Anabela Quelhas
ROSA-DOS-VENTOS
Anabela Quelhas
FICHA TÉCNICA TÍTULO: ROSA-DOS-VENTOS TEXTO e ARRANJO GRÁFICO: Anabela Quelhas. REVISÃO CIENTÍFICA: Anabela Acha IMAGENS: Internet PRODUÇÃO: Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus Exposição temática, das Bibliotecas Escolares do Agrupamento E-book Outubro de 2018
A rosa-dos-ventos Ê um desenho que representa os quatro pontos cardeais e os pontos colaterais. É muito importante para as pessoas se localizarem.
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A sua origem vem dos tempos das grandes navegações. Os rumos ou as direções dos ventos que possibilitou a identificação dos pontos, têm origem na antiguidade. Os gregos foram os primeiros a identificar essas direções, tendo descoberto doze rumos.
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A rosa dos ventos foi inventada por volta do século XIV. O termo “Rosa dos Ventos”, surgiu justamente devido à semelhança dos pontos cardeais com as pétalas das rosas.
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A rosa-dos-ventos corresponde Ă volta completa do horizonte e surgiu da necessidade de indicar exatamente o sentido do vento.
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Inicialmente, o desenho tinha outra configuração. O desenho atual Ê da autoria de portugueses.
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O significado dos pontos cardeais Norte (N) - Marca a direção do Pólo Norte geográfico da Terra. O referencial astronómico mais importante é a Estrela Polar. Sul (S) - Marca a direção do Pólo Sul geográfico da Terra. O referencial astronómico mais conhecido é o Cruzeiro do Sul. Leste (L) - O referencial aproximado é o "nascer do Sol. O sinónimo é a palavra oriente. Oeste (O) - O referencial aproximado é o "pôr do Sol". O sinónimo é a palavra ocidente.
Pontos cardeais
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Os pontos cardeais não são suficientes para nos orientarmos com precisão sobre a superfície da Terra e, por essa razão, é necessário utilizarmos também os pontos colaterais e os intermédios, que se situam entre um cardeal e um colateral.
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Pontos colaterais
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Cada quadrante da rosa dos ventos corresponde a 90°: considera-se o norte a 0°; o leste a 90°; o sul a 180°, o oeste a 270°, e novamente o norte a 360°
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A utilização de rosas dos ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais.
O seu desenho em forma de estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço da embarcação, portanto os quatro pontos cardeais principais são os mais fáceis de ser notados: norte (0° de azimute cartográfico), sul (180°), este ou leste (90°) Anabela e oeste (270°). Quelhas
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Dependendo do tamanho da bússola pode caber mais quatro pontos que são chamados de colaterais: nordeste (45°), sudeste(135°), nor oeste (315°) e sudoeste (225°); se o visor for maior ainda costumam incluir mais oito pontos, os intermédios: nor-nordeste (22,5°), lésnordeste (67,5°), lés-sudeste (112,5°), sulsudeste (157,5°), sul-sudoeste (202,5°), oéssudoeste (247,5°), oés-noroeste (292,5°) e nornoroeste (337,5°).
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Nas cartas geográficas, os rumos ou «linhas de rumo» eram desenhados, a cores, a partir de «rosas dos ventos», semelhantes às das agulhas de marear, e cada cartógrafo tinha o seu estilo próprio de desenhar essas «rosas».
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Na ĂŠpoca do Infante D. Henrique jĂĄ se usavam as rosas dos ventos com 32 rumos.
A rosa dos ventos aparece no mostrador de bĂşssolas, em mapas, plantas, maquetes, cataventos, etc..
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Construção geométrica
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Divisão da circunferência em 8 partes iguais
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PolĂgono estrelado
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O norte destas «rosas» era representado por uma «flor de lis», símbolo empregado pelos portugueses e que depois se universalizou.
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Também era uso representar o ponto cardeal «Leste» com outro símbolo, uma cruz, para indicar o lado do nascimento do Sol, isto é, o oriente, daí o termo «orientar». A cruz a indicar o leste de alguns mapas da Idade Média apontava, no Mediterrâneo, a Terra Santa.
As cores das ÂŤlinhas de rumoÂť nas cartas iluminadas eram as seguintes: a preto, os oito rumos principais cardeais e intercardeais, a verde, as oito meias partidas, e as dezasseis quartas, a vermelho.
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Ao longo do tempo ,o desenho da rosa-dosventos desenvolveu-se com gosto e arte, revelando-se um pormenor criativo da cartografia. A sua base geométrica é sempre a estrela de 8 pontas que depois associada a subdivisões e circunferências concêntricas, oferecem desenhos variados e belos.
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EXEMPLOS DE DESENHOS ANTIGOS Cantino (1502)
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Pedro Reinel (1505?)
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Anรณnimo (1520)
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Francisco Rodrigues (1524/1530)
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Pero Fernandes (1528)
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Diogo Ribeiro (1529)
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Gaspar Viegas (1534)
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D. JoĂŁo de Castro (?) (1541)
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Lopo Homem (?) (C. 1550)
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Diogo Homem (1557)
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Diogo Homem (1558)
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SebastiĂŁo Lopes (1558)
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Lazaro Luiz (1563)
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FernĂŁo Vaz Dourado (1568)
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Diogo Homem (1568)
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FernĂŁo Vaz Dourado (1571)
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JoĂŁo Teixeira Albernaz II (1666)
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Representação da rosa-dos-ventos no programa de desenho autocad
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Rosa dos ventos recriada
FIM