TECHNO
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE OS GADGETS MAIS QUENTES
O preço da liberdade
Smartwatch se destaca por manter o celular guardado no bolso para o uso de suas funções básicas por Henrique Januario e Raquel Temistocles
PRÓS n Design n Leveza n Praticidade
CONTRAS n É “só” um acessório de smartphones ou foblets n Funciona apenas com alguns produtos da marca n Falta cartão de memória e reprodução de mídia n Oferta de aplicativos ainda engatinha
FOTOS: DIVULGAÇÃO
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á pela década de 1990 os maiores avanços de um relógio eram as versões com calculadora, controle remoto para televisores e com o canto de um galo seguido pela voz de Silvio Santos falando as horas. Hoje em dia, a coisa ficou mais séria. Em formato de relógio, o Samsung Galaxy Gear levantou a bola para a wearable technology, que consiste em gadgets que ganham forma de roupas ou acessórios, como o tão esperado Google Glass. Se você espera por algo como o relógio de Dick Tracy ou do Agente 86, saiba que mais do que cenográfico, o smartwatch é funcional. Ele deixa para o smartphone a tarefa de ser smart, assumindo aí a parte do phone. Sinceramente, pensávamos que ele teria funções mais complexas e multimídia, mas o Galaxy Gear se destina a facilitar a vida das pessoas no que se refere ao uso do celular em ligações, alertas de mensagens SMS, de aplicativos de mensagens online e em acesso a contatos. Mas você não vai conseguir alterar o seu status do Facebook com ele, pois o relógio é uma extensão do celular, ou seja, não funciona independentemente e nem se conecta à internet sozinho, o que impossibilita, por exemplo, ver a previsão do tempo atualizada se não estiver próximo a um celular com conexão.
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SAMSUNG GALAXY GEAR Preço sugerido: R$ 1.299 www.samsung.com.br
Mas não quer dizer que você não possa sair de casa só com o relógio. Se preferir deixar o celular em casa e sair para uma caminhada ou uma corrida, ele pode até ajudar, contando suas passadas com o pedômetro. Se no meio do caminho aparecer alguma coisa interessante de registrar, ele vem com uma câmera de 1.9 megapixels embutida na pulseira, sendo possível usá-la para fazer vídeos curtos de
TÁ NA MÃO (OU NO PULSO)
Sem muito segredo, o Galaxy Gear tem apenas um botão (1) que liga e aciona a função de comando de voz. A câmera (2) fica para o lado externo do braço, e a tela pode ser modificada para canhotos. O fecho da pulseira (3) se adapta a todos os tipos de punhos e é onde se encontra o alto-falante do aparelho
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720p de resolução – a memória interna dele é de 4gb e armazena os vídeos e fotos até estes serem transferidos para o celular, de forma automática ou manual. Não, ele não pode ser usado como acessório de espionagem, já que, ao tirar uma foto, é emitido um som característico de câmeras fotográficas (que não é opcional) e acaba delatando o fotógrafo com segundas intenções. Aliás, o smartwatch e o celular são tão interdependentes que eles até se procuram quando estão afastados. Caso um dos dois esteja perdido no meio da bagunça da mochila, ou em casa, é possível acionar uma opção que emite um som de alerta no celular ou no relógio perdido. E, caso você esteja perdido, só que nas mãos de bandidos, há como mandar uma mensagem de emergência acompanhada por foto e localização para três contatos previamente cadastrados. Nessa hora, reze para o 4G do celular funcionar. Para quem já está pensando em cair com ele na piscina, cuidado: é resistente, mas não é à prova d’água. Resumindo: o Galaxy Gear te deixa com as mãos livres (no caso de fazer e receber ligações), mas não te liberta de ter um celular. Somos eternos reféns da tecnologia.
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14/02/2014 15:44:38