Revista Casa Barra

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Ano 3 • Nº 34 • Janeiro

UMA CASA PRA CHAMAR DE SUA Clean, descontraída e linda de viver.

PANTANAL CARIOCA O lado da Barra que poucos conhecem.



ACEITAMOS CARTÕES Rio de Janeiro...(21) 3399-5539 | (21) 3157-9452 Maricá.......................(21) 2637-5578 Paraty/Angra..............(21) 3399-5539 Macaé/Buzios...........(22) 7834-2236 Petrópolis................(24) 2235-9073


Sumário 08 Apartamento com jeito de casa Bom gosto, personalidade e natureza em um só lugar

12 Pantanal Carioca

16 Literatura

Um lado da Barra que pouca gente conhece

Do virtual para o real

26 Carnaval Programe-se, vem aí o Carnaval.

18 Material escolar 20 A arte de descomplicar 22 Premiação AIB 24 Verão e seus cuidados


Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita

Estagiária de Fotografia Lourrayne Lima

Diretora Administrativa Rebeca Maia

Foto Capa Thamyres Aragão

Editora-Chefe Tereza Menezes Dalmacio

Revisão Laila Silva

Sugestão de pauta (21) 3061-3724

Direção de Arte e Diagramação Rachel Sartori

editora@grupocoruja.com.br

Design Marcília Almeida | Allan Pecora

Diretor Comercial Marcio Ayres Comercial (21) 3471-6799 Repórter Aldi Mafra | Guilherme Cosenza Sandro Miranda Estagiária de Jornalismo Joana Azevedo

Estagiário de Design Renato Passos www.grupocoruja.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro

Produção Ana Luisa Deveza

/GrupoCorujaComunicacao

Fotografia Hilton Ribeiro

@grupocoruja @grupocoruja /grupocoruja

Revista Casa Barra é uma publicação

99437-2520

REVISTA CASA BARRA, Publicação mensal, distribuída gratuitamente na Barra da Tijuca, em condomínio de casa da região. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A Revista CASA BARRA não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Tereza Dalmacio | Jornalista (MTB 513)


Editorial

E FOI dada a largada A

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no olímpico, a Barra fervilha, as máquinas não param e o bairro ganha nova cara. A mobilidade urbana é o grande resultado esperado por cada habitante desse lado da cidade. Pontes, agulhas, viadutos, Transolímpica, Transoeste, duplicação do Elevado do Joá, BRTs, metrô; enfim, a esperança é viver livre desse trânsito caótico que rouba tempo e saúde de muitos. Há ainda quem acredita no transporte hidroviário, mas, até aqui, não passa de uma boa ideia.

Mas enquanto os jogos não começam e as obras não terminam, a rede hoteleira vive grandes expectativas de negócios. O número de quartos de hotéis saltou de três para doze mil. Em uma economia fragilizada, a esperança do mercado está muito além das medalhas de ouro, prata e bronze. Segundo o Ministério do Turismo, o Brasil espera receber um milhão de turistas estrangeiros em 2016. No período das Olimpíadas esse número será de 300 a 500 mil.

Vamos acreditar que a cidade se comportará como os nossos atletas: determinados, trabalhando pesado para fazer bonito e prontos para grandes conquistas. O ano está apenas começando, mas é hora de apostar, acreditar e esperar que esse tão falado legado traga mais qualidade para o carioca. No mais, devemos torcer pelos nossos campeões que entram em campo com muita garra, representando a alma do povo brasileiro.



Arquitetura

BOM GOSTO, personalidade e natureza em um só lugar 08

C

om a valentia de quem não teme as reviravoltas da vida e mergulha de cabeça para iniciar um projeto do zero, recomeçando quantas vezes forem necessárias, Patricia Fiuza nem sequer respira fundo. Parece infinita

em fôlego e disposição, como um barco persistente no mar agitado e traiçoeiro. A arquiteta brasiliense, que fez do Rio de Janeiro a sua morada, construiu casas e sonhos para muita gente; mais do que isso, conquistou o próprio espaço.

Da terra de Niemeyer, trouxe o rigor na perfeição das formas e a ousadia do mestre. São quase vinte anos de experiência, doze deles dedicados ao escritório que possui no CasaShopping. Desde 2009, toca a carreira solo. Hoje, tem duas


Arquitetura

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profissionais que a ajudam. Não consegue parar, mas também não vê que sentido isso teria. “Sou muito apaixonada pelo meu trabalho”, afirma. E as paixões não acabam aí: “chamamos o nosso escritório de ‘escritório boutique’. Ele é menor e conseguimos fazer um trabalho bem encaixado, perfeito, sem falhas, com muito mais qualidade. Atingimos a expectativa do cliente, sempre pensando no sonho dele”. Um dos projetos que Patricia mais sente orgulho possui um significado especial para ela: trata-se do próprio “lar, doce lar”, no Jardim Oceânico. “Quando eu fiz esse projeto, pensei em algo jovem. Procurei unir a parte social com a cozinha; uma ligação direta para receber amigos. Também

tem como isolar as duas partes com uma porta de correr, ou uni-las em uma só, como se a cozinha fizesse parte da sala e vice-versa. Essa parte social integrada foi o ponto de partida”, afirma. Já o espaço batizado por ela de “íntimo” é dividido em outros três: um quarto maior para o casal, um quarto menor para os hóspedes ou filhos, e um pequeno escritório.

sem recorte”, diz. A integração com a natureza e o verde também se tornaram uma espécie de marca registrada, se assim for possível definir o seu trabalho multifacetado em apenas uma vertente. “Hoje em dia, é algo que as pessoas têm buscado muito, trazer esse verde da natureza para dentro de casa. E o espelho é perfeito, pois reflete tudo o que está lá fora”, completa.

Como é a arquitetura? Do mesmo jeito que os clientes recebem. “A nossa base é a mesma. Tudo que nós tentamos fazer é arrumar uma forma de alongar o apartamento, colocando móveis compridos. Isso dá uma sensação de que o espaço é maior, o que ganha reforço com os painéis de madeira e os espelhos inteiros

Prestes a se aventurar em novos rumos, profissionais e pessoais – o que inclui outro apartamento –, Patricia destaca o valor sentimental da própria residência, onde dedicou tanto talento e personalidade. Mais do que um endereço, foi o local que ela mesma idealizou. No entanto, ela quer seguir em frente, menos por


Fotos: Thamyres Aragão

Arquitetura

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vaidade do que por orgulho. Passado o que ficou para trás, um sorriso generoso preenche o rosto da arquiteta e a resposta vem de pronto, como confessa, desafiando a si mesma: “tenho um carinho especial por esse espaço, mas não tem problema, vou fazer outro tão bonito quanto esse”.

Patricia Fiuza Arquiteta



Turismo local

a c o i r a C l a n a t n a P o BEM-VINDOS a O

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Rio de Janeiro é a primeira cidade turística que vem a cabeça de qualquer pessoa que quer conhecer o país. O Cristo Redentor e o Pão de Açúcar são os pontos obrigatórios de quem visita a cidade. Relaxar e se refrescar no calor carioca fica por conta das praias, e até as regiões mais pobres da cidade, como as inúmeras comunidades, também se tornaram pontos turísticos, graças às suas arquiteturas e estilos de vida diferentes. Porém, agora existe mais um ponto a ser visitado na cidade que se confunde com o cinza dos asfaltos e o verde da natureza: as Lagoas da Barra da Tijuca. Criado pelo ex-instrutor de mergulho Rômulo Brito Jr., a BWS leva seus clientes para passear no Pantanal Carioca. “Foi um nome que nasceu durante os passeios que fiz. Gostei da ideia e resolvi usar essa classificação para o passeio; afinal, é como se de fato estivéssemos entrando no Pantanal”, conta Rômulo. O passeio é feito por toda a região do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e apresenta uma parte da cidade que é impossível de ser vista se não for através de barco. Contudo, a iniciativa de trabalhar com o turismo na região nasceu após Rômulo voltar para o país e fazer uma visita pelos espaços verdes: “com 17 anos, eu fui morar no Havaí, me tornei instrutor de mergulho e abri a minha empresa. Trabalhei por anos lá, até que, em uma viagem de volta ao Rio de Janeiro para fazer uma palestra, conheci essa região. Na realidade, é comum que muitos condo-


Turismo local

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Turismo local

mínios façam os trajetos com seus moradores em alguns pequenos pontos, como para o shopping ou para a praia, mas observei que ninguém usava para o turismo”. A ideia de trabalhar com esse tipo de turismo ganhou força quando Rômulo visitou a região, que, segundo ele, é a mais bonita do passeio, a região da Reserva: “fui até o local olhar a vegetação e a mata totalmente virgem, e, assim que voltei, vi esse barco à venda e na hora comprei. Fiquei maravilhado com o que eu vi”. Rômulo equipou seu barco, estudou as rotas e hoje 14

faz um passeio passando por pontos de nascimento e crescimento dos jacarés-de-papo-amarelo, apresenta alguns pontos das diversas ilhas da região e termina com um belo pôr do sol em uma área de reserva, protegida para que a natureza não seja mexida. O passeio parece agradar bastante os clientes, como conta Rômulo: “muitos turistas fazem esse passeio por último e acabam sempre classificando ele como um dos melhores, senão o melhor de todos que fizeram na cidade”. Durante todo o passeio, verdadeiros quadros reais

podem ser apresentados aos visitantes, tanto quanto os diversos animais silvestres, como a capivara, a galinha-d’água, as garças e as inúmeras raças de aves e peixes da região. Também é por esse passeio que o turista poderá ver como vivem os moradores das inúmeras ilhas habitadas no complexo de lagoas, local onde o próprio Rômulo mora: “hoje, eu moro na Ilha da Gigóia e não mudo por nada de lá. Sempre fui morador da Barra da Tijuca, mas, depois que conheci a Ilha, não quis saber mais de outro lugar”.


Turismo local

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Literatura

DO VIRTUAL para o real F

oi de maneira despretensiosa que a escritora Naty Rangel conseguiu construir a sua primeira obra literária. Naty sempre imaginava cenas, situações e diálogos ao longo de seu dia a dia e todos eles eram passados para os papéis de seus cadernos. “Este livro foi a união de algumas dessas ideias que surgiram quando eu ia de ônibus para a faculdade, ou pensava antes de dormir”, explica Naty. 16

A faculdade acabou, ela ganhou o diploma de designer gráfica e as ideias saíram dos rabiscos e ganharam imponência dentro do livro “Retratos de uma Vida”, que conta a história de Jennifer, uma fotógrafa que enfrenta algumas dificuldades como a perda dos pais, traição do namorado e inúmeros problemas da vida adulta. Uma vez escrito e esperando conseguir uma editora para apostar em seu trabalho, Naty jogou seu livro nas plataformas on-line, onde

publicou capítulo por capítulo, vendo as reações e opiniões das pessoas. Desta maneira, conseguiu atingir mais de 24 mil leitores na versão on-line, ganhou notoriedade e um convite para publicar o seu livro. Em um bate-papo com a Revista Casa Barra, a autora contou um pouco sobre sua primeira obra, as dificuldades de se conciliar o dia a dia com a vida de escritora e a sua trajetória dentro da internet. Acompanhe: CASA BARRA: De onde surgiu a ideia para o livro? NATY RANGEL: Na verdade, nunca achei que se tornaria um livro. Sempre tive a mania de imaginar diálogos ou situações aleatórias enquanto andava na rua ou antes de dormir, então comecei a colocar isso no papel, simplesmente porque gosto de pegar uma caneta e escrever. CASA BARRA: Você é designer gráfica e a personagem central do livro, Jennifer, é fotógrafa. Existe alguma semelhança entre vocês duas, além da profissão? NATY RANGEL: Sim e não. Na verdade, a Jennifer é um pouco do que eu queria ser, ela não tem papas na língua, não leva desaforo pra casa e eu já sou mais calminha e evito ao máximo confusões. Mas, com certeza, a escolha da profis-

são dela tem a ver com o meu amor adquirido na faculdade pela fotografia. CASA BARRA: Você trouxe inspiração de pessoas específicas na hora de montar seus personagens? NATY RANGEL: Não. Eu, na verdade, fui moldando os personagens ao mesmo tempo em que criava a história. Talvez eu tenha colocado um pouco da minha família para criar os laços entre a Jennifer e o irmão. Mesmo que eu seja filha única, minha família está sempre do meu lado e acho que coloquei um pouco da ajuda deles na relação dos dois. CASA BARRA: Quais foram as suas maiores dificuldades na elaboração da história? NATY RANGEL: Acho que manter a personalidade dos personagens. Eu mesma sou um pouco bipolar (risos), então tive dificuldade em mantê-los em seus papéis. Mas, eu tive bons conselhos de uma amiga, que me ajudou a manter o foco, porque eu mesma me empolgava e às vezes saía do personagem (risos). CASA BARRA: Quanto tempo você levou para escrever “Retratos de uma Vida”? NATY RANGEL: Um pouco mais de um ano. Eu escrevi o livro quase por completo antes


Literatura

de publicar na internet e toda vez que postava um capítulo, mudava uma situação ou outra. O final foi realmente escrito nos 45 minutos do segundo tempo. Eu ainda precisava conciliar trabalho, faculdade e gravidez, então levei mais tempo do que eu queria. CASA BARRA: O livro traz desilusões amorosas, morte de parentes, dificuldades para conseguir o primeiro emprego etc. Você acredita que essas sejam dificuldades reais dos brasileiros? Por quê? NATY RANGEL: Com certeza. Tenho visto muitas histórias tristes nos noticiários sobre o aumento de crimes passionais, pais e filhos se matando. Saímos de casa e não sabemos se vamos voltar para as pessoas que amamos. Sou apaixonada pelo meu país, pelos nossos costumes, mas esses acontecimentos nos deixam tristes. CASA BARRA: Diferente do habitual, você veio da internet para depois ir para as livrarias. O que você pensa da possibilidade de autores novos colocarem suas obras no meio on-line, antes das livrarias? NATY RANGEL: Maravilhosa. Hoje em dia, a internet tem uma força muito grande e só tende a aumentar. Para mim, o bom de começar por essas plataformas on-line, é que você tem a possibilidade de moldar a história de acordo com o gosto dos seus leitores. Você vê pelos comentários o que eles gostam e tem a possibilidade

de mudar ou acrescentar uma coisa aqui ou ali e deixar a história agradável para mais pessoas. Sem contar a visibilidade que o autor tem, tanto para os leitores quanto para conseguir uma editora. CASA BARRA: Quais as maiores dificuldades que um escritor novo precisa superar para ter a sua obra pronta? NATY RANGEL: Primeiro, o fato de não poder viver apenas do livro. Depois, arrumar tempo entre trabalho e a casa; pra mim, esse foi o maior desafio. Há também o fato da maioria das editoras focarem em livros estrangeiros. Então, quando o autor é novo, ele é deixado de escanteio, para dar espaço a livros que vão render de imediato. Esse é o grande motivo que agradeço a todos os dias por ter encontrado a Novaterra, que me deu uma atenção maravilhosa desde o início. Além do preço cobrado para a publicação, muita gente tem ideias maravilhosas, mas não tem como bancar o preço que algumas editoras pedem. CASA BARRA: Você acabou ganhando notoriedade e fez sucesso nas plataformas on-line como Wattpad, Widbook e Nyah!. Você acredita que esse sucesso pode se repetir agora com o livro físico? NATY RANGEL: Eu acho que tudo é questão de crer e se dedicar. Se eu me dedico 100% no que eu desejo, é claro que eu vou ter resultados. Não vou dizer que serei mundialmente famosa, mas o reconhecimen-

to que eu já tenho nas redes sociais é gratificante. CASA BARRA: Qual a emoção e o sentimento de ter o seu livro publicado? NATY RANGEL: Eu acho que a minha ficha ainda não caiu. Saber que as pessoas querem conhecer o que eu escrevi e ouvir os elogios de quem já leu, sempre me deixam nas nuvens. É como ouvir um elogio para o seu filho. O orgulho é grande, consegui fazer o que eu nunca imaginei ser possível. É difícil expressar em palavras. CASA BARRA: Você já está preparando uma segunda edição para o livro? Pensa em escrever sobre outro assunto? Qual seria? NATY RANGEL: Tenho algumas ideias em mente, mas nada concreto. Eu estou apenas guardando ideias soltas, para depois ver no que irão dar. Estou com mais um projeto no Wattpad, um conto para maiores de 18 anos, mas, com a vida corrida, precisei estacionar por um período. Assim que arrumar um tempo, volto a postar.

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Volta às aulas

ATENÇÃO PARA a lista de material escolar P

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arece óbvio, mas as listas de materiais escolares só devem conter itens pedagógicos, mas nem sempre é assim, algumas instituições cometem abusos. Por isso, é preciso que os pais fiquem atentos e verifiquem quais itens devem ser fornecidos pela própria escola. Aqueles de uso coletivo, como papel higiênico, copo plástico e sabonete, são obrigatórios, ou seja, a instituição deve fornecê-los. Aliás, o valor deles já está incluído na mensalidade. Em 2013, entrou em vigor a Lei 12.886/13, que proíbe as escolas de incluírem na lista de material escolar produtos de uso coletivo. Mesmo com a determinação, muitas escolas insistem em abusar. Grande parte dos pais e responsáveis não sabem o que fazer, por isso o indicado é procurar a instituição para tentar resolver a

situação, caso isso não ocorra, o ideal é recorrer ao Procon. Além disso, marcas específicas e determinação de estabelecimento comercial para a compra são outros abusos cometidos. Sem falar nas grandes quantidades de um mesmo material que são exigidas. Nesses casos, as orientações do Procon são as seguintes: identificar se os materiais solicitados são compatíveis com a idade da criança, comprar uma pequena quantidade para o uso imediato do aluno e acionar o Procon para que o órgão peça esclarecimentos junto à escola. Ela terá que provar que o material é de uso individual. Constatada a irregularidade na lista de material escolar, a instituição estará suscetível a multa. Na avaliação feita pelo Procon, o valor será estipulado de acordo com o faturamento da escola.

MENSALIDADE Os pais têm todo direito de se recusar a comprar determinados itens que considerarem abusivos. Contudo, isso não dá direito à escola de aumentar a mensalidade. A modificação do valor só pode ser realizada caso a instituição apresente uma planilha que mostre um aumento de custo. Já quando o assunto é a devolução dos materiais que não foram usados no decorrer do ano letivo, cabe aos pais fazer determinada solicitação. Se a escola não cumprir com o seu dever, eles devem registrar uma denúncia no Procon, pessoalmente, pela internet ou pelo telefone 151.


Volta às aulas

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FALAR É SUPERFICIAL, POR MAIS PROFUNDA QUE SEJA A FALA. TOCAR É PROFUNDO, POR MAIS SUPERFICIAL QUE SEJA O TOQUE! Somos um espaço especializado nas mais diversas técnicas de massagens: Relaxante, Desportiva, Shiatsu, Ayurvédica, Drenagem Linfática, Massagem Modeladora, Tantra Massagem. Nossa meta é tratar cada ser humano como único, através de muita intuição, delicadeza, respeito e carinho.

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Decoração

A ARTE de descomplicar Cris Dornelles Designer de Interiores www.crisdornelles.com.br

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designer de interiores Cris Dornelles é uma referência no art déco nacional. Com 25 anos de experiência, ela adquiriu o respeito e a credibilidade dos profissionais mais renomados da área. Muito disso se deve, é claro, ao seu inquestionável talento. Boa parte, porém, tem a ver com a organização e a capacidade de gerenciamento que possui, tanto da própria carreira como na condução do trabalho. Formada também em Design Industrial e História da Arte, a profissional cuida do acompanhamento e supervisão da execução do projeto, etapas fundamentais para que tudo saia como planejado. Ela não apenas indica equipes, como as monitora para a execução das obras e reformas em geral. “Digamos que eu passe mais tempo planejando do que executando”, admite Cris, que vai do sofisticado ao simples, e tem na capacidade metódica um facilitador do trabalho.

“No Brasil, a gente tem uma tendência a fazer o contrário, pois somos bons no improviso. Mas acho melhor passar mais tempo planejando, para a obra sair mais rápida e não haver perda financeira. Os clientes perceberam que isso é uma vantagem, porque você não pode sair quebrando a casa da pessoa sem saber o que fazer. É como uma cirurgia, quando o médico já sabe o que tem de fazer e vai preparado para cuidar daquele determinado paciente”, compara.

focar na pessoa, nos valores que ela possui. Uma casa de um skatista é diferente da casa de um médico. Um profissional precisa ter várias soluções estéticas. Não basta ser criativo, tem que adaptar a sua criatividade de acordo com o cliente. Ao longo do tempo, você vai aprendendo isso”, explica Cris.

É na percepção do comportamento humano, que reside o diferencial para Cris realizar trabalhos únicos. Incansavelmente estudiosa, ela se interessa por antropologia e no quanto o assunto é relevante naqueles momentos-chaves de interagir com os clientes e captar o que eles querem e precisam em suas residências.

Do escritório em Ipanema, ela comanda uma equipe pequena e coesa, preparada para oferecer um atendimento personalizado e bastante atencioso. Para a designer, o que exige algo diferente dela não é exatamente o tamanho do projeto, mas sim encontrar bons profissionais. “Alguns projetos são mais complexos tecnicamente, mas é só fazer parcerias com fornecedores e tudo bem. O que é mais desafiador, realmente, é a falta de mão de obra especializada na área”, lamenta.

“Quando você faz um projeto para alguém, tem que

Mesmo diante da realidade do atual cenário, Cris consegue


Decoração

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se destacar, seja nas exposições ou nos projetos individualizados. Para ela, o importante não é impor a própria marca. O que vale é a marca do cliente, e isso exige muito mais. “Imprimindo a sua marca, é o seu estilo ali o tempo todo. Você tem, na verdade, que dar opções ao cliente. Por isso, é legal dominar todos os estilos (barroco, clássico, minimalista etc.)”, afirma. Para ela, fugir da “fórmula pronta de bolo” é o que torna um projeto verdadeiramente especial. “Hoje, basicamente, o decorador não é só uma pessoa que vai ajudar você como conselheiro estético.

Ele também vai ser conselheiro logístico e financeiro, indicando os materiais e serviços de acordo com a sua realidade; é como um personal stylist. Comparo muito moda com decoração, por são dois universos muito parecidos. Não dá pra comprar a mesma roupa pra todo mundo, é preciso tentar se colocar no lugar da pessoa, ver a casa, a rotina. Uma coisa é a vida que o cliente diz que tem, e outra é a que ele realmente tem”, analisa. Antenada com o dinamismo do mundo, Cris tem participação ativa nas redes sociais. “Viciada em Pinterest”, como

assume, sorridente, ela utiliza a ferramenta como forma de aprendizado e, principalmente, divulgação. Além disso, possui um site no qual apresenta algumas de suas criações e escreve sobre o fascinante universo da decoração. Há espaço lá para um blog, no qual fala sobre filmes e livros (sempre com uma pegada no design), estilo no Brasil (sobre profissionais e realizações), natureza (falando sobre a onda verde, jardins e tudo relacionado ao assunto), além de ideias do mundo da decoração. Vale dar uma conferida, seja você decorador ou um mero amante das artes.


Premiação AIB

RITMO de festa E

m noite de festa, a Edição 2015 do Trófeu AIB de Imprensa reuniu famosos, autoridades e jornalistas para celebrar os melhores profissionais da comunicação carioca. O evento de gala, realizado no Salão Nobre do Hotel Sheraton, nos marcou por homenagear a “nossa” Editora Útil (Melhor Veículo Associado). Com direito a trajes finos e coquetel elegante, muita gente boa foi lembrada nos 10 anos da Associação de Imprensa da Barra da Tijuca. 22

O humorista e jornalista Maurício Menezes comandou a cerimônia. Ator da novela “Dez Mandamentos”, Guilherme Winter (Melhor Ator de 2015 por voto popular) e Marina Ruy Barbosa (Melhor Atriz Coadjuvante na novela “Império”) abrilhantaram a festa que ainda premiou Adriana Esteves (Melhor Atriz de 2015 por voto popular) e Cléo Pires pelo desempenho no filme “Operações Especiais”. Sucesso como Moisés na novela da Record, Guilherme contou que a premiação é a consequência de um bom trabalho, que, para ele, demonstra que “Dez Mandamentos” deu certo. “Fico muito feliz pelas pessoas se identificarem com o meu desempenho. A novela tem um elenco e uma equipe muito dedicada que souberam contar bem a história”, completou. Um dos principais jornalistas da atualidade e idealizador do

Portal SRZD, Sidney Rezende, recebeu o prêmio de melhor site de notícias de 2015 e mandou um recado a todos os colegas de profissão: “hoje, é preciso dominar as várias formas de comunicação, todos precisam entender isso”. Ele, que trabalhou mais de 15 anos na televisão, ainda disse que na internet é preciso estar sempre atento às novidades e não repetir os erros. Entre as globais, Cléo Pires e Adriana Esteves não puderam participar da premiação. Cléo, diretamente de Paris, enviou um vídeo especial agradecendo a homenagem e compartilhando-a com todo o elenco do filme “Operações Especiais”. Adriana, também em uma gravação, dedicou o prêmio por voto popular à mãe, que era a aniversariante do dia. Última a ser premiada, Marina Ruy Barbosa (20 anos), a estrela da noite, parou o Sheraton Barra após chegar do set de filmagem. Cercada por jornalistas e fotógrafos, a Melhor Atriz Coadjuvante agradeceu ao autor Aguinaldo Silva pelo papel de Maria Isis em “Império” e ressaltou estar muito feliz pela homenagem. “Atuo desde os 9 anos de idade e amo o que faço. Esse troféu é um incentivo para continuar exercendo o meu trabalho. Esse personagem significou uma nova fase para mim”, frisou.

O presidente da AIB, Manoel Lopes, lembrou que o Troféu AIB foi feito para presentear os profissionais de diferentes mídias de comunicação do Rio de Janeiro. Para ele, a premiação da Associação da Barra da Tijuca já é uma das principais do Brasil. “Este evento foi uma conquista para nós, feito com muito sacrifício. Estivemos na


Premiação AIB

iminência de não realizá-lo, mas conseguimos com a ajuda de todos”, concluiu.

Grupo Coruja ganha prêmio Melhor Veículo Associado AIB, a Editora UTIL, com o nome fantasia de Grupo Coruja, atua na Barra da Tijuca desde 2008, produzindo revistas segmentadas como Revista Casa Barra, Revista Península, Revista Cidade Jardim, Revista

de Bordo da UTIL, Revista Abelardo Bueno e muito mais. Recentemente, a empresa ainda lançou a Midia Moving, televisão out of home em ônibus executivos dos principais condomínios da região. O jornalista Guilherme Cosenza e a diretora de arte Rachel Sartori foram os escolhidos para receber o prêmio em nome de todos. A entrega foi comandada pelo presidente da Associação de Moradores do Jardim Oceânico, Luiz Igrejas. “O Grupo Coruja só tem a agradecer pela escolha! Nosso voo está apenas começando”, disse Guilherme. Rachel Sartori, desde 2011 na empresa, disse ser uma satisfação muito grande fazer parte desse crescimento. Para ela, essa premiação é fruto de um trabalho em conjunto, de gente que gosta do que faz. “É muito legal ter o trabalho reconhecido. O Grupo Coruja e todos os seus funcionários merecem. Estamos de parabéns”, finalizou.

OS HOMENAGEADOS DO TROFÉU AIB DE IMPRENSA • Atriz: Adriana Esteves – Eleita por votação popular Melhor Atriz de 2015. • Ator: Guilherme Winter – Eleito por votação popular Melhor Ator de 2015, pela participação na novela “Os Dez Mandamentos”, da TV Record. • Atriz Coadjuvante: Marina Ruy Barbosa – Eleita pelo papel de Melhor Atriz Coadjuvante na novela “Império” da TV Globo. • Empresário Manoel Maia: Personalidade do ano de 2015. • PC Vídeo Audiovisual: Melhor Produtora Audiovisual de 2015. • Barra Livre Produtora: Melhor Produtora de Eventos de 2015. • Editora UTIL: Melhor Veículo Associado AIB. • Site SRZD: Melhor site de notícias de 2015. • TV Globo: Homenagem pelos 50 anos. • Atriz: Cléo Pires – Pelo desempenho no filme “Operações Especiais”. • Novela: “Os Dez Mandamentos”, da TV Record.

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Verão

PERIGO à vista

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O

verão, que oficialmente acabou de chegar, promete temperaturas acima dos quarenta graus: um convite ao mar. Aqui na região do posto 1, localizado no Jardim Oceânico, até o posto 12, que termina no Recreio dos Bandeirantes, a praia é a maior da cidade, com um total de 18 km.

Mas, atenção: sol, mar e, algumas vezes, perigo. Na hora de mergulhar, escolha pontos onde você possa ver as guaritas dos salva-vidas e observe se eles estarão por ali durante o tempo em que você estiver na praia. Outra ação preventiva é perguntar a eles como estão as condições do mar. Não adentre mais de

50 metros no mar, o ideal é que a água fique na altura da cintura, no máximo na altura do peito e sempre com os pés tocando o chão. Caso a ideia seja entrar em locais de maior profundidade, não o faça sem equipamentos adequados. Entrar em dupla no mar também é uma saída para evitar


Verão

possíveis transtornos, e não tente nadar contra a correnteza sempre que for puxado pela ela, nade lateralmente para sair dela, depois, aproveite as ondas que virão para voltar a areia sem precisar se desgastar tanto. Ficar atento às bandeiras postas na areia, que indicam a situação em que se encontra o mar naquela região, também é importante: as bandeiras vermelhas indicam que o mar está impróprio para o banho; as bandeiras amarelas mostram que o mar está propício para o banho, mas com restrições, pois pode haver buracos

na areia e repuxos no mar; se a bandeira colocada na areia for verde, o banho será sem riscos, mas ainda merece os cuidados habituais. Siga as indicações das bandeiras para que você possa se deleitar sem dor de cabeça em um dia quente de praia. Evite tomar banho de mar em locais com correntes, obstáculos e nas proximidades de desembocaduras de rios. Se estiver com alguma criança, indique o local onde ela deve se banhar e não a perca de vista. Caso ela não saiba nadar, coloque a boia e tome cuidado com os locais que

tenham fossas abertas, pois podem oferecer inúmeros riscos de acidentes. Preocupe-se com a sua segurança e dos demais que estiverem com você e tenha um dia de sol cheio de histórias boas e alegres para contar, mas não esqueça de passar o protetor solar e de se hidratar o tempo todo. Faça o verão ser inesquecível pelos momentos bons, proteja-se!

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Carnaval 2016

CARNAVAL na Barra Está chegando a época mais animada do ano. Com muito samba no pé e aquelas tardes de sol na praia, o Carnaval de 2016 começa já na primeira semana de fevereiro, e nós preparamos uma agenda pra quem não quer perder nada dessa folia. Os blocos de rua começam em janeiro, e a Barra da Tijuca, mais uma vez, irá receber diversos trios elétricos para animar a festa.

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30/JANEIRO – SÁBADO

07/FEVEREIRO – DOMINGO

BLOCO VEM CÁ ME DÁ

BLOCO BUDA DA BARRA

Horário: 17h às 22h.

Horário: 13h às 15h.

Endereço: Av. Marechal Henrique Lott, 120.

Endereço: Rua Jornalista Pierre Plancher.

Percurso: Contorna a Praça General Santander, o Parque das Rosas e volta para a concentração.

Percurso: Sai da Avenida Lúcio Costa, no sentido Recreio, e vai até o nº 4350, depois retorna ao local de concentração.

31/JANEIRO – DOMINGO

BLOCO PRIMEIRO AMOR, SAMBA RETRÔ

BANDA DA BARRA

Horário: 13h às 17h.

Horário: 15 às 19h. Endereço: Avenida Lúcio Costa, 3.600.

Percurso: Avenida Lúcio Costa e Avenida do Pepê (da Érico Veríssimo até a Olegário Maciel).

Percurso: Do Bondinho da Banda da Barra até a Praça do Ó.

BLOCO DO ARRANCA

06/FEVEREIRO – SÁBADO BLOCO DA GOLD Horário: 13h às 17h. Endereço: Avenida Lúcio Costa. Percurso: Do posto 3 ao posto 2.

Endereço: Avenida Lúcio Costa.

Horário: 16h às 19h. Endereço: Avenida Lúcio Costa. Percurso: Avenida Lúcio Costa, Érico Veríssimo, Avenida do Pepê e Quebra-mar.



Carnaval 2016

08/FEVEREIRO – SEGUNDA-FEIRA

09/FEVEREIRO – TERÇA-FEIRA

BLOCO ISBARRA

BLOCO ENTORTA, MAS NÃO CAI

Horário: 15h às 19h.

Horário: 15h às 21h.

Endereço: Avenida Lúcio Costa.

Endereço: Av. Lúcio Costa, 4.000.

Percurso: Avenida Lúcio Costa, Érico Veríssimo, Avenida do Pepê e Quebra-mar.

Percurso: Bloco parado, próximo à praia. BLOCO DOS CACHAÇAS

BANDA DO RIVIERA

Endereço: Avenida Lúcio Costa, 3.604.

Endereço: Rosalinda Brand.

Percurso: Bloco parado.

Percurso: Rosalinda Brand, Celso Kelly, Afrânio Costa, Prefeito Dulcídio Cardoso e retorna à concentração.

28

Horário: 15h às 20h.

Horário: 17h às 20h.


Estamos de

CASA NOVA

Av. Armando Lombardi, 205, salas 211 a 215. Shopping Esquina da Barra. www.grupocoruja.com.br

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