Revista Casa Barra by Rachel Sartori

Nº 39

Dez/Jan17

Ano 4 • 2016

ESTILO, INOVAÇÃO, DESIGN ARROJADO E ECONOMIA SUSTENTÁVEL. CONCEITOS PARA VIVER COM MAIS QUALIDADE EM UMA ÉPOCA DE MUITA TRANSFORMAÇÃO. CONFIRA O QUE ROLOU NA 13ª EDIÇÃO DA MOSTRA MORAR MAIS POR MENOS.

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Nº 39

Dez/Jan17

A Mostra Morar Mais por Menos surfou na onda dos espaços compartilhados.

18 Ceia de Natal. 20 Corredor Gastronômico. 22 No uso da madeira, a qualidade é de lei.

DIRETOR EXECUTIVO Paulo Roberto Mesquita

DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO Rachel Sartori

DIRETORA ADMINISTRATIVA Rebeca Maia

DESIGN Allan Pecora / Marcília Almeida / Renato Passos

EDITORA-CHEFE Tereza Menezes Dalmacio SUGESTÃO DE PAUTA (21) 99437-2520 editora@grupocoruja.com.br

REPÓRTER Aldi Mafra / Guilherme Cosenza Sandro Miranda ESTAGIÁRIA DE JORNALISMO Katharine Alves

COMERCIAL (21) 3471-6799 www.grupocoruja.com Avenida Armando Lombardi, 205, salas 211 a 215, Esquina da Barra Barra da Tijuca - Rio de Janeiro

/GrupoCorujaComunicacao

FOTOGRAFIA Hilton Ribeiro / Lourrayne Lima

@grupocoruja

FOTO CAPA Juliano Colodeti/MCA Estúdio

/grupocoruja

REVISÃO Laila Silva

99437-2520

Revista Casa Barra é uma publicação

REVISTA CASA BARRA, Publicação mensal, distribuída gratuitamente na Barra da Tijuca, em condomínio de casa da região.

No Natal, todo mundo junto, inclusive ele.

As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A Revista CASA BARRA não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Tereza Dalmacio | Jornalista (MTB 513)

EDITORIAL

PODE CHEGAR, A NOSSA CASA TAMBÉM É SUA! 8

bom velhinho de barba branca mora dentro de cada um de nós. Para muitos, ele dorme a maior parte do ano e desperta nesta época, cheio de energia, alegria e com desejo enorme de fazer o bem, presentear e confraternizar. Para outros, ele está sempre num cochilo leve e acorda várias vezes ao ano. É o São Nicolau, outro nome para o nosso Papai Noel. O ano todo, ele presenteia os mais carentes e os necessitados. Está sempre pronto a fazer o bem. No tempo das festas trabalha dobrado, triplicado, para chegar ao maior número de pessoas: asilos, creches, orfanatos... Enche e esvazia a sacola com muita rapidez e alegria. Há ainda um terceiro grupo, o grupo da magia, da inocência, que coloca os sapatinhos na

janela, escreve cartas e aguarda ansioso a noite do dia 24 de dezembro. A criança viaja nesse sonho, o leva para o resto das suas vidas e tenta oferecer, mais tarde, o mesmo aos seus filhos. Natal é um estado de espírito também, é aquela vontade suprema de cuidar dos que mais precisam, de estar presente e presentear o ano inteiro. Assim, nós, que fazemos a Revista Casa Barra, desejamos um Natal de muito amor, carinho, de partilha e de grandes encontros. Viva a sua família, a que Deus lhe deu e a que adquiriu ao longo da vida pelos laços de amizade. Espere 2017 com aquela sensação mágica de renovação. E saiba que estaremos juntos nos próximos 365 dias. Boas festas! Grupo Coruja Tereza Dalmacio Editora-Chefe

informe publicitário alemão Joseph Groll. A Pilsen é uma cerveja do tipo Lager, de baixa fermentação. Nesse tipo, a levedura se deposita no fundo do fermentador e necessita de uma temperatura de 7 a 12°C para que sua fermentação ocorra. Elas podem aparecer como Bohemian Pilsner, representada pela Pilsner Urquell e Czechvar. E as German Pilsner são representadas pelas Bitburger e Wieninger Ruperti Pils. Então, essa é a nossa dica para iniciar no estilo, além de ser um dos carros-chefes da Mestre Cervejeiro - Recreio.

e cervejas...

Para iniciarmos a nossa saga cervejeira, falaremos do tipo mais consumido no mundo, a cerveja Pilsen. Mas afinal, o que é esse tipo de cerveja? A cerveja Pilsen tem a sua origem na cidade que leva o mesmo nome da bebida, a atual República Tcheca, e sua receita foi criada por volta de 1842, pelo mestre cervejeiro

A Wieninger Ruperti Pils, com graduação alcoólica de 5%, tem como característica a sua coloração dourada (ouro), uma cerveja bem límpida e extremamente brilhante, fazendo com que sua aparência seja elegante na taça. No aroma, o lúpulo e o malte são pronunciados e tem caráter floral intenso. Seu amargor é suave e de média persistência no final da boca. Uma cerveja fácil de beber e refrescante; uma excelente pedida para os dias mais quentes. Para harmonizar a Wieninger Ruperti Pils, sugerimos pratos à base de frutos do mar, como camarão frito, ostras e peixe frito. Assim como um bom petisco, como salame, linguiça e queijo branco. Agora, nossa última dica é correr para a Mestre Cervejeiro Recreio, abrir uma Pilsen e brindar. Juliana Franco Sommelière Mestre Cervejeiro - Recreio

LOJA DO RECREIO: Rua Fernando Leite Mendes, 101 Terça a domingo - a partir das 15h

MORAR MAIS POR MENOS

ESPAÇOS COMPARTILHADOS: NA CRISTA DA ONDA

ustentabilidade, beleza, estilo e muito arrojo. A 13ª edição da Morar Mais por Menos foi um sucesso. A mostra ocupa o edifício da entrada principal, de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas, também conhecido como Museu do Flamengo. Com cerca de três mil metros quadrados distribuídos em três pavimentos, sendo dois cobertos e um terraço aberto de 500 m² na cobertura, o edifício acolheu 66 ambientes projetados por arquitetos, designers de interiores e paisagistas, como Leandro Neves, Kelly Almeida, Andressa Fonseca, Pedro Galaso, Fernanda Dorta, Cyntia Sabat, Jairo de Sender, Marcos Molinari, entre outros. Este ano, a mostra surfou na onda dos espaços compartilhados. Arquitetos e designers apresentaram, em um apartamento de 150 m2, soluções de arquitetura e decoração para espaços de coliving, com direito a estações de trabalho, lavanderia, copa/cozinha e sala de TV com jogos de uso coletivo. “Esse modelo de moradia

pode até lembrar as tradicionais repúblicas estudantis, mas o termo guarda uma diferença fundamental: não é apenas uma forma de abrigo mais acessível, é um estilo de vida compartilhado com outras pessoas, que reflete as mudanças de nossa sociedade. Abraçamos essa tendência mundial pensando não apenas em nosso público jovem, que cabe direitinho nesse formato, mas também nos donos de imóveis desocupados ou alugados, que terão uma ideia de como adaptar suas casas e apartamentos a essa nova realidade”, explicou

Lígia Schuback, uma das organizadoras da Morar Mais carioca. A designer de interiores Kelly Almeida, que assinou a “Lavanderia Interativa” do apartamento, confirma a ideia. “Projetei um espaço que convida os moradores ao convívio, deixando a função de lavar roupa para o segundo plano. Há um sofá de três lugares e até uma composteira que transforma todo tipo de resíduos orgânicos em adubo em apenas 24 horas, reduzindo seu volume em mais de 80%”, explica ela.

VARANDA RODRIGO DE FREITAS - Carol Wenke e Vanessa Cordeiro

MORAR MAIS POR MENOS

GIRO MORAR MAIS POR MENOS

Para você que visitou a mostra e quer aproveitar algumas ideias geniais, a nossa reportagem traz um “resumão” dos ambientes. E para quem não conseguiu visitar, aproveite para vê-los aqui: [1]

[1] GaleRio O GaleRio exalta a sustentabilidade e a democratização de manifestações artísticas, a partir do apoio à arte urbana carioca e sua variedade de técnicas e estilos. A começar pelo grafite, que nasceu décadas atrás, na explosão da revolta das minorias, como um movimento genuíno que buscou substituir a violência das gangues pelo poder artístico da tinta spray. E assim, dos subúrbios americanos, o grafite tornou-se a linguagem mundial da juventude, e hoje, artistas trilham o caminho inverso. Da rua - com a força de onde tudo acontece, tudo é improvisado e espontâneo –, suas obras ganham espaços em museus, galerias e eventos de decoração e design. 11

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MORAR MAIS POR MENOS

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[2] APARTAMENTO CARIOCA - Fernanda Dorta É um estúdio integrado e sem divisões, cheio de cores, atual e prático, privilegiando a circulação e respeitando a necessidade de cada ambiente. Estampas tropicais e móveis metalizados são algumas das tendências em decoração que se destacam na composição do espaço, que buscou imprimir o astral do Rio.

[3] ESPAÇO BEMGLÔ.COM – Jairo de Sender Inovação e design sustentável: papelão, uma alternativa do futuro!

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O espaço demonstra na prática que é possível promover a interseção entre design moderno, beleza e sustentabilidade por meio do conceito do projeto e dos móveis de papelão, unindo economia de recursos e diminuição do impacto ao meio ambiente, num local bastante agradável.

[4] SUÍTE DO CASAL – Andrea Spelzon, Pedro Lima e Rodrigo Abbês

Contemporânea e aconchegante, a suíte aposta em texturas diferentes como a cabeceira em brim e o aço corten com vergalhões nas brises, que servem como o painel da TV. O criado-mudo foi reaproveitado, ganhando intervenções com marcador permanente, um recurso com visual impactante e de baixo custo.

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[5] BANHEIRO INTELIGENTE - Luciana Vantine O “Banheiro Inteligente” foi desenvolvido para um momento de relaxamento. Luzes em LED e automação proporcionam conforto visual e acústico na hora do banho. O projeto alia ainda revestimentos rústicos a um moderno mosaico, e à sofisticação das linhas curvas da banheira, integrando, com bom gosto e funcionalidade, materiais acessíveis a peças mais suntuosas.

[6] MEU PRIMEIRO APÊ – Cyntia Sabat

[5]

O projeto apresenta, em 33,5 m², um apartamento completo e integrado de forma harmônica com sala, cozinha, quarto, banheiro, lavanderia e closet. Pensado para ser o primeiro lar de uma pessoa sozinha ou casal recém-casado, é charmoso e confortável, com soluções de bom custo-benefício.

[7] FEIRA + FSTUDIO – Kiti Duarte, Fernando Fernandes, Felipe Vargas e Flavia Araujo

A Feira e o Fstudio, parceiros na antiga fábrica Bhering, se juntaram neste projeto para apresentar soluções que estejam ao alcance de todos e que estimulem a repensar materiais, formas e objetos que nos são familiares de forma criativa e descomplicada.

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A “Cozinha das Brisas” foi idealizada para o casal de atores Débora Nascimento e José Loreto, e para suas cadelas, que se chamam “Brisa”. Na reforma da primeira casa do casal, partimos para um projeto descontraído, contemporâneo, que integrasse o estilo de ambos. Optou-se pelo retrô nos móveis, aliando tijolinho e cimento queimado para imprimir um ar rústico contemporâneo, perfeito para integrar natureza e uma horta sustentável.

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[9] BANHEIRO LOUNGE - Cristina Tuñas e David Silva A proposta é transformar a ideia de um banheiro público em um espaço conceitual. A composição de poltronas e a grande bancada que remete a uma penteadeira cria o clima de lounge. Outra aposta é a mistura de peças mais sofisticadas com itens acessíveis, como os vasos de cimento, que dão lugar às cubas e o projeto hidráulico com tubulação de cobre aparente, como um elemento escultórico.

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A fim de evidenciar a escolha de um projeto de banheiro unissex, que quebra o paradigma da separação de gêneros, foi utilizado o trabalho da artista Giovanna Lanna, que explora temas que são tabus e outros conceitos da vida contemporânea.

[10] CAFÉ - Dayane Ribeiro e Gabriella Dorville O espaço do café apresenta uma linguagem descontraída, utilizando peças de design em madeira, além do mobiliário e dos quadros inovadores. As paredes do ambiente são revestidas em madeira de demolição. A iluminação com fiação aparente é um método barato, descontraído e muito utilizado atualmente.

[11] ESTÚDIO DO CASAL – Cristina Japiassú

[11]

QUARTO DO YOUTUBER - Claudio Lima e Roselisa Monteiro

Descontraído e aconchegante, com ares de casa de campo na cidade, o espaço destaca-se pela escolha de materiais que visam o bem-estar do casal, como tijolinhos, ladrilho hidráulico e jardim artificial. O mix de eletrodomésticos e mobiliários modernos com armários de estilo antigo confere ainda mais o clima retrô ao ambiente.

CÉLULA MUDE – Leandro Neves, Kamilla Neto e Flavíh Nunes

Fotos: MCA Estúdio

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PET

NO NATAL, TODO MUNDO JUNTO

ara quem não consegue viajar sem a sua mascote, as companhias aéreas transportam o seu bichinho junto com você. Uma ótima pedida para as festas de fim de ano.

Seja qual for a companhia escolhida, o animal precisa ser acondicionado em uma caixa apropriada, cujo tamanho varia de acordo com o porte e as exigências da empresa. Mas é fundamental que o bichinho se sinta confortável, para que a viagem não vire um tormento nem para ele e nem para o dono.

Antes do percurso, é fundamental tranquilizar o animal. Uma boa dica é aproveitar os dias que antecedem o voo para deixar a “casinha” por perto, para que ele possa ir se acostumando. Além disso, o ideal é que o espaço seja suficiente para que ele possa dar uma volta ao redor de si e

PET

também possa ficar em pé, caso tenha vontade. É interessante também colocar algum brinquedo que ele já esteja acostumado, e até um pedaço de roupa do dono, para que ele sinta um cheiro conhecido e fique mais relaxado. Os compartimentos modernos, assim como as cabines, são pressurizados e têm temperatura controlada, proporcionando um conforto relativo aos bichinhos. Ainda assim, nem todas as companhias transportam animais de focinho curto, como o pug e o pitbull. Isso acontece porque algumas raças têm dificuldades anatômicas e lidam mal com

grandes variações de temperatura. Se o dia estiver especialmente quente ou frio, esses animais podem passar mal caso ocorra demora no embarque. Como todo cuidado é pouco, identificar o seu bicho de estimação também é interessante, ainda mais se ele for na área de carga. Vale até incluir o número de telefone do estabelecimento em que vocês vão ficar. Para viagens muito longas, há quem prefira usar sedativos no animal, mas não se esqueça que o uso de tranquilizantes deve ser feito apenas sob orientação veterinária.

É importante lembrar que a permanência de animais dentro da cabine de passageiros só é permitida embaixo da poltrona, aos pés do dono. Geralmente, as empresas aéreas limitam, por trecho de voo, dois ou três animais. Uma vez que esse número for atingido, os demais passageiros que estiverem com seus bichos precisarão despachá-los pela bagagem de porão. Além disso, os pets precisam estar com a vacinação em dia e ter um atestado de sanidade fornecido por um órgão competente ou um médico veterinário.

NOME E SOBRENOME Site Profissão

CEIA DE NATAL

FESTAS DE FIM DE ANO: TEMPO DE MODERAÇÃO

fim do ano chegou e esta é a época que mais coloca a boa forma em risco. Isso porque, além de as festas de confraternização serem mais frequentes, os alimentos normalmente consumidos são extremamente calóricos. Castanhas, nozes, panetones, sobremesas cremosas e muita bebida alcoólica. Esse é o cardápio básico. Uma ceia de Natal regada a vinho, farofa e sobremesa pode passar de mil calorias, ou seja, praticamente a metade do que uma pessoa saudável deve consumir em um dia inteiro. Muitas pessoas mantêm um plano alimentar saudável durante todo o ano, logo não há “perigo” algum consumir alimentos diferentes nessas festas, e até mesmo bebida alcoólica, mas tudo com moderação! A médica Heloisa Rocha, cardiologista e especializada em medicina ortomolecular, dá algumas dicas importantes para

se manter na linha no Natal e Ano-Novo. Acompanhe: 1) Não entenda uma festa de Natal como um momento no qual a comida é o centro das atenções. A ocasião foi criada com o objetivo de confraternizar com amigos e familiares. 2) Sirva-se em pratos pequenos, e, se você for o anfitrião, coloque como entradas canapés light, com ricota, damasco, ameixa, muçarela de búfala etc. Troque o doce por frutas, a farinha de mandioca por farofa de aveia e a maionese por salada de iogurte. Retire sempre a pele das aves, misture o arroz com vegetais (arroz com brócolis, por exemplo) e faça uma salada bem caprichada para acompanhar os pratos. Quanto aos doces em calda, prefira o pêssego e o figo, principalmente se a calda for feita de frutose. Uma boa alternativa é fazer uma cesta bem colorida com frutas frescas e uma bandeja de frutas secas. São nutritivas, ricas em

vitaminas, minerais e fibras e aumentam a saciedade. Aves (chester, peru e frango) são ideais para o seu cardápio. Como acompanhamentos, purê de maçã, legumes sauté ou refogados. Lombo de porco sem gordura permite como acompanhamentos frutas frescas (abacaxi, manga, ameixa, laranja e maçãs verdes), uva-passa e limão. O importante é ter criatividade! 3) Prefira os salgados assados aos fritos.

CEIA DE NATAL

4) Sempre faça da alimentação e da segurança no trânsito uma prioridade (Lei Seca). Se não puder evitar as bebidas alcoólicas – pois além de aumentarem o apetite, contribuem em muito com calorias e retenção de líquidos –, intercale-as com água, sucos ou mesmo refrigerantes diet ou light. 5) Cuidado com castanhas, nozes, amendoins e passas em excesso, pois são muito calóricos, apesar de serem saudáveis (gorduras essenciais). Para se ter uma ideia,

cada castanha possui mais ou menos 20 calorias. 6) Cuidado com a farofa, pois cada colher das de sopa contém aproximadamente 150 calorias. 7) Tempere a salada com limão ou vinagre balsâmico. Evite a maionese e o azeite em excesso. 8) Dê preferência a panetones com recheio de frutas cristalizadas, e não com recheio de chocolate, mas sem exageros!

9) No intervalo das festanças, faça alguma atividade para gastar calorias. Pode ser uma caminhada, um jogo de frescobol, uma pedalada ou mesmo uma chegada à academia. 10) Aproveite o fim de ano com moderação e se permita começar definitivamente uma atividade física.

PE’AHI

CORREDOR GASTRONÔMICO A BARRA SE DESTACA TAMBÉM PELO SEU TEMPERO, MESA RICA E FARTA. O CORREDOR GASTRONÔMICO LOCAL OFERECE QUITUTES DOS QUATRO CANTOS DO PLANETA. VAI DA COZINHA CASEIRA À CULINÁRIA INTERNACIONAL, DO OCIDENTE AO ORIENTE; OS CINCOS CONTINENTES ESTÃO REPRESENTADOS EM RESTAURANTES TEMÁTICOS. SIMPLES OU SOFISTICADO, NÃO IMPORTA. AQUI EXIBIMOS A QUALIDADE DE QUEM CONQUISTA PELO PALADAR E A HISTÓRIA DE QUEM ESCOLHEU VIVER ENTRE PANELAS, PRATOS, TALHERES, ESPECIARIAS E MUITO SABOR. NESTA EDIÇÃO, OS SABORES DO MAR. 20

culinária marinha chegou marcando presença na Barra. Localizado no segundo andar do New York City Center, o restaurante Pe’ahi, inova ao trabalhar com os frutos do mar de vários países. “Viver do mar e se alimentar do mar; esse é o lema do restaurante. Temos de fato nosso carro-chefe sendo a comida japonesa, porém nossos pratos têm muito mais a ver com o peixe ser do mar, do que ele ser de alguma região específica” explica Bruno Ramos, proprietário do restaurante. No cardápio, a gastronomia oriental: China, Japão e Tailândia, o que faz com que o restaurante possa fugir de um cardápio engessado normal de restaurantes que seguem apenas um tipo de culinária. “Desta maneira, podemos inventar

e ter mais variedades nos pratos, até mesmo podendo trazer um pouco da culinária brasileira para dentro do restaurante. Temos, por exemplo, um risoto servido dentro de um abacaxi, que é uma fruta da América do Sul. Como não ficamos presos a um só tipo de comida, podemos fazer esse tipo de coisa”, conta o proprietário do restaurante que tem cerca de cinco tipos diferentes de culinária. Bruno ainda conta satisfeito sobre a maior aprovação que teve desde a criação do restaurante no início do ano: “com as Olimpíadas e os Jogos Paralímpicos, muitos estrangeiros vieram ao restaurante, incluindo um grande numero de orientais, que vieram, comeram, gostaram e voltaram. Então, se as pessoas, que são dos países de origem da culinária do restaurante, comeram e gostaram, é sinal de que nossa comida é boa”.

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ARQUITETURA

NO USO DA MADEIRA, A QUALIDADE É DE LEI CIÇA FERRACCIÚ

ais do que uma simples tendência, a marcenaria ocupa hoje um espaço importante na arquitetura. Tanto que muitos profissionais já vão para o mercado com este foco. É o caso da jovem e talentosa Ciça Ferracciú (www.cicaferracciu. com). Formada na PUC-RJ, ela sempre gostou de usar madeira em seus trabalhos, e hoje possui um respeitável portfólio. Do seu escritório na Gávea, Ciça traça os projetos e coloca o seu estilo. “Dificilmente eu procuro uma fonte específica. Eu penso mais ou menos o que eu quero, tenho a minha pegada. Eu amo o que eu faço, e isso faz a diferença”, afirma. O uso de revestimentos para marcenaria virou uma espécie de marca registrada em seu trabalho. “Eu acho legal variar de acordo com ambiente, deixar tudo em harmonia. Entre os revestimentos que eu uso, gosto

ARQUITETURA muita da peroba mica, que é uma madeira mais amarelada”, conta. Entre os “queridinhos” da arquiteta também está o freijó, que também é amarelado, embora um pouco mais manchado que a mica. Tem ainda o carvalho americano, que também pode ser escurecido e, segundo ela, fica muito bonito. “Também uso muito o pinho, que é uma madeira de reaproveitamento, o que é legal, por ser ecologicamente correto. Para área externa, eu uso muito o cumaru, que é uma madeira maciça, muito resistente”, explica. Como boa parte dos clientes não tem uma ideia exata do que quer ao procurá-la, Ciça senta com eles para conversar e dar sugestões. Outro ponto importante é definir o layout da marcenaria após

definir o ambiente. “Essa fase é importante porque dela vão depender a iluminação e a elétrica. Se a gente vai luminar uma prateleira, por exemplo, temos que saber a altura dela. Pode ser definido depois, mas o ideal é antes”, diz. A chamada “área molhada”, que compreende a cozinha e o banheiro, costuma ser a mais pedida, principalmente por casais. Já a área externa ainda sofre algum tabu: “muita gente tem uma certa resistência a fazer, pelo fato de a madeira desgastar com o tempo e precisar de manutenção. Mas é algo que pode sim ser usado”. Nas fotos, temos um trabalho em Laranjeiras e outro no Leblon que mostram o trabalho de marcenaria empregado.

ARQUITETURA

PREOCUPAÇÃO ECOLÓGICA SEMPRE “Se a gente vai usar madeira maciça, precisa verificar se ela é certificada, se está tudo direitinho. E no caso do madeirado, só o fato de ser um compensado hard já é muito mais ecologicamente correto para fazer um armário. Hoje, se a gente fosse fazer tudo com madeira maciça, não teria como isso acontecer”, informa.

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