Revista Casa Barra by Rachel Sartori

Nº 37

Jul/Ago

REQUINTE NOS DETALHES COM 80 M², O APARTAMENTO ESBANJA ESTILO, BOM GOSTO E REFINAMENTO.

Ano 4 • 2016

chocolate!

Amargo, ao leite ou branco, para harmonizar com cervejas ou vinhos.

AMARGO | Opte por cervejas de sabores bem pronunciados, do po stout, escura, com teor alcoólico geralmente entre 7% e 8%, com variedades que incluem sabores marcantes de café e chocolate. A cerveja do po po er, também escura e de amargor presente (embora mais doce que a stout), também não fará feio. AO LEITE | Como ele é mais doce, uma cerveja frutada e com notas de toffe, como as bebidas do es lo old ale, caem muito bem. Também é possível degustá-lo com as do po dubbel, com teor alcoólico comumente entre 6% e 8%, de sabor frutado e cor amarronzada. Valem ainda as cervejas dark strong ale, cujo sabor já lembra o chocolate e a sua coloração é escura. A harmonização, então, é direta e fácil. BRANCO | É, sem dúvida, o mais doce dos apresentados. Aposte no es lo kriek, bem frutado e pe encente ao po lambic, apresentando por vezes um adocicado que combina com o chocolate branco. A trippel, com alto teor alcoólico (entre 7,5% e 9,5%), de coloração alaranjada, também pode ser uma alterna va que funciona muito bem.

A chef chocola ère Mirian Rocha Pinkowsk, recém-chegada da Alemanha, acaba de lançar a coleção Gourmet Chocolat, e conta que essa linha foi criada para os chocólatras que também têm o vinho como paixão. A ideia é saboreá-los juntos, em harmonia. A coleção Gourmet Chocolat pretende alcançar todas as expecta vas de um verdadeiro apreciador da a e da chocola ère e assim inspira audaciosas experiências gusta vas, desdobrando-se em novas criações: • Edições especiais de tabletes para combinar com vinhos, cervejas a esanais, chás e cafés. • Trufas e bombons a esanais, em edições limitadas, também valorizando combinações com temperos, especiarias e bebidas. • Balsâmico de chocolate, indicado para acompanhar queijos saladas, carnes e frutas. • Geleia de cacau, indicada para queijos, foie gras, torradas e bolos.

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INFORME PUBLICITÁRIO

Eu só quero

Nº 37

Jul/Ago

Um toque de requinte

08 Redesenhando sua alegria 16 Surfe feminino 18 Kitesurf 20 Pet 22 Arquitetura acessível a todos 24 Arquitetura sustentável

DIRETOR EXECUTIVO Paulo Roberto Mesquita

DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO Rachel Sartori

DIRETORA ADMINISTRATIVA Rebeca Maia

DESIGN Allan Pecora / Marcília Almeida / Renato Passos

EDITORA-CHEFE Tereza Menezes Dalmacio SUGESTÃO DE PAUTA (21) 99437-2520 editora@grupocoruja.com.br

COMERCIAL (21) 3471-6799 REPÓRTER Aldi Mafra / Guilherme Cosenza Sandro Miranda

www.grupocoruja.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 205, salas 211 a 215, Esquina da Barra Barra da Tijuca - Rio de Janeiro

/GrupoCorujaComunicacao @grupocoruja

FOTOGRAFIA Hilton Ribeiro / Lourrayne Lima

@grupocoruja

FOTO CAPA Marcelo Rangel

/grupocoruja

REVISÃO Laila Silva

99437-2520

Revista Casa Barra é uma publicação

REVISTA CASA BARRA, Publicação mensal, distribuída gratuitamente na Barra da Tijuca, em condomínio de casa da região.

08 Como organizar a bagunça

As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A Revista CASA BARRA não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Tereza Dalmacio | Jornalista (MTB 513)

EDITORIAL

PODE ENTRAR! ESSA CASA TAMBÉM É SUA! 6

asa Barra se veste com mais estilo e chega à sua casa de roupagem nova. São quatro anos de encontros mensais, levando o melhor da arquitetura, decoração, paisagismo e design. Enfim, dicas para deixar a sua casa mais bela, funcional e pronta para as quatro estações.

Nesta edição, escolhemos um time seleto de profissionais, gente que vai apontar caminhos e tendências, apresentando projetos inovadores. Reportagens preparadas exclusivamente para você que está antenado com o mercado da construção. Entre, escolha, dê o seu palpite, escreva pra gente, sugira e colabore. Queremos saber o que você

busca aqui, o que gostaria de encontrar e se gostaria de participar da nossa publicação. A Revista Casa Barra também é uma casa. Sua casa. E quer a sua companhia permanentemente. O nosso e-mail é editora@grupocoruja.com.br. Aguardamos você!

CHAMADA

CASA LINDA

ORGANIZADORAS DA BAGUNÇA ANNA THEREZA ROMA E KARINA SANT’ANNA Personal organizer

om a correria diária, organizar a vida e conseguir tempo para se planejar, virou um desafio e tanto para todos nós. Pensando nisso, duas profissionais trocaram o Direito por um projeto que facilita a rotina de muita gente. Anna Thereza Roma e Karina Sant’Anna são as “Organizadoras da Bagunça”. Juntas, elas prestam consultoria em organização de ambientes residenciais, corporativos, home office, mudanças, enxoval, viagens, entre outros. “Nós vamos até o local e conversamos com o cliente, sobre o que ele precisa e quer. Além de considerarmos a noção de espaço e equilíbrio”, explica Anna Thereza. Cada situação é desafiadora, e os prazos variam. Mas elas garantem que o resultado é sempre acima do esperado. “Houve uma vez em que a pessoa chegou com dez malas, mais o closet, para arrumarmos na casa nova.

Demos uma semana, que virou 20 dias, porque as malas não paravam de aparecer. Foi desesperador (risos), mas também um aprendizado”, conta Karina. Para a dupla, é importante que, durante a organização, o cliente esteja presente. É um momento importante para acompanhar o que está sendo organizado e como está sendo organizado. Além disso, como geralmente são feitos descartes (previamente acordados, diga-se de passagem), o cliente tem a confirmação das peças desfeitas. “O desapego não precisa trazer sofrimento. Não descartamos absolutamente nada sem o consentimento da pessoa”, afirma Anna. Para se tornarem organizadoras de ambiente, elas fizeram cursos e

aprenderam técnicas. Mas é a prática que torna o trabalho delas mais refinado e apurado. “Trabalhamos com todo tipo de público. Casais, mulheres, homens solteiros, idosos, crianças. Tanto no ambiente familiar quanto profissional. Fazemos todo tipo de arrumação: armário, documentos, presentes de noivas, até arquivos de computador. Tudo depende da necessidade de quem nos procura”, diz Karina. A continuidade é parte vital do processo. Ou seja, as “Organizadoras da Bagunça” ensinam como se deve fazer e recebem o feedback positivo. Afinal, com tudo no lugar, a gente tem mais facilidade para se achar, alivia o estresse e poupa as energias.

CASA LINDA

FALAR É SUPERFICIAL, POR MAIS PROFUNDA QUE SEJA A FALA. TOCAR É PROFUNDO, POR MAIS SUPERFICIAL QUE SEJA O TOQUE! Somos um espaço especializado nas mais diversas técnicas de massagens: Relaxante, Desportiva, Shiatsu, Ayurvédica, Drenagem Linfática, Massagem Modeladora, Tantra Massagem. Nossa meta é tratar cada ser humano como único, através de muita intuição, delicadeza, respeito e carinho.

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TATUAGEM RECONSTRUTIVA

REDESENHANDO A SUA ALEGRIA

ais do que uma vaidade pessoal, a tatuagem tem inúmeros significados para quem a faz. Pode representar uma homenagem, um ideal, uma paixão e elevar a autoestima de uma maneira muito positiva. Pensando nisso, um profissional resolveu unir o útil ao agradável e oferecer a sua arte para um público muito especial. Há quatro anos, o tatuador Roberto Deodato, do Studio Beto Tattoo Leblon, decidiu ajudar mulheres que precisam enfrentar o câncer de mama. Com muito cuidado e talento, ele sobrepõe as cicatrizes com seus traços precisos, redesenhando os mamilos e obtendo resultados impressionantes. “Uma moça de Recife deixou de ir aos EUA para fazer o desenho comigo. O procedimento em si dura cerca de meia hora, mas antes trocamos uma ideia, conversamos. Muitas delas nunca sequer pensaram em fazer uma tatuagem, que dirá desse tipo. Mas ficam encantadas quando olham o trabalho pronto. Muitas

choram e agradecem bastante”, explica Beto, que tem onze anos de experiência e sempre quis ajudar pessoas de alguma forma. “A cada cliente, a gente fica feliz de melhorar a vida não apenas daquela pessoa, mas de uma família inteira que está ali envolvida com o drama”, afirma o carioca, pioneiro nessa técnica. Em seu estúdio, ele conta com a ajuda de outro fera na arte, Vitor Mourão, para tocar o projeto. Para atingir a perfeição dos traços e tons que tornam a tatuagem quase imperceptível – ao ponto de ser confundida com mamilos reais – os artistas desenvolveram técnicas próprias ao juntar o efeito 3D ao desenho, permitindo uma harmonia das texturas e cores dos mamilos com as aréolas de cada tipo de pele. Trabalhando juntos, Beto e Vitor conciliam os clientes tradicionais com quem procura esse tipo de ajuda. Não cobram nada pelo tempo e material que dedicam ao seu gesto solidário, mas para isso destacam a importância de obter apoio. “Quem vem

aqui fazer uma tatuagem estética sabe que está contribuindo de uma maneira muito bonita. Afinal, parte da renda vai para o projeto, ajudando muita gente. É difícil ampliar a campanha sem apoio”, explica Vitor. Hoje, eles atendem cerca de cinco a seis mulheres por mês. Com apoio, eles esperam ajudar cinco a seis por semana. Quem sabe até mais! “O material que nós utilizamos é todo descartável e o custo é muito alto. O estúdio também é muito requisitado por oncologistas e cirurgiões plásticos, para corrigir imperfeições causadas pela doença ou por intervenções anteriores. Temos um potencial muito bacana de crescimento, pensamos em fazer algo itinerante, dar palestras, ir para outros Estados. Por isso, toda a ajuda é muito bem-vinda, seja de empresários, prefeituras ou simplesmente cidadãos que queiram fazer o bem”, completa.

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STUDIO BETO TATTOO LEBLON Rua Ataulfo de Paiva, 1174 - sala 3 E-mail: redesenhando.sua.alegria@gmail.com Telefones: 3985-8214/98346-1172 Horário: 10h às 20h (segunda a sábado)

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Reabilitação oral

ARQUITETURA

UM TOQUE DE REQUINTE CECÍLIA LELES www.lelesarquitetura.com.br Arquiteta e urbanista

“M

inha preocupação constante é ouvir os clientes, pois quanto mais informações recebo deles, mais satisfatório será o projeto final. Aliás, são elas que servem de ponto de partida para o meu trabalho”, destaca Cecília. Cecília possui um escritório de arquitetura no CasaShopping. Formada em Design de Ambientes pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Gama Filho – Rio de Janeiro, além de pós-graduada em Iluminação pela Faculdade Veiga de Almeida – Rio de Janeiro, ela atua com personalidades e desenvolve projetos de tirar o fôlego. Construída em conjunto com o cliente, a ideia começa a tomar forma com o protótipo, porém, com o andar da carruagem, al-

gumas vezes, ele sofre intervenções, seja por vontade do próprio cliente ou sugestão da arquiteta. Mas esse não é o caso do apartamento de um médico solteiro na Barra da Tijuca. “Ele quis que fôssemos fiéis a cada detalhe, até na posição dos copos dentro do armário da cozinha. Mesmo com apenas 80 m², conseguimos executar bem a ideia inicial. O resultado foi um apartamento com uma mistura de estilos”, confessa a arquiteta. Um dos pedidos do médico foi uma banheira de hidromassagem. Para realizar o sonho dele, Cecília uniu os dois antigos banheiros do apartamento (o social e o da área de serviço). “Nada melhor do que chegar em casa depois de um plantão e relaxar em uma banheira, mesmo com espaço pequeno, demos conta do recado”, sinaliza.

Claro que a especialização da arquiteta em iluminação não podia ficar de fora da execução. Pendentes e luminárias elegantes deram um tom de requinte ao apartamento. Elas estão presentes em quase todos os cantos. Aliás, o mercado está sedento por profissionais de iluminação, e para atender à exigente demanda, Cecília e sua equipe mantêm parceria com diversas empresas de iluminação, construtoras, arquitetos, engenheiros, decoradores e paisagistas renomados. Cecília Leles também escreve matérias sobre arquitetura, decoração e iluminação para o blog DAS LELES (www.dasleles.com.br), onde há assuntos sobre design, moda, viagens e vida saudável.

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Fotos: Hunter Douglas

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OS PENDENTES SÃO UM DESTAQUE À PARTE NA SALA DE JANTAR.

SURFE FEMININO

MULHERES AVENTUREIRAS

SURFE FEMININO

er um espírito aventureiro, colocar a prancha embaixo do braço e viajar o mundo atrás das melhores ondas. Essa ideia pode parecer distante para quem mora longe da praia ou não sabe surfar. Para as mulheres então, o desafio de viajar para fazer um esporte radical, além de difícil, pode ser perigoso, certo? Não é bem assim que pensam as idealizadoras do projeto turístico “Soul Delas”, Lígia Dib e Verônica Carraro. Pensando nas dificuldades que as mulheres amantes de esportes radicais sofrem para praticar o surfe, as amigas criaram o projeto que visa juntar mulheres de todas as idades interessadas em viajar e surfar por diferentes lugares do país. “A ideia

é fazer uma viagem apenas com mulheres, com todos as devidas precauções, hospedagem, cuidados médicos e toda uma estrutura que dê tranquilidade para nossas clientes, para que elas possam aproveitar ao máximo o passeio. O surfe feminino passa por algumas dificuldades de estrutura; é complicado para nós, mulheres, fazer esse tipo de esporte sozinhas, é perigoso. Então, a ideia é juntar quem quer viajar para praticar o esporte de maneira segura”, conta Lígia. Para quem tem vontade, mas não surfa, Verônica explica: “temos as aulas para quem não sabe ainda surfar, para que possa aprender e aproveitar a viagem junto com todas as outras”. O destino das primeiras edições do “Soul Delas” aconteceu na praia de Itamambuca, em Ubatuba. O local

é palco de campeonatos nacionais e internacionais de surfe e possui as melhores ondas do país em qualquer época do ano. Mas para quem pensa que a atividade radical se resume apenas ao surfe, está enganada. O local também possui áreas de mergulho nas ilhas da região, rios para a prática de stand up paddle, trilhas e cachoeiras para quem quiser desvendar a Mata Atlântica. As vagas são limitadas e os grupos chegam a ter até 30 vagas por cada edição: “na primeira e na segunda trip, tivemos 25 mulheres de todas as idades. Com a nossa terceira edição aberta, chegamos até 30 pessoas. A viagem é aberta, mas os menores de idade precisam de autorização. Há pessoas de 18 até 60 anos. Quem vai, adora e quer fazer sempre”.

VIDA DE ATLETA

O KITESURF NAS AREIAS DA BARRA

oi em meados de 98 que o então surfista Francisco Ferreira, o Frajola, conheceu a modalidade do kitesurf. À procura das melhores ondas do mundo, o surfista viajou para os mares havaianos a fim de mais uma aventura e acabou encontrando, nessa diferente modalidade, uma nova paixão: “achei muito interessante esse estilo. Então, quando voltei para o Brasil, comprei uma prancha de kitesurf e fui aprender a andar nela sozinho”. O estilo, que consiste em uma prancha com uma “cabrinha”, uma espécie de pipa por onde o ar passa e desloca o kitesurfista com mais velocidade do que no surfe convencional, acabou ganhando cada vez mais espaço, não só na vida de Frajola, mas na vida de muitos frequentadores da praia da Barra que começaram a aprender o estilo, por conta do kitesurfista: “assim, criamos a Fundação Brasileira de Kitesurf. Criamos uma escola e depois transformamos ela em um clube”.

VIDA DE ATLETA Além disso, Frajola conta o que fez acreditar de fato no estilo e largar o surfe pelo kitesurf: “no Brasil, durante o verão, quase não temos onda, por isso o kitesurf funciona muito melhor nessa época, pois ele precisa apenas do vento e de poucas ondas no mar. Isso acabou sendo o ideal para mim, pois procurava uma atividade para fazer durante esse período”. A ideia do kitesurfista deu certo e hoje ele já possui mais de 500 alunos que vão até as praias da Barra para aprender o estilo, que segundo o próprio instrutor conta, não é difícil de aprender: “o kitesurf não é difícil. A pessoa

só precisa fazer, obrigatoriamente, o curso de 20 horas para saber como proceder e pronto, ela estará apta para surfar no kitesurf. Na realidade, o único pré-requisito para começar a fazer as aulas é saber nadar”. Outro ponto forte do kitesurf está no fato do kitesurfista velejar por longas horas sem parar: “você pode velejar por três, quatro horas ou até mais. Às vezes, fazemos aqui um percurso, chamado downwind, que vai daqui da Barra até o Recreio. Entretanto, vai de acordo com o preparo, a disposição e a experiência do praticante; enquanto houver vento, pode-se velejar”.

A paixão pelo esporte mostrou ser genética na família de Frajola. Hoje são os filhos do pioneiro do esporte no Brasil, Mila e Felipe Ferreira (Frajolinha), que ganham espaço na cena carioca do kitesurf. Ambos estão no topo do circuito de kitesurf e são os campeões brasileiros da modalidade. Para quem quiser conhecer melhor o esporte, basta chegar ao quiosque K08, no Pepê, próximo ao Corpo de Bombeiros, e se inscrever nas aulas ministradas por nosso entrevistado.

PET

PROTEJA SUA MASCOTE CONTRA O AEDES AEGYPTI

os últimos anos, a preocupação em conter o mosquito Aedes aegypti ganhou status de prioridade no Brasil. O grande vilão de doenças como zika vírus, dengue e febre chikungunya mobiliza a atenção das autoridades do país. E, acredite se quiser, nem mesmo os nossos animais de estimação estão livres. Há uma doença silenciosa e pouco conhecida que pode ameaçá-los, principalmente àqueles que moram ou viajam para regiões litorâneas, interior e em áreas com matas e lagos. É a dirofilariose, popularmente conhecida como “verme do coração”.

coração, onde cresce, levando alterações importantes ao órgão, veias e artérias, causando até a morte”, explica.

De acordo com Rodrigo Monteiro, professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade Anhanguera de São Paulo, a doença atinge principalmente cães – e tem baixa incidência em gatos –, por meio da picada de um mosquito infectado. “Quando o mosquito pica um animal doente, passa o parasita para a corrente sanguínea, que se aloja no cão por um tempo até seguir ao seu

A doença é muito difícil de ser detectada com alguma antecedência, pois raramente o animal demonstrará sinais clínicos após a picada. “Há estudos que afirmam que até 85% dos cães contaminados não apresentam sintomas até o estágio avançado da doença, ou seja, podem conviver com o verme durante anos sem apresentar qualquer sinal”, alerta Rodrigo.

Os mosquitos em questão podem ser da mesma família daqueles da dengue e vivem em todo o litoral do Brasil, mas também são encontrados em regiões do interior. Entretanto, esse é apenas um dos insetos transmissores. “Além de todo o Estado do Rio de Janeiro e do Nordeste, cidades do litoral de São Paulo, como São Sebastião e Guarujá, são consideradas áreas endêmicas, onde mais ocorre a transmissão”, conta o médico veterinário. Sintomas

Consequências Quando o verme atinge a idade adulta, provoca nos cães dificuldade de respirar, cansaço, sintomas de insuficiência cardíaca, tosse e perda de peso, podendo levar à morte. “Assim que os sintomas forem observados, é preciso buscar a ajuda de um veterinário, que pedirá exames laboratoriais e de imagem para identificar o verme”, ressalta. Tratamento Como a doença geralmente já é diagnosticada em estágio avançado, o tratamento adequado traz risco, uma vez que a morte dos vermes pode resultar em embolia pulmonar e morte. Prevenção Os animais que vivem ou frequentam praias, represas, rios e lagos precisam ter cuidado redobrado. “A prevenção pode ser feita com uso de medicamentos de uso contínuo, tomados uma vez por mês”, explica o médico veterinário. Além disso, devem ser usados remédios como vermífugos e coleiras repelentes, encontradas em pet shops.

PET

“A prevenção pode ser feita com uso de medicamentos de uso contínuo, tomados uma vez por mês.”

ARQUITETURA PARA TODOS

ARQUITETURA PARA TODOS OS GOSTOS E BOLSOS

“L 22

evar o arquiteto ao povo, a quem precisa e não tem condições”, esse é o lema das arquitetas responsáveis pela empresa de consultoria Bora Decora. Focadas em desmistificar o fato de que a arquitetura é feita apenas para as classes mais altas, as amigas da época de faculdade Raquel Carboni e Graziela Oliveira criaram o trabalho de consultoria on-line, para quem sonha em ter sua casa em harmonia, mas não pode pagar por uma arquiteta particular. “O trabalho funciona da seguinte maneira: a pessoa nos passa o valor que ela pode gastar, o que ela pensa e o que quer fazer na casa. Depois, ela manda uma foto do ambiente com as medidas para nós. Em cima disso, criamos o trabalho”, explica Raquel. O trabalho também é todo feito em cima da reutilização de produtos antigos presentes na casa. “Tentamos trazer a questão da sustentabilidade, evitando a geração de lixo e desperdício, dando novos usos às coisa que já existem no ambiente, o que acaba deixando o serviço

mais barato para o cliente, que não precisa gastar tanto com novos produtos. Claro que, às vezes, é necessário adquirir algum produto novo ou pintar algo, mas, de maneira geral, queremos evitar que a pessoa tenha que gastar muito dinheiro para reorganizar o seu lar”, conta Graziela. Deixar o luxo de lado e focar em um ambiente mais funcional, faz parte do ambicioso projeto das amigas que explicam que, com a internet, o trabalho pode atingir muito mais do que a capital carioca. “Por ser um trabalho dentro da internet, conseguimos atender muitos clientes dessa maneira e eles gostam, pois são eles que botam a mão na massa para fazer as coisas, o que dá um gostinho

especial para o trabalho, porque o cliente se sente importante ao investir no seu próprio cantinho. Há um cuidado todo especial nisso”, ressalta Raquel. E é dessa maneira inovadora que as sócias seguem a premissa de gerar bem-estar, priorizando sempre a economia, em cima do que cada pessoa tem. Para encerrar a entrevista, Graziela fala sobre a importância do trabalho de reutilização e reciclagem: “além de ser um assunto em alta, é importante pender para esse lado. Existem inúmeros materiais de qualidade que saem do reúso, que além de trazer beleza, trazem qualidade, inovação e ajudam a cuidar do meio ambiente. Tomar esse cuidado é muito importante”.

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SUSTENTABILIDADE

DECORAÇÃO SUSTENTÁVEL DALTON VIDOTTI Arquiteto

bolso do brasileiro anda muito cansado com o sobe e desce dos preços. A economia se tornou uma das prioridades da população, inclusive na hora de decorar a casa. Pensando nisso, o arquiteto Dalton Vidotti aposta no conceito Fast Decor, uma decoração express, feita em menos de uma semana. O profissional dá algumas dicas para redecorar a casa até o final do ano, gastando pouco. Melhor ainda, sendo sustentável. “Aquelas cadeiras velhas que você iria jogar fora podem receber uma pintura, que pode ser nos estilos pátina, decapê provençal ou um tecido diferente e pronto, estão novas. Abuse das estampas coloridas e deixe a casa fresquinha para o verão”, recomenda Vidotti. Outra dica do profissional, que está no mercado de arquitetura

e decoração há 30 anos, é utilizar aquelas rolhas de garrafa, que sobram aos montes após as festas. Elas podem virar molduras, quadros de recado e até preencher aqueles vidros antigos que nossas avós guardavam. “Uma opção barata, e que virou sensação nas casas, são as famosas tintas lousa, no estilo quadro negro. Além de ser extremamente útil para deixar recados, a parede pintada pode virar um local de arte e até uma forma de dizer a

alguém o quanto você gosta dela”, orienta. Sem falar que deixa o ambiente mais divertido também. Mais uma boa pedida são os pallets, que podem ser transformados em sofás, camas e até mesas de centro, mas nesse caso vale lembrar que precisam ser higienizados de forma correta. “No estilo rústico ou com uma pintura especial, eles trazem charme a qualquer ambiente”, acrescenta o arquiteto.

SUSTENTABILIDADE

Com muita criatividade e colocando a mão na massa, é possível repaginar a casa gastando pouco. Basta pensar numa maneira original de utilizar materiais que iriam para o lixo e pensar que tudo aquilo que seria descartado pode ganhar uma nova funcionalidade.

BELEZA

QUERO OS MEUS CACHOS DE VOLTA..

arece que esse coro vem aumentando e muito. Pelo menos é o que afirmam as profissionais do ramo. Cansadas de alisar o cabelo, muitas mulheres sonham com o dia em que terão seus cachos de volta. A fase de transição é uma das mais temidas por elas, aliás, é neste momento em que a raiz está crescendo e o comprimento continua liso. Por isso, nossa reportagem foi conferir, em um dos salões da Barra, um tratamento que promete trazer de volta os tão sonhados cachos. Ana Paula Nesi recebe muitas clientes com o desejo de deixar o cabelo de volta à forma natural, e deixar de lado os procedimentos químicos. A moda dos lisos chapados deu lugar aos cachos. Agora, são as “encaracoladas” que estão com força total. Movimento, volume e brilho são as características mais procuradas por quem deseja ter cachos livres, leves e soltos. Antes de mais nada, algumas dicas são fundamentais para quem está

retornando ao mundo das ondas. É preciso saber que o uso da chapinha resseca e danifica o cabelo, pois quando os cachos naturais são assumidos, os fios ficam mais saudáveis e consequentemente mais hidratados. Quando o assunto é liberdade, o público feminino enlouquece. Aliás, há pouco tempo, elas eram escravas das químicas e da chapinha. Quem as conhece sabe que, em certos casos, para não ter que refazer o processo, eram necessários dias sem lavar a cabeça. A escolha pelo cabelo “ao natural” dá essa liberdade. A pessoa pode lavá-lo várias vezes por semana, sem se preocupar em refazer a escova. “Mais do que moda, cabelo cacheado é sinônimo de estilo. Elas estão assumindo o natural; isso que é o mais interessante. ‘As lisas’ parecem todas ter a mesma cara, com aquele corte reto e sem movimento”, afirma Ana Paula Nesi, cabeleira há 25 anos. Confira o passo a passo do procedimento que promete trazer de volta os cachos:

LAVAGEM, SECAGEM E APLICAÇÃO Lave os cabelos com o xampu pré-ondas e repita o processo se necessário. Remova de 70% a 80 % da umidade com o secador e divida o cabelo em quadrantes. Misture 70 g do estruturador de ondas e mais 30 g do estabilizador de ondas em um recipiente não metálico. Siga a aplicação iniciando pela nuca, respeitando 2 cm da raiz. Espalhe a mistura uniformemente até as pontas (a proporção deve ser feita de acordo com o tipo de cabelo). Não reutilize o que sobrar. Envolva o cabelo em uma touca plástica e espere de 20 a 40 minutos, dependendo da resistência e grau de ondulação do fio. Remova bem a umidade com a toalha. Divida o cabelo em quadrantes, deixando-os em espera úmidos e pré-organizados. Alinhe suavemente os fios com um pente grosso.

BELEZA

Ana Paula Nesi ao lado de uma de suas maiores professoras, Sonia Nesi.

Modelagem com rollers. 27

Com os cabelos levemente úmidos e divididos em partes, inicie o processo de modelagem que pode ser com: rolos, rollers flex, soft roller, bigudins circulares, flexi rods ou similares. FINALIZAÇÃO Finalizada a modelagem, é necessário secar o cabelo completamente com o secador. Depois de finalizado o procedimento, não é necessário lavar os cabelos, pois já estarão extremamente modelados. Em seguida, soltar os fios aplicando o Leave-In modelador de ondas. MANUTENÇÃO A definição das ondas e/ou cachos será obtida através da secagem com difusor e utilização da máscara texturizadora de ondas, e/ou Leave-In modelador de ondas.

METRÔ

MOBILIDADE URBANA s Olimpíadas trouxeram muito mais que atletas e turistas, deram uma nova dinâmica à cidade. Muito se tem falado sobre o legado dos Jogos: equipamentos esportivos hoje, escolas amanhã. Na região oeste, principalmente na Barra da Tijuca, ruas, avenidas, agulhas, viadutos, um traçado viário moderno, ágil e que vai dar muito mais mobilidade para o cidadão no seu dia a dia estão sendo feitos.

hora de esperar e acompanhar os acontecimentos.

A tão esperada Linha 4 do metrô ainda está na expectativa de muitos. Grandes investimentos e um pouco de frustração, mas o poder público garante que após o Rio 2016, e depois de mais alguns ajustes, o transporte será aberto ao grande público em horário reduzido, das 11 da manhã às 3 da tarde. Agora é

A experiência que o vereador traz sobre a região é fator facilitador, pois já foi administrador regional do Recreio e assessor na subprefeitura da Barra da Tijuca. A contribuição de Carlo é importante para a comunidade. Ele já foi às ruas atrás de assinaturas para um abaixo-assinado pela ampliação

Além da população, o poder legislativo, com os seus representantes, também estão atento a tudo isso. O presidente da Comissão Especial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, o vereador Carlo Caiado, acompanha toda essa grande transformação que o bairro sofre e cobra: “é preciso garantir que os legados fiquem para a cidade, por isso, nosso papel como fiscais do Poder Executivo é importante nesse processo”.

do metrô até o Terminal Alvorada. Na Câmara de Vereadores,criou a Frente Parlamentar “Em Defesa da Ampliação da Linha 4” e articulou na Assembleia Legislativa do Rio a aprovação de uma emenda de um projeto de lei, para permissão de empréstimo junto à instituição bancária, destinando verba para a criação do projeto executivo de ampliação do metrô até o Terminal Alvorada. Essa semana, a prefeitura inaugurou o primeiro retorno no sentido zona sul. No primeiro dia de funcionamento, o trânsito melhorou consideravelmente neste trecho. “As transformações mexem com a população como um todo. Como parlamentar e morador da região, acompanhei cada passo dessas mudanças. Minhas cobranças vão desde a arborização até o planejamento viário. Todos são essenciais e precisam estar em perfeita harmonia”, finaliza Caiado.

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