Curso de Arquitetura e Urbanismo . FEC . UNICAMP
ESTRATÉGIA 1 . Eixo Viário Norte
e1
faixa h2
Reabilitação de um Rio Urbano Uma Proposta para Itatiba faixa h3
grande vazio
prancha
1.9
TFG 2015 . entrega final
graduando . Rafael Baldam . 092679 orientação . Gisela Cunha Viana Leonelli
faixa h4
centro baixo
transição para a cidade
MAPA 1 . APLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA 1: EIXO VIÁRIO NORTE 0
100m
200m
300m
400m
500m
novo eixo viário antigo eixo viário faixas h2, h3 e h4 . foco da proposta
edifícios residenciais
ribeirão jacaré córregos curvas de nível 5m
vias ampliadas
faixa exclusiva para ônibus
térreo comercial
estímulo a transportes alternativos calçadas largas
edificações
LEMBRA DO LEVANTAMENTO? Faixas h2, h3 e h4
Grande Vazio, Transição para a Cidade e Centro Baixo
FIGURA 1 . INCENTIVOS ADJACENTES ÀS VIAS
• Compreende grande parte da malha urbana, desde uma das entradas para a cidade e acesso para a Rodovia D. Pedro I, até a parte baixa do centro; • O rio corre lado a lado com uma grandes avenidas.
• • • •
1,5m
FIGURA 2 . CORTE TIPO DO NOVO EIXO VIÁRIO
vias de baixo fluxo
calçadas largas
menor densidade
“liberação” do eixo do ribeirão
FIGURA 3 . NOVO EIXO VIÁRIO E A CONSEQUÊNCIA NO EIXO DO RIBEIRÃO antigo eixo viário
cam de cio urí ins ma sanf sé e . jo sé rof av. jo
Faixa h4 (Centro Baixo) Trecho retificado onde a indústria ocupa a margem e o rio perde suas características naturais; Calçadas estreitas e ocupação muito próxima à margem; Pequeno trecho com espaços vazios; Compreende uma faixa de ocupação densa e outra de ocupação rarefeita; Faixa de grande movimento de pessoas e veículos; Usos principalmente comerciais e residenciais unifamiliares.
intensificação do novo eixo viário norte
p av.
• •
6m
Faixa h3 (Transição para a Cidade) Rio acompanha avenida marginal, que dá acesso ao centro baixo da cidade; Usos do entorno e a retificação comprimem o Ribeirão, dificultando qualquer ligação com ele; Área consolidada de indústrias, comércio e algumas habitações, todas de baixo gabarito. Área de maior movimento de pedestres e carros; Área de médio potencial criativo devido à falta de espaço disponível para o Ribeirão.
bre u
• •
2m
av. marechal deodoro av. 29 de abril av. marechal castelo branco
rde sa
•
vias de alto fluxo
2m
ou
•
adensamento
térreo comercial
Faixa h2 (Grande Vazio) Uso principalmente industrial, apesar de um pequeno trecho com residências e comércios, onde há mais movimento; Área com 3 grandes cruzamentos de acesso à bairros residenciais e 1 marco espacial com a Ponte Estaiada; Quadras grandes e poucas possibilidades de acessos e caminhos; Avenidas marginais ao Ribeirão superdimensionadas; Área de médio e alto potencial criativo, devido aos espaços disponíveis e iniciativas de aproximação ao Rio feitas pelos moradores e trabalhadores da região.
6m
el
•
ribeirão jacaré
1,5m
ad
• • •
novo eixo viário norte
3m
ari
•
incentivos ao deslocamento lento, uso pedestre, usos brandos, vias de pequeno porte
o
arg
praça benedito tinello
av. m
•
incentivos a adensamento, ampliação de vias, intensificação do comércio
praça benedito tinello
co ran af lac erd en . av. s
ro
do
ias
eo
nc
ld
a ch
stâ
se
are
da
av. sen. lacerda franco
m av.
ia ov
A partir da demarcação das faixas homogêneas, essa primeira estratégia foi selecionada para as faixas h2, h3 e h4 (Grande Vazio, Transição para a Cidade e Centro Baixo). O Mapa 1, apresentado acima, mostra o deslocamento do eixo viário para longe das margens do rio. Essa ação se aproveita do superdimensionamento das vias marginais ao norte de Itatiba, e propõe o direcionamento dessas vias para outras, como mostra a Figura 4 ao lado. Tal estratégia pode ser concretizada pelo incentivo de usos residenciais, comerciais, de lazer e institucionais nas novas vias, enquanto o antigo trecho do eixo viário que margeia o Ribeirão (Avenida José e Sanfins, Avenida Prof. José Maurício de Camargo, Praça Benedito Tinello e Avenida Maria de Lourdes Abreu) receberá ações e incentivos no sentido de promoção do espaço do pedestre, valorização do espaço público e valores ambientais do rio.
novo eixo viário rod
A primeira estratégia trata da alteração do eixo viário principal da cidade. Atualmente, o principal eixo viário de Itatiba, que também é uma grande via comercial, acompanha o Ribeirão Jacaré como marginal em metade de seu percurso, ao norte da cidade. Essa condição faz com que o leito do rio seja comprimido entre vias e suas margens sejam utilizadas apenas por veículos motorizados, além de suprimir outros tipos de transporte e o pedestre.
av. marechal deodoro av. 29 de abril av. marechal castelo branco
ANTES FIGURA 4 . RELAÇÃO ENTRE AS PRINCIPAIS VIAS E O RIO
FIGURA 5 . ALTERAÇÕES NA AVENIDA MARGINAL AO RIO
ANTES
DEPOIS
As simulações apresentadas nas Figuras 1, 2 e 3 mostram como esse Novo Eixo Viário deve se comportar para que surta efeito sobre as vias marginais ao Ribeirão. Para que isso aconteça, vale-se de incentivos de uso e ocupação do solo que promovam a intensificação do comércio, adensamento e comportamento de vias largas, passíveis de corredores de ônibus. Para que as avenidas marginais ao Ribeirão sejam "liberadas", o Novo Eixo Viário deve ter sua importância estimulada e direcionada para usos densos, viário de médio e grande porte, usos comerciais e residenciais. A Figura 2 apresenta um corte tipo desse Novo Eixo Viário. Após os incentivos de uso e ocupação nas ruas que compõem o Novo Eixo Viário (Rodovia das Estâncias, da Avenida Senador Lacerda Franco e Avenida Marechal Deodoro), será possível a diminuição das vias e alargamento das calçadas às margens do Ribeirão, como mostram as simulações nas Figuras 5 e 6. Soma-se a isso o incentivo a usos comerciais e residenciais às margens do Ribeirão, fato que será tratado com mais detalhes na Estratégia 5.
DEPOIS
FIGURA 6 . SIMULAÇÃO DAS MARGENS DO RIO APÓS A TRANSPOSIÇÃO DAS VIAS
3m
e2
Curso de Arquitetura e Urbanismo . FEC . UNICAMP
ESTRATÉGIA 2 . Manejo Industrial
Reabilitação de um Rio Urbano Uma Proposta para Itatiba
prancha
2.9
TFG 2015 . entrega final
graduando . Rafael Baldam . 092679 orientação . Gisela Cunha Viana Leonelli
5 4
1 3
2
MAPA 2 . APLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA 2: MANEJO INDUSTRIAL 0
100m
200m
300m
400m
500m
1_Serralheria e Fábrica Fenix 2_Elizabeth Malhas 3_Neotextil 4_Linhasita Indústria Têxtil 5_Planta desativada
ribeirão jacaré córregos curvas de nível 5m edificações
plantas localizadas próximas ao ribeirão, nascentes ou córregos
indústrias em itatiba: aplicação da estratégia 2
estratégia 2 manejo industrial
LEMBRA DO LEVANTAMENTO?
instrumentos de mitigação de danos
alteração de uso
re-desenho urbano doentorno
FIGURA 7 . AS POSSIBILIDADES DA ESTRATÉGIA 2
comunicado ao proprietário
até 6 meses multas gradativas, em caso de não cumprimento dos prazos
Áreas Industriais
Distribuidas em todas as faixas homogêneas
+$
1 . Serralheria e Fábrica Fênix • Localizada às margens do Ribeirão, próxima a usos noturnos como lanchonetes e um mall; • Banquinhos e mesinhas feitos pelos trabalhadores em frente à fábrica; • Possui uma calçada de caminhada em frente, que não é usada.
até 1 ano
apresentar proposta de aplicação dos instrumentos de mitigação aprovados
2 . Elizabeth Malhas Rio acompanha avenida marginal, que dá acesso ao centro baixo da cidade; Usos do entorno e a retificação comprimem o Ribeirão, dificultando qualquer ligação com ele; Área consolidada de indústrias, comércio e algumas habitações, todas de baixo gabarito. Área de maior movimento de pedestres e carros; Área de médio potencial criativo devido à falta de espaço disponível para o Ribeirão.
até 1 ano
iniciar implementaçao da proposta
• • • • •
•
3 . Neotextil Trecho retificado onde a indústria ocupa a margem e o rio perde suas características naturais; Calçadas estreitas e ocupação muito próxima à margem; Ocupação bastante densa; Faixa de grande movimento de pessoas e veículos; Usos principalmente comerciais e residenciais unifamiliares. Banquinhos e mesinhas feitos pelos trabalhadores em frente à fábrica, onde descansam no horário de almoço; Pouquíssimo espaço disponível.
• • • •
4 . Linhasita Indústria Têxtil Próxima à saída da cidade em direção à Jundiaí; Está a beira de uma grande avenida e paralela ao Ribeirão; Não há qualquer espaço para pedestres; Área pouco densa, com usos comerciais e residenciais no entorno.
• • • • • •
• • • •
tratamento das águas de um trecho do rio
promoção de programas de educação ambiental no município apresentação de relatórios de acompanhamento
$ $
FIGURA 9 . APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MITIGAÇÃO
$
e4
obras definidas pela estratégia 4: projetos âncora ver Prancha 4
financiamento de obras programadas adequação da planta indutrial a métodos sustentáveis de descartes de ao longo do leito do ribeirão resíduos sólidos e não-sólidos via ar, água e solo. FIGURA 8 . FERRAMENTAS DE MITIGAÇÃO DE DANOS
plantas desativadas
$
plantas com baixo rendimento e produtividade nos ultimos 5 anos
$
até 6 meses
+$
incentivos para usos de lazer e cultura
comunicado ao proprietário
-$
$
até 1 ano
$
$
$ $
apresentar proposta de novo uso
5 . Planta desativada Localizada numa grande avenida comercial no centro de Itatiba; Alto fluxo de pedestres e veículos; Calçadas estreitas; Ocupação densa e consolidada, misturando comércio e residencial unifamiliar, com alguns edifícios altos no entorno.
multas gradativas, em caso de não cumprimento dos prazos
direito de preempção
disponibilização para mercado imobiliario até 4 anos após compra
até 1 ano iniciar obras
concluir obras
até 3 anos
As indústrias localizadas em Itatiba tiveram um importante papel na construção da cidade e, como não poderia ser diferente, ao participarem do "urbanismo industrial" promoveram uma constante e intensa degradação do leito do rio, por se instalarem próximas a ele, utilizarem seus recursos e descartarem seus resíduos nele. Por isso, as indústrias têm um papel decisivo na recuperação do Ribeirão Jacaré. O Mapa 2 mostra onde estão as indústrias ao longo do leito do Rio, pontos onde será aplicada a Estratégia 2. Como trata-se de uma intervenção pulverizada, ela não segue às delimitações fixas de faixas homogêneas como na Estratégia 1.
concluir obras
ANTES
DEPOIS
FIGURA 11 . DESENHO URBANO INCORPORADO AO ENTORNO DAS INDÚSTRIAS ANTES
FIGURA 10 . ALTERAÇÃO DE USO DE PLANTAS INDUSTRIAIS DEPOIS
Existem 3 possibilidades dentro da Estratégia 2: aplicação de instrumentos de mitigação, projeção de novos usos para as plantas industriais e re-desenho urbano do entorno das fábricas; podendo ser aplicadas 1 ou mais dessas possibilidade num mesmo ponto, como mostra a Figura 7. As plantas industriais deverão se comprometer com pelo menos um instrumento de mitigação de danos, como apresentados nessa prancha. As Figuras 8, 9 e 10 ilustra quais são e como podem ser aplicadas tais iniciativas. Indústrias desativadas ou que tenham produtividade e rendimentos comprovadamente diminutos, poderão ser adequadas para novos usos, adotando como incentvo opções culturais. O esquema abaixo é um ensaio para aplicação dessa proposta. Após a instalação das indústrias às margens do Ribeirão, seus trabalhadores desenvolveram uma relação com ele, de modo que é possível observar praças e bancos de descanso auto-construídos à beira do rio, em frente às indústrias. Assim, fez-se necessária, além das ferramentas de mitigação, uma intervenção de desenho urbano, que incorporasse a planta industrial à margem do rio, garantindo espaços de qualidade para os já usuários dessas áreas. As Figuras 11 e 12 mostram simulações dessa proposta.
FIGURA 12 . SIMULAÇÃO DE DESENHO URBANO JUNTO À INDÚSTRIA
ESTRATÉGIA 3 . e3
Planejamento Estratégico nas Nascentes
Curso de Arquitetura e Urbanismo . FEC . UNICAMP
Reabilitação de um Rio Urbano Uma Proposta para Itatiba
prancha
3.9
TFG 2015 . entrega final
graduando . Rafael Baldam . 092679 orientação . Gisela Cunha Viana Leonelli
MAPA 3 . APLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA 3: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS NASCENTES 0
100m
200m
300m
400m
ribeirão jacaré córregos curvas de nível 5m
áreas de nascentes e córregos para aplicação da estratégia 3
500m
edificações
áreas v azia
s
LEMBRA DO LEVANTAMENTO? planejam ent
comércio/serviços moradia
comércio/serviços moradia
pedestre
automóveis
pedestre
comércio/serviços
pav comércio/serviços moradia
comércio/serviços moradia
pedestre
automóveis
pedestre
usos brandos
córrego
• Áreas localizadas próximas a bairros residenciais consolidados; • Vazios sobre córregos ou nascentes.
áreas c ons o
das lida
Como essas áreas se localizam fora do eixo do Ribeirão, elas não constam nos levantamentos, contudo, guardam em comum as características abaixo, essenciais para a implementação da estratégia 3.
usos brandos
*
egos córr
Distribuidas em todas as faixas homogêneas
e es
tégico nas nasce nt stra e o
vegetação
córrego
Áreas de Vazios
pav
FIGURA 13 . ESQUEMA DE OCUPAÇÃO EM ÁREA CONSOLIDADAS E VAZIAS
Além do corpo d'água principal da cidade, o Ribeirão Jacaré, seus afluentes desempenham um importante papel na dinâmica da percepção e preservação dos atributos ambientais urbanos. O Mapa 3, nessa prancha, mostra em vermelho áreas de vazios urbanos sobre ou próximos à nascentes e/ou córregos que desembocam no Ribeirão Jacaré. A forma como esses vazios serão ocupados influencia o comportamento antrópico relacionado ao Ribeirão e a toda estrutura hídrica municipal. Assim, a Estratégia 3 visa a prevenção de ocupações de alto impacto aos corpos d'água através de diretrizes de ocupação. A Figura 13, apresentada ao lado, mostra duas possibilidades de ocupação. A primeira, num cenário de grandes áreas vazias, a segunda num cenário já consolidado. Essa estratégia objetiva o abrandamento das ocupações lindeiras, juntamente com o incentivo de usos lúdicos do espaço público além de usos de baixo impacto, como pequenos comércios. Assim como a Estratégia anterior, esta será aplicada de forma pulverizada no território e, sendo assim, não se limita pelas faixas homogêneas determinadas. Tornar os corpos d'água visíveis aos moradores próximos tem um papel pedagógico imbutido. Apenas conhecendo a geografia da própria cidade que se faz possível a conscientização ambiental, como explicado no item 3.1. do Caderno Memorial. As Figuras 14 e 15 mostram simulações de ocupações às margens dos córregos e próximas às nascentes.
PREVENIR
INCENTIVAR
FIGURA 14 . MODOS DE OCUPAÇÃO BEIRA-RIO
ANTES
DEPOIS
proteção usos brandos comércio/serviços outros usos
FIGURA 15 . SIMULAÇÃO DE OCUPAÇÃO PRÓXIMA A NASCENTES E CÓRREGOS
ESTRATÉGIA 4 . Projetos Âncora
e4
Curso de Arquitetura e Urbanismo . FEC . UNICAMP
Reabilitação de um Rio Urbano Uma Proposta para Itatiba
TFG 2015 . entrega final
graduando . Rafael Baldam . 092679 orientação . Gisela Cunha Viana Leonelli
4
3
2 1
MAPA 4 . APLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA 4: PROJETOS ÂNCORA 0
100m
200m
300m
400m
500m
ribeirão jacaré córregos curvas de nível 5m
1_Praça 2_Moinho desativado 3_Praça da Troca 4_Pedreira
Por visarem um impacto mais profundo e duradouro, as demais estratégias focam em processos de longa duração e de longo tempo de retorno. Contudo, há alguns espaços ao longo do percurso do rio que poderiam receber projetos específicos, antes mesmo da concretização das demais estratégias.
edificações
áreas propícias a receber projetos âncora
Esses projetos teriam caráter de âncoras do plano geral, pois eles possibilitam uma alteração espacial que traz um retorno à população num curto período de tempo. Os espaços destinados a tais projetos podem ser áreas atualmente obsoletas onde observa-se alguma vontade da população de aproximação do rio, ou ainda podem ser espaços que necessitam de revitalização. De qualquer forma, são espaços que concretizam de ante-mão o plano geral de mudança da realidade em relação do Ribeirão Jacaré.
LEMBRA DO LEVANTAMENTO?
As áreas selecionadas dão-se como áreas pontuais potenciais, dispostas heterogeneamente ao longo do Ribeirão, como mostra o Mapa 4 por isso, não é possível classificá-las a partir das faixas homogêneas definidas anteriormente.
Áreas Potenciais para Projetos Distribuidas em algumas faixas homogêneas
• • • •
1 . Praça Localizada em frente à pequenos comércios e residências unifamiliares; Bancos e mesas construídas na margem do ribeirão e utilizadas pelos moradores do entorno; Potencial para construção de área pública; Grande avenida marginal ao rio em frente à pracinha.
Uma das ferramentas de mitigação apresentada na Estratégia 2: Manejo Industrial, foi o financiamento de obras ao longo do Ribeirão. Tais obras estão vinculadas à Estratégia 4: Projetos Âncora, de modo a conferir um encadeamento entre as iniciativas estratégicas propostas; a Figura 17 ilustra essa relação entre as Estratégias. As Figuras 16 e 18 mostram simulações de intervenções dessa natureza.
ANTES
2 . Moinho desativado • Pequeno moinho vizinho a uma praça com equipamentos para exercício ao ar livre; • Potencial de construção de área pública educacional e de lazer; • Fica no entroncamento de várias ruas que acessam bairros residenciais adjacentes. • • • • • • • • • • • •
3 . Praça da Troca Área de grande movimento de pessoas e veículos, principalmente nos fins de semana; Em frente ao Mercado Municipal; Calçadas estreitas; Ao lado e sobre o Ribeirão, contudo, sem estabelecer relações com ele; Por estar na parte baixa do centro da cidade, possui usos do entorno comerciais, ocupação densa e consolidada; Potencial para adequação de espaço público. 4 . Pedreira Grande área vazia, onde era uma pedreira; Localizada entre o centro alto e o centro baixo da cidade; Por um lado está ligada ao centro consolidado da cidade, por outro está ligada a uma área vazia, utilizada como fundos do Mercado Municipal; Possui usos do entorno principalmente residenciais e comerciais; Calçadas estreitas; Potencial para criação de um parque público ligando as duas partes de Itatiba.
projetos âncora: estratégia 4
DEPOIS
manejo industrial: re-desenho urbano manejo industrial: subsidiação de parte dos projetos âncora pelas indústrias aplicação das outras estratégias
FIGURA 16 . SIMULAÇÃO DE PROJETO ÂNCORA
ANTES
FIGURA 17 . CONEXÃO ENTRE ESTRATÉGIAS E PONTUAÇÃO DOS PROJETOS ÂNCORA DEPOIS
FIGURA 18 . SIMULAÇÃO DE UM DOS PROJETOS ÂNCORA
prancha
4.9
Curso de Arquitetura e Urbanismo . FEC . UNICAMP
e5
Reabilitação de um Rio Urbano Uma Proposta para Itatiba
ESTRATÉGIA 5 . Re-modelagem da Ocupação
prancha
5.9
TFG 2015 . entrega final
graduando . Rafael Baldam . 092679 orientação . Gisela Cunha Viana Leonelli
faixa h2
grande vazio
MAPA 5 . APLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA 5: RE-MODELAGEM 0
100m
200m
300m
400m
500m
área de aplicação do envelopamento
ribeirão jacaré córregos curvas de nível 5m
faixa h2 . foco da proposta
edificações
Modelo de Ocupação A A estrutura atual das quadras baseia-se em quarteirões de grande extensão e de formatos diversos, dificultando a comunicação e os deslocamentos nessa área.
LEMBRA DO LEVANTAMENTO?
A proposta de novas quadras para a área partiu da subdivisão das quadras atuais, mantendo a estrutura viária, mas acrescentando novas vias.
escala 1:7500
escala 1:7500
Faixa h2
Grande Vazio • Uso principalmente industrial, apesar de um pequeno trecho com residências e comércios, onde há mais movimento; • Área com 3 grandes cruzamentos de acesso à bairros residenciais e 1 marco espacial com a Ponte Estaiada; • Quadras grandes e poucas possibilidades de acessos e caminhos; • Avenidas marginais ao Ribeirão superdimensionadas; • Área de médio e alto potencial criativo, devido aos espaços disponíveis e iniciativas de aproximação ao Rio feitas pelos moradores e trabalhadores da região.
A Estratégia 5 tem a ambição de direcionar a ocupação adjacente às margens do rio, de modo que ela se faça de forma branda, com baixo impacto ambiental e que promova o espaço público implícito das margens do Ribeirão. Essa ocupação futura deverá seguir alguns preceitos básicos que garantam a qualidade desse território. Tais elementos deverão "desenhar" uma nova cidade nas margens do rio.
quadras lindeiras . área de trabalho
[125m², 400m²[
[400m², 1000m²[
FIGURA 21 . PROPOSTA DE QUADRAS E LOTES quadras lindeiras . área de trabalho
área de ênfase (ver figura 22)
escala 1:3000
140
lote mínimo lote máximo testada mínima testada máxima
m
B
área de ênfase (ver figura 22)
Para a definição dos lotes máximos e mínimos, levou-se em conta as possibilidades de uso, devendo acomodar desde pequenas residências até conjuntos habitacionais, sem, contudo, que se passe o limite de 5000m², tamanho que monopolizaria quase toda uma quadra. Em uma mesma quadra, preferiu-se a permanência de lotes de tamanhos variados, de modo a mesclar os usos. Dentro da gama de lotes possíveis, foram escolhidas 3 faixas de tamanho às quais serão aplicados os parâmetros de uso e ocupação. As faixas são: de 125m² a 400m², de 400m² a 1000m² e de 1000m² a 5000m².
[1000m², 5000m²]
A
Tomando como base alguns parâmetros de uso e ocupação do solo, chegou-se numa gama de valores que tornam esse "novo desenho" possível; essa gama de valores configura um "envelopamento" da ocupação, onde estão definidas suas diretrizes, mas seu conteúdo ainda é variável, como mostra o esquema da página ao lado. Dessa maneira, os parâmetros de uso e ocupação do solo não tem caráter regulatório, mas têm um caráter projetual, enquanto valores que desenham a ocupação ao longo do Ribeirão. O Mapa 5, indica onde essa estratégia será aplicada. Contudo, para que seja possível uma experimentação mais refinada, essse estudo se concentrará na Faixa Homogênea h2 (Grande Vazio), como definida nas leituras espaciais (ver página 72 do Caderno Memorial).
FIGURA 20 . ESTRUTURA ATUAL DAS QUADRAS E LOTES
125m²
40m 130
m
Essa Estratégia permite que sejam visualizados diversos cenários possíveis. Para esse trabalho serão simulados 2 Modelos de Ocupação diversos, construídos a partir de premissas de ocupação diferentes e ambos resultando em espacialidades diferentes.
8m 60m
13
0m
5000m²
60m
B FIGURA 22 . ÁREA DE ÊNFASE (PROPOSTA)
A
80m
lotes [125m², 400m²[
parâmetros de ocupação lote = 125m² to = 80%
lotes [400m², 1000m²[
Utilizando a Taxa de Ocupação Máxima de 80%, fica garantido para lotes pequenos uma área não ocupada, gerando “respiros” dentro dos lotes.
80% lote = 400m² to = 80%
lote ~ 1000m² to = 80%
Para lotes de tamanho médio e médio/grande, a Taxa de Ocupação mantem-se em 80% pelos mesmos motivos que nos lotes pequenos. Contudo, aqui, outros parâmetros (como os afastamentos) influenciarão na contenção da ocupação dentro dos lotes.
80%
lote = 1000m² to = 70%
lotes [1000m², 5000m²]
modelo de ocupação A modelo de ocupação B FIGURA 19 . POSSIBILIDADES DA RE-MODELAÇÃO DA OCUPAÇÃO
PARÂMETRO 1 . TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA
lote ~ 400m² to = 80%
70%
lote = 5000m² to = 70%
máximo: 70%
Nos lotes maiores, a Taxa de Ocupação reduz-se para 70%, já que ao aumentar o potencial construtivo, aumenta-se também a necessidade de contenção da ocupação do lote. Aqui também serão necessários outros parâmetros para complementar a restrição à ocupação.
Curso de Arquitetura e Urbanismo . FEC . UNICAMP
Reabilitação de um Rio Urbano Uma Proposta para Itatiba
lotes [125m², 400m²[
ESTRATÉGIA 5 . Re-modelagem da Ocupação lote = 125m²
lotes [400m², 1000m²[
PARÂMETRO 2 . RECUO FRONTAL MÍNIMO
lote ~ 400m²
térreo: dispensado pisos superiores: dispensado
lote = 400m²
térreo: 3m pisos superiores: 4m
graduando . Rafael Baldam . 092679 orientação . Gisela Cunha Viana Leonelli
Em lotes pequenos, que abrigarão principalmente residências e comércios pequenos, a dispensa do recuo frontal contribui para a produção de fachadas ativas.
A medida que os lotes aumentam de área, seu potencial construtivo aumenta. Para prevenir edificações opressivas à calçada, aumenta-se o afastamento frontal no térreo e nos pavimentos superiores.
3m
lote = 1000m²
lotes [1000m², 5000m²]
TFG 2015 . entrega final
lote ~ 1000m²
3m lote = 5000m²
Em lotes grandes, onde há possibilidade de verticalização, o recuo frontal mínimo deve ser maior, de modo a prevenir edificações opressoras e aumentar o espaço para o pedestre.
térreo: 6m pisos superiores: 8m 6m
lotes [125m², 400m²[
6m
lote = 125m²
lote ~ 400m²
lotes [400m², 1000m²[
PARÂMETRO 3 . AFASTAMENTOS LATERAIS MÍNIMOS Em lotes pequenos, a dispensa de afastamentos laterais faz com que recuos frontal e posterior sejam necessários, funcionando como uma escolha de ocupação
térreo: dispensados pisos superiores: dispensados lote = 400m²
térreo: 2m pisos superiores: 3m *dispensado de um dos lados
lote ~ 1000m²
Da mesma forma que o recuo frontal, a medida que o lote aumenta, é necessário conter a ocupação massiva e a possível opressão do edifício. Para isso, os afastamentos laterais são considerados no térreo e nos superiores.
2m 2m
lotes [1000m², 5000m²]
lote = 1000m²
lote = 5000m²
Além de acompanhar a justificativa dos lotes médios, em lotes grandes, a possibilidade de implantação de uma edificação volumosa é maior, portanto, os afastamentos aqui são considerados obrigatórios dos dois lados.
térreo: 2m pisos superiores: 3m *obrigatório dos dois lados 2m
2m
lotes [125m², 400m²[
9m
9m
lote = 125m²
lote ~ 400m²
PARÂMETRO 4 . TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA A taxa de impermeabilização, aqui, assume mínimo de 20%, pois assim é possível guardar o solo impermeável e, ao mesmo tempo, prevenir a subutilização do lote.
20%
lotes [400m², 1000m²[
lote = 400m²
lote ~ 1000m²
Mais uma vez, o potencial construtivo, a medida em que cresce, deve receber parâmetros balizadores igualmente crescentes. Por isso, nesse caso, a porcentagem passa de 20% para 25%.
25%
lotes [1000m², 5000m²]
lote = 1000m²
lote = 5000m²
Pelos mesmos motivos anteriores, aqui esse parâmetro garante o solo impermeável, e ao mesmo tempo, controla a ocupação extensiva do lote.
30%
lotes [400m², 1000m²[
lotes [125m², 400m²[
PARÂMETRO 5 . COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO E ALTURA MÁXIMA CA mínimo: 0,5 CA básico: 1 Hmáx = 8m CA máximo: 1
50m²
8m
50m² lote 125m² CA=1
200m²
CA mínimo: 0,3 CA básico: 1 CA máximo: 2
8m
800m² lote 1000m² CA=1
Hmáx = 12m
12m
770m²
1500m²
CA mínimo: 0,5 CA básico: 1 CA máximo: 3 Hmáx = 20m
1600m²
200m² 200m² lote 400m² CA=1
8m
8m Em lotes médios conseguese uma edificação de até 3 pavimentos. Ainda com o gabarito controlado, mas prevendo um uso que necessite de mais espaço.
12m
300m²
200m²
8m
800m² lote 1000m² CA=1
335m²
3300m² 3300m²
200m² lote ~400m² CA=1
300m² lote 400m² CA=2
8m
3500m² lote 5000m² CA=1
200m²
Em lotes pequenos, ao estabelecer coeficiente de aproveitamento igual a 1, previne-se edificações com mais de 2 pavimentos; ainda assim, comportando comércios e residências.
200m²
430m² 800m² lote ~1000m² CA=2
lotes [1000m², 5000m²]
e5
655m²
20m
655m²
3300m²
655m²
3500m² lote 5000m² CA=3
700m² lote 1000m² CA=3
20m
Nos lotes grandes, o coeficiente chega a 3, possibilitando até 5 pavimentos. Com essa área construída, permite-se usos grandes como uso institucional, residencial ou serviços, aliados ao controle de gabarito.
prancha
6.9
Curso de Arquitetura e Urbanismo . FEC . UNICAMP
e5
Reabilitação de um Rio Urbano Uma Proposta para Itatiba
ESTRATÉGIA 5 . Re-modelagem da Ocupação
TFG 2015 . entrega final
graduando . Rafael Baldam . 092679 orientação . Gisela Cunha Viana Leonelli
CORTE TIPO
lote 112,5m²
lote 1000m²
lote 400m²
lote 100m²
lote 400m²
lote 100m²
200m² 300m²
50m² 50m²
300m²
lote 100m² CA=1
lote 400m² CA=2 20
5
3
5
8
5
3
5
12,5
CORTE AA
CORTE BB
incentivo a edifícios de uso misto, com térreo comercial promoção de usos âncora, como escolas e creches incentivo a comércios de pequeno porte promoção de usos de gestão urbana
proteção do córrego com áreas verdes preservação de mata remanescente
incentivo a conjuntos habitacionais, aumentando a densidade
PROPOSTA . USO DO SOLO
PROPOSTA . ÁREA DE ÊNFASE . USO DO SOLO
FIGURA 23 . SIMULAÇÃO DO MODELO DE OCUPAÇÃO A
comercial/serviços
institucional
habitacional
educacional
misto
estreitamento de vias para motorizados
fechamento de ruas para motorizados e “união” de quadras para pedestres miolo de quadra livre
PROPOSTA . OCUPAÇÃO
PROPOSTA . ÁREA DE ÊNFASE . OCUPAÇÃO
FIGURA 24 . SIMULAÇÃO DO MODELO DE OCUPAÇÃO A
prancha
7.9
Curso de Arquitetura e Urbanismo . FEC . UNICAMP
e5
Reabilitação de um Rio Urbano Uma Proposta para Itatiba
ESTRATÉGIA 5 . Re-modelagem da Ocupação
prancha
8.9
TFG 2015 . entrega final
graduando . Rafael Baldam . 092679 orientação . Gisela Cunha Viana Leonelli
Modelo de Ocupação B
A estrutura atual das quadras baseia-se em quarteirões de grande extensão e de formatos diversos, dificultando a comunicação e os deslocamentos nessa área. Essa reorganização busca manter as ocupações que já têm relações com o Ribeirão, e modificar as ocupações sub-utilizadas e/ou nocivas à construção de relações.
permanências parcelamento reassentamento área de ênfase (ver figura 27)
Aqui, as vias e quadras foram re-desenhadas de modo a minimizar o impacto das vias marginais (que viraram vias locais) e aumentar a fuidez dessa área. Os lotes grandes permitem adensamento e uma nova lógica em relação ao rio.
permanências parcelamento+reassentamento área de ênfase (ver figura 27) vias locais
escala 1:7500
As ocupações em blocos permitem o adensamento habitacional, provisão de comércios e serviços no térreo, e torna coletivo o contato com o Ribeirão. Também estão previstos blocos institucionais e educacionais.
ocupação áreas verdes área de ênfase (ver figura 27)
escala 1:7500
FIGURA 25 . ESTRUTURA ATUAL DAS QUADRAS E LOTES
escala 1:7500
FIGURA 26 . LOTES REMANESCENTES E NOVOS LOTES
FIGURA 26 . MODELO DE OCUPAÇÃO B
A
Equipamentos Educacionais Escolas e creches colocados a beira do Ribeirão não só suprem a demanda educacional desse novo bairro, como oferece potencial para educação ambiental.
escala 1:3000
Equipamentos Institucionais de Lazer Oferecer espaços de lazer próximos ao Ribeirão resgata um uso cotidiano do rio, que foi esquecido.
B
Faixa Verde não Edificável Todo lote à beira-rio terá uma faixa verde não edificável, para que, ao guardarem uma distância do Rio, seja possível uma melhor comunicação física e visual entre lotes e espaço público. Arruamento Local As vias dessa área serão de caráter local: com pavimentação permeável, dimensões diminutas, reforçando a baixa velocidade e prioridade ao pedestre. Blocos de Moradias e Térreo Comercial Os blocos de moradia e térreo comercial permitem, além do adensamento, a coletivização do lote e consequente coletivização da porção do Ribeirão que passa naquele lote.
Algumas áreas de preservação foram previstas, como uma massa de vegetação remanescente e um lote sob o qual passa um córrego.
A
FIGURA 27 . ÁREA DE ÊNFASE . NOVA OCUPAÇÃO
Áreas de Preservação
B
PARÂMETRO 1 . TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA
DESENHO DO LOTE via coletora
PARÂMETRO 2 . AFASTAMENTO DE FUNDO
obrigatório: 30%*C
40%
12m
C
5000m²
Para essa proposta, foram adotados apenas lotes grandes, alimentados por uma via coletora larga e com fundos para uma via local beira-rio. Para que o Ribeirão não assuma um caráter de fundo de lote (degradado, negligenciado) algumas medidas foram tomadas, como o térreo comercial (visto na página 161) e outras medidas que serão abordadas nos parâmetros seguintes. No que diz respeito ao desenho do lote, quando optado pelo muramento do lote, este deve se afastar da via local, de modo a deixar uma faixa livre, mas de responsabilidade do proprietário.
6m 3m
muramento afastado via local
5000m²
30%*C
Aqui, optou-se por uma taxa de ocupação máxima baixa, 40% da área do lote. Como a ocupação prevista é de adensamento da região através de edifícios habitacionais relativamente altos (5 a 7 pavimentos), o térreo pode ser restrito a 40%, deixando área livre de contato físico e visual com a faixa beira-rio.
Como parâmetro obrigatório, colocou-se um afastamento do edifício de 30% do comprimento do lote em relação ao muramento de fundo. Tal parâmetro foi pensado para minimizar o impacto construtivo no leito do Ribeirão ao mesmo tempo em que pretende-se adensar a área. Ainda que as edificações previstas sejam volumosas, o potencial construtivo do lote reduz-se, afasta-se fisicamente do Rio e força a verticalização do edifício.
12m
6m 3m
PARÂMETRO 3 . AFASTAMENTOS LATERAIS
mínimo: 70%*H *dispensado de um dos lados
PARÂMETRO 4 . TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA
PARÂMETRO 5 . COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO E ALTURA MÁXIMA CA básico: 1 CA máximo: 2,25
60%
hmáx=20m 20m
CA=2,25
70%*H Os afastamentos laterais tem função semelhante ao afastamento de fundo: reduzir o potencial construtivo, forçar a verticalização e liberar espaço no térreo para atividades livres e/ou relacionadas ao térreo comercial.
H
A taxa de permeabilidade garante que após fixada a taxa de ocupação de 40%, seja respeitada a área livre de edificação de 60%, pelo menos. Lembrando que todos os parâmetros colocados aqui visam a diminuição do impacto construtivo no leito do Rio ao mesmo tempo em que pretende-se consolidar uma ocupação consistente.
O coeficiente de aproveitamento, utilizado junto com a taxa de ocupação e altura máxima do edifício, contribui para a “verticalização” dessa área, que deve chegar a, no máximo, 7 pavimentos, e/ou 20m de altura, e consequentemente, o adensamento da região.
Curso de Arquitetura e Urbanismo . FEC . UNICAMP
e5
ESTRATÉGIA 5 . Re-modelagem da Ocupação
Reabilitação de um Rio Urbano Uma Proposta para Itatiba
TFG 2015 . entrega final
graduando . Rafael Baldam . 092679 orientação . Gisela Cunha Viana Leonelli
prancha
9.9
CORTE AA
CORTE BB
FIGURA 28 . SIMULAÇÃO DO MODELO DE OCUPAÇÃO B
Comparações Malha Original, Modelo A e Modelo B escala 1:7500
escala 1:7500
escala 1:7500
FIGURA 29 . MALHA URBANA ORIGINAL
FIGURA 30 . MODELO DE OCUPAÇÃO A
FIGURA 31 . MODELO DE OCUPAÇÃO B
FIGURA 32 . MALHA URBANA ORIGINAL
FIGURA 33 . MODELO DE OCUPAÇÃO A
FIGURA 34 . MODELO DE OCUPAÇÃO B