EDIFÍCIO CIDADE ProposiçÕes arquitetônicas em campinas “a identidade de forma”
EDIFíCIO cidade PROPOSIÇÕES ARQUITETÔNICAS EM CAMPINAS “A IDENTIDADE DE FORMA”
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORES CAP Eulalia Portela Negrelos Joubert Jose Lancha Paulo Cesar Castral Paulo Yassuhide Fujioka Simone Helena T. Vizioli
CADERNO DE REGISTRO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO ALUNO DE GRADUAÇÃO RAFAEL DE OLIVEIRA SAMPAIO
são carlos 2011
AGRADECIMENTOS A minha família pelo constante apoio, carinho, e confiança Á Gabriela ,minha querida companheira, pelo constante encorajamento e por sempre me me fazer ver o lado mais bonito da vida. A todos os meus companheiros de Ateliês, grandes amigos da turma de arquitetura USP São Carlos 06 Aos Professores da Cap - Eulalia Negrelos,Paulo Castral,Paulo Fujioka e Simone Vizioli, em especial Joubert Lancha David Sperling e Gelson Pinto por me acompanharem atenciosamente durante todoo desenvolvimento do meu trabalho E aos professores Francisco Sales e Fabio Lopes de Souza Santos, pelas ricas orientações e sempre bem humoradas conversas
TGI.II 2011 rafael de Oliveira Sampaio
“A percepção se faz no tempo. O que percebo é apreendido, selecionado e decifrado oportunamente, segundo o que percebi antes. O mundo fluiria docilmente através de meu corpo se, por baixo desse surdo murmúrio, eu não percebesse uma estranheza que me leva a pensar o mundo, a me situar nele individualmente. A sua espontaneidade me nega e minha interregoção me isola, porque me furto ao mundo para pensa-lo. Mas não me furto o suficiente para não lhe ouviro nostálgico murmúrio. É preciso pensar espontaneamente o mundo, integrar o pensamento no fluir, pensar com o corpo.”
Arte Neoconcteta - Ferreira Gullar
ÍNDICE
I
Oroganização e localização
O PRESENTE TRABALHO PARTE DE UMA INQUIETAÇÃO PESSOAL ACERCA DAS POSSÍVEIS RELAÇÕES EM QUE A ARQUITETURA EXERCE ENQUANTO UM IMPORTANTE AGENTE DE PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DO AMBIENTE URBANO. A ÁREA DA ANTIGA RODOVIÁRIA (MATERNIDADE) DE CAMPINAS OFERECE UMA SITUAÇÃO MUITO INTERESSANTE, JÁ QUE A DESATIVAÇÃO DO ANTIGO TERMINAL RODOVIÁRIO E SUA LIBERAÇÃO PASSAM A CONFIGURAR UMA SITUAÇÃO BASTANTE OPORTUNA PARA A PRÁTICA E EXPLORAÇÃO PROJETUAL. APESAR DE SE ENCONTRAR EM UMA SITUAÇÃO “PRECÁRIA”, A ÁREA SE LOCALIZA E UMA IMPORTANTE REGIÃO DA CIDADE, UM MEIO URBANO QUE POSSUI COMO ESSÊNCIA PROCESSOS E FENÔMENOS DE CONFORMAÇÃO ESPACIAL QUE PERPASSA AS ESCALAS TANTO LOCAL QUANTO TERRITORIAL. PARA O DESENVOLVIMENTO DA PRESENTE EXPLORAÇÃO PROJETUAL, TOMOU-SE A INTERPRETAÇÃO PRÓPRIA SOBRE O CONCEITO DE “IDENTIDADE FORMAL” PRESENTE NA ATUAL PRODUÇÃO E PENSAMENTO DO ARQUITETO HÉLIO PIÑÓN - ARQUITETURA É UM SISTEMA FORMAL AINDA VIGENTE, O DESENVOLVIMENTO PROJETUAL NASCE DIRETAMENTE DA RELAÇÃO QUE SE ESTABELECE ENTRE OBJETO ARQUITETÔNICO E MEIO URBANO, OU SEJA, A TROCA ENTRE UMA INSTÂNCIA FORMAL (PLATÔNICO - FORMA PURA) E AS CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS DE DETERMINADO MEIO (EMPÍRICO - ESTIMULANTES DA FORMA: LUGAR, PROGRAMA, CONSTRUÇÃO). DESSA FORMA, O PROJETO PODE SER TOMADO COMO UM EXERCÍCIO QUE, DE PROPOSIÇÕES ARQUITETÔNICAS, PERMITE UMA ABORDAGEM E CONFORMAÇÃO PRÓPRIAS, UM EXERCÍCIO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A CIDADE, ASSIM COMO DA ARQUITETURA - FLUXOS, PAISAGEM, OCUPAÇÃO, FORMA E PROCESSOS, QUE DETERMINARAM A DINÂMICA DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL, TORNAM-SE ASPECTOS ESSENCIAIS EM TODAS AS ETAPAS DOS PROCESSOS DE CONCEPÇÃO ARQUITETÔNICA.
conceitos LEITURA E ANÁLISE DE REFERÊNCIAS: CONSTRUÇÃO DE UM CONCEITO
12-17
Objetos SÍNTESE DE CONCEITOS: DA IDEIA À FORMA - EXPLORAÇÃO FORMAL, CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIO
18-29
Meio LEITURA E PROBLEMATIZAÇÃO: INTERPRETAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO RELAÇÕES EXISTENTES NO MEIO URBANO
30-41
Proprosições PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO PROJETUAL: PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO APLICAÇÃO DOS CONCEITOS
42-155
projeto APRESENTAÇÃO DO PROJETO: PROPOSTA FINAL - PLANTAS, CORTES, MODELOS E SIMULAÇÕES
156-265
C
CONCEITOS
LEITURA E ANÁLISE DE REFERÊNCIAS: CONSTRUÇÃO DE UM CONCEITO
kasimir malevich, Frank Lloyd Wright, Richard Serra, Jorge Oteiza, Louis Kahn e Tadao Ando
O TRABALHO DESENVOLVIDO SURGE DIRETAMENTE DE UM INTERESSE E INQUIETAÇÃO PESSOAL SOBRE O CONCEITO DE ESPACIALIDADES E AS FORMAS DE CONFIGURAÇÃO DAS MESMAS. COM O INTUITO DE DEFINIR UM CONJUNTO DE CONCEITOS RESPONSÁVEIS PELO NORTEAMENTO DAS AÇÕES E TRABALHOS REALIZADOS NA DISCIPLINA DE TGI I, FOI SELECIONADO UM PRIMEIRO GRUPO DE REFERÊNCIAS COMPOSTO POR ARTISTAS E ARQUITETOS QUE, APESAR DE POSSUÍREM PRODUÇÕES DISTINTAS, SE APROXIMAM POR APRESENTAR, COM MAIOR OU MENOR INTENSIDADE, UMA MESMA TEMÁTICA DE TRABALHO: O ESPAÇO COMO MEIO DE EXPERIMENTAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE SUAS IDEIAS. AO INICIAR O PROCESSO DE SÍNTESE CONCEITUAL, SURGE A NECESSIDADE DE REPRESENTAÇÃO DE POSTURAS E INTERESSES. O PAINEL APRESENTADO A SEGUIR FOI DESENVOLVIDO COM O INTUITO DE REALÇAR UM ASPECTO PRESENTE NA DINÂMICA DE COMPOSIÇÃO DE MUITOS MEIOS URBANOS CONTEMPORÂNEOS: A FRAGMENTAÇÃO DO TECIDO URBANO E A TOMADA DE SUA UNIDADE (FRAGMENTO) COMO UM POTENCIAL AGENTE DE AÇÃO. MUITAS VEZES CONSIDERADOS “ESPAÇOS RESIDUAIS”, OS FRAGMENTOS URBANOS PODEM SER TOMADOS COMO POTENCIAIS ESPAÇOS DE EXPERIMENTAÇÃO E PROPOSIÇÃO ARQUITETÔNICA - FOCOS DE CRIAÇÃO DE NOVOS ÂMBITOS, ESPAÇOS ALTERNATIVOS E ESPACIALIDADES QUE PODEM SE DISTINGUIR E/OU ACENTUAR ASPECTOS DO MEIO EM QUE ESTÃO INSERIDOS.
PAINEL 15
RICHARD SERRA SHIFT 1970-72
HELIO PIÑÓN ESTAÇÃO DE SANTS 1982-83
DESENVOLVIMENTO DE UMA “FORMA DE LUGAR”. REESTRUTURAÇÃO DE VAZIOS URBANOS E CRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS. CRIAÇÃO DE ESPAÇOS PARA ATIVIDADES MÚLTIPLAS E DE FÁCIL APROPRIAÇÃO. CONSTRUÇÃO DE NOVAS ESPACIALIDADES ATRAVÉS DA COMPOSIÇÃO DE ELEMENTOS E FORMAS GEOMÉTRICAS PURAS.
DESENHO DA PAISAGEM E CONFORMAÇÃO ESPACIAL POR MEIO DE GRANDES PLANOS DE CONCRETO. EVIDENCIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE COMO O RELEVO, CLIMA, TEMPORALIDADE, DIMENSÃO E PERCURSO. PRESENÇA DO EXPECTADOR, PARTICIPAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE DIFERENTES ASPECTOS SENSORIAIS, DIRECIONAMENTO VISUAL DA PAISAGEM E MULTIPLICIDADE DE LEITURAS SOBRE A OBRA E O PRÓPRIO AMBIENTE.
CONCEITO DE FORMA COMO ESTRUTURA RELACIONAL CONSTRUÇÃO DE “IDENTIDADE FORMAL” DEFINIDA PELA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E AS SUAS RELAÇÕES COM O AMBIENTE CIRCUNDANTE. UTILIZAÇÃO DE MÚLTIPLOS ELEMENTOS (MOBILIÁRIO URBANO, PISO, VEGETAÇÃO, LIMITES) NA FORMAÇÃO DE ESPAÇOS ABERTOS E DE USO DIVERSIFICADO.
TENSÃO VOLUMÉTRICA
CONSTRUÇÃO ESPACIAL
ALDO VAN EYCK PLAYGROUNDS 1947-78
LOUIS L. KAHN MUSEU BRITÃNICO 1969-77
JORGE OTEIZA CAIXAS METAFÍSICAS 1957-75
REM KOOLHAAS BIBLIOTECA DE JUSSIEU 1993
TADAO ANDO FESTIVAL 1984
CONCEITO DE VAZIO E FORMA COMO ELEMENTOS SIMBÓLICOS, HIERÁRQUICOS E TRANSCENDENTES. UTILIZAÇÃO DA LUZ E DA MATERIALIDADE NA CONSTRUÇÃO DE AMBIÊNCIAS. CONTRAPOSIÇÃO DA FLUIDEZ ESPACIAL COMO REGRA, COMPOSIÇÃO DO EDIFÍCIO ATRAVÉS DE PARTES AUTÔNOMAS E DISTINÇÕES ESPACIAIS COMO AMBIENTES SERVIDOS E AMBIENTES SERVENTES.
DESCONSTRUÇÃO DA FORMA CÚBICA, SÍNTESE DO VOLUME A PARTIR DE PLANOS INCLINADOS E EM DIAGONAL QUE EVIDENCIAM A ESPACIALIDADE INTERNA. NÚCLEOS ESPACIAIS EM EXPANSÃO FORMADOS POR UM CONJUNTO DE VARIANTES QUE EXPRESSAM DINÂMISMO E LEVEZA. CRIAÇÃO DE UMA ESPACIALIDADE PURA E ESSENCIAL, MARCADA POR SUA ATEMPORALIDADE E SEU CARÁTER METAFÍSICO.
EXPLORAÇÃO DOS LIMITES ENTRE A FORMA PLATÔNICA E UMA ESTRUTURA ESPACIAL QUE COMPORTA COMPLEXIDADES. BUSCA POR ESTABELECER APROXIMAÇÕES E DIVERGÊNCIAS ENTRE O ÂMBITO ARQUITETÔNICO E O MEIO URBANO. ANÁLISE E IDENTIFICAÇÃO DAS DIVERSAS PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS COM O INTUITO DE FORMAR NOVAS DINÂMICAS DE ARTICULAÇÃO E USO DO EDIFÍCIO.
PRINCÍPIO DE ARQUITETURA EM DIÁLOGO COM O URBANO, ORA OPONDO-SE ORA DIRIGINDO O OLHAR. ESTABELECIMENTO DE RELAÇÕES COM ASPECTOS INERENTES DO AMBIENTE. OPOSIÇÃO AO PRINCÍPIO DE MERCADO E A CONSEQUENTE EROSÃO DO ESPAÇO URBANO. DIRECIONAM PARA O INTERIOR E RELACIONA-SE COM O AMBIENTE EXTERNO E O CARÁTER MUTÁVEL DE SUA NATUREZA.
17
O
OBJETOS
sÍNTESE DE CONCEITOS: DA IDEIA À FORMA - EXPLORAÇÃO FORMAL, CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIO
O CONJUNTO DE OBJETOS DESENVOLVIDOS E APRESENTADOS A SEGUIR POSSUEM CADA QUAL UMA FORMA DIFERENCIADA DE ATUAÇÃO DENTRO DE UMA MESMA TEMÁTICA - A BUSCA POR UMA EXPLORAÇÃO FORMAL ATRAVÉS DA RELAÇÃO ENTRE: 1. A CONFIGURAÇÃO DE UM REPERTÓRIO FORMAL DE AÇÃO. 2. ANÁLISE E ABSORÇÃO DE ASPECTOS ESPECÍFICOS DE UM DETERMINADO CONTEXTO. A PRINCÍPIO, PARA A CONFIGURAÇÃO DE NOVAS ESPACIALIDADES, FOI NECESSÁRIO DESENVOLVER O TENSIONAMENTO E INTERPRETAÇÃO DE ESPAÇOS E FORMAS JÁ CONSOLIDADAS, APRESENTADAS COMO REFERÊNCIAS. ATRAVÉS DA LEITURA CRÍTICA DE ALGUMAS DAS OBRAS DOS ARQUITETOS CITADOS, FOI POSSÍVEL DESENVOLVER UM CONJUNTO DE PRODUTOS (4 OBJETOS), ONDE JÁ SE OBSERVA AS PRIMEIRAS TENTATIVAS DE RELACIONAR OS ASPECTOS ESTUDADOS COM ALGUMAS NOVAS PROPOSIÇÕES. EM PARALELO ÀS EXPERIMENTAÇÕES DESSES OBJETOS, FOI TAMBÉM DEFINIDO UMA FORMA DE ANÁLISE CONTEXTUAL, EM QUE OS OBJETOS DEVERIAM DE ALGUMA MANEIRA DIALOGAR E SE DIFERENCIAR DO MEIO HIPOTÉTICO EM QUE ESTAVAM INSERIDOS. DEFINE-SE ASSIM ALGUMAS DIRETRIZES DE LEITURA: ESPACIALIDADE - ESPAÇO DEVE SER ENTENDIDO COMO UMA INSTÂNCIA BASE DE ONDE É POSSÍVEL EXPLORAR TANTO QUESTÕES MATERIAIS QUANTO SUBJETIVAS. MATERIALIDADE - ÊNFASE DO CARÁTER TECTÔNICO DA OBRA É UM DOS PRINCIPAIS MECANISMOS DE FORMAÇÃO DO ESPAÇO E DO DIÁLOGO COM O CONTEXTO EM QUE A OBRA SE INSERE, JÁ QUE POR MEIO DESTE ASPECTO É POSSÍVEL AMPLIAR A PERCEPÇÃO DO AMBIENTE DE MANEIRA TÁTIL E VISUAL. SENSIBILIDADE - A ESPIRITUALIDADE DA OBRA SE DÁ PRINCIPALMENTE PELA CONFIGURAÇÃO DE SIGNIFICADOS A DETERMINADOS ESPAÇOS, QUE CONFIGURAM UMA ALTERNATIVA À DINÂMICA DA VIDA COTIDIANA. AMBIÊNCIA - A AMBIÊNCIA SE DÁ PELO CONTATO ENTRE A FORMAÇÃO ESPACIAL (ARQUITETURA) E AS ESPECIFICIDADES AMBIENTAIS, COMO A TOPOGRAFIA, VARIAÇÃO DE ILUMINAÇÃO, SENSAÇÕES CLIMÁTICAS E AMBIENTAIS, ETC.
21
O PRIMEIRO OBJETO SURGE DIRETAMENTE DO ROMPIMENTO DOS LIMITES DA REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL. POR MEIO DE MATERIAIS SIMPLES (PAPELÃO, FITA ADESIVA, PAPEL CRAFT, ETC.), CRIOUSE UMA ESPÉCIE DE RELEVO ONDE TRÊS CAMADAS DISTINTAS, E COM DIFERENTES DIMENSÕES ESPACIAIS, SE RELACIONAM COM O INTUITO DE SE CONFIGURAR UMA ESPÉCIE DE AMBIENTE. ESTABELECE-SE UMA RELAÇÃO ENTRE OS TRÊS DIFERENTES NÍVEIS DE FORMAÇÃO. O PRIMEIRO É FORMADO POR UM PLANO SIMPLES E FITA ADESIVA, E É AQUELE QUE MAIS SE APROXIMA DA REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL. O SEGUNDO É DADO PELA COMPOSIÇÃO E RELAÇÃO ENTRE UM CONJUNTO DE PLANOS GEOMÉTRICOS DE DIFERENTES DIMENSÕES, E O TERCEIRO, POR UM GRUPO DE ESTRUTURAS ESPACIAIS QUE SE FORMAM POR MEIO DO PRINCÍPIO DO CORTE E DA DOBRA.
OBJETO 1
O SEGUNDO OBJETO TAMBÉM SE CONFIGURA COMO UM RELEVO E SURGE A PARTIR DA SIMPLIFICAÇÃO E SÍNTESE DO PRIMEIRO OBJETO. MARCADO POR CONTER UMA MAIOR VARIAÇÃO DE MATERIALIDADES, O OBJETO SE DIFERENCIA NOS PLANOS GEOMÉTRICOS PUROS, QUE CONFIGURAM UMA DIMENSÃO DIFERENTE NESTE ESPAÇO. AS RELAÇÕES ENTRE OS ESPAÇOS SÃO DEFINIDAS PELAS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS, PRINCIPALMENTE PELO CONTRASTE E PELA VARIAÇÃO DE CORES, ALÉM DOS PROCEDIMENTOS PLÁSTICOS MAIS SUTIS COMO SULCOS E PEQUENOS CORTES.
OBJETO 2
O TERCEIRO OBEJTO REPRESENTA A CONTINUIDADE DO PROCESSO DE SIMPLIFICAÇÃO DO SEGUNDO. CONTÉM EXATAMENTE OS MESMOS MATERIAIS E VARIAÇÃO DE CORES DO SEGUNDO, APRESENTANDO UMA FORMA VERTICAL MAIS ACENTUADA, ASSIM COMO A REDUÇÃO NO NÚMERO DE ELEMENTOS QUE O COMPÕEM. A RELAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS PRESENTES NA COMPOSIÇÃO É MARCADA PELA EVIDENCIAÇÃO SUTIL DE LUZ E SOMBRA GERADA ATRAVÉS DA SOBREPOSIÇÃO DE FORMAS GEOMÉTRICAS: UM GRANDE PLANO NA HORIZONTAL QUE INTERCEPTA O CONJUNTO QUE SE LOCALIZA NA REGIÃO INFERIOR DO OBJETO.
OBJETO 3
23
O QUARTO OBJETO CONFIGURA O MOMENTO DE ROMPIMENTO COM A DIMENSÃO DO RELEVO E O GANHO DE UMA ESPACIALIDADE MAIS PRECISA. PARTE-SE DA DESCONSTRUÇÃO DA DIMENSÃO ESPACIAL, CONSOLIDADA DO CUBO COM O INTUITO DE ESTABELECER NOVAS RELAÇÕES ENTRE O ESPAÇO INTERNO E O ESPAÇO EXTERNO. PARA SUA FORMAÇÃO, TAMBÉM SÃO UTILIZADOS MATERIAIS SIMPLES. ESTRUTURASE UMA PRIMEIRA CAMADA, ONDE SE ENCONTRA UMA FORMA GEOMÉTRICA PLATÔNICA QUE PASSA POR UM PROCESSO DE DESCONSTRUÇÃO E RECONFIGURAÇÃO, ENQUANTO, EM SEU INTERIOR, ROMPE-SE A CLAREZA ESPACIAL ATRAVÉS DO USO DE FINOS CABOS METÁLICOS E A INSERÇÃO DE PLANOS GEOMÉTRICOS DINÂMICOS. POR MEIO DE TAIS PROCEDIMENTOS, FOI POSSÍVEL ESTABELECER NOVAS RELAÇÕES ENTRE O INTERIOR DO OBJETO E O EXTERIOR DELE E, CONSEQUENTEMENTE, NOVAS RELAÇÕES COM AS DUAS DIMENSÕES DO PRÓPRIO ESPAÇO.
OBJETO 4
O QUINTO OBJETO CONFIGURA O MOMENTO DE TRANSIÇÃO ENTRE A DIMENSÃO DO RELEVO E A DIMENSÃO DO MODELO DE REPRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA. PARTE-SE DA IDÉIA DE FRAGMENTAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO POR UM MEIO PRÉ DEFINIDO. A COMPOSIÇÃO DO MEIO (REDOR) SE DÁ ATRAVÉS DA INSERÇÃO DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS DE DIFERENTES TAMANHOS E DIMENSÕES, QUE PASSA A CIRCUNSCREVER GRANDES PLANOS GEOMÉTRICOS BASE, DEFININDO ASSIM DUAS REGIÕES. A ESPACIALIDADE É EVIDENCIADA PELA CARACTERÍSTICA ORDENADA DE DOIS VOLUMES PRISMÁTICOS QUE SÃO INSERIDOS NESTAS REGIÕES (FRAGMENTOS). OCORRE ASSIM A PRESENÇA DE UMA ÁREA DE TRANSIÇÃO ENTRE “OS CENTROS” DO FRAGMENTO E O MEIO EM QUE ESTÃO INSERIDOS, CONFIGURANDO UM MEIO COMPOSTO POR DINÂMICAS E COMPOSIÇÕES PRÓPRIAS.
OBJETO 5
O SEXTO OBJETO, OBJETO SÍNTESE, REPRESENTA A PRIMEIRA TENTATIVA DE APROXIMAÇÃO DAS TEORIAS E CONCEITOS ABSORVIDOS POR MEIO DA ANÁLISE DO SEGUNDO GRUPO DE REFERÊNCIAS. CONFIGURA-SE COMO UM OBJETO DE REPRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA, EM QUE OS PRINCIPAIS CONCEITOS APRESENTADOS SÃO UNIDOS EM PROL DA CONFIGURAÇÃO DE MAIS UMA INSTÂNCIA ESPACIAL. NESTA CONFIGURAÇÃO, OCORRE A CLARA DISTINÇÃO ENTRE DOIS ÂMBITOS, SENDO O PRIMEIRO CARACTERIZADO PELA CONFIGURAÇÃO DE UM PRISMA, E O SEGUNDO, PELA CRIAÇÃO DE ESPAÇOS EXTERNOS ABERTOS. O PRISMA DESTACA-SE POR APRESENTAR UMA TENSÃO NA SUA FORMA, ASSIM COMO UMA DINÂMICA DE FLUXOS E RELAÇÕES INTERNAS PRÓPRIAS, ENQUANTO OS ESPAÇOS ABERTOS CARACTERIZAMSE PELA COMPOSIÇÃO E ORDENAÇÃO E DIRECIONAMENTO. AMBOS POSSUEM LÓGICAS DISTINTAS.
OBJETO 6
25
27
29
MEIO
M
LEITURA E PROBLEMATIZAÇÃO: INTERPRETAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO RELAÇÕES EXISTENTES NO MEIO
DANDO CONTINUIDADE AO PROCESSO DE ANÁLISE URBANA JÁ APRESENTADO, JUNTAMENTE COM A IDENTIFICAÇÃO DE UMA PROBLEMÁTICA E A DEFINIÇÃO DE UMA POSTURA, INICIA-SE A TAREFA DE IDENTIFICAÇÃO DE UMA ESTRUTURA URBANA QUE POSSIBILITASSE O DESENVOLVIMENTO E EXPLORAÇÃO DAS QUESTÕES ATÉ ENTÃO LEVANTADAS. SITUADA NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, A CIDADE DE CAMPINAS CONFIGURA UM AMBIENTE DE GRANDE INTERESSE, JÁ QUE ATUALMENTE, COM SEUS MAIS DE 1 MILHÃO DE HABITANTES, REPRESENTA UMA DAS REGIÕES METROPOLITANAS MAIS IMPORTANTES DO PÁIS. ASSIM COMO EM MUITAS CIDADES BRASILEIRAS DE GRANDE E MÉDIO PORTE, CAMPINAS ATUALMENTE APRESENTA UM PROCESSO DE OCUPAÇÃO E EXPANSÃO CARACTERIZADO PELA FRAGMENTAÇÃO E DEGRADAÇÃO DE ALGUMAS DE SUAS ÁREAS MAIS IMPORTANTES, PRINCIPALMENTE NA REGIÃO CENTRAL. UMA QUESTÃO A SER CONSIDERADA SOBRE A FORMAÇÃO URBANA DA CIDADE DE CAMPINAS É A SUA DIMENSÃO E HORIZONTALIDADE CARACTERIZADAS POR UM PROCESSO DE OCUPAÇÃO E EXPANSÃO MARCADO PELA AUSÊNCIA DE PLANEJAMENTO E DEFINIÇÕES DE DIRETRIZES EFETIVAS. É POSSÍVEL OBSERVAR UM PROCESSO DISPERSIVO DE CRESCIMENTO A PARTIR DE 1960, MOMENTO EM QUE SÃO INICIADAS AS ATIVIDADES INDUSTRIAIS NA CIDADE, DEFININDO UMA OCUPAÇÃO QUE TOMA COMO REFERÊNCIA AS REGIÕES MAIS PRÓXIMAS ÀS IMPORTANTES RODOVIAS QUE CRUZAM O ESTADO, QUE PASSAVAM A FUNCIONAR COMO EIXOS DE RECEPÇÃO E ESCOAMENTO. O DESENVOLVIMENTO DESSA CONFIGURAÇÃO GEROU IMPLICAÇÕES EM SUA MORFOLOGIA URBANA E CONSEQUENTEMENTE EM SEU PROCESSO DE EXPANSÃO CONTÍNUO. APÓS ALGUMAS ANÁLISES E ESPECULAÇÕES, FOI ESCOLHIDA UMA ÁREA REPRESENTATIVA, SOBRETUDO POR JÁ EVIDENCIAR POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE SUAS CARACTERÍSTICAS INERENTES E O PROCESSO TEÓRICO DESENVOLVIDO ATÉ ENTÃO. ÁREA: TERRENO PERTENCENTE À MATERNIDADE DE CAMPINAS E ANTIGO TERMINAL RODOVIÁRIO DA CIDADE. DADA A ATUAL DEMOLIÇÃO DO EDIFÍCIO, O ESPAÇO TORNOU-SE UM DOS GRANDES “VAZIOS URBANOS” PRESENTES NA REGIÃO, GERADO EM DECORRÊNCIA DO DECLÍNIO DAS ATIVIDADES FERROVIÁRIAS QUE DEFINIRAM A ESTRUTURA DA CIDADE ATÉ MEADOS DO SÉCULO PASSADO, E O CONTÍNUO PROCESSO DE ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA PRESENTE NA REGIÃO. A SUBUTILIZAÇÃO DESSA ÁREA MARCA UM DOS PONTOS DE RUPTURA DA EXPANSÃO DO CENTRO DA CIDADE, ALÉM DE EXPLICITAR UM EXISTENTE PROCESSO DE DEGRADAÇÃO. A PARTIR DOS ASPECTOS LEVANTADOS, ESTÁ PRESENTE UMA ESTRUTURA URBANA MARCADA POR SUA DIMENSÃO E LOCALIZAÇÃO QUE MARGEIAM TRÊS REGIÕES DISTINTAS: 1. REGIÃO CENTRAL - CARACTERIZA-SE POR CONCENTRAR GRANDE PARTE DAS ATIVIDADES FLUXOS E PRINCIPAIS EVENTOS URBANOS. 2. REGIÃO DO BAIRRO VILA FERREIRA JORGE - APRESENTA UMA OCUPAÇÃO PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA BAIXA. 3. REGÃO DA ANTIGA VILA INDUSTRIAL - ATUAL REGIÃO NA NOVA RODOVIÁRIA DA CIDADE E UM DOS ATUAIS VETORES DE CRESCIMENTO. DIANTE DAS LEITURAS REALIZADAS FOI POSSÍVEL DEFINIR UMA PRIMEIRA ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO: INCORPORAR A ÁREA NOVAMENTE À TOTALIDADE DA ESTRUTURA URBANA DE CAMPINAS, BUSCANDO EXPLORAR O POTENCIAL PROVENIENTE DA LOCALIZAÇÃO (ENCONTRO DA AVENIDA ANDRANDE NEVES COM AVENIDA BARÃO DE ITAPURA, PRÓXIMAS À ATUAL RODOVIÁRIA E TERMINAL METROPOLITANO DE TRANSPORTE PÚBLICO), GERANDO ASSIM UMA ESPÉCIE DE NOVA CENTRALIDADE QUE PASSA A INTEGRAR REGIÕES DIVERGENTES, CONFIGURAR UM ÂMBITO CAPAZ DE EXPLICITAR A DINÂMICA URBANA CARACTERÍSTICA E, AO MESMO TEMPO, PROPOR NOVOS USOS E ARTICULAÇÕES.
33
35
37
4 2
3 Área de Projeto Áreas de Expansão
5
1
1 - Dácada de 60 - Distrito industrial Habitação periférica de camadas sociais de baixa renda 2 - Dácada de 60 - Comércio / Indústria depequeno e médio porte - Habiração de camadas sociais de renda média 3 - Décadas de 60 / 80 - Comércio e Armazenamento - Habitação de camadas sociais de renda média e alta 4 - Décadas de 60 / 80 - Indústria e comércio diversificados - Habitação de camadas sociais de baixa renda 5 - Décadas de 70 / 90 - Comércio diversificado pequenas industrias - Habitação de camadas sonciais de renda média
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Área de Projeto Vázios Urbanos Linha Férrea
39 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
ร rea de Projeto Centro Bairro Vila Ferreira Vila Operรกria
Área de Projeto Centro Bairro Vila Ferreira Vila Operária Pontos de Relação Areas de Atuação
41
P
PROPOSIÇÕES
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO PROJETUAL: PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
1
PROPOSTA
A PRIMEIRA PROPOSTA SURGE COM O REPERTÓRIO DE FORMAS E AÇÕES DESENVOLVIDAS POR MEIO DOS OBJETOS, LEITURAS E LEVANTAMENTOS REALIZADOS.
O PROJETO CONSISTE NA FORMAÇÃO DE PLANOS HORIZONTAIS QUE SE INTERLIGAM E SE LIGAM A DIFERENTES PONTOS DO TERRENO. NOS PLANOS CONFIGURADOS, SÃO INSERIDOS VOLUMES PRISMÁTICOS QUE PASSAM A ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE ELEMENTOS FLUXOS E FIXOS PRESENTES NO CONJUNTO (OBJETO - MEIO). O CONJUNTO CONFIGURADO SOFRE AINDA A AÇÃO DE “DELIMITAÇÃO” POR MEIO DA INSERÇÃO DE UMA GRANDE COBERTURA, QUE, AO SOFRER A AÇÃO PLÁSTICA DO CORTE, PEMITE QUE O EDIFÍCIO SE RELACIONE DE DIFERENTES FORMAS COM O AMBIENTE CIRCUNDANTE, FORMANDO UMA LÓGICA INTERNA PRÓPRIA DE FUNCIONAMENTO.
45
proposta 1 - cobertura
proposta 1 - pavimento 2
proposta 1 - pavimento 1
proposta 1 - pavimento t
47
proposta 1 - perspectiva externa - vista da Av. Andrade neves
proposta 1 - perspectiva externa - vista da Rua barĂƒo de parnaĂ?ba
proposta 1 - perspectiva externa - vista da Av. bar채o de Itapura
49
cobeRtura
PAV 2
PAV 1
PAV T PAV -1
proposta 1 - perspectiva interna - rampa de acesso do pavimento -1
51
proposta 1 - perspectiva interna - vista do pavimento 1 sentido รกtrio
proposta 1 - perspectiva - vista d0 pavimento 2 sentido รกtrio
53
2
PROPOSTA
A SEGUNDA PROPOSTA surge a partir do dos estudosDESENVOLVIdos nA PRIMEIRA, CARACTERIZANDO-SE, NO ENTANTO, POR REPRESENTAR UMA MAIOR PREOCUPAÇÃO COM OS DETALHES, COMO A DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS ACESSOS E A MANEIRA NA QUAL O EDIFÍCIO SE RELACIONA COM SEU ENTORNO. FOI CONFIGURADA UMA NOVA DIMENSÃO ESPACIAL INTERNA ATRAVÉS DA ADIÇÃO DE PATAMARES, DEFINIÇÃO DE RELAÇÕES ENTRE OS PAVIMENTOS E ORDENAÇÕES VOLUMÉTRICAS INTERNAS, COM O INTUITO DE CONFIGURAR ALGUNS TIPOS DE ESPACIALIDADES E ESPECIFICIDADES DESEJADAS. PARA SE CHEGAR A TAIS QUESTÕES, FOI TOMADO COMO PRINCÍPIO O ESTUDO APURADO SOBRE O RELEVO CARACTERÍSTICO DA ÁREA, ASSIM COMO A RELAÇÃO VOLUMÉTRICA ENTRE O NOVO EDIFÍCIO E O SEU CONTEXTO. O ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE TAIS ASPECTOS AMPLIARAM A NOÇÃO DA CONFIGURAÇÃO ESPACIAL INTERNA E EXTERNA, TORNANDO POSSÍVEL PENSAR NA RELAÇÃO DESSE NOVO OBJETO ARQUITETÔNICO E SUAS DINÂMICAS DE USO E FUNCIONAMENTO.
55
proposta 2 - anĂĄlises
proposta 2- estudo de relevo
proposta 2 - corte do terreno a a
proposta 2 - corte do terreno b b 57
proposta - estudo de relevo
proposta 2 - pavimento T
proposta 2 - pavimento 2
proposta 2 - pavimento 1
59
proposta 2 - pavimento 3
proposta 2 - cobertura
proposta 2 - corte a a
proposta 2 - corte b b 61
proposta 2 - perspectiva externa - vista da AV. Andrade neves ligação entre o edifício e a avenida na cota 679
proposta 2 - perspectiva externa - vista da Rua barテバ de parnaiba ligaテァテ」o entre o edifテュcio e a Rua na cota 685
63
proposta 2 - perspectiva externa - vista da aV. Andrade neves
cobertura
PAV 3
cotaS 691 e 693
PAV 2
cotaS 687 e 689
PAV 1
cotaS 683 e 685
PAV T
cotaS 679 e 681
PAV -1 cota 675
65
proposta 2 - perspectiva interna - vista do pavimento t - rampa de acesso
proposta 2 - perspectiva interna - vista do pavimento 1 - sentido รกtrio
67
3
PROPOSTA
A TERCEIRA PROPOSTA APRESENTADA É FRUTO DO CONTÍNUO PROCESSO DE DESENVOVIMENTO EXPERIMENTADO ATÉ ENTÃO.
O PROJETO, PARTINDO DE TODOS OS ASPECTOS JÁ LEVANTADOS, SE DESTACA POR APRESENTAR NOVAS DEFINIÇÕES - NOVAS EXPLORAÇÕES SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE PISOS INTERNOS, VOLUMES, ESPAÇOS, MATERIALIDADE, DINÂMICAS DE USO E FLUXO, ASSIM COMO A PROPOSTA DE UM POSSÍVEL PROGRAMA ACARRETOU NA GERAÇÃO DE CONSIDERÁVEIS MUDANÇAS NA CONFIGURAÇÃO INTERNA DO COMPLEXO. TENDO EM MENTE AS PROPOSTAS ARQUITETÔNICAS DESENVOLVIDAS ATÉ ENTÃO, ESTAS APRESENTAM A CRIAÇÃO DE UMA INSTÂNCIA ESPACIAL ALTERNATIVA AO CONTEXTO INSERIDO, QUE PULSA E REFLETE A DINÂMICA DE USO E MULTIFUNCIONALIDADES PRESENTES NA PRÓPRIA CIDADE DE CAMPINAS, TENTANDO EXPLICITAR UMA DE SUAS MAIORES CARACTERÍSTICAS - A AMBIGUIDADE.
69
71
projeto - VISTA EXTERNA - IMPLANTAÇÃO
projeto - perspectiva EXterna - vista DA AV. ANDRADE NEVES
73
projeto - perspectiva EXterna - VISTA DA aV. ANDRADE NEVES ligação entre o edifício e a avenida na cota 681
projeto - perspectiva EXterna - vista DO ENCONTRO DA Rua barÃo de parnaÍba COM A aV. BARÃO DE ITAPUTRA
75
projeto - perspectiva EXterna - VISTA DA Rua baráo de parnaiba ligação entre o edifício e a RUA bARÃO DE pARNAÍBA na cota 684
projeto - perspectiva EXterna - VISTA DA Rua barテバ de parnaiba
77
79
projeto - perspectiva EXterna - VISTA DA Rua barรกo de parnaiba
81
projeto - perspectiva interna - pavimento 5 - sentido escola
83
85
87
PROJETO - DETALHE DO corte do terreno A A
PROJETO - DETALHE DO corte do terreno b b 89
PROJETO - Corte do EDIFÍCIO A A
PROJETO - Corte do EDIFÍCIO b b 91
PROJETO - Corte do EDIFÍCIO c c
PROJETO - Corte do EDIFÍCIO d d 93
pROJETO - eSQUEMA DE corte do terreno a a
pROJETO - eSQUEMA DE corte do terreno c c 95
pROJETO - eSQUEMA DE corte do eDIFÍCIO a a
pROJETO - eSQUEMA DE corte do eDIFÍCIO b b 97
pROJETO - eSQUEMA DE corte do eDIFÍCIO c c
pROJETO - eSQUEMA DE corte do eDIFÍCIO d d 99
cobertura Estrutura CIRCULAÇÃO VERTICAL
PAV 3 cota 693
PAV 3 cota 690
PAV 2 cota 687
PAV 1 cota 684
PAV T
cotaS 679 e 681
PAV -1
cotas 674 e 676
101
PAVIMENTO -1
cotas 674 e 676 PRÁTICA ESPORTIVA TEATRO APRESENTAÇÕES COMÉRCIO projeto - relações entre dinâmicas de ambientes - pavimento -2 e -1
1 pROJETO - perspectiva interna - vista do pavimento -1 - rampa de acesso
103
projeto - planta e relação de programa - pavimento -2 e -1
projeto - planta e relação de programa - pavimento -2 e -1 105
3
2 1
projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento -2 e 1
projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento -2 e -1 107
3 pROJETO - perspectiva interna - vista do pavimento -1 - ÁREA DE CONVIVÊNCIA
2 pROJETO - perspectiva interna - vista do pavimento -1 - galeria
109
PAVIMENTO T
cotas 679 e 681 PRÁTICA ESPORTIVA TEATRO APRESENTAÇÕE projeto - relações entre dinâmicas de ambientes - pavimento T
1 pROJETO - perspectiva interna - vista do pavimento t - PRAÇA E PISTA DE SKATE
111
projeto - planta e relação de programa - pavimento T
projeto - planta e relação de programa - pavimento T 113
3 1
2
projeto projeto - planta - cONFIGURAÇÃO e relação DE de AMBIENTES programa - pavimento T
projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento T 115
3 pROJETO - perspectiva interna - vista do pavimento t - PRAÇA E TRATRO
2 pROJETO - perspectiva interna - vista do pavimento T - ÁREA DE CONVIVÊNCIA
117
PAVIMENTO 1
cota 684 bIBLIOTECA COMÉRCIO projeto - relações entre dinâmicas de ambientes - pavimento 1
3 proJETO - perspectiva interna - vista do pavimento 1 - sETOR COMERCIAL ligação entre o edifício e a RUA bARÃO DE pARNAÍBA na cota 684
119
projeto - planta e relação de programa - pavimento 1
projeto - planta e relação de programa - pavimento 1 121
3
2
1
projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento 1
projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento 1 123
1 proJETO - perspectiva interna - vista do pavimento 1 - ÁREA COMERCIAL E DE CONVIVÊNCIA
2 proJETO - perspectiva interna - vista do pavimento 1 - ÁREA E DE CONVIVÊNCIA
125
PAVIMENTO 2
cotas 687 cINEMAS APRESENTAÇÕES OFICINAS BIBLIOTECA projeto - relações entre dinâmicas de ambientes - pavimento 2
1 pROJETO - perspectiva interna - vista do pavimento 2 sentido รกtrio - cINEMA AO AR LIVRE
127
projeto - planta e relação de programa - pavimento 2
projeto - planta e relação de programa - pavimento 2 129
1
projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento 2
projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento 2 131
PAVIMENTO 3
cota 690 cINEMA APRESENTAÇÕES eSCOLA COMÉRCIO projeto - relações entre dinâmicas de ambientes - pavimento 3
1 pROJETO - perspectiva interna - vista do pavimento 3 - eSTAR CAFÉ
133
projeto - planta e relação de programa - pavimento 3
projeto - planta e relação de programa - pavimento 3 135
1 projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento 3
projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento 3 137
PAVIMENTO 4
cotas 693 cINEMA APRESENTAÇÕES eSCOLA OFICINAS projeto - relações entre dinâmicas de ambientes - pavimento 4
1 pROJETO - perspectiva interna - vista do pavimento 4 - sENTIDO Ă TRIO
139
projeto - planta e relação de programa - pavimento 4
projeto - planta e relação de programa - pavimento 4 141
1
projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento 4
projeto - cONFIGURAÇÃO DE AMBIENTES - pavimento 4 143
projeto - planta e relação de programa - cobertura
1 pROJETO - perspectiva eXterna - vista dA cOBERTURA - RECORTES 145
projeto - planta e relação volumétrica - cobertura
projeto - planta e relação volumétrica - cobertura 147
4
PROPOSTA
A QUARTA PROPOSTA SURGE DIRETAMENTE DE UM PROCESSO DE REELABORAÇÃO DA TERCEIRA PROPOSTA.
A PARTIR DE ANÁLISES, PRINCIPALMENTE SOBRE AS RELAÇÕES FORMAIS ESTABELECIDAS, FOI POSSÍVEL DAR ÍNICIO A UM PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO FORMAL. O SISTEMA UTILIZADO NA CONFIGURAÇÃO DOS ESPAÇOS É ALTERADO. NO ENTANTO, A FORMA COM QUE O PROGRAMA SE ARTICULA INTERNAMENTE É MANTIDA (FIXO FIXO-FLUXO FLUXO). A MATERIALIDADE É OUTRO ASPECTO QUE PASSA POR UMA REVISÃO. APESAR DE MANTIDOS OS PRINCIPAIS MATERIAIS QUE CONSTITUEM O SÃO REARTICULADOS, A COBERTURA DO EDIFÍCIO QUE ERA CONSTITUÍDA BASICAMENTE POR UMA GRANDE CASCA DE CONCRETO GANHA UMA NOVA CONFIGURAÇÃOE PASSA A SER CONSTRUÍDA POR UM NOVO SISTEMA ESTRUTURAL METÁLICO COMPOSTO POR VIGAS CALHA, ABÓBADAS DE VIDRO E UM REVESTIMENTO EXTERNO DE CHAPAS DE AÇO CORTEN.
149
151
153 PROJETO - ESQUEMAS
155
P
PROJETO
APRESENTAÇÃO DO PROJETO: PROPOSTA FINAL - PLANTAS, CORTES, MODELOS E SIMULAÇÕES
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL A ATUAL PROPOSTA DE PROJETO SURGE A PARTIR DA ARTICULAÇÃO DO PROGRAMA PROPOSTO E O SISTEMA ESTRUTURAL/ COMPOSITIVO/ FORMAL DO EDIFÍCIO DESENVOLVIDO ATÉ ENTÃO. FORAM ESTUDADAS E DEFINIDAS DIFERENTES FORMAS DE ARTICULAÇÃO DA PROPOSTA DE PROGRAMA, MANTENDO SEMPRE O PRINCÍPIO DE QUE NÃO EXISTE UMA RELAÇÃO HIERÁRQUICA ENTRE A FORMA E SUA FUNÇÃO, E SIM UMA INCESSANTE BUSCA POR DESENVOLVER ESPAÇOS QUE PERMITAM RELAÇÕES ENTRE ESSAS DUAS INSTÂNCIAS, ATUALMENTE, E NO DECORRER DO TEMPO. PARA O DESENVOLVIMENTO DE CADA ESPAÇO, FOI ELENCADO UM CONJUNTO DE ASPECTOS E CONCEITOS QUE DEVERIAM ESTAR ESSENCIALMENTE PRESENTES NOS AMBIENTES DESDE A SUA CONFIGURAÇÃO INICIAL ATÉ SUA CONFIGURAÇÃO FINAL, DESSA FORMA: VAZIO INTERNO, COMO ELEMENTOS DE ARTICULAÇÃO, SOCIABILIDADE, CONTEMPLAÇÃO, INTROSPECÇÃO E ATIVIDADES, ASSIM COMO A ESTRUTURA FORMAL DO COMPLEXO EXTENSÃO DOS AMBIENTES INTERNOS PARA ÁREAS EXTERNAS, MOBILIDADE DAS ABERTURAS, POSSIBILIDADE DE ESTABELECER DIÁLOGOS ENTRE AS DINÂMICAS PRESENTES NOS PROGRAMAS E A DINÂMICA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS. PRESENÇA DE MÚLTIPLOS ACESSOS E LIGAÇÕES COM O AMBIENTE EXTERNO AO LIMITE IMPOSTO PELA “CASCA”, ELABORAÇÃO DE AMBIENTES “POROSOS” - SEMI HERMÉTICOS/ SEMI ABERTOS. ABERTURAS, ELOS VISUAIS, ILUMINAÇÃO, MATERIALIDADE, COMO ASPECTOS ESSENCIAIS DA CONFORMAÇÃO DOS ESPAÇOS E SUAS CARACTERÍSTICAS. ELABORAÇÃO DE ESPAÇOS QUE ACOLHAM A DIVERSIDADE E MULTIPLICIDADE. POSSIBILITEM A LIVRE EXPRESSÃO E APROPRIAÇÃO, ASSIM COMO O APRENDIZADO E FORMAÇÃO. ESPAÇOS COMO MEIOS DE AGREGAÇÃO QUE SE ASSOCIAM A DIFERENTES ATIVIDADES E DINÂMICAS.
159
cobertura
PAV 6 cota 701
cota 693
Estrutura
PAV 5
PAV 3
CIRCULAÇÃO VERTICAL
cota 697
PAV 4
cota 689
PAV 2
PAV -1
PAV -2
PAV 1
PAV T
PAV -3
cota 685
cota 681
cota 673
Cota 677
Cota 669
cota 665
161
PAV 1
PAV T
PAV -1 PAV -2 PAV -3
O PRIMEIRO PAVIMENTO É MARCADO TAMBÉM PELA PRESENÇA DE UMA GRANDE PRAÇA (16). É NELE QUE SE TEM O PRIMEIRO CONTATO COM O GRANDE ÁTRIO INTERNO DO EDIFÍCIO. NESTE ESPAÇO ESTÁ PREVISTO UM CONJUNTO DE ELEMENTOS QUE PERMITA A PERMANÊNCIA E O ESTAR, O GRANDE ÁTRIO CENTRAL, EM OPOSIÇÃO AO VOLUME DO CINEMA, POSSIBILITA A REALIZAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE EVENTOS COMO FEIRAS E APRESENTAÇÕES, INCLUSIVE SESSÕES DE CINEMA AO AR LIVRE. A PRAÇA SE LIGA TAMBÉM À BIBLIOTECA ATRAVÉS DE UM ESPAÇO INTERNO TRANSIÇÃO/ LEITURA (17). NESSA MESMA COTA, NO OUTRO SENTIDO, SE ENCONTRA O SETOR DE APOIO DA ESCOLA DE TEATRO (ZELADORIA E CAMARIM) (15) O PAVIMENTO TÉRREO SE DESTACAPOR SEU CARÁTER DE INTERLIGAÇÃO, POSSIBILITANDO O ACESSO AO EDIFÍCIO DIRETAMENTE DO NÍVEL DA RUA ATRAVÉS DE DOIS PONTOS, SENDO O PRIMEIRO A PRAÇA DE RECEPÇÃO (9) E O SEGUNDO A PRAÇA COBERTA (11). É ATRAVÉS DELE QUE SE ACESSA O TERCEIRO PAVIMENTO DO TEATRO (FOYER TÉCNICA), A SEGUNDA SESSÃO DA BIBLIOTECA (14), O RESTAURANTE (13) E O PRIMEIRO PAVIMENTO DA ESCOLA DE TEATRO (RECEPÇÃO) (10). ESTE PAVIMENTO TAMBÉM SE LIGA AOS PAVIMENTOS 1 E -1 ATRAVÉS DE DUAS GRANDES RAMPAS, ONDE SE CONFIGURAM ESPAÇOS DE ESTAR E EXPOSIÇÃO. ESTE PAVIMENTO SE CARACTERIZA POR RELACIONAR EM UM MESMO PLANO TRÊS ESPAÇOS COM DINÂMICAS E USO DISTINTOS. NELE ESTÃO PRESENTES A GALERIA (5), O TEATRO (FOYER E ADM.) (7) E O PRIMEIRO PAVIMENTO DA BIBLIOTECA (CAFÉ) (8). OS ESPAÇOS POSSUEM UMA DIMENSÃO AUTÔNOMA. NO ENTANTO, SÃO INTERLIGADOS E PERMEADOS POR UM CONJUNTO DE PRAÇAS E ESPAÇOS DE ESTAR. OS ESPAÇOS LIVRES SE TORNAM AQUI AMBIENTES DE ENCONTRO E PERMANÊNCIA E POSSIBILITAM UM CONTATO VISUAL COM A REGIÃO EXTERNA DO EDIFÍCIO, DIMINUINDO A SENSAÇÃO DE CLAUSURA NORMALMENTE PRESENTE EM SUBTERRÂNEOS. SÃO NOS DOIS PRIMEIROS PAVIMENTOS SUBTERRÂNEOS QUE SE ENCONTRAM OS ESTACIONAMENTOS E A ORIGEM DOS QUATRO NÚCLEOS DE CIRCULAÇÃO VERTICAL. ESPECIFICAMENTE NO PAVIMENTO -2, ESTÁ LOCALIZADA A ENTRADA DO ESTACIONAMENTO (1) E O PRIMEIRO PAVIMENTO DO TEATRO (3). NESTE PRIMEIRO PAVIMENTO DO TEATRO É QUE SE LOCALIZAM O PALCO DE APRESENTAÇÃO E OS CAMARINS.
PAV 5
O QUINTO E ÚLTIMO PAVIMENTO ACESSÍVEL PELO PÚBLICO SE DESTACA POR APRESENTAR O SEGUNDO PAVIMENTO DA ESCOLA (ADMINISTRAÇÃO E SALAS DE AULA) INTERLIGADO A DOIS GRANDES AMBIENTES DE ESTAR/PRAÇA EXPOSIÇÃO (15). NELE TAMBÉM SE LOCALIZA O SEGUNDO PAVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO GERAL (17) COM A DIRETORIA E APOIO. ESTÃO PRESENTES NESTE PAVIMENTO E ACIMA DELE OS DOIS ÚLTIMOS CONJUNTOS DE ESPAÇOS DA ESCOLA DE TEATRO COMPOSTOS POR ÁREA TÉCNICA E TÉCNICA DE PALCO, ADMINISTRAÇÃO E SALA DE PROFESSORES.
PAV 4
É NO QUARTO PAVIMENTO QUE SE LOCALIZA O PRIMEIRO PAVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO GERAL DO EDIFÍCIO (12), ASSIM COMO A PRAÇA DE ACESSO DA ESCOLA E SEU PRIMEIRO PAVIMENTO (CARACTERIZADO PELA PRESENÇA DE ATIVIDADES DIDÁTICAS, RECREAÇÃO E PRÁTICAS ESPORTIVAS (13). NESTE PAVIMENTO, TAMBÉM DÁ ACESSO À SEGUNDA SALA DE CINEMA, ASSIM COMO À SALA DE AULA DA ESCOLA DE TEATRO, À SEÇÃO DE ESTUDO DE LUZ DA ESCOLA DE TEATRO (11) E A UM CONJUNTO DE NÚCLEO DE OFICINAS E COMÉCIO.
PAV 3
eM OPOSIÇÃO A MULTIPLICIDADE DO SEGUDO, O TERCEIRO PAVIMENTOSSE DIFERENCIA POR APRESENTAR OUTRO CONJTOS DE PRAÇAS, ESPAÇOS DE ESTAR E EXPOSIÇÕES(8), ESTÃO AINDA PRESENTES NúCLEOs DE COMÉCIO NO ENTANTO EM UM UM NÚMERO MENOR. nESTE PAVIMETO SE ENCONTRAM ESPAÇOS DE oFICINAS/aTELIERS, O ÚLTIMO PAVIMENTO DA BIBLIOTECA COM SUA aDMINISTRAÇÃO (5) ASSIM COMO A áREA DE SOM E FIGURINO DA ESCOLA DE TEATRO (7).
PAV 2
O SEGUNDO PAVIMENTO É MARCADO PELA GRANDE DIVERSIDADE DE ESPAÇOS E DINÂMICAS. INICIALMENTE É ATRAVÉS DELE QUE O EDIFÍCIO SE INTERLIGA COM A RUA (BARÃO DE PARNAÍBA E MARQUÊS DE TRÊS RIOS) NOS DOIS PONTOS MAIS ALTOS DO TERRENO, PRIMEIRAMENTE NA EXTENSÃO CALÇADA/PAVIMENTO - RUA INTERNA (3) E NO SEGUNDO ACESSO DA BILIOTECA (4). POR ESTABELECER UMA LIGAÇÃO DIRETA COM A RUA, ESTE PAVIMENTO SE CONFIGURA POR UM CONJUNTO DE NÚCLEOS DE COMÉRCIO E ESPAÇOS DE LAZER E ESTAR. É NELE TAMBÉM QUE ENCONTRAMOS O ACESSO PARA A PRIMEIRA SALA DE CINEMA (1), O FOYER E MINI TEATRO DA ESCOLA DE TEATRO (2).
163
O raciocínio utilizado para o desenvolvimento do edificio possui em grande parte relação com as estruturas de cirtculção. Além de garantir a relação do edificio com o contexto em que está inserido , as relaçoes de fluxo tambem são resposáveis pela criaçao de diferentes dinamicas dentro do próprio edifício. Desta forma foi possível desenhar um conjunto de percursos que determinam distintos momentos e espaços ao longo da extensão do edifício
ESCOLA DE TEATRO gALERIA CINEMA ADMINISTRÇÃO OFICÍNAS / ATELIERS ESCOLA BILBIOTECA TEATRO COMÉRCIO
A partir de uma análise detalhada sobre os possiveis fluxos existentes suas temporalidades e intensidades foi possível desenvolver grande parte das áreas de estar, exposição, pátios , espaços livres de aglomeração ou meditação. As relações e dinâmicas anteriormente levantadas fixo Fixo-Fluxo Fluxo) foram nesse sentido essenciais na elaboração do último desenho desenvolvido para o interiro do edificio, suas aberturas, sendo elas acessos ou os recortes na cobertura. Essas relações permitem a criação de espaços dinÂmicos EM QUE OS PROGRAMAS SE COMPORTAM DE MANEIRA AUTONOMA E PASSAM A SE ARTICULAR MUITAS VEZES EM FUNÇAO DESSAS DINÂMICAS A relação de fluxos exitente no edifício e mais um ponto em que é possivel contemplar a relação do mesmo cm o meio urbano e virse versa, mesmo se fazendo uma leitura de possibilidades de dinamicas e interações fica evidentes que essas relaçoes podem e devem mudar com co tempo e diferentes formas de uso que o edifício venha um dia apresentar
165
ESCOLA DE TEATRO gALERIA CINEMA ADMINISTRÇÃO OFICÍNAS / ATELIERS ESCOLA BILBIOTECA TEATRO COMÉRCIO
167
proJETO - perspectiva externa - vista Da Av. bar達o de itapura
proJETO - perspectiva externa - vista do enconttro da Av. Bar達o de Itapura com a av. andrade neves
169
proJETO - perspectiva externa - vista do enconttro da rua barão de parnaíba coma rua a Rua marques de Três Rios
pROJETO - perspectiva externa - vista da Av. Andrade Neves
171
proJETO - perspectiva externa - vista do enconttro da rua barĂŁo de parnaĂba
pROJETO - perspectiva externa - vista Noturna
173
175
177
179
181
183
185
187
189
191
193
195
197
proJETO - perspectiva Interna - teatro
pROJETO - perspectiva interna - Teatro
199
201
203
proJETO - perspectiva Interna - รกtrio da Biblioteca
pROJETO - perspectiva externa - Praรงa / acesso a Galeria
205
proJETO - perspectiva Interna - Galeria
pROJETO - perspectiva Interna - Galeria
207
209
211
proJETO - perspectiva externa - vista da prtaรงa de
pROJETO - perspectiva externa - vista praรงa
213
proJETO - perspectiva interna - vista da praรงa coberta
pROJETO - perspectiva interna - vista da praรงa do รกtrio
215
217
219
proJETO - perspectiva externa - vista do enconttro da Av. andrade neves
pROJETO - perspectiva interna - vista da praรงa do รกtrio 221
223
225
proJETO - perspectiva externa - vista da Rua marques de TrĂŞs Rios
pROJETO - perspectiva Interna - Biblioteca
227
proJETO - perspectiva externa - vista da rua barão de parnaíba - extensão da rua para o edifício
pROJETO - perspectiva Interna - vista da rua interna
229
231
233
proJETO - perspectiva Interna - vista nos sentido do テ》rio - cinema ao ar livre
pROJETO - perspectiva externa - vista da Escola
235
proJETO - perspectiva Interna - Cinema
pROJETO - perspectiva interna - sess達o de cinema
237
239
241
proJETO - perspectiva Interna - vista nos sentido do テ》rio
pROJETO - perspectiva externa - mirante vista para a cdade- CafĂŠ
243
proJETO - perspectiva Interna - Administração Geral
pROJETO - perspectiva interna - Escola de Teatro
245
247
249
proJETO - perspectiva Interna - Abiente de estar e exposições
pROJETO - perspectiva interna - prรงa da escola
251
proJETO - perspectiva Interna - vista da quadra poliesportiva da escola
pROJETO - perspectiva Interna -Pรกtio central - escola
253
255
257
259
261
arte que te abriga arte que te habita arte que te falta arte que te imita arte que te modela arte que te medita arte que te mora arte que te mura arte que te todo arte que te parte arte que te torto ARTE QUE TE TURA Paulo Leminski 263
TGI.II 2011 rafael de Oliveira Sampaio