1I4
EDIFÍCIO CIDADE
O PRESENTE TRABALHO PARTE DE UMA INQUIETAÇÃO PESSOAL ACERCA DAS POSSÍVEIS RELAÇÕES EM QUE A ARQUITETURA EXERCE ENQUANTO UM IMPORTANTE AGENTE DE PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DO AMBIENTE URBANO. A DESATIVAÇÃO DO ANTIGO TERMINAL RODOVIÁRIO DE CAMPINAS (MATERNIDADE) E SUA LIBERAÇÃO CONFIGURAM UMA SITUAÇÃO BASTANTE OPORTUNA PARA A PRÁTICA E EXPLORAÇÃO PROJETUAL. APESAR DE SE ENCONTRAR EM UMA SITUAÇÃO “PRECÁRIA”, A ÁREA SE LOCALIZA E UMA IMPORTANTE REGIÃO DA CIDADE, UM MEIO URBANO QUE POSSUI COMO ESSÊNCIA PROCESSOS E FENÔMENOS DE CONFORMAÇÃO ESPACIAL QUE PERPASSA AS ESCALAS TANTO LOCAL QUANTO TERRITORIAL. PARA O DESENVOLVIMENTO DA PRESENTE EXPLORAÇÃO PROJETUAL, TOMOU-SE A INTERPRETAÇÃO PRÓPRIA SOBRE O CONCEITO DE “IDENTIDADE FORMAL” PRESENTE NA ATUAL PRODUÇÃO E PENSAMENTO DO ARQUITETO HÉLIO PIÑÓN - ARQUITETURA É UM SISTEMA FORMAL AINDA VIGENTE, O DESENVOLVIMENTO PROJETUAL NASCE DIRETAMENTE DA RELAÇÃO QUE SE ESTABELECE ENTRE OBJETO ARQUITETÔNICO E MEIO URBANO, OU SEJA, A TROCA ENTRE UMA INSTÂNCIA FORMAL (PLATÔNICO - FORMA PURA) E AS CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS DE DETERMINADO MEIO (EMPÍRICO - ESTIMULANTES DA FORMA: LUGAR, PROGRAMA, CONSTRUÇÃO).
CONFORMAÇÕES ARQUITETÔNICAS NA CIDADE DE CAMPINAS - “A IDENTIDADE DE FORMA” O CONJUNTO DE OBJETOS DESENVOLVIDOS E APRESENTADOS A SEGUIR POSSUEM CADA QUAL UMA FORMA DIFERENCIADA DE ATUAÇÃO DENTRO DE UMA MESMA TEMÁTICA - A BUSCA POR UMA EXPLORAÇÃO FORMAL ATRAVÉS DA RELAÇÃO ENTRE: 1. A CONFIGURAÇÃO DE UM REPERTÓRIO FORMAL DE AÇÃO. 2. ANÁLISE E ABSORÇÃO DE ASPECTOS ESPECÍFICOS DE UM DETERMINADO CONTEXTO. A PRINCÍPIO, PARA A CONFIGURAÇÃO DE NOVAS ESPACIALIDADES, FOI NECESSÁRIO DESENVOLVER O TENSIONAMENTO E INTERPRETAÇÃO DE ESPAÇOS E FORMAS JÁ CONSOLIDADAS, APRESENTADAS COMO REFERÊNCIAS. ATRAVÉS DA LEITURA CRÍTICA DE ALGUMAS DAS OBRAS DE ALDO VAN EYCK, RICHARD SERRA, HELIO PIÑÓN, LOUIS L. KAHN, JORGE OTEIZA, E REM KOOLHAAS FOI POSSÍVEL DESENVOLVER UM CONJUNTO DE PRODUTOS (6 OBJETOS), ONDE JÁ SE OBSERVA AS PRIMEIRAS TENTATIVAS DE RELACIONAR OS ASPECTOS ESTUDADOS COM ALGUMAS NOVAS PROPOSIÇÕES. EM PARALELO ÀS EXPERIMENTAÇÕES DESSES OBJETOS, FOI TAMBÉM DEFINIDO UMA FORMA DE ANÁLISE CONTEXTUAL, EM QUE OS OBJETOS DEVERIAM DE ALGUMA MANEIRA DIALOGAR E SE DIFERENCIAR DO MEIO HIPOTÉTICO EM QUE ESTAVAM INSERIDOS. DEFINIU-SE ASSIM ALGUMAS DIRETRIZES DE LEITURA: ESPACIALIDADE - ESPAÇO DEVE SER ENTENDIDO COMO UMA INSTÂNCIA BASE DE ONDE É POSSÍVEL EXPLORAR TANTO QUESTÕES MATERIAIS QUANTO SUBJETIVAS. MATERIALIDADE - ÊNFASE DO CARÁTER TECTÔNICO DA OBRA É UM DOS PRINCIPAIS MECANISMOS DE FORMAÇÃO DO ESPAÇO E DO DIÁLOGO COM O CONTEXTO EM QUE A OBRA SE INSERE, JÁ QUE POR MEIO DESTE ASPECTO É POSSÍVEL AMPLIAR A PERCEPÇÃO DO AMBIENTE DE MANEIRA TÁTIL E VISUAL. SENSIBILIDADE - A ESPIRITUALIDADE DA OBRA SE DÁ PRINCIPALMENTE PELA CONFIGURAÇÃO DE SIGNIFICADOS A DETERMINADOS ESPAÇOS, QUE CONFIGURAM UMA ALTERNATIVA À DINÂMICA DA VIDA COTIDIANA. AMBIÊNCIA - A AMBIÊNCIA SE DÁ PELO CONTATO ENTRE A FORMAÇÃO ESPACIAL (ARQUITETURA) E AS ESPECIFICIDADES AMBIENTAIS, COMO A TOPOGRAFIA, VARIAÇÃO DE ILUMINAÇÃO, SENSAÇÕES CLIMÁTICAS E AMBIENTAIS, ETC.
DESSA FORMA, O PROJETO PÔDE SER TOMADO COMO UM EXERCÍCIO QUE, DE PROPOSIÇÕES ARQUITETÔNICAS, PERMITIU UMA ABORDAGEM E CONFORMAÇÃO PRÓPRIAS, UM EXERCÍCIO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A CIDADE, ASSIM COMO DA ARQUITETURA - FLUXOS, PAISAGEM, OCUPAÇÃO, FORMA E PROCESSOS, QUE DETERMINARAM A DINÂMICA DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL, TORNAM-SE ASPECTOS ESSENCIAIS EM TODAS AS ETAPAS DOS PROCESSOS DE CONCEPÇÃO PROJETUAL.
SITUADA NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, A CIDADE DE CAMPINAS CONFIGURA UM AMBIENTE DE GRANDE INTERESSE, JÁ QUE ATUALMENTE, COM SEUS MAIS DE 1 MILHÃO DE HABITANTES, REPRESENTA UMA DAS REGIÕES METROPOLITANAS MAIS IMPORTANTES DO PÁIS. ASSIM COMO EM MUITAS CIDADES BRASILEIRAS DE GRANDE E MÉDIO PORTE, CAMPINAS ATUALMENTE APRESENTA UM PROCESSO DE OCUPAÇÃO E EXPANSÃO CARACTERIZADO PELA FRAGMENTAÇÃO E DEGRADAÇÃO DE ALGUMAS DE SUAS ÁREAS MAIS IMPORTANTES, PRINCIPALMENTE NA REGIÃO CENTRAL. UMA QUESTÃO A SER CONSIDERADA SOBRE A FORMAÇÃO URBANA DA CIDADE DE CAMPINAS É A SUA DIMENSÃO E HORIZONTALIDADE CARACTERIZADAS POR UM PROCESSO DE OCUPAÇÃO E EXPANSÃO MARCADO PELA AUSÊNCIA DE PLANEJAMENTO E DEFINIÇÕES DE DIRETRIZES EFETIVAS.É POSSÍVEL OBSERVAR UM PROCESSO DISPERSIVO DE CRESCIMENTO A PARTIR DE 1960, MOMENTO EM QUE SÃO INICIADAS AS ATIVIDADES INDUSTRIAIS NA CIDADE, DEFININDO UMA OCUPAÇÃO QUE TOMA COMO REFERÊNCIA AS REGIÕES MAIS PRÓXIMAS ÀS IMPORTANTES RODOVIAS QUE CRUZAM O ESTADO, QUE PASSAVAM A FUNCIONAR COMO EIXOS DE RECEPÇÃO E ESCOAMENTO. O DESENVOLVIMENTO DESSA CONFIGURAÇÃO GEROU IMPLICAÇÕES EM SUA MORFOLOGIA URBANA E CONSEQUENTEMENTE EM SEU PROCESSO DE EXPANSÃO CONTÍNUO. APÓS ALGUMAS ANÁLISES E ESPECULAÇÕES, FOI ESCOLHIDA UMA ÁREA REPRESENTATIVA, SOBRETUDO POR JÁ EVIDENCIAR POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE SUAS CARACTERÍSTICAS INERENTES E O PROCESSO TEÓRICO DESENVOLVIDO ATÉ ENTÃO. DADA A ATUAL DEMOLIÇÃO DO EDIFÍCIO, O ESPAÇO TORNOU-SE UM DOS GRANDES “VAZIOS URBANOS” PRESENTES NA REGIÃO, GERADO EM DECORRÊNCIA DO DECLÍNIO DAS ATIVIDADES FERROVIÁRIAS QUE DEFINIRAM A ESTRUTURA DA CIDADE ATÉ MEADOS DO SÉCULO PASSADO, E O CONTÍNUO PROCESSO DE ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA PRESENTE NA REGIÃO. A SUBUTILIZAÇÃO DESSA ÁREA MARCA UM DOS PONTOS DE RUPTURA DA EXPANSÃO DO CENTRO DA CIDADE, ALÉM DE EXPLICITAR UM EXISTENTE PROCESSO DE DEGRADAÇÃO. A PARTIR DOS ASPECTOS LEVANTADOS, ESTÁ PRESENTE UMA ESTRUTURA URBANA MARCADA POR SUA DIMENSÃO E LOCALIZAÇÃO QUE MARGEIAM TRÊS REGIÕES DISTINTAS: 1. REGIÃO CENTRAL - CARACTERIZA-SE POR CONCENTRAR GRANDE PARTE DAS ATIVIDADES FLUXOS E PRINCIPAIS EVENTOS URBANOS. 2. REGIÃO DO BAIRRO VILA FERREIRA JORGE - APRESENTA UMA OCUPAÇÃO PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAL DE CLASSE MÉDIA BAIXA. 3. REGÃO DA ANTIGA VILA INDUSTRIAL - ATUAL REGIÃO NA NOVA RODOVIÁRIA DA CIDADE E UM DOS ATUAIS VETORES DE CRESCIMENTO. DIANTE DAS LEITURAS REALIZADAS FOI POSSÍVEL DEFINIR UMA PRIMEIRA ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO: INCORPORAR A ÁREA NOVAMENTE À TOTALIDADE DA ESTRUTURA URBANA DE CAMPINAS, BUSCANDO EXPLORAR O POTENCIAL PROVENIENTE DA LOCALIZAÇÃO (ENCONTRO DA AVENIDA ANDRANDE NEVES COM AVENIDA BARÃO DE ITAPURA, PRÓXIMAS À ATUAL RODOVIÁRIA E TERMINAL METROPOLITANO DE TRANSPORTE PÚBLICO), GERANDO ASSIM UMA ESPÉCIE DE NOVA CENTRALIDADE QUE PASSA A INTEGRAR REGIÕES DIVERGENTES, CONFIGURAR UM ÂMBITO CAPAZ DE EXPLICITAR A DINÂMICA URBANA CARACTERÍSTICA E, AO MESMO TEMPO, PROPOR NOVOS USOS E ARTICULAÇÕES.
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EDIFÍCIO CIDADE
CONFORMAÇÕES ARQUITETÔNICAS NA CIDADE DE CAMPINAS - “A IDENTIDADE DE FORMA”
COBERTURA ESTRUTURA CIRCULAÇÃO VERTICAL
PAV 6
COTA 701
PAV 5
COTA 697
ESCOLA DE TEATRO
PAV 4
COTA 693
GALERIA
PAV 3
COTA 689
CINEMA
PAV 2
COTA 685
ADMINISTRÇÃO
PAV 1
COTA 681
OFICÍNAS / ATELIERS
PAV T
COTA 677
ESCOLA
PAV -1 COTA 673
BILBIOTECA
PAV -2
TEATRO
COTA 669
PAV -3
COTA 665
A ATUAL PROPOSTA DE PROJETO SURGE A PARTIR DA ARTICULAÇÃO DO PROGRAMA PROPOSTO E O SISTEMA ESTRUTURAL/ COMPOSITIVO/ FORMAL DO EDIFÍCIO DESENVOLVIDO ATÉ ENTÃO. FORAM ESTUDADAS E DEFINIDAS DIFERENTES FORMAS DE ARTICULAÇÃO DA PROPOSTA DE PROGRAMA, MANTENDO SEMPRE O PRINCÍPIO DE QUE NÃO EXISTE UMA RELAÇÃO HIERÁRQUICA ENTRE A FORMA E SUA FUNÇÃO, E SIM UMA INCESSANTE BUSCA POR DESENVOLVER ESPAÇOS QUE PERMITAM RELAÇÕES ENTRE ESSAS DUAS INSTÂNCIAS, ATUALMENTE, E NO DECORRER DO TEMPO. PARA O DESENVOLVIMENTO DE CADA ESPAÇO, FOI ELENCADO UM CONJUNTO DE ASPECTOS E CONCEITOS QUE DEVERIAM ESTAR ESSENCIALMENTE PRESENTES NOS AMBIENTES DESDE A SUA CONFIGURAÇÃO INICIAL ATÉ SUA CONFIGURAÇÃO FINAL, DESSA FORMA:
PAV -2 E -3: SÃO NOS DOIS PRIMEIROS PAVIMENTOS SUBTERRÂNEOS QUE SE ENCONTRAM OS ESTACIONAMENTOS E A ORIGEM DOS QUATRO NÚCLEOS DE CIRCULAÇÃO VERTICAL. ESPECIFICAMENTE NO PAVIMENTO -2, ESTÁ LOCALIZADA A ENTRADA DO ESTACIONAMENTO (1) E O PRIMEIRO PAVIMENTO DO TEATRO (3). NESTE PRIMEIRO PAVIMENTO DO TEATRO É QUE SE LOCALIZAM O PALCO DE APRESENTAÇÃO E OS CAMARINS. PAV -1: SE CARACTERIZA POR RELACIONAR EM UM MESMO PLANO TRÊS ESPAÇOS COM DINÂMICAS E USO DISTINTOS. NELE ESTÃO PRESENTES A GALERIA (5), O TEATRO (FOYER E ADM.) (7) E O PRIMEIRO PAVIMENTO DA BIBLIOTECA (CAFÉ) (8). OS ESPAÇOS POSSUEM UMA DIMENSÃO AUTÔNOMA. NO ENTANTO, SÃO INTERLIGADOS E PERMEADOS POR UM CONJUNTO DE PRAÇAS E ESPAÇOS DE ESTAR. OS ESPAÇOS LIVRES SE TORNAM AQUI AMBIENTES DE ENCONTRO E PERMANÊNCIA E POSSIBILITAM UM CONTATO VISUAL COM A REGIÃO EXTERNA DO EDIFÍCIO, DIMINUINDO A SENSAÇÃO DE CLAUSURA NORMALMENTE PRESENTE EM SUBTERRÂNEOS. PAV T: SE DESTACA POR SEU CARÁTER DE INTERLIGAÇÃO, POSSIBILITANDO O ACESSO AO EDIFÍCIO DIRETAMENTE DO NÍVEL DA RUA ATRAVÉS DE DOIS PONTOS, SENDO O PRIMEIRO A PRAÇA DE RECEPÇÃO (9) E O SEGUNDO A PRAÇA COBERTA (11). É ATRAVÉS DELE QUE SE ACESSA O TERCEIRO PAVIMENTO DO TEATRO (FOYER TÉCNICA), A SEGUNDA SESSÃO DA BIBLIOTECA (14), O RESTAURANTE (13) E O PRIMEIRO PAVIMENTO DA ESCOLA DE TEATRO (RECEPÇÃO) (10). ESTE PAVIMENTO TAMBÉM SE LIGA AOS PAVIMENTOS 1 E -1 ATRAVÉS DE DUAS GRANDES RAMPAS, ONDE SE CONFIGURAM ESPAÇOS DE ESTAR E EXPOSIÇÃO.
O RACIOCÍNIO UTILIZADO PARA O DESENVOLVIMENTO DO EDIFICIO POSSUI EM GRANDE PARTE RELAÇÃO COM AS ESTRUTURAS DE CIRTCULÇÃO. ALÉM DE GARANTIR A RELAÇÃO DO EDIFICIO COM O CONTEXTO EM QUE ESTÁ INSERIDO , AS RELAÇOES DE FLUXO TAMBEM SÃO RESPOSÁVEIS PELA CRIAÇAO DE DIFERENTES DINAMICAS DENTRO DO PRÓPRIO EDIFÍCIO. DESTA FORMA FOI POSSÍVEL DESENHAR UM CONJUNTO DE PERCURSOS QUE DETERMINAM DISTINTOS MOMENTOS E ESPAÇOS AO LONGO DA EXTENSÃO DO EDIFÍCIO A PARTIR DE UMA ANÁLISE DETALHADA SOBRE OS POSSIVEIS FLUXOS EXISTENTES SUAS TEMPORALIDADES E INTENSIDADES FOI POSSÍVEL DESENVOLVER GRANDE PARTE DAS ÁREAS DE ESTAR, EXPOSIÇÃO, PÁTIOS , ESPAÇOS LIVRES DE AGLOMERAÇÃO OU MEDITAÇÃO.
VAZIO INTERNO, COMO ELEMENTOS DE ARTICULAÇÃO, SOCIABILIDADE, CONTEMPLAÇÃO, INTROSPECÇÃO E ATIVIDADES, ASSIM COMO A ESTRUTURA FORMAL DO COMPLEXO
PAV 1: MARCADO TAMBÉM PELA PRESENÇA DE UMA GRANDE PRAÇA (16). É NELE QUE SE TEM O PRIMEIRO CONTATO COM O GRANDE ÁTRIO INTERNO DO EDIFÍCIO. NESTE ESPAÇO ESTÁ PREVISTO UM CONJUNTO DE ELEMENTOS QUE PERMITA A PERMANÊNCIA E O ESTAR, O GRANDE ÁTRIO CENTRAL, EM OPOSIÇÃO AO VOLUME DO CINEMA, POSSIBILITA A REALIZAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE EVENTOS COMO FEIRAS E APRESENTAÇÕES, INCLUSIVE SESSÕES DE CINEMA AO AR LIVRE. A PRAÇA SE LIGA TAMBÉM À BIBLIOTECA ATRAVÉS DE UM ESPAÇO INTERNO TRANSIÇÃO/ LEITURA (17). NESSA MESMA COTA, NO OUTRO SENTIDO, SE ENCONTRA O SETOR DE APOIO DA ESCOLA DE TEATRO (ZELADORIA E CAMARIM) (15)
EXTENSÃO DOS AMBIENTES INTERNOS PARA ÁREAS EXTERNAS, MOBILIDADE DAS ABERTURAS, POSSIBILIDADE DE ESTABELECER DIÁLOGOS ENTRE AS DINÂMICAS PRESENTES NOS PROGRAMAS E A DINÂMICA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS.
PAV 2: POSSUI UMA GRANDE DIVERSIDADE DE ESPAÇOS E DINÂMICAS. INICIALMENTE É ATRAVÉS DELE QUE O EDIFÍCIO SE INTERLIGA COM A RUA (BARÃO DE PARNAÍBA E MARQUÊS DE TRÊS RIOS) NOS DOIS PONTOS MAIS ALTOS DO TERRENO, PRIMEIRAMENTE NA EXTENSÃO CALÇADA/PAVIMENTO - RUA INTERNA (3) E NO SEGUNDO ACESSO DA BILIOTECA (4). POR ESTABELECER UMA LIGAÇÃO DIRETA COM A RUA, ESTE PAVIMENTO SE CONFIGURA POR UM CONJUNTO DE NÚCLEOS DE COMÉRCIO E ESPAÇOS DE LAZER E ESTAR. É NELE TAMBÉM QUE ENCONTRAMOS O ACESSO PARA A PRIMEIRA SALA DE CINEMA (1), O FOYER E MINI TEATRO DA ESCOLA DE TEATRO (2).
ESSAS RELAÇÕES PERMITEM A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DINÂMICOS EM QUE OS PROGRAMAS SE COMPORTAM DE MANEIRA AUTONOMA E PASSAM A SE ARTICULAR MUITAS VEZES EM FUNÇAO DESSAS DINÂMICAS
PRESENÇA DE MÚLTIPLOS ACESSOS E LIGAÇÕES COM O AMBIENTE EXTERNO AO LIMITE IMPOSTO PELA “CASCA”, ELABORAÇÃO DE AMBIENTES “POROSOS” - SEMI HERMÉTICOS/ SEMI ABERTOS.
PAV 3: EM OPOSIÇÃO A MULTIPLICIDADE DO SEGUDO, O TERCEIRO PAVIMENTOSSE DIFERENCIA POR APRESENTAR OUTRO CONJTOS DE PRAÇAS, ESPAÇOS DE ESTAR E EXPOSIÇÕES(8), ESTÃO AINDA PRESENTES NÚCLEOS DE COMÉCIO NO ENTANTO EM UM UM NÚMERO MENOR. NESTE PAVIMETO SE ENCONTRAM ESPAÇOS DE OFICINAS/ATELIERS, O ÚLTIMO PAVIMENTO DA BIBLIOTECA COM SUA ADMINISTRAÇÃO (5) ASSIM COMO A ÁREA DE SOM E FIGURINO DA ESCOLA DE TEATRO (7).
A RELAÇÃO DE FLUXOS EXITENTE NO EDIFÍCIO E MAIS UM PONTO EM QUE É POSSÍVEL CONTEMPLAR A RELAÇÃO DO MESMO CM O MEIO URBANO E VIRSE VERSA, MESMO SE FAZENDO UMA LEITURA DE POSSIBILIDADES DE DINÂMICAS E INTERAÇÕES FICA EVIDENTES QUE ESSAS RELAÇOES PODEM E DEVEM MUDAR COM CO TEMPO E DIFERENTES FORMAS DE USO QUE O EDIFÍCIO VENHA UM DIA APRESENTAR
ABERTURAS, ELOS VISUAIS, ILUMINAÇÃO, MATERIALIDADE, COMO ASPECTOS ESSENCIAIS DA CONFORMAÇÃO DOS ESPAÇOS E SUAS CARACTERÍSTICAS.
PAV 4: É NO QUARTO PAVIMENTO QUE SE LOCALIZA O PRIMEIRO PAVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO GERAL DO EDIFÍCIO (12), ASSIM COMO A PRAÇA DE ACESSO DA ESCOLA E SEU PRIMEIRO PAVIMENTO (CARACTERIZADO PELA PRESENÇA DE ATIVIDADES DIDÁTICAS, RECREAÇÃO E PRÁTICAS ESPORTIVAS (13). NESTE PAVIMENTO, TAMBÉM DÁ ACESSO À SEGUNDA SALA DE CINEMA, ASSIM COMO À SALA DE AULA DA ESCOLA DE TEATRO, À SEÇÃO DE ESTUDO DE LUZ DA ESCOLA DE TEATRO (11) E A UM CONJUNTO DE NÚCLEO DE OFICINAS E COMÉCIO.
ELABORAÇÃO DE ESPAÇOS QUE ACOLHAM A DIVERSIDADE E MULTIPLICIDADE. POSSIBILITEM A LIVRE EXPRESSÃO E APROPRIAÇÃO, ASSIM COMO O APRENDIZADO E FORMAÇÃO.
PAV 5: O QUINTO E ÚLTIMO PAVIMENTO ACESSÍVEL PELO PÚBLICO SE DESTACA POR APRESENTAR O SEGUNDO PAVIMENTO DA ESCOLA (ADMINISTRAÇÃO E SALAS DE AULA) INTERLIGADO A DOIS GRANDES AMBIENTES DE ESTAR/PRAÇA EXPOSIÇÃO (15). NELE TAMBÉM SE LOCALIZA O SEGUNDO PAVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO GERAL (17) COM A DIRETORIA E APOIO. ESTÃO PRESENTES NESTE PAVIMENTO E ACIMA DELE OS DOIS ÚLTIMOS CONJUNTOS DE ESPAÇOS DA ESCOLA DE TEATRO COMPOSTOS POR ÁREA TÉCNICA E TÉCNICA DE PALCO, ADMINISTRAÇÃO E SALA DE PROFESSORES.
AS RELAÇÕES E DINÂMICAS ANTERIORMENTE LEVANTADAS FIXO FIXO-FLUXO FLUXO) FORAM NESSE SENTIDO ESSENCIAIS NA ELABORAÇÃO DO ÚLTIMO DESENHO DESENVOLVIDO PARA O INTERIRO DO EDIFÍCIO, SUAS ABERTURAS, SENDO ELAS ACESSOS OU OS RECORTES NA COBERTURA.
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EDIFÍCIO CIDADE
CONFORMAÇÕES ARQUITETÔNICAS NA CIDADE DE CAMPINAS - “A IDENTIDADE DE FORMA”
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EDIFÍCIO CIDADE
CONFORMAÇÕES ARQUITETÔNICAS NA CIDADE DE CAMPINAS - “A IDENTIDADE DE FORMA”
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A B
F
C
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G H
A
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C
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G
H