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A sociedade persa
from PERÍODO PERSA
by Raiany Kelly
O Império Persa, administrativamente, era dividido em 20 províncias, também chamadas de satrapias. Cada uma era dotada de relativa autonomia e um surpreendente sistema de comunicação postal. As satrapias eram administradas por um governador (sátrapa) que prestava contas ao imperador, no caso Ciro II.
Além dos sátrapas, com o intuito de se proteger contra a subversão, o imperador contava ainda com agentes especiais, que eram incumbidos de supervisionar a atividade dos governadores.
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Com relação à união do Império, era utilizada um único idioma por parte dos funcionários governamentais e pelos comerciantes – o aramaico, língua dos arameus da Síria. Além das questões comunicacionais, a rede de estradas e o sistema comum
de pesos e medidas e de cunhagem de moeda, o dárico, eram elementos unificadores, válidos em todo o território persa.
A civilização persa, em sua maioria, era adepta do masdeísmo, uma religião fundada por Zaratustra, ou Zoroastro, em grego. Tal seguimento era caracterizado pela dualidade entre o bem e o mal. As forças eram representadas por dois deuses: AhuraMazda (ou Ormuz-Mazda) e Arimã (ou Angro Mainyush), respectivamente. A divindade suprema era chamada de Aura Mazda (a luz). Segundo as tradições, os persas entendiam que as pessoas tinham liberdade de escolha com relação ao que iriam seguir. Eles também acreditavam em vida após a morte, logo, para os bons, a recompensa seria a vida eterna em um paraíso; e o comportamento oposto herdaria reino de trevas e sofrimento.
Este relevo de duas figuras podem ser vistas na antiga capital aquemênida de Persépolis, que hoje é Shiraz, no Irã. Fonte: National Geographic. Disponível em: < https://www.nationalgeographic.org/encyclopedia/persian-empire/ > Acesso em: 28 jan. 2022