Edital - JANEIRO 2012

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Fundamento de uma Comunidade 1- Fundamento de uma comunidade. Existem vários tipos de comunidade. Todos com uma duração variável. Conforme o vínculo que as une. Quando o vínculo de uma comunidade é fraco, então a comunidade tem breve existência. Quando o vínculo que faz acontecer a Comunidade é duradouro e forte, então a Comunidade nunca acaba. Nossa Comunidade eclesial é forte, porque o vínculo de sua existência é divino. É Cristo Vivo da Eucaristia. Hoje muita gente fala do “Cristo-Vida”. Fala que Jesus está vivo. Sem acenar à Eucaristia. É como falar de alguém de Alguém que não se conhece. A presença viva de Jesus na Eucaristia é o centro de uma comunidade eclesial robusta e forte. Para poder entender e compreender esta verdade, é necessária muita fé. Uma fé forte e robusta na palavra de Cristo. Sem fé em Cristo, não se pode entender sua presença viva na Eucaristia. Disse Jesus: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que Ele enviou”. Jo 6,28 Logo em seguida Jesus continua assim: - “Eu sou o pão da vida. Quem comer deste pão viverá eternamente. O pão que eu darei é minha carne para a vida do mundo.” Jo 6,51 Aqui Jesus apresenta um esboço da sua presença no pão consagrado. Alguns anos mais tarde, Jesus tomou um pão, e benzeu, o partiu e disse “Isto é o meu corpo”. Mt 26, 28 Não adianta discutir. Quem acredita na palavra de Cristo, acredita na sua presença viva no pão consagrado. O apóstolo Paulo, que acreditava na palavra de Cristo, assim escreve: “O pão que partimos, não é a comunhão com o corpo de Cristo?” 1 Cor 10,16 A Igreja dos apóstolos celebrava a Eucaristia. Confira em At. 2, 42; 20. 7 etc. A presença de Cristo Vivo na Eucaristia é a força dos apóstolos, dos mártires, dos santos. É a força da Comunidade eclesial. Em todos os tempos e em todas as épocas. É esta presença Viva de Cristo que faz acontecer a Comunidade. Que faz crescer e viver a Comunidade.

2- O fundamento da unidade. “Já que há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, visto que todos participamos desse único pão.” 1 Cor 10,17. A Comunidade eclesial é como um corpo único. Porque Cristo é alimento e força de todos e de cada um. É aqui que devem desaparecer as diferenças de raça, cor, condição, etc. Quem comunga com Cristo deve comungar com os irmãos. Quem vive Cristo, deve conviver com os irmãos, na única família: a comunidade eclesial. Na mesa da comunhão não há diferenças. Pobres e ricos, jovens e velhos, poderosos e fracos, recebem o mesmo alimento espiritual que os une com um laço de amor que supera qualquer diferença aparente. Quando uma Comunidade eclesial tem seu fundamento em Cristo Jesus da Eucaristia, então, sua unidade sempre permanecerá. Crescerá na fé e produzirá muitos frutos. Estes frutos são incalculáveis. 3-Presença de Maria na Comunidade. O filho de Deus quis precisar de uma mãe, para se tornar Salvador do mundo. Maria foi a escolhida. Jesus precisou de Maria para nascer entre nós, para crescer e se desenvolver, como ser humano, no qual estava escondida toda sua divindade. Maria sempre esteve ao lado de Jesus, durante toda a vida. Jesus está presente na Igreja, com toda sua divindade e sua humanidade, na Eucaristia. A Igreja é continuação de Cristo no mundo. Como Cristo precisou de Maria, assim a Igreja precisa de Maria, para crescer e se desenvolver. É inconcebível uma comunidade eclesial sem uma presença de Maria. Viva, palpável, amorosa. Maria é mestra de fé (Lc 1, 38) de serviço, de dedicação e de humildade. Acima de tudo é mãe dos irmãos de seu Filho: os cristãos. É impossível que exista uma família que viva na paz, na unidade, no amor, no respeito, etc. , sem a presença de uma mãe que a todos ama e incentiva na virtude. Assim é impossível a existência de uma comunidade unida em Cristo, sem a presença de Maria, como mãe e mestra

O Amor de Deus é alimento, é incondicional. de oração e de vida. 4- A oração como respiro da alma. A oração individual é como o respiro da alma. Se o corpo não respirar, morre sufocado. Se o cristão não rezar, fica sufocado pelos montões de problemas que encontra em cada canto da vida. A oração em família traz alegria e paz. A família sem oração está destinada a ser sufocada totalmente pelos inúmeros obstáculos de cada minuto. Se uma comunidade eclesial, unida, sabe elevar a Deus, com Cristo, sua oração de louvor e gratidão, ela vive na alegria, na certeza, no crescimento espiritual e material. É necessário dedicar mais tempo à oração. Orar bem é saber fazer a melhor coisa da vida. Vive bem, quem reza bem. Onde há oração – indivíduo – família – grupo comunidade – aí há a presença de Cristo, bem palpável e marcante. Vive isento dos vícios, dos perigos e do medo do mundo, quem sabe entrar em si mesmo, e elevar até Deus , todo seu ser. Saber orar é ter uma intimidade contínua com Deus em Cristo. É Adorar. Ser rico de espiritualidade é ter a maior felicidade de se colocar em contato com Deus, em todo lugar. Quem tem espírito de oração (facilidade de se colocar em contato com Deus) não fica aborrecido ou desanimado pelas faltas. Mas, com o andar do tempo, adquire consciência de sua fraqueza, e colocando em Cristo sua confiança, se torna mais robusto na fé e no amor. 5- Assumir Jesus e sua missão, como Maria. -Viver a presença viva de Jesus na Eucaristia é ser Igreja viva. -Viver a Unidade que a Eucaristia produz em nós, significa estar unido a Cristo. -Viver a imitar a presença de Maria na vida de Cristo e da Igreja, significa assumir Cristo e sua missão de Evangelizar. Com muito amor e estima.

O nosso amor não é igual ao de Deus, mesmo que esse amor provenha dEle, pois tudo o que temos vem de Deus. O Senhor sabe o que faz. Nosso amor é pequenino perto do amor de Deus. A prova disso é Ele ter dado Seu Único Filho como nosso alimento e para que tenhamos vida.. A história nos conta que a natureza é sábia: a mãe pelicano, quando seus filhotes nascem, os esconde na terra para protegê-los. Porém, as serpentes vêm e acabam ferindo-os, mesmo com a proteção. O pelicano, quando observa, começa a ferir os seus filhotes com o bico até sangrarem para que o veneno da serpente saia com o sangue. Mais, ela percebe que os filhotes já estão mortos. Preocupada, começa a se ferir porque quer derramar o seu sangue nos seus filhotes. De repente, os filhotes começam a reviver. E ele se alegra porque o seu sangue deu vida aos seus filhos. Na Europa medieval, considerava-se o pelicano um animal especialmente zeloso com os seus filhotes, pois quando não havia com que lhes alimentar, dava-lhes de seu próprio sangue. Seguiu-se, então, que o pelicano tornou-se um símbolo da Paixão de Cristo e da Eucaristia. E compunha os bestiários como símbolo de auto-imolação além de ter sido utilizado na Heráldica (um pelicano em piedade). Esta lenda, talvez, surgiu porque o pelicano costumava sofrer de uma doença que deixava uma

DIRETOR ESPIRITUAL DA COMUNIDADE MANÁ

“por quê?”. Lembremo-nos: o Amor de Deus não cabe na nossa inteligência; não é como o nosso (amor) – é gratuito, incondicional! A Santa Missa não é só uma festa, não é só a alegria da Ressurreição, mas, acima de tudo, é Sacrifício de Amor, pois, Jesus só viveu para glorificar o Pai (cf. Jo 17, 4). Eucaristia significa grande ação de graças. O coração da Missa é a Vida de Jesus entregue ao Coração do Pai. Nós não temos mérito nenhum nas coisas que fazemos, por isso nunca devemos dizer: eu sou, eu faço, eu consigo... Nós não fazemos nada! Quem faz é o Senhor. Ele é quem nós dá, todos os dias, a Graça de respirar. Quem salva a nossa vida é Jesus. O que adianta rezarmos em casa para os santos, se nós não temos a Santa Missa como a razão do seu viver? A Celebração Eucarística é linda! Não participar dEla é pecado contra o Amor, porque a Missa é o Amor de Deus por nós. Ela é o Sacrifício Perfeito. “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor”. Comunguemos o Senhor, juntemos a sua alma com a dEle. Não seja como muitos católicos que ainda dizem que não precisam da Santa Missa.

ARTHUR

DA COMUNIDADE MANÁ

Liturgia Diária - Janeiro 2012 Dia 01 - Domingo

Dia 07 - Sábado

Dia 13 - Sexta

Dia 19 - Quinta

Dia 25 - Quarta

Dia 02 - Segunda

Dia 08 - Domingo

Dia 14 - Sábado

Dia 20 - Sexta

Dia 26 - Quinta

Nm 6,22-27 Sl 67 Gl 4,4-7 Lc 2,16-21 1Jo 2,22-28 Sl 98 Jo 1,19-28

Dia 03 - Terça

1Jo 2,29-3,6 Sl 98 Jo 1,29-34

Dia 04 - Quarta 1Jo 3,7-10 Sl 98 Jo 1,35-42

Dia 05 - Quinta

1Jo 3,11-21 Sl 100 Jo 1,43-51

FREI BATTISTINI

marca vermelha em seu peito. Em outra versão, explica-se que o pelicano costumava matar seus filhotes e, depois, ressuscitá-los com seu sangue, o que seria análogo ao sacrifício de Jesus. Um dos nomes da Eucaristia dada pela Igreja é de Pio Pelicano, referência à figura do pelicano, uma ave que quando falta alimento para os filhotes, abre o peito com o bico para alimentálos com o próprio sangue, morrendo, se necessário. Esta expressão de renúncia pelo próximo é sublimada por Jesus e sacramentada na máxima: “ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos amigos” (Jo 15, 3). Cada Missa e, portanto, uma renúncia de Cristo por cada um de nós e uma grande lição de Amor. Assim é o Amor de Jesus: Ele nos fere por Amor; derrama o Seu sangue por nós. Jesus é conhecido como “O Pio Pelicano”. Ele é a maior imagem Eucarística da Igreja. Ele é Aquele que Se dá, Se fere, rasga o coração e dá a Vida por nós. À cada Santa Missa, esta verdade se repete, por isso, nós não podemos mais participar da Missa como uma realidade qualquer. Ela é o Senhor Jesus que rasga o Seu Coração para nos dar a Vida Eterna! A nossa alma precisa de Jesus com toda a força, principalmente se ela já foi “ferida” por Deus. Às vezes, o Senhor está ferindo o nosso coração e nós não vemos, não sentimos. Não questionemos, pois paremos de falar

Dia 06 - Sexta

1Jo 5,5-13 Sl 147B Mc 1,6b-11

1Jo 5,14-21 Sl 145 Jo 2,1-11

Is 60,1-6 Sl 72 Ef 3,2-6 Mt 2,1-12

Dia 09 - Segunda

Is 42,1-7 Sl 29 At 10,34-38 Mc 1,6-11

Dia 10 - Terça

1Sm 1,9-20 1Sm 2,1-8 Mc 1,21-28

Dia 11 - Quarta

1Sm 3,1-10.19-20 Sl 40 Mc 1,29-39

Dia 12 - Quinta 1Sm 4,1-11 Sl 44 Mc 1,40-45

1Sm 8,4-7.10-22a Sl 89,1-19 Mc 2,1-12 1Sm 9,1-4.17-19.10,1a Sl 21 Mc 2,13-17

Dia 15 - Domingo

1Sm 3,3-10.19 Sl 40 1Cor 6,13-20 Jo 1,35-42

Dia 16 - Segunda 1Sm 15,16-23 Sl 50 Mc 2,18-22

Dia 17 - Terça

1Sm 16,1-13 Sl 89,20-28 Mc 2,23-28

Dia 18 - Quarta

1Sm 17,32-33.37.40-51 Sl 144 Mc 3,1-6

1Sm 18,6-9.19,1-7 Sl 56 Mc 3,7-12 1Sm 24,3-21 Sl 57 Mc 3,13-19

Dia 21 - Sábado

2Sm 1,1-4.11-12.19.23-27 Sl 80 Mc 3,20-21

Dia 22 - Domingo

Jn 3,1-5.10 Sl 25 1Cor 7,29-31 Mc 1,14-20

Dia 23 - Segunda

2Sm 5,1-7.10 Sl 89,20-26 Mc 3,22-30

Dia 24 -Terça

2Sm 6,12-15.17-19 Sl 24 Mc 3,31-35

At 22,3-16 (ou At 9,1-22) Sl 117 Mc 16,15-18 2Tm 1,1-8 (ou Tt 1,1-5) Sl 89 Lc 10,1-9

Dia 27 - Sexta

2Sm 11,1-17 Sl 51 Mc 4,26-34

Dia 28 - Sábado

2Sm 12,1-7a.10-17 Sl 51 Mc 4,35-41

Dia 29 - Domingo

Dt 18,15-20 Sl 95 1Cor 7,32-35 Mc 1,21-28

Dia 30 - Segunda

2Sm 15,13-14.30.16,5-13a Sl 3 Mc 5,1-20

Dia 31 - Terça

2Sm 18,9-10.14b.24-25a. 30-19,3 Sl 86 Mc 5,21-43


Os “defeitos” de Jesus. Jesus também não sabia nada de finanças, Ele procura trabalhadores as 9hs da manhã, ao meio dia e as 3hs da tarde e lhes paga o mesmo salário. Na verdade é que a sua misericórdia é infinita, Ele não errou as contas. Contabiliza o amor, a disponibilidade de cada um! Ensina que saber perder é ganhar! Ele é como um mau professor que desde o começo dá o resultado da prova, Ele revelou no primeiro dia que todos seriam julgados pelo amor. Foi um líder ingênuo, os apóstolos que chamou eram quase todos iletrados, Moisés não sabia falar, Paulo era cabeça dura, Pedro um homem rude, Abraão era um homem velho, sem filhos. Na verdade, Ele não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos! Jesus é amigo dos pecadores, Ele não escolhe, é amigo de todos, especialmente dos pobres, carentes. Ele também é extremista, derramou até a última gota de sangue numa cruz

para nos convencer que nos ama com amor infinito! E ainda tem pessoas que não se sentem amadas por Deus! Ele continua cometendo os mesmos erros porque quer nos ensinar com eles. Lembrei do nosso querido Padre Léo que em uma de suas palestras falou do bom humor de Jesus que sabendo que o homem era cego de nascença ainda perguntou: que queres que eu te faça? É claro que a resposta Ele já sabia: O homem queria enxergar! Pois bem, mesmo que Deus já saiba o que precisamos vamos com alegria buscar na oração uma maior intimidade com esse Deus que é nosso amigo e que se deixa encontrar para que os nossos dias sejam mais felizes!

alimentarmos da Palavra de Deus e do Pão da vida. Assim, decidiu proclamar um Ano da Fé, dedicando o ano de 2012 inteiro à reflexão e meditação sobre a fé. Este terá inicio a 11 de outubro de 2012 coincidindo com a celebração do cinqüentenário da abertura do Concilio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de novembro de 2013, quando completase vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica , fazendonos enxergar a força e a beleza da fé e cujo tema é: A nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autentica e renovada conversão ao Senhor, de forma, a penetrarmos nos fundamentos da fé, através de aprofundado estudo bíblico e teológico, e com coragem e esperança combatermos a falta de entusiasmo, as tristezas e desilusões da vida cotidiana, o relativismo, na certeza de que: É o Espírito de Deus que age, utilizandose de nossa vontade em servir à Igreja, compreendendo antes de tudo que evangelizar é um compromisso de nossa fé e não um privilégio.

Desta feita, finalizo com as sabias palavras do Santo Padre Bento XVI: “ O mundo de hoje precisa de pessoas que anunciem e testemunhem que é Cristo a ensinar-nos a arte de viver, a estrada da verdadeira felicidade, porque é Ele mesmo a estrada da vida; pessoas que tenham antes de tudo elas mesmas o olhar fixo em Jesus. O mundo de hoje precisa de pessoas que falem com Deus, para poderem falar de Deus. Somente através de homens e mulheres plasmados pela presença de Deus a Palavra de Deus continuará o seu caminho no mundo, produzindo frutos”. Eu confirmo a minha adesão a este convite e você? Desejo e anseio que neste ano e em todos os outros de nossa vida, confessemos, professemos, celebremos, vivamos, rezemos a nossa fé com convicção, de maneira que possamos assumi-la de corpo e alma, mente e coração. Feliz e santo 2012!

ADRIANA

DA COMUNIDADE MANÁ

2012: Ano da Fé!

Somos convidados a anunciar a Palavra de Deus, incansavelmente, com perseverança, mesmo em meio de muitas tribulaçōes. A Palavra é a Porta da Fé (At.14,27) que devemos atravessá-la, testemunhá-la por toda a vida com desassombro e confiança(fé) no Senhor. Por isso, o Sucessor de Pedro, nosso amado Papa Bento XVI, lembranos a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar com alegria e entusiasmo o encontro com Cristo e nos chama atenção ainda que: não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida(MT.5,13-16) e devemos readquirir o gosto de nos

RONNIERI

DA COMUNIDADE MANÁ

É extremamente difícil – quase impossível – encontrar alguém que não tenha experimentado algum tipo de sofrimento. Isso acontece porque “o sofrimento parece ser, e é mesmo, quase inseparável da existência terrena do homem” (João Paulo II – Salvifici Doloris – 3). Além do sofrimento físico – comum a todos os animais – o ser humano experimenta também o sofrimento moral, que produz a dor do tipo espiritual, a que chamamos comumente de “dor na alma”. Esse último tipo de sofrimento é, com certeza, mais difícil de identificar, e também mais difícil de tratar. Como afirmou, ainda, Sua Santidade, no referido documento, “não se pode negar, efetivamente, que os sofrimentos morais têm também um componente físico, ou somático, e que freqüentemente se refletem no estado geral do organismo” (João Paulo II – Salvifici Doloris – 6). Na verdade, diante de cada sofrimento experimentado pelo homem – seja de qual tipo for – surge a inevitável pergunta a respeito de sua causa: por quê? Essa pergunta, para o cristão, deve vir sempre acompanhada da indagação acerca da finalidade desse sofrimento: para quê? Ambas refletem a busca do homem por encontrar o sentido do sofrimento que experimenta. No âmbito do mundo

animal, somente o homem, ao sofrer, sabe que sofre e se pergunta pela causa, pela razão desse sofrimento. Cristo responde a esta pergunta sobre o sentido do sofrimento, não apenas com seu ensino, isto é, com a Boa Nova, mas, primeiramente, com o próprio sofrimento. Na realidade, o sofrimento humano atingiu o seu vértice na Paixão de Cristo e, ao mesmo tempo, revestiu-se de uma dimensão completamente nova: foi associado ao amor. Na Cruz de Cristo não só se realizou a Redenção através do sofrimento, mas também o próprio sofrimento humano foi redimido. O Redentor sofreu em lugar do homem e em favor do homem. Todo homem tem, assim, sua participação na Redenção. Por isso, todos os homens, com o seu sofrimento, podem se tornar também participantes do sofrimento redentor de Cristo, e isso acontece porque Cristo abriu o seu sofrimento ao homem. O Apóstolo São Paulo, na Carta aos Colossenses, ao explicar o valor salvífico do sofrimento, afirma: “completo na minha carne o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja” (Cl 1,24). Isso, de forma alguma, significa que a Redenção operada por Cristo não é completa, mas permanece aberta

a todo o amor que se exprime no sofrimento humano, o qual, em razão da sua união com Cristo no amor, completa o Seu sofrimento. Ao lado de Jesus Cristo, como exemplo do sofrimento assumido por amor em favor da humanidade, temos Maria Santíssima, a qual, em toda a sua vida, deu testemunho exemplar desse particular modo de acolher o sofrimento. “Em Maria, os sofrimentos, numerosos e intensos, sucederam-se com tal conexão e encadeamento, que bem demonstram a sua fé inabalável” (João Paulo II – Salvifici Doloris – 25). Com os seus ensinamentos e com a sua vida, Cristo ensinou o homem a fazer o bem com o sofrimento e, ao mesmo tempo, a fazer o bem a quem sofre. Sob este duplo aspecto, revelou o verdadeiro sentido do sofrimento humano, o qual está presente no mundo para desencadear o amor, para fazer brotar do fundo dos corações obras de amor ao próximo, capazes de transformar o mundo e torná-lo mais conforme a vontade de Deus. A Paz de Jesus e o Amor de Maria!

SIDNEY BARBOSA DA COMUNIDADE MANÁ

Ficha de Autorização - Débito Automático Destacar e entregar na Comunidade ou Rádio Maná

Andei observando em alguns livros os defeitos de Jesus. Um dos defeitos é que Ele tem a memória fraca. Quando perdoa alguém imediatamente esquece, como Madalena, Zaqueu, o bom ladrão, a parábola do filho pródigo, a mim e a você! Ele esquece até mesmo que perdoou. A memória de Jesus não é igual a minha! Outro defeito é que Ele é ruim em matemática: lembre da parábola do Bom Pastor que abandona 99 ovelhas para ir em busca de uma, para Jesus um é igual a noventa e nove? Ele valoriza cada uma de suas ovelhas! Jesus é péssimo em marketing: lembra das promessas de Jesus? Ele não promete ouro nem prata, mas adverte: “Quem quer me seguir, tem que abandonar tudo, pegar sua cruz e me seguir!” Lembrei de Santa Terezinha, que disse: Jesus, sei por que tem poucos amigos. Porque aqueles que você mais ama paga com uma cruz!

O sentido cristão do sofrimento humano


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Comunidade LOTADA na Última Adoração de 2011


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