DUANE MICHALS
- Retratar a poética de D.M numa série que remeta fantasia, sobreposição e poesia.
O guardi찾o dos sonhos. Onde ele separa cada parte das nossas fantasias? Em que cortejo ele cantarola as nossas meras e tolas ilus천es perdidas? Onde ele sonha?
Chego em casa e jรก nรฃo encontro.
Teus rastros em cima ou embaixo da cama. E sigo. E parto. Mais de dezenas e meia taรงa de cacos. Eu sempre deixo a porta aberta.
A mulher que amou demais e perdeu a cabeรงa.
Se eu soubesse que quando voltasse tu já não estarias mais aqui, Judite, te deixaria minha mais sincera dívida. Eu te pagaria com a minha própria vida. Essa tua doença só e bandida, que te levou de mim. Que te deixou assim, com a cama desarrumada. E agora, mulher? Como ei de seguir sem teus doces em compotas e tuas risadas desmedidas? Como ei de sobreviver o calor que acabou com o frio da tua presença já morta?
Naquele dia, naquela tarde, nos amamos. E nos perdemos. Sem saber. Afinal de contas, qual ĂŠ a saĂda para nĂŁo se sair da visa, amor?
This photography is my proof.
Ser voar.