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Revista
Felício Rocho Ano 1 | Dezembro 2014 | Edição 1
Cuidado com o próximo e clima de parceria marcam atuação do corpo clínico P.12
Equipamentos de ponta auxiliando no diagnóstico. P.4
Governança clínica, mais que um conceito. P.20
Uma longa experiência com o Felício Rocho. P.23
Expediente
Opinião | p.23
Gestão | p.20
Qualidade de vida | p.17
Destaque | p.12
Em Foco | p.8
Diagnóstico | p.4
Editorial | p.2
Índice
Palavra do Leitor
PUBLICAÇÃO INSTITUCIONAL DO HOSPITAL FELÍCIO ROCHO: GERENTE DE COMUNICAÇÃO: Carolina Viana APOIO: Rodrigo Freitas e Valmique Guimarães Junior PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Raoni Coelho Ideia Comunicação Empresarial JORNALISTA RESPONSÁVEL: Harley Pinto (MTB 09013/MG) REVISÃO: Profa. Maria Ângela Resende FOTOGRAFIAS: Gustavo Andrade CONTATO comunicacaointegrada@feliciorocho.org.br
2 | Revista Felício Rocho
Esta é a apenas a primeira edição da revista do Felício Rocho, das muitas que pretendemos produzir. Mas, para isso, queremos saber a sua opinião. Somente com sua crítica ou sugestão poderemos desenvolver um trabalho cada dia melhor. Para interagir com a equipe responsável pela publicação, envie um email para a Comunicação Interna do Hospital Felício Rocho, através do email comunicacao.integrada@ feliciorocho.org.br.
Editorial
Cuidar das pessoas por Dr. José Rezende de Andrade – diretor-presidente do Hospital Felício Rocho
C
hega às suas mãos a nova revista do Felício Rocho. Nossa proposta é lhe trazer a cada edição informações sobre o esforço do Hospital na busca constante por melhoria da qualidade de vida dos mineiros. Para isso, percebemos, desde a fundação da instituição, que o melhor investimento é a busca incessante pela excelência de nossos médicos. A matéria de capa desta edição traz um recorte sobre nosso corpo clínico, nosso bem mais precioso. O reconhecimento de sua capacidade há muito ultrapassou as montanhas de Minas Gerais, levando consigo a marca e a perseverança de nossos fundadores. Ressaltamos como nossos médicos levam a cabo seu juramento de cuidar das pessoas. Para isso, a única preocupação que temos é com o bem estar da família ao final do tratamento. Este é maior elogio que podemos obter. Um bom exemplo desse amor incondicional pelo próximo vem de uma de nossas médicas mais queridas: Sandra Vilaça, 25 anos dedicados ao transplante e ao encantamento de nossos pacientes. Mas não basta termos excepcionais médicos no time. Equipamentos de ponta também são vitais. E a direção do Felício Rocho não poupa esforços nesse sentido. Nos últimos anos, fizemos uma verdadeira revolução em nosso setor de SADT (Serviço Auxiliar Diagnóstico Terapêutico), com a compra de máquinas com o que há de mais atual em tecnologia para o diagnóstico clínico.
Médicos capacitados e equipamentos adequados são apenas uma parte do processo. Estes dois vértices teriam pouca eficácia se não fosse a terceira fase dessa pirâmide: uma boa administração, focada em conceitos modernos de governança, que buscam prover o Felício Rocho de uma saúde financeira similar à que buscamos para cada um de nossos pacientes. Mas a vida não é feita só de trabalho, não é mesmo? Nossos médicos levam a sério um dos principais conselhos que dão a seus pacientes: busque opções de lazer, para relaxar. Acha possível imaginar um oncologista-atleta? E que tal um anestesista-cavaleiro? Cervejeiro então, nem pensar? Acho bom você rever seus conceitos. Para isso, trazemos uma matéria especial sobre esta outra faceta de nossos colegas médicos. Fechando a revista, buscamos exercitar uma das maiores recomendações clínicas: ouvir o outro. Pedimos a uma de nossas pacientes que dissesse, em forma de artigo, o que a faz preferir o Felício Rocho a outros hospitais. E ela disse mais: “Vejo o Rocho como um dos melhores exemplos de que com dedicação, atenção e capacidade, podemos conseguir nos destacar em qualquer atividade.” Obrigado pelas atenciosas palavras, Luziana Lanna! Esperamos que, com esta revista, possamos fazer com que tenha alguns momentos de reflexão sobre suas opções de vida, sobre os caminhos que pretende trilhar daqui para frente. O Felício Rocho não quer ser um exemplo, mas um parceiro na busca da realização dos seus sonhos. Conte sempre conosco!
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Diagnóstico
TECNOLOGIA, uma importante aliada do médico
“
Temos uma gama enorme de possibilidade. Tudo para facilitar nosso diagnóstico
4 | Revista Felício Rocho
“30
anos atrás, o diagnóstico de um paciente era baseado muito mais na perícia do médico do que no equipamento. Hoje, a experiência do médico ainda é o grande diferencial, mas os exames por métodos de imagens de alta qualidade têm contribuído de forma significativa no auxílio tanto do diagnóstico como do tratamento. Isso é bom para o paciente, que tem um resultado mais fiel; para o médico, que pode indicar o melhor tratamento e, consequentemente, para o hospital.” A citação acima é do médico Edivaldo Fraga, endoscopista, que acaba de completar 34 anos atuando no Hospital Felício Rocho. Ele conta que, no início dos anos 1980, para realização de exames de Endoscopia digestiva, era usado um equipamento de fibra óptica com visão bastante limitada. “Hoje, todo o processo é feito de forma digital, pela videoendoscopia, onde é possível visão em grande tela e com detalhes”, explica.
Dra. Flávia Rodrigues, radiologista do Felício Rocho analisando um dos exames no novo equipamento
A reflexão do especialista vem ao encontro da série de investimentos que a instituição fez no último ano para modernizar seu Parque Tecnológico. Um bom exemplo são novos equipamentos da Unidade Avançada de Endoscopia Digestiva, de endoscópios, de colonoscópios com imagens em alta resolução e da cápsula endoscópica, um método específico para estudo do intestino delgado.
Mamógrafo digital Inaugurado em setembro, o equipamento, que utiliza o sofisticado sistema digital DR, faz a leitura imediata do raio-x após a exposição da mama, transmitindo a imagem instantaneamente ao computador. Quem explica o avanço que o equipamento representa é Flávia Rodrigues, radiologista com mais de 10 anos de
Felício Rocho. “Conseguimos imagens de lesões de 2mm, por exemplo. Além de mais tecnologia, gerando imagens de melhor qualidade, o novo mamógrafo gera menos desconforto à paciente, pois é mais anatômico”, detalha. Para poder usufruir de toda a capacidade do equipamento, foi adquirido um novo software (CAD) e uma estação de trabalho exclusiva para mamografia (Securview DX workstation) que permitem a manipulação dessas imagens conforme a necessidade do caso. “Podemos ampliar, clarear , escurecer ,colocá-la no negativo e outros recursos para ver suas particularidades. Temos uma gama enorme de possibilidades. Tudo para facilitar o diagnóstico”, diz. Outro ponto enfatizado pela especialista é a redução da dose de radiação do novo equipamento. “Com seu uso, a paciente precisa se submeter a menos exposições e consequentemente menores doses de radiação”, explica. Ano 1 - Dezembro 2014 - Edição 1 | 5
Diagnóstico
Diagnóstico por imagem Além dos avanços na endoscopia e mamografia, o Felício Rocho possui alguns dos equipamentos de ultrassom e ressonância magnética mais modernos de Minas Gerais. “Muitos deles não estão disponíveis em mais do que 10 hospitais no país. Nossa intenção é tornar nossa estrutura de SADT (Serviço de Apoio à Diagnóstico e Terapêutica) o mais atual possível. Assim, nossos médicos poderão gerar prognósticos mais precisos e alinhados à realidade dos casos”, diz Raul Silva, radiologista integrante do corpo clínico do hospital desde 2002. Raul explica que o investimento se faz necessário dada a particularidade da especialidade. “Nosso trabalho é baseado no tripé Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Precisamos de equipamentos de excelência, para permitir cada vez maior agilidade. A cura de um tumor, por exemplo, é diretamente proporcional à precisão do diagnóstico e o quão precoce ele foi descoberto”, enfatiza.
O Felício Rocho é o único hospital privado de Minas Gerais e um dos poucos do Brasil que possui o Serviço de Endoscopia Pediátrica totalmente implantado.
6 | Revista Felício Rocho
No serviço de cardiologia, por exemplo, alguns equipamentos contemplam a tecnologia de imagens 3D, sendo possível visualizar o coração batendo em tempo real. Isso permite perceber pontos de vista indisponíveis em duas dimensões, acarretando uma percepção completa da função cardíaca, da morfologia e das relações estruturais do órgão.
Dr. Edivaldo Fraga, endoscopista, que acaba de completar 34 anos de atuação na área de endoscopia.
Somente nos últimos 12 meses, os seguintes equipamentos foram modernizados e/ou adquiridos: Ultrassom • Troca dos equipamentos por novas estruturas com tecnologia de ponta; Ressonância Magnética • Compra de duas novas máquinas, com as quais é possível gerar imagens em 3D com o que há de mais moderno no mercado;
a técnica tradicional. Com isso, diminui-se a sua exposição à radiação ionizante; • Acesso ao resultado em poucos segundos, direto no computador do consultório médico do Hospital ou outro que tenha acesso à rede do hospital; Mamografia digital • Compra de um novo mamógrafo digital; • Aquisição de dois softwares de manipulação de imagens;
Raio X • Novos equipamentos, gerando imagens digitais que apresentam imagens de melhor qualidade, proporcionando maior sensibilidade na detecção de patologias; • A radiologia digital possibilita a diminuição da repetição dos exames a que comumente o paciente está sujeito com
Endoscopia • Novos equipamentos de alta tecnologia para colonoscopia e endoscopia, que apresentam imagens mais nítidas e de melhor qualidade.
Abaixo listamos o prazo para agendamento dos exames: Exame
Agendamento
Liberação de Resultado
Ultrassom
1 dia
2 dias
Tomografia
3 dias
4 dias
Raio X
2 dias
Ressonância Magnética
1 dia
4 dias
Ecocardiograma Bidimensional
1 dia
Na hora
Ecocardiograma Tranesofágico
1 dia
Na hora
Ecocardiograma de Stress
15 dias
Na hora
Duplex Scan
2 dias
Na hora
Teste Ergométrico
19 dias
Na hora
Mapa
7 dias
3 dias
Holter
10 dias
5 dias
Eletroneuromiografia
1 dia
5 dias
Eletroencefalograma
19 dias
5 dias
Endoscopia Digestiva
1 dia
Na hora
Colonoscopia
Na hora
Cintilografia Pulmonar
No mesmo dia, a 2 dias
No mesmo dia
Cintilografia Miocárdica
1 semana
No mesmo dia
Cintilografia Óssea
1 semana
3 dias úteis
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Em Foco
Transplantando
Vidas
8 | Revista Felício Rocho
A
nefrologista Sandra Vilaça é uma das maiores autoridades no Brasil em transplantes. À frente da clínica de Transplantes do Felício Rocho desde 2007, ela conta, na entrevista nas próximas páginas, um pouco sobre o que pensa da medicina, seu amor pela profissão e, principalmente, o que faz do hospital uma das instituições na área do país.
Sandra Vilaça, exemplo de dedicação e empenho que marcam atuação do Corpo Clínico do Felício Rocho
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Em foco Ela cursou medicina na Faculdade de Ciências Médicas de Belo Horizonte.
Como os transplantes surgiram na sua vida? Desde criança eu gostava de brincar com rim. Minha família tinha fazenda e quando matavam um porco eu ficava de olho no rim do porco. Depois que entrei para a universidade, eu assisti a uma palestra do Dr. Eduardo Távora, nefrologista que à época era chefe do setor de Transplantes do Felício Rocho, e percebi que era aquilo que eu queria pra mim. E de lá pra cá, me dediquei de corpo e alma à essa especialidade médica.
O Felício Rocho é uma referência em transplantes? Sem dúvidas. Somos pioneiros não somente em Minas, mas no Brasil, em diversos tipos de transplantes: fígado, coração, pâncreas, rins...
A que a senhora credita esse reconhecimento nacional ao Felício Rocho na área de transplantes? A dois pontos principais: dedicação e empenho dos médicos que passaram pelos nossos corredores. Procuramos, sempre que possível, participar de congressos e especializações nos principais centros do mundo, para poder colocar isso em prática aqui no Felício Rocho, no atendimento a cada um dos nossos pacientes.
“Somos pioneiros Mas sem essa ideologia, esse sonho de fazer não somente sempre mais e melhor, nada seria possível. em Minas, mas Todos os médicos que me antecederam e os que ainda se encontram na equipe tem isso no Brasil, em claro: precisamos fazer hoje mais e melhor do diversos tipos de que fizemos ontem. transplantes” Temos equipe multidisciplinar e a Psicologia e
Apenas dois hospitais não-universitários no Brasil são formadores de opiniões na prática de transplante para o Datasus – órgão do Ministério da Saúde que apura a evolução da prática de transplantes no país – e o Felício Rocho é um deles.
a Enfermagem são ativas no preparo pré e póstransplante. Tais setores criaram as bonecas Renata e Vitória para facilitar o entendimento dos pacientes sobre o transplante.
Sistema Brasileiro de Transplantes
95% 59.728
Em 2010, haviam pacientes aguardando na fila do Sistema Brasileiro de Transplantes
2003
38.759
Em 2013, esse número passou para pessoas, houve uma redução de 35%.
7.500
transplantes realizados
transplantes são feitos pelo SUS
2008
Hospital Felício Rocho realizou
2012 10 | Revista Felício Rocho
15.141
transplantes realizados
8
transplantes bem sucedidos em
48
O que o Felício Rocho possui de diferente em relação aos demais hospitais? Nós somos um dos poucos hospitais do Brasil que possui uma unidade de Transplantes, que engloba todos os tipos de transplantes. Isso facilita nosso trabalho, dando agilidade às questões administrativas, e, ao mesmo tempo, diminui custos e aumenta nossa força de trabalho. Para o paciente, ele sabe que ali todas as pessoas entendem e acompanham a evolução do seu caso. Além disso, o Felício Rocho possui protocolos para analfabetos, para cegos, para treinamentos dos pacientes, para que eles saibam – mesmo aqueles com baixo nível cultural – exatamente o que será feito, como será feito e quais são os próximos passos a serem adotados conforme a evolução do seu caso. Nós buscamos ensinar os pacientes, de forma lúdica, sobre como será o seu tratamento, como será a nossa intervenção e o que esperamos obter de resultado.
Temos bonecos, que mostram os órgãos, como Renata, com o coração à vista e Vitória, com os rins. O objetivo é clarear as informações aos doadores e aos receptores. Os pacientes percebem esse cuidado que temos. Raramente pacientes que atendemos procuram outras instituições. Esse é o maior, e melhor, indicador da sua satisfação.
Ainda sobre humanização. O que a área de transplantes possui de diferente das demais na relação com o paciente? A própria relação médico-paciente, no caso de transplantados, é diferente do que se vê em outras especialidades. Convivemos por muitos anos, nos vendo com regularidade. Isso aproxima ainda mais o médico do seu paciente. Passamos a conhece-lo no todo, e não apenas naquela parte do corpo onde atuamos. É aí que nossa tarefa é diferente das dos demais colegas.
Dra. Sandra e as bonecas Renata e Vitória: atividades lúdicas aplicadas no tratamento dos pacientes
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Destaque
Excelência
em ação
“
12 | Revista Felício Rocho
Cuidar das pessoas, buscando qualidade de vida; a missão do Hospital Felício Rocho desde a sua fundação.
Q
uando Beethoven compôs suas nove sinfonias, ele uniu sua enorme capacidade criativa com muita dedicação. Este é apenas um exemplo do quanto estas características, aliadas à competência, geram reconhecimento. Esta equação é vista, todos os dias, nos corredores do Hospital Felício Rocho.
Capacidade como a demonstrada pelo cardiologista Carlos Figueiroa, que ingressou no corpo clínico da instituição em 1972 e ajudou a implantar um dos primeiros serviços de cirurgia cardiovascular do país. “Ao lado de uma equipe, buscamos construir as bases para algo que teria impacto em toda Minas Gerais. Foi no Felício Rocho o primeiro transplante de coração do estado, e o primeiro do Brasil em uma mulher. Nos orgulhamos muito de fazer parte dessa história”, conta o médico, natural do Peru, mas residente em Belo Horizonte desde 1971.
Dedicação demonstrada pela nutróloga Karen Muñoz, que deixou Porto Alegre para fazer sua residência clínica no hospital. “Sabia da excelência dos profissionais do Felício Rocho. E quando tive a oportunidade de escolher a instituição onde me especializaria, não pensei duas vezes e optei por me capacitar entre os melhores”, rememora a jovem médica. Karen e Carlos são apenas alguns, dos muitos exemplos de profissionais que dão ao Felício Rocho o reconhecimento que a instituição possui, considerada como aquela que possui um dos melhores corpos clínicos do país.
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Destaque
Dr. Ari Mandil: “Os médicos que trabalham aqui vestem essa camisa e participam, ativamente, da atividade clínica.”
Tal competência deu tranquilidade a Fabiano Ambrósio, que, em 1997, sofreu um sério acidente de moto. “Me considero quase que um sócio do Felício Rocho. Afinal, passei 10 anos em tratamento no hospital. Foram 11 fraturas, com desmembramento ósseo. Ainda tive uma infecção por osteomiolite”, rememora o administrador de empresas. Para um jovem profissional, tal acidente poderia ser um complicador para sua carreira. No entanto, essa realidade não se confirmou, como conta Fabiano. “Com a ajuda dos profissionais do Felício Rocho, não apenas dos médicos, mas de todos os colaboradores – e cito especialmente a secretária do Dr. Aloísio, a Marilene (sobrenome) – segui com minha trajetória profissional normalmente”, conta, aliviado o atual diretor de Negócios da Comiteco.
“
Atuar no Felício Rocho é algo diferente de tudo o que já vivi na minha prática médica.
Envolvimento das equipes Um dos principais fatores que geram o reconhecimento de Fabiano e dos milhares de pacientes que procuram o Felício Rocho todos os dias vem do envolvimento das diversas clínicas em casos clínicos que demandam opiniões e especialidades diversas. “O empenho e o engajamento dos médicos é facilmente percebido ao se transitar pelas salas e leitos da instituição. Quando necessário, um simples telefonema gera uma reunião de análise clínica. Isso em um dia normal de trabalho”, atesta Dielson Sampaio, cirurgião cardiovascular com quase 30 anos de Felício Rocho. “Fiz minha residência aqui, no final dos anos 70 e início de 80. Já naquela época essa sinergia entre as clínicas era uma constante”, rememora.
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De acordo com ele, isso ajuda não só na precisão do diagnóstico, mas também gera um clima de parceria, ótimo para a busca de soluções partilhadas. Karen também percebeu isso nos anos em que fez sua residência no hospital. “Atuar no Felício Rocho é algo diferente de tudo o que já vivi na minha prática médica. Os colegas realmente buscam auxiliar e compartilhar o que sabem uns com os outros. Além de um aprendizado, era divertido. Um simples caso podia se transformar em uma aula, com especialistas de renome nacional e mesmo internacional envolvidos. Foi muito prazerosa e enriquecedora minha residência no Felício Rocho”, atesta.
Casos complexos Essa parceria entre os médicos do hospital gerou uma agradável notoriedade ao Felício Rocho. “Eu não vou em outro hospital. Nem eu nem qualquer membro da minha família”, assegura a professora de inglês e empresária Luziana Lanna, em artigo assinado na página 23 dessa edição.
Dr. Dielson Sampaio: “Fiz minha residência aqui, no final dos anos 70 e início de 80. Já naquela época essa sinergia entre as clínicas era uma constante.”
Outra que se sente bem mais segura ao se consultar com os médicos do Felício Rocho é Maria Helena Guzela, 83 anos. “Em 2009, num único dia, apresentei quatro situações clínicas bastante graves. Primeiro, eu tomei um tombo em casa e quebrei a bacia em dois lugares. Meu erro já começou aí, porque só procurei o hospital no outro dia”, relembra, para complementar. “Além disso, tive uma crise de incontinência urinária, uma embolia pulmonar e, se já não fosse suficiente, uma infecção bacteriana no intestino”, diz. Felizmente, desses quatro problemas, três já foram solucionados. “Somente com relação à incontinência ainda sigo em tratamento. Mas posso dizer, sem medo de errar: se não tivesse vindo para o Felício Rocho, direto para o Felício Rocho, não sei o que seria de mim”, enfatiza.
Dra. Karen Muñoz, gaúcha que veio para Minas em busca da capacitação do Rocho. Reputação muito além das nossas montanhas.
Situação similar viveu Fabiano, motociclista que abre esta matéria. “Me acidentei no dia 31 de maio de 1997, em pleno sábado de CarnaBelô, em São Domingos do Prata, interior de Minas. Tentei me tratar em João Monlevade, mas a gravidade do caso logo mostrou que precisava de mais cuidados. Fui operado no Hospital João XXIII e encaminhado, imediatamente, para o Felício Rocho. Felizmente pra mim”, enfatiza. Começava ali sua sina, que durou 10 anos e envolveu mais de 20 cirurgias, 900 sessões de fisioterapia e incontáveis dias de dedicação ao tratamento. Depois do acidente, muitos podem pensar que Fabiano não quer mais saber de moto, muito pelo contrário. “Para ir trabalhar, em Belo Horizonte, não tem como andar de carro. Piloto com cuidado, até porque não quero mais passar pelo que passei nos últimos anos”, analisa.
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Destaque
Dra. Simone Silvestre. “Busca de uma visão multidisciplinar da prática médica”
Simone Silvestre atualmente exerce o cargo de coordenadora da Clínica de Nutrologia do Felício Rocho e faz parte do corpo clínico da instituição desde 2003. Mas, assim como Ari, também teve a oportunidade de clinicar em outros hospitais. Ela concorda com a posição do colega, e complementa seu ponto de vista. “Buscamos ter, em todos os casos, uma visão multidisciplinar da prática médica. Isso nos ajuda a gerar prognósticos mais precisos”, analisa. Simone foi um dos motivos que fizeram com que Karen – a ex-residente gaúcha do início da reportagem – viesse para Belo Horizonte. “Eu brinco que com a Dra. Simone foi um caso de admiração plena. E, ao clinicar junto à ela, percebi um pouco o porquê de tanta competência: dedicação ao próximo e amor pelo que faz. Isso eu aprendi no Felício Rocho”, enfatiza. Casos graves como os que Fabiano, Luziana e Maria Helena são exemplos levantados pela reportagem, mas a todo momento é possível confirmar pelos corredores do Hospital Felício Rocho a tese Capacidade + Dedicação + Reconhecimento = Cuidar das pessoas, buscando qualidade de vida; a missão do Hospital Felício Rocho desde a sua fundação.
Parceria que gera resultados Com a experiência de quem já trabalhou em outros hospitais, o hemodinamicista Ari Mandil, profissional com mais de 25 anos de experiência, pode falar como poucos sobre este diferencial do Felício Rocho. “Com certeza é algo a ser enfatizado. Os médicos que trabalham aqui vestem essa camisa e participam, ativamente, da atividade clínica. Não foram poucas as vezes em que precisei pedir a opinião de um colega de outra especialidade para montar um diagnóstico. E não me lembro de nenhuma ocasião em que tive uma negativa. Isso, em outras instituições médicas, simplesmente não ocorre”, enfatiza.
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Qualidade de Vida
Nem só de
medicina vivem nossos médicos Eles adotam hobbies para reduzir o stress e melhorar sua concentração no trabalho.
Q
uando pensamos em médicos, a imagem que logo vem à mente é de alguém trajando branco da cabeça aos pés. É até difícil imaginar estes profissionais sem o tradicional jaleco. Mas que tal uma roupa de corrida? Ou um avental, em uma cervejaria? Ou, ainda, a cavalo, com direito a chapéu de abas e esporas? Saiba que um dos principais conselhos que os médicos dão aos pacientes estressados também serve para eles: adote um hobbie que nada tenha a ver com sua carreira.
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Qualidade de Vida
Triatleta Foi exatamente isso que o oncologista Alexandre Fonseca fez. “Sempre gostei de correr, mas nunca pensei em algo profissional. Só queria mesmo descarregar as energias do dia a dia do consultório”, afirma o médico, membro do Corpo Clínico do Felício Rocho desde 2007 e exresidente da instituição. Aos 35 anos, Alexandre já levou a diversão inicial da corrida a um patamar superior. Pelo menos, é o que parece a qualquer pessoa que o veja passar, veloz, durante uma prova de triatlo.
“
Há quatro anos Alexandre se dedica a competições amadoras do esporte, principalmente da modalidade cross country, na qual há mais contato com a natureza, um dos seus maiores objetivos. “Poder correr, nadar ou pedalar perto de árvores e animais silvestres recarrega minhas baterias de tal forma que mesmo depois de percorrer longas distâncias, o cansaço é recompensado”, analisa. Vale destacar que por ‘longas distâncias’ precisamos pensar que uma prova de Ironman 70.3, que Alexandre participou, envolve nadar 1900 m, pedalar por 90 km e correr outros 21 km.
Sempre gostei de correr, mas nunca pensei em algo profissional. Só queria mesmo descarregar as energias do dia a dia do consultório
Cavalgada Esse mesmo desejo de proximidade com a natureza faz Múcio Pereira, anestesista, dedicar tempo e energia à sua segunda paixão: cavalgadas trilhas adentro. Múcio – membro do Corpo Clínico do Felício Rocho há mais de 20 anos – pratica duas formas de cavalgar, que podem ser chamadas de modalidades: os ‘100 m rasos’ e a ‘maratona’. “Pelo menos uma vez por mês faço cavalgadas curtas, de 3 horas de duração. E duas vezes por ano percorro, com amigos, um trecho da Estrada Real. São quatro dias pelas cidades e vilas do interior de Minas. Estamos, atualmente, no trecho próximo à cidade de Itambé do Mato Dentro”, relata. Esse hobbie surgiu na sua vida muito cedo, ainda quando criança. “Possuímos uma fazenda em Curvelo, onde sempre andamos a cavalo. Aos poucos, os trechos percorridos foram aumentando. Brinco que a cavalgada substitui o psiquiatra, já que é um momento em que coloco meus pensamentos e prioridades em ordem. É ótimo para a cabeça e corpo”, analisa.
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O percurso pela Estrada Real é um capítulo à parte. “O sonho surgiu cerca de cinco anos atrás. Mas só começamos a cavalgar em agosto do ano passado. Dormimos em pousadas e albergues pelo caminho. Traçamos metas de trajeto. Pretendemos chegar a Paraty, no Rio de Janeiro, daqui a cinco anos”, aponta.
Cerveja; mais que um hobbie, um negócio
Mas, às vezes, o que começa como um hobbie se transforma em algo maior. É o que está acontecendo com o neurocirurgião José Maurício Siqueira, membro do Corpo Clínico do Felício Rocho há mais de 31 anos. “Meu filho, Normando, me convidou para participar de um curso de fabricação de cerveja artesanal em 2009. Achei que a ideia era uma forma interessante de descansar a mente das atribulações do trabalho”, rememora. Eles aproveitaram as instalações da fazenda da família em Itabirito, compraram os utensílios necessários e começaram a testar. “No início, era só uma agradável brincadeira. Éramos quase que alquimistas da cevada. Conhecemos e experimentamos estilos diferentes de cerveja, com suas características próprias de textura, coloração e sabor. Mas, aos poucos, a coisa foi mudando de figura”, afirma.
Normando aproveitou sua experiência em administração de empresas e os dois criaram, em setembro, a Cervejaria de Fazenda Uaimií. E, mês passado, também foi aberto o bar Uaimií Brew Pub, no bairro Sion, em Belo Horizonte. “Nosso plano é fazer desse hobbie uma segunda carreira, que irá substituir a medicina um dia”, vislumbra. Mas até lá, muita cerveja passará debaixo das máquinas... Nome em tupi-guarani para Alto Rio das Velhas, na sua nascente, que fica próxima à sede da fazenda-cervejaria.
“
No início, era só uma agradável brincadeira. Éramos quase que alquimistas da cevada.
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Gestão
Dr. Ângelo, Diretor Clínico do Hospital Felício Rocho
Governança
Clínica, mais que um conceito. Uma realidade.
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Sensibilidade médica levada a todas as áreas da administração e atuação do hospital. E
m março de 2014 o Felício Rocho ingressou no seleto grupo da ANAHP, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Leia mais sobre a entidade no box na próxima página). Os principais objetivos de tal participação são: compartilhar experiências, compra conjunta de insumos e conhecimento sobre as melhores práticas de Gestão e Governança Clínica.
Quem explica este último tema é o Dr. Ângelo Pimenta, diretor clínico do Hospital Felício Rocho. “Trata-se de um conceito que busca aprimorar os serviços prestados, através da utilização de elevados padrões de atendimento ao paciente, criando um ambiente de excelência de cuidados médicos e de sustentabilidade financeira para a instituição”, explica.
Conceitos na prática Para demonstrar aos médicos o valor desse tipo de iniciativa, foram e estão sendo realizadas reuniões para detalhar e engajar a todos nesse processo. “Inicialmente, realizamos um workshop para debater a missão do Felício Rocho e como integrar estes pontos no Planejamento Estratégico da instituição. Depois, em reunião geral, apresentamos os conceitos a todo o corpo clínico. Agora, estamos organizando reuniões envolvendo cada uma das clínicas, discutindo estratégias para alinhar o planejamento à ação, com objetivo de melhorar os resultados”, pontua Dr. Angelo. Após reunião com todas as clínicas, serão estabelecidas metas em acordo com os médicos, para qualidade do atendimento, controle de gastos e melhoria no fluxo dos pacientes. “Até dezembro de 2015, pretendemos que a Governança Clínica seja uma prática enraizada no Felício Rocho”, enfatiza Dr. Ângelo.
Para o consultor Rodrigo Meister, especialista em Governança e Gestão de Projetos, trata-se de um tema consolidado em todos os grandes hospitais do mundo. “Busca-se, com a adoção de alguns princípios básicos, sensibilizar os médicos para a busca de maior eficiência, tanto clínica quanto administrativa. Com melhores resultados financeiros, por exemplo, é possível adquirir equipamentos de ponta, que permitirão que os médicos produzam diagnósticos mais precisos para seus pacientes. É um círculo em que todos saem ganhando”, explica. “O maior prêmio para o médico é trabalhar em uma instituição acreditada pelos mais importantes órgãos certificadores, que prioriza a adoção das melhores práticas de cuidados e de gestão. Este é um dos principais objetivos da Governança Clínica”, analisa Dr. Ângelo.
“
Busca-se sensibilizar os médicos para a busca de maior eficiência, tanto clínica quanto administrativa. Com melhores resultados financeiros, é possível adquirir equipamentos de ponta, que permitirão que os médicos produzam diagnósticos mais precisos.
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Gestão
União de conceitos Até pouco tempo atrás, os conceitos de sustentabilidade financeira e prática clínica não possuíam conexão. Os médicos não se envolviam na administração e vice-versa. A governança clínica veio unir estas abordagens, e colocá-las como ponto chave na atuação administrativa dos hospitais. “O médico é agente fundamental desse processo, tanto para minimizar riscos, como na criação de estratégias de crescimento da instituição”, afirma Dr. Ângelo, especializado em Gestão na Fundação Getúlio Vargas.
Capacitação e economia de escala Além do maior cuidado com a gestão de recursos, a ANAHP realiza fóruns e seminários junto a associações similares em outros continentes, como Europa e América do Norte. “Isso permite constante troca de experiencias e assim ajustar as diretrizes ao que há de mais avançado na prática médica mundial”, detalha Dr. Ângelo. Unir melhores instalações ao grande know-how dos médicos é o objetivo final do processo, que fará com que o Felício Rocho permaneça sendo reconhecido como um dos melhores hospitais de
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Minas Gerais, pioneiro em diversos procedimentos clínicos e, a partir de agora, também nas melhores práticas de governança clínica.
ANAHP Imagine um grupo do qual só fazem parte os maiores times do país, algo como a Champions League. Pois saiba que o Felício Rocho acaba de entrar em um grupo bem similar a este, do qual fazem parte menos de 70 hospitais em todo o Brasil. Trata-se da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), entidade que reúne menos de 1% das instituições do país, mas que juntas representam 47% do faturamento do setor.
Opinião
Uma longa experiência com o Felício Rocho
Por Luziana Lanna, empresária e professora de inglês
S
ou cliente do hospital há mais de 25 anos. Como poucos, posso dizer que conheço bem esta instituição e sei o valor que seus médicos e funcionários possuem na construção da credibilidade que o Felício Rocho possui hoje. Pessoalmente, já realizei aqui diversos procedimentos. Meus filhos também foram operados no Felício Rocho. Destaco três intervenções, para comprovar o quanto seu corpo clínico realmente é de excelência. Há cerca de 10 anos, tive volvo. Foi um problema sério. A região já havia necrosada. Mas, apesar de ser um cenário muito grave, a equipe chefiada pelo Dr. Cristiano Lima conseguiu, com enorme competência, solucionar o problema. O segundo exemplo ocorreu comigo antes do jogo do Brasil contra o Chile, durante a Copa do Mundo de 2010. Me lembro com tanta precisão porque futebol é outra das minhas paixões. Tive um derrame do pericárdio, que exigiu uma cirurgia de urgência. A situação foi tão bem conduzida que ao acordar no dia seguinte, o Dr. Charles Simão, ao me visitar, me perguntou: “Está sentindo alguma coisa?”, “Sim, fome!”. Todos caíram na risada, mas não consegui convencê-los a me deixar assistir ao jogo no CTI, infelizmente.
Vejo o Rocho como um dos melhores exemplos de que com dedicação, atenção e capacidade, podemos conseguir nos destacar em qualquer atividade.
Por fim, seis meses atrás eu apresentei um quadro de cavernoma no cérebro, ou seja, um tumor de veias se rompeu e derramou sangue na região. Dr. Luís Carlos Faleiro e seu filho, Rodrigo Faleiro, conduziram o caso com extrema perícia. No dia seguinte, para espanto de todos, inclusive meu, eu já estava me levantando da cama e lavando o cabelo. Tive alta 48 horas após a cirurgia. Mas com certeza, o caso que melhor ilustra esta excepcional capacidade do corpo clínico do hospital não aconteceu comigo, e sim com meu filho. Ele quebrou dois ossos, quando tinha 13 anos de idade. Em uma criança normal, seria uma situação simples de fixação de pinos nos pés. O agravante é que ele é portador de Lúpus, o que não permite que sejam utilizados parafusos ou placas sem risco de rejeição. Dr. Benjamim
(sobrenome) mostrou a ousadia que sempre percebi nos médicos do Felício Rocho. Ele simplesmente não colocou nada para fixar os ossos, apostando que eles se colariam, o que realmente ocorreu. O procedimento foi tão exitoso que se tornou, quando adulto, um exímio dançarino. Com esse dom, inclusive, meu filho conquistou sua esposa, que adora dançar. Culpa do Felício Rocho!
Estes são alguns exemplos que ocorreram comigo e minha família. Sou somente uma, mas acredito que todo paciente seja atendido com o mesmo cuidado pela equipe do hospital. Vejo o Rocho como um dos melhores exemplos de que com dedicação, atenção e capacidade, podemos conseguir nos destacar em qualquer atividade. Não vejo luxo nas instalações do hospital, mas vejo qualidade, eficiência e competência no seu capital humano. Para mim, isso é o que faz a diferença. Sou muito grata a todos os que me acolheram nas horas difíceis e nunca me esquecerei do carinho da Dra. Simone Silvestre, me acompanhando no pós-operatório. Seria ótimo se pudéssemos contar com outros hospitais como o Felício Rocho por todo o Brasil.
Ano 1 - Dezembro 2014 - Edição 1 | 23
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