Revista Materlife 100

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voce esta sentindo Dor ao caminhar?

abril 2013 Ano 9 - nยบ 100 ISSN 2178-8707

gravidez E normal ter dor no umbigo no final da gravidez?

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Descubra se voce sofre de claudicacao

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A Revista Materlife , consciente da sua responsabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC ( Forest Stewardship Council) para impressão desta revista.

08 Dúvidas Dor ao caminhar? Entenda Porquê.

48 Saúde Mulher

12 Papo de Mãe Dores no umbigo no final da gravidez

53 Dicas Conheça a massagem que acaba com o inchaço na gestação

Diretor Michel Wajchman

16 Gravidez Descubra os fatores que desencadeiam as queixas gastrointestinais

56 Artigo Quem pensa que insonia é problema de gente grande? Veja aqui

Gerente Financeiro João Géa Maringolo

Hipotireoidismo? Tire essa dúvida

Gerente Comercial Ubirajara Mendes Ponciano

Editora Chefe Giselle Ribeiro (MTB:33581-RJ)

17 Sua Pele Pele mais jovem, descubra como.

Direção de Arte Estúdio LIA / Vitor Gomes

24 Saúde Mamãe Como evitar os problemas psicológicos da gestação?

Produção e Conteudo Editorial Julio Mathias Neto

Coordenador de Assinaturas Marcos Hessman

Coordenador de Circulação Julia Feldstain

60 Saúde Mamãe Avaliação antes de começar os exercícios é super importante 63 Gravidez Como tratar essas manchas que aparecem durante a gravidez?

Colaboradores desta edição: Dra. Carolina Mantelli Borges / Dra. Vanessa Penteado / Dr. Bruno Andrade / Dr. Leandro Teles / Dra. Angelina M. F. Gonçalves / Dra. Ana Paula Bautzer / Dra. Cynthia Boscovich / Dr. Joji Ueno / Dra. Angela Shimuta / Antonio Paschoal / Dr. Domingos Mantelli / Dr. Carlos Bautzer / Dra. Fernando Passos / Dra. Liliane Oppermann

30 Artigo Características de mães controladoras

64 Saúde Mulher Esquecimentos sao normais? Leia e compreenda melhor.

Capa Shutter Stock

33 Dúvida Grávida pode usar salto alto? Saiba mais.

70 Saúde Mulher Como a mãe pode se previnir contra o câncer de mama?

Tiragem / mensal: Nacional 50.000 exemplares

38 Gravidez Primo Vision, aparelho que filma o embrião

72 Psicologia Saiba o que fazer quando se tem depressão na gravidez

44 Gravidez Consumir oleaginosas na gravidez reduz o risco de alergias no bebê? 47 Artigo Fique de olho nos nutrientes

79 Filhos Desenvolva a arte no seu filho brincando 82 Gravidez Mestruação. Saiba o que pode significar essa perda sanguínea

Para se corresponder com a redação: Endereçar cartas à Editora Chefe, Revista Materlife, Rua Tamoios, 302 cj 01 - Jd Aeroporto - São Paulo - SP - 04630-000 - Fax: 11 5031-4807. contato@materlife.com.br. Cartas devem ser encaminhadas com os contatos do remetente.

Logística e Distribuição: Correios

Atendimento ao assinante: Disponível de segunda a sexta-feira, das 9:00hs às 18:00 horas. São Paulo: 11 5031-4807 Para anunciar ligue: (11) 5031-4807 / (11) 5031-5847 contato@materlife.com.br

A Revista Materlife é uma publicação especial e mensal da Hill Comunicação e Marketing ltda. A redação da Materlife não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo este último de inteira responsabilidade dos anunciantes.


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Editorial

Materlife

edição nº Prezados leitores; É com enorme satisfação que compartilhamos com todos vocês a edição nº 100 da revista Materlife neste editorial exclusivo, até mesmo porque não temos o costume de incluir editoriais em cumprimento ao nosso objetivo, do qual falaremos um pouco abaixo. Mas muitas pessoas devem se perguntar porque a Materlife não tem editorial, porque a Materlife não divulga conteúdos não ligados à área clinica, porque a Materlife durante este ano de 2013 iniciou um projeto quebrando paradigmas e trazendo em suas capas mães em fase gestacional, deixando de colocar as nossas preciosidades, fofinhas, queridas e mais amadas do que tudo neste mundo, as carinhas dos lindos bebês deste Brasil tão grande? É claro e evidente que dúvidas, críticas e sugestões em relação não só ao veiculo, mas quanto à vida surgem nas pessoas, até mesmo porque estes 3 assuntos, bem abordados nos leva ao crescimento em qualquer que seja a área de atuação do ser humano, basta exercitá-los e mensurarmos o quanto há de fundamento no que realmente nos propormos a fazer e muitas vezes não tomamos conta pelo grande envolvimento que temos com o nosso “filho” - o veículo Materlife, porém, agradecemos aqui a todos que contribuem com o nosso crescimento ao longo destes anos de existência suma a comemoração desta edição.

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Somos gratos aos patrocinadores do veículo, aos colaboradores (médicos e pessoas físicas que nos auxiliam no conteúdo editorial e, principalmente, aos nossos leitores (as), que nos acreditam e acreditaram ao longo destes anos, elegendo a Materlife como meio de comunicação essencial a apoiá-los nos mais diversos momentos da vida, ratificando a importância e responsabilidade dos nossos anunciantes que viabilizam o EXERCÍCIO DO DIREITO DO CIDADÃO EM OBTER INFORMAÇÃO DE FORMA GRATUITA , certos que mensalmente estão plantando sementes para a contribuição de um país melhor, mais justo, menos consumista, mais sincero, menos abusivo, mais humano e fiel ao ser humano. Acredito que o resumo acima possa ter respondido às questões, dúvidas, críticas e sugestões colocadas no início deste editorial, atentando, exclusivamente, à valorização da Mulher e da Mãe, das mais diversas raças, crenças e diversidades das progenitoras do crescimento da sociedade. Desejo uma ótima leitura! Obrigado pela escolha da Materlife. Michel Wajchman (Diretor executivo)



Dúvidas

Dor ao caminhar? Ao caminhar, você sente dor ou peso nas pernas que o obrigam a parar ou a diminuir o ritmo de marcha para sentir-se aliviado? Fonte: - Angiologista Ary Elwing (CRM-22.946), especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser.

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gestação de gêmeos pode acontecer devido aos fatores hereditários, idade materna avançada, uso de medicamentos para induzir ovulação, ou em decorrência da reprodução assistida. Ela consiste no desenvolvimento de dois ou mais fetos na cavidade uterina, diferente da gestação simples, onde há apenas um feto em desenvolvimento. Se você apresentar esses sintomas você deve procurar um médico para certificar se você tem claudicação intermitente e entupimento nas artérias das pernas. Segundo o angiologista Ary Elwing (CRM22.946), especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser, o responsável por essa dor intensa na hora de caminhar ou durante os exercícios é a obstrução das artérias que levam sangue para as pernas. “Quando os músculos são exercitados, eles necessitam de mais oxigênio, e quando acontece o estreitamento ou obstrução 8

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de alguma das artérias, o transporte do sangue rico em oxigênio fica comprometido podendo causar a claudicação”, explica. A claudicação é um sintoma da aterosclerose,que compromete as artérias dos membros inferiores, a aorta abdominal ou as artérias ilíacas. “A partir do momento que ocorre um estreitamento ou oclusões das artérias principais do membro, o organismo fica incapaz de aumentar o volume de sangue circulante por minuto para atender às suas necessidades e assim provoca dor”, destaca o angiologista.

Fatores de risco

Os fatores de risco da claudicação são os mesmo que os da aterosclerose: tabagismo, hipertensão arterial, excesso de lipídeos plasmáticos (gordura aumentada no sangue) e Diabetes. O angiologista faz um alerta para as pessoas que imaginam que o grande perigo da claudicação intermitente seja o risco de perder a perna. “Este risco até existe, mas é muito pequeno. As pes

O angiologista faz um alerta para as pessoas que imaginam que o grande perigo da claudicação intermitente seja o risco de perder a perna.


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Dúvidas

“A escolha do tratamento vai depender da gravidade do problema e, se o paciente, tem ou não outras doenças associadas” soas que apresentam claudicação devem se preocupar com o entupimento das artérias do coração e do cérebro. Quando isso ocorre, pode provocar ataque cardíaco ou derrame cerebral. Pessoas idosas, diabéticas ou fumantes têm mais chances de desenvolver a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e também de sofrer complicações graves”, avisa. A mudança no estilo de vida é importante para evitar a claudicação, como por exemplo, parar de fumar, fazer exercícios regularmente, manter adequados os níveis sanguíneos de açúcar e colesterol, controlar a pressão arterial, manter uma dieta adequada e peso ideal.

Quando devo buscar ajuda para tratar a claudicação intermitente?

É importante procurar um médico assim que sentir dor nas pernas ao caminhar ou praticar exercícios. Observe ainda se a dor desaparece ao descansar ou quando diminuiu o esforço da cami-

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nhada. . “A escolha do tratamento vai depender da gravidade do problema e, se o paciente, tem ou não outras doenças associadas”, ressalta o angiologista. Os casos mais leves são tratados com medicamentos vasodilatadores. Já os casos mais graves, podem ter indicação de cirurgia. “Dependendo das condições do paciente, há diversas intervenções que podem ser realizadas, desde a dilatação da zona afetada por intermédio de um cateter especial até a colocação de tubos, feitos com veia do doente, ou sintéticos (bypass), que permitam ultrapassar a zona estreitada ou ocluída, restabelecendo a irrigação sanguínea”, diz o angiologista Ary Elwing.

Dr. Ary Elwing Angiologista especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser. (CRM 87718)

É importante procurar um médico assim que sentir dor nas pernas ao caminhar ou praticar exercícios.


Granado


Papo de Mãe

É normal ter dor no umbigo no final da gravidez? A gestação é um momento de muita alegria para as futuras mamães, mas por mais que a gravidez tenha sido programada, a gestante pode apresentar muita ansiedade, devido às mudanças físicas e psicológicas desta fase. O fundamental é sempre acabar com todas as dúvidas. Fonte: - Ginecologista e Obstetra Erica Mantelli CRM 124.315

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urante os nove meses, a gestante pode vir a sofrer uma série de desconfortos como enjoos, dores nas costas e no abdômen, inchaço e náuseas. Além disso, algumas mulheres podem sentir dor ou sensibilidade na região do umbigo, algo muito comum, principalmente, no final gravidez. Embora a dor seja incômoda, a gestante não precisa se preocupar. “A dor no umbigo acontece porque conforme a barriga cresce há estiramento do ligamento fibroso do abdômen que se insere no umbigo, e por isso é comum sentir um desconforto nesta região”, explica a ginecologista e obstetra Erica Mantelli (CRM 124.315). A separação da musculatura abdominal pelo crescimento do útero pode causar sensibilidade e fraqueza na região do umbigo, mas após a gestação a maioria das mulheres sofre uma regressão desse

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Embora a dor seja incômoda, a gestante não precisa se preocupar. local. “Nos casos em que não há essa regressão, surge à hérnia umbilical, que pode ser corrigida por intervenção cirúrgica”, afirma a ginecologista. Apesar de serem desconfortáveis, as dores no umbigo são totalmente suportáveis e não impossibilitam a gestante de fazer suas atividades cotidianas. Porém, a dor pode piorar no terceiro trimestre da gravidez, até o nascimento. Caso isso aconteça ao longo do tempo, a gestante deve procurar um médico para diagnosticar a causa. “Se a dor não desaparecer evite fazer esforço físico, como por ex

Apesar de serem desconfortáveis, as dores no umbigo são totalmente suportáveis e não impossibilitam a gestante de fazer suas atividades cotidianas.


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Papo de Mãe

A hérnia umbilical está relacionada a uma fraqueza da parede abdominal na região umbilical, podendo estar presente desde o nascimento ou se desenvolver ao longo da vida. emplo, pegar um balde cheio de água ou agachar. Esses movimentos podem fazer uma pressão indevida no umbigo”, alerta a ginecologista.

Atenção mamãe: Dor no umbigo pode ser hérnia umbilical

Se após o parto, a região continuar dolorida e a pele não retornar ao normal, pode ter ocorrido o surgimento de uma hérnia umbilical, que pode ser corrigida cirurgicamente. “A hérnia umbilical está relacionada a uma fraqueza da parede abdominal na região umbilical, podendo estar presente desde o nascimento ou se desenvolver ao longo da vida. Normalmente, ela ocorre com frequência em mulheres após a gestação”, destaca Erica Mantelli. O principal sintoma é uma sensação de desconforto na região do umbigo provocada quando a gestante faz algum esforço físico como carregar peso, ao se levantar da cama ou mesmo para fazer

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o esforço normal da evacuação. Por isso, o melhor a fazer, quando surgem dores no umbigo, é comunicar o médico sobre tal desconforto. Assim, ele poderá acompanhar a evolução dessas sensações desagradáveis.

Dra. Erica Mantelli Borges (CRM 124.315) Médica Ginecologista e Obstetra. Residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro. Pós-graduada em Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo. Possui consultório na Rua Bento de Andrade, 233 – Jd. Paulista / São Paulo – SP Tel: (11)3051-3121

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Gravidez

Irritação estomacal Descubra os fatores que desencadeiam as queixas gastrointestinais na gestação Fonte: - médico e cirurgião geral Sérgio Barrichello (CRM-111.301)

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urante a gravidez, é natural a mulher apresentar dispepsia, nome técnico dado à indigestão alimentar, um tipo de desconforto que acomete a região superior abdominal. “Essa é uma reclamação comum durante a gestação, em especial, nos primeiros três meses, pois é uma fase em que ocorrem muitas alterações hormonais no organismo feminino”, explica o médico e cirurgião geral Sérgio Barrichello (CRM-111.301), da Clínica Healthme gerenciamento de perda de peso. Nessa fase, náuseas e vômitos são comuns, e recebem uma denominação específica: hiperêmese gravídica. A mulher também pode ficar mais intolerante a alguns alimentos. “A necessidade nutricional sofre mudanças e o estômago pode ficar mais sensível a determinados nutrientes. No entanto, isso tende a diminuir a partir do quarto mês de gestação”, diz Barrichello. 16

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A má digestão pode provocar sintomas como desconforto (e até mesmo dor) abdominal, empaixamento e náuseas. Embora seja algo considerado comum nos primeiros meses de gravidez, é importante comunicar o problema ao obstetra. Além disso, fatores psicológicos como estresse, ansiedade e até depressão podem desencadear indisposiçao estomacal. O refluxo gastroesofágico - retorno do suco gástrico para o esôfago – acomete cerca de 50% das gestantes. “Isso acontece mais no primeiro e terceiro trimestre gestacional, por motivos diferentes, causando azia e regurgitação”, explica Barrichello. Segundo ele, nos primeiros três meses, o problema se dá pela alteração hormonal que relaxa a musculatura inferior do esôfago propiciando o refluxo e, no último trimestre, volta a acontecer devido ao aumento da pressão abdominal “Nessa fase, as dimensões do útero e do bebê são maiores e podem causar este desconforto”, acrescenta.

A influência hormonal

Na gestação, há uma elevação na produção de hormônios femininos. Por isso, é natural as gestantes sentirem alteração no apetite. “Logo no início da gravidez, ocorre uma redução dos níveis de aminoácidos e glicose provocando alterações metabólicas. As náuseas matinais podem ser justificadas devido a essa oscilação hormonal”, garante. Outra característica é que a placenta produz uma elevada quantidade de progesterona e isso prolonga o esvaziamento gástrico. “Nessa fase, é natural o tônus e o movimento do trato gastrintestinal diminuir”, afirma o médico.

Médico Cirurgião Geral e Endoscopista Sérgio Barrichello (CRM-111.301), da Clínica Healthme Site- www.healthme.com.br


Sua Pele

Pele mais jovem Descubra os benefícios do laser CO2 fracionado que deixa sua pele mais jovem. Fonte: - Dermatologista Anderson Bertolini (CRM-107976)

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impossível parar o tempo, mas a tecnologia ajudou os tratamentos estéticos a se tornarem um forte aliado na luta contra os efeitos da idade. E o laser, com certeza, tem sido um enorme avanço para tratar lesões dermatológicas e problemas estéticos. “Os instrumentos também evoluíram e garante mais agilidade, resultados mais eficientes e menos desconforto às pacientes durante o procedimento”, diz o dermatologista Anderson Bertolini (CRM107976), diretor médico da Clínica Bertolini. E entre as novidades na área estética destaca-se o laser CO2 fracionado. “Ele consegue devolver à pele com sinais de envelhecimento, rugas e marcas de expressão, um ar de mais jovialidade”, explica o dermatologista. O Laser é indicado para diversos

tipos de tratamentos, entre eles: rugas, incluindo linhas finas e médias, flacidez, manchas provocadas pela exposição solar, aspereza e falta de viço, estrias e até olheiras. “O CO2 fracionado também responde bem ao tratamento de cicatrizes traumáticas ou cirúrgicas provocadas pela acne”, acrescenta o especialista. No entanto, é preciso ressaltar que o tratamento tem de ser realizado em consultório com dermatologista. Cada sessão dura aproximadamente uma hora, com aplicação de anestesia local. “Para minimizar o desconforto, é aplicado creme anestésico local”, explica. Para Bertolini, o CO2 fracionado é uma evolução do CO2 tradicional. “Seu resultado é mais eficiente, além de ser bem mais rápido. Em 30 dias, já é possível notar uma evolução que se mantém progressiva por até 12 meses, após cada sessão”, ressalta o especialista.

Cada caso tem de ser analisado individualmente, mas em geral, três ou quatro sessões são suficientes para conquistar um bom resultado. “E o intervalo entre uma sessão e outra pode variar de 1 mês até 2 meses”, diz. A recuperação pós-procedimento também é muito tranqüila. O paciente precisa apenas evitar a exposição ao sol em um período de dois meses pós-aplicação”, alerta. Antes da sessão, o paciente também é orientado a preparar a pele com ácidos específicos, prescritos pelo especialista. “É uma opção eficaz e menos agressiva que a dermoabrasão e os peelings profundos, por isso sua aceitação aumenta a cada dia nos consultórios”, justifica Bertolini. Dermatologista Anderson Bertolini (CRM- 107976), Diretor Médico da Clínica Bertolini.


Campanha cuidados com as pernas

Complicação das varizes Fonte: - Angiologista Ary Elwing (CRM- 22.946)

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surgimento de varizes durante a gestação é um problema que incomoda e precisa ser levado a sério, principalmente, a partir do quarto mês, em razão das alterações que acontecem no corpo feminino. As varizes são dilatações das veias superficiais dos membros inferiores, que ocorrem por um mecanismo de aumento da pressão em seu interior. Na gestação, elas surgem devido à pressão do útero sobre a veia cava aumento de peso , alteração gravitacional , alteração hormonais entre outros e com o desenvolvimento do bebê e do útero, tendem a se tornar ainda mais evidentes. Segundo o angiologista Ary Elwing (CRM22.946), especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser, as varizes da gestação são mais comuns nas pernas, embora possam ser observadas em outras partes do corpo. “As varizes podem causar dor, sensação de peso e inchaço nas pernas, principalmente, no período da tarde. E a partir do momento que evoluem de grau leve para moderado, provocam piora dos sintomas. Manchas escuras acompanhadas de prurido, crises de

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As varizes são dilatações das veias superficiais dos membros inferiores, que ocorrem por um mecanismo de aumento da pressão em seu interior. eczemas, processos alérgicos e celulites crônicas (inflamação do tecido gorduroso) também podem surgir”, explica. Ao contrário do que muitos pensam a gestação não é a responsável pelo aparecimento das varizes, ela só piora um problema já existente. “Muitas vezes, as varizes são imperceptíveis porque estão abaixo da pele e são pequenas não causando dor. Isso faz com que a gestante, às vezes, nem saiba que é portadora do problema. E com o agravamento durante a gestação, muitas mulheres começam a associar o problema à gravidez, porém a gestação pode apenas agravar o quadro”, revela Ary Elwing.

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Campanha cuidados com as pernas

“Quando esse processo ocorre nas veias safenas, o trombo pode progredir para o sistema venoso profundo e causar uma trombose venosa profunda e embolia pulmonar” As principais complicações

A causa para o agravamento das varizes está relacionada à ação dos hormônios, necessários para a manutenção da gestação. “A pressão que o útero exerce sobre a veia cava que passa ao lado da coluna vertebral, cria um obstáculo para a circulação de retorno venoso, que acaba se acumulando e dilatando os vasos sanguíneos dos membros inferiores. Além disso, o estrogênio e a progesterona podem piorar o quadro”, destaca o angiologista. Além da dor e do inchaço nas pernas, se a gestante não seguir com alguns cuidados, as varizes podem piorar e causar outros problemas como: Úlcera de estase: ocorre pelo sangue parado no vaso, levando a fragilidade do mesmo. “A úlcera venosa surge depois de longa evolução do problema de varizes. É uma ferida que pode ter uma grande extensão, até atingir grande parte da perna da paciente”, ressalta o angiologista. Tromboflebite superficial: consiste na inflamação da parede da veia com formação de coágulo no seu interior. A veia torna-se endurecida,

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avermelhada, quente e muito dolorosa. “Quando esse processo ocorre nas veias safenas, o trombo pode progredir para o sistema venoso profundo e causar uma trombose venosa profunda e embolia pulmonar”, garante o angiologista. Varicorragia: é caracterizada por um sangramento e rompimento de uma veia varicosa. Em geral ocorre naquelas dilatações venosas mais superficiais com parede muito fina. Eczema varicoso: ocorre uma lesão avermelhada e descamativa na pele no terço distal das pernas. Acompanhado de prurido (coceira). Hiperpigmentação: são manchas escuras que se localizam nos pés, tornozelos e terço distal das pernas causadas pelo depósito de produtos do sangue acumulado. Essas manchas interferem na estética e não desaparecem após a operação de varizes. As varizes visíveis surgem lentamente. O edema começa a aparecer no final do dia, depois a pigmentação e o eczema se manifestam. Na fase mais avançada da doença, podem ocorrer as trombo-

A causa para o agravamento das varizes está relacionada à ação dos hormônios, necessários para a manutenção da gestação.


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flebites e a presença de úlceras e varicorragias. “As complicações mais frequentes são as tromboflebites, úlceras de perna, hiperpigmentações, eczema venoso, hemorragias, fibrose, dermatite ocre, infecções e a temível embolia de pulmão. Normalmente esses quadros ocorrem em pacientes em que o problema está presente por um bom tempo”, alerta o médico.

É possível impedir as varizes?

As gestantes devem aguardar o parto para iniciar um tratamento para as varizes. No entanto, é possível tomar algumas medidas preventivas para controlar este problema durante a gestação. “Fazer atividade física leve, como caminhada ou hidroginástica. Evitar o excesso de pressão sobre as pernas, não ficar muito tempo de pé, colocar as pernas ligeiramente elevadas ao sentar para facilitar a circulação sanguínea de retorno, usar meias elásticas e controlar o ganho de peso podem ajudar a controlar as varizes na gestação”, diz o angiologista. Ao completar 90 dias pós-parto, as varizes tendem a diminuir. Porém, quando a gestante apresenta veias dilatadas nos membros inferiores durante a gravidez, ela permanecerá com o problema

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em algum grau, sendo necessário buscar tratamento. Depois de dois meses após o nascimento do bebê, se as varizes ainda persistirem é um sinal que devem ser tratadas. É preciso consultar um cirurgião vascular para comprovar o tipo, o aspecto, a localização e as possíveis complicações das varizes. “Um dos métodos usados para tratar as varizes antiestéticas é o laser transdérmico, um tratamento simples, rápido e muito efetivo que se realiza em sessões e sem necessidade de repouso. Já a escleroterapia química também é uma forma de tratamento em que se aplica uma substância para secar a veia. Esse tipo de tratamento só deve ser feito após o desmame do bebê”, afirma Ary Elwing. Em alguns casos, as veias apresentam chances de regredir em três ou quatro meses após o parto, sendo desnecessário o tratamento.

Dr. Ary Elwing Angiologista especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser. (CRM 87718)

No entanto, é possível tomar algumas medidas preventivas para controlar este problema durante a gestação.


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Saúde Mamãe

Problemas psicológicos Por que algumas mulheres apresentam problemas psicológicos durante a gestação? Fonte: - Médico Mauricio Mandel (CRM 116095)

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urante a gestação, o organismo feminino sofre modificações e adaptações com o objetivo de favorecer o período gestatório e a resolução da gravidez. Segundo o médico Mauricio Mandel (CRM 116095), neurocirurgião formado pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), é importante analisar a gestação como uma prova de aptidão física para o organismo. “Afinal, a maioria de seus sistemas e aparelhos apresenta incremento de suas atividades”, comenta. Para exemplificar, existe um incremento de aproximadamente 40% do volume circulante durante a gravidez, fazendo com que o rendimento cardíaco aumente em igual proporção. O médico acrescenta que, devido à ação angiogênica do estrógeno (de criação de novos vasos sanguíneos) e vasodilatadora da progesterona, a pressão arterial tende a cair. “Juntando-se a tais fatores, podemos citar a presença da placenta na circulação arterial e venosa que contribui para a redução dos níveis tensionais”, diz o especialista. Segundo Mandel, o aumento do volume circulante ocorre mais pela parte líquida. “As células do sangue aumentam, porém em um percentual menor, levando a uma hemodiluição, ou seja, queda 24

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dos níveis de hemoglobina e aparecimento de sopro sistólico, considerado normal neste período”, afirma. Apesar da viscosidade sanguínea reduzida, a coagulação em gestante fica exacerbada, pois existe aumento nítido de, praticamente, todos os elementos da coagulação. Para o especialista, todas as modificações citadas no aparelho cardiocirculatório visam a reserva sanguínea para o momento do parto, além da defesa contra hemorragias que podem ser catastróficas em partos sem assistência. “Devido a este aumento do volume de sangue circulante no organismo da gestante, e alterações da coagulação do sangue, é comum que problemas neurológicos ocorram nesse período. Muitas vezes, devido às alterações da circulação do sangue no cérebro, até problemas que estavam ‘escondidos’ podem vir à tona”, alerta o neurocirurgião.

Sistema neurológico durante a gestação

E dentre os problemas neurológicos que podem ocorrer nessa fase estão os acidentes vasculares (isquêmico, aquele que ocorre porque há um entupimento de um vaso sanguíneo, ou o hemorrágico, aquele que é caracterizado por um sangramento) e o aparecimento de cistos ou tumores cerebrais.

“Juntando-se a tais fatores, podemos citar a presença da placenta na circulação arterial e venosa que contribui para a redução dos níveis tensionais”



Saúde Mamãe

Atualmente, não há evidências que apontem que, durante a gravidez, haja um risco maior para o desenvolvimento e aparecimento de tumores ou cistos cerebrais. Além disso, a gravidez e o período pós-parto estão associados com um risco aumentado de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e hemorragia intracerebral. Na verdade, as causas para um AVC nessa fase são muito específicas e podem estar associadas às situações de pré-eclâmpsia e eclampsia, embolia do líquido amniótico, angiopatia pós-parto e cardiomiopatia pós-parto. Estudos já apontaram que o período de maior risco para o AVC é no terceiro trimestre e no pós-parto, semelhante ao prazo para o risco de eventos tromboembólicos venosos. Já dados de um estudo realizado no Baltimore, Washington e no Canada sugerem que o período de maior risco de acidente vascular cerebral é o pós-parto. No entanto, uma pesquisa detalhada sobre várias doenças do aparelho circulatório (incluindo acidente vascular cerebral isquêmico, acidente vascular cerebral hemorrágico e hemorragia subaracnoide) associado 26

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com gestação aponta que a maioria das ocorrências surge no período do parto, e a frequência diminuiu no período pós-parto. Também foi demonstrado em uma série de pacientes menor, que a frequência de acidente vascular cerebral diminuiu bastante sete dias ou mais após o parto. Portanto, o medo de um AVC não deve ser uma contraindicação para a gravidez, mas as mulheres precisam ser orientadas sobre os fatores de risco. Há ainda necessidade de ampliar pesquisas focadas em resultados relacionando gestação e AVC. Atualmente, não há evidências que apontem que, durante a gravidez, haja um risco maior para o desenvolvimento e aparecimento de tumores ou cistos cerebrais. “Infelizmente, o que pode ocorrer nessa fase é de um tumor que poderia estar ‘quietinho’, poder ‘acordar’. Isso significa que podem começar a aparecer sintomas”, destaca o especialista. E é justamente isso que precisa ser observado pelas mulheres em fase gestacional. A dor de cabeça, por exemplo, pode ser algo comum durante a gravidez. “No entanto, a dor de cabeça de início recente ou súbita, de forte intensidade, com características novas para a paciente, merece ser investigada”, alerta. Além disso, cefaleia associada aos outros sintomas como náuseas e vômitos e alterações de sensibilidade e força. O neurocirurgião comenta que a paciente pode até sentir certa indisposição nesse período, com fraqueza generalizada. “No entanto, uma fraqueza

A dor de cabeça, por exemplo, pode ser algo comum durante a gravidez.


Biemme


Saúde Mamãe

localizada, em um braço ou em uma perna, nunca deve ser considerada normal. Alterações como zumbidos ou diminuição da audição também podem parecer sintomas ‘bobos’, mas devem ser vistos conjuntamente com um médico”, informa Mandel. O especialista explica que, geralmente, os tumores cerebrais começam a apresentar sintomas quando crescem ao ponto de aumentarem a pressão na cabeça. “Por isso, os sintomas mais comuns são dor de cabeça, em especial, no período da manhã, atingindo toda a região craniana e associada a náuseas e vômitos”, detalha. Alguns tumores podem comprimir algum nervo e causarem sintomas mais localizados como diminuição da visão e da audição ou dificuldade para movimentação de língua, rosto. “Em casos mais avançados a diminuição de força em metade do corpo, acompanhado de perda do equilíbrio, também pode ocorrer”, completa.

Tudo começou com dores de cabeça

Uma paciente chamada Priscila Santos Matias, 31 anos, sempre sentiu dores de cabeça. Mas, como era fumante, a cefaleia era associada ao cigarro e ao consumo de café. Quando engravidou do segundo filho, dores de cabeça muito forte começaram a incomodá-la. Só que como era gestante não podia tomar remédios que aliviassem este sofrimento e, certo dia, parte do seu corpo começou a ficar dormente. Com isso, ela foi encaminhada ao médico e ao chegar ao consultório sua pressão arterial estava muito alta. Ela precisou fazer uma tomografia e o tumor cerebral foi identificado. “Estava grávida de seis meses e o tumor havia sangrado. Fiquei internada por vinte

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dias na UTI, sem me levantar da cama, com o lado esquerdo paralisado”, relembra. Nessa fase, os médicos diziam que ela ou sua filha não sobreviveriam e, foi nessa época, que Priscila conheceu o médico Mauricio Mandel. “Ele disse que havia uma saída. Com sete meses de gestação foi feito o parto e, logo em seguida, o tumor foi operado. A operação durou mais de 10 horas e foi um sucesso. Seu lado esquerdo que estava paralisado, voltou aos poucos ao normal. Após 6 meses de fisioterapia Priscila voltou a andar normalmente. Hoje, ela sente um pouco de tontura, mas consegue viver uma vida normal. “Mas vale o alerta. Meus primeiros sintomas foram dores de cabeça que, se tivessem sido investigadas logo no início, poderia ter diagnosticado o tumor. Portanto, não podemos considerar normal algo que incomoda”, finaliza.

Médico Mauricio Mandel (CRM 116095) Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP); Internato na Mayo Clinic College of Medicine, EUA; Residência Médica em Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; Preceptor dos Residentes de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da USP; ECFMG certificate (Education Commission for Foreign Medical Graduate); Título de Especialista em Neurocirurgia pela Associação Médica Brasileira (AMB). Membro do “Congress of Neurological Surgeons” (CNS); www.mauriciomandel.com.br

Hoje, ela sente um pouco de tontura, mas consegue viver uma vida normal.


Ns


Artigo

Mães controladoras Algumas mães exageram na atenção e acabam sendo mães muito controladoras. Saiba o que fazer para que isso não prejudique seu bebê. Fonte: - Psicóloga Cynthia Boscovich

Na verdade, o que percebo é que muitas delas, para se sentirem firmes e fortes nessa função, precisam estabelecer certo controle sobre os filhos, o que, em alguns casos, nem sempre é saudável para o desenvolvimento da autonomia e tampouco da personalidade deles.

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bservando as mães com quem atuo e seus filhos, e me incluindo nessa seara materna, pelo simples fato de eu também ser mãe e por isso mesmo não estar isenta de viver certas questões, reflito aqui sobre alguns pontos em relação ao excesso de controle que as mães exercem sobre os filhos. A maternidade é uma experiência única e todos sabem que inclui momentos fáceis e difíceis, assim como de felicidade e de angústia. Ser mãe é simplesmente estar atenta a muitas questões, e como diz o ditado: “É padecer no paraíso”.

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Mas que relação tem tudo isso com as mães controladoras? Na verdade, o que percebo é que muitas delas, para se sentirem firmes e fortes nessa função, precisam estabelecer certo controle sobre os filhos, o que, em alguns casos, nem sempre é saudável para o desenvolvimento da autonomia e tampouco da personalidade deles. Vale ressaltar que estou falando de controle, muito diferente dos limites, que são fundamentais na educação dos filhos. A palavra controle, segundo o dicionário, significa, poder, domínio sobre alguém ou algo; domínio da própria vontade ou das emoções. E controlar significa,

A palavra controle, segundo o dicionário, significa, poder, domínio sobre alguém ou algo; domínio da própria vontade ou das emoções.


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*Referências: Assev S, Rolla G. Futher studies on growth inibition of some oral bactérias by xylitol. Acta Pathol Microbiol Immunol Scand, 1983, 91: 261-265. Konig KG, Diet and oral health. Int Dent J, 2000; 50:162-174 gales MA, Nguyen T. Sorbitol compared with xylitol in prevention of dental caries. Ann Pharmacother, 2000; 34:98-100. Sintes JL, Escalante C, Stewart B et al. Enhanced anti-caries efficacy of a 0,243% sodium fluoride / 10% xylitol / silica dentifrice: 3 year clinical results. An J Dent 1995.8: 231-235. Malvatrikids Baby - Modo de usar: A escovação deve ser iniciada tão logo apareçam os primeiros dentes da criança com Malvatrikids® Baby, usando uma dedeira ou uma escova infantil com cerdas macias, diariamente, após as refeições e antes de dormir. Precauções: Mantenha o produto fora do alcance de crianças quando não estiver em uso. Não ingerir. MS 2.0250.0071. Malvatrikids F-Infantil - Modo de usar: Escove os dentes da criança diariamente após as refeições e antes de dormir com Malvatrikids® F em uma escova de cerdas macias. Acompanhe a criança até que ela aprenda a realizar a escovação sozinha. Precauções: Mantenha o produto fora do alcance de crianças quando não estiver em uso. Não ingerir. Recomenda-se o uso sob supervisão de um adulto. MS 2.0250.0073. Conheça mais sobre os riscos de fluorose no site: www.malvatrikids.com.br. VISITE O DENTISTA REGULARMENTE. Resp Técnico: Roquele Gomes Focco, CRF-RJ n°7193. Fabricado por: Laboratório Daudt Oliveira Ltda. Rua Simões da Mota, 57 - Rio de Janeiro - RJ. CEP 21540-100. CNPJ: 33.026.055/0001-20.


Artigo

submeter a exame e vigilância; agir com restrição sobre algo ou alguém. A partir disso, podemos pensar no porquê de algumas mães – e pais também – terem a necessidade de estabelecer um controle além do necessário sobre os filhos. O que me ocorre é que quando precisamos impor nossa vontade ao outro, agindo dessa forma com dominação, estamos impedindo que essa pessoa se desenvolva de modo psiquicamente saudável, pois podemos cercear sua criatividade. É possível observarmos em alguns bebês essa criatividade e autonomia limitada, em face do supercontrole da mãe que, muitas vezes, nem percebe que está causando um mal ao filho. Quer se trate de bebê, criança ou adolescente, a personalidade individual é facilmente percebida sob o controle materno excessivo, e nesse momento, entra em ação a força de cada um. Por esse motivo é que muitas vezes apostamos muito mais nos bebês, nas crianças ou nos adolescentes que movimentam o ambiente, pois essa atitude denota força e capacidade de lutar contra uma invasão. Contudo, tais movimentações necessitam de olhar cuidadoso, pois podemos já estar falando de sintomas instalados, causadores de problemas e conflitos familiares. 32

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Os pais precisam estar atentos às necessidades dos filhos e com isso apenas caminhar com eles, pois sozinhos são capazes de evoluir e desenvolver a criatividade a partir deles próprios. E isso não quer dizer que devam ser ausentes ou negligentes, pois caminhar lado a lado não é sinônimo de “caminhar por” ou “abrir mão de”. Entrar em contato com as próprias questões pode ser uma forma de perceber a relação que está estabelecendo com o filho, assim como o lugar que ele representa em sua vida, razão pela qual um processo terapêutico pode ser muito rico e elucidativo nesse momento. Muitas vezes os filhos fazem os sintomas, mas quem necessita de cuidados e orientação e, talvez até tratamento, são os pais.

Cynthia Boscovich Psicóloga clínica, psicanalista. Além de atender adolescentes e adultos em seu consultório, possui um trabalho específico com grávidas, mães e bebês, atuando na área de prevenção e tratamento. www.cuidadomaterno.com.br Tel (11)5549-1021

Muitas vezes os filhos fazem os sintomas, mas quem necessita de cuidados e orientação e, talvez até tratamento, são os pais.


Duvida

Grávida pode usar salto alto? Ele é o “queridinho” de muitas mulheres por ser bonito e elegante, mas o salto alto também pode tornar-se perigoso, principalmente, para as gestantes. Confira. Fonte: - Ortopedista Dr. Luiz Alberto Nakao Iha (CRM-SP: 111559)

A

s futuras mamães não estão proibidas de usá-lo, mas é preciso cuidado para evitar torções e quedas. De acordo com o ortopedista Luiz Alberto Nakao Iha (CRM-SP: 111559), formado pela Universidade Federal de São Paulo e médico da Clínica Healthme gerenciamento de perda de peso, na gravidez, o salto alto pode modificar a postura da gestante e alterar o seu centro de gravidade, colocando mais pressão sobre a região lombar da coluna. “Na gestação, o corpo da mulher passa a liberar um hormônio chamado relaxina, que tem a função de provocar um aumento da mobilidade das articulações da bacia, dando a flexibilidade necessária para o parto. Isso significa que a gestante pode ficar mais sujeita a torções e quedas. E acima dos três centímetros, os saltos já começam a causar problemas, pois geram grande instabilidade”, explica. Além disso, o uso excessivo de saltos muito altos pode encurtar os músculos e os tendões, afetando os joelhos e prejudicando a coluna. Sem contar que dificultam a circulação sanguínea devido à contração prolongada da panturrilha. “O salto alto também pode ser o responsável

Além disso, o uso excessivo de saltos muito altos pode encurtar os músculos e os tendões, afetando os joelhos e prejudicando a coluna. pela queda e, dependendo da situação, a gestante pode sofrer consequências como deslocamento da placenta, podendo levar a um parto prematuro e provocar contrações em casos extremos”, afirma o ortopedista. Outro problema enfrentado pelas gestantes que abusam do salto alto é a relação com a postura. O salto desfigura a postura, pois inclina o pé, colocando todo o peso sobre os dedos, contraindo a panturrilha e forçando os joelhos e a coluna. “A tendência é que a barriga pese, cada vez mais, e ao usa salto alto é preciso compensar o peso, jogando as costas para trás, fazendo um esforço de equilíbrio em dobro” destaca o médico. O peso e o inchaço dos pés também devem ser levados em consideração. Durante a ges-

Acima dos três centímetros, os saltos já começam a causar problemas, pois geram grande instabilidade


Duvida

“Esse tipo de calçado proporciona mais chance de torcer o tornozelo, principalmente, quando o piso é irregular, não sendo aconselhável para a gestante” tação, a mulher tem mais facilidade para reter líquidos e apresentar inchaço nos membros inferiores, por isso é recomendado repouso e a elevação dos pés.

Caiu ou torceu o pé, o que fazer?

Independente do problema, queda ou torção, a gestante não deve hesitar em procurar uma avaliação médica. “Se isso acontecer, a grávida deve observar se houve perda de líquido ou de sangue e se a barriga está dolorida ou endurecida e deve procurar seu obstetra, imediatamente”, recomenda o ortopedista.

Afinal, o salto alto pode ou não na gestação?

Não é recomendado. É melhor a mamãe se acostumar a usar sapatos mais baixos, evitando quedas e torções. “O aumento do peso e a mudança da forma do corpo fazem que com a gestante perca um pouco o equilíbrio. Assim, o uso de salto alto pode acentuar esse desequilíbrio”, ressalta Luiz Alberto Iha. Para as mulheres baixinhas, o ideal é optar

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pelo salto de 3 cm, com base mais larga ou modelo anabela, que traz maior sustentação.

Cuidado com as plataformas

Esses sapatos também são perigosos. Apesar de ser confortável para andar, os sapatos com plataforma apresentam os mesmos riscos de um sapato alto. “Esse tipo de calçado proporciona mais chance de torcer o tornozelo, principalmente, quando o piso é irregular, não sendo aconselhável para a gestante”, acrescenta Iha. Se você é uma fanática por salto alto e está grávida, melhor seguir os conselhos do ortopedista e mantê-los guardados durante toda a gestação, garantindo uma gravidez sem imprevistos.

Dr. Luiz Alberto Nakao Iha Ortopedista (CRM-SP 111559), formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e médico da Clínica Healthme. www.healthme.com.br

Independente do problema, queda ou torção, a gestante não deve hesitar em procurar uma avaliação médica


Lilibag


Campanha brincando e aprendendo

0-4 meses. Amadurecimento e Coordenação de esquemas Dra. Angelina M. F. Gonçalves

U

ma vez que a criança é um ser em desenvolvimento, sua brincadeira se estrutura com base no que é capaz de fazer naquele período. A medida que o sistema nervoso central sofre diferenciações, as formas de comportamento também se diferenciam, envolvendo o aprendizado de novas habilidades e descobertas como do próprio corpo, das cores, dos sons e dos movimentos, possibilitando assim a construção de relações e conhecimento do mundo em que vive. Portanto, a escolha do brinquedo certo para a fase certa traz benefícios inestimáveis. De 0-4 meses são indicados brinquedos que ajudem a estimular os movimentos e sentidos como visão, tato e audição. Brinquedos com cores vivas, sonoros e texturas diferentes, que fiquem à mão dos bebes. Devem ser leves, resistentes, sem quinas ou pontas, antialérgicos, laváveis e não destacáveis. No primeiro mês de vida a criança focaliza objetos com até 30 cm de distancia, mas não interage com eles e nem consegue distinguir detalhes. Reage a aproximação social através da redução da atividade geral do corpo. Estímulos sonoros, como brinquedos musicais são mais adequados . Vale cantar, abraçar, acariciar. Nesta fase exagere nas expressões faciais próximas ao rosto do bebe. Aos 2 meses já começa a sustentar o pescoço. Sua face se anima a aproximação. Presta atenção

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Aos 3 meses reage a sons mais rapidamente e enxerga com definição de formas e cores. Vocalizam a aproximação.

em móbiles coloridos e com musica fixados ao berço ou ao carrinho. Aos 3 meses reage a sons mais rapidamente e enxerga com definição de formas e cores. Vocalizam a aproximação. Descobrem o próprio corpo, brincando com as mãos, sugando o polegar ou um dos dedos. Começam a segurar objetos, iniciando o controle da motricidade. Chocalhos coloridos, mordedores, brinquedos em cores vivas e guizos em seu interior são bem vindos. Aos 4 meses pegam objetos por vontade própria. A manipulação de brinquedos com texturas, formas e tamanhos diferentes como bolas e cubos coloridos, livrinhos de pano ou plástico leva a descoberta de novas sensações táteis. Brincam com os pés. Esse é o início de um caminho de muitas descobertas que irão despertar a imaginação e contribuir para o desenvolvimento intelectual e emocional da criança.

Devem ser leves, resistentes, sem quinas ou pontas, antialérgicos, laváveis e não destacáveis.


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Gravidez

Primo Vision O aparelho filma o embrião 24 horas por dia e isto ajuda a escolher o melhor embrião para ser transferido em algumas situações. Fonte: - Ginecologista Joji Ueno

A

s gestações múltiplas podem oferecer um grande risco de vida para as mães e os bebês. Elas apresentam maior risco de rompimento antecipado da bolsa acarretando um parto prematuro. De acordo com as normas éticas do Conselho Federal de Medicina (CFM), é seguro implantar até dois embriões em mulheres de até 35 anos. Nas com idade entre 36 e 39 anos, até três embriões, e quando a mulher passa dos 40 anos, a regulamentação permite que sejam implantados até quatro. No caso, da reprodução assistida, principalmente quando se trata do tratamento de fertilização in vitro (FIV). O médico pode implantar mais de um embrião já formado no útero da paciente, o que aumenta as chances de o procedimento gerar uma gestação múltipla. Segundo o ginecologista Joji Ueno, doutor em medicina pela Faculdade de Medicina da USP e Diretor da Clínica Gera. Recentemente uma nova técnica que chegou ao Brasil irá prevenir a gravidez múltipla e revolucionar o campo da medicina reprodutiva. “O PRIMO Vision dispõe de uma

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O novo equipamento está disponível em poucos centros de reprodução humana no mundo, no Brasil ele chegou em 2011. nova tecnologia direcionada para mulheres que não conseguem engravidar e sofrem de múltiplas falhas de implantação embriões. O aparelho por meio de câmeras permite uma melhor seleção do embrião a ser transferido, o monitoramento contínuo realizado pelo embriologista pode influenciar na escolha do melhor embirão, do ponto de vista morfológico”, acentuou. O novo equipamento está disponível em poucos centros de reprodução humana no mundo, no Brasil ele chegou em 2011. O aparelho é uma câmera, que após ser acoplada a uma incubadora, no laboratório, fornece informações precisas sobre o desenvolvi-

As gestações múltiplas podem oferecer um grande risco de vida para as mães e os bebês.


Pé com pé


Gravidez

Novas imagens dos embriões são capturadas minuto a minuto, o que permite a detecção precisa de clivagens, fragmentações, multinucleação, entre outras características importantes na cultura de embriões in vitro. mento dos embriões. Novas imagens dos embriões são capturadas minuto a minuto, o que permite a detecção precisa de clivagens, fragmentações, multinucleação, entre outras características importantes na cultura de embriões in vitro. Com o auxílio da câmera, os embriões são controlados individualmente do seu grupo. Após a análise das imagens, médico e o embriologista podem tomar a melhor decisão sobre a os embriões que serão implantados, visando assegurar uma maior taxa de gravidez e parto e uma menor incidência de gravidez múltipla. O novo recurso permite a observação precisa da dinâmica de desenvolvimento de embriões como a extrusão corpo polar, formação PN, através de pontos de tempo de clivagens e intervalos de clivagem, pulsação blastocele e identificação exata de fragmentações. Sabemos que mudanças de temperatura, pH, umidade, exposição à luz descontrolada, correntes elétricas ou movimentos bruscos podem ser prejudiciais para o desenvolvimento do embrião. Com o emprego da câmera acoplada à incubadora, os embriões permanecem imóveis e não são afetados. Esta tecnologia ainda não tem uma aplicação rotineira nos tratamentos de reprodução assistida. 40

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Veja, a seguir, como o funcionamento do PRIMO Vision:

• A imagem em tempo real dos embriões em desenvolvimento dentro da incubadora. Aquisição de imagem é transmitia para o computador em intervalos de 10 minutos. • Detecção precisa da clivagem, fragmentações, multinucleação e outros eventos importantes da cultura in vitro de embriões. • Os embriões são controlados individualmente em sua cultura de grupo. • Melhor decisão sobre seleção de embriões (maior a gravidez e as taxas de natalidade, menor incidência de gravidez múltipla). • Uma unidade de microscópio invertido observa todos os embriões de um paciente em uma placa de cultura de grupo.

O Ginecologista Joji Ueno, destaca o acesso remoto que o Primo Vision fornece facilita na avaliação dos embriões. “As fotos são tiradas dentro da incubadora, as imagens podem ser visualizadas por meio da rede da clínica somente pelos profissionais autorizados. O

Com o auxílio da câmera, os embriões são controlados individualmente do seu grupo.



Gravidez

recurso do acesso remoto não só lhe dá a oportunidade de analisar o desenvolvimento dos embriões, mas talvez no futuro poderá permitir a observação no conforto do seu escritório ou de casa. Porém, antes que isto possa ocorrer deverá haver a sinalização positiva da comunidade médica. Outra vantagem, é que permitirá um diagnóstico on-line com outros profissionais da área”, ressaltou.

Preserva o Ambiente

Segundo a embriologista da Clínica Gera, Luciana Semião os embriões podem desenvolver sem stress ou perturbação. “A incubadora do laboratório proporciona um ambiente seguro e tranquilo. O ambiente no Primo vision não sofre com efeito de campo eletromagnético, os embriões não são movidos e as imagens capturadas são de excelente qualidade”, explicou. Outro fator importante é que os embriões não precisam ser retirados da incubadora para a checagem do número de células. Assim, ficam todo tempo em condições ideais até serem transferidos para o útero da mulher.

Pesquisas com o PRIMO vison:

O aparelho é novo e as pesquisas caminham para

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esclarecer seu real valor. Assim, a embriologista Luciana realizou um estudo científico intitulado: Imagem por time-lapse e o momento ideal para a clivagem embrionária no terceiro dia de desenvolvimento: resultados prelimiares”. Este estudo foi aceito para ser apresentado no Congresso da Sociedade Americana de Reprodução Assistida de 2012, San Diego, EUA, entre os dias 23 e 25 de outubro. “O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução do embrião para alcançar 2,3, 4 e 8 células e seu potencial de resultar em gestação positiva, por intermédio do sistema de imagem time-lapse”, destacou a embriologista Luciana Semião. Este estudo demonstrou que não somente o número de células, mas o tempo que o embrião leva para o seu desenvolvimento é importante para avaliar sua qualidade. As chances de gestação são aumentadas em 60% a cada hora que o embrião demora a chegar ao estágio de 8 células.

Ginecologista Joji Ueno (CRM-48.486), doutor em medicina pela Faculdade Medicina da USP e responsável pelo setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio Libanês e Diretor na Clínica Gera.

Este estudo demonstrou que não somente o número de células, mas o tempo que o embrião leva para o seu desenvolvimento é importante para avaliar sua qualidade.


Botica Banho


Gravidez

O consumo das oleaginosas Você sabia que consumir oleaginosas na gravidez reduz o risco de alergias no bebê? Fonte: - Suzete Motta (CRM-SP 93004)

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anter uma alimentação equilibrada durante a gravidez não só garante o peso ideal, como também a saúde da mãe e do bebê. Muitas gestantes já sabem que, em seu cardápio, não pode faltar carboidratos, proteínas, frutas e vegetais. Além disso, existe outro grupo alimentar que é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida ao bebê, as frutas secas oleaginosas como nozes, amêndoas, amendoim, castanha e avelãs. Segundo pesquisa divulgada no The Journal of Allergy and Clinical Immunology, as grávidas que consumiram nozes ou amêndoas tiveram bebês saudáveis e com uma probabilidade menor de sofrer asma até os sete anos de idade em comparação aos bebês das mães que não consumiram as oleaginosas. O estudo revelou que a ingestão desses alimentos melhora o sistema imunológico do bebê, pois expõe a criança aos seus nutrientes desde os primeiros meses de vida. De acordo com Suzete Motta (CRM-SP 93004), médica com prática ortomolecular e formação estética médica, as oleaginosas são ricas em nutrientes, sendo fonte de proteínas, gordura monoinsaturada, gordura poliinsaturada, vitamina E, magnésio, selênio, zinco e manganês, entre outros. “A lista dos benefícios é grande. Nessas frutas secas, há a presença de componentes como ferro, fibras, vitamina E, proteína, zinco, cálcio,

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Além de proteger o bebê das alergias, essas frutas também podem beneficiar as mães. potássio, ácido fólico e, principalmente, selênio, que ajuda a equilibrar a tireoide, evitando que o peso oscile. A castanha-do-pará, por exemplo, é famosa por deixar o sistema imunológico mais fortalecido”, explica. Por isso, as mulheres podem apostar sem medo no consumo das frutas oleaginosas durante a gravidez. “Essas frutas podem ter um efeito protetor para o bebê. Quando a mãe consome as oleaginosas as paredes do intestino do bebê tornam-se mais permeáveis, o que permite que mais substâncias alimentares e bactérias passem para a corrente sanguínea, fazendo com que o sistema imunológico produza anticorpos. Reduzindo os riscos de a criança ter problemas com alergia”, afirma Suzete Motta. Além de proteger o bebê das alergias, essas frutas também podem beneficiar as mães. A médica Suzete Motta aponta como essas frutas secas fazem bem à saúde:

O estudo revelou que a ingestão desses alimentos melhora o sistema imunológico do bebê, pois expõe a criança aos seus nutrientes desde os primeiros meses de vida.


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Gravidez

Castanha-do-pará

Nozes

É rica em ômega 3, magnésio e selênio, poderosos antioxidantes. Ajuda a equilibrar os níveis de colesterol, previne Diabetes, mal de Alzheimer, doenças cardíacas e melhora a função cardiovascular. Além de melhorar a aparência da pele e aumentar a sua elasticidade “A gestante só não deve exagerar na quantidade, pois as oleaginosas possuem grande quantidade de gordura e isso pode gerar ganho de peso indesejado”, alerta a médica.

A vitamina E é o principal destaque, mas ela é também é rica em zinco, magnésio, vitaminas do complexo B e potássio. Previne contra diversos tipos de câncer, controla a pressão arterial e diminui a vontade de comer doces. “As nozes são excelentes antidepressivos e ajudam a mãe a manter a calma em situações de estresse. Além disso, garante ainda pele, cabelos e unhas saudáveis. Mas não abuse, pois têm muitas calorias”, acrescenta a médica.

Castanha de caju

Lembre-se: o crescimento e o desenvol-

Fonte de zinco, ferro, proteínas e vitamina E. Potencializa a produção de glóbulos brancos, reduz o colesterol ruim (LDL) e evita doenças como anemia. “A carência de ferro pode atingir mais de 50% das gestantes, provocando anemia. Caso essa doença não seja tratada, pode aumentar as taxas de parto prematuro, depressão pós-parto, o bebê pode nascer com baixo peso e pode interferir no seu desenvolvimento físico e motor, ao longo da infância”, diz Suzete.

vimento do feto dependem exclusivamente da nutrição materna. Por isso, é importante a mãe ficar de olho no que consome para garantir que o seu bebê cresça saudável e longe de alergias.

Amêndoas Têm alta concentração de potássio, fibras, cálcio, vitamina E e gordura monoinsaturada. Também é importante fonte de proteína. Possui poucas calorias se comparada às outras oleaginosas.

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Dra Suzete Motta CRM 93004 Formação: Universidade do Oeste PaulistaDr Domingos Leonardo Cerávolo e Ortomolecular Pó- graduada pela SBME ( Medicina Estética). Pós Graduada pela FAPES ( ortolecular) Médica responsável pelos tratamento estético de pequeno porte, pré e pós operatório da clinica Montenegro.

O crescimento e o desenvolvimento do feto dependem exclusivamente da nutrição materna.


Artigo

Medicina ortomolecular Fonte: - Dra. Anna Bordini (CRM- 111.280)

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urante o pré-natal, a medicina ortomolecular pode ser utilizada como excelente complemento para manter o equilíbrio do organismo e de toda a parte nutricional da mãe e, consequentemente, do bebê. “O principal foco é compensar e equilibrar os nutrientes que podem sofrer uma vulneração no período da gestação”, explica Dra. Anna Bordini (CRM- 111.280), médica ginecologista com pratica ortomolecular da Clínica Bertolini. No entanto, é preciso deixar claro que este acompanhamento não dispensa o pré-natal com o obstetra. “A medicina ortomolecular atua como coadjuvante, podendo indicar a suplementação de nutrientes e vitaminas, que visam saúde e bem estar da mãe e do bebê”, reforça a especialista. Antes de iniciar o tratamento, porém, o especialista deve solicitar uma série de exames tradicionais, como sangue e urina, além de outros mais específicos para avaliar a dosagem hormonal da tireoide e do estresse, por exemplo. “Com tais informações, é elaborado um tratamento personalizado para a gestante”, diz Anna. Afinal, a gravidez é um período de muitas alterações físicas e emocionais que podem atrapalhar a mãe e o desenvolvimento do bebê. “O tratamento ortomolecular não interfere no

pré-natal realizado com obstetra, mas procura compensar o desgaste do organismo nessa fase, que também é influenciado por fatores externos como estresse, poluição e alimentação inadequada”, informa. Durante a gravidez, qualquer mulher precisa de um acompanhamento especial, pois fica mais suscetível a desenvolver infecções, apresentar anemia e alergias, enfrentar problemas na pele e demais desconfortos. Além disso, Anna destaca que outro assunto importante é o controle do peso. “Por meio de uma alimentação balanceada e reposição de nutrientes pode ser mais tranquilo para a gestante manter o ganho de peso sob controle, sem ter de enfrentar o desgaste de um aumento de peso excessivo”, afirma.

De olho nos nutrientes

Para a especialista, os suplementos nutricionais e vitamínicos não substituem uma dieta rica em legumes, verduras, carnes magras, lácteos, cereais e frutas. “Por isso, a indicação sempre é apostar em um cardápio variado e nutritivo. Evitando alimentos gordurosos, industrializados e refrigerantes”, ensina Anna. E para facilitar, a médica Anna Bordini lista os principais alimentos que devem compor a dieta de uma gestante, ressaltando os minerais e as vitaminas essenciais para uma gravidez saudável.

Confira: Ferro Pode ser encontrado em carnes vermelhas e brancas, feijão, lentilha, grão-de-bico, folhas verde-escuras e beterraba. Cálcio Está presente em leites e seus derivados como queijos e iogurte, além de brócolis e nozes. Magnésio Mineral encontrado em cereais, arroz integral, nozes e frutas como abacate e damasco seco. Vitamina B6 Presente no germe de trigo, ervilha, cenoura e banana. Vitamina C Em frutas cítricas como laranja, limão e abacaxi, além de ser encontrada em verduras como agrião, brócolis, couve e espinafre. Vitamina E Pode ser encontrado em cereais integrais, castanhas e ovos. Dra. Anna Bordini (CRM111.280), médica ginecologista com pratica ortomolecular da Clínica Bertolini.


Saúde Mulher

Hipotireoidismo? Tire essa dúvida! Você sabia que pele seca, fraqueza e sensação de cansaço durante a gestação pode ser hipotireoidismo? Fonte: - Carolina Mantelli Borges

A

gravidez é um período de muitas transformações e, uma das principais mudanças, ocorre no organismo e com o hormônio tireoidiano, responsável pelo metabolismo corporal. A deficiência dos hormônios produzidos pela glândula tireoide pode gerar hipotireoidismo, e na gravidez, isso pode provocar complicações para a mãe e para o bebê. “A falta do hormônio tende a levar a sérios problemas como abortamento de repetição, anemia, risco de eclampsia, hemorragia pós-parto e parto prematuro. Além disso, o neuro-cognitivo do bebê corre o risco de ser comprometido causando um atraso no desenvolvimento psicomotor da criança”, explica Carolina Mantelli Borges, endocrinologista da Clínica de Especialidade Integrada. A partir do momento que a gestante é diagnosticada com hipotireoidismo, deve passar por consulta com um endocrinologista a cada seis ou oito semanas, para avaliar sua dosagem hormonal, por meio de exame de sangue TSH. “Ao ser detectado o hipotireoidismo, é importante aumentar a dose do medicamento utilizado para que haja um equilíbrio hormonal adequado e o bebê não seja afetado. Caso a mulher não trate o problema, o bebê pode sofrer uma redução de quociente de inteligência (QI) porque o embrião, nos primeiros três meses de gesta48

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ção, depende do hormônio da mãe. Nos casos mais graves, a consequência pode ser o retardo mental severo”, afirma a endocrinologista. O hipotireoidismo é caracterizado pela baixa atividade da tireoide, que produz menos hormônios do que é necessário para o funcionamento ideal de todas as funções orgânicas. Entre as causas mais comuns para o desenvolvimento dessa doença estão: inflamação crônica da tireoide (chamada tireoidite ou doença de Hashimoto), manifestações pós-cirúrgicas (retirada parcial ou total da glândula) e decorrência de tratamentos prévios de glândula hiperativa. “Quando não tratado, o hipotireoidismo pode provocar anemia e insuficiência cardíaca, evoluindo para uma condição patológica mais complicada chamada mixedema. Nas gestantes, pode desenvolver outras complicações mais severas”, alerta Carolina.

Doença silenciosa

Na maioria dos casos, o hipotireoidismo é uma doença autoimune silenciosa que apresenta poucos sintomas, ou até mesmo nenhum, no início e isso atrapalha o diagnóstico. “O ideal é que o rastreamento seja feito em todas as gestantes, no começo da gravidez. Já as mulheres que sabem ser portadoras de hipotireoidismo, é importante manter um controle rigoroso das taxas hormonais para que aumente a fertilidade e garanta condições adequadas

O hipotireoidismo é caracterizado pela baixa atividade da tireoide, que produz menos hormônios do que é necessário para o funcionamento ideal de todas as funções orgânicas.


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Saúde Mulher

Vale lembrar que os valores de referência para hormônios tireoidianos são diferenciados na gestação, sendo necessária avaliação de um especialista. para o desenvolvimento neurológico do bebê”, diz a endocrinologista. Quando aparecem, os sintomas do hipotireoidismo provocam fraqueza excessiva, pele seca, queda de cabelo e inchaço nas pernas. “Ao notar tais sinais na gravidez, é imprescindível fazer um diagnóstico para verificar se é ou não hipotireoidismo, afinal esses sintomas podem ser comuns na gestação”, destaca a endocrinologista. O diagnóstico é simples, feito por meio de coleta de amostra de sangue em laboratório, pela manhã. Vale lembrar que os valores de referência para hormônios tireoidianos são diferenciados na gestação, sendo necessária avaliação de um especialista. O tratamento também dispensa complicações, podendo ser feito por meio de comprimidos diários, ingeridos em jejum, pela manhã. “A doença pode ser facilmente diagnosticada e tratada, evitando uma série de transtornos para a mãe e para o bebê. Normalmente, o obstetra irá realizar todos os exames recomendados na gestação e depois irá encaminhar a gestante a um endocrinologista para avaliação criteriosa sobre as taxas de hormônio”, acrescenta Carolina Mantelli Borges. 52

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E quando a doença é congênita

As crianças que nascem com hipotireoidismo congênito (sem função tireoidiana ao nascer) podem ter sequelas cognitivas, neurológicas e de desenvolvimento, caso o problema não seja identificado e controlado precocemente. Em muitos casos, os problemas de desenvolvimento podem ser evitados se a doença for diagnosticada e controlada imediatamente após o nascimento. “Uma das causas do hipotireoidismo congênito é o retardo mental, a disfunção acontece quando o bebê nasce com ausência dos hormônios tireoidianos”, ressalta a endocrinologista. Para identificar se o recém-nascido apresenta problemas na tireoide, basta realizar o teste do pezinho. Se o hipotireoidismo congênito for controlado de forma adequada e precocemente, a criança pode levar uma vida normal.

Endocrinologista Carolina Mantelli Borges, da Clínica de Especialidades Integradas. www.especialidadesintegrada.com.br

“Uma das causas do hipotireoidismo congênito é o retardo mental, a disfunção acontece quando o bebê nasce com ausência dos hormônios tireoidianos”


Dicas

Inchaço na gestação Conheça a massagem destoxi drenante e acabe com o inchaço na gestação Fonte: - Mariana Moraes

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inchaço durante a gravidez, principalmente, nos membros inferiores, é muito comum. No começo, a gestante sente uma sensação de peso nas pernas, depois as sandálias ficam apertas ou não servem mais e até os anéis deixam de entrar nos dedos. Se você já adotou algumas medidas como colocar as pernas para cima ou consumir bastante líquidos e frutas, e nada adiantou, a solução pode estar nas massagens que prometem reduzir o inchaço, além de garantir o bem estar da futura mamãe. De acordo com Mariana Moraes, fisioterapeuta do Zahra Spa & Estética, o inchaço, ou edema, tem maior incidência nos membros inferiores. “Esse problema acontece porque na gravidez ocorre um aumento na quantidade de sangue e líquido no organismo. Além disso, o crescimento do útero comprime os vasos da região pélvica prejudicando o sistema circulatório”, explica. Alguns fatores acabam prejudicando a saúde e acarretando inchaço, como excesso de peso, o tabagismo e uma alimentação inadequada. As gestantes precisam ficar atentas aos inchaços, principalmente,

se for intenso e afetar as mãos, os braços e o rosto. “É importante alertar que se a gestante ganhe peso ou apresente formigamento nos braços, limitação dos movimentos dos dedos das mãos e dor na região na nuca, tais sinais podem indicar pressão alta, alterações renais ou Diabetes gestacional. Por isso, é imprescindível procurar o médico”, afirma Mariana Moraes.

Driblando o desconforto

Uma sessão de massagem é uma boa alternativa para minimizar esses males. As massagens devem ser feitas em um lugar tranquilo para ajudar no relaxamento. “Todos os movimentos das massagens devem ser bem suaves, sem muita pressão e com um cuidado especial para não gerar incômodo na mãe ou no bebê. Para dar mais conforto, muitas vezes, utilizamos almofadas para aumentar o conforto e a massagem é feita com a gestante deitada de lado”, afirma a fisioterapeuta. Além disso, todas as técnicas devem ser aplicadas com cuidados e restrições específicas para a gestação. Feitas por um bom profissional, elas contribuem, e muito, para o bem-estar e conforto da grávida. O

As massagens devem ser feitas em um lugar tranquilo para ajudar no relaxamento.


Dicas

segredo para diminuir o inchaço na gestação pode estar na massagem Destoxi Drenante, que pode ser feita em clínicas de estéticas e de fisioterapeutas por pessoas especializadas. “É uma massagem que visa equilibrar as funções metabólicas proporcionando mais saúde, bem estar e diminuindo edemas”, ressalta Mariana Moraes.

Para que serve?

A massagem destoxi drenante é uma técnica altamente especializada que combina manobras de massagens drenante manual, terapêutica oriental e relaxante. A sua principal finalidade é desintoxicar, eliminar toxinas, equilibrar as funções metabólicas, diminuir edemas, combater a flacidez e, por fim, relaxar a musculatura. Além disso, é uma massagem com derivados de biotecnologia marinha que visa desintoxicar e drenar o organismo, proporcionando mais saúde e bem estar. Quando o assunto é massagem logo se associa à drenagem linfática, mas o que muitas mães não sabem é que a destoxi drenante também oferece bons resultados em relação ao inchaço. “A massagem destoxi drenante pode ser aplicada na gestante sem riscos à saúde da mãe ou do bebê”, informa a Mariana Moraes. O procedimento pode ser feito pela gestante até três

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vezes por semana, com um intervalo mínimo de 24h.

Por que a gestante deve fazer massagem?

A massagem durante a gravidez alivia os desconfortos, prepara o corpo para o parto, fortalece as articulações, atua sobre o sistema nervoso, melhorando o sono, a digestão e diminuindo o estresse. E isso proporciona uma gravidez mais prazerosa e saudável. “Um dos grandes benefícios da massagem durante a gestação, é que pode diminuir o estresse e a ansiedade, proporcionando um parto mais tranquilo. Além de melhorar a circulação sanguínea e linfática, também ajuda a prevenir a formação de vasos e varizes”, diz a fisioterapeuta. Lembre-se que antes de dar início a qualquer tipo de tratamento terapêutico complementar, a gestante deve informar o médico sobre todos os detalhes da terapia que deseja fazer. A mulher também deve evitar massagens antes de completar os três meses de gestação.

Mariana Moraes, fisioterapeuta do Zahra Spa & Estética

A massagem durante a gravidez alivia os desconfortos, prepara o corpo para o parto, fortalece as articulações, atua sobre o sistema nervoso, melhorando o sono, a digestão e diminuindo o estresse.


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Artigo

Insônia dos bebês Quem pensa que insônia é problema de gente grande. Infelizmente, algumas crianças também podem sofrer desse mal. Fonte: - Neurologista Leandro Teles (CRM 124.984)

A

s causas são inúmeras e variam conforme a idade, sexo e contexto familiar. O problema pode começar logo aos 2 meses de vida e tornar-se um tormento para os

pais de plantão. Segundo o neurologista Leandro Teles (CRM124.984): “A insônia infantil tem que ser avaliada sob 3 pilares: o contexto ambiental, as doenças clínicas e, por fim, distúrbios específicos do sono”. Como podemos perceber a via final é a dificuldade em pegar ou manter o sono, mas, na verdade, a causa pode variar de uma otite, uma rotina inadequada à separação dos pais. Antes de diagnosticar a causa é fundamental reconhecer o problema. Em crianças muito pequenas isso é um problema, pois o sono já naturalmente fragmentado e irregular. O bebê inicialmente mama de 3 em 3 horas, distingue mal o dia da noite (já que no útero era sempre noite), tem muita dificuldade em ajeitar sua posição no berço, etc. Com o passar dos meses surgem as cólicas, a dificuldade em se distanciar da mãe, a birra, etc. Em cada fase o sono tem 56

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Antes de diagnosticar a causa é fundamental reconhecer o problema. seus determinantes e seus problemas. A necessidade natural de sono também varia bastante nos primeiros meses. Inicialmente o bebê precisa de 20 horas de sono (só acorda para mamar), esse tempo se reduz progressivamente, em torno de 1 ano o bebê dorme 1 ou 2 vezes de dia e pode aguentar quase a noite toda sem mamar. Claro que existe muito variabilidade entre os pequeninos, a depender da genética e dos hábitos de criação de cada um.

Como os pais podem notar que o filho tem insônia?

Além da óbvia dificuldade em adormecer e de constantes despertares, é fundamental perceber sinais indiretos como irritabilidade, agitação

Em crianças muito pequenas isso é um problema, pois o sono já naturalmente fragmentado e irregular.


Lider


Artigo

e cansaço diurnos. “Toda criança saudável passa por períodos de insônia de vez em quando, se isso persiste por mais de 3 semanas e não há um motivo evidente do sintoma, é necessário consultar um especialista”, afirma o neurologista. Entre os principais problemas clínicos que podem gerar noites mal dormidas estão: refluxo gastro-esofágico, cólicas, intolerância ao leite, obstrução nasal, tosse crônica, etc... Do ponto de vista ambiental os principais erros são: locais barulhentos, temperatura inadequada do ambiente, excesso de iluminação, roupas inadequadas, etc. Falando do comportamento, mais erros: falta de rotina, excesso de estímulos próximo da hora de dormir, falta de estimulação diurna, etc.

Garanta uma boa noite de sono

Seguindo algumas dicas é possível afastar a insônia do seu filho e garantir que ela durma tranquilamente. O neurologista Leandro Teles ajuda você a resolver esse problema que está perturbando o sono do seu bebê. Confira as dicas: Antes de dormir, evite dar ao seu filho estimulante, tais como alimentos e bebidas que contenham cafeína, açúcares refinados ou chocolate,

que podem deixá-lo acordado a noite inteira; Evite servir refeições pesadas no período noturno, determine um horário para fazer as refeições algum tempo antes de se deitar; Estipule um horário regular para dormir (inclusive nos finais de semana), a rotina regula com eficiência o relógio biológico. Ao despertar a noite, procure resolver o problema objetivamente. Se a chupeta saiu, coloque-a no lugar sem tirar o bebê do berço, se o problema é fome, alimente-o sem ficar estimulando demais, se é frauda troque-a com rapidez e evitando chacoalhar demais o bebê. Cuide do ambiente: atente para a temperatura, o conforto, o nível de ruído e a iluminação. Evite decoração muito pesada e excesso de estímulos no berço. Evite estimular demais a criança na hora de deitar, prefira ouvir música relaxante ou dar um banho morno. Evite colocá-lo para dormir de bruços, preferira a posição de barriga para cima ou de lado, caso necessário, coleque um travesseiro anti-refluxo. Converse sempre com o pediatra responsável sobre o sono do seu bebê.

Leandro Teles Médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Especialista em Neurologia com Residência Médica concluída no Hospital das Clínicas da USP (HC-FMUSP). Médico Preceptor do Departamento de Neurologia do HCFMUSP - anos de 2010 e 2011 (com mais de 100 aulas ministradas na FMUSP). Médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC). Consultório Privado na região de Perdizes – SP www.leandroteles.com.br

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Entre os principais problemas clínicos que podem gerar noites mal dormidas estão: refluxo gastroesofágico, cólicas, intolerância ao leite, obstrução nasal, tosse crônica, etc...


Saúde e Beleza

Ref. 143.204

Ref. 143.104 Re

no Período de Gestação e Pós-parto.

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Saúde Mamãe

Avaliação antes de iniciar os exercícios Se você resolveu apostar em exercícios físicos para manter uma vida saudável e perder alguns quilinhos, o primeiro passo é consultar um médico antes começar qualquer atividade física. Fonte: - João Pinheiro (CRM-SP 74.184)

É

muito importante que se faça uma avaliação clínica geral para o médico avaliar o seu condicionamento físico antes e durante o programa de treino. Segundo o clínico geral e fisiologista do exercício João Pinheiro (CRM-SP 74.184), só o médico poderá orientar o atleta sobre seus limites físicos, por meio dessa avaliação. “Não basta só se inscrever em uma academia e, logo em seguida, começar a fazer ginástica. Antes de iniciar qualquer tipo de atividade física, é preciso ir ao médico para uma avaliação clínica. Alguns exames serão feitos e os resultados podem ajudar na orientação e prescrição de exercícios em relação

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Alguns exames serão feitos e os resultados podem ajudar na orientação e prescrição de exercícios em relação à carga de esforço e frequência semanal de treinamento” à carga de esforço e frequência semanal de treinamento”, explica. Essa avaliação consiste em anamnese, um questionário que possibilita o médico conhecer um pouco do histórico de saúde e familiar, possíveis lesões que o paciente possa ter sofrido e objetivos a serem atingidos. Medidas corporais como perímetros, estatura, peso, composição corporal: massa magra e gorda, avaliação postural, além

de testes específicos de flexibilidade, força, resistência muscular, cardiorrespiratória, equilibro e potência também serão obtidos. “A avaliação física tem como objetivo diagnosticar os pontos fortes e fracos do paciente, além de verificar o condicionamento físico que irá proporcionar informações importantes para a criação de programas de treinamentos adequados”, destaca João Pinheiro.



Saúde Mamãe

Avaliação física: quais são os testes?

O fisiologista de exercício João Pinheiro revela quais são os principais exames feitos durante essa avaliação física:

Antropometria

Esse exame determina a medida corporal linear, circunferências ou perímetros, massa ou peso, porcentagem de gordura ou de músculo, vísceras e ossos por meio das dobras cutâneas feitas com plicômetro ou por meio da bioimpedância com o uso de corrente elétrica. “Com esses dados, o personal trainer e o aluno terão informações importantes para montar um programa de treinamento adequado”, afirma Pinheiro.

Teste ardiorrespiratório

Avalia a capacidade cardiorrespiratória por meio de um eletrocardiograma. O paciente passa por um teste de esforço, que consiste em andar e correr na esteira ou pedalar na bicicleta ergométrica para avaliar o esforço e o monitoramento da atividade do cora-

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ção. Já o ergoespirométrico verifica a capacidade aeróbica as faixas de batimentos cardíacos que vão determinar a intensidade ideal e adequada para o treinamento. Lembrando que todos esses testes devem ser acompanhados por um cardiologista. “Esses exames servem para determinar a resistência cardiorrespiratória, pois quanto maior for a resistência, melhor será o desempenho em exercícios como andar, correr, pedalar ou nadar”, garante o especialista.

Avaliação postural e somatotipológica

Analisa os desvios da coluna vertebral, ombros, joelhos, pés, vícios posturais e desequilíbrios musculares por meio de observação ou fotografia. Já o teste de somatotipológica, verifica a constituição física do paciente como, por exemplo, se é magro, gordo, alto, baixo, forte ou fraco.

Avaliação neuromotora

Essa avaliação analisa a força, resistência muscular localizada e flexibili-

dade. “O exame para medir a força irá testar a capacidade que a pessoa tem para usar a energia mecânica, vencendo resistências. Já os testes para verificação de resistência muscular são feitos por meio da execução de movimentos repetidos em um determinado espaço de tempo e, é geralmente, feito com abdominais e flexões de braço. Por fim, para analisar a flexibilidade é utilizado um equipamento chamado banco de Wells para medir a capacidade que o músculo consegue se estender”, acrescenta João Pinheiro. Atenção: é muito importante que alunos hipertensos, diabéticos, cardíacos, com histórico de doença hereditária, hérnias de disco, problemas de desgaste ósseo ou indivíduos com mais de 50 anos procurem um médico antes de iniciar qualquer tipo atividade.

Dr. João Pinheiro Clínico geral e fisiologista do exercício de São Paulo João Pinheiro (CRM-SP 74.184). jpinheiro7177@yahoo.com.br


Gravidez

Cloasmas Você sabe como tratar essas manchas que aparecem durante a gravidez? Fonte: - Fernando Passos de Freitas (CRM- 106.504)

O

terceiro trimestre da gravidez marca a última fase da gestação e, nesse período, também podem surgir alguns probleminhas com a pele, como manchas escuras e amarronzadas. Além disso, a fase pode provocar ainda o escurecimento dos mamilos, o surgimento da linha escura na barriga (conhecida como linha negra) e o escurecimento de sardas ou pintas. Segundo o dermatologista Fernando Passos de Freitas (CRM-106.504), tudo isso acontece devido ao aumento da quantidade de hormônios produzidos durante a gravidez. “A pele da gestante está mais sujeita ao surgimento das manchas porque os hormônios estrógenos e progestágenos estimulam a melanogênese, que consiste na formação da melanina. A alteração desses hormônios leva ao aparecimento de manchas, chamadas de cloasma gravídico ou melasma”, explica. O cloasma gravídico são manchas difíceis de serem tratadas. Entre suas causas, o dermatologista alerta para os fatores hormonais, exposição solar, tendência genética e características raciais que também influenciam no seu surgimento. “Apesar de assintomáticas e benignas, es-

sas manchas são inestéticas e nem sempre desaparecem após a gravidez”, afirma o dermatologista.

Onde as manchas costumam aparecer

As manchas escuras ou acastanhadas surgem na face, principalmente, nas regiões malares como maçãs do rosto, testa, nariz, buço e têmporas. “O cloasma costuma ter limites precisos e irregulares, formando placas que, em seu contorno, apresentam pontilhado pigmentar”, esclarece o dermatologista. Além disso, o especialista revela que as mulheres com peles morenas têm mais chances de ter essas manchas. ”Quanto maior for o fototipo, mais chances de ocorrer uma hiperpigmentação. A pele morena apresenta mais células, ou seja, melanócitos, que são produtores de pigmento, a melanina”, acrescenta o médico.

Como evitar as manchas indesejáveis?

Para evitar o cloasma, as mulheres não devem se expor ao sol sem proteção solar durante a gravidez. “O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gestação, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento. No entanto, o trata-

mento ajuda a acelerar o processo de desaparecimento”, garante o dermatologista. O tratamento do cloasma implica no uso de protetores solares potentes sempre que houver exposição da pele ao sol ou mormaço e no uso de substâncias despigmentantes associadas a alguns tipos de ácidos. “O tratamento irá depender do grau de acentuação das manchas e deve ser iniciado após a amamentação. Peelings, sessões de laser, cremes e óleos são aliados no combate às manchas”, diz Freitas.

Não saia de casa sem o protetor solar

Ele é um forte aliado para combater as manchas. O protetor solar deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição solar, várias vezes ao dia, mesmo em ambientes fechados e em dias menos ensolarados. A exposição ao sol nos intervalos mais intensos deve ser evitada e o uso de óculos de sol e chapéu, faz parte do “kit” proteção. Seguindo tais cuidados você pode evitar o surgimento dessas manchas na gestação. Dr. Fernando Passos de Freitas (CRM- 106.504) Dermatologista. www.drfernandofreitas.com.br


Saúde Mulher

Fisioterapia pélvica Sessões de fisioterapia pélvica beneficiam mulheres no pósparto. Conheça os exercícios que fortalecem a região pélvica. Malhação íntima

As sessões, acompanhadas por um fisioterapeuta, tem como objetivo ensinar a mulher conhecer e controlar a musculatura do assoalho pélvico. Trata-se da musculatura localizada bem próxima à área vaginal. Esta musculatura do assoalho pélvico tem ligação com o canal vaginal, uretral e anal, ela dá sustentação a órgãos pélvicos como útero, bexiga e ovários. Apesar de muito importante, as mulheres têm dificuldade em saber contrair essa musculatura de maneira eficaz. Se trabalhar essa musculatura fosse mais comum, poderíamos ver uma diminuição de gastos com internações e tratamentos das disfunções, por exemplo. O fortalecimento do assoalho pélvico previne diversas disfunções como incontinência urinária e fecal, prolapso genital - queda de órgãos da região genital –, flacidez vaginal e constipação.

Agressão ao períneo

Durante a gravidez ocorrem diversas adaptações físicas necessárias ao crescimento e desenvolvimento fetal. Essas mudanças podem causar desconfortos e limitações nas atividades da vida diária da mulher grávida. O parto, aliás, é o momento de maior tensão para o assoalho pélvico feminino. O parto é uma agressão ao períneo e isso afeta, além da saúde, a qualidade de vida da mulher. O que acontece é que os músculos do assoalho pélvico, também conhecidos como músculos do períneo, tendem a enfraquecer durante a gravidez por causa do efeito de hormônios, além da sobrecarga gerada pelo aumento de pressão abdo-

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Apesar de muito importante, as mulheres têm dificuldade em saber contrair essa musculatura de maneira eficaz. minal. Este enfraquecimento pode trazer disfunções como a perda involuntária de urina, que atinge 60% das gestantes, podendo persistir após o parto. Além disso, com a idade, os músculos perdem firmeza. Com o tempo, as fibras de sustentação vão cedendo, ficam menos rijas, com capacidade de contração reduzida e isso ocorre também com a musculatura genital. A flacidez nessa região é um processo fisiológico que faz parte do envelhecimento do corpo. Ou seja, vai acontecer com todas as mulheres em diferentes proporções. A intensidade varia de acordo com o número de partos, o tamanho dos bebês que nasceram de parto normal, os níveis hormonais e até mesmo a consciência corporal que a mulher tem para utilizar, a seu favor, a musculatura genital.

Por que o músculo enfraquece?

Todas as situações que aumentam a pressão intra-abdominal (tossir, espirrar, rir, levantar objetos pesados, praticar esportes, principalmente musculação) sobrecarregam a Musculatura do Assoalho Pélvico (MAP). Como qualquer outro músculo do corpo, se a MAP não está forte o suficiente para responder a

Além de proporcionar um momento especial entre pai e filho, importante na educação de qualquer criança.


Incomfral


Saúde Mulher

Com a realização de Fisioterapia durante a gestação, já é possível preparar a musculatura para diminuir as chances de lesão muscular durante o parto. estes esforços, ela pode ir acumulando lesões e enfraquecendo progressivamente. Na gestação, a força da MAP deve ser ainda maior já que, durante este período, o peso do conjunto formado pelo bebê, placenta entro outros, gera uma sobrecarga de vários meses sobre aquela musculatura. O trabalho de parto, independentemente de vaginal ou cesáreo, é o maior responsável por lesões do assoalho pélvico que levam a incontinência urinária ou fecal: praticamente todas as mulheres com filhos, após os 50 anos de idade, apresentam algum grau de fraqueza da MAP. O assoalho pélvico é intimamente dependente do estrogênio (o hormônio sexual feminino). Com o avançar da idade, as taxas deste hormônio naturalmente decaem, sendo a menopausa o ponto culminante a partir do qual a MAP enfraquece muito mais rapidamente. Alguns tipos de cirurgia ginecológica também podem acabar lesionando e enfraquecendo a MAP, o que explica por exemplo a ocorrência de incontinência urinária após alguns procedimentos. Ou seja, de um modo geral o enfraquecimento da MAP é inerente a acontecimentos normais da vida de toda mulher, seja ela mãe ou não. Nenhuma mulher está livre dos fatores causadores deste enfraquecimento, mas todas podem minimizá-los. Com exercícios. Simples assim!

Cuidados com o assoalho pélvico

Além da preparação global do corpo, também é recomendável que a gestante tenha cuidados específicos

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com o assoalho pélvico. Durante a gestação o fisioterapeuta avalia o controle, a coordenação, o tônus, a força e a resistência dos músculos do assoalho pélvico e os reabilita de acordo com as deficiências apresentadas. Todas as gestantes devem realizar exercícios para esses músculos, mesmo se não têm sintomas e independentemente do tipo de parto que escolherem. Com a realização de Fisioterapia durante a gestação, já é possível preparar a musculatura para diminuir as chances de uma lesão muscular durante o parto. Estudos têm mostrado que as mulheres que reforçam a musculatura perineal por meio de exercícios durante o período gestacional e após o parto apresentam menores chances de apresentarem disfunções no assoalho pélvico no futuro, quando outros fatores, como o envelhecimento e a menopausa, são desencadeados. Por isso, a Sociedade Internacional de Continência recomenda que todas as mulheres façam exercícios de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico desde o período gestacional.

Sobre os exercícios

Como qualquer outro músculo, a MAP pode ser mantida forte, sadia e ativa durante toda a vida da mulher através do exercício. Existem diversos tipos de exercícios (resumidos a seguir e detalhados na sessão exercícios), que podem ser realizados pela própria mulher, na comodidade do seu lar ou mesmo durante as atividades da vida diária. Exercitar constantemente a MAP, além de evitar o enfraquecimento e com ele todos os transtornos citados, melhora ainda a irrigação sanguínea desta mus-

Muitas mulheres não conseguem contrair a MAP por não estarem habituadas a sentir essa musculatura.


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culatura favorecendo as condições necessárias a um orgasmo eficaz e diminui a ação degenarativa do envelhecimento sobre o sistema urogenital da mulher. Existem vários exercícios, um para cada objetivo. Podem ser de contração simples (contrair a MAP, sustentar a contração e soltar), com carga para fortalecimento (usando cones vaginais, como na musculação com pesos), para melhoria da sensibilidade vaginal (com ben wa, as bolinhas tailandesas), para melhoria de coordenação motora (também com ben wa) e exercícios globais para a melhoria do desempenho sexual (pompoarismo). Muitas mulheres não conseguem contrair a MAP por não estarem habituadas a sentir essa musculatura. Mas felizmente qualquer mulher pode aprender a contraí-la corretamente, desde que instruída da maneira certa. Como em qualquer outro exercício de academia, o treino da MAP requer persistência e precisão nos movimentos, sendo ideal o monitoramento inicial por um fisioterapeuta especialista: se realizados de maneira incorreta os exercícios podem ser prejudiciais, causando efeito inverso ao desejado (enfraquecendo ainda mais a MAP).

Preparação do corpo

A realização de Fisioterapia já no pré-natal prepara o corpo da mulher para as exigências solicitadas pela gravidez e o pós-parto. São realizados exercícios de fortalecimento e alongamento de músculos específicos, exercícios aeróbicos orientados, conscientização corporal, correção de posturas inadequadas nas atividades de vida diária, exercícios de relaxamento e de respiração. Esses exercícios auxiliam ainda no alívio de desconfortos como câimbras, inchaço e falta de ar, além de ajudar na preparação para o parto. Na visão atual do parto, a mulher é tida como protagonista do nascimento do seu filho, exercendo papel ativo. Por isso,

a percepção do seu próprio corpo desde o período gestacional, aliada à preparação física, aumenta seu conforto, proporciona bem-estar e gera segurança e confiança para o tão esperado momento do parto. Além disso, numa guerra diária contra a gravidade, é a MAP que sustenta os órgãos pélvicos, além do bebê durante a gestação. Cada vez que algo empurra os órgãos para baixo (ao tossir, rir ou fazer algum outro esforço físico), a MAP precisa contrair-se vigoro-


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samente para empurrar os órgãos para cima, evitando que eles saiam de suas posições normais. Se, por lesão ou fraqueza, a MAP não conseguir sustentar os órgãos, eles descem de suas posições originando o chamado prolapso genital (como o prolapso de bexiga ou bexiga caída). Apesar de ter uma grande importância no período gestacional, não só as gestantes deveriam se preocupar em fortalecer essa musculatura. As disfunções do assoalho pélvico também são comuns em mulheres que correm, por exemplo. Deveria haver um trabalho em torno do períneo já no início da vida sexual.

O que é Musculatura do Assoalho Pélvico?

O fundo da pelve óssea (bacia) termina numa cavidade em forma de funil chamada cavidade pélvica, que contém os órgãos pélvicos. O fundo deste funil (que na mulher adulta tem cerca de 10 cm de diâmetro), é fechado por uma espécie de “cama elástica” chamada assoalho pélvico. O assoalho pélvico é formado por 13 músculos, conhecidos em conjunto como musculatura do assoalho pélvico MAP, auxiliados por fáscias e ligamentos que funcionam como elásticos biológicos. A função de todo este conjunto é sustentar os órgãos pélvicos, como uma cama elástica sustenta o peso de alguém que pula sobre ela. Os elementos mais fortes e decisivos para este fim são os músculos. A musculatura do assoalho pélvico é perfurada por três canais: uretra, vagina e reto. Deste modo, sua contração tem a propriedade de amassar estes canais, auxiliando respectivamente na continência de urina

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(apertando a uretra), na função sexual (apertando a vagina) e na continência fecal (fechando o reto). Por este motivo, quando esta musculatura está fraca ou lesionada ela não consegue contrair suficientemente sobre estes canais causando, respectivamente, incontinência urinária, disfunção sexual (flacidez vaginal) e incontinência de flatos ou fezes. Por outro lado, a contração exagerada, descoordenada ou inconsciente da MAP pode causar retenção urinária, vaginismo e constipação.

Curiosidade Você sabia que, quanto mais tonificada for a musculatura genital, maior a possibilidade de atingir o orgasmo? Médicos recomendam a fisioterapia ginecológica para o pós-parto, contra dificuldades ou apenas para apimentar a relação. A Fisioterapia Pélvica vem abrindo novos caminhos e alcançando resultados surpreendentes podendo auxiliar o paciente na melhora da conscientização da região vaginal e diminuição da dor ou desconforto durante a relação sexual. As questões sexuais desempenham um papel fundamental na saúde como um todo uma vez que, melhorando a vida sexual, melhoramos também nossa auto-estima, nossas relações sociais, nos tornamos mais confiantes e seguras, favorecendo o bom relacionamento com o parceiro.

A função de todo este conjunto é sustentar os órgãos pélvicos, como uma cama elástica sustenta o peso de alguém que pula sobre ela.


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Saúde Mulher

Benefícios da gravidez contra o câncer de mama A mulher grávida, além de curtir o desenvolvimento de um novo ser dentro de si mesma e se realizar como mãe, pode estar se prevenindo contra o câncer de mama.

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egundo uma pesquisa do Centro para Doenças Imunológicas e Microbianas no Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Ciências Reprodutivas do Colégio Médico Albany, em Nova York, os hormônios produzidos durante a gravidez podem prevenir esse temível câncer para as mulheres.

Mas, como isso acontece?

Os hormônios como o estrogênio, progesterona e a gonadotrofina coriônica humana induzem a produção de uma proteína produzida pelo fígado e vesícula que inibe o crescimento do câncer de mama. A proteína produzida pelo fígado é a alfa-fetoproteína (AFP) e tem a função de envolver e nutrir o feto nas primeiras semanas da gestação da futura mamãe.

Entenda o estudo

O pesquisador que conduziu o estudo, Herbert Jacobson diz que o corpo tem defesas naturais contra as células cancerígenas e é preciso desenvolver algo a partir dessa proteína que possa prevenir as mulheres do câncer de mama. A pesquisa foi realizada em ratas que estavam com células cancerígenas, sendo oferecido aos bichinhos hormônios da gravidez para verificar se haveria pro-

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dução da AFP e assim o combate ao câncer. A conclusão foi de que os hormônios estrogênio, progesterona e a gonadotrofina coriônica humana reduzem os casos de câncer de mama nas ratas. Embora o resultado seja animador para o combate desse vilão à saúde da mulher, ainda é prematuro apontar uma solução definitiva. Esse estudo pode ser o início do caminho para a prevenção ou até a cura para o câncer de mama. Com ou sem filho, o ideal é continuar se precavendo contra esse tipo de câncer. Se cuide!

Saiba mais!

Quando a mulher está grávida e amamentando, ela deixa de menstruar por vários meses. Isso, é claro, reduz as chances de se ter uma endometriose. E também diminui o risco de desenvolvimento de miomas, pequenos tumores benignos que surgem no útero e que causam dor intensa e aumento do fluxo menstrual. O câncer de mama também é ligado à menstruação, mas por outros motivos. Durante o ciclo menstrual, os níveis dos hormônios femininos progesterona e estrogênio variam. Essa variação está ligada a um risco maior de câncer de mama. Durante a gravidez e a amamentação, o organismo da mulher

Durante o ciclo menstrual, os níveis dos hormônios femininos progesterona e estrogênio variam.


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fica “imerso” em uma quantidade constante de hormônios, o que, segundos os médicos, oferece um fator de proteção. Isso não quer dizer que mães não têm câncer de mama. Elas podem ter sim. Mas elas tem uma chance menor em comparação com as mulheres que nunca foram mães.

Lado mental

Além dos benefícios físicos, há também os psicológicos. Uma mulher na quinta década de vida, entre os 40 e 50 anos, que não tenha tido filhos por qualquer que seja o motivo tem mais chances de desenvolver alterações de humor e transtornos de ansiedade. De fato, a maior parte dos benefícios da maternidade está no lado mental. As mães geralmente tem muitas coisas para resolver e se preocupar com seus filhos e isso acaba tendo um efeito positivo na cabeça. Por isso, os médicos aconselham: Tenha filhos, por que vale a pena.

Faça o auto-exame!

A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo. Aprenda e realize o auto-exame sempre. Caso sinta algo diferente nas suas mamas, procure imediatamente um médico da usa confiança.

O câncer de mama

O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua

incidência cresce rápida e progressivamente. Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes. No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. De acordo com as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil para 2006, o câncer de mama será o segundo mais incidente, com 48.930 casos.

A mamografia

A prevenção do câncer é sempre o melhor aliado. Consultas e exames periódicos são fundamentais para descobrir o câncer precocemente. As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia. A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros). É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável. Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.

O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal.


Psicologia

Depressão na gravidez Muitas mulheres preferem esconder a tristeza na gravidez para não passar uma má impressão aos outros. Saiba o que fazer quando se tem depressão durante a gravidez.

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uando o assunto é depressão, boa parte das futuras mamães já ouviu falar sobre a do pós-parto. Mas poucas sabem que há o risco de se manifestar também durante a gravidez, trazendo prejuízos para as mulheres, os bebês e até mesmo ao parto. E isso não é raro. Para algumas mulheres, a gravidez não é necessariamente uma época feliz. Muitas delas têm crises de depressão nessa fase. Socialmente, podemos até tentar mascarar sentimentos negativos, por acreditar que a gestação deveria ser só um período de alegrias, ou por imaginar que a tristeza não passa de mais uma daquelas famosas variações de humor que geralmente afetam as grávidas. Mas depressão clínica pode ser um problema sério e deve ser tratado. Antigamente acreditava-se que os hormônios da gravidez serviam como uma espécie de “proteção” contra a depressão, já que muitas mulheres têm uma sensação de bem-estar emocional nessa fase. O que se sabe hoje, porém, é que as mudanças e o estresse da gestação, além da carga de cuidar de outros filhos em muitos casos, podem tornar as mulheres especialmente vulneráveis a esse problema psicológico. Porque as hormonas se alteram durante a gravidez, esta mudança afeta a química cerebral, algo que pode estar relaciona72

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Alguns trabalhos científicos indicam o aumento das chances de pressão alta na gravidez. do com a depressão e ansiedade. A gravidez, em conjunto com os problemas complicados que possam existir na vida, amplifica estes sintomas.

Quais os verdadeiros riscos?

As mulheres deprimidas, além de encontrarem dificuldade para dormir e relacionar-se, por exemplo, podem adotar condutas prejudiciais à gestação. Entre elas, estão abandonar o pré-natal, fumar, ingerir bebidas alcoólicas e deixar de tomar as vitaminas recomendadas pelo médico. Alguns trabalhos científicos indicam o aumento das chances de pressão alta na gravidez. Em situações como depressão, transtorno do pânico, stress, esquizofrenia, entre outras, pode-se ter um aumento de um hormônio chamado Cortisol. Acredita-se que o aumento do Cortisol diminui a regeneração e a vitalidade dos neurônios. Quando

Em situações como depressão, transtorno do pânico, stress, esquizofrenia, entre outras, pode-se ter um aumento de um hormônio chamado Cortisol.


Psicologia

Saia bastante, encontre suas amigas, viaje, vá ao cinema, coma fora ou fique à toa em casa. Cuidar de você é uma parte essencial dos cuidados com o bebê lá dentro do útero. a mulher está deprimida, ela pode aumentar a produção de Cortisol. Assim como o Cortisol aumentado pode diminuir a vitalidade dos neurônios da mulher, ele também pode afetar o cérebro do feto. Por isso, uma depressão na gravidez prejudica a mãe e o bebê: Pesquisas mostram que bebês nascidos de mães que sofreram depressão na gravidez e não trataram também sofrem, pois eles têm maior risco de: • Nascimento prematuro; • Baixo peso no nascimento; • Serem bebês mais agitados e irritados; • Terem menor circunferência da cabeça. • Sofrerem de Depressão na adolescência e na idade adulta, talvez porque o Cortisol aumentado na mãe também tenha sensibilizado o Hipocampo do feto. Além disso, pesquisadores acreditam que há ligação entre a depressão durante a gravidez e a depressão pós-parto, o que não significa que se você teve uma necessariamente terá a outra.

Como lidar com a depressão

Resista ao impulso de fazer o maior número de coisas antes do nascimento do bebê. Você pode

achar absolutamente imprescindível terminar o quartinho, arrumar a casa ou trabalhar muitas horas extras antes da licença-maternidade, mas saiba que não é. Coloque-se no topo de sua lista de prioridades. Lembre-se de que depois, com um bebê em casa, o tempo para você mesma será menor. Saia bastante, encontre suas amigas, viaje, vá ao cinema, coma fora ou fique à toa em casa. Cuidar de você é uma parte essencial dos cuidados com o bebê lá dentro do útero. Embora não seja a hora de iniciar um intenso programa de exercícios, a atividade física pode ajudar a melhor seu humor, e é uma forma reconhecida de tratar depressões moderadas. Natação, hidroginástica e caminhadas são exercícios seguros para a gestação. Informe-se sobre os tipos de exercícios recomendados para durante toda a gravidez e tente praticá-los três vezes por semana. Mantenha a comunicação entre você e seu parceiro aberta e sincera. Você precisa do apoio dele. Se não tiver um companheiro, procure amigos e familiares em quem possa confiar e com quem possa se abrir. O médico consultado deverá conversar e receitar-lhe um tratamento adequado à sua situação.

Cuidar de você é uma parte essencial dos cuidados com o bebê lá dentro do útero.


Psicologia

Alguns tratamentos podem incluir: psicoterapia e medicação adequada.

Medicamentos para tratar a depressão durante a gravidez:

Existe um grande debate sobre a segurança de ingerir antidepressivos durante a gravidez, e dos possíveis efeitos a longo prazo para o bebê. Existem atualmente algumas pesquisas que indicam que algum tipo de medicação usada para tratar a depressão pode estar ligada com alguns problemas nos recém-nascidos como malformações físicas, problemas cardíacos, hipertensão pulmonar e baixo peso no bebê recém-nascido. Porém, tudo depende da gravidade da depressão: se os sintomas forem mais moderados, poderão ser passíveis de tratar com terapia mais ligeira e psicoterapia. No entanto, se uma mulher grávida estiver gravemente deprimida, usualmente é recomendado um tratamento de psicoterapia e medicação antidepressiva. Por isso, as mulheres que tomam antidepressivos não devem, nunca, parar por conta própria sem falar com o médico. É necessário ter em atenção que os medicamentos ingeridos durante a gravidez passam a placenta e chegam ao bebê. Neste caso, deve ser adotada uma postura de prescrever uma medicação que ofereça o melhor resultado para a mãe e o menor risco para o bebê. Idealmente, deve existir uma avaliação do seu médico assistente juntamente com um médico psiquiatra. É neces-

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sário fazer o balanço dos problemas que podem surgir futuramente com o bebê e os que podem acontecer durante a gravidez devido à falta de tratamento para a depressão.

Considere a possibilidade de fazer terapia

Peça recomendação ao médico ou a amigos e conhecidos para encontrar alguém com quem se sinta à vontade. Se o estado depressivo já dura algum tempo, pode ser que você tenha que tomar algum remédio específico e seguro para grávidas. Caso você tenha pensamentos suicidas, ataques de pânico ou esteja incapacitada de lidar com as responsabilidades diárias, procure seu médico imediatamente. Há esperança das mamães melhorarem, porque a depressão pode ser tratada mesmo durante a gravidez.

É necessário ter em atenção que os medicamentos ingeridos durante a gravidez passam a placenta e chegam ao bebê.

Peça recomendação ao médico ou a amigos e conhecidos para encontrar alguém com quem se sinta à vontade.



Psicologia

Lembre-se de que o desenvolvimento fetal poderá ser afetado se você não estiver conseguindo cuidar de você mesma e se alimentar adequadamente. Não é sinal de fraqueza buscar ajuda de um terapeuta ou psiquiatra. A atitude só mostra que você é uma mãe cuidadosa, disposta a tomar todas as decisões necessárias para manter sua própria saúde e a do bebê em dia. O importante é contar com uma boa rede de apoio durante a gravidez; constituída de amigos, família, seu parceiro, seu médico ou um terapeuta, assim, se você vier a precisar depois do parto, ela estará pronta para auxiliá-la.

Mas, e o meu bebê?

A depressão é uma doença, e o não diagnóstico desta condição pode acabar por ser perigoso, não apenas para a mãe, como também para o bebê. As crianças são afetadas pela maior possibilidade de nascerem pré-maturas e, portanto, abaixo do peso e tamanho esperados. No caso do parto, aumenta a chance de ter cesárea, de o trabalho de parto ser mais prolongado e de haver necessidade de mais anestésico. Os bebês que nascem de mulheres que estão a sofrer uma depressão são normalmente menos ativos, prestam menos atenção e são mais irritáveis do que os bebês que nascem de mães que não sofreram de depressão durante a gravidez. Por tudo isto e muito mais, é importantíssimo diagnosticar e tratar corretamente uma depressão na gravidez. O médico consultado deverá conversar e receitar-lhe um tratamento adequado à sua situação. Alguns tratamentos podem incluir: psicoterapia e medicação adequada. Lembre-se: Nunca tente viver uma depressão

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sozinha. O seu bebê necessita de uma mãe saudável para cuidar dele, mesmo enquanto ele está na barriga.

Formas naturais de tratar a depressão durante a gravidez

Muitas mulheres, tentam explorar tratamentos e terapias alternativas durante a gravidez, tais como: psicoterapia, terapia medicamentosa leve, bem como tratamentos mais naturais como: • Exercício físico: O exercício eleva os níveis de serotonina, diminuindo os níveis de cortisol. • Descanso: A falta de sono afeta não só o corpo fisicamente, como a capacidade de lidar com os desafios do dia-a-dia como o stress. É necessário ter uma rotina de sono, ir sempre para a cama à mesma hora, dormir pelo menos 8 horas e acordar sempre à mesma hora. • Nutrição: Alimentação rica em cafeína, em açúcar, carboidratos processados, aditivos e um baixo nível de proteína estão ligados à má saúde física e mental. Lembre-se que alimentar o corpo, também é alimentar a alma. • Acupuntura: Novos estudos indicam que a acupuntura pode funcionar em casos de depressão em mulheres grávidas. • Ácidos gordos: Recentes estudos indicam que um suplemento diário de ômega 3 de óleo de peixe pode diminuir os sintomas de depressão. As mulheres grávidas devem tomar a versão que não contém mercúrio. • Suplementos: Vitamina B6, magnésio são alguns dos suplementos que ajudam a melhorar o humor e os níveis de serotonina. Muitos destes suplementos não podem ser usados em concomitância com antidepressivos, por isso, é necessário consultar o médico antes de os tomar.

No caso do parto, aumenta a chance de ter cesárea, de o trabalho de parto ser mais prolongado e de haver necessidade de mais anestésico.


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Psicologia

Antes de decidir tomar qualquer suplemento, deve consultar o médico assistente.

Veja alguns sintomas que costumam caracterizar a depressão:

Estado depressivo freqüente; Incapacidade de manter a concentração; Ansiedade; Irritabilidade; Distúrbios do sono (insônia ou sono constante); Fadiga; Excesso ou falta de apetite; Sensação de que nada é gostoso ou vale a pena na vida. Se você estiver se sentindo assim, vale a pena conversar com o obstetra nas consultas de rotina. Ele deve descartar a possibilidade de você estar com hipotireoidismo, uma disfunção da tiróide que pode ter sintomas semelhantes aos da depressão. Se sua vida já estava sobrecarregada e não exatamente perfeita antes mesmo da gravidez, você fica ainda mais suscetível a uma depressão ao engravidar. Uma das causas de depressão durante a gravidez, por exemplo, está ligada a dificuldades nos relacionamentos amorosos (ou à falta de um).

Outras causas mais comuns

• Histórico familiar ou pessoal de depressão: Se você tiver histórico familiar de depressão ou se já teve crises depressivas no passado, é possível que seja mais propensa à depressão. Esse histórico, no entanto, coloca você mais em risco de depressão pós-parto que de depressão durante a gestação em si. • Circunstâncias de vida estressantes: Você vai

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se mudar por causa da chegada do bebê? Está tendo problemas no trabalho? Não sabe como acomodará o recém-nascido? O dinheiro está curto? Você perdeu alguém da família há pouco tempo? Qualquer grande mudança de vida pode causar depressão. • Problemas com a gravidez: Uma gestação complicada ou de alto risco tende a ter também uma consequência emocional. E, se você não estava planejando engravidar neste momento da sua vida, isso certamente afeta o modo como você se sente. • Complicações em uma gestação anterior: Experiências anteriores de gravidez e parto certamente influenciam a maneira como você encara a gestação atual. Pesquisas mostram que complicações anteriores estão associadas à depressão pré-natal da gravidez seguinte. • Problemas de fertilidade ou perda do bebê em uma gestação anterior: Se engravidar foi um enorme sacrifício ou se você já teve um aborto espontâneo no passado, é possível que desta vez esteja se preocupando com a segurança da gestação. • Violência (no passado ou no presente): Por incrível que pareça, a gravidez pode deflagrar a violência doméstica ou até agravá-la. Além disso, ela pode trazer à tona dolorosas lembranças de violência emocional, verbal, física ou sexual que a mulher tenha sofrido. O corpo está mudando a um ritmo totalmente fora do controle da mulher, algo que pode desenterrar problemas esquecidos lá no fundo da alma. É importante que você converse com seu médico sobre isso, para que possa receber orientações, recomendações e, principalmente, ajuda especializada.

Se sua vida já estava sobrecarregada e não exatamente perfeita antes mesmo da gravidez, você fica ainda mais suscetível a uma depressão ao engravidar.


Filhos

Desenvolva a arte com brincadeiras Qual será a melhor brincadeira para seu filho desenvolver a arte, brincando?

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rotina forçada, com muitos compromissos e limitações impede as crianças de desenvolverem a liberdade e a criatividade. Por isso, muitas escolas e muitos pais vêm trabalhando a arte-educação. A idéia é trabalhar a liberdade e arte presente na criança.

A pintura

A pintura é uma ótima brincadeira para você se divertir com o seu filho. Ela é muito importante para o desenvolvimento, além de trazer todos os benefícios de uma atividade que trabalha com a coordenação motora, agilidade, ritmo e percepção espacial, a pintura é uma atividade social que transmite uma sensação de bem-estar psicológico e permite uma melhora na auto-estima. A criança ao desenhar desenvolve a auto-expressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo, através da utilização das cores, formas, tamanhos, símbolos, entre outros. Além de proporcionar um momento especial entre pai e filho, importante na educação de qualquer criança.

Atenção para nossas dicas:

Para a brincadeira ficar mais rica e divertida, preste atenção nas dicas: Use papel branco mais grosso que a cartolina; Utilize uma mesa lavável, um local adequado

para o uso de tintas Coloque aventais em você e em seu filho; Ofereça diversificação de materiais, tintas, pincéis; Coloque músicas e estimule a criatividade; Valorize o desenho, perceba e compreenda a expressividade da criança; Se envolva e também seja criativo; Coloque-se na situação de seu filho, ou seja, desenhe o mundo através do olhar da criança. O que as vezes parece insignificante, no que diz respeito a expressão da criança, na verdade se traduz numa expressão do seu confronto consigo mesma, de olhar para suas reflexões, seu raciocínio e suas habilidades para pensar e criar. A interação das artes plásticas, desenvolvem o eixo de aprendizagem significativa da criança como fazer apreciar e refletir, aprendendo as diversas linguagens, transformando e ampliando a percepção, a sensibilidade, o conhecimento, a imaginação e a capacidade de produzir manifestações artísticas e refletir sobre elas.

Por que pintar?

A pintura é o canal de se compreender a íntima compreensão das relações que estabeleceu com as coisas que representou, tornando a criança extremamente flexível em suas relações com o mundo. O ato de desenhar deve ser considerado um fator essencial no processo do desenvolvimento da

Além de proporcionar um momento especial entre pai e filho, importante na educação de qualquer criança.


Filhos

linguagem, bem como uma espécie de documento que registra a evolução da criança. Por isso, quando chegar o final de semana não se esqueça da pintura e embarque nessa atividade rica, estimulante e única. A pintura a dedo é uma das mais fascinantes atividades para as crianças. A parte mais difícil é acabar com a brincadeira depois que ela começa.

Outras brincadeiras que estimulam a arte e a criatividade Música com materiais de casa: Utilize caixa de ovos, latas de bebida, colheres, pauzinhos ou hastes de madeira, etc. podem transformar-se em instrumentos musicais. Os pais também precisam usar a criatividade! Conhecendo as formas: Painéis de textura: Numa cartolina cole uma lixa de papel, folha de alumínio, tecido, algodão, botões, cortiça, formando dois painéis. Deixem as crianças sentir as diferentes texturas. Você pode escondê-las sobre um pano e as crianças poderão pelo tato adivinhar de qual painel se trata. Cobra de pano: Costure uma cobra comprida, feita de retalhos de tecido e encha-as com algodão. As crianças irão gostar muito de apalpá-la com a mão. Você poderá utilizar outros materiais para enchê-la. Argila: Compre um pedaço de argila e brinque com seu filho de fazer esculturas e bonequinhos. Eles adoram! As crianças desenvolvem a coordenação motora, estimula a criatividade, aguça o olhar sobre o mundo. Ao ar livre: Ensinando ao ar livre, descalço, para brincar na terra e na grama, ter contato direto com as coisas naturais. Isso é uma vivência inesquecível para muitos, porque não são todos que têm contato com um quintal. Além disso, brincadeiras com a natureza despertam na criança o lado lúdico imaginário. Integrar arte e educação não é uma idéia nova, mas tem sido o novo olhar com que as políticas públicas 80

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procuram trabalhar. Temos que motivar as crianças para que continuem criando e produzindo. A idéia não é competir para ser melhor que o outro, ela tem que querer ser melhor que ela mesma e estimular a arte que tem dentro desses pequenos.

Monotipia e outras pinturas divertidas Esta técnica é feita da seguinte forma: Em uma superfície plana, peça para seu filho fazer um desenho qualquer com tinta guache, depois pegue uma folha coloque por cima da pintura e faça impressão tipo um carimbo. Pintura com rolinho de papel: Use um rolinho de papel higiênico para dar formato de círculo no desenho. Pintura com barbante: Pegue um pedaço de barbante, molhe na tinta e deixe que as crianças façam desenhos livremente com ele. Escova de dente: Peça para seu filho usar uma escova de dente velha e faça desenhos com ela. Parece uma obra de arte! Textura com lixa: Faça figuras ( flores, coelhos, desenhos em geral) na lixa de parede e dê para seu filho fazer “texturas”. Coloque a figura feita na lixa embaixo do papel e peça para seu filho passar giz de cera sobre o desenho. Textura com esponja: Deixei seu filho fazer desenhos e pinturas em um papel em branco, utilizando uma esponja de lavar pratos. Argila: Compre um pedaço de argila e brinque com seu filho de fazer esculturas e bonequinhos. Eles adoram! As crianças desenvolvem a coordenação motora, estimula a criatividade, aguça o olhar sobre o mundo.

Você pode escondê-las sobre um pano e as crianças poderão pelo tato adivinhar de qual painel se trata.


Emporio


Gravidez

Menstruação na gravidez O sangramento na gravidez é possível. Saiba o que pode significar esta perda sanguínea.

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urante os 3 primeiros meses de gestação a mulher pode notar uma perda de sangue parecida com a menstruação e a sua gravidade vai depender dos sintomas e da quantidade de sangue perdida. Menstruação na gravidez, o que pode ser? A perda sanguínea durante a gravidez, semelhante a menstruação pode ser causada por: Implantação do bebê Nos primeiros 15 dias de gestação, pode haver um pequenino sangramento acompanhado de uma cólica ligeira, que representa a implantação do óvulo fecundado dentro do útero. Este sangramento é mínimo e não dura nem mesmo 1 dia, não sendo motivo de preocupação. Geralmente ele é visto como uma menstruação fora de época, já que neste período a mulher ainda não descobriu estar grávida. Alterações hormonais: Durante o primeiro trimestre pode haver pequenos sangramentos, nos dias em que viria a menstruação, isso pode ocorrer devido às alterações hormonais que acontecem no corpo da mulher e se ela for abundante a mulher deve procurar um médico imediatamente, pois existe o risco de abortamento. Sensibilidade do Colo do Útero: Devido a adaptação do colo do útero às novas dimensões do útero, pode haver um pequeno sangra82

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Geralmente ele é visto como uma menstruação fora de época, já que neste período a mulher ainda não descobriu estar grávida.

mento após o exame ginecológico ou após o contato íntimo. Isso é normal e acontece com a maioria das grávidas, especialmente no final da gestação. Gravidez Ectópica: Uma outra causa possível de perda de sangue na gravidez é a gravidez ectópica, que ocorre quando o óvulo fecundado está nas trompas e não no útero. Ali ele pode desenvolver-se normalmente até por volta das 8 semanas, até que não tenha mais espaço e rompa a trompa causando um sangramento, acompanhado de dor pélvica semelhante a uma cólica menstrual. Infecções: As infecções no sistema reprodutor e/ou no colo do útero também podem levar à perda de sangue na gravidez e devem ser tratadas o quanto antes.

Isso é normal e acontece com a maioria das grávidas, especialmente no final da gestação.


Fofinho


Gravidez

Não tem como não se preocupar ao perceber um sangramento vaginal quando se está grávida, por menor que ele seja. Mas nem sempre o problema é sério. Trabalho de parto No último trimestre a mulher que tiver perda de sangue acompanhada de contrações deve ir ao médico imediatamente, pois pode ser o início do trabalho de parto. Observe! Qualquer perda sanguínea durante a gravidez deve ser avisada ao médico. As que vem acompanhada de cólica, febre e em grande quantidade são as mais graves e a grávida deve entrar em contato com seu médico o mais rápido possível, pois ela pode estar tendo um aborto. Nos casos em que a perda de sangue seja em pequena quantidade e não dure mais de 1 dia, sem sensação de dor ou desconforto pode-se esperar até a próxima consulta do pré-natal. No primeiro mês de gestação pode ocorrer um pequeno sangramento que dura um ou dois dias e ocorre devido ao pro84

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cesso de nidação, que é a implantação do embrião no útero, e pode ser confundido com menstruação. Quanto aos demais sangramentos durante a gestação, observe se eles têm alguma relação com a gravidez. Isso porque podem ter origem na uretra, por exemplo, em casos de infecção urinária. Para identificar a causa do sangramento é importante consultar um especialista. Não tem como não se preocupar ao perceber um sangramento vaginal quando se está grávida, por menor que ele seja. Mas nem sempre o problema é sério. O volume de sangue não indica que o caso é mais ou menos grave. Há casos em que se sangra muito e não há abortamento e vice-versa. É claro que as mães com maior perda de sangue serão observadas mais atentamente. Não é sangramento, é menstruação! Se a mulher não tem certeza de que está grávida mas desconfia e ainda possui menstruação deverá marcar uma consulta com o ginecologista com brevidade para averiguar a situação, pois não é normal ter nenhuma menstruação durante a gravidez. O atraso da menstruação não indica necessariamente uma gravidez, muito pelo contrário, podem ocorrer oscilações nos ciclos das mulheres, algum atraso devido a pílulas anti concepcionais, outros medicamentos e assim por diante. Porém, quando acontece o atraso é um sinal para você realizar algum teste de gravidez apenas para checagem. Bom mas a questão é você não querer esperar o

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Gravidez

ciclo menstrual atrasar para poder realizar algum tipo de teste, você teve uma relação e gostaria de o mais cedo possível saber se está grávida. Os testes de gravidez antes da menstruação não são 100% confiáveis. Sempre é mais confiável os resultados após o atraso no ciclo menstrual, digamos assim, quanto antes você fizer exames menor é a chance de o resultado ser o mais correto, porém após a relação sexual, cerca de uma semana depois já é possível detectar uma possível gravidez com exame de sangue Beta HCG, ou até mesmo teste de gravidez de farmácia que sejam mais sensíveis, de preferência os de 50 IU/l de hCG. Por isso, é recomendado aguardar o atraso do ciclo menstrual para realizar um novo teste ou exame, e sempre consulte um médico para uma boa orientação. A menstruação após o parto O sangramento que ocorre durante os primeiros 45 a 56 dias após o parto normal ou cesárea não é considerado menstruação e deve-se a saída do sangue que revestia o útero e a placenta. Este sangue pode ser abundante e inicialmente tem a cor vermelho vivo e após 15 dias deve ficar mais escuro, assumindo a cor marrom ou amarelada até que desapareça completamente. A primeira menstruação após o parto só deve vir quando a mulher parar de amamentar exclusivamente o bebê. Durante este tempo a mulher não tem período fértil e portanto não pode engravidar novamente, porém deve utilizar algum método contraceptivo para evitar surpresas. Caso a mulher não amamente o bebê ou se a amamentação não for exclusiva sendo necessário dar a mamadeira para o bebê, a sua menstruação deverá 86

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voltar em aproximadamente 3 a 4 meses após o parto, mas é normal que ela venha irregular assumindo uma coloração mais escura. Nos primeiros meses a menstruação deverá vir e durar de 6 a 8 dias, sendo esta uma situação normal. Com o passar do tempo ela deverá ir se regularizando sem a necessidade de tratamentos específicos. Se a mulher estiver amamentando exclusivamente o bebê durante seus 6 primeiros meses de vida e estiver tomando a pílula anticoncepcional de uso contínuo (contendo apenas progesterona), após cerca de 7 ou 8 meses sua menstruação deverá voltar, mas é normal que com o uso desta pílula haja pequenos sangramentos durante o mês semelhantes a uma menstruação. Isto não indica que a mulher corre o risco de engravidar. A menstruação da mulher só deverá voltar ao normal após o parto quando ela deixar de amamentar o bebê e voltar a usar o método contraceptivo que utilizava antes de engravidar, antes disso pode haver alterações hormonais e a menstruação ficar escura ou irregular.

A primeira menstruação após o parto só deve vir quando a mulher parar de amamentar exclusivamente o bebê.

Durante este tempo a mulher não tem período fértil e portanto não pode engravidar novamente, porém deve utilizar algum método contraceptivo para evitar surpresas.


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