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PUC Minas – PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS DIRETORIA DE ENSINO A DISTÂNCIA Pós-graduação Lato Sensu em Revisão de Textos

Raphael da Silva Cavalcante

PROPOSTA DE UMA BIBLIOGRAFIA BRASILEIRA ESPECIALIZADA EM OBRAS DE REFERÊNCIA AUXILIARES À REVISÃO DE TEXTO

Belo Horizonte 2014


Raphael da Silva Cavalcante

PROPOSTA DE UMA BIBLIOGRAFIA BRASILEIRA ESPECIALIZADAEM OBRAS DE REFERÊNCIA AUXILIARES À REVISÃO DE TEXTO

Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em “Revisão de Textos” apresentado à PUC Minas Virtual (Diretoria de Ensino a Distância da PUC Minas) como requisito parcial à obtenção do título de especialista. Orientador(a): Prof. Dra. Priscila Campello

Belo Horizonte 2014


Resumo

Proposta de bibliografia brasileira especializada em obras de referência auxiliares à área de Revisão de Texto, com o objetivo de verificar a lacuna existente quanto a obras voltadas para o exercício profissional do revisor de texto, que vão além das gramáticas normativas tradicionais e das obras lexicográficas gerais relacionadas ao português praticado no Brasil. A bibliografia, não-exaustiva e anotada, lista as obras com base nas primeiras edições e apresenta informações quanto a última edição publicada no mercado editorial nacional. Divide-se nas seguintes seções: Gramáticas, Obras Lexicográficas Gerais, Linguística e Processos e Ferramentas Editoriais, definidas a partir do currículo do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Revisão de Textos da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Por fim, é listado um total de X obras. Palavras-chave: Revisão de Texto. Obras de Referência. Bibliografia Especializada. Gramática. Línguística.


Abstract

Proposal of a Brazilian bibliography specialized in reference works auxiliary to the Proofreading Text in order to check the gap in works involving the exercise of professional proofreader, that goes beyond the traditional normative grammars and general lexicographical works related to Portuguese practiced in Brazil. The bibliography, non-exhaustive and annotated, lists works based on the first editions and provides information about the latest issue published in the national publishing market. It is divided into the following sections: Grammar, General Lexicographical Works, Linguistics and Editorial Processes and Tools, chosen from the curriculum of the Proofreading Text Lato Sensu Course of the Pontifical Catholic University of Minas Gerais. Finally, it is listed a total of X Works. Keywords: Proofreading Text. Reference Works. Specialized Bibliography. Grammar. Linguistics.


SUMÁRIO


1 INTRODUÇÃO

A Revisão de Texto sempre esteve tradicionalmente ligada à gramática normativa. Sob este aspecto, revisar um texto consiste na atividade de adequar a produção textual às normas gramaticais vigentes para a língua em questão. No entanto, com o advento da linguística textual na década de 1960, a ideia de texto evoluiu do simples encadeamento de palavras e frases isoladas para a contemplação de toda a tessitura textual, considerando elementos como o gênero textual, o contexto e a textualidade. Assim, o texto como um todo, e não apenas excertos, se torna a unidade básica de manifestação da linguagem; fenômenos linguísticos perceptíveis apenas contextualmente passam a ser reconhecidos (KOCH, 2010, p. 11). Neste sentido, para além da adequação gramatical, Coelho e Antunes (2010, p. 206) apontam três outras instâncias da revisão textual: a revisão gráfica, que trata das questões relacionadas com a apresentação e com a composição visual e material do texto; a revisão normalizadora, que ajusta o texto às normas bibliográficas e editoriais e a revisão temática que verifica a propriedade de um texto em função de um determinado sistema de conhecimento. A natureza multidisciplinar da Revisão de Textos também pode ser depreendida da concepção de Koch (2003, p. 157), quando a autora, ao definir o texto como forma de cognição social e “excelente meio de intercomunicação”, posiciona a Linguística Textual como ciência integrativa de diversas outros domínios que possuem aspectos relacionados ao elemento textual como objeto de estudo, a saber: a Filosofia da Linguagem, a Psicologia Cognitiva e Social, a Sociologia Interpretativa, a Antropologia, a Teoria da Comunicação, a Literatura, a Etnometodologia, a Etnografia da Fala, a Neurologia, a Neuropsicologia, as Ciências da Cognição e a Ciência da Computação. Em consonância, os cursos brasileiros de formação de revisores de texto têm refletido o aspecto multidisciplinar desta área do conhecimento ao arrolar em seus currículos matérias que instruem além da correção gramatical e ortográfica, complementando o saber necessário ao futuro exercício profissional dos estudantes. Acerca da dimensão do trabalho do revisor, Coelho e Antunes (2010, p. 207) ressaltam:

Antes de verificá-los [problemas gramaticais e ortográficos], o revisor precisa aterse a dois aspectos fundamentais de um texto: seu gênero e sua textualidade. São esses aspectos que irão garantir a legibilidade e adequação globais do texto. Além do


mais, para se avaliar tais aspectos, geralmente mais de uma leitura do texto deve ser feita, assim o revisor passará a ter um conhecimento mais aprofundado do texto com o qual lida.

O panorama apresentado faz perceber que as obras de apoio ao trabalho do revisor de texto vão além das gramáticas normativas e das obras lexicográficas tradicionais. Sobre este aspecto, Costa, Rodrigues e Pena (2011, p. 54) afirmam:

Em relação às fontes de consulta (obras de referência) atualmente disponíveis, notamos que, além das gramáticas normativas, dos dicionários e dos inúmeros recursos eletrônicos e online, o revisor de textos dispõe de pouquíssimas opções, as quais estão predominantemente compreendidas na esfera da tradição gramatical.

Somando-se a percepção dos autores citados à experiência de busca em bases de dados não especializadas, não parece leviano afirmar que a área de Revisão de Texto carece de obras de referências editadas no Brasil que complementem a tradição gramatical que integra o seu arcabouço prático e conceitual desde a sua gênese. Se a escassez de obras de referências sobre aspectos diversos da Revisão de Texto, transcendentes à tradição gramatical, consiste em uma lacuna a ser suprida, a primeira iniciativa de investigação diz respeito a um levantamento bibliográfico que seja capaz de refletir o estado da arte quanto à questão. Assim, este artigo se propõe à elaboração de uma bibliografia especializada relacionada às principais áreas do conhecimento que orbitam a Revisão de Texto e são basilares para a formação dos revisores. Dado os limites do gênero artigo acadêmico, serão listadas exclusivamente obras de referência, reconhecendo-se o papel que estas obras desempenham no auxílio das atividades dos profissionais.

1.2 PROBLEMA

O trabalho do revisor de texto se trata de minuciosa tarefa de análise textual. Ao contrário do que o senso comum possa imaginar, revisar um texto não se trata apenas de adequá-lo às normas do padrão culto da língua, apontadas pela gramática normativa. Primeiramente, faz-se necessário entender que o texto é mais do que uma sequência de frases e orações intercaladas. Ao texto subjaz a propriedade da textualidade, característica necessária


para que um texto seja como tal. Beaugrande e Dressler, citados por Bentes e Rezende (2008, p. 28) apontam as seguintes padrões de textualidade: coesão e coerência, aspectos centrados no texto; intencionalidade, informatividade, aceitabilidade, situcionalidade e intertextualidade, centrados nos leitores. Contemplados como uma totalidade, os sete padrões aliam a organização interna à função comunicativa do texto. Outras propriedades, tais quais como o contexto, por exemplo, ainda poderiam se somar àquelas elencadas por Beaugrande e Dressler, revelando à complexidade do objeto textual e o campo de estudo da linguística textual. A concepção linguística de texto aliada à gramática normativa exigem do revisor grande perícia na prática da análise textual dado o número de elementos a serem observados e levados em consideração para qualquer tipo de interferência do profissional. Nesta atividade, as obras de referência assumem importante papel ao servirem de fontes de consulta e resolução de dúvidas pontuais. A escassez deste tipo de publicação se torna motivo de inquietação.

1.2 JUSTIFICATIVA

Consultar obras de referência não se trata de uma atividade corriqueira na prática da revisão de texto. O nível de detalhismo exigido do revisor é bastante acentuado, fazendo com que gramáticas e dicionários sejam instrumentos comuns de trabalho. Existe, no entanto, a percepção de que, dentre as áreas que permeiam à Revisão de Texto, as obras de referência se voltam mais à gramática tradicional. É neste contexto, que se insere a proposta de levantamento bibliográfico, de forma a possibilitar inferências no que tange à produção editorial dessas obras.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1

Objetivo geral



2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 REVISÃO DE TEXTO, GRAMÁTICA E LINGUÍSTICA

A percepção equivocada de que a Revisão de Texto está exclusivamente associada à reescrita de determinado texto sob os auspícios da gramática normativa é compreensível quando se leva em consideração a tradição do ensino de línguas que define a norma culta da língua, aquela gramaticalmente prescrita, como a única forma aceitável para se expressar em português. Acerca do tema, Bagno (2013, p. 170) expõe:

A doutrina gramatical tradicional, mais velha que a religião cristã, passou incólume pela grande revolução científica que abalou os fundamentos do conhecimento e do pensamento ocidental a partir do século XVI. Basta examinar o que acontece na escola. É muito comum o ensino das outras disciplinas fazer uma abordagem crítica dos saberes do passado, mostrando de que maneira a evolução da sociedade, da ciência e da tecnologia levou o ser humano a abandonar velhas crenças e superstições. (...) Isso só não acontece nas aulas de língua! Os termos e conceitos da Gramática Tradicional – estabelecidos há mais de 2300 anos! – continuam a ser repassados praticamente intactos de uma geração de alunos para outra, como se desde aquela época remota não tivesse acontecido nada na ciência da linguagem.

O professor Marcos Bagno, conforme destacado no trecho acima, é um crítico ferrenho da hegemonia da gramática normativa no ensino e impulsiona a controvérsia existente entre parte dos gramáticos tradicionais e linguistas. Sabe-se, no entanto, que a Linguística como área do conhecimento formalizada é relativamente recente na história da ciência. Até o lançamento do Curso de linguística geral, obra póstuma do linguista Ferdinand de Saussure do começo do século XX, os estudos da língua estavam relacionados à Filosofia, à Lógica mais especificamente (CUNHA, COSTA e MARTELOTTA, 2010, p. 22). Daí o entendimento de que uma abordagem mais crítica acerca do fenômeno da linguagem, acerca da definição do que é de certo e errado em língua, ainda gere tantas discussões. Consoante a isto, Cunha, Costa e Martelotta (2010, p. 25-26) assinalam duas diferenças básicas entre gramática normativa e linguística:


a) Teoria versus prática – A gramática tradicional foi criada e desenvolvida por filósofos gregos. Representa uma tradição de estabelecer uma relação entre linguagem e lógica, buscando sistematizar as leis de elaboração do raciocínio. Essa tradição gramatical se caracterizava por uma orientação normativa, já que ao tentar impor o dialeto ático como o ideal, buscou instituir uma maneira correta de usar a língua. Por sua vez, os linguistas estão interessados no que é dito, e não no que alguns acham que deveria ser dito. Eles descrevem a língua em todos os seus aspectos. Mas não prescrevem regras de correção. É importante observar que os critérios de correção que privilegiam a forma-padrão em detrimento da coloquial não são estritamente linguísticos, mas decorrem de pressões política e/ou socioculturais. b) Língua falada versus escrita – Enquanto os linguistas consideram a língua falada como primária, os gramáticos defendem a língua escrita como primária. A prática educativa tradicional insiste em moldar a língua de acordo com o uso dos melhores autores clássicos, mas os linguistas olham primeiro para a fala, que cronologicamente precedeu a escrita em todas as partes do mundo. Vale notar que enquanto todas as comunidades humanas existentes, ou que já existiram, possuem a capacidade de se comunicar através da fala, o sistema de escrita, existe há seis ou sete mil anos no máximo. Os linguistas, portanto, consideram as formas faladas e escritas pertencentes a sistemas distintos já que exibem diferentes padrões de gramática e vocabulário e seguem regras de uso que lhe são específicas. Diante da ascensão da linguística como área do conhecimento formalizada, outros tipos de gramática passaram a coexistir com a gramática normativa. Martelotta (2010, p. 4768) apresenta uma síntese desses tipos: a)

Gramática histórico-comparativa – trata-se de uma comparação de elementos gramaticais de línguas de origem comum a fim de detectar a estrutura da língua original da qual elas se desenvolveram. Essa nova abordagem de fenômenos da linguagem surgiu a partir da constatação da grande semelhança do sânscrito, língua antiga da índia, com o latim, com o grego e com uma grande quantidade de línguas europeias;

b) Gramática estrutural – desenvolveu-se na primeira metade do século XX, a partir das ideias de Ferdinand d Saussure. Em linhas gerais, pode ser caracterizada como uma tendência de descrever a estrutura gramatical das línguas, vendo-as como um


sistema autônomo, cujas partes de organizam em uma rede de relações de acordo com as leis internas, ou seja, inerentes ao próprio sistema; c)

Gramática gerativa – surge na década de 50, a partir dos estudos do linguista norte-americano Noam Chomsky. Seu fundamento está centrado em uma profunda crítica à abordagem behaviorista da apreensão da linguagem. Chomsky ressalta o componente criativo da linguagem humana, indicando o papel primordial desempenhado por determinados processos mentais que são inerentes à nossa espécie. A natureza da linguagem é, assim, relacionada à estrutura biológica humana, e a teoria linguística passa a ter o objetivo de explicar o funcionamento de um órgão mental particular responsável pelo funcionamento da linguagem.

d) Gramática cognitivo-funcional – teoriza que a gramática não pode ser vista como independente do uso concreto da língua, ou seja, do discurso. Ao falar, estamos utilizando uma gramática, um conjunto de procedimentos necessários para, através da utilização de elementos linguísticos, produzirmos significados em situações reais de comunicação. No entanto, ao adaptarmos esses procedimentos aos diferentes contextos de comunicação, podemos remodelar essa gramática, que seria o resultado de um conjunto de princípios dinâmicos que se associam a rotinas cognitivas e interativas moldadas, mantidas e modificadas pelo uso. Como se pode observar, há uma variedade de gramáticas que fogem da abordagem normativa tradicional. Ainda que se considere as abordagens, mudanças e reflexões trazidas pela linguística, o poder exercido pela norma padrão da língua, defendido pela gramática tradicional, é inegável. São várias as situações do cotidiano em que o domínio da norma culta é exigido, sobretudo quando da produção de textos: redações de concursos públicos, trabalhos acadêmicos, artigos científicos, comunicações oficiais, etc. Situações estas, que, não raramente, a participação do revisor de texto é requisitada. Assim, cabe ao profissional da área saber aliar os ditames da gramática tradicional à abordagem diferenciada da linguística. Neste aspecto, a linguística textual desempenha papel importante ao trazer para a análise textual elementos que vão além da definição certo e errado da gramática normativa.


2.2 OBRAS DE REFERÊNCIA

Em uma primeira acepção a expressão ‘obras de referência’ pode ser associada a obras bibliográficas consagradas, que fazem parte do cânone de uma determinada área do conhecimento. Dessa forma, os romances Dom Casmurro, Macunaíma e Grande Sertão: Veredas seriam obras de referência da Literatura Brasileira. Em outra abordagem, ‘obras de referência’ relacionam-se a obras introdutórias, sintetizadoras de certas áreas. No entanto, para efeitos deste trabalho, será considerado o entendimento comum à Biblioteconomia e às demais disciplinas ligadas à Documentação, na qual se define as obras de referência como obras secundárias, produzidas a partir de documentos primários. Sob esta perspectiva, Cunha e Cavalcanti (2008, p. 266) pontuam que as obras de referência são encaradas como “documentos que fornecem acesso rápido à informação ou às fontes de informação sobre um assunto.” Em complemento, os autores lhes atribuem as seguintes características: a)

destinam-se a responder perguntas específicas;

b) não se destinam a uma leitura contínua; c)

são organizadas de modo a propiciar facilidade de localização das informações arroladas aos usuários.

Em correspondência, Guinchat e Menou (1994, p. 65) afirmam que:

as obras de referência têm como característica comum o fato de serem documentos ‘secundários’ ou de ‘segunda mão’, isto é, produzidos a partir dos documentos originais ou ‘primários’. Estas obras não contêm informações novas, mas repetem e organizam as informações disponíveis.

Quanto aos tipos de obras de referência, Guinchat e Menou (1994, p. 65) citam as bibliografias, as enciclopédias e os dicionários. Os autores também apontam a existência de repertórios de referência, que são obras de referência que referenciam outras obras de referência, consistindo, portanto, em documentos terciários. É o caso da bibliografia proposta no âmbito deste trabalho que têm o objetivo de compilar exclusivamente obras de referência relacionadas à Revisão de Texto. Convém ressaltar que o termo bibliografia pode se referir tanto à disciplina que cuida da pesquisa de documentos para indicá-los, descrevê-los e classificá-los quanto ao instrumento resultante dessa prática (CUNHA e CAVALCANTI, 2008).


3 - METODOLOGIA

A pesquisa proposta se trata de uma pesquisa exploratória elaborada a partir de levantamento bibliográfico. Existem diversas tipologias consideradas para bibliografias, levando-se em consideração fatores como o conteúdo, a abrangência geográfica e temporal, além da finalidade. Com base nas tipologias descritas por Cunha e Cavalcanti (2008, p 46), elencamse as seguintes características da bibliografia proposta: a) especializada – lista obras de referência relacionadas às áreas do conhecimento acessórias à Revisão de Texto; b) nacional – lista obras de referência publicadas no Brasil; c) sistemática e alfabética – lista obras agrupadas por áreas do conhecimento, referenciadas a partir das diretrizes da NBR 6023 e dispostas em ordem alfabética; d) anotada – além das referências, apresenta informações acerca da última edição editada; e) acumulativa – lista as primeiras edições de obras datadas desde o século XX até de obras editadas na última década. Cabe ressaltar que, devido ao tempo exíguo e a menor extensão do gênero artigo acadêmico, a bibliografia proposta não tem a pretensão de ser uma obra exaustiva, mas pretende focar nas principais obras de referência relacionadas à Revisão de Texto. Para a definição destas áreas, buscou-se inspiração no currículo do Curso de Especialização em Revisão de Texto, oferecido pela PUC Minas Virtual, chegando-se na seguinte configuração: Gramáticas, lista de obras que apresentam o uso normalizado da língua, levando-se em consideração a norma culta ou as reminiscências do português falado no Brasil; Obras Lexicográficas Gerais, lista de dicionários e vocabulários que apresentam acepções acerca de todo o léxico do português praticado no Brasil, incluindo as obras voltadas para a ortografia; Linguística, lista de obras relacionadas à Línguística Textual e às demais áreas da Linguística de interesse para a Revisão de Texto; e Processos e Ferramentas Editoriais, lista de obras relacionadas à Editoração e à Programação Visual de obras bibliográficas. Por fim, resta mencionar que foram considerados como obras de referência os seguintes tipos documentais: as gramáticas, os dicionários e as enciclopédias. As fontes de


pesquisa utilizadas foram em grande parte o catálogo da Rede Virtual de Bibliotecas – Senado Federal (Rede RVBI), bem como o catálogo da Biblioteca Virtual da PUC Minas Virtual.


4 – RESULTADOS

As próximas seções apresentam as referências bibliográficas, agrupadas conforme os critérios assinalados na Metodologia.

4.1 GRAMÁTICAS

AQUINO, Renato. Gramática objetiva da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Campus, 2006. 648p. Edição única. Disponível BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa: atualizada pelo novo acordo ortográfico. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1963. 461 p. Última edição: 37. ed., 2009. Editado pela Editora Abril. Disponível BAGNO, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2011. 1053 p. Edição única. Disponível CASTILHO, Ataliba Teixeira de (Org.). Gramática do português falado. Campinas: Unicamp, 2002. 3 v. Última edição: 3 ed., 2002. Disponível. CASTILHO, Ataliba Teixeira de; ELIAS, Vanda Maria. Pequena gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. 471 p. Edição única. Disponível CASTILHO, Ataliba Teixeira de. Nova Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010. 768 p. Edição única. Disponível. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1964. 393 p. Última edição: 48. ed., 2008. Disponível.


CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dificuldades da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. 368 p. Última edição: 3.ed,. 2009. Editado pela editora Lexikon. Disponível CUNHA, Celso Ferreira. Gramática do português contemporâneo. 1. ed.. Rio de janeiro: Padrão, 1970. Última edição: 1.ed. 2007. Editado pela editora L&M Pocket. Disponível CUNHA, Celso Ferreira ; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1985.724 p. Última edição: 6.ed. 2013. Editado pela Lexicon. Disponível LIMA, Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa: curso médio. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1957. 586 p. Última edição: 49. ed., 2011. Editado pela Ed. J. Olympio. Disponível. LUFT, Celso. Moderna gramática brasileira. Rio de Janeiro: Globo, 1976. 194 p. Última edição: relançada como 1. ed. em 2008 pela Ed. Globo. Disponível. NEVES, Maria Helena de. Guia de uso do português: confrontando regras e usos. São Paulo: Unesp, 2003. 829 p. Última edição: 2.ed., 2012. Disponível. PERINI, Mario A.. Gramatica descritiva do português. Sao paulo: Ática, 1995. 380 p. Última edição: 4.ed., 2000. Disponível. PERINI, Mario A. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010. Edição única. Disponível. PERINI, Mario A. Para uma nova gramática do português. 1. ed. São Paulo: Ática, 1985. 94 p. Última edição: 11.ed., 2007. Disponível SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática: teoria e prática. São Paulo: Moderna, 1979. 592 p. Última edição: 31.ed. 2011. Editado pela Ed. Nova Geração, sob o título Nossa gramática completa Sacconi: teoria e prática. Disponível TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática. 1.ed. São Paulo: Scipione, 1979.


Última edição: 6.ed. 2011. Disponível 4.2 OBRAS LEXICOGRÁFICAS GERAIS

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Bloch Editores, 1981. 795 p. Última edição: 5. ed., 2009, editada pela Editora Global. Disponível. AZEVEDO, Francisco Ferreira dos Santos. Dicionário analógico da língua portuguesa: ideias afins. Brasília: Thesaurus, 1983. 685 p. Última edição: 2. ed., 2010, editada pela Editora Lexikon. Disponível. CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. 839 p. Última edição: 4. ed., 2010, editada pela Editora Lexikon sob o título “Dicionário etimológico da língua portuguesa. Disponível. CUNHA, Antônio Geraldo da. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. 870 p. Última edição: 2. ed., 2009, editada pela Editora Lexikon. Disponível. FERREIRA, AURÉLIO BUARQUE DE HOLLANDA. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. 1499 p. Última edição: 5. ed., 2010, editada pela Editora Positivo sob o título “Dicionário Aurélio da língua portuguesa. Disponível. HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 2922 p. Última edição: 1. Ed., 2009, relançada pela Editora Objetiva, a partir da nova ortografia da língua portuguesa, aprovada pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990. NASCENTES, Antenor. Dicionário básico do português do Brasil. São Paulo: Martins, 1949. 777 p. Última edição: relançado em 1968 pela Ed. de Ouro sob o título ‘Dicionário do português básico do Brasil’. Esgotado. PESSEK, Kurt. Dicionário de palavras interligadas: analógico e ideias afins. Brasília: Thesaurus, 2010. 1776 p. Edição única. Disponível.


SACCONI, Luíz Antônio. Grande dicionário Sacconi da língua portuguesa: comentado, crítico e enciclopédico. São Paulo: Nova Geração, 2010. 2087 p. Edição única. Disponível. SILVEIRA, João Gomes da. Dicionário de expressões populares da língua portuguesa. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. 953 p. Edição única. Disponível. ZAVAGLIA, Cláudia. Um significado só é pouco: dicionário de formas homônimas do português contemporâneo do Brasil. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. 411 p. Edição única. Disponível.

4.3 LINGUÍSTICA

BORBA, Francisco da Silva. Pequeno dicionário de linguística moderna. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971. 149 p. Edição única. Esgotado. CASTELLO, Luís A.; MÁRSICO, Cláudia T. Oculto nas palavras: dicionário etimológico para ensinar e aprender. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 152 p. Edição única. Disponível. CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de análise do discurso. Coordenação da tradução: Fabiana Komesu. São Paulo: Contexto, 2004. 555 p. Título original: Dictionnaire d’analyse du discours. Última edição: 3. ed., 2012. Disponível no mercado. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. 184 p. Última edição: 3. ed., 2012. Disponível no mercado. CRYSTAL, David. Dicionário de linguística e fonética. Tradução e adaptação: Maria Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988. 275 p. Título original: A dictionary of linguistics and phonetics. Edição única. Esgotado.


DUBOIS, Jean et al. Dicionário de linguística. Tradução de Frederico Pessoa de Barros et al. São Paulo: Cultrix, 1973. 653 p. Titulo original: Dictionnaire de linguistique. Última edição: 12. ed., 2011. Disponível no mercado. FLORES, Valdir do Nascimento (Org.) et al. Dicionário de linguística da enunciação. São Paulo: Contexto, 2009. 284 p. Edição única. Disponível. JOTA, Zélio dos Santos. Dicionário de linguística. Rio de Janeiro: Presença, 1976. 357 p. (Coleção Linguagem 2). Edição única. Esgotado. TODOROV, Tzvetan; DUCROT, Oswald. Dicionário enciclopédico das ciências da linguagem. Tradução: Alice Kyoko Miyashiro et al. São Paulo: Perspectiva, 1977. 355 p. Título original: Dictionnaire encyclopédique des sciences du langage. Última edição: 3. ed., 2010. Disponível no mercado. TRASK, Robert Lawrence. Dicionário de linguagem e linguística. Tradução: Rodolfo Ilari; Revisão técnica: Ingedore Villaça Kock e Thaïs Christófaro Silva. São Paulo: Contexto, 2004. 364 p. Título original: Key Concepts in Language and Linguistics. Edição única. Disponível no mercado.

4.4 PROCESSOS E FERRAMENTAS EDITORIAIS

FARIA, Guilherme. Pequeno dicionário de editoração. Fortaleza: EUFC, 1996. 144 p. Edição única. Esgotado. HARRIS, Paul; AMBROSE, Gavin. Dicionário visual do design gráfico. Tradução: Edson Furmankiewicz. Porto Alegre: Bookman, 2009. 288 p. Título original: A visual dictionary of graphic design. Edição única. Disponível. LA MOTTA, Duílio. Dicionário básico de artes gráficas. [São Paulo]: Burti, 1996. 75 p. Edição única. Esgotado. PORTA, Frederico. Dicionário de artes gráficas. Porto Alegre: Globo, 1958. 424 p.


Edição única. Esgotado. WOLF, Peter J. Design gráfico: um dicionário visual de termos para um design global. Tradução de: Luciano Cardinali. São Paulo: Blucher, 2010. 136 p. Título original: Graphic desing translated. Edição única. Disponível.


5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS


REFERÊNCIAS

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 55 ed. São Paulo: Loyola, 2013. 221 p. BENTES, Anna Christina; REZENDE, Renato Cabral. Texto: conceitos, questões e fronteiras [com]textuais. In: SIGNORINI, Inês (Org). [Re]discutir texto, gênero e discurso. São Paulo: Parábola, 2008. p. 19-46. COELHO, Sueli Maria Coelho; ANTUNES, Leandra Batista. Revisão textual: para além da revisão linguística. Scripta, Belo Horizonte, v. 14, n. 26, p. 205-224, 1º sem 2010. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/4361>. Acesso em: 14 fev. 2014. COSTA, Roger Vinícius da Silva; RODRIGUES, Daniella Lopes Dias Ignácio; PENA, Daniela Paula Alves. Dificuldades no trabalho do revisor de textos: possíveis contribuições da linguística. Revista Philologus, Rio de Janeiro, ano 17, n. 51, p. 53-74, set./dez. 2011. Suplemento. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/revista/51supl/05.pdf>. Acesso em: 14 fev. 2014. CUNHA, Angélica Furtado da; COSTA, Marcos Antônio; MARTELOTTA, Mário Eduardo. Linguística. In: MARTELOTTA, Mário Eduardo (Org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto. 2010. p. 15-30. CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. 451 p. GUINCHAT, Claire; MENOU, Michel. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação. 2. ed. Brasília: IBICT, 1994. 540 p. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Desvendando os segredos do texto. 2. ed. São Paulo: Cortex, 2003. 168 p. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coesão textual. 22. ed. São Paulo: Contexto, 2010. 84 p. MARTELOTTA, Mário Eduardo. Conceitos de gramática. In: ___ (Org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto. 2010. p. 43-68.


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