"Corpo santo" - Felipe Caldas

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corpo santo Felipe Caldas

curadoria de

Raphael Fonseca

patrocínio

realização

Porto Alegre, 17 de março a 26 de abril de 2015

Santander Cultural


O RS Contemporâneo encerra sua terceira edição com um público de mais de 200 mil pessoas. Comprometido com o desenvolvimento e a promoção da cultura local, o Santander acredita que o projeto tem alcançado seu objetivo. Em três anos, dez jovens artistas gaúchos tiveram exposições individuais com suporte e curadoria profissionais. Com atividades integradas à área de Ação Educativa, o projeto também aproxima da arte contemporânea adolescentes e crianças de escolas públicas e privadas. Ismael Monticelli é o último artista a participar do RS Contemporâneo 2014. Com curadoria da carioca Luisa Duarte, a exposição Todas as coisas, surgidas do opaco reúne sete obras como fotografias e cartazes. Natural de Porto Alegre, Ismael colocou situações comuns ao cotidiano de uma casa, como sobra de farinha de trigo, sacolas de plástico e poeira, sob novas perspectivas, criando imagens e referências de outras realidades, como a superfície lunar ou a possibilidade de termos em um mesmo móvel empoeirado resquícios de lugares distantes um do outro. Com o RS Contemporâneo, o Santander reafirma seu incentivo à criatividade e à inovação. Em 2015, seguiremos com o projeto e o apoio às artes visuais no Rio Grande do Sul. Esperamos que todos continuem apreciando os jovens artistas gaúchos. Marcos Madureira Diretor-presidente do Santander Cultural


Quatro poéticas da jovem arte do RS e perspectivas curatoriais Em meio a uma valiosa produção de artistas jovens e emergentes do Rio Grande do Sul, o Santander Cultural estabelece uma das suas mais caras metas culturais, o desenvolvimento do projeto RS Contemporâneo. Através dele, traz à luz o diálogo entre quatro artistas jovens do estado e quatro curadores também jovens, porém originários de outras regiões do país. Esta proposta institucional é permanentemente reconhecida, criada em 2006 na cidade de Recife. É portadora de uma inegável contribuição à visibilidade deste perfil artístico e para a sua discussão em nosso meio cultural, ao apresentar agora, em Porto Alegre, sua terceira edição. Ela provoca um impacto social na comunidade, através das variadas indagações dos artistas e de suas ousadas experiências artísticas na contemporaneidade. Afloram por meio dela as suas dúvidas e comprometimentos, as suas escolhas e interrogações, até mesmo sobre o seu lugar como artistas na sociedade. Os curadores, por sua vez, através de suas interlocuções com a produção destes artistas, certamente surpreenderão com suas próprias leituras dos trabalhos, voltados às estratégias de comunicação que as obras podem motivar. O projeto RS Contemporâneo 2014 evoca, entre suas metas específicas mais importantes, a valorização de jovens artistas – nem todos, no entanto, situam-se como inteiramente emergentes, mas em início de seu processo de reconhecimento. Eles não apresentaram até o momento no campo da arte produzida no Rio Grande do Sul a sua merecedora e necessária visibilidade. Essa consideração foi significativa no ato de selecionar os artistas para o projeto, além da qualidade da produção de cada um.

A edição do RS Contemporâneo 2014 contempla os artistas Isabel Ramil (Rio de Janeiro/RJ, 1989), Daniel Escobar (Santo Ângelo/ RS, 1982), Romy Pocztaruk (Porto Alegre /RS, 1983) e Ismael Monticelli (Porto Alegre/ RS, 1987), respectivamente acompanhados dos curadores Gilberto Habib Oliveira (São Paulo/ SP), Daniela Labra (Rio de Janeiro/ RJ), Guilherme Bueno (Rio de Janeiro/ RJ) e Luisa Duarte (Rio de Janeiro / RJ). Cada artista traz desafios particulares em suas criações – os trânsitos entre tempo e identidade na produção de Isabel Ramil por recursos transdisciplinares da literatura e do cinema; as estratégias da comunicação e dos signos urbanos de Daniel Escobar; as tensões entre lugares do anonimato e do público, do ordinário e do extraordinário através dos documentos fotográficos reais ou ficcionais de Romy Pocztaruk; e ainda os objetos do cotidiano de Ismael Monticelli, transformados em paisagens, através da fotografia, ao articular, por meio desta, a representação à criação ficcional. Essas quatro mostras desenham ricos horizontes de discussões sobre a arte na contemporaneidade. Certamente contribuirão a um repensar, a partir de sua origem no Rio Grande do Sul, ao dilaceramento das fronteiras geopolíticas da arte em tempos de globalização – desde as propostas artísticas apresentadas, como em relação ao trabalho dos curadores, quando as conexões entre centros e periferias entram vivamente em questão.

André Venzon | Mônica Zielinsky Conselho Curatorial


“Não temo quebrantos” Raphael Fonseca

O projeto RS Contemporâneo possui um pressuposto claro: dois profissionais de Porto Alegre selecionam quatro artistas atuantes na cidade para serem acompanhados por e dialogarem com quatro curadores de outros estados do Brasil. Tratando-se de nossa escala continental, não se faz óbvio que as duplas de comparsas formadas desse modo já se conheçam previamente – ao menos este não foi o caso desse “encontro às escuras” com Felipe Caldas. Sermos da mesma geração e cursarmos ao mesmo tempo nossos doutorados em história da arte era apenas o começo da série de coincidências que perpassa o meu percurso e o de Felipe. Se ele foi criado na pacata cidade de Alvorada, ao lado de Porto Alegre e com menos de 200 mil habitantes, também fui acostumado a uma relação de centro e periferia com o Rio de Janeiro. Ser criado na zona oeste da cidade, no enorme bairro de Jacarepaguá, também me ensinou, assim como percebi nos relatos de Felipe, a sempre ter de sair duas horas antes de casa para qualquer compromisso e levar, para o bem e para o mal, a vida muito a sério. Conhecer o seu ateliê foi como visitar a casa em que fui criado e onde minha mãe ainda reside; a amálgama entre vida profissional e vida familiar, entre vida ativa e con-


templativa, tornou-se nostálgica e cheia de detalhes. Sentamos todos na mesma mesa para almoçar sem distinção entre mãe, filhos e visita, com cachorros que dormiam aos nossos pés, e com um fluxo de assuntos que se movimentava das questões específicas daqueles que estudam as artes visuais para observações sobre a vida que apenas as matriarcas sábias são capazes de construir. Ao lado desse espaço de encontro, havia um pequeno altar em que duas esculturas religiosas afro-brasileiras estavam concentradas; a mãe de Felipe é filha de Oxum e frequenta as chamadas casas de batuque desde a juventude. Mais do que isso, trabalha como costureira de roupas de santo para outros praticantes. Enquanto isso, minha mãe trabalha como costureira modista e é filha de Iansã. Pratica esporadicamente a umbanda e, quando reza, pede para os bons guias de luz, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa e os pretos velhos que admira. Artista e curador desta exposição coincidem quanto ao fato de não serem frequentadores de nenhum espaço religioso, mas contrastam quanto às suas ascendências afro-brasileiras: o primeiro é filho de Ogum e este que escreve é de Xangô. Não podemos negar a presença constante de cantos, imagens e objetos afro-brasileiros dentro

Eu sonho com Beuys e Antonio Dias, 2012 Óleo, acrílica, piche e pigmento sobre tela 180 × 140 cm Coleção do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC-RS)


dos nossos espaços domésticos desde nossas infâncias; estes formaram a nossa cultura visual e a ideia do que seria uma religião de nossas famílias. Imagino que seja a partir desse contato diário e reflexivo sobre a relação entre imagem e religião que advenha o interesse de Felipe Caldas na construção da série nova de trabalhos apresentados no Santander Cultural. Corpo santo nasce da rotina, dos laços familiares e dos afetos que transbordam nossas relações. Formalmente, ao se observar a produção do artista, é possível aproximá-lo de outros autores cujas imagens denotam um embate entre corpo e tela ou papel em branco. Em obras expostas recentemente, como em uma série de desenhos de 2011-12, é perceptível a sobreposição de informações visuais espalhadas por toda a superfície. Faz-se difícil contornar a ação do artista, o que torna estas obras um registro da gestualidade e dos materiais utilizados (como grafite, carvão, tinta e betume) sobre o branco – é essencial a experimentação da forma e o enfrentamento do desenho como processo em que o tempo age. Já numa série de pinturas expostas em 2012 e retomadas em 2014, o artista explorou um caráter mais narrativo de sua produção: os sonhos. Quando observamos

Sem título, 2014 Óleo, esmalte e pigmento sobre tela 30 × 20 cm (participou da exposição Welcome to macumba)


algumas destas telas, como Eu sonho com Beuys e Antônio Dias (2012), em que Felipe inicia uma pesquisa em que dialoga com alguns dos artistas que admira e que se configuram como suas referências, sua pintura se torna menos violenta e dispersa, construindo uma imagem mais narrativa. Na obra citada e relativa a Beuys e Dias, é na anatomia do animal ao centro da composição que se concentram as manchas assimétricas e de cor barrosa que vinham a ser exploradas pelo artista. O mesmo pode ser dito de outras imagens dessa mesma série em que áreas de pinceladas rápidas contrastam com figuras que aparecem de modo difuso do que poderia ser o fundo da imagem. As pinturas que compõem a série Welcome to macumba, também do ano passado, parecem ser mais familiares ao conjunto de obras de Corpo santo. Além da proximidade no que diz respeito às narrativas aqui propostas, há um maior detalhamento da materialidade dessas cabeças de animais – o caráter expressivo comentado no começo não abandona as suas preocupações, mas me parecem ser as primeiras imagens em que claramente são perceptíveis contornos anatômicos e uma relação mais clara entre primeiro plano e segundo plano.

Sem título, 2015 (trabalho em construção) Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela 200 × 140 cm


No que diz respeito às novas pinturas e desenhos apresentados no Santander Cultural, o primeiro dado que me chama a atenção diz respeito à monumentalidade da forma que não está contida exclusivamente na escala das telas, mas no modo como os corpos as preenchem. Felipe dá destaque às figuras centrais a essas composições e, mais que isso, proporciona um entorno para suas carnes que faz com as que as imagens respirem e as vejamos com clareza. Ainda há espaço para experimentação dos materiais e das pinceladas rápidas, mas esses elementos não se sobrepõem aos corpos, e sim contribuem com seu destaque. Temos uma resolução formal da sacralidade que bebe claramente de tradições pictóricas ocidentais e muitas vezes cristãs – não à toa aí estão citações a Andrea Mantegna e à Capela Sistina de Michelangelo. Porém, o que me parece interessante é que temos perante os nossos olhos um corpus de distintas configurações físicas da santidade tanto numa perspectiva cristã, quanto com elementos iconográficos afro-brasileiros e de outras distintas culturas como a budista (e suas tartarugas) e a egípcia (o ouroboros). Mais do que isso, fica o convite para que o espectador acesse tal conjunto de signos e estabeleça cruzamentos a partir de seus vocabulários imagéticos – um homem sentado

Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e tecido sobre tela 200 × 140 cm


num trono vermelho não necessariamente é São Jerônimo, do mesmo modo que uma mulher que traja azul não deve ser rapidamente associada a Iemanjá. O artista cria, portanto, um panteão de colagens de elementos que são, antes de tudo, apenas imagens. Creio ser interessante pensar junto a Hans Belting e seu livro A verdadeira imagem, publicado em 2006. Logo na primeira frase, o historiador se pergunta: “Que é uma imagem verdadeira?” – imagino que esta pergunta seja aplicável também ao conjunto aqui proporcionado por Felipe Caldas e, abrindo um pouco a questão, à relação entre imagem, religião e Brasil. Em outras palavras, essa série de desenhos e pinturas me leva a perguntar se existiria uma “imagem verdadeira” no território das religiões brasileiras; como responder essa questão se, do mesmo modo que distintas foram as correntes do budismo pelo mundo asiático, multifacetadas foram também as organizações religiosas no Brasil? “A fé na verdadeira imagem trai-se também a si mesma, já que facilmente pode ser abalada”, segue a argumentar Hans Belting.1 Nas duas instalações presentes na exposição, essa traição inerente a qualquer imagem vem à tona e denota a potência da pesquisa de Felipe Caldas. Um barco de papel, objeto ritualístico de alguns grupos budistas,

1 BELTING, Hans. A verdadeira imagem. Porto: Dafne Editora, 2011. p. 10.

Sem título, 2014 Acrílica, carvão, grafite, gasolina, piche e pigmento sobre papel 150 × 155 cm


é pintado de dourado, içado ao ar e tem sua fragilidade escancarada. Já no chão, vemos um ponto riscado (assinatura gráfica da umbanda) criado pelo artista e feito com sal grosso. O vento que pode derrubar o barquinho é o mesmo capaz de dissolver o grafismo do chão e verter ambas as instalações naquilo que sempre foram: imagens. Experiências visuais como essas permitem cruzamentos entre espaços, tempos e crenças que convidam o público a fruir e aprender sobre as imagens na mesma medida que me fizeram conhecer as até então por mim ignoradas casas de batuque no Rio Grande do Sul. A partir de meu desconhecimento, pude perceber os tantos pontos em comum não apenas entre o batuque daqui e a umbanda do Rio de Janeiro, mas entre a persistência de Felipe Caldas na criação de imagens e a minha própria na tentativa de escrever. Seguimos em busca de imagens e palavras verdadeiras que têm prazo de validade; criamos e analisamos esses corpos santos que, quando jogados para o mundo, rapidamente se tornam profanos. Conscientes dos nossos limites, não tememos, porém, os quebrantos; parafraseando e adaptando um canto de Clara Nunes: “Dentro do samba nós nascemos, / nos criamos, nos convertemos / e ninguém vai tombar a nossa bandeira.”2

2 “Guerreira”, composta por João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro, e cantada por Clara Nunes no disco homônimo lançado em 1978.

Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela 140 × 200 cm


Sem título, 2014 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche, lápis litográfico, pastel seco e pigmento sobre papel 155 × 114 cm [próximas páginas] Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina e pigmento sobre tela 180 × 140 cm Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina e pigmento sobre tela 158 × 126 cm



Sem título, 2014 Acrílica, óleo, carvão, lápis litográfico, grafite, nanquim, gasolina, tecido, piche e pigmento sobre papel 150 × 155 cm [próximas páginas] Sem título, 2014 Acrílica, carvão, pastel seco, lápis litográfico, grafite, nanquim, gasolina, piche e pigmento sobre papel 150 × 185 cm Sem título, 2014 Acrílica, carvão, pastel seco, lápis litográfico, grafite, gasolina, piche e pigmento sobre papel 150 × 147 cm Sem título, 2015 Díptico Acrílica, grafite, nanquim , gasolina, piche e pigmento sobre papel 100 × 200 cm




Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela 130 × 130 cm


Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche, folha de ouro (artesanal) e pigmento sobre tela 140 × 200 cm


Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche e pigmento sobre tela 180 × 140 cm


Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina e tecido sobre tela 200 × 140 cm


Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, e spray sobre tela 125 × 141 cm


Sem título, 2015 Óleo, acrílica, esmalte, gasolina, piche, tecido e pigmento sobre tela 130 × 130 cm


Estudo para construção de barco Estrutura de madeira e taquara, cobertura de papel, 2015


Felipe Caldas (Porto Alegre/RS, 1986) Doutorando em Artes Visuais pela Universi­ dade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em Artes Visuais com ênfase em História, Teoria e Crítica da Arte (UFRGS, 2013), bacharel em Artes Visuais (2011) e licenciado em Educação Artística (2009) pela mesma universidade. Participou de diversas exposições coletivas, das quais se destacam: O Cânone Pobre (Museu de Arte do Rio Grande do Sul [MARGS], Porto Alegre/RS, 2014), Artesul Contemporáneo (Centro de Exposiciones SUBTE, Montevidéu, Uruguai, 2013), Entre: Curadoria de A-Z (MAC-RS, Porto Alegre/RS, 2013) e 12o Salão UNAMA de Pequenos Formatos (Belém/ PA, 2006). Entre as individuais, estão: O Sonho não Acabou (Galeria Iberê Camargo, Usina do Gasômetro, 2012) e Sem Título: Desenho (Galeria Augusto Meyer, CCMQ, I Prêmio IEAVI de Incentivo às Artes Visuais, Porto Alegre/RS, 2011). Possui trabalhos nas coleções do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul e do Museu de Arte Contemporânea de Jataí, Goiás.

Estudo para construção de Ponto Riscado com sal grosso, 2015

Raphael Fonseca vive e trabalha no Rio de Janeiro. Crítico, curador e historiador da arte, é doutorando em Crítica e História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e professor do Colégio Pedro II. Escreve periodicamente para as revistas ArtNexus e Performatus. Trabalha como curador de exposições e mostras de cinema, com destaque para Derek Jarman – Cinema É Liberdade (Caixa Cultural Recife, 2014), Água Mole, Pedra Dura (I Bienal do Barro, Caruaru, PE, 2014), Deslize <Surfe Skate> (Museu de Arte do Rio, 2014), A Lua no Bolso (Largo das Artes, Rio de Janeiro, 2013) e City as a Process (Ural Industrial Biennial, Ecaterimburgo, Rússia, 2012). Atualmente atua como curador-assistente da 10ª edição da Bienal do Mercosul, a ser realizada em Porto Alegre em 2015. Organiza sua produção crítica e curatorial no blog Gabinete de Jerônimo (http://gabinetedejeronimo.blogspot.com).


BA N CO S A NTA NDE R ( bras i l )

SANTAND ER CULTUR AL

presidente do conselho de

DIRE TORIA

EQUIPE EXECUTIVA

coordenador de operação

coordenador-geral

Günther Natusch Vieira [Poart Gerenciamento Cultural]

administração

Celso Clemente Giacometti

diretor-presidente

Marcos Madureira

Carlos Trevi

presidente

Jesús Zabalza

diretor vice-presidente

coordenadora institucional

Pedro Carlos Araújo Coutinho

Márcia Bertotto [Poart Gerenciamento Cultural]

vice-presidente executivo de comunicação, marketing, relações

diretora-executiva

institucionais e sustentabilidade

Renata Zaccarelli

Marcos Madureira

analista financeiro

Daniel Cardoso Vitt

diretor-superintendente superintendente executiva de

Carlos Trevi

relações institucionais, cultura e patrocínios

Renata Zaccarelli

assistente institucional

Vânia Moreira Lemos [Poart Gerenciamento Cultural]

CONSELHO CUR ADOR coordenadora de comunicação presidente

Marcos Madureira conselheiros

Carlos Trevi Elly de Vries Paula Nader conselho fiscal

Alexandre Argento Luciano Decourt Ferrari Mauro Siequeroli

Maria Luisa P. Belan [Poart Gerenciamento Cultural] assessora de imprensa

Mariele Salgado Duran [Mariele Salgado Duran ME]

assistente de operação

Sérgio Wagner Navarro Pimentel [Poart Gerenciamento Cultural] equipe de atendimento

Alessandra de Fatima Soares da Costa Érica Figueredo Ribeiro Gusmão Jhenefer Zimmermann Reis Joana da Cruz Freitas Sandy de Fraga Ferreira [Poart Gerenciamento Cultural] equipe técnica

Daniel Faria Villa Verde Jonas Adriano Dalacorte Marcos Alexandre dos Santos Flores [Poart Gerenciamento Cultural]

bibliotecário

Rafael Antunes [Poart Gerenciamento Cultural] coordenador da ação educativa

Márcio Lima Melnitzki [Poart Gerenciamento Cultural] mediadores

Bárbara Lopes Moraes Lara Sosa Dias Marlene Nascimento Sheila Prade [Poart Gerenciamento Cultural]

coordenadores de segurança

Gustavo Nery Duzac Jeferson da Silva Gonçalves [Gocil Segurança e Serviços] equipe de segurança

Anderson Gomes Carlos Alberto Duarth Carlos Frederico Trindade Cristiano Gomes Gonçalves Fabiano Alexandre de Oliveira

Giovani Luiz Cardoso Jaime Eduardo Costa Fontoura Jose Antonio dos Santos Ladimir Cesar Mazute Marcelo Bastos Dias Mauro Rogerio Martins Michel de Araujo Rodrigo Santos de Souza Rubem Antonio Boeira da Silva Sandra Angelita Fredo Silvio Mielczarski Valtair Alvarenga Machado [Gocil Segurança e Serviços] equipe de bombeiros

Julio Cesar Rodrigues Mario Lucas da Silva Junior Miguel Maciel da Rocha Rogério da Silva Pinto [Previsão] equipe de recepção corporativa

Fabiana da Silva Pereira Rosana Saucedo Pereira [Prosegur] equipe de manutenção

Amilton da Silva Lima Amir Luciano Silva da Silveira Anita Pressi Hermógenes Rech Lucas da Costa Rosa Milton Paulo Pires Mareth Ricardo Costa Maciel

Vinicio A. Rolim Vinicius Lucio Pereira [Cushman e Wakefield Consultoria Imobiliária] equipe de limpeza

Andréia Rodrigues Celi Francisca de Oliveira Cristiano Malheiros Patrícia Silva Ronaldo Barros da Silva Saula Santos [Sul Service Serviços Especializados Ltda.]


projeto RS Contemporâneo

Exposição

Santander Cultural projeto e produção

conselho curatorial edição 2015

curadoria

???

Raphael Fonseca coordenação de produção

Maria Clara Rodrigues assistente de produção

Rua Sete de Setembro, 1.028 Centro Histórico – Porto Alegre, RS CEP: 90010-191

agradecimentos

Tel: (51) 3287-5500

????

www.santandercultural.com.br scultura@santander.com.br

Priscilla Gontijo Leite produção local

Nonô Joris Arte Produtora projeto gráfico

Fernando Leite

[Verbo Arte e Design] fotos

Fabio Del Re

[Vivafoto ??] revisão de texto

Duda Costa assistente administrativa

Lidia Dias

[Imago Escritório de Arte] projeto e execução luminotécnica e projeção

Alexandre Lopes Fagundes

[Claraluz Iluminação] cenotécnica

Fake Cenografia

DA D O S I N T E R N AC I O N A I S PA R A C ATA LO G A Ç Ã O N A P U B L I CA Ç Ã O ( C I P )

M793t Caldas, Felipe Corpo santo / Felipe Caldas Rio de Janeiro : Imago, 2015 48 p. : il color. ; 15 × 15 cm. Curadoria de Raphael Fonseca 17 de março a 26 de abril de 2015 – Santander Cultural ISBN

seguradora das obras

Affinité Seguros

1. Arte brasileira – Séc. XX – Exposições. 2. Arte brasileira – Séc. XXI – Exposições. I. Fonseca, Raphael. CDD- 709.81


ISBN 978-85-99686-24-9

patrocínio

realização


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