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1º Prêmio Inovação e Tecnologia Brasil Solar
from RBS Magazine ED. 06
by RBS Magazine
1º Prêmio
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Inovação e Tecnologia Brasil Solar
O dia 17 de julho de 2015 foi um dia especial para o setor da Energia Solar no Brasil
Aproximadamente 100 pessoas acompanharam a primeira premiação exclusivamente focada nas principais ações desenvolvidas por empresas para o setor da Energia Solar no Brasil. Cinco empresas e mais o destaque do principal projeto acadêmico foram agraciados, no evento que foi realizado paralelamente a ENERSOLAR BRASIL 2015. Empresas como; FRONIUS, SICES BRASIL, YINGLI SOLAR, SUNEDISON, WEIDMULLER, e o projeto acadêmico desenvolvido pelo IEE/ USP - CTEEP/CESP, foram ganhadores da premiação máxima para iniciati vas no Brasil.
Após a premiação, os convidados parti ciparam de uma confraternização oferecidas pelos organizadores e pelo patrocinador SANTANDER S.A.
A organização e realização do evento fi cou a cargo da FRG Mídia Brasil, empresa líder em comunicação e mídia para o setor de Energias Renováveis e da ENERSOLAR, uma das principais feiras de Energia no mundo. O evento contou com o apoio da ABENS – Associação Brasileira de Energia Solar, ABEAMA, Portal Brasil Solar, RBS Magazine, Meio Ambiente Energia e patrocínio do Banco SANTANDER S.A.
Segundo Tiago Fraga, diretor da FRG Mídia Brasil, para o ano que vem, o evento será ainda maior. Pretendemos ter entre 20 e 30 empresas envolvidas no projeto. Teremos um jantar, servido logo após a cerimônia, que será acompanhada de alguma atração ainda a ser defi nida, pela FRG Mídia Brasil e parceiros que estarão envolvidos.
USP - CTEEP/CESP, foram ganhado-
Sobre os vencedores da 1ª edição:
SICES Brasil
Maior provedor de soluções FV do Brasil; desde 1977 a SICES desenvolve e fabrica controladores eletrônicos micro-processados e painéis completos (quadros elétricos), de comando e potência, para grupos geradores de qualquer fabricante.
Weidmüller Conexel do Brasil
Especialistas com experiência em tecnologia apoiam os clientes e parceiros com produtos, soluções e serviços no âmbito industrial de energia, sinalização e dados. Desenvolvem soluções inovadoras, sustentáveis e que agregam valor ao cliente fi nal.
Yingli Solar
Uma das maiores fabricantes de módulos FV do mundo, vem se destacando por fornecer módulos fotovoltaicos de primeira linha, além de serem os primeiros a manterem estoque para fornecimento imediato no Brasil.
Fronius Brasil
Soluções para monitorar energia, possui uma ampla gama de inversores solares já instalados no mercado brasileiro, além de uma completa linha de carregadores de bateria com sincronização primária.
SunEdison Brasil
Líder mundial em tecnologia de Energia Solar Fotovoltaica e de semicondutores, além de ser fornecedora líder de serviços de energia solar.
“PROJETO ACADÊMICO” - Pesquisa e Desenvolvimento
IEE/USP
Insti tuto de Energia e Ambiente: Usina Solar Fotovoltaica de 540 kWp, conectada indiretamente por meio de unidades consumidoras à rede de distribuição de energia elétrica, consti tuída por 4 subsistemas incorporando conceitos de Building Integrati on (BIPV), Building Applied (BAPV), Central Solar, ti pologias, confi gurações de inversores e correção de fator de potência.
No começo de setembro estará disponível o site ofi cial do evento, onde estarão disponíveis maiores informações sobre o evento de 2016, inscrições dos projetos, etc. Site ofi cial: www.premiobrasilsolar.com
Maiores informações:
CINESOLAR
Cinesolar volta a percorrer as cidades brasileiras
OCinesolar, cinema móvel que usa energia solar para exibir fi lmes gratuitamente, está novamente em ati vidade. Desta vez, seis cidades do interior de São Paulo irão receber o projeto que são: Charqueada, Salti nho, Mombuca, Rafard e Elias Fausto e São Pedro.
O projeto começa a rodar a parti r desta terça-feira e o primeiro município a ser contemplado é São Pedro, o qual assisti rá o fi lme brasileiro “O Palhaço”, que tem como ator principal Selton Mello.
As sessões do Cinesolar são gratuitas e mostradas ao ar livre. O projeto fará paradas em todo o mês de agosto e tem como objeti vo levar o cinema para mais perto das crianças.
De acordo com a empresa responsável pelo projeto, a Brazucah Produções, o CineSolar é o primeiro cinema móvel do país que uti liza energia limpa para funcionar. O sistema fotovoltaico é instalado em uma Van e é capaz de gerar energia para alimentar toda a estrutura de exibição.
O cinema solar roda o país inteiro, e neste mês de agosto está percorrendo as cidades paulistas, onde fi rmou parceria com o projeto Cinecidade, um circuito iti nerante de exibição de fi lmes brasileiros que percorre todo o estado.
A estrutura do cinema permite que 150 pessoas assistam as sessões. Além dos fi lmes, o circuito também oferece diversas ofi cinas de sustentabilidade para crianças e adolescentes. ▪
PROGRAMAÇÃO AGOSTO
DIA 11 - São Pedro/SP
LOCAL: Praça Gustavo Teixeira/ Praça da Matriz (em caso de chuva será o Museu Gustavo Teixeira) Curtas: 18h - Longa: 19h
DIA 12 - Charqueada/SP
LOCAL: Centro de Eventos Helio Zanatt a (em caso de chuva será no mesmo local) Curtas: 18h - Longa: 20h
DIA 13 - Salti nho/SP LOCAL: Em frente ao Ginásio de Esportes Mário Bernardino (em caso de chuva será na Quadra da Escola CIEMS – Prof. Roque Névio Fioravante) Curtas: 19h - Longa: 20h
DIA 14 - Mombuca/SP LOCAL: Praça da Igreja da Matriz (em caso de chuva será no Anfi teatro Municipal Mário Belomo) Curtas: 19h - Longa: 20h
DIA 17 - Rafard/SP LOCAL: Páti o da Prefeitura Municipal (em caso de chuva será no Centro Cultural Julio Henrique Rafard) Curtas: 19h - Longa: 19h30
DIA 20 - Vinhedo/SP
LOCAL: Praça Geraldo Thomé (em caso de chuva a sessão será realizada no ginásio da E.M. Jair Mendes de Barros) Curtas: 19h - Longa: 20h
DIA 21 - Elias Fausto/SP
LOCAL: Praça da Matriz Rua 13 de Maio, s/nº (em caso de chuva a sessão acontecerá no Ginásio Municipal de Esportes) Curtas: 19h - Longa: 20h
DIA 22 - Itupeva/SP
LOCAL: Terreno Baldio do Parque das Hortensias Rua Miguel dos Santos, s/n (ao lado do CRAS) (em caso de chuva a sessão acontecerá na Creche Municipal Parque das Hortensias) Ofi cina de sustentabilidade: 15h às 17h Curtas: 18h - Longa: 19h
DIA 25 - Morungaba/SP
LOCAL: Praça do Imigrante Av José Frare, 60 (em caso de chuva a sessão acontecerá em área coberta da Praça do Imigrante) Curtas: 19h - Longa: 20h
DIA 26 - Pedreira/SP
LOCAL: Praça Angelo Ferrari R. XV de Novembro (altura nº 952) (em caso de chuva Escola Estadual Coronel João Pedro de Godóy Moreira: Rua XV de Novembro, 952) Curtas: 19h - Longa: 20h
DIA 27 - Cosmópolis/SP
LOCAL: Praça da Vila Cosmos: Rua Monte Castelo, s/n (em caso de chuva EMEB Florestan Fernandes Rua Angelo Bertaglia, 228) Curtas: 19h - Longa: 20h
A RBS Magazine, entrevista em sua 6ª edição o diretor da AXITEC do Brasil
Marco Nowak
Sobre a AXITEC:
Há vários anos que a AXITEC faz parte dos melhores fabricantes de módulos solares a nível mundial. A competência estende-se a toda a cadeia de procedimentos do módulo solar desde o desenvolvimento, fabricação, controle de qualidade, passando pela distribuição e assistência.
Graças a longas e estreitas parcerias com diferentes fabricantes de lamelas, células e módulos, a AXITEC aplica sempre a tecnologia mais recente na fabricação de módulos solares. É por essa razão que a AXITEC é uma das empresas líder em tecnologia e custos. RBS Magazine: Hoje no Brasil vemos muitas notícias de crises em diversos setores da economia. Porém o setor de Energia Solar tem demonstrado que está em franco crescimento mesmo frente estes problemas. Como a AXITEX analisa esta atuação situação e o crescimento do setor de energia solar?
Eu pessoalmente entrei no ramo de energia fotovoltaica no Brasil em 2011, um bom tempo antes da aprovação da resolução do “Net-Metering”.
O primeiro projeto realizado com minha participação foi uma instalação fotovoltaica de referência no Projeto TAMAR na Praia do Forte BA, com forte apoio do governo alemão.
Desde esses primeiros passos até hoje teve já um crescimento razoável. Hoje o setor de energia solar já sustenta varias empresas especializadas, dá opções para os engenheiros e outra mão de obra qualificada.
A situação econômica atual com relação de câmbio difícil e a falta de linhas de financiamentos em geral não ajuda, porem mesmo assim nosso mercado cresce de forma contínua.
Eu acredito que o forte aumento dos preços de energia para todos os consumidores brasileiros começou a sensibilizar para procurar soluções energéticas alternativas. A mais indicada fonte nesse contexto é a energia fotovoltaico.
Os sistemas solares são modulares, de fácil e rápida implementação em qualquer tamanho e em edificações existentes e geralmente sem necessidade de reformas.
Há muito tempo já se percebe o crescimento espetacular de energia solar no mundo todo, superando de longe instalações novas de termelétricas. Finalmente esse cenário parece ter chance de se tornar realidade também no Brasil. RBS Magazine: Sabemos que a AXITEX oferece ao mercado brasileiro tecnologia de ponta Alemã. Um país respeitado quando o assunto é qualidade, durabilidade. Quais diferenciais vocês apontariam nos equipamentos da AXITEC?
O nosso produto, o modulo solar fotovoltaico de silício cristalino, hoje é commodity. Esse fato a priori complica um pouco a possibilidade de se destacar dos competidores.
Mesmo assim temos bons argumentos em prol dos produtos AXITEC:
*Design & Engineering in Germany:
A AXITEC é uma empresa com sua matriz na Alemanha, em Boeblingen, perto de Stuttgart. A confiança dos brasileiros em produtos alemães facilita convencer os clientes que os módulos solares da AXITEC vão de fato cumprir com as promessas dadas de qualidade, funcionalidade e durabilidade.
Hoje o design e o desenvolvimento dos módulos AXITEC é feito na Alemanha e a fabricação geralmente na Asia, sempre por nossos parceiros fabricantes mais qualificados e com melhor custo/benefício pro cliente.
O inteiro processo da produção dos módulos é fiscalizado por um instituto renomado de certificação e cada módulo que sai da produção é submetido a um teste individual de eletroluminescência.
Os módulos solares AXITEC comercializados no Brasil vêm com uma composição específica de materiais e componentes para enfrentar as condições climáticas exigentes do Brasil e para garantir perfeita performance do produto.
Assim conseguimos manter nosso altíssimo padrão de qualidade e passar as seguintes vantagens dos módulos AXITEC para os nossos clientes:
*Garantias (fabricação / desempenho):
Hoje oferecemos garantia de 12 anos de fabricação para todos os nossos módulos solares, em quanto o mercado em geral oferece somente 10 anos.
Até hoje não teve um único módulo AXITEC quebrado na distribuição no Brasil. Isso se deve ao design inteligente da moldura de alumínio e do bom acabamento dos módulos em geral.
Além disso estamos garantindo 25 anos de desempenho do módulo solar, de forma linear. Ou seja, após de 15 anos de uso do seu sistema solar os módulos AXITEC ainda vão gerar 90% da potencia nominal e após de 25 anos 85% da
potência nominal.
Que eu saiba somos os únicos no mercado com essa abrangência de garantias.
*Tolerâncias positivas:
AXITEC garante tolerâncias positivas de potência de até 5W por módulo. Ou seja quem compra um módulo AXITEC de 250Wp, o AXIpower 250P, tem a garantia de ter adquirido um módulo de no mínimo 250Wp e a chance de ter até 255Wp. RBS Magazine: Quais produtos e serviços se destacam na empresa?
Hoje a AXITEC foca no desenvolvimento e na fabricação de módulos solares de silício cristalino, tanto mono-cristalino, quanto poli-cristalino.
No Brasil a tecnologia mono-cristalina não tem demanda significativa. Por isso competimos com nossos módulos poli-cristalinos, dos quais temos 5x modelos certificados no INMETRO (250Wp / 255Wp / 260Wp / 300Wp e 310Wp).
Nós destacamos no mercado pelo preço competitivo, a qualidade do produto, a disponibilidade garantida de módulos AXITEC em diversos centros de distribuição no Brasil (atualmente Salvador BA e São Paulo), o programa de fidelidade com nossos parceiros instaladores e as garantias dos módulos AXITEC. RBS Magazine: A empresa tem alguma novidade que pode ser apresentada nos próximos meses para o setor de Energia Solar no mercado brasileiro?
Sim, em breve pretendemos lançar no mercado brasileiro 2x produtos novos.
AXIplus SE
O primeiro produto será o nosso módulo solar AXIplus SE, de alto rendimento.
O AXIplus SE é fruto da cooperação AXITEC com a empresa SOLAREDGE, líder de tecnologia de otimização de performance de módulos solares. A tecnologia SOLAREDGE vem completamente incorporado no módulo AXIplus SE.
As vantagens dessa tecnologia são: • 30% mais módulos nos strings reduz os custos do sistema fotovoltaico (BOS) • A utilização da máxima potência de cada módulo otimiza o rendimento do sistema fotovoltaico • Cada AXIplus SE pode ser desconectado individualmente do sistema fotovoltaico e aumenta assim a segurança do mesmo
Fora do Brasil o módulos AXIplus SE já é campeão de vendas.
AXITEC Storage
Estamos perto de lançar um produto novo de Storage, o armazenamento de energia solar numa bateria a base de Lítio-Iônio. Esse produto foi desenvolvido em estreita parceria com uma empresa de altíssima competência no ramo. O lançamento no Brasil é planejado para 2016.
RBS Magazine:
Como a empresa imagina o cenário do setor de energia solar pra os próximos anos no Brasil?
Estamos altamente otimistas com o desenvolvimento do mercado de energia solar no Brasil. A existência da nossa filial da América do Sul no Brasil é prova disso.
A tecnologia de sistemas solares é madura, o mundo todo está usando com resultados muito positivos e o Brasil é a bola da vez.
Hoje já podemos ver que os leilões específicos de energia solar estão ganhando forma e continuidade. Assim o mercado fica mais atrativo para investimentos do setor e deve justificar a instalação de mais fabricantes de componentes solares no Brasil, inclusive a fabricação do módulo AXITEC “Made in Brazil”.
Eu acredito que o mercado solar além de somente crescer vai ter um verdadeiro boom em breve. E isso tanto nas instalações grandes como as plantas fotovoltaicas em solo, quanto nos telhados de residências, comercio e indústria. RBS Magazine: Como é a presença da empresa em outros mercados como Europeu, e outros mercados?
A matriz AXITEC GmbH foi fundada em 2001 e é sediada na Alemanha.
Desde a Alemanha focamos nos nossos clientes na Europa e países de interesse em crescimento de demanda para soluções de energia solar.
Fora disso temos hoje filiais AXITEC nos Estados Unidos, no Brasil e na Túrquia, a filial mais nova do grupo.
Hoje são 600MWp de instalações solares com módulos AXITEC no mundo inteiro. RBS Magazine: A AXITEC é parceira da RBS Magazine, desenvolvendo suas campanhas publicitárias, ações de novos mercados, entre outras ações de comunicação. Qual a importância deste veículo para a empresa?
Para nós o RBS Magazine é uma ferramenta importante para atingir nossos clientes principais, o instalador de sistemas solares, os distribuidores e as revendas no Brasil. Pudemos acompanhar o crescimento contínuo do RBS Magazine em qualidade, tamanho e distribuição. Hoje acredito que o RBS Magazine é a mídia mais focada no nosso ramo. ▪
Geradores Fotovoltaicos Distribuídos:
Estudo de Caso de UFV de 2,16 kWp Instalada na Faculdade Engenharia Elétrica da UFU
Luiz C. G. Freitas, Fernando C. Melo e Hiury S. Gomes
Núcleo de Pesquisa em Eletrônica de Potência (NUPEP) Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Faculdade de Engenharia Elétrica (FEELT) Uberlândia - Minas Gerais - lcgfreitas@yahoo.com.br
Resumo – A inserção da energia fotovoltaica como fonte de energia limpa e renovável na matriz energética brasileira ganhou destaque considerável no cenário nacional e internacional após a regulamentação RN482 da ANEEL em vigor desde Dezembro de 2012 e do Leilão de Reserva, realizado exclusivamente para a energia fotovoltaica em 2014, em que 1.048 MWp em projetos foram contra-tados. Não obstante aos avanços alcançados, principalmente no que tange os Sistemas Fotovoltaicos Distribuídos, muitos desafios ainda precisam ser vencidos para que a inserção desta fonte de energia na matriz energética brasileira se torne mais expressiva. Neste cenário, destaca-se que, além dos custos envolvidos, a falta de conhecimento acerca das tecnologias de módulos fotovoltaicos, inversores solares, bem como a falta de mão de obra especializada, contribuem para que, mesmo após 2 anos da entrada em vigor da RN 482 da ANEEL, a implantação de unidades de micro e minigeração distri-buída baseada em sistemas fotovoltaicos ainda seja inexpressiva. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo apresentar resultados práticos e teóricos que evidenciam a eficácia das ferramentas computacionais e equipamentos utilizados para o projeto e implantação de Usinas Fotovoltaicas Distribuídas, bem como seu ótimo desempenho na geração de energia elétrica. Palavras-Chave – Energia Fotovoltaica, Geração Distribuída, Microgeração.
I. INTRODUÇÃO
A demanda global por energia renovável aumentou consideravelmente desde 2011. De acordo com a EPIA (European Photovoltaic Industry Association, 2014), a capacidade instalada mundial da energia fotovoltaica atingiu valores próximos a 139 GWp em 2013. No Brasil, devido ao grande potencial para a geração de energia fotovoltaica [2]-[6], observam-se os recentes avanços no contexto da inserção da energia fotovoltaica centralizada, merecendo especial destaque o Leilão de Energia de Reserva ocorrido em Outubro de 2014 através da Portaria n° 236/2014 do Ministério de Minas e Energia. Segundo a EPE (Em-presa de Pesquisa Energética) foram contratados 31 projetos, totalizando 1.048 MW de capacidade insta-lada que vão injetar cerca de 889,7 MW na matriz energética brasileira a partir de 2017. Para o mês de Agosto de 2015 será realizado um novo leilão no qual será contratada apenas energia solar gerada a partir de fonte solar fotovoltaica.
Devido à grande expansão do setor, espera-se que também haja redução de custos e, por consequência, aumento da capacidade instalada. Diante do exposto, estima-se que haverá uma grande expansão na Geração Fotovoltaica e espera-se que o mercado brasileiro seja o próximo mercado fotovoltaico a ser explorado pelas empresas do ramo, após o sucesso dessa tecnologia na Europa, Japão e EUA nos últimos anos.
Não obstante aos avanços alcançados, segundo dados da ANEEL, apenas cerca de 0,01% da energia elétrica consumida no país advém da energia solar. Dessa forma, diante do cenário atual caracterizado por uma grave crise no setor hidrológico que repercute com consequências nefastas na capacidade de geração de energia elétrica, observa-se que a Energia Fotovoltaica deve, o quanto antes, ser incorporada de forma substancial na matriz energética brasileira, devendo-se considerar tanto geradores fotovoltaicos centralizados, Usina Fotovoltaicas (UFVs) de grande porte, quanto os geradores fotovoltaicos distribuídos, os quais podem ser instalados nos telhados de residências, comércios, hospitais, escolas e indústrias por todo o Brasil.
Diante deste cenário, este artigo apresenta os resultados decorrentes da execução e análise de desempenho de uma Usina Fotovoltaica de 2,16 kWp Conectada à Rede Elétrica de Baixa Tensão. Esta se encontra instalada nas dependências do Núcleo de Pesquisa em Eletrônica de Potência, da Faculdade de Engenharia Elétrica, da Universidade Federal de Uberlândia (UFV NUPEPFEELT-UFU). Adicionalmente, são apresentados dados preliminares de irradiação e temperatura obtidos com a instalação de uma Estação Solarimétrica no local de instalação da microusina fotovoltaica em pauta. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo apresentar resultados práticos e teóricos que evidenciam a eficácia das ferramentas computacionais e equipamentos utilizados para projeto e implantação de Usinas Fotovoltaicas Distribuídas, bem como seu ótimo desempenho na geração de energia elétrica.
II. PROJETO E ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO DE 2,16 KWP CONECTADO À REDE ELÉTRICA
Para este projeto foram considerados os índices de irradiação solar e de temperatura na cidade de Uberlândia-MG. Para a aquisição dos dados de irradiação, consultou-se a base de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) [2], [5]. O projeto foi realizado utilizando-se o programa computacional PVSYST e os resultados foram confron-
tados com os dados teóricos apresentados em [7], ficando evidenciada a coerência entre os resultados práticos obtidos.
A região de Uberlândia está situada na Latitude 18º55’11,50’’ Sul e Longitude 48º15’31,06’’ Oeste, e a 887 metros acima do nível do mar, com temperatura média anual em torno de 22ºC. Segundo dados do INPE, Uberlândia está entre as melhores regiões do país em termos de potencial para geração de energia elétrica solar, com irradiação global média no plano horizontal em torno de 1984,5 kWh/m2∙ano, proporcionando, em média, algo em torno de 1.500,0 kWh/kWp/ano. A. Análise do Acesso Solar
Na Fig. 1 é apresentada a reprodução das instalações do Núcleo de Pesquisa em Eletrônica de Potência (NUPEP) para fins de análise computacional acerca do desempenho do sistema. O estudo de caso desenvolvido no NUPEP trata de uma Usina Fotovoltaica (UFV) com capacidade de 2.160 Wp (Watts-pico) obtida através da conexão em série de 16 módulos fotovoltaicos, sendo 08 de 135 Wp (KD135SX-UPU) e 08 de 140 Wp (KD140SX-UFBS) da Kyocera. Estes foram orientados para o Norte com desvio azimutal de -13º e inclinação em relação ao plano horizontal de 20º, alimentando um inversor FRONIUS IG 2000, o qual permite a conexão à rede elétrica.
A escolha do local de instalação levou em consideração a análise do acesso solar realizada através da medição de irradiação solar em 8 (oito) diferentes pontos na superfície do telhado. Na Fig. 2 são apresentados os resultados obtidos, ilustrando os pontos de medição e o mapa de acesso solar obtido. Conforme observado, devido à própria característica da edificação escolhida e a existência de árvores de grande porte nas proximidades do telhado, há uma região na qual a incidência de luz solar é inferior, devendo, portanto, ser evitada afim de maximizar a produção de energia elétrica amenizando possíveis perdas decor -rentes de sombreamento dos módulos. A Fig. 3 ilustra o percurso solar ao longo do ano em dois pontos de medição evidenciando, na Fig. 3(a), as obstruções causadas pela árvore de grande porte próxima ao ponto 3 (Figura 2), e na Fig. 3(b) em frente aos módulos (ponto 8) onde as interferências são mínimas.
Fig. 1. Reprodução das instalações do NUPEP para avaliação computacional acerca do potencial de geração de energia elétrica. Fig. 2. Análise do acesso solar no local de instalação escolhido.
Fig. 3. Curvas de sombreamento obtidas no local de instalação e também utilizadas para avaliação computacional do desempenho do sistema – (a) ponto 3 (b) ponto 8.
Fig. 4. Local em que as instalações foram feitas: (a) em vermelho está destacada a posição em que foram instalados os painéis; (b) foto dos 16 módulos instalados; (c) inversor Fronius IG e c omponentes de sensoriamento e monitoramento.
B. Sistema Fotovoltaico Instalado
A Fig. 4 mostra o local em que as instalações e os estudos supramencionados estão sendo realizados. Todos os componentes utilizados foram especificados para a obtenção da máxima geração de energia elé-trica com o mínimo de perdas seguindo-se as normas nacionais [6], [10], [11] assim como normas internacionais [8], [10], [4].
Os valores de tensão e corrente para o ponto de máxima potência dos módulos são fornecidos levando em consideração as Condições Padrão de Testes (STC), conforme apresentado na Tabela. I. Nesse sentido, o valor da tensão de circuito aberto deve ser avaliado levandose em consideração a faixa de temperatura no local da instalação e o coeficiente de temperatura fornecido na folha de dados do fabricante. Na Tabela II são apresentados os principais parâmetros encontrados
TABELA I. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS (STC: T=25°C, G=1000 W/M², AM=1.5). 08 Módulos Fotovoltaicos Kyocera KD135SX-UPU Potência, Pmax = 135 W Tensão MPP, VMPP = 17,7 V Corrente MPP, IMPP = 7,63 A Tensão de Circuito Aberto, VOC = 22,1 V Corrente de Curto-Circuito, ISC = 8,37 A Coeficiente de Temperatura VOC = -0,08 V/oC Coeficiente de Temperatura da VMP = -0,00920 V/oC Coeficiente de Temperatura ISC = -0,00502 A/oC Eficiência do Módulo, η = 14,0% - Classe A 08 Módulos Fotovoltaicos Kyocera KD140SX-UFBS Potência, Pmax = 140 W Tensão MPP, VMPP = 17,7 V Corrente MPP, IMPP = 7,91 A Tensão de Circuito Aberto, VOC = 22,1 V Corrente de Curto-Circuito, ISC = 8,68 A Coeficiente de Temperatura VOC = -0,08 A/oC Coeficiente de Temperatura da VMP = -0,00922 V/oC Coeficiente de Temperatura da ISC = -0,00521 A/oC Eficiência do Módulo, η = 14,0% - Classe A
TABELA II. CARACTERÍSTICAS DO INVERSOR FRONIUS IG 2000
Dados de entrada CC
Potência do Painel recomendada Máxima tensão de entrada DC Faixa de tensão de operação DC de MPPT Máxima corrente de entrada DC 1500 a 2500 Wp 500 V 150 a 450 V 13,6 A
Dados de saída CA
Máxima potência de saída a 40°C Tensão nominal de saída CA Faixa de tensão da rede elétrica CA Máxima corrente CA Máxima corrente de retorno Faixa de frequência de operação Distorção harmônica Fator de potência
2000 W 220 V 180 a 264 V 8,35 A 0 A 59,3 a 60,5 Hz < 5 % 1
Dados gerais
Máxima eficiência Consumo durante a operação Consumo em stand-by Faixa de temperatura ambiente Tamanho (L x C x H) Peso
95,2 % 7 W <0,15 W (noite) - 25 a 50 °C 470 x 418 x 223 mm 11,8 kg na folha de dados do Inversor Solar utilizado. Este é responsável pela extração da máxima potência instantânea disponibilizada pelo arranjo fotovoltaico instalado e efetua o paralelismo e o sincronismo com a rede elétrica. Maiores detalhes acerca do dimensionamento de cabos e dispositivos de proteção utilizados podem ser encontrados em [7].
III.DISCUSSÃO ACERCA DOS RESULTADOS OBTIDOS A. Análise de desempenho
O sistema em questão foi colocado em operação no dia 28 de Maio de 2013 em caráter experimental e a partir de Janeiro de 2014 foi conectado à rede. A partir de então, a geração de energia elétrica tem sido monitorada e os dados da geração diária são armazenados em um sistema de aquisição dedicado. Os dados obtidos foram confrontados com os dados de projeto e a elevada eficiência do sistema foi comprovada. Destaca-se que no ano de 2014 a Microusina Fotovoltaica em pauta gerou 3.077,11 kWh, equivalente a 1.454,21 kWh/kWp/ano. Para a região de Uberlândia, em que a irradiação global média no plano horizontal é em torno de 1.984,5 kWh/m2.ano, este resultado se mostra bastante satisfatório. Um dos principais fatores que contribuíram para uma geração de energia elétrica inferior aos 1.500,00 kWh/ kWp/ano pode ser atribuído, principalmente, às perdas por Mismatch (associação de módulos diferentes no arranjo fotovoltaico), as quais serão objetos de estudos futuramente, assim como pela baixa efi-
ciência dos módulos utilizados (cerca de 14%) e à diferença entre a potência real e a informada pelo fabricante (nominal). Nesse sentido, vale ressaltar que os dados de projeto comprovam que a geração de energia elétrica anual média esperada é em torno de 1.489,00 kWh/kWp/ano e Taxa de Desempenho (TD) ou Performance Ratio (PR) estimada e medida foi de 71,5% e 69,18%, respectivamente, conforme evidenciado na Tabela III. O fator de capacidade aferido durante o ano de 2014 do sistema está em consonância com o valor de projeto, assim como os resultados práticos obtidos, conforme evidenciado na Fig. 5.
Neste cenário é possível inferir que as perdas por
Mismatch e a discrepância entre a potência real dos módulos fotovoltaicos e a potência nominal, são uns dos principais fatores que contribuem para a diferença entre os valores medidos e estimados. Dessa forma, esses resultados indicam que ainda se faz necessário analisar a eficiência do inversor solar, assim como os padrões de insolação e de temperatura de operação dos módulos ao longo do ano. Estes trabalhos já se encontram em andamento e os resultados a serem obtidos serão apresentados em futuros trabalhos. Por enquanto, confronta-se na Fig. 6 o perfil diário de potência normalizada (kW/ kWp) e temperatura (oC) de operação das células medidos no dia 30/05/2015. De forma semelhante, na Fig. 7 são expostas a potência normalizada (kW/kWp) e irradiância (W/m2). Da-dos como esse serão comparados com os disponibilizados pelo INPE e utilizados para aferição da real quantidade de energia incidente
Fig. 6. Perfil diário da potência injetada normalizada (kW/kWp) e da temperatura (oC) de operação das células que compõem os módulos fotovoltaicos.
Fig. 5. Comparação entre os valores medidos e estimados via plataforma computacional utilizando dados do INPE.
nos módulos e, por consequência, do desempenho do sistema. Vale destacar que, após a instalação da estação solarimétrica, nos meses de Junho e Julho de 2015, observou-se que a irradiação medida no plano inclinado foi de 152,76 e 158,9 kWh.m2.ano, respectivamente. Isso significa que, em relação aos dados do INPE, observou-se um aumento de cerca de 21% e 7,2%, respectivamente, corroborando com o aumento de geração de energia observado nos meses de inverno.
Na Fig. 8 são apresentados dados preliminares obtidos através de medições das curvas características de 8 módulos fotovoltaicos KD135SX-UPU que compõem parte da fileira (string) da UFV em pauta. Observa-se a diferença de 1,7% entre a potência máxima informada pelo fabricante (Watts-pico) e potência máxima medida em STC. Durante os testes realizados, os valores de irradiância e temperatura de operação das células foto-
TABELA III. SÍNTESE DOS RESULTADOS ENCONTRADOS
Item
Geração de Energia Anual Produção Normalizada
Projetado Medido
3.215 kWh/Ano 3.077,11 kWh/Ano
1.489,00 kWh/kWp Fator de capacidade 16,99% Taxa de Desempenho 71,5% 1.454,21 kWh/kWp 16,26% 69,18% Fig. 7. Perfil diário da potência injetada normalizada (kW/kWp) e de irradiância (W/m2) sobre os módulos fotovoltaicos.
voltaicas obtidos foram de 746 W/m2 e 53ºC, respectivamente.
Em outra medição, foram conectados em série 16 módulos fotovoltaicos (8 módulos KD135SX-UPU e 8 módulos KD140SX-UFBS), formando o arranjo completo em pauta. Neste caso, onde os valores de irradiância e temperatura de operação das células fotovoltaicos foram de 843W/ m2 e 51,1ºC respectivamente, obteve-se uma discrepância bem maior, em torno de 4,77%. Tal resultado pode ser atribuído às inerentes perdas por Mismatch devido à associação em série de módulos fotovoltaicos com características bem diferentes. A Tabela IV evidencia os valores de V oc, Isc, Vmpp, Impp e Pmáx obtidos durante a realização do teste em questão. Na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), estão sendo desenvolvidas pesquisas que visam efetuar a análise de desempenho dos geradores fotovoltaicos através da criação de modelos computacionais de módulos fotovoltaicos utilizando a plataforma MATLAB®/ Simulink®. Dessa maneira, na Tabela IV também são apresentados alguns resultados de simulações realizadas utilizadno um modelo preexistente no MATLAB®, denominado PV Array, e outro modelo desenvolvido por pesquisadores do Núcleo de Redes Elétricas Inteligentes (NREI) da UFU. Em trabalhos futuros, esses dados serão de suma importância para avaliação final acerca da eficiência do sistema como um todo.
Adicionalmente, diante
Temp.
Nº de Pmáx V oc V mpp I mpp I sc Irradiância dos Módulos [W] [V] [V] [A] [A] [W/m2] Módulos [ºC] 8 788,32 155,2 120,56 6,54 7,26 746 53 1 98,54 19,4 15,07 6,54 7,26 746 53 1 132,7 19,6 15,4 8,52 9,52 1000 25 1 135,0 22,1 17,7 7,63 8,37 1000 25
Fig. 8. Curvas características dos módulos fotovoltaicos KD135SX-UPU fornecidas pelo fabricante (AZUL), e obtidas em laboratório para as condições de teste padrão (VERDE) e para as condições de operação (OPC) durante a realização do ensaio (VERMELHO).
TABELA IV. ESTES UTILIZANDO 16 MÓDULOS EM SÉRIE Irradiância (843W/m2) e temperatura (51,1oC) de operação das células fotovoltaicas
Parâmetros do módulo FV Medição em campo Modelo PV Array Modelo UFU
ção média quando lineares presentes na inscomparada à energia talação (reatores eletrônieólica. cos, fontes de alimentação Neste cenário, chaveadas, etc.) e deve ser este trabalho apre- aferida durante os ensaios Valor Valor Discrepância (%) Valor Discrepância (%) senta resultados práticos e teóricos que de conformidade a que os inversores solares devem V oc [V] I sc [A] V mpp [V] 19,60 6,96 15,32 19,40 7,17 15,50 -1,02% 3,02% 1,17% 19,66 7,19 16,00 0,31% 3,30% 4,44% evidenciam a eficácia das fer-ramentas computacionais assim como de equiser submetidos. Entretanto, diante do substancial aumento do número de microgeradores distribuídos I mpp [A] 6,28 6,20 -1,28% 6,28 0% pamentos utilizados conectados à rede elétrica Pmáx [W] 96,29 96,38 0,01%** 100,40 4,27%** **Discrepâncias obtidas comparando-se os dados obtidas em condições de operação (OPC). para o projeto e implantação de Usinas Fotovoltaicas Distride baixa e média tensão, deve-se destacar a importância de se investigar a da importância de se considerar certas questões correlatas à temática de qualidade da energia e também re-especificação do sistema de proteção local, seja aquele relacionado à conces-sionária, seja aquele buídas. O sistema em questão foi colocado em operação no dia 28 de Maio de 2013 em caráter experimental e a partir de propagação das correntes harmônicas geradas pela planta fotovoltaica e suas consequências no ponto de de proteção de sistemas, vinculado à cargas espe- Janeiro de 2014 foi conecconexão comum entre conem parceria com pesquisa- ciais in loco. tado à rede. Os dados ob- cessionária e agente geradores do NREI, estão sendo desenvolvidos estudos de análises de impacto da inserção da microgeração distribuída, baseada em energia fotovoltaica, na matriz energética brasileira. Neste cenário vale ressaltar a importância de se investigar a propagação das correntes harmônicas geradas pela planta fotovoltaica e suas consequências no ponto de conexão comum entre concessionária e agente geraIV. CONSIDERAÇÕES FINAIS Dentre as várias possibilidades de microgeração e minigeração distribuída existentes, as quais foram re-gulamentadas pela RN482 da ANEEL, o emprego dos painéis fotovoltaicos tem ganhado expressivo des-taque, devido, entre outros motivos, ao elevado nível de irradiação solar média existente no Brasil; tidos foram con-frontados com os dados de projeto e a elevada eficiência do sistema foi comprovada. Destaca-se que no ano de 2014, a Microusina Fotovoltaica em pauta gerou 3.077,11 kWh, equivalente a 1.454,21 kWh/kWp/ano. O fator de capacidade aferido durante o ano de 2014 foi de 16,22% do sistema, estando em consonância com o valor de projeto. dor/consumidor; estudo do comportamento dos inversores solares diante de distúrbios diversos da rede de conexão, tais como VTCD's (Variações de Tensão de Curta Duração), distorções pré-exitentes (background distortion), transitórios, etc.; aprofundamentos relativos à reprogramação/ re-especificação do sistema de proteção local, seja aquele relacionado à condor/consumidor; estudo do à faci-lidade de instalação No contexto da quali- cessionária, seja aquele comportamento dos inver- e manutenção deste siste- dade da energia elétrica in- vinculado à cargas especi sores solares diante de dis- ma quando comparado por jetada, conforme esperado, -ais in loco. túrbios diversos da rede de exemplo ao eólico; à não a distorção harmônica da conexão, tais como VTCD's necessi-dade de ocupação tensão na saída do inversor Este trabalho foi finan(Variações de Tensão de de novas áreas uma vez fica abaixo dos 5% previs- ciado pela FAPEMIG através Curta Duração), distorções que os painéis, via de regra, tos pela norma. Já a distor- dos processos APQ-01219pré-existentes (backgrou- são instalados em telha- ção harmônica da corrente 13 e TEC-PPM00565-13, e nd distortion), transitórios, dos e terra-ços e, por fim, é variável, estando forte- pelo CNPq através dos proetc.; aprofundamentos re- ao fato da incidência solar mente atrelada às carac- cessos 406845/2013-1 e lativos à reprogramação/ anual sofrer menor varia- terísticas das cargas não 304307/2013-0. ▪
DADOS DOS AUTORES
Professor Dr. Luiz Carlos Gomes de Freitas
Núcleo de Pesquisa em Eletrônica de Potência da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFU
MsC. Fernando Cardoso Melo – Aluno de Doutorado
Núcleo de Pesquisa em Eletrônica de Potência da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFU
Hiury Silva Gomes – Aluno de Iniciação Científica
Núcleo de Pesquisa em Eletrônica de Potência da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFU
ennerray
Associação deve representar os associados
Por: Carlos Evangelista
Prezados colegas do setor solar fotovoltaico, quantas pessoas sabem dizer o número de Associações relacionadas à Energia existentes no Brasil atualmente? • ABCE - Associação Brasileira dos Concessionários de Energia
Elétrica • ABEAMA - Associação Brasileira de Energias Alternati vas e
Meio Ambiente • ABEN - Associação Brasileira de Energia Nuclear • ABENS - Associação Brasileira de Energia Solar • ABESCO - Associação Brasileira das Empresas de Serviços de
Conservação de Energia • ABIAPE - Associação Brasileira de Investi dores em Autoprodução de Energia Elétrica • ABINEE - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica • ABRACE - Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia • ABRADEE - Associação Brasileira de Distribuidores de Energia
Elétrica • ABRAGE - Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de Energia Elétrica • ABREGEL - Associação Brasileira de Produtores de Energia Limpa • ABRATE - Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica • ABSOLAR - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica • APINE - Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica • APMPE - Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica;
Acima são alguns exemplos, se ainda considerarmos os Insti tutos atuantes no segmento de Energia Solar ou Energias Renováveis e as ONG’s, esse número mais que quadruplica. Devemos considerar que estamos em um mundo global e dinâmico, onde as coisas ocorrem muito rapidamente e quando percebemos que algo está errado, normalmente já é tarde demais.
Precisamos nos mobilizar, nos especializar cada vez mais, focar em nossa ati vidade principal e para isso as Associações são muito importantes. Mas estas não podem ter objeti vos difusos, apesar de legíti mos, por vezes diluem o esforço dos associados, perdendo-se a oportunidade de efeti vamente catalisar o mercado em nosso favor, assim como responder prontamente as demandas do segmento.
O mercado fotovoltaico está amadurecendo, em especial a Geração Distribuída - GD e tudo indica que conti nuará a se expandir a taxas extremamente altas, demandando a necessidade de uma associação forte e específi ca para atender as demandas e necessidades desse segmento; com experti se nas especifi cidades e parti cularidades da GD. Será bem vinda uma associação composta por empresas atuantes nesse mercado, portanto, que conhecem como ninguém as principais característi cas, aspirações, vantagens, demandas e obstáculos, que uma vez conhecidos, analisados e trabalhados, permiti rão que o mercado brasileiro de Geração Distribuída com fonte solar fotovoltaica ati nja aos objeti vos desejados por todos.
Sendo assim, entendemos ser fundamental que empresas atuantes nesse segmento (Geração Distribuída), formem uma associação diferenciada, focada e especializada, com o objeti vo de unir e concentrar esforços para, dentre outros fi ns, buscar os objeti vos comuns do setor: • Focar ações para fomentar o crescimento do mercado de Geração Distribuída; • Padronizar as regras de conexão nas 63 distribuidoras do Brasil; • Regulamentar normas de instalação para a Geração Distribuída; • Criar uma certi fi cação para Instaladores de Sistemas Fotovoltaicos; • Trabalhar nos agentes fi nanceiros para um efeti vo fi nanciamento do setor; • Atuar nos fatores políti cos, econômicos e tributários que afetem o setor; • Desenvolver mecanismos de apoio e proteção às empresas associadas; • Unir as Associações e empresas com afi nidade a esses objeti vos, buscando o crescimento do setor.
Todos esses aspectos e outros devem ser tratados por uma Associação formada por empresas que têm na Geração Distribuída sua ati vidade principal ou que tenham afi nidade e/ou clientes relacionados com a Geração Distribuída, que se façam representar com isonomia e com proporcionalidade, enfi m, onde todos possam contribuir e todos possam se benefi ciar.
Setembro de 2015.
Usina de Energia Solar
Bolívia inaugura sua primeira Usina Solar este final de semana
A Bolívia inaugurou sua primeira usina de energia solar fotovoltaica no mês de agosto. Com o objetivo de investir 600 milhões de dólares em energias renováveis até 2020, o país pretende desenvolver 11 projetos sustentáveis, dentre eles a produção de energia limpa, como a solar e a eólica. De acordo com Eduardo Paz, presidente da Companhia Nacional de Eletricidade do país (ENDE), a nova usina solar está localizada em Villa Bush, na cidade de Cobija, localizada na província de Nícolas Suárez. O novo empreendimento tem capacidade para gerar cerca de 5,1 megawatts. A Usina Solar foi inaugurada pelo presidente Evo Morales em conjunto com o ministro de hidrocarbonetos e Energia, Luiz Alberto Sanchez e Eduardo Paz, presidente da ENDE. “Como ministro (Sanchez) disse, é uma nova experiência para nós mesmos com energia limpa, energia solar. Aqueles que contribuíram com os negócios, muito obrigado, parabéns a ENDE porque graças a eles, temos uma planta de energia solar aqui" ressaltou Morales. O novo empreendimento não causa nenhum dano ao meio ambiente de acordo com Sanchez e garante energia elétrica para o departamento de Pando. Além de beneficiar o meio ambiente, o projeto também irá ajudar o país a economizar na compra de diesel, já que o mesmo custava 1,8 milhões de dólares por ano. Além de energia solar, o ministro ainda ressalta que a intenção é firmar parceria com a ENDE e juntos propor um projeto sustentável que produza energia limpa por 24 horas e seja interligada a rede nacional. “Até 2025 pretendemos aumentar uma potência de 300 MW de energia eólica, solar, geotérmica e conversando com o Presidente, vamos tentar duplicar até 2025 para chegar a 600 MW” completou Sanchez.
Solar Power Plant
Bolivia opens its first solar power plant this weekend Bolivia opened its first solar photovoltaic power plant in August. Ai- because thanks to them, we have a solar plant here, "said Morales. ming to invest $ 600 million in renewable energy by 2020, the coun- The new venture causes no harm to the environment according to try intends to develop 11 sustainable projects, including the producSanchez and ensures electricity to the Pando department. In addition tion of clean energy, such as solar and wind. to benefiting the environment, the project will also help the country According to Eduardo Paz, president of the National Society of the save on diesel purchases, since the same cost 1.8 million dollars a country Electricity (ENDE), the new solar plant is located in Villa Bush in the city of Cobija, located in the province of Nicholas Suárez. The year. new venture has the capacity to generate about 5.1 megawatts. Besides solar energy, the minister emphasized that the intention is The Solar Power Plant was inaugurated by President Evo Morales to- to partner the ENDE together and propose a sustainable project that gether with the minister of oil and energy, Luiz Alberto Sanchez and produces clean energy for 24 hours and is connected to the national Eduardo Paz, president of ENDE. "As a minister (Sanchez) said, it is a grid. "By 2025 we intend to increase an output of 300 MW of wind, new experience for ourselves with clean energy, solar energy. Those solar, geothermal and talking to the President, we will try to double who contributed to the business, thank you, congratulations to ENDE by 2025 to reach 600 MW," added Sanchez.
Tecnologias em Energia Solar
Apple patenteia tecnologia que usa energia solar em smartphones Em busca de solucionar problemas com as baterias de seus smartphones, a Apple patenteou uma nova tecnologia capaz de carregar o aparelho através de energia solar. De acordo com o site Patently Apple, a empresa divulgou a patente esta semana. A nova tecnologia visa colocar sobre a tela touchscreen dos aparelhos dois mini-painéis solares, os quais irão captar a energia do sol e transformá-la em energia elétrica, carregando assim a bateria do celular. A ideia é instalar os painéis na parte de cima e abaixo da tela do aparelho. A ideia sustentável agregará ainda mais o valor da marca, uma vez que a empresa já mostra interesse no setor desde 2014, onde ofertou vagas de emprego para pesquisadores sobre energia solar. Além dos aparelhos celulares, a nova tecnologia solar também será utilizada em outros aparelhos da empresa, como mouses sem fio. A tecnologia ainda não tem prazo para chegar aos aparelhos da Apple, já que a mesma foi assinada há pouco tempo.
Solar Energy Technologies
Apple patented technology that uses solar energy smartphones Seeking to solve problems with the batteries from their smartphones, Apple has patented a new technology able to charge the device through solar energy. According to the site Patently Apple, the company disclosed the patent this week. The new technology aims to put on the touchscreen of the two solar panels mini-devices, which will capture the sun's energy and turn it into electricity, thus charging the phone battery. The idea is to install the panels on top and below the screen of the device. Sustainable idea further aggregate brand value, since the company has already shown interest in the sector since 2014, which has offered job vacancies for researchers on solar energy. In addition to mobile phones, the new solar technology will also be used in other company's devices such as wireless mice. Has not yet run technology to reach out to Apple devices, as it has been signed recently.
Barack Obama divulgou o plano dos EUA de forma definitiva para redução de gases poluentes na atmosfera
No começo de agosto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgará seu plano definitivo para reduzir as emissões de dióxido de carbono na atmosfera. Através de um vídeo postado na sua página, no Facebook, o presidente ressalta que mudança climática é um problema atual e precisa ser combatido. O novo plano estabelecido pelo presidente americano visa determinar limites para as emissões de poluentes por parte de suas usinas de energia. No vídeo, Obama descreve o novo plano como o maior e mais importante passo dado pelo país na luta contra o aquecimento global. O pacote de medidas que será assinado nesta segunda-feira na Casa Branca visa não somente limitar a emissão de CO2 como também aumentar as fontes de energia renováveis do país. Entre os objetivos descritos pelo plano está a redução das emissões pelas usinas de energia em até 32% até 2030. De acordo a Agência Nacional de Proteção Ambiental (EPA em inglês) o aumento de energia limpa, como eólica e solar também serão exigidas no documento. Com o novo acordo, as usinas do país deverão utilizar energia renovável direto, sem usar recursos vistos como menos poluentes primeiro. No vídeo publicado no domingo, 02 de agosto, o presidente Obama ressalta que as novas medidas tomadas pelo governo foram estabelecidas a partir de dados científicos recentes, os quais alertam para o aumento da temperatura global em até dois graus celsius. Apesar da boa intenção do novo plano ambiental, Obama ainda passará por diversos conflitos com legisladores do Partido Republicano, os quais afirmam que as usinas são dependentes de carbono e que sem ele haverá inúmeros fechamentos de usinas e consequentemente de empregos.
Barack Obama announced the US plan permanently to reduce greenhouse gas into the atmosphere
In early August the US president, Barack Obama, will release its final plan to reduce carbon dioxide emissions into the atmosphere. Through a video posted on his page on Facebook, the president points out that climate change is a current problem and needs to be fought. The new plan established by US President seeks to establish limits on emissions of pollutants from its power plants. In the video, Obama described the new plan as the largest and most important step taken by the country in the fight against global warming. The package of measures which will be signed on Monday at the White House seeks not only to limit the CO2 emissions as well as increasing renewable energy sources in the country. Among the goals outlined in the plan is reducing emissions from power plants by up to 32% by 2030. According to the National Environmental Protection Agency (EPA in English) the increase in clean energy such as wind and solar will also be required in the document. Under the new agreement, the power plants of the country should use direct renewable energy, without using resources seen as less polluting first. In the video posted on Sunday, August 2, President Obama stressed that the new measures taken by the government were established from recent scientific data, which warn of the rise in global temperature to two degrees celsius. Despite the good intentions of the new environmental plan, Obama still undergo several conflicts with GOP lawmakers, who say the plants are dependent on carbon and that without it there will be numerous closures of plants and consequently jobs.
Chile investe 2 bilhões de dólares em Energia Solar
O Centro para Inovação e Desenvolvimento de Energia Sustentável (CIFES), localizado no Chile, destacou que projetos de energia solar estão sendo construídos no país a fim de aumentar o uso de energia limpa nos próximos anos. De acordo com Patrick Goyeneche, analista da CIFES, existem 86% de projetos sustentáveis em construção e 58% já aprovados para a mesma finalidade. Segundo Goyeneche, a produção de energia solar e eólica aumentou neste mês de julho no Chile, subindo para 2278 megawatts de energia renovável em operação no país. Atualmente a energia eólica é a que mais produz em 2015, sendo 112 MW em construção e 5000 MW já aprovados, porém a produção de energia solar vem se destacando e obtendo um investimento de dois bilhões de dólares já aprovados. De acordo com o Relatório CIFES sobre o estado de energia renovável não convencional (ERNC) no Chile, a energia renovável representou 10,32% das ações negociações no mercado nacional de eletricidade só no mês de junho. O relatório demonstrou que foram injetados cerca de 621GWh de energia renovável no país, providos de energia eólica com 204GWh, biomassa com 194GWh, hidrelétricas com 118GWh, energia solar com 84GWh e biogás com 21GWh. Além da produção, o mês de junho terminou com seis novas iniciativas em avaliação ambiental onde está previsto a construção de um parque eólico, três usinas de energia solar, uma usina de biomassa e um centro de energia solar concentrada.
Chile invests $ 2 billion in Solar Energy
The Center for Innovation and Sustainable Energy Development (CIFES), located in Chile, said that solar energy projects are being built in the country in order to increase the use of clean energy in the coming years. According to Patrick Goyeneche, an analyst at CIFES, there are 86% of sustainable projects under construction and 58% already approved for the same purpose. According Goyeneche, production of solar and wind power increased this July in Chile, up to 2278 megawatts of renewable energy in operation in the country. Currently, wind power is the most produced in 2015, with 112 MW under construction and 5,000 MW already approved, but the production of solar energy has been outstanding and obtaining an investment of two billion dollars already approved. According to the CIFES Report on unconventional renewable power state (ERNC) in Chile, renewable energy accounted for 10.32% of all trading shares in national electricity market only in June. The report showed that were injected about 621GWh of renewable energy in the country, wind power provided with 204GWh, 194GWh biomass, hydropower with 118GWh, solar energy and biogas 84GWh with 21GWh. In addition to production, the month of June ended with six new initiatives on environmental assessment which is planned to build a wind farm, three solar power plants, a biomass plant and a concentrated solar energy center.
Rede Social Facebook divulgou construção de um Drone movido à energia solar capaz de levar internet para regiões pobres
As tecnologias sustentáveis estão cada vez mais presentes no cotidiano da população mundial. A rede social Facebook divulgou durante a semana passada que irá oferecer acesso à internet de banda larga para regiões que não possuem o serviço através de um Drone, tecnologia capaz de sobrevoar regiões e que não necessita de pilotos para guiá-la. Batizado de Aquila, a nova tecnologia disponibilizada pelo site é movida através de energia solar e poderá permanecer no ar por até três meses com a ajuda de enormes painéis solares. De acordo com os desenvolvedores o drone também é capaz de ficar a mais de 18 km do solo. O Drone funcionará através de uma antena gigante capaz de distribuir o acesso à rede e cobrir mais de 80 km de área. Sua infraestrutura é grande, porém leve pesando somente 400 kg. A parte interna da tecnologia é feita de espuma e a camada externa de fibra de carbono. O Facebook ainda está desenvolvendo o projeto, porém sua divulgação foi realizada nos últimos dias com a intenção de capitalizar o esforço. De acordo com Jay Parikh, vice-presidente de engenharia do Facebook, a empresa destacou que não pretende financiar o projeto sozinha. “Nossa intenção não é construir redes e, em seguida, operá-los nós mesmos, e sim avançar rapidamente o estado destas tecnologias até o ponto em que elas se tornam soluções viáveis para serem implementadas pelas operadoras e por outros parceiros” explicou ele. A ideia da empresa de Mark Zuckerberg é ajudar regiões limitadas ao acesso à internet e assim consequentemente também aumentar a base de seus usuários. Parikh ressaltou que em menos de dois os testes com os drones serão realizados em algum lugar dos Estados Unidos. A intenção é criar futuramente uma frota de até mil “Drones” capazes de levar o acesso a internet para as pessoas.
Social network Facebook announced construction of a solar-powered drone able to take Internet to poorer regions
Sustainable technologies are increasingly present in the daily lives of the population. The social network Facebook has released over the past week that will provide access to broadband internet to areas that lack the service through a Drone, technology able to fly over regions and requires no pilot to guide it. Named Aquila, the new technology provided by the site is powered by solar energy and can stay aloft for up to three months with the help of huge solar panels. According to the developers drone is also able to be more than 18 km from the ground. The Drone will run through a giant antenna capable of delivering network access and cover over 80 km area. Its infrastructure is large but lightweight weighing only 400 kg. The inner part of the technology is made from foam and the outer layer of carbon fiber. Facebook is still developing the project, but its release was held in recent days with the intention to capitalize on the effort. According to Jay Parikh, vice president of engineering of Facebook, the company stressed that does not intend to finance the project alone. "Our intention is not to build networks and then operate them ourselves, but quickly advance the state of these technologies to the point where they become viable solutions to be implemented by operators and other partners," he explained. The idea of Mark Zuckerberg's company is helping regions limited to Internet access and so consequently also increase the base of its members. Parikh said that in less than two tests with drones will be held somewhere in the United States. The intention is to create the future a fleet of up to a thousand "Drones" capable of bringing internet access to people.
Projeto de energia solar visa carregar celulares em pontos de ônibus
Em busca de unir tecnologia e sustentabilidade, engenheiros do estado do Espirito Santo, criaram um sistema fotovoltaico capaz de oferecer energia elétrica gratuita para os usuários. Ainda em fase de testes, o novo projeto busca ser adaptado em outros equipamentos públicos, como pontos de ônibus, por exemplo. A nova tecnologia possui dois protótipos instalados na Faculdade da Serra, onde foram instalados em dois pontos de ônibus e permitem que os usuários recarreguem aparelhos eletrônicos através de uma entrada USB enquanto esperam o transporte coletivo. Além disso, a energia produzida pelos paneis solares instalados no local também alimenta as luminárias. Segundo a empresa responsável pela criação do projeto, Bitcaste, cada ponto de ônibus poderá gerar uma capacidade de potência de 250 watts e ainda pode armazenar energia para ser utilizada durante a noite. A ideia é expandir o projeto cada vez mais, adaptando-o para outros espaços públicos como orlas e áreas turísticas. De acordo com um dos sócios da Bitcaste, Vitor Lima, o projeto visa crescer junto com as demandas de energias renováveis do país. ”A pessoa pode recarregar seu celular enquanto espera o ônibus, lê um livro em um parque, ou apenas em um momento de descanso ou passeio" ressalta ele.
Em 1994, Ricardo Lima, Diretor da SER, viajou aos Estados Unidos para ver o primeiro show do Pink Floyd na turnê Pulse. Além da excelente música, ele encontrou uma novidade que mudaria para sempre sua vida. Um sistema de bombeamento de água com Energia Solar Fotovoltaica, que adquiriu para instalar em sua casa de praia, na Vila Caraíva, Porto Seguro, no sul da Bahia. O sistema era tão inovador e efi caz, que seus vizinhos começaram a solicitar que ele disponibilizasse estes kits importados para instalação em suas residências, assim nasceu a empresa SER. Desde então, muitas instalações começaram a serem feitas em; casas, pousadas, bares, restaurantes, escolas, postos de saúde etc. Para evitar o transporte e uso de água de baixa qualidade da beira do rio Caraíva para a parte alta da comunidade, instalaram gratuitamente um grande sistema de bombeamento de água submersa, de boa qualidade, que proporcionou um enorme alivio para mulheres e crianças que carregavam latas e baldes diariamente.
Já com a empresa estabelecida, começaram a surgir novas oportunidades e demandas. Paralelamente aos trabalhos na Bahia, a empresa sagrouse vencedora em 1995, da primeira grande licitação de bombeamento de água com Energia Solar Fotovoltaica da América Lati na contratada pela COPASA - MG. Esta licitação marcou o inicio de um grande trabalho de natureza social e humanitária. O projeto visava atender comunidades carentes desprovidas de água e luz nas regiões de extrema pobreza do Estado de Minas Gerais. Durante três anos foram atendidas mais de 180 localidades, contando também com o apoio da CEMIG. Segundo Ricardo Lima, a primeira unidade foi no município de São João da Ponte-MG: ``após a descida da bomba que equiparia o poço, no momento em que a equipe estava em fase de montagem das estruturas, notamos um senhor com um burro de carga transportando dois grandes vasilhames de metal contendo água, indo em direção a uma casinha de sapé próxima. Em seguida uma senhora de idade veio em nossa direção carregando uma bandeja forrada de renda, e alguns copos com um liquido claro. Ficamos na duvida se era leite raleado, mas na verdade era a água que eles usavam para todo o consumo. Apesar do gosto péssimo não recusamos, em retribuição a um ato de tanta cordialidade e educação. Logo após o início da operação, retribuímos todas estas genti lezas, com um potente jato de água cristalina de poço profundo, em abundância. Toda comunidade se dirigiu ao local com olhares de espanto, indagação e extrema felicidade. Este episódio nos marcou para sempre, nos esti mulando naquela grande jornada de instalações que teríamos pela frente``.
Além de Minas Gerais, empresa também instalou poços profundos com Energia Solar Fotovoltaica em aldeias indígenas em Amazonas, Bahia e Goiás. Em 2002 na Amazônia, algo muito interessante ocorreu, quando analisando quem seria o mais indicado da equipe de instaladores a desenvolver este trabalho, foi decidido que a pessoa a ser enviada para o projeto seria o Diretor da empresa, Ricardo Lima, pelo fato de sua experiência e conhecimento do local e adjacências. Ele relembra: ´´chegando na cidade de Tabati nga divisa com a Colômbia, juntamente com uma equipe da FUNASA, navegamos até Atalaia do Norte e de lá parti mos para as aldeias 500 km rio acima na fronteira com o Peru. Fizemos a instalação do sistema de bombeamento e ti vemos como prêmio o sorriso radiante daqueles que foram benefi ciados. Já na aldeia da segunda instalação ti vemos oportunidades únicas de interação com animais e com a natureza do local. A integração da Tecnologia Solar Fotovoltaica com a natureza exuberante da vida amazônica realmente foram marcantes para toda equipe, e ainda ti vemos oportunidade de trocar várias experiências com os índios das aldeias.´´
Um dos grandes projetos da empresa ocorreu nas instalações das 1800 escolas rurais contratadas a BP Solar pelo Ministério de Minas e Energia. A SER executou 140 sistemas em Minas Gerais e 02 na Bahia, situados na Vila de Caraíva. Nos últi mos anos a SER, atuou com grande destaque no mercado de saneamento básico, mas sempre de olhos atentos a evolução do setor solar fotovoltaico. Atualmente a empresa vem trabalhando com forte dedicacao e empenho em solucões para Geracão Distribuída nos mercados residenciais, comerciais e usinas. ´´O que no passado parecia um sonho, hoje é consagrado como uma realidade inquesti onável´´ fi naliza o empresário. ▪
Empresa Austríaca é um dos grandes destaques do setor de Energia Solar no Brasil
Desde 1992, lidamos intensamente com a questão da energia solar. Nosso objeti vo é revolucionar o abastecimento de energia da terra, a fi m de ganhar a independência energéti ca.
Em primeiro plano está a melhor qualidade em tudo o que fazemos. Isto é evidente não só nos nossos efi cientes reti fi cadores alternados acoplados à rede, mas também em nossa ampla gama de produtos para monitoramento de sistemas.
Independência energéti ca, no entanto, requer mais do que energia fotovoltaica temporariamente disponível: Por esta razão, a Fronius pesquisa há anos o armazenamento efi ciente de energia solar.
Com o desenvolvimento do Fronius Energy Cell estabelecemos um marco neste setor. O objeti vo consiste em armazenar a energia fotovoltaica em excesso, na forma de hidrogênio e, quando necessário disponibilizá-la novamente como energia.
A alta qualidade da Fronius não se prende somente em nossos produtos: O Suporte técnico assim como o incomparável Programa Fronius Service Partner são característi cas únicas e partes essenciais da nossa fi losofi a.
A Fronius, a cada desenvolvimento, examina cuidadosamente as tecnologias existentes no mercado e encontra ideias inovadoras e novas soluções. Soluções, com as quais deslocamos diariamente os limites da energia solar.
Maiores informações: Site: www.fronius.com
Yingli Solar (NYSE: YGE) faz com que a energia solar chegue até as comunidades rurais mais longíquas, usando nossa fabricação e logísti ca profi ssional global para enfrentar os diferentes desafi os locais. Como um dos maiores fabricantes de painéis solares do mundo, nossas equipes de especialistas locais são capacitados para levar a energia solar para comunidades ao redor do mundo.
Mais de 40 milhões de painéis solares Yingli (que representam mais de 13 Giga watt s) foram enviados para mais de 50 países, incluindo a Alemanha, Espanha, Itália, Grécia, França, Coréia do Sul, China, Japão, Brasil, Austrália, África do Sul, México e Estados Unidos. Nossos painéis solares confi áveis têm sido aprovado nos testes realizados em diversos climas e ambientes e em quase todo lugar sob o sol.
Enquanto o mundo enfrenta energia sem precedentes e desafi os ambientais, conti nuamos comprometi dos com a nossa missão: Fornecer energia limpa a preços acessíveis para todos.
Capacidade de Produção do Módulo Solar
Nosso modelo de negócios verti calmente integrada abrange todo o processo de produção do painel solar, de poli silício de lingotes e de células solares para painéis solares de qualidade. Desde 1998, nossa capacidade de produção cresceu de 3 MW para 2.45 GW hoje.
Prêmios
O nosso compromisso com o meio ambiente e a comunidade ao longo de tantos anos nos garanti u um grande reconhecimento. Alguns dos principais prêmios recebidos incluem: • Prêmio de Melhor
Marketi ng Esporti vo pela Copa da FIFA de 2010 • 1º Prêmio Inovação e tecnologia Brasil Solar • Companhias chinesas com menores emissões de carbono em 2010 • “Sustentabilidade e Responsabilidade
Social do Relatório da
Indústria Fotovoltaica (“FV”) de 2011” • Empresa
Ecologicamente
Amigável da China
Sustentabilidade
Como uma companhia líder global em energia renovável, a Yingli Green Energy entende que o legado que deixamos como cidadão corporati vo não se baseia apenas nos ti pos de produtos que fabricamos, mas também nos métodos que empregamos nas nossas fábricas de produção.
Os nossos processos de produção se baseiam em uma combinação de diversas fontes energéti cas, tais como, eletricidade, gás natural, calor e água. Estabelecemos metas de redução de consumo de energia que atendem ou superam as metas Chinesas e Internacionais de Mudança Climáti ca e empregamos mecanismos para uti lizar fl uxos de resíduos primários para fi ns secundários. Para ajudar a miti gar o uso de eletricidade, conti nuamos construindo sistemas fotovoltaicos que geram eletricidade especifi camente para as nossas fábricas que já possuem mais de 20 MW dos nossos módulos instalados.
Empresa Suíça de Energia Solar estuda instalar fábrica do Brasil
Aeroporto Indiano será o primeiro do mundo a operar com 100% de energia solar
A empresa suíça de painéis solares Ecosolifer AG demonstrou interesse para investir no Brasil, especificamente no estado de Goiás. De acordo com o representante da empresa aqui no país, Bruno Zacharias, a infraestrutura e a logística do estado chamaram a atenção da empresa. Segundo Zacharias, a multinacional pretende instalar uma de suas fábricas no país em breve. Apesar de já ter escolhido o Brasil para investir em energia solar, a empresa demorou alguns meses até definir o local das novas instalações. A definição saiu do papel a partir de uma parceria realizada entre a Ecosolifer AG e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) durante evento em Hamburgo, na Alemanha. “Neste evento, recebemos a visita de representantes de diferentes estados brasileiros que participavam da feira, entre eles, Goiás, que demonstraram interesse em negociar conosco” explicou Zacharias. O objetivo da Ecosolifer AG é definir o local e as demais prioridades até abril de 2016. Até lá será feito um relatório completo que será encaminhado para a matriz na suíça e então decidido aonde realmente a fábrica irá se instalar. Até o momento cinco estados brasileiros já foram visitados (Goiás, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Santa Catarina). O investimento está avaliado em 150 milhões de reais. A sua implantação e produção gerará cerca de 180 empregos diretos, sendo a maior parte das vagas para técnicos com alta qualificação. A meta inicial da empresa suíça é fabricar 80 megawatts de painéis no primeiro ano e chegar a 200 megawatts nos próximos. Reconhecida pela eficiência dos painéis solares produzidos, a Ecosolifer importa materiais da Hungria. Futuramente a ideia é trazer a tecnologia produzida lá para o Brasil.
Switzerland Solar Energy Company studying install factory in Brazil
The Swiss solar panels company's Ecosolifer AG showed interest to invest in Brazil, specifically in the state of Goias. According to the company representative here in the country, Bruno Zacharias, the infrastructure and the state logistics caught the attention of the company. According to Zacharias, the multinational want to install one of its plants in the country soon. Despite having chosen Brazil to invest in solar energy, the company took a few months to set the location of the new facilities. Setting got off the ground from a partnership held between Ecosolifer AG and the Brazilian Agency for Export and Investment Promotion (Apex-Brazil) at an event in Hamburg, Germany. "In this event, we were visited by representatives of different Brazilian states participating in the fair, among them Goias, who showed interest in trading with us," said Zacharias. The goal of Ecosolifer AG is to define the location and other priorities until April 2016. Until then a full report will be made which will be forwarded to headquarters in Switzerland and then decided where actually the plant will be installed. So far five Brazilian states have been visited (Goias, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco and Santa Catarina). The investment is valued at 150 million. Their deployment and production will generate about 180 direct jobs, the majority of vacancies for highly qualified technicians. The initial goal of the Swiss company is to manufacture 80 MW of panels in the first year and reach 200 megawatts in the next. Recognized by the efficiency of the produced solar panels, Ecosolifer matter of Hungary materials. In the future the idea is to bring the technology produced there for Brazil.
Um comunicado divulgado pelo Aeroporto Internacional de Cochim, localizado no Sul da Índia, destaca que o mesmo será o primeiro aeroporto do mundo a operar completamente em energia solar. A usina solar montada no local foi inaugurada pelo ministro Hon. Chief Mr.Oommen Chandy, e terá capacidade de produzir cerca de 12MWp. A estrutura do aeroporto terá cerca de 46,170 painéis solares, os quais serão fixados perto dos complexos de carga. A produção de energia limpa gerada a partir dos painéis solares será capaz de abastecer todas as funções operacionais do aeroporto. Por já manter uma filosofia de desenvolvimento sustentável, o aeroporto faz testes de produção de energia solar desde 2013. A primeira instalação foi feita na entrada do aeroporto. A partir dos testes iniciais, o aeroporto decidiu então se tornar o primeiro a ser alimentado 100% com energia solar. Os painéis serão espalhados ao longo de 18 hectares de terreno. A iniciativa sustentável fará com que 300 mil toneladas de dióxido de carbono deixem de ser emitidos nos próximos 25 anos. De acordo com o comunicado está quantidade de carbono equivale a três milhões de árvores.
Indian airport will be the world's first to operate with 100% solar energy
A statement released by the Cochin international airport, located in southern India, points out that it will be the first airport in the world to operate completely on solar power. The solar power plant mounted on the site was opened by the Hon. Chief Minister Oommen Chandy, Mr. and will have capacity to produce about 12MWp. The structure of the airport will take about 46.170 solar panels, which will be established near the complex. The production of clean energy generated from solar panels will be able to supply all the operational functions of the airport. You maintain a philosophy of sustainable development, the airport tests solar energy production from 2013. The first installation was done at the entrance to the airport. From the initial tests, the airport decided to become the first to be 100% powered with solar energy. The panels will be spread over 18 acres of land. The sustainable initiative will make 300 thousand tons of carbon dioxide be issued over the next 25 years. According to the Communique's amount of carbon is equivalent to three million trees.