Encarte Reavivando a Chama - Edição 139

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REAVIVANDO A CHAMA

PENTECOSTES ACONTECE AQUI!

Uma afirmação que gera em nós uma importante reflexão. Irmão e irmã, Pentecostes acontece aí?

Na rica linguagem bíblica, na encantadora Tradição da Igreja, nos preciosos Documentos, nas lindas orações e nas inspiradas canções, Pentecostes nos é contado, recordado e preservado. Mas e aí, na sua vida, no seu grupo de oração, na sua comunidade, na sua instância, na sua realidade, Pentecostes acontece?

A Promessa é para todos, não apenas a todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, mas também para todos os dias de nossa vida.

“Pentecostes” (quinquagésimo dia, em grego) teve início quando o povo de Israel estava prestes a sair do Egito. Na noite de sua partida, Deus orientou que celebrassem o “Pessach”, Páscoa (passagem em

hebraico), marcando suas portas com o sangue do cordeiro. Assim o anjo “passaria” e pouparia os filhos primogênitos dos hebreus. Essa foi a primeira Páscoa dos filhos de Israel. Deus ordenou que essa festa se repetisse anualmente relembrando a saída e libertação de Israel escravidão no Egito.

Cinquenta dias depois do “Pessach”, do êxodo, os israelitas chegaram ao monte Sinai. Ali, Deus lhes deu a lei, escrita com seu próprio dedo nas tábuas de pedra e ordenou que observassem os seus mandamentos e comemorassem aquele dia também anualmente. Esse foi o primeiro Pentecostes e deveria ser lembrado como o dia da promulgação da Lei de Deus.

A Páscoa cristã nasceu com a ressurreição de Cristo, o Cordeiro de Deus, que nos liberta da escravidão do pecado. Cinquenta dias depois, aconteceu o dia de Pentecostes, o Espírito Santo veio, de acordo com a promessa de Cristo, e deu-nos uma nova lei. Não mais escrita em

tábuas de pedras, mas escrita com seu dedo de fogo em corações humanos. Pentecostes é hoje. Pentecostes acontece aqui.

Na homilia na Praça de São Pedro, em 29 de maio de 2004, na véspera de Pentecostes, o Papa São João Paulo II fez esta sua última exortação oficial sobre a espiritualidade de Pentecostes: “Eu desejo que a espiritualidade de Pentecostes se espelhe na Igreja como uma renovada esperança na oração, na santidade, na comunhão e na proclamação.”2

A Igreja nasceu na força do Espírito Santo. O Espírito Santo foi o único agente motivador da Igreja primitiva: “E o Senhor a cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação” (At 2,47).

O advento da RCC pretendia estimular e revitalizar a obra do Espírito Santo e seus carismas na Igreja. A

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Renova as tuas maravilhas nos dias de hoje, como em um novo Pentecostes.¹ 1 Constituição Apostólica Humanae Salutis, na qual o Papa João XXIII solenemente convocou o Concílio Vaticano II, p. 5. 2 Papa João Paulo II. Homilia durante as Vésperas da Vigília de Pentecostes na Praça de São Pedro em Roma, 29 de maio de 2004, "Então Pedro levantou-se..", discursos atualizados de 2000 a 2005, p. 26.

pergunta é: a RCC está, ela mesma, plenamente animada pelo poder do Espírito Santo derramado por meio do novo Pentecostes? Até que ponto ela ajudou a cumprir a vida e a missão da Igreja no poder do Espírito Santo? Precisamos de um novo Pentecostes para cumprir essa missão?

O Papa São João Paulo II falou ao Conselho e Comitê da Equipe de Serviço Nacional do movimento italiano Renovamento nello Spirito (Renovação no Espírito) em Roma, 14 de março de 2002:

Nosso tempo tem fome de esperança, façam com que o Espírito Santo seja conhecido e amado. Ajudem a reviver aquela ‘cultura de Pentecostes’, pois só isso pode tornar frutífera a civilização do amor e a coexistência amigável entre os povos. Com insistente fervor, nunca se cansem de rezar ‘Vinde, Espírito Santo! Vinde! Vinde!’3

Como bem colocou Matteo Calisi, presidente da então Fraternidade Católica, a Renovação Católica é um “choque espiritual” para a Igreja.’’4 Ela não deve ser outra instituição, mas, como disse certa vez o cardeal Suenens, ela deve transmitir um impulso, uma corrente de graça”, e depois, se for necessário, desaparecer, como uma descarga elétrica que cumpre o seu papel!5 Somente um novo Pentecostes para a Igreja de hoje poderá produzir resultados idênticos aos produzidos pelo primeiro Pentecostes há 2 mil anos. Ele deve transformar os grupos eclesiais existentes, tais como conselhos paroquiais, pequenas comunidades cristãs, outras associações, e fortalecê-las na sua fé.

Vamos rezar e procurar insistentemente restaurar a Igreja no seu caráter original de ser carismática. Com nossa fé expectante, vamos olhar para cima e ver um novo céu e uma nova Terra (cf. Ap 21,1) que o Espírito de Deus já está criando! Vamos remar nossos barcos da praia para águas mais profundas para uma grande pescaria!

A Igreja precisa do Pentecostes Perene. Desde o primeiro Pentecostes, quando a Igreja nasceu, o Espírito Santo está continuamente a trabalhar. O Papa São João Paulo II relembrou aos participantes da Sexta Conferência Internacional de Líderes, em maio de 1987, que “a história da Igreja é ao mesmo tempo a história de 2 mil anos de ação do Espírito Santo”6. E a Igreja nunca deixa de nos surpreender com algo novo.

O Papa Paulo VI clamou por um Pentecostes eterno, cerca de cinco anos antes do início do Movimento Pentecostal Católico. Durante a Audiência Geral de 29 de novembro de 1972, o papa disse: “Mais de uma vez nós já nos perguntamos quais seriam as necessidades mais importantes da Igreja [...] qual é a necessidade primeira e mais essencial da nossa amada e santa Igreja? Devemos dizer isso com um santo temor, porque, como sabemos, isso se refere ao mistério da Igreja, à sua vida: essa necessidade é o Espírito […] a Igreja precisa do seu Pentecostes eterno; ela precisa de fogo em seu coração, palavras em seus lábios e uma visão profética”.7 O Papa Paulo VI fez ainda outra exortação em um artigo: “Mais do que nunca, a Igreja e o mundo precisam do milagre de Pentecostes para darem continui-

dade à história”8

Voltemos à Sala Superior! O poderoso derramamento do Espírito Santo no século 20 foi o resultado de uma renovada devoção ao Espírito Santo, que foi introduzida na Igreja a partir do final do século 19. Na Carta Apostólica Provida Matris Caritate, em 1895, e na Carta Encíclica sobre o Espírito Santo Divinum Ilud Munus, em 1897, o Papa Leão XIII exortou os fiéis a celebrarem a Novena Solene ao Espírito Santo todos os anos entre as Festas da Ascensão e de Pentecostes. No final do século 19, a Beata Elena Guerra, fundadora das Irmãs Oblatas do Espírito Santo em Lucca, Itália, clamou à Igreja para continuamente voltar-se ao Cenáculo, à Sala Superior:

O Pentecostes não acabou. Na verdade ele está continuamente acontecendo a todo o tempo e em todos os lugares, porque o Espírito Santo deseja dar-se a todos os homens, e todos os que o quiserem poderão sempre recebê-lo, de modo que não precisamos invejar os Apóstolos e os fiéis primitivos; precisamos apenas, como eles, nos dispor a bem recebê-lo, e ele virá a nós, da mesma forma que veio a eles.

O Pentecostes que aconteceu 2 mil anos atrás não foi um derramamento “total e final” do Espírito Santo. No próprio século 20, houve três grandes derramamentos diferentes do Espírito Santo entre os cristãos, cada um de modo mais poderoso que o anterior, portanto o Pentecostes é uma experiência em andamento, e devemos começar a rezar com fervor e olhar sempre para a frente com fé expectante por um novo Pentecostes!

Somos renovados quando nos abrimos a Deus e aceitamos o que Ele nos oferece, a plenitude do Seu

2 Encarte Reavivando a Chama
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3 Papa João Paulo II. Audiência com os membros do Conselho e do Comitê da Equipe de Serviço Nacional do movimento italiano Renovamento nolla Spirito, Roma, 14 de março de 2002, "Então Pedro levantou-se...", p. 15 4 Matteo Calisi. ICCRS Newsletter, nov./dez. 1999. 5 Pe. Raniero Cantalamessa, OFM Cap. Reflexões na reunião de padres, Roma, 28 de setembro de 1999. 6 Papa João Paulo II. Discurso na Sexta Conferência Internacional de Liderança, Roma, 15 de maio de 1987, "Então Pedro levantou-se…” (ICCRS Publicações), p. 50. 7 Papa Paulo VI. Audiência Geral, 29 de novembro de 1972. 8 Papa Paulo VI. L'Osservatore Romano, 17 de outubro de 1974.

Espírito Santo. Não há outro caminho. Esta obra é de Deus, não nossa, e cabe a ele controlar e dirigir.

A Igreja é uma noiva e mostra ao mundo que seu esposo está vivo ao viver pelo poder dele e receber vida dele. Em nossos dias, existe o perigo de que a Igreja se pareça mais com uma viúva, sozinha e sem recursos, exceto aqueles possuídos por qualquer organização humana.9

“Aguenta firme, meu filho, minha filha”, quantas vezes ouvimos isso do Mons. Jonas Abib! Mas é o próprio Senhor quem está nos dizendo para aguentarmos as provas na graça e na visão de que esse Poderoso Pentecostes virá e não tardará. Paguemos o preço, busquemos de todo o coração a santa vontade de Deus e vivamos na moção do Espírito Santo. Não fomos levantados por Deus para agradar aos homens, mas para sermos agradáveis a Deus. Não fomos levantados para gerar divisão, mas comunhão, não podemos apagar a chama que ainda fumega, mas trabalhar para que ela se torne uma grande labareda de fogo, gerada a partir da nossa decisão por viver o propósito numa profunda atitude de humildade.

Em muitos momentos, precisaremos reconhecer que erramos, teremos que pedir perdão, será preciso submetermo-nos à direção do Senhor e às orientações daqueles que Ele nos enviar e, se for preciso recomeçar, recomeçaremos, afinal, somos a Renovação. Tudo isso porque aquele que é tocado verdadeiramente pelo Espírito de Deus busca o caminho da santidade, luta por viver virtuosamente e por fazer a vontade do Senhor, e não a própria vontade.

Pentecostes é uma ação do Espírito para reavívar a fé, a esperança, o amor no coração dos cristãos.

Pentecostes nos leva aos perdidos. É na casa de Deus que, em primeiro lugar, ele se manifesta. Assim, a Igreja renovada pelo Espírito chega aos perdidos com muito poder e eficácia, levando-O aos doentes e salvação aos que vivem imersos no pecado. Pentecostes torna-se um instrumento para que recuperemos a visão e, decididamente, abandonemos o pecado; para que saiamos da mornidão e, então, retomemos a radicalidade. O Senhor está nos chamando a sermos rosto e sinal de Pentecostes onde estivermos: no nosso grupo de oração, na nossa comunidade, na nossa paróquia e onde o Espírito do Senhor nos levar.

Quanto ao que está acontecendo agora, dou-vos um conselho: não vos preocupeis com estes homens e deixai-os ir embora. Porque, se este projeto ou esta atividade é de origem humana, será destruída. Mas se vem de Deus, não conseguireis destruí-los. Não aconteça que vos encontreis combatendo contra Deus. (At 5,38-39)

Foi este o conselho que o grande mestre Gamaliel deu ao Sinédrio em relação ao cristianismo nascente. Diante de tal alerta, constate o que Deus fez por meio daqueles homens e mulheres cheios do Espírito Santo: eles conseguiram alcançar a face da Terra com a pregação do Evangelho e o testemunho de Jesus Cristo; eles transbordavam do poder de Deus, eram carismáticos natos, perseveraram na fé e na identidade. Nesse sentido, nossa caminhada ainda é pequena, estamos continuando a missão dos cristãos da Igreja primitiva, levando a Palavra do Senhor e o poder do Espírito de Deus a tantos quantos o Senhor Deus nos enviar. Ninguém pode tocar ou destruir aquilo que foi gerado no coração de Deus, somente o pecado, os escândalos e o abandono da identidade poderão nos desviar deste lindo

propósito de Deus que é a RCC. Portanto, precisamos permanecer fiéis até o fim, “fiéis até a morte” (Ap 2,10).

Pentecostes é uma verdadeira capacitação para a autenticidade cristã. Quando contemplamos o que aconteceu depois de Pentecostes, constatamos que a experiência vivida pelos apóstolos não foi simplesmente manifestação de carismas, eles são ferramentas para a evangelização. Pentecostes não é somente júbilo, gritos e barulhos; Pentecostes são cadeias, perseguições, dores sofrimento, consagração, disposição de pagar o preço, de morrer pela causa do Reino, cruz, martírio. Na verdade, Pentecostes é capacitação para vivermos a autenticidade cristã que culmina no ápice do testemunho: o martírio. Até receberem o Espírito Santo, os apóstolos ficavam trancados por medo dos judeus e dos pagãos. Depois do derramamento do Espírito, no dia de Pentecostes, foram capacitados a pagar o preço do Evangelho, da vida no Espírito, vivendo perseguições, pressões e a morte por causa de Jesus Cristo e da propagação do Reino de Deus.

Não podemos fazer alianças com o mundo, com o espírito do tempo em que vivemos, com as ideologias, não deve haver no meio de nós possibilidade de retrocesso, não podemos ceder o tempo que é de Deus, deixar de acreditar no propósito dele em relação ao Pentecostes que acontece aqui. A experiência com o Espírito Santo nos traz “parresia” e somos encorajados a permanecer fiéis; somos libertados do medo de perder a reputação, de ser perseguidos, pois os homens carnais nunca entenderão o que é do Espírito e perseguirão os que se abandonarem totalmente à vontade de Deus; nos tornaremos capazes do sacrifício da própria vida, da vontade pessoal, assumindo sem

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9 Pe. Francis Martin.

medo o caminho da cruz. Chegou a hora de tomarmos posse de que o caminho para o perene Pentecostes não é confortável, mas exigente, é experiência de sacrifícios, de ofertas e de cruz.

Para que Pentecostes aconteça, é preciso que haja humildade e muita sede de Deus, em que um povo atraído pelo Espírito Santo não se sente mais dono de nada e se põe totalmente dependente de tudo. Esse povo, despertado pelo Senhor, coloca-se em constante movimento de orações e súplicas para que a vontade do Senhor se estabeleça, esquecendo-se de si mesmos, lutando para que Cristo cresça, apareça e estabeleça o seu reinado.

Somos chamados a não sermos mais ‘carismáticos de berço’, mas, sim, carismáticos convertidos, conscientes e comprometidos. Os ‘carismáticos de berço’ se satisfazem com o leitinho e o mingau de Deus, enquanto que [sic] os ‘carismáticos comprometidos’ buscam o alimento espiritual que lhes dará verdadeiro crescimento e santidade. Os ‘carismáticos de berço’ aguardam ser alimentados ao invés (sic) de serem canais de alimentação para os outros. Os ‘carismáticos de berço’ ficam a (sic) busca de picos emocionais ao invés (sic) de buscar uma caminhada na fé (sic) e não nas emoções. Os ‘carismáticos de berço’ ficam trancados na sala superior dos grupos de oração ou das comunidades de aliança ao invés (sic) de sair para o mundo proclamando a Boa-nova do amor de Deus.10

Pentecostes acontece quando um povo estiver disposto a participar das dores do Corpo de Cristo em profundo amor e desejo de resgate da humanidade, que se encontra perdida, dos cristãos que se desviaram do propósito do Senhor para

as suas vidas, com um imenso e sincero desejo de ser sinal do amor de Deus nesta geração.

Precisamos realmente do espetáculo de Pentecostes em que o protagonista será o Espírito Santo de Deus, em que as pessoas se juntarão em torno da terceira pessoa da Santíssima Trindade.

Porém, podemos notar que não é mais importante para as pessoas uma mudança radical de vida, de mentalidade, a radicalidade ficou como uma ideia de um movimento dos iniciantes, e o amadurecimento na cabeça de muitos é voltar a algumas coisas do passado, porém de maneira equilibrada.

Assim como os apóstolos perguntaram a Jesus, quando não conseguiram expulsar aquele demônio que oprimia o menino que era constantemente jogado no fogo e na água, devemos também perguntar ao Senhor: “Por que não conseguimos expulsá-lo?” (Mt 17,19). Perguntemos ao Senhor o motivo de Pentecostes não estar acontecendo. Algo precisamos assumir: Deus é imutável, Ele não mudou e não mudará. O que será que está acontecendo? Vale a pena nos lembrarmos das lágrimas, do jejum e da intensa oração de Neemias ao saber como estavam seu povo e a Cidade Santa em ruínas. Estamos insensíveis? Nossas lágrimas secaram? Estamos preocupados apenas conosco mesmos? Se Deus não mudou, fomos nós que mudamos.

Quando conhecemos a história do povo de Israel, os vemos aos prantos chorando por seus pecados, pela glória de Deus que os abandonara, colocavam-se em estado de luto em favor da nação, da religião que professavam, pelos seus irmãos perdidos. Não podemos estar conformados com o que temos visto no nosso meio cristão e na sociedade. O convite do Senhor é

para que saiamos da inércia e deixemos o Espírito do Senhor nos levar a uma contrição, a sentir as dores e a termos disposição de pagar o preço pelo nosso chamado.

Devemos entender que a vontade do Senhor é de batizar no Seu Espírito a todos, portanto, quando orarmos, precisamos nos penitenciar, oferecer nossas dores e sofrimentos; quando dermos sentido à nossa cruz em favor da conversão dos pecadores e pelo perene Pentecoste na Igreja e no mundo, lembremo-nos de que essa é a vontade de Deus. Se nos movemos nessa vontade, experimentaremos grandes coisas. Contudo, parece que nos colocamos tão desanimados diante do Senhor, com tão pouco fervor e indisposição! Quando perdemos a visão e esquecemos a nossa identidade, a tendência é reclamar de tudo, perder tempo, desperdiçar as lágrimas, as dores, as provas e a cruz. Existem pessoas rezando, jejuando, fazendo penitência para o nosso inimigo, qual não deverá ser a nossa reação espiritual? Vamos ficar do mesmo jeito ou vamos avançar, subir o nível da nossa intimidade, ter mais intensidade e disposição no combate da oração?

Jesus disse que o Pai não poderá negar o Espírito Santo aos que lhe pedirem. Portanto, não tendo dúvidas de que Pentecostes está dentro do projeto de Deus para a humanidade, devemos nos posicionar e assumir com todo afinco e determinação o nosso chamado. O que implica não perdermos tempo nem as oportunidades que tivermos e, igualmente, que um avanço e crescimento em nossa disposição, dedicação por aquilo que vai alcançar o coração de muitos, como resultado, transformará a vida da Igreja e da sociedade: o espetáculo de Pentecostes.

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Encarte
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10 Bispo Sam Jacobs. Renovação Carismática: uma graça, um desafio e uma missão, p. 73.

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