Revista Renovação - Edição 113 - Novembro/Dezembro de 2018 by Renovação Carismática Católica do Brasil

Revista Renovação. Edição 113 . Nov/Dez 2018

REVISTA

NÃO FAÇA PLANOS PARA 2019. COMO ASSIM? pág.15 SANTOS: PESSOAS QUE COLOCARAM EM JESUS A SUA ESPERANÇA pág.12 O BRASIL TEM JEITO. SE FORMOS CRISTÃOS DE FATO pág. 18 AS TENTAÇÕES DO HOMEM ENCARTE

Revista Renovação . Nov/Dez 2018

Nesta Edição

Espiritualidade

Eventos

Sugestão de Leitura

06 Em seu nome - JESUSNações colocarão sua esperança!

16 ENF 2019: Celebração da nossa história!

22 Eles assumiram um compromisso maduro com Cristo

10 Coragem: seu jugo é suave e seu fardo é leve

Ministérios

Notícias

18 O Brasil tem jeito. Se formos cristãos de fato

24 Produzimos, estocamos e enviamos produtos que podem transformar vidas

12 Santos: pessoas que colocaram em Jesus a sua Esperança

Especial 14 A morte não é o fim 15 Não faça planos para 2019 (antes de ler este artigo )

Especial 20 Santo anjo, o zeloso guardador que o Senhor nos deu

Testemunho 21 “Não desisti da minha família e o Grupo de Oração não desistiu de nós”

25 Você pode compreender melhor a graça do Batismo no Espírito Santo 26 Um ano cheio de vitórias

EXPEDIENTE Publicação Oficial da Renovação Carismática Católica do Brasil Editada pelo Escritório Nacional da RCC do Brasil ANO 19 - Edição Nº 113: Nov/Dez 2018

Jornalista Responsável: Lúcia Volcan Zolin DRT/SC 01537

ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVO

Redação: Julianne Batista, Maria Mariana, Pedro Whately

Rodovia Presidente Dutra km 46,5, sentido Rio de Janeiro, no bairro dos Marques, s/n

Revisão: Mari Spessatto Fotos: Arquivo RCCBRASIL, Shutterstock Projeto Gráfico, Design e Diagramação: Priscila Carvalho Venecian E-mail: dpto.comunicacao@rccbrasil.org.br

DA RCCBRASIL

Canas/SP

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Editorial Revista Renovação . Nov/Dez 2018

EM TEMPOS TÃO DIFÍCEIS, JESUS É A NOSSA ESPERANÇA Vivemos numa sociedade machucada e ferida. Ataques constantes à fé. Crise de valores. Tempo de muita guerra, divergências de opinião e desunião. Contudo, Jesus é a nossa esperança! Isso basta para vencer qualquer caos. Jesus trouxe a salvação ao mundo! Quando Ele vem ao mundo, muda os rumos da história da humanidade e converte o caminho pessoal de todos que O recebem também. Nossa nação precisa de esperança. A Revista Renovação, edição 113, tem o objetivo de alimentar você, leitor, com a esperança que não decepciona (cf. Rm5,5). Este tem sido um alimento em falta nas prateleiras das “lojas e mercados” da vida. Prega-se a violência, a vingança, a maldade, o egoísmo, o prazer... Alimentos tão indigestos que podem causar grandes efeitos, gerando até a morte, a morte eterna. Há um ditado popular que diz que, enquanto houver vida, há esperança. Ainda, há outro que diz que ela é a última que morre. Se a sabedoria popular já compreendeu isso, que dirá nós, cristãos, que compreendemos que Jesus é a vida! A nossa esperança é Jesus, Ele morreu, sim, mas ressuscitou e vivo está! Ao passear por essas páginas, queremos que se alimente com a Esperança que vem Dele, que é Ele. Essa importante virtude teologal pode ajudar você a crer em tempos melhores para este mundo, mas, principalmente, ela pode levar à compreensão da conquista da vida eterna, a felicidade plena, sem limites. Esta edição traz artigos motivadores que buscam apresentar a você testemunhos dos santos que compreenderam onde está a verdadeira esperança. E um texto que explica que, para nós, na perspectiva cristã, a morte é o Encontro com o Senhor. Folheie, mergulhe, alimente-se de tudo que pode encher seu coração com essas virtudes. Seja parte da nação que coloca em Jesus a sua esperança. Uma santa e abençoada leitura! Revista Renovação

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Palavra da Presidente Revista Renovação . Nov/Dez 2018

Katia Roldi Zavaris

Presidente do Conselho Nacional da RCCBRASIL Grupo de Oração Vida Nova

ELE VEIO NOS APROXIMAR DE DEUS “Não temais, eis que vos anuncio uma Boa-Nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor.” Lucas 2, 10 – 11 Querida família Carismática do Brasil, a Paz de Cristo! “Jesus Cristo é a luz, o sol erguido sobre todas as trevas da história” (Spe Salvi, 49). Ele é o único que pode nos dar a vida e a paz duradoura. É Ele que nos reconcilia com Deus através do perdão dos pecados e derrama sobre nós os dons do Espírito Santo. Sendo assim, uma vida nova nos é oferecida. Ele é o Emanuel, o Salvador, que nascido de Maria, veio aproximar de Deus toda a humanidade. O Natal nos recorda a Misericórdia Divina. Deus que manifesta o seu coração compassivo a nós e nos declara o Seu amor real e incondicional. Amor que nos traz certeza e segurança. Portanto, podemos exclamar: “Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 8, 38 – 39). Natal é tempo de esperança! Esperança confiante no novo de Deus, que dá sentido à vida humana, que preenche o seu vazio. “A verdadeira e grande esperança do homem, que resiste apesar de todas as desilusões, só pode ser Deus – o que nos amou, e ama ainda agora até o fim, até a plena consumação.” (Spe Salvi, 27). Jesus disse de si mesmo: “Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância” (Jo 10, 10).

Podemos ter esperança porque as promessas divinas a nosso respeito se cumprem. Cabe a nós, abrir a porta do nosso coração e permitir que uma obra nova aconteça. “Eis que eu renovo todas as coisas.” (Ap 21, 5). O Natal também nos recorda que somos chamados a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Em 2019, a Renovação Carismática Católica do Brasil, em celebração aos seus 50 anos, é chamada a viver com profundidade a comunhão fraterna, vivendo o perdão, tendo misericórdia uns dos outros, tendo um só coração e um só Espírito. Daremos assim ação de graças a Jesus que veio para nos ensinar a cumprir a vontade do Pai. “Para que todos sejam um, assim como Tu, Pai, estás em mim e eu em Ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que Tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, como amaste a mim.”(Jo 17, 21-23). Que Maria, Mãe da Esperança, ajude-nos a viver este novo ano sob um constante derramamento do Espírito Santo de Deus e, assim, mergulhados no Seu infinito amor, sejamos verdadeiros mensageiros da Paz, da Esperança e da Caridade fraterna. Feliz Natal e Feliz Ano Novo Jubilar! Deus os abençoe abundantemente!

Espiritualidade Revista Renovação . Nov/Dez 2018

EM SEU NOME –

Jesus

– AS NAÇÕES COLOCARÃO SUA ESPERANÇA! (MT12,21) Jesus realizou a esperança messiânica de Israel na sua tríplice função: sacerdote, profeta e rei. Agora, Ele pode trazer novamente a esperança para a nossa nação.

Espiritualidade Revista Renovação . Nov/Dez 2018

iante deste versículo tão profundo que o evangelista narra (Mt12,21), seguindo o livro do profeta Isaías, é possível vislumbrar a vinda de Jesus. O profeta afirma: “eis o servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda minha afeição, faço repousar sobre ele meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega. Anunciará com toda franqueza a verdadeira religião; não desanimará, nem desfalecerá, até que tenha estabelecido a verdadeira religião sobre a terra, e até que as ilhas desejem seus ensinamentos” (Is 42, 1-4). Este servo traz ao povo de Israel a esperança, ou seja, a esperança na salvação. Quando observamos o Catecismo da Igreja Católica, no número 64, entendemos que os profetas anunciam uma redenção radical do Povo de Deus, a purificação de todas as suas infidelidades, uma salvação que incluirá todas as nações. Serão sobretudo os pobres e os humildes do Senhor os portadores da esperança. O Natal é tempo de retomar a graça de receber Jesus, de fazer memória deste nascimento que trouxe à humanidade a salvação, que nos presenteou com a esperança. Neste momento, temos a oportunidade de atualizar toda história da salvação. Se refletirmos um pouco, é possível perceber como os filhos de Deus estão sedentos de esperança, de confiança, de perseverança, como é necessário a palavra de Deus se atualizar em nossa vida. Posso dizer com toda certeza: nossa nação

necessita desta esperança. A história nos revela pessoas que manifestaram confiança: Abraão que creu “esperando com toda esperança” (Rom4,18); a Virgem Maria, que na peregrinação da fé nos ensina a viver firmes, mesmo diante dos calvários que enfrentamos nas diferentes fases de nossa vida. Eu e você somos convidados a testemunhar em quem confiamos. Somos chamados a apresentar esse Jesus que, diante de tantos brilhos, acaba ficando ofuscado no Natal para que se torne verdadeiramente quem Ele é: o grande protagonista na nossa salvação. Estamos como o povo de Israel que necessita receber o Senhor, sentir sua vida dando vida nova a cada um de nós, precisamos senti-Lo sendo luz nas trevas de tantas realidades que foram invadidas pela destruição, pela morte, pela mentira, pelas guerras e disputas de poder. Jesus veio trazer a salvação e é nosso salvador. “Nada é mais adequado para consolidar a nossa Fé e a nossa esperança do que a convicção profundamente gravada nas nossas almas de que nada é impossível a Deus” (CIC 274). Mesmo que olhando para a realidade, se encontramos situações que nos fazem abalar, quando nos voltamos para Jesus sentimos que nada é impossível para Deus. Isso não é somente no sentido de conquistas meramente materiais, como uma casa, um carro, um trabalho. Nós mesmos, muitas vezes, nos deparamos com a realidade de nossa miséria espiritual, daquelas situações em que ainda precisamos de conversão, precisamos aprender a ser cristãos de verdade. É justamente nessa realidade que

envolve a totalidade de quem eu sou, que Jesus se apresenta para me ajudar a consolidar minha fé e esperança em minha alma, porque a Ele nenhuma coisa é impossível.

somos chamados a apresentar esse Jesus que, diante de tantos brilhos, acaba ficando ofuscado no Natal para que se torne verdadeiramente quem Ele é: o grande protagonista na nossa salvação Mateus 12, 21 vai dizer “em seu nome as nações pagãs colocarão sua esperança”. Pois bem, como podemos definir uma nação neste tempo? Interessante olhar mais uma vez no Catecismo e perceber o que ele nos ensina sobre o nome de Jesus: “Cristo vem da tradução grega do termo hebraico que quer dizer ‘ungido’”. Só se torna o nome próprio de Jesus porque este leva à perfeição a missão divina que significa. Em Israel, eram ungidos em nome de Deus aqueles que eram consagrados a uma missão vinda Dele. Era o caso dos reis, dos sacerdotes e, em raros casos, dos profetas. O Messias deveria ser ungido ao mesmo tempo como Rei, sacerdote e profeta. Jesus realizou a esperança messiânica de Israel na sua tríplice função: sacerdote, profeta e rei. Sacerdote está relacionado ao sacrifício e Jesus fez-se o próprio sacri-

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fício, Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, sua vinda, seu sacrifício nos salvou. Profeta porque Ele tinha a missão de anunciar ao povo, era a voz de Deus. Com o nascimento de Jesus, o mundo recebeu a boa nova da salvação, o grande anúncio, Ele é a palavra. Rei porque tem toda relação com governo. Jesus é o Rei dos Reis, Ele é o Senhor que veio para governar e para libertar o povo de Deus. Celebrar o Natal nos remete a receber Jesus Sacerdote, Profeta e Rei. Você já parou para pensar que neste Natal Jesus está pronto para nascer em nosso lar, para nascer em nossa casa mas também em nossa nação? Seu reinado é de justiça e paz, o anúncio da salvação, e o sacrifício de amor por esta humanidade que sofre as consequências do pecado. Portanto, nasce em nosso coração a esperança de ver nossa nação transformada no governo, com Cristo Rei; transformada na comunicação com Cristo Profeta; transformada na entrega, na doação, no sacrifício de amor com Cristo Sacerdote. Essa transformação deve acontecer nas áreas de crise que avistamos em nossa sociedade. Aqui podemos ressaltar apenas duas: a crise de fé e a crise que sofre a família.

Partindo desta graça da esperança, é possível experimentar o que está em Hebreus 10,23 “continuemos a afirmar a nossa esperança, porque é fiel quem faz a promessa”. Esta é a promessa na qual nós cremos e acolhemos com confiança, construindo em nós uma virtude, a da esperança. Esta virtude responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração do homem, purifican-

do-o, protegendo-nos contra o desânimo, dilatando o coração para a bem-aventurança eterna. Diz o Catecismo da Igreja Católica, no número 1818, que “o impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade”.

nasce em nosso coração a esperança de ver nossa nação transformada no governo, com Cristo Rei; transformada na comunicação com Cristo Profeta; transformada na entrega, na doação Nas palavras de Jesus no sermão das bem-aventuranças nasce a esperança cristã. Assim aprendemos nas experiências da vida que a “esperança não nos decepciona” (Rom5,5); ela é a “âncora da alma”(CIC1820); ela traz a alegria mesmo na provação, pois é alimentada na oração. Quero concluir trazendo as palavras de Santa Teresa de Jesus: “Espera minha alma, espera”, que Jesus seja a esperança de nossa alma, que esta esperança nos fortaleça e nos impulsione a sermos sempre firmes na fé, prontos a enfrentar crises com atitude de esperança assim como aprendemos com santos e grandes homens e mulheres na história da salvação. Por Lucimar Maziero Presidente do Conselho Estadual da RCC São Paulo Grupo de Oração Javé Chamma

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CORAGEM: SEU JUGO É SUAVE E SEU FARDO É LEVE

Jesus, nossa Esperança, nos indica que caminhar com Ele é escolher o caminho árduo, da porta estreita, mas promete que, ao contarmos com sua presença, veremos a leveza e a suavidade de compartilhar o jugo com Ele. Teremos a alegria do amanhecer e anoitecer ao lado do mais justo e encantador dos Mestres.

uem poderia imaginar um simples pescador, hábil em lançar redes, mas frágil com as palavras... Ainda assim, tornou-se alicerce da Igreja de Cristo, tornou-se a rocha, não mais um caniço. Justamente no ofício da pesca, concertando as redes, Pedro tem seu encontro com Jesus de Nazaré. As palavras do Mestre são sucintas, ecoa apenas um chamado: vinde após mim! (Mateus 4, 19).

Era um convite tão especial que Pedro não pôde negar. O mais belo Rabi da Galileia escolhia seus discípulos e ele seria um deles! Pedro teve que deixar o pouco, que

era o muito de sua vida. Onde estivesse Jesus, ele seria presença confirmada. Tudo que Jesus falasse, ele aprenderia. Partilharia com Jesus todas as suas horas, do amanhecer ao anoitecer. Tomariam juntos a refeição e repousariam próximos, porque Jesus o havia escolhido! Pedro vai entendendo que o caminho do discípulo não seria feito sozinho. Ele teria ao seu lado o seu exemplo, o seu modelo. Jesus não se ocultaria, ao longo do caminho Ele iria revelando seu coração, revelando o que Pedro chegaria a ser, se fixasse seus olhos nos olhos do Mestre. Vou te instruir, fitando

em ti os meus olhos. (Salmos 31, 8) É neste sentido que Jesus faz sua grande convocação: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mt 11, 28-30). Mais uma vez, Jesus usa da pedagogia do cotidiano para ensinar. Ele cita a figura do jugo, uma peça de madeira, usada no pescoço dos animais, para controlar o passo e puxar o arado na lavoura. O jugo não era colocado em apenas um

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dos animais, era preciso dois deles. Também não se colocava um jugo em animais de diferentes espécies, porque isso poderia quebrar o pescoço do animal mais baixo. Seria um jugo desigual. Jesus afirmou que caminharia ao lado dos seus. Ele mesmo tomaria a nossa vida, a nossa natureza

A razão que conceitua o coração do discípulo é a do Coração do Mestre, que é manso e humilde humana, exceto no pecado, para compreender nossos limites. Não se prevalecendo de sua igualdade com Deus, se fez igual a mim e a você, unicamente por amor, para nos preparar, às custas de seu sangue, às suas núpcias (cf. Fp 2,6). Ao dar os passos ao lado de Jesus, ritmados por seus ensinamentos, veremos quão pouco precisamos de nossos conceitos e

Os que com Ele caminham não levam uma bagagem excessiva e pesada. Ele é o Senhor que alivia as cargas ideias e quanto somos carentes da doutrina de Cristo. A razão que conceitua o coração do discípulo é a do Coração do Mestre, que é manso e humilde. Se Ele aprova, se assim procederia, assim também os seus seguidores devem proceder. Caminhar com Jesus será um contínuo inconformar-se com o

mundo (cf. Rm 12, 2). Nosso Mestre é o que oferece a outra face (cf. Mt 5, 39), que não a desvia das cusparadas (cf. Is 50, 6), que não tem limites para perdoar (cf. Mt18, 22). Exatamente na contramão do mundo, o discípulo vai ao lado de seu Mestre, aprendendo. O homem e a mulher são capazes de Deus, como nos ensinaram os primeiros padres da Igreja. Somos capazes de aprender e viver o chamado que nos foi feito! “A razão mais sublime da dignidade humana consiste na sua vocação à comunhão com Deus. Desde o começo da sua existência, o homem é convidado a dialogar com Deus: pois, se existe, é só porque, criado por Deus por amor, é por Ele, e por amor, constantemente conservado: nem pode viver plenamente segundo a verdade, se não reconhecer livremente esse amor e não se entregar ao seu Criador” (Gaudium et Spes, 19). Ainda, em sua convocação, Jesus cita que seu fardo é leve. Ele não vai liberar o seu discípulo de um preço a ser pago, o fardo deverá ser carregado, mas, ao contrário do que poderia se esperar, o oferecido por Jesus é suave. Uma curiosa contradição. Fardo é notoriamente o que pesa, o que custa a ser levado. O Mestre de Nazaré apresenta uma novidade. Os que com Ele caminham não levam uma bagagem excessiva e pesada. Ele é o Senhor que alivia as cargas. Pedro testemunha isso, em sua Primeira Carta, no capítulo 5, versículo sete. Ele diz: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. Ao confiar nos cuidados do Senhor, nosso fardo se torna pequeno, ínfimo, dian-

te da grandeza do nosso Deus. Jesus convida a lançar sobre Ele todas as nossas ansiedades. No registro da nossa história, recorrer

Entre os muitos dessabores do mundo, o Senhor é alívio às almas aflitas e cansadas ao Senhor deverá ser uma constante, como o peregrino que recorre às fontes de água, à beira do caminho, para aliviar os pés cansados e a boca sedenta. Entre os muitos dessabores do mundo, o Senhor é alívio às almas aflitas e cansadas. Jesus, nossa Esperança, nos indica que caminhar com Ele é escolher o caminho árduo, da porta estreita (cf. Mt 7, 13), mas promete que, ao contarmos com sua presença, veremos a leveza e a suavidade de compartilhar o jugo com Ele. Teremos a alegria do amanhecer e anoitecer ao lado do mais justo e encantador dos Mestres. Veremos, no percorrer do caminho, que nosso amor terá a medida do seu amor, que o nosso pensar terá o equilíbrio do seu pensar, nosso sentir e sorrir serão impregnados pelos sentimentos e alegrias de Cristo Jesus. Como nos ensinou a cantar o amado Padre Zezinho, tudo “o que é preciso para ser feliz”!

Por Bruno Maffi Grupo de Oração Dom Albano Cavallin Arquidiocese de Londrina (PR)

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SANTOS: PESSOAS QUE COLOCARAM EM JESUS A SUA ESPERANÇA Os santos são para nós exemplos do seguimento perfeito ao Senhor Jesus. Cada um, com sua vocação e carisma, tem muito a nos ensinar, principalmente a darmos a Jesus o seu devido lugar em nossas vidas: no centro de tudo.

o último mês de abril, tive a graça de falar aos carismáticos, presentes no II Encontro Nacional para Coordenadores Diocesanos da RCC Brasil, sobre uma verdade de fé consoladora: Jesus é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim (cf. Ap 1, 17). Neste tempo do Advento na Igreja, a grande novidade que deve nos contagiar é que, quando dizemos que o fim dos tempos ou do mundo virá, não se refere a um acontecimento negativo, alguma catástrofe ou uma grande destruição natural, mas, ao contrário, devemos entender que o que virá (e está cada dia mais perto) é a nossa Salvação: Jesus Salvador é o “Fim”, ou seja, a “finalidade” de tudo; tudo deve ser n’Ele, por Ele e para Ele. Jesus é o Ômega (última letra do alfabeto grego), portanto, o caminho pelo qual devemos andar e, ao mesmo tempo, o destino para onde devemos ir: Jesus é a razão de nossa esperança cristã.

Desse modo, olhamos para os santos, aqueles homens e mulhe-

res que não apenas experimentaram por um dia o amor e a graça de Deus, nem mesmo se deixaram levar por uma empolgação momentânea ou uma sensação agradável, mas, ao contrário, fizeram uma experiência profunda e verdadeira, autêntica com o Amor de Deus e tomaram a firme decisão de modelarem suas vidas na Pessoa do Cristo. Reconhecendo que não seriam capazes por suas próprias forças humanas, que não eram “super-heróis”, capazes de vencer todo o mal e todas as adversidades através de seus “superpoderes”, de suas capacidades e habilidades humanas, e por isso, fizeram a opção de uma profunda intimidade com o Senhor, nesse movimento de reconhecer-se pequeno, incapaz, fraco, mas decidido, determinado, pedindo ao Espírito Santo a graça da perseverança para seguir até o Fim. Como diz o Papa Emérito Bento XVI, na Encíclica Spe Salvi, publicada em 2007, os cristãos “têm um futuro: não é que conheçam em de-

talhe o que os espera, mas sabem em termos gerais que a sua vida não acaba no vazio”. “ O Evangelho não é apenas uma comunicação de realidades que se podem saber, mas uma comunicação que gera fatos e muda a vida. A porta tenebrosa do tempo, do futuro, foi aberta de par em par. Quem tem esperança, vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova ”. Os santos com calça jeans, véu ou batina, nos diferentes estados de vida, do passado ou do presente são aqueles mestres da vida e da fé que assumiram, para si, viver, cotidianamente, os sentimentos e os comportamentos do Cristo. Eles atualizam com coragem e humildade, em meio às tribulações, fraquezas e limitações, a primazia do amor, a paixão da fé, ancorados numa esperança que não decepciona, pois, como a RCC irá trabalhar no ano que se avizinha: “O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”(Rm 5, 5).

Espiritualidade Revista Renovação . Nov/Dez 2018

Nosso amado Brasil atravessa tempos difíceis, de insegurança e problemas graves nas esferas política, econômica e, até mesmo, religiosa. Ruíram-se tentativas utópicas de se construir um paraíso na terra. Não há salvadores da pátria, não há vida em abundância que não seja em Cristo Jesus. Abaixo de Deus, como já foi dito, os santos é que movem o mundo. São eles os modelos por excelência, que testemunham o amor a Deus acima de todas as coisas, ao mesmo tempo amando a humanidade, e gerando nova consciência moral e social. O artífice da santidade é o Espírito Santo!

Fizeram a opção de uma profunda intimidade com o Senhor, nesse movimento de reconhecer-se pequeno, incapaz, fraco, mas decidido, determinado, pedindo ao Espírito Santo a graça da perseverança para seguir até o Fim Os santos marcam a história, não só pelos milagres que realizam, mas, acima de tudo, pelo poder de atração que exercem em nós, ao vermos neles, a imitação de Cristo. Ao olharmos para a vida dos santos, é natural que identifiquemos vários elementos em comum a todos eles: vida no Espírito, exemplos de virtudes, o espírito das bem-aventuran-

ças, sacrifícios pessoais, disposição em dar a vida, vigilância e confiança sobrenatural em Deus. São essas marcas que os tornam santos e são essas características que a vida dos santos deve nos inspirar e nos encorajar a viver. A santidade é possível, hoje, para mim e para você!

Os santos marcam a história, não só pelos milagres que realizam, mas, acima de tudo, pelo poder de atração que exercem em nós, ao vermos neles, a imitação de Cristo Caros leitores, o seguimento de Jesus é o que une todos nós como família carismática, que labutamos na esperança, junto com aqueles que já alcançaram o céu. Se todos, sem exceção, nos grupos de oração, paróquias, praças e demais lugares, forem como que uma tocha de luz, testemunhando com a vida os ensinamentos do Evangelho, não tenho dúvida: as nações colocarão no Senhor Jesus sua Esperança! Tome posse do chamado que o Senhor te faz e diga para si todos os dias: eu quero ser santo, esta é a minha decisão! O Senhor, somente Ele, é a minha esperança e fortaleza. Ajuda-me, Senhor, com a Tua Graça, a ser santo. “Dá-me o que me mandas e mandas o que queiras de mim”. Os santos são os nossos companheiros de combate, nos ajudam e nos inspiram na caminhada diá-

ria. São Padre Pio nos lembra que é importante unir nossos sacrifícios ao de Cristo e o caminho da humildade. Santa Teresinha nos revela a pequena via do Amor. São João Paulo II foi um gigante testemunha da esperança, ao mesmo tempo em que trabalhou a tão atual Teologia do Corpo. A Beata Elena Guerra foi uma portadora da mensagem do Espírito Santo, e tantos outros santos têm a nos ensinar. Certamente você, caro leitor (a), tem seus santos de devoção. Que o Espírito Santo derrame sobre nós a abundância dos dons e as virtudes necessárias para sermos “filhos no Filho”, filhos amados do Pai, que transbordam amor e irradiam santidade por onde passam: os santos dos dias de hoje! Meu pai fundador, Pe Gilberto Maria Defina, sjs (in memorian) fundou a Fraternidade Jesus Salvador – os salvistas – para dizer à Igreja a beleza de unir zelo pela liturgia, espiritualidade carismática, formação humana e o ardor missionário. São muitas as vias de santificação, avante! Nada de medo, nem resignação diante das tribulações. Nada de conformismo ou desespero, diante da falta de perspectivas humanas e sentido nas coisas, na aparente falta de um futuro estável. Lembre-se sempre: o “Fim” de todas as coisas verdadeiramente se aproxima, é o Alfa e Ômega, Aquele que tem a História em Suas mãos. O encontro esponsal com aquele “que é, que era e que vem”, Jesus Salvador: eis o maior prêmio dos santos, o nosso maior desejo. Maranatá – Vem, Senhor Jesus! Por Pe. Helder Pio , sjs Reitor do Seminário Nossa Senhora de Pentecostes, Padre do Instituto Missionário Servos de Jesus Salvador - Salvistas

Especial Revista Renovação . Nov/Dez 2018

A MORTE NÃO É O FIM A Igreja apresenta uma comemoração que causa estranheza, até mesmo entre cristãos: a celebração em memória aos falecidos. Em novembro, há um feriado para o calendário civil, um dia Santo para a Igreja Católica, possuindo liturgia própria. Tempo propício de lançarmos um olhar de fé e esperança na vida vindoura. Mais que visitar os túmulos dos nossos entes queridos que nos precederam na Páscoa Definitiva, é um apelo amoroso e paciente de Deus a participarmos do Banquete Eucarístico, convictos que, pela Comunhão dos Santos, nossos amados falecidos são também convivas da mesma Mesa. “Eu sou o pão vivo, que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente”. Com esta palavra Jesus produz em nós a inabalável confiança de que, ao buscarmos a Eucaristia, gozaremos de vida plena e eterna. Pensemos em nossa vida como um caminho a percorrer, no qual há uma porta, que é o próprio Senhor - “ Eu sou a Porta” - (cf Jo 10,7), e por esta porta haveremos de passar, a partir dela adentraremos o Reino Eterno! Mas é preciso passar pela porta, cujo abrir e fechar pertence ao Senhor. Esta passagem é a morte.

Os Evangelhos nos relatam a ressurreição operada por Jesus a três mortos: a do filho da viúva de Naim, a da filha de Jairo e a de Lázaro, os quais retornaram, pelo poder de Jesus, à frágil condição humana, ainda sujeita à corrupção da carne. No entanto, essas manifestações são sinais proféticos da própria ressurreição de Jesus, da sua vitória definitiva sobre a morte! Com a Sua ressurreição, Jesus assegura a nossa, por isso não devemos ter um sentimento de fracasso e desespero diante da morte. São Paulo nos afirma: “ Eis uma verdade absolutamente certa: Se morrermos com Ele, com Ele viveremos” (2 Tm 2,11). Este é o caminho, se queremos viver eternamente com Cristo, precisamos morrer em Cristo; para morrer com Ele, é preciso viver

com Ele, levar uma vida de entrega total, viver na sua presença! A morte inexoravelmente causará algum tipo de dor em nós, mas jamais a dor será maior do que a graça, pois Deus jamais nos deixará ser provados além das nossas forças.

Com a Sua ressurreição, Jesus assegura a nossa, por isso não devemos ter um sentimento de fracasso e desespero diante da morte Ele sempre nos ampara em todos os momentos, e especialmente nos momentos de morte das pessoas que mais amamos: nossos filhos, pais, irmãos, amigos, esposo, esposa, familiares...Ele nos segura no colo e agiganta a nossa alma para compreender com a clareza do amor que o tempo desta vida é fugaz perante a futura, na qual nossos amados já usufruem de Sua divinal presença! Por Maria Ivone Ferreira Ranieri Presidente do Conselho Estadual da RCC Paraná Grupo de Oração Nossa Senhora da Paz

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Especial Revista Renovação . Nov/Dez 2018

NÃO FAÇA PLANOS PARA 2019 (ANTES DE LER ESTE ARTIGO )

A mudança de ano, em geral, motiva as pessoas a estabelecerem metas para suas vidas. Certamente, isso é legítimo. Porém, como cristãos, devemos, antes de qualquer plano, escutar a Deus. O que Ele quer para nossas vidas? Nossos planos serão fecundos se guiados pelo Santo Espírito. Não façamos nada sem termos o firme propósito de sermos obedientes à Sua vontade. A expectativa por um ano que em breve se iniciará sempre nos inspira a revisar objetivos traçados. Chega o momento de avaliar o que foi realizado, contemplar as conquistas e rever o que precisa ser repensado. Agora, antes de fazer qualquer planejamento, é preciso perguntar a Deus o que Ele já planejou. A Palavra do Senhor nos impulsiona: “Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera Nele, e Ele agirá.” (Sal 36, 4-5). Certamente devemos assumir o protagonismo da nossa história, Deus age por meio das nossas escolhas e atitudes, mas, para que essas escolhas estejam em concordância com a vontade e providência divinas (cf. Catecismo da Igreja Católica 306-308), antes precisamos pedir a orientação do Pai, que coloque a vontade dEle em nosso coração, buscá-Lo de todo coração (cf. Jer 29, 11-13). Independentemente se o seu desejo for comprar ou trocar de carro, reformar a casa ou adquirir um imóvel, casar ou fazer uma viagem, antes de tudo é preciso colocar os joelhos no chão, perguntar a Deus se é o momento ideal, se é o melhor para você. Enfim, se agrada o coração do Senhor. Ao entregar nossos desejos de vida nas mãos do Senhor Jesus, permitimos que Ele guie nossa história. Então, peça ao Espírito Santo que inspire “o que” e “como” você pode realizar determinada meta, nas áreas: afetiva, familiar, espiritual, intelectual, profissional, financeira e saúde física. Em relação ao “quando”, “onde” e “quanto custará”, abandone-se em Deus, deixe Ele realizar com você! Para essa entrega, sugiro uma oração que meu diretor espiritual recomendou há algum tempo, e tenho feito continuamente.

ORAÇÃO DO ABANDONO Meu Pai, Eu me abandono a Ti, Faz de mim o que quiseres. O que fizeres de mim, Eu Te agradeço. Estou pronto para tudo, aceito tudo. Desde que a Tua vontade se faça em mim E em tudo o que Tu criastes, Nada mais quero, meu Deus. Nas Tuas mãos, entrego a minha vida. Eu Te a dou, meu Deus, Com todo o amor do meu coração, porque Te amo E é para mim uma necessidade de amor dar-me, Entregar-me nas Tuas mãos sem medida Com uma confiança infinita Porque Tu és... Meu Pai! Em todo caso, permita que o Senhor te conduza, que a vontade dEle se torne a sua vontade, para que, assim, Ele te leve aonde você será canal da graça na vida de quem te rodeia. E não se prenda demais ao planejamento.No decorrer do tempo, mudanças podem ser necessárias, objetivos podem ser repensados. Deus não te quer engessado, Ele te quer feliz. Por fim, lembre-se que “seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente” (Fil 3, 16). Deus abençoe você e sua família! Feliz e santo 2019! Rafael dos Santos Simões Presidente do Conselho Estadual da RCC Mato Grosso do Sul Grupo de Oração Sagrado Coração de Jesus

Notícias Revista Renovação . Nov/Dez 2018

ENF 2019: CELEBRAÇÃO DA NOSSA HISTÓRIA! O Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Lideranças se aproxima! Momento de formação, vivência fraterna e de celebrar os 50 anos da RCC no Brasil! Com expectativa de receber 16 mil participantes, o Escritório Nacional da Renovação Carismática Católica segue a todo vapor com os preparativos do Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios. O ENF 2019 promete ser um marco na história do Movimento e toda família carismática está convidada a fazer parte dessa festa! Motivos não faltam para participar do ENF. O maior evento de formação promovido pela RCCBRASIL no ano tem função de reunir todas as lideranças para passar direcionamentos e moções a serem seguidos nos meses seguintes, nas dioceses e Grupos de Oração. O encontro é um momento único e enriquecedor de partilha, fortalecimento da fé e motivação para os trabalhos do Movimento nas mais diversas realidades.

Em 2019, o ENF celebrará os 50 anos de existência da Renovação Carismática no Brasil. Por isso, leigos e religiosos que ajudaram a escrever essa história estão sendo convidados para, juntos, render

graças ao Senhor que sustentou o seu povo até aqui. E como o momento é de celebração pela graça do Batismo no Espírito Santo, Patti Gallagher Mansfield, uma das participantes do Retiro de Duquesne, marco inicial da RCC no mundo, já confirmou sua presença e será uma das pregadoras do evento. Além das atividades já tradicionais do ENF como pregações, momentos de oração e os workshops com formações específicas para os Ministérios, nessa edição, haverá uma grande novidade. Dentro do ENF, serão realizados dois grandes eventos: o Retiro Nacional de Seminaristas (Renasem) e o Encontro Nacional Universidades Renovadas (ENUR). O ENF será realizado de 09 a 13 de janeiro, na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP). Geralmente, o evento ocorre mais no final do mês, porém, por conta do calendário da Jornada Mundial da Juventude, a data foi antecipada. Também diferente dos outros anos, a Escola Nacional de

Formação ocorrerá posteriormente ao ENF e não mais nos dias que o antecedem.

Vale lembrar que as inscrições do ENF ficaram abertas somente até 20 de dezembro. Por motivos de segurança, no Centro de Evangelização da Canção Nova, as vagas são limitadas. Por isso, é fundamental que todos os interessados se programem. No site www.rccbrasil.org.br/enf estão disponíveis todas as informações.

Notícias Revista Renovação . Nov/Dez 2018

Institucional Ministérios Revista Renovação . Nov/Dez 2018

O BRASIL TEM JEITO. SE FORMOS CRISTÃOS DE FATO Em meio aos graves problemas do nosso país, deve surgir de nós uma luz de esperança, capaz de modificar realidades e vidas Os dados mais recentes da Receita Federal dão conta de que o número de brasileiros que deixaram o nosso país foi às alturas em sete anos: aumentou 165% entre 2011 e 2017. Os estudiosos analisam que a crise econômica e a violência nas grandes cidades foram as principais causas da debandada. É verdade, o Brasil enfrenta graves problemas. Mas se pensarmos bem, existem mais motivos para ação de graças: não vivemos sob ataques de grupos extremistas, avançamos no combate à fome, nosso solo é fértil e próspero e temos belezas naturais encantadoras. O nosso povo, além de alegre e acolhedor, é um povo pacífico e de muita fé. O Brasil não é a pior nação do mundo, ao contrário, é um país maravilhoso, mas pode ser melhor se os cristãos forem cristãos de fato.

A verdade é que nossa nação arrasta uma certa desesperança. Justo a Terra de Santa Cruz, a maior nação católica do mundo. Bombardeados por noticiários ruins todos os dias, tendemos a não acreditarmos mais na política, no fim da violência, na erradicação das desigualdades. Contudo, a Palavra de Deus

nos encoraja a recuperar a nossa fé, afinal, “a Esperança não engana, pois o amor de Deus foi derramado em nossos corações através do Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Nós somos o povo do Esperançol, “que leva o remédio da esperança”, conforme convocou o saudoso Dom Albano Cavallin, em sua memorável pregação no ENF de 2016, quando lavou a Bandeira do Brasil. Em uma breve análise, identificamos que os grandes problemas enfrentados pelo Brasil podem (e devem) ser resolvidos pelos próprios brasileiros. Enquanto alguns países têm de lidar com tsunamis e bombardeios, nossa nação tem o desafio de deixar de ser o país do “jeitinho” e da corrupção, para se transformar num lugar mais justo, menos desigual e com instituições mais honestas. Porém, só poderão acontecer transformações no Brasil se houver, antes, verdadeira transformação no comportamento de seu povo. Não à toa, a CNBB instituiu 2018 como o ano do Laicato, refletindo sobre a atuação dos “cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade”.

O amor que vivemos em Cristo deve transbordar aos outros, aos nossos compatriotas. E mais que isso, somos chamados a ser “Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14). Ser sal e luz significa misturar-se para dar sabor, iluminar as trevas. É por isso que, ao invés de ter medo da política ou medo de lidar com os pobres, deveríamos pedir ao Espírito Santo a luz necessária para nos embrenhar nessas áreas da sociedade e iluminá-las em nome de Jesus. O Concílio Vaticano II afirma que a Igreja está dentro do mundo e não fora. Na relação com o mundo, a Igreja é o sal na comida, o fermento na massa, a semente do amor lançada na terra. A Exortação Apostólica Christifideles Laici, de São João Paulo II, sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo (1988), é um dos documentos pós-conciliares que convoca os católicos a porem a “mão na massa”. Além dele, citamos o Documento de Aparecida (2007), a Evangelii gaudium (2013) e a mais recente Exortação do Papa Francisco à Igreja, terceira de seu pontificado, a Gaudete et exsultate (2018). Esta noção de participação, na

Eventos Revista Renovação . Nov/Dez 2018

verdade, não é um apelo moderno, vem desde o Antigo Testamento. Se fizermos uma análise sociológica da nação israelita, os 10 mandamentos também eram um conjunto de leis que regiam a vida civil, através do qual o povo honrava a Iawé e fazia de Israel uma nação pacífica, próspera e mais justa. Aliás, a preocupação com a Justiça é um ponto central da lei judaica: “A justiça, a justiça perseguirás, para que vivas e possuas a terra que te dará o Senhor teu Deus” (Dt 16, 20). Com base na Torah, havia um completo direito constitucional em Israel. Esse senso de justiça, com um caráter nitidamente social, era incomum naquela época e diferenciava a nação israelita de outros povos. As leis se aplicavam a todos, sem distinção. Os reis estavam subordinados à Lei e eram exortados pelos profetas e, até mesmo, depostos quando transgrediam os mandamentos do Senhor. O Senhor detesta a injustiça, tanto que não suportou ver seu povo sofrer a escravidão do Egito. Ele espera de nós uma resposta igualmente coerente. Para o Senhor, “é melhor ter pouco com retidão do que muito com injustiça” (Pv 16, 8). Todos em Israel participavam igualmente da vida civil. Aliás, amar a Terra Prometida dada pelo Senhor por amor ao seu povo é até hoje para os judeus parte do amor ao próprio Deus. São Tiago, em sua segunda Carta, nos diz que “a fé sem obras é morta “(Tg 2,26). A falta de comprometimento com a pátria é como ter fé, mas cruzar os braços. Ela tem raízes profundas e vem de longe na história dos brasileiros, mas isso precisa mudar. Não podemos amar o Brasil e não nos sentirmos responsáveis por ele. Desde

ter atitudes mais honestas no dia a dia até educar os nossos filhos para testemunharem sincero amor à pátria, tudo precisa ser pensado pela lógica do Bem Comum.

Não podemos amar o Brasil e não nos sentirmos responsáveis por ele. Desde ter atitudes mais honestas no dia a dia até educar os nossos filhos para testemunharem sincero amor à pátria, tudo precisa ser pensado pela lógica do Bem Comum Por fim, a fé nos leva a praticar a justiça. Cada um a seu modo deve fazer a diferença para a transformação do Brasil. Em Romanos 12, 2, Paulo nos exorta: “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Sabemos que Cristo pode mudar todas as coisas, mas as mudanças no “aqui e agora” só acontecerão por meio de nós. Santa Teresa de Calcutá certa vez disse: “Eu sei que o meu trabalho é como uma gota no oceano, mas, sem ele, o oceano seria menor”. Talvez não possamos fazer muito, mas temos o dever evangélico de pedir ao Espírito Santo discernimento para agir como lhe apraz. O que não nos é mais permitido é não fazer nada. Por Jersey Simon Coordenador Nacional do Ministério de Comunicação Social Grupo de Oração Sagrados Corações

Projetos Especial Revista Renovação . Nov/Dez 2018

SANTO ANJO, O ZELOSO GUARDADOR QUE O SENHOR NOS DEU “Que consolador é saber que perto de nós há um espírito que, do berço ao túmulo, não nos abandona em nenhum instante, nem sequer quando nos atrevemos a pecar! E este espírito celestial nos guia e protege como um amigo, um irmão. É muito consolador saber que ele ora sem cessar por nós, oferece a Deus todas as nossas boas ações, nossos pensamentos, nossos desejos, se são puros” (Padre Pio). Sim, nosso Anjo da Guarda faz parte da nossa vida. Você tem contado com a ajuda dele? Não desperdicemos o auxílio desse amigo que o Senhor nos deu. “Guardai-vos de menosprezar um só destes pequenos, porque eu vos digo que seus anjos no céu contemplam sem cessar a face de meu Pai que está nos céus ”(Mt 18,10). A Palavra de Deus e também os documentos da Igreja nos ensinam que a existência dos seres espirituais, não corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé. O Catecismo da Igreja Católica (nº 328) nos ensina sobre os anjos como algo genuíno da nossa igreja. Podemos, assim, nos beneficiar com seu auxílio. Santo Agostinho nos diz a respeitos dos anjos – “Anjo (mensageiro) é designação de seu encargo, não de sua natureza. Se perguntares pela sua designação de natureza, é um espírito; se perguntares pelo encargo, é um anjo; É espírito por aquilo que é, é um anjo por aquilo que faz.”

O nosso Anjo da Guarda tem o ofício de levar todas as nossas boas ações diante do Pai e até mesmo a

nossa intenção de fazer o bem. O nosso Anjo da Guarda tem a missão de nos proteger e, assim, devemos pedir sua proteção no momento de perigo. Mas a missão do nosso Anjo da Guarda vai muito além, como diz o Catecismo (n. 336): “Desde o início até a morte, a vida humana é cercada por sua (do anjo) proteção e por sua intercessão. Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida Eterna”. Uma vez, lendo um livro sobre os anjos, aprendi que muito perdemos por não conhecer o nosso anjo e também por não saber o que ele pode fazer por nós. O nosso Anjo da Guarda pode nos proteger, interceder junto ao Pai em nosso favor e, ainda, inspirar em nós bons sentimentos. É preciso que peçamos para sermos auxiliados por ele, porque o Anjo respeita nossa liberdade. Vamos meditar um pouco sobre a oração ao anjo. Muitos de nós nem prestamos atenção ao que pedimos:

Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade Divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém O Santo Anjo, zela por nós, nos guarda de todo mal, nos rege (reger é direcionar, guiar, conduzir ou orientar). Dessa forma, precisamos que o nosso Anjo da Guarda nos direcione, nos guie para o bom caminho e nos conduza para Deus. Pedimos também para que ele nos governe. Governar é dirigir como chefe, mandar em nós, dirigir ou influenciar as ações ou comportamentos. Outro trecho, “Me ilumine”, significa encher de luz e tornar claro. Isso te pedimos, Anjo da Guarda, e queremos lhe dar a direção de nossa vida para que nos leve no caminho para o Pai!

Por Joana Silva Lauriano Presidente do Conselho Estadual da RCC Rondônia Grupo de Oração Divino Espírito Santo

Testemunho Institucional Revista Renovação . Nov/Dez 2018

“NÃO DESISTI DA MINHA FAMÍLIA E O GRUPO DE ORAÇÃO NÃO DESISTIU DE NÓS” Estou na RCC há 19 anos. Nela, minha vida mudou completamente. Apaixonei-me por Jesus e tenho alegria em servi-lo. Passei sete anos afastada do Grupo de Oração por conta de um relacionamento que gerou meu primeiro filho. Na semana em que terminei o relacionamento, me apresentei e iniciei uma nova caminhada no Grupo. Um grande amigo veio servir comigo no Ministério de Música e tivemos um namoro santo. Depois de um ano e meio nos casamos, em 2011, no dia do meu aniversário, 25 de março. Começava ali nosso projeto de família, servindo a Deus onde quer que nos enviasse, com alegria. Com dois anos de casados, era grande o meu desejo de engravidar. Pensei em tudo: mês no qual eu gostaria que o bebê nascesse, nomes... tínhamos orado ao Senhor, todos sabiam do nosso desejo e intercediam por nós. E aconteceu, engravidei! Recebi a confirmação numa semana e na outra meu feto estava sem batimentos cardíacos. Em meio às lágrimas, me lembrei de uma oração que tinha feito, quando eu disse: - Senhor, vou engravidar, é o desejo do meu coração, mas se não for tua vontade não permita que aconteça. E entendi que ainda não era o momento. Participamos de encontros de oração por cura e libertação, pois a dor não passava. Frequentamos as reuniões de oração para nos fortalecer... havia músicas que nem conseguia cantar. Nesse meio tempo, capotei o carro e tive um início de depressão. Perdi pessoas muito importantes na minha vida. E, para completar, meu esposo, que é meu príncipe, foi infiel e teve uma filha com outra pessoa. Mas não desisti da minha família. Precisamos de acompanhamento, oramos muito e o Grupo de Ora-

ção, que sempre foi nossa segunda família, esteve conosco. Fui eleita coordenadora do Grupo e nove meses depois estava grávida para honra e glória do Senhor. No terceiro mês de gestação, meu filho de 16 anos se engasgou e precisei fazer os primeiro socorros. Fiz muita força, ele é grande e, em segundos, fiz uma oração e pedi que Deus me deixasse ficar com meus dois filhos, pois um já estava no céu. Depois do ocorrido, precisei de repouso e cuidados. O núcleo do Grupo, assim como todos os servos, foram, de certa forma, “coordenadores” do Grupo de Oração nesse tempo, ajudando no que era necessário. Eu confiei e esperei, uma espera provada no fogo, mas com fé e confiança. Afinal, Deus já havia revelado às intercessoras do Grupo que eu iria ter um outro bebê. Minha filha nasceu no dia 25 de abril de 2018, com 37 semanas e sete dias. Minha placenta estava com pouquíssimo líquido e o parto foi antecipado. Durante a cesárea, a anestesia não foi suficiente e senti bastante dor. Isa Maria (Isa de Isabel - que engravidou depois de uma grande espera; Maria - exemplo de fidelidade e servidão) nasceu com 3,320g e 48cm para alegrar e encher de amor nossas vidas. Nossa recuperação foi ótima e, após o resguardo, voltamos às reuniões de oração. Ela nos acompanha nos encontros da RCC, missa, adoração e reuniões de oração. Para poder servir, contamos com a ajuda da família Sal e Luz, dos vários braços e do carinho que todos têm por nós. Por Rosely de Lima Cordeiro Ministra de Música e coordenadora do Grupo de Oração Sal e Luz, da Paróquia São Sebastião, em Rio Branco-AC

Sugestão de Leitura Revista Renovação . Nov/Dez 2018

ELES ASSUMIRAM UM COMPROMISSO MADURO COM CRISTO “Proclamai a alegria do Evangelho é uma resposta à ordem do Papa Francisco de compartilhar com toda a Igreja a graça do Batismo no Espírito. Nós precisamos de um novo Pentecostes para uma nova Evangelização”. Assim, a própria autora, Patti Gallagher Mansfield, classifica o livro que apresenta histórias de diferentes pessoas que encontraram o Senhor e vivem cheias do Espírito Santo. Histórias motivadoras e que enchem a vida de esperança e alegria em encontrar o Senhor, amá-Lo e a servi-Lo de todo coração e com toda a força. O livro “Proclamai a alegria do evangelho” descreve a experiência da vida no Espírito e a forma mais profunda de começar a testemunhar o amor do Senhor. São testemunhos que mostram a potência da obra de Deus a partir de católicos que assumiram um compromisso maduro com Cristo e que são batizados no Espírito. A autora, Patti Gallagher Mansfield (EUA), é uma das pioneiras da Renovação Carismática Católica no mundo. Ela esteve presente no Final de Semana de Duquesne, marco inicial da RCC no mundo, e tem propagado em diversas partes do mundo, por meio de pregações, encontros, livros e momentos de oração, a mensagem do Evangelho e a graça do perene Pentecostes. Lançado em português no ano de 2016, a Editora RCCBRASIL registra mais de 3 mil exemplares vendidos. Adquira o seu agora mesmo, presentei sua família e amigos! Acesse www.rccshop.com.br.

“

Aqui você lerá histórias de pessoas de todas as formas de vida e de todas as idades que encontraram o Senhor Jesus vivo e são cheias do Seu Espírito. Você saberá como dar o seu testemunho pessoal assim como eles fizeram e se tornar parte de uma vasta multidão de “Evangelizadores cheios do Espírito”! Prepare-se para uma maravilhosa aventura quando você aceitar o Espírito de forma mais profunda em sua vida e começar a testemunhar Seu amor”. Patti Gallagher Mansfield

Para mais informações entre em contato com a Loja RCCBRASIL pelo e-mail rccshop@rccbrasil.org.br ou por telefone: (12) 3151-9999 e (12) 98257-0028 (ligação e WhatsApp).

Sugestão de Leitura Revista Renovação . Nov/Dez 2018

Notícias Revista Renovação . Nov/Dez 2018

PRODUZIMOS, ESTOCAMOS E ENVIAMOS PRODUTOS QUE PODEM TRANSFORMAR VIDAS Mais de 250 títulos e produtos, cerca de 65 mil itens e mais de 12 mil Grupos de Oração para atender. A RCCBRASIL tem o grande desafio de produzir e guardar produtos de formação e evangelização e transportá-los para milhares de carismáticos. Desafio porque, afinal, são produtos que podem transformar vidas! Para isso, a logística é um aspecto muito considerado no Escritório Nacional.

Por um tempo, a RCCBRASIL teve seu estoque de produtos armazenado em outras localidades, porém, agora está situado em nossa Sede, em Canas-SP. O Escritório Nacional, ao controlar o estoque de materiais da Loja, prioriza a redução de custos, retirando os gastos com administração, aluguel e evitando os desperdícios. Assim, com os itens mantidos em uma única gestão, fica mais fácil controlar a saída e toda a movimentação desses produtos.

Produtos que levam adiante a Cultura de Pentecostes

Atualmente, cerca de 10 funcionários do Escritório Nacional tratam exclusivamente de garantir que o material de formação/ evangelização chegue até o destino final com segurança e em boas condições. São mais que apostilas, páginas, camisetas ou acessórios. São produtos que tocam o coração e levam formação a muitas pessoas, proporcionando, assim, revigoramento espiritual para aqueles que recebem nossos materiais. Em cada envio, levamos a cultura de Pentecostes! A loja da RCCBRASIL é um espaço virtual que reúne e facilita o acesso dos carismáticos aos mais variados produtos da Editora RCCBRASIL. Para os coordenadores diocesanos, a RCCSHOP dispõe de um canal exclusivo que oferece descontos e facilidades, possibili-

tando, assim, que o produto chegue aos eventos locais, Grupos de Oração e formações em nível diocesano de forma mais prática e econômica. E, para aperfeiçoar cada vez mais o atendimento aos nossos irmãos que buscam os produtos da RCCBRASIL, no final de cada atendimento, os carismáticos são convidados a responder uma pesquisa de satisfação. Assim, buscamos melhor servir a cada irmão e irmã que deseja se aprofundar na espiritualidade carismática por meio dos produtos oficiais. Acesse e conheça mais a nossa loja: www.rccshop.com.br.

E-mail: rccshop@rccbrasil.org. br | Telefone: (12) 3151-9999 WhatsApp: (12) 98257-0028

Notícias Revista Renovação . Nov/Dez 2018

VOCÊ PODE COMPREENDER MELHOR A GRAÇA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO O Batismo no Espírito Santo constitui a essência da identidade da Renovação Carismática Católica. Uma graça espiritual com profundas raízes bíblicas e fundamentos doutrinários. Experimentar o batismo no Espírito, além de trazer a plenitude da presença do próprio Paráclito habitando o ser humano, leva-o a experimentar a conversão sincera, a viver o amor pleno de Deus, na sua relação com Deus e com os outros; recebendo carismas para servir os irmãos. Meditando sobre o agir do Espírito Santo em sua própria história, a Renovação Carismática Católica, em nível internacional, elaborou um documento e denominou “Batismo no Espírito”, levando em conta a fundamentação teológica que a Igreja oferece a respeito dessa graça que renova a vida cristã. Agora, não só um documento, mas no formato de curso online, a RCCBRASIL leva até você conteúdos que possuem os elementos necessários para estudo aprofundado sobre o “Batismo no Espírito Santo”. Já havia sido feita uma primeira edição deste curso, em espanhol, em parceria com o Conselho Carismático Católico Latino-americano (CONCCLAT). Tendo a mesma

base doutrinária, não se trata de uma simples versão em português. As aulas levam em conta a vivência nacional da RCC nos seus 50 anos no Brasil e lança o olhar para a missão que se abre pós-Jubileu, procurando ressignificar a vivência pessoal do Batismo no Espírito Santo de cada aluno e dotá-lo de fundamentos para levar essa graça a toda a Igreja.

Mais informações e inscrições para o curso: www.ieadrccbrasil.com.br

Tendo como professores Vicente Gomes, coordenador nacional da Comissão de Formação; e Maria Beatriz Spier Vargas, coordenadora nacional do Ministério de Pregação, o curso será em videoaulas, com leituras recomendadas e sugestões de bibliografia. A carga horária é de 46h, o que gera cerca de três meses de aulas semanais que podem ser feitas de qualquer lugar, necessitando apenas de acesso à internet. Você já pode se inscrever e aumentar o seu conhecimento sobre a graça transformadora chamada Batismo no Espírito Santo. Como colaborador fiel desta obra, pode usufruir de R$30,00 de desconto para inscrição neste curso. Para isso, basta solicitar seu código promocional pelo whatsapp do IEAD (12) 98138-3000 ou pelo e-mail iead@rccbrasil.org.br.

Projetos

Obrigado!

Revista Renovação . Nov/Dez 2018

UM ANO CHEIO DE VITÓRIAS O ano de 2018 foi de muitas conquistas e você contribuiu diretamente para o desenvolvimento de cada uma delas.

Com a graça de Deus e auxílio de cada colaborador da Renovação Carismática Católica do Brasil, milhares de vidas foram alcançadas. Por meio de cada atividade desenvolvida, o Espírito Santo foi mais amado, adorado, conhecido e experimentado por mais irmãos e irmãs Brasil afora.

livros, cursos, materiais formativos e congresso online que possibilitaram formação e crescimento espiritual para todo o Movimento.

Tratando de eventos, a RCCBRASIL teve o maior Encontro Nacional para Coordenadores e Ministérios (ENF) da história: 13 mil participações. Aconteceram, também, em números significativos, os encontros nacionais para coordenadores diocesanos, ministros ordenados, jovens e interessados e estudiosos em Teologia: verdadeiros momentos de formação, reflexão e avaliação da caminhada do Movimento em nível nacional.

Na Missão Marajó, o barco “Novo Pentecostes”, adquirido em 2010, foi reformado e recebeu novas condições para continuar sendo objeto de evangelização e ajuda aos mais necessitados.

Em 2018, graças à ajuda de colaborados fiéis da RCCBRASIL, os brasileiros tiveram acesso a novos

Além de tudo isso, a RCCBRASIL comemorou um ano de manutenção do Escritório Nacional na Sede Nacional e a assinatura da escritura definitiva dessa sede.

Tudo isso pois você possibilita essa graça! Porque a sua solidariedade e a de milhares de carismáticos por todo o Brasil contribuem com o projeto Semeando a Vida no Espírito. Para saber mais, acesse:

www.rccbrasil.org.br/semeandoavidanoespirito

ou aproxime seu leitor de QR CODE na imagem ao lado

Aconteceram os encontros nacionais para coordenadores diocesanos, ministros ordenados, jovens e interessados e estudiosos em Teologia: verdadeiros momentos de formação

O barco “Novo Pentecostes” foi reformado e recebeu novas condições para continuar sendo objeto de evangelização

Novos livros, cursos, materiais formativos e congresso online que possibilitaram formação e crescimento espiritual para todo o Movimento

Institucional Revista Renovação . Nov/Dez 2018