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“DESPERTA, CRISTO TE ILUMINARÁ”

tes de sua ministração: “tivemos um ato de louvor, adoração ao Verbo de Deus encarnado no ventre de Maria e feito pão no seio da Igreja” e completou: “ao longo do dia, iremos prestar culto à Palavra de Deus que nos é anunciada aqui. Se deixarmos que a Palavra surta seu efeito nos nossos lábios, no nosso coração, nos nossos ouvidos, haverá uma multidão de Santos. Maior que os 144 mil do livro do Apocalipse e não caberá aqui no próximo ano. Essa é a tarefa que o Senhor nos confia quando nos ilumina”, proclamou.

Começando a reflexão sobre o tema da pregação, Dom José discorreu a respeito da intenção de São Paulo com sua carta à comunidade de Éfeso, que tem por missão promover a unidade; destaca o exemplo do amor de Jesus pela Igreja, amor que torna obediente e faz viver a submissão fecunda; também apresenta a comunhão que é tão importante e afirma que ela não pode ser separada de Cristo. O bispo recordou a imagem que apresenta Cristo como a cabeça e a Igreja, como seu corpo místico. “Quem aceita a Cristo, mas não aceita a Igreja, não entendeu nada de Cristo”, exortou.

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Segundo o pregador, a Carta aos Efésios é um conjunto de exortações à comunidade de Éfeso para que viva a vida cristã. Nela, o apóstolo fala sobre a moral, a pureza de vida, sendo a luz de Cristo a iluminá-las e curá-las. Mas, para isso, é preciso deixar que essa luz aja em nós, é preciso ter docilidade. O bispo reforçou que a pureza que Paulo fala é sobre a vida de santidade, no reto proceder.

Dom José meditou ainda sobre uma oração que está em Efésios (1,3-11) que manifesta algumas bênçãos, atos de louvor a Deus pela nossa relação e com a Igreja:

- “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” - A primeira bênção é reconhecer que, em Jesus, fomos escolhidos e que toda sorte de bênçãos do céu é derramada sobre sua Igreja.

- “No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, que nos foi concedida por ele no Bem-amado” - A segunda bênção é a filiação divina, que recebemos por filiação, que não se resume a um ato jurídico, mas de escolha. “Deus adota aquela pessoa e a torna participante da sua natureza pelo caminho da graça”, destacou.

Seguindo com a meditação, Dom José falou sobre o Batismo que, com a água, nos faz pertencentes à vida da graça, momento em que a luz de Cristo ilumina as nossas mentes. Ele explicou que a água do Batismo nos aproxima do Senhor e, depois dela, a água de nossas lágrimas que, com o arrependimento, também nos conduz a Deus. “Ele quer um amor livre, um amor por escolha. O ser humano foi a única criatura criada para si mesma, livre, e isso manifesta o desejo de Deus ser amado em e por liberdade, por uma escolha pessoal.”

Ao fim da pregação, Dom José convidou a todos a entoar a música: “Sim eu quero que a luz de Deus que um dia em mim brilhou, jamais se esconda e não se apague em mim o seu fulgor...”.

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