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“ENTÃO, UM GRANDE FOGO SE ACENDEU E

MARAVILHOU A TODOS”

Durante a pregação padre sugere para que fiéis saiam da internet, peguem suas bíblias e rezem.

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De acordo com ele, o local ideal era o Tabernáculo e o Templo de Jerusalém – “O lugar da oferta, da imolação”. E continuou explicando que para que o sacrifício fosse aceito por Deus tinha que pegar fogo, ou seja, uma vida consumida pelo fogo. “Para preparar o fogo, o sacerdote não podia pegar um fósforo ou um acendedor que usamos em nossas cozinhas. O fogo tinha que ser aceso com combustível que era preparado com azeite de oliva, puro, prensado da azeitona. Esse era o único combustível que, quando consumido pelo fogo, não gerava fumaça ou odor”. Esse fogo era utilizado para acender as luzes do templo, a Menorá (candelabro com sete braços) e era colocado sobre a lenha do sacrifício.

O sacerdote explicou que, segundo uma ordem de Deus, o fogo outrora aceso por Aarão não podia se apagar. Então, dia e noite era preciso mantê-lo aceso e o fogo que era usado no dia seguinte tinha que ser pego ainda das brasas do dia anterior. No entanto, esse fogo foi apagado por duas vezes: numa primeira vez em que o templo foi destruído e, noutra, quando o templo foi profanado. Nesta segunda vez, após o povo de Deus retomar o templo, eles passaram a procurar se havia alguma ampola de azeite puro com a validação do sacerdote, então, encontraram um vasilhame. A quantidade do frasco não era suficiente nem para um dia do rito, e para que outro azeite puro fosse extraído, seriam necessários oito dias, mas, por um milagre de Deus, o azeite de uma ampola durou por exatos oito dias. “Duas vezes o fogo foi apagado, mas duas vezes Deus o reacendeu de forma milagrosa”, disse padre Antônio. E continuou, “agora somos nós que fazemos parte dessa Nova Aliança. Nenhuma das nossas infidelidades faz Ele voltar atrás da Aliança. Não é qualquer fogo, na Nova Aliança, o sacerdote, o Sumo Sacerdote é Jesus de Nazaré.”

Diante disso, Padre Antônio correlacionou todos esses acontecimentos com os dias de hoje: “Se você, às vezes, pensa que falta fogo na Renovação, (...) não falta fogo, não falta brasa para a Renovação Carismática. Mas Deus não aceita fogo estranho além daquele que Ele quer que seja usado. As brasas continuam precisando sair do sacrifício. Aquilo que Deus usa para acender o fogo de novo tem que ser brasas tiradas do altar do sacrifício, da crucificação, da rendição de si mesmo. Se tirarmos brasa de outro lugar, isso vai nos matar de vez”, disse.

O sacerdote ainda recordou que, em ambas as vezes, o fogo foi apagado pois o Santuário havia sido invadido, e acrescentou: “Aqui dentro tem um Santuário onde vive a presença de Deus. O que apaga o fogo é quando o Santuário, o templo é invadido. Se algo se apagou é porque nós nos descuidamos do Santuário, da nossa comunhão com Deus”.

Em seguida, Pe. Antônio citou a passagem em que Jesus expulsou os vendilhões do templo dizendo: “minha casa é uma casa de oração, mas vós fizestes dela um covil de ladrões” (Mt 21, 13). Segundo ele, o Templo foi desrespeitado, o Santuário, a adoração deixou de ser feita. “Cuidado, povo carismático que, muitas vezes, já não leva mais a Bíblia para as reuniões, que tem muita coisa para fazer, só leva a agenda”, alertou o sacerdote. “Carismático era conhecido como um povo que rezava demais. Hoje já não sei. Hoje se gosta muito da internet. Sai da internet, vai adorar a Deus. Pega sua Bíblia e vai rezar!”, exortou o pregador que, em seguida, concluiu: “temor de Deus, sacrifício, rendição, esquecimento de si mesmo, vamos parar de lucrar com a glória de Deus! Só Jesus Cristo salva e batiza no Espírito Santo. Amém!”

Ao final da pregação, foi conduzida uma oração de contrição e, diante de Jesus Crucificado, foi pedido que o Senhor dê à Família Carismática seu “óleo novo”, o “azeite puro” que jorra da Cruz de Jesus, combustível necessário para que o fogo não se apague.

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