NÚMERO 4 – SET/OUT/NOV 2017
E-COMMERCE Comprar sem sair de casa é cômodo e seguro
ENTREVISTA EXCLUSIVA COM MICHEL BERMUDES AUER
ESPAÇOS PET FRIENDLY PARA VOCÊ APROVEITAR COM SEU BICHINHO
UM ROTEIRO CULTURAL PELA GRANDE VITÓRIA
O TRABALHO DE DETENTOS NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DO EXTRABOM
EDITORIAL
EXPEDIENTE
Luiz Coutinho
Diretor-presidente da Rede Extrabom
MENSAGEM DO PRESIDENTE
C
aro leitor, Nossas expectativas são boas para o quarto trimestre deste ano. A economia nacional tem dado sinais de melhora, criando perspectivas de investimentos em diversos nichos econômicos. As taxas de desemprego também apresentaram uma leve queda. O cenário ainda não é o ideal, mas já sinaliza uma retomada. Acreditamos no Brasil e no nosso estado, Espírito Santo. Nós continuamos trabalhando firme, por meio da prestação de um serviço que preza cada vez mais pela excelência e qualidade, atenção ao consumidor, além de buscar atender os clientes com o maior leque de produtos e serviços. Além disso, continuamos com o processo de expansão da rede no Espírito Santo. Neste ano, promovemos em setembro a inauguração da nova loja do bairro Cruzeiro do Sul, em Cariacica, na região da Grande Vitória. A unidade conta com mais de 1.800 m2 de área de vendas, estacionamento privativo e coberto, ambiente refrigerado, rampas de acesso e banheiros. Os investimentos da empresa também foram direcionados para a modernização das lojas existentes, entre elas o supermercado localizado no bairro Feu Rosa, na Serra, que foi totalmente reformado e ampliado para oferecer mais conforto e praticidade aos clientes. Foram trocados pisos, ampliada a área de exposição de produtos e o número de caixas, passando de 600 m2 para 1.000 m2, ampliando sua capacidade de atendimento em 50%. Também ganhou um estacionamento anexo ao supermercado. Outra ação de 2017 foi o lançamento da loja on-line do Extrabom. Pelo endereço www.extrabom.com.br, os clientes podem adquirir todos os produtos à venda na loja física, porém sem precisar sair de casa. O processo de compra inclui também a possibilidade de retirada do produto em quatro lojas (Extracenter, em Guarapari; Boulevard Shopping, em Vila Velha; Goiabeiras, em Vitória, e Shopping Plaza Top Life, no bairro São Diogo, em Serra) ou solicitar a entrega em domicílio, no horário de conveniência do cliente. Um abraço.
NÚMERO 4 – SET/OUT/NOV 2017 Extrabom Supermercados Rua Mário de Vargas Coutinho, 725, Civit I, Serra/ES, CEP 29.168-013 0800-285-8003 www.extrabom.com.br /extrabomsupermercados Diretor-presidente da Rede Extrabom Luiz Coutinho Diretor Comercial e de Marketing Mário Coelho Coutinho Gerente-geral de Operações Aislan Pena Brandão
CONSELHO EDITORIAL Gerente de Marketing Yuri Fernandes de Aguiar Correa Assessoria de Imprensa Mile4 Assessoria de Comunicação Atendimento publicitário Evandro Flor Santos (MP Publicidade) A Revista Extrabom é uma publicação trimestral do Extrabom Supermercados. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, artigos, fotos, ilustrações e anúncios, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.
PRODUÇÃO EDITORIAL
www.realizaeditora.com.br contato@realizaeditora.com.br (27) 3314-5117 | (27) 3024-3355 Diretor Eder Mota Jornalista responsável Ariani Caetano (MTB-ES 2420) Projeto gráfico e editoração Link Editoração Impressão Gráfica e Editora GSA
SUMÁRIO
oferta de assuntos Especial Por dentro da loja virtual do Extrabom
ENTREVISTA O jornalista Michel Bermudes Auer
É TEMPO DE... O trio nectarina, pêssego e ameixa
FAZ BEM PRA QUÊ? Ponha rúcula no prato
RECEITA DO CHEF Peito de frango no parmesão
nutrição Alimentação infantil
casa Dicas de Lucy Mizael
economia doméstica A opinião do especialista
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VIDA Corpo são, mente sã
pet Espaços pet friendly
PASSEIO EM FAMÍLIA Roteiro cultural gratuito na Grande Vitória
EXTRABOM SOCIAL O trabalho de detentos na Rede Extrabom
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CONHEÇA QUEM CUIDA DE VOCÊ Marlon Moreira, do Extrabom de Valparaíso
EXTRA Notícias da Rede Extrabom
PRATELEIRA Novidades nas gôndolas
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MEU CARRINHO DE COMPRAS Veja quem prefere comprar no Extrabom
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ESPECIAL
POR DENTRO DO E-COMMERCE PRATICIDADE, SEGURANÇA, FACILIDADE NO PAGAMENTO. AGORA, ATÉ SUA COMPRA DE SUPERMERCADO JÁ PODE SER FEITA DE FORMA ON-LINE COM TODOS ESSES BENEFÍCIOS. É SÓ ENCHER O CARRINHO VIRTUAL NO SITE DO EXTRABOM E ESCOLHER ENTRE RETIRAR O PEDIDO NA LOJA OU AGUARDAR QUE ELE SEJA ENTREGUE EM CASA.
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esde março, o Extrabom Supermercados oferece aos seus consumidores uma forma diferente de fazer suas compras. Por meio do e-commerce da rede, eles têm à disposição um mix amplo e variado, e os produtos são cuidadosamente escolhidos, separados, embalados e entregues assim que a compra é efetuada por meio do site do Extrabom. O gerente de e-commerce da rede, Raphael Serrano Silva, explica que a vontade de ofertar a possibilidade de compra por essa modalidade surgiu há alguns anos no Extrabom, e foram cerca de 10 meses entre pesquisa e execução de todo o projeto. “Nos últimos anos, o comércio eletrônico tem apresentado crescimento significativo, e enxergamos esse canal como estratégico. O e-commerce veio para proporcionar
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uma experiência de compra diferenciada para nosso cliente, oferecendo tudo o que ele necessita, com e o conforto da compra on-line, ou seja, maior comodidade na compra dos produtos, disponibilidade de loja aberta 24 horas por dia, acesso a qualquer momento por meio de smartphones ou outros aparelhos com conexão à internet e facilidade nas pesquisas comparativas”, ressalta. Para dar vida ao e-commerce, uma operação até então nova na empresa, foi preciso entender e mapear muito bem os processos, para garantir que o serviço atendesse com excelência aos clientes. Assim, quatro bases operacionais foram montadas dentro das lojas, e uma equipe de especialistas foi contratada e treinada. Ela é responsável por escolher os itens na loja, selecionar os produtos de feira e embalar as compras em caixas
especiais para o e-commerce. “Falamos que a parte on-line fica do lado apenas do cliente, porque na empresa o trabalho é no ‘tato’ mesmo, com pessoas cuidando de cada pedido, realizando a separação dos produtos na loja e selecionando os produtos de feira. Os perecíveis e carnes são cortados o mais próximo possível do horário da entrega e são transportados em bags térmicas para garantir que cheguem com total qualidade no cliente”, conta Raphael. De março, quando foi lançado o e-commerce, até junho deste ano, foram entregues mais de 4.500 pedidos feitos de forma on-line, e as cidades com o maior número de compras foram Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Guarapari. Os preços da loja virtual do Extrabom são os mesmos das lojas físicas, mas em alguns casos há ofertas e promoções exclusivas para a compra no site.
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A entrega da compra pode ser feita de duas formas. O cliente pode fazer o pedido no site, escolher o melhor dia e horário para a entrega do pedido ou eleger uma das lojas para a retirada das compras. Para esse formato, a taxa de serviço é gratuita. O pagamento também é facilitado. São aceitos dinheiro, débito e crédito, com a possibilidade de o entregador levar a maquinha de cartão para pagamento na entrega. Inclusive, é possível pagar com mais de uma modalidade (com dois cartões ou parte em cartão e parte em dinheiro, por exemplo). De acordo com Raphael, como nesse segmento as evoluções são constantes e tudo acaba ficando muito dinâmico, a rede está trabalhando para aumentar a quantidade de produtos disponíveis no site e com estudo para ampliar as cidades de entrega.
NOVIDADE TESTADA E APROVADA
A turismóloga Nathalia Schultz, de 23 anos, depois que conheceu o e-commerce do Extrabom não faz mais suas compras de outro jeito. “De uma hora para outra, minha vida ficou muito corrida e o tempo que eu gastava em supermercados começou a me fazer muita falta. Fiz no Google a pesquisa ‘Compras supermercado online ES’, achei o Extrabom e fui testar. Se nada desse certo, voltaria para o formato convencional. Mas não é que tudo foi incrível? Chegou no prazo informado, me ligaram passando informações e
o site é super claro e intuitivo, até quem não tem familiaridade com tecnologia consegue navegar facilmente. Os produtos selecionados foram melhores do que os que eu sempre escolho direto na loja. Não sei por que, mas as frutas estavam lisinhas e as compras, organizadas! Parece que elas foram feitas por uma dona de casa que ama muito o que faz”, elogia. Nathalia conta que compra tudo de forma on-line, de tinta para cabelo a alimento para pet, além de sempre fazer pedido de comida. “Tudo o que podem entregar na minha casa e trabalho, estou comprando. Eu não sei como vivi sem o e-commerce de supermercado tanto tempo! Sou muito ativa nas redes sociais e quando fiquei sabendo da novidade contei logo para os contatos no Whatsapp e postei um elogio no Facebook, pois fiquei encantada com a qualidade do serviço.” Por causa da postagem elogiando o e-commerce do Extrabom, Nathalia foi convidada pela rede a conhecer todo o processo de seleção, embalagem e entrega das mercadorias. “Não sabia do carinho que todos têm com as compras. É um trabalho enorme! Desde receber o pedido, ligar para o cliente para informar que algum item está em falta e/ ou quase chegando na validade...! Não é à toa que é o supermercado mais querido pelos capixabas. Eu recomendo mesmo. Como não recomendar uma ideia e novidade que deu certo?”
NATHALIA FEZ SUAS COMPRAS NO SITE DO EXTRABOM E GOSTOU TANTO DA EXPERIÊNCIA QUE A COMPARTILHOU PUBLICAMENTE EM SUAS REDES SOCIAIS
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ESPECIAL
LEONARDO CARRARETO DIRETOR DA WIS EDUCAÇÃO
OPINIÃO DO ESPECIALISTA
O e-commerce começou no Brasil em 1997, com uma livraria on-line chamada Booknet, bem espelhada no modelo que começava nos Estados Unidos pela Amazon. Pela baixa complexidade de comprar; pelo alto grau de esclarecimento do público, que inicialmente era mais restrito a pessoas com alto nível educacional, e pelo baixo valor da compra, o que representava baixo risco, o livro foi o primeiro produto a decolar em vendas. A Booknet hoje é o conhecido Submarino, e a Amazon, todos nós já sabemos, é o maior varejista do mundo. Atualmente, já se fala em mais de 50 milhões de brasileiros comprando em e-commerces, ou seja, mais de 25% da população já compra on-line, gerando um faturamento bruto de mais de R$ 60 bilhões e que cresce sempre mais de 10% ao ano. Numa
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economia em crise e decrescente, esses números são bem atrativos. O comportamento de compra mudou e vem mudando muito rápido a cada dia. Uma grande fatia está migrando todas as suas compras on-line, e é preciso estar disponível e atendê-la. Outra grande fatia pesquisa as compras on-line e compra fisicamente, ou vice-versa, num fenômeno que chamamos de show-rooming. Mais de 1 trilhão de dólares em vendas no varejo físico americano começam on-line. Logo, é indispensável os varejistas também se fazerem presentes no ambiente on-line. Além disso, a tecnologia de segurança em e-commerce avançou muito, embora nunca seja demais ter cuidado. Observar a procedência do site onde se compra ainda é a melhor forma de não ter dores de cabeça. Conferir selos de
segurança, críticas e avaliações do site e checar sua existência real são boas práticas que os consumidores podem ter. Com relação às empresas, é preciso que elas se preparem, pois não é só lançar um e-commerce. É preciso rever a relação com os clientes, nas mídias sociais, na comunicação off-line e até mesmo no atendimento do ponto de venda. Nada irrita mais um cliente do que ouvir que determinado atendimento só é feito on-line porque veio do on-line, e os e-commerces brasileiros pecam absurdamente nisso. Tenho certeza de que os e-commerces vão ultrapassar as vendas de muitas lojas físicas. Em diversos casos, os e-commerces são as lojas número um em vendas, maiores do que todas as de redes de varejo local, e isso é uma grande conquista.
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E-COMMERCE NO BRASIL
De acordo com a pesquisa “O Perfil do E-Commerce Brasileiro 2017”, encomendado pelo PayPal Brasil à BigData Corp, com dados de 20 milhões de sites brasileiros de junho de 2016 e junho de 2017, neste ano o número de lojas de e-commerce cresceu 9,23% no Brasil. O estudo também registrou crescimento da presença do e-commerce no âmbito do total de sites brasileiros. Essa expansão foi de 54,23%, saindo de uma participação de 3,54% para 5,46%, o que equivale, atualmente, a 600 mil lojas on-line no país – em 2016, eram 547 mil; em 2015, 450 mil, e em 2014, 360 mil.
PERFIL DOS COMPRADORES DE E-COMMERCE Fonte: E-commerce Radar – 1º semestre 2017
50,1%
Norte
2,3%
8,2% Sudeste
GÊNERO
68,1%
Centro-oESte
6,7%
49,9%
Sul
14,9% 65+ anos
2%
55-64 anos
7% 45-54 anos
12%
NordesTe
REGIÃO
35-44 anos
23%
FAIXA ETÁRIA
18-24 anos
18%
25-34 anos
28%
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Fotos: Cloves Louzada
ENTREVISTA
O COMUNICADOR DAS COMUNIDADES JORNALISMO, TELEVISÃO, XUXA, BONECOS, LIVROS, BRINQUEDOS, ANOS 80, CULINÁRIA INTUITIVA, COLEÇÃO... PODERIA SER UMA GALERIA DE HASHTAGS, MAS ESSAS PALAVRAS TAMBÉM SERVEM PARA APRESENTAR UM POUCO DO QUE É O JORNALISTA MICHEL BERMUDES AUER. AOS 36 ANOS E À FRENTE DO TRAILER DO CIDADE ALERTA ESPÍRITO SANTO, DA TV VITÓRIA, ELE É MUITOS. É COLECIONADOR DE BRINQUEDOS DESDE OS CINCO ANOS DE IDADE, UM COMUNICADOR ATUANTE NAS COMUNIDADES E UMA FIGURA QUE TRANSBORDA CARISMA NAS REDES SOCIAIS. MICHEL NOS RECEBEU EM SUA CASA, A MICHELÂNDIA, MOSTROU SUA COLEÇÃO DE CERCA DE 10 MIL ITENS – 4 MIL SÓ DA XUXA – E APRESENTOU SEUS COMPANHEIROS: OS CACHORROS ZACARIAS E DOIDA E OS PAPAGAIOS FRANCISCO E CHAYENE. CONFIRA NOSSO BATE-PAPO.
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ENTREVISTA Quem é Michel Bermudes Auer? Como você se define? Eu sou uma mistura de tudo o que vivi. Eu sou um cara muito saudosista, nostálgico e, apesar de estar de olho no futuro, eu tenho uma relação muito forte com o passado, com a minha história. Ao longo dos meus 36 anos, fui acumulando experiência, repertório, lembranças, saudades... Junta tudo isso num pacote, e sou eu!
Como foi sua infância, o que você gostava de fazer, do que gostava de brincar? Nasci em Aracruz, uma típica cidade do interior, então, eu vivi os anos 80 brincando na rua, na cachoeira, no campinho. Quando criança, eu gostava muito de ler, e meus pais sempre me deram livros de presente. Mas eu também fui o menino da televisão, apesar de brincar muito na rua. Hoje, as pessoas perguntam por que eu trabalho em TV, e a resposta é que eu amo TV. Vejo muita televisão desde criança, e aí me apaixonei. Fui uma criança mergulhada nesse universo da fantasia. Criava programas no quintal de casa, e eu era o apresentador, o repórter, tudo... Vivi muito esse universo lúdico.
Quando e por que você decidiu que seria jornalista? Mais ou menos com seis, sete anos eu já tinha essa vontade. Eu tinha um gravadorzinho e entrevistava as pessoas. Eu não sabia exatamente
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Nosso papel é fazer com que as pessoas, principalmente as mais simples, sejam ouvidas e suas histórias apareçam” que queria ser jornalista, mas trabalhar na televisão contando histórias. Eu ficava vendo nos telejornais as grandes tragédias e acontecimentos do mundo e tinha vontade de ser o repórter que estava lá contando aquelas histórias. Depois, mais tarde, é que eu fui descobrir que o jornalista nada mais é do que um contador de histórias.
Qual é o papel do jornalismo para você? É jogar luz sobre histórias que, às vezes, estão escondidas, que nem todo mundo conhece. O papel do jornalista é dar visibilidade a essas histórias e voz às pessoas, principalmente. Por exemplo: a dona Maria e o senhor José, se forem à prefeitura, não vão ser atendidos pelo secretário de obras, mas eu, como jornalista, sim. Então nós temos essa função de dar voz e abrir as portas a essas pessoas. Eu vejo o jornalista como um interlocutor, que precisa contar as histórias de forma honesta e olhando no olho, mas, principalmente, tem que dar voz às pessoas, deixando que elas contem as próprias histórias. Nosso papel é fazer com que as pessoas, principalmente as mais simples, sejam ouvidas e suas histórias apareçam.
Em sua atuação profissional, você sempre esteve muito próximo das comunidades. Isso foi um movimento espontâneo da sua carreira ou é uma vontade sua estar próximo das pessoas e de suas demandas? Eu comecei na TV fazendo um programa cultural. Quando eu fui para a TV Gazeta, fui fazer jornalismo policial, que não tem nada a ver comigo. Trabalhava à noite, fazendo corujão, virava a madrugada em porta de delegacia. Fiquei alguns anos fazendo isso e ganhei até prêmio. De repente, comecei a observar que a pauta do jornalismo comunitário era sempre deixada para os repórteres iniciantes. Os mais antigos nunca queriam fazer matéria de buraco ou de rua sem calçamento. Mas eu comecei a me interessar, pois o buraco na rua pode ficar interessante dependendo da forma como você conta essa história. Passei a pedir para fazer algumas pautas e comecei do meu jeito, me aproximando das pessoas. Pedi para tirar a gravata e me deixaram dobrar a manga da camisa, e aí me senti mais próximo
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No jornalismo comunitário, você vê o resultado, e é muito legal você voltar para casa no final do dia e saber que ajudou alguém” ainda das pessoas, que começaram a me ver mais como um contador de histórias, e não como um jornalista. No jornalismo comunitário, você vê o resultado, e é muito legal você voltar para casa no final do dia e saber que ajudou alguém, que incomodou a prefeitura e ela foi lá e calçou a rua. O jornalismo comunitário que eu faço e no qual acredito é o jornalismo comunitário de acompanhamento. Ou seja, eu vou, mostro o buraco e volto para saber se ele foi tapado. Se foi, dou os parabéns; se não foi, puxo a orelha e cobro de novo. Isso me encantou e já estou há 10 anos fazendo esse tipo de jornalismo.
Quais histórias você mais se emociona em contar e quais te causam mais indignação? As que me emocionam são aquelas histórias de comunidades onde não têm rua calçada, posto de saúde e creche, mas as pessoas são felizes e não desistem. Tem muito
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bairro de periferia onde o povo não tem nada, mas é feliz, unido, sabe dos seus direitos, briga, luta e tem consciência de que precisa cobrar. Me emociona quando eu chego em uma comunidade, eles têm essa união e eles próprios, se a prefeitura não faz, capinam a praça, tapam os buracos da rua, dão um jeito de fazer uma festinha. O que me causa indignação é a falta de sensibilidade do poder público. Eu já fui a uma rua toda esburacada onde moravam três cadeirantes. Quando chovia, eles ficavam ilhados, não podiam ir para o tratamento nem para a escola. E aquilo havia anos. Será que a televisão precisava mostrar aquilo? Será que ninguém estava vendo? Será que ninguém estava escutando? Todos estão surdos e cegos, e me causa indignação o fato de o problema estar ali há tantos anos e ninguém resolver. Essa falta de ação me indigna, e olha que estou falando de coisas simples, como tapar um buraco e limpar um valão.
Você está no ar em uma grande emissora local e, paralelamente, tem uma presença muito forte e espontânea nas redes sociais. Como você se equilibra? Quais são os limites para essas duas atividades coexistirem sem prejuízo a nenhuma delas? Eu já tive muitos problemas com redes sociais, mas a maioria foi quando eu quis opinar sobre política, educação, mundo. Eu percebi que as pessoas sabem da seriedade do meu trabalho e o acompanham, mas na televisão. Nas redes sociais, elas querem conhecer mais o Michel espontâneo e brincalhão. Quando eu saquei isso, comecei a separar as coisas. Na televisão, eu falo de política, de obras e cobro as melhorias para as comunidades. Nas redes sociais, apesar de divulgar o meu trabalho também, eu mostro mais a percepção ao chegar na comunidade, a minha rotina
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de bariátrico, as minhas coleções. O limite dessa exposição toda é o bom senso. Evito opiniões políticas e encontrei meu caminho nas redes sociais. Hoje eu me exponho muito, brinco, mostro minha vida, mas as pessoas conseguem entender e separam as coisas. Eu não perdi o meu respeito ou credibilidade enquanto jornalista por ser fã da Xuxa, por exemplo. Hoje eu levo o meu trabalho e as redes sociais numa boa, porque são duas grandes paixões.
Quem te acompanha nas redes sociais conhece a sua vida, a sua casa, a sua família, se sente até um pouco íntimo de você. Estar tão próximo de pessoas que você nem conhece é uma honra ou te assusta? Isso me honra. Eu vou para o interior do Estado e sempre sou muito bem recebido. As pessoas sabem meu nome e se lembram do meu trabalho. Eu falo que hoje tenho um milhão de amigos. Fico honrado, principalmente, quando as pessoas dizem que eu as incentivo de alguma forma, que elas começaram a colecionar também ou pedem uma dica.
Você passou por uma cirurgia e perdeu quase 50 quilos. Por que operou? Porque eu estava doente. Meu fígado estava bem comprometido, com gordura no grau máximo. Estava
com as taxas muito altas, apneia do sono, estressado, todo errado. Isso tudo afetava o meu trabalho, e eu não estava feliz no meu emprego, com meu corpo, com minha vida. Já tinha emagrecido outras vezes tomando remédio e fazendo coisa errada, mas chegou um momento em que percebi que tinha que cuidar da saúde mesmo. O médico indicou a cirurgia bariátrica, operei em setembro de 2016 e foi a melhor coisa que fiz na minha vida. Foi libertador, não só pelo fato de ter perdido peso, mas por ter descoberto outros prazeres além da comida. Eu vivia muito em função da comida. Eu trabalhava, vinha para casa e comia, comia, comia. Eu levantava de noite e ia para posto comprar sorvete e caixa de bombom e vinha comendo dentro do carro, às vezes, duas horas da madrugada. Eu tinha chocolate na cama e nas gavetas. Eu comia muito, como se para suprir alguma coisa dentro de mim, tapar algum buraco. A cirurgia me trouxe a percepção de que a comida não pode ser uma muleta. Hoje, graças a Deus, eu tenho saúde, levanto cedo e vou cuidar da minha vida. Mudou a minha cabeça e melhorou minha autoestima.
Como se preparou para passar por essa mudança tão radical? Antes de operar, eu tinha muito medo, até por ser ansioso. Tinha medo de pirar, de estar com o estômago pequenininho, querer comer um bolo e passar mal. Mas eu fiquei quatro meses fazendo
acompanhamento com psicóloga, entendendo como era o processo – porque é uma mudança muito radical. A preparação psicológica foi mais importante do que os exames, até porque o processo de emagrecimento é muito louco. Você começa a não se reconhecer. Eu não tinha a minha imagem magro, pois comecei a engordar com 13 anos. Construir uma nova autoimagem foi muito difícil.
Como são sua alimentação e rotina de atividade física hoje em dia? Hoje em faço pilates, para endireitar a coluna, e caminhadas. A alimentação é muito baseada em frutas, produtos naturais, verduras, tudo com acompanhamento de uma nutricionista. Mas eu também não deixo de ter prazer. Eu já voltei a tomar vinho, que eu amo, e faço algumas receitas. Mas faço algumas trocas. Por exemplo: substituo o açúcar comum por açúcar de coco e descobri o mundo dos diets, com produtos maravilhosos, que não têm sabor ruim. Me descobri mais na culinária e sou praticante da culinária intuitiva, que não tem muita técnica, vai mais na intuição, no coração. É pegar o que tem e colocar amor e criatividade! A bariátrica também me fez pesquisar mais, principalmente ingredientes. Não sou vegetariano nem vegano, mas me interessei muito por essa culinária e trago muitos elementos dessa cozinha para a minha vida. Minha alimentação é regrada e saudável, mas feliz, não
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ENTREVISTA é careta ou chata. Vida de bariátrico não precisa ser triste, há muitas coisas legais que se pode comer, é só pesquisar. E nem todo bariátrico é igual. Uns têm mais intolerância à gordura, outros ao açúcar. Você precisa ir descobrindo o que faz bem e o que faz mal, conversando sempre com a nutricionista.
Depois de ter passado pela cirurgia, o que mudou na sua preocupação com o que você coloca no prato, com a procedência do alimento? Hoje, quando vou ao supermercado, já vou à seção de orgânicos. Dou valor a produtos com menos sódio, olho embalagem, leio rótulos, procuro também os produtos locais, coisas que não fazia antes. Hoje sei o que estou comendo, e antes não sabia. A minha compra é muito mais seletiva, muito mais direcionada para produtos que eu sei que são legais para a minha saúde. Isso foi uma mudança bem importante.
O que você deixou de comer de vez e o que incorporou à alimentação nessa nova fase? Brigadeiro de verdade me faz falta! Até poderia provar um, mas tenho tanto medo de passar mal... Já fiz um com biomassa de banana e cacau em pó. Ficou até gostoso, mas não é o brigadeiro! Já uma coisa que eu não gostava, mas que hoje gosto muito é
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abóbora. Purê de abóbora, sopa de abóbora, nhoque de abóbora, tudo o que tem abóbora.
Como você começou sua coleção de brinquedos? Eu tenho brinquedos em casa que são dos meus cinco anos de idade. A partir dessa idade eu comecei a ter noção de que estava virando um colecionador, porque eu brincava, mas, depois, eu limpava e guardava o brinquedo. Os meus irmãos quebravam tudo, mas eu era aquela criança enjoada. Eu brincava, mas ao mesmo gostava de colocar na estante e ficar admirando. Também gostava de saber em que ano aquele brinquedo havia sido produzido, por qual fábrica, essas coisas. Quando lançava uma coleção, eu queria ter todos os itens. E aí comecei a guardar, guardar, guardar... Essa minha relação com brinquedos é porque eles me lembram de uma época da vida. Hoje tenho uns quatro mil itens da Xuxa e outros seis mil brinquedos.
E como você faz o garimpo de novos itens? Hoje eu ganho muitos dos telespectadores e seguidores de redes sociais. Eles sabem que eu gosto e mandam para mim. E qualquer viagem que eu faço, pesquiso e já quero saber onde tem lojas de brinquedo, sebos e feirinhas, que são minhas paixões. Também faço muita pesquisa pela internet. Já fui a Córdoba, na Argentina,
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Minha alimentação é regrada e saudável, mas feliz, não é careta ou chata. Vida de bariátrico não precisa ser triste, há muitas coisas legais que se pode comer, é só pesquisar” comprar uma coleção de um fã falido da Xuxa que estava vendendo tudo! Tento achar coisas em bom estado de conservação e hoje invisto mais em itens na caixa. Claro que tem umas coisas que não têm jeito, para você ter, tem que comprar velho, feio e quebrado mesmo. É um garimpo, e o colecionador tem que estar sempre atendo para descobrir os itens. E, às vezes, a gente descobre do nada. Já aconteceu comigo, por exemplo, de estar em uma comunidade, fazendo reportagem, e encontrar no quintal de uma pessoa uma boneca da Xuxa enterrada na lama. Mas era uma boneca muito rara, e a dona da casa acabou me deixando trazer para casa. Já descobri muita coisa
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assim, na casa das pessoas, e elas não tinham noção de que se tratava de algo raro e colecionável.
Por que tanta paixão pelos anos 80? Seria Michel um grande nostálgico? O que havia nessa época que não temos mais hoje? A minha infância foi tão feliz, tão bacana ao lado dos meus irmãos, que essa é uma forma de preservá-la, guardá-la, deixá-la palpável. Essa paixão pelos anos 80 é uma paixão pela minha história, pela criança que eu fui, por tudo o que eu vivi naquela época. Quando eu era criança, estava longe de toda a maldade do mundo, era só brincar e ser feliz. Trabalho com jornalismo, que é a realidade, a coisa bruta da vida, as mazelas sociais, mas quando eu entro na minha casa, eu volto a ser criança.
É um paradoxo, porque eu sou um repórter e lido com a realidade, mas a minha casa é uma fantasia, é o lúdico. Aqui dentro é como se eu estivesse protegido. Mas era justamente isso que eu queria na minha casa: um espaço lúdico que fosse um refúgio de paz, sonhos e fantasia.
Para finalizarmos, o que espera do futuro? Que sonhos quer realizar? O meu grande sonho é ter um programa de auditório. O trailer já me realizou bastante, porque estou em contato com as pessoas, que são meio que meu auditório. Mas eu ainda sonho com um programa com música e gente na plateia.
Acho que, em algum momento, Deus vai me presentear com essa possibilidade. Profissionalmente é isso o que falta. Na vida pessoal, meu sonho é continuar fazendo meu trabalho, ver minha família feliz e estar próximo dela cada vez mais. Quero estar bem com o meu corpo, a minha casa, a minha vida, a minha profissão. Conseguir juntar a realização profissional com a pessoal é o meu grande sonho.
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Essa paixão pelos anos 80 é uma paixão pela minha história, pela criança que eu fui, por tudo o que eu vivi naquela época”
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É TEMPO DE...
NECTARINA, PÊSSEGO E AMEIXA ELAS SÃO TÃO PARECIDAS QUE É COMUM AS PESSOAS CONFUNDI-LAS, PRINCIPALMENTE O PÊSSEGO E A NECTARINA, QUE MUITA GENTE ACREDITA TRATAR-SE DA MESMA FRUTA. APESAR DAS SEMELHANÇAS, ENTRETANTO, HÁ DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AS SUAS PROPRIEDADES NUTRICIONAIS. QUE TAL CONHECÊ-LAS MELHOR E PASSAR A CONSUMI-LAS NO DIA A DIA? FRUTAS DE CAROÇO SÃO UMA ALTERNATIVA BEM INTERESSANTE ÀQUELAS QUE TRADICIONALMENTE CONSUMIMOS, COMO BANANA E MAÇÃ, E ESSE TRIO AINDA CONTA COM O ADICIONAL DE TER BAIXO VALOR CALÓRICO.
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É TEMPO DE...
AMEIXA
NECTARINA
A nectarina é rica em vitamina A, importante para a proteção da vista e que também ajuda a manter a saúde da pele; vitamina C, que age contra infecções e garante resistência aos tecidos, e potássio. Seu consumo ajuda a reforçar o sistema imunológico, e as fibras presentes na fruta favorecem a digestão e previnem a gastrite. Geralmente é mais doce do que o pêssego, e as melhores frutas são aquelas macias e com a casca brilhante.
PÊSSEGO
Assim como a nectarina, é rico em vitamina A, vitamina C, potássio e fibras. Mas também carrega boas doses de vitamina E e substâncias antioxidantes. O consumo do pêssego é importante para combater os radicais livres danosos à pele e reforçar o sistema imunológico.
A ameixa é rica em vitaminas A, C, K e do complexo B, ajudando no bom funcionamento do intestino, no fortalecimento do sistema imunológico e na prevenção do envelhecimento das células. Também tem fibras alimentares e minerais como potássio, cobre, ferro, cálcio e magnésio. Tem alto poder antioxidante e seu consumo auxilia no combate à osteoporose. As melhores são as de tom vermelho bem escuro.
DIFERENCIANDO NECTARINAS E PÊSSEGOS
Nectarinas são constantemente confundidas com pêssegos devido ao seu formato e cor. A casca das duas frutas, entretanto, é diferente. Enquanto a do pêssego é mais grossa e mais aveludada, a da nectarina é lisa e sem pelos. Além disso, nectarinas são mais doces e suculentas, enquanto pêssegos são um pouco maiores. As ameixas, por sua vez, se diferenciam mais das outras duas frutas, pois são avermelhadas e têm casca e corço lisos.
Síndrome metabólica
Estudos já demonstraram que nectarinas, pêssegos e ameixas possuem antioxidantes que podem ajudar no tratamento de diabetes do tipo 2, obesidade e síndrome metabólica. Para quem não sabe, essa síndrome combina colesterol alto, diabetes e hipertensão, elevando inclusive o peso do corpo. Os compostos bioativos presentes nas três frutas são capazes de combater a doença, uma vez que agem contra inflamações, diabetes do tipo 2 e doenças cardiovasculares.
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FAZ BEM PRA QUÊ
PONHA RÚCULA NO PRATO DO QUE É FEITA SUA SALADA? VOCÊ OPTA SEMPRE PELA TRADICIONAL, COM ALFACE, TOMATE E PEPINO? JÁ EXPERIMENTOU COLOCAR OUTRAS FOLHAS NA SALADINHA QUE SERVE PARA SUA FAMÍLIA NO DIA A DIA? SE A RESPOSTA FOR NÃO, VOCÊ DEVERIA PASSAR A CONSUMIR RÚCULA, POIS ESTAS PEQUENAS FOLHAS VERDES TRAZEM IMPORTANTES BENEFÍCIOS PARA O SEU ORGANISMO.
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FAZ BEM PRA QUÊ
A
rúcula é levemente picante, trazendo um sabor bem peculiar à salada, o que faz muita gente torcer o nariz para ela. Suas propriedades, entretanto, compensam qualquer má primeira impressão que ela tenha causado. Só para começar, basta dizer que ela promove boa absorção de minerais, colocando-se em lugar de destaque em relação a outras folhas verdes, e é rica em ácido fólico e antioxidantes, o que a torna uma verdadeira guerreira na luta contra os radicais livres. As folhas de rúcula são ainda fonte de minerais como potássio, manganês, ferro e cálcio, além de fitoquímicos, que são compostos responsáveis por grande parte da defesa do nosso corpo contra doenças, inclusive câncer. Aliás, não só por isso a rúcula é uma
aliada contra essa enfermidade, mas também por conter sulforafano, ou seja, compostos que contêm enxofre. Além de conferir o peculiar sabor amargo à rúcula, ele pode inibir a multiplicação de células cancerígenas. O consumo de rúcula também é importante para melhorar a visão e a pele. Isso porque ela é fonte de vitaminas A, C e K, que atuam, respectivamente, na manutenção da saúde dos olhos, no fortalecimento do sistema imunológico e na renovação das células dos tecidos do corpo, evitando inclusive doenças degenerativas. A vitamina K presente na rúcula aumenta ainda a absorção de cálcio, que é essencial à saúde dos ossos. Os antioxidantes presentes na rúcula e em outros vegetais de folhas
bem verdinhas auxiliam na diminuição dos níveis de glicose no sangue e no aumento da absorção da insulina, ajudando a regular o diabetes. Já o nitrato melhora a oxigenação muscular durante a atividade física. Até a vida sexual melhora com o consumo da rúcula. Por causa de seus efeitos energéticos e estimulantes, essa folha é considerada um poderoso afrodisíaco em muitos lugares do mundo. O consumo de rúcula auxilia também na digestão e na perda de peso, por conferir saciedade, mas sem engordar. E ele também é indicado para mulheres que querem engravidar ou que estejam no início da gestação, pois a rúcula é fonte de ácido fólico, que ajuda a prevenir más-formações no tubo neural do bebê.
INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS DA RÚCULA
((->)) Energia: 13 cal ((->)) Proteínas: 1,8g ((->)) Fibras: 1,7g ((->)) Fósforo: 25 mg ((->)) Potássio: 233 mg ((->)) Magnésio: 18 mg
DICA DE CONSUMO
Para o preparo de saladas, dê preferência às folhas jovens, macias e de um verde bem vivo. Se as folhas já estiverem velhas, elas vão estar mais duras, podendo ser usadas no preparo de pratos quentes. A rúcula também pode ser usada como ingrediente do suco verde, para fazer pesto, para rechear carnes, massas e pizzas e como acompanhamento de sanduíches.
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RECEITA DO CHEF
PEITO DE FRANGO NO PARMESÃO POR RODRIGO MALACCO * Ingredientes da massa ((->)) 4 metades de peito de frango (só o filé) ((->)) 1 clara de ovo levemente batida ((->)) 1 colher de tomilho picado, de preferência fresco ((->)) 1 colher de orégano picado, de preferência fresco ((->)) ½ xícara de farinha de rosca ((->)) ½ xícara de queijo parmesão de boa qualidade ralado ((->)) Pimenta do reino a gosto ((->)) Sal a gosto
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Modo de preparo Passe o frango na clara de ovo e depois empane na mistura dos ingredientes secos. Aperte bem para a farinha formada pelos ingredientes grudar no peito. Asse em forno pré-aquecido a 200ºC por 40 a 50 minutos ou até a carne não estar mais rosada por dentro.
* Australiano, professor de inglês e ex-dentista. Estudou na escola IGA e já no primeiro ano de curso ganhou, junto com dois colegas, o Inter IGA (competição nacional de alunos da escola), contra 18 equipes de todo Brasil. É dono do Chefs à Domicile.
Foto: Cloves Louzada
RECEITA DO CHEF
DICA DO CHEF
Apara acompanhar o frango, sirva uma salada de rúcula, alface roxa, tomatinho cereja ou grape e manga, de preferência Palmer ou outra variedade que também seja firme e sem fibra. Para temperar, faça um molho com um pote de iogurte natural, 4 colheres de mostarda, 4 colheres de mel, azeite, sal e pimenta do reino à gosto.
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RECEITA DO LEITOR
RISOTO DE FILÉ MIGNON E BRÓCOLIS
POR VOVÓ LUCY * * Uma das fundadoras da Laticínios Fiore
Modo de preparo ((->)) Leve 6 xícaras de água para ferver com 2 tabletes de caldo de carne. Quando ferver, abaixe o fogo e reserve. ((->)) Tempere o filé mignon com alho e sal a gosto, frite no azeite bem quente para selar a carne e reserve. ((->)) Em uma panela, leve 1 cebola média picada para dourar com 2 colheres de manteiga. Acrescente 2 xícaras de arroz e deixe por 3 minutos. Junte ½ xícara de vinho branco seco e deixe evaporar o álcool. Vá acrescentando o caldo aos poucos, mexendo sempre. ((->)) Junte o filé mignon reservado, 200g de queijo parmesão Fiore ralado, 1 xícara de queijo muçarela Fiore ralado, o brócolis já aferventado e mais 1 colher de manteiga Fiore, mexendo bem. Adicione sal a gosto e pimenta, se gostar.
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RECEITA DO LEITOR
MOUSSE DE QUEIJO COM MANGA Modo de preparo ((->)) Forre um pirex com goiabada, inclusive suas laterais. Bata no liquidificador 1 lata de creme de leite Fiore, 1 requeijão Fiore e 3 ovos. Coloque essa mistura por cima da goiabada e leve ao forno até dourar.
DICA
Uma dica deliciosa é preparar um creme de chantilly, batendo por 3 minutos uma garrafa de creme de leite Fiore e 3 colheres de açúcar.
/LATICINIOS.FIORE @LATICINIOSFIORE
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Foto: Cloves Louzada
NUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃO INFANTIL POR MICHELLE DALINI ALVES DA CRUZ*
A
alimentação de nossos pequenos deve começar com a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, pois, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), isso constitui uma prática indispensável para a saúde e o desenvolvimento da criança. O início da vida é um período de crescimento rápido, e o peso corporal da criança dobra até os primeiros quatro meses. Sendo assim, nutrientes e energia são indispensáveis para a manutenção das funções corporais. Ao completar seis meses, a criança passa a necessitar de
alimentação complementar, podendo ser oferecidas a ela frutas e vegetais frescos, que são alimentos que contribuem para a prevenção de doenças tanto na infância quanto na vida adulta e são excelentes fontes de vitaminas, minerais e fibras. Devemos oferecer a bebês e crianças pequenas pratos bem coloridos, pois um visual bonito estimula o apetite e, assim, garante-se o consumo de todos os nutrientes necessários. Podemos ofertar alimentos de todos os grupos alimentares, como feijão, cereais, raízes, tubérculos, legumes, verduras, frutas, leites e carnes, variando
sempre. Outro ponto para o estímulo de uma alimentação saudável em nossas crianças é almoçar ou jantar à mesa com seus familiares. A falta de alimentos saudáveis durante o primeiro ano de vida pode prejudicar o desenvolvimento adequado, deixando a criança propensa a doenças, com recuperação lenta e maior número de visitas ao médico. No Brasil, podemos seguir as orientações do Mistério da Saúde, que nos apresenta os “Dez passos para uma alimentação saudável (crianças)”:
1. Dar somente leite materno
5. A alimentação complementar
9. Cuidar da higiene no
até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
2. A partir dos seis meses,
oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
3. A partir dos seis meses, dar
alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
4. A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
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* Nutricionista da Rede Extrabom, formada pela Faesa e pós-graduanda em Gestão de Alimentos e Alimentação Coletiva pela Emescam.
deve ser espessa desde o início e oferecida de colher, começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar essa consistência até chegar à alimentação da família.
6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
7. Estimular o consumo
diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
preparo e manuseio dos alimentos e garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
10. Estimular a criança doente
e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
CASA
COMO TIRAR MANCHA NO ESTOFADO Ingredientes Em um recipiente misture:
POR LUCY MIZAEL *
((->)) 1 colher de lava-roupas líquido ((->)) 1 colher de bicarbonato de sódio
* Facilitadora doméstica, curiosa por natureza, Lucy Mizael é uma mulher de verdade, que busca melhorar o seu dia a dia e de todos os que estão ao seu redor com dicas eficientes e econômicas.
MODO DE USAR
1
2
Esfregue com uma escova.
Aplique na mancha.
3 Remova com um pano úmido. Se quiser, seque com o jato morno do secador de cabelo.
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Esta solução é ideal para remover manchas pontuais em estofados, tapetes e colchões. Quanto antes a mancha for removida, melhor será o resultado. Essa mistura já foi testada em estofados forrados de tecido, suede, camurça, chemise, linho, algodão e microfibra. Você pode testá-la em um pedaço pequeno do estofado que fique escondido antes de aplicá-la no tecido todo.
É DE PEQUENO QUE SE APRENDE POR MÁRIO RODRIGUES DE VASCONCELOS NETO *
a
boa saúde financeira de uma família é um dos pilares mais importantes para as relações no lar e, certamente, projeta-se também no ambiente de trabalho. Mas o que é preciso fazer para ter uma boa saúde financeira? Como preparar nossos filhos para lidar com dinheiro? Como a educação financeira infantil pode ajudá-los a compreender a importância do dinheiro na família? Como criar um ambiente saudável em seus hábitos de consumo para que se tornem, na sua vida adulta, pessoas responsáveis e equilibradas? Quando, afinal, iniciar nas crianças o tema “educação financeira”? Quando elas começarem a despertar para o mundo do consumismo, quando demonstrarem vontade de ter o que desejam. Esse é o momento de falar e mostrar que não se pode ter tudo o que se quer. Isso, sem dúvida, começará a despertar na criança que, para se ter alguma coisa, é preciso uma dose de sacrifício ou renúncia e, assim, ela terá a oportunidade de sentir o quanto foi importante uma conquista, seja um presente, um passeio, uma roupa nova ou mesmo um simples chocolate.
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É importante despertar na criança o conceito do que é caro e do que é barato. Isso serve na hora de comprar um presente e o material escolar, entre outras coisas. Procure mostrar que aquela compra vai significar abrir mão de outras coisas que ela desejaria, isto é, procure estabelecer uma relação entre aquilo que normalmente as crianças gostam de ter. Outro ponto importante é fazer com que a criança participe da elaboração do orçamento familiar, criando assim a oportunidade de ela compreender, dentro de suas próprias limitações, como será gasta a renda dos pais e estabelecendo a diferença entre querer e precisar, ou seja, entre desejo e necessidade. Nessa oportunidade, os pais podem explicar que desejos são coisas que gostariam de ter, mas que podem muito bem viver sem elas, ao passo que a necessidade é algo indispensável para se viver, como moradia, alimentação, noites bem dormidas, segurança etc. Dentro das possibilidades da família pode-se estabelecer ainda uma mesada para os filhos de acordo com as idades deles, combinando o dia da semana que ela será paga. De forma alguma
Foto: Cloves Louzada
ECONOMIA DOMÉSTICA
* Pós-graduado em Educação e mestre em Economia pela Ufes, é consultor financeiro em Economia Doméstica, professor de Economia da Universidade de Vila Velha e palestrante. antecipe o dia combinado, pois isso ajudará os filhos a gastarem a mesada de forma planejada. Incentive-os a guardar um pouco desse dinheiro, como forma de criar o hábito da poupança. Na medida em que as crianças recebem a mesada, deixe que elas paguem por suas compras, pois isso as ajudará a compreender que aquele dinheiro gasto significou a realização de algum desejo. Além disso, ao verem que o dinheiro desapareceu da carteira, elas estabelecem a relação entre o preço do bem e o dinheiro, entre o caro e o barato. A educação financeira, tanto para adultos quanto para crianças, é uma caminhada na qual alguns passos precisam ser dados com muito diálogo, disciplina, persistência, transparência e estabelecimento de metas. Mas uma longa caminhada começa com o primeiro passo!
VIDA
CORPO SÃO, MENTE SÃ MUITO MAIS DO QUE TRAZER BENEFÍCIOS PARA O CORPO, A ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE TAMBÉM FAZ BEM PARA A CABEÇA. COM AS PARTICIPANTES DA ASSOCIAÇÃO LARAMAR NÃO TEM TEMPO RUIM NEM PREGUIÇA. E, COM ISSO, ELAS DÃO UM BANHO EM MUITA GENTE POR AÍ!
D
e segunda a quinta-feira, às 7h30, um grupo muito simpático se reúne na Praia da Costa, na altura da Curva da Sereia, faça chuva ou faça sol. Nada o desanima, nem os dias mais frios que convidam a continuar na cama ou uma garoa que insiste em
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cair. Com ele não tem preguiça, pelo contrário, sobra animação. O grupo em questão faz parte da Associação Laramar – Ginástica, Eventos e Lazer para a Terceira Idade e se reúne desde 1995 para praticar atividade física na praia. Hoje, fazem parte do grupo mulheres com idades variadas,
mas todas na terceira idade. A participante mais velha tem 93 anos, e encontra o grupo depois de chegar à Praia da Costa a pé desde Itapoã, onde mora. Haja fôlego e disposição! Arly Rueda, de 79 anos, por exemplo, conta que depois que passou a fazer os exercícios junto
VIDA
com o pessoal da Laramar, só tem recebido elogios do médico. “Na minha idade, o que eu faço, acho que até Deus duvida! Faço ginástica com o grupo há 16 anos, e isso faz bem para o corpo e a mente. Eu vim mandada por um ortopedista, porque estava com uma dor no braço, e nunca mais tive nada”, diz. “Já é quase uma tradição. Há momentos em que alguém precisa de uma outra atividade, como uma fisioterapia, por exemplo, mas de forma associada. Ninguém aqui quer trocar essa atividade na praia por qualquer outra. Infelizmente, alguns são obrigados a trocar pela cama ou por um espaço lá em cima!”, diverte-se Nilda de Moraes Rodrigues, de 80 anos.
Para ela, a convivência diária com essa nova família é muito importante para alimentar a expectativa de vida de todos os participantes. “Estamos aqui hoje já pensando se amanhã vamos poder vir. Temos também uma atividade religiosa antes da ginástica uma vez por semana. Então, estar aqui é algo pelo que esperamos ansiosamente.”
ATIVIDADE MONITORADA
Há dois anos quem acompanha as participantes é o educador físico Vitor França. Ele conta que é extremamente gratificante trabalhar com esse público, pois todas da associação são extremamente receptivas e o tratam com muito
carinho e respeito. “Fisicamente, só temos que fazer adaptações nos exercícios. Hoje, por exemplo, tem uma cadeirante, e já tivemos outra participante que está sem a mobilidade total do ombro. Por isso, temos que fazer o trabalho respeitando essas limitações. Não cobro a execução 100% do exercício, mas ele precisa ser feito”, explica. O objetivo com a atividade física não é o condicionamento físico, o enrijecimento muscular ou o ganho de força, mas sim trazer bem-estar e qualidade de vida a mulheres que estão na terceira idade. Sendo assim, os exercícios passados por Vitor têm muito foco na coordenação
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motora, tudo sempre de forma lúdica, para manter o interesse nos cerca de 40 minutos de aula. O cronograma das atividades foi feito com base nas necessidades das participantes da associação, e todas as atividades realizadas por elas não são limitadoras, ou seja, todas podem participar. Na segunda e na
quarta-feira são realizadas atividades com bola, enquanto na terça-feira o elástico vira o protagonista, para trabalhar a tração e a resistência muscular. Já na quinta, elas usam as barras do calçadão mesmo, para trabalharem o alongamento. “Fazer uma atividade física na idade delas é aconselhável, mas
QUER PARTICIPAR?
quem quer começar tem que ter alguns cuidados. É preciso antes verificar essa possibilidade com o médico, pois, além das limitações próprias da idade, há que se considerar também se a pessoa está tomando seus remédios direito, se está se alimentando adequadamente”, reforça Vitor.
As “Amarelinhas” como são carinhosamente conhecidas estão de segunda a quinta-feira, das 7h30 às 8h15, na Curva da Sereia, em frente ao portal da Associação Laramar. Informações:
(27) 98819-2935 (LUIZA, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO)
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Foto: Cloves Louzada
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OS BULDOGUES FRANCESES SAMOA, LOA E PINK (NO COLO) FREQUENTAM O BOULEVARD SHOPPING VILA VELHA DESDE SEMPRE COM A ADMINISTRADORA SANDRA
LEVE O AUMIGO COM VOCÊ NO BRASIL, HÁ ATUALMENTE 132 MILHÕES DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO, DE ACORDO COM DADOS DO ESTUDO CVA PETCARE CÃES E GATOS, DE 2016, DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO (ABINPET). DESTES, 52,2 MILHÕES SÃO CÃES; 27,9 MILHÕES, AVES, E 22,1 MILHÕES, GATOS. O PAÍS É O TERCEIRO QUE MAIS GASTA COM OS PETS NO MUNDO, ATRÁS APENAS DOS ESTADOS UNIDOS E REINO UNIDO, AFINAL, PARA A MAIORIA DOS BRASILEIROS, ELES SÃO CONSIDERADOS MEMBROS DA FAMÍLIA.
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PET
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anta paixão pelos animais de estimação está fazendo nascer no brasileiro e, mais recentemente, no capixaba a demanda por estabelecimentos comerciais onde eles são permitidos e bem-vindos, os chamados espaços pet friendly. Na Grande Vitória, ainda são poucos os lugares privativos que os pets podem frequentar junto com seus tutores, mas a crescente procura e preferência por esses espaços acaba tornando essa possibilidade mais natural. Na sorveteria Cremino, em Vitória, por exemplo, passar a aceitar animais do lado de fora da loja foi algo que simplesmente aconteceu, de acordo com a proprietária, Isabela Poubel Chieppe. Dentro do estabelecimento, eles não são permitidos, por se tratar de uma loja onde há comercialização de alimentos, mas, do lado de fora, um movimento informal dos clientes acabou tornando a sorveteria um espaço pet friendly. “O que a gente vê é que, cada vez mais, as pessoas estão tendo um apego maior. A relação com o bicho é diferente. Eles circulam mais, e há mais lugares aceitando. Vamos fazer cinco anos e hoje isso é bem mais comum. Você vê cachorro com famílias inteiras, pessoas de todas as idades. Aceitar os pets é uma questão de possibilitar a vinda à sorveteria de quem tem animal. Nosso espaço externo facilita isso, e famílias que têm cachorro dão preferência a essa possibilidade. É uma questão, na verdade, de acessibilidade.
Quem tem cachorro acaba dando preferência a espaços que permitem a convivência com eles”, avalia Isabela. Também em Vitória, o restaurante D’Bem aceita animais. Aliás, passou a aceitar depois que um cliente perguntou se o pet poderia ficar na varanda do estabelecimento. “Nosso conceito é ficar de bem com a natureza, então, por que não? E assim começamos a ser pet friendly, de forma natural”, conta a proprietária do restaurante, Suely Faiçal. Aos domingos principalmente, os clientes de quatro patas lotam o restaurante, mas, de acordo com Suely, o sucesso da exposição do pet a outros animais e pessoas depende do bom senso de seu tutor. “Se o bichinho é histérico, por exemplo, ele pode incomodar os outros. Cada tutor tem que ter isso em mente quando leva o animal para um ambiente com outros pets e pessoas.”
PET FRIENDLY POR NATUREZA
Desde que foi fundado, em 2012, o Boulevard Shopping Vila Velha aceita animais em seu interior, exceto na praça de alimentação. Na vitrine de cada loja há um adesivo indicando se o pet pode ou não entrar. Todas as raças são permitidas, mas animais de médio e grande porte e raças consideradas bravas devem utilizar obrigatoriamente os acessórios adequados de segurança, como a focinheira. Os animais podem transitar andando, no colo ou
no carrinho, conforme o tutor desejar, e é ele quem deve levar os materiais necessários para a limpeza do local quando eles fazem xixi ou cocô. A administradora e realizadora de encontros pet Sandra Moreira, que é criadora de buldogues franceses e tutora de seis animais, leva todos eles ao Boulevard Shopping Vila Velha constantemente. “Eu prefiro frequentar espaços onde eu possa levá-los. O shopping tem até uns restaurantes que permitem animais, com uma área exclusiva para pet. Tem toda a comodidade de ir, almoçar, fazer sua refeição e estar acompanhada do animal. Isso é bem confortável. Quando acontece de um bichinho fazer xixi ou cocô, as pessoas da limpeza também limpam o espaço, além do tutor. O tratamento dos lojistas e dos seguranças também é diferente”, diz. E como o shopping é um ambiente democrático onde circulam muitas pessoas e também outros animais, Sandra conta que sempre mantém os cachorros na guia, perto do corpo. “Quando eu percebo que tem muita criança, pego o animal no colo, mas se o pai ou mãe permite que ela passe a mão e brinque com o animal, eu deixo. Na verdade, as pessoas já estão acostumadas a encontrar pets dentro do shopping, e elas param para brincar com os cachorros. Acho até que essa iniciativa atrai mais gente para o shopping, pois tem toda a praticidade de comprar alguma coisa, tomar um sorvete,
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PET bater um papo, e tudo isso com o animal. O pet hoje traz saúde para a família, relaxa, traz responsabilidade para a criança que vai ajudar a criá-lo. O pet não é mais do quintal, é da casa”, afirma. Assim como Sandra, a educadora física Livia Meggiolaro também prefere frequentar com o marido lugares onde o yorkshire Gorinho, de oito anos, é bem-vindo. “O animal não gosta de ficar trancado em casa. Quando tem a opção de sair e levar o pet é muito melhor para a gente. E é divertido para a família também. Temos quatro sobrinhos, e eles acham o máximo quando a gente sai e pode levar o Gorinho. Claro que o animal tem que
ser educado. Se ele tem o hábito de sair, ele vai saber os limites e como se comportar. O Gorinho, por exemplo, entende alguns comandos e já sabe onde tem que ficar mais quieto e quando pode ficar mais confortável, mas a gente sempre tem que ficar de olho, controlando.” Pesquisando nas redes sociais lugares pet friendly na Grande Vitória, ela conheceu o Café com Latte, uma cafeteria recém-inaugurada na Praia do Canto, em Vitória, pelo casal Alessandra e Flávio Junqueira e o sócio Leonardo Zanotelli. “Eu e minha esposa sempre quisemos ter uma cafeteria, mas queríamos fazer algo diferente. Em São Paulo tem uma padaria só para cachorro,
e isso despertou nossa atenção. Fomos tentando arredondar esse projeto e hoje temos, além do cardápio normal, um cardápio pet”, explica Flávio. No cardápio pet, há petiscos como brownie, brigadeiro, bolinho de brócolis (feito com massa de farinha de arroz), coxinha (com massa de batata doce) e até cerveja (à base de malte, sem gás e sem álcool), tudo produzido especialmente para cães, com ingredientes que não fazem mal para eles. Gorinho, que não é bobo nem nada, já provou e aprovou. Aproveite que os estabelecimentos estão mais abertos a receber animais e, quando for sair, leve seu aumigo com você.
PET EDUCADO
Ao levar seu animal a espaços pet friendly lembre-se de que estarão presentes outros animais e muitas outras pessoas. Por isso, algumas dicas de comportamento e, acima de tudo, bom senso não fazem mal a ninguém. ((->)) Use sempre a coleira e a guia e, se o animal for de grande porte, também a focinheira. ((->)) Leve sempre sacos plásticos para retirar a sujeira do seu animal. ((->)) Tenha sempre um pouco de ração para emergências. ((->)) E duque seu cão para não incomodar outros clientes na hora da refeição nem colocar em risco outras pessoas e/ou animais.
O YORKSHIRE GORINHO SABE SE COMPORTAR MUITO BEM EM PÚBLICO E JÁ PROVOU ALGUMAS DAS DELÍCIAS DO CAFÉ COM LATTE
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PASSEIO EM FAMÍLIA
ROTEIRO CULTURAL CULTURA, BOA MÚSICA, DIVERSÃO E CONHECIMENTO. E, O MELHOR, TUDO DE FORMA GRATUITA OU COM PREÇOS PRATICAMENTE SIMBÓLICOS. A ARTE, EM TODAS AS SUAS MANIFESTAÇÕES, ESTÁ CADA VEZ MAIS ACESSÍVEL. ACOMPANHE NESTE ROTEIRO ALGUMAS ATIVIDADES CULTURAIS PARA CURTIR COM A FAMÍLIA NA GRANDE VITÓRIA.
MUSEU VALE
O Museu Vale, inaugurado em 15 de outubro de 1998, é uma iniciativa da Fundação Vale, instituição que realiza ações, projetos e programas sociais nas regiões onde a Vale está presente. Em seu edifício-sede, inaugurado em 1927, encontra-se o acervo histórico da Estrada de Ferro Vitória a Minas. No espaço externo do museu, está em exposição até o dia 24 de
setembro a mostra “Jardins Móveis”, um verdadeiro passeio por um “bosque encantado”, onde os visitantes encontram grandes esculturas coloridas elaboradas a partir de quatro mil bichos e outros objetos infláveis, que ganharam novos significados. A proposta inusitada é dos artistas visuais Felipe Barbosa e Rosana Ricalde, e a exposição convida à fantasia e, ao mesmo tempo,
à reflexão sobre a relação entre a natureza e o consumo. Durante o período de exibição dessa mostra, aos finais de semana, o Museu Vale está funcionando em horário especial, também à noite, para oferecer ao público uma experiência diferente no contato com as obras, que contam com uma iluminação específica, ressaltando a intensidade das cores nas esculturas.
Data: até 24 de setembro Horário: de terça a sexta-feira, das 8 às 17 horas, e sábados e domingos, das 11 às 20 horas Endereço: Antiga Estação Pedro Nolasco, s/n, Argolas, Vila Velha/ES Informações:
(27) 3333-2484 ENTRADA GRATUITA
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PASSEIO EM FAMÍLIA
ESPAÇO CULTURAL PALÁCIO ANCHIETA
Quem visita o Palácio Anchieta depara-se com quatro séculos de história do Espírito Santo. O espaço sedia uma exposição permanente dividida em dois andares: no primeiro pavimento, os visitantes podem ver de perto o Salão Afonso Brás, que possui vestígios da antiga
igreja, com o altar-mor, que abriga o túmulo do Padre José de Anchieta, o poço d’água do pátio central e as fundações do colégio jesuítico. Já no segundo andar, localiza-se a antiga ala residencial onde moravam os governadores, a sacada do palácio e o gabinete oficial.
Horário: de terça a sexta-feira, das 9 às 17 horas, e sábados e domingos, das 9 às 16 horas Endereço: Praça João Clímaco, 142, Centro, Vitória/ES Informações:
(27) 3636-1032 ENTRADA GRATUITA
CENTRO CULTURAL SESC GLÓRIA O Centro Cultural Sesc Glória tem a vocação de cultivar a arte. Por lá música, teatro, cinema, literatura, dança e artes visuais encontram espaço aberto para diversas apresentações. Todo o trabalho desenvolvido pelo Sesc Glória tem o propósito de valorizar e estimular as produções regionais. O prédio começou a ser construído em 1926 e em 1932 virou teatro. Em 2006, o prédio foi adquirido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), passou
por reformas e reabriu as portas em 27 de setembro de 2014, com fachada mantida como a da época, mas com um interior todo moderno e completo para atender todas as linguagens artísticas em apresentações e ações de desenvolvimento. O Centro Cultural Sesc Glória, além do grande Teatro Glória, com 691 lugares, é constituído de espaços que homenageiam figuras e personalidades que se destacaram por propagarem a cultura.
Horário: de terça a sexta-feira, das 10 às 20 horas, e sábados e domingos, das 10 às 19 horas Endereço: Av. Jerônimo Monteiro, 428, Centro, Vitória/ES Informações:
(27) 3232-4750 ENTRADA GRATUITA
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PASSEIO EM FAMÍLIA
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESPÍRITO SANTO Considerada um dos mais importantes organismos culturais do Estado, a Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (Oses) foi criada em 1977, a partir de um projeto elaborado pela professora de piano Sônia Cabral. Nascida como Orquestra de Câmara do Espírito Santo, o conjunto, embrião da futura orquestra, era formado por músicos contratados da Banda de Música da Polícia Militar, professores e alunos da Escola de Música.
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Após uma pequena fase como Orquestra Clássica, tornou-se Filarmônica, até firmar-se como Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, em 1986, com a criação de seu quadro próprio e específico, contendo 125 vagas de músicos. A orquestra apresenta atualmente as séries Quarta Clássica, Quinta Clássica, Pré-Estreia, Concertos Sinfônicos, Concertos para a Família e Orquestra nas Ruas. As apresentações acontecem no
Theatro Carlos Gomes e também no Centro Cultural Sesc Glória. A exceção é a série Orquestra nas Ruas, quando a Oses se apresenta em praças, quadras e locais alternativos. Os ingressos das apresentações são vendidos a preços populares: R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia entrada). No site da Secult (secult.es.gov.br), é possível acompanhar a programação de toda a temporada.
Fotos: Cloves Louzada
EXTRABOM SOCIAL
JOSÉ PAULO É UM DOS 20 DETENTOS QUE TRABALHAM NO EXTRABOM GRAÇAS À PARTICIPAÇÃO DA REDE NO PROGRAMA RESPONSABILIDADE SOCIAL E RESSOCIALIZAÇÃO
RESGATE DA CIDADANIA DENTRE OS CERCA DE 3.500 FUNCIONÁRIOS DA REDE EXTRABOM HÁ 20 PARA QUEM O TRABALHO É A ÚNICA CHANCE DE MUDAR DE VIDA E RECONSTRUIR A HISTÓRIA.
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odos os dias, há cerca de cinco meses, José Paulo Moreira, de 47 anos, sai de Viana e, de ônibus, segue para o município da Serra para trabalhar no Centro de Distribuição e Administração (CDA) do Extrabom Supermercados. Lá é um dos responsáveis pela logística de montagem, montando os paletes com os produtos que serão entregues nas 26 lojas da rede. Esse emprego representa para ele muito mais do que o retorno financeiro, mas sim uma oportunidade única de mudar o rumo de sua vida.
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José Paulo é detento da Penitenciária Agrícola do Espírito Santo (Paes) e, depois de cinco anos no regime fechado, foi para o semiaberto há cerca de um ano e adquiriu o direito de trabalhar fora da unidade. Trabalhou numa empresa de alimentos em Marechal Floriano, e chegou ao Extrabom cheio de sonhos e expectativas. “Esta é uma oportunidade muito boa para a gente, porque tem pessoas que querem mudar de vida, mas não mudam porque quando saem da prisão não têm onde se apegar, não têm um dinheiro guardado,
um serviço... Essa é uma forma de a gente se readaptar à sociedade. É uma oportunidade única, porque tem também a possibilidade de a gente trabalhar aqui quando conseguir o alvará”, conta. Sua maior motivação com o trabalho é a mudança de vida que ele provoca e as oportunidades que traz. Os dois terços de seu salário a que ele tem direito agora vão integralmente para a família e garantem o material escolar e a condução dos sobrinhos de 11 e sete anos à escola. Seu objetivo é reestruturar sua vida,
EXTRABOM SOCIAL aproveitando as bases familiar e religiosa, de modo a se reerguer. “Tudo o que acontece na vida da gente tem dois lados. Eu procurei ver o lado bom disso, que é estar até hoje sem usar droga. Minha mãe falava que um tropeção faz a gente andar mais rápido, e esse foi o tropeção que me fez enxergar o caminho”, reflete. “Com essa oportunidade aqui, eu tenho como dar referência para futuros empregos. Quem sai sem ter tido essa oportunidade tem dificuldade em arrumar um serviço. Trabalhar aqui é bom demais, porque tratam a gente sem distinção. Não há diferença nenhuma entre quem está na rua e quem é detento, nem entre quem está numa hierarquia maior ou menor”, diz José Paulo.
NOVA CHANCE
Desde 2012, o Extrabom é parceiro do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), no programa Responsabilidade Social e Ressocialização, que busca despertar e desenvolver competências e habilidades dos detentos, ofertando educação, qualificação profissional e inserindo-os no mercado de trabalho. Com isso, a rede é uma das 200 empresas que dão oportunidade de trabalho a cerca de três mil detentos, que, com essa oportunidade, passam a ter uma nova perspectiva de vida. Além do caráter pedagógico e ressocializador, o trabalho reestrutura a família do detento, ao garantir que parte do salário sirva de
auxílio financeiro aos familiares. A remição da pena também é outro fator importante para os internos do sistema prisional, pois a cada três dias trabalhados, um dia é reduzido do tempo de detenção. “Acreditamos que o trabalho é uma forma de recuperação dessas pessoas, dando a elas a oportunidade de, ao terminarem de cumprir sua pena, seguir em um novo caminho, trabalhando e cuidando de suas famílias”, afirma a analista de Recursos Humanos responsável pelo programa no Extrabom, Geisa Marcleid Santana Sobrinho. Ela explica que há sempre 20 vagas destinadas a detentos do regime semiaberto, ou seja, que precisam dormir na penitenciária, mas têm autorização para trabalhar fora, e cerca de 400 já passaram pelo Extrabom desde que o programa teve início na rede. Eles atuam no CDA da empresa, separando mercadorias e montando os paletes que são destinados às lojas. O reeducando tem o emprego garantido até a efetivação do alvará que determina o término da sua pena, mas já houve casos de pessoas que foram contratadas depois disso. “A única diferença entre os reeducandos e os demais funcionários é o contrato de trabalho. Enquanto um funcionário tem seu contrato baseado na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o contrato do reeducando é baseado na Lei de Execução Penal. Fora isso não há nenhuma outra diferenciação, eles utilizam os mesmos locais que os outros colaboradores para almoçar
e descansar e também o mesmo modelo de uniforme”, explica Geisa. A seleção dos detentos aptos ao trabalho é realizada por uma equipe multidisciplinar da Sejus. O crime cometido não influencia na seleção, e os aspectos levados em consideração geralmente são formação profissional, cursos de qualificação feitos na prisão, perfil do preso, aptidão para a função, bom comportamento e tempo de cumprimento de pena.
BENEFÍCIOS MÚTUOS
Para o preso trabalhador, além da reinserção social e remição da pena, outro grande benefício do trabalho é a remuneração do trabalho. Mensalmente, o valor a ser pago é dividido em três partes: duas pertencem ao interno e à família e podem ser sacadas por meio de cartão bancário e a terceira parte é creditada em uma conta específica do Fundo de Trabalho Penitenciário e pode ser retirada apenas com a concessão judicial do alvará de soltura, formando uma garantia pós-prisão essencial para que o ex-detento possa recomeçar a vida. Já para as empresas, um dos grandes benefícios da contratação de internos é a isenção de encargos trabalhistas, uma vez que a contratação desse tipo de mão de obra é realizada fora do regime da CLT e regulamentada pela Lei de Execução Penal em seu artigo 28, parágrafo 2º. Dessa forma, as empresas que firmam convênio com a Sejus contam com benefícios como
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EXTRABOM SOCIAL isenção de pagamento de férias, 13º salário, FGTS e multa rescisória, entre outros tributos, e facilidade de reposição ou substituição de mão de obra.
As empresas participantes do programa podem optar por duas modalidades de parceria: a criação de frentes de trabalho em áreas específicas disponibilizadas pela Sejus
dentro das unidades prisionais e a contratação de detentos em regime semiaberto, que são aqueles autorizados a ir até o local de trabalho, como é o caso do Extrabom.
SAIBA MAIS
Empresas interessadas em disponibilizar vagas para detentos podem procurar a Subgerência de Trabalho da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e formalizar a assinatura de convênio. Subgêrencia de Trabalho da Sejus Endereço: Av. Governador Bley, 236, Ed. Fábio Ruschi, 7º andar, Centro, Vitória/ES Telefones: (27) 3636-5852, (27) 3636-5737 e (27) 99809-8929 E-mail: nucleodetrabalho@sejus.es.gov.br
OS REEDUCANDOS ATUAM NO CDA DA EMPRESA, SEPARANDO MERCADORIAS E MONTANDO OS PALETES QUE SÃO DESTINADOS ÀS LOJAS
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CONHEÇA QUEM CUIDA DE VOCÊ
MARLON RIBEIRO MOREIRA
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asci em Prado, na Bahia, sou casado e tenho 30 anos. Minha vinda para o Espírito Santo foi a partir de um convite de um primo meu que morava aqui. Vim passar as férias, mas acabei ficando para trabalhar. Na cidade onde eu morava, emprego estava meio escasso, então aproveitei para buscar uma oportunidade melhor no Espírito Santo. E foi uma ótima ideia. Na Bahia eu havia trabalhado em uma rede de hotel por muito tempo. Depois que vim para cá, trabalhei com logística por um período, mas nunca com carteira assinada. Meu primeiro emprego registrado mesmo foi numa empresa de segurança. Estava atuando nela quando o Extrabom me ligou, e saí de lá na hora para trabalhar aqui, em 24 de setembro de 2007. Na verdade, eu sempre tive essa curiosidade de trabalhar em um supermercado. Quando vinha fazer as compras com meu primo, por exemplo, eu ficava encantado. Comecei no Extrabom como embalador. Em seguida, fui para operador de frios, fiquei um tempo e, depois, atuei como auxiliar de inspeção. Fiz um curso técnico em Logística, a empresa abriu seleção para encarregado de depósito, eu me inscrevi e passei nas etapas.
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Fiquei um período, por aproximadamente dois, três anos, e passei para encarregado de mercearia, cargo no qual estou até hoje. Nesse cargo, eu sou encarregado de aproximadamente 60% da loja. Minha função é abastecer a loja, precificar os produtos, organizar e até comprar algumas mercadorias e controlar o estoque. Na ausência do gerente, olho e apoio os outros setores, mas sem esquecer o meu. O Extrabom é uma empresa muito organizada, e isso me chama a atenção a cada dia. A empresa investe no colaborador, busca aprimorar o talento, e a gente aprende aqui dentro. Eu mesmo sou uma prova viva das oportunidades que a empresa nos oferece. Penso em crescer mais e, mostrando mais esforço, vou chegar num lugar ainda melhor. Fiz vários cursos que a empresa me proporcionou, coloco-os em prática e isso me ajuda muito. Para o futuro, quero fazer um curso tecnólogo e continuar atuando e me especializando na área de logística. Começar a trabalhar no Extrabom me transformou como pessoa. Eu tinha vergonha até de falar com os outros. Eu sempre falo com pessoas próximas a mim que há coisas na empresa que a gente leva
Foto: Cloves Louzada
ENCARREGADO DE MERCEARIA NA LOJA DE VALPARAÍSO, SERRA
“
Eu devo muito ao Extrabom, porque aqui conheci muitas coisas e melhorei muito como ser humano” para a vida toda. Eu devo muito ao Extrabom, porque aqui conheci muitas coisas e melhorei muito como ser humano. Aqui, todos os dias a gente aprende algo novo. Eu gosto disso e sou apaixonado por esta empresa.”
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
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© Revistas COQUETEL
Fim de feira Grande vontade
Situação do imigrante ilegal
Loja de óculos e lentes de contato
Bem mais valioso do homem
Nutrientes que a planta absorve do solo
Ave semelhante ao avestruz
Objeto para guardar fotografias
Genuínas; verdadeiras Pensamento Barco de luxo Bairro boêmio carioca De baixa estatura (fem.) O menor é fevereiro
Pilha palito Senhor (pop.)
Rodrigo (?), apresentador O que não é difícil Palco do circo
Negócio desonesto (bras.)
Consoantes de "nabo" Habitat da baleia
Espalhar grãos para germinação Amado de Julieta (Lit.) Exerce atividade Símbolo do iodo
Braço, em inglês (?)-miúda: ralé
A consistência do mingau (?) Leão, cantora Olha secretamente
É pintada pela manicure
Máquina de tecer Frutos da videira
Iberê Camargo, pintor Cova (?), sepultura de indigentes
Número de letras do dígrafo Avenida (abrev.) Avariar; estragar Parte do rosto coberta pela franja
Com ele se corre na Fórmula 1
Para (pop.) Natália Thimberg, atriz
CARIACICA Itacibá: Rua Manoel Joaquim dos Santos, 2 Jardim América: Av. Espírito Santo, 21 Cruzeiro do Sul: Rua do Vale, 2 SERRA Valparaíso: Rua do Comércio, 26 Jacaraípe: Av. Abido Saad, 263 Laranjeiras: Av. Central, 873 Feu Rosa: Rua dos Cravos, 102 Serra Dourada: Av. Goiânia, s/n, Qd. 1, Setor 2 Centro: Av. Cassiano Castelo, 82 Plaza Top Life: Av. Brasil, s/n, São Diogo II Porto Canoa: Av. Porto Canoa, 132 VILA VELHA Itapoã: Av. Fortaleza, 476 Glória: Av. Carlos Lindenberg, 1.955 Boulevard Shopping: Rod. do Sol, 5.000, Lojas 1.061 a 1.063, Jockey de Itaparica VITÓRIA Praia do Suá: Rua Padre Antonio Ribeiro Pinto, 156 Vila Rubim: Rua Pedro Nolasco, 150. Pav. 1 e 2 Goiabeiras: Av. Fernando Ferrari, 2.635 Itararé: Rua Daniel Abreu Machado, 151
Encontro Sua caconsonan- pital é Rio tal de Branco "cravo" (sigla)
Arma que impulsiona a flecha
3/aaa — arm. 4/mole. 5/ideia. 6/mamata. 9/legítimas.
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Solução C L L A N D M E S A T I U N I D A D T E
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GUARAPARI Extracenter: Rua José de Alcântara Bourguignon, 90, Loja 1, Muquiçaba COLATINA Centro: Av. Getúlio Vargas, 517 São Silvano: Av. Silvio Avidos, 777 SÃO MATEUS Centro: Av. Jones dos Santos Neves, 504 BR: Rod. BR-101, 2.063, Km 64, Santo Antônio
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Preencha o formulário com as informações solicitadas e depois clique em Salvar currículo.
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6 5 Após salvar o currículo, você terá acesso às abas Oportunidades e Candidatura. Em Oportunidades você verá as vagas que estão disponíveis. Clique naquela que tiver interesse.
Você verá a descrição da vaga, com informações sobre as atribuições e responsabilidades, assim como os requisitos e os benefícios oferecidos. Caso tenha interesse na vaga, clique em Candidatar-me.
8 7 Sua candidatura foi efetuada com sucesso, e você participará da etapa de seleção de currículos para aquela vaga.
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Na aba Candidaturas você tem acesso às vagas que está concorrendo. Caso você seja convocado para uma entrevista, receberá uma ligação e será informado sobre o local onde ela será realizada e os documentos necessários.
Depois que seu cadastro estiver pronto, você pode acessar seu currículo digitando o CPF, como login, e os três primeiros dígitos do CPF, como senha. É importante manter o currículo atualizado e estar atento às vagas disponíveis.
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VEJA O QUE HÁ DE NOVO NAS GÔNDOLAS DOS SUPERMERCADOS EXTRABOM!
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BISCOITINHOS DA VOVÓ
Produzidos com ingredientes naturais e frescos das montanhas capixabas e a partir de receitas italianas criadas pela Vovó Normélia, os biscoitos Bassetto alimentam corpo e alma com muito sabor e afeto. A marca foi fundada em 1994, na vila de Araguaia, em Marechal Floriano, com o objetivo de oferecer biscoitos, bolos e pães com características típicas da cultura italiana, que foram passadas de geração para geração. Em 2014, a partir de novo conceito a produção foi focada exclusivamente em biscoitos caseiros, todos produzidos de forma artesanal. Atualmente é possível encontrar biscoito de coco, de canela, de nata, de polvilho e chips de aipim, entre outras delícias, todas em pacotes de 200g.
GUARANÁ 100% REGIONAL
Típico do Brasil e muito querido pelos brasileiros, o guaraná agora é um dos sabores de Fanta, que já contava em seu portfólio com versões como Maracujá, Morango e Maçã Verde. Fanta Guaraná é o primeiro refrigerante que chega ao mercado brasileiro já com a certificação da origem do guaraná, vindo 100% do Amazonas. Todo volume, adquirido de 237 produtores do estado, foi investigado por uma fonte independente e de referência, que avaliou todos os elos do processo, atestando que a matéria-prima é regional. O lançamento celebra dois fatos importantes: 2017 é o ano de Fanta para a Coca-Cola Brasil e o país é o segundo em que mais se bebe Fanta no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
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MEU CARRINHO DE COMPRAS
CRISTIANE E CAIO ROCHA, DE NOVA ALMEIDA, NO EXTRABOM DE JACARAÍPE
DANIEL AGUILAR E OS NETOS ANA JULIA E MURILO, DE CASTELÂNDIA, NO EXTRABOM DE JACARAÍPE
YADNE E BENJAMIM SOARES, NA LOJA DO EXTRABOM EM JACARAÍPE
MIGUEL ANDRADE FILHO, DE CARAPINA GRANDE, NO EXTRABOM DO PLAZA TOP LIFE
FERNANDO FLORENTINO E JESSIKA MARCILIO, DE BALNEÁRIO CARAPEBUS, NO EXTRABOM DO PLAZA TOP LIFE
MEU CARRINHO DE COMPRAS DOMINGOS ANGELO CEZARIO, DE NOVO HORIZONTE, NO EXTRABOM DO PLAZA TOP LIFE
GERMANO POSSMOZER E O NETO GABRIEL, DE ARIBIRI, NA LOJA DO EXTRABOM NA GLÓRIA
ZILMA MARIA VIANA DE LIMA, COM AS FILHAS BRENDA LIMA TELES E CARLA MARIA MORESCHE, DE ARIBIRI, NO EXTRABOM DA GLÓRIA
OS PRIMOS LUIS HENRIQUE FIORIO MERLO E IZADORA VIEIRA MERLO, NO EXTRABOM DA GLÓRIA
Foto: André Parpaiola
CLIQUE DO LEITOR
SOL POENTE Qual é o ponto turístico da sua cidade que você mais gosta? Envie uma foto dele feita por você mesmo e mostre aos leitores da Revista Extrabom as belezas de onde você vive!
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m Colatina, o sol não se põe; ele dá um espetáculo diferente a cada final de tarde. O astro-rei se despede do dia pintando tons e nuances num laranja avermelhado espetacular, anunciando a noite e provocando admiração até mesmo dos que vivem na Princesinha do Norte, mas que não se acostumam nunca a tanta beleza. O pôr do sol de Colatina chegou a ser considerado pela revista americana Time, na década de 60, um dos mais belos do mundo. Não à toa, o fenômeno é tão registrado por fotógrafos profissionais e amadores. E se você quiser assistir ao espetáculo ao vivo, faça isso da Ponte Florentino Avidos ou da Avenida Beira-Rio, onde o efeito da luz do sol refletida no Rio Doce torna tudo ainda mais inesquecível.