NÚMERO 5 – JAN/FEV/MAR 2018
SORRIR É DE GRAÇA E AINDA
FAZ BEM À SAÚDE
CONHEÇA MELHOR ROSSINI MACEDO, O TONHO DOS COUROS
JIBOIA, IGUANA, PÍTON, DRAGÃO... VOCÊ TERIA UM DESSES BICHOS EM CASA?
GUARAPARI É O ENDEREÇO DESTE VERÃO
PCDS NO EXTRABOM: TRABALHO EFICIENTE
EDITORIAL
EXPEDIENTE Luiz Coutinho
Diretor-presidente da Rede Extrabom
MENSAGEM DO PRESIDENTE
O
ano de 2017 foi de muitos desafios, mas seguimos no nosso propósito: ser cada dia melhor para vocês, nossos clientes, fornecedores e parceiros, trabalhando para garantir economia, atendimento de excelência e variedade em produtos de qualidade. Esse ano também ficou marcado pelo desenvolvimento de inúmeros projetos. É o caso, por exemplo, da instalação de caixas de autoatendimento na loja do Boulevard Shopping Vila Velha. Somos a primeira rede de supermercados capixaba, e uma das primeiras do Brasil, a apostar na tecnologia com o objetivo de oferecer a vocês, nossos clientes, a oportunidade de fazer as compras com mais rapidez e comodidade. Outra grande inovação desse ano foi o lançamento do supermercado on-line, em que todos conseguem fazer suas compras de forma segura e eficaz de onde estiverem, podendo programar a retirada dos produtos na loja física ou solicitar a entrega em casa no horário mais conveniente. Vale lembrar que o supermercado on-line oferece toda a diversidade dos produtos disponíveis na loja física, desde frios a cereais. Também demos continuidade ao plano de modernização e ampliação de lojas, com a reforma de Feu Rosa e destaque para a loja no bairro de Jardim América, em Cariacica, onde a história da empresa teve início junto com meu pai, Mario de Vargas Coutinho, no Auto Serviço Coutinho, em 1978. Além disso, promovemos a inauguração de uma nova e moderna unidade em Cariacica, no bairro Cruzeiro do Sul, ao lado do terminal de Campo Grande. Todas essas operações contam com nova identidade visual, mobiliário, estacionamento e melhorias na acessibilidade. Acreditamos que 2018 será ainda mais positivo para o Brasil e, consequentemente, para o Espírito Santo. Queremos continuar sendo a empresa mais lembrada pelos capixabas, atentos às oportunidades e determinados a continuar empreendendo com responsabilidade social, sempre de olho em vocês, nossos clientes. Obrigado a toda família Extrabom. Desejo a todos um 2018 de muito amor, paz, união e bons negócios!
NÚMERO 5 – JAN/FEV/MAR 2018 Extrabom Supermercados Rua Mário de Vargas Coutinho, 725, Civit I, Serra/ES, CEP 29.168-013 0800-285-8003 www.extrabom.com.br /extrabomsupermercados Diretor-presidente da Rede Extrabom Luiz Coutinho Diretor Comercial e de Marketing Mário Coelho Coutinho Gerente-geral de Operações Aislan Pena Brandão
CONSELHO EDITORIAL Gerente de Marketing Yuri Fernandes de Aguiar Correa Assessoria de Imprensa Mile4 Assessoria de Comunicação Atendimento publicitário Evandro Flor Santos (MP Publicidade) A Revista Extrabom é uma publicação trimestral do Extrabom Supermercados. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, artigos, fotos, ilustrações e anúncios, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.
PRODUÇÃO EDITORIAL
www.realizaeditora.com.br contato@realizaeditora.com.br (27) 3314-5117 | (27) 3024-3355 Diretor Eder Mota Jornalista responsável Ariani Caetano (MTB-ES 2420) Projeto gráfico e editoração Link Editoração Impressão Grafitusa
SUMÁRIO
oferta de assuntos Especial Por que rir é o melhor remédio que há?
ENTREVISTA Rossini Macedo, o Tonho dos Couros
É TEMPO DE... Coco, o rei das praias
receita do chef Frango desossado e recheado
RECEITA DO leitor Drinques fáceis e refrescantes para o verão
nutrição Alimentação na praia
casa Dicas de Lucy Mizael
economia doméstica A opinião do especialista
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VIDA Deficiente físico sim, sedentário não
pet Bichinhos nada convencionais para ter em casa
PASSEIO EM FAMÍLIA Guarapari, o endereço do verão
EXTRABOM SOCIAL O trabalho de PCDs na rede
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CONHEÇA QUEM CUIDA DE VOCÊ Filipe Lima Cunha, da loja de Goiabeiras
EXTRA Notícias da Rede Extrabom
PRATELEIRA Novidades nas gôndolas
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MEU CARRINHO DE COMPRAS Veja quem prefere comprar no Extrabom
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ESPECIAL
SORRIA, MEU BEM É CIENTÍFICO. CADA VEZ MAIS PESQUISAS ESTÃO COMPROVANDO QUE RIR, ALÉM DE CONFERIR BEM-ESTAR, PROPORCIONA MAIS RESISTÊNCIA À DOR, REDUZ A RIGIDEZ ARTERIAL E OS NÍVEIS DO HORMÔNIO DO ESTRESSE. OUTROS ESTUDOS INDICAM AINDA QUE PESSOAS QUE RIEM MAIS TÊM MENOR CHANCES DE TER DOENÇAS E ATAQUES CARDÍACOS. MAIS DO QUE NUNCA, RIR TEM SE MOSTRADO UM EXCELENTE REMÉDIO.
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uando rimos, quase todo o nosso corpo trabalha. O diafragma se contrai; faringe, boca e cavidades nasais produzem sons vocais, e há o movimento de cerca de 60 músculos, principalmente ao redor da boca. Em casos de estresse, dor e conflito, nenhum remédio funciona de forma tão eficaz e é tão rápido quanto uma
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boa risada. A capacidade de rir é realmente poderosa e dá suporte à saúde física e emocional, além de tornar a vida mais agradável, ajudar a resolver problemas e ser mais criativo. Quem ri se renova a cada dia, é melhor em seus relacionamentos e aprende com os desafios, transformando-os em oportunidades. O bom humor tem o poder de nos levar mais alto, de
onde é possível ver o mundo de outra perspectiva, mais alegre, equilibrada e positiva. É assim com a jornalista e cerimonialista Janine Bessa. Para ela, que é dona de um riso fácil e largo, sorrir sempre é o melhor remédio. “O problema existe para mostrar o quanto somos fortes. Tudo depende de como vamos enfrentar os dias difíceis. Só não há solução para a
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JANINE BESSA: “FELICIDADE PARA MIM É FICAR PERTO DOS QUE ME AMAM E EU AMO” morte, mas até o nosso dia chegar vamos viver com mais amor ao próximo, valorizando mais o ‘ser’ e não o ‘ter’ e, acima de tudo, com um sorrisão e com vontade de que cada dia seja melhor que o outro”, ensina. Janine veio de uma família mais reservada, mas sempre foi muito risonha. Encontrou no marido, Carlos Augustinho, um parceiro de bom humor, risos e pensamento positivo. Agora, eles ensinam isso ao filho Augusto, de apenas quatro anos, que é criado num ambiente feliz e muito animado.
“Eu escolho sempre ver o lado positivo de tudo. Claro que somos seres humanos e temos momentos difíceis, mas para superarmos qualquer obstáculo temos que pensar positivamente e lutar, com dignidade, para alcançar a vitória. Felicidade para mim é ficar perto dos que me amam e eu amo. É acordar todos os dias com a certeza de que o dia será cheio de bênçãos, porque depende de mim escolher ser feliz e lutar pelas minhas escolhas, sempre com humildade, determinação e fé em Deus”, revela. Para ela, bom humor é tudo. Por isso, quando alguém é recebido com um sorriso gostoso, acaba rindo junto. “O dia melhora. Sigo rigorosamente o que disse sabiamente Vinicius de Moraes: ‘É melhor ser alegre que ser triste, alegria é melhor coisa que existe, é assim como luz no coração’.”
RIR POR FORA E POR DENTRO
A psicóloga especializada em atenção ao câncer Aline Barrada de Assis também concorda que rir é um remédio para vários males, mas pondera que sempre é importante pensar se o riso é natural, espontâneo ou forçado. “Temos que ver a natureza desse sentimento, e a importância dele ser real. Não temos que rir para agradar o outro, mas porque nos deu vontade”, revela. A felicidade, para a psicóloga, é um estado de espírito. “Freud mesmo falava que não tem um padrão, uma receita de bolo, cada um é que vai ter que encontrar a sua, identificar o que lhe faz feliz.
ALINE BARRADA DE ASSIS: “SE EU VIVO COISAS BOAS, VOU ATINGINDO COISAS BOAS” E isso tem certa relação com o riso, porque quando a gente é feliz o riso fica mais fácil e até abre algumas portas.” Cabe ressaltar que a felicidade verdadeira não tem nada a ver com aqueles padrões estabelecidos social e culturalmente. Muitas vezes, impõe-se que é necessário estar feliz o tempo todo, mas é preciso reconhecer que a vida não é assim, há oscilações de humor e sentimentos, e as pessoas precisam viver esses momentos também. Mas claro que, diante de situações difíceis, olhar apenas os aspectos negativos pode piorar o que já está ruim. “Às vezes, a coisa não vai ficar melhor, mas você vai conseguir tirar algo daquela experiência. Precisamos identificar o que estamos sentido, de onde veio esse sentimento, por
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ESPECIAL que veio e o que eu faço com isso. Se é uma tristeza, tudo bem, ela passa, da mesma forma que a raiva, o estresse e até mesmo a alegria”, ensina a psicóloga. Aline considera ainda que a felicidade está naquilo que é possível.
RIR FAZ BEM À SAÚDE...
Sorrir, dar boas gargalhadas e enfrentar a vida com positividade é um santo remédio. O riso relaxa o corpo, alivia as tensões, estimula o sistema imunológico, melhora nossa resistência às doenças, libera endorfinas, melhora a função dos vasos sanguíneos e aumenta o fluxo de sangue. Rir
“É abrir o olhar e enxergar coisas que estão ao nosso alcance. Não existe o padrão de que as pessoas são felizes apenas se vão a Paris, mas elas podem ser felizes também na orla de Vitória. O que cada um tem no seu microssistema,
constantemente também melhora o sono, pode beneficiar os níveis de glicose no sangue, aumenta os de colesterol bom em pessoas diabéticas, eleva os níveis de endorfina e, consequentemente, a tolerância à dor e aumenta entre 10% e 20% o consumo de energia, auxiliando na perda de peso.
... E É MELHOR AINDA SE VOCÊ ESTIVER ACOMPANHADO O bom humor fortalece as relações, desencadeia sentimentos positivos e cria conexões emocionais e positivas com a outra pessoa. Por isso, é tão importante criar oportunidades para rir acompanhado, como
PARA SER FELIZ
convidar alguém para assistir a algo engraçado, compartilhar histórias engraçadas, participar de atividades coletivas que façam rir e, claro, estar sempre acompanhado de pessoas bem humoradas.
1. Sorria mais 2. Lembre-se sempre de suas bênçãos 3. S e ouvir um riso, vá em direção a ele 4. Esteja sempre com pessoas divertidas 5. Desenvolva seu senso de humor 6. Ria de si mesmo 7. Ria das situações, em vez de lamentá-las 8. Preste atenção nas crianças e imite-as 9. F aça-se perguntas como “Isso é tão ruim assim?”, “Vale a pena ficar chateado com isso?”
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o que faz de bom altera a vida do amigo, do vizinho, formando uma frequência de positividade e felicidade que vai vibrando. Se eu vivo coisas boas, vou atingindo coisas boas.”
Fotos: Cloves Louzada
ENTREVISTA
ACUNHA, MENINO AOS 51 ANOS E COM QUASE 20 DE CARREIRA, ROSSINI MACEDO É MUITOS. SÓ PERSONAGENS, TEM 21, MAS ELE TAMBÉM É PALESTRANTE, EMPRESÁRIO DA REDE DO RISO E APRESENTADOR DO BOM DE PAPO, PROGRAMA QUE ESTÁ NO AR HÁ TRÊS ANOS E QUE MOSTRA TALENTOS E PERSONAGENS DO ESPÍRITO SANTO PARA TODO O ESTADO E PARA O BRASIL, POR MEIO DA INTERNET. CONHECIDO NACIONALMENTE PELO TONHO DOS COUROS, O MATUTO NORDESTINO QUE PASSA A VIVER NA CIDADE GRANDE, ROSSINI CONHECEU DE PERTO A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, FOI DONO DE FÁBRICA DE ARTIGOS DE COURO, MUDOU COMPLETAMENTE O RUMO DA VIDA AOS 30 ANOS, CUROU-SE DE UMA HEPATITE C E MOSTRA EM SEUS SHOWS, PALESTRAS E APRESENTAÇÕES QUE RIR É, SIM, O MELHOR REMÉDIO QUE HÁ, NÃO IMPORTA O MAL.
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ENTREVISTA Como e quando você descobriu sua veia artística?
Como passou de empresário a humorista?
Eu nasci em Picuí, na Paraíba, numa família pobre nordestina e tinha o sonho de vencer na vida. Mas a minha família tinha uma complicação, que era a violência doméstica. Meu pai era alcoólatra e batia na minha mãe, e eu presenciei isso até os meus 15, 16 anos. Isso me fez ser um adolescente difícil, e também refletia na escola. Quando eu tinha uns 13, 14 anos, uma professora percebeu que eu tinha potencial e só não estudava porque não queria. Era uma professora de educação artística, e ela me perguntou se eu queria participar do grupo de teatro da escola. Aquilo era tudo o que eu mais queria, então, ela disse que se eu tirasse notas acima de 8, ela me colocaria no grupo. Aquilo era o meu sonho, mas eu nunca tive coragem de pedir a ela. E eu só tirei 9 e 10, e aí entrei numa viagem que eu não sabia que seria o meu futuro. Participei do grupo por uns dois anos, me destaquei, mas nunca imaginava que viveria disso. Depois, por conta da separação dos meus pais, fui morar em João Pessoa, e tomei outro rumo. Montei meu primeiro negócio com 19, 20 anos. Virei empresário e em pouco tempo já tinha 60 funcionários numa fábrica de bolsas, cintos e carteiras de couro. Mas, desde a época do teatro, passei a ser uma pessoa diferente, a levar a vida de uma forma mais leve. Passei a ser um cara mais brincalhão, que é como eu era de verdade, como eu queria ser mesmo.
Nessa época, eu achava que era feliz, mas não era. Era feliz só no final de semana, quando eu me juntava aos amigos para tocar um violão, contar uma piada... Eu percebi que minha felicidade estava ali, não na vida de empresário. Eu era satisfeito, mas não era feliz. Então, abandonei tudo aquilo e busquei minha felicidade aos 30 anos de idade. Eu queria mesmo viver de fazer humor profissionalmente. Ninguém acreditava, porque eu já era casado e tinha dois filhos pequenos.
E em que momento veio para o Espírito Santo? Eu tinha um tio aqui, nordestino também, que me incentivou a vir, porque aqui ninguém fazia humor. Quando cheguei, me apaixonei pela cidade, tive a impressão de que já tinha estado aqui. Eu queria trabalhar no rádio para as pessoas me conhecerem, e essa participação me abriu as portas para o jornal e a TV. Regionalmente foi muito importante para mim, até eu chegar na TV nacional.
Como surgiu seu principal personagem, o Tonho dos Couros? E por que ele tem tanta aceitação? Eu tinha que criar um personagem, pois não tenho uma cara engraçada. Como ia fazer show de cara limpa se eu não tinha uma
cara engraçada? Criar um personagem seria a coisa mais natural do mundo. Criei, então, o Tonho dos Couros, que é, na realidade, uma homenagem a um poeta da minha cidade, chamado Antonio Henriques Neto, que tem o apelido de Tonho dos Couros, com quem eu aprendi a gostar de ler poesias de cordel, que é o diferencial do meu trabalho. Ele gostava muito do meu personagem, faleceu com 93 anos de idade e era meu maior fã, a pessoa que mais gostava do meu trabalho, assim como eu gostava do dele. A coisa que eu mais queria era traduzir para as pessoas aquilo que eu vivi. O Tonho dos Couros é um nordestino que vem viver na cidade grande; é o cara que eu queria ser. Eu brinco que eu o criei porque queria ser ele, já que ele não tem CPF, não deve a ninguém, não tem doença, não tem problema nenhum. O Tonho é tão importante para mim que eu sou corno de mim mesmo, porque eu e ele temos a mesma mulher! O Tonho fala o que as pessoas querem falar, ele transforma as dificuldades do dia a dia em piada, que é o que todo mundo sonha fazer.
O Tonho dos Couros é bastante conhecido e já foi até premiado. Como esse reconhecimento aconteceu? Eu participei do primeiro festival de piadas da TV brasileira, no programa do Tom Cavalcante. Fui para São Paulo, achando que iria participar de Tonho, mas, quando
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ENTREVISTA cheguei lá, me falaram que era de cara limpa. Eu quase morri, porque nunca tinha me apresentado de cara limpa. Mas encarei o desafio. No primeiro dia, fiquei em segundo lugar e ganhei o direito de ir para a repescagem. Me preparei, ganhei a repescagem e fui para a final como favorito. Eu acabei ganhando, e isso me abriu as portas. Então, primeiro o Rossini Macedo ficou conhecido, depois o Tonho. O Tom começou a me convidar para participar do programa dele, e eu pedi a ele para colocar o Tonho, que já era conhecido no Espírito Santo e no Nordeste. Aí comecei a ir de Tonho e ele começou a aparecer também. Depois fiz vários programas nacionais, e um deles foi o do Gugu, em 2008, e esse foi o que me abriu mais portas ainda. Fiz vários personagens, trocava de roupa no palco e fiquei muito mais tempo do que o previsto. Minha carreira virou nessa época e até hoje colho frutos desse dia. O Gugu me chamou outras vezes para o programa, fiz shows no Brasil inteiro. O diretor do Gugu me colocou na Praça é Nossa, e em 2011 surgiu o convite para participar da Escolinha do Gugu, onde fiquei dois anos. Você imagina: eu assistia aos meus ídolos na TV em preto e branco na casa do vizinho, e na Escolinha tive a honra de trabalhar com alguns deles. Foi a realização do maior sonho da minha vida.
Quais são suas influências no humor? Chico Anysio, Costinha e José Vasconcellos são os caras que mais me
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motivaram. Dos três, só consegui conhecer o Chico o e o José Vasconcellos. Consegui dividir o palco com Chico, fiz dois shows com ele e, para mim, foi o maior orgulho, a maior emoção.
O que tem de diferente entre o humor dos tempos atuais e o humor de quando você começou? Naquela época a gente podia falar de tudo; hoje a gente não pode, o humor ficou chato. A gente não pode mais falar coisas que antigamente a gente falava. As pessoas falam de bullying o tempo todo. Eu sofri bullying e acho até que ele me motivou a ser o que eu sou hoje, porque eu aprendi a me defender. O humor está difícil. A gente faz alguma coisa, mas fica com medo. Hoje, a gente tem que pensar muito no que vai falar. Às vezes, posso falar uma coisa que vai desagradar alguém. As pessoas tomam as piadas para si. Quando
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O Tonho fala o que as pessoas querem falar, ele transforma as dificuldades do dia a dia em piada, que é o que todo mundo sonha fazer” vou fazer um show para uma empresa, eu sempre digo: “pelo amor de Deus, se eu contar uma piada de corno hoje aqui, não foi para vocês porque não os conheço!”.
Humor deve ser politicamente correto? Por quê? Não. Claro que tem que ter respeito. Você não pode citar pessoas
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que não merecem ser citadas, mas por que a gente não pode criticar um político quando ele faz uma bobagem? O humor é feito justamente para as pessoas saberem que, por mais alto que seja o trono, todo mundo usa a bunda para sentar. Todos nós somos iguais, e o humor serve para fazer todo mundo entender que ninguém é maior do que ninguém. O povo brasileiro sofre, e o humor é a forma que esse povo tem para se defender. Nós, humoristas, falamos o que o povo brasileiro quer falar. Eu aprendi na minha infância que a gente tem que fazer humor da própria desgraça. E foi isso que eu fiz. Com todas as coisas ruins da minha vida, eu teria tudo para ser uma pessoa violenta, talvez um assassino, um marginal ou qualquer outra coisa assim, em vez de ser humorista. Mas eu aprendi a fazer piada da minha realidade.
Quais são os desafios do humorista hoje em dia? Nosso desafio é ter muita coragem. A gente não pode ter medo de fazer as coisas, apesar de saber que uma palavra nossa pode desencadear um problema. Mas isso não pode ser assim, as pessoas têm que entender que é uma piada. Nós, brasileiros, ficamos tristes várias vezes pela mesma notícia triste, mas a gente não ri da mesma piada duas vezes. E a gente tem que aprender a fazer o contrário: não ficar triste várias vezes pela mesma notícia e rir da mesma piada várias vezes.
De onde vêm as referências para os causos e as piadas? Como essas histórias são construídas? São histórias do dia a dia que a gente escuta e lê. Piada é algo que acontece aqui, ali, em qualquer lugar do mundo, que alguém vai contando e que depois de chegar aos ouvidos de um humorista vira piada. Mas eu gosto muito mais de fazer a piada com o cordel, ou seja, transformar a piada em poesia. A poesia para mim tem o dom de encantar as pessoas, não só de fazê-las sorrirem. O grande diferencial do meu trabalho é esse, inclusive. No meu programa de TV, tenho um quadro chamado “É bom pensar nisso”, no qual faço poesias motivacionais de cordel, e quem as declama somos eu e Tonho.
Você tem uma palestra e um livro chamados “O sorriso é a fonte da vitória”. Que tese você defende a partir dessa afirmação? Eu nunca vi ninguém vencer sem sorrir, só se for dono de funerária! O sorriso é importante demais, e a palestra foi criada justamente para mostrar isso. Eu fazia muitos shows em empresas com o Tonho, e as pessoas sorriam, sorriam, sorriam, mas faltava deixar uma mensagem para a galera. Aí comecei a fazer palestras motivacionais em 2008 – talvez eu seja o primeiro humorista do Brasil a fazer isso. As palestras fizeram com que eu melhorasse até como pessoa, inclusive, e me
motivaram a escrever o livro, que foi lançado em 2010 e já está na terceira edição. Estou pensando em lançar outro, inspirado na minha segunda palestra, chamada “O vendedor de sorrisos”, e também um livro de piadas em cordel, chamado “Sorria, o humor tem poesia”. Na palestra “O sorriso é a fonte da vitória”, eu mostro às pessoas a importância que o sorriso tem no dia a dia delas. Apesar de todos os problemas, a gente tem que sorrir, principalmente no nosso trabalho, que é o que paga as nossas contas. Sorrir nessas horas é difícil? É, principalmente quando você não gosta do que faz. Eu sempre brinco nas palestras: “nunca queira ser o melhor, sempre queira ser o mais feliz”. A gente vem nessa vida para ser feliz, não para ser rico, milionário. O que vale a pena é transmitir o seu amor e o seu sorriso às outras pessoas que estão ao seu lado. A gente tende a sorrir quando está num churrasco com o amigo, numa festa com a família, mas não sorri com a mesma intensidade quando está no trabalho, que é o que nos dá sustentação e dignidade. A finalidade da palestra é mostrar às pessoas que elas têm a obrigação e precisam ter a disciplina de sorrir e receber todo mundo com um sorriso no trabalho delas.
Qual é o papel do humor e do riso principalmente nos dias atuais, em que só se fala em corrupção e crise? A gente tem que rir, e não ficar triste por causa da crise. Imagine
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ENTREVISTA a situação do ex-governador do Rio de Janeiro, do Eike Batista... Você quer ter o dinheiro do Eike para viver preso? Você está solto, tem liberdade, não cometeu nenhum crime, você é uma pessoa bacana, só está com um problema financeiro. Não existe pobre; existe rico em dificuldade! Todo mundo é rico de alguma forma. Eu conheço pessoas muito pobres que são muito felizes. E conheço pessoas muito ricas que são muito tristes. O humor serve para deixar a vida mais agradável, mais gostosa, mais saudável. Os problemas, a gente tem que resolver, claro. Mas vamos resolver o que dá para resolver. O que não dá para resolver, a gente vai tocando para a frente, e tocando com humor.
Rir é o melhor remédio? Por quê? É o melhor remédio que existe, sem dúvida nenhuma. Os remédios de tarja preta têm vários efeitos colaterais, enquanto sorrir não traz problema nenhum, pelo contrário, mexe com muito mais músculos do que ficar de cara feia. É muito mais importante você sorrir. Eu, por exemplo, descobri que estava com hepatite C no final de 2008. Isso mudou minha vida. Foram 48 semanas de um tratamento sério. Naquela época, só 50% das pessoas conseguiam negativar o vírus, e eu sempre disse que estaria entre esses 50%. Perdi 12 quilos e todo o meu cabelo, fazia show de fralda geriátrica, tinha 40 graus de febre todo dia. Foi um momento muito difícil da minha vida, e só faltava ao programa de
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O humor está difícil. A gente faz alguma coisa, mas fica com medo. Hoje, a gente tem que pensar muito no que vai falar”
rádio na segunda-feira, que era o dia em que eu tomava uma injeção muito cara disponibilizada pelo SUS. Oitenta por cento das pessoas que faziam o tratamento comigo tinham depressão, e aí eu vi o que Deus estava fazendo comigo naquele momento. A enfermeira me pedia ingressos para o show que eu fazia todo final de semana no Mr. Picuí para ela dar às pessoas que faziam o tratamento e que não acreditavam que eu fazia também. E as pessoas iam para ter a prova de que eu estava em tratamento. Eu cumpri todas as etapas do tratamento, negativei o vírus e essa foi uma missão que Deus me deu. Serviu para me testar, melhorar como pessoa e também ajudar as outras pessoas que faziam o tratamento.
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É TEMPO DE...
OLHA O COCO! SIM, É TEMPO DELE, O REI DA PRAIA, O SOBERANO ABSOLUTO DOS QUIOSQUES E CARRINHOS DO CALÇADÃO. O COCO É, SEM SOMBRA DE DÚVIDA, A MAJESTADE DO VERÃO!
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É TEMPO DE...
VOCÊ SABIA?
Basicamente, não há diferença entre o coco verde e o seco. Eles são a mesma fruta, mas em estágios diferentes. Após um processo de maturação, o coco verde se transforma no seco para ser facilmente transportado e armazenado.
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ncontrado facilmente nas praias e também nos supermercados Extrabom, o coco é riquíssimo em minerais como potássio, cálcio e magnésio e tem a vantagem de ter quase nada de gordura. Além disso, seu consumo é bom para combater várias doenças cardíacas e até alguns tipos de câncer e controlar as funções renais, os níveis de glicemia e a circulação sanguínea. Consumir água de coco diariamente ajuda no controle do apetite e hidrata. Também é um excelente antioxidante, aumenta o colesterol bom e melhora a imunidade. O coco auxilia ainda na perda de peso, já que não tem alto teor de açúcar, é uma boa fonte de fibra e pode muito bem substituir bebidas cheias de calorias vazias. Os diabéticos também podem aproveitar essa delícia da natureza. A água de coco não só ajuda a reduzir os níveis de açúcar no
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sangue, mas também previne a ocorrência de coágulos. O coco verde reduz também o colesterol, a pressão arterial e a hipertensão. Para músculos e ossos, o consumo do coco também é excelente. Ele previne, por exemplo as câimbras musculares, devido a sua capacidade de reabastecer a água perdida do corpo e seus altos níveis de potássio. Para os ossos, os benefícios são por causa do cálcio, que é necessário para ter ossos saudáveis, e do magnésio, que proporciona a força óssea. Além disso, o uso tópico da água de coco pode ajudar a prevenir e até mesmo tratar infecções na pele, como erupções cutâneas ou pele irritada. Basta aplicar a água de coco sobre a área infectada. Isso porque o coco tem propriedades antibacterianas, antifúngicas e antiparasitárias. O coco verde pode ainda ajudar a resolver problemas de manchas na pele, graças à vitamina C presente em sua composição.
TABELA NUTRICIONAL DO COCO ((->)) Energia: 33 calorias ((->)) Carboidratos: 6,6g ((->)) Proteínas: 1,65g ((->)) Gorduras totais: 0,33g ((->)) Gorduras saturadas: 0g ((->)) Fibra alimentar: 1,65g ((->)) Sódio: 252 mg ((->)) Potássio: 600 mg
E A POLPA?
A polpa do coco é mais calórica do que a água (590 contra 33 calorias em cada copo de 300 ml). No entanto, é tão benéfica quanto. Ela é rica em fibras, auxilia no bom funcionamento intestinal e é indicada para dietas de ganho de massa. Entretanto, vale lembrar que quanto mais o coco amadurece, maior o teor de gorduras, o que exige que se prefira sempre a polpa de um coco não muito maduro.
RECEITA DO CHEF
FRANGO DESOSSADO RECHEADO
* Australiano, professor de inglês e ex-dentista. Estudou na escola IGA e já no primeiro ano de curso ganhou, junto com dois colegas, o Inter IGA (competição nacional de alunos da escola), contra 18 equipes de todo Brasil. É dono do Chefs à Domicile.
* POR RODRIGO MALACCO
Ingredientes do recheio (farofa) ((->)) 2 linguiças de churrasco ((->)) 1 cebola grande picada ((->)) 1 dente de alho grande picado ou socado ((->)) 250g de manteiga ((->)) ½ kg de farinha de mandioca amarela ((->)) 250g de ameixas secas ((->)) 150g de nozes picadas ((->)) 2 batatas grandes cortadas em cubo e cozidas ao dente ((->)) Cheiro verde
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Modo de preparo do recheio (farofa) Despedace a linguiça e frite em um fio de óleo. Adicione a cebola e o alho. Quando tudo estiver frito, acrescente a manteiga e deixe fritar mais. Adicione a farinha e deixe torrar. Quando a farofa já estiver úmida, acrescente as ameixas, as nozes, as batatas e o cheiro verde.
RECEITA DO CHEF
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Fotos: Cloves Louzada
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DESOSSANDO E RECHEANDO O FRANGO
Para desossar o frango, tire a carcaça, mantendo a pele intacta, sem furá-la. Insira a farofa no frango e amarre bem as coxas com barbante para a farofa não soltar enquanto o frango assa. Tempere o frango apenas por fora, com sal e pimenta do reino. Para ele ficar mais corado, você pode pincelar um pouco de colorau com óleo. Coloque para assar envolto em papel alumínio por 40 minutos a uma hora. Nos primeiros 10 minutos, use fogo alto, depois abaixe para médio. Nos últimos 20 minutos, retire o papel para o frango corar.
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Fotos: Cloves Louzada
RECEITA DO LEITOR
DRINQUES DE VERÃO CONVOCAMOS O GESTOR DE RELACIONAMENTO E DE BAR DO RICK’S BURGUER, WALLACE ARANHA, PARA ENSINAR ALGUNS DOS DRINQUES QUE MAIS FAZEM SUCESSO NO CARDÁPIO DA HAMBURGUERIA. ALÉM DE FÁCEIS, ELES SÃO REFRESCANTES E DÁ PARA FAZER EM CASA, COM INGREDIENTES SIMPLES E ACESSÍVEIS. CONFIRA AS RECEITAS.
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RECEITA DO LEITOR
Suco tropical de laranja e kiwi ((->)) 1 kiwi descascado e picado ((->)) 50 ml de suco de laranja ((->)) 1 colher de sopa de açúcar (opcional) ((->)) Gelo Amasse o kiwi em um copo delicadamente junto com o açúcar. Na sequência, adicione o suco de laranja e o gelo, mexa delicadamente e sirva.
Caipirinha de lactobacilos bêbados ((->)) 1 unidade de leite fermentado ((->)) 50 ml de suco de limão ((->)) 50 ml de vodca ((->)) 30g de açúcar ((->)) Gelo Achocolatado cabra-macho ((->)) 1 vidro de mistura de achocolatado ((->)) 50 ml de rum ((->)) Gelo
Em um recipiente, coloque todos os ingredientes, misture-os e com o auxílio de uma peneira coe-os em um copo com gelo.
Misture todos os ingredientes em um copo e sirva.
Tropicália ((->)) 100 ml de água de coco ((->)) 1 xícara de melancia em cubos ((->)) 60 ml de vodca ((->)) 10 ml de gim Em um recipiente, macere a melancia e adicione os demais ingredientes. Misture vigorosamente e coe em um copo com gelo.
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Foto: Cloves Louzada
NUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃO NA PRAIA POR MICHELLE DALINI ALVES DA CRUZ*
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verão está aí e, com ele, chegam também as altas temperaturas. A praia é o destino de muitas famílias nesta época do ano, entretanto devemos ter muito cuidado com o que é consumido nos quiosques e com os vendedores ambulantes. Os grandes problemas com o que é vendido na praia são a manipulação e a comercialização desses alimentos, além da falta de higiene pessoal do manipulador, o que pode causar contaminação desses produtos, provocando sérios agravos à saúde, como náuseas, dores de cabeça, diarreia, dores abdominais e outros. Não devemos esquecer que
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crianças e idosos são um grupo mais vulnerável e, por isso, devemos ter atenção redobrada com eles. Na praia, evite comer o que está exposto e sem proteção. Tenha atenção às características dos alimentos, como textura, odor, cor e aparência. Analise sempre a barraca ou vendedor de quem você vai comprar o alimento: veja se ele usa luvas, toucas e se higieniza corretamente as mãos e os materiais.
* Nutricionista da Rede Extrabom, formada pela Faesa e pós-graduanda em Gestão de Alimentos e Alimentação Coletiva pela Emescam.
Se preferir, leve para o seu passeio um lanche de casa acondicionado em uma bolsa térmica, assim, você terá certeza da procedência do alimento e não terá nenhum problema em consumi-lo. Não se esqueça de que, por causa do calor, necessitamos beber mais água nesta época, e as refeições devem ser bem leves. Algumas sugestões do que você pode consumir sem medo na praia: ((->)) Suco de frutas, água de coco e muita água ((->)) Frutas como banana, maçã, pera, ameixa, laranja e uva (dica: podemos colocar uma saladinha de frutas em potinhos e servir para as crianças) ((->)) Biscoito de polvilho e outros tipos ((->)) Barra de cereal ((->)) Milho cozido (atenção somente à àgua do cozimento) ((->)) Picolé de frutas ou, se preferir, chup-chup de fruta feito em casa
Receita de sanduíche de atum ideal para levar para a praia ((->)) Junte meia lata de atum em água com duas colheres de ricota. Faça um patê e acrescente cebolinha para dar um gostinho. Coloque no pão com uma folha de alface e cenoura ralada. Leve embrulhado em papel de alumínio.
CASA
MISTURA PARA PASSAR ROUPA Ingredientes Em um recipiente misture: ((->)) 2 xícaras de água ((->)) 1/2 xícara de álcool líquido comum ((->)) 1 colher de sobremesa de amaciante
POR LUCY MIZAEL *
MODO DE USAR
* Facilitadora doméstica, curiosa por natureza, Lucy Mizael é uma mulher de verdade, que busca melhorar o seu dia a dia e de todos os que estão ao seu redor com dicas eficientes e econômicas.
1 2
Aplique na mancha.
3 Misture tudo em um frasco borrifador e está pronto para usar.
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COMO EMPREENDER COM POUCO POR MÁRIO RODRIGUES DE VASCONCELOS NETO *
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s oportunidades para se empreender neste momento têm se mostrado muito positivas. Vejamos alguns fatores que confirmam essa assertiva: a taxa básica de juros da economia, que regula as aplicações no mercado financeiro, vem caindo desde o início do ano e isso, de certa forma, é um bom indicador de se trocar investimentos em papéis por investimentos produtivos que geram emprego e renda. A taxa de desemprego também vem caindo, mostrando que mesmo que o emprego formal ainda não mostre uma forte recuperação, a economia informal está absorvendo parte daquela massa de trabalhadores desempregada. O Índice de Confiança das Famílias vem mostrando relativa melhoria, e o mesmo está acontecendo com o Índice de Confiança do Comércio, sustentado principalmente por novos investimentos. Considerando então esse cenário, o momento é propício para se
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pensar em algum tipo de investimento para empreender. Mas antes de montar um negócio, algumas providências se tornam imprescindíveis: ter relativa experiência no tipo de negócio que pretende montar, pesquisar o mercado (clientes potenciais, concorrentes, fornecedores), saber exatamente quanto de capital financeiro está disposto a investir e, finalmente, elaborar um plano de negócio. O plano de negócio nada mais é do que o planejamento estratégico do seu negócio, que deve responder às seguintes questões: Qual é o meu negócio? O que irei vender? Para quem vou vender? Que estratégias de marketing desenvolverei? Quanto precisarei investir? Quais são os fatores críticos de sucesso do meu negócio? Em quanto tempo retomarei meus investimentos? Um ponto muito importante é o empreendedor estar efetivamente à frente do negócio, pois, como diz um ditado, “é o olho do dono que engorda o gado”. Outro ponto importante é separar a
Foto: Cloves Louzada
ECONOMIA DOMÉSTICA
* Pós-graduado em Educação e mestre em Economia pela Ufes, é consultor financeiro em Economia Doméstica, professor de Economia da Universidade de Vila Velha e palestrante.
pessoa física (o empreendedor) da pessoa jurídica (a empresa). Dessa forma, as contas pessoais do empreendedor têm que ser pagas com o valor do seu pró-labore ou de outra renda que não seja das vendas da empresa. Não se pode confundir faturamento com lucro, pois com o faturamento a empresa precisa pagar as despesas com pessoal, fornecedores, tributos etc. Um percentual da receita é o lucro do empreendedor, e parte dele deverá ser investida no negócio, como forma de ampliar sua atuação no mercado. Dentro desse contexto e considerando a recuperação da economia, mesmo que de forma modesta conforme os indicadores apresentados, empreender pode vir a ser um bom negócio, desde que essa ação seja realizada com planejamento.
Foto: Cloves Louzada
VIDA
GEISIANE É ATLETA PROFISSIONAL DO BASQUETE ADAPTADO E SABE COMO NINGUÉM COMO O ESPORTE PODE MUDAR A VIDA DAS PESSOAS
DEFICIENTE FÍSICO SIM, SEDENTÁRIO NÃO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ESTÃO POR TODA A PARTE. O CENSO DEMOGRÁFICO 2010, REALIZADO PELO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE), DEMONSTROU QUE MAIS DE 45,6 MILHÕES DE BRASILEIROS DECLARAM TER ALGUMA DEFICIÊNCIA, O QUE REPRESENTA QUASE 24% DA POPULAÇÃO DO PAÍS. A DEFICIÊNCIA VISUAL ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR, ACOMETENDO 35,7 MILHÕES DE PESSOAS, SEGUIDA DA DEFICIÊNCIA MOTORA (13,2 MILHÕES DE PESSOAS), DA AUDITIVA (9,7 MILHÕES) E DA MENTAL OU INTELECTUAL (2,6 MILHÕES DE BRASILEIROS).
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elizmente, essas pessoas, que representam quase um quarto da população brasileira, estão aos poucos vencendo o preconceito e realizando-se na vida pessoal, no mercado de trabalho e também no esporte. O Espírito Santo tem muitos exemplos vencedores: na última edição das Paralimpíadas, por exemplo, realizada em 2016 no Rio de Janeiro, sete atletas, além de um treinador, foram convocados para os jogos. Um deles é Geisiane de Souza Maia, de 35 anos, armadora das seleções capixaba e brasileira de basquete. Há 11 anos na modalidade, Geisiane é exemplo de superação. Ela nunca chegou a andar, devido à sequela da rubéola que a mãe teve na gestação. Caçula de cinco irmãos, ela passou uma adolescência complicada e rebelde por conta das limitações, até que um colega do bairro onde mora falou para ela do basquete adaptado. “Ele comentou comigo sobre o basquete. Dois dias depois, ele me levou para conhecer o basquete adaptado, me colocaram para sentar na cadeira de esporte e eu amei. Parecia até que eu estava andando! Ela é diferente, é bem mais rápida, tem mais mobilidade. As pessoas me ajudaram a correr atrás do transporte da minha casa ao clube e, desde então, eu nunca mais saí”, conta. Até então, Geisiane, além de muito sedentária e caseira, tinha constantes problemas de saúde e era internada com frequência. “Também não conhecia muita
gente, pensava que só tinha eu de deficiente no mundo! Aí conheci muitas outras pessoas, algumas com deficiências piores do que a minha. Comecei a participar do grupo e já no ano seguinte participei da minha primeira competição.” Seu primeiro campeonato foi um Campeonato Brasileiro, em Goiás, pela seleção capixaba. Sua participação rendeu uma convocação para a seleção brasileira. Geisiane ficou na seletiva, mas chegou a viajar com o grupo e voltou cheia de experiências e vontade. Outras convocações vieram, e ela sempre parava na seletiva, até que em 2011 fez parte do time que foi para o Campeonato Mundial, na Inglaterra; em 2015, para o Parapan; em 2016, as Paralimpíadas, e em 2017, para a Copa América, na Colômbia. “Eu nunca imaginei isso para a minha vida. Eu acho que se não fosse o basquete, a minha vida não seria tão boa quanto esta que tenho. O esporte te leva a vários lugares se você tiver força de vontade e quiser. Eu mesma nunca pensei que fosse chegar na seleção brasileira. Mas fui conquistando os objetivos, cheguei à seleção, fui para fora do Brasil, e isso foi incrível. Participei de uma Paralimpíada dentro do meu país, e isso foi muito emocionante para mim”, conta a atleta. Para ela, o esporte representa muito mais do que bem-estar, qualidade de vida ou saúde, mas tudo o que ela é hoje em dia. “A gente sempre vê situações piores do que a nossa. E eu vi que a minha nem era tão incapacitante, a ponto de
eu só ficar em casa chorando de cabeça baixa. Isso levantou muito o meu astral, porque tem gente que não consegue nem tocar a cadeira, que precisa realmente da ajuda de outras pessoas. Então, eu vi que tinha que mudar o meu pensamento fechadinho. Hoje tenho mais saúde, mobilidade, sou casada, dou conta de uma casa... Reconheço que, antigamente, tudo era muito mais difícil para nós, deficientes, principalmente em questão de acessibilidade. Mas depois que você vê o mundo, conhece outras pessoas, passa a pensar que você pode tudo, basta querer e correr atrás, não ficar parado, sentado e esperando.” Geisiane, que tem com a seleção brasileira de basquete adaptado uma medalha de bronze no Parapan, a sétima colocação nas Paralimpíadas e uma medalha de bronze na Copa América, quer ainda mais e só sai do time de basquete se conseguir se adaptar em um esporte individual. “Eu deixo sempre a mensagem que o esporte é essencial para todo mundo, mas principalmente para pessoas com deficiência. Por isso, quem é deficiente ou está passando por alguma dificuldade, deve procurar alguma coisa para fazer, porque, quando a gente fica parado, só pensa em coisa errada, enquanto a atividade física ou um esporte pode melhorar e mudar a vida das pessoas.”
TREINADORA CADEIRANTE
A bailarina Mariana Reis tornou-se cadeirante aos 20 anos. E enquanto
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VIDA adiava um pouco seu sonho de chegar ao Teatro Bolshoi, ela cursou Administração de Empresas e Educação Física e fez pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas e Prescrição do Exercício Físico para Saúde e Treinamento. Sua vida mudou da água para o vinho quando, em uma viagem para se aperfeiçoar no balé, ela desafivelou o cinto de segurança momentos antes de capotar o carro. Solta dentro do veículo, foi jogada de um lado a outro, para cima e para baixo, diversas vezes. Presa ao banco, talvez não tivesse fraturado a coluna vertebral. “Às vezes, quando falo, a pessoa olha com aquela carinha de triste, tipo assim: ‘tadinha, que pena’. Trato logo de dizer: ‘Por quê?’. E daí parto logo para o impacto: ‘Sou feliz! Nasci para isso!’. A pessoa ouve como um absurdo, horror, para dizer o mínimo. Amo a minha história e tenho muito respeito por ela. Não tenho nenhum problema em falar sobre isso, pois é algo absolutamente resolvido pra mim. Aliás, trabalhando com crianças, não tem um só minuto em que não tenho que falar sobre a minha história. O que importa é a visão das coisas; as coisas não importam. Eu sou feliz, e a causa disso sou eu”, revela Mariana, que atualmente também atua como atriz, colunista de jornal, professora universitária, técnica e árbitra de ginástica artística, além de personal. Sim, personal, com um monte de alunos que não têm deficiência alguma. “Penso que muitas pessoas se limitam demais. Não me vejo
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MARIANA REIS, ATRIZ, COLUNISTA DE JORNAL, PROFESSORA UNIVERSITÁRIA, TÉCNICA E ÁRBITRA DE GINÁSTICA ARTÍSTICA, ALÉM DE PERSONAL.
diferente de ninguém que batalha, almeja e acredita. Apenas fui desafiada pelo destino a fazer as mesmas coisas de maneiras diferentes. Na verdade, fui desafiada a usar um pouco mais do potencial que todos nós temos. A forma como realizo ou organizo minha vida é que talvez cause esse uau”, revela Mariana sobre suas competências. “Ser cadeirante não é problema. Problema é a falta de acessibilidade. Existindo, faço de tudo. Aliás, não só eu, mas qualquer um com algum tipo de deficiência, seja ela auditiva, física, visual. Acessibilidade tem de se tornar cultura, hábito, uso comum, da mesma forma como o cinto de segurança se tornou”, afirma. Seja por sua atuação profissional, seja por sua militância nas questões acerca de acessibilidade, Mariana sabe como ninguém quais são os benefícios que o esporte traz à saúde física, mental e para o convívio das pessoas, inclusive as com deficiência. “Todo mundo sabe que a prática regular de exercícios fortalece os músculos e aumenta a resistência.
E para as pessoas com deficiência, praticar esportes pode representar muito mais que saúde. A atividade física e esportiva ajuda as crianças, jovens e adultos com deficiência a adquirirem, além de autonomia e independência, o resgate da autoestima, autoconfiança, relações pessoais e equilíbrio emocional. Mesmo quem tem uma deficiência severa pode praticar esportes, claro, sob a orientação de professores capacitados e habilitados. O exercício físico previne as complicações secundárias à deficiência e impulsiona o indivíduo a descobrir que é possível ter uma vida normal e saudável.” Praticar atividade física ou até mesmo um esporte, como no caso de Geisiane, é uma forma que pessoas com deficiência têm de redescobrirem a vida em seu sentido mais amplo. Basta começar para ver que a prática pode, sim, levá-las muito mais longe do que imaginam, seja viajando junto com uma seleção, por exemplo, seja olhando para dentro de si e enxergando possibilidades que até então eram desconhecidas.
Fotos: Cloves Louzada
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PETS NADA CONVENCIONAIS
O JORNALISTA FERNANDO MENDES COM SEUS ANIMAIS NÃO CONVENCIONAIS BATIZADOS DE BETÂNIA, GOLDA, FRANK E CLAIRE
ELES NÃO SÃO PELUDINHOS, FOFINHOS OU CARINHOSOS, MAS TÊM SIDO ELEITOS POR CADA VEZ MAIS PESSOAS QUE QUEREM TER UM PET PARA CHAMAR DE SEU. OS ANIMAIS NÃO CONVENCIONAIS TÊM GANHADO ESPAÇO DENTRO DAS CASAS, MAS TAMBÉM SUSCITADO MUITAS DÚVIDAS SOBRE SUA NATUREZA SELVAGEM E, PRINCIPALMENTE, SUA LEGALIDADE.
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ntes de mais nada, um esclarecimento: animais silvestres e exóticos não são a mesma coisa. Os primeiros são tecnicamente todos aqueles que fazem parte da fauna brasileira, como papagaios, jiboias e iguanas, por exemplo. Já os exóticos são aqueles que não existem soltos na fauna brasileira, existindo na natureza apenas em
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outros países, como a calopsita, a píton e os dragões barbados. Jiboia, iguana, píton, dragão... Quem criaria esse tipo de animal dentro de casa? Muita gente! O número de criadores desse tipo de animal não para de crescer. São pessoas interessadas por duas coisas, basicamente: o desejo de ter um animal que não dê o mínimo de trabalho e a vontade de
ver a natureza se transformar, de tempos em tempos, diante dos próprios olhos. O jornalista Fernando Mendes, por exemplo, coleciona alguns exemplares dentro do seu apartamento. Ele tem atualmente uma iguana nordestina de 10 anos, uma jiboia argentina (que vai chegar a 3,5 metros de comprimento) e um casal de jiboias arco-íris de
PET quatro anos, todos devidamente batizados e tratados como pets. “Eu sempre gostei muito de bichos. Nasci e cresci na região do Caparaó, sempre muito ligado à natureza. E a falta de tempo – geralmente só venho em casa para dormir – me fez querer ter um pet que não fosse carente, que fosse tranquilo de cuidar. Eu tive a minha primeira experiência com um dragão barbado, e passei a não querer mais outro tipo de pet, só os répteis. Claro que com eles não tem uma troca, essa coisa afetiva. Mas você acaba se apegando porque quer ver a transformação, a troca de pele, a alimentação. São bichos diferentes, que, para ter, tem que estudar muito, porque eles precisam de cuidados muito específicos”, revela. Os cuidados, entretanto, não são constantes. Basta regular a temperatura e a umidade do terrário, de modo a reproduzir o habitat natural de cada espécie, e cuidar para que os animais se alimentem. Cobras, por exemplo, na fase das que Fernando tem, comem um ratinho uma vez por mês, e, por isso, defecam também uma vez por mês. A troca de pele também ocorre a cada 30 ou 45 dias, de modo que o terrário onde elas ficam fica limpinho por um mês inteiro. Já a iguana, por comer todos os dias, defeca também diariamente, o que exige um pouco mais de trabalho na hora da limpeza do viveiro. “No caso das cobras, cada terrário tem que ter um lugar para elas se esconderem, uma toca escura e um pote com água, para elas
O MÉDICO VETERINÁRIO EDUARDO, A ESPOSA, THATIANE, E O FILHO DO CASAL, EDUARDO, CONVIVEM COM 50 ANIMAIS NÃO CONVENCIONAIS DENTRO DE CASA tomarem e porque elas gostam de ficar dentro d’água, além de uma pedra ou alguma coisa mais áspera para elas se arrastarem na hora da troca de pele. A temperatura, a gente controla com pedra aquecida ligada na energia 24 horas por dia, no caso das cobras, e elas sobem na pedra principalmente para fazer a digestão. Dependendo da região de origem da cobra, você tem que ter terrários próprios, com temperaturas e umidades diferentes”, ensina Fernando. E para quem acha que cobras são animais perigosos, que vão colocar a vida dos membros da sua família em risco, calma, que não é bem assim. De acordo com Fernando, as cobras são, sim, tranquilas, e só atacam se estiverem com fome. “Algumas, claro, têm um
temperamento mais agressivo, independentemente de criação. Mas elas só vão atacar se estiverem com fome e entenderem que conseguem engolir o que elas querem atacar. Se for um ser humano ou outro animal bem maior do que ela, ela nem vai chegar perto.”
PET SAUDÁVEL E LEGAL
O médico veterinário especialista em animais selvagens Eduardo Lázaro de Faria da Silva tem em sua casa cerca de 50 animais, todos legalizados. Só serpentes, são 26, de várias espécies, além de lagartos, cágados, jabutis, tartarugas e aves variadas. “Meu pai nasceu em Portugal e foi para Moçambique, então, ele viveu com esses animais. Ele abria a porta e tinha um elefante, uma girafa. Ele me contava essas
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PET coisas e eu comecei a gostar. Mas o que me motivou mesmo a ter essa profissão foi quando eu resgatei uma coruja aos 15 anos mais ou menos. Levei-a para um veterinário, o cara aplicou uma injeção e o bicho morreu na hora na mão dele. Isso me chocou muito e já decidi que queria trabalhar com esses animais não convencionais”, conta. Pai de um garotinho de pouco mais de um ano de idade, ele e a esposa, que é bióloga, permitem que o filho brinque com os animais, mas sempre sob a supervisão de um dos dois e em um ambiente controlado. “Esses animais ficam separados em cada ambiente. Então, se for o caso de meu filho pegar, ele tem que estar junto com a gente. Esses animais são pets, estão conosco desde filhotes”, diz. Eduardo explica que esses bichos têm os mesmos problemas dos cachorros e gatos, por exemplo. A diferença é que eles precisam ser atendidos por um médico veterinário especialista, que é capacitado para identificar o que esse animal está apresentando, já que os sinais clínicos são diferentes dos de cachorro e gato. “Até mesmo as
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doses de medicamento são totalmente diferentes. Além disso, um réptil não tem nenhuma expressão facial, não tem como demonstrar que está doente. Então, quando esse tipo de animal apresenta algum sinal, já está bem complicado. Por isso é tão importante ter uma rotina de visitas para ver se tem algum problema e fazer coleta de sangue e exames.” Outra questão crucial que deve ser observada quando se opta por um animal não convencional é a da legalidade. Ao contrário do que muita gente pode pensar, não é permitido retirar um animal não convencional da natureza e levar para casa para criar. Ele precisa ser adquirido de um criador legalizado e vir com nota fiscal, certificado de origem e marcação, que pode ser um microchip ou anilha. Caso contrário, havendo uma fiscalização, por exemplo, o Ibama ou outra autoridade ambiental pode confiscar o animal. Além disso, se for animal legalizado, a chance dele vir com alguma doença é baixíssima, porque
o empreendimento comercial que o vende passa por fiscalização e precisa cumprir certos requisitos de saúde. Entretanto, quando se compra um animal não convencional ilegal, algumas doenças com certeza são bastante transmissíveis, como salmonela, no caso de répteis, ou clamidiose/psitacose, no caso de aves. “As pessoas que criam esses animais estão se expondo mais justamente para desmistificar, para mostrar às pessoas o que elas devem fazer quando encontrarem esses bichos na natureza, que cuidados elas têm que ter. Às vezes, você encontra uma jiboia no motor do seu carro, no encanamento do seu prédio. Essa militância, digamos assim, é importante também para combater o tráfico, que é um risco e uma agressão para o meio ambiente, porque esses bichos, por mais que as pessoas os considerem horripilantes, têm uma função na natureza”, explica Fernando.
PASSEIO EM FAMÍLIA
GUARAPARI, O ENDEREÇO DO VERÃO ESPORTE E LAZER
((->)) A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) do município realizará no verão o Projeto Fitness e várias atividades na Arena Verão, localizada no início da Praia do Morro. E em parceria com a Secretaria de Estado de Esporte, haverá ainda a realização de vários projetos esportivos na cidade. ((->)) De 26 a 28 de janeiro, ocorre o Brazil National Pro International Jiu-Jitsu Championship, o maior já realizado no Espírito Santo. Já no dia 18 de fevereiro, será realizado o Campeonato Capixaba de Aquathlon, na Praia de Bacutia.
SHOWS
((->)) 14 de janeiro - Tardezinha, com Thiaguinho, às 15 horas, no Siribeira Iate Clube Vendas: Jaklayne Joias, Bar dos Meninos, Academia Ponto 1 (Praia do Canto), By Rock Steakhouse, Acesso Vip e comissários oficiais, além de venda on-line no site www.blueticket.com.br.
POINT DE CAPIXABAS, MINEIROS E QUEM MAIS QUISER CHEGAR, GUARAPARI CONTA COM UMA PROGRAMAÇÃO DE VERÃO INTENSA E VARIADA, COM ATRAÇÕES ESPORTIVAS E PRINCIPALMENTE SHOWS COM ARTISTAS NACIONAIS. QUER CURTIR A ESTAÇÃO NO BALNEÁRIO MAIS BADALADO DO ESPÍRITO SANTO? É SÓ SEGUIR ESTE ROTEIRO ESPECIAL! ((->)) Até 27 de janeiro - Durante o verão, o projeto “The Best Summer of your life” leva para o Multiplace Mais e a Pedreira Adventure Park atrações de destaque. Serão aproximadamente 90 horas de shows e mais de 30 atrações musicais. Confira a programação: 05/01 - Gusttavo Lima, às 22 horas, no Multiplace Mais
GASTRONOMIA
((->)) A té 18 de fevereiro: Estação de Verão Guarapari Espaço gastronômico no Siribeira Iate Clube, com loja de conveniência, pizzaria, massas, açaí, milk shake, hambúrguer, japonês, saladeira, música ao vivo, recreação infantil em alguns dias da semana e shows nos finais de semana.
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GUSTTAVO LIMA
THIAGUINHO
PASSEIO EM FAMÍLIA
BAILE DO DENNIS
NANDO REIS 12/01 - Henrique e Juliano, às 22 horas, no Multiplace Mais 13/01 - Guarapari Rock Brasil com Nando Reis e Frejat, às 22 horas, no Multiplace Mais 13/01 - Guarapari Elétrico com Matheus e Kauan, Leo Santana e Harmonia do Samba, às 22 horas, na Pedreira Adventure Park 19/01 - Anitta e Banda Eva, às 22 horas, no Multiplace Mais 20/01 - Dia de Rock, às 22 horas, no Multiplace Mais
MATHEUS E KAUAN
20/01 - Baile do Dennis, às 22 horas, na Pedreira Adventure Park 26/01 - Luan Santana e Dilsinho, às 22 horas, no Multiplace Mais 27/01 - Baile Real com Durval Lelis e convidados, às 22 horas, no Multiplace Mais Vendas: Loja Mavericks (Shoppings Vitória, Vila Velha e Mestre Álvaro), Loja Espaço Original (Centro de Guarapari) e venda on-line no site www.blueticket.com.br.
HARMONIA DO SAMBA
DURVAL LELYS
ANITTA
LUAN SANTANA
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HENRIQUE E JULIANO
EXTRABOM SOCIAL
Foto: Cloves Louzada
ERIC USA A LÍNGUA DOS SINAIS PARA SE COMUNICAR COM OS OUTROS COLABORADORES
PESSOAS COM EFICIÊNCIA VOCÊ FREQUENTA O EXTRABOM E CERTAMENTE JÁ VIU ALGUMAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ATUANDO COMO EMBALADORAS, REPOSITORAS OU EM ALGUMA OUTRA FUNÇÃO NA FRENTE DE LOJA. RESPONSÁVEL SOCIALMENTE, A REDE NÃO SÓ EMPREGA PCDS COMO TAMBÉM SE PREOCUPA COM O ACESSO E A ESTRUTURA DE TRABALHO PARA ELAS ATUAREM.
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os cerca de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, apenas 381 mil possuem algum tipo de vínculo empregatício, conforme a última Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada em 2014 pelo Ministério do Trabalho. Isso quer dizer que essas pessoas ocupam apenas 0,77% do total de empregos formais no país. Para minimizar essa disparidade, há inclusive a Lei n. 8.213,
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de 1991, conhecida como Lei de Cotas, que dispõe que “a empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas”. A exigência legal, que completou 25 anos recentemente, trouxe inúmeros benefícios: de acordo com o Ministério do Trabalho, em 2016, houve um aumento de 20% na participação desses profissionais
no mercado em comparação a cinco anos antes. No Extrabom atualmente atuam 180 pessoas com deficiência (PCDs), entre deficientes físicos, mentais, auditivos e visuais. A maior concentração de PCDs é na frente de loja, especificamente no quadro de embalador, com 125 pessoas com deficiência empregadas. Os demais atuam como repositores, operadores de frios e recepcionistas / atendimento. A rede, de
EXTRABOM SOCIAL acordo com a lei, precisa ocupar 5% do seu quadro com pessoas com deficiência e há no departamento de recursos humanos uma pessoa responsável por assegurar o cumprimento da cota e também acompanhar esses colaboradores com suas demandas específicas. “Realizamos um trabalho de acompanhamento bem de perto. O convívio com PCDs nas lojas não é recente e, desse modo, os demais funcionários já estão habituados com eles. Além disso, caso seja detectada alguma situação adversa, realizo visita à loja e converso com os envolvidos. Estamos também com um projeto de treinamento para os deficientes auditivos, no qual iremos treiná-los a cumprirem os cinco passos do atendimento em libras. Também vamos disponibilizar, nos check-outs, cartilhas com o alfabeto e os principais gestos em libras no intuito de facilitar a interação entre os colaboradores”, revela a analista de recursos humanos responsável pelas PCDs, Thais Demuner Nascimento. E para receber bem esses colaboradores e também os clientes que são portadores de necessidades especiais, as lojas do Extrabom são acessíveis e preparadas para pessoas com qualquer tipo de deficiência. Também o Centro de Distribuição e Administração da Rede Extrabom, na Serra, conta com uma estrutura acessível inclusive para quem possui nanismo, que é uma deficiência que requer um zelo maior com relação à estrutura física.
COLABORADORES EFICIENTES
O auxiliar de inspeção Alexandre Moreira dos Santos atua no setor de monitoramento, observando, do Centro de Distribuição e Administração, todas as lojas da rede remotamente e, assim, prevendo furtos. Casado e futuro pai de uma menina, o colaborador, de 32 anos, tem uma deficiência na mão direta, que não se desenvolveu como a outra. “Isso nunca me impediu de fazer nada, nunca me atrapalhou. Inclusive eu entrei no Extrabom por meio de uma inscrição comum, nem foi em uma vaga específica para PCD. Acredito que hoje há mais espaço no mercado de trabalho”, diz. O colaborador Eric Ferreira Domingos de Paula, da loja de Valparaíso, na Serra, tem 27 anos e é deficiente auditivo desde que nasceu. Entrou no Extrabom em 2013, quando fez uma entrevista acompanhado pelo pai e iniciou no cargo de embalador, que ocupa até hoje. “Aqui foi meu primeiro emprego. Fui muito bem recebido pela empresa, apesar da minha deficiência. Todos aqui me respeitam e me tratam com carinho e atenção. Gosto muito de trabalhar aqui, me sinto bem e vejo que hoje em dia a sociedade entende que as pessoas com deficiência têm a mesma capacidade de aprendizado, são muito responsáveis e têm até muito mais atenção, devido à deficiência”, revela. O sonho de Eric, que tem ensino médio completo, é cursar
Tecnologia da Informática para crescer profissionalmente no Extrabom. E, a julgar pelo entusiasmo com que ele executa suas tarefas e atende os clientes, com certeza vai conseguir. Afinal, quem seria capaz de dizer que ele ou outra pessoa com deficiência não pode ou não consegue?
CAPACITAÇÃO SEMPRE
Mesmo que haja uma legislação que exige que empresas com mais de 100 funcionários empreguem pessoas com deficiência, elas precisam se capacitar para conseguir melhores postos e salários. Essa deve ser uma preocupação constante tanto das PCDs quanto das corporações que os contratam. Felizmente, dados de uma pesquisa realizado pela i.Social em 2014 mostram que a escolaridade dos pessoas com deficiência vem evoluindo. De 1.725 profissionais desse perfil pesquisados, 34% apresentavam “superior completo”, “pós-graduação em andamento” ou “pós-graduação completa”, enquanto 28% apresentavam “superior incompleto” ou “superior em andamento”.
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FILIPE LIMA CUNHA REPOSITOR DA LOJA DE GOIABEIRAS
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u nasci em 1995, tenho 22 anos e sou de uma família cristã. Moro com meus pais e um irmão de 20 anos. Meu pai trabalha na igreja, minha mãe é professora e meu irmão também trabalha na rede. Comecei a trabalhar no Extrabom em 2014 e moro pertinho da loja de Goiabeiras. Aos 21 anos fui diagnosticado com ceratocone* e, por isso, enxergo mais ou menos. Eu tenho que usar uma lente de contato bem grossa, mas me dói muito, então, vou fazer uma cirurgia para passar a enxergar normalmente nos dois olhos. Eu terminei o segundo grau e estou pensando em qual faculdade fazer. Não fiz ainda por causa da doença, porque é muito difícil acompanhar as coisas na faculdade sem enxergar direito, e também tenho medo de sofrer bullying. Já no trabalho todos os meus colegas me recebem muito bem e me ajudam quando preciso. O Extrabom foi meu primeiro emprego. Comecei como embalador na loja de Goiabeiras em 2014. Ganhei a confiança da encarregada de mercearia e consegui subir de cargo. Passei a repositor em 2015 e minha função é repor as peças, colocar preço e verificar a validade dos produtos. Quando comecei a
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trabalhar, ainda não tinha a deficiência visual. Só a descobri aos 21 anos, quando já era repositor. Eu até achei que iria atrapalhar o trabalho, mas vi que não. Depois que fiz os exames e falei da doença, todos confiaram em mim e estou aqui até hoje. Nas horas vagas, gosto de fazer amizades com meus colegas de trabalho. Gosto de conversar sobre política e economia. Gosto também de ir à praia e ao cinema, mesmo que às vezes eu não enxergue direito. É muito bom trabalhar no Extrabom. O trabalho de repositor é bom, e eu ainda quero crescer na empresa, chegando a ajudante de estoque, porque eu já conheço como fazer as coisas, e até outro cargo. Acho que hoje em dia tem mais espaço para pessoas com deficiência, mas sei que alguns serviços não dá para fazer. Muitas vezes, as pessoas pensam que não consigo, mas eu provo que consigo. Meu desejo é operar, fazer uma faculdade, crescer profissionalmente e alcançar minha meta de vida, que é ter uma família. Meus pais e meu irmão têm orgulho de mim.” *D oença ocular não inflamatória que afeta o formato e a espessura da córnea, provocando a percepção de imagens distorcidas.
Foto: Cloves Louzada
CONHEÇA QUEM CUIDA DE VOCÊ
“
Muitas vezes, as pessoas pensam que não consigo, mas eu provo que consigo”
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br
© Revistas COQUETEL
Convite à visita que está à porta Rebanho Dedos bovino da mão
Marcha A de masque faz o car é preautomóvel ferida por criança recuar
Taxa cobrada em aeroportos
Verdadeiro; real Voz masculina
CARIACICA Itacibá: Rua Manoel Joaquim dos Santos, 2 Jardim América: Av. Espírito Santo, 21 Cruzeiro do Sul: Rua do Vale, 2
Soberbo; orgulhoso Conservar 205, em romanos Divisão de jornais (?) Cooper, cantor
Tribunal Regional Eleitoral (sigla) Faculdade (abrev.)
(?) do Flamengo: situase no Rio
Glândula sexual feminina
Careca
Produto da soja (?) Cavalcanti, pintor brasileiro
Apoio para saltos olímpicos
É apertada para confirmar o voto, na urna eletrônica Claro; evidente
Vogais de "tese" Preso; colado
Linha fina Agente causador de gripes
O som emitido em risadas O da mastigação é o molar
Lugar de embarque de um porto Raiva cega É coberto pelo xale Jogo semelhante ao bingo "Quem não deve não (?)" (dito)
5º mês Dois títulos de nobreza
Chá, em inglês
Consoante de "dia" (?) coisa: isso
Bruno Garcia, ator de "Sob Pressão"
O molho com maionese e ketchup
3/tea. 4/fixo — loto — vero. 5/alice. 6/aterro.
BANCO
Construiu a Arca (Bíb.) Segunda opção da múltipla escolha
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Solução D O M T C T
T A R R E I F A A L D I E C E E M B V A I R R Q U E S
U
G R O G M A C A D C O V O V A L A V R F I X I O O T T E E B S A
A N E L A R E P O L E G A R
O M B R O A R I E N T R E
V T E E R N O O R A T D E E R N R T O E N Ã O S E
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VISITE NOSSAS LOJAS
SERRA Valparaíso: Rua do Comércio, 26 Jacaraípe: Av. Abido Saad, 263 Laranjeiras: Av. Central, 873 Feu Rosa: Rua dos Cravos, 102 Serra Dourada: Av. Goiânia, s/n, Qd. 1, Setor 2 Centro: Av. Cassiano Castelo, 82 Plaza Top Life: Av. Brasil, s/n, São Diogo II Porto Canoa: Av. Porto Canoa, 132 VILA VELHA Itapoã: Av. Fortaleza, 476 Glória: Av. Carlos Lindenberg, 1.955 Boulevard Shopping: Rod. do Sol, 5.000, Lojas 1.061 a 1.063, Jockey de Itaparica VITÓRIA Praia do Suá: Rua Padre Antonio Ribeiro Pinto, 156 Vila Rubim: Rua Pedro Nolasco, 150. Pav. 1 e 2 Goiabeiras: Av. Fernando Ferrari, 2.635 Itararé: Rua Daniel Abreu Machado, 151 GUARAPARI Extracenter: Rua José de Alcântara Bourguignon, 90, Loja 1, Muquiçaba COLATINA Centro: Av. Getúlio Vargas, 517 São Silvano: Av. Silvio Avidos, 777 SÃO MATEUS Centro: Av. Jones dos Santos Neves, 504 BR: Rod. BR-101, 2.063, Km 64, Santo Antônio
EXTRA
REVITALIZAÇÃO DE LOJAS
Dois supermercados da Rede Extrabom na Grande Vitória terão sua capacidade de atendimento ampliada até junho de 2018. A loja da Praia do Suá, em Vitória, ganhará mais 1 mil m2 de área de vendas, além de novos estacionamento, piso, layout e mobiliário. O estabelecimento de Itacibá, em Cariacica, terá sua área de exposição de produtos aumentada,
DIA DO PÃOZINHO SOLIDÁRIO
Em 2017, a Rede Extrabom promoveu mais uma campanha Dia do Pãozinho Solidário. Nesse ano, o evento aconteceu no dia 29 de novembro. Nessa data, todo o valor obtido com a venda do pão francês foi revertido em benefício
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passando a ter 2.200 m2, além de estacionamento e mudanças na estrutura, como piso, layout e mobiliário novos. De acordo com o gerente de Marketing da Rede Extrabom, Yuri Correa, a revitalização das lojas permitirá oferecer um ambiente ainda mais propício para as compras e em sintonia com as operações novas que estão sendo abertas no Estado.
de diversas famílias atendidas pela Apae no Estado. Em 2017, a ação de responsabilidade social destinou a quantia de R$ 30.280,81 para a Apae. Em nove anos de existência, o montante total repassado foi de R$ 170 mil.
NOVO EXTRABOM DE CRUZEIRO DO SUL
Moradores do bairro Cruzeiro do Sul e região, em Cariacica, ganharam uma nova loja da Rede Extrabom. A unidade fica localizada ao lado do Terminal Rodoviário de Campo Grande e passou a oferecer à população um mix completo de serviços e produtos, com seções de mercearia, frios e laticínios, bebidas, padaria, açougue, sorvetes e congelados, entre outros. A nova loja possui mais de 1.800 m2 de área de vendas, além de estacionamento privativo e coberto, ambiente refrigerado, rampas de acesso e banheiros com recursos para acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais. Para o diretor-presidente da Rede Extrabom, Luiz Coutinho, a construção dessa loja é mais um esforço da empresa para a oferta de variedade em produtos e serviços, além de economia, excelência em atendimento e qualidade. “Estamos entregando ao município um espaço mais moderno e com capacidade para dar ainda mais conforto aos clientes que escolhem o Extrabom para realizar suas compras de supermercado.”
EXTRA
RASTREABILIDADE DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS Em 2017, os clientes passaram a ter acesso a diversas informações sobre o manuseio e cultivo de hortaliças, legumes e verduras adquiridos em qualquer uma das 23 lojas da Rede Extrabom espalhadas pela Grande Vitória e interior do Estado. Em parceria com a Extrafruti, a empresa utiliza um moderno sistema de rastreabilidade capaz de fornecer informações sobre os produtos do setor de hortifrúti expostos nas bancas do supermercado. Quem for à loja pode utilizar o leitor de QR Code do smartphone e aproximá-lo do adesivo fixado próximo ao produto. O sistema direcionará o consumidor para uma página onde ele terá acesso a dados do produtor, local de origem e data de colheita.
REINAUGURAÇÃO DA UNIDADE DE FEU ROSA A Rede Extrabom promoveu no dia 5 de setembro a reinauguração da loja do bairro Feu Rosa, na Serra. A unidade, localizada na Rua dos Cravos, 102, foi totalmente revitalizada e ampliada para oferecer mais conforto e praticidade durante as compras. Na
E-COMMERCE EXTRABOM
A Rede Extrabom lançou em fevereiro de 2017 a sua plataforma de vendas on-line. Pelo endereço www.extrabom.com.br, os clientes podem realizar as compras de supermercado com mais conforto e praticidade, via internet, com a opção de entrega agendada em casa nos horários da manhã, tarde ou início da noite ou retirada de suas compras em quatro lojas na Grande Vitória e Guarapari. São mais de 8 mil itens à venda, entre eles mercearia, laticínios,
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reforma foram trocados os pisos e ampliada a área de exposição de produtos e caixas. Destaque ainda para a construção de um estacionamento anexo ao supermercado. A unidade passou de 600 m2 para 1 mil m2, ampliando sua capacidade de atendimento em 50%.
carnes, verduras, frutas e legumes, além de congelados. Para isso, foi montada toda infraestrutura necessária, que envolve equipes encarregadas em selecionar os itens e acomodá-los em recipientes adequados para o transporte. Os produtos congelados, por exemplo, permanecem em refrigeração até a hora da entrega, quando são acomodados em bolsas térmicas, garantindo a qualidade e a correta manipulação até a entrega.
PRATELEIRA
ESPONJA LIMPA, COZINHA LIVRE DE BACTÉRIAS
A
Bettanin lançou as esponjas EsfreBom Multiuso e EsfreBom Protege Unhas com a tecnologia Protech, com íons de prata, que eliminam 99,9% das bactérias presentes na própria esponja. Além de manter a cozinha mais limpa e segura, a nova fórmula garante ainda mais resistência: as esponjas ficam novas por mais tempo, durando mais. A prata é um dos elementos mais utilizados no combate às bactérias. De acordo com o biomédico e microbiologista Roberto Martins Figueiredo, o Dr. Bactéria, a prata é capaz de eliminar quase todas
VOCÊ SABIA?
as variedades de microorganismos, sendo que essa capacidade é conhecida milenarmente. “Historicamente, esse metal é utilizado, por exemplo, para purificar a água, daí o hábito que os antigos tinham de armazenar a água em bacias de prata”, explica. Segundo o especialista, a prata, assim como o cobre e outros metais, é considerada um material oligodinâmico, ou seja, uma substância que em baixas concentrações afeta a atividade de organismos vivos. “As bactérias, que, em geral, possuem carga iônica negativa, morrem após alguns minutos de contato com a prata, por conta
da ação dos íons positivos (Ag+).” Dr. Bactéria ainda explica que a prata mata praticamente todos os tipos de bactérias, entre elas a S. Aureus e E. Colli, que é mais comum no ambiente doméstico. “Por conta disso, essa tecnologia passou a ser aplicada em produtos que carregam um grande número de bactérias, como jalecos hospitalares, travesseiros e colchões”, explica. Os íons de prata, quando aplicados em esponjas de lavar louça, resultam em um produto com maior nível de segurança e higiene. “Esponjas que não possuem essa tecnologia precisam ser deixadas
Um estudo feito pela Fundação de Pesquisa para Saúde e Segurança Social (Fess), em parceria com a Universidade de Barcelona, apontou que a pia da cozinha possui 100 mil vezes mais germes do que no banheiro e que eles se concentram principalmente nas esponjas e nos panos. A umidade é só um dos fatores que estimula a proliferação de germes e bactérias, sendo que os resíduos dos alimentos é que “alimentam” essa proliferação. Louças mal lavadas, tábuas e colheres de madeira, cantos de pia são exemplos clássicos de locais que acumulam restos de alimentos e geram contaminação cruzada. E a esponja é o utensílio que mais causa esse tipo de contaminação.
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PRATELEIRA
de molho em água sanitária ou fervidas após cada utilização. Essa é a única forma de eliminar suas bactérias e permitir uma nova utilização com segurança. Já a esponja com íons de prata dispensa a necessidade de esterilização.” As novas esponjas EsfreBom também apresentam maior durabilidade, maior densidade do mercado (garantindo a formação de mais espuma), toque macio, cores mais vivas e fibra abrasiva com maior capacidade de remoção de sujeira. As qualidades da nova EsfreBom foram testadas e aprovadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo.
5 DICAS DO DR. BACTÉRIA PARA CONSERVAR E GUARDAR A ESPONJA DE LAVAR LOUÇA 1. Esponja seca sempre
Após lavar a louça, deve-se enxaguar bem a esponja em água corrente até parar de sair espuma. Retirada toda a espuma, deve-se torcer bem a esponja e guardar em local seco, de uma forma que permita escorrer os restos de água. Nunca deixe a esponja sobre o sabão, em recipientes que não permitem o escoamento da água, nem embaixo da pia. Uma dica é deixar a esponja secar completamente sobre o escorredor de louças.
2. Sabão nunca!
Use somente detergente na esponja e nunca sabão, líquido ou em pedra, pois esse tipo de produto não apresenta características
bactericidas e pode levar germes para a esponja e, consequentemente, para as louças.
3. Fique atento às novidades
O mercado já disponibiliza esponjas com tecnologia que não permite a proliferação de bactérias, como a marca EsfreBom, cuja esponja possui íons de prata em sua composição, que garante a eliminação de 99,9% das bactérias presentes na esponja até o fim do uso.
4. Desinfecção diária
Para desinfetar as esponjas tradicionais, o que deve ser feito uma vez ao dia, há três métodos acessíveis. O primeiro é lavar a esponja, embrulhar em um papel
toalha, colocar em um pires e levar ao micro-ondas por um a dois minutos. Outra opção é lavar a esponja e deixá-la submersa em um recipiente com água fervendo por três minutos. O terceiro é imergir a esponja em uma solução de duas colheres de sopa de água sanitária mais um litro de água por 10 minutos.
5. uma semana
Independente da marca ou tecnologia, a vida útil da esponja doméstica é de uma semana. Portanto, após esse período, a esponja deve ser descartada. Nunca reutilize a esponja, por exemplo, separando-a para a limpeza de um outro ambiente, como a área de serviço ou banheiro.
R e vista
Extrabom
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MEU CARRINHO DE COMPRAS
SEJA PARA A COMPRA MAIS ROBUSTA OU PARA AQUELA DE POUCOS ITENS DO DIA A DIA, ELES PREFEREM O EXTRABOM!
EDMAR SANTOS FURTADO, COM A ESPOSA, FRANCINE, E OS FILHOS, NOAH E MILA FURTADO, DA PRAIA DO MORRO, NO EXTRABOM DE GUARAPARI GILSON SANTANA DE SOUZA JUNIOR COM A ESPOSA, DAIANA SANTANA, E O FILHO BRYAN SOUZA SANTANA, DE SANTA BÁRBARA, NO EXTRABOM DE CRUZEIRO DO SUL
CLARETTE APARECIDA COM OS FILHOS GRECCO BELLON E IVAN BELLON JUNIOR, DE CAMPO GRANDE, NO EXTRABOM DE CRUZEIRO DO SUL
JÚLIO CÉSAR PALETO, DO BAIRRO BOA VISTA, NO EXTRABOM DE SÃO MATEUS – CENTRO
KEILA FERREIRA NEVES BAIRRO, DO BAIRRO CACIQUE, NO EXTRABOM DE SÃO MATEUS – CENTRO
MEU CARRINHO DE COMPRAS
LAUDINEIA CASTRO, DO BAIRRO AVIAÇÃO, NO EXTRABOM DE SÃO MATEUS – CENTRO
SIMON MASSARO E LARISSA VALLE, NO EXTRABOM DE GUARAPARI
YONE LEAL DE BARROS, DA PRAIA DO MORRO, NO EXTRABOM DE GUARAPARI
WESLEY FERREIRA DA COSTA COM A ESPOSA, JUCELIA RODRIGUES DE OLIVEIRA, E A FILHA LAYSLA, DE VALPARAÍSO BANDEIRANTES, NO EXTRABOM DE CRUZEIRO DO SUL
Foto: Eder Mota
CLIQUE DO LEITOR
ILUMINANDO O HORIZONTE Qual é o ponto turístico da sua cidade que você mais gosta? Envie uma foto dele feita por você mesmo e mostre aos leitores da Revista Extrabom as belezas de onde você vive!
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echado por cerca de dez anos e reaberto recentemente para visitação pública, o Farol Santa Luzia, em Vila Velha, foi erguido em 1870 e inaugurado em 1871. Tem 12 metros de altura e alcance de 32 milhas marítimas, servindo de orientação para navegação direcionada aos portos de Vitória, Vila Velha e Tubarão. Foi confeccionado na Escócia, encomendado pelo Barão de Cotegipe, então responsável pela Marinha no reinado de Dom Pedro II. A visitação ao farol é gratuita e aberta ao público de terça a domingo, das 9 às 17 horas (com fechamento dos portões às 16h30). São permitidos grupos de até 25 pessoas, que podem permanecer no local por 20 minutos. Em pouco tempo, o farol já se consolidou como point turístico e cartão postal de Vila Velha.
A ESFREBOM INOVOU PARA SE TORNAR A sua escolha EM ESPONJA PARA LIMPEZA.
DR. BACTÉRIA recomenda
Única esponja do mercado brasileiro com Íons de Prata, tecnologia Protech.
DAS BACTÉRIAS PRESENTES NA ESPONJA