Olá, pessoal! Seguem aqui os padrões de respostas das atividades da nossa disciplina! Desejo sucesso no Encontro presencial e um grande abraço! Um abraço, Rebeca
Fórum: Ciclo 1 - Fórum - História da Língua – Uma Introdução Linha de discussão 1 - Diagnóstica Questão 1. É importante reconhecer a língua como viva e em constante processo evolutivo. Não falamos mais em Latim porque a língua passou por diversas transformações até chegar no Português Brasileiro. Questão 2. Não podemos afirmar que a Gramática Normativa é espelho da Língua. A Gramática Normativa busca ditar regras sobre como deveria ser a Língua – sobretudo a escrita. Vale frisar que Língua e Gramática não são sinônimos, a Gramática é apenas uma das formas de se abordar a Língua. Questão 3. Diversas podem ser a opiniões, no entanto, é importante reconhecer que a complexidade da Língua é resultado da sua riqueza. Desde a Língua Latina até a Língua Brasileira, a Língua evoluiu a partir de contatos com diferentes povos e idiomas, isso gerou uma riqueza de vocabulários. Vale também dizer que as dificuldades com o idioma podem ser decorrentes de um ensino equivocado: as escolas muitas vezes querem “forçar” os alunos a se comunicarem em diversas estâncias sociais apenas de acordo com a gramática normativa. Linha de discussão 2 - Aprimorando os conhecimentos
Autora: Anya Karina Campos D Almeida e Pinho Oi, gente! Incialmente, quero dizer que adorei o documentário e que fiquei muito apegada ao Dinho, querendo saber como terminava a história dele e da “árvore que ele plantou sem água para regar”.
No meu entendimento, essas três questões que devem ser comentadas estão entrelaçadas. Todas elas tratam da diversidade contida na unidade do português, que é um, mas são vários. O fato de falarmos a mesma língua, mas ela não ser falada da mesma maneira, quer dizer que, embora haja vários países onde se fala um português de mesma raiz, uma mesma origem, em cada lugar, esse português foi adquirindo peculiaridades que o tornam uma língua única de cada localidade. É como se houvesse um português brasileiro (como alguns linguistas já propõem, como a Carina falou na aula), um português de Portugal, um português de Goa e assim por diante. Isso quer dizer, também, que não há uma única língua em português, mas várias diferentes, com uma espécie de ‘coluna vertebral’ comum. Quanto à passagem “no fundo não se está a viajar do ponto de vista geográfico... mas está-se a viajar por pessoas”, eu queria lembrar o português falado pelo pastor, no Rio de Janeiro. Era um português que tentava se aproximar da norma culta, que quase ninguém fala. Fiquei pensando justamente que, além das diferenças geográficas existentes no português, existem ainda as especificidades do falar de cada um, o que no Brasil é muito perceptível, dado o tamanho do país. Outra coisa que pensei foi na relação de cada um com o português, que o torna único e especial por algum motivo, fazendo com que a língua de um país inteiro também seja a língua de cada cidadão em separado.
Bem, é isso!
Um abraço, Anya.
Autora: Mayara Carvalho Silva A: Quando pensamos no sentido de que “falamos a mesma língua, mas ela não é falada da mesma maneira”, relacionamos ao fato de que cada um de nós que falamos português o aprendemos de uma maneira diferente, a nossa língua tem uma história pessoal por trás de cada um de quem a fala. No vídeo vemos muitas pessoas de personalidades diferentes, culturas, idades, condição social, raça e de outras partes do mundo e que tem a maior satisfação em falar o português, orgulham-se de conhecer nosso idioma, acham lindo e mesmo que se situam em outro lugar e aprendam outras línguas, nossa língua é algo muito marcante e subjetivamente importante para cada um deles. B: Cada pessoa que já possui seu idioma nativo e aprende uma nova língua, aqui no caso a língua portuguesa, acabam que deixam um pouco de si e de sua própria língua em nosso português. Sendo assim, outras línguas passam um pouco de sua identidade para a nossa, tornando a consideração de que “não há uma língua em português, há línguas em português. Todo esse conhecimento de mundo, as variações lingüísticas, dialetos e tudo o que eles vivenciam, enriquecem e agrega muitos valores à nossa língua e a tornando as nossas variáveis línguas em só mesmo português. C: A sabedoria e história, a experiência e a vivência de vida de cada um de nós são consideradas muito mais relevantes do que um objeto e um local de algum lugar. Independente de estamos totalmente dispersos no mundo, cada um em seu território e cada um com sua cultura, todos nós trazemos uma bagagem, uma história pessoal, uma realidade diferente, mas o que nos une e nos assemelhe e que por mais que foi e seja diferente para cada um de nós, estamos ligado a uma mesma língua, a um mesmo contato, a uma mesma forma de comunicação, somos todos “aportuguesados”.
Ciclo 2 - Exercício - História da Língua Portuguesa Questão 1: Modelo de resposta A) Etnológico – distribui as línguas de acordo com as raças que as falam B) Genealógico – reúne as línguas de acordo com o grau de parentesco que apresentam entre si, tendo por fundamento a comunidade de origem de um grupo de línguas. C) Geográfico – agrupa as línguas pelas regiões em que são faladas.
D) Morfológico – estuda a língua de acordo com a estrutura do seu léxico. Critério escolhido: qualquer um dos critérios pode ser escolhido desde que a argumentação seja coerente. Vale ressaltar que o critério de maior caráter científico é o genealógico. Questão 2: Modelo de Resposta O latim como qualquer outra língua ao longo do tempo sofreu mudanças, ou seja, variações. Do Lácio surgiu o Latim Clássico, utilizados pelos acadêmicos e pela alta classe, e o Latim Vulgar, utilizados pelos diferentes povos que constituíam a sociedade Romana. Essas duas modalidades conviviam dentro de um mesmo cenário, mas, com o expansionismo territorial romano, a classe popular predominava nas expedições, o que proporcionou, durante muitos séculos, a disseminação e imposição do Latim Vulgar nas regiões dominadas por Roma. Contudo, o Latim Vulgar não domina sem sofrer nenhuma alteração, ao contrário, a partir dessa miscigenação com os dialetos locais, foi-se transformando e dando origem a novos idiomas. Dentre os diversos idiomas formados nesse período, encontra-se o Português. Como num processo cíclico, eis que Portugal torna-se um grande desbravador de novos territórios e, com isso, é descoberto o Brasil. Em 1532 começa o processo de “povoamento” desse novo território pelos portugueses. Junto com toda a bagagem trazida, talvez uma das mais significativas, foi a língua. E no processo natural, porém lento, o português começa a ser introduzido, a princípio entre os índios e, posteriormente, entre os africanos e imigrantes europeus que aqui vieram viver aos mais de 250 anos até a chegada da família real, em 1808. As variações de uma língua não acontecem somente pelo expansionismo territorial. Existem outros fatores que determinam essa variabilidade, sendo, exatamente isso, o grande contratempo para algumas gramáticas, principalmente, a descritiva. Segundo Camara Jr., as variações de uma língua podem ser: “Ela varia no espaço, criando no seu território o conceito dos dialetos regionais. Também varia na hierarquia social, estabelecendo o que hoje se chama os dialetos sócias (apud Martinet, 1954). Varia ainda para um mesmo indivíduo conforme a situação em que se acha [...].” (CAMARA JR., 1970, p.7)
Outro eixo de variações é a abordada pelo gramático Ataliba Castilho: variação geográfica, variação sociocultural, variação individual, variação de canal e variação temática. Além dessas variações, Castilho afirma que dentro delas existe um conjunto de variantes, ou seja, “um conjunto de usos linguísticos considerados relevantes para a caracterização de uma variedade [...] entende-se [...] por variedade a soma idealizada das variações.” (2014, p.197) O Latim Culto não perdurou, tampouco, o português falado pela corte que aqui chegou. Como o Latim Vulgar, os “desbravadores” do Brasil falavam um português popular, que não seguia tanto a regra culta. Ao encontrar novas línguas foi sofrendo variações até chegar ao PB (português brasileiro) que conhecemos. Esse também é dividido entre uma norma culta e outra falada, continuando em constante mudança. Texto: Tânia de Resende Garcia Questão 3: Modelo de Resposta: Dentre as diversas palavras que podemos citar, escolho “panelaço” e “buzinaço”, embora as palavras já existissem, elas tiveram um novo sentido nos últimos anos: um tipo de manifestação contra a política brasileira. Questão 4: Modelo de Resposta: O povoamento e a implantação da língua brasileiras deu-se em 1532 quando Portugal dividiu o território brasileiro em capitanias hereditárias. As famílias que receberam essas capitanias eram da baixa nobreza de Por-
tugal. A partir dessa chegada de portugueses no Brasil começa um contato com as línguas já existentes aqui, a dos índios. Essas línguas eram diversas e, a princípio, os portugueses não tiveram contato com todas elas. Havia dois troncos principais de línguas indígenas no Brasil: o macro-tupi e o macro-jê. Desses dois troncos ramificavam várias outras línguas indígenas. Os indígenas do tronco macro-tupi eram nômades, tinham hábitos discretos, mais arredios que os macro-jês e ocupam toda a costa brasileira. Foram os primeiros a terem contato com os Portugueses. Os macro-jês ocupavam os cerrados centrais do Brasil, não eram nômades, construíam aldeias circulares e bem definidas. Esses índios possuíam o [r] retroflexo, presente no falar caipira. Desse contato, surgiram duas línguas gerais: a língua geral paulista e a língua geral amazônica. Segundo Rodrigues, as línguas gerais “não são pidgins ou crioulos, mas continuações de línguas indígenas que passaram a ser faladas pelos mestiços de homens europeus e mulheres indígenas”. A língua geral paulista foi extinta com a expulsão dos Jesuítas (grandes defensores desta). A amazônica ainda é falada até hoje, conhecida como nheengatu. Entre 1538 a 1855 os africanos, trazidos em massa como escravos, proporcionaram um contato vasto com esta língua. Eles integravam duas culturas principais: a cultura banto e a cultura sudanesa. Até este momento, os índios e os africanos não possuem uma língua escrita. Os contatos realizados com os portugueses eram feitos de forma verbal, portanto, todos os dialetos surgidos desse contato também. Já em 1808, a família real portuguesa muda-se para o Brasil, trazendo com eles um número mais significativo de portugueses. Pela primeira vez os povos que aqui viviam entram em contato com uma classe mais alta. A família real trouxe seus hábitos e costumes e, também, o português culto. Com o declínio da indústria açucareira, em meados do século XIX, houve uma grande expansão do cultivo do café. Essa nova cultura - combinada com a libertação dos escravos, uma grande crise na Europa e, posteriormente, a 1ª Guerra Mundial - atraiu italianos, espanhóis e japoneses. O Brasil sempre recebeu emigrantes que constituíam uma parte excluída de suas nações. O português brasileiro atual foi formado nesses substratos sociais, além claro, da contribuição indígena. Uma língua erguida pelo sofrimento, pela exploração, pelo massacre. Essa língua unificadora de um país tão diverso, ainda insiste em ignorar as multifaces do português falado. Ainda propagamos em nossas escolas apenas o português culto que foi trazido pela minoria constituinte deste país. A língua portuguesa é definida pela gramática clássica, sendo assim, tudo aquilo que não está determinado por ela é considerado errado, gerando assim, preconceitos linguísticos imensos. Será que realmente podemos definir um português “padrão”? Temos que ignorar todas as diferenças edificadoras de nossa língua e cultura? Claro, uma língua exige normas gerais para se organizar, mas isso não significa que os regionalismos, as variações, o modo popular de fala, devem ser ignorados. Banir essas mudanças é impossível e a própria história, não somente do português, mas de todas as línguas, já comprovou isto. Na realidade, a fala configura todas as mudanças de uma língua. Texto: Tânia de Resende Garcia Importante: Aspectos formais do texto também são importantes na correção da atividade: ortografia, gramática, coesão e coerência, argumentação...
Ciclo 3 - Exercício - Metaplasmos Questão 1: Modelo de resposta 1 – Metaplasmos por aumento:
Metaplasmos São três tipos: a) b) c)
Prótese (acréscimo do fonema no início da palavra. Ex.: scutu > escudo) Epêntese (acréscimo do fonema no meio da palavra. Ex.: humile > humilde) Paragoge (acréscimo do fonema no fim da palavra. Ex.: ante > antes)
2 – Metaplasmos por supressão:
São quatro tipos:
3 – Metaplasmos por transposição
Podem se dar por deslocação de fonema ou de acento tônico da palavra.
a) Aférese ( supressão de um fonema no início de um vocábulo. Ex.: attonitu > tonto) b) Síncope ( supressão de um fonema no meio do vocábulo. Ex.: legenda > lenda) c) Apócope ( supressão de um fonema no fim da palavra. Ex.: mare > mar) d) Crase ( fusão de duas vogais iguais em uma só. Ex.: colore > coor > cor) Obs: quando a crase se dá pela junção da vogal final de uma palavra com a vogal inicial de outra, formando expressões compostas, recebe o nome de sinalefa. Ex.: outra + hora > outrora.
Por deslocação de fonema pode ser por metátese e por hipértese. a) Metátese ( transposição de um fonema na mesma sílaba. Ex.: inter > entre) b) Hipértese (transposição de um fonema de uma sílaba para outra. Ex.: primariu >primairo> primeiro) Por deslocação do acento tônico ou Hiperbibasmo, pode ocorrer a sístole e a diástole. a) Sístole ( recuo do acento tônico da palavra. Ex.: idólu > ídolo) b) Diástole ( avanço do acento tônico da palavra. Ex.: límite > limite) 4 – Metaplasmos por transformação
São treze tipos: a) Vocalização ( transformação de uma consoante em vogal. Ex.: regno > reino) b) Consonantização ( transformação de uma vogal em consoante. Ex.: Iesus > Jesus; uacca > vaca). c) Nasalisação ( passagem de um fonema oral a nasal. Ex.: bonu > bom) d) Desnasalização ( passagem de um fonema nasal a oral. Ex.: bona > boa > boa) e) Assimilação ( transformação de um fonema em igual, ou semelhante, a outro existente na mesma palavra. Ex. ipsu > isso) f) Dissimilação ( Diferenciação de um fonema por já existir outro igual na palavra. Ex.: memorare > membrar > lembrar)
isso) f) Dissimilação ( Diferenciação de um fonema por já existir outro igual na palavra. Ex.: memorare > membrar > lembrar) g) Sonorização ou abrandamento ( passagem de uma consoante surda à sua homorgânica sonora. Ex.: acêtu > azedo) h) Palatização ( transformação de um ou mais fonema em uma palatal. Ex.: vinea > vinha; seniore > senhor) i) Assilibação ( transformação de um ou mais fonemas em uma silibante. Ex.: capitia > cabeça) j) Ditongação ( passagem de uma vogal a ditongo. Ex.: malo > mão > mau) K) Monotongação ou redução ( simplificação de um ditongo em uma vogal. Ex.: aurícula > orelha) l) Apofonia ( mudança de timbre de uma vogal tônica por influência de um prefixo. Ex.: sub + jacto > sujeito ) m) Metafonia ( mudança de timbre de uma vogal tônica por influencia de outra, geralmente i ou u. Ex.: debita > dívida)
Questão 2: Modelo de resposta “qui” é um metaplasmo de transformação: dissimilação – troca do /e/ por /i/. As palavras “vô” e “tirá” são metaplasmos que passaram por processo de supressão, chamado de apócope – omissão do fonema final. Questão 3: Modelo de resposta Metaplasmo como explicação das recentes modificações na língua A comunicação quando bem compreendida e bem aplicada é o meio pelo qual os seres humanos desafiam e superam as barreiras da convivência. No entanto, pode também ser o estopim de grandes desentendimentos quando exercida sem cuidados. Comunicar-se envolve o conhecimento, reciclagem e respeito pela Língua. Os diversos tipos de pessoas com suas culturas diversas, exercem na língua marcas e modificações que registram o tempo vivido e as constantes modificações e adaptações de uma língua. No que tange às modificações fonéticas ocorridas espontaneamente na fala, a Linguística Histórica chama de Metaplasmos. Tais fenômenos devem ser tratados como uma teoria útil para explicar as modificações mais recentes na língua cotidiana nos centros urbanos e nas regiões menos populosas. Alguns estudiosos são contra o emprego e uso desses metaplasmos ao passo que outros encaram como um processo natural de evolução linguística. Diferenças à parte, o estudo dos metaplasmos pode explicar as recentes modificações em nossa língua. As alterações mais comuns ocorrem com acréscimos e decréscimos de fonemas que não alteram o significado de uma coisa. Nota-se que essas mudanças estão também relacionadas com o nível de estudo e o status social do falante. Qualquer alteração na estrutura de uma sílaba altera a sua fonética. Os metaplasmos são variados e podem ser formados pelos acréscimos, eliminações ou mudanças de um fonema em uma sílaba. A prótese, acréscimo do fonema do início da sílaba ocorre atualmente em palavras como voar > avoar; lembrar > alembrar. Alguns exemplos de acréscimo no meio da sílaba como hibernu > inverno, surgiram na passagem do latim para o português. Algumas formas, por serem correntes na linguagem oral, já são variantes dicionarizadas como por exemplo beneficiência no lugar de beneficência e estralo no lugar de estalo. Acréscimos no final do vocábulo também ocorreram no latim como em ante > antes, define-se por paragoge este metaplasmo. A redução de palavras, constante no português do Brasil, é decorrente da passagem caótica de outros idiomas que passam pelo português. Os processos de eliminação de fonemas podem ser notados em qualquer posição do vocábulo. No início de uma palavra, a aférese, podemos observar com eliminações do tipo tá para está; cê para você ; inda para ainda. Na passagem do latim para o português ocorreram também eliminações de fonemas no meio das palavras, por exemplo em littera para letra. Um ou mais fonemas de uma palavra também podem ser eliminados
do meio de um vocábulo de acordo com sua evolução. É o fenômeno chamado de síncope. Segundo o estudos sobre a sincronia da língua feitos por Câmara, os vocábulos portugueses de acentuação na antepenúltima sílaba raramente provêm da evolução do latim vulgar. Verifica-se ainda que as proparoxítonas no português surgem do empréstimo em massa de palavras do latim clássico. Salienta-se ainda a inserção dos vocábulos do grego que o latim adaptou a sua estrutura. Um tipo especial de síncope é a haplologia, que ocorre quando há a queda da primeira de duas sílabas seguidas iniciadas por um mesmo fonema consonantal. Hoje podemos citar como exemplo paralelepípedo > paralepípedo. De acordo com Antenor Nascentes, a sícope das postônicas se deu na passagem do latim para o português e, atualmente, continua ocorrendo em decorrência da classe inculta. Observamos com naturalidade os metaplasmos bêbado > bebo; cócegas > coscas; mesmo > memo. Quando as eliminações ocorrem no final dos vocábulos são chamadas de apócopes. As mudanças desse tipo que ocorrem hoje podem se exemplificadas pelas palavras bobagem > bobage; quer > qué; saber > sabê; lâmpada > lampa; licença > cença. As alterações de fonemas de uma sílaba para uma sílaba anterior também é foco dos estudos dos liguistas. Tais variações são chamadas de metáteses. Atualmente encontra-se como exemplos termos como sastifazer ao invés de satisfazer e bicabornato ao invés de bicarbonato. Segundo Rodrigo Sá Nogueira, a metátese ocorre para harmonizar os fonemas de um vocábulo. Diante da diversidade cultural e das estrondosas diferenças no acesso a educação, as diferenças fonéticas, ou seja, a formação de metaplasmos é um fenômeno natural e inevitável. A língua segue o curso do desenvolvimento social e uma maneira concreta de estudar tais modificações e adaptá-las ao atual cotidiano é a valorização do estudo linguístico. Texto de Joziclécio Mégda Importante: Aspectos formais do texto também são importantes na correção da atividade: ortografia, gramática, coesão e coerência, argumentação...