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BRA$IL
27/07/2015 – Nº 21
Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
FINANÇAS – SAIBA COMO A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO PODE AJUDAR A EQUILIBRAR O ORÇAMENTO FAMILIAR
Para aprender a gastar menos
Nada menos do que 81% das pessoas, segundo pesquisa realizada em 2014 pelo SPC Brasil, têm pouco ou nenhum conhecimento sobre suas finanças pessoais. Deste percentual, 36% sabe pouco ou nada sobre o valor de suas contas pessoais. Equilibrar o orçamento e livrar-se de excessos, segundo especialistas, é um desafio psicológico, que demanda tempo e dedicação, mas que pode transformar-se em um estilo de vida. Mas essa mudança de comportamento exige dedicação. De acordo com Waldir Netto, consultor financeiro e estatístico da PGU, uma das atitudes mais importantes para se organizar é anotar todas as entradas e saídas de dinheiro: registrar as despesas, receitas, bens e dívidas de uma pessoa ou família. Com o tempo, o controle passa a ser um hábito, e pode até tornar-se um prazer. Outro importante ponto é dedicar as primeiras semanas a encontrar uma ferramenta que ajude na organização, considerando planilhas, aplicativos de computador, tablet e celular e, até mesmo, cadernos de papel. “Veja se prefere fazer anotações diárias ou se guardar todos os recibos para fazer o ajuste uma vez na semana funciona melhor para você. Com alguns meses de anotações, você será capaz de identificar oportunidades de corte de gastos que liberarão dinheiro para fazer coisas que você valoriza mais”, explica Waldir.
Foto: Renato Menezes
Ainda segundo o estatístico, é necessário envolver todos os membros da casa em decisões financeiras. Ao sentar todos na mesa, a família pode conversar sobre os objetivos pessoais e profissionais de cada um e alinhar o orçamento de forma a satisfazer a todos. “Muitos pais têm o mau hábito de excluir os filhos das conversas, sem se dar conta de que a partir de três anos a criança já tem condições de ajudar a controlar as despesas da casa”, diz.
Dicas para se organizar financeiramente: JANEIRO
FEVEREIRO D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
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Anotações
MARÇO
ABRIL D S
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MAIO D S
Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
SETEMBRO
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AGOSTO D S
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Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
OUTUBRO
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JULHO
JUNHO
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T
NOVEMBRO
DEZEMBRO D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
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- Fazer anotações diárias ou guardar todos os recibos para fazer anotações semanais.
- Contar com a ajuda de planilhas e aplicativos.
- Envolver toda a família nas decisões financeiras.
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- Procurar instituições financeiras além daquelas que já se tem conta. - Negociar as dívidas, trocando-as por alternativas mais baratas
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- Consolidar diversas dívidas em uma só.
- Redirecionar gastos de despesas menos importantes em poupanças para o futuro.
Os servidores que tiveram a oportunidade de participar de um curso de quatro dias na EAGU/DF com o consultor financeiro contam que pequenas mudanças fazem toda a diferença. “Alguns detalhes que desconhecia passei a adotar no cotidiano. Antes de fazer qualquer pagamento ou gasto, tenho retirado parte do salário, pequena que seja, e transfiro para a poupança. Até o cofrinho caseiro vale”, aponta a agente administrativa Márcia Cristina Alves.
CONTROLE DE GASTOS De acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 54 milhões de brasileiros estão endividados por pagarem apenas o mínimo da fatura do cartão de crédito. Formas de crédito convenientes, como é o caso do rotativo do cartão de crédito, o cheque especial e o crédito sem avalista, são mais caros porque a instituição financeira possui poucas informações sobre a capacidade e o interesse do cliente em quitar a dívida. Como não sabe quando receberá o dinheiro de volta, aumenta os juros para que os quitam suas contas em dia paguem pelos inadimplentes. Usar menos o cartão de crédito ajuda muito na administração da vida financeira. É isso o que faz Odila dos Anjos da Coordenação de Logística da EAGU/DF. “Passei a exigir
os descontos para pagamento antecipado de parcelas de financiamento e, principalmente, antes de comprar qualquer coisa me pergunto se realmente preciso daquilo, se tem que ser naquele momento, se tenho como pagar”, conta. Para Liza Tavares, procuradora federal da PF/AM, fazer uma transferência direta no dia do recebimento do salário para a poupança todo mês é essencial. “Assim, aprendo a sempre administrar minhas contas com um valor menor do que eu efetivamente ganho e consigo poupar. Sempre deixo também um valor na poupança para eventuais surpresas”, explica.
Informativo AGUBRASIL
27/07/2015 – Nº 21 O ASSUNTO HOJE É
O que diz quem amamentou...
Arte: Bia Lins
A importância da amamentação O período de amamentação é essencial para a sobrevivência e desenvolvimento de todo bebê. Com o intuito de conscientizar as mães pelo mundo, foi criado o Dia Mundial da Amamentação, comemorado em 1º de agosto. A data faz parte da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que vai até o dia 7. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os seis primeiros meses de aleitamento são essenciais para que o bebê obtenha os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável. Além de criar maior vínculo afetivo entre as mães e os filhos, traz benefícios para a saúde da própria mulher: ajuda na proteção contra os cânceres de ovários e mama. Segundo Maria de Fátima Marquez, pediatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, as crianças que foram amamentadas durante os primeiros meses de vida são mais calmas e seguras. “A relação do olhar e do toque que a mãe tem com o bebê é muito importante para o desenvolvimento emocional e cognitivo do bebê, é um vínculo muito forte”, explica. Algumas mulheres não produzem leite e isso pode decorrer de diversas causas, mas o segredo é manter a calma. “As mulheres inseguras e estressadas, geralmente, são mulheres que têm dificuldade para manter a produção de leite”, observa a pediatra. A dica para mamãe de primeira viagem é não se cobrar. Kaline Ferreira, advogada da União da CJU/BA, amamentou seus dois filhos e conta que a segunda vez foi mais tranquila, pois já estava
“Minha mãe amamentou os cinco filhos. Para ela no início foi difícil. Ela tinha muito leite e meu irmão não conseguia mamar o suficiente, então os seios ficavam inchados. Ela amamentou outra criança ao mesmo tempo e conta que foi muito prazeroso poder ajudar. Lídia Furtado – ag. administrativa PU/PA
Foto: agenciaalagoas.al.gov.br
“Não tive dificuldade em começar a amamentar. Mas os primeiros cinco meses são um pouco desgastantes por conta da dependência muito alta, em vista da alimentação exclusiva por aleitamento materno. Por isso que a licença maternidade de seis meses é tão essencial.” Rachel Lopes – procuradora PSF/Santos (SP) “O período de amamentação é de grande importância porque no leite materno tem componentes de defesa para a criança, além de contribuir no desenvolvimento emocional. Acredito que as mães estão mais conscientes quanto a isso devido as informações repassadas no pré-natal e através das campanhas.” Sílvia Cristina Lira – economista Necap/PB
menos preocupada. “Eu tive dificuldades no começo, achei que eu era culpada pelo pouco leite que produzia. Na verdade, o que ocorria era que a tensão me prejudicava”, conta. A Rede Brasileira de Banco de Leite Humano (BLH) é reconhecida pela OMS com a maior e melhor do mundo. O banco de leite da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é referência no assunto, tem uma área de assistência que faz a coleta, processamento e estocagem do leite, para posterior distribuição. Para Ana Carolina Machado, procuradora federal da PF/AP, a doação de leite é um ato que não custa nada e pode salvar vidas. Ela tinha muito
leite e, além de amamentar sua filha, ajudou outros bebês. “Amamentar pode ser muito cansativo e às vezes doloroso, mas é um sacrifício que vale a pena. Fiz doação até o terceiro mês e foi uma experiência muito boa”, diz. O apoio dos pais também pode ser um fator contribuinte para que essa fase ocorra da melhor forma. Cláudio Cézar Fim, advogado da União PU/MT, tem três filhos e diz que sempre ajudou sua esposa. “As mães e futuras mamães devem ser preparadas para curtirem esse período, para ficarem tranquilas. Lembro-me que minha esposa ficava ansiosa para sair do trabalho e correr para casa para poder amentar os bebês”, conta.
CARREIRA
Promoção de membros A Portaria nº 250 de 17 de julho de 2015 complementou a Portaria nº 460 de dezembro de 2014 e alterou o número de vagas para a primeira categoria no Concurso de Promoção relativo ao período de 1º de janeiro a 30 de junho deste ano. As duas portarias autorizam a promoção de mais 40 advogados da União e 200 procuradores da Fazenda Nacional. O número de vagas das promoções nas carreiras dos membros da AGU é processado semestralmente.
As promoções influenciam no salário dos membros e são organizadas a partir de critérios de antiguidade e merecimento, alternadamente. A apuração de pontos é feita por meio de avaliações de desempenho das funções do cargo, participação e aproveitamento nos cursos de formação e aperfeiçoamento. Além disso, são considerados o exercício das funções em local definido como de difícil provimento ou exercício de cargo em comissão e atividades relevantes. Os membros das carreiras aptos a concorrer às promoções devem encaminhar documentos que comprovem as situações. No caso de empate por merecimento, o membro mais antigo é escolhido. Após o encerramento das promoções, todos os cargos remanescentes na primeira categoria, não providos pela promoção, serão redistribuídos para a segunda categoria.
Fim da distribuição impressa
200 mil curtidas A página da AGU no Facebook superou, na última semana, a marca de 200 mil curtidas . A marca consolida uma nova fase das redes sociais, mais voltada para o diálogo e a interação com o cidadão. Com quase 300 mil seguidores no Facebook e Twitter, as redes sociais cumprem o seu papel em esclare- as artes explicativas de termos e temas jurídicos. cer a atuação da AGU junto à população. Uma das Acompanhe e compartilhe. Acesse www.facebook. grandes novidades das redes sociais da AGU foram com/agubrasil e o twitter.com/@advocaciageral.
Envie sua sugestão! Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! informativo@agu.gov.br
EXPEDIENTE
informativo@agu.gov.br (61) 2026-8524 Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira Coordenação: Bárbara Nogueira
A partir do dia 3 de agosto, ou seja, da edição de nº 22, será encerrada a distribuição do informativo AGU Brasil impresso para as unidades da AGU nas capitais, via correio. Uma pequena tiragem será mantida em Brasília para colocação nos murais acrílicos instalados nas duas sedes da Capital Federal. A medida estava prevista desde o início da circulação da versão impressa e atende à política de redução de uso de papel, previstas no programa Esplanada Sustentável, do governo federal. A versão digital continuará sendo distribuída por e-mail para todos os endereços institucionais da Advocacia-Geral.
Edição:
Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá
Redação:
Rebeca Ligabue
Diagramação:
Renato Menezes, Bruno San e Roberto Ferreira
Assessoria de Comunicação Social
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BRASIL
Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
13/10/2015 – Nº 32
A escolha de uma vida sem carne É carente de aminoácidos? Alguns alimentos podem apresentar teor baixo de um ou mais aminoácido específico. A combinação de grupos diferentes de vegetais resolve. Não é “tão boa” quanto a dos animais. Depende da fonte ou da sua combinação. Algumas podem ser iguais ou melhores do que as proteínas animais. Diferentes proteína vegetais têm de ser consumidas na mesma refeição. É mais importante consumilos ao longo do dia. As proteínas vegetais não são bem digeridas Pode ser tão alta quanto a da proteína animal. Alguns aminoácidos da carne não existem no reino vegetal. Todos os aminoácidos essenciais são encontrados em abundância nesse tipo de alimentação.
Deficiência de B12 A vitamina B12 é encontrada em grande quantidade somente em alimentos de origem animal. A deficiência dela pode causar anemia e, em casos mais graves, as pessoas podem apresentar sintomas psiquiátricos e neurológicos. Para veganos e vegetarianos estritos, o jeito é introduzir na alimentação o suplemento sintetizado. A substância é vendida em gotas e em capsulas, ou ainda pode ser encontrada em alimentos enriquecidos. Falta de B12 causa ainda: •
Formigamento nas pernas
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Redução da atividade cognitiva
•
Dificuldade de manter a atividade intelectual
Fonte: vegetarianismo.com.br
Mudança pode trazer benefícios para a saúde, mas requer orientação e cuidados especiais Pesquisa realizada pelo Ibope, em 2012, aponta que o número de pessoas que optaram por refeições sem carne já ultrapassam os 15,3 milhões, no Brasil. Isso corresponde a cerca de 8% da população. Na semana do Dia Nacional da Alimentação (16/10), o informativo AGU Brasil discute os cuidados que devem ser tomados na mudança de hábito alimentar e apresenta histórias de pessoas que tomaram essa decisão. De acordo com outro estudo, publicado no Guia Alimentar de Dietas Vegetarianas para Adultos, da Sociedade Vegetariana Brasileira, o principal motivo que leva os brasileiros a deixarem de consumir carne é a ética. Esse grupo de pessoas, que representa cerca de 50% do total que escolhe uma alimentação sem carne, sente-se sensibilizada com o abatimento de animais. Ética e espiritualidade motivaram, inclusive, a administradora Eliana Cora, de Pernambuco, a excluir a carne das refeições. Uma das inspirações é um irmão, que está há 20 anos alimentando-se somente de vegetais. A opção dela, no entanto, foi feita há quatro anos, após presenciar uma manifestação sobre o tema.“Vi uma exposição vegana, onde os ativistas pediam para as pessoas pararem de sacrificar os animais. Lá havia restos mortais de bois, porcos, bode, além de suas vísceras que expostas ao
Tipos de dieta vegetariana:
Cinco mitos sobre proteína vegetal
Foto: photodune.net
DIA DA ALIMENTAÇÃO
Dieta a base de vegetais pode ser benéfica, desde que bem orientada
sol que provocaram um mau odor inesquecível”, conta. A ideologia também foi o fator determinante para que o estagiário Felipe Etchalus, da PRU4, na hora de mudar os hábitos alimentares. Para ele, a principal dificuldade foi social. As pessoas, segundo o estagiário, ainda têm dificuldade de lidar com opções de vegetarianos. “Nem todos estão acostumados com alguém que não come carne, que ainda ocupa lugar central na dieta onívora. Mas acho que essa questão se resolve com um exercício de tolerância e flexibilidade”, relata. Esse tipo de estranhamento é comum, principalmente quando alguém na família decide mudar a forma como lida com as refeições. Mas o importante é apoiar, mesmo sendo contrário à opção. Foi o que
fez a assistente de administração Carolina Dapral. A filha dela tornou-se vegetariana há seis anos. “No início estranhamos muito, mas como ela nunca gostou de carne, e sendo vegana, se alimenta de muitas frutas, legumes e grãos. A saúde está bem. Nós respeitamos a opção dela”. ORIENTAÇÃO - No entanto, abolir a carne da alimentação exige alguns cuidados. O ideal é que o processo seja acompanhado por um médico ou nutricionista para garantir que todas as necessidades do organismo sejam supridas. “Qualquer dieta mal planejada, com ou sem carne, pode ser nociva. Com relação ao vegetarianismo não é diferente. A dieta vegetariana bem planejada é totalmente segura”, afirma Eric Slywitch, mestre em nutrição pela Uni-
versidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autor do guia sobre vegetarianismo. Esse cuidado de procurar um profissional foi seguido pela advogada da União, Anna Rodrigues, da PGU, em Brasília. Vegetariana há cinco anos, ela conta que hoje completa a alimentação com suplementos e vitaminas. A advogada relata que a mudança de hábitos aconteceu sem qualquer sofrimento. “Eu nunca gostei muito do sabor e da textura da carne, então foi muito natural. Fui parando de comer naturalmente, a partir do momento em que fui conhecendo melhor as opções sem carne”, destaca. Na versão digital do AGU Brasil tem mais sobre os benefícios e cuidados necessários para quem escolhe o caminho do vegetarianismo. Confira em issuu.com/agubrasil.
Ovolactovegetarianos: Não consomem nenhum tipo de carne, mas ingerem laticínios e ovos. É o tipo mais comum. Lactovegetarianos: Além de não consumir nenhum tipo de carne, excluem também os ovos da dieta. Quase sempre este tipo de vegetarianismo está ligado à razões religiosas. Vegetarianos estritos: Não consomem nenhum tipo de carne, laticínios ou ovos em sua alimentação. Veganos: Não consomem produtos de origem animal, seja na alimentação, vestuário ou qualquer outro tipo de atividade que envolva sofrimento dos bichinhos. É uma postura política, e não uma dieta.
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BRASIL
Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
14/12/2015 – Nº 41
Bicicleta como meio de transporte Itens de segurança necessários Sinalizações noturnas reflexivas
Campainha ou buzina
Espelho retrovisor
Diminuem as chances de acidentes Luzes adicionais
Capacete
Foto: arquivo pessoal
QUALIDADE DE VIDA
Colaboradores da AGU optam pela locomoção em duas rodas para fugir do trânsito e melhorarem a qualidade de vida O uso da bicicleta muitas vezes é associado somente ao lazer. Mas chegar ao trabalho sobre duas rodas também é opção para boa parte dos brasileiros. Segundo a Pesquisa Nacional Perfil do Ciclista, realizada este ano, cerca de 74% utilizam a bicicleta como meio de transporte em pelo menos cinco vezes por semana. A maioria (88,1%) a usa para locomoção até o trabalho. Na AGU, não há estatística oficial sobre o número de colaboradores que optaram pelo ciclismo. Mas o que não falta são relatos de quem conseguiu aliar fuga do trânsito à qualidade de vida a partir dessa escolha. A maior motivação para 44,6% dos ciclistas continuarem optando pela bicicleta são a rapidez e a praticidade para chegarem ao local desejado. Enquanto para 25,9% deles a principal razão é a preocupação com a saúde. Um exemplo é Carlos Henrique Gatto, chefe de TI da PSF Ribeirão Preto (SP), que vai de bicicleta à unidade qua-
Carlos Henrique Gatto utiliza a bicicleta para ir ao trabalho em SP
tro vezes por semana. Tudo começou quando ele ganhou uma bicicleta velha de um amigo e, depois de dez anos sem pedalar, resolveu reforma-la para testar o trajeto. Os benefícios foram tantos que ele não parou mais. “O rendimento no trabalho melhora, tenho mais disposição, o bolso pela economia e o planeta pela diminuição da poluição”, pondera. Também o caso de Marco Aurélio Dias, assistente administrativo SAD/RJ. Há dois anos e meio, a bicicleta transformou-se no meio de locomoção que ele utiliza para chegar à AGU, mesmo em dias de chuva. Além de praticar atividade física regularmente, uma das motivações passou a ser a paisagem da ci-
dade. “Passo diariamente por vários cartões postais do Rio de Janeiro, que por si só já são uma higiene mental”, conta.
a oportunidade de contribuir de alguma forma e dei-lhe carta branca para desenvolvimento do projeto”, lembra João Alves de Abreu, superintendente de Administração no Rio de Janeiro. No Brasil, há cerca de 2,1 mil quilômetros de ciclovias em 19 capitais, de acordo com o Mobilize, um portal de conteúdo sobre mobilidade urbana sustentável. Uma pesquisa feita este ano, baseada em dados de prefeituras e organizações de cicloativistas associados à União dos Ciclistas do Brasil (UCB), registrou que as cidades que têm maior extensão de vias adequadas ao trânsito de bicicletas são Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo; com 440, 364 e 265 quilômetros, respectivamente.
ESTRUTURA - Mas também existem dificuldades para quem opta pela bicicleta. Uma das enfrentadas por Marco Aurélio era a necessidade de tomar banho após o percurso. Com a ajuda do programa AGU Mais Vida, veio a solução: a criação de um vestiário na SAD/RJ. Para concretizar a ideia, em um dos boxes do banheiro masculino foi instalado um chuveiro doado pelo próprio servidor. Além disso, houve uma adaptação do piso com sobras de materiais da unidade. “Quando ele veio com a sugestão, julguei
Você usaria a bicicleta para chegar ao trabalho? “Seria um hábito que traria benefícios porque o tempo em que eu estivesse em deslocamento para o trabalho já estaria me exercitando. Além disso, traria benefícios para o trânsito da cidade e diminuiria o gasto com energia não renovável”
“Gostaria muito de usar a bicicleta para me locomover, mas a realidade em que vivemos me impede. Violência, falta de estrutura nas vias públicas e, inclusive, falta de estrutura no trabalho, para um banho por exemplo, são fatores impeditivos”
Rafael Henrique Pires Especialista em regulação PF/PB
Catarina Sampaio Advogada da União CJU/PB
Motiva a optar pela bicicleta
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Colete reflexivo
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Presilhas na barra da calça
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Outros – 10.5%
Rapidez e praticidade – 42.9% Fonte: Cartilha do Ciclista/Denatran
Fonte: Pesquisa Nacional Perfil do Ciclista Brasileiro
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BRASIL 25/05/2015 – Nº 12
Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
COMBATE AO TABAGISMO / CONHEÇA HISTÓRIAS DE COLABORADORES QUE CONSEGUIRAM SUPERAR O VÍCIO
Um mal que ainda preocupa O Dia Mundial Sem Tabaco será comemorado neste domingo (31). A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater o tabagismo, reconhecido como uma epidemia global e responsável por cerca de seis milhões de mortes no mundo, anualmente, segundo a entidade. No Brasil, o vício afeta 19,2% da população masculina e 11,2% da feminina, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010. Quem já abandonou o vício sabe que o processo exige força de vontade. Para Jorge Ricardo Silva, servidor da SAD/RS, que está há 19 anos sem o cigarro, a principal motivação foi o nascimento do filho. “Já havia sentido o efeito do fumo em meu corpo. Mas ver aquele meninão na minha frente mexeu muito comigo. Sentia que tinha um compromisso com ele, minha esposa e comigo mesmo”, conta. Mais de 4.7 mil substâncias tóxicas estão presentes na fumaça do cigarro, como nicotina, monóxido de carbono e substâncias radioativas altamente prejudiciais à saúde. Além de cânceres como o de pulmão e o dos brônquios, a prática é considerada fator de risco para aproximadamente 50 doenças respiratórias e vasculares. José César Ramos, também da SAD/ RS, diz ter sentido em pouco tempo as vantagens de deixar o vício. “Em junho, completo 13 anos sem fumar. Os benefícios foram vários. Houve, por exemplo, um aumento da resistência respiratória durante a prática de esporte. Melhorou também o paladar”, afirma. Mas o tabagismo não prejudica somente quem fuma. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de 600 mil mortes relacionadas ao cigarro são de fumantes passivos, pessoas que respiram a fumaça involuntariamente. A OMS considera esta como a terceira maior causa de morte evitável no mundo e, a fumaça do cigarro, o principal agente poluidor de
Jorge Silva, da SAD/RS, e o filho Vinícius: família o motivou a largar o vício
ambientes fechados. “Cresci vendo meu pai fumar. Isso me deixa extremamente triste porque o vejo se acabando sem poder fazer nada. Quando eu era criança ele fumava em qualquer lugar, até mesmo dentro de casa. Hoje em dia ele não faz mais isso, fuma distante das pessoas, mas foi de tanto nos ouvir reclamar e chamar a atenção dele”, relata o estagiário Marcos Rodrigues, da PU/ES. De acordo com o Inca, no Brasil as crianças são 40% das vítimas do fumo passivo. Os problemas de saúde a que essas pessoas estão expostas são inúmeros: câncer de pulmão ou da face, doença cardiovascular, infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e enfisema pulmonar (veja infográfico). TRATAMENTO – Quem pensa em largar o vício pode procurar ajuda também na rede pública. Desde 2013, o Ministério da Saúde ampliou os tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde. Atualmente, nos 26 estados da Federação
e no Distrito Federal as secretarias estaduais de Saúde possuem coordenações do Programa de Controle do Tabagismo que, por sua vez, descentralizam as ações para seus respectivos municípios, atuando de forma integrada. O primeiro passo consiste em uma avaliação clínica para determinar o grau de dependência do paciente. Neste momento, o fumante fornecerá informações sobre o vício. Caso o profissional julgue necessário, haverá o fornecimento de medicamentos que suprem a falta de nicotina. Em casos mais graves, antidepressivos também são receitados. O tratamento pode ser realizado individualmente ou em grupo, de acordo com a preferência do paciente. Você pode buscar ajuda também ligando 136. Na versão digital do informativo AGU Brasil tem uma lista de contatos de locais de atendimento. Acesse issuu.com/agubrasil.
No cigarro há 4,7 mil substâncias tóxicas.
Entre elas:
ELEMENTO BENZENO POLÔNIO 210 CIANETO DDT
ENCONTRADO EM PESTICIDAS, ARMAS NUCLEARES CÂMARA DE GÁS INSETICIDA
ARSÊNIO
VENENO DE FORMIGA
CHUMBO
SOLDAS E MUNIÇÕES
CETONA
REMOVEDOR DE TINTAS
BUTANO
FLUIDO DE ISQUEIRO
METANOL
COMBUSTÍVEL
Fonte - INCA
Fumantes, comparados a não fumantes, apresentam risco: 10 vezes maior de câncer de pulmão 5 vezes maior de infarto 5 vezes maior de bronquite crônica e enfisema pulmonar 2 vezes maior de derrame cerebral
Os problemas relacionados ao tabagismo • • • • • • • • •
Perda de cabelo Catarata Problemas auditivos Enrugamento da pele Doenças respiratórias Cardiopatias Úlceras no estômago Disfunção erétil Oesteoporose
14 cigarros por dia é a média de consumo dos brasileiros acima dos 14 anos
O tabaco é a segunda droga mais consumida entre os jovens, principalmenteentre 13 e15 anos 70% dos fumantes querem parar, mas somente 2% conseguem sem ajuda externa 79% dos fumantes já tentaram parar Após dez anos de uso contínuo os fumantes começam a ter dificuldades respiratórias. Fonte - IBGE e OMS