Índice EDITORIAL
PERFIL
DIESEL
Mudança no marco legal
Pré-sal tem que ser já!
Teor de biodiesel permanece em 10%
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EVENTO
LEVANTAMENTO
CAPA
Expopostos terá a maior edição de sua história
Postos bandeira branca crescem no Brasil
Verticalização coloca revenda em risco
CAMPANHA
INOVAÇÃO
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Recap realiza ações contra a verticalização
Novas tecnologias para redução de emissões
Recap e Hemocentro realizam campanha de doação de sangue
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Diretor Responsável Flavio Campos
Departamento Comercial
RECAP
(11) 98724-9650
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região
Editores Caio Augusto Flávio Lamas
recapsp@uol.com.br
Expediente
SP COMBUSTÍVEIS Associação dos Revendedores do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Afins no Estado de São Paulo. www.recap.org.br Rua José Augusto César, 233 Jd. Chapadão - Campinas - SP CEP 13070-062 Fone: (19) 3232-9800 Fax: (19) 3284-2450
José Maria dos Santos
Impressão Lince - Gráfica e Editora
Textos Gláucia Franchini Rosemeire Guidoni
Tiragem
10.000 exemplares As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são de responsabilidade da Revista Recap
Design Gráfico Daniele Constantino
Fechamento desta edição 25 de junho de 2019 RECAP 03
Editorial Flavio Martini de Souza Campos Presidente do RECAP
Mudança no marco legal
M
omentos como o que temos vivenciado exigem cautela, análise e debates. As mudanças precisam seguir esta lógica. Nosso setor de combustíveis já tem exemplos de que mudar sem consertar problemas iminentes não adianta! Na década de 90, há de se lembrar que os preços nos postos eram tabelados, controlados pelo governo e estabelecidos pela Petrobras. Naquela ocasião, optou-se pela mudança no marco legal com abertura de mercado, estímulo à concorrência e preços livres. Todavia, essa transição ocorreu de forma desordenada, sem que o país estivesse preparado e o reflexo disso tudo é que até os dias de hoje o setor sofre e muitos dos problemas permanecem sem solução. Um dos impactos negativos foi o aumento das fraudes (adulteração, sonegação, etc), causando distorções e um enorme prejuízo para toda a sociedade. É só lembrar das várias empresas que operaram com liminares! Neste momento propostas 04 RECAP
que tem sido discutida levam a uma nova mudança. A verticalização vem como uma dessas medidas para resolver a situação atual mas, até pela nossa experiência, sabemos que não é de uma hora para outra que um modelo deve ser mudado, ainda mais quando são visíveis as outras prioridades para o ramo de combustíveis. Hoje, a principal queixa dos consumidores é o preço cobrado na bomba e para resolver isso, só mexendo nos impostos que chegam a compor mais de 40% do valor. Não precisamos nem repetir que a Reforma Tributária é essencial para o Brasil e para o nosso ramo. Ter preços mais baixos é o anseio da população e também dos revendedores que têm sofrido nos últimos anos com queda nas vendas e com as margens de lucro despencando. Enquanto isso, os outros elos da cadeia (produção e distribuição) se mantêm numa realidade à parte, afinal eles próprios não estão no mercado competitivo que atualmente é ‘‘exclusivo’’ dos empresários donos postos.
Vale destacar que o refino no país é monopolista e a distribuição é concentrada. Só com esses dois pontos já se tem o norte: o Brasil precisa de um setor em que haja competitividade em todos os elos da cadeia de combustíveis! Desta forma a mudança no marco legal deve começar pela produção e depois pela distribuição. Até em países desenvolvidos onde o modelo de mercado era outro, a verticalização causou o fechamento de milhares de postos de combustíveis. O Brasil precisa de e m p re s a s e g e r a ç ã o d e empregos! Outro risco é o de as grandes Cias Distribuidoras dominarem o mercado. Será menos opção para o consumidor e mais concentração na cadeia de combustíveis. Fica fácil concluir que não é mexendo nos mais de 40 mil postos que se terá algum efeito positivo. Concentrar um mercado é retroceder na economia e na política nacional. A verticalização vai acabar com a concorrência em um único elo onde ela ainda existe, ou seja, na revenda. Esse é o risco. Precisamos pensar melhor! n
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