Índice EDITORIAL
INMETRO
ENTREVISTA
Situação insustentável
Bombas blindadas
Biocombustíveis são a melhor opção
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ALGO A MAIS
CAPA
SONEGAÇÃO
Programa de fidelidade, alternativa para driblar a crise
Recap cria campanha nos postos para incentivar a doação de sangue
União de esforços no controle à fraude
ELEIÇÃO
EVENTO
NOSSA BASE
Fecombustíveis elege nova diretoria
Encontro de Revendedores da região Sudeste
Rua do Porto, um complexo de atrações em Piracicaba
Diretor Responsável Flavio Campos
Departamento Comercial
RECAP
(11) 98724-9650
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região
Editores Caio Augusto Flávio Lamas
recapsp@uol.com.br
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Expediente
SP COMBUSTÍVEIS Associação dos Revendedores do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Afins no Estado de São Paulo. www.recap.org.br Rua José Augusto César, 233 Jd. Chapadão - Campinas - SP CEP 13070-062 Fone: (19) 3232-9800 Fax: (19) 3284-2450
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José Maria dos Santos
Impressão Lince - Gráfica e Editora
Textos Fernanda Magalhães Rosemeire Guidoni
Tiragem
10.000 exemplares As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são de responsabilidade da Revista Recap
Design Gráfico Daniele Constantino
Fechamento desta edição 18 de maio de 2018 RECAP 03
Editorial Flavio Martini de Souza Campos Presidente do RECAP
A
Situação insustentável
política de preços de combustíveis brasileira chegou a um ponto insustentável com a gangorra pendendo para constantes altas e nenhum mecanismo para contrabalancear o impacto na economia -- atingindo em cheio o bolso dos consumidores e a sobrevivência da revenda. Ao longo dos meses, não vemos o menor esforço das autoridades econômicas e direção da Petrobras para oferecer alternativas. Restou, então, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecomércio), se posicionar, apresentando o pensamento de toda a cadeia atingida, a partir do momento em que os combustíveis saem da refinaria. Reproduzo, aqui, a íntegra da nota do que nós pensamos: ‘‘A Fecombustíveis vem a público expor sua insatisfação em relação à política de preços da Petrobras, desde que passou a ter reajustes diários dos custos dos combustíveis, que tem afetado sobremaneira a população brasileira. A política de preços de combustíveis adotada pela Petrobras em suas refinarias está trazendo prejuízo para famílias e empresas brasileiras que dependem de um bem prioritário. Não temos o intuito de defender o retorno ao passado, quando os preços eram controlados pelo governo. No entanto, a política de preços da estatal, que tem por base acom04 RECAP
panhar o mercado internacional do petróleo, tem ocasionado oscilações desconexas em relação à realidade brasileira. A população ainda sofre os percalços da crise econômica, refletida na perda de poder aquisitivo, aumento da taxa de desemprego em 13,1% no primeiro trimestre, com 13,689 milhões de desempregados. Os trabalhadores recebem em real, e não em dólar. A gasolina acumula alta de 42,25%, de 1º de julho de 2017 a 15 de maio de 2018, e os impostos representam quase 50% dos custos da gasolina. Nós, da revenda, estamos também sofrendo os efeitos desta política perversa. Muitos postos estão perdendo fôlego financeiro e não conseguem sobreviver em meio a este cenário. A Petrobras foi considerada durante décadas um case de sucesso internacional e motivo de orgulho para os brasileiros, sem adotar a cotação do petróleo internacional como parâmetro diário de reajustes no mercado interno. Atualmente, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, demonstra eficiência de gestão quando divulga os bons resultados da empresa ou migra as ações da empresa para o Nível 2 da bolsa brasileira, patamar mais elevado de governança corporativa. Na semana passada, Parente comemorou o melhor lucro líquido trimestral desde 2013, de 6,9 bilhões no primeiro trimestre de 2018. Todos estes
fatores demonstram, na visão do mercado, que a estatal está no caminho certo, atraindo investidores e recuperando sua imagem no mercado internacional. Mas a que preço? Os brasileiros estão pagando uma conta muito alta ao arcar com os custos pesados dos combustíveis. É injusto que o povo brasileiro, no meio de uma longa crise econômica, seja sacrificado para beneficiar uma única empresa que foi criada e se desenvolveu em cima do monopólio da indústria do petróleo. E COMO MINIMIZAR ISSO? Caberia ao governo federal atuar com ferramentas cabíveis dentro da política energética para atenuar os efeitos das oscilações de preços dos combustíveis à sociedade, revendo a questão tributária. Defendemos, por exemplo, a uniformização das alíquotas de ICMS. Também poderia ser utilizada a Cide como amortecedor, aumentando o valor quando o petróleo estiver baixo ou reduzindo quando estiver com custo alto, mantendo assim a saúde financeira da estatal. O governo tem que se responsabilizar sobre o peso dos impostos em relação aos combustíveis e seus efeitos à sociedade. É sua função promover um realinhamento de sua política energética a fim de permitir que os combustíveis, como produtos essenciais à população, sejam acessíveis a todos e contribuam para o desenvolvimento do país’’.
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RECAP 05