North News | Edição 170

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Covid-19 vai aumentar se fronteira reabrir Página 8 Maioria vai se isolar caso haja uma segunda onda de Covid-19

Centros de assistência infantil podem expandir a capacidade

Bilionários ficam imunes à crise na pandemia, mostra estudo

ESTÁGIO 3: mais sete regiões liberadas para avançar na reabertura

Por conta da pandemia, viagens de portugueses caíram 20%

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SAÚDE

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Coronavírus pode causar longa inflamação no coração, diz estudo Dois estudos publicados nessa segunda-feira (27) avançam em evidências relacionados aos efeitos do Sars CoV-2 sobre o tecido do coração. Um deles, realizado com autópsias de 39 pacientes, mostra a presença do vírus no miocárdio em 60% dos casos. O outro estudo, que conta com 100 pacientes recuperados de Covid-19, mostrou que, em 78%, houve uma inflamação diagnosticada por ressonância magnética, mesmo semanas após a recuperação. Os dois artigos chamam a atenção para a importância de um acompanhamento cardiológico durante e após a infecção por Covid-19. A “Jama Cardiology”, revista que publicou as pesquisas, escreveu um editorial sobre o assunto, ressaltando a importância de os pesquisadores de todo o mundo continuarem a analisar os efeitos da Covid-19 no sistema cardiovascular. Roberto Kalil, cardiologista e presidente do Instituto do Coração, em São Paulo, explica que muitas doenças virais podem atingir o coração causando quadros inflamatórios – denominados como “miocardite”, mas afirma que o novo coronavírus atinge o sistema cardiovascular

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O Jornal North News é publicado semanalmente às terças-feiras e circula em cidades do Canadá, como Toronto, Missisauga e Oakville. A distribuição tem como foco cidades que possuem comunidades que falam a língua portuguesa. Nosso objetivo é levar a este público informação e prestação de serviço de qualidade.

com mais frequência, muitas vezes deixando sequelas nos pacientes. Complicações como arritmias, infarto agudo, insuficiência cardíaca e tromboembolismo, por exemplo. “Isso é muito importante. As complicações cardiovasculares precisam ser vistas com atenção. O vírus pode afetar qualquer estrutura do coração causando inflamação e trombose nos vasos e tecidos. Os autores mostram claramente que há comprometimento do músculo do coração, e que pode ser

Previsão do tempo

persistente semanas após a recuperação”, explicou. O cardiologista explica que há chance de desenvolvimento de insuficiência cardíaca a longo prazo. “O que este estudo chama a atenção é que o paciente está há dois meses sem a infecção, mas mesmo assim ainda tem a inflamação no músculo do coração. Assim, em alguns casos, o músculo cardíaco pode enfraquecer, causando a insuficiência cardíaca”, afirma Kalil. (Com informações do G1)

Diretora Executiva

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Jornalistas

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Financeiro: Mônica Guth Imigração: Luiza Molina Moda: Viviane Faver Turismo: Ana Paula Garrido Curiosidades da Bíblia: Alexandre Karol Sranbotnjack

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Centros de assistência infantil podem expandir a capacidade O máximo de 15 crianças - mais membros da equipe - será permitido A partir dessa segunda-feira (27) o número de crianças em creches pode aumentar em Ontário, à medida que a província continua sua reabertura gradual. O Ministério da Educação havia anteriormente limitado o número de pessoas por quarto em uma creche a 10, em um esforço para impedir a propagação do COVID-19. O máximo de 15 crianças - mais membros da equipe - será permitido. Os grupos de crianças devem permanecer juntos durante todo o programa por pelo menos sete dias e não podem se misturar com crianças de

diferentes coortes. Embora um documento do governo que ofereça orientação operacional afirme que os membros da equipe não estão mais incluídos no tamanho da coorte, observa que a equipe não deve alternar entre os grupos. Ele diz que os supervisores devem “limitar seu movimento entre salas, fazendo-o quando for absolutamente necessário”. O ministério diz que os bebês são excluídos do aumento da capacidade, porque nunca foram autorizados a pertencer a grupos de mais de dez. (Com informações do CP24)

DARRYL DYCK/THE CANADIAN PRESS

EDUCAÇÃO

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EDUCAÇÃO

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Ford anuncia investimento de $500 milhões para escolas

SABRINA DA SILVA

O primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, anunciou que investirá $ 500 milhões em infraestrutura escolar nesta quinta-feira, 23. Ele participava de uma coletiva de imprensa em Brampton. O dinheiro faz parte de um investimento de mais de $ 12 bilhões da província em doações de capital ao longo de 10 anos. Ford disse que o financiamento será destinado à criação de 30 novas escolas, além de melhorias em 15 instalações existentes. “Nosso governo está fazendo um investimento de capital significativo em nosso sistema escolar”, afirmou Ford, em comunicado. O governo disse que o investimento também gerará cerca de 900 novos espaços de assistência infantil licenciados em toda a província. O ministro da Educação, Stephen Lecce, disse que o governo está trabalhando para finalizar o plano de retorno às aulas com o chefe de saúde de Ontário e que um anúncio será feito na próxima semana.

O primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, disse que o financiamento será destinado à criação de 30 novas escolas

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Sede da Copa do Mundo em 2022, Catar pleiteia Jogos Olímpicos País enviou pedido formal ao COI e já pensa em receber evento em 2032 O Comitê Olímpico do Catar (QOC, sigla em inglês) manifestou-se oficialmente interessado em sediar os Jogos Olímpicos já de 2032. Nessa segunda-feira (27), a entidade entregou o pedido para ingressar no “Diálogo contínuo” para receber uma edição futura do evento olímpico e paralímpico, em carta enviada ao Comitê Olímpico Internacional (COI), em Lausanne (Suiça). O país, que se prepara para receber a primeira Copa do Mundo (2022) no Oriente Médio, também sonha em realizar, de forma inédita, uma Olimpíada. “Os anéis olímpicos são um símbolo de paz, unidade e esperança para pessoas de todo o mundo, incluindo as pessoas da nossa região. O anúncio de hoje marca o início de um diálogo significativo com a Comissão Anfitriã do COI para explorar ainda mais nosso interesse e identificar como os Jogos Olímpicos podem apoiar as metas de desenvolvimento de longo prazo do Catar. Por muitos anos, o esporte tem contribuído muito para o desenvolvimento de nossa nação. Do atletismo ao ciclismo, da ginástica ao futebol, do tênis ao voleibol, o Catar ganhou a reputação de ser um destino de classe mundial para grandes eventos esportivos. É este histórico comprovado e uma vasta experiência, juntamente com o nosso desejo de usar o esporte para promover a paz e o intercâmbio cultural, que formarão a base de nossas discussões com a Comissão”, afirmou o presidente do QOC, Sheikh Joaan bin Hamad bin

FIFA/REUTERS

Khalifa al -Thani, em entrevista ao site oficial da entidade. A disputa para para sediar o principal megaevento do esporte em 2032 já tem uma lista de interessados. Entre eles, está a cidade de Queensland (Austrália), apontada como favorita. O rol de países inclui ainda Espanha, Alemanha, Índia, Indonésia, Países Baixos, e uma candidatura conjunta entre Coreias do Sul e do Norte. De acordo com a agência Reuters, o Catar investiu bilhões de dólares para viabilizar o Mundial de 2022 mas vem sendo criticado por organizações de defesa dos Direitos Humanos, por desrespeitar trabalhadores migrantes. O governo do Catar afirma que não tolera o tratamento sem escrúpulos de trabalhadores. Além da próxima Copa do Mundo, o país sediará o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2023. (Agência Brasil)

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ESPORTE

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FINANÇAS

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COVID-19: Fraudes e golpes

Monica Guth

monica@rumanek.com Gerenciar a saúde financeira em tempos difíceis significa ficar atento, mais do que nunca, para possiveis contatos recebidos de ofertas e credores cobrando de voce e ate mesmo o goveno sobre dividas de taxes e HST .

Saiba que o governo , o Canada Revenue Agency (C.R.A.) nunca entra em contato conosco via text messasge ou e-mail e ate mesmo por ligacoes. Nunca forneca seus dados pessoais, principalmente o Social Insurance Number (S.I.N), a pessoas estranhas. Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde declarou COVID-19 uma pandemia. Ao mesmo tempo, policiais, reguladores e governos de todo o mundo começaram a alertar as pessoas sobre o aumento da disseminação de informações falsas e enganosas, e que precisamos estar vigilantes para nos proteger contra fraudes e abusos financeiros. O Canadian Anti-Fraud Centre está rastreando e monitorando a ameaça que a fraude representa para os canadenses. Desde 6 de março, documenta quase 10.000 relatórios de fraude canadenses, dos quais quase 10% estão diretamente relacionados à pandemia do COVID-19. Dado o maior senso de

medo, ansiedade e isolamento dos canadenses e o fato de mais canadenses estarem em casa usando a Internet, o gerenciamento da saúde financeira precisa incluir o reconhecimento, a rejeição e a denúncia de fraudes. Reconhecendo fraude Reconhecer uma fraude pode ser difícil. Devemos desacelerar e não reagir a ofertas não solicitadas, solicitações urgentes e realmente bons negócios que podem ser bons demais para ser verdade. Essas solicitações e ofertas, ou mesmo demandas em alguns casos, são feitas por telefone, internet, sites de redes sociais, e-mail e mensagens de texto. Eles incluem chamadas ou mensagens de texto que alegam pertencer a uma agência governamental, um banco ou uma empresa de crédito, um serviço de transmissão de vídeo ou um varejista on-line. Eles também incluem anúncios em sites classificados na Internet ou redes sociais e podem até ser men-

sagens de e-mail que parecem pertencer a amigos ou conhecidos. Recomendamos fazer uma auto avaliacao. Reserve 5 minutos e pergunte-se: isso envolve táticas de alta pressão? É realmente um bom negócio? Meu provedor já entrou em contato comigo dessa maneira antes? Rejeitar fraude A rejeição da fraude começa com a devida diligência e astucia. Envolve identificar a fonte da suspeita de solicitação, demanda ou oferta fraudulenta e examiná-la. Verifique sites oficiais do governo, converse com familiares e amigos, verifique o custo real dos itens e verifique avaliações e informações sobre a oferta, o vendedor ou o site. Muitas vezes, você pode achar que alguém sinalizou a fraude ou forneceu feedback negativo. Depois que reconhecermos a fonte da possível fraude, podemos começar a rejeitá-la. Desligue, não responda e não siga as instruções urgentes ou coercitivas. Denúncia de fraude Seja você vítima ou não, é importante denunciar fraudes. Para facilitar a denúncia de fraudes, você deve coletar todas as informações relacionadas ao incidente. Crie uma declaração cronológica de eventos. Junte seus recibos, trocas de e-mail, mensagens de texto ou cópias de qualquer material relevante. Relatar fraudes não é apenas entrar em contato com a polícia e o Canadian Anti-Fraud Centre. Conforme apropriado, você também deve notificar suas instituições financeiras, as agências de crédito (Equifax Canada e TransUnion Canada) e outras instituições governamentais relevantes. Além disso, não deixe de conversar com familiares e amigos para avisá-los. Quanto mais falamos sobre isso, mais cientes ficamos sobre golpes e fraudes. Gerenciar a saúde financeira em tempos difíceis significa ficar atento, mais do que nunca, para possiveis contatos recebidos de ofertas, possiveis credores cobrando de voce e ate mesmo o goveno sobre dividas de taxes e HST . Saiba que o governo , o Canada Revenue Agency (C.R.A.) nunca entra em contato via text messasge ou e-mail e ate mesmo por ligacoes. Nunca de a estranhos seus dados pessoais como: Social Insurance Number (S.I.N). Isso é roubo de identidade e é ilegal. Fique atento e tenha cuidado - nem todo mundo é honesto. Não hesite em ligar para a Rumanek & Company através do número 416665-3328, ext: 307 ou via e-mail: monica@rumanek.com, pode contactar com a consultora registrada de credito: Monica Guth, tanto na lingua portuguesa ou inglesa, o que for mais facil para voce, se precisar de ajuda financeira pessoal, você está pensando em falência pessoal em Ontário ou gostaria de respostas sobre um cenario de uma proposta do consumidor em Ontário. (fonte: Canadian Anti-Fraud Centre)


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“Podemos ter mais de 1 milhão de doses de vacina”, diz pesquisador Tudo depende de como os testes serão concluídos Estimativas iniciais de produção de um milhão de doses da vacina experimental contra covid-19, da Universidade de Oxford, até setembro podem estar subestimadas dependendo de como os testes em estágio avançado serão concluídos, disse, em Londres, um pesquisador. “Poderá haver um milhão de doses fabricadas até setembro, isso agora parece uma notável subestimativa, dada a escala do que está acontecendo”, afirmou Adrian Hill, da Universidade de Oxford, se referindo à capacidade de produção da AstraZeneca, parceira da universidade no desenvolvimento da vacina. “Certamente haverá um milhão de doses em torno de setembro”, acrescentou. Ele disse, ainda, que é possível as vacinas estarem disponíveis até o fim do ano. A vacina experimen-

tal da AstraZeneca contra a covid-19 se mostrou segura e produziu resposta imunológica em testes clínicos de estágio inicial feitos em voluntários saudáveis, mostraram informações divulgadas hoje, em Londres. A vacina, chamada Azd1222 e que está sendo desenvolvida pela farmacêutica em parceria com cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, não apresentou nenhum efeito colateral grave e provocou respostas imunes com anticorpos e células T, de acordo com os resultados dos testes publicados na revista médica The Lancet. A vacina está sendo testada desde junho no Brasil em Fase 3 de estudos clínicos, a última etapa antes do registro, num estudo liderado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Esperamos que isto sig-

nifique que o sistema imunológico lembrará do vírus para que nossa vacina proteja as pessoas por um período prolongado”, disse o principal autor do estudo, Andrew Pollard, da Universidade de Oxford. “Entretanto, precisamos de mais pesquisas antes de podermos confirmar que a vacina protege efetivamente contra a infecção de SarsdCoV-2 (covid-19) e quanto tempo qualquer proteção dura”, disse. A vacina da AstraZeneca é uma das principais candidatas no combate a uma pandemia que já tirou mais de 600 mil vidas, além de outras em testes intermediários e finais. Entre elas, estão a vacina sendo desenvolvida pela chinesa SinoVac Biotech - que também está sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan, em São Paulo -, outra da es-

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tatal também chinesa Sinopharm e outra da empresa de biotecnologia norte-americana Moderna. A AstraZeneca assinou acordos com governos de todo o mundo para fornecer a vacina caso ela se mostre eficiente e obtenha aprovação regulatória. A empresa disse que não buscará lucrar com a vacina durante a pandemia. Um dos acordos foi feito com o governo brasileiro e prevê que a vacina seja produzida no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), segundo a agência de notícias Reuters. Pesquisadores disseram que a vacina provocou efeitos colaterais brandos com mais frequência do que ocorre em um grupo de controle, mas que alguns destes puderam ser reduzidos com o uso de paracetamol e que ela não causou efeitos adversos graves.

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FRONTEIRA X COVID-19

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Se fronteira reabrir, novos casos de Covid-19 podem aparecer Atualmente, a fronteira está fechada para viajantes não essenciais, mas há algumas exceções para viagens consideradas essenciais

SHUTTERSTOCK

Enquanto os Estados Unidos continuam a lidar com o controle da propagação do COVID-19, uma nova modelagem mostra quantas pessoas infectadas podem chegar diariamente à fronteira Canadá-EUA em Ontário. Ashleigh Tuite, epidemiologista da Universidade de Toronto, analisou dados que mostram quantas pessoas infectadas poderiam atravessar a fronteira diariamente para Ontário, dependendo do número variável de viajantes e da taxa atual de infecção per capita nos Estados Unidos. Tuite estima que o número de pessoas que cruzam o país para Ontário atualmente esteja entre 1.000 e 5.000 por dia. Atualmente, a fronteira está fechada para viajantes não essenciais, mas há algumas exceções para viagens consideradas essenciais. No domingo, os Estados Unidos registraram quase 65.000 novos casos de COVID-19. De acordo com o modelo de Tuite, se 1.000 pessoas cruzassem a fronteira ontem, isso significa estatisticamente entre uma e duas pessoas que entraram em Ontário seriam infectadas

com COVID-19. Se a fronteira estivesse aberta e 25.000 pessoas atravessassem o Ontário, esse número aumentaria para algo entre 30 e 44 casos por dia, com base na taxa atual de infecção nos Estados Unidos. “É um modelo matemático simples”, disse Tuite. “Com base no que sabemos agora em termos de epidemiologia, probabilisticamente podemos tentar quantificar o número de pessoas que esperamos ver com o COVID-19”. Tuite disse que os modelos não devem ser considerados completamente precisos, mas podem ajudar a fornecer uma estimativa do que a província poderia esperar se as condições de fronteira fossem atenuadas. Ela disse que os requisitos obrigatórios de auto-isolamento no Canadá são vitais para capturar alguns dos casos importados, mas não são necessariamente suficientes. “Em teoria, deveríamos pegar a maioria desses casos, mas não é certo que todo mundo vai aderir a isso”, disse Tuite. Tuite disse que esse tipo de

análise de modelagem como um “cálculo de risco” ao decidir abrir a fronteira, algo que ela acredita que não será possível por muito tempo. “Não acho que exista uma maneira”, disse Tuite. “A menos que você tenha realmente quarentena rigorosa acontecendo em termos de aplicação”. O fechamento da fronteira Canadá-EUA foi prorrogado no início deste mês e permanecerá fechado até pelo menos 21 de agosto. O especialista em doenças infecciosas Dr. Abdu Sharkawy disse ao CTV News Toronto no início deste mês que a reabertura da fronteira para viagens não essenciais a qualquer momento em breve provavelmente levaria a um ressurgimento de casos no Canadá. “É absolutamente aterrorizante pensar na perspectiva de qualquer tipo de flexibilização de restrições que permita viagens maiores entre o Canadá e os Estados Unidos”, afirmou. Os Estados Unidos estão liderando o mundo em casos de COVID-19, pois se aproxima da marca de 4,5 milhões,

enquanto o Canadá tem pouco mais de 114.000. Em Ontário, houve cerca de 38.000 casos confirmados de COVID-19, enquanto em Nova York, com a qual Ontário compartilha uma fronteira, houve 416.000. “Acho que se você olhar ao redor do mundo outros países que achataram a curva com sucesso, muitos casos ressurgentes foram um resultado direto da redução das restrições de viagem”, disse Sharkawy. “O controle de fronteiras e as restrições de viagem são um elemento muito importante para manter sua área geográfica específica segura”. O primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, disse em junho que acredita que a reabertura das fronteiras muito cedo poderia desencadear uma segunda onda de COVID-19. “Eu sei que é inevitável ... só não acho que estamos prontos agora”, disse Ford. “Acredite, eu amo os americanos, não se engane sobre isso, mas não quando os casos de COVID estão aumentando agora e eu não sou a favor”. (Com informações da CTV News)


Canadá e EUA estendem por mais 30 dias fechamento de fronteira SABRINA DA SILVA

MONTREAL MAGAZZINE

O Canadá e os Estados Unidos chegaram a um acordo provisório para manter até 21 de agosto fechada a fronteira para viagens não essenciais. A informação foi dada ao jornal CityNews por uma fonte do governo federal. O acordo de 30 dias com objetivo de limitar as viagens transfronteiriças discricionárias sem restringir o comércio ou os trabalhadores essenciais já foi prorrogado três vezes e expiraria em 21 de julho. Desde a última extensão, no entanto, a crise da saúde pública nos EUA piorou.

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ACORDO

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PORTUGAL

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Viagens de portugueses no 1º trimestre caíram 20% Impacto da pandemia Covid-19 e a declaração do Estado de Emergência no mês de março contribuíram para o decréscimo É uma quebra substancial que reflete a situação de pandemia e a declaração do Estado de Emergência no mês de março. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), no “1.º trimestre de 2020 os residentes em Portugal realizaram 3,7 milhões de viagens, o que correspondeu a um decréscimo de 20,0%”, isto depois de no 4.º trimestre de 2019 ter havido um aumento de 9,3%. Houve uma grande quebra em março mas nos dois primeiros meses do ano as deslocações até tinham aumentado. Lê-se no relatório divulgado pelo INE que o “impacto da pandemia COVID-19 e a declaração do Estado de Emergência no mês de março contribuíram para o decréscimo de 70,0% nesse mês, que justificou a diminuição observada no trimestre, dado que em janeiro e fevereiro as deslocações tinham aumentado 8,4% e 5,2%, respetivamente”. Diz ainda o INE que “apesar desse decréscimo, verificou-se um aumento muito significativo do número de noites passadas fora do ambiente habitual pelos turistas em março: 9,2 noites, face a 3,96 em fevereiro e 3,86 em janeiro”. No 1.º trimestre de 2020, “88,1% das viagens decorreram em território nacional, diminuindo 19,6%. As viagens turísticas com destino ao estrangeiro (11,9% do total) totalizaram 444,2 mil (-22,9% no total do trimestre), tendo diminuído 81,9% no mês de março (+18,3% em fevereiro e +5,3% em janeiro)”. De acordo com o INE, o “´lazer, recreio ou férias` foi a principal motivação para viajar no 1.º trimestre de 2020 (1,5 milhões de viagens, -14,6%), reforçando a sua representatividade (40,8% do total, face a 38,2% no trimestre homólogo). O motivo “visita a familiares ou amigos” correspondeu a 1,5 milhões de viagens (39,3% do total, -5,0 ponto percentuais), diminuindo 29,1%”. Os “hotéis e similares” concentraram 21,2% das dormidas resultantes das viagens turísticas no 1.º trimestre de 2020. Perderam peso no total no total (-3,7 p.p.). O “alojamento particular gratuito” man-

REUTERS

teve-se como a principal opção de alojamento (73,9% das dormidas), sendo o único tipo de alojamento a reforçar a sua representatividade. Diz o Instituto Nacional de Estatística que a informação deste relatório “reflete os efeitos da pandemia COVID-19, quer no com-

portamento da atividade económica, nomeadamente na Procura Turística, quer na obtenção de informação primária”. Nesse sentido, o INE apela “à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas, apesar das dificuldades, na resposta às

solicitações do INE. A qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia COVID-19, depende crucialmente dessa colaboração que o INE antecipadamente agradece”, lê-se no relatório. (Com informações da Agência RTP)

Máscara que inativa novo coronavírus criada em Portugal A primeira máscara têxtil e reutilizável com capacidade comprovada para inativar o novo coronavírus, responsável pela covid-19, foi criada em Portugal, numa projeto de cooperação entre a comunidade empresarial, académica e científica, foi hoje anunciado. Em causa está a máscara MOxAd-Tech, que “superou com sucesso os testes realizados pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, tornando-a na primeira máscara com capacidade de inativar o vírus SARS-CoV-2”, informa em comunicado o consórcio responsável pela inovação. Composto pela fabricante Adalberto, a retalhista do grupo Sonae Fashion (Mo), o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, o Centro Tecnológico das Indústrias

Têxtil e do Vestuário de Portugal e a Universidade do Minho, este projeto “de cooperação entre a comunidade empresarial, académica e científica” permitiu, então, “o desenvolvimento de uma máscara reutilizável de elevado desempenho”, que além de ser feita de um tecido com características antimicrobianas, tem agora “proteção adicional” comprovada. Após vários testes realizados pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes chegou-se à conclusão de que “a máscara beneficia de um revestimento inovador que neutraliza o vírus SARS-CoV-2 quando este entra em contacto com o tecido, efeito que se mantém mesmo depois da realização de 50 lavagens”. Pedro Simas, investigador e virologista deste instituto, explica

em nota de imprensa que “os testes à máscara MOxAdtech revelaram uma inativação eficaz do SARSCoV-2 mesmo após 50 lavagens, onde se observou uma redução viral de 99% ao fim de uma hora de contacto com o vírus, de acordo com os parâmetros de testes indicados na norma internacional”. “De forma simplificada, estes testes consistem na análise do tecido após o contacto com uma solução que contém uma determinada quantidade de vírus, cuja viabilidade se mede ao longo do tempo”, adianta o especialista. Estas máscaras, produzidas em Portugal, estão já a ser comercializadas por 10 euros no país e também em toda a União Europeia. (Com informações da Agência RTP)


Famílias tiveram que deixar rapidamente o local SABRINA DA SILVA Pelo menos 11 casas foram afetadas por um incêndio que ocorreu nesta madrugada de segunda-feira, 27, em Hamilton. Famílias tiveram que deixar rapidamente o local. As equipes da Hamilton Fire foram acionadas para Stoney Creek, na Edenrock Drive, perto da Fifty Road e do QEW, logo após 3 horas, devido a um incêndio que começou em uma das unidades de três andares. O fogo então se espalhou rapidamente para as residências ao lado. O comandante dos bombeiros de Hamilton, Dave Cunliffe, disse que todas as unidades estavam ocupadas, mas não houve relatos

REPRODUÇÃO/CITYNEWS

de feridos, nem entre os moradores nem os bombeiros. Ele disse que a unidade final de um quarteirão com três moradias já estavam totalmente destruídas quando os bombeiros chegaram. Ainda conforme o comandante, os ventos fortes alastraram ainda mais as chamas, fazendo com que o fogo se espalhasse rapidamente para um segundo bloco contendo oito unidades. O fogo só foi totalmente controlado pelos socorristas no início da manhã. Porém, as equipes permaneceram até o período da tarde no local fazendo rescaldo. Ainda não sabe-se o que ocasionou o incêndio e nem quantas pessoas ficaram desabrigadas por conta das chamas.

Prefeitura de Toronto considera rever nome da Dundas Street SABRINA DA SILVA A Prefeitura de Toronto emitiu um comunicado dizendo que pretende considerar a nomeação da Dundas Street depois que uma petição criticando o legado de Henry Dundas foi criada em junho. No entanto, de acordo com a nota, será necessária a opinião da comunidade sobre o assunto. No início de junho, um morador de Toronto iniciou a petição pedindo que a Dundas Street fosse renomeada para homenagear outra pessoa, local ou evento mais apropriado. Na opinião de Andrew Louchhead, o legado de Henry Dundas, um político escocês do século 18 que leva o nome da rua, é “altamente problemático”. De acordo com ele, Dundas participou ativamente contra a abolição da escravidão no Império Britânico entre 1791 e o final de sua carreira política em 1806.

Além disso, em 1806, sofreu impeachment do Reino Unido após se apropriar de dinheiro público. Desde a sua criação, a petição já foi assinada por 14 mil pessoas. Uma nota divulgada pela Prefeitura diz que qualquer decisão de renomear uma importante via arterial como a Dundas precisará exigir uma análise cuidadosa de seus possíveis impactos e um processo público inclusivo que responda à comunidade em geral, incluindo comunidades negras e indígenas. A prefeitura apresentará um relatório ao Comitê Executivo no dia 23 de setembro, que incluirá quatro opções totalmente avaliadas para responder à petição de Dundas: - retirar os nomes legais das ruas com interpretação e reconhecimento adicionais (por exemplo, placas ao longo da rua); - manter os nomes legais das ruas, mas renomear os bens cívicos com Dundas em seu nome, incluindo a

FRANK MIDDENDORF/SHUTTERSTOCK

Praça Yonge-Dundas; - renomear as ruas e outros bens cívicos com o nome Dundas ou; - fazer nada. Se a opção de renomeação for escolhida, o relatório também descreverá uma estratégia de envolvimento da comunidade

e um processo de gerenciamento de mudanças que “simultaneamente aborda de maneira integrada todos os ativos cívicos com o nome Dundas até o final de 2021”, incluindo ruas, parques, bibliotecas e Praça Dundas.

TORONTO

Pelo menos 11 casas são afetadas por incêndio, em Hamilton

HAMILTON

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ONTÁRIO

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Mais sete regiões liberadas para avançar na reabertura Entre outras, poderão retomar suas atividades: exposições interativas em museus, shows ao vivo, restaurantes, bares e discotecas JUSTIN TANG/THE CANADIAN PRESS

JÚNIOR MENDONÇA Desde o último dia 24 mais sete regiões de saúde de Ontário estão autorizadas a avançar para o Estágio 3, da Fase 2 da Framework for Reopening our Province. São elas: Durham Region Health Department, Haldimand-Norfolk Health Unit, Halton Region Health Department, Hamilton Public Health Services, Lambton Health Unit, Niagara Region Public Health Department e York Region Public Health Services. “Temos mais boas notícias para famílias, empresas e comunidades de Ontário. Mas não vamos parar até que todo trabalhador em Ontário volte ao trabalho e se levante”, afirmou o primeiro-ministro, Doug Ford. Segundo o governo, a decisão foi tomada após consulta ao Diretor Médico de Saúde e baseia-se na “baixa transmissão de Covid-19, capacidade hospitalar contínua, capacidade de saúde pública para conduzir um gerenciamento rápido de casos e contatos e um aumento significativo nos testes”.

As sete regiões estavam entre as 10 barradas para iniciar o Estágio 3 junto com o restante da província, no dia 17. Na oportunidade o governo afirmou que aguardaria um tempo adicional para avaliar e monitorar quaisquer impactos da Covid-19 nessas regiões. As regiões de Peel Public Health, Toronto Public Health e Windsor-Essex County Health Unit ainda permanecerão no Es-

tágio 2, segundo o governo, “até que as tendências locais dos principais indicadores de saúde pública demonstrem prontidão para passar para o Estágio 3”. “A entrada no Estágio 3 não significa que a luta contra a Covid-19 acabou. Todos nós devemos permanecer vigilantes”, afirmou a ministra de saúde Christine Elliott. Respeitando as medidas e restrições de saúde pública e segu-

rança, poderão retomar suas atividades, entre outras, exposições interativas em museus, atrações e Instituições de Patrimônio; Shows ao vivo, Artes cênicas e Cinemas; Restaurantes, Bares e Discotecas; e Serviços de Turismo e Guia. Além disso, no Estágio 3 os limites de reunião aumentarão para um máximo de 50 pessoas em ambientes fechados e um máximo de 100 pessoas em ambientes externos.

Visitas internas a lares de idosos retomadas DIVULGAÇÃO

SABRINA DA SILVA As visitas internas a pacientes nos lares de longa permanência para idosos estão liberadas desde 22 de julho. No entanto, mesmo com a liberação, há regras. Apenas duas pessoas podem visitar um residente por vez, e essas visitas só podem ser realizadas em casas de repouso de longo prazo sem casos coronavírus ativos. Os visitantes precisam apresentar um exame para covid-19 com resultado negativo.

Cuidadores essenciais também são permitidos de volta às instalações quando as visitas forem retomadas. Antes, as visitas internas eram limitadas a trabalhadores essenciais e famílias de pacientes paliativos. No mês passado, a província permitiu o reinício “cauteloso” das visitas às casas que atualmente não estão enfrantando por surto da doença. Na época, apenas um visitante por residente, no máximo uma visita por semana, era permitido para uma visita ao ar livre.


Maioria vai se isolar caso haja uma segunda onda de Covid-19

ANGUS REID INSTITUTE

SABRINA DA SILVA O Angus Reid Institute divulgou os resultados de uma pesquisa que avaliou como os canadenses avaliam suas comunidades caso o país enfrente uma nova onda de coronavírus. O estudo, realizado on-line entre 10 e 11 de julho, para um total de 1.503 participantes canadenses, concluiu que metade desses entrevistados estava confiante de que suas comunidades seguiriam os mesmos protocolos, como lavar as mãos, distanciar-se fisicamente e evitar espaços públicos, se solicitado. No entanto, uma parcela semelhante dos canadenses acreditava no contrário, com pouca fé de que aqueles ao seu redor poderiam se isolar novamente como haviam feito na primavera passada, quando a pandemia da Covid-19 ocorreu pela primeira vez. Analisando os entrevistados por região, os moradores de Alberta foram os menos otimistas sobre o possível segundo bloque-

io de suas comunidades, enquanto os de Manitoba estavam muito acima dos mais confiantes. Os canadenses mais jovens também foram um pouco mais céticos, com a maioria dos homens com idades entre 18 e 54 anos e a maioria das mulheres com idades entre 18 e 34 anos, afirmando que não estavam confiantes de que suas comunidades

seguiriam os mesmos protocolos se solicitados pela segunda vez. Um total de 51% dos entrevistados acreditava que, se uma segunda onda de coronavírus ocorresse no Canadá, causaria mais dano econômico do que o primeiro. 33% previram que causaria a mesma quantidade de dano, enquanto apenas 12% foram otimistas e acreditaram

que o dano seria menor. No que diz respeito ao estado de saúde mental dos entrevistados, 28% afirmaram que outro bloqueio seria muito negativo para a saúde mental e outros 43% disseram que seria pouco negativo. As mulheres de 18 a 34 anos provavelmente teriam o maior impacto, com 42% caindo no primeiro grupo e 37% no segundo.

Governo anuncia investimento de $625 mi em cuidados infantis Medida foi aprovada para que pais e responsáveis possam voltar ao trabalho SABRINA DA SILVA No último dia 24 o governo do Canadá anunciou que investirá $625 milhões em recursos no setor de cuidados infantis para ajudar a garantir que os espaços suficientes e seguros para que os pais e responsáveis possam voltar gradualmente ao seu trabalho. De acordo com comunicado, o governo tem trabalhado em estreita colaboração com as províncias e territórios para garantir que todas as famílias consigam acesso e vagas em creches de alta qualidade.

O´anúncio foi feito por Ahmed Hussen, Ministro das Famílias, Crianças e Desenvolvimento Social. Com outros investimentos que o governo tem feito no setor educacional, será repassado um valor total de quase $ 1,2 bilhão no apoio para assistência à criança no período 2020-2021. Esse investimento através do contrato de reinicialização segura ajudará a abordar as principais prioridades acordadas pelos primeiros ministros do país para a retomada segura da economia do Canadá nos próximos seis a oito meses.

DIVULGAÇÃO

CANADÁ

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MAIS RICOS NA PANDEMIA

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Bilionários ficam imunes à crise na pandemia, mostra estudo Dados são do relatório Quem paga a conta?, da Oxfam

Os 73 bilionários da América Latina e do Caribe aumentaram suas fortunas em 17%, o que equivale a US$ 48,2 bilhões, apenas durante a pandemia – de março a junho deste ano. Isso equivale a um terço do total de recursos previstos em pacotes de estímulos econômicos adotados por todos os países da região. Só no Brasil, 42 bilionários aumentaram suas fortunas em US$ 34 bilhões no mesmo período, passando de US$ 123,1 bilhões para US$ 157,1. Os dados são do relatório Quem Paga a Conta? – Taxar a Riqueza para Enfrentar a Crise da Covid na América Latina e Caribe, divulgado nessa segunda-feira (27) pela Oxfam, que revela como esses bilionários ficaram imunes à crise econômica provocada pela pandemia em uma das regiões mais desiguais do mundo. A entidade defende que é premente enfrentar os privilégios e as elites econômicas para o desenvolvimento econômico inclusivo. “A covid-19 não é igual para todos. Enquanto a maioria da população se arrisca a ser contaminada para não perder emprego ou para comprar o alimento da sua família no dia seguinte, os bilionários não têm com o que se preocupar. Eles estão em outro mundo, o dos privilégios e das fortunas que seguem crescendo em meio à, talvez, maior crise econômica, social e de saúde do planeta no último século”, disse a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia. Conforme mostra a organização, desde o início das medidas de distanciamento social para combater a disseminação da covid-19, oito novos bilionários surgiram na região, ou seja, um a cada duas semanas. Enquanto isso, a estimativa é que 40 milhões de pessoas devem perder seus empregos e 52 milhões vão entrar na faixa de pobreza na América Latina e Caribe em 2020. Para a Oxfam, os dados apresentados no relatório são assustadores. “Ver um pequeno grupo de milionários lucrar como nunca numa das regiões mais desiguais do mundo é um tapa na cara da sociedade, que está lutando com todas suas forças para manter a cabeça fora d’água”, disse. “Está mais do que na hora de a elite contribuir,

MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

renunciando a privilégios e pagando mais e melhores impostos”. Segundo a organização, no Brasil, a discussão da reforma tributária não tem levado em conta a necessidade de reestruturar o sistema para que haja a redução das desigualdades e para torná-lo mais progressivo. Os debates, em andamento no Congresso Nacional, têm tratado da simplificação da tributação sobre o consumo, o que, segundo a Oxfam, não resolve as distorções do sistema no qual quem ganha menos paga proporcionalmente mais imposto do que quem ganha muito. “Ninguém parece ter a intenção de tocar nos privilégios dos mais ricos, que nunca pagaram uma parte justa de impostos. É como se a maioria da população não tivesse o direito a uma vida digna”. Ao entregar, na semana passada, a proposta de reforma tributária ao Congresso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a primeira parte do projeto do governo tratará apenas da unificação de impostos federais e estaduais num futuro Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual. O texto do governo será unificado às propostas da Câmara e do Senado que tramitam na comissão mista desde o início do ano. O IVA dual prevê a unificação de diversos tributos em dois impostos: um federal e outro regional. Em tese, tributos como o Imposto sobre Produ-

tos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) poderiam ser unificados, mas o ministro explicou que, no nível federal, o IVA fundirá o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). “Temos que começar pelo que nos une. Vamos começar com o IVA dual”, disse Guedes. Tributação A perda de receita tributária para 2020 pode chegar a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina e do Caribe, o que representa US$ 113 milhões a menos e equivale a 59% do investimento público em saúde em toda a região, de acordo com estimativa da Oxfam. Segundo a entidade, o colapso da receita tributária traz a necessidade de medidas urgentes, a fim de evitar o desmantelamento dos serviços públicos na região. O relatório apresenta propostas fiscais emergenciais no sentido de enfrentar privilégios, que incluem imposto extraordinário às grandes fortunas, imposto sobre resultados extraordinários de grandes corporações, taxação das grandes rendas geradas pelas atividades digitais, pacotes de resgates públicos a grandes empresas, mas sob condições, e redução de impostos para quem está em situação de pobreza, incluindo eliminar os tributos

sobre o consumo de produtos de uso sanitário e cesta básica familiar. A Oxfam relata que, nas últimas décadas, a cobrança de impostos sobre grandes fortunas vem regredindo. Com o desenho atual do imposto sobre patrimônio, existente em apenas três países (Argentina, Colômbia e Uruguai), a estimativa de arrecadação dos bilionários da região chegaria a um total máximo de US$ 281 milhões. No entanto, se fosse aplicado em todos os países latino-americanos um imposto extraordinário sobre as grandes fortunas com caráter progressivo – como propõe a entidade –, seria possível arrecadar até US$ 14,26 bilhões, ou seja, cinquenta vezes mais. O imposto sobre resultados extraordinários de grandes corporações é outra alternativa, considerando que nem todas as empresas sofrem os efeitos da pandemia. O documento mostra que setores como o farmacêutico, grandes cadeias de distribuição e logística, telecomunicações ou a economia digitalizada vivem períodos de alto rendimento. Com os resultados publicados para o primeiro trimestre de 2020, a margem de lucro da Visa cresceu mais de 50% e a de farmacêuticas, como Pfizer, 31%, informa a ONG. (Com informações da Agência Brasil)


Canadá tem 50 mil imigrantes para ‘remover’, diz auditoria Segundo relatório, o montante inclui 2.800 criminosos e “requerentes de asilo fracassados”, que são a maioria dos casos CBSA

JÚNIOR MENDONÇA A CBSA não removeu a maioria [dos imigrantes] que estavam sujeitos a ordens de remoção executivas, para proteger a integridade do sistema de imigração e manter a segurança pública”. Essa foi a conclusão de um relatório da Auditora Geral do Canadá, Karen Hogan, apresentado ao Parlamento. Resultado: cerca de 50.000 imigrantes inadmissíveis têm seus processos acumulando o ‘inventário’ da Agência de Serviços de Fronteiras do Canadá. Apesar de o resultado do relatório abranger o período de abril de 2018 a maio de 2019, a auditora garante que existe “evidência suficiente e apropriada para fundamentar [a] conclusão fevereiro de 2020”. Segundo o relatório, dois terços das ordens de remoção executáveis (34.700) envolviam imigrantes cujo paradeiro era desconhecido. “Embora a agência tenha emitido mandados de imigração, a maioria dos casos estava inativa por pelo menos três anos”, disse o relatório, completando que a CBSA não investigou a maioria dos casos. Os outros 15.300 casos envolviam pessoas cujo paradeiro era

conhecido, porém a maioria se arrasta “há anos”. Entre os 50 mil imigrantes que deveriam ter sido expulsos do Canadá, um número chama a atenção: 2.800 são casos criminais, que podem levar até 11 anos para serem finalizados. “Pelo menos 70% de todos os casos criminais não eram revistos anualmente”. “A Agência de Serviços de

Fronteira do Canadá prioriza a remoção oportuna de criminosos e tem como objetivo remover os requerentes de asilo com falha dentro de um ano após uma decisão negativa final. A remoção pode ocorrer somente após a renúncia ou esgotamento de todos os recursos legais, o que pode levar meses ou anos”, diz o relatório.

Na pandemia, Canadá barrou entrada de 11,6 mil estrangeiros Entre o final de março e o último dia 12 a Agência de Serviços de Fronteira impediu a entrada no Canadá de 10.329 americanos. Os números são da CBSA e foram divulgados pela CTV News. O detalhe é que, mesmo com as várias restrições impostas por conta da Covid-19, quase a metade desse público tinha como objetivo, segundo a agência, “fazer compras” ou tinha intenções recreativas. Conforme os dados da CBSA, metade dos americanos foi impedida por “outras razões”, 2.700 barrados

por intenção fazer “turismo”, 1.200 que fariam viagem de “natureza recreativa” e 500 que fariam “compras”. À CTV News a agência afirmou que “todas as pessoas que chegarem ao Canadá em uma fronteira aérea, terrestre, marítima ou ferroviária serão questionadas sobre o propósito de sua visita e se estão se sentindo doentes ou indispostas”. Além dos americanos, no mesmo período, a CBSA revela ter barrado a entrada no Canadá de outros 1.300 estrangeiros que fariam compras ou

tinham “fins turísticos e recreativos”. As fronteiras entre Canadá e Estados Unidos foram fechadas para viagens não essenciais em março, medida de foi prorrogada essa semana até o final de agosto. “Se você vem de fora do Canadá, entenda todos os esforços que os canadenses fizeram para achatar a curva e garantir que a transmissão do [novo coronavírus] seja a mais baixa possível. Por favor, faça sua parte”, afirmou o Dr. Howard Njoo, vice-diretor de saúde pública. (JM com informações da CTV News)

O relatório fala ainda sobre a Lei de Imigração e Proteção de Refugiados do Canadá, que “exige que a agência remova o mais rápido possível todos os estrangeiros inadmissíveis”. “Ordem de remoção executável [á] uma ordem de remoção que entra em vigor porque uma pessoa não tem direito legal de permanecer no Canadá e renunciou ou esgotou todos os recursos legais”, diz a auditoria, completando que a CBSA “pode deter cidadãos estrangeiros que, acredita, representem um risco ou perigo para o público”. Ainda segundo a auditoria, embora a agência tenha chegado perto de atingir sua meta de 10.000 remoções no ano fiscal de 2018/2019, “o número de casos acumulados permaneceu praticamente inalterado”. Para a Auditora Geral do Canadá a CBSA concordou em continuar a melhorar suas estratégias existentes para garantir ainda mais a remoção de imigrantes inadmissíveis, “particularmente das pessoas consideradas inadmissíveis pelos motivos mais graves”.

FRONTEIRAS

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