O jornal que fala a sua língua Toronto - Mississauga - Oakville - Ajax - Whitby - Kitchener - Ottawa - Montreal - Vancouver | Edição 132 Ano 09/ de 12 a 18 de março de 2019 | www.jornalnorthnews.com | facebook.com/jornalNorthNews / $ 1,50
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Morar em Toronto está cada vez mais caro, aponta pesquisa 09 Página
Foto: Chantel Marques Photography
Projeto: ONG brasileira prometePágina Rádio canadense e outras deixam de Página
esquentar o verão em Nova York 03 tocar música de Michael Jackson 06
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02 Tempo
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The Weather Network lança previsão a longo prazo de primavera em Ontário E
mbora possa pareça que o inverno vai permanecer ainda por muito tempo, com todos os alertas de clima frio ultimamente, a primavera está realmente a caminho. A apenas 23 dias da nossa temporada favorita de inverno, A The Weather Network divulgou sua previsão nacional de primavera para mostrar o que deve-se esperar do clima neste período. Os dias ficarão mais longos, mas Toronto vai ver uma primavera quente ou chuvosa? “Parece um final furioso
para o inverno a leste das Montanhas Rochosas com algum tempo selvagem de inverno no início de março. No entanto, no final de março, esperamos uma mudança abrupta no padrão climático”, disse Chris Scott, chefe do Meteorologista da The Weather Network. “Isso trará um período prolongado de clima ameno na primavera cerca de um mês antes do que no ano passado. No entanto, é importante lembrar que a primavera é uma temporada tumultuada, e este ano não será exceção, com interrupções frias para o clima
mais quente que deve chegar até maio.” De acordo com a previsão a longo prazo, o início de março será mais parecido com janeiro, mas espera-se uma reversão de padrões em meados de março, com um período prolongado de clima mais quente na primavera. Com o clima mais quente, haverá uma ameaça maior para enchentes na primavera, especialmente no norte de Ontário e no Vale de Ottawa, onde a profundidade da neve está bem acima do normal, afirma a Weather Network.
A agência meteorológica também disse que o período prolongado de clima mais quente da primavera será um “bem-vindo contraste com o ano passado, que contou com um dos mais frios mês de abril já registrados. A primavera vai lutar, às vezes, com tiros significativos de tempo mais frio que interromperão nosso padrão suave no final de abril e maio.” Quanto à precipitação, nada fora do comum na província, como Ontário está esperando precipitação quase normal nesta primavera.
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Uma das maiores ONGs do Brasil promete esquentar o verão de Nova Iorque
A
Por: Viviane Faver
organização não governamental (ONG) brasileira, Central Única das Favelas (CUFA), trará uma série de eventos para a primavera/ verão em Nova Iorque direcionado para a comunidade, na sua sede, em Nova Iorque, no bairro The Bronx. Uma das mais conhecidas ONG brasileira desembarcou em Nova York, EUA, em 2015 para testar o desafio num escritório global e interagir com outras 16 representações fora do Brasil. Tudo começou na semana global da ONU, quando o criador da CUFA, Celso Athayde, trouxe cerca de 100 pessoas para o evento, Semana Global Cufa, e apresentou uma série de atividades que fazem parte do DNA da instituição, gerando reflexões, debates, intervenções artísticas e culturais. O diretor da CUFA de Nova Iorque, Luis (Eli Efi) Da Silva, foi responsável por iniciar, em 2017, o “Artist Movement”, que proporciona artes para crianças, cursos de DJ e “open mic” para futuros MC’s. Ele diz que já está
confirmada as datas para os programas de 2019, que começa em abril. Um dos projetos mais esperados para esse ano é o “Saturday Program”, que leva o nome de “Ode to the Bronx” uma parceria entre a CUFA e a ong do Harlem chamada Wham. O programa é realizado no centro cultural Andrew Freedman Home e conta com vários professores voluntários, a maioria brasileiros que já conhecem a organização do Brasil. As atividades não são apenas para crianças, mas para toda família, com atividades que vão desde capoeira, dança, artes até grafite e música. “A nossa ideia sempre foi ter os pais presentes com os filhos. Eu percebo que o problema não é só com o jovem, mas abrange a família. A distância que os pais têm da necessidade do jovem de se expressar é muito grande e às vezes os filhos são reprimidos dentro de casa”, observa Luís. Todos os participantes ganham certificados na conclusão dos cursos. O projeto que vai para sua terceira edição,
começou em 2017 com 85 participantes. A maioria africanos e latinos, moradores do The Bronx e arredores. No entanto, o programa do ano passado teve um gosto especial. Luís conta que tiveram como participantes crianças vindas do Foster Care - que é uma entidade que cuida de crianças afastadas dos pais, na maioria presos pela imigração. “Algumas crianças já estavam meses sem ver os pais. Por isso, as elas criaram um apego com o programa e quando falamos que íamos terminar elas choraram tanto que decidimos estender o programa até cinco meses. O término foi bem difícil e me tocou muito.” O segundo projeto agendado para este verão é o campeonato infantil de futebol. A princípio será realizado no jardim do centro cultural, onde funciona o escritório da Cufa. Porém, o plano é que, se der certo, continue o ano inteiro.
“Pretendo no futuro fazer intercâmbio com crianças daqui e do Brasil. E realizar a Taça das Favelas - que é um projeto que funciona na Cufa do Brasil - aqui com a final no Yankee Stadium”, sonha o diretor da Cufa NY, que quando chegou nos EUA foi professor de futebol numa escola pública e seu time ganhou três vezes. O principal desafio na Cufa de NY agora é conseguir fazer com que esses projetos de verão se tornem permanentes. Para isso eles ainda correm atrás de suporte de alguma fundação ou uma resposta de um sponsor em potencial. Segundo Luis, a ONG não recebe nenhuma ajuda de custo do Brasil, e todos os programas no momento são feitos por voluntários e doações. As famílias participantes trazem comidas feitas por elas como pagamento das aulas. O sonho do diretor da Cufa, Luis da Silva, é um dia poder oferecer um programa de música para crianças com aulas de violino, piano e produção musical, exigindo em troca, que elas
tenham notas boas na escola. “O evento é uma oportunidade para a Cufa exportar e democratizar o acesso internacional à sua tecnologia social única no mundo. Além disso, será possível importar novas idéias e gerar debates sobre o papel da cultura popular, do esporte comunitário, do empreendedorismo social e do empoderamento de moradores de favelas e periferias como armas poderosas contra o preconceito social e a discriminação racial”, declara. Antes da Cufa, Luís, que já tem cinco álbuns de hip hop lançados no Brasil com grupo DMN, já fazia um trabalho social dando aula de percussão e futebol para crianças. Com o convite da Cufa Brasil viu a oportunidade de fazer o mesmo em Nova Iorque. A CUFA está presente em 27 países e hoje se consolida como uma das maiores organizações de jovens, oriundos das favelas no mundo, mobilizando de forma direta cerca de 80 mil pessoas por ano. Entre eles crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
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04 Política
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Trudeau reconhece erros, mas nega interferência em processos criminais Primeiro-ministro realizou uma conferência de imprensa em Ottawa para explicar o escândalo que levou à demissão de dois ministros
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Foto: Divulgação
primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, repetiu que não exerceu “pressão inadequada” sobre seu ex-ministro da Justiça, mas reconheceu pela primeira vez que erros foram cometidos no conflito que causou a mais séria crise de seu governo. Trudeau realizou uma conferência de imprensa em Ottawa hoje para explicar o escândalo que levou à demissão de dois ministros e petições pela oposição a renunciar por tentar interferir em um caso criminal.
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06 Polêmica
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Rádios do Canadá, Austrália e Nova Zelândia deixam de tocar músicas de Michael Jackson E
Reações acontecem após a sequência de novas alegações contra o cantor de abuso sexual
stações de rádio na Austrália, Canadá e Nova Zelândia estão se recusando a tocar a música de Michael Jackson após a sequência de novas alegações contra ele de abuso sexual infantil. Nova Entertainment, de Sydney, na quinta-feira, tornou-se o mais recente grupo de rádio a anunciar que está tirando o “Rei do Pop” do ar em resposta à opinião pública. A mudança vem após a exibição de um documentário americano, “Leaving Neverland”, que mostra dois homens que alegam que Jackson abusou sexualmente deles durante anos. “À luz do que está acontecendo no momento, o SmoothFM não está atualmente tocando nenhuma música de Michael Jackson”, disse o diretor do programa de Nova York, Paul Jackson, à mídia local. Na Nova Zelândia, as músicas
da estrela estão quase totalmente ausentes das ondas de rádio, depois de serem puxadas pelas duas maiores redes de rádio do país, MediaWorks e NZME. As duas empresas dominam a rádio comercial. “Não estamos decidindo se Michael Jackson é culpado de pedofilia, estamos apenas garantindo que nossas estações de rádio tocarão a música que as pessoas querem ouvir”, disse o diretor de conteúdo da MediaWorks, Leon Wratt, à Magic FM. Ele disse que a decisão foi “um reflexo de nossas audiências e suas preferências”. O diretor de entretenimento do grupo neozelandês, Dean Buchanan, confirmou que o material de Jackson estava fora do ar, embora tenha evitado falar de uma proibição. Enquanto isso, a emissora pública Radio NZ disse que as músicas de
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Jackson não aparecem em suas listas de reprodução de qualquer maneira. O documentário da HBO, exibido nos Estados Unidos no domingo, reacendeu as perguntas de longa duração sobre o relacionamento de Jackson com as crianças. Dois homens, Wade Robson e James Safechuck, dizem que Jackson abusou sexualmente deles quando eles tinham sete e dez anos. Houvera rumores persistentes sobre abuso durante toda a sua vida, mas nenhuma alegação foi comprovada. O documentário de duas horas e duas partes - que estreou no Sundance Film Festival deste ano - garantiu que as acusações continuem uma década depois de ele ter morrido de overdose. O espólio de Jackson negou irregularidades e entrou com um processo de 100 milhões de dó-
lares contra a HBO. A queixa de 53 páginas, apresentada no Tribunal Superior de Los Angeles, alega que a HBO estava violando um acordo de “não-depreciação” ao exibir “Leaving Neverland”. “Dez anos depois de sua morte, ainda há quem se beneficie de seu enorme sucesso mundial e aproveite suas excentricidades”, afirmou o processo. As decisões de não tocar a música de Jackson não vão duvidar ainda mais de sua marca e podem resultar em uma perda de royalties. Mas está longe de ser claro que os ouvintes digitais estão abandonando o cantor da mesma forma, e “The Essential Michael Jackson” ainda é o 65º álbum mais baixado da Austrália. Mais cedo, uma rede de dezenas de estações de rádio canadenses disseram que não tocariam com me-
gaits de Jackson como “Billie Jean” e “Bad” por enquanto. “Estamos atentos aos comentários de nossos ouvintes e ao documentário divulgado nas reações de domingo à noite”, disse Christine Dicaire, da Cogeco, em comunicado à AFP. “Preferimos observar a situação removendo as músicas de nossas estações, por enquanto.” Na Grã-Bretanha, onde “Leaving Neverland” foi lançado para quarta e quinta-feira, informou que a BBC também havia arquivado sua música. Enquanto uma porta-voz da rede disse à AFP que não proíbe artistas, a organização disse em um comunicado: “Consideramos cada pedaço de música em seus méritos e decisões sobre o que tocamos em redes diferentes são sempre feitas com públicos relevantes e contexto em mente”.
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Meu muito obrigada à todos os clientes e amigos pelo Incrível ano de 2018. Desejo à todos um 2019 cheio de alegrias e conquistas.
The Labourers’ International Union of North America
Ontario Provincial District Council Luigi Carrozzi Secretary-Treasurer
Jack Oliveira Business Manager
Joseph S. Mancinelli President
Carmen Principato Vice President
Robert Petroni Recording Secretary
Jim MacKinnon Executive Board Member
Mike Maitland Executive Board Member
Representantes e funcionários saúdam a equipe Jornal North News, parceiros na divulgação de suas atividades.
Parabéns pelo seu 9º aniversário!
LiUNA Ontario Provincial District Council
1315 North Service Road E., Suite 701, Oakville, ON L6H 1A7 Tel: (289) 291-3678 - Fax: (289) 291-1120 www.liunaopdc.ca 1263 Wilson Ave., Ste. 200 Toronto, ON M3M 3G3 Tel: (416) 241 - 1183 Fax: (416) 241- 9845
Local 183 Toronto
Local 183 East
560 Dodge St. Cobourg, ON K9A 4K5 Tel: (905) 372 - 1183 Fax: (905) 372 – 7488
Local 183 Kingston
Business Manager: Jack Oliveira
Business Manager: Jack Oliveira
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Local 493
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145 Dalton Ave., Unit 1 Kingston, ON K7K 6C2 Tel: (613) 542 - 5950 Fax: (613) 542 – 2781
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Business Manager: Carmen Principato
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Local 625
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Capa
09
Aluguel mensal de Toronto deve subir 11% em 2019
Embora as condições do mercado tenham melhorado muito para os compradores, Toronto será o mercado de um vendedor até que os níveis de estoque aumentem, afirma a pesquisa
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aixa vacância, aumento da imigração e altas taxas de juros podem fazer com que os preços dos aluguéis aumentem este ano, segundo um novo relatório. A Rentals.ca divulgou suas previsões do mercado de aluguel de 2019 na quinta-feira, informando que encontrar um apartamento, casa ou moradia para chamar de lar continuará desafiando inquilinos em 2019, principalmente nas maiores cidades do Canadá, incluindo Toronto. De acordo com o relatório, que inclui opiniões de especialistas em habitação de todo o país, as taxas médias de locação podem aumentar em 6% ao ano em bases nacionais em 2019. Em Toronto, os preços dos aluguéis podem subir até 11%, enquanto sube 9% em Ottawa e 7% em Vancouver. Ben Myers, presidente da Bullpen Research & Consulting Inc., disse que as baixas vagas e os aluguéis mais altos são tendências que continuarão em vigor a partir de 2018. Ele também disse que a imigração e a “renovação” aumentaram como questões que continuam no novo ano.
Previsões de mercado Na maior cidade do Canadá, o Dr. Richard Florida, professor e diretor do Cities no Martin Prosperity Institute da Rotman School of Management da Universidade de Toronto, diz que mais unidades de aluguel são necessárias a cada faixa de preço. “A grande questão para mim no mercado de locação de Toronto não é apenas o preço ou a acessibilidade, mas o estoque ou a ofer-
Por: Sabrina Quariniri ta”, disse a Flórida. “Precisamos construir muito mais casas de aluguel em todos os pontos de preço”. Ted Tsiakopoulos, economista regional (Ontário) do Canada, Mortgage and Housing Corporation (CMHC) concorda. “As taxas de vacância nos principais centros em Ontário permanecem perto de mínimos históricos”, disse Tsiakopoulos no relatório. Mas ele acrescentou que está esperançoso de que as taxas de vacância começarão a subir em “12 a 24 meses, à medida que mais aluguéis estiverem sendo construídos” para acomodar a crescente demanda. Em Toronto, a cidade trabalhará com os governos federal e provincial sobre a iniciativa “Habitação Agora”, proposta pelo prefeito John Tory, que criará 40 mil casas a preços acessíveis nos próximos 12 anos, segundo o relatório. Myers acrescentou que Toronto tem a “menor taxa de rotatividade no país e talvez a mais baixa da América do Norte”, com 11%, o que levará a aluguéis mais altos. “Com o aumento dos aluguéis e a diminuição da disponibilidade de crédito para hipotecas, os moradores provavelmente ficarão parados”, disse Myers. Em 2018, o Banco do Canadá elevou as taxas de juros cinco vezes, com a taxa de referência terminando em 1,75% em outubro. Myers acrescentou que os economistas esperam que as taxas continuem subindo em 2019, já que “a economia recupera uma base sólida”.
Além disso, o Dr. J David Hulchanski, professor da Universidade de Toronto, diz que a moradia estudantil é um dos maiores desafios da cidade. “Com 70 mil alunos nos três campi da Universidade de Toronto, a pressão sobre o mercado de aluguel se intensifica ainda mais.”
Preços de condomínio Os preços dos condomínios em Toronto aumentaram 10,1% em relação ao ano anterior, para $ 569.812 no quarto trimestre de 2018, juntamente com a taxa de valorização da maioria dos outros tipos de residências em toda a Região Metropolitana de Toronto (GTA). O aumento está ligeiramente acima do aumento do preço agregado de uma casa na cidade, que subiu 8,8% no mesmo período, para $ 901.280, de acordo com a pesquisa de preços de imóveis divulgada pelo Royal LePage na sexta-feira. “Apesar das vendas fracas no centro da cidade, os vendedores muitas vezes podem receber seu preço pedido por causa da falta de estoque da região”, disse Chris Slightham, presidente da Royal LePage Signature Realty. “Embora as condições do mercado tenham melhorado muito para os compradores, Toronto será o mercado de um vendedor até que os níveis de estoque aumentem.” Quanto ao GTA, o preço agregado de uma casa aumentou 3,4% ano a ano no quarto trimestre de 2018, para $ 843.641. Quando dividido pelo tipo de habi-
tação, a pesquisa mostra que o preço médio de uma casa de dois andares no GTA aumentou 2,9% ano a ano para $ 984.097, enquanto o preço médio de um bangalô caiu 0,3% ano a ano para $ 802.785 Enquanto isso, o preço médio de um condomínio dentro do GTA teve significativa valorização, aumentando 9%, para $ 520.033. Slightham acrescentou que a economia saudável do GTA, o crescimento populacional e o bom emprego são favoráveis à saúde geral do mercado imobiliário. “Enquanto as novas regras de hipotecas do OSFI contribuíram para reduzir a atividade imobiliária na área da Grande Toronto, os fundamentos econômicos da cidade continuam a apoiar a saúde de longo prazo do mercado imobiliário”. Em nível nacional, a pesquisa constatou que os preços continuaram subindo durante o quarto trimestre, subindo 4% ano a ano para $ 631.223. Aqui está uma discriminação dos preços por tipo de alojamento: O preço médio de uma casa de dois andares subiu 3,9% para $ 745.007 O preço médio de um bangalô subiu 1,5%, para $ 516.950 O preço médio de um condomínio aumentou 7,2%, para $ 447.915 “A mão invisível que orienta nossa economia complexa atingiu o botão de redefinição de imóveis em 2018 e isso é uma coisa boa”, disse Phil Soper, presidente e CEO da Royal LePage. “A maior inflação nos preços das casas durante a maior parte da década levou a um superaquecimento perigo-
so em nossas regiões mais populosas. A intervenção regulatória do governo e o aumento das taxas de juros, quando combinados com a superação dos preços dos imóveis, desencadearam o ciclo correcional pelo qual nos encontramos trabalhando hoje ”.
Vendas de casas De acordo com dados do Altus Group, as vendas de novas casas caíram para 25.161 em 2018, que é a mais baixa desde que as tendências foram rastreadas pela primeira vez, em 1996. As vendas de casas unifamiliares despencaram, chegando a 3.831 transações no ano passado. Este é um número gritante, 74% abaixo da média dos últimos 10 anos. Essa queda nas vendas está sendo atribuída, em teoria, aos investidores e compradores de imóveis que estão sendo surpreendidos pelo aumento dos preços das casas na cidade e que se recusam a pagar o custo exorbitante de uma nova casa. Além disso, o preço de uma nova unidade de condomínio subiu 57% em dois anos. A Altus e outros especialistas no setor imobiliário estão alertando os investidores de que as vendas e os preços estão diminuindo consideravelmente, portanto, investir em uma nova casa pode não ser tão seguro ou sensato quanto antes.
10 Economia
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Toronto tem o sexto imposto de propriedade mais baixo do GTHA, aponta relatório Conselho da prefeitura de Toronto deve votar sobre os impostos de propriedade na próxima semana
P
ara ajudar a pagar pela crescente infraestrutura e serviços de Toronto exigidos pelos moradores, um novo relatório recomenda o aumento
dos impostos sobre propriedade em até 20%. De acordo com o relatório, apenas cinco dos 29 municípios do GTHA (Greater
Foto: Divulgação
Toronto and Hamilton Area) cobram menos que Toronto. O relatório, que foi publicado na última quinta-feira, é baseado em uma análise de dados não pu-
blicados do Censo de 2016. King City lidera a lista, com o proprietário médio pagando $ 6.978, comparado à média de $ 4.027 de Toronto, uma diferença de $ 2.951. Em 2016, com o morador de Toronto médio pagando $ 4.027 em impostos, a cidade fica $ 457 abaixo do Newmarket, a média do GTA. Os pesquisadores da Ryerson sugerem que, se Toronto aumentasse seus impostos de propriedade em 20%, “ainda estaria no meio da faixa de impostos cobrados por outros 28 municípios dentro da área da GTHA.
Em toda a região metropolitana de Toronto e Hamilton, mais de 20 municípios registraram uma taxa de imposto mais alta do que a de Toronto, escreveu o autor do relatório, Frank Clayton, pesquisador do Centro de Pesquisa Urbana e Desenvolvimento da Terra da Ryerson University. “Somente os proprietários de casas em Milton, New Tecumseth, Georgina, Hamilton e Burlington pagaram menos”, continuou ele. O conselho da cidade de Toronto deve votar sobre os impostos de propriedade na próxima semana.
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12 Comemoração
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Diversos streetcars da TTC serão gratuitos no dia de St. Patrick Além disso, a banda canadense de indie rock Hollerado se apresentará para os passageiros em streetcars selecionados nas três rotas, das 16h às 17h
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das 16h e serão realizados até as 2h30 para chegar em casa com segurança. Além disso, a banda canadense de indie rock Hollerado se apresentará para os passageiros em streetcars selecionados nas três rotas, das 16h às 17h. “A TTC tem orgulho de fazer parceria com a Jameson Irish Whiskey para oferecer um serviço seguro e confiável gratuitamente no dia de St Patrick”, disse Josh Foto: Divulgação TTC confirmou que, tuitos nas rotas 501 Queen, Os passeios gratuitos, Colle, presidente da TTC. mais uma vez, ofe- 504 King e 514 Cherry em cortesia do Jameson Irish “Esperamos que os clientes recerá passeios gra- 17 de março. Whiskey, começarão a partir aproveitem o serviço gratui-
to e tenham uma celebração segura e divertida”. Caixas de tarifa em ônibus e bondes legados em rotas 501 e 504 serão cobertas, assim como os leitores de cartão PRESTO. Os clientes que se conectarem ao metrô ou a outra rota a partir da 501, 504 ou 514 deverão pagar sua tarifa ao entrar ou embarcar em seu ponto de transferência. Então, se você está em um desses bares, ou em uma festa em casa, ou talvez em uma dessas celebrações, há uma opção mais barata que o Uber neste Dia de St Paddy.
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Transporte 13
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Nova estação GO train será construída em Woodbine Racetrack Estação será construída ao longo da Highway 27, na linha de trem Kitchener GO
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erá mais fácil para os moradores de Toronto acessarem o Woodbine Racetrack, já que uma nova estação de trânsito GO está sendo construída na Woodbine ao longo da linha de trem Kitchener GO. O ministro dos Transportes, Jeff Yurek, fez o anúncio na manhã de quartafeira em uma conferência de imprensa, dizendo que a província e a Metrolinx estão fazendo uma parceria com a Woodbine Enter-
tainment para construir a nova estação. A nova estação será construída ao longo da Highway 27, na linha de trem Kitchener GO. Ele também acrescentou que o projeto viria sem nenhum custo para os contribuintes. “Nosso governo está colocando os usuários de trânsito de Ontário e os contribuintes em primeiro lugar, entregando uma moderna estação GO em Woodbine”, disse o ministro Yurek. “Estamos nos movendo
rapidamente para atender às necessidades de trânsito e obter alívio para as pessoas que dependem da rede GO”. A parceria permitirá que a província continue a fornecer mais soluções de trânsito no GTHA, reduzindo ao mesmo tempo o custo para os contribuintes. Além disso, o projeto permitiria à Woodbine Entertainment criar novas oportunidades de trabalho, moradia e entretenimento para a área ao redor da estação.
O Presidente e CEO da Metrolinx, Phil Verster, também estava presente e disse que a nova estação “oferecerá oportunidades para morar e trabalhar perto de um importante empregador e destino de entretenimento, além de melhor acesso à comunidade local e empregos nesta mega zona de emprego”. “Este é um anúncio maravilhoso para nossos clientes. Estamos ansiosos para trabalhar com a Woodbine Entertainment neste empre-
endimento emocionante.” Em abril passado, o conselho da cidade aprovou uma grande expansão do cassino Woodbine no local de quase 700 acres em North Etobicoke, que incluiria um casino ampliado, espaços comerciais e de varejo, restaurantes e muito mais. A nova estação substituiria a estação Etobicoke North, localizada a dois quilômetros a leste, atraindo milhares de novos ciclistas para a área.
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Negociações entre Governo português e professores acabam sem acordo Conflito entre o Executivo e os docentes, que provocou várias greves e manifestações no último ano, tem no centro da polémica a atualização dos salários do setor
A
s negociações entre o Governo português e os sindicatos de professores sobre o tempo de serviço que tem que ser contabilizado para atualizar os salários dos docentes, que os mantém em confronto há mais de um ano, terminaram esta segunda-feira sem acordo. Após o desenlace da reunião realizada em Lisboa, que era esperado, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, anunciou em declarações à im-
prensa que o Executivo socialista voltará a avançar de forma unilateral com a proposta que apresentou no ano passado, algo que os sindicatos não aceitaram. “Foi uma farsa carnavalesca”, afirmou à saída o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, que afirmou que a norma que o Governo defende é de “constitucionalidade duvidosa”. “O conselho de ministros não costuma publicar de-
cretos de lei que entenda que sejam inconstitucionais”, respondeu por sua parte o ministro, que afirmou que irão trabalhar para assegurar que o decreto-lei cumpre toda a legalidade. O conflito entre o Executivo e os docentes, que provocou várias greves e manifestações no último ano, tem no centro da polémica a atualização dos salários do setor. Os sindicatos exigem que se leve em conta todo o tempo que estiveram con-
gelados (nove anos, quatro meses e dois dias), mas o Governo alega que não é possível por motivos orçamentais. Face à falta de acordo, o Governo aprovou no ano passado de forma unilateral um decreto-lei que contemplava apenas dois anos, nove meses e dezoito dias. No entanto, o Parlamento português tinha aprovado uma modificação do Orçamento que obrigava o Executivo a retomar as negociações com os sindicatos,
pelo que o decreto-lei foi vetado pelo presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Com o fracasso das novas negociações, o Governo deverá aprovar novamente o decreto em conselho de ministros e enviá-lo para que o presidente o promulgue. Os sindicatos, que convocaram uma grande manifestação nacional em Lisboa para o próximo dia 23 de março, vão anunciar nesse dia como continuar com as suas reivindicações.
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