Jornal North News - Edição 156

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O jornal que fala a sua língua Toronto - Mississauga - Oakville | Edição 156 - Ano 09/ de 26 a 2 de dezembro de 2019 | www.jornalnorthnews.com | facebook.com/jornalNorthNews /

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Arte: Larissa Fiqueira

Jornal impresso semanal. Acompanhe diariamente as notícias no online: www.jornalnorthnews.com

SAÚDE|Ação coletiva canadense pede a proibição de venda de herbicida 03

SEGURANÇA| Homem é suspeito de ameaçar alunos com arma de fogo 06

IDOSOS| O desafio de renovar a carta de condução aos 80 anos de idade 10

Perdendo o sono por causa de problemas com dívidas?

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POLÍTICA

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Governo Ford se diz “orgulhoso” de romper contratos de energia renovável

O

premier de Ontário, Doug Ford, disse em pronunciamento que se sente “orgulhoso” após cancelar 750 contratos de energia renovável com diversos parceiros, entre eles os de energia eólica. Ao total serão gastos 230

milhões de dólares em quebra de contrato com as empresas que forneciam os serviços sustentáveis para Ontário, além da remoção de todas as turbinas de vento instaladas em regiões como GTA. Um documento oficial do governo declara que não haverá aumento do preço

da energia, mesmo com o cancelamento dos contratos com as fornecedoras de energia renovável. Polêmica ocorre alguns dias após a cidade de Toronto decidir retirar a proposta de nomear uma rua em homenagem ao político conservador.

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Um braço da Organização Mundial da Saúde classificou o ingrediente ativo do Roundup, o glifosato, como uma provável causa de câncer

A

dvogados de um grupo de canadenses

entraram com ações juduciais contra a fabricação de um produto herbicida que, segun-

po ainda não foram testadas, mas já levadas para Ontário, Alberta e Colúmbia Britânica. Os manifestantes alegam que a companhia Monsanto e seu novo proprietário, Bayer, agiram com desrespeito e imprudência sem pensar na segurança dos canadenses com a venda do Roundup. Um braço da Organido eles, ocasionaram câncer neles ou em zação Mundial da Saúde classificou o ingrediente seus familiares. As alegações do gru- ativo do Roundup, o gli-

fosato, como uma provável causa de câncer, mas a Health Canada manteve sua decisão de permitir sua venda. Os processos ainda precisam ser certificados como ações coletivas. Em ações semelhantes movidas internacionalmente, Bayer e Monsanto argumentaram que o herbicida é seguro. *Com informações de CTV News

SAÚDE

Ação coletiva canadense pede a proibição da venda de herbicida cancerígeno

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EDUCAÇÃO

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Professores do ensino médio de Ontário começarão campanha para ações de melhoria

A ação, de acordo com o sindicato, visa tarefas administrativas do ministério e do conselho escolar e não afeta os estudantes

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ederação dos Professores do Ensino Fundamental de Ontário (ETFO), que representa 83 mil professores de escolas públicas, professores substitutos e

profissionais da educação em toda a província, se prepara para tomar ações de melhorias na próxima semana. A ação, de acordo com o sindicato, visa tarefas administrativas do minis-

tério e do conselho escolar e não afeta os estudantes. As ações não ocorrerão durante o horário escolar, e a retirada dos serviços afetará apenas as iniciativas do governo ou do conselho escolar,

não a aprendizagem dos alunos, enfatizou o OSSTF em um comunicado. Ainda de acordo com o comunicado, as ações têm como objetivo informar ao público sobre os “planos destrutivos do

Governo Ford” para o sistema de ensino público de Ontário e o “efeito negativo que esses planos terão no ambiente de aprendizagem para os estudantes de toda província”. No início desta semana, os professores do ensino médio votaram esmagadoramente a favor da greve. A disputa trabalhista ocorre após os planos do governo Ford de aumentar o tamanho das turmas e a recente legislação que limita aumentos de todos os trabalhadores do setor público a 1% ao ano, durante três anos.



SEGURANÇA

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Homem é suspeito de ameaçar alunos a caminho da escola com arma de fogo em Toronto Fato teria acontecido no extremo oeste da cidade

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polícia de Toronto abriu uma investiga-

ção após receber relatos de um homem que suspotamente ameaçou estudantes com

uma arma de fogo enquanto caminhavam para a escola, no extremo oeste da cidade, na

Weston Road, ao sul da Sheppard Avenue West, por volta das 10h30. Segundo a polícia, um homem sacou uma espingarda e ameaçou estudantes que estavam a caminho da escol. Na tarde de quarta-feira, a polícia confirmou que o fato não aconteceu perto da escola. A investigação continua em andamento e mais detalhes serão manhã de ontem. divulgados em breve Os policiais respon- pelas autoridades. A deram às denúncias na identidade do suspeito área de Starview Lane e não foi divulgada.


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Modelos clássicos continuam rodando nas linhas do centro da cidade à mais de 40 anos

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arece que a cidade de Toronto decidiu que a mistura do novo com o velho não

vai mais funcionar em seus transportes públicos. A prefeitura da cidade anunciou em suas redes sociais que à par-

tir de dezembro, todos os streecars antigos que ainda atuam nas linhas do centro da cidade serão substituídos por modelos novos.

A atualização das linhas já havia acontecido em diversos trajetos da cidade, com modelos maiores e muito mais

modernos. Agora os mesmos veículos chegarão para aposentar todos os modelos mais antigos, alguns deles com mais de 40 anos de uso. A expectativa é que todos os streetcars sejam trocados até o dia 29 de Dezembro. Então se você ainda não andou neste pedaço da história da cidade, é bom se apressar pois eles logo mais vão sair de linha. As linhas onde eles ainda são encontrados são a 501 e a 511.

REGIÃO

Toronto vai aposentar streetcars antigos já no próximo mês

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CAPA

UM MUNDO ONDE CAI

A

educação é a base para a construção de uma sociedade mais igualitária, mais consciente e também mais inclusiva. Sigmund Freud, em um dos seus artigos de 1925 compilados no livro “Obras Completas v2” dizia que “a educação é a única forma de domesticarmos o animal Homem”. Embora impactante, a frase do pai da psicanálise revela uma dos principais aspectos encontrados nos estudos da pedagogia: educar é conduzir o ser humano para o convívio racional com o meio e a sociedade. Um dos principais pilares é a escola, que somado com o ambiente familiar é responsável por ensinar ferramentas cognitivas e sociais que acompanharão o indivíduo por toda a sua vida. No Canadá, assim como em diversos outros lugares do mundo, a escola é uma instituição que possui dois segmentos: o público e o privado. A seleção entre um destes segmentos implica diretamente no tipo de conteúdo que será ensinado para a criança, podendo alça-la

para lugares cada vez mais altos na sociedade. Mas e quando a criança não está obtendo um resultado esperado dentro do seu desempenho escolar? Na terceira semana do mês de Novembro todas as crianças matriculadas no distrito escolar de Toronto (TDSB) receberam os relatórios de desempenho (booking report) e reuniões foram agendadas com os pais entre a quinta (14) à tarde e sexta (15) manhã para debater o rendimento dos pequenos. Durante os encontros, alguns alunos foram diagnosticados com problemas agudos de aprendizado, trazendo à tona um problema que possui inúmeras facetas. Coincidindo com esta data, todos os estudantes do país matriculados em escolas públicas realizam o Canadian Cognitive Abilities Test, que desempenha um importante marco na detecção de alguma anomalia no aprendizado do aluno.

siológica e os de origem de personalidade. No primeiro tipo são encontrados todos os casos diagnosticados que estão associados ao físico da criança, tais como problemas de visão, audição, distúrbios emocionais ou neurológicos. Não é incomum que crianças que sofram de alguma anomalia fisiológica tenham que se submeter à algum tratamento especial, podendo variar de consulta médica até a condução para turmas especiais. Já no segundo tipo, descobre-se que os disruptores de aprendizado não são do organismo da criança, mas estão relacionados com a forma como ela se relaciona com o ambiente e com o processo de aprendizado em si. Em um ambiente repleto de estímulos visuais e auditivos, uma criança com uma personalidade mais extrovertida tende a encontrar dificuldades de aprendizado associado à concentração e obediência, enquanto que outras perDIFICULDADES sonalidades mais introspectivas podem apresentar Existem dois tipos dis- dificuldades em habilidatintos de déficits de apren- des relacionadas à fala ou dizagem: os de origem fi- comunicação.

Especificamente no primeiro caso, o Toronto District Board School, entidade responsável pela condução pedagógica do ensino na província de Ontário, procura verificar quais seriam os fatores fisiológicos que estão atrapalhando o desenvolvimento de aprendizagem da criança no ambiente escolar, dependendo de seu rendimento no exame cognitivo realizado anualmente pelo governo federal. São três campos essenciais analisados em diversos testes realizados junto aos alunos. O campo verbal, o quantitativo e o não verbal. No primeiro se encontram todas as aptidões relacionadas à relação do aluno com o campo das palavras, seja na escrita quanto na fala. São incluídos aí a relação com a leitura, o desenvolvimento e articulação de frases e também a compreensão de textos (longos ou curtos) que tem relação direta com a interpretação de texto. O segundo campo tem relação com o pensamento lógico e matemático, desenvolvendo aplicações que variam da matemática

até o uso básico ceitos da física, ta a força e a gravi o último campo ende a evolução m espacial, além das artísticas, ou seja, nas como educaçã e artística fazem avaliação da crianç No documento lado Special E Plan 2019, prepara TDSB para o iníci letivo do Canadá, q re em Setembro, é ver que há uma pr ção verídica na da criança especia do ambiente escol latório indica que fessores estão cap para identificar a e da criança e conve os pais sobre as d des que estão surg Uma das formas auxiliar a criança cação de uma turm cial, composta ger por um máximo de crianças e dois pro Porém essa separaç muitas vezes ter u contrário para a De acordo com a p especialista e pr de crianças especia na Steiger, “a se


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IBA TODOS OS MUNDOS

de conais como idade. Já compremotora e s funções disciplião física parte da ça. o intituEducation ado pelo io do ano que ocorpossível reocupainclusão al dentro lar. O re“os propacitados evolução ersar com dificuldagindo”. de tentar é a indima esperalmente e até oito fessores. ção pode um efeito criança. pedagoga rofessora ais, Luaeparação

Por: Rafael Tosi

pode ter aspectos positivos no desenvolvimento cognitivo da criança, mas isola dois mundos que precisam conviver. As crianças especiais precisam saber como conviver com as demais crianças e vice-versa, afinal de contas, tudo se resume à inclusão”, reflete. Colocar crianças com diferentes tipos de deficiência pode prejudicar então os alunos que possuem dificuldades pontuais que são relacionadas com o seu nível de autismo, mesmo que essa doença tenha sido mais debatida na sociedade graças à alguns programas de televisão, tais como o seriado “The Good Doctor”, o bom doutor, exibido pela norte-americana ABC. O protagonista desta série é um jovem médico brilhante portador de autismo que enfrenta os desafios da profissão e também da própria doença. Romantizando o que é o autismo, o programa as vezes também presta um desserviço, já que permite aos pais de crianças especiais sonhar que elas também poderão ser um dia, como o bom doutor. “O autismo é um

espectro de deficiência, mas é muito diferente de uma pessoa com (síndrome de) down. Existem inúmeros casos de autistas que são brilhantes, com altas curvas de raciocínio lógico e concentração, ultrapassando inúmeras pessoas chamadas normais”, explica Steiger. Um outro apontamento da pedagoga é a da existência de inúmeros casos de profissionais bem sucedidos no mercado de trabalho que possuem algum traço de dificuldade de aprendizado. “Sei de casos de confeiteiros, pedagogos e até um advogado que são autistas. Na cidade de São Paulo mesmo, sei de uma cafeteria onde todos os funcionários são portadores de síndrome de Down. Tudo o que é necessário é assistência e direcionamento”, destaca. O FUTURO Mas o que se esperar então do futuro das crianças especiais? Para responder essa pergunta é necessário entender qual o grau de deficiência com a qual a criança foi diagnosticada,

já que níveis mais avançados tendem a restringir inclusive a vida escolar do indivíduo e seu desenvolvimento cognitivo. Luana Steiger enfatiza que o primeiro passo para lidar com a condução de crianças com condições especiais de aprendizado é saber qual é o problema pelo qual o pequeno está passando. A pedagoga destaca que acredita “que uma criança especial pode sim ir para uma faculdade e ter um futuro brilhante, mas antes de pensar o futuro, é preciso enfrentar o presente com responsabilidade através de uma equipe qualificada e procurar as potencialidades de cada um”. Em uma pesquisa publicada em 2004 no Journal of Higher Education and Dissability do Canadá, a professora Dra. Jennifer Leigh Hill aponta que do início da década de 1990 até os primeiros cinco anos dos anos 2000, o número de alunos com algum nível de dificuldade de aprendizado havia crescido espantosamente tanto nos Estados Unidos como no Canadá. Dados

mais recentes de pesquisas publicadas em 2016 indicam que o número só vem crescendo e as instituições têm se adequado à algumas dessas necessidades. Porém, os estudos consultados indicam que todas as deficiências que possibilitaram o ingresso destes jovens na universidade eram considerados leves, sendo prematuramente identificados e conduzidos apropriadamente durante toda a carreira acadêmica dos alunos no ensino médio. “O ensino secundário pode ser um objetivo razoável para alguns alunos com problemas de aprendizado. Aqueles que pretendem ir para uma universidade devem logo cedo identificar seus campos de conhecimento (onde possuem aptidões) e aprimorar suas capacidades neles”, explica a Dra. Jane Drover, coordenadora do departamento de Educação da Universidade de Mount Allison, em New Brunswick. O artigo publicado pela Dra. Drover ainda indica que o envolvimento e acolhimento não deve ser somente da escola, já que

a compreensão e o apoio dos pais é essencial para que a criança com dificuldade não sofra ainda mais por conta da pressão e expectativa de seus cuidadores. “Sejam realistas, os alunos devem selecionar cursos no ensino médio de áreas em que eles possuem familiaridade. Também devem ser desenvolvida a independência emocional e psicológica dos pais, já que os primeiros anos da faculdade são muito duros e exigem este tipo de maturidade dos alunos”, indica. Portanto, obscurecer o futuro destas crianças logo nos primeiros anos da escola não só é prematuro, mas também é muito cruel. É necessário compreender que com uma reunião de fatores como preparação escolar adequada e acolhimento familiar de compreensão, o horizonte não se fecha à frente da dificuldade, mas pode sim se abrir. O mais importante é saber que, mesmo indo ou não para a faculdade e tendo um lugar tímido ou de destaque na sociedade, o futuro destas crianças deve sempre ser repleto de carinho, amor e inclusão.


CONDUÇÃO

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O desafio de renovar a carta de condução aos 80 anos

B

ento São José, completou 80 anos no passado mês de setembro, é um desses exemplos e decidiu partilhar a sua experiência na renovação da carta de condução G (português de Portugal) / carteira de motorista G (português do Brasil). “Éramos um grupo de 12 pessoas com 80 anos (ele era o único português), em que apenas passaram três (incluindo Bento São José). As outras choravam, porque agora já teriam mais dificuldade em ir buscar/levar os netos à escola, ir aos clubes, fazer parte da vida social”, conta. “Mas eu pude observar que a maior parte dos casos era em resultado da vista. Portanto, eu recomendo que as pessoas façam um teste de visão como deve ser e com tempo, pois muitos de nós temos cataratas e não vemos bem e isso é um perigo para quem conduz na estrada.” O conhecido proprietário de um centro de reparação automóvel em Toronto confessa que sentiu triste-

Ontário reviu recentemente o seu processo de renovação da carta de condução para cidadãos idosos za ao ver as pessoas chorar. Por isso, tem procurado dar a conhecer melhor este programa de renovação da carta de condução do Ontário e incentivar todos os que ainda se sentem capazes de conduzir para que não desistam e mantenham uma atitude proativa. Depois de uma palestra sobre o tema num clube da comunidade portuguesa, no início de novembro, com um grande número de pessoas, Bento São José recebeu agora um convite para falar a um grupo italiano no próximo mês de dezembro. RENOVAÇÃO O Ministério dos Transportes do Ontário (MTO) exige que os idosos sigam um processo de quatro etapas para renovar a sua carta de condução (a cada dois anos). 1. A primeira parte do processo é receber no correio um formulário de renovação da carta, juntamente com instruções sobre o que precisa fazer

para renovar. Os condutores (motoristas, no português do Brasil) com 80 anos + receberão o formulário aproximadamente 90 dias antes da caducidade da carta de condução. 2. O próximo passo é ligar para o número indicado na carta recebida e marcar uma consulta para uma sessão de renovação. 3. Participar na sessão de renovação, que deve durar aproximadamente 90 minutos. 4. Por fim, se passar no teste, dirigir-se a um centro do ServiceOntario para obter a sua nova carta de condução. Quando visitar o centro, terá de trazer os resultados dos testes e uma identificação. Na sessão de renovação, ser-lhe-á pedido que faça o seguinte. • Fazer um teste de visão usando quaisquer óculos de prescrição atuais que tenha para conduzir. • Participar numa sessão de educação em grupo de 45 minutos. Aqui aprenderá sobre as novas leis de trânsito e o efeito do envelhecimento na condução, além de receber dicas

úteis para condutores mais velhos. • Passar por um exercício de triagem de 10 minutos, consistindo nas duas avaliações mencionadas acima. • Na última parte da sessão de renovação, terá de passar por uma revisão do seu histórico de condução. Após a sessão, poderá ou não ter que passar num exame de condução. Só lhe será pedido que realize um se tiver pontos de demérito no seu histórico de condução ou se tiver dificuldade em entender a avaliação escrita da sessão de grupo. Além disso, se chumbar na parte da visão, receberá um formulário para levar ao seu oftalmologista. Terá então de fazer outro teste de visão no consultório do seu médico, atualizar as lentes corretivas, conforme necessário, e levar os resultados a um «Driver Improvement Counsellor».

dadãos idosos que se preparam para o processo de renovação. Poderão obter os seguintes materiais, ao visitar o site do Ministério ou ao contactar o centro local. • Um exercício de triagem prática • A brochura “Envelhecimento e Condução: Programa de Renovação de Cartas de Condução do Ontário para Condutores com 80 anos de idade ou mais” • O manual oficial do condutor do MTO • Guia de transporte para idosos Importa relembrar que quando os idosos não conseguem renovar as suas cartas de condução em resultado de mudanças na capacidade de conduzir relacionadas com a idade, existem outras alternativas, incluindo transporte público, táxis e serviços de transporte comunitário. Esses serviços permitem que a população mais idoRECURSOS sa mantenha a independência e continue a partiO Ministério dos Trans- cipar em atividades mais portes oferece vários re- afastadas quando conducursos úteis para os ci- zir não é mais uma opção.



ANIMAL

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Maioria dos canadenses é contra a caça esportiva, aponta pesquisa

O

s canadenses costumam se importar com o que diz respeito ao bem estar animal, aponta uma nova pesquisa realizada pela Research Co. A organização, com sede em Vancouver, analisou uma amostra representativa de 1 mil canadenses entre 10 e 13 de novembro. Sua margem de erro é de mais ou menos 3,1 pontos percentuais. Como resultado, 85% dos canadenses pesquisados ​​se opõem à caça

A organização, com sede em Vancouver, analisou uma amostra representativa de 1 mil canadenses entre 10 e 13 de novembro de animais por esporte e 75% são contra a matança de animais para o uso de pele. A oposição foi maior em BC e Ontário. O resultado é um pouco menor do que os números relatados pela empresa de pesquisa Insights West, de BC, nos anos anteriores. Naquela época, as pesquisas sugeriam que 88% dos canadenses pesquisados​​ se opunham à caça em 2015 e 90% eram contra em 2013. No entanto, a maioria dos canadenses parece ter se oposto à

caça como prêmio pelo menos na última década. As atitudes mudaram, no entanto, quando os pesquisadores perguntaram às pessoas como elas se sentiam em matar animais apenas por hobby. Três quartos dos canadenses aprovam comer animais e 65% dizem que caçar animais é normal se você vai comê-los. A British Columbia aboliu a caça esportiva do urso pardo em 2017 e, na época, as autoridades disseram que a decisão era por causa da

mudança de atitudes do público. A Research Co. também perguntou aos canadenses o que eles pensavam em usar animais em rodeios e descobriu que as respostas eram diferenciadas, de acordo com região. A maioria das pessoas pesquisadas no Atlântico Canadá, Quebec, Ontário e BC disse que desaprovava o uso de animais em eventos de rodeio. A Canadian Football League (CFL) está organizando um rodeio jun-

to com a Copa Grey em Calgary, a partir de 23 de novembro. A ação foi controversa, com a Vancouver Humane Society chamando o evento de “erro de marketing”. A pesquisa da Research Co. perguntou aos canadenses especificamente sobre a decisão da CFL de incluir um rodeio como parte das festividades da Grey Cup e descobriu que 46% das pessoas pesquisadas discordavam dele. A oposição foi mais alta no BC e no Quebec.

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JOGO dos7 ERROS

ENTRETENIMENTO

Caรงa-palavras de Natal

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