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Brasileiros contam como é viver no Canadá em meio a crise do coronavírus Pg 8 e 9 CANADÁ / Companhia Porter Airlines cancela todos os voos até junho 02
COVID-19 |Economia: pandemia de dívidas e soluções 03
SAÚDE| Brasil pretende disponibilizar 14,1 mil respiradores 06
Perdendo o sono por causa de problemas com dívidas?
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CORONAVÍRUS
Covid-19: Porter Airlines cancela todos os voos até junho
WestJet e Air Canada também já haviam cancelado algumas viagens
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O Jornal North News é publicado semanalmente às terças-feiras e circula em cidades do Canadá, como Toronto, Missisauga e Oakville. A distribuição tem como foco cidades que possuem comunidades que falam a língua portuguesa. Nosso objetivo é levar a este público informação e prestação de serviços de qualidade.
Diretora Executiva Daiane Guedes
A
Porter Airlines diz que estenderá a suspensão de todos os voos por
em Toronto parou de realizar voos em 21 de março, por conta das restrições de viagens. Na semana passada, a WestJet removeu cerca de 18 mil voos entre 5 de maio e 4 de junho devido ao número recorde de passageiros. A Air Canada cancelou todos os voos para os EUA a partir desta segunda-feira. A Air Transat e a Sunwing mais quatro semanas até 29 Airlines Ltd. também cande junho devido à pandemia celaram todas as viagens até de coronavírus. 31 de maio. A transportadora com sede
Previsão do tempo
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Jornalista e Diagramação Sabrina Quariniri
Jornalista
Leandro Mendonça
Colaboradores Finaceiro Mônica Guth
Imigração Luiza Molina
Curiosidades da Bíblia Alexandre Karol Sranbotnjack
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pandemia da Covid-19 está afetando a economia canadense e é possível que estejamos no início de uma recessão. É muito cedo para saber se o golpe será curto e agudo ou prolongado e mais difícil. De qualquer maneira, agora pode ser o momento de tomar medidas proativas para sobreviver à desaceleração iminente. Saber como defender suas finanças pode ser o primeiro passo para mitigar qualquer dor financeira que possa estar por vir. Por outro lado, se você já estiver carregando dívidas acumuladas em vários cartões de crédito, financiamentos e linhas de crédito e ainda mais perdeu emprego causa da Covid-19, saiba que a pressão de empresas de cobrança nao darao um tempo (prolongado) nesse período, pois eles querem receber o valor devido com juros. Antes de fazer alterações significativas que podem afetar suas finanças, considere falar com um consultor de crédito, e a Monica Guth (monica@rumanek.com) ou (416)665-3328 ext.307, estará
disposta a ajudar você. Enquanto isso, aqui estão algumas idéias que podem ajudá-lo a sobreviver a uma recessão. Reduza seu guia da dívida Milhões de pessoas pagaram dívidas significativas no cartão de crédito. Agora é sua vez. Em resumo, seu objetivo de sair da dívida é avaliar, organizar, atacar e ensaboar, enxaguar e repetir até que esses saldos caiam para CND$ 0. Não se preocupe; estamos com você a cada passo do caminho. Aqui está seu plano de ação em cinco etapas para controlar sua dívida. 1. Pare de usar seus cartões A última coisa que você deseja fazer com a dívida do cartão de crédito é adicionar a ela. Retire todos os seus cartões de crédito da carteira ou da bolsa e deixe-os em casa - fora de alcance seguro atrás de um grande aparelho ou preso em um bloco de gelo no freezer, use apenas para emergências.
2. Avalie sua relação dívida / renda É hora de enfrentar esses demônios da dívida e ter uma visão panorâmica de onde você está. Algumas dívidas, como hipotecas e empréstimos estudantis, são apenas parte da vida. Mas os outros (cartões de crédito, empréstimos para carros - também chamados de “dívidas incobráveis”) podem derrubar seu castelo de cartões financeiro com um espirro inocente. 3. Pesquise os detalhes Não se jogue em uma montanha de dívidas sem preparação. Conhecer os detalhes sujos sobre seu inimigo é metade da batalha na conquista de contas de cartão de crédito. Quantos cartões de crédito você tem? Quais taxas de juros eles cobram? Quais têm os saldos mais altos? Os pagamentos são flexíveis? A dívida é “garantida” ou “não garantida”? Caso você necessite ajuda para fazer
esse levantamento de dívidas, a consultora de crédito registrado Monica Guth, da Rumanek & Company Ltd, pode certamente ajudá-lo, e você saberá exatamente o que está enfrentando. 4. Reduza suas taxas de juros Um telefonema pode economizar alguns bons dólares. Parece propaganda de marketing, mas é verdade. Conseguir que seu credor abaixe sua taxa de juros acelerar seu plano de liberdade de dívida. Ligue para o seu credor o mais rápido possível. O número de telefone deles está em todos os extratos que eles enviam.
trar em contato conosco, da Rumanek & Company Ltd, e marcar uma consulta com a Monica Guth, via monica@rumanek.com ou tel: (416)665-3328 ext.307, para assim, ter suas dividas resolvidas, ou fazendo uma consolidação de dívidas ou dando a bancarrota, e receber o alívio imediato financeiro diante da nossa atual situação a qual todos nós vivemos.
FINANCEIRO
Pandemia de dívidas e soluções
5. Planeje seu ataque É hora de formar seu plano de batalha. Escolha uma data. É aí que você comemora o “Dia da libertação da dívida”. Se você necessitar de ajuda e sentir-se que “está se afogando em dívidas” e se perguntando como conseguirá pagar tudo, talvez seja a hora de en-
Monica Guth Monica@rumanek.com
Atendimento em português. Mônica Guth 416-665-3328 Ext 307. monica@rumanek.com
EDUCAÇÃO
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Trudeau promete ajuda emergencial de $ 9 bilhões para estudantes Além disso, as multas por atraso no pagamento de imóveis residenciais e comerciais serão suspensas por 60 dias Trudeau diz que destinará um pagamento mensal de $ 1.250 para estudantes do ensino médio, até agosto, para compensar os empregos perdidos e a redução de horas. O benefício pode aumentar para $ 1.750 para pessoas com deficiência ou que cuidam de outras pessoas em suas comunidades.
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primeiro-ministro Justin Trudeau
Trudeau também diz que os estudantes em prometeu um novo be- go foram interrompidas breve serão elegíveis nefício emergencial para por conta da pandemia para receber pagamentos mensais entre $ estudantes cuja educação do coronavirus. e perspectivas de empre1.000 e $ 5.000 pelo
voluntariado em suas comunidades, como recompensa de seus esforços. Esses benefícios destinam-se a apoiar jovens que não receberam nada, pois caíram nas falhas de outros programas de assistência emergencial. Trudeau diz que essas medidas e outras, como o aumento de subsídios para a educação e um programa de emprego ampliado apoiado pelo governo, totalizarão $ 9 bilhões.
Florinda Lages Tra d u to ra Ju ra m e n ta d a
Português, espanhol e francês para inglês. f l o l ages@ ro gers. c o m 416 201 0390 / 416 318 3792
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Siddall observou que os dados de 2016 mostraram que, em todo o país, 1,7 milhão de domicílios (13%) estavam em necessidade de moradia básica
hamando de “objetivo ousado”, o chefe da Corporação de Habitação e Habitação do Canadá (CMHC, na sigla em inglês) disse que quer ver “todos no Canadá teren uma casa que possam pagar e que atenda às suas necessidades”. Quando ele quer isso? Para o ano 2030 - ou dito de outra forma, daqui a 11 anos. A ideia e o plano de como chegar lá foram de-
finidos pelo presidente da CMHC, Evan Siddall. “A esperança de casas acessíveis e adequadas para todos é o que nos guia”, disse ele. “É nossa estrela do norte, nossa razão de ser. Ter uma casa ajuda os canadenses a permanecerem empregados, ter acesso à assistência médica, economizar, se desenvolverem melhor na escola e participar mais plenamente da sociedade.” A acessibilidade da moradia, acrescentou, “apoia um Canadá mais
forte e seguro, marcado pelo crescimento econômico sustentável e pela inclusão social”. Como tal, Siddall disse que o CMHC está “liderando iniciativas federais” sob a National Housing Strategy, um plano de $ 40 bilhões, lançado em novembro de 2017, para expandir e sustentar o fornecimento de moradias populares no Canadá. Ele acrescentou que o trabalho do CMHC não é apenas para implementar os programas habitacio-
Carlos Teixeira
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nais do governo federal. Em vez disso, “precisamos redobrar nossos esforços e estamos reorganizando e modernizando nossa empresa para fazer exatamente isso”. Siddall observou que os dados de 2016 mostraram que, em todo o país, 1,7 milhão de domicílios (13%) estavam em necessidade de moradia básica - gastando mais de 30% de sua renda antes dos impostos em abrigos. “Alcançar moradias adequadas e acessíveis
para todos no Canadá é uma tarefa assustadora, e o governo federal não pode se dar ao luxo de agir sozinho”, disse ele. “Também precisamos mobilizar os setores habitacionais sem fins lucrativos e cooperativos para concentrar nossas energias combinadas com governos provinciais, territoriais e municipais, filantropos, financiadores, desenvolvedores e empreendedores sociais no futuro da habitação.”
MORADIA
Iniciativa federal quer tornar moradia acessível para todos os canadenses até 2030
ACCOUNTING FIRM INC. Jeffrey Hershorn, Bsc. (Hons) Senior Accountant C.A. Chartered Accountant C.P.A. Chartered Professional Accountant L.P.A. Licensed Public Accountant jeff@helpingbusinesses.com 416-535-8846 x232
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CAPA
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BRASILEIROS CONTAM CO MEIO À CRISE D
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ara quem vive no Canadá, o confinamento tem sido um dos mais duros, devido ao inverno rigoroso que dura cinco meses, com temperatura que, em fevereiro, pode chegar a menos de vinte graus negativos. Então, quando chega a primavera e a temperatura está mais amena, as pessoas querem sair de casa. Isso não vai acontecer tão cedo, infelizmente, segundo o vice presidente do Conselho de Cidadania de Montreal, Bruno Hilde-
brando. Ele que há anos trabalha com projetos voltados à comunidade brasileira de Montreal, conta que o site da instituição está transmitindo vídeos ao vivo no Facebook, sendo uma série de shows online ao vivo com artistas brasileiros que residem no Quebec, e outra série com profissionais de diversas áreas, falando sobre assuntos que tenham utilidade ou interesse público, como as mudanças dos vistos de estudantes e pedidos de residência perma-
nente, orientações da OMS para o período da quarentena, questões de testamento, casamento e divórcio, previdência pública e privada no Canadá, entre outros. “Nós também temos apoiado iniciativas vindas da comunidade, como divulgação de eventos e de pequenos negócios e artistas brasileiros”, conta. O Conselho em Ontário também tem sido bem ativo. Segundo o presidente do conselho, Arnon Melo, desde o ano passado eles têm usado a sala no Consu-
lado do Brasil em Toronto para fazer eventos presenciais com palestra de vários profissionais brasileiros que moram em Toronto. Arnon Melo fala que a instituição em parceria com Consulado está auxiliando os brasileiros que se encontram atualmente no Canadá sem status de residente, que necessitam retornar ao Brasil com urgência e não podem aguardar a reativação das rotas aéreas regulares, previstas atualmente para o final de maio de 2020. “Nosso objetivo é in-
formar o Govern sileiro, através baixada Brasile Ottawa, o núm brasileiros que impossibilitados tornar a seus la vido à crise atu plica. Entre os bra que tiveram que lar seus planos ao Brasil, está Nathara Imenes Fernando Reis. gem estava m para o junho, a um casamen entanto, o voo marcado como e para cancelamen
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OMO É VIVER NO CANADÁ EM DO CORONAVÍRUS
no Brada Emeira em mero de e estão s de reares deal”, ex-
asileiros e cancede ida o casal e Luiz A viamarcada para ir nto. No já está elegível nto grá-
Por: Viviane Faver
tis pela empresa aérea. A formatura do College que Nathara faz em Toronto estava marcada para junho, foi adiada para outubro também. “Minha mãe vinha me visitar para a formatura, o voo dela já foi cancelado”, lamenta. A carioca Nathara Imenes se mudou para o Canadá com seu marido em agosto de 2018 para estudar jornalismo na Seneca College, em Toronto. Hoje ambos são residentes permanentes. Ela conta que no começo de março começou a per-
ceber que deveria evitar ficar na rua e usar álcool em gel quando pegasse transporte público, mas a rotina ainda estava normal. No entanto, no meio do mês de março, o governo decretou a quarentena oficialmente, foi quando Nathara precisou correr pra estocar coisas e se preparar para ficar em casa permanentemente. Suas aulas foram movidas para modalidade online. E ela começou a ter que planejar com cuidado o que precisa fazer na rua para sair de casa no máximo um dia
na semana. “Meu marido teve desvio de função no trabalho dele como única alternativa para não ser mandado embora como tantos foram. Ele trabalha em uma empresa de alimentação, então como é serviço essencial ele ainda vai na rua três vezes na semana. Eu trabalho como freelancer, tudo o que estava planejado para o futuro foi cancelado, está impossível conseguir trabalho”, diz. Já a principal mudança no dia a dia foi com a limpeza. Agora o casal
lava toda a roupa assim que chega da rua. O hábito alimentar também mudou, pois se antes comiam na rua quase todos os dias, agora fazem compra do mês e cozinham tudo o que comem. No entanto, o que mais pesa é a saudade da familia no Brasil. “Eu me sinto constantemente apavorada, pra ser sincera. Eu vejo que o governo aqui adotou rapidamente medidas sérias para combater o vírus, não é o caso do Brasil. Eu falo com nossos amigos e com a
nossa família, vejo todos com muito medo e sem saber o que fazer. É um sentimento terrível de impotência, de não poder socorrer caso alguém pegue a doença. Nós temos idosos na família, conversamos com todos e tentamos conscientizar dos riscos usando as informações que recebemos aqui, mas é desesperador ver o povo brasileiro em geral não levando a sério porque não recebem informações claras do governo”, declara Nathara.
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TURISMO
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Como serão as viagens depois da pandemia?
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m tempos de pandemia, viajar parece um sonho distante, mas boa parte da população em todo o mundo sonha com o dia que será possível viajar novamente. Ainda não temos uma resposta, mas sabemos que esse dia chegará. A questão é como viajaremos depois da Pandemia. Pesquisas mostram que as pessoas mantêm a esperança de viajar e acreditam que poderão começar a fazer isso com mais segurança daqui a seis meses. A primeira motivação segundo pesquisas, será a vontade de encontrar pessoas da família e amigos que ficaram privados de encontros durante a quarentena. Viagens domésticas e próximas de casa Assim que tiverem liberadas, as pessoas pretendem viajar para lugares próximos de casa e por poucos
dias. Já as viagens internacionais ficarão em segundo plano, provavelmente muitos meses depois das viagens domésticas, quando os viajantes tiverem mais informações, muita segurança e principalmente quando todos tiverem acesso às vacinas. Caso a vacina contra o Convid-19 demore a chegar, provavelmente os destinos escolhidos serão os países que pouco ou nada sofreram com a Pandemia, isso, se esses países deixarem as suas fronteiras abertas, já que eles também poderão limitar a entrada de estrangeiros vindo de países que foram mais afetados pelo vírus. Cruzeiros e turismo de luxo Alguns estudos indicam que mudanças imediatas podem ocorrer. Dentre tantos meios de transporte, os cruzeiros certamente serão os que mais demorarão para
• Express entry • Residência permanente • Residência temporária • Serviços para residentes do Canadá info@lmconsultingservices.ca Can: +1 416 201-9988 • +1 416 568-3691 Fax: +1 905 901-2444
se recuperar, já que ninguém quer correr o risco de ficar preso em quarentena num navio, caso haja uma nova contaminação pelo vírus durante uma viagem. O turismo de luxo certamente é o que mais se beneficiará. Para viajantes que não têm problemas com gastos e podem ter experiências ainda mais exclusivas, não faltarão ofertas de lugares isolados e com serviços personalizados. Novos procedimentos nos voos
O distanciamento social será o grande desafio. Mudanças serão feitas no check in, na segurança e principalmente no embarque. Será que bloquear os assentos do meio, poderá ser uma das primeiras soluções adotadas pelas companhias aéreas para atrair os passageiros? Nos aviões, revistas de bordo e cardápios deverão ser abolidos. Mais tempo para
a limpeza da aeronave será preciso. A tripulação evitará maiores contatos e a máscara fará parte dos uniformes. Depois da vacina, a carteira de vacinação deverá ser apresentada junto com a identidade ou passaporte. Máscaras, álcool gel e desinfetantes devem fazer parte do kit essencial de viagens.
companhias aéreas e hotéis farão grandes promoções tentando atrair os viajantes. Agentes de viagens e seguro de viagem deverão ser cada vez mais procurados e as viagens serão ainda mais planejadas. Enquanto esse dia não acontece, mais do que nunca os passeios virtuais por museus e destinos estão sendo oferecidos, para Segurança nas viagens que os que amam viajar não deixem de planejar, Até a chegada de uma mesmo dentro de suas capossível vacina, o segmen- sas, as viagens de sonhos. to de turismo terá que convencer cada viajante que será possível viajar com segurança, com aviões, navios, trens, hotéis e restaurantes seguindo normas ainda mais rigorosas de higiene. Destinos populares e grandes cidades, devem receber menos visitantes que buscarão destinos menos conhecidos e com Ana Paula Garrido menos aglomeração. Provavelmente várias www.omelhordaviagem.com
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s pequenas empresas e os proprietários de imóveis comerciais da província de Ontário terão $ 241 milhões para permanecerem firmes enquanto durar a pandemia do novo coronavírus. O objetivo do governo é que esse público-alvo esteja preparado quando as restrições começarem a ser reduzidas. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (24), pelo primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, acompanhado de autoridades provincianas. Trata-se do novo Programa de Assistência
Apoio de urgência foi anunciado na sexta-feira (24); anúncios de novos apoios devem acontecer nos próximos dias Comercial de Emergência Ontário-Canadá (OCECRA), que junto à ajuda federal, vai chegar a um investimento superior a $ 900 milhões. O programa integra as ações do ‘Plano de Ação de Ontário: Respondendo ao COVID-19’, que prevê um investimento de $ 10 bilhões para apoiar a economia. “A grande maioria das pequenas empresas e proprietários de Ontário está lutando durante essa extraordinária emergência de saúde pública”, afirmou Ford, garantindo ainda que novos apoios para locatários residenciais
devem ser anunciados antes de 1º de maio. Para o Ministro das Finanças, Rod Phillips, subsidiar pagamentos de aluguel, reduzir impostos, estender prazos e eliminar multas e juros, vai “garantir que as empresas possam iniciar [suas atividades na] hora certa”. Proprietários de imóveis comerciais que atendam aos detalhes do programa poderão acessar empréstimos perdoáveis se reduzirem, pelo menos 75%, os custos de aluguel dos inquilinos de pequenas empresas. Além disso, os proprietários não poderão remover as pequenas em-
presas por três meses. MEDIDAS Entre as medidas do novo programa, está a suspensão de tarifas de tempo de uso da eletricidade para pequenas empresas e clientes residenciais e agrícolas. Segundo o governo, a medida vai manter “os preços da eletricidade na taxa de pico de 10,1 centavos de dólar por quilowatt-hora, durante 24 horas por dia, sete dias por semana, durante 45 dias”. Com o OCECRA o governo também vai eliminar multas e juros para empresas que não
cumprem os prazos de entrega ou remessa de vários impostos administrados durante cinco meses, retroativo a 1º de abril. A medida vai fornecer até $ 6 bi em fluxo de caixa para cerca de 100 mil empresas de Ontário. “O governo de Ontário também trabalhou com o governo federal para desenvolver o Empréstimo para Pequenas e Médias Empresas, que permitirá empréstimos de até $ 40 bilhões, apoiados pelo Export Development Canada e pelo Business Development Bank”, explicou em nota o governo.
ECONOMIA
Pequenas empresas e proprietários de Ontário terão fôlego de $ 241 milhões
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Covid-19: Brasileiros repatriados durante a pandemia: mais
BRASIL
de 18 mil
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ais de 18 mil brasileiros que estavam em mais de 25 países já foram repatriados desde o início da pandemia do novo coronavírus. De acordo com Ministério das Relações Exteriores os brasileiros estavam retidos no exterior, por conta das medidas de restrição e cancelamentos de voos de companhias aéreas e receberam auxílio de Embaixadas e Consulados. Somente no último dia 29, 923 brasileiros que estavam em Moçambique foram levados de volta pra casa. Nos principais retornos por vias terrestres está a repatriação de mais 923 brasileiros, que estavam na Bolívia. A ação aconteceu entre os dias 7 e 13 de abril. AUXÍLIO O ministério tem em Brasília o Grupo Consular de Crise (G-Con), que funciona de forma integrada com embaixadas e consulados. “O grupo tem cinco equipes organizadas por área geográfica, formadas
Ação realizada nessa quinta-feira (30) repatriou levou 312 que estavam em Portugal por servidores em Brasília e nos postos. O MRE também disponibilizou um formulário emergencial de auxílio consular para os brasileiros no exterior que estão sendo afetados pela crise do novo coronavírus”, divulgou o Itamaraty em nota. BALANÇO 30 de março – Quito, Equador: 149 brasileiros repatriados. 1º de abril – Lima, Peru: 168 brasileiros repatriados. 5 de abril – Bogotá, Colômbia: 173 brasileiros repatriados. 6 de abril – Joanesburgo e Cidade do Cabo, África do Sul: 237 brasileiros repatriados. 8 de abril – Cairo, Egito: 117 brasileiros repatriados + 10 passageiros embarcados em conexão em Adis Abeba. 10 de abril – Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica: 133 brasileiros repatriados. 10 de abril – República Dominicana, Curaçao, Panamá e Co-
lômbia: 97 brasileiros repatriados. 14 de abril – Nova Delhi e Mumbai, Índia: 328 brasileiros repatriados (inclui grupo do Nepal). 16 de abril – 2 voos de Lisboa, Portugal: 579 brasileiros repatriados. 17 de abril – Londres – Paris: 322 brasileiros repatriados do Reino Unido (193), Irlanda (40), França (48), Bélgica (22), Suíça e Luxemburgo (8). 18 de abril – Porto, Portugal: 302 brasileiros repatriados. 19 de abril – Lisboa, Portugal: 303 brasileiros repatriados. 21 de abril – Sydney, Austrália: 291 brasileiros repatriados. 21 de abril – Vietnã, Tailândia e Malásia: 368 brasileiros repatriados. 24 de abril – Moçambique com escala em Angola: 37 brasileiros repatriados (Moçambique), 179 brasileiros repatriados (Angola). 24 de abril – Quito, Equador: 77 brasileiros repatriados. 24 de abril – Áustria e
Eslováquia: 4 brasileiros repatriados. 25 de abril – México: 136 brasileiros repatriados. 25 de abril – Panamá: 23 brasileiros repatriados. 26 de abril – Lisboa, Portugal: 300 brasileiros repatriados. 26 de abril – Espanha e Suíça: 339 brasileiros repatriados. 28 de abril – Adis Abeba, Etiópia: 2 brasileiros repatriados. 29 de abril – Maputo, Moçambique: 923 brasileiros repatriados. 30 de abril – Hanói, Vietnã: 45 brasileiros repatriados. 30 de abril – Portugal: 312 brasileiros repatriados. VOOS FAB 25 de março – Cusco, Peru: 66 brasileiros repatriados. 18 de abril – Caracas, Venezuela: 50 brasileiros repatriados, dos quais 38 funcionários da Embaixada e Consulado brasileiros na Venezuela. VIA TERRESTRE
2 e 3 de abril – Santa Cruz de la Sierra, Bolívia: 788 brasileiros repatriados. 7, 8, 9 10 e 13 de abril – Cochabamba, Bolívia: 923 brasileiros repatriados. 2, 7 e 15 de abril – Buenos Aires, Argentina: 257 brasileiros repatriados. 8 de abril – Rosário, Argentina: 55 brasileiros repatriados. 10 de abril – Bariloche e Buenos Aires, Argentina: 66 brasileiros repatriados. 10 de abril – Mendoza, Argentina: 11 brasileiros repatriados. 14 de abril – Rosário, Argentina: 106 brasileiros repatriados. 15 de abril – Buenos Aires, Argentina: 122 brasileiros repatriados. 19 de abril – Salta,Tucumán; San Tiago del Estero; Catamarca; Córdoba; La Rioja e Cruz del Eje, Argentina: 119 brasileiros repatriados. 24 de abril – Assunção, Paraguai: 179 brasileiros repatriados. 28 de abril – Buenos Aires, Argentina: 136 brasileiros repatriados.
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Profissionais estão preocupados em se tornar vetores do vírus e transmiti-lo aos pacientes, adoecerem ou, talvez, transmiti-lo aos seus familiares
Associação Médica Canadense (CMA - sigla em inglês) pediu uma maior transparência do governo sobre o fornecimento disponível de equipamentos de proteção após uma pesquisa que sugere que a maioria dos profissionais entrevistados não viu melhorias em suas reclamações no mês passado. Conseguir equipamentos de proteção pessoal, ou EPIs, para
se protegerem contra o vírus tem sido uma luta para médicos de todo o país durante a pandemia de coronavírus. Uma pesquisa recente com cerca de 2.500 médicos em todo o Canadá constatou que 42% dos profissionais disseram não ver mudanças no fornecimento de equipamentos, como máscaras e protetores faciais, no mês passado, enquanto 29% consideraram que o fornecimento está pior agora.
Por outro lado, 22% disse que houve alguma melhoria no fornecimento de EPI, mas apenas 6% dos entrevistados disse que houve uma mudança significativa. É a segunda pesquisa do tipo realizada pela CMA desde o início da pandemia. A primeira pesquisa capturou as respostas dos médicos no final de março, enquanto a última é de 20 e 21 de abril. A incerteza sobre o
suprimento de EPIs vem aumentando as preocupações com a pandemia, diz a pesquisa, e cerca de 96% dos médicos entrevistados d isseram que estavam passando por algum nível de ansiedade. Os médicos estão preocupados em se tornar vetores do vírus e transmiti-lo aos pacientes, adoecerem ou, talvez, transmiti-lo aos seus familiares. A grande maioria, 88%, disse que uma
maior oferta de EPIs reduziria sua ansiedade durante a pandemia, e 68% disseram que ter mais informações ajudaria. O governo federal forneceu informações públicas sobre os pedidos em andamento de mais máscaras, luvas e outros equipamentos de proteção de um mercado altamente competitivo no exterior, bem como esforços para reequipar a produção doméstica.
PESQUISA
Médicos canadenses veem pouco progresso em reposição de EPIs, aponta pesquisa
SAÚDE
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Brasil pretende disponibilizar 14,1 mil respiradores
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os próximos três meses, uma rede de empresas vai ajudar o governo federal a atender as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), com 14.100 respiradores mecânicos. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), contratos assinados a partir de 7 de abril vão garantir uma solução nacional diante da dificuldade mundial de aquisição do equipamento.
Equipamentos devem chegar às regiões que mais precisam nas próximas semanas
Para o final de abril, o MS pretende entregar 272 respiradores produzidos no Brasil. O país possuía uma compra de 15 mil respiradores produzidos na China, que precisou ser cancelada pois o fornecedor não conseguiu os aparelhos. Os ventiladores ajudam pacientes que não conseguem respirar sozinhos e seu uso é indicado nos casos graves de coronavírus (Covid-19), que apresentem dificuldades respiratórias.
O Brasil conta com 65.411 respiradores/ ventiladores, sendo que 46.663 estão disponíveis no SUS. Os novos aparelhos servirão para o atendimento estratégico ao longo da dinâmica da doença no país, em especial nos serviços de maior sobrecarga. Segundo o ministro da Saúde, Nelson Teich, um fator que será levado em consideração na distribuição dos equipamentos é a qualificação dos profissionais de saú-
de. “Temos aparelhos distribuídos pelo Brasil e profissionais responsáveis por esses serviços. Quando colocamos mais respiradores no sistema também teremos que olhar quem vai trabalhar com eles e qual a capacidade de execução de cada localidade”. A alta demanda, somada a escassez internacional de respiradores mecânicos já faz com que a indústria brasileira se movimente para
atender à necessidade nacional. Mais de 15 instituições estão envolvidas na fabricação dos equipamentos. “Vamos utilizar essa solução para atender a demanda ao longo da epidemia no Brasil. Não adianta distribuir aleatoriamente para todos os estados. Isso deve ser feito conforme a demanda. Não podemos deixar que esses aparelhos fiquem subutilizados”, afirmou Teich.
www.jornalnorthnews.com - De 30 a 6 de maio de 2020
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