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REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO

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APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO

Torcidas organizadas são geralmente mal vistas por suas atitudes em relação à violência abordada neste trabalho, e geralmente quem noticia essa violência são programas de televisão.

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Um dos maiores meios de comunicação e grande influenciador na hora de formarmos nossas opiniões. Resultando em uma formação de opinião negativa ou positiva por parte da sociedade sobre determinado assunto, e para evidenciar a manipulação e os critérios de noticiabilidade, que estão descritos no livro Teorias da Comunicação, que aborda a teoria NewsMaking,

“O processo de seleção o das notícias pode ser comparado a um funil dentro do qual se colocam inúmeros dados de que apenas um número restrito consegue ser filtrado” (WOLF, 1985)

Após uma pequena análise no contexto de violência entre torcedores, o objetivo deste é relatar as causas do aumento da violência e dessas práticas, que se dão, principalmente, pela impunidade e dificuldades na organização da segurança pública. As autoridades e a sociedade acabaram banalizando esses atos ao decorrer dos anos, e hoje em dia se tornou algo comum, entretanto, esta banalização levou a impunidade desses atos, e o reflexo disso é sua expansão fora de controle. Quando acontece um ato de violência entre torcedores, seja nos estádios, ou fora deles, é comum (quase que em 100% dos casos) que estejam envolvidas as torcidas organizadas, agremiações de torcedores que possuem previsão legislativa, no art. .2ºA da Lei 10.671/20035 (Estatuto do Torcedor). As organizadas são apenas parte do problema, mas não necessariamente a única razão de sua existência, como explica Mauricio Murad: Contrariamente àquilo que é divulgado nos meios de comunicação e constadas representações coletivas, a imensa maioria das torcidas é constituída por um público pacífico, embora vibrante, apaixonado. [...] As torcidas organizadas, em cujo universo o problema da violência é mais evidente, são parcelas muito pequenas no conjunto de milhões e milhões de fãs independentes (MURAD, 2007, p. 34).

Ainda, o autor diz que dentro das torcidas organizadas, não existe uma parcela grande de associados que se envolvem em atos de vandalismo, em regra.

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