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1. INTRODUÇÃO

A Influência das Redes Sociais no Processo de Consumismo da

Sociedade e seus Impactos no Meio Ambiente 1

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Fernanda TEIXEIRA2 Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP

RESUMO

Este trabalho tem o intuito de abordar e trazer o entendimento sobre como as redes sociais podem influenciar a sociedade a consumir sem consciência. Como são mecanismos fáceis e rápidos para que o público compre sem se conscientizar sobre quem é a marca e as consequências que a compra desse certo produto ou serviço pode trazer para o meio ambiente. A partir disso, trazer o conhecimento do quanto o consumismo pode prejudicar o nosso meio ambiente, gerar lixo excessivo e provocar graves problemas para a atmosfera, oceanos e desencadear problemas de saúde para todos os seres vivos do planeta Terra.

PALAVRAS-CHAVE: consumo consciente; redes sociais; meio ambiente; comunicação digital.

ABSTRACT

This work has the purpose to approach and bring the understanding about how social media can influence the society to consume without consciousness. How easy and fast are the mechanisms for the public to buy without conscience about who the brand is and the consequences that acquisition of the product or service can bring for the environment. From that, to bring forward knowing how consumerism can harm our environment, to produce excessive waste and generate several problems to atmosfere, oceans and to arouse health problems for all the living beings on the Earth Planet.

Keywords: social media; to consume; to conscience; consumerism; environment; Earth Planet.

1. INTRODUÇÃO

A internet vem se expandindo, chegando em grupos e populações que há até pouco tempo não alcançava. Por causa disso, o número de usuários de diversas redes sociais acompanha essa expansão. A partir dessa expansão, as marcas investem muito na divulgação de seus produtos e serviços através dos meios digitais.

1 Artigo apresentado como parte do Trabalho de Conclusão de Curso – RFTM/Paper, derivado do Núcleo de Estudos em Mídia radiofônica e digital.

2 Estudante de Graduação 8º semestre do Curso de Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, e-mail fer19.ferreira@gmai.com.

Como é o caso do Facebook e Instagram, que se tornaram um grande marketplace, que faz com que essas marcas cheguem no seu público-alvo de forma muito rápida e assertiva. Campanhas de marketing e anúncios se tornam algo embutido, já que ao mesmo tempo que uma pessoa passeia pelo feed do Instagram, ela já se depara, muitas vezes sem perceber, com anúncios de produtos que há um dia estava procurando para comprar. Isso ocorre por causa dos algoritmos da própria rede social. Além disso, nos últimos anos, as marcas vêm investindo arduamente nos digital influencers, que em grande parte das vezes conseguem alcançar um público que ainda não era consumidor dos conteúdos, produtos e/ou serviços da marca. Mas observando essa cadeia de redes sociais, influência, expansão de público e consumo, podemos observar que a partir de um consumo não-consciente as pessoas acabam adquirindo algo que às vezes não sabem nem a origem. Não imaginam se a missão, visão e valores daquela marca ou pessoa são voltados a não aceitar mão-de-obra escrava, trabalho infantil, impacto no meio ambiente e crueldade animal. É certo que precisamos consumir para sobreviver, até porque vivemos em um mundo capitalista. Porém, não precisamos consumir aquilo que não nos convém. A partir do momento em que adquirimos algo que não sabemos a origem, estamos colocando em risco tudo ao nosso redor.

Na dissertação de mestrado do professor e hoje doutor, Itamar José Dias e Cordeiro, ele explana em um trecho que retrata melhor o que é discorrido no parágrafo acima: O que há de singular, portanto, na proposta de um consumo sustentável é a necessidade de um modelo de consumo no qual as necessidades humanas sejam atendidas por meio da utilização/desfrute de produtos/serviços que tenham sido produzidos/prestados com o mínimo de impacto ao meio ambiente. Trata-se, portanto, de uma forma de aquisição de bens de consumo no qual as escolhas são feitas não apenas em função de critérios como preço ou marca, mas também através da reflexão em torno dos impactos ambientais relacionados à sua produção. (CORDEIRO, 2012)

Há anos o nosso planeta vem pedindo socorro através das diversas catástrofes naturais. Na mesma linha, Oliveira (2015) fala que uma atitude urgente que devemos retomar é a valorização e resgate do nosso modo de produção tradicional o mais rápido possível. Apesar de ser um serviço árduo, possui mais detalhes e é mais observado de perto, pois é dada a devida importância sobre a saúde do solo e quais produtos devem ser ou não usados. Dando tempo da terra se renovar para dar bons resultados. Se a internet é tão rica em conteúdos, por que não usá-la a favor do meio ambiente? Buscando alternativas mais sustentáveis de produtos para higiene pessoal, doméstica, cosméticos e produtos alimentícios. Isso tudo ainda visando o consumo necessário, daquilo que

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