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Gráfico 2 - Perfil das vítimas por idade

Nesta mesma pesquisa, a ANTRA verificou juntamente com o Grupo Gay da Bahia (GGB – 1° organização não governamental voltada para a defesa dos direitos dos homossexuais no Brasil) que no ano de 2021 foram pelo menos 140 assassinatos de pessoas trans, sendo 135 travestis e mulheres transexuais, ou seja, do ano de 2008 até 2021 houve um aumento de 141%. O estudo Dossiê (2022) aponta também os Estados que mais mataram pessoas trans em 2021, sendo o 1° São Paulo com 105 casos, 2° Ceará com 73 casos, 3° Bahia com 72 casos, Minas Gerais com 60 casos, e assim sucessivamente. Sendo registrado também que entre 2017 a 2021 tivemos o número alarmante de 781 assassinatos de pessoas trans brasileiras.

Gráfico 2 - Perfil das vítimas por idade (%)

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Fonte: Dossiê (2022)

Todavia, essa pesquisa feita ao longo dos anos identificou o perfil das vítimas. O mapa dos assassinatos de 2021 mostra que 5% das vítimas tinham entre 13 e 17 anos; 53% tinham entre 18 e 29 anos; 28% tinham de 30 a 39 anos; 10% entre 40 e 49 anos; 3% entre 50 e 59 anos e 1% entre 60 e 69 anos.

Outra característica das vítimas identificadas são mulheres trans de raça preta ou parda, como aponta o Dossiê (2022) na figura abaixo.

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