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REDE LA SALLE
9 777198 239918
ISSN 1982-3991
00101
ANO XXXVII - SETEMBRO DE 2008 - N.º 101
Matéria de capa
O Aluno Lassalista e os desafios do aprendizado
Repensar o ato de aprender Diferencial de Qualidade -
O que torna a escola uma instituição de excelência
A vanguarda do PROAVI no Cenário das Políticas Organizacionais
www.lasalle.edu.br 1 T:\CLIENTES\La Salle Provincia\04818 - La Salle_Revista Integração\Finalizado\Novos 05-09\04818 - Revista Integração_Capa.cdr sexta-feira, 5 de setembro de 2008 17:19:48
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Revista Integração A Primeira Edição
História de uma Idéia Por Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
A comunicação assume, cada vez mais, um papel estratégico na gestão das empresas modernas, ocupando espaços diversos. É preciso agilidade e, acima de tudo, versatilidade. É fundamental estar acessível a todos, no momento certo e da forma mais prática para o público que se pretende atingir. Parece que a premissa acima já era compreendida pelos gestores da Rede La Salle quando, em 1972, decidiram inovar e lançar uma publicação impressa. “Esta revista não nasce do sonho de algum inspirado, nem do desejo de promoção de pessoas ou grupos. Ela é fruto duma necessidade sentida e expressada; surge para responder a um pedido e queira Deus apareça para auxiliar a coordenar, estimular, juntar e dar impulso a esforços e iniciativas que entre nós vão generalizando”. O trecho e título acima fazem parte da primeira página da Edição nº 1 da Revista Integração, de maio de 1972. Eles expressam o que a publicação representa até hoje, já em sua 101ª edição: um auxílio e estímulo para iniciativas lassalistas realizadas nas mais diferentes instituições. A edição tinha capa laranja, formato de livreto, impressão preta e branca e textos, muitos textos. Detalhe, todos datilografados! Algumas imagens constam na publicação, embora em pequena quantidade. Nas primeiras páginas uma apresentação sobre os objetivos. Em seguida, um artigo do então Provincial, Ir. Eugênio Alberto Fossá, sobre o sentido de uma vocação. “O caminho da realização do homem está na linha de sua vocação, como expressão de sua originalidade. Responder à vocação é responder ao seu próprio sentido de coerência interior, à expressão funcional de sua identidade”, afirmava ele no texto. Alguns outros artigos sobre o organograma do Colégio Santo Antônio e a rotina de uma comunidade escolar foram publicados. “Entendia Orientação Educacional como vida dinâmica da comunidade escolar. Meu desejo era por tudo em funcionamento, dentro dum grêmio de estudantes, que englobaria todas as atividades dos alunos”, destacava Ir. José Odillo Kirch quando fazia sua graduação na PUC-RS. Além dos artigos, ao centro da Revista Integração, uma foto do Centro Internacional Lassalista (CIL) que contou com a participação dos Irmãos Edgar Aloísio Haab e Albano Thiele. Os enviados foram os primeiros entrevistados da Revista para falar sobre o evento. “Éramos em número de 38, das mais variadas nacionalidades. Todos puderam comunicar suas experiências concretas para o enriquecimento mútuo”, contaram eles. Notícias sobre o dia das mães, informações sobre o dia de La Salle e convite para eventos também contemplam a edição. Com poucos recursos gráficos, já que na época ainda não se imaginava trabalhar em modernos computadores como hoje fazemos, editar e imprimir a Revista devia ser um grande desafio.
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MAIO DE 1972 Lançamento da Revista Integração Órgão de Intercomunicação das Comunidades Educativas Lassalistas, da Província Lassalista de Porto Alegre. Redação: Departamento Pastoral-Pedagógico. Seções básicas: artigos, notícias e resenha bibliográfica. Formato: 15 x 20, em preto e branco Impressão no Departamento 3M, Livraria Santo Antônio Pão dos Pobres. Circulação quadrimestral.
SETEMBRO DE 2008 101ª Revista Integração Publicação impressa das Comunidades Educativas da Província Lassalista de Porto Alegre. Redação: Setor de Marketing Seções básicas: Entrevista, Matéria de Capa, Sou Lassalista, Diário de Classe, Centenário, Artigos, Eventos, Experiência, São João Batista de La Salle, Rede La Salle, Canal Aberto, Cultura Formato: 29,7x21cm (A4), papel couchê, colorida Impressão: gráficas terceirizadas
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Sou Lassalista Formação que vai muito além do conteúdo em aula
51 anos de Vida Religiosa na Missão Lassalista Como ele mesmo afirma, são 51 anos de vida religiosa como Irmão de outros Irmãos. Filho de agricultores e natural de Videira, em Santa Catarina, já marcou presença em diversas obras lassalistas no Brasil e na África. Hoje, o Irmão Jerônimo Brandelero é diretor do Centro de Formação La Salle, em Uruará-PA. Quando questionado sobre suas principais características, brinca: “Pela foto, podem me ver. Sou branco-pálido, careca, baixinho e pançudo. Um horror, um troglodita e tanto”. Todo este bom-humor retrata o que as pessoas humildes das comunidades carentes onde ele trabalhou já sabem. Ir. Jerônimo é conhecido e chamado de Irmão, Ermão, Jerômino ou Jerômo. Não somente pelas funções que exerce, mas também pela forma bondosa como lida com os demais. “As pessoas que me conhecem e me cercam muitas vezes me repreendem. Você é crente demais, é irmão de todo o mundo, é irmão demais. Até quase ingênuo. Não sabe recusar, dizer não”. Ele afirma que nas áreas da missão lassalista de Serviço Educativo a Pobres Irmão, para eles, é inconfundível. “É Irmão, um consagrado. Entre os simples, os pobres, os pequenos, é muito mais simples e fácil ser irmão. Pois ser irmão, para eles é ser amigo, serviçal, prestativo, magnânimo. É ouvir, dar atenção, dizer uma boa palavra, dedicar tempo, esperar, sujar-se, agarrar, chorar e sorrir”. Para o Ir. Jerônimo, ser missionário é, antes de tudo, estar a serviço, ser disponível, ajudar a carregar o fardo e estar sempre vigilante. “A dedicação ao próximo é uma herança que trago do berço, da família, de meus pais e de meus irmãos e irmãs, mas também uma característica de meus formadores e de tantos outros colegas religiosos e colaboradores”. Um fato marcante em sua trajetória, entre tantos que dariam para escrever um livro, inclusive, o religioso cita uma catástrofe natural em Moçambique, quando choveu torrencialmente na região. “Foi o segundo maior dilúvio já visto. Mais de um terço do país fica encoberto pelas águas ao mesmo tempo. Aldeias e cidades inteiras desaparecem”. Com uma equipe de organizações não-governamentais, em três dias ajudou a montar um projeto de socorro aos 136 povoados e comunidades próximas às sete missões que haviam sido recentemente reconstruídas pelos Irmãos. “Enquanto os demais Irmãos atendiam os mais de 2800 alunos da Escola João XXIII, em Beira, eu com a equipe contratada iniciei a entrega para as 136 aldeias, atingindo 14 mil famílias e 75 mil pessoas”, conta. Ele lembra que foram seis meses de loucuras, viajando dias e noites, dormindo aonde podiam. “A proteção de Deus, porém, era palpável, visível. Na alegria e no rosto dos que socorríamos, mas também nos passos que dávamos”. Irmão Jerônimo Brandelero é um dos belos exemplos de Irmão Lassalista com quem a Rede La Salle pode contar. Uma pessoa simples, de coração grande e que dedica seu tempo para ajudar o próximo. “Algumas vezes tentei por brincadeira disfarçar a minha identidade de religioso, todavia, sempre fracassei. Me orgulho de ser chamado de Irmão, e La Salle quer que nos chamemos e nos identifiquemos como tal”. Irmão Jerônimo Brandelero
Uma menina simpática, que tem facilidade para fazer amigos. Há 12 anos estudando no Colégio La Salle São João, de Porto Alegre-RS, Natália dos Santos Camargo, 16 anos, se Natália dos Santos Camargo, 16 anos prepara para concluir o Ensino Médio La Salle São João - Porto Alegre/RS neste ano e já sente saudades. “Sempre tive boas relações com os professores e funcionários da escola. Muitos me viram crescer”. Natália afirma que conquistou muitas amizades no Colégio e tem certeza que serão para a vida toda. Sempre ligada aos esportes, Natália já passou pela equipe de voleibol e há quatro anos está no futsal. Sobre o ambiente esportivo proporcionado pela Instituição, ela acredita ser uma excelente oportunidade para fazer mais amizades. A aluna lembra de muitos momentos que marcaram sua estada no La Salle São João e cita como inesquecível um passeio que fez ao Parque La Salle, quando estava na 4ª série do Ensino Fundamental. “Sempre quando me reúno com os colegas da época, falamos desse passeio, foi muito legal”. Irmã de dois ex-alunos lassalistas, Natália considera que ser aluno lassalista hoje é ter a oportunidade de se preparar para a vida de forma integral, com uma formação que vai muito além do conteúdo curricular.
O La Salle como segunda casa Aluno do La Salle Manaus-AM desde os três anos, Renan Ramalho Marques Lins se considera uma pessoa que gosta de organização acima de tudo. Para ele, o Colégio é como se fosse a extensão de sua Renan Ramalho Marques Lins casa. “Foi no La Salle que tive grande La Salle Manaus/AM parte da minha educação, tanto social quanto cristã, concretizada. Aqui fiz amizades para a vida inteira e ainda as faço”. Conforme o estudante, que está na 1ª série do Ensino Médio, tudo o que acontece em sua vida dentro da Instituição é marcante. “Os erros que cometi, as vitórias que conquistei, as pessoas com quem convivi, dentre elas, os meus amigos, os meus professores, os educadores, enfim, a Rede La Salle em geral”, enumera. Sobre ser lassalista, Renan considera que é muito mais que ser simplesmente aluno da Rede. “Isso qualquer um pode fazer. Um verdadeiro aluno lassalista deve vestir a camiseta, deve sempre procurar o melhor, levantar a cabeça quando não for vitorioso, ser humilde quando for vitorioso, se doar à escola. Ele deve ser a escola”. O aluno ressalta que se identifica como lassalista, não porque estudo no Colégio todo esse tempo, mas porque sempre procurou fazer o que é certo e se enquadrar no jeito lassalista de ser e agir. “É no La Salle que irei terminar meus estudos, afinal, eu devo boa parte da minha vida à escola”, finaliza.
Centro de Formação La Salle, Uruará/PA
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Cultura
Magia que vem da Ilha Encantada Prof. Cyro Luiz S. de Oliveira Cabral La Salle, Manaus/AM
Parintins na web
http://parintins.com/ http://www.canalgarantido.com/curiosidades.php http://www.boicaprichoso.com/index.asp
PARINTINS
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ocalizada a 380 quilômetros de Manaus, Parintins é uma cidade de aproximadamente cem mil habitantes. Núcleo urbano principal do arquipélago das tupinambaranas, fica quase na divisa com o estado do Pará, à margem direita do gigante caudal Rio Amazonas. Em 1965, foi criado o Festival Folclórico de Parintins, tendo como principais protagonistas os bois-bumbás Caprichoso e Garantido. Uma tradição que remonta ao início do século XX, no costume de sair pelas ruas da cidade, animando a população ao redor das fogueiras do mês de junho. Fruto da fusão dos folguedos do Bumba-meu-boi do Maranhão com os elementos folclóricos da floresta, o Boi-Bumbá traz consigo personagens tradicionais do Auto do Boi, como o pai Francisco e a mãe Catirina, e novos, como a Cunhã-Poranga, a porta-estandarte, o pajé, a rainha do folclore e a sinhazinha da fazenda. Tudo isso se dá em um colossal teatro a céu aberto, na arena de apresentação chamada de Bumbódromo, criada especialmente para este espetáculo em 1988. No período junino, a cidade literalmente se divide ao meio nas duas cores que identificam os torcedores; o azul do Caprichoso e o vermelho do Garantido, tendo a igreja matriz de Nossa Senhora do Carmo como marco divisor dos bairros dos dois bumbás. A criatividade é tamanha que o Festival Folclórico de Parintins tomou proporções internacionais devido à qualidade e à grandiosidade do espetáculo. As toadas são as músicas que embalam as apresentações, sempre cantadas pelos “levantadores de toadas” (intérpretes) Edilson Santana, do Caprichoso, e Davi Assayag, do Garantido. O ritmo é sustentado por poderosos tambores com 350 integrantes da Marujada do Caprichoso e da Batucada do Garantido. Dez jurados escolhidos dentre especialistas em folclore, antropólogos, cenógrafos e coreógrafos de outros estados do Brasil, julgam 21 itens como a evolução do boi, a figura típica regional, a toada (letra e música), a lenda amazônica e o ritual indígena, dentre outros, todos apresentados a partir de um eixo central: a preservação e conservação da Floresta Amazônica. As alegorias e os cenários de apresentação são um show à parte, com movimentos de diversas criaturas do universo mítico indígena e do imaginário caboclo. O ponto culminante é o ritual em que o Pajé (curandeiro, xamã, hierofante dos povos indígenas) vem defendê-los de seres sobrenaturais ou resgatar algum personagem do mundo do além, curar ou ainda salvar a floresta da ação nefasta do vírus chamado progresso. Nas belíssimas toadas ou na coreografia do bailado do boi-bumbá resgatamse elementos folclóricos do imaginário mundo amazônico, como a Cobra Grande, o Jurupari, o Curupira, o Bicho Folharal, a Mãe D'água, a Anhangá, além de heróis civilizadores, como a Bahira, Izi, Kananciuê, ou mitos da história, como o Ajuricaba e o Maruaga. Durante três dias, sempre no último final de semana de junho, o caboclo e o índio podem sonhar com uma Amazônia preservada e digna para todos os brasileiros, pois sempre esta hiléia verde será nossa.
Revista Integração • Setembro 2008 1 T:\CLIENTES\La Salle Provincia\04818 - La Salle_Revista Integração\Finalizado\Novos 05-09\04818 - Revista Integração_pág 9.cdr sexta-feira, 5 de setembro de 2008 16:43:58
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Eventos
Alunos do RS e SC participam do
2º Campus Tour Unilasalle Por Tiago Schmitz Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
Mais de mil estudantes das 2ª e 3ª séries investimentos em pós-graduação para do Ensino Médio de onze Colégios da Rede garantir a especialização". O palestrante La Salle do Rio Grande do Sul e Santa falou ainda sobre a importância dos jovens Catarina tiveram a oportunidade de buscarem experiências profissionais o conversar com o renomado comentarista mais cedo possível, porque embora a do Fantástico (Rede Globo), Max Gehringer, realização de cursos seja importante e no dia 9 de julho.O palestrante esteve no Estado exclusivamente para o 2º Campus Tour Unilasalle, evento voltado aos alunos lassalistas para das O palestrante Max Gehringer foi uma conhecerem os cursos do Centro niu principais atrações do evento que reu Universitário, além de participarem de le 12 Colégios da Rede La Sal atividades de orientação profissional, integração e diversão. Durante uma hora e meia, entre palestra e respostas às perguntas valorizada por empresas de todos os dos estudantes, Gehringer falou sobre setores, a experiência de trabalho tem “Mercado de Trabalho e Profissões” e grande relevância na hora da contratação. disse aos alunos que o ingresso no “Não basta investir apenas no mercado exige como pré-requisito básico a conhecimento formal, sem que ele esteja conclusão de um curso universitário. "Esta acompanhado de experiências práticas”. O é a exigência básica que precisa ser comentarista ressaltou a importância de incrementada com cursos rápidos e com
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jovens de todas as idades estarem atentos aos movimentos do mercado de trabalho e lembrou que além de atender sua vocação é preciso que o futuro profissional pense também na praticidade de suas escolhas, avaliando as perspectivas da área que ele está escolhendo. A palestra de Max Gehringer foi mediada pela jornalista e apresentadora da RBS TV e TVCOM, Rodaika Daudt, que também comandou um quiz entre os coordenadores dos cursos do Unilasalle e alunos representando os colégios. Quem acertava as questões, recebia brindes da Instituição. Após a palestra, os alunos tiveram acesso a um espaço interativo com esportes radicais, games e oficinas de customização de camisetas. No início da tarde, os visitantes foram convidados a fazer testes vocacionais e em seguida fizeram um tour ao campus da Instituição.
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Eventos FÓRUM DAS PROFISSÕES Durante o dia de atividades, os estudantes da Rede La Salle tiveram a oportunidade de conhecer os 31 cursos de graduação oferecidos pelo Unilasalle Canoas e conversar com os coordenadores de cada um deles. Um espaço interativo com esportes radicais, games e oficinas em diversas áreas completaram as atrações do evento. As atividades foram programadas com o objetivo de oferecer um espaço onde os estudantes pudessem conhecer jovens de outras instituições lassalistas, interagir e trocar idéias, visando à possibilidade de tornarem-se colegas na educação superior, dentro da Rede La Salle. ACÚSTICOS & VALVULADOS Para encerrar o evento, aconteceu um show com a banda gaúcha Acústicos & Valvulados, conhecida pelos hits “Milésima Canção de Amor”, “O Dia D é hoje” e Fim de Tarde com Você. QUEM É MAX GEHRINGER? Nacionalmente reconhecido como autor de artigos publicados em revistas como Época, Exame e Você S/A, entre outras, comentarista da Rádio CNB e comentarista do programa Fantástico, na TV Globo, Max Gehringer é administrador de empresas, foi presidente da Pepsi-Cola Engarrafadora, presidente da Pullman/Santista Alimentos, diretor da Elma Chips e diretor da PepsiCo Foods nos Estados Unidos. Em 2005 e 2006 foi apontado como um dos cinco melhores palestrantes do Brasil (Prêmio "Top of Mind" de Recursos Humanos). Gehringer é ainda autor de vários livros, entre eles "Relações Desumanas no Trabalho", "Comédia Corporativa" e "Pergunte ao Max". ACESSE O HOTSITE
DEPOIMENTOS
Galeria de fotos, os principais momentos, relação de atividades e tudo que rolou no 2º Campus Tour Unilasalle pode ser conferido através do hotsite do evento. No endereço, os alunos da Rede La Salle têm a possibilidade de copiar fotos para postar em seus blogs, fotologs e orkut, e relembrar os melhores momentos da programação. Um espaço interativo foi criado para que a galera deixe suas mensagens e sugira melhorias para 2009. Acesse o endereço www.unilasalle.edu.br/campustour e continue curtindo o Campus Tour Unilasalle!
“O evento é muito legal, possibilita a interação com alunos de outros colégios da Rede La Salle num clima de diversão”. Fernando Rampon, 16 anos 3ª série do EM – La Salle Canoas
"Achei muito interessante a possibilidade de poder vir a estudar na França no final do curso, seria a oportunidade de ter dois diplomas. O espaço interativo com esportes radicais, games e oficinas diversas também foi muito legal” Thalita Callegaro 3ª série do EM – La Salle Medianeira
Revista Integração • Setembro 2008 2 T:\CLIENTES\La Salle Provincia\04818 - La Salle_Revista Integração\Finalizado\Novos 05-09\04818 - Revista Integração_pág 10-11-12.cdr sexta-feira, 5 de setembro de 2008 16:48:27
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Eventos
Encontro de Serviço Educativo a Pobres Por Ir. Laércio Ferreira Sousa Escola La Salle Sapucaia/RS No dia 21 de junho, no Centro de Assistência Social La Salle, em Canoas, aconteceu o “Encontro de Serviço Educativo a Pobres”, promovido pela Rede La Salle em conjunto com suas obras assistenciais do RS. As Escolas Fundamental La Salle Esmeralda, La Salle Hipólito Leite, La Salle Pão dos Pobres, Centro de Assistência Social La Salle e Escola Fundamental La Salle Sapucaia estiveram presentes. O evento teve início com um café que veio propiciar acolhida aos 150 participantes das escolas, além da presença do Diretor de Educação e Pastoral da Rede La Salle, Ir. Paulo Fossatti, e do Provincial, Ir. Marcos Corbellini. Após a solenidade de abertura, sob a incumbência da unidade anfitriã, representada pelo diretor interino Giovane Martins da Costa, o Encontro seguiu com apresentações de painéis sobre as “Práticas de Pesquisa em Educação Popular”. Os painelistas e também coordenadores do evento, Ir. Janilson Pinheiro Barbosa, Diretor da Escola Fundamental La Salle Sapucaia, Ir. José Koling, Diretor do La Salle Hipólito Leite e Élio Valandro, Diretor da Escola Fundamental La Salle Esmeralda, destacaram a importância da pesquisa no âmbito popular, seu ambiente, questionamentos, práticas de vida, sonhos, desejos, motivações pessoais e comunitárias como princípios de toda e
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qualquer pesquisa. Conforme eles, a pesquisa deve estar sempre incrementada pela vida das pessoas e sua realidade mais profunda.
Uma escola em tal ambiente perfigura sujeitos de conhecimentos/saberes e, assim, desvela novos conhecimentos na dinâmica comunidade/escola. À tarde houve um momento de apresentação dos grupos de dança do Centro de Assistência com destaque para o grupo da terceira idade. A volta às atividades interativas deu-se com a realização de Workshop's com os respectivos temas: 1º- Educação Biocêntrica: a bio-dança como ferramenta do cuidado em educação - Profº. Ir. José
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T:\CLIENTES\La Salle Provincia\04818 - La Salle_Revista Integração\Finalizado\Novos 05-09\04818 - Revista Integração_pág 10-11-12.cdr sexta-feira, 5 de setembro de 2008 16:48:27
Koling, Diretor da Escola Fundamental La Salle Hipólito Leite; 2º - O Uso Lúdico como Ferramenta para o Ensino e Aprendizagem das Quatro Operações, Profª. Ms Patrícia Fatinel e Profª. Ms Rute Ferreira, do Unilasalle; 3º - Abrindo Janelas para a Inclusão Social: adequação curricular ao aluno inclusivo, com a Profª. Gilca Lucena Kortmann, do Unilasalle. As implicações de tais temas proporcionaram um aprendizado maior, bem como despertaram para a criatividade dos educadores envolvidos. Motivação e empenho não faltaram. Testemunhas relatam que um encontro abrangente e frutífero como esse “cria e fortalece as bases teóricas, visando a um trabalho de qualidade cada vez mais intenso, fecundo e participativo”. Das perspectivas que o evento provocou, ficou para cada um a partilha de experiências educativas profundas na gênese e busca do conhecimento, asseguradas por um desejo comum inspirado na fé e no zelo da vida cristã. Mais ainda, a educação habita a existência, autonomia e interesse dos educandos e educadores em contexto de cultura popular, onde o efetivo crescimento e construção de conhecimento prescinde da amorosidade, do encantamento, da motivação e do cuidado imbricados ao rigor científico.
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Centenário
Educação que ultrapassa os limites da sala de aula
O Ensino que acompanha gerações Estou no colégio há 12 anos e uma das coisas mais marcantes é o acompanhamento aos alunos. Desde séries fundamentais, temos professores e orientadores que estão sempre prontos para conversar com a gente e até ouvir dicas para tornar o La Salle mais a “cara” dos alunos. O centenário veio para confirmar e comemorar algo que todos os alunos lassalistas já têm consigo: união, acompanhamento, instrução entre várias outras coisas. Sei que não digo só por mim, todos os alunos sabem a grande escola que é o La Salle Dores.
Por Juliane Penteado Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Dores
A razão de ser uma instituição de ensino é clara: ensinar. À luz dos princípios de São João Batista de La Salle, no entanto, essa missão se reveste da especial e digna responsabilidade de preparar para a vida. Ao longo de seus cem anos, o Colégio La Salle Dores manteve-se fiel à filosofia de promover a educação humana e cristã de qualidade, formando o aluno integralmente enquanto pessoa constituída em três dimensões: física, psíquica e espiritual. É com um projeto pedagógico no qual a educação ultrapassa os limites da sala de aula que o Colégio constrói um ensino que se caracteriza por não somente atravessar os tempos, mas, sobretudo, por acompanhar os desafios impostos pelas transformações na sociedade. O ensino do La Salle Dores acompanha as gerações na medida em que interfere nos novos tempos, acompanha as evoluções tecnológicas, as transformações nos cenários da economia e política e as novas posturas familiares que, indiscutivelmente, interferem no processo de ensino e aprendizagem. Nesse novo milênio, o envolvimento das novas tecnologias nos projetos pedagógicos são um desafio. As novas tecnologias pressupõem, tanto do professor como do aluno, diferentes formas de produção e construção do conhecimento. Isso, de certa forma, altera a lógica de que escola e professores teriam a função de transmissão das informações. Eles têm, sim, a função de possibilitar o conhecimento, mas agora fazendo dos recursos tecnológicos uma extensão do “fazer” pedagógico. Desenvolver pessoas e transformar a sociedade através da educação humana, cristã, solidária e participativa são metas que acompanham a Instituição desde sua fundação. Sempre atenta às transformações tecnológicas e pedagógicas, a escola se preocupa em atender de forma integral as crianças e adolescentes dos dias de hoje, oferecendo atividades que despertem e estimulem a criatividade, o gosto pela leitura, o espírito de liderança, o organização, o senso crítico, o cumprimento das responsabilidades e a prática da solidariedade.
Richard dos Santos Dias
O La Salle vem ao longo desses cem anos formando muito mais que arquitetos, matemáticos ou advogados. Ele forma pessoas com caráter e que não têm medo de correr atrás dos seus sonhos. Eu posso sair daqui no final do ano sem nem lembrar da fórmula de báskara ou o que causou a Segunda Guerra Mundial, mas tenho certeza de que sairei com muitos amigos (incluindo funcionários e professores) e cheia de confiança e segurança, porque eu não sou só mais uma pessoa no mundo, eu sou um ser singular que tem sonhos e sabe que é possível torná-los realidade. Mariana Larruscaim Hax
Nos dias atuais, falar em educação no Brasil é um pouco complicado. O que é certo hoje, já não é mais amanhã. Dentro deste contexto, cada vez mais temos a certeza de que a filosofia lassalista no decorrer destes cem anos continua atual, sem perder o seu foco, auxiliando na construção do conhecimento e na formação moral e espiritual do individuo. Alexandre Paim - Professor de História
Revista Integração • Setembro 2008 1 T:\CLIENTES\La Salle Provincia\04818 - La Salle_Revista Integração\Finalizado\Novos 05-09\04818 - Revista Integração_pág 13 á 16.cdr sexta-feira, 5 de setembro de 2008 16:54:40
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Centenário
Fiel aos ditames, ao carisma e à Pedagogia Lassalista Por Ir. Valter Zanatta Vice-Diretor do Colégio La Salle Carmo
Se a escola está “sempre” atrás da sociedade, como se afirma amiúde, o La Salle Carmo procurou ser fiel aos ditames, ao carisma e à pedagogia de La Salle, mesmo quando seus valores parecem ser anacrônicos e mesmo não mais valores e quase “irreais”. As gerações que por aqui passaram , são o melhor testemunho para afirmar e determinar a qualificação de nosso ensino. No meio de tudo isso, a estrela lassalista continua a brilhar ou procurar brilho, porque não muito longe, perto do horizonte está escrito: “SIGNUM FIDEI”. Ser sinal de fé é plenamente lassalista, é acreditar em nossa pedagogia peculiar e este sinal sempre deve “acompanhar gerações”.
Seria demasiado irreal pensar que a educação (como ensino), não estivesse presente no aprendizado lassalista, nestes 100 anos. Cem anos de existência do La Salle Carmo. Através de uma verificação e análise das disciplinas nos inícios da Escola, percebe-se uma preocupação muito intensa com a formação acadêmica e religiosa. Os históricos também descrevem as atividades religiosas que os alunos deveriam realizar aos domingos: missas, acompanhados pelos Irmãos; freqüência aos sacramentos. Esta era a mentalidade da época e sua metodologia típica. No campo religioso, até há pouco tempo, as sextas-feiras, as primeiras de cada mês, eram observadas com práticas religiosas coletivas em todas as escolas de confissão católica. O ensino de então, ministrado com o rigor cabível na época, certamente contribuiu na formação e cultura de valores, no caráter de tantos alunos que por aqui passaram. A título de ilustração, o currículo do Colégio Nossa Senhora do Carmo, em l908, no Ensino Preliminar (2 anos), tinha as seguintes disciplinas: Religião, Português, Leitura, Gramática e Análise; Italiano, Cálculo Mental, as Quatro Operações e Problemas; Geografia, Lição de Coisas, Caligrafia, Desenho e Canto. No Ensino Elementar (2 anos) , entre outras disciplinas: exercícios de Composição, Análise Léxica e Lógica, Sintaxe, Italiano, História Natural, Canto, Desenho e Lição de Coisas. Já no Ensino Complementar e Comercial (3 anos) , as disciplinas eram, entre outras: Aritmética teórica e prática, Álgebra e Geometria, Noções de Agricultura e Arboricultura, Física, Química, Música e Canto. As aulas funcionavam pela manhã e tarde, com rigor necessário, com disciplina adequada e conveniente para se poder ensinar e aprender. Pelas disciplinas proporcionadas, nota-se uma preocupação no atendimento às necessidades da época. Ao se ler a história do La Salle Carmo, verifica-se um crescendo, uma adaptação em cada época e em cada tempo. “ Há um tempo para ...”, parafraseando o livro do Eclesiastes, significando que, no tempo do laboratório de línguas, o Carmo possuía tal meio “ pedagógico”. O mesmo aconteceu com projetores, retro, Informática, data-show... Porém a Escola como um todo, como uma organização, navegou ao sabor de teorias, quem sabe, modismos, e mesmo assim, procurando manter o rumo. Entre acertos e erros, a caminhada pedagógica, “o ensino que acompanha gerações”, pode ter oscilado, mas o alvo, a contextura lassalista permaneceu ao longo do século de existência do La Salle Carmo.
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O Ensino que acompanha gerações O ato de ensinar não é mera repetição ou transmissão de conhecimentos, e sim a construção do mesmo numa relação recíproca, onde, quem ensina, aprende e quem aprende, ensina. Assim, “ um ensino que acompanha gerações”, caracteriza-se pela construção do conhecimento no presente, embasado no passado, apontando para o futuro, tendo como princípios fundamentais, inovação, atualização e humanização. Clari Inez Perotti Slomp - Professora da Pastoral Em cem anos de história, muitas gerações fizeram parte do colégio. Em minha família tenho um caso: meu pai cursou o Ensino Médio no Carmo e eu sou aluna desde a primeira série do Ensino Fundamental. Muitas coisas mudaram nesses períodos escolares distintos. Por exemplo, meu pai estudou o Aparelho Digestivo no Segundo Grau do Colégio Nossa Senhora do Carmo, enquanto eu estudarei o Sistema Digestório no Ensino Médio do La Salle Carmo. Vivenciamos épocas com prioridades diferentes, com professores diferentes, com diferentes formas de pensar e agir, mas na mesma instituição. Só que a escola acompanhou todas essas mudanças, sem deixar de lado seu objetivo de não apenas ensinar, mas educar e preparar para a vida. Por isso, acredito que o Carmo acompanhe gerações, não pelo simples fato de educar pessoas em épocas diferentes, mas sim por se adaptar e satisfazer as necessidades de cada geração sem abandonar seus princípios de cem anos atrás. Milena Morsoletto - Ex-aluna
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Centenário
As adaptações são necessárias, mas os princípios continuam os mesmos Por Carmen Marangoni Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Canoas Ao observar o processo de evolução da humanidade, constata-se a presença marcante das descobertas, inovações e os avanços, estreitamente relacionados ao espírito aventureiro, à inquietude, ao inconformismo e à capacidade inquisitiva dos seres humanos. Estas transformações refletem-se nos mais variados setores, destacando-se os avanços tecnológicos, a transformação dos paradigmas econômicos e produtivos e, em especial, as mudanças relacionadas à educação. Desde a substituição da lousa pelo computador até a história contida em uma única fotografia, pode-se perceber, de forma clara, esta ação dos tempos. Pois quanta diferença há num retrato dos alunos da década de 60 para os nossos alunos de hoje? Sabemos que estas mudanças não estão presentes apenas no modo de vestir, na linguagem, na própria arquitetura do colégio. Neste sentido, a palavra inovação chama a atenção para esta realidade e serve como alerta de que a escola também precisa se adaptar aos tempos atuais. No entanto, se pensarmos que o conhecimento é o principal fator de inovação disponível ao ser humano entenderemos que as adaptações são necessárias, porém, os princípios continuam os mesmos. Esta é a principal mensagem que podemos adquirir neste ano em que o Colégio La Salle Canoas completa o seu Centenário. Sendo assim, é importante definir para os dias atuais e para toda a Comunidade Educativa, que cultivamos e promovemos alguns valores de base. Dentre eles, a concepção de que a escola lassalista é um espaço de crescimento e de relações humanas. Para Matheus Machado Guedes da Silva, 16 anos, métodos de ensino inovadores e linguagem atualizada são sempre bem-vindos. “Sentimos este clima aqui. Por isto, o aluno sente vontade de freqüentar o colégio no período de aula e também fora dele. Se eu precisasse descrever o Colégio La Salle Canoas em uma única palavra, ela certamente seria família”, enfatiza. Já a aluna Dayan da Silva, 16 anos, define o Colégio como indescritível. “Acho que é pelo modo diferenciado com que trata os alunos, as atividades que proporciona e todos os materiais que deixa à nossa disposição. Pra mim, a característica mais forte e que mais pesa no Colégio é a preocupação em formar uma pessoa "completa", dando possibilidades de o jovem se desenvolver tanto no conhecimento como no caráter”, destaca.
O Ensino que acompanha gerações
“Estudei no Colégio La Salle de 1951 a 1961, quando concluí o curso científico. Quase todos os sábados pela manhã tínhamos hora cívica com o hasteamento da bandeira, pronunciamentos e declamação de poesias. Minha turma de formatura (1958), reúne-se todos os anos no mês de dezembro, e mantemos um estreito relacionamento que foi formado pela convivência e na qualidade de educação lassalista”. Feres Jorge Rocha e Silva Uequed, 66 anos, Advogado
“Trabalhar no Colégio La Salle Canoas significa lecionar acreditando nas pessoas, no potencial que elas têm. Esta forma de educar não se deteriora com o passar do tempo, pelo contrário. É por isso que não consigo imaginar minha vida fora daqui”. Vera Lucia Pereira da Rosa Professora das séries iniciais do Colégio La Salle, há mais de 20 anos
“Fui incentivado à troca de experiências, construção do conhecimento e à prática da aprendizagem. Estudei no Colégio La Salle Canoas de 1971 até 1977 e a maior lembrança que tenho do Colégio é a do Irmão Norberto, pela forma de orientar e transmitir seus ensinamentos na área cultural e religiosa”. José Carlos Patrício, 46 anos, Vereador
Revista Integração • Setembro 2008 3 T:\CLIENTES\La Salle Provincia\04818 - La Salle_Revista Integração\Finalizado\Novos 05-09\04818 - Revista Integração_pág 13 á 16.cdr sexta-feira, 5 de setembro de 2008 16:54:43
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Cinqüentenário
Educação Consistente desde 1958 em Santa Catarina
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O ano de 1957 marcava os 50 anos de Presença Lassalista no Brasil e a possibilidade de levar sua filosofia para o estado de Santa Catarina era promissora. Através do contato com a administração municipal e paroquial das comunidades de São Miguel do Oeste e Xanxerê, surgiu a oportunidade de proporcionar uma educação mais consistente ao elevado número de jovens em idade escolar e com poucas opções de estudo. Em Xanxerê, após encontros com autoridades, E LL SA ficou firmado que os Irmãos trariam o Ginásio La A L Salle e a Prefeitura doaria uma chácara para a construção do prédio. Em 3 de março de 1958, iniciaram-se as aulas na paróquia, onde antes funcionava um colégio misto de Irmãs. Foram duas turmas. Uma para o Curso Preparatório e a outra de Admissão, totalizando 94 alunos, sendo 23 internos. A procura foi intensa e no outro ano já estava autorizado legalmente o seu funcionamento. As obras nas chácaras doadas iniciaram-se dois anos após a chegada dos Irmãos e, em 1964, deu-se a mudança para o local onde até hoje se encontra o Colégio. No mesmo ano que passou a difundir a educação lassalista em sua própria casa, abriu a primeira turma do Curso de Contabilidade, que funcionou até 1998, com a chegada de uma universidade. Em toda sua história, líderes e grandes profissionais se formaram. Várias gerações ainda buscam o conhecimento de La Salle, perpetuando e valorizando o trabalho educativo da comunidade lassalista. Hoje o Colégio La Salle Xanxerê atende os níveis de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso Técnico de Agropecuária. Em São Miguel do Oeste, a convite do então Prefeito Municipal, Olímpio Dal Magro e do Vigário Paroquial Pe. Aurélio Canzi, em 25 de fevereiro de 1957, esteve em São Miguel do Oeste o Superior Provincial dos Irmãos Lassalistas, Irmão Agostinho Simão, NX
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para tratativas da vinda da congregação para atuar no Ginásio Peperi. Em acordo com os Irmãos, a empresa Colonização e Madeiras Oeste Ltda doou uma área de 20.400 m², que foi completada com uma área de 1.600 m², doada por um morador da cidade. No dia 13 de fevereiro de 1958, iniciaramse as matrículas para o curso de Admissão ao Ginásio. Foram matriculados sete alunos no primeiro dia. Até o dia 1º de março, haviam se matriculado 74 alunos, sendo 25 para o 3º ano primário, 21 para o 4º ano primário e 28 para o curso de admissão, todos do sexo masculino. As aulas tiveram início no dia 03 de março de 1958, sendo que as instalações não estavam totalmente concluídas e faltavam os móveis escolares. Historicamente, o Colégio é destaque nas aprovações de alunos nos vestibulares em Universidades Federais e Particulares de diversos estados e regiões do Brasil. Sua marca é a seriedade no ensinar e alegria no aprender, buscando fazer da escola o sentido do “bem viver”. Hoje, o Colégio La Salle Peperi atende nos níveis de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
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Foto histórica do antigo Ginásio Peperi
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CAMINHOS DA LEITURA
na 3ª Jornada Literária Dorense Por Juliane Penteado Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS
No ano do centenário da morte de Machado de Assis, um dos gênios da literatura nacional, a Jornada Literária Dorense ganhou um fôlego especial. Com o tema "Os cem anos de vida do Colégio La Salle Dores", a terceira edição da jornada sensibilizou os alunos para as diversas manifestações culturais e reforçou o incentivo à leitura. O objetivo foi trazer exalunos que são expoentes no mundo das letras e montar uma programação dirigida ao Ensino Médio com palestras sobre a obra e vida de Machado de Assis. Nesse ano, o patrono do evento foi o ex-aluno Jornalista Cláudio Brito. Na abertura, as turmas de 2ª série e 2º ano do Ensino Fundamental renderam homenagens ao patrono com a apresentação "Vale a pena ver de novo, segura coração!". As crianças cantaram paródias de marchinhas de carnaval, interpretaram momentos importantes da vida de Brito e emocionaram o homenageado com detalhes e peculiaridades de sua vida.
O ex-aluno e jornalista Cláudio Brito falou de como valeu a pena o sacrifício de seus pais para que ele cruzasse os portões da escola, em 1956, em busca de formação. Ele destacou, ainda, uma frase que, na época, inscrita em um dos pilares do prédio do colégio ficou eternizada em sua memória: “O êxito nunca é uma dádiva, é uma conquista”. Na época, ele mal compreendia o significado dessas palavras, mas os Irmãos não exitaram em explicar que a vitória nunca nos vem de presente, de “mão beijada” e que será sempre resultado de conquista, luta, esforço, sacrifício e dedicação. O patrono incentivou que os alunos buscassem o conhecimento, que lessem os grandes autores e que percebam o que há de vida em cada página lida: “Leiam cada vez mais, é como vocês aprenderão a escrever, é como aprenderão a se comunicar com esta ferramenta fantástica chamada língua portuguesa”. A programação da III Jornada Literária contou com saraus, conversa com autores, musicais
e apresentações teatrais. Um dos destaques foi a presença do ex-aluno e integrante da banda Nenhum de Nós, Thedy Corrêa. O músico contou aos alunos passagens engraçadas de sua vida de estudante e reconheceu o incentivo que recebeu no Colégio La Salle Dores para fomentar gosto pela leitura e escrita. Hoje, com mais de vinte anos de uma carreira consolidada, casado e pai de uma filha, Thedy também se dedica à literatura. Em 2007, ele lançou o livro “Bruto”. Segundo ele, a obra surgiu da vontade de reunir os poemas e letras de músicas escritas ao longo de sua vida. A obra é um apanhado de poesias, além das letras de músicas com suas histórias. Thedy também recordou que a formação da banda nasceu no então Colégio Nossa Senhora das Dores, quando fora colega do Sady, do Carlos e também do hoje produtor da banda, Dante. “O Nenhum de Nós nasceu aqui, foi aqui que começamos a conversar sobre música”, disse.
Revista Integração • Setembro 2008 1 T:\CLIENTES\La Salle Provincia\04818 - La Salle_Revista Integração\Finalizado\Novos 05-09\04818 - Revista Integração_pág 19 á 23.cdr sexta-feira, 5 de setembro de 2008 17:00:23
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PEDAGOGIA
IX Jornada de Estudos Pedagógicos Profª Marta Nörnberg Coordenadora do curso de Pedagogia do Unilasalle Canoas/RS
As atividades que compõem o processo formador de educadores têm desafiado cada vez mais as instituições, por meio da atitude criativa de seus docentes, a ampliarem as articulações entre a formação inicial e o futuro campo de atuação. Um movimento que tem ganhado expressão relaciona-se à articulação da Universidade com as instituições educativas, mediante as denominadas atividades teórico-práticas ou práticas de ensino supervisionadas que devem ser realizadas desde o início até a finalização do curso. Para tanto, os docentes empenham-se em realizar várias atividades que acabam, muitas vezes, restringindo-se ao círculo de acadêmicos que freqüentam determinada disciplina no semestre, inviabilizando a tão necessária relação interdisciplinar. Da mesma forma, limita a expansão da própria concepção do que seja educação, que também se traduz para além do espaço formal e institucionalizado da sala de aula. Partindo dessas observações e das concepções pedagógicas e legais, nasceu a idéia de realizar um momento de confraternização acadêmica, de socialização, de exposição, de apresentação das práticas docentes e dos resultados obtidos junto aos alunos do curso de Pedagogia nas diferentes disciplinas ministradas a cada semestre. Com essa preocupação, desde 2004, o Curso de Pedagogia do Unilasalle vem realizando,
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semestralmente, o evento denominado Jornada de Estudos Pedagógicos. Trata-se de um evento formativo que busca apresentar e celebrar atividades de pesquisa e de construção de conhecimento em e para a coletividade da Instituição e comunidade local, realizados ao longo de um semestre letivo. A Jornada de Estudos Pedagógicos tem se tornado um momento no qual também há o exercício de partilhar o que se faz na docência em sala de aula, trazendo para a visibilidade pública o que ali se fez com a simples pretensão de publicizar para a própria instituição e comunidade local. Além disso, os professores do curso têm a oportunidade de exercer coletivamente a construção de ações interdisciplinares, desde as que se pautam pela construção de conceitos até as práticas. Desde a primeira edição desse evento, o princípio é o da adesão voluntária dos professores e alunos. Busca-se salvaguardar a adesão voluntária mediante uma organização que também se dá de forma espontânea. Ou seja, os professores orientam trabalhos que possam ser expostos através de diferentes formas estéticas, explorando a criatividade e a capacidade de inovar. A Jornada ocorre durante uma semana, geralmente no final do semestre letivo, tornando público o resultado do trabalho realizado ao longo do semestre.
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O formato da Jornada vem sendo pensado e reorganizado a cada semestre, mantendo o principio básico de adesão voluntária e da capacidade de inovar o cotidiano do fazer docente, seja na Educação Superior, seja na Educação Básica. As últimas seis edições tiveram o registro das atividades através da publicação dos resumos dos trabalhos expostos. A publicação acontece como decorrência da participação e contribuição financeira de alunos e professores que custeiam metade da despesa de impressão do Caderno de Resumos; a outra metade é financiada pelo centro de custos do curso de Pedagogia do Unilasalle. Durante algumas semanas, professores e coordenação do curso se mobilizam na escrita e revisão dos resumos, na montagem do caderno e, finalmente, na montagem e organização do espaço onde são apresentados os trabalhos resultantes das atividades realizadas ao longo do semestre. É importante destacar que, nas últimas três edições, professores de outros cursos de licenciatura do Unilasalle também têm participado, tanto na exposição de trabalhos quanto na publicação de resumos no Caderno da Jornada de Estudos Pedagógicos. Entre os dias 16 e 20 de junho de 2008, aconteceu a 9ª edição. A próxima Jornada acontecerá entre os dias 17 e 21 de novembro. Confira!
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SOLETRANDO Projeto de Língua Portuguesa do La Salle Carazinho Por Eloísa de Ávila Diretora do Colégio La Salle Carazinho/RS Repetir a palavra dita, soletrar e repetir novamente a palavra indicando que terminou a soletração. A brincadeira que, em um primeiro momento parece simples, ficou conhecida nacionalmente com o Concurso Soletrando, promovido pelo Caldeirão do Huck (Rede Globo) desde 2007. Se o aluno erra alguma letra, acento, ou qualquer outro sinal gráfico como cedilha, hífen, etc., a soletração é considerada errada e o estudante eliminado. No período de abril a junho de 2008, o Colégio La Salle Carazinho/RS realizou este mesmo projeto voltado à ortografia. Alunos das turmas de 4ª série do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio participaram ativamente do concurso. Foi um tempo especial de muita atenção à ortografia das palavras junto com a pronúncia correta e o seu respectivo significado. Na primeira etapa do concurso, as professoras
selecionaram listas de palavras para trabalhar com cada turma, exercitando a soletração em sala de aula. Depois aconteceu uma etapa única, que movimentou a Instituição. Os estudantes passaram a se empolgar muito com o concurso, estudar as palavras e se preparar para as finais. Foram definidos dois finalistas de cada turma, os quais concorreram ao 1º e 2º lugares que ganharam prêmios, cada um em sua respectiva categoria: I - alunos de 4ª e 5ª série, II- alunos de 6ª , 7ª e 8ª série, e III - alunos do Ensino Médio. A Premiação por categoria foi a quantia de 100 reais para os primeiros lugares e um livro de português do professor Sérgio Nogueira Duarte para os segundos. As professoras idealizadoras da atividade foram Adrivani, de 4ª à 8ª série do Ensino Fundamental e Maria Solange Folchini, do Ensino Médio.
Os campeões da Soletração 4ª e 5ª séries do EF 1º lugar - Ana Carolina Borges 2º lugar - Joana Castoldi Toro Araneda 6ª , 7ª e 8ª séries do EF 1º lugar - Natácia Fernanda de Morais 2º lugar - Giulia Maria Dal Castel Ensino Médio 1º lugar - Michelle Gallera Dias e Raisa Bringhenti (houve empate em repetidas disputas, ficando as duas alunas em 1º lugar).
Revista Integração • Setembro 2008 3 T:\CLIENTES\La Salle Provincia\04818 - La Salle_Revista Integração\Finalizado\Novos 05-09\04818 - Revista Integração_pág 19 á 23.cdr sexta-feira, 5 de setembro de 2008 17:00:24
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INCLUSÃO DIGITAL Rede La Salle adquire Microônibus Escola Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS A realização de um sonho. Esta foi a definição e acesso à internet, a Rede La Salle - Província da funcionária lassalista, Lúcia Elisabeta Lassalista de Porto Alegre - está promovendo Mirim, ao receber seu diploma do Primeiro a inclusão digital. A intenção do projeto Curso de Informática Básica, oferecido pela intitulado No Caminho da Inclusão Digital é Rede La Salle. Antes, ela não tinha a mínima oferecer conhecimentos básicos de noção de como dominar um computador e informática, além de possibilitar a utilização saiu do curso realizada. Ricardo Severo de recursos para a elaboração de definiu o curso de outra forma e também saiu documentos, planilhas, desenvolvimento de satisfeito. “Cada clique era um novo mundo cálculos básicos e acesso à internet para que se abria”, comentou ele. A formatura usuários iniciantes. O curso tem duração total aconteceu durante a tarde do dia 25 de julho, de 30 horas com aulas teóricas e práticas sobre os componentes na sede da Província Lassalista de Porto Projeto No Caminho da Inclusão do computador: mouse, Digital pretende oferecer teclado, gabinete e Alegre. Participaram o monitor; periféricos de Irmão Provincial, conhecimentos básicos entrada e saída; formas Marcos Corbellini; O de informática de armazenamento; Diretor Administrativo, Jardelino Menegat; a Assessora Educacional, sistema operacional Windows; menus dos Adriana Gandin; O vice-diretor do Centro de aplicativos Word e Excel e do Internet Explorer. Assistência Social La Salle, Giovane Martins; Ao final do curso, o aluno que cumpre os o professor da turma, Gleister, além dos requisitos mínimos de aproveitamento recebe Irmãos Arnaldo Hillebrand, Cristhian Díaz um certificado de conclusão, emitido pelo Meza, secretário regional de gestão e Centro de Assistência Social La Salle, de organização, e Gustavo Ramírez Barba, Canoas/RS, que também administrará o uso do ônibus. secretário regional da Educação, da RELAL. O Microônibus-Escola deverá circular entre as Microônibus – Desde maio, com a aquisição instituições de Serviço Educativo a Pobres da de um microônibus adaptado com nove Rede La Salle oferecendo curso gratuito para computadores, mesas, cadeiras, climatização a comunidade local.
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LASSALISTAS NA AUSTRÁLIA
Encontro Internacional de Jovens aconteceu em julho Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
Todos juntos, de mãos dadas construindo um Para o Irmão Maurício Perondi, coordenador porque os aprendizados não terminaram com mundo melhor. Povos de diferentes regiões da Pastoral da Rede La Salle, os dois eventos a viagem, eles me acompanham no dia-a-dia”. buscando viver em fraternidade, realizando internacionais foram momentos de muito A estudante, que também é secretária serviço e pensando em uma sociedade mais aprendizado, riqueza cultural e troca de estadual da Pastoral da Juventude Estudantil justa. Este foi o principal aprendizado que a experiências. “O Encontro Lassalista e a no Rio Grande do Sul, afirma trazer uma jovem Roberta Spohr Schreiner trouxe do Jornada Mundial proporcionaram o bagagem de aprendizados e momentos que Encontro Internacional de Jovens Lassalistas, amadurecimento das nossas lideranças proporcionaram conhecer os mais diferentes que aconteceu em julho, na Austrália. tipos de trabalhos com a juventude da A estudante do Colégio La Salle Igreja Católica de todos os lugares do Medianeira, de Cerro Largo, afirma mundo. ”É maravilhoso ter a “O Encontro Lassalista e a Jornada que a viagem foi uma oportunidade oportunidade de conhecer pessoas que única que ela jamais teria, caso não Mundial proporcionaram o amadurecimento fazem os mesmos trabalhos que nós, estivesse participando durante sete da fédas nossas lideranças juvenis” seguindo praticamente os mesmos anos na Pastoral da Juventude valores e princípios (no caso dos Ir. Maurício Perondi Lassalista. “Toda dedicação e Lassalistas), porém em outras culturas, trabalho que fazemos sempre nos com visões diferentes e formas proporcionam momentos maravilhosos e juvenis”. Segundo ele, a intenção agora é diversas de viverem a fé, a fraternidade e o desta vez foi algo imensamente gratificante”, difundir os assuntos debatidos na Austrália serviço, segundo o carisma de São João conta. O Encontro Internacional de Jovens nos Colégios Lassalistas. “Os estudantes vão Batista de La Salle”. Para o noviço lassalista, Lassalistas (ILYG) aconteceu em Melbourne passar nas salas de aula para relatar a Douglas Justen, o crescimento pessoal e de fé entre os dias 09 e 12 de julho. Já de 15 a 20 experiência e motivar outros jovens a integrar que a viagem proporcionou mudaram a forma de julho, em Sidney, a juventude católica se a Pastoral da Juventude”. de pensar e agir dos jovens. “Não somos mais reuniu para a XXIII Jornada Mundial da os mesmos após participarmos deste Juventude (JMJ). O tema do evento teve o Crescimento Pessoal Encontro. Passamos a partilhar um mesmo Espírito Santo como grande fio condutor e A ex-aluna do Colégio La Salle Niterói e ideal de construção de um mundo mais reuniu milhares de jovens que participaram de acadêmica do Unilasalle Canoas, Laís dos humano e vivenciamos juntos as mesmas catequeses, festival da juventude, vigília e Santos Boneli, ressalta que os eventos foram experiências de fé e unidade”. uma grande experiência. “E continua sendo missa com o Papa Bento XVI.
Revista Integração • Setembro 2008 5 T:\CLIENTES\La Salle Provincia\04818 - La Salle_Revista Integração\Finalizado\Novos 05-09\04818 - Revista Integração_pág 19 á 23.cdr sexta-feira, 5 de setembro de 2008 17:00:28
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Capa
O Aluno Lassalista e os desafios do aprendizado Tiago Schmitz
Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
O papel do aluno não é mais o mesmo. Em 1970, em uma sala de aula, estudantes sentariam em suas classes, ouviriam seu mestre e em raros momentos fariam questionamentos ou trariam contribuições. Hoje, o processo é outro. Com o surgimento da internet e a possibilidade do aluno pesquisar os conteúdos fora da escola, o conhecimento passou a ser integrado. Mas certamente, sem o fundamental papel do professor, a complexidade do aprender estaria comprometida. É ele o responsável pelo estímulo à troca, ao estudo em grupo, à leitura e ao estudo em campo com experiências reais. Uma aula dinâmica e atrativa virou exigência por parte dos estudantes. Levá-los ao pátio do colégio para explicar algum conteúdo relacionado à biologia, apresentar um vídeo sobre a Civilização Inca, um powerpoint sobre as Leis de Newton ou incentivá-los a pesquisar na internet sobre o Efeito Estufa são algumas das inúmeras maneiras modernas de estimular o conhecimento. Como diriam os antigos e sábios professores, nada substitui o bom diálogo. Conhecer os jovens, sua cultura, origens, necessidades, promover debates, abrir espaço para reflexão e provocá-los a querer saber mais são métodos usados há muito tempo e que, ainda hoje, funcionam. Em 1996, o intelectual francês Jacques Delors produziu um dos documentos que melhor sintetizam essas mudanças na educação (Educação: Um Tesouro a Descobrir Relatório da Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século 21). Nele, lançou os já conhecidos quatro pilares da educação moderna: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a ser e aprender a conviver.
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m mundo mais complexo, mais rápido. A humanidade nunca lidou com tantas informações ao mesmo tempo. Os clássicos livros, jornais, rádio, televisão, estão acompanhados pela internet, tv a cabo, cinema, mp3, celulares, entre muitos outros recursos tecnológicos de ponta. Quem vive hoje em um centro urbano está mergulhado no oceano de informações. A humanidade também nunca lidou com transformações tão velozes nos modos de produção de bens e serviços. Médicos, metalúrgicos, professores, secretárias, administradores, cientistas, agricultores, engenheiros, advogados, jornalistas, praticamente todos os profissionais têm que se atualizar constantemente, se quiserem permanecer no mercado de trabalho. Em sala de aula, acompanhar tamanhas transformações sociais é um desafio cada vez mais presente. O debate acerca do tema suscita muita reflexão. Mas não existem fórmulas prontas. Identificar os melhores métodos de ensino em sala de aula é trabalho árduo e constante. A Revista Integração buscou entender um pouco sobre como o Jovem Lassalista aprende neste novo contexto educacional. Para isso, entrevistou as alunas Aline do Canto Cezarino, 15 anos, Bruna Carvalho dos Santos, 16 anos, do Colégio La Salle Niterói, e Laíza Rabaioli, 12 anos, e Natália Silva Tuhtenhagen, 12 anos, do Colégio La Salle Esteio. Também traz um depoimento da ex-aluna do La Salle Carmo, de Caxias do Sul, que ficou em 3º lugar entre os gaúchos no Exame Nacional do Ensino Médio de 2007.
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Capa
As alunas lassalistas Bruna, Laíza, Aline e Natália Revista Integração • Setembro 2008 2 T:\CLIENTES\La Salle Provincia\04818 - La Salle_Revista Integração\Finalizado\Novos 05-09\04818 - Revista Integração_pág 24 á 28.cdr sexta-feira, 5 de setembro de 2008 17:03:11
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Capa A Educação Lassalista privilegia todas estas formas de aprendizagem, conforme o próprio Projeto Pedagógico destaca. “A construção da pessoa dentro de uma identidade a partir de certos referenciais duradouros, os valores; a qualidade e a quantidade dos relacionamentos a serem criados, reforçados ou corrigidos; a realidade circundante em suas múltiplas manifestações (...) podem ser expressos como objetivos, metas e programas” (pg 19, 2005). Esta construção da pessoa como protagonista de seu próprio aprendizado é uma das principais mudanças no considerado Ato de Aprender.
O Aprendizado Aline pretende prestar vestibular para o curso de Educação Física, mas acredita que o aprendizado na escola não deve ser orientado somente para este fim. “O aprendizado é aquele que levaremos para nossas vidas, é o conhecimento que adquirimos e passamos para outras pessoas”. Bruna considera que aprender é todo aquele conteúdo que marca o aluno de alguma forma. “Precisamos entender, por exemplo, de que forma a Ditadura aconteceu no Brasil e no que ela reflete hoje e no futuro. Isso é aprender abrindo espaço para novas descobertas”. Já Laíza enfatiza que aprender é formular suas próprias opiniões a partir dos conteúdos apresentados pelos professores. “Acho que o aluno deve ter espaço para expressar suas opiniões, seu jeito de pensar. O respeito é muito importante”.
O Estudo
Elas vivem em uma época de grandes revoluções. Mesmo assim, ainda apostam nos métodos tradicionais de estudo e aprendizado. Bruna, aluna lassalista desde a 4ª série do Ensino O La Salle Fundamental, hoje está na 1ª do Ensino Médio. Todos os dias, O jovem como protagonista de sua própria história. Para Laíza, quando vai para o Colégio de ônibus, procura estudar. Em casa, só que pretende ser advogada e política no futuro, a Rede La Salle utiliza a internet quando não encontra muitas informações nos ouve a opinião dos alunos e isso faz com que todos se sintam livros didáticos. “Mas vou ser bem valorizados. “O La Salle dá muitas franca, não sou daquelas que estuda oportunidades para conhecermos O dinamismo em aula é o que sempre. Eu estudo um dia antes das nossos dons e isso é fundamental mais nos atrai. A aula não provas”, confessa. Aline, também na em uma escola. Eu estou pode ser monótona. Algumas 1ª série, conta que estuda ouvindo descobrindo que tenho dom de falar música, com computador ligado e sem em público e quero, inclusive, ser disciplinas são difíceis nada de silêncio. “Uso computador política no futuro”. Natália lembra e os professores que dominam que o La Salle acolhe de uma para fazer trabalho, mas para as o assunto acabam passando maneira muito boa. “É como se provas não. Eu leio e escrevo tudo de fosse nossa segunda casa”. Ela novo para relembrar os conteúdos”. os conteúdos de ressalta que o ensino lassalista faz Laíza e Natália estão na 7ª série do uma maneira leve e gostamos. com que os alunos respeitem as Ensino Fundamental. Ambas não Bruna Carvalho dos Santos, 16 anos diferenças. “Não fazemos conseguem estudar com muito Aluna do La Salle Niterói comparação de notas e ajudamos barulho. “Se eu ouço música ou deixo os que têm dificuldades nas a TV ligada não consigo me concentrar para estudar. matérias. O colégio nos ensinou isso”. Quando entrou no La Salle, Normalmente faço rascunhos, leio os materiais, faço exercícios e Bruna era uma menina introspectiva e não tinha muitos amigos. desta forma consigo ir bem”, destaca Laíza. Hoje afirma que mudou bastante e que a escola foi fundamental nisso tudo. “Mudei muito. A escola me abraçou, conquistei O Professor amigos e fui me envolvendo cada vez mais. Ela não é só um De diferentes colégios e níveis de ensino, as quatro alunas ambiente aonde venho para estudar. É uma relação que começa convergem quando o assunto é o professor. Questionadas sobre na sala de aula e se estende por toda a vida”. qual o perfil ideal dos mestres, afirmam que o dinamismo é o principal fator. “O dinamismo em aula é o que mais nos atrai. A O Aluno Lassalista aula não pode ser monótona. Algumas disciplinas são difíceis e os Sincero, educado, responsável e ético são algumas das professores que dominam o assunto acabam passando os características apontadas pelas alunas para definir o aluno conteúdos de uma maneira leve e gostamos”, explica Bruna. lassalista. Segundo Laíza, a postura dos estudantes da Rede é Natália complementa que o professor ideal é aquele que totalmente diferente dos demais. “O La Salle nos incentiva a consegue prender a atenção do aluno. “Ele sabe fazer uma aula correr atrás dos sonhos e ter ideais na vida. O aluno lassalista interessante, trazer vídeos e outros recursos para apresentar os sabe exatamente o que quer e o que não quer”. Natália conteúdos. Gosto dos professores que são sérios na hora de ser acrescenta que quem estuda em escola lassalista, além de sério, mas que também se divirtam conosco em algumas aulas”. aprender os conteúdos das disciplinas, aprende os valores. “A escola nos ensina a sonhar e poder deixar nossa história”. Para Para Laíza, é muito importante que os professores conheçam bem Bruna, o diferencial está na formação humana. “A instituição nos os alunos. “A proximidade conosco é fundamental. A relação não acolhe. Tenho certeza que vou me formar aqui e estar mais atenta deve ser só profissional, mas de amizade. O professor precisa aos problemas do mundo, não ser alienada”. cativar o aluno”.
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Entre as melhores do RS no ENEM Ela ficou em 1º lugar no vestibular de Medicina da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e foi a 3ª colocada no ranking estadual do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2007. A ex-aluna do Colégio La Salle Carmo, de Caxias do Sul, Juliana Rech Londero, 18 anos, sempre gostou de Juliana Rech Londero, 18 anos estudar, não importava a matéria. Ex-aluna do La Salle Carmo “Não existe matéria de que não gostamos e sim matérias que acreditamos não apreciar por não entender realmente o que nos está sendo ensinado”. Conforme Juliana, a aula ideal é aquela dentro da sala quando o professor introduz os conceitos básicos fazendo com que o aluno consiga estabelecer comparações e desenvolver o raciocínio. “Para complementar, aulas práticas, como as de laboratório ou com filmes, criam interesse do aluno pelo assunto”. Segundo ela que está no segundo semestre do curso de Medicina, não existe professor, nem aluno ideal. “Existem alunos que aprendem melhor escrevendo a matéria ditada pelo professor, outros que fixam o conteúdo se tiverem mais aulas práticas”. Para Juliana, o professor é um guia que direciona o estudo de seus alunos, fornecendo uma base para o aprendizado com dicas de livros e ajudando a tirar dúvidas. “Quem deve ir em busca do conhecimento somos nós e a mais nobre qualidade do aluno é a curiosidade”. Sobre como obteve sucesso no ENEM e no vestibular, a ex-aluna lassalista
enfatiza que não tem outro jeito, é preciso estudar muito. “Não é preciso deixar de praticar esportes, ir ao cinema ou viajar no fim de semana de vez em quando. Imprescindível é manter o foco no seu objetivo. Não deixar acumular matéria, prestar atenção nas aulas e fazer os exercícios”. Ela conta que também foi importante buscar provas antigas para fazer em casa, marcando o tempo como se fosse o dia de exame. Outro fator importante foi a leitura diária de jornais, revistas e livros. “Ajuda para ter embasamento tanto para responder as questões sobre atualidades quanto para fazer uma boa redação”. No dia-a-dia escolar, Juliana destaca que revisava os conteúdos à noite, em casa, e procurava respostas para suas dúvidas nos livros. Antes da prova, lia a apostila, o caderno e fazia um resumo da matéria. “Gosto de estudar com música, pois ajuda a me concentrar. O local de estudo deve ser confortável, bem iluminado e sem objetos que possam ser fonte de distração, como computador, televisão, revistas e celular”.Juliana estudou no La Salle Carmo da Educação Infantil ao Ensino Médio. “Tive acesso a aulas com excelentes professores, uma biblioteca com vários livros para pesquisa e um ambiente agradável, em que professores e alunos foram muito companheiros”. Para os jovens que pretendem obter sucesso nos vestibulares e futuro profissional, ela manda um recado. “É preciso estimular os alunos a estudar cada vez mais, afinal o conhecimento é a única coisa que ninguém pode nos tirar. Pode não ser o caminho mais rápido até nossos objetivos, mas é o mais seguro e digno de parabéns”. Revista Integração • Setembro 2008 4
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UM ESTUDO EFICIENTE O Guia da Escola Lassalista, em fase de conclusão, deverá orientar, a partir de 2009, as Famílias Lassalistas sobre os procedimentos pedagógicos e administrativos da Rede La Salle. Uma das seções da publicação apresenta sugestões aos estudantes para que tenham um estudo eficaz. Confira as dicas em primeira mão!
compreenda e anote as explicações dos professores.
DEZ PRINCÍPIOS PARA OBTER UM ESTUDO EFICAZ:
5 Aprenda a LER com rapidez e
1 Monte uma PROGRAMAÇÃO ou um plano diário, calculando o tempo necessário para cada atividade, começando pelas mais difíceis.
2 Tenha muita atenção ao estudar. Evite tudo o que distrai. Busque os MEIOS mais convenientes: Comece suas atividades com disposição, coragem e alegria, mesmo que as coisas pareçam difíceis.
3 Procure COMPREENDER bem a atividade que deva fazer. Quem não sabe o que deve ser feito, não o fará. Ouça,
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4 Estude com MÉTODO(S): sublinhando, resumindo, fazendo esquemas, analisando, selecionando o vocabulário e as idéias mais importantes, anotando as dúvidas, pesquisando, pedindo ajuda aos colegas e/ou aos professores. compreensão. A leitura é fundamental para você escrever, compreender, interpretar, expressar-se melhor.
6 Faça REVISÃO dos conteúdos trabalhados, relacione uma aula com a outra. Prepare alguma pergunta ou exercício antes da próxima aula. A aula não é só para aprender coisas novas, mas para exercitar conteúdos e esclarecer dúvidas.
7 Empenhe-se em compreender e MEMORIZAR as idéias essenciais de cada conteúdo aprendido. A memória não se gasta com o uso, ao contrário, fica cada vez melhor.
8 Faça um ESQUEMA da lição na qual você está estudando. Tente escrever a síntese e a análise dos pontos mais importantes da lição.
9 BUSQUE AJUDA para solucionar as dificuldades ou problemas somente após esgotado o seu esforço pessoal. Empregue todos os meios possíveis para encontrar a resposta ou a solução de um problema. Não vá buscar as coisas prontas, não copie, exercite suas aptidões e talentos.
10 REPASSE SISTEMATICAMENTE A MATÉRIA para evitar a acumulação excessiva. Não estude somente no dia ou momentos antes das avaliações. Quem procede assim estará sempre intranqüilo e não preparado para resolver os problemas. Estará sempre correndo atrás das soluções, quando poderia tê-las consigo.
Fonte: Guia da Escola Lassalista 2008 - pg. 31
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Canal Aberto
Unilasalle Brasil
Estratégias para consolidar a Educação Superior Lassalista Por Bianca Antunes de Souza* Assessora de Comunicação e Marketing da Unilasalle/RJ Atualmente, a temática de redes vem ganhando espaço e já se consolidou em alguns conglomerados educacionais, que perceberam a importância e as vantagens do trabalho cooperativo. Com isso, ganharam maior visibilidade e otimizaram processos e custos, além de conquistarem uma fatia maior do mercado. Qual é o propósito do trabalho em rede? Primeiramente, a criação de um ambiente de cooperação, que facilite e promova a troca de informações, possibilitando a geração de conhecimento coletivo, os relacionamentos profissionais e a realização de ações em diversos setores, principalmente na Comunicação e Marketing, valendo-se das oportunidades abertas pela interatividade, conectividade e mobilidade das novas mídias. Algumas estratégias são de fundamental importância na implantação desse conceito, tais como:
obrigatoriedade de considerarmos e vivenciarmos as diferenças sociais, culturais, regionais e econômicas, as ações de interação das técnicas de comunicação, do domínio da tecnologia, do uso e manipulação das ferramentas, a revolução dos costumes e o ardor criativo devem ser processos coletivos e não individuais. Numa rede, não há espaço para o “eu”, pois não é possível construí-la sozinho. O lema é compartilhar; assim é que se solidifica a estratégia do crescimento conjunto. Depende, única e exclusivamente, de nossa interação e força de vontade.
Unilasalle Lucas do Rio Verde/MT
1. Planejamento Estratégico Conjunto: Elaborar em conjunto as orientações estratégicas de marketing, assegurando que, para o conjunto de propostas do plano, sejam levadas em consideração as relações com todos os públicos atingidos pela rede. É fundamental assegurar que o plano estratégico de marketing corresponda à missão e visão da instituição e que todos os elementos da filosofia da rede foram levados em conta.
Unilasalle Canoas/RS
2. Unificação dos Procedimentos: Padronizar documentos, processos e atividades existentes em todas as unidades. 3. Elaboração de Campanhas: Integrar e elaborar as campanhas de publicidade, o que possibilita maior penetração e pressão da marca ou produto no mercado, além de maior visibilidade e reconhecimento.
Unilasalle Niterói/RJ
4. Negociação de Custos para Campanhas Publicitárias e Material Promocional: A diminuição dos custos nas compras institucionais de brindes, mídia e outros itens de uso geral, isto é, a valorização dos recursos corporativos. Maior poder de “barganha”.
Unilasalle Manaus/AM
Em breve! Unilasalle Sorriso/MT
5. Espaços Comuns: A criação de espaços comuns para troca de experiências, projetos, pesquisas e atividades, tais como Portais, Intranet e outras ferramentas, já disponíveis no mundo virtual.
Unilasalle Estrela/RS
6. Impressos: A padronização do material impresso facilita a identificação, ratifica a idéia de unidade, e também diminui os custos de fornecimento, ampliando os lucros e a obtenção de informações. O trabalho em rede nos proporciona grandes desafios, como seres humanos e profissionais de um dos nós dessa rede. Além da
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Mais informações através do site
www.unilasalle.edu.br *Bianca Antunes de Souza é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo e Relações Públicas e Pós-Graduada em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas.
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