Revista Integração Ed. 102

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REDE LA SALLE

9 777198 239918

ISSN 1982-3991

00102

ANO XXXVII - NOVEMBRO DE 2008 - N.º 102

Matéria de capa:

A construção do Conhecimento T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\Capa_Integração_102.cdr sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:37:22

Entrevista com Educadores Lassalistas da Educação Infantil à Educação Superior Conheça o Guia da Escola Lassalista e o novo Projeto dos Uniformes da Rede La Salle A Fragmentação do Conhecimento e a Proposta Educativa Lassalista


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Expediente

Editorial Este número 102 da Revista Integração é o terceiro de 2008 a abordar o tema do conhecimento. Esta última edição do ano chega a todas as Famílias Lassalistas. Partícipes da era do conhecimento, todos nós, seus atores, dentro e fora da sala de aula, através da educação formal ou não formal, construímos vários caminhos através dos quais expressamos a diversidade e a complexidade do ato de conhecer. Dentre a pluralidade dos modos de “aprende a aprender”, as novas tecnologias da informação e da comunicação, as inteligências múltiplas e a capacidade criativa das pessoas apresentam-se como dispositivos instauradores de novos modos de ser e de aprender na atualidade. Independentemente da condição de alunos, professores ou familiares, todos participam, de maneira ativa e criativa das múltiplas formas de expressão em que a vida nos surpreende, especialmente quando superamos o mero ato de conhecer e nos colocamos numa atitude de conhecer que se reconhece em práticas como o hábito da leitura, da escrita, da pesquisa, da curiosidade e do encantamento em face da vida. As experiências aqui relatadas, desde o Brasil até o Chile, dizem de um movimento construtor de subjetividades que se reconhecem num contínuo fazer, que passa pelos caminhos das ferramentas digitais, da literatura, da formação política e do exercício da cidadania na juventude, de atividades culturais e esportivas, dentre outras. Que a leitura das páginas que seguem nos ajude a sermos melhores enquanto pessoas e enquanto educadores, na certeza de que uma educação integral e integradora é um excelente bálsamo para recuperar a pessoa e a sociedade que queremos. As vivências lassalistas, aqui relatadas, atualizam e dão ritmo a esse movimento educativo. Fraternalmente em Cristo e La Salle, boa leitura a todos!

Irmão Paulo Fossatti, fsc

ANO XXXVII – Nº 102 NOVEMBRO DE 2008 A Revista Integração é o orgão oficial de comunicação das Comunidades Educativas da Província Lassalista de Porto Alegre (Reg.Esp.Matr.N.º170), com tiragem de 13.000 exemplares e circulação quadrimestral.

Diretor Presidente Marcos Antonio Corbellini

Diretor Administrativo Jardelino Menegat

Diretor de Educação e Pastoral Paulo Fossatti

Diretor de Formação Paulo Lari Dullius

Diretor Secretário João Angelo Lando

Revisão João Angelo Lando

Comissão Editorial Ivan José Migliorini João Angelo Lando Ana Paula Diniz Adriana Beatriz Gandin Tiago Schmitz

Jornalista Responsável Hugo Bruno Mombach 4065 DRT-RS

Redação e Expediente Setor de Marketing da Rede La Salle Rua Honório Silveira Dias, 636 Porto Alegre-RS - Brasil - 90550-150 Fone: +55 (51) 3358-3600 Fax: +55 (51) 3343-2322 marketing@lasalle.edu.br

Editoração Roberto Monte Maior de Oliveira

Foto da Capa Carmen Eloisa Marangoni Os artigos são de responsabilidade dos seus respectivos autores.

PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE

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Sou Lassalista

Índice

Depoimentos de alunos, professores e colaboradores lassalistas sobre sua vivência na Rede La Salle

Cultura Conhecendo a Capital Federal

Eventos 10. Possibilidade de transformar diversas realidades 11. Um dia para celebrar a Paz 12. Inaugurado novo prédio em Manaus 13. Manhãs de Formação para Jovens

Centenário

14. E daqui para frente? 15. Preparado para o futuro 16. 95 anos que se renovam a cada dia 16. 80 anos de excelência no ensino 17. Criatividade e ousadia para atender as demandas da comunidade

São João Batista de La Salle A Filosofia Lassalista

Rede 19. Novos Uniformes nos Colégios 20. Guia da Escola Lassalista

Experiências 21. Hidrogênio - O Combustível do Futuro 22. A feitiçaria da verdade e o despertar do entusiasmo 23. 5º Fórum Vida Urgente - Jovens debateram a Formação Política e o Exercício da Cidadania na Juventude 24. Lassalíadas do DF - Estudantes participaram dos tradicionais jogos esportivos 25. Grammy La Salle - Evento Cultural revela talentos lassalistas 26. Redescobrindo a linguagem das fotonovelas 27. Amazônia na literatura - Vida, cultura, desenvolvimento e preservação

Capa A construção do conhecimento

Diário de Classe Breves relatos de atividades desenvolvidas nos Colégios Lassalistas

Artigos

Entrevista 05 Conhecimento nos diferentes

43. O diferencial no Conhecimento de Idiomas 44. Biblioteca Escolar 46. Cibermatemática - O Ciberespaço e a educação da Matemática 47. La Mediación - Aprendizaje y Estrategias Activo-participativas 49. A Fragmentação do Conhecimento e a Proposta Educativa Lassalista

ambientes de formação

Canal Aberto Campanha divulga Marca La Salle em todo país

08 09 10 14 18 19 21

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50

Nossos Ícones Indica uma página na internet ou um e-mail.

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Referências bibliográficas ou mesmo indicações de leituras que digam respeito à matéria em pauta.


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Revista Integração

Ampliação

Notícias da Rede para todo o Brasil Por Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

Abordar questões relevantes sobre o fascinante mundo da educação, ser um espaço para troca de experiências e um estímulo para produção textual dos colaboradores sempre foram alguns dos objetivos que norteiam as edições da Revista Integração. Toda essa preocupação com a qualidade editorial dos conteúdos abordados também já foi comprovada através das premiações que a Revista vem recebendo, ano a ano, no Prêmio Destaque em Comunicação, promovido pelo Sindicato das Instituições de Ensino Particular do RS (SINEPE-RS). Para manter-se sempre atual e acompanhar as evoluções da Rede La Salle no país, a publicação que nasceu em 1972, recebeu nova diagramação em 2000, foi reformulada em 2003 e, a partir da edição 100, em maio de 2008, recebeu um moderno projeto gráfico com melhor disposição de fotos e editorias diferenciadas. Desde 2007 a última edição de cada ano é distribuída para todas as Famílias Lassalistas com a intenção de fortalecer as ações em Rede e torná-las visíveis e valorizadas pelo público-interno. Para a última edição deste ano, a Revista apresenta mais uma novidade que a tornará ainda mais importante dentro do contexto da Educação Lassalista no país. Além de trazer todas as novidades dos Colégios, Obras Assistenciais e Instituições de Educação Superior mantidas pela Província Lassalista de Porto Alegre, a publicação passa a trazer notícias e relatos de todas as instituições da Rede La Salle no Brasil, incluindo a Província Lassalista de São Paulo. Nesta edição, colaboram com a Revista os Colégios La Salle Instituto Abel, de Niterói RJ, La Salle São Carlos - SP, e La Salle Águas Claras - DF. Participação Internacional Por si só, o fato da Rede La Salle ter expressiva presença nos cinco continentes já demonstra sua grandeza. Com instituições em mais de 80 países, na América Latina são 13 Províncias que administram as instituições lassalistas, todas divididas por região de abrangência.

Além de trazer todas as novidades sobre as instituições mantidas pela Província Lassalista de Porto Alegre, a publicação passa a trazer notícias e relatos de todas as instituições da Rede La Salle no Brasil Levando em consideração este importante dado, além de noticiar os acontecimentos da Rede no país, a Revista Integração contou, nesta edição, com a participação do Colegio San Gregorio De La Salle, com sede em Santiago do Chile e mantido pela Província Lassalista do Chile. O artigo, escrito por professoras da Instituição, acompanha o tema da publicação trazendo experiências relevantes das práticas pedagógicas adotadas em sala de aula naquele país.

Confira as seções com novas participações lassalistas Eventos - Pág. 13

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Experiências - Pág 24

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Diário de Classe - Págs. 35 e 36

Artigos - Pág. 47


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Entrevista

O CONHECIMENTO nos diferentes ambientes de formação Por Carolina Reque Jornalista

O

prazer do conhecimento é inerente ao ser humano. Explorar novos mundos desde as descobertas da fala e da escrita, lá nos primeiros anos, até os conhecimentos mais profundos sobre a vida e sua essência, já na velhice, são tão fundamentais quanto nossas necessidades fisiológicas. Na atualidade, em sala de aula, o desafio se torna, então, ainda maior. Para o professor, não basta mais encaminhar conteúdos e esperar que ele somente absorva fórmulas e conceitos. É necessário estimular a busca pelo conhecimento e educá-lo para que saiba usá-lo em sociedade. Mas a difícil tarefa não se resume somente à sala de aula. A família, onde todo o processo educativo inicia, precisa estar alerta para este novo mundo em que crianças e jovens são inseridos com cada vez mais velocidade. Orientar o uso de ferramentas como internet, celular e diversos outros aparatos eletrônicos é papel fundamental de quem está ao lado do educando em casa. A escola, por sua vez, deve estar preparada para cumprir com sua parcela no estímulo ao conhecimento e usar todas essas novas ferramentas a seu favor. O fato é que as tecnologias não devem ser mais vistas como vilãs e sim, aliadas. Para saber um pouco mais sobre esses novos processos de ensino e aprendizagem na busca pelo conhecimento, a Revista Integração entrevistou as professoras

Raquel Jaeschke, graduada em Pedagogia e professora da Educação Infantil do Colégio La Salle Medianeira (Cerro Largo-RS); Rose Dallegrave, graduada em Letras, pós-graduada em Metodologias de Línguas e professora de Ensino Fundamental e Médio do Colégio La Salle Peperi (São Miguel do Oeste-SC), e Cláudia Acosta, mestre em educação e professora da Graduação e Pós-graduação do Unilasalle (Canoas-RS).

A Revista Integração entrevistou professoras de diferentes níveis de ensino que debateram sobre o conhecimento nos dias atuais Provenientes de instituições Lassalistas de diferentes níveis e regiões do Brasil, elas abordaram inúmeras questões relacionadas ao conhecimento. Na medida em que a chamada “sociedade do conhecimento” se desenvolve e exige mais competência científica e técnica, como o professor media e estimula esse conhecimento dentro da sala de aula?

Professoras de Canoas, Cerro Largo e São Miguel do Oeste responderam questões relacionadas ao conhecimento

Cláudia - O conhecimento cresce de uma forma assustadora, e ele também envelhece em uma proporção igual. Pensamos cada vez mais na formação dos professores, em incentivar a pesquisa, a linha de trabalho que pode dar conta disso. Não podemos mais preparar alunos capacitados apenas para absorver conhecimentos. Eu penso que isso é a mesma coisa para os demais níveis que não a Educação Superior. O aluno precisa “aprender a aprender” e precisamos conduzí-lo neste sentido. Nós, como educadores, temos que conseguir fazer isso com os alunos - independente do nível. Mostrar-lhes, de alguma forma, a se darem conta de que o conhecimento que eles têm não é o suficiente, que existem mais coisas. E aí é que entra a pesquisa, porque o pesquisador tem esse posicionamento. Seja falando do pesquisador da academia ou do pesquisador lá da Educação Infantil. Raquel - Na Educação Infantil, esse conhecimento é a curiosidade; a gente trabalha a pesquisa, mas acredito que o principal seja a curiosidade. Incentivar desde o início para que a criança tenha vontade de pesquisar e descobrir como funcionam as coisas. Em casa, eles já têm controle remoto, videogame, coisas que antigamente não existiam, e trazem essa bagagem para a sala de aula. O professor tem que fazer exercer este papel, de estimular para que sejam cada vez mais pesquisadores e saibam utilizar estas ferramentas todas de maneira adequada. Revista Integração • Novembro 2008

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Entrevista Cláudia - É interessante a Raquel dizer isso porque antes pensávamos que um pesquisador só podia ser formado na universidade. Agora a gente já consegue se dar conta que não, que o pesquisador se forma desde a Educação Infantil.

gente quer formar sujeitos com pensamento mais autônomo eu não posso ter uma avaliação mais fechada, eu tenho que ter uma avaliação e materiais que possam me ajudar a ver esse sujeito como um todo e que esse sujeito possa se expressar de forma mais aberta. A avaliação é complicada porque ela é muito perigosa. A gente diz que quer uma coisa e avalia. A busca das escolas deveria ser buscar uma avaliação coerente.

Rose - É um trabalho bem interessante que funciona também com o Ensino Médio: trabalhar o conhecimento prévio do aluno. A partir disso, você o estimula com outras idéias e ele percebe que ainda não sabe tanto. Procuramos valorizar o conhecimento já adquirido. Me parece que a valorização é essencial para a busca da pesquisa, para que ele entenda o que ele precisa, e que precisa acrescentar mais conhecimento à sua formação. Existem vários métodos para buscar superar, no processo de ensino, essa divisão entre teoria e prática. De que forma, hoje em dia, são trabalhadas em sala de aula as questões relacionadas ao conhecimento prático e ao conhecimento teórico e abstrato? Algum deles é priorizado? Raquel - Na Educação Infantil eles trabalham mais com o concreto. Você precisa do concreto para ele sentir, para começar a desenvolver essas idéias e ver o que está acontecendo. Priorizamos, claro, a fala, o tato, mas a idéia do tamanho, de quantidade (maior, menor) é abstrato, ainda, mas ele tem que ter o concreto pra fazer a relação. Cláudia - Na verdade sempre usamos um nível de material, uma reflexão com o concreto, independente do aluno - de novo, seja na Educação Infantil, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio ou mesmo da Graduação - só que esse concreto é diferente dependendo dos alunos. O concreto lá da Educação Infantil é aquilo que você pode pegar, é o concreto de fato. Mas o concreto na Graduação, é quando ele pede um exemplo daquilo que a gente fala e que é abstrato num determinado momento. Lá (na Educação Infantil) é diferente, é o que dá pra pegar, pra manipular. Os alunos maiores precisam manipular mentalmente esse conhecimento. Com os menores tem que ser algo que eles possam manipular. Como as famílias devem trabalhar o conhecimento em casa, diante de tantas informações disponíveis aos filhos através da internet, televisão...? Rose - Eu vejo, até por ser mãe, que a questão do exemplo é fundamental na construção do conhecimento. A vivência dentro de casa é muito importante. Por exemplo, cito algo bem básico: a questão da leitura. Se os pais lêem é mais provável que o filho vá ler também. Estimular o conhecimento funciona desta mesma maneira. Cláudia - A família é o primeiro modelo de aprendizagem deste sujeito. É interessante a gente poder ocupar esses dois lugares: professora e mãe. Somos um modelo de

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Rose - Como avaliar se você tem uma diversidade? Os objetivos da tua aula, do teu trabalho, são coerentes, mas os alunos são diferentes com bases de conhecimento diferente. Você tem que avaliar, mas vejo assim, que eu preciso privilegiar aquele que de repente vai de passinho em passinho, mas que estava com uma base de conhecimento pequena comparando com os outros.

Quando os pais são curiosos eles criam condições para que as crianças sejam mais curiosas também. Antigamente a postura dos alunos era mais receptiva, mas também na maior parte dos ambientes familiares as crianças aprendiam uma postura mais receptiva. As crianças hoje, até pela mudança que tem acontecido no ambiente familiar, perguntam e questionam muito mais. Cláudia Acosta - Mestre em educação e professora da Educação Superior

aprendizagem para eles também, assim como a escola se constitui como um modelo de aprendizagem. Quando os pais são curiosos eles criam condições para que as crianças sejam mais curiosas também. Antigamente a postura dos alunos era mais receptiva, mas também na maior parte dos ambientes familiares as crianças aprendiam uma postura mais receptiva. As crianças hoje, até pela mudança que tem acontecido no ambiente familiar, perguntam, questionam. E questionam dentro de casa e depois questionam na escola, então quando a professora trouxer alguma temática, algum conteúdo, vão olhar a partir do referencial que têm e questionar: “mas por que é assim, por que não é diferente?”. Raquel - Com relação aos meios tecnológicos, a família precisa dosar essa parte. Além do suporte tecnológico, de auxiliar e não fazer por ele, tem também o conhecimento afetivo, mas acho importante essa parte de conduzir, pois com esses meios é muito fácil se desviar.

Raquel - Na Educação Infantil é diferente, o processo de avaliação acontece durante o ano todo, quando percebemos o desenvolvimento da criança. Nossa avaliação não é dar nota, o processo ao mesmo tempo é mais delicado, mas ele é mais amplo. Envolve mais coisas, desde a coordenação até a socialização. Como é, ou deveria ser, uma instituição de excelência na educação? Claudia - Uma instituição que conseguisse dar perspectivas de futuro para os alunos, porque a gente vive em uma sociedade que atualmente não tem muita certeza do que quer. A escola precisa começar a se manifestar nisso, não trabalhando somente a questão do presente, mas projetando o agora e também para perspectivas. Vivemos em uma sociedade de tempos incertos e temos que preparar nossos alunos para isso, desde a infância. Raquel - Essa escola de excelência deveria preparar os professores, eles necessitam ter motivação para transmitir conhecimento aos alunos. Essa escola precisa de professores motivados e capacitados. Não adianta freqüentar a aula, você tem que ter feito o curso. Acredito muito na formação do professor. A Educação Lassalista ainda privilegia isso. Rose - E a própria questão da formação humana. Eu preciso saber muito mais que a matéria, desenvolver a formação humana e perceber que eles não estão somente na escola para prestar vestibular. Como profissional e como mãe eu vejo isso, minha filha pensa “Tenho uma família lá dentro (da Escola), encontro as pessoas lá dentro, não tem distanciamento”, tem uma integração, tudo num limite, mas tem.

De que forma a aprendizagem efetiva é/ou deveria ser avaliada?

Quais são os recursos necessários (materiais ou não) de uma instituição de excelência para que exista um maior estímulo ao conhecimento?

Cláudia - Não tem uma avaliação correta, a avaliação deveria buscar ser coerente: o que eu estou querendo mesmo, qual é o objetivo. A avaliação deve ser uma conseqüência. Se a

Raquel - Todos os estímulos são importantes, porque você vai atingir a todos. Acho interessante usar todos os instrumentos materiais possíveis, não só instrumentos

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Entrevista materiais, como afetivos também, para atingir a todos. Se o aluno está interessado na sua aula é porque você está ministrando uma aula atrativa. Além de estar com o instrumento adequado, o professor deve ser carismático e fazer o aluno se interessar pela aula. Cláudia - É muito interessante a gente ter o maior número de equipamentos, recursos multimídia à disposição. Mas se não tivermos professores capacitados e motivados para trabalhar com isso não adianta muito, porque aí isso não passa de uma parafernália tecnológica. Não adianta ter um grande laboratório de informática se a relação do professor com essa tecnologia não for boa. É bom ter tudo isso, mas eu acredito que uma boa escola se faça com bons professores, porque eu já vi o contrário também: escolas que não têm toda a parafernália tecnológica, e têm um trabalho que salta aos olhos. Uma boa escola se faz com bons professores. Dá para pegar todos os recursos tecnológicos atuais e dar uma aula muito enfadonha e cansativa.

A escola de excelência deve preparar os professores para que eles tenham motivação para transmitir conhecimento aos alunos. Raquel Jaeschke - Professora da Educação Infantil

Rose - A própria questão de diversidade de materiais que você usa vai estimular o aluno a pensar: “O que teremos hoje na aula?” isso gera um fator emocional nele que só vai agregar para ele estar concentrado em aula. Se sempre for do mesmo modo ele já sabe o que terá na aula. Os recursos só enriquecem o trabalho dentro das salas de aula. Até então, as perspectivas tradicionais de formação de professores orientavam quase exclusivamente para a transmissão do conhecimento, sem considerar que professor também aprende, ou seja, eram conhecimentos prontos a transmitir aos alunos. Atualmente, essa concepção vem mudando. Qual o estímulo ao conhecimento de vocês e que tipo de formação o professor precisa ter diante desta nova realidade educacional? Rose - Uma questão bem importante é chegar ao ponto mais próximo do mundo do educando, a partir do momento em que eu consigo me aproximar dele eu vou conseguir atingir o aluno mais facilmente. Cláudia - O centro do trabalho é a pesquisa. O professor que não tem uma atitude de pesquisa em relação ao seu trabalho certamente terá dificuldades, até de fazer ajustes no percurso. O professor tem que olhar para a sala de aula dele como um ambiente de pesquisa. Como eles aprenderiam melhor, o que deu certo, o que não deu certo, essa é uma atitude de pesquisador que o professor tem que ter. Assim, ele deixa de ser alguém que consome teorias para produzir teorias, porque produz teorias sobre a prática dele. Na perspectiva tradicional ele segue uma linha de trabalho e ponto final, e na perspectiva mais contemporânea ele utiliza as perspectivas teóricas, não fica sendo utilizado por elas. Cada vez mais precisamos mexer nessa coisa de modificar a relação que o professor tem com o

das salas de bate-papo quando os alunos escrevem errado. Falávamos sobre a idéia de que não existe um jeito de falar errado, existem linguagens diferenciadas que são características dos grupos. E eis que surge um novo grupo: um grupo de jovens se comunicando virtualmente. Só ali dá para estudar as diferenças de linguagem. E não é que eles possam utilizar essa linguagem em uma redação, mas a gente pode trabalhar com eles a adequação de linguagem. É só um exemplo. Acho que temos que fazer uso disso. Essa resistência a gente já teve alguns anos atrás com a calculadora e alguns estudos mostraram que dá pra ensinar matemática através da calculadora. Diziam que se os alunos usassem a calculadora, jamais aprenderiam a fazer cálculo. Pois bem: os alunos não usam e nem por isso eles sabem fazer cálculo. A calculadora poderia ser um instrumento a mais. Se a gente não usa isso fica extremamente incoerente dizer que aquilo que se trabalha na sala de aula tem que ter uma conexão com as coisas de fora; essas são as coisas de fora. Então fazer conexão com isso, trazer, discutir, analisar também os pais deveriam fazer, discutir e educar para o uso dessas ferramentas. Rose - Até porque ali você consegue prender a atenção porque é algo da realidade deles. É importante apropriar-se daquilo que eles gostam, que de certa forma concorre com a nossa prática e usar na aula para melhorar, estimular a pensar e repensar algumas questões, ampliando o conhecimento deles. Como manter-se atualizado com as tecnologias disponíveis? Como o professor está habilitado ou faz para entender as tecnologias oferecidas a fim de auxiliar no processo de aprendizagem de seus alunos?

conhecimento, dizemos que o professor tem que ter uma outra relação na sala de aula, precisa dar uma aula diferente, mas para isso ele precisa mudar.

Cláudia - A pessoa tem que estar no mundo. A sociedade que a gente está vivendo hoje em dia, se o professor não está conectado com isso eu não sei com o que ele está conectado. Hoje temos um novo termo, o analfabeto digital.Se o professor não sabe nem o que são essas coisas, e o aluno está falando, vá buscar saber. A tecnologia não tem volta, isso é um caminho sem volta. Quem não acompanhar acaba se excluindo. Se o professor se colocar nesse lugar, daqui a pouco não pode mais dar aula. Há alguns séculos era a questão da caneta, a caneta tinteiro. A mesma coisa com a tecnologia. Não adianta fazer oposição.

Como estimular o processo de aprendizagem com concorrentes tão vorazes como os meios tecnológicos que desviam a atenção dos alunos (celular, mp3, etc) e trazer novamente o foco para a sala de aula?

Rose - O próprio vínculo que você tem com eles hoje em dia, é um vínculo afetivo. Tem como você brincar, eles acham, à primeira vista, estranho o professor falando a mesma linguagem, se comunicando, mas é isso.

Cláudia - Eu acho que tem que usar. Não adianta fazer barreira, elas devem ser incorporadas. Esses dias eu discutia com as alunas a questão

Cláudia - Cada vez mais a gente faz uso da tecnologia, não é só para a sala de aula é para além da sala de aula, é para nós.

Eu vejo, até por ser mãe, que a questão do exemplo é fundamental na construção do conhecimento. A vivência dentro de casa é muito importante. Rose Dallegrave - professora do Ensino Fundamental e Médio

Revista Integração • Novembro 2008

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Sou Lassalista Simplicidade e gratidão aos Irmãos Ele trabalha desde a adolescência. Morou no Paraná, onde trabalhava com seu tio para poder se sustentar e já naquela época estava decidido a conquistar sua autonomia e vencer os obstáculos da vida. Natural de Crissiumal, no Noroeste do Rio Grande do Sul, foi criado por parentes distantes. Fez curso de eletricista e trabalhou na área quando retornou ao Estado. Em meados de 1985 conheceu os Irmãos Lassalistas quando veio realizar serviços de manutenção na Casa Sede (Província Lassalista de Porto Alegre, mantenedora das instituições da Rede La Salle). Satisfeitos com o trabalho e o perfil, José Petry, 50 anos, foi contratado como eletricista da Instituição. Naquela época, não fazia idéia que 23 anos depois continuaria na Rede, hoje como Supervisor da Casa Sede, responsável pela manutenção dos prédios, frota de carros e dia-a-dia da Província. Para crescer dentro da Instituição, fez diversos cursos como Informática, Redes Tecnológicas, entre outros. “Percebo que na Rede La Salle os Irmãos nos dão a oportunidade de crescer e evoluir”, destaca. Petry conta que a Província é como se fosse sua segunda casa. Sobre os momentos importantes vivenciados no trabalho, ele cita com orgulho as reformas realizadas na Escola La Salle Pão dos Pobres, em Porto AlegreRS, e no prédio da Faculdade La Salle, em Estrela-RS. As duas obras foram coordenadas por ele. Petry também participou de outras obras importantes como a construção da Capela do Noviciado, no La Salle Santo Antônio, também em Porto Alegre-RS. “A cruz que fica no alto da capela fui eu quem coloquei, pois todos estavam com medo de subir, já que era muito alto”. Ele lembra com detalhes da instalação da nova Casa Sede, antes no centro de Capital Gaúcha, transferida para um novo prédio no Bairro São João em 1990. Questionado sobre a importância dos Irmãos

José Petry - Província Lassalista de Porto Alegre/RS

para a Rede, Petry se emociona ao afirmar que eles são os pilares lassalistas. “Os Irmãos são minha família. São a identidade da Rede e representam confiança e respeito. Sem a presença deles os Leigos não trabalhariam tão bem pela missão”. O colaborador se considera uma pessoa simples e responsável. Quando não está no trabalho, afirma que costuma se manter sempre ocupado. “Gosto de estar sempre fazendo alguma coisa. Na minha casa quem faz a manutenção das coisas sou eu”, revela. Petry é casado há 21 anos e sua filha, já com 16, estuda desde a Educação Infantil na Rede. “Ela também já está totalmente incorporada ao perfil lassalista”, finaliza ele que se sente orgulhoso em participar do crescimento e expansão da Rede no país.

Seguindo os princípios cristãos

Educar com a firmeza de pai e a ternura de mãe

Ainda não faz um ano que a Faculdade La Salle Lucas do Rio Verde, do Mato Grosso, faz parte da Rede La Salle. Mas desde a incorporação da unidade, um dos funcionários mais aplicados e adeptos da filosofia lassalista na r e g i ã o t e m s i d o o d i r e t o r Paulo Renato Foletto administrativo da unidade, Paulo Faculdade La Salle Lucas Renato Foletto, 38 anos. Formado do Rio Verde, MT em ciências contábeis, especialista em contabilidade gerencial e mestrando em direção e administração, Folletto é professor universitário há 10 anos e já atuava na Faculdade antes dela pertencer à Rede. Gaúcho de Três de Maio, se mudou para o Mato Grosso em busca de novas oportunidades. “Com a incorporação pela Rede La Salle, todos nós sabíamos que estaríamos com novos mantenedores, novas políticas, novos rumos institucionais e portanto, novas expectativas profissionais. Dos três diretores anteriores, fui o único que permaneci no cargo”. Para o diretor foram marcantes as palavras e a forma como o Irmão Provincial o convidou a permanecer. “Senti no mesmo a confiança, enquanto pessoa, enquanto profissional, enquanto cristão. Isso é gratificante. Ser reconhecido no trabalho”. Conforme ele, a vinda da Rede La Salle para a região representa a chegada de uma nova filosofia, voltada à construção solidária, fraterna, participativa e cristã. Sobre sua personalidade, o professor afirma ser uma pessoa amiga, leal, sincera, paciente e humilde. “Busco ser um cristão autêntico, atuante na comunidade em que vivo. Penso que o dom maior que recebemos de Deus é a VIDA e esta é repleta de dons. Sendo assim, os dons que tenho busco sempre partilhar com meus irmãos”.

Ela faz de tudo para exercer sua profissão da melhor forma possível e tem sempre em mente a filosofia lassalista de educar com a firmeza de pai e a ternura de mãe. Professora do Colégio La Salle Carazinho há 33 anos, Maria Solange da Costa Folchini é uma pessoa alegre, Professora Maria Solange sincera, otimista e companheira. La Salle Carazinho/RS Formada em Letras pela Universidade de Passo Fundo e pósgraduada em Leitura, leciona aulas de português, literatura e redação para as turmas de Ensino Médio da Instituição. Para ela, ser Lassalista representa um desafio constante devido à diversidade de interesses que envolvem, principalmente, os alunos. “Vivenciar a filosofia de La Salle no dia-a-dia exige muita seriedade, compromisso e perseverança, atitudes indispensáveis de todo o ser humano, em especial, daquele que faz parte de uma escola lassalista”, acredita. Conforme Maria Solange trabalhar na Rede La Salle marca uma vida repleta de histórias e momentos inesquecíveis. Ela relata como um de seus momentos marcantes o dia em que foi convidada pelo então diretor da Instituição, Irmão José Wiro Konzen (já falecido), para assumir as turmas de 6ª série. Outro fato marcante foi o orgulho de ver um aluno seu ficar em 3º lugar em um concurso de redação em nível nacional. “Me emociono muito com a forma carinhosa como sou tratada aqui nesta escola, não só por colegas e direção como também pelos alunos e famílias, cujos filhos já estão formados”.

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Cultura

Conhecendo a Capital Federal Profª. Jaqueline Nadler La Salle Sobradinho/DF

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RASÍLIA é a capital da República Federativa do Brasil e, na sua região central, chamada Distrito Federal, encontram-se quatro colégios particulares da Rede La Salle. Inaugurada em 21 de abril de 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Brasília é a terceira capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. A transferência dos principais órgãos da administração do Governo Federal para a nova capital foi progressiva, com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais. O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo urbanista Lúcio Costa, que também concebeu o Lago Paranoá, o qual armazena 600 milhões de metros cúbicos de água. Muitas das construções da Capital Federal foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer. Conhecendo a cidade Estudantes da 3ª série do Ensino Fundamental do Colégio La Salle Sobradinho-DF participam do Projeto DF, desenvolvido pela professora Rosineide Pereira Marçal, desde 2005. As atividades têm como objetivo estimular os estudantes para que conheçam a história do Distrito Federal, desde 1751, quando Tosi Colombina, desenhou um mapa representando a região, até os dias atuais. A intenção é conscientizar os alunos sobre a importância de o Centro Político e Administrativo do Brasil estar localizado nesta região onde eles estudam e residem. As turmas se envolvem diretamente com a história antiga e recente da cidade, bem como visitam os pontos mais conhecidos para apreciar sua arquitetura e planejamento. Em sala de aula são desenvolvidos textos através de pesquisas em livros didáticos, jornais, musicas, além da análise de imagens, entrevistas com personalidades e confecção de uma maquete de Brasília. O projeto acontece durante todo o ano letivo, ministrando discussões, debates e curiosidades. Os principais Pontos Turísticos de Brasília Palácio do Planalto Abriga a sede do Poder Executivo, lugar de trabalho do Presidente da República. No primeiro andar estão as salas nobres de audiências e salões de banquetes; no segundo fica o gabinete do Presidente da República; e no terceiro, os gabinetes Civil e Militar. Congresso Nacional Projetado por Oscar Niemayer, é sede do Poder Legislativo. Os blocos em forma de H têm 28 andares e abrigam atividades administrativas. No seu interior, encontrase vasto acervo cultural e paisagístico. Nas cúpulas se localizam os plenários, a convexa da Câmara dos Deputados e a côncava do Senado Federal. Catedral Metropolitana Projetada por Oscar Niemayer, possui 40m de altura com 16 arcos de concreto armado circundados por um espelho d'água. A cruz metálica de 12m de altura no topo foi benzida pelo Papa Paulo VI, doador do altar. Na entrada, os quatro evangelistas: à direita, São João, a esquerda, São Mateus, São Lucas e São Marcos em bronze, medindo 3m de altura, de Alfredo Cheschiatti. A entrada faz-se por uma área em declive de paredes negras tidas como zona de meditação. O interior é banhado por luz natural filtrado pelos vitrais coloridos de Marianne Peretti e lá vêse a "Anunciação a Maria", de Athos Bulcão, a "Via-Sacra", de Di Cavalcanti,

Revista Integração • Novembro 2008

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Eventos

Possibilidade de transformar diversas realidades Por Giovane Martins Vice-Diretor do Centro de Assistência Social La Salle - Canoas/RS

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Centro de Assistência Social La Salle iniciou suas atividades oficiais em março de 2007 com o desígnio de proporcionar atividades gratuitas de educação, de promoção da vida e de formação para o trabalho. Para atender aos objetivos institucionais são desenvolvidos projetos específicos articulados com os seguintes focos de atuação: Qualificação Profissional, Informática, Cultura e Lazer, Esportes, Reforço Escolar, Artesanato, Comunicação, Pastoral da Juventude, Formação Humana, Formação de Educadores, Saúde e Educação Sócio-Ambiental. Os projetos desenvolvidos têm como intencionalidade educacional oportunizar às pessoas de baixa renda a inclusão em atividades que lhes possibilitem o exercício de sua cidadania e autonomia, e a promoção de sua condição socioeconômica,

Alguns Números do Centro em 2007 e 2008

2220 participantes nos Cursos Profissionalizantes

2600 participantes nos Cursos de Informática

2400 participantes nas Atividades artísticas e esportivas

cultural, educacional e de participação na comunidade em que vivem. Nesses dois anos de trabalhos desenvolvidos pela Instituição, mais de 6.000 participantes, entre crianças, jovens e adultos participaram dos cursos e atividades sócio-

Na conclusão dos cursos, participantes ganham certificados em solenidade de formatutra

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educativas oferecidas pelo Centro de Assistência Social La Salle. No final de cada bimestre é realizada uma formatura oficial dos cursos de qualificação profissional, informática e idiomas. É a concretização e fechamento de um ciclo de aprendizado, de um sonho e possibilidades para muitos participantes. Os formandos recebem seus diplomas com a presença da equipe diretiva, educadores, e familiares, somando a cada evento a participação aproximada de 700 pessoas num momento onde todos trazem em seus olhos e no seu coração a esperança de um futuro melhor. Esta atividade não representa somente um evento oficial, mas sim a concretização da possibilidade de transformação de realidades. Para muitos formandos é a primeira vez que terão a oportunidade de subir ao palco e receber o diploma de conclusão de alguma atividade formativa.


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Eventos

Um dia para celebrar a Paz Por Juliane Penteado Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS

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o dia 15/10, aconteceu a 12ª edição dos Construtores da Paz. O evento, que contou com participação de cerca de 40 escolas privadas e públicas, teve como tema principal a preservação da vida e o incentivo à paz entre as escolas de Porto Alegre. Neste ano, o Colégio La Salle Dores recebeu o troféu da paz do Colégio La Salle Canoas, escola que sediou o evento em 2007. Com o tema “La Salle Dores: 100 anos preservando a vida e construindo a paz”, a 12ª edição do Construtores da Paz oportunizou a amizade e o coleguismo entre as escolas. Distribuídos em quatro eixos temáticos intitulados “explosão da vida”, “gosto de viver”, “o alimento da vida” e “trilhando a paz”, os estudantes desenvolveram atividades e expressões artísticas, valorizando sempre as relações pacíficas.

Histórico O movimento Construtores da Paz é uma iniciativa coletiva que surgiu em 1997 para incentivar uma relação de parceria entre os estudantes porto-alegrenses de ensino fundamental e médio. Trata-se de um projeto itinerante, sendo sediado um ano em cada escola ou instituição participante com objetivo de envolver os alunos no processo social de construção da paz entre as escolas.

Sob a coordenação da Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul, com o apoio do Clube dos Diretores das Escolas Particulares e do SINEPE, a próxima edição do Encontro está marcada para outubro de 2009, no Colégio Sevigné. Motivados com a realização do Encontro dos Construtores da Paz no Colégio La Salle Dores, alunos da 4ª série do Ensino Fundamental conversaram sobre o que significa paz no dia-a-dia. Confira: Victória Brow Borges É inexplicável, é mágica. Só tem três letras, mas essas três letras podem mudar o planeta e abrir portas. Os construtores da paz mostram que a violência não é bonita. Eu tento dar o máximo de atenção para as pessoas e tento nunca me descontrolar com elas. João Varlei de David Espinosa É um caminho entre o bem e o mal que você escolhe. É uma harmonia que tu crias, que tu ofereces ao outro colega e assim por diante. A paz traz amor e solidariedade. Eu pratico a paz ajudando meus amigos e alertando-os das coisas ruins.

Leonardo C. Fernandes A paz é o instrumento da vontade de Deus. Ela deveria acontecer todos os dias e todas as horas, mas infelizmente não é assim. Uma pessoa só não constrói a paz, por isso o projeto Construtores da Paz é importante para conscientizar as pessoas. Eu pratico a paz ajudando os colegas que ainda não estão enturmados, por exemplo. Yasmim Soriano Nascimento A paz previne de todas as formas de violência como assaltos, roubos e agressões. A paz acaba com o egoísmo e constrói a solidariedade. Afinal, o que Deus mais quer é isso: o amor, a paz e a solidariedade. Construir novas formas para a solidariedade e ser amigo, assim se constrói a paz. Gabriela de Mello Colombo A paz não é uma opção; é um direito ter paz na vida. Se várias pessoas querem a paz e algumas preferem a violência, tudo fica tumultuado... a paz não tem explicação. A paz no dia-a-dia é evitar as brigas e incentivar a amizade entre as pessoas. Revista Integração • Novembro 2008

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Eventos

Inaugurado novo prédio em Manaus Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

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o dia 30 de agosto, o Centro Educacional La Salle e a Faculdade La Salle inauguraram suas novas instalações, no Bloco B do campus. O prédio possui quatro andares e área de 7.588,25 m², atendendo tanto às atividades da educação básica quanto da educação superior. O projeto arquitetônico do Bloco B é pautado nos mais contemporâneos conceitos de arquitetura, utilizando os sete princípios dos edifícios de alto desempenho: ventilação, aproveitamento das águas da chuva, tratamento de esgoto, sombreamento, permeabilidade, telhado verde e redução energética. A cerimônia de inauguração contou com a presença do Provincial da Província Lassalista de Porto Alegre, Ir. Marcos Corbellini, e do Diretor Administrativo da Rede La Salle, Ir. Jardelino Menegat, em visita oficial a Manaus. Estiveram presentes todos os exdiretores da Instituição, os quais foram homenageados pela sua participação na consolidação da história da presença lassalista no Estado do Amazonas. O projeto arquitetônico foi realizado pela Squadra Arquitetura, sob responsabilidade dos arquitetos Caio de Santi, Marcos Cereto e Cristiano Freitas. Algumas Informações sobre o prédio Ventilação A forma do edifício respeita os ventos predominantes, possibilitando a entrada e a saída dos ventos por dentro da edificação.

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Essa permeabilidade das fachadas possibilita uma ventilação incomum em Manaus nas galerias e na praça interna, demonstrando que é possível projetar utilizando a ventilação. Todos os espaços são dotados de ventilação cruzada, potencializando sua utilização sem a necessidade dos aparelhos de ar condicionado ligados durante todo o dia. Aproveitamento das águas das chuvas O edifício possui um reservatório com dois sistemas independentes, na laje de cobertura: um para água potável e outro para água das chuvas. 50 % da água das chuvas do telhado são captadas diretamente por gravidade para o reservatório superior com capacidade de 15.000 litros, abastecendo todo o sistema de caixa acoplada nos banheiros e também na irrigação das áreas do campus. Tratamento dos esgotos O edifício tem um moderno sistema de tratamento dos esgotos possibilitando o reaproveitamento de 100% da água tratada. Essa água retorna para a cisterna, mantendo o ciclo ecológico. Dessa forma, além de contribuir para o ambiente urbano, reduz o consumo de recursos energéticos. Sombreamento Nas fachadas longitudinais do Bloco B, foi utilizado o conceito da “máscara arquitetônica”. Essa máscara define uma espessura maior na superfície, havendo uma diminuição de áreas para aquecimento interno através da radiação térmica. A utilização dos brises horizontais amplia o sombreamento,

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reduzindo o ofuscamento e contribuindo para a redução do calor. O sombreamento minimiza a utilização do ar condicionado. Permeabilidade A proposta para o campus estabelece uma ampliação da área permeável, modificando significativamente o micro clima, resfriando adequadamente o solo. A ampliação de áreas gramadas cria uma nova paisagem no campus, com caminhos definidos por percursos em pedra basalto. Telhado Verde Em fase de implantação, o projeto tem o maior telhado verde de Manaus, com área aproximada de 1.100 m² na laje de cobertura. A cobertura vegetal prevista sobre a laje contribui para a redução da temperatura. Em Manaus, 60% do calor vem da cobertura. Redução Energética A área construída do bloco B é de 7.588,25 m². O acréscimo de área construída no campus com esse edifício foi de aproximadamente 50%. Dessa forma, o campus do La Salle chega aos 21.672,05 m², sendo o acréscimo no custo da energia de apenas 5%, desproporcional aos parâmetros apresentados na cidade.


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Eventos

Manhãs de Formação para Jovens Por Isabel Cristina Carrara Professora do Colégio La Salle São Carlos/SP

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O Serviço de Educação Religiosa do La Salle de São Carlos/SP, desde o início do ano letivo de 2008, tem proporcionado, a cada bimestre, um conjunto de atividades denominado “Manhã de Formação”, que tem como eixo temático a Campanha da Fraternidade 2008: “Fraternidade e Defesa da Vida”. Durante todo o período da manhã (das 7h e 10min às 12h), os alunos são envolvidos (1º, 2º e 3º anos), assim como os professores que ministram aulas para as turmas. A Manhã de Formação é iniciada com um momento de reflexão e oração, seguido por dinâmicas de socialização com o auxílio de professores do Setor de Educação Física. Um terceiro momento, visa levar os jovens à reflexão sobre algum item de sua realidade por meio de palestra, bate-papo com especialistas da área, filmes, etc. Na primeira manhã trabalhamos Juventude: Afetividade e Sexualidade em prol da Vida; na segunda,

Durante todo o período da manhã , todos os alunos do seguimento são envolvidos (1º, 2º e 3º anos), assim como os professores que ministram aulas para as turmas.

Valorizando a Vida e Suas Dimensões - Eu e Deus, Eu e os outros, Eu e a Natureza; na terceira, O Jovem e a defesa da Vida - Direitos e Deveres. As temáticas são complementadas por palestras com pessoas especializadas. Um sacerdote, um missionário religioso, um médico ginecologista e obstetra, um palestrante de grupo de recuperação de dependentes químicos e um Juiz de Direito da Vara da Infância e da Juventude já estiveram em nossas Manhãs. No intervalo, o Colégio oferece um lanche aos jovens. Os alunos também participam de oficinas temáticas e apresentam suas conclusões, de maneira muito criativa, com versão musical, painel artístico, poesia, crônica, encenação. O trabalho tem atingido plenamente os seus objetivos, com ótima receptividade por parte de alunos e professores envolvidos.

Revista Integração • Novembro 2008

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Centenário

E daqui para frente? Por Ir. Valter Zanatta Vice-Diretor do Colégio La Salle Carmo - Caxias do Sul/RS

Uma boa Escola Lassalista como o La Salle Carmo, deverá, em seu futuro, preocupar-se mais com a boa formação escolar, não se preocupando em ser a instituição campeã em aprovados no vestibular (será futuro preocupa a todos e é sempre imprevisto, de certa maneira. Se no futuro uma forma arcaica de promoção), mas uma formadora de cidadãos a Escola é onde se ensina (conceito tradicional), que proporciona preparados para viver, fazer crescer, integrar-se e integrar-se na sociedade instrução e experiência (ao menos algumas), como será o futuro da em que vivem. Boa escola (cf. Delors) é aquela que ensina a pensar, a Escola, da nossa Escola La Salle Carmo daqui para a frente? Algumas coisas conviver,a fazer e a ser. E numa perspectiva cristã, a viver lucidamente a fé. poderão ir além do conceito de escola atual, antecipando, por exemplo, o Vale a pena dissecar as idéias acima: aprender a pensar significa tecnológico, entre outros itens pertinentes a ela. O incremento da também, tornar o estudante capaz de criar novos tecnologia, da Internet, por exemplo, deverá ser um conhecimentos e criticar o que se lhe oferece. dos passos importantes a serem repensados. A Questionamentos rumo ao futuro Aprender a conviver é desenvolver qualidades Escola deverá aumentar a tecnologia como fator e já com um pé dentro do humanas de ser alguém aberto e serviçal para com os crítico no sucesso escolar. segundo século de existência! demais. Aprender a fazer supõe adquirir princípios Deverá acontecer a integração da éticos para o próprio agir. Aprender a ser implica tecnologia, para criar uma comunidade educativa cultivar as dimensões humanas mais altas para o bem, para a aproximação dos pais, dos alunos com a Que tipo de alunos queremos ? a verdade, a beleza e a transcendência. Aprender a Escola (La Salle Carmo). Não dispensando a Como deveriam ser nossos professores? viver a fé ultrapassa o conhecimento do catecismo presença mais freqüente das famílias na Escola, Pais junto à Escola ou longe dela? para traduzi-la na abertura para o mistério e para a como agentes de melhoria educacional, funcional, Praticamos e concretizamos nosso prática do amor ao irmão. Dever-se-ia ter contato com enriquecimento de idéias, realizações que Projeto Pedagógico? as gerações que saíram da Escola para perceber se somente acontecem com a presença e com o É o melhor caminho afastar os que nelas existem tais sinais. Evidentemente, algumas diálogo com todos os setores componentes. Será divergem de nossas idéias? formaram os alunos na perspectiva apontada. Embora, uma presença avaliativo-institucional, um fator em outras, não se tem o mesmo sucesso estatístico crítico-construtivo. A tecnologia que irá substituir que no ingresso às universidades. É preciso saber conviver com opiniões os materiais anteriores, deverá facilitar a vida a A nossa Escola deverá reforçar e incentivar a alunos e professores. contrárias. São elas que fazem acontecer inclusão. Deverá criar mecanismos institucionais para Deverá, também, a Escola (La Salle as mudanças. garantir a aprendizagem de todos como um direito Carmo) empenhar-se na formação e avaliação dos inalienável. Deve assegurar para que todos tenham o professores. E, conseqüentemente, de todo seu espaço de participar e conviver nas atividades sociais e sistema pedagógico, adaptando a pedagogia lassalista, sem deixar de educacionais, respeitando as diferenças. A Escola deverá ser humanizadora praticá-la. para torná-la um espaço de humanização, de relações consigo, com o outro Há teorias modernas e de certo modo futuristas, que são os e com o mundo. norteadores educacionais de hoje, até que apareçam outras e a Escola Há muita coisa a fazer, a mudar, a transformar, a adaptar, não Lassalista Carmo deve ter a preocupação com os chamados quatro pilares, esquecendo que somos um Escola Cristã, Lassalista e que a História deste que são a promoção do conhecimento: aprender a fazer, a conhecer, a ser, a Colégio marcou, encaminhou durante 100 anos, milhares de jovens para a conviver. São quesitos para a geração futura e o profissional, para que não vida. Agora, o caminho, neste segundo século de existência é mais gire somente como técnico. Que o conhecimento humano seja o principal complexo, difícil e não somos, como Escola, os “únicos depositários” da aspecto da educação, mesmo que acompanhado com o conhecimento verdade. humano.

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Centenário

Por Ir. Olavo José Dalvit Diretor do Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS

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os seus 100 anos de história o Colégio La Salle Dores precisou, em vários momentos, ajustar o rumo de seu projeto pedagógico, seja pelas imposições da legislação, seja pelas mudanças sociais e econômicas. Conta-se que estava praticamente decidido mudar de endereço, visto que a cidade estava se expandindo para leste e norte, como fez o vizinho Colégio Anchieta, por exemplo. A identificação com o centro de Porto Alegre, portanto, não é de hoje. Este mesmo centro que há poucos anos foi considerado uma fragilidade e um problema para o futuro do Colégio, já que se falava em esvaziamento do centro, hoje é visto como forte fator de identidade e oportunidade para o Colégio. É no centro de Porto Alegre que estão os poderes representativos da cidade e do Estado. No mesmo centro estão os maiores escritórios de empresas e setores públicos ou particulares. Isso tudo faz com que circule por essa região um número grande de pessoas e de interesses. E esta é a grande oportunidade que se percebe e que ainda pode ser mais explorada. As pessoas querem, sobretudo em relação aos filhos pequenos, que a escola seja próxima de onde estão. Neste sentido, o La Salle Dores está se organizando para o futuro levando em conta estas circunstâncias. E aponta algumas perspectivas que indicam por onde o Colégio está se organizando.

Reorganização a partir da base: os últimos anos demonstram um crescimento considerável da Educação Infantil e Séries Iniciais, o que indica que o Colégio tem futuro. Em vista disso se está investindo em recursos humanos e materiais para que a Educação Infantil e as Séries Iniciais sejam estruturadas a fim de garantir turmas fortes e bem preparadas para os anos subseqüentes. Escola de tempo integral: o modelo de turno integral que ora está em aplicação, como em muitos outros colégios de Porto Alegre, acolhe uma necessidade das famílias de deixarem os filhos o tempo todo na escola, mas não um projeto efetivo de escola de tempo integral. Estamos pensando que o Dores seja uma escola de tempo integral, com projeto pedagógico e financeiro que permita um atendimento mais personalizado e efetivo a alunos de todas as idades, em uma estrutura organizada para tal. Educação Superior: a abertura que a Província está fazendo para a Educação Superior nos desafia a utilizarmos a estrutura e localização do La Salle Dores para inaugurar a presença da Rede La Salle com Cursos Superiores em Porto Alegre. A previsão é que em 2009 esses cursos sejam implantados. Acreditamos que o La Salle Dores tem condições de continuar prestando seus serviços por muitos anos mais. As perspectivas positivas que estamos sentindo nos últimos anos são resultado do envolvimento e dedicação de todos os integrantes da comunidade.

O Ensino que acompanha gerações “Ao longo dos seus 100 anos de existência, o Colégio La Salle Dores, entidade mantida pela Sociedade Porvir Científico, tem investido continuamente no ensino e educação cristã de crianças e jovens. Hoje, o La Salle Dores é uma das principais referências em Educação Infantil e Escola de Tempo Integral no centro da cidade graças aos constantes investimentos na estrutura física e no aprimoramento pedagógico. Fundada em 1908, a Instituição chega ao centenário com planos desafiadores, pois se prepara para a implantação da Educação Superior.”

“A Instituição parece estar preocupada com a comunidade ao mostrar o desejo de implantar cursos superiores nos próximos anos. Ao meu ver, o Colégio só tende a evoluir, pois há sempre a preocupação com a inovação e não somente com os conteúdos teoricamente interessantes. A escola, além de preparar para o mercado de trabalho, prepara para a vida”.

Ana Rita Gurski Sniadower Vice-Diretora

Alice Teixeira da Rosa Aluna do 3º ano do Ensino Médio

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80 e 95 anos

95 anos que se renovam a cada dia Por Omero de Freitas Borges Júnior Diretor do Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS

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m um chuvoso dia 04 de agosto de 1913, sob a direção dos Irmãos oriundos da França e Alemanha, e com apenas oito alunos, o Colégio La Salle Santo Antônio iniciava suas atividades em um pequeno edifício de madeira na esquina da Av. Matogrosso (atual Bento Gonçalves) com a Luiz de Camões. No final desse mesmo ano, já eram 21 os alunos matriculados. Atualmente, o Colégio conta com aproximadamente 1050 alunos no turno regular e 120 alunos no turno integral, com atendimento desde a educação infantil até o ensino médio. Integrante da Rede La Salle, o La Salle Santo Antônio tem como missão “promover o desenvolvimento integral da pessoa e a transformação da sociedade através da educação humana e cristã, solidária e participativa”. Na permanente busca pela excelência acadêmica e qualificação pedagógica, colocando sua estrutura moderna e confortável a serviço de seus educandos, enfatiza também sua identidade cristã como Escola em Pastoral, sendo, por tudo isso, “muito mais que um Colégio”. Acompanhando o desenvolvimento da região onde está localizado e com fácil acesso para as famílias, o La Salle Santo Antônio tem crescido muito acima da média das demais escolas particulares de Porto Alegre, tornando-se uma escola cada vez mais conhecida na cidade. Sua notável participação em eventos acadêmicos e científicos (Olimpíada de Química, SBPC, Salão Jovem UFRGS, Fundação Osvaldo Cruz, Feira do Livro); culturais (Festival de Cinema e Vídeo, Festivais de Teatro e Dança, mostras na Casa de Cultura Mário Quintana); e esportivos, também faz do Colégio uma escola reconhecida por seu compromisso com a educação integral e de qualidade. La Salle Santo Antônio: 95 anos que se renovam a cada dia, tendo como fundamento e horizonte o carisma e a vocação do Santo Fundador São João Batista de La Salle, que deixou como herança o ensinamento de que “educar é ensinar a bem viver”.

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80 anos de excelência no ensino

Por Nádia Leal Assessora de Comunicação do Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS

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Colégio La Salle São João, fundado em 1928, completa 80 anos com uma história repleta de conquistas e de êxito na formação das crianças e jovens na Zona Norte de Porto Alegre. No início, uma simples escola paroquial, fundada pelo Pe. Cleto Benvegnu, vigário da Paróquia São João. Com o passar dos anos, viu-se a necessidade de criar um ginásio no próprio bairro (São João) e, após esforços de uma comissão paroquial, o MEC autorizou, em 3 de setembro de 1948, o funcionamento condicional do Ginásio São João Batista. Atendido sempre pelos Irmãos Lassalistas, a partir de 1º de setembro de 1951, a direção e a administração do Ginásio foram confiadas também a eles. Desde aqueles tempos até hoje, é um Colégio que sempre se destacou pela excelência no ensino, pelo incentivo ao esporte e pela relação que mantém com a comunidade através de diversas atividades culturais e da presença atuante de familiares, de ex-alunos e de sua banda marcial. Atualmente, nossos principais desafios estão centrados na melhoria gradativa da qualidade de ensino e dos espaços físicos existentes e na captação de novos alunos, especialmente na educação infantil, nas séries iniciais do ensino fundamental e no turno integral. Para que isso seja possível, o Colégio está criando estratégias gerenciais como: plano diretor, que otimizará a utilização dos espaços físicos existentes e a organização dos serviços oferecidos; novas estratégias de marketing e de interlocução com a comunidade local; investimentos na formação continuada dos educadores e dos profissionais que atuam no Colégio; qualificação do ambiente de estudo e do aproveitamento do tempo em sala de aula, por parte de alunos e professores. Além disso, estamos atentos aos índices das avaliações externas, que aferem a qualidade do ensino oferecido, especialmente o ENEM, a Prova de Conhecimento da Rede La Salle e o Programa de Avaliação Institucional (PROAVI). É importante ressaltar que nos últimos anos o Colégio tem se destacado nas provas do ENEM e é nosso desafio permanecer entre as 10 melhores escolas da capital.

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Centenário

Criatividade e ousadia para atender as demandas da comunidade Por Irmão Alvimar D´Agostini Diretor do Colégio La Salle Canoas

Instituição. Estamos sempre em busca de novas formas de fazer educação para facilitar e tornar mais eficiente e eficaz o processo de aprendizagem e de formação dos alunos. Cremos que o futuro será promissor se estivermos atentos aos desafios que se apresentam a cada mudança constante da realidade é uma característica da ano e a eles respondermos com criatividade, rapidez e ousadia. atualidade. Todos os setores da atividade humana estão As perspectivas de futuro do Colégio La Salle são ótimas. A constantemente sofrendo modificações pequenas ou grandes. A própria história da Instituição é um dos pontos fortes que facilita fazer tendência é que este fenômeno seja sempre mais intensificado. A frente aos desafios que estão por vir. O Colégio La Salle é pesquisa e o desenvolvimento tecnológico são ótimas muito conhecido na comunidade local e regional, está propulsoras de mudanças. É obvio que isso tem Num futuro próximo bem localizado, é de fácil acesso e possui uma estrutura conseqüências para o mundo da educação. Esta precisa estamos projetando física e de recursos pedagógicos moderna e atualizada estar atenta para as mudanças que acontecem nos vários que oferece conforto e bem estar aos seus usuários. setores da sociedade. O Colégio La Salle Canoas não investimentos Para os próximos anos, continuaremos está isento deste fenômeno. Ele está inserido num para a Educação disponibilizando educação de qualidade, na Educação contexto mais amplo que se modifica continuamente. Infantil e para o Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Além da Educação Entretanto, de forma interativa, ele também ajuda a Turno Integral, com Básica, facilmente se poderia oferecer outras formas de modificar o seu entorno. Para os próximos anos, o Colégio La Salle um espaço totalmente educação formal ou informal. Num futuro próximo estamos projetando investimentos para a Educação deverá estar atento a quais serão as demandas que o seu novo e pensado para Infantil e para o Turno Integral, com um espaço entorno lhe faz. É a comunidade que precisa ser atendida esta finalidade. totalmente novo e pensado para esta finalidade. em suas necessidades. O Colégio pretende continuar A Educação Infantil é a porta de entrada dos construindo sua história, sendo um excelente espaço que alunos que possivelmente vão permanecer vários anos na Instituição oferece educação de qualidade, com os melhores conteúdos, técnicas e passando pelos demais níveis de ensino. Já o Turno Integral é uma recursos para a comunidade local. Para acompanhar as mudanças necessidade atual das famílias que precisam trabalhar durante todo o dia, constantes, a cada ano que passa, se faz necessário um conjunto de deixando a responsabilidade do cuidado e do atendimento dos filhos para adaptações e atualizações para continuar a missão que começou há 100 uma Instituição. A escola tem perfeitas condições de assumir esta anos. Isso significa implementar uma série de processos e estratégias demanda e passar o dia todo nela com atividades formativas orientadas que facilitam a concretização de uma educação de qualidade. Isso envolve por profissionais preparados. toda a estrutura física, mas principalmente a parte pedagógica da

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São João Batista de La Salle

A Filosofia Lassalista

Irmão Edgard Hengemüle

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odos sabem por que as pessoas são despedidas de seu emprego. E que os motivos para isso são muitos.

Alguns Às vezes, porque o empregador fecha sua empresa ou instituição devido à deficiente gestão, à concorrência feroz ou desleal, ou porque o produto gerado ficou ultrapassado e não houve previsão e criatividade para responder às necessidades emergentes do mercado na área servida. Outras vezes, a causa está mais do lado de quem é empregado: Porque o rendimento do assalariado não corresponde ao que dele se espera, seja por seu deficiente preparo, seja por sua resistência em atualizarse, seja pela ausência de condições desejadas em qualquer pessoa empregada, como pontualidade, capacidade organizativa, criatividade, capacidade de trabalhar em equipe e contribuir para um ambiente estimulante ao trabalho... Os especialistas arrolarão outras razões. Entre elas, certamente não faltará o que se pode chamar de não correspondência com a “cultura” da empresa ou, então, incompatibilidade com a filosofia do empregador. No caso da educação, tal filosofia reside na compreensão que os que atuam com esta ciência e arte têm do ser humano a ser educado, das razões e das finalidades por que essa arte e ciência é praticada, e na concepção que alimentam da própria natureza da educação e, em particular, da natureza do conhecimento que ela ajuda a construir. Essa filosofia adotada sempre se reflete na educação oferecida pelos que dedicam a existência a ela e que dela vivem. Faz com que a educação seja materialista ou espiritualista, laica ou confessional, humanista ou tecnicista, idealista ou pragmática. Define o que seus promotores entendem por excelência

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acadêmica. De alguma forma, repercute no diaa-dia das opções por eles assumidas: na seleção dos conteúdos e no trato dos mesmos; no modelo de intervenção pedagógica do professor; no estilo de relações promovido entre as pessoas que integram a instituição educativa; nos métodos e técnicas empregadas; na determinação dos tipos de espaços educativos a constituir e utilizar; e na modalidade de administração usada no centro educativo. Por que essas constatações e considerações? Porque acabo de saber de um fato que as ilustra à perfeição. Ocorreu com duas pessoas, mais precisamente, um casal. Durante bastantes anos, atuaram de forma competente e dedicada, em várias instituições lassalistas, exercendo funções desde o magistério, até a coordenação e a supervisão e, inclusive, a direção de obras. Por razões de família, resolveram mudar de cidade. Seu preparo e experiência fizeram com que fossem contratados por instituição não pertencente à Rede em que vinham atuando até então. Vindos de comunidades educativas, passaram a atuar em empresa de educação. Almas de educadores, e não mercadores sob aparência de educadores, tentaram veicular, na nova instituição, algo do ideal e da vivência educativa a que estavam acostumados.

Não deu outra Após uma temporada de trabalho, foram dispensados. E sem rodeios: “Não queremos mais pessoas com a filosofia lassalista”. Num mundo pluralista, não se trata de contestar o direito de os referidos empregadores tomarem a decisão que tomaram. Mas este fato nos pode patentear alguns elementos óbvios:

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Primeiro Que existe uma filosofia lassalista de educação, com tudo o que isto significa.

Segundo Que, assim como em mais de oitenta países pelo mundo afora, também entre nós há pessoas que descobrem essa filosofia, assumem-na e a procuram encarnar no quotidiano de seu trabalho, encontrando nela, ao mesmo tempo, um sentido e orientação para suas vidas e uma fonte de energia a sustentá-las em meio às não poucas dificuldades do exercício do magistério consciente e responsável. Terceiro Que tal filosofia com as práticas que a refletem tem funcionado e continua funcionando, isto é, tem sido e continua eficaz, tem produzido e continua produzindo os seus efeitos. Assim o comprovam os inúmeros antigos alunos que seguem pautando suas vidas pelos ideais dessa filosofia educativa, pelos valores e princípios de vida que ela fez assimilar, pelas atitudes que levou a assumir e pelas práticas que exercitou. E assim o atesta o fato de educadores que nela acreditam, que a procuram viver, serem malvistos e até excluídos por quem não comunga com a utopia que os alimenta e com que procuram alimentar a outros, como foi o caso dos dois citados educadores. Neles, homenageamos a todas aquelas educadoras e a todos aqueles educadores que, no mundo atual, continuam criativamente fiéis ao fim que La Salle assinalou à educação e ao estilo que imprimiu à sua realização.


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Novos Uniformes nos Colégios Por Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

SÃO JOÃO

Rede La Salle

MUITO MAIS QUE UM COLÉGIO

Em 2009, a Rede La Salle começará o ano letivo com mais uma novidade para toda a comunidade educativa lassalista. Desenvolvido por estilistas e consultores externos, coordenados pelo Setor de Marketing, o novo Projeto de Uniformes da Rede La Salle contempla uma proposta de peças personalizadas para todos os alunos lassalistas do Brasil. Os uniformes foram elaborados especialmente para os estudantes e voltados a todos os níveis de ensino da Educação Básica, com diversos modelos, diferentes cores e peças para todas as estações do ano. Além de calças, camisetas, casacos, blusas e abrigos, os alunos terão a possibilidade de comprar acessórios como toucas, mantas, meias e outros materiais extras da Rede La Salle. Os modelos começam a ser comercializados a partir do ano que vem, mas apesar disso, a Rede La Salle reforça que os alunos não necessitarão iniciar o ano letivo com eles, pois a implantação será gradativa, de acordo com as necessidades de cada Colégio. Sendo assim, os estudantes poderão continuar a freqüentar as aulas com os modelos atuais. Juntamente com os novos modelos de uniformes, também foi feita uma nova seleção de fornecedores com o objetivo de garantir que as peças tenham qualidade e preços mais atrativos às famílias. A Rede La Salle conta com o seu apoio para a construção de uma comunidade escolar cada vez melhor. As peças do novo Manual de Uniformes bem como as suas especificações estão disponíveis no endereço www.lasalle.edu.br, através do CONEXÃO – Novos Uniformes.

VOCÊ SABIA! Entre os benefícios do uso de uniforme escolar está o aumento da disciplina dentro e fora da escola, pois embute um caráter disciplinar na postura geral de cada aluno. Além disso, estudos demonstram que o uso do uniforme previne a distinção de grupos, evitando a formação de tribos urbanas, ajuda o aluno a se focar com mais seriedade no trabalho da escola, colabora para uma maior segurança para os próprios alunos (dentro e fora da escola), permite a identificação dos alunos e facilita a relação entre pais e filhos na escolha do vestuário.

SÃO JOÃO

Revista Integração • Novembro 2008

T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\19-20_Rede_PRONTO.cdr sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:59:52

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Rede La Salle

Um suporte para o dia-a-dia da Comunidade Educativa Por Adriana Beatriz Gandin e Maria Regina Coronet Laner Assessoria Educacional da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

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os últimos anos, as escolas lassalistas do Brasil principalmente as que fazem parte da Província Lassalista de Porto Alegre - têm empreendido esforço e dedicação para a concretização da Rede La Salle. Neste sentido, várias ações foram realizadas, unindo esforços e garantindo o espírito de Rede, como por exemplo, as campanhas de matrículas, as ações de marketing, a construção do regimento escolar e do plano de estudos - comuns a toda a Rede - a elaboração de um software educacional sobre a vida de João Batista de La Salle, a campanha do natal solidário, entre tantas outras iniciativas relevantes que implicaram em empenho e participação das pessoas que fazem parte da Rede La Salle. No final do mês de julho de 2008, concretizou-se mais uma conquista na caminhada em Rede. Com a Resolução SPC 13/2008, assinada pelo Ir. Marcos Corbellini, Diretor Presidente da Sociedade Porvir Científico, foi aprovado o Guia da Escola Lassalista. O Guia foi construído de forma participativa tendo como principais colaboradores, em sua elaboração, as equipes diretivas das escolas lassalistas sob a coordenação da Direção de Educação e Pastoral. O Guia da Escola Lassalista é um documento construído pela e para a Rede La Salle. Conforme publicado em sua apresentação, o Guia da Escola Lassalista é um instrumento de informação e de orientação. Ele foi preparado especialmente para ajudar a cada membro da Comunidade Educativa - pais, alunos, professores, Irmãos e funcionários - a assumir e a cumprir bem, e cada vez melhor, o seu papel e a sua responsabilidade no processo de educação e de formação indicados e expressos na Proposta Educativa Lassalista. O Guia apresenta, de maneira simples e objetiva, os principais itens que compõem a estrutura organizacional e o funcionamento das escolas lassalistas. Espera-se que o conteúdo expresso no referido Guia seja concretizado em práticas, atitudes, motivação e suporte para a tomada de decisões por parte de todos os envolvidos no grande projeto de construção do conhecimento e de formação dos nossos alunos. No Guia são encontradas informações e normas gerais de interesse de toda a Comunidade Educativa. Destacamos, entre elas, a caracterização da Identidade Lassalista, os Objetivos da Escola, a Organização da Escola como um todo e o Sistema de Avaliação adotado

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O Guia da Escola Lassalista é um instrumento de informação e de orientação que foi preparado especialmente para ajudar a cada membro da Comunidade Educativa - pais, alunos, professores, Irmãos e funcionários a assumir e a cumprir bem, e cada vez melhor, o seu papel e a sua responsabilidade no processo de educação e de formação indicados e expressos na Proposta Educativa Lassalista.

pela Rede La Salle. Para os alunos, de maneira especial, apresenta dicas para a realização de trabalhos escolares, sugestões para um estudo eficiente e princípios para obter um estudo eficaz. Por se tratar de um documento de orientação para as escolas lassalistas, é importante que todos os membros da Comunidade Educativa tenham ciência do conteúdo desse Guia. Por essa razão, cada pessoa que faz parte da Rede La Salle receberá um exemplar do Guia da Escola Lassalista durante o período de matrículas e de rematrículas. A partir do ano letivo de 2009, o Guia será implantado em todas as Escolas da Rede La Salle. Aproveitamos este espaço para agradecer a todos e a todas que participaram e contribuíram na elaboração deste documento que é mais um marco na caminhada e no fortalecimento da Rede La Salle.


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Experiência

HIDROGÊNIO

O Combustível do Futuro Por Manoel Lopes Professor do Colégio La Salle Sobradinho/DF

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om o intuito de ampliar as fontes de conhecimento, e a integração e o trabalho em equipe dos alunos, o Colégio La Salle de Sobradinho - DF promoveu a VI Feira Multicultural. Participaram alunos de 5ª série ao Ensino Médio. Preocupando-se com a situação do planeta e com a qualidade de vida das pessoas, um grupo de alunos da 2ª série do Ensino Médio apresentou uma interessante forma de produzir e utilizar o hidrogênio como fonte alternativa de energia. Com equipamentos simples, fez-se a reação entre ácido clorídrico e alumínio, o gás hidrogênio foi sintetizado e, posteriormente, feita a simulação do grande poder de combustão dessa fonte, tudo sob auxílio do seu professor de química Manoel Lopes. A energia proveniente da combustão do hidrogênio pode ser aproveitada de diversas formas, desde sistema de calefação de casas até como combustível para automóveis.

A partir dessa idéia foi proposto um projeto de construção de uma usina onde o processo de produção do gás é eficiente e com gastos bem reduzidos, sendo a água única substância utilizada no processo de obtenção do gás. Passando-se corrente elétrica nessa substância ocorre a sua decomposição em oxigênio e hidrogênio. Ambos os gases podem ser aproveitados. Quanto à energia gasta, a luz solar serviria de fonte. Com o mesmo princípio do utilizado em casas, placas fotovoltaicas fariam a conversão de energia solar em energia elétrica e esta utilizada na produção. O gás produzido seria, então, distribuído para postos de combustíveis ou armazenado para outros fins. O hidrogênio pode ser comparado ao gás natural, só que é muito mais eficiente e não emite nenhum poluente, pois tem como produto da sua combustão a própria água.

De acordo com o grupo, para cada quilograma de hidrogênio utilizado no lugar de combustíveis fósseis deixam de ser emitidos cerca de 3kg de dióxido de carbono (CO2), que é um grande poluente atmosférico. Além das vantagens com relação à produção e utilização do combustível por evitar poluição e ser bastante eficiente, a viabilidade da implementação do projeto por parte dos governos é outro ponto positivo a ser considerado pelas autoridades mundiais. O que mais chamou a atenção de todos os visitantes foi uma usina virtual criada pelos próprios alunos e que demonstrava todo o processo. Com a aplicação do que aprenderam em sala de aula, os alunos Arthur Vieira, André, Fernando Lessa, Jéssica Castro e Luiz Leonardo foram parabenizados tanto pelos professores do Colégio quanto pelos pais de alunos que compareceram ao evento.

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T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\21-27_Experiencia_PRONTO.cdr sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:47

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Experiência

A feitiçaria da verdade e o despertar do entusiasmo Professoras Aline Maria e Noeli Karasek Professoras do Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS

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á faz algum tempo que as escolas vêm três obras criadas por Moacyr Scliar sobre propondo trabalhos interdisciplinares, releituras de textos machadianos: O menino e mas ainda existe alguma resistência de o bruxo, Ciumento de carteirinha e O Mistério alguns docentes para cumprir o desafio. O que da casa verde. há de temeroso nos trabalhos em comunhão? Mergulhados em pura adrenalina, Falar em Joaquim Maria Machado de Assis no realizaram uma adaptação da primeira obra ano em que se comemora o centenário de seu citada, a fim de dar ênfase ao que teria sido a falecimento nos leva à reflexão sobre os trajetória existencial do precursor do diversos ajustes, inovações e contornos pelos Realismo no Brasil. Concluído o roteiro, veio o quais devem passar determinados tabus, processo mais árduo, entre eles, a questão que era dar vida ao texto Os estudantes foram interdisciplinar. Poderíamos produzido. Muita gritaria, instigados a pesquisar enumerar vários medos; choro, risadas e todavia, ocultaríamos o a vida e a obra de principalmente aplausos, talento existente em cada um dos maiores expoentes f i z e r a m p a r t e d o aluno. Eis a provocação de espetáculo. literários brasileiros de três artes-irmãs: Educação Para fins curriculares, a todos os tempos, Artística, Língua Portuguesa e obra machadiana só é o mestre da ambigüidade, vista na 2ª série do Literatura Brasileira. Alunos da sétima Machado de Assis. Ensino Médio e, muitas série do Ensino Fundamental vezes, é incompreendida do Colégio La Salle Niterói e duas professoras pelos alunos, pelo caráter intrincado dos audaciosas romperam a barreira da textos desse autor. Felizmente, as diferenças complexidade e provocaram os deuses que de Machado de Assis não amedrontaram o moram no interior de cada ser humano. A grupo, pois a vontade de ver nascer o excitação inicial foi como atear lenha na resultado de uma mobilização foi muito maior fogueira, ou seja, os estudantes foram que isso. E o melhor de tudo foi figurarmos instigados a pesquisar a vida e a obra de um como coadjuvantes e ver nosso exército dos maiores expoentes literários brasileiros celeste trabalhando e vendo sentido na sua de todos os tempos, o mestre da produção. Para isso, afirmamos que a ambigüidade, Machado de Assis. Terminado o interdisciplinaridade é possível, desde que primeiro round, a classe realizou a leitura de

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seja realizado um planejamento conjunto que possibilite a eleição de um eixo integrador, que pode ser um objeto de conhecimento, um projeto de intervenção e, principalmente, o desenvolvimento de uma compreensão da integralidade, levando-nos a crer numa transformação positiva do ambiente escolar.


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5º FÓRUM VIDA URGENTE Jovens debateram a Formação Política e o Exercício da Cidadania na Juventude

Por Tiago Schmitz Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

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Dia do Voluntariado não passou em branco para os 650 jovens que participaram do V Fórum Vida Urgente. Durante o dia 28 de agosto, o Colégio La Salle Dores recebeu diversas escolas gaúchas que debateram sobre o tema Formação Política e Exercício da Cidadania na Juventude. Na sua quinta edição, o evento é organizado pela Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, Parceiros Voluntários e por colégios particulares da região. A abertura do evento contou com a presença do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, do deputado estadual Miki Breier, vereador Prof. Garcia e, representando a Governadora do Estado, Hilda Diehl, coordenadora do projeto Escola Aberta. Depois da abertura oficial, os estudantes participaram da mesa-temática mediada pelo jornalista e ex-aluno dorense, Cláudio Brito. Temas transversais como os caminhos para uma juventude politizada, cidadania política e planetária, e sexualidade foram debatidos por conferencistas importantes como Diza

Gonzaga, presidente da Fundação Thiago Gonzaga; Jairo Cândido, coordenador do curso de biologia do Unilasalle; Alexandre Dammer, médico; e Jânio Alves, professor de filosofia. Compondo a mesa-temática e representando os estudantes presentes, os alunos Henrique Winter e Lucas Fischer, dos Colégios La Salle Dores e São Judas Tadeu, falaram sobre jovem e a política. Ainda pela manhã, os jovens assistiram à peça “Exército dos Sonhos”, um espetáculo forte e atrativo que comove e conscientiza para a causa da Fundação Thiago Gonzaga. Na parte da tarde, aconteceram 13 oficinas temáticas relacionadas a dança, cinema, publicidade, jornalismo, sucata, consciência política, música, entre outras. O evento foi encerrado com a leitura da Carta do V Fórum Vida Urgente com proposições dos jovens a serem seguidas pelos colégios e com o show da Banda Nenhum de Nós. “Achei o Fórum muito instrutivo e divertido. Gostei muito da peça e dos temas trazidos”, afirma o

aluno do La Salle Dores, Bruno da Rosa Cunha. Já para Bruno Lopes, do Colégio São José, a oficina de dança foi uma das atividades mais interessantes. “Tem bastante gente no evento e a oficina foi o que mais curti”. Estudantes dos Colégios La Salle Dores, La Salle Santo Antônio, La Salle São João, La Salle Pão dos Pobres, La Salle Esmeralda, La Salle Canoas, La Salle Niterói e La Salle Carazinho participaram das atividades.

Realização Com patrocínio da General Motors e Guarida Imóveis, as instituições realizadoras foram Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, Parceiros Voluntários Sapucaia do Sul, Rede La Salle, Colégio São José São Leopoldo, Colégio La Salle Canoas,Colégio La Salle São João - Porto Alegre, Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre, Colégio La Salle Dores - Porto Alegre, Colégio Maria Imaculada - Porto Alegre e Instituto São Judas Tadeu - Porto Alegre.

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LASSALÍADAS NO DF Estudantes participaram dos tradicionais jogos esportivos

Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

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esde os tempos mais primitivos, o La Salle de Toledo-PR. Das 14 edições homem traz consigo a necessidade de realizadas, o time já conquistou oito títulos, competir. O próprio instinto de inclusive o de 2008. “Acredito que toda a s o b r e v i v ê n c i a f e z c o m q u e n o s comunidade escolar está de parabéns; habituássemos a enfrentar desafios. Sem conquistamos resultados expressivos através isso, a espécie humana poderia até ter do compromisso, organização, disciplina e desaparecido. A competição, quando assume competência”, afirma o técnico Sílvio Zanin uma forma mais lúdica e educativa, na qual que participou de todas as edições dos jogos. ganhar não é o principal objetivo, traz vários Durante os dias, além dos jogos os benefícios como a alunos lassalistas A competição, quando participaram de momentos sociabilização entre os alunos e o trabalho em de integração com shows assume uma forma equipe, pois a pessoa passa de bandas locais, a aprender a lidar com mais lúdica e educativa, celebrações, almoços na qual ganhar não é diversas situações e vive coletivos e bate-papos. diferentes papéis. A organização do evento foi o principal objetivo, E é neste espírito a Coordenação de traz vários benefícios dEducação que, durante os dias 11 a 14 Física do La Salle de outubro, aconteceu a 14ª Brasília. A 14ª Lassalíada edição da Lassalíada. Cerca de seiscentos contou com a participação das seguintes estudantes da Rede La Salle participaram dos delegações que foram divididas em cores: os jogos esportivos que aconteceram no La Salle Colégios La Salle Núcleo Bandeirante-DF Brasília, Distrito Federal. Divididos nas (amarelo), La Salle Sobradinho-DF (Azul), La modalidades de Futsal, Vôlei, Basquete e Salle Águas Claras-DF (Vermelho), La Salle Handebol, os jovens disputaram as categorias Brasília-DF (Branco), La Salle Botucatu-SP masculina e feminina nas faixas etárias 1993, (Laranja), La Salle São Carlos-SP (Verde 1994 e 1995. Limão), La Salle Abel-RJ (Preto), La Salle Um dos destaques esportivos do Toledo-PR (Cinza) e La Salle Pato Branco-PR evento, foi a equipe de Basquete Feminino do (Verde Escuro).

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GRAMMY LA SALLE Evento Cultural revela Talentos Lassalistas Por Carmen Marangoni Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Canoas/RS

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Grammy La Salle é o evento mais esperado do La Salle Canoas. A edição de 2008 foi realizada no dia 17/10 e espalhou muita alegria pelo Colégio. Coordenado pelas professoras Mara Bertoldo Bandeira e Maíra Florence da Cunha, além de estimular a criatividade dos estudantes da Instituição através da música e apresentações artísticas, ele movimenta toda a comunidade educativa, pois é um evento que celebra a integração entre os diversos grupos. Os alunos também têm a oportunidade de desenvolver suas habilidades orais, aprofundar os conhecimentos sobre outras culturas e desenvolver o espírito de trabalho em equipe. A cada nova edição o evento apresenta um tema surpresa relacionado à cultura inglesa ou espanhola e todo o Salão de Atos é decorado de acordo com esta proposta. Neste ano, a escolha teve como objetivo valorizar a língua e a cultura espanhola, pois o tema escolhido foi o México. E é por isso que a primeira das 38 apresentações da noite não poderia deixar de ser um show de mariachis, realizada pelos alunos da 3ª série do Ensino Médio que empolgou a platéia no ritmo das músicas rancheiras, típicas da cultura mexicana.

A noite seguiu ao som de algumas baladas folclóricas derivadas da romanza espanhola e de danças como o cha-cha-cha e salsa.

“É gratificante perceber o envolvimento dos alunos durante os preparativos do evento e principalmente a alegria que eles sentem em poder mostrar o resultado de seu trabalho aos pais e amigos que vêm aplaudi-los” Mara Bertoldo Bandeira Professora de Inglês O evento contou com aproximadamente 450 alunos em palco cantando músicas inglesas e espanholas e todos eles foram apresentados por outros alunos que faziam as chamadas em inglês ou espanhol.

Outra característica importante deste evento é que ele é produzido com a participação de todos. Segundo a professora Mara, os alunos que não se envolvem com as apresentações, responsabilizam-se por outras etapas da produção, como a fotografia, ornamentação do cenário, confecção de cartazes de divulgação, entre outras atividades. “O Grammy é um grande acontecimento. Todos se envolvem. Todos participam. Todos se divertem e aprendem juntos,” explica a professora. Além disso, o Grammy La Salle também estimula a solidariedade, pois tradicionalmente, os convidados trazem um quilo de alimento nãoperecível para ser doado a uma instituição de caridade.

Saiba Mais Os rítmos mexicanos são o resultado de uma longa mistura entre numerosas formas de raças dadas, nos últimos 500 anos. Durante a época pré-colombiana a música formou parte de todas as cerimônias rituais. Os instrumentos como o huehuetl, espécie de tambor, o teponaztli, um pau ôco, as flautas de cana e argila, os caracóis do mar eram comuns nas cerimonias religiosas e civis.

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Redescobrindo a linguagem das fotonovelas Por Silvia Dewes Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Medianeira, de Cerro Largo/RS

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studando novas formas de linguagem, estudantes da 6ª série do La Salle Medianeira descobriram as fotonovelas, um sub-gênero literário que já foi cultuado no Brasil nos anos 70, mas acabou esquecido com a popularização da televisão. Com ferramentas digitais e criatividade, eles produziram histórias muito semelhantes àquelas publicadas em revistas como Sétimo Céu, Melodias, Amiga e Grande Hotel, todas conhecidas por quem tem mais de 40 anos. A experiência foi prazerosa para os jovens, que consideraram a tarefa menos complicada do que a produção das tradicionais histórias em quadrinhos, cujas imagens precisam ser desenhadas. Já as fotonovelas conjugam texto verbal com fotografias. A história é narrada em uma seqüência de quadrinhos. Cada quadrinho é uma foto que registra uma cena interpretada por atores ou atrizes. "No começo achei chato, parecia algo muito antigo, não tinha idéia de como ia ficar", conta Bruna Krindges, de 11 anos. A colega Camila Brum , de 11 anos, pediu ajuda à mãe. "Ela me contou como eram as fotonovelas", diz. Débora Strieder, também de 11 anos, comenta que o desafio foi criar o

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Com ferramentas digitais e criatividade, eles produziram histórias muito semelhantes àquelas publicadas em revistas como Sétimo Céu, Melodias, Amiga e Grande Hotel, todas conhecidas por quem tem mais de 40 anos. enredo. "Para ter interesse, a história precisava ter um suspense", destaca. Fãs das telenovelas atuais, o trio retirou da própria realidade o mote para a história. Como Camila é cadeirante, as meninas concordaram que abordar o tema da deficiência física seria

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bastante atual e instigante. Assim nasceu Casos à Parte, a fotonovela criada pela geração da tecnologia, mas que discute assuntos universais atemporais, como traição e preconceito. No enredo, a filha de um casal nasce com deficiência física e é rejeitada pelo pai, que depois se arrepende mas passa a trair a esposa. No final, as duas decidem enfrentar a vida sozinhas. Além da linguagem, o trabalho exercitou a veia artística das jovens. “Me senti uma atriz”, conta Camila, que fez o papel da filha do casal Isabella e Fernando. Alguma noção de enquadramento, técnica usada pelo cinema também foi necessária na hora dos cliques com uma câmera digital. Ao invés da publicação em revistas, a fotonovela foi exibida na tela do computador para os colegas de turma. O sucesso foi grande. A professora Valdete Krindges, que coordenou o trabalho dentro da disciplina de Língua Portuguesa, considera que o trabalho foi desafiador e mostrou a capacidade dos estudantes de lidarem com novas linguagens, adaptandoas à modemidade. "O resultado foi muito bom, os trabalhos destacaram-se pela criatividade", avalia.


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AMAZÔNIA NA LITERATURA

Vida, cultura, desenvolvimento e preservação Por Analize Cavalcante Professora de Língua Portuguesa e Redação do Colégio La Salle Manaus/AM

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quecimento global, degelo das calotas polares, reciclagem, calor e frio em excesso, água em falta.Nunca os temas ambientais ocuparam tanto espaço na mídia e nas discussões em todos os lugares, das Universidades às ONGs; dos ambientes de trabalho às escolas. A palavra de ordem é diminuir os impactos negativos do ser humano sobre o mundo. Entretanto, apesar do tema ser muito comentado, a questão que se levanta é como trazer o assunto de forma criativa e interessante para o trabalho pedagógico. A resposta a essa questão surgiu a partir da análise dos temas tratados pelo livro 3x Amazônia, de Tiago de Melo Andrade, selecionado como leitura obrigatória no 2º trimestre para o 8º ano do Ensino Fundamental. Percebeu-se a possibilidade de relacionar o assunto da obra às questões ambientais e optou-se pela realização de uma série de atividades diversificadas, que oportunizassem o aprimoramento das diversas competências, apoiadas na teoria das Inteligências Múltiplas e no anseio de tornar a leitura mais prazerosa e interessante, com um objetivo concreto que despertasse o real interesse do educando. Dessa forma, foi organizado o projeto

Amazônia: vida, cultura, desenvolvimento e preservação na tentativa de alcançar a meta de unir leitura, aprendizagem e prazer à construção de um sujeito ético-ecológico. As atividades relacionadas ao projeto começaram no 2º trimestre com a leitura do livro e análise dos temas transversais propostos na obra, tais como: cultura e mitos da floresta, biopirataria e preservação ambiental. Em seguida, foi realizada uma discussão sobre o tema aquecimento global a partir do filme “O dia depois de amanhã”, após a qual os alunos elaboraram um texto dissertativo argumentativo sobre o assunto. Dando prosseguimento aos estudos relacionados à degradação ambiental, assistiuse a um filme de um minuto sobre como as ações humanas sobre a natureza retornam em conseqüências para o próprio homem. A atividade realizada a partir desse vídeo foi a construção coletiva de um mapa conceitual, que consiste na elaboração de um gráfico com palavras-chave, ou expressões, que reúnam as idéias exploradas no filme. Além disso, os alunos analisaram tiras sobre preservação ambiental e produziram, novamente, um texto dissertativo.

Já no 3º trimestre, deu-se início aos trabalhos em grupos cooperativos para o encerramento do projeto através de uma atividade extra-classe “Um dia no teatro”. A idéia era a realização de oficinas de dança, teatro e poesia voltadas para o tema preservação ambiental nas quais, divididos em equipes, que foram formadas através de inscrição livre dos alunos para que cada um escolhesse em que tipo de atividade gostaria de participar a partir de suas competências, os educandos tivessem a oportunidade de aprender diversos conceitos que só o trabalho em grupo proporciona, como: saber ouvir o outro, respeitar as diferenças, somar esforços para alcançar um objetivo comum, reconhecer as habilidades individuais e superar limites. Além disso, pode-se citar também a questão da disciplina e da organização, requisitos fundamentais para um trabalho cujo objetivo é uma produção coletiva. Espera-se despertar nas crianças a consciência de que, sendo o planeta terra a habitação comum do homem, é evidente que recai sobre todos nós o cuidado da mesma. Cada um pode contribuir com a preservação como cuidar do ambiente onde está, seja na escola, em casa ou no trabalho.

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Capa

A construção do Tiago Schmitz Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre

“Conhece-te a ti mesmo”. Muito antes de qualquer vestígio do que hoje consideramos uma sociedade moderna e organizada, a célebre frase de um dos ícones da filosofia ocidental, Sócrates, já definia o conhecimento como a procura pelas verdades universais e a descoberta do caminho para a prática do bem e da virtude. Desde lá até então, o conhecimento é abordado por diferentes correntes ideológicas de maneiras diferentes. Uns o definem como uma ciência baseada na opinião, outros como a ciência baseada na observação. Qualquer relação que se estabelece entre um sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido pode ser considerado conhecimento. Uma busca na internet, um batepapo entre amigos, uma brincadeira com um animal, um avô com um neto, uma mãe torcendo para que o filho pronuncie as primeiras palavras. Em sala de aula, realizar um trabalho onde o aluno constrói o próprio conhecimento não é tarefa que possa ser deixada somente a cargo de um livro. A prática educativa está diretamente relacionada à atuação do professor. Jean Piaget, em sua teoria da Epistemologia Genética, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento. O renomado autor é um dos principais defensores do que hoje conhecemos como “construtivismo”, corrente teórica empenhada em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que ela é determinada pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. Na Rede La Salle, que tem em sua missão o objetivo de transformação da sociedade, através da educação humana e cristã, solidária e participativa, o conhecimento não é transmitido

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de uma pessoa para outra, mas construído através da atuação do próprio indivíduo sobre o que deve ser conhecido. Neste contexto, o professor não é um transmissor de conhecimento, mas sim, tão aprendente quanto seu próprio aluno. Tal prática desafiadora consiste em observar, explorar, pesquisar, comparar, relacionar, discriminar, levantar hipóteses e concluir, mas não de maneira uniforme. No processo, é fundamental considerar o que o estudante já vivenciou e já conhece sobre determinado conteúdo, estabelecendo metas que resultem em uma ampliação de seu conhecimento inicial. O Educador Lassalista, e aqui se inclui a família, os funcionários, os Irmãos e toda comunidade escolar, deve acreditar no poder da informação como forma de ampliar e sistematizar o que o aluno já sabe, buscando a construção deste conhecimento. É preciso trabalhar sempre com desafios que permitam a ele ir além do que sabe, buscando soluções que superem sempre as já conhecidas.

Um laboratório chamado sala de aula Um nasceu em outro Estado, outro vivia no interior com os pais. Um foi criado pelos avós, outro vem de uma família tradicional na cidade grande. Imagine cerca de vinte alunos reunidos em uma sala de aula dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cada criança com um olhar, uma educação diferente e uma professora desafiada a ensiná-los a relacionar letras, sílabas, palavras e frases. Há 20 anos, a educadora lassalista Ângela Maluf enfrenta sempre um dia apreensivo quando recebe seus pequenos estudantes no primeiro dia de

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Livro-varal é uma das ferramentas utilizadas no processo de alfabetização

Revista Integração • Novembro 2008

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Capa prova de sua dedicação. Na primeira página um pequeno texto aula. Mas ela sabe que a partir do momento em que eles escrito à mão orientando o estudante a cuidar de seu material ingressam no ambiente, jamais sairão da forma como entraram. escolar. “Este é o teu primeiro caderno com linhas. Cuida dele “Aprender é estar em constante mudança. No momento em que com carinho”. nos damos conta disso, entramos em aula com as mesmas Além de todo envolvimento em sala de aula, ela ainda expectativas e vontades dos alunos, pois também queremos encontrou métodos modernos de estimular a leitura e a escrita aprender”, afirma. Acompanhando algumas horas em sua sala de em casa. Quase todos os dias, quando encontra tempo entra em aula, percebemos que o conhecimento realmente é conquistado um programa de mensagens de diferentes formas, através de instantâneas na internet e conversa incontáveis estímulos. Talvez Ângela e com seus pequenos. Uma forma de tantas outras educadoras daquelas unir as novas tecnologias e que lembramos com detalhes da época incentivá-los a aprender a ler e em que fomos alfabetizados não tenha escrever. Para a professora, a noção do tamanho de seu carisma. É alfabetização é uma das fases mais como se naquele momento em aula, encantadoras do conhecimento diante de curiosas mentes, elas (veja box na página 31). Sua aluna tivessem o poder de encantar e Eduarda Berbigier Martins, 6 anos, transformar vidas. E de fato está no primeiro ano escolar. transformam. Em alguns minutos, “Entrei no Colégio depois das férias, depois de um período agitado em que faz pouco tempo”, conta ela estavam na aula de Educação Física, enquanto monta as palavras no todos retornam, sentam em suas livro-varal, seguindo as orientações classes e logo fazem silêncio. Um No processo de construção de Ângela para a turma. Para a menino a questiona sobre o tempo que do conhecimento, os estudantes estudante, cada dia de aula é uma falta para o Natal. Ela responde com utilizam as mais diferentes nova descoberta. “Já aprendi a fazer alegria. Eles demonstram respeito pela linguagens, exercendo a sua continha deitada e continha em pé e sua mestra e esperam ansiosos pelo capacidade de criar idéias sei escrever palavras como avião próximo desafio a ser lançado. Uma e hipóteses originais para que tem só cinco letras”, orgulha-se simples pergunta já aguça o desvendar aquilo que buscam. Eduarda que já sabe utilizar pensamento de todos. “Que dia é Por meio das interações constroem ferramentas modernas como MSN, hoje?”, questiona. Todos querem significados que se articulam e além de adorar jogos pedagógicos responder. se entrelaçam em "teias" , no computador. A professora então lança construindo uma "rede" novos estímulos e a cada minuto os de conhecimento. Adolescentes desafios vão fazendo a hora passar e o conhecimento vai sendo conquistado Depois de dar os primeiros passos do período da como pequenos tijolos sutilmente unidos para a construção de alfabetização, uma das etapas marcantes no desenvolvimento uma grande obra chamada seres humanos. São nesses pequenos humano é a adolescência, caracterizada por alterações físicas, momentos em uma sala de aula com estes pequenos aprendizes psíquicas e sociais, as duas últimas recebendo interpretações e que nos damos conta do poder da educação transformadora. O significados diferentes dependendo da época e da cultura na qual carinho de Ângela para com seus pequenos fica evidente a cada estão inseridas. Nesta fase, encontramos outro perfil de gesto. Em seu diário, adesivos coloridos e o nome de cada educador com novos desafios impostos. No Laboratório de aluninho. Em alguns espaços declarações de agradecimento. Química de um Colégio Lassalista, um pouco mais elétrica que Ao explicar as fases da alfabetização para a equipe da Ângela e com um jeito de agir que prende a atenção dos jovens, a Revista Integração, ela deixa transparecer em seus olhos a professora Ildanice Iesbik Mansan explica para um grupo de satisfação pelo que faz. Questionada sobre qual sua maior alunas como proceder com um experimento. Da mesma forma realização quando acabam as aulas, a professora afirma que com como nas fases iniciais do aprendizado, segundo ela, o certeza é saber que eles conquistaram o conhecimento e que isso conhecimento se dá na relação da teoria, prática e vivência do dianinguém tirará deles. “Não há dinheiro que pague, nem borracha a-dia. “Precisamos buscar, cada vez mais, novas formas de que o apague”, enfatiza. Em um dos cadernos de seus alunos, a

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Capa aprender e ensinar, com uma abordagem que permita ao aluno compreender os símbolos, as fórmulas, suas aplicações, bem como os problemas sociais relacionados”. No caso da Química, Ildanice destaca que ao realizar um experimento prático, o aluno desenvolve aptidões pessoais importantes que permitem a identificação, formulação e resolução de problemas, consolidando e aprofundando os conhecimentos adquiridos anteriormente, desenvolvendo, ainda, hábitos de raciocínio científico. “Ao se deparar com um problema social, o aluno precisa ter o embasamento para debater, criticar e sugerir soluções frente a sua comunidade”. A professora explica que nesta fase estudantes do Ensino Médio já elaboram conceitos, relacionam, interagem, trazem conhecimentos já adquiridos e vários desafios. “É o período em que estão projetando para um futuro próximo, uma formação profissional e a realização pessoal. Para essa conquista é necessário que a aprendizagem nessa etapa seja eficaz”. Para as estudantes da 3ª série do Ensino Médio, Francyele Kunzler e Cristal John Belo, a melhor maneira de adquirir conhecimento é através de exemplos práticos. “É importante para nós visualizar as situações. Embora não dê muito para fugir das aulas cansativas e repetitivas, em certas ocasiões é necessário que se façam aulas diversificadas”. Sobre o perfil de professores, as duas jovens afirmam gostar daqueles que são dinâmicos e que, na medida do possível, ensinam caminhos para que eles mesmos façam associações e não apenas decorem teorias. Assim como Eduarda, Francyele e Cristal, no complexo processo de construção do conhecimento, os estudantes utilizam as mais diferentes linguagens e exercem grande capacidade de criar idéias e hipóteses originais para desvendar aquilo que buscam. Noticiado em outubro deste ano, um exemplo disso são estudantes de uma escola técnica carioca que descobriram uma forma de carregar a bateria do celular através da energia gerada ao caminhar com um tênis. “Isso é uma pequena demonstração do que o conhecimento humano é capaz de fazer quando estimulado”, acredita Ângela. Seja na alfabetização, na adolescência ou na fase adulta, as relações com o meio físico e social acabam se constituindo, por força de sua ação, na bagagem fundamental em todo o processo. Hoje, por meio das diversas interações que nos cercam, seja em casa, na internet, na televisão e em tantos outros ambientes, somos capazes de construir significados que se articulam e se entrelaçam em "teias" , formando uma "rede" de conhecimento que aumenta a cada segundo. Estimular a que essa rede nunca se perca e que o aprendizado exista sempre, através do estudo formal, de cursos de formação continuada, leitura, vida afetiva e profissional, são preocupações que a Rede La Salle tem desde seus primórdios no Século XVII. Se bem trabalhadas, as complexidades do conhecimento se tornam importantes aliadas na construção de um mundo melhor.

As Fases do Conhecimento na Alfabetização A alfabetização é um dos grandes momentos da conquista do conhecimento, quando as crianças descobrem o alfabeto e as formas de se comunicar através dele. Esse processo não se resume apenas à aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, resignificar e produzir conhecimento. Envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral. Pré-silábica Caracterizada pela fase icônica, onde a criança acredita que escrever é desenhar o objeto ou utilizar qualquer número de letras sem organização alguma. Silábica É o início da fonetização da escrita, ou seja, a criança escreve relacionando as unidades da escrita às unidades da fala. Ela descobre que a escrita representa os sons da fala e passa a escrever uma letra para cada sílaba, controlando a quantidade necessária de sílabas para cada palavras. Silábico-alfabética Essa fase é de transição entre a hipótese silábica e a hipótese alfabética, a criança abandona a primeira hipótese e descobre que necessita analisar outras possibilidades de escrita, uma vez que ela vai além da sílaba pelo conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras, além do conflito entre as formas gráficas que o meio lhe impõe e a leitura dessas formas com base na hipótese silábica. Alfabética A criança ao chegar nessa hipótese compreendeu que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba e realiza sistematicamente, uma análise sonora dos fonemas das palavras que necessita escrever. As dificuldades a partir dessa hipótese não serão mais conceituais e sim ortográficas, pois a criança ficará exposta às dificuldades próprias do sistema ortográfico da língua materna.

“Já aprendi a fazer continha deitada e continha em pé e sei escrever palavras como avião, que tem só cinco letras” As reproduções dos desenhos são de Eduarda, aluna do 1º ano do Ensino Fundamental do Colégio La Salle São João

Revista Integração • Novembro 2008

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Professora Ildanice com as alunas Francyele (E) e Cristal (D) e o auxiliar de laboratório, Fábio

OS DIFERENTES TIPOS DE CONHECIMENTO Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos. Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de criar e transformar o conhecimento; somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa situação de mudança do conhecimento; somos os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos. Essa característica é o que nos permite dizer que somos diferentes dos gatos, dos cães, dos macacos e dos leões. Ao criarmos este sistema de símbolos, através da evolução da espécie humana, permitimo-nos também pensar e, por conseqüência, a ordenação e a previsão dos fenômenos que nos cercam. Existem diferentes tipos de conhecimento:

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Conhecimento Científico Exige “conhecer os fenômenos na sua dinâmica interna, desvelando os elementos específicos que o constituem.” (...) “É tarefa que implica um longo trabalho de investigação que consiga analisar os elementos particulares, estabelecendo relações entre os mesmos e, a partir daí, recompor o fenômeno, formando uma nova totalidade.” Exige abstração para chegar à formulação de “leis e teorias da natureza e da sociedade com validade universal.”

Conhecimento do Senso Comum Nasce da necessidade “de resolver problemas imediatos da vida cotidiana”, sendo “uma forma espontânea e assistemática de representar a realidade, sem aprofundar os fundamentos da mesma através de um método adequado.” Esse tipo de conhecimento fundamenta-se no interesse prático, nas vivências e nas crenças pessoais. O indivíduo se fixa nos fatos a partir de sua aparência, impossibilitando de “transpor a simples concretude do mundo sensível.”

Conhecimento Mítico Nessa modalidade o homem explica os fenômenos da natureza e os acontecimentos de sua própria existência, criando um conhecimento que sacia “suas dúvidas e, ao mesmo tempo, torna a realidade mais clara e inteligível.” Através de mitos, com símbolos e alegorias, busca explicar tais fenômenos.

Conhecimento Religioso Não se define por sua capacidade explicativa, mas por suas ressonâncias nas esferas afetiva e ética.” Sendo assim, esse tipo de conhecimento “se caracteriza por sua generalidade, simbologia e aspecto ético acentuado.”

Conhecimento Filosófico É a reflexão filosófica, como atividade humana indispensável, “nasce da busca do sentido da cotidianidade.” Sendo assim, “através da reflexão filosófica, desvela-se o sentido da realidade.” O autor expressa que a “reflexão filosófica não nega a existência de fenômenos”, mas considera que “o mundo fenomênico não é independente e absoluto, mas guarda a essência, de forma que, sem o fenômeno, a essência seria inatingível.”

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Trechos do Texto “As relações homem-mundo e a produção do conhecimento” de Clovis Dvoranovski


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Diário de Classe

Projeto Moda & Estilo O encerramento da oitava edição do projeto Moda & Estilo aconteceu no dia 1º de outubro. O Salão de Atos do Colégio La Salle Santo Antônio ficou lotado com as famílias dos estudantes da 7ª série, que apresentaram em desfile o resultado do trabalho envolvendo as disciplinas de História, Português e Artes, em que foram estudadas as culturas africana e indígena. Durante as aulas de artes os estudantes confeccionaram roupas inspiradas nos desenhos tribais, cores e máscaras, com materiais como: sementes, palha, madeira, plumas, lantejoulas e material reciclável, como anéis de latinhas e plástico. A trilha sonora dos desfiles também seguiu a mesma linha indígena e africana, com coreografias alinhadas e muita animação. O evento, que neste ano teve como tema a Valorização da Vida, foi coordenado pela professora Miriam Viana. O projeto contou com a parceria das professoras Marlise Germany, Karina Machado, Neide de Oliveira, Fernanda Alvarenga e Rosemary Xavier. Após o desfile foram apresentados os novos uniformes da Rede La Salle. As imagens do desfile, assim como dos novos uniformes, podem ser conferidas no site Youtube.

Fraternidade em Curso Digital Dezoito crianças da Vila Fraternidade receberam, no dia 28 de setembro, seus diplomas de conclusão no curso de Inclusão Digital promovido pelo Colégio La Salle Medianeira. A formatura aconteceu às 9h no Centro Pastoral Lassalista com a presença de professores, alunos e da Direção do colégio. Após a entrega dos certificados, as crianças assistiram a uma apresentação teatral do grupo lassalista Arte e Vida, formado por estudantes das séries iniciais. A coordenadora do curso, Marlete Gut, parabenizou os formandos, destacando a persistência do grupo e a disposição e alegria em aprender. A solenidade encerrou com um coquetel de confraternização. O curso teve duração de seis meses, em um total de 30h/aula. As crianças, entre 8 e 12 anos de idade, aprenderam, entre outras noções básicas de informática, a utilizar um editor de texto e a navegar na internet, intercalando pesquisas com atividades pedagógicas on line. O transporte delas até a escola foi proporcionado pelo município. O objetivo do curso, denominado Conhecendo o Mundo da Informática, é oportunizar às crianças carentes o convívio com a tecnologia, incluindo-as no mundo virtual.

Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS

Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS

Show de Etnias em Carazinho No dia 03 de outubro, o Colégio La Salle de Carazinho realizou a culminância do Projeto de Estudos e Pesquisas com o Show de Etnias. O Ginásio da Instituição transformou-se em uma grande festa da vida com exposição cultural sobre diversos povos e regiões do mundo. Muitos visitantes prestigiaram o evento. Todos os alunos e professores lassalistas estiveram envolvidos com empenho e dedicação durante a realização da atividade. O Colégio contou com o apoio da imprensa, autoridades e estudantes de diversas escolas de Carazinho. O Show de Etnias contou com o apoio de alguns integrantes da Diretoria do CIOFF/RS de Passo Fundo, responsáveis pelo belíssimo Festival do Folclore e trouxeram muitos bonecos com roupas típicas dos países estudados pelos Lassalistas durante esse ano. CIOFF - É uma organização não - governamental, que mantém relações formais de consulta com a UNESCO, sem fins lucrativos. Foi fundado em 10 de agosto de 1970 e tem sua sede na cidade de Confolens, Departamento de Charrantes, na França, conforme ditames da Lei de 01 de Julho de 1901 da França, que regula o estabelecimento de organizações, de acordo com os direitos dos cidadãos.

Colégio La Salle Carazinho/RS www.revistaintegracao.com.br

Revista Integração • Novembro 2008 1

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Estudantes desafiados Há três anos os estudantes da 8ª série do Ensino Fundamental do Colégio La Salle Santo Antônio participam do Projeto Tela Plana. Os estudantes são desafiados a construir através de animações no programa Movie-maker, no Núcleo de Informática Educacional, os principais conteúdos das disciplinas que integram o projeto. O Tela Plana abrange as disciplinas de Português, Geografia e Artes, e trabalha com conteúdo informativo sobre uma determinada ênfase estipulada pelo grupo de estudantes e professores da série. Além disso, o projeto apresenta a Instituição e a forma como alguns conteúdos e saberes são trabalhados pedagogicamente. Os professores têm consciência de que o uso do vídeo na arte vem ganhando cada vez mais espaço entre os artistas. Portanto, colocar as imagens em movimento, exercitando a criatividade através do uso de novas tecnologias, passou a ser um dos desafios da 8ª série. Os filmes produzidos pelos alunos e alunas têm em média 2 minutos de duração e são apresentados em um evento realizado especialmente para a ocasião. O projeto tem a coordenação dos professores Miriam Viana (Artes), Fernando Medeiros (Física), Vera Mallet (Química) e Rosemary Xavier (Língua Portuguesa).

Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS

Semana da Criança Na semana em que se comemorou o Dia das Crianças, o Colégio La Salle Dores preparou uma programação especial para os pequenos e ainda incentivou a prática da solidariedade. Foram variadas atividades recreativas, shows de mágicas, gincanas, lanches especiais e muitas outras atividades que fizeram daquela semana uma verdadeira festa para os alunos dorenses e, também, para as crianças carentes da creche assistida pelo Colégio. O Colégio recebeu a visita das crianças da Creche Obra Social Santa Luísa. Além de brincarem juntas nos brinquedos infláveis, as crianças partilharam saudáveis momentos de integração e convivência. A Irmã Maria Souza dos Santos ressaltou a valor do trabalho solidário que o La Salle Dores realiza junto à creche: “O La Salle está fazendo a diferença por formar alunos que sabem o que é afetividade, voltados à solidariedade. O que se ensina no Colégio é a cultura da solidariedade. Os alunos são sensíveis à realidade. O Ir. Olavo e o professor Paulo estão muito presentes na creche mesmo distantes”. Segundo ela, através dessa parceria, criam-se oportunidades para as crianças que a creche não tem condições de oferecer.

Sua atitude faz a diferença Desta vez, com a parceria do Judô Granado e Senado Federal, o grupo de jovens JUPAS (Juventude da Pastoral de Sobradinho), do Colégio La Salle Sobradinho, participou do projeto “SUA ATITUDE FAZ A DIFERENÇA”, que em dois dias visitou um orfanato, na cidade de Taguatinga, e uma creche, na cidade da Candangolândia. As ações do JUPAS dividiram-se em apresentações de teatro, músicas, danças, pintura de rosto e outras atividades recreativas que fizeram as crianças se divertirem e aproveitar o melhor que elas possuem: o ser criança. Viver a caridade é viver a excelência das virtudes, segundo o próprio Cristo e é através destes momentos que temos a oportunidade de experimentar o amor para com o próximo. Esta foi uma das lições que todos os participantes decidiram levar como referencial para suas vidas.

Colégio La Salle Sobradinho/DF

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Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS

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Noite Legal A Noite Legal, um dos projetos diferenciados do Turno Integral do La Salle São João, aconteceu no último dia 17 de outubro, a partir das 20h30min, caracterizando uma noite em que as crianças dormem no Colégio e realizam diversas atividades recreativas e pedagógicas. Proporcionando integração e boa convivência com os colegas, a Noite Legal acontece há alguns anos e é muita bem aceita tanto pelos alunos quanto pelos pais, que se mostram satisfeitos em perceber a gradativa independência e segurança dos filhos. Atividades como caça ao tesouro, labie noturno, desfile de pijamas, videokê, vídeo-game, brincadeiras no pátio e no ginásio e baile à fantasia, transformaram a noite numa grande festa.

La Salle Caxias e Iguatemi Um estande educativo e de conscientização sobre a necessidade de preservação do meio ambiente ganhou espaço no Iguatemi Caxias do Sul. De 1º a 14 de novembro, o Colégio La Salle Caxias levou para o Shopping o Projeto Revitalização do Parque Cinqüentenário, desenvolvido pelos alunos dentro da campanha de revitalização dos parques de Caxias do Sul, promovida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. A atração apresentou aos clientes do Iguatemi Caxias do Sul algumas das inúmeras atividades realizadas pelo Colégio, como o resgate da história do parque, exibida em um painel com imagens antigas do lugar e da exposição de fotografias do parque tiradas pelos alunos das quintas séries. Quem passou pelo local ainda foi presenteado com sementes de plantas como acácia e girassol. “A intenção é estimular as pessoas para que contribuam com o meio ambiente”, afirma o diretor do Colégio, Ir. Aloir Marcos Dietz.

Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS

Colégio La Salle Caxias/RS

O Lúdico da Matemática O jogo utilizado como recurso pedagógico coloca o aluno no papel de ativo aprendiz possibilitando uma aprendizagem significativa dentro de uma abordagem dinâmica e construtivista, a qual tem como princípio a construção do conhecimento a partir das ações do sujeito. É o aluno agindo, atuando e interferindo no seu processo de aprendizagem tendo o professor como mediador, fazendo da matemática uma atividade prazerosa e dinâmica. É a matemática caracterizada por ações como: EXPERIMENTAR, INTERPRETAR, ABSTRAIR, GENERALIZAR, DEMONSTRAR. Foi com essa intenção que nossos alunos foram motivados a formar grupos e partir para a ação: CONSTRUIR JOGOS MATEMÁTICOS! Esses jogos deveriam ter nomes, regras e a aplicação dos conceitos que foram apresentados no decorrer do ano letivo. Para a confecção do material não faltou criatividade. A atividade culminou com a brincadeira em sala de aula e uma exposição de toda a produção para os alunos do 5º ano. Como foi bom oferecer espaço, acreditar e deixar nossos alunos darem 'asas' para a sua enorme capacidade de produzir e criar.

La Salle Instituto ABEL - Niterói/RJ www.revistaintegracao.com.br

Revista Integração • Novembro 2008 3

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Tapete da Leitura Ler e contar histórias é uma forma de desenvolver o gosto pela fantasia, incentivando o potencial imaginário e criativo. É através das histórias que a criança desenvolve sua potencialidade, desperta sua curiosidade e perde muitos dos medos que nela existem. Com o objetivo de contribuir para que o gosto pela leitura se faça presente desde a infância, a Biblioteca do Colégio La Salle Xanxerê-SC, em parceria com o Grupo de Contadoras de Histórias, realizou na tarde do dia 10 de outubro uma contação de histórias no pátio do Colégio. Foram apresentadas quatro histórias com caracterização dos personagens. As crianças ouviram atentamente a todas as histórias contadas. Além das histórias as crianças brincaram com parlendas, adivinhas, trava-línguas, brincadeiras de roda. O grupo encantou a todas as crianças, desde a Educação Infantil até a 4º série do Ensino Fundamental.

Colégio La Salle Xanxerê/SC

Doação para hospital O La Salle Medianeira entregou no dia 15 de outubro, na policlínica Santo Inácio, os enxovais para bebê arrecadados durante a 11ª Gincalle. A formação dos 30 kits, cada um contendo cinco peças de roupas para recém-nascidos, foi uma das tarefas da gincana que mobilizou estudantes, pais e educadores do Colégio, em agosto. As doações foram entregues pelos coordenadores de equipes e pela coordenadora da gincana, professora Marlete Gut, ao administrador do hospital, Ademar Hartmann e à enfermeira Irma Maria Lunkes Maciel . As roupas alegraram mães e funcionárias da policlínica. “Doações de roupas são sempre bem-vindas, pois muitas mães vêm dar à luz sem ter com o que vestir o filho”, afirma Irma, que apela à comunidade para que continuem fazendo doações ao hospital. Ela lembra que a entidade recebe todo tipo de roupa. Peças de adulto também podem ser doadas. As roupas beneficiam em média três novas mães que dão à luz no hospital a cada semana.

Intercâmbio Buenos Aires Com o objetivo de propiciar a vivência de um cotidiano, costumes, cultura e a tradição de outro país, o Colégio La Salle Canoas promove, anualmente, a viagem dos alunos da 8ª série do Ensino Fundamental a Buenos Aires – Argentina. O roteiro inclui visitas à Casa Rosada, ao tradicional bairro da Recoleta, entre outros pontos turísticos de Buenos Aires. O intercâmbio também proporciona a prática do idioma hispânico que faz parte do currículo do Colégio. A interdisciplinaridade reforça todo o projeto e os alunos são preparados desde o início do ano letivo com atividades realizadas em diversas disciplinas como Espanhol, Geografia, História, Matemática, Português e Educação Física. Além do aprendizado em sala de aula e da experiência turística, eles também têm a oportunidade de se integrarem com os alunos do Colegio De La Salle Buenos Aires. Para a aluna Débora Pons Fiorentin, a viagem deixará recordações emocionantes. "Esta viagem não poderia ser mais perfeita, conhecemos novas pessoas, um país diferente do nosso, uma cultura a ser apreciada; lá deixamos nossa marca e para casa trouxemos, além de presentes, novas amizades e experiências que serão, sem dúvida nenhuma, lembradas para o resto de nossas vidas”.

Colégio La Salle Canoas/RS

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Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS

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III Chá dos Avós O Dia dos Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração. Mas o papel dos avós na família vai além dos mimos dados aos netos. Posto que, muitas vezes, eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos estando ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos com um sentimento maravilhoso de estar vivenciando a continuidade das gerações. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes. Homenagear os Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com o meio em que vivemos.

Sarau das Turmas

Você Sabia? Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

Na teoria a palavra sarau quer dizer festa literária, concerto musical noturno em casa particular, clube, teatro. Na prática o significado vai muito além e continua resistindo em alguns lugares do Brasil por diversos motivos. O sarau deixou de ser realizado apenas entre grupos fechados de amigos e atrai diversas pessoas que também são amantes da poesia, da dança, do teatro e da música. A partir do referencial teórico acima, as turmas 112 e 113 da Escola Fundamental La Salle Hipólito Leite realizaram um sarau em sala de aula. As professoras procuraram proporcionar às crianças momentos lúdicos onde elas pudessem expressar suas habilidades nas diversas expressões artísticas e culturais dentro da temática trabalhada: FOLCLORE. O Sarau contou com a presença dos Serviços da escola, da Direção e dos pais/responsáveis que prestigiaram a apresentação, tendo a compreensão da importância dos momentos de integração entre a família e escola. As crianças gostaram e deram tudo de si para que o momento fosse especial.

Escola Fundamental La Salle Esmeralda - Porto Alegre/RS

Escola La Salle Hipólito Leite - Pelotas/RS

Tango e Bolero “Um dia de tango e bolero em sua escola”, intitula o projeto disciplinar de Língua Espanhola, destinado aos estudantes das 5ª e 6ª séries do Colégio La Salle Niterói. O trabalho foi alusivo às comemorações da hispanidade, isto é, o dia da raça hispânica, que é celebrada na América do Sul, por ocasião da descoberta da América, feito do italiano Cristóvão Colombo, em 12 de outubro de 1492. A professora Marialice Selbach ao planejar este projeto levou em consideração as propostas dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) que referenciam a renovação e a reelaboração da oferta curricular da escola, reforçando a importância de cada instituição de ensino formular e executar projetos educacionais e culturais. Além disso, acredita que o aprendizado envolvente de uma Língua Estrangeira é aquele que atende às necessidades atuais de um estudante cada vez mais complexo e globalizado. Por tudo isso, a educadora convidou o grupo de dança Magia do Tango Argentino com bailarinos brasileiros para visitar os seus aprendizes desse nível de ensino e, assim, culminar o projeto trazendo a eles diversidade cultural de povos hispano-falantes e incentivando-os a respeitar e apreciar as danças, tipicamente espanholas.

Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS www.revistaintegracao.com.br

Revista Integração • Novembro 2008 5

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Diário de Classe

Vice-campeão do Guri Bom de Bola 2008 O Colégio La Salle Canoas é Vice-Campeão Estadual do Guri Bom de Bola 2008, na modalidade Handebol masculino, categoria juvenil. O jogo final foi realizado em Santa Maria no dia 18 de outubro. Na avaliação do professor de Educação Física, André Medeiros Farias, a medalha é a resposta da garra e determinação dos alunos. O professor também ressalta a importância da participação em competições deste nível. "Eles podem optar por não se tornarem atletas, mas certamente esta convivência com o esporte os tornará pessoas melhores", esclarece. Segundo ele, vale lembrar que os alunos venceram de escolas que têm tradição no Handebol, como é o caso de Osório. Para Tiago Ely Chies, 14 anos, que começou a treinar handebol há pouco tempo, foi muito significante estabelecer uma convivência com os outros integrantes da equipe além de reconhecer a importância de serem bem conduzidos nos treinos. "Um dos grandes merecedores deste troféu é o professor André que sempre nos apóia a continuar e seguir em frente", finaliza. Além do Guri Bom de Bola, o La Salle foi campeão das Competições Escolares Canoenses (CECA) no Handebol Masculino Infantil, vice-campeão no Handebol Feminino Mirim e, também, ficou com o 4º lugar na Copa Paquetá na categoria Handebol Masculino.

Colégio La Salle Canoas /RS

Criando Histórias No dia 31 de outubro, o Colégio La Salle Niterói realizou a II Noite de Autógrafos do Projeto Criando Histórias. A atividade aberta à comunidade, aconteceu no Ginásio do Centro de Assistência Social La Salle, em Canoas. O projeto consiste na produção de um livro que está em seu segundo volume. O objetivo da produção é despertar nos estudantes da 3ª série do Ensino Fundamental o prazer da leitura e da escrita, considerando a importância da produção textual e da leitura no processo de aprendizagem. Os textos são produções originais, elaboradas pelos alunos em sala de aula e têm como tema o cuidado com a vida. A partir disso, cada estudante expôs seu jeito de ser, perceber e entender o mundo em que vive. Durante a fase de digitação das histórias, os pequenos escritores contaram com o auxílio dos alunos do Ensino Médio, que acompanharam a atividade e foram denominados padrinhos das turmas. “Esperamos que, através desse projeto, possamos contribuir para que as crianças e também os adultos sejam pessoas mais conscientes do papel que desempenham na sociedade”, afirmam as professoras Camila Azeredo, Cátia Mendonça e Joice Lautert.

Sobre Porto Alegre No dia 4 de setembro, a noite foi bastante especial para a 3ª série do Ensino Fundamental, do Colégio La Salle São João. Um evento que se desenvolve com sucesso há alguns anos, a Noite Especial da 3ª Série, é o encerramento do Projeto Conhecendo Porto Alegre, desenvolvido pelos alunos dessa série ao longo do ano. Quem compareceu pôde prestigiar, além da magnífica Mostra de Maquetes e das imagens que exibiam no telão os pontos turísticos de Porto Alegre, a encenação dos alunos, contando a história da descoberta ao crescimento da capital gaúcha. Os alunos fizeram ainda uma paródia da música Semente, do cantor Armandinho, cantando a música Cidade. E, em inglês, com as professoras Ivanise e Ana Maria, cantaram “Porto Alegre So Nice”. Uma figura que não poderia faltar, o Laçador também apareceu no palco do salão nobre, declarando sua criação. No final do evento, os alunos fizeram alguns agradecimentos aos pais, mostrando no telão imagens do trabalho desenvolvido por eles, fundamental para a realização da NOITE ESPECIAL.

Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS

Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS

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Escolinhas de Futsal A Escolinha de Futsal da Escola La Salle Hipólito Leite oferece duas horas por semana de atividades para dois grupos de alunos de 11 a 13 anos. Atualmente são 40 alunos que participam e, duas vezes por mês, esses grupos têm jogos contra outras escolinhas como a do Colégio Gonzaga, da Agremiação e do Clube Cruzeiro. Através do amparo pedagógico, propicia uma maior disciplina, respeito aos colegas e o convívio em grupo. Desenvolvendo no aluno a condição de saber respeitar limitações e valorizar as suas qualidades e as de seus colegas procuramos trabalhar todos os aspectos necessários para a prática do futsal e esportes em geral, preparando o aluno para a vida, através do desenvolvimento de sua autonomia dando a ele a condição de saber ter a postura correta dentro das mais diversas situações cotidianas, através de aspectos como: o respeito às regras, a concentração, a tomada de decisão, o saber perder e aprender com as derrotas, aspectos voltados à higiene e à saúde, dentre outros.

Professor Emérito do RS Nas comemorações alusivas ao Dia do Professor, durante o dia 15 de outubro, a governadora Yeda Crusius e a Secretária da Educação, Mariza Abreu, prestaram homenagem ao condecorar seis educadores gaúchos com a Medalha Professor Emérito 2008. Entre os homenageados, estava o Irmão Lassalista Norberto Luis Nesello, da Comunidade La Salle, de Canoas. A cerimônia, realizada no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, fez parte da programação da Semana do Professor. O título de Professor Emérito é uma distinção aos educadores com mais de 20 anos de serviços prestados nas redes de ensino estadual, municipal e particular. Os homenageados são escolhidos por uma comissão formada por representantes da Secretaria da Educação, pais de alunos, conselhos, federações e sindicatos da área educacional, que levam em consideração a forma diferenciada com que esses profissionais exerceram o ofício de professor, contribuindo com as causas da educação. Além do Ir. Norberto Nesello, o Irmão Lassalista Martin José Weber foi condecorado com a outorga em 2006 e o Provincial, Ir. Marcos Corbellini, recebeu a medalha em 2005. Na cerimônia deste ano, diversos Lassalistas estiveram presentes. Entre eles, o Provincial, Ir. Marcos Corbellini, o reitor do Unilasalle, Ir. Ivan Migliorini, o diretor do Colégio La Salle Canoas, Ir. Alvimar D´Agostini, e o diretor da Fundação O Pão dos Pobres, Ir. Valério Menegat.

Escola La Salle Hipólito Leite - Pelotas/RS

La Hispanidad

Biografia Aos 79 anos, natural de Marcelino Ramos, Ir Norberto veio para Canoas em fevereiro de 1942. Lecionou durante 66 anos na Rede La Salle, principalmente no Colégio La Salle Canoas. Até 2007 ainda se dedicava às aulas. Devido a problemas de saúde solicitou que fosse dispensado das atividades em sala de aula. Formado pela Unisinos, Ir. Norberto tem pós-graduação em português e é mestre em teologia sistemática pela PUC-RS. Com fluência em francês, espanhol e italiano, já participou de inúmeros congressos fora do país e foi professor de diversas personalidades da sociedade canoense. Com a simpatia de quem acumula anos de sabedoria pela vivência em comunidade, Ir. Norberto relembra com apreço todas as fases do centenário Colégio La Salle e enfatiza sempre a importante participação dos profissionais leigos na direção da escola.

O projeto valores, cidadania e ética do colégio La Salle Instituto ABEL de Niterói/RJ envolveu os alunos do fundamental II, na disciplina de língua espanhola, numa prazerosa atividade que foi exposta na “Semana de La Hispanidad”. A partir da leitura de contos os alunos mostraram que ler não é apenas decifrar um texto, mas atribuir-lhe significados. Assim as leituras transformaram-se em apresentação de danças e amostras em maquetes de atividades elaboradas em sala de aula. Reproduzindo os ambientes do texto, os alunos ampliaram o seu vocabulário e relacionaram-se com os vários contextos culturais ricos em diversidade, através dos quais a linguagem hispânica pode ser assimilada.

Colégio La Salle Canoas/RS

La Salle Instituto ABEL - Niterói/RJ

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Revista Integração • Novembro 2008 7

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Simulando Debate Político Transformar a desconfiança que muitos jovens têm com relação à política em interesse não é tarefa fácil diante dos inúmeros problemas do sistema político atual. No entanto, todos sabem que a única chave para a mudança é a política. O Professor Alexandre Paim, de História, organizou um debate político com os alunos da 3ª série do Ensino Médio. A simulação do debate, em que os estudantes representaram candidatos à Prefeitura de Porto Alegre, argumentando e defendendo pontos de vista de acordo com as propostas de cada partido, exigiu preparo e envolvimento. “Foi escolhido na turma um representante para cada candidato. Eles deveriam compor um grupo com os colegas e pesquisar durante duas semanas as propostas da cada candidato à prefeitura, e formular uma pergunta para os temas de saúde, habitação, transporte, educação, desenvolvimento social, econômico e tema livre”, explicou Alexandre. No primeiro momento do debate, cada grupo teve um minuto e meio para apresentar o seu candidato e suas propostas. Na segunda parte, os grupos tiveram um minuto para fazer uma pergunta seguindo ordem de sorteio e um minuto e meio para responder com direito a réplica e tréplica. O rigor de um debate político verdadeiro foi levado a sério. Os grupos que desrespeitaram as regras ou ofenderam os candidatos foram penalizados nos tempos de resposta. O resultado do trabalho não decepcionou, os alunos demonstraram conhecimento das propostas e exercitaram o poder de argumentação.

Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS

Sucos Saudáveis Com a chegada de dias quentes e altas temperaturas precisamos estimular a ingestão de líquidos pelas crianças. Embora as crianças tenham menor capacidade de suar, elas necessitam de hidratação constante, ou seja, é necessário incentivá-las a ingerirem líquidos variados. O projeto de preparo de suco de frutas, juntamente com as crianças, foi desenvolvido no Colégio La Salle Toledo com o objetivo de motivar os alunos do Maternal II a beberem sucos de variadas frutas. No refeitório da Educação Infantil, as Professoras explicaram a importância dos líquidos e vitaminas para a saúde. Na seqüência, lavaram, picaram e prepararam o suco de frutas com as crianças. Para motivá-las ainda mais, decoraram o canudinho com uma estrelinha conforme a história contata em sala de aula da Fadinha Estrela, confeccionada com EVA o que proporcionou um incentivo maior na preparação do suco. As crianças beberam o suco com muita empolgação. Foi a maior festa!

Projeto Mãos Unidas O Colégio La Salle Águas Claras, por sua ação solidária neste mês de outubro, sensibilizou seus estudantes e familiares com a implantação do Projeto Mãos Unidas. “Nós, estudantes, unidos para melhorar o mundo”. O trabalho vem abraçar a ação inicial desenvolvido pelo SOE e Setor da Pastoral com atitudes de respeito pelo eu e pelos outros, entendendo que respeito é um estado de consciência que nasce da percepção do valor de todas as coisas. Durante o desenvolvimento do projeto envolvemos nossos estudantes e familiares, resgatando valores solidários, cooperativos, de união e amor ao próximo que enobrece o ser humano. O trabalho é interdisciplinar e todos os conceitos estão contemplados em nossos indicadores dando ênfase à “Declaração dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes” e ao “Estatuto do Idoso”. Nossa Campanha culminou na Semana da Criança quando arrecadamos vestimentas, calçados, alimentos não perecíveis, brinquedos e kits de higiene para creches e asilos, atendendo cerca de 450 crianças e idosos.

Colégio La Salle Águas Claras/DF

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Colégio La Salle Toledo/PR

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Expressão das Emoções Com o objetivo de facilitar ao aluno a organização e expressão de suas emoções diante dos acontecimentos da vida, a turma 41 da Escola Fundamental La Salle Esmeralda, juntamente com a professora Lucimar Ronchi, desenvolveu um projeto sobre a poesia, enfatizando a Literatura de Cordel. Este estudo oportunizou a ampliação do conhecimento sobre as diferentes formas literárias regionais. Além disso, alguns alunos se identificaram com a forma poética de escrever, salientando-se entre eles, Eslly, que a partir daí tem se dedicado a escrever com muita criatividade. O estudante expôs seus trabalhos literários na Feira da Criatividade do dia 31 de outubro com uma coletânea de poesias, cujo tema é “A realidade da vida”.

As plantas nas nossas vidas Qual a importância dos vegetais para a nossa vida? Os alunos do 3° ano do Ensino Fundamental do Colégio La Salle Núcleo Bandeirante sabem essa resposta de cor: eles servem para nossa alimentação, vestuário, remédios, além de embelezar nossa cidade e nos fornecer ar puro. A teoria é muito bonita, mas de que ela adiantaria se ficasse somente no papel? Um estudo feito sobre os vegetais tem contribuído para que as crianças possam vivenciar essa resposta na prática. Os alunos estudam os elementos necessários à vida dos vegetais, suas partes e suas funções, bem como o processo de germinação e as diferentes formas de plantio. Também aprendem que consumimos diferentes partes das plantas em nossa alimentação. As visitas de estudo complementam esse trabalho de modo a torná-lo mais real. Assim, nossos pequenos cientistas visitaram o viveiro de plantas da NOVACAP (Companhia Urbanizadora da Nova Capital), e tiveram a oportunidade de experienciar o plantio de sementes e mudas, de recolherer sementes e catalogar, de identificar espécies nativas do cerrado, nossa vegetação predominante, assim como de plantas venenosas e medicinais. Além de debater sobre a importância da preservação das plantas e da necessidade de reflorestamento para salvar o planeta.

Escola Fundamental La Salle Esmeralda - Porto Alegre/RS

Colégio La Salle Núcleo Bandeirante /DF

Educação Ambiental A educação ambiental deve ter como objetivo principal estimular a reflexão crítica e consciente sobre o consumo limitado dos recursos naturais evitando o desperdício. A observação de materiais plásticos encontrados no estômago de animais marinhos e o impacto causado por eles ao meio ambiente motivaram a elaboração de um projeto que incentivasse a responsabilidade social promovendo a mudança de hábitos, bem como a substituição de uso de sacolas plásticas por sacolas permanentes. Sabe-se que o comprometimento individual para com o coletivo possibilitará a compreensão de que não somos apenas dependentes, mas também agentes transformadores valorizando práticas ecologicamente corretas. “Todos têm direito ao ambiente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” (Artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988). O projeto foi elaborado e desenvolvido pelas professoras Sibele e Fabiane, juntamente com seus alunos da 3ª série do Ensino Fundamental.

Colégio La Salle Esteio/RS www.revistaintegracao.com.br

Revista Integração • Novembro 2008 9

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Educação Superior Faculdade na EXPOLUCAS Entre os dias 1º e 05 de agosto aconteceu a 20ª Expolucas - Feira Comercial, Industrial e Agrícola de Lucas do Rio Verde, uma das maiores da região médio-Norte de Mato Grosso. A Unilasalle e o Colégio La Salle Lucas do Rio Verde estiveram presentes no evento com estandes de divulgação que ofereceram brindes e atividades diferenciadas para o público visitante do evento. Os visitantes da Expolucas 2008 puderam contar com os shows do cantor Leonardo no primeiro dia, Capital Inicial no dia 02, Teodoro e Sampaio no dia 03 e no dia 04, véspera do aniversário do município, o show ficou por conta da dupla João Neto e Frederico. Também houve palestras com temas sobre Agricultura de Precisão, Nematóide nas culturas de Soja e Milho, Manejo da fertilidade do solo e perfil do solo, Mercado de Commodities, Biocombustível e panorama atual dos fertilizantes, tendências da Suinocultura brasileira, entre outros. A Expolucas já é um marco para a cidade de Lucas do Rio Verde e desde seu primeiro aniversário vem acompanhando todo o processo histórico do município, transformando-se em uma das maiores vitrines do agronegócio do Mato Grosso.

Mesa Multitoque

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Quatro alunos dos cursos de Engenharia de Telecomunicações e Ciência da Computação do Unilasalle Canoas desenvolveram uma Mesa Multitoque, sistema que permite a utilização de computador mediante toque digital, dispensando o uso de mouse ou de teclados. A tecnologia ainda é pouco usada em escala industrial, mas está entre as ferramentas do futuro, para todos os tipos de uso de computador. O sistema deverá ser um dos mais utilizados em todos os equipamentos de informática no futuro. Os estudantes do Unilasalle Canoas buscam uma forma mais barata de produzir a ferramenta, a partir de softwares livres. Com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos FINEP, e o apoio para pesquisa da Instituição, foi possível viabilizar esse projeto. Os estudantes dedicam cinco dias por semana ao projeto que é inédito no Rio Grande do Sul, por ter sido criado utilizando o sistema operacional Linux, um software livre que, como tal, permite que os estudantes possam alterar sua configuração e promover melhorias. Os bolsistas responsáveis pelo projeto são Luis Wolfarth e Fábio Biscaglia, estudantes de Engenharia de Telecomunicações, e Jonas Friedrich e Leonardo Bays, de Ciência da Computação. O coordenador do Laboratório de Multimídia do Unilasalle Canoas, professor Gaspare Bruno, está auxiliando o grupo na busca de apoio empresarial para a iniciativa. O professor afirma que “o estágio em que os alunos estão com a mesa multitoque é muito adiantado e precisamos de apoio para começar a trabalhar no aperfeiçoamento do projeto, de forma que ele possa ser utilizado no mercado”. Ele acredita que a tecnologia, que pode ser muito útil para empresas de vários segmentos, está auxiliando o grupo na busca de apoios. Segundo o professor Gaspare Bruno, o próximo passo seria a captação de recursos junto à FINEP para a transferência da tecnologia para as empresas interessadas “A FINEP é uma grande parceira, mas para essa parceria precisamos de empresas que nos permitam a aplicação do produto no mercado”. O grupo de alunos do Unilasalle Canoas está desenvolvendo o projeto da mesa multitoque com foco nas áreas de educação e entretenimento. A mesa multitoque idealizada pelos alunos do Unilassale pode ser vista em funcionamento no Laboratório no Unilasalle, de segunda a sexta-feira.

Durante os dias 27 a 31 de outubro aconteceu a VII Semana Acadêmica da Faculdade La Salle de Manaus. O tema principal foi apresentado pelo professor Dércio Reis, coordenador do curso de Sistemas de Informação, ministrando a palestra sobre Tecnologia, Inovação e Pesquisa. Outros assuntos direcionados para cada curso também fizeram parte da programação com as palestras sobre realidade do mercado financeiro, desafios da profissão de administrador e academias e novas tendências de fitness. Além das palestras, os acadêmicos participaram de oficinas e minicursos oferecidos pelos professores da Faculdade, proporcionando aos mesmos, um intercâmbio de conhecimentos entre as disciplinas e a integração dos seis cursos oferecidos. Outro objetivo da Semana Acadêmica foi o de oportunizar aos alunos exporem os conhecimentos adquiridos dentro dos seus respectivos períodos, através da exposição de trabalhos científicos impressos (banners), projetos ou artigos, analisados e avaliados por uma banca julgadora.

Unilasalle Canoas/RS

Unilasalle Manaus/AM

Unilasalle Lucas do Rio Verde/MT

Semana Acadêmica

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Artigos

O diferencial no CONHECIMENTO de Idiomas Por Carlos Cabral | Coordenador pedagógico do Unidiomas do Unilasalle; Diego Silva | Consultor de Gestão do Unidiomas e Gerente da Parmênia Empreendimentos e Participações Ltda; Suélen Amaral Bandeira | Coordenadora operacional do Unidiomas

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contexto da universalização do comércio de bens e serviços e a agilidade da comunicação global têm promovido grandes alterações dos padrões de comportamento em todas as áreas de negócios e de conhecimento. Na busca do desenvolvimento profissional, se torna imprescindível o conhecimento de mais de um idioma, conforme WERDESHEIM (2004). Uma pesquisa do grupo Catho demonstrou que entre os executivos, quanto maior o escalão, maior o nível de conhecimento de outros idiomas, sendo o Inglês o primeiro idioma. Segundo TEIXEIRA (2007), o British Council estima que, pelo menos 1 bilhão de pessoas estudam inglês hoje no mundo, além de haver 450 milhões de falantes nativos dessa língua. Mais de 80% dos sites da internet, quase 70% dos livros publicados no mundo, são em inglês. Percebemos em diversos contextos no Brasil a conscientização de muitas pessoas sobre esta importância ao se interessarem em ingressar em cursos de Idiomas. No entanto, há um grande desafio, pois grande parte dos alunos no Brasil somente inicia seus cursos de

Idiomas e não dá seguimento em um avanço no conhecimento deste. Ao observarmos a teoria das múltiplas inteligências e o processo mediatório, vemos que é importante estabelecermos um elo entre conteúdo e metodologia, trabalhando de forma a contemplar todas as formas de aprendizado pertinentes ao processo pedagógico. Quanto à teoria das múltiplas inteligências de Gardner, vemos que cada aluno tem um estilo de aprendizado. Para unir todos esses aspectos, faz-se necessário que o professor seja um agente mediador, onde, através de todas as práticas das inteligências múltiplas, seja capaz de intermediar a construção do conhecimento e o aluno. Diversos estudos e pesquisas têm demonstrado que o melhor momento para se aprender um novo idioma é durante a infância após o aprendizado da língua materna. No entanto, não há uma fórmula mágica de método e material, um dos pontos principais concentrase em grande parte na motivação do aluno para a aprendizagem do novo idioma. Essa motivação para a ampliação do

conhecimento em um novo idioma é algo gerado, em grande parte, a partir do momento em que os alunos passam a perceber os resultados do que já aprenderam. Visando à qualidade do ensino Lassalista e o contexto motivacional, o UNIDIOMAS (Instituto de Idiomas do Unilasalle) promove uma série de atividades baseadas nos fundamentos teóricos das múltiplas inteligências de Gardner e necessidade de Parada da Leitura, em abril, no motivação dos alunos. Dentre estas atividades Colégio La Salle Santo Antônio destacam-se eventos que proporcionam ao aluno experimentar o contexto real do idioma que está aprendendo, como o Market Time, Cooking Class, imersões em saídas de campo e Saraus culturais. O conhecimento de um idioma passa a ser um dos pontos que pode diferenciar a seleção ou resultado de um desenvolvimento profissional. Assim, o estímulo ao avanço no conhecimento de um idioma é uma função complexa que, além da auto-motivação e ambiente promovido para aprendizagem, contemplando as peculiaridades de cada aluno, possui diversos aspectos a serem pesquisados.

OBRAS CITADAS COLOGNA Carla de Mojana di. A importância do idioma na vida profissional, de novembro de 2003. Disponível em <www.catho.com.br>. Acessado em: 18 out. 2008 BLYTHE, T.; GARDNER, H. A school for all intelligences. Educational Leadership, v.47, n.7, p.33-7, 1990. TEIXEIRA, Jerônimo. Riqueza da Língua. Revista Veja. São Paulo, SP, edição 2025, p. 88 a 96, Setembro de 2007. WERDESHEIM, Shirley Chuster. Empregabilidade, 23 de Julho de 2004 . Disponível em: <http://www.universia.com.br/html/materia/ materia_egbh.html>. Acesso em: 15 out. 2008.

Revista Integração • Novembro 2008

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BIBLIOTECA ESCOLAR Por Helena Maria Maciel Jaeger | Bibliotecária e Coordenadora das bibliotecas do Colégio La Salle Canoas e Colégio La Salle Niterói

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UANDO pensamos em biblioteca lembramos de livros, muitos livros...No entanto a biblioteca, em especial a escolar, é muito mais que um espaço de livros, é um espaço de aprendizagem, cultura, troca de experiências e lazer. Atualmente a biblioteca escolar tem um papel extremamente importante dentro da escola; como setor de apoio pedagógico está presente nas ações e atividades do cotidiano escolar. Como espaço de aprendizagem a biblioteca escolar disponibiliza informações contidas nas fontes de pesquisa (jornais, revistas, enciclopédias, dicionários, livros didáticos e paradidáticos), oportuniza aos alunos o contato com o acervo, tornando-os capazes de reconhecer suas características (apresentação, forma, abrangência), tão importantes à formação e ao hábito de estudar. Portanto, capacitar o aluno a

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reconhecer e manusear fontes de pesquisa e conscientizá-lo da importância da leitura para a compreensão e a síntese das informações lidas, é papel da biblioteca escolar.

Segundo Paulo Freire a leitura de mundo precede à leitura da palavra, assim conclui-se que a leitura não se restringe à linguagem escrita, mas se estende à leitura de sons, gestos, imagens, acontecimentos. As bibliotecas do Colégio La Salle Canoas e La Salle Niterói, pertencentes à REDEBILA (Rede de Bibliotecas Lassalistas), cientes da formação integral do educando oferecem aos seus usuários um espaço

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dinâmico e ativo, onde, através de projetos e ações de motivação de leitura, conseguem atingir seu principal objetivo: ampliar no aluno a capacidade de pensar, agir e interagir. Neste ano, estas bibliotecas comprometidas com o incentivo à leitura e formação de leitores, priorizaram a leitura, através de diversos projetos e atividades desenvolvidas em ambas as escolas como Hora da Leitura, Hora do Conto, Vamos brincar de ler, Galera da Biblioteca, Ratos da Biblioteca, Redescobrindo o Folclore, Hora da Biblioteca. Além disso, os alunos foram capacitados no uso dos recursos informacionais da biblioteca na “educação de usuários”. Nos projetos “Hora da Leitura” (La Salle Niterói) e “Hora da Biblioteca” (La Salle Canoas) as turmas de 5ª série do Ensino Fundamental a 1º ano do Ensino Médio têm


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agendamento quinzenal na biblioteca para troca de livros, leitura livre, leitura dirigida, entre outros, acompanhados pelos professores de Língua Portuguesa. O “Galera da Biblioteca” (La Salle Niterói) e “Ratos da Biblioteca” (La Salle Canoas) são ações de motivação de leitura, onde os alunos realizam suas leituras e registram em painéis específicos suas dicas e sugestões. O projeto “Vamos brincar de ler” (La Salle Niterói), desenvolvido com as turmas de 5ª série, fazem releituras a partir das leituras espontâneas realizadas pela turma. A “Hora do Conto” desenvolvida em ambas as escolas, geralmente é ministrada pelas professoras de currículo, a partir da leitura de livros com temas significativos (Páscoa, Dia das mães, dia dos pais, dia nacional do livro, etc.) e temas regionais (lendas, datas históricas, etc). O projeto “Redescobrindo o Folclore” (La Salle Canoas), desenvolvido em agosto com as

turmas de 4ª séries, enfatizou o folclore brasileiro, suas lendas e mitos. Segundo Paulo Freire “a leitura de mundo precede à leitura da palavra”, assim conclui-se que a leitura não se restringe à linguagem escrita, mas se estende à leitura de sons, gestos, imagens, acontecimentos. A leitura de mundo é feita no dia-a-dia, na nossa vivência e convivência, mas é através dos livros que podemos ampliá-la e aprofundá-la. A leitura é o elo entre o leitor e o mundo. O mundo da leitura é mágico. Muitos alunos reclamam que há excesso de atividades escolares e extra-escolares, que não há tempo para a leitura. No entanto, enquanto biblioteca este "tempo” é promovido, ou numa agenda quinzenal da turma, ou no horário do intervalo, ou no turno inverso, com momentos dedicados à leitura de livros, jornais, revistas... A missão das bibliotecas vai além da formação do leitor e do estímulo ao hábito de ler, pretende-se mostrar ao aluno o prazer

em descobrir que através da leitura a vida se transforma, o vocabulário enriquece, o olhar de mundo se modifica, a aprendizagem aumenta, enfim, apresentar os diversos benefícios que a leitura pode oferecer. Já dizia Carlos Drummond de Andrade "a leitura é uma fonte inesgotável de prazer..." e poderíamos acrescentar PRAZER E BENEFÍCIO. Portanto, convidamos a todos a se beneficiarem deste bem cultural que é o livro e desejamos uma boa leitura.

BIBLIOGRAFIA Debus, Eliane. Festaria de brincaça: a leitura literária na educação infantil. São Paulo : Paulus, 2006. Frantz, Maria Helena Zancan. O ensino da literatura nas séries iniciais. 4. ed. Ijuí : Unijuí, 2005. Melo, Márcio Alessandro. Leitura e sucesso escolar. Mundo Jovem, maio 2008. p.5

Revista Integração • Novembro 2008

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CIBERMATEMÁTICA O Ciberespaço e a educação da Matemática Por Suelen Assunção Santos Professora de Matemática do Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS

Cibermatemática = Ciberespaço + matemática

N

omeio cibermatemática a proposta de trabalho que realizo como professora de matemática no laboratório de informática, mediado pelas tecnologias da informação e comunicação (tic’s), com alunos de sexta e sétima séries do Colégio La Salle Niterói, Canoas, Rio Grande do Sul. Decidi trabalhar com meus alunos no laboratório de informática, dois períodos semanais, fixados em dias pré-definidos no início do ano letivo. O conteúdo de geometria foi o escolhido por mim para permear os momentos no labin (laboratório de informática). O trabalho estrutura-se num site “mãe” que foi construído numa wiki space. O pbwiki (http://www.pbwiki.com), especificamente, dá suporte ao site “mãe” da 6ªsérie(http://www.cibermatematica6.pbwiki .com) e ao site “mãe” da 7ª série (http://www.cibermatematica7.pbwiki.com). Cada aluno possui uma wiki, feita com o pbwiki, para registrar as atividades propostas no “cibermatemática”. Estas wiki’s individuais funcionam como um caderno virtual de matemática e estão linkadas, por ordem alfabética de nome do aluno, no “cibermatemática”. Também disponibilizo planilhas trimestrais, feitas no google docs para acompanhamento individual de cada aluno, em relação a cada atividade temática do “cibermatemática” para que, assim, eles se auto-controlem, vigiem o seu tempo e o seu espaço. As atividades que disponibilizo não visam problematizar as “verdades” matemáticas que constituem, verticalmente, o currículo escolar. De momento, a intenção é bem mais modesta. Talvez, problematizar o “espaço” do conhecimento. Onde o conhecimento matemático está? No professor? Na sala de aula? No quadro negro e giz? No livro didático? Creio que sim, mas não somente nestes espaços-tempos. Está, também, no ciberespaço. O suporte teórico: a “experiência”.

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A abordagem temática que norteia a proposta “cibermatemática” é a geometria. Ela organiza-se em títulos temáticos (hiperlinks) que a ligam a outra página web explicativa, exclusivamente online. A lente teórica de minhas atividades é, por vezes, instrucionista, mas, outras, parece construcionista. As atividades realizadas com o software de geometria LOGO, por exemplo, em que o uso do computador funciona como “ferramenta de auxílio ao processo de construção do conhecimento pelo aluno e pela aluna mediado por um educador ou uma educadora” (HARTMANN, 2006, pág. 42). De qualquer forma, não pretendo determinar o instante identitário de cada uma das minhas atividades. Isso porque uma miscelânea dessas teorizações tece o virtual ‘cibermatemática’. E outras mais. A minha intenção é fazer nascer, por meio do dispositivo pedagógico “cibermatemática”, “outras” formas de sujeitos que não somente estes que se constituem segundo as regras e jogos de verdade das abordagens instrucionista e construcionista. No campo pedagógico há uma inércia muito forte em relação à “ocultação da própria pedagogia como uma operação constitutiva, isto é, como produtora de pessoas, e a crença arraigada de que “as práticas educativas são meras me d i a d o ra s , o n d e s e d i s p õ e m o s recursos para o desenvolvimento dos indivíduos” (LARROSA, 1994, pág. 37). Como um dispositivo pedagógico, considero que a proposta “cibermatemática” é uma prática pedagógica que é “orientada à constituição ou à transformação da maneira pela qual as pessoas se descrevem, se narram, se julgam” (SANTOS, 2008, pág. 8). A minha intenção é a vivência, a experiência. Para LARROSA (2002) “A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase nada nos acontece” (pág. 21). A vivência no Labin, diante da proposta “cibermatemática”, pode, para alguns alunos,

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não passar de acontecimento. Entretanto, para outros, pode tornar-se experiência. A vivência, desta forma, possibilita a experiência, mas não a determina. O meu objetivo, com este trabalho, é deixar marcas, alguns vestígios nos meus alunos. Seduzí-los através da proposta “cibermatemática” com a intenção de fazê-los conhecer a matemática por meio do ciberespaço. Seduzí-los para aprender outras formas de conhecer por meio do ciberespaço. “As tecnologias digitais estão produzindo não apenas novos conhecimentos, mas também, novas formas de conhecer” (SARAIVA, 2006, pág. 28). De qualquer forma, confio que “não se pode ficar parado em areia movediça” (BAUMAN 1999, pág. 26). OBRAS CITADAS BAUMAN, Zygmunt.Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999. HARTMANN, Fátima. As tecnologias da informação e comunicação vão à escola: um movimento de captura à lógica disciplinar. 159 f. Tese (Dissertação em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação. Campinas, n.19, p.20-28, jan/fev/mar/abr. 2002. LARROSA, Jorge. Tecnologias do eu e educação. In.: SILVA, T.T. (Org.). O sujeito da Educação: Estudos Foucaultianos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994, p.35-86. SANTOS, Suelen Assunção; BELLO, Samuel Edmundo López. Portfolio de Aprendizagem: Experiências Narradas no Ciberespaço. Anais IX Encontro Paulista de Educação Matemática: IX EPEM. Bauru: SBEM/SBEM-SP, 2008, pp. 114. (ISBN 978-85-98092-07-2) SARAIVA, Karla. Outros Espaços, Outros Tempos: Internet e educação. 285 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.


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LA MEDIACIÓN

Aprendizaje y Estrategias Activo-participativas Por María Emilia Lavín Loyola y Inés del C. Pizarro Guerrero Docentes do Colegio San Gregorio De La Salle - Santigo do Chile/CH

E

l presente trabajo corresponde a una experiencia de aprendizaje mediado planificado por las docentes, para los 2º años básicos del Colegio San Gregorio De La Salle, ubicado en la comuna de La Granja de la ciudad de Santiago de CHILE. Concretamente se ejecutó en el 2º Año B, grupo conformado por 36 alumnos que se caracteriza, en general, por presentar algunos indicadores de inmadurez más bien de tipo afectivo emocional, una edad cronológica de acuerdo al curso, provenir del primer año, de hogares bien constituidos, cuatro de ellos son atendidos en Grupo Diferencial con apoyo en lecto escritura. La experiencia de aprendizaje mediado preservó en el desarrollo procesual sus ejes vertebrales que son: intencionalidad, significancia, trascendencia y reciprocidad La clase se centra en un texto literario “La zorra y el cuervo gritón”. Fábula de Esopo. Por lo tanto en el Subsector : Lenguaje y Comunicación y con un fuerte componente axiológico. A - Objetivo Fundamental Vertical - Leer oraciones y textos literarios y no literarios breves y significativos, en voz alta y en silencio, comprendiendo y apreciando su significado B - Objetivo Fundamental Transversal - Respecto al desarrollo del pensamiento. - La capacidad de expresar ideas, opiniones, comentarios y sentimientos de manera segura, clara y eficaz; tomando la palabra cada vez que sea necesario. - Capacidad para formular hipótesis, anticipando el contenido de distintos textos. C - Aprendizaje Esperado - Comprenden el significado de los textos utilizando una variedad de estrategias antes, durante y después de la lectura. DESCRIPCIÓN DE LA EXPERIENCIA DE LAS CONDICIONES Es importante considerar como antecedente para la presente experiencia, con cierta independencia de su duración de 90 minutos, que se media en una temática en que se cruzan dos variables fuertes . Una de ellas esta directamente relacionada con los Objetivos Transversales fijados para el Primer Ciclo de Enseñanza Básica, que nos plantean la necesidad de orientar y fortalecer las actitudes,

los valores, así como las habilidades sociales que los alumnos deben lograr en la escuela. La otra variable y totalmente imbricada a los Objetivos Fundamentales Transversales es la que proviene del Subsector de Lenguaje y Comunicación y dice relación con el desarrollo del pensamiento como acto intelectual. Por tanto el mediador, conocedor de la importancia que tienen los esquemas previos o conocimientos anteriores, debe ponderar o evaluar su estado de avance real o potencial para lograr el anclaje de los nuevos aprendizajes, vale decir lograr una expansión de las habilidades para conducirse, comprender, desarrollar ideas, tener opiniones, hacer inferencias deducciones, comparaciones, formular hipótesis y otros, para arribar a los objetivos esperados, presentes en el Programa. Sin duda el potenciar la autoconfianza del alumno, el reconocimiento de sus propias limitaciones o debilidades despertará una actitud de apertura para pensar y aprender. La mediación para su optimización requiere de una organización temporal y espacial, refiérase a la disposición de pupitres en el aula, así como de material didáctico tangible para lo cual cuenta con láminas alusivas de los personajes centrales de la fábula, carteles con escritura macro con la técnica de línea controlada, su propio material escrito, con distribución gráfica intencionada para avivar la interacción en la lectura y escritura ; así como elementos para recortar, pegar y además fuentes de información útil y directa más allá de los compañeros y la facilitadora. FASES DEL PROCEDIMIENTO Al Inicio, Entrada o Input La mediadora con el propósito de una buena partida realiza dos labores de alta importancia, por una parte motiva a los alumnos, vale decir es proactiva con una predisposición anímica y corporal destinada a que se interesen en la temática y sientan gusto por participar y por otra los contacta con los esquemas o conocimientos previos para facilitar el aprendizaje de tipo significativo. Para lograr tal propósito explicita o deja claro a qué se quiere llegar con la fábula y su temática, por qué se quiere obtener tales

resultados y cómo se efectuará. Acto seguido focaliza la atención en el estímulo específico que provocan las láminas alusivas, recaba información de partida, presenta la parte inicial del texto de lectura, simultáneamente estimula y oferta ayuda y colaboración al alumno para encontrar pistas, palabras claves y nuevas, solucionar situaciones, admitir sugerencias. En el Desarrollo o Elaboración El alumno se instala como centro del proceso, interesando fundamentalmente que disponga de sus habilidades de pensamiento, para darse cuenta y reflexionar respecto al cómo aprende, por sobre el cuánto aprende, logrando con esto una proyección hacia el aprender a aprender. En esta intencionalidad se hace presente la elaboración de información, de tal suerte que se amplíe el nivel de comprensión de las preguntas y problemas planteados, se trabaje con mayor precisión, se haga más fluida la comunicación y consistente la consulta a fuentes. Destacan en este contexto la obtención de significados nuevos o ampliación de vocabulario a emplear como herramientas verbales conforme a categorías cognitivas, mismas que son consubstanciales a los procesos mentales superiores los cuales se afianzan con las actividades de relación, de ahí que se recurra a la permanente comparación de situaciones y contextualización de acontecimientos, así como a relevar lo más importante en la trama, en los personajes, en la moraleja y su significado, a la formulación de hipótesis como vaticinios y conjeturas. En suma, dentro de ciertos parámetros, la comunión del saber con el saber hacer y el saber ser. En función de la modificabilidad auténtica se conserva y respeta el principio de variabilidad, teniendo disponibilidad de actividades de profundización, refuerzo y nivelación así como las propias de evaluación que aplica como estrategia de comprobación y retroalimentación. Cierre o Output Etapa que se caracteriza por ser de recuento grupal mediado tendiente a relevar los aspectos temáticos nucleares de la fábula y lo que orbita en torno a ella, hay facilitación de Revista Integração • Novembro 2008

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proyecciones, generalizaciones y transferencias, fortalecimiento de enlaces fundados en el incremento actitudinal e informático, lingüístico propiamente tal y desarrollo de habilidades y herramientas específicas de comunicación, situaciones éstas que finalmente son un indicador de la eficacia de la planificación como elemento articulador en la mediación, dada: la intencionalidad, reciprocidad, trascendencia y significado, para obtener los anclajes buscados.

aclaran términos; Comentan desenlace. Significan moraleja; Contestan en forma oral un cuestionario breve y atingente al texto; Intercambian y discuten respuestas; Responden por escrito a: “¿Qué haría Ud. en lugar de la zorra?”; Escriben bitácora acotada de lo aprendido; Completan frases por escrito a manera de repaso y enlace; Participan en debate final mediado

de resolver por sí solos y/o recurriendo con acierto a la fuente fidedigna de información. Existen indicadores de desarrollo de competencias, cercanas a generalizaciones y transferencia no medibles aún, pero que se aprecian bien encaminados hacia los aprendizajes significativos esperados.

II ANALISIS DE LA EXPERIENCIA

ACTIVIDADES DE LOS ALUMNOS

Dentro de la brevedad del tiempo destinado a esta experiencia de mediación se puede aseverar respecto del o la docente que, necesita de un tiempo importante para ordenar, organizar ideas y llevarlas a una planificación, que de partida pondere los aprendizajes anteriores, independiente que tenga un diseño y denominación no tradicional o que se refiera a una temática de distinta naturaleza, complejidad y duración. En el transcurso debe mantener una atención permanente para observar lo fino y lo grueso, lo vertebral y el detalle, aclarar, relacionar, focalizar, conducir, facilitar, disponer, velar, integrar y orientar sobre la marcha. La mediación permitió a los alumnos: observar, opinar, dialogar compartir conocimientos y procedimientos, interactuar permanentemente con sus pares y con diversas situaciones que lo condujeron a un incremento de orden cognitivo, social valórico, deseables, mostrando aumento de su vocabulario y formas

La experiencia de aula nos deja como saldo positivo que una buena mediación involucra activamente al docente como una persona que es capaz de trasponer lo teórico conceptual al aula, dentro de una metodología propiciadora, que tiene en cuenta los recursos técnicos, pedagógicos, didácticos y características personales. Que dentro de las condiciones técnicas una buena mediación se apoya en una planificación como elemento de cambio e innovación que articula perfectamente los componentes que intervienen en el proceso, señalando fineza en la secuencia de situaciones de aprendizaje, que le preocupa las diferencias individuales y una evaluación que posibilita una constante alimentación y retroalimentación Por último, es importante destacar que el aprendizaje mediado en el aula nos permite crear o activar un clima constructivo para los aprendizajes, que se caracteriza por el desarrollo del pensamiento y el protagonismo de los alumnos en el proceso de la construcción del conocimiento.

De lo anterior y de acuerdo a la secuencia y valor de las actividades a señalar se desprende que el Método para la realización de la experiencia es el de análisis y síntesis en concordancia con el inductivo- deductivo. En la metodología se recurre como estrategias, al modelo de integración para la lectura, la interrogación textual, y a técnicas como el debate, línea controlada, completación, discusión, diálogo… entre las principales. Comentan a viva voz, indicaciones dadas por la mediadora; Observan láminas de la zorra y del cuervo; Caracterizan los dos animales, por diversos criterios; Auguran posibles hechos, diálogos o situaciones a ocurrir entre ambos; Leen la primera parte del texto escrito; Aclaran términos, anotan y dialogan significados; Vaticinan posibles desenlaces de lo leído, considerando “si, entonces…”; Leen 2ª parte y final del texto,

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IV CONCLUSIONES


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Ado Conhecimento FRAGMENTAÇÃO e a Proposta Educativa Lassalista Ir. Jardelino Menegat Diretor Administrativo da Rede La Salle

A

fragmentação do conhecimento é, indubitavelmente, um tema do nosso tempo. Certamente, ela não ocorre somente no conhecimento e precisa ser encarada com objetividade em todas as organizações, particularmente nas instituições de ensino. A Proposta Educativa Lassalista apresenta-se como uma possibilidade para a reconstituição e a valorização da vida, e a geração de conhecimentos não fragmentados. Quando aplicada na escola, na universidade e na sociedade em geral, gera efeitos que transformam a pessoa e, conseqüentemente, o seu meio. Assim, permite o diálogo entre conhecimentos dispersos, entendendo-os de uma forma mais abrangente. Razão pela qual se acredita que a Proposta Educativa Lassalista pode ser um meio para a superação do conhecimento fragmentado. O conhecimento é construído de maneira formal e informal, sendo que a fonte formal de conhecimento é sempre veiculada à organização e à estruturação. O conhecimento formal advém das relações formais de trabalho, isto é, através de estruturas formalizadas, muitas vezes do organograma da empresa. Já o conhecimento informal é obtido por diversas formas dentro da organização. Ambos têm importância para o crescimento da organização. A FRAGMENTAÇÃO DO CONHECIMENTO A fragmentação do conhecimento é um fenômeno que eleva o nível de complexidade dos processos de gestão do conhecimento. Ao mesmo tempo requer formas sofisticadas de identificação, acesso e recuperação da informação. A diversificação das tecnologias de apresentação do conhecimento pode favorecer a fragmentação do conhecimento. Tanto os Espaços Educativos quanto os Espaços Organizacionais enfrentam problemáticas, que se apresentam de inúmeras formas e nuanças, desde as mais específicas, como é atingir certa meta, quanto as mais gerais, como o impacto ambiental na criação de determinado produto. Para tanto, é preciso repensar o processo de aquisição do conhecimento desde o âmbito educativo até o organizacional, para que o conhecimento seja capaz de fluir em todos os sentidos,

ocasionando perfeito alinhamento com a missão, a visão e os princípios, agregando valor ao negócio. Certamente, a fragmentação do conhecimento é uma conseqüência da exagerada especialização das diversas áreas do conhecimento. A especialização põe em perigo o próprio conhecimento dos princípios básicos que todo acadêmico ou investigador, tanto das ciências físicas como das ciências sociais deve ter em conta. A crescente especialização em todas as áreas do conhecimento não pode ser criticada com a esperança de tornar os alunos especialistas em tudo. Isto seria contrário ao espírito do pesquisador que busca aprofundar o conhecimento científico. Pelo contrário, as instituições de ensino, particularmente as universidades, entre suas características, têm que contar com o rigor do conhecimento científico, a clareza dos conceitos, a indagação séria da verdade e, evidentemente, a produção de novos conhecimentos. A necessidade de romper com a tendência fragmentadora e desarticuladora do processo do conhecimento justifica-se pela compreensão da importância da interação e transformação recíprocas entre as diferentes áreas do saber. Essa compreensão crítica colabora para a superação da fragmentação do pensamento e do conhecimento, que vem colocando a pesquisa e o ensino como processo reprodutor de um saber parcelado. Isto se reflete na profissionalização e também na desvinculação do conhecimento da vida em sociedade.A prática interdisciplinar, necessária à superação da visão restrita de mundo, à promoção de uma compreensão adequada da realidade e à produção de conhecimento centrada no homem deve romper os “muros” que, freqüentemente, se estabelecem entre as disciplinas. A prática da interdisciplinaridade não visa à eliminação das disciplinas, já que o conhecimento é um fenômeno com várias dimensões inacabadas, necessitando ser compreendido de forma ampla. O imprescindível é que se criem práticas de ensino, visando ao estabelecimento da dinamicidade das relações entre as diversas disciplinas, e que se aliem aos problemas da sociedade. Isso ocorrerá por intermédio da construção lenta e gradual. CONSIDERAÇÕES FINAIS A fragmentação do conhecimento trouxe algumas vantagens, como a divisão

sistemática do trabalho e o conhecimento aprofundado. Por outro lado, possibilitou uma maior atrofia da reflexão. Com a super valorização da especialização, a pessoa sentese apenas comprometida com saber que lhe diz respeito, ou seja, tem a necessidade de agir apenas de forma técnica, objetiva, pondo de lado o aspecto subjetivo, reflexivo e criador. A Proposta Educativa Lassalista, usando o ensino-aprendizagem com a pedagogia de projetos, contribui para a conscientização dos alunos a respeito de seu processo de aprendizagem e exige dos professores a superação dos desafios que estabelecem uma estruturação aberta e flexível dos conteúdos escolares. A pedagogia de projetos é um dos caminhos para a transformação da escola em um espaço aberto à construção de aprendizagens significativas para todos os que dela participam. A integração das áreas do conhecimento precisa ser iniciada nos primeiros anos de escolarização, através de reforma curricular, caracterizada pela flexibilidade, pela interdisciplinaridade, pela transmissão de uma visão global dos processos tecnológicos e da dinâmica dos avanços que estão ocorrendo nas diversas áreas do conhecimento. A Proposta Educativa Lassalista tem demonstrado que a formação integral é resposta efetiva para a fragmentação do conhecimento. Cabe, no entanto, sistematizar as dimensões dessa formação integral, que, além da dimensão técnicoprofissional e ética, precisa centrar-se na dimensão humana, na importância das relações interpessoais. Tudo isso com o fim de aperfeiçoar a gestão do conhecimento na instituição. LEITURAS COMPLEMENTARES SOBRE O ASSUNTO MORIN, Edgar. A Cabeça bem-feita. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand, 2001. NONAKA, Ikujiro, TAKEUCHI, Hirotaka. Criação do Conhecimento na Empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997. PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE. Proposta Educativa Lassalista. Porto Alegre, 2004. SENGE, Peter M. A Quinta Disciplina. 4ª ed. São Paulo: Best Seller, 1999.

Revista Integração • Novembro 2008

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Perfil de cores: Perfil genérico de impressora CMYK Composição Tela padrão

Canal Aberto

Campanha divulga a

Marca La Salle em todo o país

Muito ma estudar mateis que m é aprender aática somar amigos .

Por Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS

Desde 1996 as duas Províncias Lassalistas do Brasil buscam uma exposição padronizada da marca utilizando os mesmos elementos nos logotipos das unidades com as mesmas distribuições. Porém, variações foram surgindo como adaptações às realidades locais, tornando o “padrão” com tantas variáveis que já não existia uma apresentação única. No ano passado, em comemoração ao Centenário da Presença Lassalista no Brasil, as iniciativas voltaram a buscar uma padronização com várias ações conjuntas. No período de matrículas, aconteceu a primeira Campanha Institucional da Rede La Salle nas regiões da Província Lassalista de Porto Alegre, envolvendo três Estados e o Distrito Federal. Neste ano, a Campanha recomeçou fortalecendo o conceito institucional.

Muito mais que um Colégio Após reuniões estratégicas entre a equipe do Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre e a Comissão de Comunicação Ampliada da Província Lassalista de São Paulo, a Campanha Publicitária de Matrículas foi ampliada para todas as regiões de atuação dos Colégios Particulares da Rede no Brasil com as mesmas peças gráficas e eletrônicas. Desta forma, a Rede La Salle vem se posicionando bem no mercado de educação, através de diversos veículos de comunicação escolhidos, mostrando ao público externo a qualidade, a grandeza e, principalmente, a educação humana oferecida em todas as instituições da Rede. Hoje, apesar de existir uma divisão administrativa entre as Províncias Lassalistas de Porto Alegre e São Paulo não significa que

precisem existir duas marcas diferentes. Pelo contrário, ambas trabalham com os mesmos princípios de São João Batista De La Salle, com a mesma Proposta Educativa e com o mesmo Projeto Pedagógico. Há anos as práticas de Formação de Irmãos Lassalistas são conjuntas e, agora, a apresentação da marca La Salle unificada oportuniza que a Rede tenha o que poucos conseguem: fortalecer a imagem unificando a comunicação visual para que todas as instituições se beneficiem e cresçam com isso. Através da campanha, conseguimos mostrar todas as vantagens de se fazer parte de uma Rede centenária no Brasil e que está sempre buscando as melhores práticas internas para ampliar sua atuação no mercado. Oferecer estrutura de laboratório de informática, quadra esportiva, sala de aula agradável e outras questões de infraestrutura são diferenciais que podem ser encontrados em vários colégios particulares de diferentes congregações, mas o ambiente acolhedor, com as práticas educativas acompanhadas por uma mantenedora preocupada com a formação integral de seus alunos como protagonistas do processo de aprendizado, que mantém uma Pastoral Estudantil atuante, são características que só os colégios que integram a Rede La Salle têm. Isso tudo faz com que o Setor de Marketing encontre facilmente elementos que dão sustentação ao conceito institucional e à campanha divulgando uma Rede que é orgulho para todos os pais, alunos, professores, Irmãos e demais colaboradores, que fazemos parte da história desta grande instituição.

Novas Praças da Campanha | Check-list de algumas mídias no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná Botucatu-SP

Niterói-RJ

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São Carlos-SP


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Muito mais que aprender a somar é saber dividir os resultados. A Rede La Salle agradece a sua participação na 2ª edição do Programa de Avaliação Institucional - PROAVI. Com base nos dados coletados nas pesquisas serão planejadas ações concretas, consolidando o que está bem e redirecionando ações e projetos que necessitem de ajustes ou de reformulações. Com isso, a Rede La Salle busca contemplar a excelência acadêmica, a qualificação pedagógica e a eficiência administrativa. A pesquisa do PROAVI foi respondida por aproximadamente 70% do público dos Colégios, incluindo pais, alunos, professores e funcionários. ? Você sente que sua Escola faz parte da Rede

?Satisfação em relação ao atendimento da

?Você conhece a proposta Educativa e o Projeto

ÜSatisfação em relação ao atendimento da

?Você percebe a Identidade Cristã Lassalista na sua

?Motivação do(a) professor(a) para a atuação

? O ambiente de sua Escola é acolhedor?

ÜSatisfação em relação à qualidade do ensino

Supervisão Educativa em 2007, 79,7%; em 2008, 91,4%

La Salle? em 2007, 77%; em 2008, 90,6%

Cantina (Bar) em 2007, 64,1%; em 2008, 72,4%

Pedagógico Lassalista? em 2007, 52,4%; em 2008, 55,3%

na Escola Lassalista em 2007, 98,5%; em 2008, 98%

Escola? em 2007, 62,2%; em 2008, 94,1%

nos Componentes Curriculares em 2007, 80,8%; em 2008, 83,4%

em 2007, 69,7%; em 2008, 95,9%

? Satisfação com os materiais didático-pedagógicos

ÜSatisfação em relação à capacidade do(a)

em 2007, 79,1%; em 2008, 89,2%

professor(a) para ajudar os(as) alunos(as) a resolverem problemas em 2007, 76,9%; em 2008, 78,5%

?Satisfação em relação à qualidade do ensino na Escola Lassalista em 2007, 86,5%; em 2008, 95,7%

? Satisfação em relação ao atendimento da Direção em 2007, 81,3%; em 2008, 94,1%

Para mais informações acesse o site www.lasalle.edu.br ou consulte a Direção da sua Escola.

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