Avaliação final do programa #Afrografiteiras

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graffiti@panmelacastro.com

17 respostas Publicar análise

Resumo O que você achou do conteúdo relacionado ao feminismo negro apresentado no curso:

10,0 7,5 5,0 2,5 0,0 1

1

0

0%

2

1

5.9%

3

3

17.6%

4

11

64.7%

5

2

11.8%

2

3

4

5

Qual sua percepção do aumento do seu empoderamento enquanto mulher negra após o curso?

10 8 6 4 2 0 1

1

1

5.9%

2

1

5.9%

3

2

11.8%

2

3

4

5


4

3

17.6%

5

10

58.8%

O que achou do conteúdo sobre as novas tecnologias de comunicação e informação apresentado no curso:

6 5 4 3 2 1 0 1

1

0

0%

2

2

11.8%

3

6

35.3%

4

6

35.3%

5

3

17.6%

2

3

4

5

Seu domínio do uso das ferramentas virtuais ampliou?

5 4 3 2 1 0 1

1

3

17.6%

2

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23.5%

3

4

23.5%

4

5

29.4%

5

1

5.9%

2

3

4

5

Quais foram suas maiores dificuldades com o uso da internet no curso?


Nenhuma Tenho acesso… Tenho conhe… Não gosto/me… 0

2

4

6

8

Nenhuma

9

52.9%

Tenho acesso limitado a internet/computador

4

23.5%

Tenho conhecimentos limitados sobre como usar a internet/computadores

2

11.8%

Não gosto/me interesso de usar a internet/computadores

2

11.8%

Quantos novos perfis e páginas na internet você criou durante o período do curso?

8 6 4 2 0 0

0

1

5.9%

1

9

52.9%

2

5

29.4%

3

1

5.9%

4

1

5.9%

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0

0%

6

0

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7

0

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0

0%

9

0

0%

10

0

0%

1

2

3

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6

7

8

9

10

Após o programa #AfroGrafiteiras, você notou um aumento de curtidas, compartilhamentos e interações nas suas publicações nas redes sociais?


8 6 4 2

1

4

023.5%

2

1

5.9%

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3

17.6%

4

1

5.9%

5

8

47.1%

1

2

3

4

5

O que achou do conteúdo sobre arte urbana apresentado no curso?

6 5 4 3 2 1 0 1

1

0

0%

2

1

5.9%

3

6

35.3%

4

5

29.4%

5

5

29.4%

2

3

4

5

Quantos graffitis você produziu durante o curso? Até 5 graffitis Até 10 graffitis Até 20 graffitis Bombei! Pinte… 0

2

4

6

Até 5 graffitis

0

0%

Até 10 graffitis

8

47.1%


Até 20 graffitis

8

47.1%

Bombei! Pintei mais de 20 graffitis!

1

5.9%

Você recebeu propostas e convites de trabalhos relacionados as temáticas do programa #AfroGrafiteiras durante o período do curso?

76,5%

Nenhuma

1

5.9%

Até 5 convites

13

76.5%

De 5 a 10 convites

1

5.9%

Mais de 10 convites

2

11.8%

O que achou do conteúdo sobre empreendedorismo social e economia criativa apresentados no curso:

6 5 4 3 2 1 0 1

1

0

0%

2

0

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3

6

35.3%

4

5

29.4%

5

6

35.3%

2

3

4

5

Você levará/está levando os conhecimentos adquiridos no curso para o dia a dia do seu trabalho?


8 6 4 2 0

1

1

5.9%

2

1

5.9%

3

3

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8

47.1%

1

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5

O que achou do nível dos professores e palestrantes do curso?

8 6 4 2 0 1

1

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0%

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0

0%

3

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5

8

47.1%

2

3

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5

O que achou dos encontros no twitcam apresentadas no curso:

6,0 4,5 3,0 1,5 0,0 1

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5


1

4

23.5%

2

2

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3

7

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4

3

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5

1

5.9%

O que achou dos seminários apresentadas no curso:

8 6 4 2 0 1

1

0

0%

2

0

0%

3

3

17.6%

4

8

47.1%

5

6

35.3%

2

3

4

5

Qual o seu nível de satisfação em relação à equipe do programa:

6,0 4,5 3,0 1,5 0,0 1

1

0

0%

2

1

5.9%

3

6

35.3%

4

7

41.2%

5

3

17.6%

2

3

4

5


Quais foram as coisas que você mais gostou no programa #AfroGrafiteiras?

Conteúdo ap… Incentivo e a… Amizade entr… Aulas prática… Contato com… Aumento de… Professores… Empoderame… Outros 0,0

3,5

7,0

10,5

14,0

Conteúdo apresentado nas aulas, seminários e atividades.

11

64.7%

Incentivo e apoio da coordenação do curso.

4

23.5%

Amizade entre as participantes do programa.

15

88.2%

Aulas práticas de arte urbana.

15

88.2%

Contato com a arte.

12

70.6%

Aumento de oportunidades durante o programa.

12

70.6%

Professores e Palestrantes.

9

52.9%

Empoderamento e protagonismo de mulheres negras.

7

41.2%

Outros

1

5.9%

Quais foram suas maiores dificuldades dentro do programa #AfroGrafiteiras?


Compreen… Desenvolv… Usar a inter… Criação de…

Compreender o conteúdo das aulas, seminários e atividades. Adaptação…

0

0%

Desenvolver as atividades passadas para casa.

7

41.2%

Usar a internet e redes sociais

3

17.6%

Criação de projetos e textos

2

11.8%

Falta de ent…Adaptação a metodologia de avaliação do curso

8

47.1%

Usar o spray. Falta de tempo para dedicar mais atenção ao programa.

11

64.7%

Falta de identificação com a equipe do curso.

3

17.6%

Falta de entrosamento e identificação com as outras alunas

0

0%

Usar o spray.

1

5.9%

Ser leiga em artes.

3

17.6%

Falta de dinheiro para o transporte

7

41.2%

7,5 10,05 Ser pontual

29.4%

Falta de te… Falta de ide…

Ser leiga e… Falta de din… Ser pontual Outros 0,0

2,5

5,0

Outros

0

0%

Você achou que o curso alcançou seu objetivo em empoderar mulheres negras?

6,0 4,5 3,0 1,5 0,0 1

1

0

0%

2

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5.9%

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29.4%

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Vocês acreditam que estão multiplicando o conteúdo do curso para outras pessoas?


6,0 4,5 3,0 1,5 0,0 1

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5

7

41.2%

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5

No geral, como você avalia sua experiência no programa #AfroGrafiteiras?

10 8 6 4 2 0 1

1

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2

0

0%

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23.5%

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17.6%

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58.8%

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5

Deixe seus comentários: Acredito que o curso foi enriquecedor em vários aspectos e o resultado disso é poder propagar para além, do ponto de vista de macro ambiente, nossos conhecimentos e perspectivas através da arte. Grata e feliz. Acredito que o curso teria mais rendimento entre as participantes se houvesse mais "tempo de respiro". Quero dizer, mais discussões sobre a produção das participantes; mais tempo de discussão nas aulas; mais diálogo com a coordenação. Me pareceu que tudo estava sempre corrido. Ah é claro, teria sido ótimo ter mais aulas práticas. Por fim, quero dar meus parabéns para a equipe da


Nami. As reverberações do curso foram ótimas. Estou muito feliz de ter participado. Foi fantástico! A partir do meio do curso foi usado um esforço muito grande para a criação do projeto e exposição e essa exposição não era por exemplo o meu objetivo quando me inscrevi, e sim as questões relacionadas a mulher negra e aprender a grafitar. A forma como foi conduzida a produção dos projetos também não foi adequada, foi proposto que cada um fizesse seu orçamento tendo o céu como limite e no fim tínhamos pouco dinheiro e que não foi dividido de maneira justa, mas sim usando 'meritocracia' e privilegiando algumas pessoas em relação a outras ­ ou seja, foi perdido um grande tempo pesquisando, para depois se perder mais tempo adaptando. Pensar também na obrigatoriedade de participação, para se 'formar' como negra e grafiteira 'empoderada' é necessário fazer uma exposição? Se sim, por quê? A ideia de competição incentivada por premiações também vai totalmente contra o feminismo, mesmo com a desculpa que 'o mundo é assim', se queremos propor algo novo então porque nos basearmos nos modelos que não consideramos positivos e que supostamente combatemos? Um outro incomodo foi o modo grosseiro com que fomos tratadas, é preciso entender que se tratando de um grupo já fragilizado como o de mulheres negras, é necessário ainda mais cuidado e atenção as falas e posturas, pois a metodologia precisa estar alinhada com a proposta. A impressão que ficou é que o momento mais importante do curso era a exposição e essa não foi a proposta inicial, por isso considero que em termos de empoderamento negro e de gênero o curso não me acrescentou em nada, sendo justa, eu já tinha informações sobre os temas que para algumas foram novidades, porém acredito que quando se erra em coisas tão básicas o conhecimento também se torna frágil. Em relação ao graffiti senti que poderíamos ter pintado mais, aliás uma das últimas pinturas que iria acontecer na Vila Kennedy nem aconteceu. Para melhorar a proposta poderia ser introduzido mais conteúdo relacionado a negritude e feminismo negro, pois o feminismo por si não dá conta das necessidades da mulher negra, e acrescentar professoras negras(é estranho ter aula com pessoas brancas em um curso para negras) e também mais aulas de desenho e prática no graffiti, equilibrar a importância dos temas, pois fazer uma exposição não muda em termos práticos como me sinto em relação as opressões que sofro ou me prepara para reagir frente a elas, qual a importância de uma exposição em galeria para as mulheres que não têm interesse em estar em uma? Acho necessária a problematização das relações estabelecidas dentro do programa entre algumas pessoas da equipe com as participantes. Ainda que compreendendo o papel de organizar e fazer com que o projeto funcionasse, por diversas vezes senti que a questão racial se colocava em tensão na relação entre a equipe e nós alunas. É necessário um grande cuidado para não reproduzir formas de tratamento racistas que assimilamos. São necessários o questionamento e a reflexão sobre a ação cotidiana. Sendo bem objetiva: Não dá pra falar que tá trabalhando pelas pretas e reproduzir postura de sinhá. Como exemplo, cito a situação da saída da Orquídea de Aço. É certo que seu rendimento ao longo do curso se mostrou baixo ­ por motivos que ela recorrentemente apresentou à equipe e que foram ignorados sob a alegação


de que "não podemos abrir exceções". Nós, suas colegas de turma, sabemos o quão difícil é a jornada cotidiana de mulheres negras nesse país. Nós sentíamos sua dor. E, no dia de sua saída, sentimos em nossa carne o deboche feito em relação ao seu projeto, à sua apresentação. As risadas e o tratamento ríspido feito por mulheres brancas foi um reflexo do que sentimos cotidianamente. Do que nossas mães sentem sendo empregadas de mulheres brancas. Por isso sequer conseguimos reagir, defendê­la. Mais uma vez, assim como em vários momentos da vida, nos sentimos postas abaixo de todas as outras pessoas e sem poder de reação. Isso se refletiu negativamente em vários aspectos sobre a produção da turma, no engajamento e, principalmente, na percepção de parte da instituição. Afinal, eu não quero ser vista como parte de mais uma ong que só usa as pretas como token. Além disso, e mais frequentemente, houve situações de reprodução do machismo. Algumas vezes justificadas pelo discurso "o mundo que vocês encontrarão lá fora é assim". Ok, o mundo é assim, o mundo é cruel, o mundo tá matando e violentando a gente todo dia. Você não precisa falar isso pra minas pretas, nós sentimos isso na carne todo dia. Acontece que em um espaço de mulheres buscamos/esperamos um círculo de confiança, algo que não pude construir e encontrar em conjunto com a equipe. Certamente a principal motivação para minha continuidade no curso foi o circulo de confiança e empatia que encontrei junto às outras alunas. O que gostaria que ficasse escuro (para não dizer 'claro') é que empoderamento depende de confiança, de reconhecimento e de afeto também. E isso não quer dizer perder a diretriz das coisas, deixá­las ao deus­dará. Respeito se consegue de muitas formas, não precisa ser necessariamente no grito. Precisamos é de mais lugares de conforto com nós mesmas e não de lugares para sofrer novas opressões. Estes meus comentários/desabafos foram pensando até certa parte do curso. Depois do fechamento dos projetos pude perceber uma mudança de postura da equipe, o que deixou claro que se tratava mais de uma "didática" torta do que outra coisa. Faço esses comentários acreditando que serão tomados como uma crítica para ajudar na melhoria do trabalho. Quando optei por me inscrever sabia o que queria: novos saberes;conhecer pessoas;trocar ideias;me sentir útil e produtiva. Aprender, aprender, aprender,aprendedendo... Não quero sair nunca mais desse grupo.Parece que juntas nos fortalecemos. Nos amamos e isso é inteiro! É e verdade. Agradeço a Deus por tantos e maravilhosos momentos. Deixo uma pequena observação: lidar com o outro requer renúncias, não podemos ser com "esse outro" o que somos com os nossos mais íntimos. Ter cuidado no trato é muito importante. Houve momentos (vários) que pensei em desistir por conta desse "não cuidado". Superei. Pensei não ser escolhida para expor por meu grafitti não ser bom. Ainda tenho dificuldades...Me senti muitas vezes preterida e, sinceramente? Fui preterida. Chorei rios, mas não me afoguei, submergi. Estou viva. Desejo mais,desejo aprender técnicas do grafitti. Não tenho mais medo. Amo todas e todos que participam. Acredito sermos uma grande família e mesmo que não sejamos, prefiro acreditar que somos! Somos as #Afrografiteiras e sinto orgulho por isso. Só vou deixá­las quando me expulsarem ou quando morrer.E então?


Amei o curso. Acho que, pelo nível de estudo das alunas, algumas aulas poderiam ter conteúdo mais profundo, principalmente as sobre mulheres negras. Tenho muito orgulho de ser uma afrografiteira e acredito que todos os sacrifícios que fiz para me manter no curso valeram a pena. Sempre serei grata à rede nami e aos seus parceiros pela oportunidade e espero poder continuar multiplicando os conhecimentos adquiridos. O programa ofereceu boas ferramentas e impulsionou certa visibilidade pras participantes. O curso foi uma oportunidade incrível. Mesmo tendo algumas críticas quanto a metodologia e condução não posso negar que a Rede Nami deu seu melhor e construiu um ótimo projeto. Agradeço muito a toda a equipe pela oportunidade, estou completamente apaixonada pelo graffiti e pretendo levar os aprendizados do curso para o resto da vida, desenvolvendo cada vez mais trabalhos.

Número de respostas diárias 6,0 4,5 3,0 1,5 0,0


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