Boletim informativo Namor Junho 2017

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BOLETIM INFORMATIVO

NAMOR

iNOVAÇÃO, Propriedade intelectual & transferência de TECNOLOGIA NA AMAZÔNIA

Nº 2| Ano 1 | JUNHO 2017

Nesta edição

FCE Comestique 2017 Tecnologias Amazônicas são destaque no estande. Pág 4.

Revista RITA Revista é parceria entre Redenamor e IFPA. Pág 7.

XI FORTEC Evento reúne gestores de NIT e pontos focais do PROFNIT. Pág 13.

Redenamor/MCTIC e SECTET discutem acordo de cooperação para fortalecer a inovação no Pará. A parceria, dentro das ações do Plano Pará 2030, possibilita consolidar a base de dados de tecnologias para impulsionar o setor produtivo do Estado. A Redenamor, no intuito de dar continuidade às relações de Inovação e Propriedade Intelectual na Amazônia Oriental, fortalece sua parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (SECTET) através de um convênio, onde o principal objetivo é fortalecer o ecossistema de inovação do Estado do Pará, contribuindo ao desenvolvimento econômico e social da região norte e do Brasil, por meio da apropriação do conhecimento científico e tecnológico. O acordo faz parte das ações do governo do Pará através do Plano Pará 2030, onde a função da Redenamor neste plano, é alimentar a base de dados de tecnologias no setor produtivo do Pará e a SECTET, através deste programa, projetar e incentivar o aumento do conhecimento gerado neste ambiente inovador que

cresce cada vez mais na região Norte, abrindo as portas para o relacionamento ICT-Empresa, intensificando o mercado e impactando positivamente a qualidade de vida das pessoas. Para um melhor direcionamento, é necessário que ocorra o aumento de pedidos de proteção destas tecnologias existentes nas ICTs e difusão no mercado, antes disso. Visa, também, a disseminação da Propriedade Intelectual (PI) entre as ICTs, pesquisadores e o setor produtivo, o que exige capacitações, melhorias no processo de divulgação, compartilhamento de experiências, etc. A expectativa com essas ações é a transformação do conhecimento gerado nas ICTs em ativos de propriedade intelectual, que ao serem apropriados pelo setor produtivo, se configurem em valor econômico e vantagens competitivas no mercado local e global.


Editorial EXPEDIENTE GOVERNO DO BRASIL Presidente da República Michel Temer Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC Gilberto Kassab Ministro da Educação José Mendonça Bezerra Filho Coordenador Geral de Unidades de Pesquisa e Organizações Sociais Luiz Henrique da Silva Borda MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI Diretor Nilson Gabas Júnior Coordenadora de Pesquisa e Pós Graduação Ana Vilacy Moreira Galúcio Coordenadora de Comunicação e Extensão Maria Emilia da Cruz Sales Coordenador de Planejamento e Acompanhamento Amílcar Carvalho Mendes Coordenadora da Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental (REDENAMOR) Maria das Graças Ferraz Bezerra REDAÇÃO O Boletim Informativo Namor é uma publicação oficial da Redenamor. Coordenação Maria das Graças Ferraz Bezerra Equipe Maria das Graças Ferraz Bezerra, Alexandre José França Carvalho, Clarisse Rodrigues Andrade, Danuse Farias Mar e Manoela Maria Costa Projeto gráfico e diagramação Manoela Maria Costa redenamor@gmail.com

PERSPECTIVAS ARRANJOS DE NIT DO MCTIC 2017 ~ 2019

Em reunião na DPO/MCTIC, em Brasília, no dia 30 de março de 2017, sob a coordenação do Dr. Luiz Henrique da Silva Borda, os coordenadores de Arranjos de Núcleos de Inovação Tecnológica Marcelo Pontes Albuquerque/NIT-Rio, João de Oliveira Jr/NIT Mantiqueira, Noélia Falcão/NIT Amazônia Ocidental e Graça Ferraz/NIT Amazônia Oriental discutiram as ações a serem implementandas nos próximos cinco anos e os recursos necessários para fazer frente ao desafio. O Dr. Luiz Henrique e demais colegas do MCTIC presentes, orientaram no sentido de que fosse apresentado um Plano de Trabalho, para o período de um ano, por cada um dos Arranjos. Os documentos foram elaborados de forma consensual pelos quatro coordenadores, encaminhados a DPO/MCTIC e privilegiam a continuidade das ações de proteção do conhecimento; o mapeamento de projetos de pesquisa com vistas a manutenção de um portfolio de tecnologias com potencial para apropriação pelo setor produtivo; a valoração de tecnologia; prospecção de mercados; capacitação das equipes de NITs e também dos pesquisadores e técnicos das ICTS; a necessidade de um modelo de gestão que possibilite o funcionamento dos Arranjos e o cumprimento de sua missão e a necessidade premente de recursos humanos para os Arranjos. Até o presente, os Arranjos de NIT do MCTIC vivem na dependência de bolsas, tal como ocorre com a grande maioria dos NITs do Brasil. A Redenamor acredita que em momentos de crise novas oportunidades se apresentam. Aposta na recuperação da economia do País, no investimento em educação, ciência, tecnologia e inovação, na recuperação do setor produtivo e no futuro digno e promissor que o povo brasileiro merece.

Graça Ferraz


Foto: Ozéias Santos/ ALEPA

Reunião de instalação da Comissão, na Alepa.

Comissão de Estudos sobre Inovação, Tecnologia e Propriedade Intelectual desenvolve primeiras ações do semestre. A propriedade intelectual é tema estratégico para o desenvolvimento e valorização dos ativos de empresas, instituições de pesquisa, inventores independentes e de tecnologias sociais. Fomentar este debate impulsiona o desenvolvimento econômico, social e sustentável do Pará além de favorecer um ambiente propício à inovação, onde empresas se sintam seguras em investir e autores estejam resguardados em seus direitos. Visando os benefícios a longo prazo que esta atividade gera à sociedade e ao setor produtivo, a Comissão de Estudos sobre Inovação, Tecnologia e Propriedade Intelectual no Estado do Pará, iniciou as ações previstas para 2017 abrindo espaço nas reuniões ao amplo debate com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (SECTET), a Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental (Redenamor), agências de fomento, Instituições de Ciência e Tecnologia, Junho 2017 - Boletim Informativo NAMOR

além de doutorandos de cursos como Biodiversidade e Biotecnologia na Amazônia. As discussões, tanto em nível institucional quanto acadêmico, tiveram como objetivo levantar subsídios para o relatório final da Comissão, com sugestões de políticas públicas que possam suprir a lacuna existente na área de C,T&I no Estado do Pará. Como proposições da Comissão podemos citar: 1. Alterações no texto legislativo que o permita adequar-se ao novo Marco Legal, dando maior segurança jurídica aos investidores no Pará e influenciando diretamente a atuação dos Nits e o fortalecimento do ecossistema de inovação no Estado. 2. Instituir uma Semana Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo. 3. Constituição de um fundo estadual de ciencia, tecnologia e inovação, em lei própria, que possa subsidiar as ações e C,T&I no Estado. 4. Incentivar a proteção por In-

dicação Geográfica de produtos e serviços cujo reconhecimento são parte integrante da cultura paraense. Esse modelo de proteção é uma forma de desenvolver a região produtora e reconhecer o saber dos autores ou grupos. Os resultados deste debate foram levados pela Comissão para o conhecimento do secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (SECTET), Alex Fiúza, que assinalou como positiva a iniciativa e os resultados alcançados. O próximo passo é colocar as proposições em votação na Assembléia Legislativa. Sobre a Comissão: O deputado Dirceu Ten Caten preside a Comissão que tem como objetivo realizar um levantamento das inovações tecnológicas produzidas em vários segmentos em todo o território paraense, além de avaliar e apresentar soluções e propostas ao governo estadual para implementação de políticas públicas para o setor.

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Eventos

Tecnologias desenvolvidas com insumos amazônicos são destaque em estande no evento FCE Comestique, em São Paulo. ICTs da Redenamor estiveram presentes no Espaço FCE Inovation, uma parceria da NürnbergMesse Brasil e o Nit Mantiqueira, arranjo de NITs do MCTIC. Uma nova visão para a pesquisa no norte do país. Para a pesquisadora Cristine Amarante, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e representante da Tecnologia do repelente, a experiência no FCE possibilitou visualizar a pesquisa por um outro viés: a do empreendedorismo. Segundo ela “Foi uma experiência enriquecedora, me trouxe novas percepções e uma mentalidade também empreendedora. Fomos treinados a fazer pesquisa para explicar os mecanismos de como a natureza funciona. A FCE abriu novos horizontes no sentido de já direcionarmos as pesquisas com uma visão de mercado”. Nesse sentido a pesquisadora Roseane Costa, da Faculdade de

Foto: Nit Mantiqueira

Possibilitar parcerias e negócios entre Instituições de Pesquisa e empresas. Esse foi o objetivo do espaço FCE Inovation, no FCE Comestique 2017, que ocorreu do dia 23 a 25 de maio, em São Paulo. O evento é considerado a principal plataforma de negócios para a área de cosméticos, reunindo representantes de grandes empresas além dos setores de desenvolvimento e produção. A participação das tecnologias do Norte do país foi possível através do convite do Nit Mantiqueira à Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental (Redenamor), ambos arranjos de NITs do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Com a possibilidade de participação, a Redenamor abriu um chamado às suas ICTs (Instituições de Ciência e Tecnologia) associadas para que enviassem pesquisas correspondentes aos setores de fármacos e cosméticos. A avaliação e escolha das tecnologias foram feitas pela Redenamor e Nit Mantiqueira considerando a aderência ao evento. Como destaques apresentados no estande estiveram: o batom de gordura de bacuri, desenvolvido pelos pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) e o repelente a base de extratos, frações e óleos essenciais de Aninga, planta encontrada nas áreas alagadas da Amazônia, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), ambas soluções tecnológicas desenvolvidas com insumos amazônicos.

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Eventos

Conheça as tecnologias Batom de Gordura de Bacuri

O batom é uma realização do Laboratório de Nanotecnologia Farmacêutica, coordenado pela professora Roseane Maria Ribeiro Costa, e o Laboratório P&D Farmacêutico e Cosmético, liderado pelo professor José Otávio Carréra Silva Júnior, ambos docentes da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Pará (UFPA). O diferencial desse batom é a utilização da gordura do bacuri como substituto das substâncias comerciais que são comumente utilizadas na produção de batons e que apresentam altos índices de metais pesados, prejudiciais à saúde a longo prazo. O resultado é o chamado “cosmético verde” que tem como vantagens também as suas propriedades emoliente e hidratante.

Repelente a base de extratos, frações e óleos essenciais de Aninga (Montrichardia linifera)

A pesquisadora Cristine Amarante, do Museu Paraense Emílio Goeldi, coordena o desenvolvimento de um larvicida e repelente à base de Aninga, planta comum em áreas alagadas da Amazônia. O estudo começou há 10 anos através da observação da associação empírica que os ribeirinhos fazem sobre as propriedades repelentes desta planta para o mosquito da malária. Ao estudar a Aninga criou-se um composto produzido a partir de extratos, frações e óleos essenciais, com o intuito de servir como repelente de mosquitos e, a princípio, com resultados promissores para o Aedes aegypit, o que a torna uma tecnologia economicamente viável para aplicação farmacológica e tecnológica, com matéria prima natural e amazônica.

Foto: Nit Mantiqueira

Farmácia da UFPA, representante da tecnologia do batom de Bacuri, compartilha do novo olhar que a participação no FCE trouxe “A participação no evento agregou pela importância de desenvolver a percepção de um pesquisador empreendedor”. A coordenadora da Redenamor, Graça Ferraz, ressalta a importância da criação dos Arranjos de Núcleos de Inovação Tecnológica do MCTIC no sentido de viabilizar o compartilhamento de oportunidades e práticas fundamentais para a transferência de tecnologia no País.

As pesquisadoras Cristine Amarante (MPEG) e Roseane Costa (UFPA) no Stand FCE Inovation em São Paulo Junho 2017 - Boletim Informativo NAMOR

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Foto: Wan Aleixo/Universitec

NIT/MPEG abre chamada interna para Mapeamento de tecnologias. A convocação faz parte do projeto Gestão da Propriedade Intelectual 2017.

Por intermédio da Coordenação de Planejamento e Acompanhamento (COPAC) do Museu Paraense Emilio Goeldi foi realizada a chamada interna para os pesquisadores do MPEG. O propósito da chamada é o mapeamento de tecnologias oriundas de pesquisas da instituição, que tenham potencial para a proteção do conhecimento através de patente e que possam futuramente passar pelo processo de transferência de tecnologia. A chamada faz parte do Projeto de Gestão da Propriedade Intelectual, sob a coordenação do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NUCIT/COPAC/ MPEG). É de se ressaltar que todas as fases da chamada serão desenvolvidas pela equipe do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NUCIT/COPAC/MPEG) que compreende a avaliação das tecnologias, dentro dos critérios definidos em edital e a redação do pedido de patente. Inscrição Disponível na intranet do Museu Goeldi, de acesso exclusivo dos pesquisadores da instituição até o dia 12 de Julho.

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Biotec-Amazônia promove o uso sustentável da biodiversidade. Organização reúne pesquisa e indústria na busca de economia sustentável para a Amazônia. Promover o uso sustentável da biodiversidade amazônica é o foco da organização social Biotec-Amazônia, criada no mês de abril, em Belém. O núcleo objetiva difundir o conhecimento e prestar informações e serviços nas áreas de biodiversidade, biotecnologia e bionegócios no estado do Pará, para fins de desenvolvimento econômico e social. O próximo passo é receber a qualificação do Governo do Estado. Entidades que são referências no tema estão reunidas na organização. Compõem o Conselho Administrativo da instituição o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisas Industriais (Embrapii), Jorge Almeida Guimarães e o diretor executivo do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE),

Márcio de Miranda Santos. Além disso, o professor Seixas Lourenço foi eleito para o cargo de diretor-presidente. A Universidade Federal do Pará se faz presente na organização da Biotec-Amazônia com a participação dos professores e pesquisadores Paula Schneider, do Instituto de ciências biológicas, Arthur Silva, coordenador da pós-graduação em genética; Sidney Santos, diretor do núcleo de pesquisa em oncologia; e Gonzalo Enríquez, diretor da Universitec e que também foi o diretor provisório da instituição, mas agora integra o Conselho de Administração.

Texto/Fotos: Ascom Universitec

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Reunião do Fórum Técnico de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas do Estado do Pará. A 4º Reunião do Fórum Técnico de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas do Estado do Pará ocorreu no dia 11 de Abril no Auditório da Associação dos Municípios do Araguaia, Tocantins e Carajás - AMATCARAJAS. Na reunião foi realizado o planejamento das atividades para o restante do ano de 2017 do Fórum, assim definido pelos conselheiros presentes. 1. Organização de um jantar de apresentação com produtos com potencial para a Indicação Geográfica; 2. Definição de alguns produtos com Potencial para a Indicação Geográfica, de acordo comdiagnóstico elaborado pelo Sebrae/PA. A partir de então algumas instituições do fórum realizarão reuniões com lideranças comunitárias para sensibilizar sobre a Importância da Indicação Geográfica como instrumento de valoração e

competitividade dos produtos, como também da manutenção do saber tradicional. 3. Realizar diagnóstico de outros produtos com potencial para a Indicação Geográfica no Estado. 4. Estabelecer estratégias conjuntas para desenvolvimento das IG’s que estão em curso, que são, a Farinha de Bragança, queijo do Marajó e as Frutas de Tomé - Açu. 5. Promover uma articulação junto ao Parlamento Estadual e do Congresso Nacional para a importância da Indicação Geográfica. Estas ações em conjunto propiciarão apoiar a construção de políticas públicas para o desenvolvimento econômico e social do Estado, por intermédio da proteção e valorização do conhecimento tradicional das comunidades paraenses através do uso de um dos mecanismos da Propriedade Intelectual que é a Indicação geográfica.

Revista Inovação e Tecnologia na Amazônia (RITA) é parceria entre Redenamor e IFPA. Resultado de uma parceria entre a Redenamor e o IFPA, a Revista RITA agora é realidade e busca fortalecer e incentivar pesquisas de cunho científico e tecnológico que possibilitem a visibilidade do que é produzido sobre inovação e tecnologia na Amazônia, contribuindo para o universo de periódicos dedicados ao tema. A equipe conta com profissionais com ampla experiência e formação especializada nas áreas fins da Revista. Para avaliação de submissões à seção de artigos científicos, a comissão conta com um comitê editorial, com reconhecida experiência. Como diretrizes editoriais, a RITA terá uma seção de artigos, inéditos e originais, que contribuam para o avanço do conhecimento teórico e/ou empírico das respectivas áreas de interesse da revista; relatos tecnológicos visando divulgar produtos, processos ou experiências inovadoras, incluindo-se práticas organizacio-

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nais, decorrentes de trabalhos de natureza prática e aplicada, além da publicação de matérias e entrevistas com pessoas relevantes na área de inovação e tecnologia na Amazônia. A revista, em formato de periódico indexado, promete ser um diferencial na região, ainda carente de iniciativas desse porte. O comitê editorial estuda agora os cronogramas para a abertura do período de submissão de artigos e lançamento da primeira edição. A RITA é um periódico da Redenamor ancorado na editora do IFPA. EDIFPA. Proposta de capa para a Rita.

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Nossas ICTS UFPA Texto e Foto: Ascom Universitec

Eventos Calouros participam da 4° edição do workshop “Empreendedorismo: Curta essa Ideia”. Nos dias 24 e 25 de abril, calouros de 14 cursos da Universidade Federal do Pará (UFPA) compareceram ao workshop “Empreendedorismo: Curta Essa Ideia”, na Agência de Inovação Tecnológica (Universitec). Promovido pela Coordenadoria de Empreendedorismo, o evento visou despertar o espirito empreendedor nos alunos.

Empresa incubada na Universitec foi parceira da edufpa na Feira do Livro.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) esteve presente na abertura da XII Feira da Indústria do Pará organizada pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) entre os dias 03 e 07 de maio. A Universitec esteve presente na figura do diretor da Agência, o professor Gonzalo Enríquez que levou ao evento duas empresas incubadas através do programa de incubação (PIEBT), a ENSOLARIS e a NAYAH, ambas com pesquisas inovadoras que agregam ao mercado.

A editora da UFPA e a Nayah Sabores da Amazônia foram parceiras pela primeira vez na Feira Pan-Amazônica do Livro. No lançamento e sessões de autógrafos com os autores, o público pôde degustar diversos tipos e sabores de chocolates, produzidos com a semente do cacau e do cupuaçu, além do Chácolate, um chá feito da casca do cacau. Os chocolates artesanais são produzidos com matérias-primas regionais provenientes de Medicilândia, Tucumã, Tomé-Açu, Barcarena e da Ilha do Combu. A degustação aconteceu no Espaço UFPA 60 anos, estande da edufpa na XXI Feira Pan-Amazônica do Livro, nos dias 28 e 31 de maio e nos dias 2 e 3 de junho.

Reuniões

Inovação

UFPA e Universitec participam de Feira da Indústria.

Diretor da Universitec participa de reunião com a APL Cosmético.

Universitec realizou reunião sobre empresa júnior.

No início de Abril, dia 4, a Agência de Inovação Tecnológica participou da reunião da APL (Arranjo Produtivo Local) de Cosméticos que aconteceu no Sindicado das Indústrias de produtos Químicos, Petroquímicos, Farmacêuticos e de Perfumaria e Artigos de Toucador do Estado do Pará (SIQUIFARMA) da FIEPA, em Belém. O evento foi um encontro para a Assinatura de Resultados do projeto HPPC que visa o desenvolvimento econômico e social dos beneficiários envolvidos.

Atendendo a uma demanda crescente em diversos cursos, a Universitec reuniu com alunos da UFPA interessados em abrir Empresa Júnior, no dia 30 de maio, no auditório da Agência. O objetivo foi identificar grupos que pretendem abrir e/ou incentivar alunos a formar equipes em seus cursos para a criação de uma empresa, além de conhecer as dificuldades que esses estudantes enfrentam para, assim, definir o papel da Universitec nesse processo.

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UFPA desenvolve batom com a gordura de bacuri Pesquisadores da Universidade Federal do Pará conseguiram desenvolver um novo produto a partir da gordura do Bacuri: o Batom. O trabalho foi realizado pelo Laboratório de Nanotecnologia Farmacêutica, coordenado pela professora Roseane Maria Ribeiro Costa, e o Laboratório P&D Farmacêutico e Cosmético liderado pelo professor José Otávio Carréra Silva Júnior, ambos docentes da Faculdade de Farmácia da UFPA. O desenvolvimento da pesquisa conta com o apoio da Agência de Inovação Tecnológica.

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Nossas ICTS IFPA Texto: Unifap

Texto e Foto: Divulgação/IFPA

Inovação

Evento

Patente

Oficina de Inovação Farmacêutica e Propriedade Intelectual. Projeto de aquaponia vai IFPA busca patente para estimular produção de projeto inovador. peixes e hortaliças em Pesquisadores do Instituto áreas urbanas. Federal de Educação, Ciência e A aquaponia, técnica de cultivo que une a aquicultura com a hidroponia para o desenvolvimento da produção agrícola e da piscicultura de forma integrada, começa a se tornar realidade em Santarém, oeste do Pará, com a implantação de um projeto experimental no campus do Instituto Federal do Pará (IFPA). Coordenado pelo professor de Zootecnia do curso de técnico em agropecuária do IFPA, Carlos Mikael Mota, o sistema consiste basicamente numa relação de troca: os peixes sujam a água e as plantas limpam. O desperdício de água é muito pequeno e a produção pode ser feita em qualquer lugar, inclusive em áreas urbanas, que é a proposta do projeto.

Tecnologia do Pará (IFPA), Campus Bragança, realizaram pedido de patente para projeto inovador, desenvolvido na área da Aquicultura. Mauro Melo e Cristovam Diniz, desenvolveram uma estrutura para elevar a captação de sementes de ostras. A tecnologia foi desenvolvida para aumentar o rendimento do processo de cultivo e diminuir a área mobilizada para a fixação dos coletores, otimizando a captação de sementes de ostra e auxiliando na produtividade de grupos de ostreicultores. Devido às suas características físicas, a estrutura diminui a perda de sementes já encrustadas nas superfícies, um dos fatores que leva à maior eficácia da tecnologia.

Eventos IV Workshop de e-Business, Sustentabilidade e Tecnologias Abertas

A Universidade Federal do Amapá (Unifap), em parceria com a Academia Nacional de Farmácia e o Conselho Estadual de Farmácia (CRF-AP) promoveram, no dia 12 de maio, a oficina de Inovação Farmacêutica e Propriedade Intelectual. O objetivo foi aproximar profissionais regionais e disseminar conhecimentos sobre as mais diversas oportunidades para inovação no segmento farmacêutico, dentro de um contexto histórico e com vistas ao futuro.

Editais Empreendimentos inovadores serão selecionados em edital. Servidores e acadêmicos com ideias de empreendimentos inovadores puderam concorrer à seleção para desenvolver seus projetos no Centro de Incubação de Empresas (CIE) do Governo do Estado. O edital de seleção foi lançado em maio e apresentado em evento realizado pelo Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (Nitt) da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

O WESTA 2017 ocorreu no dia 27 de maio, no Auditório do IFPa - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Abaetetuba. O evento proporcionou um espaço de debates sobre a adoção de tecnologias da informação e comunicação em ambientes de negócio e nesta edição teve seu principal foco na Qualidade de Software e Serviços TIC visando estender o debate aos profissionais locais, especialistas e personalidade reconhecidas e respeitadas do setor. Fonte: site WESTA

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Nossas ICTS ISI MINERAL Texto: ISI Mineral

Cooperação para alcançar Inovação! Considerando que a inovação é uma das principais estratégias para impulsionar a competitividade e a convergência das missões e ações do Sistema Indústria, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) firmaram um convênio de cooperação que visa fortalecer a agenda de inovação empresarial do Brasil, priorizando pequenos negócios, estimulando e viabilizando o aumento de sua produtividade bem como sua permanência no mercado. O mecanismo de cooperação em tela foi estabelecido no Pará pelo Núcleo Estadual de Inovação da FIEPA (Federação das Indústrias do Estado do Pará), em parceria com o Instituto SENAI de Inovação em Tecnologias Minerais. A iniciativa visa a mobilização e capacitação de empresas para inovação, atendendo inicialmente 21 micro/pequenas empresas do setor industrial do Pará, através da sensibilização para a importância da inovação e de seu gerenciamento enquanto processo continuado que precisa ser coordenado. Outro ponto positivo da ação refere-se à observação e demonstração da realidade empresarial local (micro e pequenas empresas com atividade industrial) a partir da análise dos diagnósticos das 21 empresas participantes do projeto. Esse tipo de conhecimento é de grande utilidade, pois relata não somente o estágio que as empresas se encontram e suas principais dificuldades, mas especialmente, fornece informações e possibilidades de ferramentas às próprias empresas, bem como a instituições que possam auxiliá-las na solução ou redução dos déficits de gestão e de inovação que por ventura sejam observados. Dessa forma, ao alinhar informação e possibilitar o uso de ferramentas adequadas, será possível colaborar com as empresas envolvidas/atendidas, bem como com o desenvolvimento da região, uma vez que o resultado final deverá implicar em empresas com maior potencial de crescimento e para a concorrência, com uma gestão mais eficaz e com estruturas mais sólidas para atuar no mercado.

Embrapa Amazônia Oriental Texto: Embrapa

Defesas

O colaborador Tiago Rolim Marques apresentou sua dissertação em Abril, após o retorno do mestrado na PUCRS. O tema do trabalho foi “Fluxo de Conhecimento em Sistemas Setoriais de Inovação: uma análise da bovinocultura de corte”.

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Reunião

No dia 26 de março ocorreu a reunião aberta do Comitê Local de Propriedade Intelectual em comemoração ao Dia da Propriedade Intelectual.

Eventos Sober Norte Trabalhos aprovados: - Paradigma Tecnológico na Agricultura : o caso da cultivar de açaí BRS Pará - Avaliação dos Impactos Econômico, Social e Ambiental do Cultivo de Pimenteira-do-Reino com Tutor Vivo de Gliricídia no Estado do Pará - Indústria Frigorífica no Brasil: uma análise exploratória da concentração espacial Saiba mais em: www. sober. org.br/congresso2017

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Nossas ICTS

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Mestrado profissional PROFNIT forma gestores para promover a inovação no país. O Pró-reitor do PROFNIT, professor Josealdo Tonholo (UFAL), fala da importância do Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para inovação. O Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação trouxe mudanças significativas para a relação entre instituições de pesquisa e empresas privadas. Uma delas é a possibilidade de professores em regime de dedicação exclusiva desenvolverem pesquisas dentro de empresas, e que os laboratórios das universidades possam servir para a indústria desenvolver novas tecnologias. Para além da grande vantagem da interação entre essas duas cadeias, a lei também previu a remuneração para ambos os casos. Mas, mesmo com todo o arcabouço jurídico trazido pela lei, ainda existem entraves significativos para estimular a inovação no Brasil, um deles é a falta de profissionais com formação específica para esta área e o fato de que os mestrados profissionais no Brasil oferecem um número muito inferior de vagas quando comparados aos mestrados acadêmicos, o que gera uma grande quantidade de massa crítica para as Universidades e Centros de Pesquisa, mas poucos profissionais para o mercado e para a atuação no fomento da inovação dentro das empresas. Para amenizar esse gargalo, iniciativas como o do PROFNIT - Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação tem grande importância no cenário nacional. “O PROFNIT é um mestrado profissional de caráter multidisciplinar funcionando atualmente em 12 pontos focais, com 130 professores no sentido de formar uma massa

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crítica que entenda sobre C,T&I e transferência de tecnologia para promover inovação no Brasil”. É assim que o pró-reitor do PROFNIT, Prof. Josealdo Tonholo, define o mestrado que já possui 300 alunos matriculados. O PROFNIT é um curso presencial e atua em rede nacional através dos pontos focais localizados em cada IFES afiliada. Os alunos não pagam anuidades e os professores não recebem pró-labore, sendo uma contribuição social da Associação Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC) e co-financiado pelo governo brasileiro e por outras organizações. O curso foi recomendado com nota 4 pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior – CTC-ES da CAPES em 2015. A medida que os cursos avançam pelas diversas regiões do país e mais turmas sejam formadas a expectativa é que estes profissionais ocupem cargos estratégicos e estimulem a comunicação entre as instituições falando a mesma língua, a da inovação. “Esses profissionais tem que estar também nas unidades de pesquisa, universidades, Institutos Federais, SEBRAE, SENAI,

Federação das Industrias, IEL, Governo dos estados. Precisamos trazê-los para as entidades do sistema de inovação brasileiro”, diz Tonholo. Pontos focais na Amazônia Segundo Tonholo, a Região Norte é conhecida por ser uma região de uma boa intensidade científica, mas baixa intensidade inovativa. O que falta então é a proteção desse conhecimento e os profissionais que levarão as pesquisas de forma efetiva ao setor produtivo, gerando assim inovação. “A região amazônica tem uma potencialidade de negócios inovadores incrível e ela precisa ter esses agentes de inovação para facilitar que o conhecimento sobre a biodiversidade e os saberes populares sejam respeitados e utilizados racionalmente, gerando desenvolvimento e qualidade de vida”. A expectativa é de adensamento de pontos focais na Amazônia. A primeira chamada contou somente com o ponto focal na Universidade Federal de Roraima (UFRR). Na segunda chamada, realizada em 2016, candidataram-se o IFPA, a UFOPA, a UFT, a UNIFAP em parceria com a UNIFESSPA, a UEA e a UFAM, ora em fase de avaliação.

Prof. Tonholo (em pé) na palestra para alunos do doutorado da Bionorte/PA. Junho 2017 - Boletim Informativo NAMOR


XI Fortec fortaleceu o debate sobre promoção de boas práticas e cultura de inovação. O evento, realizado em Fortaleza, reuniu os pontos focais do PROFNIT e gestores de NITs em uma semana de troca de experiências e discussões sobre C,T&I.

O XI Encontro Anual da Associação Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC) foi realizado em Fortaleza, nos dias 16 a 19 de maio de 2017. O evento debateu sobre temas relevantes para promover boas práticas e a cultura de inovação nos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), além de proporcionar um espaço de troca de experiências entre gestores dos pontos focais do PROFNIT, com representantes de Núcleos de Inovação Tecnológica sobre as atividades da associação para os próximos anos. Dentre os pontos fundamentais apresentados no evento houve a assinatura da Resolução 191 do INPI, que instituiu o Projeto piloto patentes ICTs, que objetiva facilitar a inserção de produtos e serviços inovadores desenvolvidos pelas Instituições de Ciência e Tecnologia brasileiras no mercado global. Outro Junho 2017 - Boletim Informativo NAMOR

momento importante foi a troca de experiências em gestão da propriedade intelectual e transferência de tecnologia em instituições latino americanas, com representantes de instituições da Argentina e do Uruguai. O evento contou com a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Ministério do Desenvolvimento Industrial e de Comércio (MDIC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPq), que trataram da nova Lei da Biodiversidade e de temas referentes ao novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, com destaques para os avanços que a aprovação da nova legislação trará para a área de C,T&I. Ao final do evento foi apresentada a carta de Fortaleza com o relato dos encontros regionais do Fortec na qual estabelece os compromissos de atuação dos associados do Fortec no próximo ano.

Encontro Regional Norte - representantes da Redenamor e Amoci

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Previsão de expansão do PROFNIT Chamada 2016

Chamada 03/2016 : “PROSPECÇÃO DE INSTITUIÇÕES INTERESSADAS EM PARTICIPAR DO PROFNIT”. 1. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) 2. Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) 3. Instituto Federal Fluminense (IFF)/ Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) 4. Instituto Federal da Paraíba (IFPB) 5. Universidade do Estado da Bahia (UNEB) 6. Universidade do Estado do Amazonas (UEA) 7. Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ)/ Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) 8. Universidade Federal de Tocantins (UFT) 9. Universidade Federal do Amapá(UNIFAP)/ Universidade do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) 10. Universidade Federal do Amazonas (UFAM) 11. Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)/ Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT) e Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT) 12. Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) 13. Universidade Federal do Paraná (UFPR) 14. Universidade Federal do Piauí (UFPI) 15. Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) Fonte: www.profnit.org.br


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