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Edição IV - Número 4 - Ano 2013 27 de março de 2013
eflexões teológicas
PROIBIÇÕES RELIGIOSAS E A CULTURA DO CASTIGO uma relação de medo e culpa
LIÇÕES DO EVANGELHO SIMPLES RUÍDO NA COMUNICAÇÃO DA IGREJA
8,92 mm
REFLEXÕES TEOLÓGICAS Diretor Jeferson Costa Editor Rev. Paulo Cesar Lima Diretor de Arte Jeferson Costa Colaboradores Drª Elisabeth Lima Marco Antonio dos Santos Sérgio Verine Leonardo da Silva Wilson Peixoto Publicidade Jeferson Costa Contato (21) 8647-6266 8156-6726 teologicasreflexoes@gmail.com
/reflexaoteologica
Reflexões Edição IV - Número 4 - Ano 2013 27 de março de 2013
teológicas
PROIBIÇÕES RELIGIOSAS E A CULTURA DO CASTIGO uma relação de medo e culpa
LIÇÕES DO EVANGELHO SIMPLES COMUNICAÇÃO DA IGREJA: UM GRANDE DESAFIO
Editorial As proibições religiosas estão fundamentadas na dicotomia recompensa e castigo e tem a ver com um sistema de manutenção de dependências. Ou seja: para não ser castigado, eu tenho que seguir, à risca, as proibições. Mas, como o homem é fraco, e faz o que não quer e quer o que não pode fazer, ele termina voltando sempre para as mãos do sacerdote, que, por sua vez, lhe aplica o castigo (penitência para os pobres e indulgência para os ricos) em troca do perdão. A religião realiza o encantamento do mundo, explicando-o pelo maravilhoso e misterioso. O grupo que detém o saber religioso, tornarse detentor do poder mais elevado: o d e e n c a n t a r, d e s e n c a n t a r e reencantar o mundo. Por isso, num primeiro momento, o poder religioso concentra-se nas mãos de um só, que possui também a autoridade militar e o domínio econômico sobre toda a comunidade.
senão passarmos pela experiência de “nascermos de novo”. O que é isso? Quando Jesus disse que um homem deve nascer de novo, Nicodemos o interpretou mal, e essa interpretação equivocada surge do fato de que a palavra traduzida de novo, no grego a)nwqen (anothen), tem três significados diferentes: a) pode querer dizer desde o princípio, por completo, radicalmente; b) pode significar de novo, no sentido de segunda vez e c) pode também referir-se à palavra de cima, do alto e, portanto, de Deus. A ideia de Jesus em relação ao novo nascimento é você experimentar uma mudança tão radical na vida, comparada a um renascimento. É como passar por uma experiência que só pode ser descrita como um voltar a nascer de novo, ou seja, ser criado de novo. Às vezes faz-se referência a esta mesma ideia como u m a m o r t e, s e g u i d a p o r u m a ressurreição ou re-criação. Paulo fala do cristão como alguém que morre com Cristo e ressuscita para uma vida nova (Romanos 6:1-11).
Mas nada pode ser tão ruim quanto a religião que esvazia o homem da alegria, da espontaneidade, do prazer, do amor, da comunhão com seu vizinho, das atitudes mais inocentes de carinho e amizade. Uma religião que obriga alguém a deixar de ser gente como qualquer um outro; que o afasta do convívio comum dos humanos; que o obriga a agir de forma sectária com o grupo social em que vive; que faz o cristão ser implacável com as falhas humanas e até com as suas, transformando a pessoa em alienígena social, está totalmente vazia de propósito cristão. O legalismo consegue esvaziar uma pessoa de suas maldades antigas, mas a deixa completamente vazia das virtudes cristãs. Isto porque a lei não tem nenhuma força libertadora – pois o homem que vive segundo a lei, frequentemente faz o contrário do que pensa. Ele quer algo segundo a lei e faz justamente o que não quer. O homem submetido a lei é um esquizofrênico, porque faz o que não quer e quer o que não pode fazer (Rm 7.15).
Venha e confira.
MERAMENTE RELIGIOSO
Editor.
Tornamo-nos meros e frios religiosos
Quando Nicodemos aproxima-se de Jesus e, maravilhado com os sinais do ministério do Filho de Deus, lhe diz: “Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele” (João 3:2), a resposta de Jesus a ele é que o que de fato importa não são os sinais e maravilhas; o que importa de verdade é que na vida interior de um homem aconteça uma mudança radical semelhante a um novo nascimento. Aliás, sem a experiência radical e completa do novo nascimento, o homem se torna um religioso for mal, exagerado no cumprimento de nor mas e/ou princípios, mas sem paixão, sem vida. Que você, leitor, possa dar um mergulho profundo nas matérias desta 4a Edição da Revista Reflexões Teológicas. Afinal, é a Revista que, hoje, faz o maior sucesso no meio evangélico.
«DO SENHOR É A TERRA, E TUDO O QUE NELE HÁ!»
SUA PLENITUDE
Pelos Caminhos da Igreja Marco Antonio
Marco Antonio dos Santos, é formado em
OS CAMINHOS DA MATURIDADE CRISTÃ
Administração de
Parte 2
Empresas e contabilidade.
O irmão mais velho queria
u l t r a p a s s a
a
sua recompensa, se
compreensão humana
julgava mais merecedor,
quando declara: “E ainda
pois tinha feito mais e
que eu distribua todos os
melhor, porém, se via como
meus bens entre os
um escravo, não
pobres e ainda que
compreendia que sua
entregue o meu próprio
relação era de um filho para
corpo para ser queimado,
com o pai, e é sob esta ótica
se não tiver amor, nada
que o pai amorosamente
disso me aproveitará” (1
declara que tudo que tem é
Co 13.3). Não é o quê
dele. O grande problema é
fazemos que conta, mas a
que ele servia ao pai pela
motivação em fazê-lo que
motivação errada, mesmo
importa para Deus, pois o
liberto e levando uma vida
Todo-Poderoso não quer
abençoado estava preso a
saber o tamanho do nosso
religiosidade e por isso era
sacrifício ou da nossa
legalista e todo legalista e
obra, mas a intensidade do
j u i z p e r v e r s o. N e s s e
nosso amor. Muitos são
prisma, o apóstolo Paulo
pegos no contrapé do
membro da Catedral da A.D em Jardim Primavera
contadormas_2012@yahoo.com.br marco.antonio_2012@yahoo.com.br
/marcoantoniodossantos evangelistamarcoantonio
amor de Deus, o Ágape,
mais com o pano de fundo
Filipe que ao se encontrar
pois, mais do que lavar a
da mensagem do que com
com o homem etíope que
consciência, ou seja, um
o verdadeiro ensinamento
estava lendo o livro do
ato de compensação, o
da mensagem. Nos
profeta Isaías, e ao avistá-
ajudar deve visar em
preocupamos com roupas,
lo
primeira instância o outro.
adornos, ou seja com o
“Entendes tu o que lês? E
Nossa própria satisfação
exterior do que com o
ele disse: Como podereis
deve ser um ato segundo,
i n t e r i o r d a s p e s s o a s,
entender, se alguém me
o qual surge como
Jonas tipifica a igreja de
não ensinar”. Jesus veio
consequência da
h o j e
e m
para dar luz ao cego, e só
motivação correta: ajudar
que a morte dos ninivitas é
pode dar luz quem tem luz
por ajudar, ajudar por amor.
mais esperada, mas se
para dar. O caminho de um
“E tudo quanto fizerdes,
preocupa com a
cristão tem que estar
fazei-o de todo o coração,
aboboreira (pessoas de
sempre iluminado para
como ao Senhor e não aos
dentro do que as pessoas
que resplandeça a luz de
homens” (Co. 3.23). A
de fora), na qual segundo a
Cristo e a sua glória possa
igreja de hoje tem
b í b l i a ( V s. 4 . 1 0 ) “ n ã o
se manifestada, por isso O
exatamente a cara de
trabalhaste, nem fizeste
Senhor no evangelho de
Jonas em que as pessoas
crescer; que em uma noite
Ma teus ca p. 5.16
se preocupam mais com o
cresceu e, em uma noite
proferindo as bem-
grande peixe que o
morreu”, e que segundo o
aventuranças para os
engoliu do que com a
Vs. 11 o problema de
discípulos Ele diz que:
m e n s a g e m
o
Nínive era falta de
“Assim resplandeça a
ensinamento de um Deus
conhecimento do caminho
vo s s a l u z d i a n t e d o s
misericordioso que quer
cer to a ser percorrido.
homens, para que vejam
resgatar o seu povo e para
Jesus disse: “Eu sou o
as vossas boas obras e
tanto enviou a terra o seu
caminho a verdade e a
filho para morrer por nós
vida ninguém vai ao pai
glorifiquem o vosso Pai nos céu”. RT
na cruz do calvário. Nos
senão por mim”. Lembre-
preocupamos mais em
se no cap. 8 de atos da
agradar aos homens do
igreja executados através
que agradar a Deus. Uma
de Jesus nos conta a
igreja que se preocupa
história do evangelista
e
pergunta para ele
REVELAÇÃO GOSPEL
Revelação Gospel
Cantora Rosi Bastos, filha do saudoso Pr Osmar Mielgo Gonçalves, fundador da AD em Saracuruna , presidida hoje pelo Pr Genival Leal. Revela-se em seu primeiro álbum RECEBA UNÇÃO como cumprimento da promessa de Deus para sua vida! Esposa do Pr.. Evandro Vicente da Silva, pregador da Palavra de Deus, os quais tem depositado suas vidas a serviço do Mestre.
2778-2687 (21) 7680-1680 8036-8832
Lições do Evangelho Simples «Muitas de nossas igrejas pecam, quando o assunto é a proclamação do evangelho»
RUÍDO NA
COMUNI -CAÇÃO
habitatvisual@gmail.com
Jeferson Costa, casado com Jucilede Rocha,
Ao lermos o texto de Atos 2,
quente e fervorosa.
somos logo convidados a
Todavia, quero conduzir o
Teologia pelo SEMTEL -
i n t e r p r e t á - l o. D a í n a s c e
presente texto na perspectiva
Seminário Teológico
algumas interpretações
do versículo 8:“Como, pois, os
chamadas de “tradicional” e
ouvimos, cada um, na nossa
“pentecostal”.
própria língua em que somos
O último g r upo tende a
nascidos?”
interpretar o texto sob as
Segundo o texto a multidão
“línguas como de fogo”. É
ficou pasma com aquele
uma interpretação, no mínimo,
grupo de pessoas que
filho da D. Lúcia e Seu Hélio. É bacharel em
Livre, serve a Deus como Evangelista na
Catedral da Assembleia de Deus em Jardim Primavera, Duque de Caxias - RJ.
Aqui escreverá sobre vários assuntos e aspectos que digam
falavam “sobre as grandezas de Deus” , de forma que eles entendiam em seus próprios idiomas.
proclamação as grandezas de Deus!
respeito a simplicidade do evangelho de Cristo Jesus.
Quando não cumpre seu papel de evangelizadora e
O que chama a atenção do
proclamadora do Evangelho,
povo não é outra coisa senão
a Igreja desce a ribanceira,
a comunicação existente
caindo nos abismos da
entre eles e o “grupo que
incredulidade, da
orava e foi visitado por Deus” .
complacência, da mornidão.
Eu não somente diria, como
O desafio é ser tocado por
digo, que o grande desafio da
Deus e conseguir expressar
Igreja atual está em se tornar
as grandezas divinas em alto
inteligível em sua mensagem
e bom som!
e proposta para um mundo
Catedral da Assembleia de Deus em Jardim
que se arruína a cada dia que
Primavera, Duque de Caxias - RJ.
se passa.
Aqui escreverá sobre
O desafio está em a igreja
vários assuntos e
deixar de produzir um
aspectos que digam respeito a simplicidade
linguagem para dentro, com seus “santos” jargões e gírias
do evangelho de Cristo Jesus.
“gospelrizadas” e, começar a trilhar um caminho de dentro para fora. De dentro de suas estruturas passo ao mundo
reobotejjc@hotmail.com
que está do outro lado das nossas paredes.
/jeferson.costa.798
Aqui está o GRANDE DESAFIO, diante do qual não podemos fugir, nem escapar.
@evjefersoncosta
O desafio, que não é pequeno, n e m
d e
s o m e n o s
importância, está na
www.jeferson-costa.blogspot.com
CMADERJE CONVENÇÃO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DO ESTADO RIO DE JANEIRO E OUTROS
Estamos nos preparando para
Nessa oportunidade, não somente a
adjunta da CMADERJE e
participarmos ativamente da 41ª
CMADERJE, mas todas as
escreverá todas as semanas
AGO da CGADB.
convenções co-irmãs estarão se
Esta coluna se propõe a
Com dois ônibos lotados
dirigindo para Brasília com o objetivo
noticiar informações, avisos,
estaremos nos dirigindo a essa,
de fazer parte da história da maior
que será, uma grande Assembleia
denominação do Brasil, a
CMADERJE.
Geral Ordinária da nossa
Assembleia de Deus.
Por isso, desde já, fiquem a
Convenção Geral.
Oremos, portanto, ao Senhor, para
Vera Estanislau é secretária
nessa coluna.
palavras de reflexão a todos os ministros e amigos da
vontade para ler e opinar nessa coluna.
que tudo ocorra dentro do quer e
CMADERJE que tiver dúvidas a
vontade do Senhor.
respeito da nossa ida à Brasília,
A 41ª AGO se dará dos dias 08 a 12
favor ligar para nosso escritório, no
de abril de 2013, no Ginásio Nilson
horario comercial: (21) 3656-5178 /
Nelson, localizado na cidade de
7808-5604.
Brasília, Distrito Federal, junto ao Eixo Monumental (Via N1 Oeste),
Paz da parte de Deus,
entre o Estádio Nacional de Brasília e o Palácio do Buruti, Asa Norte. Qualquer ministro da nossa
Irª Vera Estanislau
Disco-tindo SérgioVerine Por Sergio Verine, Filho único de um carioca, Luiz, com
Quinta-feira passada (21) meu “amigo de fé e irmão camarada” (leia-se computador) ba teu as botas do nada, de repente, morte súbita. E agora me flagro distante, recordando os nossos melhores momentos juntos e a possível perda eterna de fotos, vídeos e textos – inclusive a coluna da vez – arquivados nele ao longo do tempo.
caixote digital para que eu mudasse de costume e percebesse o tanto de tempo que não lia um bom livro virando suas páginas – como em nossa revista – ao invés de descer a barra de rolagem, o tanto de tempo que não ouvia meus CDs e discos, curtindo o encarte do primeiro e a magia do segundo, o tanto de tempo que não saia de casa para curtir um dia de sol (similar
Mas, para não ficar só na
àquele que usava como
lamúria... (segue o clichê
plano de fundo na área de
“herético”) há males que
trabalho do falecido).
vem pro bem, vejamos: Bastaram-se uns dias sem
Enfim, refletindo, afirmo sem sombra de dúvida ter
uma pernambucana, Maria. No mais, fundador da banda de rock Louca Sophia.
tirado proveito da “perda”. Não que eu pretenda viver sem tal tecnologia (o vício s e g u e f i r m e e fo r t e ! ) , porém, conciliá-la com a “vida real”. Afinal, aqui estou eu em pleno sábado a noite, enfurnado numa lan house tumultuada, pagando r$ 2 reais a hora, para escrever e enviar esse texto ao Jeferson. (risos) abraços!!!
O SAL - SEMINÁRIO AVANÇADO PARA LÍDERES - É MINISTRADO PELO REV. PAULO CESAR LIMA. É UM CURSO QUE VIDA A PREPARAÇÃO DO OBREIRO PARA ATUAR NA SEARA DO SENHOR.
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« O que mais nos chama a atenção no Rev. Paulo Cesar Lima é a sua humildade. A simplicidade desse grande homem de Deus nos cativa e nos faz respeitá-lo.»
« O Rev. Paulo Cesar Lima é um dos mais conceituados teólogos evangélicos do Brasil. Estudar com ele é mais que uma oportunidade. É um privilégio.» Pr. Flávio Constantino
LIGUE PARA
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Ev. Jeferson Costa
Wilson Peixoto Silva é desenhista e ar tista plástico. Um g rande profissional nessa área. Aqui em REFLEXÕES TEOLÓGICAS exibirá s u a s c h a r ge s s o b r e questões sociais e atuais.
Rev. Paulo Cesar Lima
PROIBIÇÕES RELIGIOSAS E A CULTURA DO CASTIGO
E
u começo esta
matéria com o
filósofo alemão
que entrou para a história como o mais nefasto dos críticos da religião: Nietzsche. Há pelo menos quatro coisas ditas por ele sobre o combinado religião/proibição no seu livro “Anticristo” contra as quais não podemos argumentar e das quais não podemos fugir, por se tratarem de realidades i n c o n t e s t á ve i s. E n t ã o vejamos: Primeiro ele diz que os sacerdotes, abusando do
nome de Deus, criam uma “vontade de Deus” universal, dominante, que castiga ou recompensa segundo o g rau de obediência. O “sacerdote” abusa do nome de Deus: chama “reino de Deus” a um estado de coisas no qual ele é quem fixa os valores das coisas: chama “vontade de Deus” aos meios que ele (o sacerdote) emprega para alcançar ou manter tal estado de coisas; com cinismo glacial, mede os povos, as épocas, os indivíduos conforme foram úteis ou resistiram à preponderância sacerdotal.
O Rev. Paulo Cesar Lima é Pastor Presidente da Catedral da Assembleia de Deus em Jardim Primavera; é Presidente da CMADERJE – Convenção de Ministros das Assembleias de Deus do Estado do Rio de Janeiro e outros. É doutor em Teologia pelo Living Light Bible College, USA; é Psicanalista Clínico, Jornalista e Licenciado em Filosofia. Como escritor já vendeu mais de 100 mil livros. Seus maiores sucessos foram “Os Mais Difíceis Temas da Bíblia” e “O Que Está Por Trás do G12”, ambos lançados pela CPAD.
Esta “vontade de Deus” passa a ser
“pecados” tor nam-se
a condição de conservação para o
indispensáveis: são propriamente os
poder do sacerdote.
instrumentos do poder. O sacerdote
Em segundo lugar Nietzsche
“vive” pelos pecados, tem
d e c l a r a q u e o s s a c e r d o t e s,
necessidade de que se “peque”...
referindo-se à instituição religiosa
Princípio supremo: “Deus perdoa ao
da sua época, ordenam tudo de tal
que faz penitência”, ou, por outro
modo que se tor nam
modo: “ao que se submete ao
“indispensáveis em toda a parte”.
sacerdote”. Como pode ser
Em todos os acontecimentos
observado, a religião que Nietzsche
naturais da vida, o nascimento, o
está a criticar (referindo-se à sua
casamento, a doença, a morte, para
época) é a que, segundo ele, mata a
não falar do sacrifício aparecem os
Deus. Ela se desenvolve num
santos parasitas, nas palavras do
terreno completamente “falso”, onde
desesperado filósofo alemão, para
toda a natureza, todo o valor natural,
os “desnaturalizarem”, na sua
toda a “realidade” têm contra si os
linguagem... para “os santificarem”.
instintos mais profundos das
Em terceiro lugar Nietzsche fala da instituição religiosa que sobrevive de sanções. Diz ele que o
classes dirigentes, uma forma de inimizade de mor te contra a realidade.
sacerdote despreza, “profana”, a
O “deus” que Nietzsche deseja
natureza: só por esse preço existe.
enterrar é o “deus” institucionalizado,
A desobediência a “Deus”, isto é, ao
privatizado pela religião dominante,
sacerdote, à “lei”, chama-se agora
um anti-reino, que se insurge contra
“pecado”; os meios de “reconciliar-
os pobres e miseráveis da terra: os
se com Deus” são, como é justo,
exc luídos. Quando Nietzsc he
meios que asseguram ainda mais
anuncia a morte de Deus, ele fala do
profundamente a submissão ao
“deus que tem que morrer mesmo,
sacerdote; só o sacerdote “salva”...
porque é o 'deus' das nossas
Em quar to e último lugar ele declara que o sacerdote vive do pecado. Em toda a sociedade organizada sacerdotalmente, os
cabeças, o 'deus' inventado, o 'deus' que não é vivo”, um “deus” segundo a imagem e semelhança do homem. Isto fica muito claro na sua oração, traduzida por Boff no livro “Tempo de Transcendência”, com o título “A
Oração ao Deus Desconhecido”.
tem a ver com um sistema de
Antes de prosseguir em meu
manutenção de dependências. Ou
caminho e lançar o meu olhar para
seja: para não ser castigado, eu
a frente uma vez mais, elevo, só,
tenho que seguir, à risca, as
minhas mãos a Ti na direção de
proibições. Mas, como o homem é
quem eu fujo.
fraco, e faz o que não quer e quer o
A Ti, das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares fe s t ivo s p a ra q u e, e m c a d a momento, Tua voz me pudesse chamar. Sobre esses altares estão gravadas em fogo estas palavras: “Ao Deus desconhecido”. Seu, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos.
que não pode fazer, ele termina voltando sempre para as mãos do sacerdote, que, por sua vez, lhe aplica o castigo e lhe faculta o perdão. SISTEMA DE ENCANTAMENTO, D E S E N C A N TA M E N TO E REENCANTAMENTO A religião realiza o encantamento do mundo, explicando-o pelo maravilhoso e misterioso. O grupo que detém o saber religioso, tornar-
Seu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo. Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servi-Lo.
se detentor do poder mais elevado: o d e e n c a n t a r, d e s e n c a n t a r e reencantar o mundo. Por isso, num primeiro momento, o poder religioso
E u q u e r o Te c o n h e c e r,
concentra-se nas mãos de um só,
desconhecido.
que possui também a autoridade
Tu, que me penetras a alma e, qual
militar e o domínio econômico sobre
turbilhão, invades a minha vida.
toda a comunidade.
Tu, o incompreensível, mas meu
À medida que as relações sociais se
semelhante, quero Te conhecer,
tor nam mais complexas, com
quero servir só a Ti.
divisões sociais do trabalho e da
Da colocação Nietzschiana acima,
propriedade, o poder passa por uma
depreendemos que as proibições
divisão: um gr upo detém a
religiosas estão fundamentadas na
autoridade religiosa e outro, a militar
dicotomia recompensa e castigo e
e econômica. Porém, todo o saber da comunidade é história sagrada, interpretação da lei divina, rituais e
encontra-se nas mãos da
esquizofrênico, porque faz o que não
autoridade religiosa, que passa,
quer e quer o que não pode fazer
dessa maneira, a ser o braço
(Rm 7.15).
intelectual e jurídico indispensável
Na parábola da “Casa Vazia” Jesus
da autoridade econômica e militar.
assevera que é sempre possível,
Mas nada pode ser tão ruim quanto
para quem vive de leis e normas
a religião que esvazia o homem da
legalistas, ser povoado pelas
alegria, da espontaneidade, do
maldades mais irracionais e as
prazer, do amor, da comunhão com
perversões mais hediondas. Pois
seu vizinho, das atitudes mais
geralmente os que são muito
inocentes de carinho e amizade.
“escada da Penha”, “pagador de
Uma religião que obriga alguém a
promessas”, “justiça própria”
deixar de ser gente como qualquer
escondem maldades inomináveis e,
um outro; que o afasta do convívio
p o r c o n t a d i s s o, b u s c a m o s
comum dos humanos; que o obriga
caminhos da proibição, como forma
a agir de forma sectária com o
de se conterem.
grupo social em que vive; que faz o
Os fariseus e escribas
cristão ser implacável com as fa-
transfor maram a religião num
lhas humanas e até com as suas,
conjunto de normas insuportáveis,
transfor mando a pessoa em
convertendo a vida alegre em algo
alienígena social, está totalmente
deprimente; e o homem, em vez de
vazia de propósito cristão. O
receber ajuda da religião, passa a
legalismo consegue esvaziar uma
ser tor turado por ela. Não é
pessoa de suas maldades antigas,
suficiente tirar as mazelas de um
mas a deixa completamente vazia
jardim; é preciso semear e plantar
das virtudes cristãs. Isto porque a
flores novas até ocupar o espaço
lei não tem nenhuma força
daquelas que foram destruídas. Em
libertadora – pois o homem que
nenhum outro lugar é isto tão certo
vive segundo a lei, frequentemente
como no mundo dos pensamentos.
faz o contrário do que pensa. Ele
Muitas vezes somos perturbados
quer algo segundo a lei e faz
por maus pensamentos.
justamente o que não quer. O
Comumente, a nossa reação contra
homem submetido a lei é um
isso é ficar repetindo para nós mesmos as palavras: “Não devo pensar!” “Não posso pensar!” Porém
o que estamos fazendo é fixar mais
11.27,28), Jesus objetiva chamar a
na nossa mente aquilo do qual
atenção dos seus ouvintes para a
queremos nos livrar. A solução é
realidade de quem vive a religião do
pensar em outra coisa e encher a
“não pode”, mas que, no final, se vê
mente disso. Ou seja: vencemos o
totalmente fragilizado e vulnerável
mau pensamento pensando em
às tentações. A parábola retrata a
coisas boas. Isto porque não nos
condição decadente da nação de
tornamos bons deixando de fazer
Israel na figura de um homem liberto
certas coisas, mas fazendo as
de demônio com vida melhorada,
coisas certas.
reformada e modificada, mas com
De acordo com o filósofo paulista
absoluta ausência da
Paulo Ghiraldelli, na religião cristã
transformação operada pelo poder
a s p r á t i c a s s ex u a i s s ã o a s
de Deus. Ou seja: os velhos ídolos
preferidas como o foco de
haviam sido banidos da nação, e não
proibições. Ora, o sexo deixa as
havia mais idolatria aparente, como
pessoas felizes e autoconfiantes, e
antes do exílio babilônico. Mas
pessoas assim possuem pouca
novos “deuses” haviam entrado em
vontade de procurar a igreja para
cena – muito piores do que os
pedir algo e pagar para receber
antigos: avareza, orgulho, provincia-
milagres e coisas do tipo. As regras
lismo, nacionalismo exacerbado,
de proibição se tornam então
sectarismo, radicalismo, legalismo,
meros arranjos para que a igreja
ritos de purificação, sábado, jejum e
que visa dinheiro ainda se pareça
coisas semelhantes. A rigor, esses
com uma entidade que sabe proibir
novos ídolos são mais sutis e mais
e, portanto, apareça na consciência
perigosos do que os ídolos grotes-
popular como sendo de fato uma
cos e estranhos do paganismo.
igreja. O resto fica por conta do
O perigo de uma religião alienante é
tamanho do templo e da oratória do
que quase sempre se apresenta
pastor.
negativamente com suas neuroregras do “não toque”, “não pode”,
A RELIGIÃO DO “NÃO PODE”
“não faça”, “não vista”, “não prove”, etc. (Colossenses 2.20,21).
Na parábola da “casa vazia” (Mateus 12.43-45; Lucas
O problema com uma religião desse tipo é que “limpa” o homem mediante proibições, restrições sobre todos os
QUEM É O ANJO? / REV. PAULO CESAR LIMA
seus maus hábitos e atitudes, mas
porém é você não deixar de fazer o
não pode mantê-lo limpo por muito
que pode. Ou seja: libertação cristã
tempo.
não é você deixar de fazer o mal,
O objetivo desta reflexão não é o de
mas é você vencer o mal com o bem.
passar a ideia de um cristianismo
É preciso deixar claro que Jesus,
sem lei e sem critérios, onde tudo é
nesta parábola, quer nos alertar
regido pelos sentimentos e
sobre os perigos de viver uma religi-
emoções – pois o próprio Jesus
ão fundamentada tão somente em
declarou que não veio para abolir a
proibições. Isto porque a religião
lei, mas para cumpri-la. Todavia,
calcada em proibições
não podemos deixar de repudiar
frequentemente se esvazia de
um cristianismo saturado de
ações positivas.
proibições extremamente legalista. Segundo Jesus, a religião não pode
O QUE ACONTECE QUANDO SE
ser compreendida como a arte do
PROÍBE DEMAIS
possível, que faz o homem pensar
O que acontece quando alguém vive
que é só guardar algumas leis e
uma religião fundamentada numa
segui-las rigidamente e pronto: as
m u l t i d ã o d e r e g r a s, n o r m a s,
bênçãos de Deus são
proibições, interdições?
conquistadas. Mais: a religião não pode ser entendida como uma cerca de proibições que tolhe toda e qualquer iniciativa humana e mortifica a liberdade.
1. O HOMEM TRANSFORMA-SE NO AGENTE DA SUA PRÓPRIA T R A N S F O R M A Ç Ã O. É m u i t o comum alguém que tenta viver segundo a lei preferir mais as suas
Uma pessoa refor mada pela
ideias acerca de Deus as ideias de
religião pode até fascinar muita
Deus acerca de si mesmo. Não é
gente em face da sua melhora, mas
aquilo que Deus acha, mas, sim, o
não a si própria, porquanto sabe o
que ele acha do assunto. Por isso
esforço que é manter as
mesmo o legalismo se constitui no
aparências.
pior dos atos de rebelião contra
Mas, de acordo com o ensino de
Deus. Pois lidamos com as bênçãos
Jesus, libertação cristã não é você
de Deus como se fossem resultado
deixar de fazer o que não pode,
de nossos serviços prestados. Por
isso quem vive de justiça própria
principalmente nos Dez
está sempre obcecado por mostrar
M a n d a m e n t o s ,
a comunidade a que pertence o
esmagadoramente negativa. Isto,
quanto é justo e reto, numa intermi-
porém, nada tinha a ver com o tom
nável demonstração de superiori-
ou o alvo daquela lei. É sempre
dade. A implicação disso é que se
muito mais fácil falar de restrições
confunde habilidade humana com
usando poucas palavras do que
potencialidade de Deus.
expô-las de forma prolixa, para não
2. O HOMEM FICA NEURÓTICO
passar a ideia de pouca liberdade.
COM A PREOCUPAÇÃO DO “NÃO
Além disto, todo ato moral é, ao
FAZER”. Estranhamente, pessoas
mesmíssimo tempo, o refrear-se de
há que se preocupam tanto com o
um modo contrário da ação, e a
não fazer o mal que se esquecem
adoção do seu oposto. Assim sendo,
de fazer o bem.
não faria qualquer diferença se a lei
Qualquer prática cristã que se erga sob o infeliz preconceito do “não faça” tende a inibir e bloquear os atos espontâneos de bondade e de solidariedade. O legalismo, além de só apontar o que não se pode fazer, fecha toda e qualquer possibilidade de se fazer, razão por que o legalista é extremamente assombrado pelo medo, porque está sempre diante do iminente perigo de pecar.
e r a
fosse colocada nega tiva ou positivamente. Ademais, quando um mal era proibido, como por exemplo, o assassinato, aquela lei não era cumprida quando as pessoas m e ra m e n t e s e a b s t i n h a m d e violentamente arrancar a vida do seu próximo. Somente era cumprida quando homens e mulheres faziam tudo quanto lhes era possível para ajudar a vida dos seus vizinhos. A inatividade no campo moral nunca poderá ser o cumprimento da lei;
Na realidade, tudo isso pode vir a acontecer com uma pessoa nos
isso é equivalente a um estado de morte.
atos de obediência para conquistar a salvação devido à forma negativa de enxergar os Dez Mandamentos
A TEOLOGIA DO “GRANDE PAI”
(Ex 20.2-17; Dt 5.6,21). A forma da
Apesar dos avanços do pensamento
lei moral, como se acha
teológico no Brasil, é sabido por
fisicamente, não deixa de ter sua
todos nós – quer admitamos ou não
influência sobre o grupo.
– que somos ainda controlados
Para explicar ao leitor onde eu quero
pela cultura judaico-cristã, que
chegar com esta proposta, nesta
exerce influência fundamental em
pequena reflexão, tenho que fazer
nosso modus vivendi e modus
parada obrigatória em um dos textos
faciendi. Quando eu digo cultura
antropoides de Freud – Totem e
judaico-cristã, refiro-me à
Tabu. Freud (1913), ao escrever
c o s m ov i s ã o, e s t i l o d e v i d a ,
sobre “Totem e Tabu”, tinha o objetivo
estereótipos, maneira de encarar a
de só falar sobre a origem do
lei, a obediência, o pai, a mãe, a
totemismo nas primeiras
mulher, a irmã, o líder... . Falo assim
civilizações. Só que as suas
porque nosso viver religioso é
pretensões transcendem os limites
muito mais judaico do que cristão.
desejados inicialmente e
Isto porque não conseguimos ser
estabelecem, mesmo sendo contra
cristãos pelas propostas de Jesus.
a sua vontade, pressupostos sobre a
Vivemos, até hoje, debaixo de um
origem da religião. Hoje este escrito
arquétipo2 teológico que reproduz
– que, na época, não causou tanto
um inconsciente coletivo ao qual
impacto – é considerado leitura
ainda estamos submetidos. Eu
perigosa.
chamo essa cultura de opressão de
O vienense Sigmund, fazendo
“a teologia do 'Grande Pai'”.
viagem antropológica pelas
A teologia do “Grande Pai” é aquela
civilizações humanas mais
em que o pai tem domínio sobre
primitivas, percebeu que os homens,
tudo e todas as coisas. O pai é
desde eras remotas, aceitam
agente absoluto. A boa relação
passivamente proibições que lhes
com ele é uma questão de vida ou
são impostas sem mesmo
morte. Por ser judaico-cristã, essa
indagarem sobre a origem delas.
teologia tem a boia patriarcal – o
“Tudo é proibido, e eles não têm
pai é a referência emblemática do
nenhuma ideia por quê e não lhes
clã – e por isso figura como o mais
ocorre levantar a questão. Pelo
importante símbolo de poder. Por
contrário, submetem-se às
isso mesmo ainda que o pai morra
proibições como se fossem coisa
natural e estão convencidos de que
considerada a força por trás de uma
qualquer violação terá
enfermidade.Também desprezavam
automaticamente a mais severa
quase totalmente o livre arbítrio do
punição.”
ser humano que o torna agente ativo e responsável pelos seus atos. Esta
Os tabus para valerem, sempre se associam com os “espíritos, o sobrenatural porque esperava-se que a penalidade proviesse automaticamente do poder divino.
forma de os antigos pensarem baseava-se fundamentalmente no fato de que tudo estava diante da presença de Deus. A verdade fundamental de tudo quanto apresentamos sobre “p ro i b i çõ e s re l i g i o sa s” é q u e
“A violação de um tabu transforma o próprio transgressor em tabu (...)”. Certos perigos provocados
qualquer religião calcada em proibições frequentemente se esvazia de ações positivas.
pela violação podem ser evitados por atos de expiação e purificação.
Concluo, portanto, dizendo que esta matéria não tem por objetivo eximir pessoas de suas obrigações éticas,
A CULTURA DO CASTIGO
de valores cristãos que devem ser
A cultura do castigo origina-se da
cultivados, ampliados e
crença em uma divindade que
experienciados na própria vida, nem
pune. Por convenção, insistimos em
sequer incentivar qualquer tipo de
acreditar que todo erro tem que ser
conduta discrepante com os
punido.
princípios ensinados pelo Filho de
Para os antigos hebreus, as
Deus; antes, nossa meta-alvo com
enfermidades estavam
esta crônica é fazer crítica visceral a
intimamente associadas ao
toda religião que, em nome de
pecado. As enfermidades eram
verdades pessoais, subjetivas,
consideradas resultado da ira de
proíbe o que Deus permite e permite
Deus. Acreditavam que Deus era
o que Deus proíbe.
sempre a Causa Final por trás de uma enfermidade, mesmo que alguma agência física fosse
Rev. Paulo Cesar Lima
TEOLOGIA E MISSÃO por leonardo da silva Leonardo da Silva serve a Deus como Evangelista na Catedral da Assembleia de Deus em Jardim Primavera, é casado com Isabela Barreto, pai de Maria Clara, bacharel em teologia no S e m i n á r i o Teólogico Livre LUTERANDO. Escritor de vários comentários teológicos. Nesta Revista escreverá na c o l u n a CONSTRUICIDA DES.
A teologia é a atividade da
próprias ao mundo cristão.
igreja que se dá no interior
Pois a igreja existe por
de sua missão, isto é, no
causa do mundo e o
interregno de sua
mundo só tem sentido
existência temporal por
pleno na consumação em
« «
causa de sua missão. Essa
Deus. A Historia do mundo
reflexão que se dá na
adquiri assim sentido
A teologia não se fixa num determinado momento da historia da igreja, mas é sempre refeita em cada nova geração. divino. As
Escrituras falam
comunidade da fé em relação com a comunidade humana tem um propósito.
do Deus que cria o mundo, a fé na historia, e encarna
A teologia não se fixa num
pela salvação de todos os
determinado momento da
elementos narrados nas
historia da igreja, mas é
Escrituras e estes não são
sempre refeita em cada
de ordem eclesiástica, são
nova geração. A par tir
mundanas segundo os
dessa reflexão, a igreja
autores sagrados e não
procura comunicar os dons
apenas da igreja. Poder-
que acredita possuir ao
se-í-a dizer que só se
m u n d o i n t e i r o. E s s e
interessa da igreja na
dinamismo comunidade da
medida em que ela faz
fé - comunidade do mundo
parte do mundo e se torna
da obra teológica depende
veículo da missão de Deus
d e c e r t a s c o nv i c ç õ e s
no mundo.
A teologia ao ser engendrada no c o n t e s t o d o m u n d o, d á n o contexto de um mundo visto como objeto do amor de Deus. Um mundo levado por Deus ao seu fim em meio de contradições e rebeldia. É no contexto da missão de Deus no mundo que a reflexão teológica relacionando a experiência da fé com a humana universal, vem a ser instrumento da compreensão de nossa vida e destino. RT
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