# Entrevista exclusiva com o design gráfico Jeilson Soares
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#Conheça
Alfabeto Visual #Descubra
Tipos de Mensagens Visuais #Explore
Técnicas de Comunicação Visual
# Editorial
A revista Ideia Visual é uma revista eletrônica de trabalho acadêmico da matéria Linguagem visual do Professor Aerton Diniz . Nesta revista vamos conhecer os conceitos básicos do design gráfico, como o Alfabeto visual, Contraste, Técnicas para o design e muito mais.
Reginaldo Silva Estudante de Design Gráfico
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# Sumário
- Alfabeto Visual.............................................................. • O Ponto..................................................................... • A Linha...................................................................... • A Forma..................................................................... • Direção...................................................................... • O Tom........................................................................ • A Cor.......................................................................... • Textura....................................................................... • Escala......................................................................... • Dimensão................................................................... • Movimento..................................................................
05 05 05 06 06 07 07 08 08 09 09
- Mensagem Visual............................................................ • Representação............................................................ • Abstração................................................................... • Simbolismo.................................................................
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- Contraste........................................................................ • Por Tom...................................................................... • Por Cor....................................................................... • Por Forma................................................................... • Por Escala...................................................................
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- Entrevista........................................................................ 13 - Técnicas de Comunicação Visual..................................... • Equilíbrio-Instabilidade................................................ • Simetria-Assimetria..................................................... • Regularidade-Irregularidade........................................ • Simplicidade-Complexidade......................................... • Unidade-Fragmentação...............................................
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# Conheça
Alfabeto Visual O ponto O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples e irredutivelmente mínima. Na natureza, a rotundidade é a formulação mais comum, sendo que, em estado natural, a reta ou o quadrado constituem uma raridade. Quando qualquer material líquido é vertido sobre uma superfície, assume uma forma arredondada, mesmo que esta não simule um ponto perfeito. Quando fazemos uma marca, seja com tinta, com uma substância dura ou com um bastão, pensamos nesse elemento visual como um ponto de referência ou um indicador de espaço. Qualquer ponto tem grande poder de atração visual sobre o olho, exista ele naturalmente ou tenha sido colocado pelo homem em resposta a ,um objetivo qualquer.
A Linha Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente, aumenta a sensação de direção, e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha. Também poderíamos definir a linha como um ponto em movimento, ou como a história do movimento de um ponto, pois, quando fazemos uma marca contínua, ou uma linha, nosso procedi- mento se resume a colocar um marcador de pontos sobre uma superfície e movê-lo segundo uma determinada trajetória, de tal forma que as marcas assim formadas se convertam em registro.
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Alfabeto Visual A Forma A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo eqüilátero. Cada uma das formas básicas tem suas características específicas, e a cada uma se atribui uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções psicológicas e fisiológicas.
Direção Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângulo, a diagonal; o círculo, a curva. Cada uma das direções visuais tem um forte significado associativo e é um valioso instrumento para a criação de mensagens visuais.
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Alfabeto Visual O Tom As margens com que se usa a linha para representar um esboço rápido ou um minucioso projeto mecânico aparecem, na maior parte dos casos, em forma de justaposição de tons, ou seja, de intensidade da obscuridade ou claridade de qualquer coisa vista. Vemos graças à presença ou à ausência relativa de luz, mas a luz não se irradia com uniformidade no meio ambiente, seja ela emitida pelo Sol, pela Lua ou por alguma fonte artificial.
A Cor As representações monocromáticas que tão prontamente aceita- mos nos meios de comunicação visual são substitutos tonais da cor, substitutos disso que na verdade é um mundo cromático, nosso universo profusamente colorido. Enquanto o tom está associado a questões de sobrevivência, sendo portanto essencial para o organismo humano, a cor tem maiores afinidades com as emoções.
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Alfabeto Visual Textura A textura é o elemento visual que com freqüência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tato. Na verdade, porém, podemos apreciar e reconhecer a textura tanto através do tato quanto da visão, ou ainda mediante uma combinação de ambos. É possível que uma textura não apresente qualidades táteis, mas apenas óticas, como no caso das linhas de uma página impressa, dos padrões de um determinado tecido ou dos traços superpostos de um esboço.
Escala Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que chamamos de escala. A cor é brilhante ou apagada, dependendo da justaposição, assim como os valores tonais relativos passam por enormes modificações visuais, dependendo do tom que lhes esteja ao lado ou atrás. Em outras palavras, o grande não pode existir sem o pequeno. Porém, mesmo quando se estabelece o grande através do pequeno, a escala toda pode ser modificada pela introdução de outra modificação visual.
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Alfabeto Visual Dimensão A representação da dimensão em formatos visuais bidimensionais também depende da ilusão. A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mas também vê-Ia, com o auxílio de nossa visão estereóptica e binocular. Mas em nenhuma das representações bidimensionais da realidade, como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema e a televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita.
Movimento O elemento visual do movimento encontra-se mais frequentemente implícito do que explícito no modo visual. Contudo, o movimento talvez seja uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana.
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Mensagem Visual Representação É o que vemos e identificamos baseados no meio ambiente e na experiência, a realidade é a experiência visual básica. Quanto mais representacional, mais especifica é, ou seja, é uma comunicação forte e direta dos detalhes.
Abstração O começo do processo de abstração ignora os detalhes irrelevantes, Na eliminação dos detalhes, até se atingir abstração total há 2 caminhos. • Simbolismos - Significa identificável ou não. • Abstração pura - Sem referências dos meios ambientes.
Simbolismo São sistemas de símbolos codificados criados arbitrariamente pelo homem com atribuição de significados.
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Contraste Por Tom Com o tom, a claridade ou a obscuridade relativas de um campo estabelecem a intensidade do contraste. O tamanho ou a proporção não é a única coisa a ser levada em conta. A divisão de um campo em partes iguais pode também demonstrar o contraste tonal, uma vez que o campo é dominado pelo peso maior do negro. Se um tom cada vez mais claro fosse usado em substituição ao negro, a proporção da área coberta pelo tom mais escuro precisaria ser aumentada para conservar o efeito da dominação e recessividade que dá reforço visual às mensagens conceituais.
Por Cor Quando duas cores diferentes entram em contraste direto, o contraste intensifica as diferenças entre ambas. O contraste aumenta quanto maior for o grau de diferença e maior for o grau de contato, chegando a seu máximo contraste quando uma cor está rodeada por outra. O efeito de contraste é recíproco, já que afeta às duas cores que intervêm. Todas as cores de uma composição sofrem a influência das cores com as que entram em contato.
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Contraste Por Forma A necessidade que todo o sistema perceptivo do ser humano tem de nivelar, de atingir um equilíbrio absoluto e o fechamento visual é a tendência contra a qual o contraste desencadeia uma ação neutralizante. Através da criação de uma força compositiva antagónica, a dinâmica do contraste poderá ser prontamente demonstrada em cada exemplo de elemento visual básico que dermos. Se o objetivo for atrair a atenção do observador, a forma regular, simples e resolvida, é dominada pela forma irregular, imprevisível.
Por Escala A distorção da escala, por exemplo, pode chocar o olho ao manipular à força a proporção dos objetos e contradizer tudo aquilo que, em função de nossa experiência, esperamos ver. A ideia ou mensagem subjacente ao uso do contraste através de uma escala distorcida deveria ser lógica; deveria haver um motivo racional para a manipulação de objetivos visuais conhecidos.
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# Entrevista
Jeilson Soares • Por que decidiu seguir essa carreira? Desde de criança, gostava muito de desenhar, sempre me destaquei nas aulas de Educação artística e em feiras de ciências pela criação de maquetes. A educação no Brasil prepara o aluno para passar no vestibular, a área criativa é esquecida, No entanto durante o ensino médio busquei sempre estar envolvido com atividades de criação, confirmei essa decisão de carreira quando fiz um curso básico para aprender usar programas de manipulação de imagens e edição vetorial.
• Você gosta realmente do que faz? Sim, costumo dizer que não trabalho nenhum dia, pois me divirto fazendo meu minhas atividades.
• Se não fosse design gráfico, o que gostaria de ser? Químico, ainda estudei 2 anos na UFPB, até realmente cair a ficha que, não tinha como fugir do meu destino de design gráfico, construção de carreia desde o ensino médio.
• O que mais te agrada nesse design? A diversidade de formas de trabalho não o deixando monótono. E o constante avanço da tecnologia.
• Teve o apoio de seus pais e amigos quando tomou sua decisão? Sim , meus pais sempre confiaram em minhas decisões, apesar de não saber o que faço exatamente.
• Qual a coisa mais desagradável de ser design gráfico em sua opinião ? O fator mais agravante é o não reconhecimento dos pequenos e médios empresários da profissão.
• O que você diria para quem tem o mesmo sonho que você? Vá em frente, não desista, é uma excelente profissão com diversas áreas de atuação, divertida, alem de poder ser freelancer, sejam curiosos, tenham foco em uma área sejam o melhor naquilo que estão fazendo, alem de ter um portifólio organizado.
• Qual o melhor caminho a seguir para chegar onde você chegou ? Acredito que em qualquer profissão ou qualquer área é Deus acima de tudo, humildade, saiba ouvir e principalmente receber criticas, Tenha sempre bons argumentos para defender suas peças, e aprendam o significado da palavra Ignorância
• Qual a importância que ela tem pra você? É o meu ganha pão hoje, sem ela seria outra pessoa, teria outra profissão. Então sempre tenho a missão não querer prostituir o mercado dizendo que faço “LOGOMARCA” a R$:50,00, primeiro que não faço Logomarca, faço Marca, e se for a R$:50,00 prefiro fazer uma doação.
• Deixe um conheço para os estudantes de design gráfico que começaram agora. Como já disse antes, criem um portifólio legal, faça os trabalhos da faculdade, não para passar na disciplina e sim como se fosse um cliente, dêem o melhor de si em cada trabalho, cumpram sempre os prazos, o mercado esta precisando disso, é o seu estudo de hoje que fará de você um bom profissional amanha. Lembre “Você será o reflexo do Estudante de Hoje”.
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Técnicas de Comunicação Visual Equilíbrio Depois do contraste, o equilíbrio é o elemento mais importante das técnicas visuais. Sua importância baseia-se no funcionamento da percepção humana e na enorme necessidade de sua presença, tanto no design quanto na reação diante de uma manifestação visual.
Instabilidade O equilíbrio é uma estratégia de design em que existe um centro de suspensão a meio caminho entre dois passos. A instabilidade é a ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente inquietante e provocadora.
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Técnicas de Comunicação Visual Simetria Simetria é equilíbrio axial. É uma formulação visual totalmente resolvida, em que cada unidade situada de um lado de uma linha central é rigorosamente repetida do outro lado. Trata-se de uma concepção visual caracterizada pela lógica e pela simplicidade absolutas, mas que torna-se estática e mesmo enfadonha.
Assimetria Os gregos veriam na assimetria um equilíbrio precário, mas na verdade, o equilíbrio pode ser obtido através da variação de elementos e posições, que equivale a um equilíbrio de compensação. Nesse tipo de design, o equilíbrio é complicado, uma vez que requer um ajuste de muitas forças.
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Técnicas de Comunicação Visual Regularidade A regularidade constitui o favorecimento da uniformidade dos elementos e o desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princípio ou método constante e invariável.
Irregularidade Em oposição temos a irregularidade que, enquanto técnica visual, enfatiza o inesperado e o insólito, sem ajustar-se a nenhum plano decifrável.
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Técnicas de Comunicação Visual Simplicidade A ordem contribui enormemente para a síntese visual da simplicidade, uma técnica visual que envolve a imediatez e a uniformidade da forma elementar, livre de complicações ou elaborações secundárias.
Complexidade Sua formulação oposta, a complexidade, compreende uma complexidade visual constituída por inúmeras unidades e forças elementares, e resulta num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão.
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Técnicas de Comunicação Visual Unidade As técnicas de unidade e fragmentação são parecidas com as de simplicidade-complexidade, e envolvem estratégias de design que conservam o mesmo parentesco. A unidade é um equilíbrio adequado de elementos diversos em uma totalidade que se percebe visualmente. A junção de muitas unidades deve harmonizar-se de modo tão completo que passe a ser vista e considerada como uma única coisa.
Fragmentação A fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si mas conservam seu caráter individual.
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