As Aventuras do Gato Caixeiro em Londrina.

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As aventuras do Gato Caixeiro em Londrina

Autores Leandro Henrique Magalhães Ana Cláudia Trevisan Colaboradores Maria J. M. Prado Magalhães Thainá Albertassi Ilustrações Sassá Projeto Gráfico Rei Santos

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Trevisan, Ana Cláudia Cerini As aventuras do gato caixeiro em Londrina / Ana Cláudia Cerini Trevisan, Leandro Henrique Magalhães; ilustrador Gustavo Sandoval Dantas. - Londrina: EdUniFil, 2011. 32p. ISSN 978-85-61986-23-0 1. História de Londrina. 2. Rua Sergipe. 3. Educação patrimonial. 4. Literatura infantil I. Magalhães, Leandro Henrique. II. Dantas, Gustavo Sandoval. CDD 808.899282

Capa Rei Santos/Sassá Revisão de texto ccli – projetos acadêmicos Impressão Gráfica e Editora Midiograf Março/2011 Tiragem 1000 cópias

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As aventuras do Gato Caixeiro em Londrina

oje estou saudoso... e vou contar para vocês uma história que aconteceu há muito tempo, falou o Gatão, contador de histórias, para os gatinhos Nino e Conxita. Os gatinhos se acomodaram para escutar a história. - Era uma vez, um gato que conhecia muitos lugares, muitas cidades. Ele vivia viajando, comercializando mercadorias de cidade em cidade, de país em país. Era chamado de caixeiro-viajante, ou gato-caixeiro. Certa vez, ele foi convidado por um grupo de ingleses a visitar uma nova cidade, no Brasil. E foi nessa viagem, lá no final da década de 1930, que sua vida mudou...

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O gato-caixeiro, que sempre viajava a cavalo, dessa vez viajou de trem. Conforme o trem se aproximava da Estação Ferroviária, o gato avistava as pessoas, as construções, e se encantava com o que via. E, nem bem o trem parou, o gato saltou na Estação. Subiu a rua tão apressado que não sentiu a fina chuva que caia, nem tampouco que suas botas estavam espalhando a terra. Sim, naquela época as ruas eram de terra, mas já com construções e lojas à sua volta.

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O gato, que estava com muita fome e muita sede, entrou no primeiro armazém que viu. Estava todo molhado... e para não sujar o chão, limpou a sola das botas no limpa-pés, uma barra de ferro que ficava na entrada dos locais, e servia para tirar o barro do calçado. Notou que, no chão, havia algo estranho... pó de serra? Para que seria aquilo?

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Assim que entrou, uma gatinha toda graciosa veio até ele e disse: - Você não sabe ler? O gato-caixeiro se assustou e olhou o letreiro... - Desculpe, eu não sei ler em japonês... Disseramme que aqui era a Pequena Londres... -Ou Pequena Tókio, disse a gata sorrindo. O letreiro diz “Boa Sorte”... Seja bem-vindo à cidade da diversidade... Seu nome era Mika, mas tinha vários apelidos, como Guida... Mas todos a chamavam mesmo de Felícia. - A cidade é chamada de “Londrina”, “Pequena Londres”, mas a Rua Sergipe é conhecida como “Pequena Tókio”... Herança dos meus conterrâneos, que para cá vieram e aqui estabeleceram suas casas e comércio, continuou Felícia.

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- Nossa! Eu não sabia que a Rua Sergipe era de terra, nem que era chamada de “Pequena Tókio” - disse Nino, curioso. O Gatão continuou: - É... Mas logo as ruas foram pavimentadas... - E o gato-caixeiro ficou na Rua Sergipe? - perguntou de novo o gato curioso.

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- Ele passeou pela cidade, conheceu a Avenida Paraná, onde hoje é o Calçadão, e que na época tinha poucas lojas e muitas casas... E acabou por se hospedar em um hotel, perto de uma praça que ficava perto da estação de trem...

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- E a gata feliz... Ops! Felícia? - quis saber a curiosa gatinha Conxita. - A gata Felícia? Não resistiu ao charme do gatocaixeiro, e acabaram se casando. Com faro para os negócios, abriram uma loja de tecidos, e prosperaram junto com a cidade...

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- Mas as ruas não eram de terra?- insistiu Nino, matreiro como era. - Eram... Mas a rua, e a cidade, cresceram... E a rua ficou movimentada, com carros passando e pessoas indo e vindo... - Legal... e eles demoraram para se casar? - perguntou a gatinha Conxita. - Que nada! Casaram-se logo, em 1941, o mesmo ano da inauguração do famoso Cadeião. Era lá que ficavam aqueles que não respeitavam as leis da cidade...

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- E eles viveram felizes para sempre? - perguntou a gatinha Conxita, prevendo um final feliz. - Sim, viveram... E viram muita coisa acontecer na Rua Sergipe... Comeram muita poeira até a chegada do asfalto... que demorou... O gato-caixeiro e outros comerciantes se uniram para pedir ao prefeito que asfaltasse a rua. Muito astutos, eles publicaram um anúncio no Jornal. Além do asfalto, viram novos prédios surgirem... Quase do nada... Próximos à praça onde moravam.

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- Um dos prédios, muito bonito, era todo diferente: grande, cheio de curvas e formas... O gato-caixeiro achava que o prédio ia cair, e com medo, mudou-se... - Foram embora da Rua Sergipe, para sempre? - perguntou a gatinha Conxita, já preocupada. - Não... Mudaram para um prédio, chamado Edifício Tókio - acalmou o Gatão, contador da história. - Já sei, já sei, em homenagem à gata feliz... Quero dizer, Felícia... disse o esperto gatinho Nino. - Quem sabe... - E o prédio, caiu? - insistiu o gatinho Nino. -Que nada! Está lá, até hoje... Primeiro foi rodoviária... E hoje, é Museu de Arte. - E viveram felizes para sempre... - insistiu a gata Conxita. - Sim, no edifício Tókio, com seus filhotes que, assim como a cidade, também cresciam, até resolverem mudar para o lago...

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- Mas mudaram para dentro do lago?! - gritaram os dois gatinhos assustados. - Não dentro do lago... - acalmou o contador da história, rindo - Mas próximo à barragem de um grande lago que estava em construção em um ponto distante da cidade, que crescia... A gata Felícia reclamou um pouco, pois estava habituada à rua em que morava e não queria se mudar para um local longínquo, com poucas casas e pouco movimento. Mas mudaram-se, nos idos de 1959, ano do jubileu de prata da cidade... - E viveram felizes para sempre! - completou a esperta gatinha Conxita. - Isso mesmo Conxita, a família viveu bem e feliz por muitos e muitos anos...

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Eu acho que conheço esse lago... Não é o Igapó? - perguntou o gato Nino. - É esse mesmo... - Mas o lago não é longe da Rua Sergipe e existem muitas casas por lá - lembrou ainda Nino. - Hoje ele é perto. A cidade cresceu, temos carros, ônibus e casas em todos os lugares... As distâncias encurtaram. Mas antes, tudo parecia longe... - Ah! Agora entendi! Que legal a história do gatocaixeiro. Ele conheceu muitas coisas, viu Londrina crescer. Onde ele está agora? - perguntou Nino, curioso.

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- Vou contar-lhes um segredo - disse o contador da história - O gato caixeiro é meu avô. Ele me contou essa história quando eu ainda era bem pequeno... - Ah! Puxa vida, a história dele é muito legal... Até parece que ele construiu a história da cidade- diz Nino, todo empolgado. - É verdade... e é essa a mensagem de meu avô... Todos nós, que moramos nesta cidade, ajudamos a construir sua história- completou o Gatão, contador da história. - Mas espera aí um pouquinho! O gato-caixeiro e a gatinha Felícia viveram felizes para sempre ou não? - perguntou a gatinha Conxita, querendo um final feliz para a história.

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- Sim, viveram... Viveram muitos e muitos anos, felizes para sempre. - respondeu, rindo, o Gatão.



GLOSSÁRIO As aventuras do Gato Caixeiro em Londrina

Astuto - Adjetivo originado do termo latino “astutu”. Refere-se ao que tem astúcia. Seus sinônimos são: astucioso; ardiloso; sagaz. No uso cotidiano da língua, o utilizamos para indicar a característica da pessoa que é “esperta”, “inteligente”. Conterrâneo - Adjetivo e substantivo masculino, originado do termo latino “conterraneu”. Refere-se ao que ou aquele que é da mesma terra. Seus sinônimos são: compatrício; compatriota. Graciosa - Adjetivo originado do termo latino “gratiosu”. Refere-se ao que tem graça. Seus sinônimos são: engraçado; elegante; amável; gentil. Esse termo também indica o nome comum às ervas do gênero gracíola, podendo, assim, também ser um substantivo feminino, relacionado à área da Botânica. Longínquo - Adjetivo originado do termo latino “longinquu”. Refere-se ao que vem de longe, distante da vista ou do ouvido. Seus sinônimos são: afastado; distante; remoto. Matreiro - Adjetivo originado do termo castelhano “matrero”. Refere-se a astuto. Pavimentada - Adjetivo originado do particípio do verbo “pavimentar”. Refere-se ao que é provido de pavimento, ou seja, revestido de asfalto ou concreto. Pavimento é um substantivo masculino, originado do termo latino “pavimentu” e indica: revestimento do chão com cimento, pedras, mosaicos, asfalto etc., para trânsito de pedestres ou de veículos. Também pode indicar os andares de um edifício (andar, piso). Prosperaram – Conjugação do verbo “prosperar”, que se origina do termo latino “prosperare”. Refere-se a tornar-se próspero, desenvolver-se auspiciosamente, ter bom êxito, ter fortuna favorável, ser feliz, crescer, correr bem, mostrar-se propício, ser bom e favorável. Seus sinônimos são: fomentar; promover.

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Saudoso - Adjetivo originado da junção do termo “saudade” com o sufixo “oso”, que indica a ideia de “posse”, “abundância”, “grande quantidade”. Refere-se ao que sente ou dá mostras de saudades. Que inspira saudade.


SUGESTÕES PARA OS PROFESSORES As aventuras do Gato Caixeiro em Londrina

Caríssimos(as) Professores(as)

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ste livro é resultado de um projeto desenvolvido na cidade de Londrina, no ano de 2010, intitulado “Educação Patrimonial VI: Memórias da Rua”. Como parte deste projeto, foram realizadas oficinas com crianças de 3ª, 4ª e 5ª séries do Ensino Fundamental (ciclo de 08 anos), de três escolas da cidade: E.E. Carlos Dietz, Colégio Londrinense e Colégio Interativa. As oficinas propostas tinham por objetivo proporcionar aos participantes reflexões que os levassem a valorizar as ruas em geral, e a Rua Sergipe em particular, reconhecendo-a como Patrimônio Cultural. Além disso, pretendia-se que os alunos pudessem se identificar como sujeitos de ação e transformação dessa e de outras ruas, valorizando sua cidade e sua localidade. Buscamos, neste livro, apresentar aspectos da história de Londrina, especialmente da Rua Sergipe, levando os leitores a conhecerem um pouco de sua cidade e, consequentemente, de sua própria história, pois entendemos que, na medida em que compreendemos melhor a constituição de nossa cidade, passamos a valorizá-la e, ao relacioná-la com a nossa própria história, fortalecemos nossa identidade. Procuramos, aqui, retratar costumes, profissões, vestimentas e palavras que, com o passar dos anos, tornaram-se lembranças que correm o risco de serem legadas ao esquecimento. O livro foi pensado, ainda, como material didático e de apoio ao professor que atua nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, havendo a possibilidade de ampliação das discussões aqui indicadas. Nesse sentido, oferecemos sugestões, sendo algumas delas evidenciadas no livro e, outras, apontadas pelos participantes das oficinas em forma de dúvidas e questionamentos. Em um primeiro momento, pensamos nos conteúdos de História para o 3º ano do Ensino Fundamental. Todavia, sugerimos a realização de um trabalho interdisciplinar, focalizando as disciplinas de Português, Geografia, Artes e Ciências, bem como o tema transversal Pluralidade Cultural e Ética.

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Dentre os conteúdos de História, sugerimos que, a partir da leitura, sejam apresentados os fatos anteriores à colonização da cidade, ou seja, a presença dos povos nativos, com predomínio dos índios kaingangs, a formação das fazendas e a criação da Companhia de Terras Norte do Paraná, em 1925, bem como sua primeira expedição, realizada em 21 de agosto de 1929 e chefiada por George Craig Smith (paulista descendente de ingleses), o que culminou no marco das terras onde seria criada a cidade de Londrina, inicialmente chamada de Patrimônio Três Bocas. Com isso, pretende-se estabelecer relações desse processo com a pluralidade cultural e a imigração, abordando, assim, conteúdos vinculados à diversidade de povos que aqui se estabeleceram. Pode-se, ainda, trabalhar os aspectos referentes às profissões que não existem mais ou são pouco reconhecidas na atualidade, como caixeiro-viajante e alfaiate, assim como tratar do vestuário e dos costumes da época, assinalando as diferenças com a atualidade, tal como o uso do pó de serra e da barra de ferro, utilizada para limpar os pés e evitar que se sujasse o ambiente de barro. Lembramos que grande parte das ruas da cidade era de terra e que, devido à terra vermelha, os moradores sofriam com a poeira em dias de seca, e com a lama, em dias de chuva. Sugerimos, ainda, que seja trabalhada a história individual de cada aluno, valorizando sua família e sua trajetória, buscando demonstrar sua relação com a constituição da cidade. O livro buscou valorizar a família, a relação pai/filho, netos/ avós, valorizando o sentimento de pertencimento familiar e citadino. A partir dos espaços apresentados, como o antigo “Cadeião”, a ferroviária e o Museu de Arte (antiga rodoviária), pode-se propor um passeio para seu reconhecimento e de suas respectivas histórias. O caso do “Cadeião”, por exemplo, pode ser utilizado como tema para um trabalho acerca do respeito, da ética, dos direitos humanos e dos deveres. Ainda no que se refere à Cidadania e à Ética, pode ser abordada a importância da mobilização, como no caso da reivindicação do asfalto por parte dos moradores da Rua Sergipe. Em relação ao Museu de Arte, é possível abordar conteúdos referentes à


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disciplina de Artes, especialmente no que se refere ao Modernismo, com destaque para os arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, que projetaram o prédio da antiga rodoviária, tombado pela Coordenadoria do Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, sendo este o primeiro prédio de arquitetura moderna tombado no interior do país. As distâncias e sua relativização no decorrer do tempo também constituem um tema apresentado no livro: o Lago Igapó, que hoje está perto do Centro, ficava longe na época de sua construção. O mesmo pode ser dito do Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon, hoje integrado à Rua Sergipe no que chamamos de Centro Histórico, mas que poderia ser considerado distante nos primeiros anos da cidade. Ainda em relação ao Lago Igapó, é possível abordar as inovações da engenharia adotadas na construção de sua barragem, que se deu a partir do represamento do Ribeirão Cambezinho. Podese, ainda, aproveitar para abordar a questão dos rios e fundos de vale da cidade, sua importância para o meio ambiente, sua manutenção, as dificuldades em mantê-los limpos, dentre outros aspectos. Na linha da Ciência e Tecnologia, além das possibilidades apontadas pela construção da barragem, é possível abordar a pavimentação das ruas, sua constituição, bem como os tipos de via (rua/avenida/via expressa/rodovia/vicinal). Há, ainda, a evolução das técnicas construtivas, desde as casas de madeira, passando pelas construções em alvenaria e, posteriormente, concreto armado, vidros, aço etc., sendo possível, em Londrina, observar edificações realizadas a partir de todas essas técnicas. Por fim, é possível, ainda, tratar dos Meios de Transporte, o tempo de deslocamento (quanto tempo demora uma viagem a cavalo, de ônibus, de trem, de avião? É possível utilizar apenas um meio de transporte para viajarmos para todos os lugares?), as estações de embarque/ desembarque, suas modificações e efeitos na vida cotidiana. Ainda podemos observar nas ruas da cidade carroceiros transportando móveis, entulhos e materiais de construção, integrando o trânsito juntamente com carros, caminhões, motos, bicicletas e carrinhos que coletam material reciclável.

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No que se refere à Língua Portuguesa, além da leitura e compreensão da história, os alunos poderão procurar as palavras desconhecidas no dicionário, comparando com o glossário apresentado no final do livro. Pode-se solicitar, ainda, que busquem os antônimos das referidas palavras. Também podem ser sugeridas pesquisas com os familiares para identificarem outros termos da Língua Portuguesa que não são mais utilizados ou mesmo a mudança na grafia motivando uma reflexão sobre o fato de que a linguagem é algo em constante transformação, e que se modifica com o tempo para acompanhar as mudanças da sociedade, dos costumes e até mesmo dos meios de comunicação. Para tanto, é possível, por exemplo, comparar a linguagem utilizada no anúncio de jornal que os comerciantes da história fizeram com a linguagem hoje utilizada nos bate-papos da internet; como Londrina é uma cidade formada pela chegada de diferentes povos, é possível, também, abordar questões ligadas à influência da língua desses povos na constituição das palavras e dos sotaques, como, por exemplo, a utilização de diferentes palavras para designar o mesmo objeto, as diferentes maneiras de se pronunciar o “r” etc. No que diz respeito à Literatura, a compreensão da história do gato, assim como a narração da própria história familiar de cada aluno, pode ser explorada pelo professor de língua portuguesa como uma forma de trabalhar os elementos que constituem uma narrativa, como enredo, personagens, narrador, tempo e espaço. É possível, ainda, transformar o texto narrativo em texto dramático, adaptando a história do gato para uma peça teatral. Por fim, resta-nos dizer que não tivemos a pretensão de organizar um “roteiro” para a leitura deste livro, tampouco para o desenvolvimento das aulas. O objetivo é sugerir algumas questões que nos motivaram na escrita e organização do livro. Esperamos que tenham, ao ler, a mesma satisfação que tivemos ao realizar as oficinas com as crianças e ao confeccionar este livro.

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Conselho Editorial

Damares Tomasin Biazin (Presidente) Luis Marcelo Martins Luciana Grange Ivan Prado Junior JoĂŁo Antonio Cyrino Zequi Henrique Afonso Pipolo Suhaila Mahmoud Smaili Santos Ilvili Andrea Werner Maira Salomao Fortes Marta Regina Furlan de Oliveira Denise Hernandes Tinoco Sergio Akio Tanaka JosĂŠ Martins Trigueiro Neto

Coordenador do Conselho Editorial Leandro Henrique Magalhaes


As aventuras do Gato Caixeiro em Londrina

Esta publicação é destinada a alunos do Ensino Fundamental e faz parte

das ações do Projeto Educação Patrimonial VI - Memórias da Rua, desenvolvido em 2010. De maneira lúdica, o personagem principal - o Gato Caixeiro, traz à luz a

História de Londrina através da implementação da Rua Sergipe,

demonstrando que nossas vivências e repertório estão entrelaçados com o desenvolvimento da cidade, resgatando e valorizando a memória coletiva e o patrimônio londrinense junto às nossas crianças. Estas reflexões surgiram a partir de oficinas realizadas no Museu de Arte de Londrina, ministradas a alunos de três escolas da rede pública e particular do município.

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