1 minute read

Rabiscando: Aron Gunnarsson

Divulgação/Cardiff

Em tempos nos quais as autoridades políticas tentam exercitar o patriotismo dos cidadãos com medidas ineficientes, Aron Gunnarsson mostrou que é possível demonstrar o amor pela pátria de outras maneiras. É pouco provável que uma seleção tenha ascendido tanto quanto a Islândia nos últimos cinco anos. Destacando-se não só pela coreografia de seus torcedores nas arquibancadas, mas também pela competitividade de seus atletas, o país gelado fez boa figura na Eurocopa de 2016 e conseguiu uma histórica classificação para a última Copa do Mundo, na Rússia. O momento pedia celebração e o capitão da seleção homenageou a cultura local nesta tatuagem. Segundo as lendas, Griðungur, o touro, é o protetor do noroeste do país; Gammur, a águia, cuida do nordeste da ilha; Dreki, o dragão, é o responsável pelo sudeste; e Bergrisi, o gigante de pedra, é o guardião do sudoeste. No lindo desenho do tatuador Gunnar Valdimarsson, os mitos parecem bastante unidos, assim como o time islandês.

Advertisement

A editoria Rabiscando traz histórias de tatuagens de jogadores de futebol. A pesquisa e o texto são de Anderson Moura.

This article is from: