Folha Educativa na Alemanha Alegra-me muito poder participar dessa bela empreitada. Recebi, com muito orgulho, o convite que me foi feito pelo compadre Marcelo Souza. Daqui da Alemanha, pretendo colaborar com assuntos ligados à educação e à cultura...
UNIDADE 1 Av. Mal. Deodoro, 1047 Vila Valença - São Vicente/SP UNIDADE 2 Av. Quintino Bocaiúva, 1000 Gonzaguinha - São Vicente/SP UNIDADE 3 Av. Antonio Rodrigues, 186 Boa Vista - São Vicente/SP
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Veja o artigo completo na Página 2
www. Não subestime seu filho Página 5
Meningite : Estejam Atentos! Página 6
COLUNA
MARCOS LIBA
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A importância do
Brincar Brincar o que significa exatamente esta palavra no mundo da educação infantil? Página 11
O que é Cyberbullying e quais seus perigos? Página 8
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“Carpe Diem” quer dizer “colha o dia”. Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Rubem Alves
Novo correspondente do jornal Folha Educativa na Alemanha “Caros amigos e amigas!
A
legra-me muito poder participar dessa bela empreitada. Recebi, com muito orgulho, o convite que me foi feito pelo compadre Marcelo Souza. Daqui da Alemanha, pretendo colaborar com assuntos ligados à educação e à cultura. No momento, encontro-me em Frankfurt, às margens do belo e majestoso rio Meno. Sou funcionário concursado do Serviço Exterior Brasileiro, onde ingressei, por concurso público, em 2005. Aqui no Consulado-Geral, chefio o setor de Passaportes e Vistos, além de ocupar-me de assuntos culturais. Antes disso, estive lotado em Brasília, onde chefiei a Assessoria Parlamentar do Gabinete do Ministro da Cultura. Esse foi, por sinal, o motivo de minha remoção para a Alemanha: aceitei a incumbência de concluir as negociações com vistas à escolha do Brasil como país convidado de honra da Feira do Livro de Frankfurt, o maior evento literário do planeta. Na época, o Ministro Juca Ferreira, ciente de minha intenção de servir a Pátria no exterior, consultou-me sobre meus
interesses em relação a novos desafios. O Ministro, com quem pude construir uma grande amizade, retrucou que o Brasil encontrava-se em negociações com a direção da Buchmesse, nome alemão da Feira do Livro. Conhecedor de minha proficiência na língua de Goethe e de minha profunda admiração pela Alemanha, Juca Ferreira sugeriu-me aceitar o desafio de coordenar as atividades preparatórias da presença brasileira nesse auspicioso evento literário. Aceitei o desafio, com orgulho e motivação: em junho de 2010, seis meses após minha chegada em Frankfurt, o contrato de associação com a Feira do Livro foi assinado. O Brasil estava confirmado como país homenageado de honra, na edição de 2013 da Buchmesse. Após a escolha do Brasil, começamos um longo trabalho estruturante, com vistas a uma presença nacional sólida no evento. Ainda em 2010, formatamos um novo Programa de Apoio às Traduções de Autores Brasileiros. Iniciamos, ademais, negociações com os principais museus e centros culturais da região, para permitir que fossem utilizadas as
inúmeras possibilidades de realização de exposições paralelas ao evento. Com a mudança de governo e a posse da Presidenta Dilma, pudemos reforçar e ampliar o Programa de Apoio às Traduções. Atualmente, o programa dispõe de mais de sete milhões de dólares em recursos e distribui bolsas de tradução de até U$$ 6.000,00, por obra. Com isso, foi-nos já possível viabilizar a tradução de uma centena de títulos brasileiros, de importantes autores como Jorge Amado, Moacyr Scliar, Paulo Coelho, Clarisse Lispector, entre outros. Trabalhamos muito, mas já erigimos fundamentos sólidos, que permitirão ao Brasil apresentar-se com força e vigor na “Copa do Mundo do Livro”. Muito antes disso tudo, eu vivi parte da minha infância em Santos e no litoral norte de São Paulo (cidade onde nasci). Apesar de todas minhas andanças, parte do meu coração permaneceu na baixada santista, terra de grandes Diplomatas, como Alexandre de Gusmão Celso Amorim. Foi em Santos, no Gonzaga, onde experimentei, aos oito anos, minhas primeiras aventuras pela vida. Sinto, portanto, grande alegria em poder voltar
a estar em contato com essa gente maravilhosa, de índole amena e espírito zeloso: meus queridos conterrâneos de Santos!” Um forte abraço saudoso, Danilo Zimbres.
Danilo Zimbres é Vice-Cônsul do Brasil em Frankfurt e servidor de carreira do Itamaraty. Mestre em Diplomacia pela Norwich University e Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi Chefe da Assessoria Parlamentar/Assessor Especial do Ministro da Cultura do Brasil.
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Departamento Comercial/Editor: Marcelo de Souza Administração: Leidy Foly Colaboradores: Dr. Paulo Rogério de Torres (UNISANTA),
Profº Arnaldo Santos de Freitas (UNIMONTE), Profº Ari Brito (UNISANTA), Renato Di Renzo (Projeto TAM TAM), Danilo Zimbres(Vice-Cônsul da Alemanha) e Angela Caetano (Seduc São Vicente)
Colunista: Marcos Liba Textos/Revisão: Leidy Foly e Ivani Eduardo Fotos: Sergio Fontoura Junior e divulgação Diagramação: www.cassiobueno.com.br
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Recursos Educacionais Abertos O Projeto REA Brasil foi fundado em 2008 e é um dos primeiros projetos no Brasil que tenta aproximar a realidade e às perspectivas brasileiras a discussão internacional acerca de REA e da Educação Aberta. Desde então, uma comunidade ativa de mais de 300 pessoas voluntárias ajudam a consolidar a discussão sobre REA no Brasil.
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que estão nas escolas e universidades e as que estão fora delas; incentivar práticas de colaboração, participação ativa da comunidade e compartilhamento; é uma forma de ter melhor aproveitados os investimentos públicos investidos em material didático; garantem liberdade, inovação metodológica e criatividade de produção; é uma maneira de valorizar e reconhecer o professor como autor. Para saber mais sobre REA, conhecer projetos no Brasil e no Mundo, ter acesso a vídeos, apresentações e documentos, visite nosso site rea.net.br
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BELEZA E ESTÉTICA
A hora e a vez dos homens nos cosméticos Homens são mais vaidosos que mulheres? É com esta pergunta que começamos a desvendar um pouco do mundo cosmético masculino. Com o passar dos anos o mercado cosmético tem olhado para os produtos de apelo MASCULINO com maior ênfase e credibilidade. Sim, os homens são muito mais críticos e possuem menor paciência para obter resultados e isso reflete na tecnologia e qualidade dos produtos que estão sendo fabricados. Enquanto o mercado de cosméticos cresce (desde 1998) em média, 10% ao ano, o mercado de cosméticos masculinos cresceu por volta de 35% no último ano e aí está o segredo da qualidade destes produtos estarem alavancando o mercado. Em recente passagem por Milão na Itália, que é um grande centro de lançamentos mundial de cosméticos, constatei que as prateleiras das grandes lojas estão abarrotadas de produtos para homens. Então quer dizer que o homem esta ficando mais vaidoso? Não e Sim, esta seria a resposta mais correta. NÃO, pois não se pode considerar que aumente a quantidade de vaidade masculina, sendo que, só agora ela esta sendo exposta de maneira correta e não mais como fator degradante para o animal “macho”. SIM, com o acesso a informação via internet, o homem vem criando novos conceitos sobre os cosméticos, percebendo que o fator CUIDAR-SE também passa por potinhos e bisnagas de cremes, frascos de shampoos e loções hidratantes corporais. Antigamente, ao “homem de verdade” só lhe cabia utilizar um perfume, que por muitas vezes, de odor questionável para a atualidade e alguma cola, grude ou qualquer porcaria que lhe mantivesse o cabelo colado à cabeça. Com o passar dos anos chegaram os géis capilares, desodorantes e espumas de barbear, que sob meu ponto de vista, era ainda muito pouco para poder dizer que isso era uma busca real de maior VAIDADE masculina. Atualmente temos toda a gama de produtos masculinos: shampoos com uso de nanotecnologia, géis
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de 3ª geração livres de álcool, filtros solares com tratamentos anti-envelhecimento, condicionadores capilares que promovem o crescimento do fio e etc. E quando você imaginar que o mercado esta saturado de produtos e que não teríamos mais o que ficar surpresos, aparecem pelas ruas das principais capitais do mundo, Paris, Londres, Nova Iorque, Tóquio e Milão, as MAQUIAGENS MASCULINAS... mas isso é matéria para uma nova e polêmica discussão. Você é homem e ainda não se atualizou? Corra atrás de informações, pois as mulheres já sabem disso tudo e procuram homens melhores cuidados... estamos em 2012, não esqueça. Os conceitos de 1990 ficaram VELHOS. Até a próxima...
Dr. Paulo R. Torres Farmacêutico, especialista em Cosméticos e Mestre em Dermofarmácia e Cosmetologia. Membro de Honra da Universidade de Cambridge (Inglaterra), Membro de Honra da Universidade de Estudos Avançados da Flórida (EUA) e Proprietário da TEKNA Farmácia de Manipulação.
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Não subestime seu filho
A começar por mim, a maioria das mães que conheço são superprotetoras. Tenho que fazer um esforço imenso e intenso para não dar vida a esta característica que parece tão inerente a mim. Mas por que tanto esforço? Porque sei que a superproteção desprotege. Muitas vezes ao tentar ajudar um filho, ainda que com a melhor das boas intenções, acabamos por atrapalhá-lo. Poupá-lo das responsabilidades e dificuldades da vida não me parece uma boa saída. Vejamos alguns exemplos muito comuns na relação entre pais e filhos. E observe, isso traz consequências. A criança pequena tenta subir no sofá. O esforço é tamanho que os pais se adiantam e a colocam sobre ele. Imediatamente ela desce e recomeça a tentar. Para nós, nem parece um desafio. Mas para ela é, e há inúmeras habilidades e competências que esta aparente pequena ação desenvolve. A criança vai à escola e leva uma mochila. Em geral, nem faz ideia do que há dentro dela, pois os pais a poupam de tal responsabilidade. Sim, ela é pequena ainda, mas que tal arrumar a mochila juntos? Afinal, como saber cuidar das próprias coisas se ela nem sabe o que tem? A criança traz a lição de casa, mas está cansada ou não sabe fazer. A mãe realiza em seu lugar. Como construir o conhecimento e a autonomia no lugar do outro? Impossível. A criança brinca pela casa espalhando todos os brinquedos. A babá vem atrás arrumando tudo. Como compreender que as coisas precisam ser organizadas se aparentemente elas se auto-organizam? A criança briga com o colega, os pais tomam as dores e vão resolver a situação. Como aprender a resolver problemas se ela nunca os resolve? A criança não quer almoçar. Preocupada com a desnutrição, a mãe cede e lhe dá o que ela quer. Como saber lidar com a frustração se não a vivencia? Sim, tendemos a poupar os filhos de sofrer, de se frustrar, de ter esforços e dificuldades na vida. Mas com isso impedimos muitos desenvolvimentos presentes e futuros. Uma das maiores reclamações do mercado de trabalho é que os jovens chegam bem preparados, com conhecimentos, habilidades e competências desenvolvidas, mas emocionalmente muito fragilizados. Não sabem ser contestados, nem resolver problemas, nem enfrentar adversidades. São desorganizados, só fazem o que querem, dão ordens e ficam
facilmente mal humorados quando impedidos os seus desejos. Acredite: isso começou na infância. Uma dica? Não subestime o seu filho. Ele é bem mais capaz do que você pode imaginar. Contenha-se. Os processos precisam ser vividos por ele. Não assuma o seu lugar. Use o bom senso e possibilite experiências para ele crescer. Afinal, só aprendemos a fazer fazendo. E insisto: os desenvolvimentos de hoje servirão também para o seu filho de amanhã. Poupá-lo será sinônimo de fragilizá-lo. O que você vai preferir?
Lígia Pacheco Mestre em Psicologia da Educação (USP), Graduada em Educação Física e Pedagogia (USP). Experiência docente da Educação Infantil ao Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Universidade da Maturidade (PUC), Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Palestrante, Assessora Educacional, Pesquisadora da Educação e Coach. Autora do blog FILHOsofar e Colunista exclusiva da Revista Pais & Filhos.
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folha comportamento e saúde
Você já sentou na calçada?
Meningite : Estejam Atentos! O prenúncio do inverno nunca foi o mesmo para mim depois do nascimento do meu filho. Eu, que ainda curto uma temperatura mais baixa, confesso que só em saber que o Outuno está chegando começo a ter aquele friozinho na espinha, mas de expectativa. Pois sei que nessa época a tendência é que as crianças tenham mais atividades internas nas escolas, em ambientes fechados, ou seja, mais propensas a trocar vírus e bactérias. É, infelizmente mal
“por favor”... Antigamente a gente sentava na calçada com os amigos. E era bom. Muito bom mesmo! Podemos observar muito quando sentamos na calçada. Se fizermos isso e olharmos atentamente, veremos que ainda há pássaros voando, crianças correndo, pessoas se amando e andando de mãos dadas... E, sobretudo e o mais importante... é ter a certeza de que o sol nasce e seus raios iluminam a todos e em todos os dias. Então, sente-se na calçada... E apenas observe! Ângela Caetano Angela M.G.Caetano Professora da Rede Pública do Estado de São Paulo - desde 1976 Professora da Rede Pública Municipal de São VicenteEducaçãoFísica Diretor de Escola desde 1986 Atualmente: - Supervisor de Ensino da Secretaria Municipal de Educação de São Vicente - Coordenador de Cursos do CEAD/SV ( Centro de Ensino à Distância de São Vicente)
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Hoje as pessoas se consomem. Passam e esbarram em si mesmas como se fosse o último dia de suas vidas. Pressa... falta de tempo... e tudo deve ser muito rápido! Deixam, com isso, de perceber as coisas simples que estão ao seu redor, que de tão simples são verdadeiras maravilhas. Ausentam-se de conversas. Sabe aquela conversa entre duas pessoas, sobre algum assunto importante ou até interessante? Sentados num banco qualquer do jardim da praia ou até mesmo no portão de sua casa? Pois é! Não existe mais. E se existe, acontece sem que ninguém perceba. Não há tempo para isso. Desviam-se até de abraços. Não se aconchegam mais! Têm receio, têm medo, têm vergonha. Hoje as pessoas estão exageradas! Em tudo! Nas compras, nas conquistas, nas comidas e até nos pensamentos. A importância do “ter” superou completamente o “ser”. Guerra declarada contra o simples e o bom de apenas doar, sentir e ver. E de pedir também! Doar tempo. Sentir que vale a pena abraçar um amigo. Ver que mudanças são necessárias, pois sempre nos acrescenta e nos fortalece. Nada há de errado em abraçar e sentir que esse simples gesto pode modificar o dia de alguém. Nada há de errado em conversar e “perder” um tempinho com aquele amigo que precisa de você. Nada há de errado em pedir. Pedir também um “com licença”, um
o Outuno começou e nós já tivemos nossa primeira experiência viral. Nada comparado ao caso do filho de uma grande amiga minha, com 6 aninhos, super saudável e com todas as vacinas em dia, surpreendido por uma Meningite. Por isso resolvi escrever esse post para ajudar a mamães e papais a prevenirem-se ou ao menos reconhecerem os sinais de um possível diagnóstico de Meningite.
O que é Meningite? A meningite é uma inflamação das membranas que cobrem o cordão espinhal e o cérebro e pode ser causada por infecção viral ou bacteriana. Transmissão A transmissão se dá pelo contato da saliva ou suas gotículas (tosse, espirro) levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças até 6 anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade. Meningite Viral e Bacteriana Saber se a Meningite é viral ou bacteriana é muito importante, pois a viral em geral, é mais leve e seus sintomas se assemelham aos de gripes e resfriados. Já a bacteriana, normalmente é mais grave, altamente contagiosa e pode causar seqüelas, tais como: perda de audição, dificuldades de aprendizado, entre outras. A Meningite bacteriana Meningocócica é a mais séria. Sintomas da Meningite Meningocócica Os principais são: - Febre alta, dor de cabeça muito forte, vômitos em jato e rigidez de nuca (pescoço duro); em bebês, moleira abaulada (estufada), febre e irritabilidade. - Outros: náuseas e abatimento no estado geral, confusão mental (palavras desconexas, atitudes estranhas e comportamento agressivo), manchas violáceas, entre outras. Se o seu filho tiver pelo menos 2 destes sintomas e você suspeitar que possa ser meningite, dirija-se rapidamente a um hospital.
Raquel Mohino Leia mais no blog... http://www.opiniaosa.com.br
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COLUNA MARCOS LIBA Você pergunta, o educador Marcos Liba responde! www.marcosliba.com.br e contato@marcosliba.com.br
O que é Cyberbullying e quais seus perigos? Olá pessoal! Tudo bem? Nesta coluna vamos refletir sobre um dos tipos de violência que mais cresce entre as crianças e adolescentes, a violência que é praticada pelo meio virtual, denominada cyberbullying ou bullying virtual. Vamos conversar? Pois é através de constantes conversas que criaremos a conscientização sobre este mal e que poderemos combatê-lo. Já vimos na edição anterior desta coluna que bullying é quando um aluno decide praticar maldade sobre outro aluno ou grupo de alunos. Esta maldade pode ser realizada através de ataques físicos, psicológicos, calúnias, difamações, intimidações. Na maioria das vezes, o aluno que é vítima do bullying é alguém que possui características que diferem do grupo. Alguém que está em situação de vulnerabilidade e que o agressor escolhe a dedo para realizar suas perseguições e através destas ganhar força, carisma e notoriedade perante a turma. É de suma importância deixar bem claro que para ser bullying é necessário possuir três características: é intencional, repetitivo e acontece entre pares. O agressor faz porque quer, porque escolheu a maldade; faz diversas vezes e sobre alguém do seu meio, no caso o meio escolar. O bullying acontece através de agressões físicas como chutes, pontapés, rasteiras. Ocorre através de comentários mentirosos e infundados, de olhares intimidadores e atualmente ganha projeção através do meio virtual. Crianças e jovens usam cada vez mais as ferramentas sociais como MSN, Orkut, Facebook para se atacar e fortalecer uma cultura da intolerância e do preconceito. A este fenômeno damos o nome de cyberbullying. O bullying virtual é terrível e cresce rapidamente. E o pior, ele potencializa o bullying real. Você deve estar perguntando como isso acontece.Vejamos. As pessoas acreditam que a internet é um espaço no qual não há punição, um espaço livre no qual elas podem escrever o que quiserem, pois nada acontecerá. Infelizmente no mundo virtual, até mesmo o aluno mais quieto ou sem coragem, ganha força e escreve. Também sabemos do potencial das ferramentas sociais. Em um toque, uma calúnia, uma mensagem falsa atinge milhares de pessoas e ganha conotação de verdade. Quando o bullying acontece na sala de aula ou no pátio, temos alguns envolvidos, mas quando é praticado pela rede a escola toda passa a saber, e pior, a vítima passa a ser hostilizada por todos, até mesmo por alunos que nem a conhecem. Este panorama abre possibilidades para que ataques de violência aconteçam na realidade. Infelizmente, a maioria das crianças e jovens, quando encontra comunidades como “Eu odeio o Fernando”, ou “Clara do 7º ano B: a ridícula” passa a compartilhar destas opiniões mesmo sem conhecer as vitimas, passa a elaborar comentários negativos e
depreciativos sem mesmo nunca ter visto ou falado com a pessoa que está sendo perseguida. A vítima sofrerá uma série de consequências que impossibilitará o seu desenvolvimento: não terá coragem de ir à escola, pois é o assunto mais comentado e com isso não aprenderá. Terá dificuldades de criar relacio-
namentos com outras pessoas, pois a maioria passa a acreditar no que foi escrito e não na própria vítima e, se não resolvido, poderá chegar a apresentar depressão e uma série de dificuldades psicológicas. A ABC Family produziu um filme extremamente didático sobre este tema chamado Cyberbullying. O You Tube disponibiliza este vídeo. É essencial que pais, jovens e educadores assistam a este filme. Devemos estar atentos ao uso da internet e conscientizar as crianças dos efeitos positivos e negativos de tais ferramentas. Conversando com a coordenadora Sandra Lima da escola COC da cidade de Rio Claro/SP conheci uma experiência muito bacana: uma nova aluna procedente de outro país foi apresentada para a sala através do Facebook e a amizade começou através desta ferramenta. Quando a aluna chegou não teve dificuldades de adaptação
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e em um período curto de tempo já estava familiarizada com os amigos. Porém, em outras situações encontro relatos de alunos e famílias que sofrem com a criação de uma mentira. Recebi um email de uma mãe do estado do Ceará que teve de mudar até de cidade, abandonando sua família e sua história, para poder reconstruir a história da filha vítima de cyberbullying. Todos os pais e responsáveis devem ficar atentos aos sinais da vitimização de bullying ou cyberbullying: o aluno pede para faltar às aulas, se queixa de dores, principalmente de estômago, minimiza a tela do computador ou fecha o notebook quando um adulto se aproxima, apresenta sinais de tristeza e de infelicidade. O diálogo é a melhor ferramenta para se aproximar da vítima. Ela precisa se sentir protegida e amparada para ter coragem de partilhar seu sofrimento. É essencial procurar a escola antes de tomar qualquer providência. A equipe escolar pode ver uma saída que você não consegue enxergar na hora da raiva. Existem alguns mecanismos de denúncias de cyberbullying. A Procuradoria da República do Estado de São Paulo possui um site de para denúncias de crimes realizados no Orkut: <http://prsp.mpf.gov.br/>. Também temos o Disque 100, telefone para denúncias de violação dos direitos humanos e o email<prevencao@safernet.org.br> da Central Brasileira de Crimes Cibernéticos de violações de direitos humanos. Este email é específico para casos de cyberbullying. Vamos juntos combater o bullying em qualquer tipo de sua manifestação. Criar uma cultura de paz e de tolerância onde possamos conviver e aprender com a diversidade é a nossa meta enquanto pais, educadores, enfim, como seres humanos. Vamos juntos nesta direção! Forte abraço!
Marcos Daniel Liba é Cientista Social e Pedagogo, Especialista em Educação. Atuando como professor de História e gestor nas redes municipal e particular de Araraquara/SP e região. Atualmente trabalhando com palestras e oficinas, também atua como coordenador pedagógico do Ensino Fundamental II no COC Araraquara/SP. Conscientizando sobre os efeitos do bullying e da importância dos valores humanos. Mais informações e contato: www.marcosliba.com.br e contato@marcosliba.com.br
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Arte-educação ou ensino de Arte é a educação que oportuniza ao indivíduo o acesso à Arte como linguagem expressiva e forma de conhecimento.
A educação em arte, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece na sociedade de duas formas: • assistematicamente através dos meios de comunicação de massa e das manifestações não institucionalizadas da cultura, como as relacionadas ao folclore (entendido como manifestação viva e em mutação, não limitado apenas à preservação de tradições); • e sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino. A arte-educação tem um objetivo maior que a formação de profissionais dedicados a esta área de conhecimento, no âmbito da escola regular busca oferecer aos indivíduos condições para que compreenda o que ocorre no plano da expressão e no plano do significado ao interagir com as Artes, permitindo sua inserção social de maneira mais ampla. No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96) estabeleceu em seu artigo 26, parágrafo 2º que: • “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. • “A arte é um patrimônio cultural da humanidade, e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber” De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana:o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas,pela natureza e nas diferentes culturas.
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para lembrar
Cruz Vermelha I n t e r na c i o nal
8 de maio comemorou-se o dia daCruz vermelha Internacional Ao presenciar o sofrimento na frente de combate na batalha de Solferino em 1859, Henry Dunant organizou de imediato um serviço de primeiros socorros.Desta sua experiência resultou o livro "Um Souvenir de Solferino",publicado em 1862,onde sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda para apoiar os feridos em situações de guerra,e propunha a criação de uma organização internacional que permitisse a melhorar as condições de vida e prestar auxílio as vítimas. Na data que marca o aniversário do seu fundador,Henry Dunant,comemora-se o Dia da Cruz Vermelha Internacional. Hoje a nstituição,constituída basicamente por voluntários e presente em 171 países,vem prestando inúmeros serviços à humanidade,dando assistência aos feridos de guerra e vítimas de catástrofe naturais,além de promover os Direitos Humanos na Defesa da Vida e da Dignidade Humana. Serviço: http://www.cruzvermelha.org.br/
Depoimento de um voluntário da Cruz Vermelha: Meu nome é Peilton Sena, sou professor, poeta em construção, escritor e membro da Academia Santista de Letras. Meu desejo em ser um servidor voluntário da Humanidade, fez-me abraçar os ideais da Cruz Vermelha e contribuir dentro do possível para as suas ações permanentes de ajuda humanitária e solidariedade. Como voluntário, sempre atuei no setor de Educação e já estive na Amazônia, Ceará e Pernambuco representando a Cruz Vermelha no Projeto de Alfabetização Solidária do Governo Federal. Amor pelo próximo e o distante, valorização da Vida, vontade de ajudar e fazer a diferença são valores que recebi da Cruz Vermelha e que me ajudam a ser um ser humano melhor, mais comprometido comigo mesmo e com os meus semelhantes na busca por um mundo melhor, uma Humanidade mais feliz e uma sociedade mais justa.
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A importância do Brincar Brincar é atividade mais importante da infância. Por meio dos jogos, das brincadeiras as crianças aprendem a se relacionar com o mundo a sua volta. O brincar é um fenômeno universal. O jogo está presente em todas as formas de organização social. Na área educacional contamos com os referenciais nacionais de educação infantil, documento que é constituído de um conjunto de referências e orientações pedagógicas. Este documento salienta a importância do brincar, como enriquecimento da própria identidade da criança experienciando outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre coisas e pessoas. Enfoca que a motivação da brincadeira é sempre individual e depende das emoções de cada criança que podem ser vivenciadas em comum, em situações de interação social. O documento como o próprio nome diz, é referência para a orientação dos profissionais da educação; não é uma “cartilha”. Temos, sim, subsídios para podermos entender, avaliar, reconsiderar, concluir, enfim ampliar concepções da educação infantil. Há diversos recursos para mostrarmos à sociedade como um todo, o verdadeiro valor desse nível de ensino. As universidades, os centros de pesquisas podem desempenhar papel importante realizando investigações do desenvolvimento infantil, divulgando estudos e assessorando equipes. Por meio dos jogos e brincadeiras as crianças adquirem e testam novos conhecimentos. Representam situações que observam no seu
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dia-a-dia, expressam suas angústias, seus medos, suas necessidades, seus prazeres, suas fantasias. As brincadeiras deverão ser feitas seguindo um enfoque baseado na teoria do desenvolvimento infantil, ou seja, respeitando as características de cada faixa etária de cada criança e levando em consideração que esta é um ser único desde que nasce. Será que um recém-nascido, já é capaz de brincar? O recém-nascido reage ao ambiente por meio de suas sensações, quem brinca é a mãe. A mãe faz a ponte do mundo externo para o interno. Aos 4 meses a criança começa realmente a brincar, possibilitada pelo controle dos movimentos (o olho já se torna diretor, há precisão nos movimentos das mãos). Ela brinca com sons e repete-os é uma preparação para a linguagem. Brincar com objetos variados vai fazendo com que a criança forme noções básicas como: peso, textura, altura distância. É fundamental que os adultos procurem tocar, observar e interagir com crianças, desde bebês. Estímulos
devem fazer parte do cotidiano infantil, possibilitando diversificar as experiências e oferecer oportunidades para a ampliação do seu conhecimento. Por volta dos seis meses aparecem os dentes, fato que vem a vivenciar de forma lúdica e que representa o processo de abandonar a relação única com a mãe. Morde objetos, enfia o dedo no nariz, na boca. Para a psicologia simboliza a questão do amor; a preparação da forma adulta de amar. Entre 8 e 12 meses, a criança se desloca no espaço engatinhando. É o momento que brinca de espelho. Ela não percebe que é ela. A mãe fala várias vezes e assim ela começa a se reconhecer; como um corpo separado da mãe. Há importância dos animais de estimação, onde serão objetos de amor e maus tratos. Aos 2 anos são interessantes brincadeiras de passar água e areia de potes. Simboliza a necessidade de controlar os esfíncteres. É interessante estar realizando mais atividades neste sentido com aquelas crianças que apre-
sentam maiores dificuldades quanto a esse controle. Aos 3 anos pega no lápis. Primeiras figuras humanas. Dá um grande significado; é a maneira de gravar sua própria identidade, para que ela se aproprie de seu corpo. Aos 3/4 anos existe um valor maior das histórias infantis. Elege pessoas da família para ser seu contador, como também cria as suas próprias histórias. As brincadeiras antigas; as músicas, as dramatizações, os livros, as histórias na sua diversidade: fábulas, lendas, carochinhas, parlendas; as conversas e os passeios, são indispensáveis para favorecer o desenvolvimento da criança e favorecer suas várias formas de expressão. “Brincar é um processo que também ensina à criança limites entre a realidade e o imaginário, funcionando como um fator de extravasamento de emoções que pode inclusive, prevenir a violência na fase adulta. Quem brinca é a mãe ou a pessoa que cuida da criança, transmitindo-lhe afetividade e estabelecendo vínculos importantes para o seu crescimento” (Infância sem brincadeiras pode criar adulto violento).
Ana Maria F. Borges Orientadora Educacional, Professora da UNISANTA, Membro Projeto Criança – http://educadoraanamariafborges. blogspot.com.br/
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Cursos e eventos
Circuito Cultural 2012 Escola de Surf de São Vicente visita Itanhaêm, no Litoral Sul
Para incentivar o interesse pela história e cultura de praia no litoral paulista, a Escola de Surf da Prefeitura de São Vicente (SP) realizou a primeira etapa do seu Circuito Cultural 2012 no último dia 5 de maio, em Itanhaêm, litoral Sul do Estado. Com cerca de 40 participantes, a etapa aconteceu através de um intercâmbio com a Escola de Surf Fruto D'água, do shaper Pierre Musacchio, que é uma das principais referências do surf em
Itanhaêm (SP) e recebeu os jovens vicentinos. Além de surf nas praia do Sonho e dos Pescadores, a excursão incluiu passeios em pontos históricos como a Gruta de Santa Maria de Lourdes, a estatua de Mulheres de Areia (onde foi gravada uma famosa novela da Rede Globo) e o local onde Padre Anchieta, conhecido como o "Apóstolo do Brasil", catequisava os índios. Um dos destaques foi o passeio pela encosta do morro da praia do Sonho, por onde o padre
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passava todos os dias a caminho da pedra que ficou conhecida como a "Cama de Padre Anchieta", onde ele descansava. Circuito Cultural da Escola de Surf da Prefeitura de São Vicente é uma atividade totalmente gratuita e terá ainda mais três etapas: Forte dos Andrada, em Guarujá, praias do Litoral Norte, em São Sebastião e Centro Histórico de São Vicente. Para o vereador Diogo Batista, incentivador
da escolinha, esse tipo de atividade mostra o cuidado que os instrutores de surf têm com a educação dos alunos. "Mais do que esporte, essa escolinha ensina cidadania. Se um dia sair daqui um campeão de surf, ótimo, mas nossa maior vitória e colaborar com a formação de bons cidadãos para a sociedade”, explica. Alex Costa é coordenador escola bodyboard e surf de São Vicente
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