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A partir deste mês serão abertos os editais federais de cidades digitais, através dos Ministérios das Comunicações (MC) e Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). No ano passado, um edital do MCTI já fora lançado contemplando mais de 40 cidades, mas, oque é uma cidade digital afinal ? Página 3
A escola, o professor e as novas tecnologias
Brasil sedia conferência da ONU que reune líderes
Crianças especiais precisam de pais especiais
27 de Março Dia Mundial do Teatro
Congresso Internacional de Educação
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O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram. Jean Piaget
ARtIGO
A escola, o professor e as novas tecnologias A escola, como sendo um lugar de troca de experiências, interações sociais e aprendizado, jamais poderá fazer de conta que nada está acontecendo, ficar alheia à realidade tecnológica pela qual passa o mundo. Perrenoud (2000) diz que a escola não pode ignorar o que se passa no mundo. Infelizmente, como acontece na maioria das vezes, as escolas e os professores são muito indiferentes ao que está acontecendo em sua volta e não acompanham as mudanças de modo significante e satisfatório. As novas tecnologias devem ser implementadas através de um projeto no espaço escolar para se obter um resultado proveitoso, que tenha como objetivo o máximo rendimento e economia de tempo no processo de ensino-aprendizagem e, principalmente vise à extinção da monotonia das aulas. No entanto, vale ressaltar que as NTIC jamais deverão ser incluídas no currículo escolar por modismo. Elas devem fazer parte do cotidiano escolar, evidenciando o aprendizado e a autoestima de alunos e professores. A gestão escolar é muito importante nesse processo de implantação do uso das NTIC na escola, além do auxílio com o provimento dos equipamentos necessários e a responsabilidade pelo treinamento com a parte operacional,
é dever da escola oferecer aos seus educadores formações continuadas frequentes na área de tecnologias na educação. Não se pode admitir que as escolas continuem com metodologias retrógradas e ultrapassadas, é necessário uma “repaginada” no modo de ensinar e no modo de aprender. As mentalidades mudaram, as realidades são outras. Como destaca Couto (2008) não dá para ficar nas eternas lamentações que atribuem culpa aos pais, ao desinteresse dos alunos, à despreparação e má vontade dos alunos que só querem brincadeiras, que são viciados em jogos, nas novelas e em tudo que é superficialidade e que, ainda por cima, só sabem é faltar o respeito aos professores. A escola, e principalmente os professores, precisam encarar essas novas tecnologias de forma natural, buscando oportunidade de aperfeiçoar-se para a operação dessas novidades tecnológicas. Dificuldades são muitas, mas é necessário um envolvimento por parte dos educadores para que efetivamente haja mudanças. Mesmo que a escola não ofereça subsídios para a inserção das novas tecnologias, o professor tem o dever, como agente de transformação e formador de opinião, de oferecer para seus educandos conhecimentos e interações com es-
sas tecnologias, tendo em vista que fazem parte do cotidiano de muitos deles. Com relação ao professor, Haetinger (p. 70, 2005) diz que “se continuar não interagindo o ensino com a vida prática dos alunos, está correndo o risco de ficar falando sozinho, na sala de aula ou no universo virtual”. É fundamental que o educador tenha conhecimentos e domínio das NTIC, pois além de se constituírem uma fonte de informações, são recursos pedagógicos muito ricos, desde que utilizadas de forma adequada pelo professor. Dominar as novas tecnologias significa estar integrado com as transformações. Kalinke (1999) em seu livro “Para não ser um professor do século passado” escreveu que não podemos querer lidar com essa geração da mesma forma que lidaram conosco. As transformações da humanidade exigem uma mudança comportamental, e nós, que somos os formadores das próximas gerações, temos a obrigação de eliminarmos nossas fobias a mudanças e sermos os primeiros a incentivar uma constante descoberta e readequação do homem aos novos tempos. Apesar de o educador ter a responsabilidade de familiarizar os seus alunos com as novas tec-
* Ivanilson Costa é escritor (autor do livro: Novas tecnologias: desafios e perspectivas na Educação, 2011), pedagogo, pós graduando em Psicopedagogia, Tecnologias e Educação a Distância, professor em Santa Cruz/RN e membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – SBNEC e blogueiro (www.ivanilson.com).
nologias, não poderá realizar sem um suporte, por parte da instituição de ensino. A escola tem o dever de oferecer formação a esses educadores, para posterior utilização e direcionamento para o trabalho pedagógico. No entanto, percebe-se que essas formações ainda são muito raras e, quando existem, poucos professores se dispõem a participar. É importante frisar que para um trabalho efetivo com o uso das NTIC é preciso que todos os professores trabalhem em conjunto, que possam discutir ideias e deem sugestões de melhorias no uso das novas tecnologias no processo de ensino – aprendizagem. Além do mais, é interessante que haja um trabalho interdisciplinar, onde todos os professores possam colaborar com os outros educadores.
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Cidades digitais espaço de empoderamento popular
A partir deste mês serão abertos os editais federais de cidades digitais, através dos Ministérios das Comunicações (MC) e Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). No ano passado, um edital do MCTI já fora lançado contemplando mais de 40 cidades, mas, oque é uma cidade digital afinal ?
Lygia Pupatto (a esquerda) é a Secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, responsável pelos programas de Inclusão Digital, Cidades Digitais e Telecentros
Esta pergunta é vital para que entendamos suas potencialidades e possamos exigir que as políticas públicas de banda larga tenham mais afinidade com os anseios da sociedade, sendo assim, vejamos uma Cidade Digital no ponto de vista do Governo : • Uma Cidade Digital é composta por redes de fibras e/ou rádio que distribuem sinal de internet e interligam pontos de interesse público; • Facilitar e agilizar os serviços públicos através de plataformas digitais para a população, são os e-Govs (Serviços eletrônicos) • Dar acesso à internet, para a sociedade, através de HotSpots (pontos de acesso público comum, como praças, parques etc), com sinal wi-fi, onde o usuário precisa ter um dispositivo móvel ou notebook. Nos editais do governo, em suma, são estas a funcionalidades de uma Cidade Digital. Estes 3 pontos já garantem grandes melhorias na gestão pública, mas, efetivamente está preso a um modelo de Web 1.0, ou seja, é um caminho só de ida, é o governo promovendo com recursos públicos a melhoria de seus serviços à sociedade. Agora vamos
locando a Telebrás como parte principal da estratégia de inclusão digital e redução das desigualdades existentes de acesso que foram impostas pelo modelo privado das Empresas de Telecomunicações. Falado estes pontos principais entre uma Cidade Digital 2.0 e outra 1.0, cabe a nós sabermos também identificar o que é nosso direito, ou seja, hoje ambos os ministérios citados nesta matéria estão fazendo as políticas públicas de banda larga sem haver a menor cumplicidade com os anseios da sociedade, vide que o PNBL foi privatizado e as Cidades Digitais estão com premissas de serem entregues ao poder público municipal sem haver regras de gestão participativa, ou pior, serem entregues às empresas de telecomunicações para exploração comercial. É vital que a sociedade como um todo reivindique o direito ao acesso. A Campanha Nacional “Banda Larga é um Direito Seu!” é formada por mais de 60 entidades da sociedade civil organizada e luta pelo direito ao acesso universal da banda larga, como direito humano fundamental para todos os municípios e suas localidades, com preços justos,
ver oque é uma Cidade Digital no estilo Web 2.0, ou seja, com interatividade, liberdade, comunicação multi-direcional e participação social ativa : • Todos os pontos do governo atendidos • Internet comunitária, com gestão popular, ou seja, a internet chega às residências dos usuários e a definição das regras de uso são deliberados em plenária, os custos são rateados e sem fins lucrativos e as plataformas são usadas para a expressão máxima dos anseios populares. Esta rede possibilita a criação de infinitos canais de Radio e TV via internet, onde a comunidade local ou não terão acessos as informações dentro do ponto de vista social • As redes municipais também contarão com um Conselho Local de Gestão da Internet, que permitirá expandir as redes através de um fundo municipal de banda larga. • Atender todas as localidades, inclusive as rurais com base na demanda de seus moradores, provocando a universalização do acesso sem dependência do interesse privado • Atendimento das diretrizes do PNBL (Programa Nacional de Banda Larga), reco-
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qualidade e gestão participativa. Para saber mais acessem sobe a campanha : http://campanhabandalarga.org.br/ Para saber como funcionam os provedores comunitários acessem : http://www.bemestarbrasil.org.br/ Para enviar seu apoio para o Ministério das Comunicações sobre os editais de Cidades Digitais acesse : http://www.comunidadesdigitais.org.br/bandalarga.asp Para saber mais sobre Cidades Digitais 2.0 acesse : http://hacklab.com.br/portfolio/ web/cidade-comunicadora/ Marcelo Rodrigues Saldanha da Silva.
• Presidente do Instituto Bem Estar Brasil – Instituto de PDI com foco em ações de inclusão digital e acesso comunitário à internet para fins de empoderamento popular, atuante nesta área a 5 anos • Diretor de Tecnologia e Comunicação do OCSP – Observatório de Controle do Setor Público de Campos dos Goytacazes – Entidade de controle social e combate a corrupção com foco na capacitação da sociedade sobre o tema, fiscalização das contas públicas do município e outras ações a níveis estaduais e federal. • Sócio Diretor da Empresa GM Soft Design, empresa de TI criada em 1995 • Atua na área de desenvolvimento de sistemas e TI desde 1989 e na área de TICs desde 1999.
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A magia dos cosméticos Na antiguidade, só aos Deuses e às musas coube a BELEZA ETERNA. Hoje o rejuvenescimento e a boa aparência saíram da esfera dos mitos para fazer parte do mundo da ciência e serem cada vez mais acessíveis. “Encontrar a fonte da juventude é um antigo sonho da humanidade”. Cada vez mais seguros e com resultados cada vez mais rápidos, os tratamentos cosméticos, vêem ajudando a humanidade a prolongar a juventude. O paralelo traçado, entre a mítica busca do homem pela juventude e as conquistas reais da cosmética, ajuda a entender por que essa revolucionária área da saúde avança “a jato” no mercado mundial. Enquanto as indústrias mundiais cresceram, de maneira geral, 1,3% no mundo todo, a indústria cosmética cresceu 22,7% em 2011, ou seja, é nítido que os investimentos estão todos voltados para onde as empresas são capazes de gerar maiores rendimentos. Agora que já falamos de mercado, podemos então compreender a quantidade de lançamentos, com fórmulas de altíssima tecnologia e de excelentes resultados e também a quantidade de “porcarias” sem o menor respeito com o cliente/comprador. Funciona assim: fazem um produto ruim, com boa propaganda, colocam a venda e desaparecem em até seis meses. Logo é substituído por outro e mais uma nova propaganda para tirar seu dinheiro. “Quem não gosta de sentir-se bonito? Quem não gosta de aparentar mais jovem do que realmente é?” Com este apelo de estética jovial, a busca pela BELEZA, faz o ser humano traduzir isso para um patamar de CUIDAR-SE e que nem sempre o resultado é tão eficiente, mas o fator Vaidade, faz ele acreditar em resultados aos quais não acontecem. Ninguém duvida que uma boa maquiagem, um cabelo sedoso, um brilho nos lábios, unhas bem pintadas e um bom perfume são atualmente como cartão de visitas para uma avaliação dos olhares alheios. Tenho certeza que não tardará para todos perceberem que
muito mais que o “disfarçar” imperfeições, os cosméticos possuem uma MAGIA ESPECIAL. A magia de iniciar um processo de vaidade ao qual nos alimenta de poder e satisfação pessoal. Alguém discorda que ao vestir um belo vestido de noite, ou um terno alinhado, cabelos bem feitos, somos dominados por um sentimento de PODER no qual até nossa postura é corrigida? Saber controlar essa magia e tirar proveito dela é uma arte milenar e muito comum, que apenas os mais sensatos acabam por perceber. Fique atento ao mundo, tudo está acontecendo agora a sua volta, torne-se melhor e retribua isso ao mundo, a cosmética está aí para te ajudar! Até a próxima...
Dr. Paulo R. Torres Farmacêutico, especialista em Cosméticos e Mestre em Dermofarmácia e Cosmetologia. Membro de Honra da Universidade de Cambridge (Inglaterra), Membro de Honra da Universidade de Estudos Avançados da Flórida (EUA) e Proprietário da TEKNA Farmácia de Manipulação.
sustentabilidade
Brasil sedia em junho conferência da ONU que reune líderes mundiais Em junho, o Brasil irá sediar a Rio+20, conferência da ONU que reunirá líderes do mundo todo para discutir meios de transformar o planeta em um lugar melhor para se viver. O evento será realizado no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Eco92. Em junho, líderes de diversos Estados
que fazem parte da ONU, além de representantes de vários setores da organização, se reunirão para discutir como podemos transformar o planeta em um lugar melhor para viver, inclusive para as futuras gerações. A ideia da realização dessa conferência no Brasil foi do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em 2007, fez a proposta para a ONU. O evento recebeu o nome de Rio+20 justamente porque a reunião irá acontecer no Rio de Janeiro, exatamente 20 anos depois da Eco92, uma conferência internacional que tinha objetivos muito semelhantes.
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Conferência estimula participação social na Rio+20 e define Educação como estratégia A educação como estratégia na transição para um novo modelo de desenvolvimento sustentável foi o tema da abertura da 3ª edição dos Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20, realizada nesta quarta-feira (21) em Brasília. Os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente) participaram do encontro. Gilberto Carvalho afirmou que espaços de debate como esses representam a melhor forma de preparação do governo e da sociedade para a Rio+20. “A nossa expectativa é que a Rio+20 se consolide como a conferência da ONU com maior participação da sociedade civil”, disse. O ministro ressaltou a importância do conteúdo, das resoluções e propostas resultantes dos debates para a construção do novo modelo. “Dessa maneira nos preparamos para darmos uma contribuição qualificada para a Rio+20”. O ministro ressaltou ainda a importância da educação no processo de mudança de cultura. “A questão da educação é decisiva para o futuro da humanidade, uma vez que sabemos que o modelo de consumo atual nos levará à falência e ao esgotamento a longo prazo”, afirmou. A ministra Izabella Teixeira disse que a
educação como estratégia para mudança de valores é um dos temas que mais aproxima a Rio +20 de todas as classes sociais. “Estamos falando da educação, que vai permitir que os cidadãos façam as melhores escolhas em relação ao consumo e transformem o desenvolvimento sustentável em um valor da nossa sociedade”, destacou. Para a ministra, a conferência é uma grande oportunidade de discutir com todos os segmentos da sociedade a integração dos pilares do desenvolvimento sustentável. Histórico Fruto do diálogo social coordenado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), com a participação de mais de 70 instituições, o documento Acordo para o Desenvolvimento Sustentável foi entregue, em 2011, à presidenta Dilma Rousseff e à Comissão Nacional da Conferência Rio+20. Ele contribuiu para o documento brasileiro enviado à ONU para preparação do documento inicial da Conferência Rio+20, o Zero Draft, que coloca a educação como área prioritária de atuação. Fonte: Secretaria-Geral da Presidência da República
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Crianças com necessidades especiais precisam de com habilidades
pais especiais ção Educação Especial – Federação Nacional das APAES) “O termo deficiente para denominar pessoas com deficiência tem sido considerado por algumas ONGs e cientistas sociais inadequado, pois o termo leva consigo uma carga negativa depreciativa da pessoa, fato que foi ao longo dos anos se tornando cada vez mais rejeitado pelos especialistas da área e em especial pelos próprios portadores. Muitos, entretanto, consideram que essa tendência politicamente correta tende a levar os portadores a uma negação de sua própria situação e a sociedade ao não respeito da diferença. Atualmente, porém, esta palavra está voltando a ser utilizada, visto que a rejeição do termo, por si só, caracteriza um preconceito de estigmatização contra a condição do indivíduo revertida pelo uso de um eufemismo, o que pode ser observado em sites voltados a pessoas deficientes é que o termo deficiente é utilizado de maneira não-pejorativa.
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O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome International como o dia 21 de março, porque esta data se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do 21. A primeira comemoração da data foi em 2006. No Brasil, houve muita repercussão na mídia em 2007, pela presença do jogador de futebol Romário e da novela Páginas da Vida. A Cor eletrônica (321000) foi proposta por Gaston Schwabacher. Também fazendo alusão à trissomia do 21.” Wikepedia 10% da população mundial dos países em desenvolvimento tem algum tipo de deficiência, sendo o percentual de incidência de deficiência distribuídos da seguinte forma: Deficiência Mental : 5 % Deficiência Física: 2 % Deficiência Auditiva: 1,5% Deficiência Visual: 0,5 % Deficiência Múltipla: 1 % (OMS – censo 1990 e ONU) Fonte: Cole-
A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades. A Educação Especial tem sido uma das áreas que tem desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas, no entanto, o que inclui pessoas com deficiência além das necessidades comportamentais, emocionais ou sociais.” Wikipedia Milhares de crianças a cada ano são diagnosticadas com vários tipos de deficiência. Este número continua a crescer com o aumento dos nascimentos múltiplos. Pais que tem filhos com necessidades especiais sabem que a educação começa em casa. Abaixo um sumário das dificuldades que envolvem as deficiências mais comuns: 1. Atraso mental: desenvolvimento mais lento 2. Discurso e Linguagem: dificuldades de expressão e compreensão
3. Deficiência Física: visual, problemas motores ou outras condições 4. Deficiência Emocional: dificuldades sociais ou de comportamento 5. Deficiência de Aprendizado: distorções sensoriais ou de mensagem Não espere muito. Alguns pais pensam que seus filhos “ultrapassarão” estas dificuldades sem ajuda médica ou específica e adiam um diagnóstico. Isto pode ser uma má notícia para a educação da criança. • Aprender a linguagem dos sinais quando a criança ainda é bem pequena pode ajudá-la a melhorar sua capacidade de comunicação e aprendizado ao longo do tempo. • Assegure-se de tirar um tempo para brincar e ler para seu filho todos os dias, nem que seja por poucos minutos. • Reconheça e monitore os sinais que dizem que algo está errado. Os pais devem desenvolver um entendimento básico do desenvolvimento apropriado para cada idade e fazer o acompanhamento ao longo do caminho (Mental, Verbal, Social/Emocional e Físico) • Compartilhe todas as informações com o profissional que trata seu filho. Registros claros e específicos podem ajudar em um diagnóstico mais acurado. • Não perca tempo se culpando ou culpando outras pessoas. Seu filho precisa de sua atenção exclusiva. Coloque o foco na solução e não no problema. • Conheça as leis que protegem seu filho, inclusive sobre a educação dele. Se for preciso, acione a escola, o serviço social, instituições especializadas e órgãos do governo.
Daniele de Castro Matiello Publicitária formada na ESPM em SP, há 13 anos, pesquisadora há 7. Pós graduada em Gestão de Negócios. Hoje, mãe em tempo integral e editora do blog Opinião S.A. Dedicada pesquisadora do tema: Educação Infantil. www.opiniaosa.com.br
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O que é bullying e quais são suas conseqüências? Olá! Tudo bem? A partir de agora teremos um encontro mensal no qual falaremos sobre questões importantes da Educação, sobre o fenômeno bullying, valores humanos na escola entre outros. Você pode participar desta coluna mandando sua pergunta que pode ser o tema da próxima reflexão. Sou educador por amor e convicção. Nasci para trabalhar com escola e especificamente desenvolvo um trabalho de conscientização sobre o bullying e suas consequências, focando a importância dos valores humanos como tolerância, solidariedade, amizade, convivência, respeito, amor na escola e na sociedade. Hoje falaremos sobre o que é o bullying, este fenômeno tão falado na mídia e quais são suas conseqüências. Vamos refletir? O bullying é um fenômeno mundial. Na realidade não existe escola sem bullying. Pesquisas realizadas pelo Unesco apontam que cerca de 17% dos alunos sofrem com este mal. Mas o que é bullying? É uma ação onde uma pessoa de modo freqüente e intencional faz mal para outra pessoa ou grupo de pessoas. É quando um aluno decide agredir, ameaçar, zuar, difamar, intimidar outro aluno que geralmente está em desvantagem perante a turma. Esta desvantagem pode ser física, ser magro ou gordo, pode ser cultural quando o aluno possui um sotaque diferente da maioria, além da questão de opção religiosa, sexual, social do aluno. Quem faz o bullying, o agressor, decide fazer o mal ter poder e uma imagem forte perante a turma e escolhe a dedo a pessoa que será sua vítima. Pais e educadores devem estar atentos a este fenômeno. Alunos que sofrem bullying não conseguem aprender, pois o medo e a desorganização emocional atrapalha o rendimento escolar. Surge também a dificuldade de se relacionar com outras pessoas, pois quem sofre esta violência de modo constante passa a ver todos como inimigos, como possíveis agressores. A fobia social surge neste contexto. Podemos enumerar outras conseqüências de quem sofre bullying, mas não podemos esquecer a principal: a infelicidade! Agora preste muita atenção, pois quando o bullying é levado ao extremo à vítima pode
desistir de viver, buscando o suicídio ou pode se revoltar ao ponto de querer fazer justiça com as próprias mãos. Não podemos deixar que isto aconteça no ambiente escolar. Não podemos fazer de conta que bullying é brincadeira, pois causa dor. Bullying é assunto muito sério. Se queremos criar um ambiente onde as pessoas se respeitem, no qual uma aprenda com a outra, é de suma importância que passemos a olhar as crianças e jovens com o olhar de curiosidade, de atenção, o olhar humano. Não podemos rotinizar nosso cotidiano de trabalho. Geralmente quem sofre bullying procura ficar isolado. No intervalo procura um espaço mais discreto como a biblioteca escolar ou fica em um canto no pátio. Desinteresse em aprender, dificuldades nas tarefas e provas são outros sinais. Até mesmo sinais físicos como dor de barriga, suor frio, dor de cabeça surgem quando uma atividade grupal acontece. O medo de ser exposto é tanto que se manifesta através do corpo. E qual é o melhor meio de se combater o bullying? Há solução para este fenômeno? Sim, e com certeza o melhor caminho é a conscientização. É através da reflexão e do debate franco e constante que podemos mostrar as crianças e jovens que ninguém tem o direito de causar dor e sofrimento em
outra pessoa, que todos nós somos compostos por características positivas e negativas e sendo assim como podemos apontar a falha de alguém se nós mesmos temos... Temos que incentivar a tolerância e a convivência com a diversidade! Mais do que nunca, a regra deve ser bem clara: gostar é opção, respeitar é obrigação! Todos devem estar juntos nesta tarefa. Não há sucesso no combate ao bullying apenas pela escola. Pais devem estar atentos às ações que seus filhos podem causar ou sofrer e para isso uma ferramenta é essencial: o diálogo. Quando o filho ou o aluno que sofre bullying confia no adulto, ele cria coragem e conta a situação. Temos que receber a vítima e acolhe-la da melhor forma possível, dando coragem e força para ela vencer a violência. Temos que também receber o agressor e fazer com que pela reflexão ele veja as conseqüências de suas ações. A vitima e o agressor devem reconstruir suas identidades de forma a reintegrar e fortalecer as relações interpessoais. Além da vítima e do agressor, participantes no fenômeno bullying, não podemos esquecer de uma peça muito importante: o espectador, que é a pessoa que assiste aos episódios de bullying. A pessoa
que vê um colega ou amigo sofrendo diariamente humilhações, intimidações, até mesmo agressões físicas não pode fingir que nada está acontecendo. Tem que sair de cima do muro e se posicionar. Deve dar força e suporte a vítima e dizer que não concorda com o agressor. A maioria dos espectadores finge que nada acontece, pois tem medo de se tornar a próxima vítima. Porém, temos que incentivar a verdade no ambiente escolar e mais do que isso, temos que ensinar que a omissão é tão séria quanta a agressão. Não podemos esquecer de falar que o bullying acontece entre pares, entre alunos que possuem a mesma faixa etária ou próximas. Educadores não podem fazer bullying com seus alunos, mas podem incentivar ações ética e não éticas. Se surge uma piada na sala de aula ridicularizando o padrão físico de um aluno ou sua opção religiosa e o professor ri com a turma, com certeza esta sala será um espaço de grande incidência do bullying, pois se a referência não é ética, os alunos também não serão. Não podemos concordar com o bullying, temos que lutar para que ela diminua, chegue ao índice mínimo. Vamos juntos em busca de uma educação ética, responsável e humana! Forte abraço!
Marcos Daniel Liba é Cientista Social e Pedagogo, Especialista em Educação. Atuando como professor de História e gestor nas redes municipal e particular de Araraquara/ SP e região. Atualmente trabalhando com palestras e oficinas, também atua como coordenador pedagógico do Ensino Fundamental II no COC Araraquara/SP. Conscientizando sobre os efeitos do bullying e da importância dos valores humanos.
EM BUSCA DA ARTE
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27 de Março
Dia Mundial do Teatro
O dia mundial do teatro foi criado em 1961, pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris. O marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de um grupo de pessoas em uma pedreira, que se reuniram nas proximidades de uma fogueira para se aquecer do frio. A fogueira fazia refletir a imagem das pessoas na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras. Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a ideia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do diabo, segundo conta Margarida Saraiva, da Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal. A representação existe desde os tempos primitivos, quando os homens imitavam os animais, para contar aos outros como eles eram e o que faziam, se eram bravos, se atacavam, ou seja, era a necessidade de comunicação entre os homens. As homenagens aos deuses também favoreceram o aparecimento do teatro. Na época das colheitas da uva, as pessoas fa-
ziam encenações em agradecimento ao deus Dionísio (deus do vinho), pela boa safra de uvas colhidas, assim, sacrificavam um bode, trazendo para a comemoração os primeiros indícios da tragédia. Os povos da Grécia antiga transformaram essas encenações em arte, criando os primeiros espaços próprios, para que fossem divulgadas suas ideias, as mitologias, agradecimentos aos vários deuses, dentre outros assuntos. O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratava o sofrimento do homem, sua luta contra a fatalidade, as causas da nobreza, numa linguagem bem rica e diversificada. Os maiores escritores da tragédia foram Sófocles e Eurípedes. Nessa época, somente os homens podiam representar, assim, diante da necessidade de simular os papéis femininos, as primeiras máscaras foram criadas e mais tarde transformadas nas faces que representam
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a tragédia e a comédia; máscaras que simbolizam o teatro. O gênero cômico surgiu para satirizar os excessos, as falsidades, as mesquinharias. Um dos principais autores de comédia foi Aristófanes, que escreveu mais de quarenta peças teatrais. Nas primeiras representações, a comédia não foi bem vista, pois os homens da época valorizavam muito mais a tragédia, conside-
rando-a mais rica e bonita. Somente com o surgimento da democracia, no século V a.C, a comédia passou a ser mais aceita, como forma de ridicularizar os principais fatos políticos da época. Por Jussara de Barros Graduada em Pedagogia Equipe Brasil Escola
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Professora de Educação Infantil, sim, com muita honra! A Educação Infantil é o período mais importante no desenvolvimento da criança, é a fase de estimulação através de jogos, brincadeiras, ampliando o conhecimento pessoal e de mundo, início da noção do que é cidadania, do que é inclusão social, contato com as diversidades, fase do conhecimento de si e do outro. Para o bom desenvolvimento de todo o potencial infantil, precisamos investir em qualificação adequada, espaço físico apropriado para essa faixa etária. (0 a 6 anos) A primeira infância é a base para todas as aprendizagens humanas. Estudos demonstram que a qualidade de vida de uma criança entre o nascimento e os seis anos de idade, podem determinar as contribuições que ela trará à sociedade quando adulta. Se esse período incluir suporte para o crescimento cognitivo, desenvolvimento da linguagem, habilidades motoras, adaptativas e aspectos sócio-emocional, a criança terá uma vida escolar bem sucedida e as relações pessoais e emocionais fortalecidas. Percebemos então a necessidade da coerência entre faculdades e escolas de cursos técnicos e profissionalizantes, com os professores de educação infantil, para que a construção do trabalho pedagógico seja de total qualidade. O panorama que vivemos ainda é hostil, mas precisamos continuar nos orgulhando de fazermos parte desse segmento educacional e com muito comprometimento encabeçar a mudança real dentro das escolas. Já das escolas de ensino infantil esperamos que repensem seu fazer pedagógico e honrem a construção desse primeiro momento na vida de nossas crianças. Michelly Freitas e Regina Coelho Faculdade do Saber
Congresso Internacional de Educação Talk Shows com Gilberto Dimenstein, José Luiz Tejon, Içami Tiba, Frei Betto, Amyr Klink, Rubem Alves e outros renomados educadores
De 16 a 19 de maio, será realizado o maior e os mais importantes Congressos Internacionais sobre Educação da América Latina: a 19ª EDUCAR EDUCADOR. O evento reunirá educadores, professores e pensadores brasileiros e internacionais para apresentar e debater os prin-
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1º de Abril Dia da Mentira Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no dia da mentira, dia das petas, dia dos tolos (de abril) ou dia dos bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril[1]. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries. Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day, "Dia dos Tolos (de abril)"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril". No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
A pedagogia das cores
folha escola O mundo está cada vez mais globalizado e estressante, o professor é mal remunerado e desvalorizado, alunos sem estrutura familiar agridem e desrespeitam o professor, que desanimado com a situação acaba deixando que o descontentamento supere seu objetivo: Ensinar. A pedagogia das cores chega como uma opção alternativa, trabalhando o indivíduo de dentro para fora, aproveitando o que o mundo oferece, as cores. Se o marketing e a mídia em geral utilizam as cores para alcançar objetivos: Vendas/lucro, a escola ainda permanece em preto e branco, utilizando-se do tradicional sem olhar para os lados, acreditando que a única salvação para uma boa educação é tecnologia dentro da sala de aula, isso é um engano, não precisamos gastar mundos e fundos para ter um ambiente produtivo. Basta olhar ao redor e interagir com o meio. A sala de aula deve ter cores que estimulem o aprendizado (amarelo), que estimulem a integração do grupo e a socialização (laranja), cores que não precisam de excesso, pode ser apenas em um simples detalhe. O cérebro capta a cor, estimula o organismo e esse processa a favor da proposta oferecida. O mundo aqui fora é colorido e estimulante, por que a escola não pode ser colorida? Eu criei a pedagogia das cores associando metodologia pedagógica com a cromoterapia, aqui não estou falando de esoterismo , e sim exoterismo, um conhecimento público o qual todos podem usufruir. A pedagogia das cores, assim como o marketing e a mídia utiliza as cores para alcançar seus objetivos, estimulando os sentidos do educando para sua formação de cidadão. Quem aprende a utilizar as cores internamente, consegue com o tempo filtrar estímulos indesejáveis. Essa pedagogia traz o bem estar, pois uma mente equilibrada torna um corpo são. E se todos estão bem e equilibrados o ambiente é harmônico, agradável e facilitador. Solange Depera Gelles Pedagoga e escritora Livros publicados: Em coma (2009) Manual da pedagogia das cores (2011) Site: www.pedagogiadascores.com.br
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