edição 57 - Abril DE 2014 - JORNAL O CONSOLADOR
INFORMATIVO MENSAL DO NEPT - NÚCLEO ESPÍRITA PAULO DE TARSO
comemorações
na terra:
Memória da história
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edição 57 - Abril 2014
Orientação aos trabalhadores
Dica de Leitura
Dois detalhes
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho
Há algumas pequenas coisas na Vida que fazem muita diferença no relacionamento entre as pessoas. Detalhes que podem ser tidos como sem importância, mas que, na verdade, são fundamentais para consolidar as relações de amizade e de real fraternidade. A solicitude é uma delas, afinal estar sempre disposto a auxiliar, em qualquer campo da Vida que seja possível dentro dos limites de cada um é uma posição prévia de caridade próativa. Mas, considerando os relacionamentos de forma bastante prática e objetiva, devemos recordar que nada cai melhor em uma amizade do que a confiança entre os pares. Nada! A confiança é realmente o amálgama que consolida a união entre todos! É um fato que se pode observar no cotidiano, afinal, quem é que contaria um segredo, segredo de fato, a uma pessoa que não confia? Só se o desejo é de que o segredo deixe de ser segredo, evidentemente... É ela que liga as pessoas entre si e as mantém unidas por tempo indefinido, reunidas em uma história de Vida que faz com que elas, ao envelhecer, tenham boas razões para recordar o passado quando estão juntas e para ter um surto de alegria quando se reencontram!
É graças à confiança recíproca que a Família se constitui, pois é de se esperar que os maiores amigos, aqueles que guardam maior nível de confiança recíproca, possam constituir uma destas estruturas mais importantes para a Sociedade, qualquer que seja a expressão cultural. Nada mais reconfortante do que dormir em um lar no qual a união seja a tônica fundamental para a benção das pessoas que o constituem! Confiança é Bem valioso de difícil conquista que precisa ser devidamente reconhecido e que é dos mais duros de ser reconquistado! Uma vez perdida, a luta na reconciliação pode ser das mais complexas e longas para a trajetória de uma amizade... A retidão de caráter é fundamental para que as pessoas tenham confiança recíproca, já que aquele que tem desvios de comportamento que comprometem a si e aos amigos, fazem da relação uma área de areia movediça que inspira medo e desconfiança! Quer ter amigos, quer ser amado e respeitado? Seja correto ou correta, pois não há nada melhor do que isso para conquistar o mundo! Mensagem recebida no NEPT em 12 de março de 2014 Militão Pacheco
DISTRIBUIÇÃO DE ROUPAS NA RUA - Aos amigos do NEPT
DISTRIBUIÇÃO DE ROUPAS NA RUA Estamos Precisando de Doações de Roupas Masculinas para os Moradores de Rua: Calças, Moletons, Agasalhos, Bermudas, Chinelos, etc. Quem tiver interesse favor entrar em contato com Ivani “QUANDO VESTIRDES A UM DESTES PEQUENINOS PENSAI QUE É A MIM QUE O FAZEIS” JESUS NEPT (Núcleo Espírita Paulo de Tarso) Rua Nova Fátima, 151 – Vila Iza – Santo Amaro São Paulo – Fone: (11) 5694-0205
Doações para os Trabalhos Assistenciais do NEPT
Núcleo Espírita Paulo de Tarso • Banco Bradesco – 237 • Agência: 2036-2 Conta Corrente: 23413-3 Roupas, calçados e bolsas = 3 PEÇAS POR 1 REAL Horários 2º, 4º e 6º feira das 19:00 h às 20:45 h Na 5º feira das 19:30 h às 20:45 h No Balcão, peças a partir de 1,00 real. NEPT (Núcleo Espírita Paulo de Tarso) Rua Nova Fátima, 151 – Vila Iza – Santo Amaro São Paulo – Fone: (11) 5694-0205
SUPER LIQUIDAÇÃO DO BAZAR NA SALA ESTEVÃO
E x p e d i e n t e Jornal O Consolador é o órgão informativo do NEPT Núcleo Espírita Paulo de Tarso R. Nova Fátima, 151 – Vila Isa - Santo Amaro- SP Fone: (11) 5694-0205 • Peridiocidade Mensal Impressão: Gráfica Diário do Litoral - Tiragem: 3.000 exemplares
Colaboradores desta edição: Edna Villaça, Magnolia Mamede, Carlos Rey, Renato Cassio, Eduardo Filho, Thais Horikawa Gomes, Mônica Kraft, Igor da Silva Bispo, Marcelo Lefevre de Oliveira, Audria Naomi Plaza Yamasaki, Felipe Horikawa, Augusto Tanaka, Guilherme Mota, Júlia Temer, Paula Hisano, Stefany de Mello, Jonas Thierre, Felipe Arake, Raphael Kobayashi e Thainá Horikawa Gomes.
Síntese da História do Brasil, da sua natividade, da origem de sua civilização, da relação com Portugal (pátria-mãe) e demais países, colocada em sintonia com os trabalhos espirituais exercidos por Jesus e seus colaboradores de reger os trabalhos para fazer dessa nação um centro de luz para todo o planeta. Através dessa obra, temos ciência do porquê e das consequências dos principais episódios que
marcaram a trajetória deste país, bem como: seu descobrimento, independência, guerra do Paraguai, formação da República e a chegada do Espiritismo. Ditado pelo Espírito: Humberto de Campos Psicografado por: Francisco Cândido Xavier Primeira edição lançada em 1938 Colaboração: Magnólia Mamede
Psicografia
A criança com obsessão Um tema bastante comum nos dias atuais é este: a criança com problemas obsessivos, sem qualquer dúvida. Mas, é preciso ter cuidado com o diagnóstico dado à criança que apresenta sinais e sintomas de processos obsessivos, particularmente se realmente é uma obsessão, pois muitas são confundidas com este quadro em função de comportamento agressivo e agitado. Não se pode dar um diagnóstico desta espécie sem que se possa observar a criança por longo período, a não ser que seja algo extremamente evidente para todos e não para apenas algumas pessoas que julguem estar a criança com tal distúrbio espiritual. Para identificar esta enfermidade da Alma no pequeno que frequenta uma Casa Espírita é necessário notar não somente seu comportamento, mas também seu histórico pessoal e familiar. Ela pode estar sendo submetida a pressões imensas no próprio lar e pode ser vítima de uma série de circunstâncias que alteram seu comportamento, sem que isso seja propriamente, pelo menos de início, uma obsessão. Evidente que, com o passar do tempo e em funções dos distúrbios presentes no ambiente doméstico, a criança irá apresentar alterações de postura e comportamento que comprometem sua vida social, escolar e mesmo dentro da Casa Espírita. Entretanto isso não caracteriza um processo obsessivo! O cuidado na análise de fatores variados e o desprendimento de ideias pré concebidas é fundamental para que não se confunda os fatos e compreender que, muitas vezes a criança necessita de atenção, respeito, carinho e até mesmo de acompanhamento psicológico. Entender uma obsessão em uma criança não é tarefa das mais fáceis e necessita de quem analisa uma boa dose de desprendimento e forte
compreensão de um contexto mais amplo do que aquele que as aparências podem sugerir. Entretanto, caso se vivencie uma suspeita com relação a algum pequeno que esteja frequentando ou inicie a frequência à Casa Espírita que você frequenta, as sugestões para cuidados são bem simples, começando com a aplicação de passes, mesmo durante o trabalho de Educação Espírita Infantil (conhecida também como Evangelização Infantil), leitura de textos compreensíveis para o menor no mesmo ambiente, orientar os pais para que façam o Evangelho no Lar e para ler ou fazer preces ao lado da cama quando ela estiver dormindo, em voz bem baixa e com muito cuidado todas as noites que seja possível. Quaisquer outras atitudes com relação a uma criança podem assustar e comprometer ainda mais seu quadro. Nunca se indica sessão de desobsessão para uma criança. Nem mesmo um tratamento de desobsessão como fazem algumas Casas que coloca a criança diante de médiuns com psicofonia ou algo semelhante. A criança é vaso frágil que necessita de cuidados especiais e não pode ser tratada de modo algum como se fosse um adulto. Nunca esquecer da eventual necessidade de acompanhamento psicológico, algo que pode ser orientado aos pais ou responsáveis para o equilíbrio da criança. Não tentar "resolver o problema" passando por psicólogo dentro da Casa Espírita. O trabalho da equipe de pessoas que fazem o trabalho de Educação Espírita Infantil não pode extravasar os limites de seu propósito: educar a criança dentro da Doutrina Espírita. Mensagem recebida no NEPT em 24 de março de 2014 Lyvia
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Obras Básicas
Coluna: O Livro dos Espíritos
Estudo das Obras Fundamentais do Espiritismo
Histórico das aparições e do desenvolvimento do espiritismo
A leitura atenta e o estudo continuado das obras fundamentais do Espiritismo sempre renovam nossa oportunidade de aprender. Dão a impressão de que estamos diante de um conteúdo inédito, quando nos certificamos, após algum tempo, de que já o havíamos lido anteriormente. Isso decorre, em nosso entendimento, de duas razões principais: a constante atualização dos conteúdos doutrinários expostos na obra básica da codificação Espírita, isto é, o conteúdo espírita organizado na obra Kardequiana foi, é e continua sendo atual; e a oportuna necessidade de atualizarmos nosso entendimento acerca da mensagem evangélica pelo salutar hábito do estudo, ou seja, precisamos “atualizar” nossa ignorância, buscando novos conhecimentos, cujos assentamentos encontram-se, sem exceção, nas inamovíveis bases definidas no arcabouço doutrinário. As orientações seguras advindas da espiritualidade superior nos recomendam que dedicamos pelo menos 15 minutos diariamente a leitura de alguma obra de Allan Kardec. Esse contato diário com a obra básica, que compõe o Pentateuco Kardequiano (O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese), somando-se Obras Póstumas, O Que é o Espiritismo e a extraordinária Revista Espírita (1858-1869), certamente nos colocará a par da sabedo-
ria espiritual e da genialidade de Kardec ao ensejar que tais ensinamentos renovadores fossem materializados na Terra para acesso de todos nós, trabalhadores e aprendizes da última hora. O estudo possibilita ampliar a visão e o entendimento, a reflexão e a prática, sobretudo o que nos sensibiliza as percepções, dilatando gradativamente a nossa capacidade da compreensão, ”a zona lúcida”, conforme compreensão do estudioso francês Paul Gibier. O estudo espírita pode ser individual, num processo persistente de autodesenvolvimento, e coletivo, qua ndo nos predispomos a integrar algum grupo interessado em propósitos semelhantes de reunião e aprendizado, pelo compartilhamento de lições e experiência. Oportunidades de estudo e aprendizado não faltam. O que às vezes falta é nossa boa vontade de estudar e aprender. Que tal enriquecermos nossa trajetória presente, aproveitando a oportunidade de educação espiritual, propondo-nos à efetiva renovação íntima pelo exercício dos excelsos mandamentos recomendados pelo Espírito de Verdade: “Amai-vos e Instruí-vos?!” Fonte: Revista Reformador, nº.129, de maio/2011, pág 36 Colaboração: Felipe Horikawa
A partir de 1847, o lar da família Fox, em Hydesville no Estado de New York, foi perturbado por ruídos inexplicáveis, que tiravam o seu sono. A série desses eventos, o exame rigoroso que foi feito (pelo menos três comissões foram nomeadas), assim como as acusações e as perseguições nascidas dos fanatismos religiosos, tiveram uma grande repercussão na Europa. O fenômeno das mesas girantes decorreu por volta de 1850, expandindo-se largamente pelo mundo, e confirmava a hipótese da manifestação de forças inteligentes intervindo sobre o plano físico. É a própria mesa que indica um método permitindo obter a escrita, meio de comunicação mais prático e rápido. Mais tarde, se constatou que a escrita podia ser obtida diretamente por intermédio da mão dos médiuns, e as comunicações se realizar diretamente pela voz dos médiuns. Esses fenômenos se transformaram em moda e passa-tempo. Em conseqüência, foram freqüentemente acolhidos com grande incredulidade, mas atraíram também a atenção dos homens de ciência, que se puseram a observar e estudar seriamente a fenomenologia mediúnica, descartando rapidamente a hipótese de fraudes. Entre eles figura Hippolyte Rivail, que mais tarde adotaria o pseudônimo de Allan Kardec. Foi em 1854 que ele ouviu falar das mesas girantes e das manifestações inteligentes. Cético de início adotou, entretanto, uma atitude correta ao aceitar assistir às experiências, empreendendo depois seus sérios estudos do Espiritismo. Sem nunca elaborar uma teoria preconcebida ou prematura, aplicou o método experimental pela observação rigorosa e meticulosa dos fenômenos. Analisando não somente o aspecto externo dos fenômenos, mas também o teor muito coerente das melhores comunicações recebidas, ele aplicou o princípio da causalidade: os efeitos inteligentes devem ter uma causa inteligen-
te. Esta causa inteligente definiu a si mesma como sendo um espírito, ou princípio inteligente dos seres humanos, sobrevivendo à morte que não é senão a destruição do corpo físico. A l l a n Kardec rapidamente descartou a infalibilidade dos espíritos, que não sabem mais do que quando estavam encarnados entre os humanos. Não é por estarem mortos que devem tudo saber. Todavia, constatou que alguns dentre eles possuíam um nível intelectual e moral bem acima da média terrestre, que "se exprimiam sem alegorias, e davam às coisas um sentido claro e preciso que não pudesse estar sujeito à uma falsa interpretação." [Questão 1010 de O Livro dos Espíritos.] Além disso, seus ensinamentos lógicos clareavam, confirmavam e sancionavam por provas o texto das escrituras sagradas e noções filosóficas por vezes muito antigas. Os fenômenos sendo naturais e universais, remontam à noite dos tempos. Por um trabalho de observação e análise metódica, multiplicando as fontes (50.000 mensagens) e os médiuns, comparando as mensagens e passando-as sob o crivo da razão e do bom senso, Allan Kardec organizou e tirou os ensinamentos dos espíritos, e os publicou em 18 de Abril de 1857 no "O Livro dos Espíritos". A Doutrina Espírita não é uma concepção pessoal de Allan Kardec. Ele não é nem "fundador' nem "papa" do Espiritismo, mas "Codificador da Doutrina Espírita". Seguindo o mesmo princípio, entre 1857 e 1869, ano de sua desencarnação, Allan Kardec completou "O Livro dos Espíritos" por outras obras, que são: O Evangelho Segundo o Espiritismo; O Livro dos Médiuns; O Céu e o Inferno; A Gênese, os Milagres e Predições Segundo o Espiritismo. Para o bem da humanidade, o Espiritismo em sua feição de Cristianismo redivivo, traz, por sua vez, a sublime tarefa da Verdade, a Terceira Revelação. Fonte:http://www.espirito.org.br/portal Colaboração: Magnolia Mamede
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O Livro dos Médiuns
Meimei
Existem Espíritos?
A Alegria no Dever
A causa principal da dúvida sobre a existência dos Espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na Criação, sem nenhuma prova da sua necessidade. Muitas pessoas só conhecem os Espíritos através das histórias fantasiosas que ouviram em crianças, mais ou menos como as que conhecem História pelos romances. Não procuram saber se essas estórias, desprovidas do pitoresco, podem revelar um fundo verdadeiro, ao lado do absurdo que as choca. Não se dão ao trabalho de quebrar a casca da noz para descobrir a amêndoa. Assim, rejeitam toda a estória, como fazem os religiosos que, chocados por alguns abusos, afastam-se da religião. Seja qual for a idéia
que se faça dos Espíritos, a crença na sua existência decorrenecessariamente do fato de haver um princípio inteligente no Universo, além da matéria. Essacrença é incompatível com a negação absoluta do referido princípio. Partimos, pois, da aceitação da existência, sobrevivência e individualidade da alma, de que o Espiritualismo em geral nos oferece a demonstração teórica dogmática, e o Espiritismo a demonstração experimental. Mas façamos, por um instante, abstração das manifestações propriamente dita, e raciocinemos por indução. Vejamos a que consequências chegaremos. Fonte: O Livro Dos Médiuns, de Allan Kardec, Noções Preliminares, Cap I, item 1. Colaboração: Mocidade
Quando Jesus estava entre nós, recebeu certo dia a visita do apóstolo João, muito jovem ainda, que lhe disse estar incumbido, por seu pai Zebedeu, de fazer uma viagem a povoado próximo. Era, porém, um dia de passeio ao monte e o moço achava-se muito triste. O Divino Amigo, contudo, exortou-o a cumprir o dever. Seu pai precisava do serviço e não seria justo prejudicá-lo. João ouviu o conselho e não vacilou. O serviço exigiu-lhe quatro dias, mas foi realizado com êxito. Os interesses do lar foram beneficiados, mas Zebedeu, o honesto e operoso ancião, afligiu-se muito porque o rapaz regressara de semblante contrafeito. O Mestre notou-lhe o semblante sombrio e, convidando-o a entendimento particular, observou: – João, cumpriste o prometido? – Sim – respondeu o apóstolo. – Atendeste à Vontade de Deus, auxiliando teu pai? – Sim – tornou o jovem, visivelmente contrariado –, acredito haver efetuado todas as minhas obrigações.
Jesus, entretanto, acentuou, sorrindo calmo: – Então, ainda falta um dever a cumprir – o dever de permaneceres alegre por haveres correspondido à confiança do Céu. O companheiro da Boa Nova meditou sobre a lição e fez-se contente. A tranquilidade voltou ao coração e à fisionomia do velho Zebedeu
e João compreendeu que, no cumprimento da Vontade de Deus, não podemos e nem devemos entristecer ninguém. Fonte:Livro “Pai Nosso”, de Chico Xavier pela Meimei, item 19. Colaboração: Thaís HoriKawa Gomes
Mocidade
O Mestre dos Mestres Muitos homens, ao longo da história, brilharam em suas inteligências e desenvolveram algumas áreas importantes do pensamento. Sócrates foi um questionador do mundo. Platão foi um investigador das relações sociopolíticas. Hipócrates foi o pai da medicina. Confúcio foi um filósofo da brandura. Sáquia-Múni, o fundador do budismo, foi um pensador da busca interior. Moisés foi o grande mediador do processo de liberdade do povo de Israel, conduzindo-o até a terra de Canaã. Maomé, em sua peregrinação profética, foi o unificador do povo árabe, um povo que estava dividido e sem identidade. Há muitos outros homens que brilharam na inteligência, tais como Tomás de Aquino, Agostinho, Hume, Bacon, Spinoza, Kant, Descartes, Galileu, Voltaire, Rosseau, Shakespeare, Hegel, Marx, Newton, Max Well, Gandhi, Freud, Habermas, Hei-
degger, Curt Lewin, Einstein, Viktor Frankl etc. Houve um homem que viveu há muitos séculos e que não apenas brilhou em sua inteligência, mas teve uma personalidade intrigante, misteriosa e fascinante. Ele conquistou uma fama indescritível. O mundo comemora seu nascimento. Todavia, em detrimento de sua enorme fama, algumas áreas fundamentais da sua inteligência são pouco conhecidas. Ele destilava sabedoria diante das suas dores e era íntimo da arte de pensar. Esse homem foi Jesus Cristo. A história de Cristo teve particularidades em toda a sua trajetória: do seu nascimento à sua morte. Ele abalou os alicerces da história humana por intermédio da sua própria história. Seu viver e seus pensamentos atravessaram gerações, varreram os séculos, embora ele nunca tenha procu-
rado status social e político. Ele não cresceu debaixo da cultura clássica da sua época. Quando abriu a boca, produziu pensamentos de inconfundível complexidade. Tinha pouco mais de trinta anos de idade, mas perturbou profundamente a inteligência dos homens mais cultos de sua época. Os escribas e fariseus, que eram intérpretes e mestres da lei, que possuíam uma cultura milenar rica, ficaram chocados com seus pensamentos. Sua vida sempre foi árida, sem nenhum privilégio econômico e social. Conheceu intimamente as dores da existência. Contudo, ao invés de se preocupar com as suas próprias dores e querer que o mundo gravitasse em torno das suas necessidades, ele se preocupava com as dores e necessidades alheias. Que homem era esse que atuava como artesão da emoção e escultor da inteligência quando o mundo desabava sobre ele?
Transformou homens que cheiravam a peixe em homens que exalavam o melhor perfume da inteligência. Fez em pouco tempo o que raramente as universidades conseguiriam em séculos de existência. Mesmo que Cristo não tivesse feito nenhum milagre, os seus gestos e seus pensamentos foram tão eloquentes e surpreendentes que, ainda assim, ele teria dividido a história... Depois que ele passou por esta sinuosa e turbu-
lenta existência, a humanidade nunca mais foi a mesma. Se o mundo político, social e educacional tivesse vivido minimamente o que Cristo viveu e ensinou, nossas misérias teriam sido extirpadas, teríamos sido uma espécie mais feliz... Fonte: Livro “O Mestre dos Mestres – Jesus, o Maior Educador da História; de Augusto Cury Colaboração: Edna Villaça Souza
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O Evangelho Segundo o Espiritismo
Fonte Viva
A Nova Era
Exemplificar
Um dia, Deus em sua inesgotável caridade, permitiu ao homem ver a verdade através das trevas. Esse dia foi o do advento de Cristo. Depois do vivo clarão, porém, as trevas se fecharam de novo. O mundo, após alternativas de verdade e obscuridade, novamente se perdia. Então, semelhantes aos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos começaram a falar e a vos advertir. O mundo foi
abalado nas suas bases: o trovão ribombará; sede firmes! O Espiritismo é de ordem divina, pois repousa sobre as próprias leis da natureza. E crede que tudo o que é de ordem divina tem um objetivo elevado e útil. Vosso mundo se perdia. A ciência, desenvolvida com o sacrifício dos interesses morais, vos conduzia unicamente ao bem-estar material, revertendo-se em proveito do espírito das trevas. Vós o sabeis, cristãos: o coração e o amor devem marchar unidos à ciência. O Reino do Cristo, ai de nós! Após dezoito séculos, e apesar do sangue de tantos mártires, ainda não chegou. Cristãos, voltai para o Mestre que vos quer salvar. Tudo é fácil para aquele que crê e que ama: o amor o enche de gozo inefável. Sim, meus filhos, o mundo está abalado. Os bons Espíritos vo-lo dizem sempre. Curvai-vos sob o sopro precursor da tempestade, para não serdes derrubados. Quero dizer: preparai-vos e não vos assemelheis às virgens loucas, que foram apanhadas desprevenidas à
chegada do esposo. A revolução que se prepara é mais moral do que material. Os grandes Espíritos, mensageiros divinos, insuflam a fé, para que todos vós, obreiros esclarecidos e ardentes, façais ouvir vossa humilde voz. Porque vós sois o grão de areia, mas sem os grãos de areia não haveria montanhas. Assim, portanto, que estas palavras: ‘’Nós somos pequenos’’, não tenha sentido para vós. A cada um a sua missão, a cada um o seu trabalho. A formiga não constrói o seu formigueiro, e animalzinhos insignificantes não formam continentes? A nova cruzada começou: apóstolos da paz universal, e não da guerra, modernos São Bernardos, olhai para a frente e marchai! A lei dos mundos é a lei do progresso. Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. I – Não vim destruir a lei, item 10, Fénelon. Colaboração: Raphael Kobayashi
Educação Espírita
Responsabilidade dos pais junto aos filhos Aprende-se com o Estudo do Evangelho de Jesus, que a Lei maior que rege as nossas vidas é a Lei de Amor que emana de Deus, na qual se destaca que nos cabe amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. O compromisso maior na prática dessa Lei, todavia, ocorre no ambiente familiar; e, neste, o comprometimento é ainda maior na relação entre os pais e os filhos. Não há responsabilidade maior para um Espírito encarnado do que aquela que decorre de se receber na condição de filho, outro Espírito que chega em alto grau de dependência física, moral, psicológica e afetiva. Independentemente do programa reencarnatório do Espírito, sempre voltado ao seu progresso moral e intelectual, a fase em que inicia a reencarnação é fundamental para o bom ou mau desempenho que venha a ter em sua existência terrena. O processo de rejeição, de desamor, de agressividade, de abandono que o Espírito enfrenta ao nascer, em muitas oportunidades, é a causa da maioria de todos os desajustes
comportamentais dos jovens e adultos que infelicitam a Humanidade inteira. Não é sem razão que ao serem consultados por Kardec, se “nenhuma influência exercem os Espíritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste?” Os Espíritos superiores responderam: “ao contrário: bem grande influência exercem. Conforme já o dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais, têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho”. (O Livro dos Espíritos, Ed. FEB, q.208)
Aprofundando a análise do assunto, Kardec observa em “ O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Ed. FEB, cap.22, it.3): “[...] Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhe transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Verifica-se dessa forma, que a responsabilidade pela educação dos filhos é dos pais, muito mais que dos professores nas escolas, uma vez que já no ventre materno começa a convivência com os seus pais, sentindo e observando os seus exemplos, de como agem, pensam e sentem, para segui-los. Sem dúvida, o clima moral e espiritual do nosso mundo será bem melhor quando todos os pais amarem seus filhos profundamente e os educarem à luz do Evangelho, desde a sua concepção. Fonte Consultada: Reformador – Maio 2012 pg. 4 Colaboração: Paula Hisano
“Respondendo, então, disse-lhes Jesus “Ide e anunciai...” (Lucas, 7:22) Através de todas as nações, o homem levanta realizações notáveis, nas quais se lhe exalça (exaltar: tornar alto, levantar, elevar) o egoísmo inteligente. Em toda a parte, repontam obras santuárias, solicitando moderação e corrigenda, para que o abuso de poucos não agrave as aflições e as necessidades de muitos. Entretanto, porque o raciocínio rogue confrontações claras para estudos corretos, reconheçamos o realce, conquanto vazio e por vezes ruinoso (prejudicial, mau, nocivo), de semelhantes cometimentos. Ninguém nega a amenidade do edifício caprichosamente construído para festas inúteis, embora não se lhe possa louvar o destino. É indiscutível a preciosidade do iate de luxo, não obstante seja tãosomente dedicado ao excesso. Inegável a feição deleitosa de um jardim suspenso, mesmo quando não passe de apêndice arquitetônico. Belo o espetáculo da fonte luminosa por distração na praça pública,
apesar de se manter muito longe do proveito de um simples chafariz. Analisando essas empresas, na lógica do Espiritismo, somos, contudo, impelidos a reconhecer que os amigos afeiçoados ao supérfluo estarão agindo dessa forma por falta de esclarecimento e orientação. A experiência terrestre na atualidade não desconhece que é preciso ensinar aos homens a arte de alimentar e vestir, conversar e conviver, a fim de que haja saúde, euforia, compreensão e harmonia na Humanidade. Disse Jesus, em várias ocasiões, aos seguidores: “Ide e pregai...” Nada justo, assim, reprovar sem consideração os companheiros que ainda se encontram involuntariamente distantes das realidades do espírito. Onde o desperdício apareça por lagelo da ignorância, iniciemos a construção da verdade pelo exemplo da sobriedade, na certeza de que, em toda tarefa de educação, exemplificar é explicar. Fonte: Livro “Palavras de Vida Eterna”, de Chico Xavier, por Emmanuel, item 144. Colaboração: Mocidade
E para o resto da Vida
“A Serra” Quando eu era menina, uns tios e seus filhos vieram residir na casa de meus pais. Minha prima e eu costumávamos discutir continuamente enquanto nos desobrigávamos das tarefas da casa. Como eu era a mais velha, tinha a pretensão de querer ensinar- lhe a fazer as menores coisas, o que, é claro, a contrariava. Um dia, depois de ter assistido a uma dessas cenas, nosso avô levounos ao fundo do quintal, onde havia uma pilha de lenha. A seguir, apanhando o mais grosso dos tocos de madeira dissenos em tom sério, porém sem nenhuma zanga: - O toco deve ficar no meio. Vocês apanhem a serra, cada uma de um lado e comecem a serra-lo! Ficamos ambas atônitas, mas imediatamente obedecemos. A serra era uma dessas comuns no campo, acionada por duas pessoas que ora empurram, ora puxam. Comecei a serrar, o mais depressa que podia, mais uma vez desejosa de provar que minha prima não era capaz de fazer o mesmo. Mas, a cada vez que eu empurrava a serra para trás, mais depressa
do que ela, a lâmina metálica se curvava e eu perdia o equilíbrio. Percebi então que, serrando à mesma velocidade que ela e sempre com força igual, o trabalho progredia melhor. Estávamos mortas de cansaço quando terminamos o trabalho, porém tínhamos sincronizado perfeitamente os nossos movimentos. Vovô aplaudiu quando o toco se abriu em dois pedaços e nos explicou sorrindo: - Vocês conseguiram levar a bom termo a tarefa e nisso não existe nenhum mérito. É que vocês trabalharam em harmonia. Quando tiverem um trabalho a fazer lembrem- se de que, trabalhando juntas e com esforço igual, tudo se tornará mais fácil e mais rápido. Nunca pude me esquecer daquilo. E como, na vida, a maioria das tarefas que nos cabem envolvem outras pessoas, eu me lembro daquele toco e procuro aplicar mais uma vez, com alegria e bom humor, a lição da harmonia. Fonte: Livro “ E para o resto da Vida, Wallace Leal Colaboração: Audria Naomi Plaza Yamasaki
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Blog do Nept
Casos do Chico
O Livro Espírita
Não Há Glória Maior
Todo o progresso humano nasce e cresce graças à cultura da humanidade. A Civilização cresce e se racionaliza em função da necessidade da instrução. Em todo trabalho há uma técnica, há uma teoria que necessita ser conhecida, por mais singela que possa parecer e assim se observa claramente inclusive na lavoura, algo que parece ser empírico, mas que de empírico nada tem, como se vê evidente no conhecimento da engenharia agronômica, apenas para citar exemplo. A arquitetura necessita dos escritos para que seja perpetuada e para que evolua. A medicina tem inúmeras publicações como referências que vão avançando dia após dia, permitindo melhores condições de vida para cada Ser humano. A literatura é completamente fundamentada em processos de escrita, obviamente! No Espiritismo, evidentemente, também é assim! Ele é uma estrutura completamente fundada na psicografia. As obras básicas do Espiritismo endereçou inúmeras Almas para um mais amplo e mais intenso campo de conhecimento e tem conduzido muitos ao Caminho da Luz, como deverá ser por muito tempo ainda. O Livro Espírita tem o poder de iluminar a mente de uma pessoa nos aspectos científico, ético e moral, pois em seu bojo há material para imunizar o indivíduo contra as calamidades íntimas destrutivas que são dispersadas pelo materialismo terreno e pelo medo insurgente da vida e da morte que habitam o inconsciente privado e coletivo da criatura humana encarnada. A obra Espírita que simplesmente segue as diretrizes fundamentais das obras básicas tem o potencial de promover a evolução de cada um de nós, em detrimento das crenças diversas que são vivenciadas pelos irmãos crentes de outras religiões. Mas, é essencial que qualquer obra Espírita seja paritária com as obras básicas, sem se elevar acima do que foi codificado, no pretenso objetivo de trazer "novas revelações" para a humanidade. É uma pena que muitos médiuns e muitos autores espirituais tenham se perdido em detalhes desnecessários na construção de obras ditas Espíritas, esquecidos ou ignorantes de que as verdadeiras revelações não são obra do acaso, não são obra de um pequeno e seleto grupo de encarnados e desencarnados e tampouco obra da vaidade, do orgulho ou da presunção disfarçadas em falsa modéstia. A enxurrada de obras publicadas acaba por desestruturar o conhecimento, pois o joio se mistura ao trigo e poucos sabem distingui-los verdadeiramente. Mas, se você deseja separar um do outro (o joio do trigo) recorde-se das primeiras frases deste texto e empenhe-se em aprender sobre o Espiritismo com quem realmente sabe dele: Kardec. Após aprender as bases, os fundamentos, você saberá efetivamente a quem acompanhar nas obras Espíritas, sejam elas quais forem. Fonte: Blog do Nept, Mensagem recebida no NEPT em 03 de março de 2014, de Albino Teixeira Colaboração: Augusto Tanaka
Em 1950, Chico Xavier havia recebido, pela sua psicografia, mais de 50 ótimos livros. Vivia no apogeu de triunfos mediúnicos. Estava conhecidíssimo no Brasil e no mundo inteiro. O Parnaso de Além-Túmulo, por si só, valia pelo mais legítimo dos documentos, validando-lhe o instrumental mediúnico, o mais completo e seguro que o Espiritismo tem tido para lhe revelar as verdades, inclusive o intercâmbio das idéias entre os dois Mundos. Mas, além disso, recebera romances, livros e mais livros, versando assuntos filosóficos, científicos, e, sobretudo, realçando o espírito da letra dos Evangelhos, escrevendo e traduzindo, de forma clara e precisa, as Lições consoladoras e imortais do Livro da Vida. Nesta fase, conforme esperava, por intuição recebida dos seus abnegados Mentores, mais orava e vigiava. Numa manhã, ao caminhar para a Fazenda Modelo, viu uma leva de espíritos zombeteiros emboscados, à sua espera. E durante quase um mês sofreu deles toda sorte de escárnio. Foi apupado, zombado, assobiado, chasque-
ado, escameado. Por fim, começaram a lhe mediocrizar a Tarefa, asseverando-lhe: que seus livros não continham senão mentiras e, mais ainda, que se precavesse porque iria acabar obsidiado, louco. O Chico suportou tudo, com paciência e humildade. Mas no fim de tanta experimentação, mostrou-se
temeroso, acreditou que poderia ficar maluco em virtude de seu trabalho mediúnico. E consultou seu querido Guia, Emmanuel. Colocado a par da situação, cujo desfecho previra, Emmanuel sorriu e disse-lhe: — Mas você, Chico, é mesmo um
tolo dando ouvidos aos comentários infantis desses espíritos-infelizes, que ainda não encontraram em seus caminhos a Luz do Grande Amor, porque ainda não sabem amar. Lembre-se que é uma glória alguém morrer pelo Cristo! E você já imaginou que glória imensa você teria se, pelo mediunismo, captando as Verdades Consoladoras prometidas por Ele, daqui partisse imolado na prova da loucura! Sirva, sem temor, ao Cristo de Deus, e jamais fracassará. O querido Médium sorriu também e perdeu todo o receio. Agora, acalentava um desejo, ser digno do Amor do Amigo Celeste e, no seu coração, ressoava a senha cristã: comigo, não temais. Os espíritos zombeteiros, que lhe experimentavam o potencial da fé, vendo-o convicto e feliz na Tarefa mediúnica, afastaram-se, certamente, um pouco doutrinados, surpresos pela grande lição recebida. Graças a Deus Fonte: Livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama, item 139. Colaboração: Mocidade
Palestras de Edivaldo
Contribuição do Espiritismo De que maneira o espiritismo pode contribuir para a diminuição das desigualdades sociais no mundo? Mediante a informação que demonstra que nós somos a construção de nós mesmos, o Espiritismo contribui com o esclarecimento para diminuir e até acabar com as desigualdades sociais na Terra. Tudo aquilo que fazemos, do pensamento à ação, está sendo edificado para albergar-nos na alegria, na tristeza, na frustração, na miséria, ou na felicidade... O Espiritismo dá-nos consciência, a consciência de nós mesmos. Vemnos dizer que estamos na Terra assinalados para uma finalidade educativa. Que não podemos ser indiferentes ao processo sociológico da evolução do grupo, e pessoalmente nos ilumina, porque nos desperta a consciência
para o amanhã. Da mesma forma que temos consciência da necessidade de ser previdentes em relação ao futuro, à velhice, à doença, o Espiritismo nos oferece essa consciência preventiva em relação à eternidade, ou melhor, à imortalidade. O Espiritismo é a proposta libertadora, é o Cristo de volta, não fisicamente, é claro, mas no pensamento de amor, através do Consolador que Ele nos prometeu.
Bibliografia: Livro “ Divaldo Franco Responde 2” , Organizado por Claudia Segusa, Cap. Desigualdades Sociais Colaboradora: Julia Temer
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André Luiz
Prece
Prece de Resignação
Respostas no Caminho Trazendo sua consciência tranquila, nos deveres que a vida lhe deu a cumprir, você pode e deve viver a sua vida tranquila, sem qualquer necessidade de ser infeliz. Auxilie os outros sem afligir-se demasiado com os problemas que apresentem, porque eles mesmos desejam solucioná-los por si próprios. Não se fixe tão fortemente nos aspectos exteriores dos acontecimentos e sim coloque sua visão interna nos fatos em curso, a fim de que a compreensão lhe clareie os raciocínios. Dedique-se ao seu trabalho com todos os recursos disponíveis, reconhecendo que se houver alguma necessidade de modificação em suas atitudes, a sua própria tarefa lhe fará sentir isso sem palavras. Se você experimentou algum fracasso na execução dos seus ideais, não culpe disso senão a você mesmo, refletindo na melhor maneira de efetuar o reajuste. Se você realizar corretamente seu trabalho, os seus clientes ou beneficiários virão de longe procurar o valor de sua experiência e de seu concurso. Em qualquer indecisão valorize os pareceres dos amigos que lhe falem do assunto, mas conserve a convicção de que a decisão será sempre de você mesmo. Uma atitude de simpatia para com o próximo é sempre uma porta aberta em seu auxílio agora e no
futuro. Mesmo nas horas mais aflitivas procure agir com serenidade e discernimento, porque de tudo quanto fizemos, colheremos sempre. A desculpa ante as faltas de que você tenha sido vítima, invariavelmente, é ação em seu próprio favor. Quando provações e dificuldades lhe pareçam lamentadas, guarde paciência e otimismo, trabalhando e servindo na certeza de que Deus faz sempre o melhor. Fonte: Livro “Respostas da Vida” – Capítulo 6, pelo Espírito de André Luiz, Francisco C.Xavier. Colaborador: Marcelo Lefevre de Oliveira,
Pai, sei que me concedestes para esta vida o que tinhas de melhor, visando o meu bem e o meu adiantamento espiritual... No entanto, como me é difícil, às vezes, compreender isso; como me custa carregar a cruz que puseste em meus ombros, confiando em minhas forças e em minha fé!... Diante da provação, demoro a perceber os benefícios da dor ao meu espírito imortal e então vacilo e me enfraqueço, perante meus maiores inimigos que são a mágoa e a falta de resignação... Sei que preciso aprender que o corpo material que hoje me tortura e me impõe impedimentos de toda ordem é porta de redenção aos débitos contraídos no passado, quando de posse de saúde perfeita e privilegiada compleição física; que o lar onde colho sofrimentos e lágrimas é o campo sagrado que devo cultivar hoje, para que me seja o formoso jardim do amanhã; que na rua onde me sobressalto e me escandalizo estão minhas fugas e meus delitos de ontem, a me pedir por isto mesmo maior misericórdia e compreensão; que o vizinho inoportuno, o amigo inconveniente; o trabalho repetitivo; o chefe rude e o colega insensato são os mestres que colocaste em meu caminho para que eu aprenda distinguir com mais clareza a necessidade da clemência, o imperativo da tolerância e a virtude inequívoca da paciência... Por isso rogo, Senhor, concedeme o desprendimento necessário para assimilar mais esta lição, e boa vontade o bastante para aplicá-la, doravante, em meu dia-a-dia. Am-
para-me, Pai Amado, e guarda-me de complicar meu caminho abrigando no coração a mágoa, o desalento, o desespero, o medo e o rancor, para que minha alma prossiga sempre em frente, em radiante espontaneidade,
rumo à glória infinita de Teu Amor! Assim seja! André Luiz Colaboração: Monica Kraft
Livro dos Espíritos
Introdução Com este livro , a 18 de abril de 1857, raiou para o mundo a era espírita. Nele se cumpria a promessa evangélica do Consolador, do Paracleto ou Espírito da Verdade. Dizer isso equivale a afirmar que “O Livro dos Espíritos” é o código de uma nova fase da evolução humana. E é exatamente essa a sua posição na história do pensamento. Este não é um livro comum, que se pode ler de um dia para o outro e depois esquecer num canto da estante. Nosso dever é estudá-lo e meditá-lo, lendo-o e relendo-o constantemente. Sobre este livro se ergue todo um edifício: o da Doutrina Espírita. Ele é
a pedra fundamental do Espiritismo, o seu marco inicial. O Espiritismo surgiu com ele e com ele se propagou, com ele se impôs e consolidou no mundo. Antes desse livro não havia Espiritismo, e nem mesmo esta palavra existia. Falava-se em Espiritualismo e Neo-Espiritualismo, de maneira geral, vaga e nebulosa. Os fatos espíritas, que sempre existiram, eram interpretados das mais diversas maneiras. Mas, depois que Allan Kardec o lançou à publicidade, “contendo os princípios da Doutrina Espírita”, uma nova luz brilhou nos horizontes mentais do mundo. Cada fase da evolução humana
se encontra com uma síntese conceptual de todas a suas realizações. A Bíblia é a síntese da antiguidade, como o Evangelho é a síntese do mundo greco-romano, e “O Livro dos Espíritos” a do mundo moderno. Mas cada síntese não traz em si tão somente os resultados da evolução realizada, porque encerram também os germens do futuro. E na síntese evangélica temos de considerar, sobretudo, a presença do Messias, como uma intervenção direta do Alto para a reorientação do pensamento terreno. É graças a essa intervenção
que os princípios evangélicos passam diretamente, sem necessidade de readaptações ou modificações, em sua pureza primitiva, para as páginas deste livro, como as vigas mestras da edificação da nova era.
Fonte: O Livro dos Espíritos: Introdução a O Livro dos Espíritos, trAllan Kardec, tradução J. Herculano Pires. Colaboração: Igor da Silva Bispo
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SESSÃO MEDIÚNICA ESTUDOS: EURÍPEDES E A MISSÃO. VIDA
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SESSÃO DE PSICOGRAFIA TRATAMENTO COLETIVO 19:30 ÀS 21:30 HORAS
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CURSO DE INGLÊS
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15:00 ÀS 16:00 HORAS EDUCAÇÃO ESPÍRITA - MOCIDADE (15 ANOS EM DIaNTE) EDUCAÇÃO ESPÍRITA - CICLO 4 (11 A 15 ANOS) ESTUDO: OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
EM FAMÍLIA. A PRESENÇA DE DEUS
ESTUDO: o EVANGELHO
20:00 HORAS TRATAMENTO INDIVIDUAL ESTUDO: OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
20:30 HORAS
SÁBADO, DOMINGO E FERIADOS
s ÁBADO
SESSÃO MEDIÚNICA
MANHÃ - DISTRIBUIÇÃO DO CAFÉ FRATERNO (NA COMUNIDADE)
16:00 HORAS EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL (CICLOS 1,2 e 3) PALESTRA 17:00 HORAS SESSÃO MEDIÚNICA