região metropolitana de campinas/ano 11/ no 7
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revista RMC/2o semestre 2014
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região metropolitana de campinas/ano 11/ no 7 EDITOR EXECUTIVO Renato Leodário JORNALISTA RESPONSÁVEL Berna Lopes Mtb. 19303/78/88/SP CONSELHO EDITORIAL Achilli Sfizzo Júnior Alessandro Andreo Claudia Garcia Cleber Poli Eduardo Rodrigues Hélio Soares da Silva Luiz Carlos Schlaschta Milton Morila Bonadio Raquel Rojas Ricardo Ribeiro Sérgio Castro Sônia G. Faraco Pires EDITOR DE ARTE & CULTURA Marcos Rizolli REVISÃO Marcelo Felix CONSELHO JURÍDICO Daniel Pinto COMERCIAL Renato Leodário renato@revistacampinas.com.br INTERNET e EDIÇÃO ON-LINE www.revistarmc.com.br cultura@revistacampinas.com.br Facebook: RevistaRmc Twitter: @revistarmc Flickr: RevistaRMC Design Gráfico Sueli Rojas COLABORADORES Alberto Nasiasene, Alcinéia Barão Martins, Ana Lúcia Freitas Ana Paula Silva, Bárbara Roncada, Cárita Abdal Célia Gonzalez Pinto, Cláudio Bernardo, Darcy Misa Ede Rojas, Edivaldo Gonzalez, Edivaldo Alves Edlene Rodrigues, Elana Garofo, Gabriel Zanardelli Vince Esgalha Isabel Pagano, Janis Lyn, Jorge Santos, José PBK José Roberto Silva, Karla Ehrenberg, Lais Sansoni Leandro B. Peixoto, Leda Vasconcelos, Loly Demercian Lucy Ribeiro, Margarete Lopes, Maria Lúcia Ribeiro Monyca Kühl, Nathalia Fernandes, Paulo Cesar Nascimento Renata Maccimo, Ricardo Orsi, Rodrigo Lins, Rogério Oliveira Rogério Parros Cappia, Samantha Oliveira Sônia Maria Rodrigues, e Renato Ferreira da Silva (in Memoriam)
Os artigos assinados e a publicidade são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Acesso livre pela Internet e, quando impressa, possui 30 mil exemplares e Distribuição Gratuita nas 20 cidades da RMC. Projeto Revista RMC, reconhecido como Produto Cultural por:
Editorial 2014 está acabando e a Revista RMC mostra nesta edição o quanto o circuito artístico-cultural avançou neste ano em todas suas formas, chegando a cada vez mais brasileiros. Acreditamos que isso se deve ao avanço da conscientização da nossa população mas também à dedicação de artistas, produtores e setores da sociedade ligados à Arte & Cultura. É através do trabalho árduo que estamos contribuindo na transformação social da Região Metropolitana de Campinas e do Brasil, pois as artes interferem em todas as relações da sociedade. A Cultura gera emprego e renda para os cidadãos e tem o poder de replicar em outros setores, criando um ciclo virtuoso de progresso. Se transforma em turismo, divulgando a RMC. Se torna também oportunidades de vida ao evitar que jovens caiam na armadilha fácil das drogas. Enfim, se transforma em orgulho da nossa gente, impulsionando a nossa vida. Neste ponto, achamos conveniente dizer claramente a que viemos. A Revista RMC deseja extrapolar as fronteiras da própria RMC e divulgar também a Arte e a Cultura do Brasil e do Mundo, buscando evidenciar todos os segmentos: fotografia, pintura, moda, música, dança, cinema, teatro e muito mais. Confira. Não deixe de ler o artigo do pessoal do Festival Anima Mundi. A inclusão de Morungaba, que passa a ser a 20ª cidade da RMC. A programação do SESC-Campinas. Gastronomia. Os sensacionais 45 anos da TV Cultura. Os 60 anos da maravilhosa OSESP. Tem ainda saúde, meio ambiente, esporte & lazer, humor. Tudo o que uma grande revista pode oferecer! Segundo estudos da ANER - Associação Nacional de Revistas - esse é o único meio que pode engajar indivíduos, atraindo todos os perfis de público. Hoje no Brasil somos quase 100 milhões de leitores de revistas, que são lidas quando se está só, calmo, relaxado, aberto a novidades. Um tempo que é só do leitor, sem interrupção. Ler revistas é um prazer, e por isso as pessoas criam tempo para elas, interagem com elas. Quem lê revista influencia. É um formador de opinião em potencial e, principalmente, COMPARTILHA conhecimento, pois é sempre a melhor referência. Além de ser o meio mais procurado para se buscar informação relevante, revistas lançam tendências, engajam audiências, apaixonam e inovam. Assim é a Revista RMC, para você sonhar e curtir todos os seus conhecimentos. Como sempre, Leia e Aprecie sem moderação! Renato Leodário Editor Executivo
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Revista RMC
sumário
03 ........................ Editorial / Expediente 04 ............................................... Índice 06 ...............................................Cartas 08 .................................... Anima Mundi 12 .............................Festival do Minuto 14 ....................... Arquitetura Palmeiras 17 .......... Arquitetura Shopping Valinhos 18 .............................Arquitetura IAB-RJ 20 ............................ Casa COR Campinas 24 ....................................CPFL - Cultura 26 .......................... Artigo - Casa Galeria 30 ...............................Oficinas Culturais 32 .................................FEAC - Educação 34 .............................. Museu do Futebol 36 ..................................MIS - Campinas 40 .............. MHN Museu História Natural 44 ........................................ Americana 46 .................................. Artur Nogueira 48 ..........................................Campinas 52 ........................................Cosmópolis 54 ............................ Engenheiro Coelho 56 ..........................................Holambra 58 ...................................... Hortolândia 60 ........................................Indaiatuba 63 .............................................. Itatiba 67 ........................................Jaguariúna 68 ......................................... Monte Mor 69 ........................................ Morungaba 70 ......................................Nova Odessa 71 ............................................ Paulínia 72 ............................................Pedreira 73 ........................ Santa Bárbara d’Oeste 74 ......................Santo Antonio de Posse 75 .............................................Sumaré 76 ............................................Valinhos 78 .............................................Vinhedo 80 ......................CAPA Juliana D’Agostini 86 ................. Fotografia Editora PHOTOS 94 ..................................... SPCD - Dança 4
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96 ................................ Bancos de Couro 98 .............................TV Cultura 45 anos 100 ................................SESC - Campinas 106 ........................... Teatro nos Parques 110 .......................Entrevista Ney Tecídio 112 ................................Paixão pela PAZ 114 ........................ Intercâmbio Cultural 116 .................................. OSESP 60 anos 128 ................. MODA Sossega Madallena 130 ...................... Grupo Escoteiro CRAÓS 132 .................Renault ZOE Carro Elétrico 134 .......................................Livro 89 FM 136 ....... Dicas para ir de BIKE ao Trabalho 141 R. astreabilidade é a aposta da SAKATA 143 ....................................... ABEEÓLICA 144 ....................Photoimage Brasil 2014 150 ...................................CAFÉ Cooxupé 154 ......................................... BOLDRINI 156 .......................................CARE Brasil 158 .................Congelamento de ÓVULOS 160 ............. Implante Coclear Multicanal 164 ......................... Evolução do Silicone 166 ...................... Festival Gastronômico 168 ................................ Esporte & Lazer 170 ............Tecnologia e conforto aos pés 172 .....Cidades Paradas, Empresas Lentas 174 .............................Arte e Reciclagem 177 .................................Fim dos Lixões? 180 ..... 41º Salão Internacional de Humor de Piracicaba 186 .............................................. Frases
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cartas
“Excelente a Revista RMC da Cláudia Raia, curto muito ela e fui assistir Crazy For You, sensacional!” – Marina Sampaio – Santa Bárbara D’Oeste “A Revista RMC ficou linda!” – Kananda Raia – Rio de Janeiro “Gostei da reportagem sobre água, estamos mesmo precisando desse bem tão precioso, mas não dá para ficar esperando só as chuvas, temos de fazer a nossa parte” – Armando Ribeiro – Campinas “Linda as imagens da São Paulo Companhia de Dança, valeu! – Marta Maria Oliveira – Itatiba “Quero parabenizar a Revista RMC pela beleza da edição com a Cláudia Raia, a revista ficou muito bonita!” – Solange Camargo - Campinas “Sou leitor da Revista RMC e, mesmo conhecendo-a há pouco tempo achei incrível as informações das cidades da RMC” – Antonio Gomes Marques – Monte Mor “Meus parabéns ao pessoal da Revista RMC pelos excelentes artigos e temas abordados, Arte e Cultura são essenciais para nossas vidas” – Elenice Almeida Prado – Vinhedo “Sou fã de carteirinha da Revista RMC, acompanho as notícias no site e sempre fico ansiosa pela edição on-line, muito bonita as fotos e os textos, torço para que ela possa ser impressa novamente em breve, abraços!” Catarina Rufino – Sumaré “A diagramação ficou impecável, meus parabéns a toda equipe de designers!” Luna Barros - Sousas “Adorei a matéria de moda da Sossega Madalena, adoro jeans e as dicas foram ótimas” Julia Francia - Campinas
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Sueli Rojas
designer grรกfico da revista RMC
ilustradora
artista plรกstica
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á virou tradição: ano após ano, mais de cem mil espectadores entram em contato com as novidades do mundo da animação nas sessões de cinema, oficinas gratuitas, workshops e encontros promovidos pelo Anima Mundi, segundo maior evento internacional do setor. Para a 22ª edição, os diretores do festival – Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães – receberam a inscrição de nada menos que 1928 filmes, um recorde absoluto. Depois de criteriosa seleção, chegaram às 418 obras (em competição) que foram exibidas no Rio de Janeiro (25 de julho a 3 de agosto) e em São Paulo (6 a 10 de agosto). Longe de ser apenas uma mostra de filmes, o Anima Mundi mantém toda a disputada programação fora das salas de cinema, com os Papos Animados (encontros com animadores convidados de todo o mundo), Master Classes, performances, os debates do Anima Forum e o Estúdio Aberto (série de oficinas gratuitas de técnicas como Desenho Animado, Massinha (stopmotion), Areia, Pixilation, Animação em Película e Zootrópio). Toda a programação visual da 8
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tiveram seus representantes na tela do festival. A produção liderou a lista com 109 filmes e seis co-produções de 13 estados brasileiros. Uma boa amostra da alta produtividade atual foi a inclusão de quatro longas lançados em 2013 na mostra Panorama: ‘Até que a Sbornia nos Separe’, de Otto Guerra, ‘História Antes de Uma História’, de Wilson Lazaretti, ‘Minhocas’, de PaoUma volta ao mundo em 418 filmes e 47 lo Conti, e ‘O Menino e O Mundo’, países – Estrelas da festa, os filmes de Alê Abreu. foram divididos em sessões Não-competitivas (Futuro Animador, Anima- Visitas animadas – O Anima Mundi dor em Curso, Panorama, Olho Neles. recebeu uma série de convidados espeLongas Panorama) e competitivas ciais que contaram suas experiências (Galeria, Portifolio, Longas-Metra- nos Papos Animados (abertos para o gens, Curtas-Metragens, Curtas In- público em geral) e nas Master Classes fantis), em que foram avaliados por e mesas do Anima Forum (com insum Júri Profissional e também pelo crição prévia para público iniciado). Entre os convidados do ano, esteve Júri Popular. Os mais de 400 títulos represen- o americano Chris Landreth – ventaram nações e culturas diversas de cedor do Oscar de Melhor Curta de lugares como França (63 filmes), Animação em 2011 por ‘Ryan’ e que Alemanha (20), Holanda (13), Co- chamou a atenção na edição passada reia do Sul (8), Israel (12), Rússia do Anima Mundi com o divertido (5), Repúblicha Tcheca (4), Estados curta ‘Subconscious Password’. O veUnidos (29) e Estônia (5). Venezuela, terano Robert Balser, um dos diretores Ucrânia, Tunísia, Taiwan, Turquia, de ‘Yellow Submarine’, também veio Irã, Singapura, Croácia, El Salvador, para falar do clássico filme animado Eslováquia, Austrália e Índia também dos Beatles, que teve ainda uma exibiedição 2014 foi assinada pelo brasileiro Ennio Torresan, convidado especial da edição passada, quando veio ao festival dividir a experiência nos mais de 20 anos trabalhando com storyboards fora do Brasil. Ele é o atual diretor do departamento de histórias da DreamWorks, onde trabalhou em filmes como “Madagascar”, “Kung Fu Panda” e “Turbo”.
22°ANIMA MUNDI
RIO DE JANEIRO – De 25 de julho a 3 de agosto Fundição Progresso (29 de julho a 3 de agosto) Espaço Itaú de Cinema (25 a 30 de julho) Oi Futuro Ipanema (27 a 31 de julho) Centro Cultural Light (25 a 27 de julho) SÃO PAULO – De 6 a 10 de agosto Espaço Itaú de Cinema Augusta ção de sua cópia restaurada no festival. O premiado Eric Goldberg dividiu com o público sua longa experiência nos estúdios Disney. Apontado como um dos grandes nomes da chamada ‘segunda era de ouro’ da produtora, ele participou de filmes como ‘Pocahontas’ (diretor), ‘Aladdin’ (animando o famoso gênio), ‘A Bela e a Fera’ e ‘Fantasia 2000’. O representante brasileiro desta lista foi o paulistano Céu D’Ellia, ilustrador, animador e diretor de animação, cujo currículo inclui trabalhos para grandes estúdios internacionais. Suíça Animada – O suíço Frederic Guillaume falou de sua trajetória e representou seu país de origem, homenageado da atual edição do Anima Mundi. A mostra Suíça Animada foi dividida em quatro sessões e teve ainda a participação de Simon Otto, coordenador de animação da DreamWorks (‘Como Treinar Seu Dragão’) em uma Master Class especial. Além dos encontros com Guillame e Otto, Suíça Animada teve as sessões Panorama da
Suíça (retrospectiva), Luzern (famosa escola de animação) e Jovens Talentos (nova geração de diretores locais). Performance – Sucesso na edição 2011 do Anima Mundi, Miwa Matreyek mostrou uma nova performance (‘This World Made Itself ’), mesclando os conceitos de animação, teatro e artes visuais. Ela apresentou sua performance diariamente e com entrada franca na Fundição Progresso. Os debates do Anima Forum – Evento que acontece oficialmente desde 2007, o Anima Forum deu continuidade a seus debates e Master Classes repletos de novidades e discussões sobre o futuro e o mercado de animação. Responsável por uma série de feitos, como incentivar editais, fomentar a produção brasileira e armar parcerias, o Forum aconteceu novamente no Rio, na Fundição Progresso, de 29 de julho a 1 de agosto (terça a sexta). ‘A Cauda Longa do Curta’ foi o tema da primeira mesa, sobre a impor-
tância do curta-metragem. Em uma época que a animação nacional para projetos de séries e longas ganhou força, o curta – importante laboratório e espaço de experimentação e desenvolvimento de novos profissionais – vem perdendo incentivo. Já o segundo e o terceiro dia foram dedicados a projetos de parceria entre países para a produção de conteúdo animado. A mesa ‘Integração Latino-americana’ reuniu representantes de festivais e produtores latinos para estudar a viabilidade de futuras co-produções, enquanto o terceiro dia foi dedicado ao projeto SEA, que reuniu animadores brasileiros, japoneses e dinamarqueses para um workshop na Dinamarca no ano passado. O objetivo era desenvolver uma rede de artistas conceituais que possa atingir a mídia dos três continentes envolvidos com novas ideias de universos e narrativas. A mesa ‘Animação e Games’ colocou os jogos eletrônicos no centro da discussão. Os ‘games’ também foram tema de uma mostra especial no festival. O Anima Forum 2014 foi encerrado com uma palestra de Eric Goldberg sobre a animação na Disney de hoje. As quatro mesas do Anima Forum 2014 deram origem a quatro sessões revista RMC/2o semestre 2014
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que abordaram os temas debatidos e puderam ser conferidas pelo público do festival. A realização do festival e a manutenção de toda a sua ampla programação gratuita foi possível graças ao patrocínio do Ministério da Cultura, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Petrobras, da IBM, do BNDES, da Eletrobras, dos Correios, da Oi, da Light e do Governo do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.
O curta Wedding Cake foi eleito pelo público como Melhor Curta de Estudante da edição paulista do Anima Mundi 2014
Rio de Janeiro Centro Cultural Light 182 lugares Teatro Lamartine Babo Avenida Marechal Floriano, 168 - Centro Informações: (21) 2211-4515
Oi Futuro Ipanema 92 lugares Rua Visconde de Pirajá, 54/ 3º andar, Ipanema Informações: (21) 3201-3010
Ingresso: R$ 10,00 (meia entrada: R$ 5,00) Bilheterias no local de 10h às 21h.
Horário de funcionamento: 13h às 21h Ingresso: R$ 10,00 (meia entrada: R$ 5,00) Vendas por dia, a partir da abertura da bilheteria e até 30 minutos antes de cada sessão.
Espaço Itaú de Cinema Botafogo sala 1 – 154 lugares / sala 4 – 169 lugares Praia de Botafogo, 316 – Botafogo Informações: (21) 2559-8750
São Paulo Espaço Itaú de Cinema Augusta sala 1 – 234 lugares / sala 2 – 209 lugares / sala 3 – 170 lugares Rua Augusta, 1.475 - Cerqueira César Informações: (11) 3288-6780 Horário de funcionamento: 11h30 às 23h00 Ingresso: R$ 10,00 (meia entrada: R$ 5,00) Bilheterias no local de 11h30 às 23h00. Vendas antecipadas em itaucinemas.com.br
Sessões gratuitas: FUTURO ANIMADOR, OLHO NELES, COMKIDS, Sessões gratuitas: HISTÓRIA ANTES DE UMA HISTÓRIA e YELLOW FUTURO ANIMADOR, OLHO NELES, COMKIDS, SUBMARINE HISTÓRIA ANTES DE UMA HISTÓRIA e YELLOW Ingresso: R$ 10,00 (meia entrada: R$ 5,00) retirada de senhas com 30 minutos Bilheterias no local de 12h30 às 22h20. SUBMARINE de antecedência. Vendas antecipadas em itaucinemas.com.br retirada de senhas com 30 minutos GALERIA: Fundição Progresso – 2 andar de antecedência. Sem retirada de senhas, sessão contínua Fundição Progresso sala 1 - 700 lugares / sala 2 – 210 lugares / (filmes em loop). sala 3 – 108 lugares Rua dos Arcos, 24 – Centro Horário de funcionamento: 12h às 21h Obs: Pagam meia-entrada: estudantes com documento de comprovação, Ingresso: R$ 10,00 (meia entrada: R$ 5,00) maiores de 60 (sessenta) anos e crianças até 12 (doze) anos. Bilheterias no local de 10h às 21h. Vendas antecipadas em aloingressos.com.br
Fonte: www.animamundi.com.br e www.factoriacomunicacao.com 10
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O Anima Mundi 2014 se despediu de São Paulo e aqui você fica sabendo os nomes dos filmes escolhidos pelo Júri Popular na capital paulistana. Em cinco dias de festival, os paulistas assistiram aos selecionados do festival e escolheram os melhores entre os curtas e longas que estavam na mostra competitiva. Guida, de Rosana Urbes, foi eleito pelo público paulista como Melhor Curta-metragem, além de Melhor Curta Brasileiro O prêmio de Melhor Curta-metragem foi para o brasileiro Guida de Rosane Urbes. O filme mostra como uma bibliotecária de terceira idade decide mudar de vida e começa a trabalhar como modelo-vivo em uma escola de artes. Guida também se destacou por ganhar o prêmio de Melhor Curta Brasileiro, tanto em Sampa quanto no Rio, além de já ter ganhado o Prêmio Canal Brasil na edição carioca. Guida levou também o Prêmio BNDES. O curta arrasou muito e é um marco tanto pelo número de prêmios que leva em 2014 quanto por ser a primeira vez que uma mulher leva na categoria de Melhor Curta-metragem. O Melhor Curta de Estudante, foi para: Wedding Cake, de Viola Baier. n
Melhor Curta-metragem Guida, de Rosana Urbes
Conheça os outros vencedores da edição São Paulo e do Rio de Janeiro em www.animamundi.com.br
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FESTIVAL DO MINUTO LANÇA
MINUTO UNIVERSITÁRIO
Concurso com novidade: houve, dessa vez, ação no Instagram, os estudantes puderam postar fotos e vídeos com a hashtag #minutouniversitario. As inscrições foram até 15/10
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Festival do Minuto Universitário é destinado a estudantes criativos e ávido em produzir vídeos que experimentem a linguagem audiovisual desde o roteiro às técnicas de captação e edição. A ideia central desse concurso é captar diferentes olhares e, quem sabe, revelar novos talentos! Muitos cineastas brasileiros fizeram seu vídeominuto na época da faculdade ou início de carreira, as12
sim como, professores de graduação adotam o formato curtíssimo como trabalho do semestre, fazendo uso do formato para discutir linguagem cinematográfica. Ao longo de sua história, o Festival do Minuto construiu uma estreita relação com os estudantes, que hoje compõem mais de 60% do seu acervo de vídeos. Dessa forma, o Minuto Universitário chegou a sua terceira edição, com o patrocínio da Vivo. Os interessados, obrigatoriamente ingressos em um
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curso de graduação, podem estar em qualquer curso, semestre, área de atuação, estado ou mesmo país. Até o dia 15 de outubro, todos os estudantes puderam se inscrever através do site oficial: www.festivaldominuto.com.br A curadoria do Festival do Minuto escolheu os cinco melhores vídeos, que receberam, cada um, o Troféu Minuto + R$1.000 (mil reais). Dentre eles, o que foi mais votado, recebeu o Troféu Minuto pelo voto do público. O Minuto Universitário tem pa-
A menina que devorava livros - Gil Macedo http://www.festivaldominuto.com.br/ videos/34272?locale=pt-BR
trocínio da Vivo e é realizado com apoio do Proac.
através de seu portal. Seu acervo inclui vídeos de realizadores que hoje são conhecidos pela produção de longas metragens, como os diretores Fernando Meirelles (Cidade de Deus, Ensaio Sobre a Sobre o Festival – O Festival do Cegueira), Beto Brant (O Invasor, Minuto foi criado em 1991 pelo Eu Receberia as Piores Notícias de cineasta e curador Marcelo Masa- seus Lindos Lábios), Tata Amaral gão. A partir do evento brasileiro, (Antônia, Hoje), Anna Muylaert outros festivais do gênero foram (Durval Discos, É Proibido Fucriados em mais de 50 países. Atu- mar), entre outros. n almente é permanente e online e recebe anualmente milhares vídeos Fonte: www.festivaldominuto.com.br puderam publicar fotos e vídeos do making of. O vencedor da melhor foto e do melhor vídeo receberam, cada um, o Troféu Minuto votação foi feita pela curadoria.
Não durma no ponto - Thiago Sérgio Pedroso http://www.festivaldominuto.com.br/videos/34648?locale=pt-BR
Minuto Universitário no Insta1Minuto – O Festival do Minuto também está no Instagram e o desafio Minuto Universitário esteve por lá também! Funciona da seguinte maneira: o perfil do Festival do Minuto lançou desafios de acordo com os temas abertos. Enquanto o Festival do Minuto Universitário esteve com as inscrições abertas (até 15/10), os estudantes puderam postar fotos e vídeos (de até 15 segundos) com a hashtag #minutouniversitario – que poderiam servir de inspiração para a realização de vídeos Bang Bang - Wanderson Dias no Festival do Minuto. Além disso, os estudantes também http://www.festivaldominuto.com.br/videos/34219?locale=pt-BR revista RMC/2o semestre 2014
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Allianz Parque o Belíssimo Estádio do Palmeiras
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WTorre, empresa responsável pela construção do Allianz Parque, finalizou a estrutura que vai receber a cobertura da arena multiuso. Com uma série de tecnologias de ponta, o resultado foi uma solução inédita no Brasil. A estrutura não é apoiada em nenhum ponto externo à área da arena, o que garantiu o completo fluxo das áreas de circulação, além do benefício estético. 14
No total, a estrutura metálica pesa Em dias de muito calor, reduz até mais de 2 mil toneladas. 2ºC a temperatura entre o nível do campo e as cadeiras superiores. O A cobertura – A cobertura do Allianz conforto acústico interno e externo Parque possui 23 mil metros qua- garante um som claro e limpo para drados e foi projetada sobre os as- quem está acompanhando um jogo sentos. Ela possui papel fundamen- ou um show no Allianz Parque, tal na experiência dos torcedores além de reduzir significativamennas partidas de futebol, e para os te os ruídos na área externa, em fãs de shows e espetáculos. Um dos comparação com o antigo Palestra principais diferenciais é a função Itália. termoacústica, que garante tempeA maior parte da cobertura, raturas agradáveis ao público. cerca de 17 mil metros quadrados,
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é composta por um “sanduíche”, com três camadas principais. Telha inferior de aço galvanizado, com 67% de área perfurada, que permite a absorção de som da arena pela camada intermediária da cobertura; O “recheio” é composto por uma camada inferior de lã de rocha (envolta em um filme especial com função acústica), uma membrana de polímero de alta densidade, e uma camada superior de lã de rocha (envolta em outro filme especial, com função termoacústica). A parte superior da cobertura utiliza telha em aço galvanizado zipado (sem emenda), que garante a vedação completa da cobertura contra água. Toda a estrutura e cerca de 70% da cobertura foram projetadas na cor branca, que evita a formação de ilhas de calor e facilita a reflexão da luz do sol, além de atender a um requisito da certificação ambiental LEED. Parte desses 17 mil metros quadrados de cobertura, cerca de 6 mil metros, foram fixados no contorno do campo e são formados por uma
telha transparente de policarbonato, que garante o máximo de insolação no gramado. Produzido em Israel, o material é utilizado em arenas como o Aviva Stadium, de Dublin, e o Eithad Stadium, em Manchester. A mesma tecnologia termoacústica das telhas foi utilizada nos 3 mil metros quadrados de placas verticais, localizados em toda a extensão lateral do quinto andar da arena, entre o anel superior de cadeiras e a cobertura. Instaladas em camadas duplas, no formato de chicane, essas placas permitem ventilação natural e absorvem o som. Questão ambiental – Por ser uma arena construída e operada dentro das especificações do LEED, a cobertura do Allianz Parque também cumpre outra função ambiental: 100% da área de 23 mil metros quadrados terá captação de água das chuvas. Com isso, o consumo da água é reduzido e evita que um volume expressivo de água seja lançado nas galerias pluviais em dias de grandes temporais, minimizando
o impacto das chuvas na região. A água captada será tratada e utilizada em atividades como a irrigação do gramado e lavagem de pisos externos. Todo esse volume coletado pela arena será armazenado em reservatórios espalhados pelo complexo, com capacidade total de cerca de 200 mil litros. Essa quantidade é suficiente para abastecer uma residência com quatro pessoas, pelo período de um ano. O portal espanhol especializado em futebol El Gol Digital analisou as 10 arenas em reforma ou construção até 2014 e considerou o Allianz Parque a mais espetacular do mundo. No ranking, além do Brasil, constam no top ten estádios na Rússia, Espanha, França e Turquia. A publicação avaliou os serviços oferecidos nas arenas avaliadas, a arquitetura e o design de cada projeto. O Allianz Parque, por ser uma arena multiuso, arrancou elogios do site. “A nova casa do Palmeiras será uma referência no que se refere ao desenho de estádios de futebol em toda revista RMC/2o semestre 2014
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a América. Apesar de ter capacidade para ‘apenas’ 45.000 espectadores, o estádio será equipado por inúmeras comodidades, como restaurantes e suítes de luxo.” Veja o ranking dos “estádios mais espetaculares do futuro”, segundo o site El Gol Digital: 1 - Allianz Parque, do Palmeiras São Paulo, Brasil 2 - Stade Velodrome, do Olympique Marseille - Marselha, França 3 - Stade des Lumières, do Lyon Lyon, França 4 - Nou Mestalla, do Valencia Valência, Espanha 5 - Beira-Rio, do Inter - Porto Alegre, Brasil 6 - Stadion Spartak, do Spartak Moscou - Moscou, Rússia 7- Arena Pantanal, de propriedade estatal - Cuiabá, Brasil 8 - Arena Corinthians, do Corinthians - São Paulo, Brasil 9 - CSKA Moscou Stadium, do CSKA - Moscou, Rússia 10 - Vodafone Arena, do Besiktas - Istambul, Turquia
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Sobre o Allianz Parque – Mais do que um novo estádio, o Allianz Parque foi projetado e construído para receber esportes, entretenimento, shows, gastronomia e compras. Tudo isso sem a necessidade de qualquer adaptação estrutural. A arena proporcionará uma experiência inédita para os amantes dos grandes espetáculos, com mais de 40 mil lugares cobertos, anfiteatro com até 12 mil lugares, espaço para shows com até 55 mil espectadores, camarotes para cerca de 3 mil pessoas, restaurante panorâmico, lanchonetes, lojas, centro de convenções e estacionamento para até 2 mil veículos. O gramado ganhou atenção especial ao receber cuidados de uma técnica chamada top dressing. Nela, o piso ganha uma fina camada de solo somente na parte de cima da grama, que fica mais resistente e cresce forte. O projeto do estádio foi premiado em 9 de setembro de 2014, ao ganhar o troféu Master de Arquitetura Corporativa na 11ª edição do Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa. O estádio do Palmeiras pegou o prêmio da categoria Obra Realizada, que teve como principais critérios de
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avaliação a qualidade arquitetônica e os benefícios ao entorno trazido pelo empreendimento em diversos setores de atividade, como saúde, educação, hotelaria, escritórios e esportivo. A configuração do Allianz Parque, padrão FIFA, o coloca entre as melhores arenas do Brasil e do mundo. Dois grandes telões e a inclinação das arquibancadas permitem que todos os lances dentro de campo sejam acompanhados por todos os espectadores. O Allianz Parque é o maior espaço de entretenimento de São Paulo. Além dos jogos do Palmeiras, receberá grandes shows e eventos. Para isso, a WTorre firmou parceria com a maior gestora de arenas do mundo, a norte-americana AEG. A empresa, especializada no mercado de entretenimento, realiza cerca de 7 mil shows por ano e gere mais de 100 arenas nos cinco continentes, além de manter vínculo com artistas como Beyoncé, U2, Paul McCartney e Justin Bieber, entre outros. n Fonte: www.palmeiras.com.br e www.wtorre. com.br Fotos: Renato Leodário
Ambientes amplos e conectados ao entorno compõem o projeto de revitalização do Shopping Valinhos
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s últimas tendências do mercado de arquitetura para shoppings incluem espaços livres e conectados com seu entorno, restaurantes com terraços, mais verde, aconchego e luz natural em detrimento de corredores com luzes frias e ar condicionado. Essas são as características do projeto de revitalização do Shopping Valinhos, assinado pela empresa Gaaz Arquitetos Associados, que participou do projeto do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, entre outros. As obras começaram em junho deste ano e o projeto inclui renovação física, nova comunicação visual e um plano de atualização do mix de lojas. “A intenção é trazer para o mall muita luz natural, verde e maior ventilação, além de áreas de estar”, detalha Fernando Romano, arquiteto da Gaaz. Para ampliar a relação com o entorno, o Shopping Valinhos vai ganhar um novo acesso voltado para o Centro Empresarial Vértice e com face para o Anel Viário Magalhães Teixeira. Outro aspecto é a fachada, que contará
com novos restaurantes. “Eles ficarão nos terraços que vão emoldurar o acesso pela nova galeria, trazendo vida para a entrada e convidando o pedestre que encontrará um jardim a céu aberto”, afirma o arquiteto. Com a revitalização, o Shopping Valinhos contará com lojas qualificadas em variados segmentos, diversas opções gastronômicas, proporcionando ao consumidor um completo circuito de compras, lazer e entretenimento. “A ideia principal é o bem estar, o conforto e a praticidade para os clientes”, comenta o superintendente Felipe Silva, para quem os shoppings hoje em dia estão se tornando cada vez mais lugares de estar, além de lugares para comprar. “O shopping contará com marcas de expressão do varejo nacional num ambiente com amplo paisagismo e muita iluminação, itens que reforçam seu posicionamento do shopping como o principal endereço de compras e serviços da cidade e região”. Sobre o Shopping Valinhos – O Shopping Valinhos, inaugurado em 2007,
conta com mais de 100 lojas abrigadas em 14 mil m² de área locável. Pioneiro na cidade, o shopping mantém em funcionamento os segmentos de vestuário feminino, masculino e infantil, supermercado, doceria, restaurante, academia, farmácia, joalheria, perfumaria, agência de turismo, calçados, cabeleireiro, laboratório, cafés, SPA, brinquedos e muito mais para o lazer e entretenimento de toda a família. Sobre a REP – Com mais de 20 anos de experiência em operações de varejo e uma das principais operadoras de shoppings centers no interior, a REP tem atuação na capital paulista (Mais Shopping Largo 13), no interior de São Paulo, em Hortolância (Shopping Hortolândia), Valinhos (Shopping Valinhos), Mogi Guaçu (Buriti Shopping Mogi Guaçu), e no Rio de Janeiro, em Niterói (Shopping BayMarket), somando, em conjunto com 18 strip malls (shoppings de vizinhança), 23 operações e cerca de 170 mil m2 de área bruta locável (ABL). n Fonte: www.grupomktmais.com.br revista RMC/2o semestre 2014
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Rio de Janeiro será palco do mais importante evento de arquitetura do mundo em 2020 O
Congresso Mundial da União Internacional dos Arquitetos (UIA) teve, na manhã deste domingo, seu destino definido para 2020. A cidade do Rio de Janeiro foi a escolhida como nova sede do maior e mais importante fórum internacional de arquitetura. O resultado foi anunciado pelo ex-presidente da UIA e secretário da sessão, Vassils Sgoutas, na Assembleia Geral da UIA, em Durban, na África do Sul. A candidatura carioca, liderada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), desbancou dois fortes concorrentes: Melbourne (Austrália) e Paris (França). São esperados cerca de 15 mil arquitetos de todo o mundo no UIA 2020, no Rio, para discutir o futuro das cidades. Após as apresentações das três cidades candidatas à sede do congresso de 2020, teve início a votação. No primeiro turno, o Rio de Janeiro obteve 85 votos. Melbourne e Paris tiveram 73 e 44, respectivamente. No segundo turno, o Rio ganhou 18
107 votos e Melbourne, 95. Ao todo, 202 delegados da UIA participaram da escolha da cidade que vai sediar o evento. Com o tema “Todos os Mundos. Um só mundo. Arquitetura 21”, a proposta do Rio é discutir a atual realidade urbana, expressa através da diversidade e da multiplicidade de formas de construção das cidades, e promover a reinserção da profissão no meio social. Para o IAB, a capital fluminense, com os seus 12 milhões de habitantes, apresenta um quadro urbano rico e complexo, de desigualdades e de acertos, representativo de cidades do continente americano e do mundo emergente
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que se urbaniza rapidamente neste século XXI. O compromisso do IAB é aproveitar os seis anos até a realização da UIA 2020 Rio para trabalhar o fortalecimento da arquitetura e da cultura arquitetônica no Brasil. “Estamos felicíssimos com a receptividade da candidatura do Brasil e a aprovação dos colegas do mundo todo. A realização do congresso de 2020 será uma oportunidade para estreitar as relações internacionais com as Américas, África e com os países de língua portuguesa, que foram os nossos principais apoiadores. Esse trabalho, certamente, representará o reforço da estrutura da UIA
Candidatura brasileira desbanca, em disputa apertada neste domingo, Paris e Melbourne e a melhora das condições de vida nas cidades”, afirmou o presidente do IAB, Sérgio Magalhães. Na avaliação do presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Haroldo Pinheiro, a realização do congresso da UIA de 2020 no Rio é uma oportunidade que precisa ser aproveitada para discutir os novos rumos da arquitetura no país e no mundo. “Serão 6 anos para que nós possamos trabalhar e explodir, em 2020, no Congresso do Rio de Janeiro, com nossas ideias e nossos pensamentos”, afirmou Haroldo Pinheiro. O presidente do Departamento Rio de Janeiro do IAB, Pedro da Luz Moreira, acredita que a realização do Congresso Mundial da UIA no Rio de Janeiro pode inserir na cultura do país um protagonismo do plano e do projeto. O IAB e o departamento carioca também se sentem preparados
Segundo o presidente do Conselho Internacional dos Arquitetos de Língua Portuguesa (Cialp), João Belo Rodeia, os arquitetos têm muito a aprender com a arquitetura do Brasil e do Rio de Janeiro em 2020: “Estou muito satisfeito por o Congresso Mundial da UIA de 2020 ser no Rio de Janeiro. É uma vitória merecida, e todos os membros do Cialp ficam felizes com o resultado. Acredito que a realização do congresso no Rio será importante para a própria UIA, porque poderá centrar todos os países da América Latina. Para o Cialp, será um momento importante para a sua afirmação internacional. Creio também que será um momento central para a arquitetura e para os arquitetos, porque acredito que o Brasil é o microcosmo do mundo.” A candidatura do Rio 2020 teve apoios importantes, como a do ex-prefeito de Curitiba e governador do Paraná e ex-presidente da UIA, Jaime Lerner, do governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, e do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Entidades de peso também aderiram à campanha, como a Federação Pan-Americana de Arquitetos, o Conselho Internacional de Arquitectos de Língua Portuguesa, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), a Associação Brasileira dos Arquitetos Paisagistas, a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, o Rio Conventions & Visitors Bureau e o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). n
para receber o evento: “O Rio de Janeiro tem todas as condições de receber o evento da UIA. O IAB-RJ também está preparado para ajudar na coordenação e na articulação com os outros departamentos para que a UIA 2020 Rio seja um grande sucesso”, disse Pedro da Luz Moreira. Para o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a vitória da candidatura do Rio foi uma conquista “importantíssima”: “É uma escolha que retrata o atual momento de transformação por que passa a cidade. Uma transformação que, à luz do resgate de um rico passado histórico, projeta um futuro de desenvolvimento. O Rio tem características únicas: é uma metrópole que, emoldurada por uma natureza exuberante e uma arquitetura diversificada, tem grandes desafios sociais a enfrentar. Ou seja: é uma cidade síntese para o arquiteto do século 21.” Fonte: IAB-Brasil www.iab.org.br
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CASACOR
CAMPINAS
Profissionais renomados de arquitetura e decoração estão confirmados na CASA COR CAMPINAS 2014 20
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Legado cultural: a mostra dará origem ao Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Campinas
CASA COR CAMPINAS promete dar um show de variedade e bom gosto na mostra deste ano. A maioria dos 35 espaços já está fechada e profissionais renomados de toda a região já garantiram presença. O evento acontece a partir do dia 17 de outubro, no Palácio do Bispo e, nesta edição, deixará um forte legado cultural, pois viabilizará a transformação do espaço, que após a mostra dará origem ao Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Campinas. O novo espaço abrigará todo o acervo de arte da Igreja Católica de Campinas e sediará workshops da área para a comunidade. “Estamos todos preparando a 6ª
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CASA COR CAMPINAS com muita estima. Nossa expectativa é fazer da experiência um sucesso, que apresente as mais atuais tendências em decoração, arquitetura e design. Além disso, haverá uma vasta gama de eventos”, declara Adriane Salomão Sanna, presidente da CASA COR CAMPINAS. Entre os profissionais que já confirmaram participação, estão: Daniele Guardini e Adriano Stancatti (Bilheteria e Lounge Rossi, Restaurante e Lounge de Saída); Roberto Campidelli, Daniel Ghilardi e Mauro Contesini (Praça CASA COR, em homenagem à Beth Abraão); Marcela Mendes e Mayra Mendes (Loft 1); Denise Teixeira Ribeiro (Lavabo); Fernanda Sousa, Bia Sartori e Dirceu Daidera (Loft 3); Erlon Tessari e Vanderlei
Bergamasco (Hall de entrada); Débora Leonard (Suíte do Filho); Raquel Gaiolla e Renata Ferrão (Quarto do Bebê); Bárbara Panassi (Sala Íntima da Família); Bya Barros (Living Principal Social com Terraço Gourmet); Solange Rubim ,Luciana Carvalho ,Vanessa Proença (Sala de Jantar e Varanda); Lydia Bonini e Patrícia Magalhães (Sala de Almoço); Junior Pacheco (Cozinha); Simone Saviólli (Refúgio do Homem Moderno); Letícia Salles Rocha Telles, Fabiana, Martinatto Rocha (Home Theater); Elen Moraes e André Pilagre (Jardim do Café); Silvia Bartholomeu e Márcia Novaes (Café); Liliane Bigaram, Antonio Bigaram e Bruna Fernanda Ferreira (Banheiros); Izilda Moraes e Adriana Consulin (Espaço Gourmet); Felipe revista RMC/2o semestre 2014
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Karam, Ana Maria Coelho e Selma Milaré Rubim (Studio Metrópole). Palácio do Bispo – Construído na década de 50 para ser a residência oficial dos bispos da Igreja Católica na Arquidiocese de Campinas, o imponente Palácio do Bispo foi o local escolhido para receber a 6ª edição da CASA COR CAMPINAS. Patrimônio histórico da cidade, a construção foi residência episcopal dos arcebispos Dom Paulo de Tarso Campos até 1968 e Dom Antônio Maria de Siqueira até 1978. Com um terreno de 4 mil metros quadrados e 1.620 m² de área construída, o Palácio está localizado na rua José Ferreira de Camargo, 884, no tradicional Bairro Nova Campinas. Após a realização da mostra, o prédio histórico será transformado no Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Campinas – feito que será possível graças a parceria realizada entre Arquidiocese de Campinas, Prefeitura Municipal de Campinas e Organização da CASA COR CAMPINAS, que permitirá a concretização de um projeto antigo da diocese local. Em 2013, primeiro ano da mostra no local, foram feitos reparos que já ajudaram a conservar o patrimônio. “Nós fizemos reparos em toda a fachada com retoques de argamassa e tinta impermeabilizante com tons de mostarda e textura rústica. Os jardins ganharam vida pelas mãos de paisagistas e toda a parte hidráulica e elétrica foi trocada.”, conta a presidente da CASA COR CAMPINAS, Adriane Salomão Sanna. Para o ecônomo e procurador da 22
Adriane Salomão Sanna presidente da Casa Cor Campinas ( à esq.) e Bya Barros
Cúria Metropolitana de Campinas, Padre Alexandre Moura, a novidade traz duas expectativas. “A primeira, e que nos deixa muito felizes, é dar um destino religioso e cultural para aquele patrimônio histórico de alto valor arquitetônico. A outra conquista é encontrar finalmente um local próprio para que o acervo de obras sacras possa ser tratado da melhor maneira”. Com a transferência do acervo para o Palácio do Bispo, o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Campinas terá um prédio próprio para o Museu. Desde que foi fundado, em 1967, pelo arcebispo D. Paulo de Tarso Campos, o acervo já teve sede na Avenida Aquidabã, Emílio Ribas e na Catedral.
atividades de formação cultural, com oficinas de restauros de artesanato relacionados à arte sacra, e que estejam abertas também para receber outras exposições”, comenta Pe. Moura. “Estamos muito felizes por poder contribuir para o resgate histórico desse espaço, reconstruindo e revitalizando um patrimônio de valor inestimado para a população de Campinas. Nosso objetivo é preservar a qualidade do ambiente para colocar à disposição das pessoas o acervo riquíssimo da Arquidiocese de Campinas”, afirma Flávio Sanna, presidente do Grupo CASA COR INTERIOR SP. “Enquanto a mostra estiver em andamento, será mantida a infraestrutura atual. Após esse período, serão feitas as adaptações e adequaA partir de agora, está sendo ções às salas e ateliers necessários. O preparado um novo projeto arqui- Museu é um presente para a cidade tetônico de revitalização para fun- e para os fiéis”, finaliza Pe. Moura. n cionamento do Museu. A proposta é fazer com que o espaço possa abrigar Saiba mais: http://www.casacor.com.br/ as cerca de 500 obras de arte e conte campinas/ com espaços multiuso. “A ideia é que Siga a CASA COR CAMPINAS no Facebok: as salas também sejam utilizadas para www.facebook.com/casacorcampinas
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GALERIA
Ana Maria Coelho e Felipe Karam (Studio Metrópole)
Izilda Moraes e Adriana Consulin (Espaço Gourmet)
Vanderlei Bergamasco e Erlon Tessari (Hall de entrada) Junior Pacheco (Cozinha)
Denise Teixeira Ribeiro (Lavabo)
Sobre CASA COR CAMPINAS Data: 17 de outubro a 30 de novembro de 2014 Local: Palácio do Bispo Rua Dr. José Ferreira de Camargo, 844 - Nova Campinas Horários: Terça à quinta - 16h às 22h Sexta a Domingo - 13h às 22h ASSESSORIA DE IMPRENSA: FONTE COMUNICAÇÃO Roberta Pelaquim | roberta@fontecomunicacao.com.br (19) 9.8885-1710 Luciana Ramos |luciana@fontecomunicacao.com.br – (19) 9.8180-8430 Maria Emília Zampieri | emilia@fontecomunicacao.com.br – (19) 9.9690-2823 Patrícia Magalhães (Sala de Almoço) e Lydia Bonini
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um paradoxo dos nossos tempos. Em uma época de produção intensa de conhecimento, é grande a incompreensão sobre os fenômenos da contemporaneidade, dispersos pela profusão de informações e acesso a novas tecnologias. Filtrar, organizar e hierarquizar essa avalanche de questões do mundo atual - do aquecimento global ao uso desenfreado de medicamentos psicoativos - são os desafios assumidos pela CPFL Cultura desde a sua criação, em 2003.
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As crises enfrentadas pela sociedade a partir de então atestam a dimensão destes desafios. Em 2008, por exemplo, o colapso da economia mundial provocou mudanças ainda não assentadas nas formas de produzir a vida, trabalho, representação política, modo de consumo e relacionamento entre grupos. A isso soma-se um sentimento de desamparo diante da perda de referências políticas e espirituais das últimas décadas, uma consequência das transformações aceleradas da ciência e da tecnologia. Identificar essas transformações e as angústias diante delas é um primeiro passo para propor a sua compreensão. Por isso a CPFL Cultura busca filtrar e organizar as informações dispersas por meio de blocos de debates, divididos em programas para a TV, transmissão de encontros, publicação de livros, documentários, minidocumentários, exibição de filmes e espetáculos de música erudita contemporânea, 24
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Augusto Rodrigues – CPFL/Diretor de Comunicação e Relações Institucionais além do apoio a eventos como a Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty. Para isso a CPFL Cultura conta com uma equipe de consultores, responsáveis pelo planejamento dos assuntos a serem debatidos ao longo do ano em programas como o Invenção do Contemporâneo, dedicado à reflexão de temas atuais, e do Café Filosófico CPFL, com enfoque nas angústias dos indivíduos diante das transformações do mundo. Ao longo dos anos os programas receberam intelectuais renomados como Contardo Caligaris, Flávio Gikovate, Renato Janine Ribeiro e José Miguel Wisnik. As gravações, abertas ao público, acontecem na sede da CPFL Cultura, em Campinas, com transmissão online ao vivo. São, em seguida, disponibilizados no site, no aplicativo, em DVDs e em temporadas para exibição na TV Cultura. Em 2014, o Café Filosófico CPFL reuniu especialistas para de-
bater, de março até agosto, temas como os desafios do envelhecimento populacional, as novas formas de produção, o sofrimento humano nos dias atuais e a medicalização fora de controle. O programa Invenção do Contemporâneo, por sua vez, promoveu reflexões sobre inovação nos negócios e responsabilidade social, aquecimento global, ética, desafios da psicanálise e os caminhos da música atual. Também em 2014, a CPFL Cultura deu apoio a lançamento de livros, com bate-papo entre autores e o público em livrarias de Campinas e São Paulo. Os sociólogos Marco Aurélio Nogueira e Milton Lahuerta, o historiador Leandro Karnal e o musicólogo Zuza Homem de Mello, por exemplo, conversaram com a plateia sobre cultura e política. Os vídeos desses encontros deram origem a mini-documentários disponibilizados em nosso site. A CPFL Cultura é também um espaço para a criação artística. Prova disso é o programa Música Erudita Contemporânea, o único projeto do País dedicado ao estilo. Neste projeto, apresentado aos sábados à noite e reproduzidos na Rádio Cultura FM aos domingos, o público tem a oportunidade de testemunhar o nascimento de clássicos apresentados pela primeira vez. Espaço para a experiência sensorial, o programa reuniu em 2014 músicas inspiradas em poesia, em paisagens brasileiras, na melancolia, no improviso e até no chá. Em julho, por exemplo, o
escritor Evandro Affonso Ferreira, vencedor do Prêmio Jabuti de melhor romance em 2014, narrou trechos de seu “O Mendigo Que Sabia de Cor Os Adágios de Erasmo de Rotterdam”, entre execuções de uma ópera inspirada em sua obra. A programação presencial e regular da CPFL Cultura conta também com a exibição semanal de documentários e filmes de ficção no Cine CPFL. Em março, promovemos uma mostra em homenagem a Eduardo Coutinho, com sete filmes do cineasta morto no começo do ano. Em agosto a plateia pode conferir a mostra “Quatro Faces de Woody Allen”, com quatro filmes de diferentes fases do diretor americano. O fã de cinema conferiu ainda inúmeros documentários criados a partir de debates promovidos na CPFL Cultura, caso do filme “Noite e Dia (Extremos)”, de Pedro Caldas, baseado em debates sobre gênero e sexualidade. Além da exibição de filmes em sua sede, a CPFL Cultura investe na promoção da cultura em cidades do interior paulista com peças de teatro e com o Cine Solar, furgão itinerante que percorre o Estado com equipamentos movidos a energia solar. Juntos, esses projetos ajudaram na consolidação da CPFL Cultura como um dos principais espaços de debates do País. De quebra, consolidou também um espaço cativo na agenda cultural de Campinas, a mais importante metrópole do interior do País. n Fonte: www.cpflcultura.com.br revista RMC/2o semestre 2014
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Diálogos Possíveis:
O Tempo e a Duração na vídeo-instalação Roseli C. M. R. Demercian
Na busca de novos meios técnicos na arte e no engajamento estético cultural, com uma linguagem plástica contemporânea, a vídeo-instalação manifesta um veículo de registro midiático de transmissão de uma realidade vivida. A existência de outros meios transmissores do pensamento artístico na sociedade contemporânea, como, por exemplo, as novas mídias, nas quais se evidencia uma gama complexa de referências de culturas partilhadas, descortinase uma inovadora e peculiar visão de mundo. Atualmente não é possível conceber que arte sobreviva por
ela mesma, sem gerar reflexos e se relacionar com o meio social. Não há como imaginar que a produção artística possa estar dissociada da evolução sóciocultural de um povo e de uma nação; não se pode conceber a arte sem um projeto de formação fundamental do próprio cidadão, atenta à diversidade de signos que compõem a intrincada pragmática da comunicação humana.
um exercício prognose-póstuma de memória, percebe-se a evolução das tecnologias eletrônicas e digitais, que foram introduzidas há muito tempo nas artes e, consequentemente, em nosso cotidiano. Constata-se a existência de diversos meios transmissores do pensamento artístico na sociedade contemporânea, como, por exemplo, as mídias, nas quais se evidencia uma gama complexa de referências de culturas partilhadas e uma original visão de mundo. Atualmente não é possível conceber que arte sobreviva por ela mesma, sem gerar reflexos e se relacionar com o meio social. Não há como imaginar que a produção artística dissociada da evolução sócio-cultural de um povo e de uma nação; não se pode conceber a arte sem um projeto de formação fundamental do próprio cidadão, atenta à diversidade de signos que compõem a intrincada pragmática da comunicação humana.
Susan Sontag, em seu livro On Phothography, ao abordar esse tema, estabelece que:
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Palavras-chave: Vídeo-instalação. Bérgson. Tempo. Imagem. Duração.
[...] na arte contemporânea a realidade das mídias, assim como antes a realidade da natureza, também incita o artista a reflexão de um mundo presente de signos e aparência. A arte moderna começou a questionar a natureza como superfície da experiência sensível. A arte contemporânea prossegue essa analise com interrogação das mídias técnicas que produzem uma realidade de informação própria entre nosso olhar e o mundo (BELTING. Ano. p. 243). Nesse sentido, a pesquisa em arte é realizada hoje como uma discussão mais reflexiva, isto é, a forma pela qual essas linguagens podem traduzir nossa realidade. Tal reflexão é possível porque a imagem feita por mídias segue a mesma estrutura da linguagem verbal. Na vídeo-arte, essa estrutura não existe, seu conteúdo é próprio e com uma estética de linguagem não-verbal.
No caso das imagens, geralmente há um arquivo, uma memória técnica, um conceito de tempo, que o artista utiliza sem roteiros, sem estrutura específica, diferentemente da televisão e da internet. Ele reinventa essa experiência, traduzindo através das mídias, novas experiências. O artista quebra barreiras temporais e espaciais e “brinca” com os meios tecnológicos num contexto crítico. Brinca, porque na internet e nas mídias eletrônicas em geral a informação é veloz, o consumo é oco e a leitura vertical, pois, horas depois, não nos recordamos de nada que vimos ou lemos; ou seja, é uma leitura cega, praticamente sem consciência. Trata-se de um vazio de matéria ou de um vazio de consciência (cf., nesse sentido: BERGSON, 2006. p. 247). É nessa ilusão que temos de consciência que a vídeo-instalação cria e recria, leva-nos a refletir sobre o que vemos e sobre o nosso tempo, a nossa consciência das coisas vividas. Hans Belting, no texto sobre arte multimídia, diz que essa representação de arte (vídeo-instalação) confronta a velocidade das mídias, com a lentidão do olhar; a interpretação aberta toma o lugar da comunicação ou informação fechadas; as perguntas pacientes, o lugar de respostas impacientes. Como dizia Bergson:
um giro na posição que ocupava como artista plástico, trocando uma produção em pintura e desenho por ações então estrangeiras ao campo da arte. Do encontro com Walter Riedweg, atuante nas esferas do teatro, da música e da performance, surge uma prática coletiva e híbrida, apoiada sobre um projeto a uma vez estético, cultural e político. Um trabalho que, como aponta a crítica e curadora francesa Catherine David, no texto Do próximo e do distante: algumas notas sobre o trabalho de Dias & Riedweg, “nos convida a repensar a relação entre estética e política e a questionarmos politicamente as práticas artísticas”. De fato, a cada trabalho realizado, dispositivos são renovados no sentido de buscar uma nova percepção da realidade, algo parecido ao frescor do primeiro olhar sobre o mundo. Dias e Riedweg escolheram a vídeo-instalação para documentar, registrar e transpor de maneira criativa, suas liberdades de expressão e movimentação, onde exploram distâncias temporais e espaciais. Esses autores apresentaram, em 2007, durante a Documenta 12 em Kassel na Alemanha, e, em 2009, no Instituto Tomie Othake em São Paulo, a vídeo-instalação Funk Staden. Nela colocaram à luz a questão do tempo e do espaço. Como se trata de uma vídeo-instalação é uma arte espacial, ou seja: só existe enquanto está montada. Isso significa que:
O que se percebe, é a presença de uma coisa ou de outra, jamais ausência do que quer que seja. O que verificamos em nós são ainda A imagem é um estado presente, e só pode participar do passado fenômenos que se produzem, e não evidentemente, fenômenos que através da lembrança da qual ela saiu [...]. Se a consciência não é não se produzem; é a presença do objeto, jamais ausência. (1979). mais que característica do presente, ou seja, do atualmente vivido, ou seja, enfim, do que age, então o que não age poderá deixar de Dentro dessa mesma ótica, os artistas plásticos pertencer a consciência sem deixar necessariamente de existir de Mauricio Dias e Walter Riedweg desenvolveram algum modo. (BERGSON, 2006). projetos tendo por objeto a questão da imigração. O imigrante, assinalam, é aquele que se desloca não só no Dias e Riedweg, na referida vídeo-instalação, aborespaço geográfico, mas no espaço de tempo, restaura dam num instante o fluxo do tempo porque Bergson a complexidade da vida e adensa o grau de percepção acredita que, dado que tudo está mudando o tempo das pessoas em relação à sua realidade – A condição todo, o fluxo do tempo é fundamental a toda realidade imigrante permeia não apenas as escolhas de vida de de; a alteridade; a história, que se faz necessária para Maurício Dias e Walter Riedweg, mas principalmente a própria continuidade do tempo, a lentidão do olhar, suas posições artísticas e políticas. Entre os anos 1980 e que nos faz parar e refletir, e, principalmente, o fenômeno, 1990 – Maurício Dias viveu como imigrante na Europa. que se produz no espaço ou pelo menos no tempo, e que Foi o tempo em que, desacreditado do sistema da arte ela implica ainda a evocação de uma imagem, impedindo como um lugar possível para a expressão poética, deu de desaparecer sem ser logo substituído (BERGSON). revista RMC/2o semestre 2014
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A imagem acima é um tríptico de vídeo-instação. Retrata, inicialmente, a modernidade do Século XVI, por meio de uma gravura (no centro), na qual se vê Hans Staden (ver box), observando indígenas brasileiros praticando antropofagia, e, paralelamente a essa gravura, dois vídeos de um morro do Rio de Janeiro. Nas laterais do tríptico, há de um lado, mulheres dançando Funk, e, de outro, homens comendo churrasco e dançando com essas mesmas mulheres (figura 3), fazendo uma analogia com antropofagia e, ao mesmo tempo, sugerindo a violência do morro e suas complexas relações sociais. Figura 2: Hans Staden (ao centro e com barba), destaque da gravura do tríptico
Figura 3
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Ao retratar o universo do Baile Funk no Rio de Janeiro, Dias e Riedweg revisam a questão da percepção sobre a diversidade cultural no curso do tempo. A história se repete, ela é substituída com outros fenômenos, apreendida no inconsciente, no domínio da consciência – No inconsciente, segundo Bérgson, as coisas já existem, de algum modo, e uma vez que, por hipótese, sua consciência não as apreende, como poderiam existir em si a não ser no estado inconsciente? (BERGSON) – Todo real é atual. O espaço nos fornece assim, de uma só vez, o esquema de nosso futuro próximo. A criatividade na arte transcende, portanto, o indivíduo, e Bergson atribui esse valor à própria intuição, porque ela está no espaço do tempo, naquilo que é virtual – O passado é virtual (inconsciente) ele coexiste consigo como presente. É uma forma de representação do conhecimento, já que é anterior ao conceito, que penetra no objeto de modo imediato, quer dizer, entre arte e vida, passado no presente, nesse fluxo de continuidade, e impedir a banalização da existência, um vai-e-vem contínuo entre natureza e o espírito (BERGSON). n
Hans Staden foi um aventureiro mercenário alemão. Por duas vezes Staden passou pela América Portuguesa no início do século XVI , onde teve oportunidade de participar de combates na Capitania de Pernambuco e na Capitania de São Vincente, contra corsários franceses e seus aliados indígenas. De volta à Europa, redigiu um relato sobre as peripécias em suas viagens e aventuras no Novo Mundo, uma das primeiras descrições para o grande público acerca dos costumes dos indígenas sul-americanos. O livro é intitulado “Warhaftige Historia und Beschreibung eyner Landtschafft der wilden, nacketen, grimmigen Menschfresser Leuthen in der Newenwelt America gelegen” e foi publicado em Marburgo, Alemanha, por Andre Colben em 1557. Chama-se comumente “Duas viagens ao Brasil”. Tal livro conheceu sucessivas edições, constituindo-se num sucesso editorial devido às suas ilustrações de animais e plantas, além de descrições de rituais antropofágicos e costumes exóticos.
Roseli C. M. R. Demercian Graduação em Pedagogia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1987) Graduação em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2003), especialização no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo( MAC/USP) 2004 e mestrado em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2010). Doutoranda em Comunicação e Semiótica pela Pontífice Universidade Católica de São Paulo, é curadora do Centro Cultural CasaGaleria e Artes. Tem experiência na área de arte/educação, História da arte e curadoria, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, novas midias e filosofia contemporânea.
www.casagaleria.com.br REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERGSON, Henri. Matéria e Memória (tradução Paulo Neves). São Paulo: Martins Fontes, 2006. A Evolução Criadora. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. COUCHOT, Edmund. A Tecnologia na Arte: da Fotografia à Realidade Virtual. Porto Alegre: UFRGS, 2003. HANS, Belting. O Fim da Historia da Arte (tradução de Rodnei Nascimento). São Paulo: Cosac Naif, 2006. MARSHALL, Macluhan. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem. São Paulo: Cultrix, 1974. MITCHELL, W.J.T. (org). The Language of Images. Chicago, 1974. PILLAR, Analice Dutra (org). A Educação do Olhar. Porto Alegre: Mediação, 2001. STRAUSS, Levi C. Olhar, Escutar, Ler. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. revista RMC/2o semestre 2014
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Depois de 30 anos, Oficinas Culturais do Estado renovam o programa
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o dia 7 de janeiro de 2014 as Oficinas Culturais – unidades da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciadas pela POIESIS Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura – deram início à programação das 22 unidades espalhadas pelo Estado de São Paulo. Depois de quase três décadas de implantação, o programa passou por uma revisão e atualização em sua estrutura para que se torne, cada vez mais, um projeto instigante, provocador, criativo, inovador e plural. Após participar do Edital de Convocação e 30
ser selecionada pela Secretaria de Estado a Cultura, a POIESIS Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura assinou novo contrato de gestão para gerenciar o programa por mais quatro anos e meio. A nova estrutura das Oficinas Culturais atua com os seguintes programas: Programas das Ações de Formação; Programas das Ações de Articulação; Programas das Ações Virtuais; Programa de Qualificação em Artes: Teatro e Dança. Dentro destes parâmetros, a programação da Oficina Cultural Hilda Hilst para o primeiro trimestre foi focada na Gestão Cultural.
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A Oficina Cultural de Campinas promoveu, entre outras, a Oficina de Formatação, Administração e Produção de Projetos Culturais, atividade com abordagem teórica e prática da formatação de projetos culturais, bem como de sua administração, produção e execução. Também produziu a Oficina de Produção Executiva: Cronogramas, que apresentou as etapas de planejamento, desde a criação de um projeto audiovisual até a sua execução. Para a Gestão Cultural em teatro, promoveu a Oficina de Produção Teatral e Gestão de Grupos, que ofereceu um panorama
geral a respeito da produção cultural, apresentando subsídios organizacionais voltados a grupos teatrais. O destaque o segundo trimestre foi a criação do Projeto Especial: Produção de Webséries – Ficção. Este projeto se estenderá o longo de 2014 com uma série de atividades articuladas que tem por objetivo a concepção, planejamento e realização de uma série de ficção. Da criação do roteiro à preparação de atores, passando pela direção de arte, cenário, maquiagem, figurino, fotografia, trilha musical, filmagem e edição, os participantes irão mergulhar no vasto universo da dramaturgia seriada, que vem ganhando fôlego na internet. Integram este projeto as Oficinas de Criação de Roteiro, de Trilha Musical, de Direção, de Direção de Arte/ Cenografia, de Direção de Fotografia, de Preparação de Atores, e de Captação de Som Direto. Também neste segundo trimestre, a Oficina Cultural Hilda Hilst realizou mais duas atividades de Gestão Cultural. O Workshop de Desenvolvimento de Projetos Criativos – atividade que apresentou novos métodos e ferramentas para o desenvolvimento de projetos, como o crowdfunding (financiamento coletivo), que sejam, ao mesmo tempo, tecnicamente factíveis e economicamente viáveis; além de um Ciclo de Palestras: Repensando a Gestão Cultural, que reuniu David Ferreira de Carvalho, Gianmarco Bisaglia e Jun Takaha, especialistas no tema. O destaque do terceiro trimestre foi campoexpandidoLAB_2014, projeto que propôs a discussão sobre a imagem fixa e em movimento no campo das linguagens de fotografia e vídeo. Sob a coordenação do artista visual e pesquisador Rogerio Ghomes,
Oficina Cultural Hilda Hilst
Coordenador: Fábio Luchiari Rua Ferreira Penteado, 1203 - Cambuí - CEP: 13010-041 Campinas-SP | Telefone: (19) 3294-2212 / 3236-0046 | campinas@oficinasculturais.org.br Funcionamento: de terça a sexta, das 9h às 22h; sábados das 13h às 18h Inscrições: de terça a sexta, das 9h às 20h; sábados das 13h às 18h
o projeto conta com cinco destacados profissionais do segmento – Fernando Schmitt, Guilherme Maranhão, Paula Almozara, Ronaldo Entler e Tom Lisboa – para promover um conjunto plural de atividades, com palestras, oficinas e leituras de portfólio ao longo de três dias de intensa produtividade e reflexão. As atividades do programa do campoexpandidoLAB_2014 foram as oficinas de Construção de uma câmara digital artesanal; Entre Imagens: num lapso de tempo; Fotografia no Limite da Fotografia; Leitura de Portfólio; e Documento expandido. Também foi programada a Ação Urbana LUGAR, atividade baseada na ideia compartilhada pelos geógrafos humanistas de que LUGAR é um espaço vivido, revestido de memórias e experiências. Esta ação utilizou a fotografia como uma ferramenta para transformar a relação das pessoas com o espaço que habitam. Tendo como base algumas regras e um percurso pré-determinado, na Ação Urbana LUGAR cada participante teve a chance de não apenas revelar imagens, mas utilizar a cidade como forma de expressão pessoal. Em 2012, o projeto recebeu o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, da Funarte. Além das atividades na sede, em
Campinas, a Oficina Cultural Hilda Hilst também atua na região. Nestes três primeiros semestres de 2014 levou atividades para os municípios de Americana, Atibaia, Holambra, Hortolândia, Jaguariúna, Sumaré, Cosmópolis, Hortolândia, Indaiatuba e Santa Bárbara D’Oeste. Sobre as Oficinas Culturais – Das 22 Oficinas Culturais, sete estão instaladas na capital (Bom Retiro, Brás, Barra Funda, Itaquera, Cohab Taipas e São Miguel Paulista) e 15 no interior (Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Iguape, Limeira, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba). Em cada unidade são realizadas atividades de formação, como oficinas práticas, cursos teóricos, palestras e seminários, e também, ações de difusão cultural, como espetáculos de teatro, de dança, de circo, de música; mostras de artes visuais, de cinema, de vídeo e de fotografia, entre outras. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas em cada unidade. Para saber mais sobre os endereços e detalhes de todas as atividades os interessados devem acessar o site www. oficinasculturais.org.br. n revista RMC/2o semestre 2014
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Fundação FEAC
comemora Jubileu de Ouro ão cinco décadas de atividades na área de assistência social na cidade de Campinas/SP. Sua origem foi influenciada por diversas lideranças, sendo que algumas pessoas tiveram papéis decisivos em seu processo de instituição. Entre elas, o engenheiro Eduardo de Barros Pimentel (atualmente presidente da Fundação de Rotarianos de São Paulo) e o advogado Darcy Paz de Pádua (ex-professor e ex-secretário Municipal de Promoção Social – 1982-1987). Os dois são membros do Conselho Curador da FEAC. No início de 1964, a primeira grande reunião pública marcou a criação da Federação de Assistência Social, com apresentação e definição dos objetivos de integrar o trabalho social, articular e centralizar a arrecadação de fundos para as entidades e proporcionar orientação técnica, contábil e jurídica às então nomeadas obras sociais. O ex-prefeito de Campinas, Lafayette Álvaro, manifestou apoio à iniciativa e ofereceu um de seus bens patrimoniais – a Fazenda Vila Brandina – e a Fundação Odila e Lafayette Álvaro para viabilizar os trabalhos de promoção social.
Foto: Ricardo Lima
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Dr. Pimentel recebe homenagem da Primeira Dama de Campinas
Foto: Ricardo Lima
O estatuto da Fundação FEAC, que prioriza a proteção às crianças de famílias de baixa renda, foi aprovado em 14 de abril de 1964, em assembleia conjunta. A primeira entidade a conveniar-se foi a Creche Bento Quirino, em maio de 1965. Atualmente, a Fundação FEAC reúne mais de 100 entidades que representam uma rede de solidariedade que assiste de forma permanente, direta e indireta aproximadamente 70 mil pessoas em situação de vulnerabilidade ou risco social. Além disso, a Fundação mantém uma série de projetos próprios com foco no desenvolvimento infantil (Educação: Conquista Coletiva); na cultura (Calendário Cultural); e no fortalecimento da rede pública de ensino campineira (FEAC na Escola e movimento Compromisso Campinas pela Educação). As comemorações do jubileu de ouro da instituição iniciaram-se no mês de abril com um evento que reuniu muitos, que direta e indiretamente, contribuíram para esse modelo ímpar de sucesso. Na ocasião, foi lançada a campanha
Membros do Conselho Curador da Fundação FEAC no evento comemorativo aos 50 anos
publicitária “Fundação FEAC 50 anos: a vida escreve essa história”. Por ocasião dos 50 anos, as atividades artísticas e culturais desenvolvidas pelas entidades conveniadas à FEAC fazem parte da edição especial do Programa Calendário Cultural 2014. A iniciativa integra apresentações tanto para os colaboradores da Fundação FEAC quanto para familiares e comunidade na qual estão inseridas as instituições participantes. Também dentro da proposta cultural, foi criado o Coral FEAC 50, formado por colaboradores de diversos departamentos da FEAC.
Ainda entre os marcos comemorativos será lançado, em setembro próximo, um livro que conta a trajetória dos primeiros 50 anos da FEAC, escrito pelo jornalista José Pedro Martins. O ano de celebração ao jubileu de ouro da Fundação FEAC encerra-se com a apresentação do Coral Integrado – Especial 50 Anos FEAC, composto por cerca de 300 vozes infantis e juvenis de entidades conveniadas, regido pelo maestro Moises Cantos e acompanhado por músicos voluntários da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. n Saiba mais pelo site: www.feac.org.br
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Museu do Futebol tem recorde de visitantes durante o Mundial 34
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urante o Mundial de 2014, o Museu do Futebol – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, localizado no Estádio do Pacaembu - bateu recorde de público, em especial de estrangeiros. De maio até 10 de julho foram mais de 140 mil visitantes, 62 mil somente no mês de junho. No mesmo período do ano passado, o número foi de 74 mil pessoas. A média do período foi de mais de 2 mil visitantes por dia. A grande superação foi no aumento do número de turistas estrangeiros no Museu, que excedeu 30 mil pessoas, chegando a 40% do público do mês de junho. Como exemplo, só no dia 21 de junho foram 3.064 estrangeiros. Em 2013, a média para o período foi de 12% do público total. Para atender bem os visitantes, a recepção foi toda planejada com antecedência. O horário de funcionamento do Museu foi estendido e, de 13 de maio até 13 de julho (final da Copa), funcionou das 9h às 22h (bilheteria fechando às 21h). Também foi contratada uma equipe extra bilíngue, fluente em inglês e espanhol, para atendimento ao público na entrada do Museu, além dos educadores que atuam no espaço das exposições. No acervo, foi feita a inclusão de conteúdo em inglês e espanhol para acesso do visitante via celular dentro do Museu. n
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Fonte: www.museudofutebol.org.br
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C lassicos do H
istórias horror sempre causaram um fascínio nos homens. Como diria o grande pensador inglês G.K. Chesterton os contos de terror são atraentes pois nos despertam o velho instinto da surpresa. No cinema não é diferente, desde que George Méliés, em 1896, filmou “Le Manjor du Diable” (o primeiro filme de horror da história) uma grande quantidade de pessoas vem tirando um tempo da sua rotina para experimentar nos filmes um dos seus instintos mais primários, o medo. A todos amantes deste gênero uma ótima notícia. O Museu da Imagem e do Som de Campinas exibirá seis filmes clássicos do estilo. Serão três sábados entre os meses de Outubro a Dezembro só com clássicos do Cinema de Horror. Dia 18/10, às 16:00 será a exibição de “Os Inocentes” (The Innocents, 1961) de Jack Clayton e as 19:30 o consagrado “O Bebê de Rosemary” (Rosemary’s Baby, 1968) do polê36
Serviço: Ciclo - Clássicos do Terror - Parte 1 Curadoria: Gabriel Vince Local: Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas Endereço: Palácio dos Azulejos - Rua Regente Feijó, 859 - Centro - Campinas (SP) Telefone: (19) 3733-8800 E-mail: mis@campinas.sp.gov.br Site: www.miscampinas.com.br
mico diretor Roman Polanski. Dia 15/11, às 16:00, terá a exibição de “O Homem de Palha” (The Wickerman, 1973) de Robin Hardy e, às 19:30, o sangrento “O Massacre da Serra Elétrica” (The Texas Chain Saw Massacre, 1974) de Tobe Hooper. Dia 20/12, às 16:00, A Profecia (The Omen, 1976) de Richard Donner e, às 19:30, “As Bodas de Satã” (The Devil Rides Out, 1968) de Terence Fisher. Os filmes escolhidos são das décadas de 60 e 70, uma época extre-
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mamente fértil para o estilo, onde se valorizava mais a atmosfera do que corpos mutilados e sangue jorrando de cabeças cortadas. A exceção do ciclo é, certamente, O Massacre da Serra Elétrica, que inaugura o terror conhecido como “Slasher”. Todos os outros filmes, entretanto, conduzem muito mais o medo pela história e pela dramatização. O Museu da Imagem e do Som fica na Rua Regente Feijó, atrás do prédio dos Correios.
T error no MIS C ampinas
Programação Sábado - Dia 18/10/2014 16:00 - Os Inocentes (The Innocents, 1961) Direção: Jack Clayton Sinopse: Durante o século XIX, a Senhora Giddens se candidata ao trabalho de governanta e é contratada por um solteirão aristocrata que não tem tempo nem interesse em cuidar de dois órfãos, Miles e Flora, que moram em sua grande propriedade rural no Condado de Bly, assistidos apenas pela criadagem. Ele conta que a governanta anterior, Jessel, morrera. E pede a Senhora Giddens que não mencione o assunto à menina, Flora. Quando a Senhora revista RMC/2o semestre 2014
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C lassicos do T error no MIS C ampinas
Programação Giddens chega à propriedade, ela conhece Flora e fica amiga da arrumadeira, a idosa Senhora Grose. O pequeno Miles está na escola, mas Flora avisa que ele logo voltará, o que realmente acontece para espanto da governanta, pois o menino foi expulso do colégio e chegou antes das férias regulares. Apesar de feliz com o lugar, as crianças e os criados, à noite a Senhora Giddens está sempre com o sono agitado. Ela começa a ter visões da governanta morta e também de um homem misterioso, o qual a Senhora Grose identifica pela descrição como Peter Quint, antigo vassalo na propriedade e que também morreu. Com a sucessão de eventos sobrenaturais, a Senhora Giddens se convence de que os fantasmas dos criados mortos ameaçam as crianças e está decidida a impedir esse mal e salvá-las. Reino Unido • 1961 • PB • 100 min 19:30 - O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby, 1968) Diretor: Roman Polansky Sinopse: Um jovem casal se muda para um prédio habitado por estranhas pessoas. Quando engravida, ela vê que seu marido se envolveu com os vizinhos, pertencentes a uma seita de bruxas que quer que ela dê à luz o filho do demônio. A futura mãe de nome Rosemary se vê obrigada a tomar medicamentos caseiros dado por aquelas estranhas pessoas, sobretudo por um casal de idosos com atitudes suspeitas. O marido de Rosemary é aliciado com facilidades no emprego após seus concorrentes no trabalho sofrerem estranhos acidentes que ela atribui a estranhos rituais dos vizinhos. O momento da fecunda38
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ção de Rosemary ocorre quando ela é dopada pelo marido e sofre com pesadelos terríveis. Esta cena de nudez levará inclusive ao divórcio da atriz que faz o papel de Rosemary na vida real. Estados Unidos • 1961 • COR • 136 min Sábado - Dia 15/11/2014 16:00 - O Homem de Palha (The Wickerman, 1971) Diretor: Robin Hardy Sinopse: Um policial recebe uma carta anônima sobre o desaparecimento de uma jovem e vai até a remota ilha de Summerisle para investigar o caso. Lá chegando, ele se depara com costumes completamente diferentes de suas crenças cristãs, pois os habitantes da ilha escocesa seguem tradições pagãs. Disposto a resolver o enigma do desaparecimento da jovem, e suspeitando do pior, vê-se envolvido numa série de intrigas, enquanto o filme explora de forma densa e bastante verossímil os antigos ritos e costumes do paganismo, notadamente a Festa de 1º de Maio, Festival da Primavera ou Festival de Beltane (de origem celta). Reino Unido • 1973 • COR • 87 min 19:30 - O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chain Saw Massacre, 1974) Diretor: Tobe Hooper Sinopse: Em 20 de agosto de 1973, a polícia foi chamada à remota quinta da família Sawyer, onde funcionava o matadouro local do distrito de Travis, no Texas.
Foram encontrados no interior da misteriosa casa os restos de 33 vítimas humanas, uma descoberta assustadora que chocou e aterrorizou a nação, e que muitos ainda consideram o mais famoso caso de assassinato em massa de todos os tempos. Usando uma grotesca máscara feita a partir da pele do rosto de suas vítimas e usando uma motosserra, o assassino, conhecido como “Leatherface” (face de couro), virou manchete dos jornais do estado com o título A Casa do Terror Horroriza uma Nação – Massacre no Texas. As autoridades locais teriam matado um homem que usava uma máscara de couro e afirmando que ele seria o assassino, fechando o caso, subitamente. Entretanto, nos anos que se seguiram, muitas pessoas ligadas à chacina acusaram a polícia de fazer uma péssima investigação e de saber, de antemão, que haviam matado o homem errado. Agora, pela primeira vez, o único sobrevivente do assassinato em massa quebrou o silêncio e contou a verdadeira história sobre o que aconteceu numa estrada rural desértica do Texas, quando um grupo de cinco jovens, inadvertidamente, se viu cercado por um louco com uma motosserra. Ele deixou uma trilha de sangue e terror, que é contada neste “O Massacre da Serra Elétrica”. Estados Unidos •1974 • COR • 84 min
bebê que nãos sobrevive, seu marido Robert (Gregory Peck) decide protegê-la da devastadora verdade e substitui seu filho por um órfão, desconhecendo as origens satânicas da criança. O horror se inicia no quinto aniversário de Damien quando sua babá comete um dramático suicídio. Logo a seguir, um padre que tentava avisar o pai de Damien é morto em um estranho acidente. À medida que o número de mortos aumenta, Robert percebe que seu filho é o Anticristo e decide que precisa matar o menino para impedir que a terrível profecia se cumpra. Reino Unido/Estados Unidos • 1976 • COR • 111 min 19:30 - As Bodas de Satã (The Devil Rides Out, 1968) Diretor: Terence Fisher Sinopse: Christopher Lee atua como um duque francês que está preocupado com o comportamento estranho de seu amigo, Patrick Mower. O duque tem toda razão de estar preocupado: a menos que sejam tomadas medidas drásticas, Mower perderá sua alma para Satanás dentro de três dias. Reino Unido • 1998 • COR • 96 min n
Sábado - Dia 20/12/2014 16:00 - A Profecia (The Omen, 1976) Diretor: Richard Donner Sinopse: Quando Kathy Thorn (Lee Remick) dá a luz a um revista RMC/2o semestre 2014
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MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL 40
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O
Museu de História Natural foi criado em 1938. Seu objetivo é difundir conhecimentos sobre a fauna e a flora e promover a sua conservação, bem como desenvolver programas de Educação Ambiental. O Museu de História Natural possui um acervo de mais de 2000 peças, incluindo mamíferos, aves, répteis, peixes, insetos e invertebrados. Os animais são provenientes de zoológicos, polícia ambiental e universidades. Exposições: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Cerrado, Litoral paulista, Extinção, Reino Animal, Pantanal Matogrossense, Animais Venenosos, Peixes, Botânica, Defesa e Predação, Deriva Continental, Dentição-Adaptação, Taxidermia e Teratologia.
AQUÁRIO MUNICIPAL O Aquário Municipal de Campinas faz parte de um complexo no qual também estão o Museu de História Natural, a Casa dos Animais Interessantes e o Centro de Educação Ambiental. Situa-se no Bosque dos Jequitibás, uma área urbana com remanescente de Mata Atlântica, tombada pelo CONDEPHAAT (1970) e CONDEPACC (1991). O Aquário foi criado em 1992 e passou por revitalização em 2008-2010. Sua atual proposta, que segue as normativas do Ibama referentes
à conservação e bem-estar animal, apresenta 13 aquários de água doce e dez de água salgada, com espécimes da fauna dos oceanos Atlântico e Pacifico e de bacias hidrográficas brasileiras. O Aquário, além de ser um espaço de lazer, propõe-se a ampliar a difusão de conhecimentos sobre peixes marinhos e dulcícolas e também sobre a água, seus ecossistemas e sua importância para a vida no planeta. revista RMC/2o semestre 2014
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MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL CASA DOS ANIMAIS INTERESSANTES (“Serpentário”) A Casa dos Animais Interessantes, criada em 2003, é um espaço que apresenta animais vivos, seguindo as normas do IBAMA. Nele há terrários com répteis como iguana, jibóias, cascavel, jararacas, além de anfíbios e invertebrados como aranhas, escorpiões e bichos-pau. A proposta desse espaço é divulgar para a comunidade informações sobre a importância desses animais tão interessantes, para desmistificar o medo que as pessoas sentem de algumas espécies. n
LOCALIZAÇÃO: R. CEL. Quirino, 2. Bosque dos Jequitibás. Campinas, SP. HORÁRIO: De terça-feira a domingo das 9h às 12h e das 13h às 17h30. Ingresso: R$2,00 (dando direito a visitar os três espaços). Entrada gratuita para crianças até 06 anos e adultos acima de 60 anos. RESPONSÁVEL: Flávio Jorge Abrão, Chefe de Setor CONTATO: museuaquario@campinas.sp.gov.br (19) 3251-9849 / (19) 3295-5850
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Americana MAC Americana promoveu Festival de Curtas
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Museu de Arte Contemporânea de Americana, MAC, promoveu na quarta-feira (27/8), um Festival de Curtas, às 14h e às 20h. Foram cinco curtas de 9min a 15min. A entrada foi franca. “A Garota das Telas”, de Caio Hamburger, 15min, 1988, é uma aventura/romance. O roteiro coloca a questão da arte da paixão. Sinopse: Para alcançar a mulher de seus sonhos, existem amantes capazes de viajar através de todos os gêneros e estilos cinematográficos. O curta “A Ilha” é uma animação, 2008, 9min, direção de Alê Camargo. Sinopse: Um rapaz preso numa ilha. Ação, mistério e muito tchá-tchá-tchá. “Destimação”, ficção, de Ricardo de Podestá, 13 min, de 2012. Sinopse: Um papagaio é seduzido pelas belas imagens de uma caixa de luz e atrapalha a convivência mórbida do recinto. “Realejo” é animação de Marcos Vinicius Vasconcelos, de 2011, 13 min. Sinopse: A cada lua cheia, um realejo mágico decide o futuro de todos os habitantes de um misterioso planeta. Um desses seres, cansado desta rotina opressora, fará o impossível para mudar sua realidade. O curta “O Gigante” é uma animação, de 2012, com 10`30”, com direção de Julio Vanzeler e Luis da Matta Almeida. Um gigante transporta no coração uma menina. O seu coração é uma janela imensa através da qual a menina descobre e decifra toda a realidade.n S e r v i ç o : O MAC fica no Centro de Cultura e Lazer “Poeta António Zoppi”, Av. Brasil, 1.293, Jardim São Paulo - (19) 3408-8034 - mac@americana.sp.gov.br revista RMC/2o semestre 2014
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Artur Nogueira
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Festival de Inverno superou o público estimado e recebeu mais de 40 mil pessoas em todos os dias
O
evento foi encerrado com chave de outro pelo grupo de mais de 70 anos de carreira Demônios da Garoa O público se divertiu ao som de muita música e apresentações culturais nos dois finais de semana em seis dias de shows do Festival de Inverno 2014 em praça pública. Realizado pela Prefeitura Municipal através da Secretaria de Cultura e Turismo e patrocinado pelo SEBRAE SP, o Festival superou a expectativa de público estimado ao atrair mais de 40 mil pessoas que prestigiaram o evento na Réplica da Estação Ferroviária no Centro de Artur Nogueira. A abertura no sábado (02/08) teve os shows das duplas Rick e Matheus e Dinho e Lucas de Artur Nogueira, e o Transa Show em parceria da Transamérica Hits no domingo (03/08) com 20 shows de cantores como Rick e Rener, o ator global Rodrigo Andrade, Mc Pikeno e Menor, Katinguelê entre tantos outros artistas de reconhecimento nacional. No ultimo fim de semana o Festival aconteceu a partir de quinta-feira até ontem (10) com shows de Phorma Som, Trilha Zero e Rokellme, Zé Ramalho Cover, Pedra Letícia e Keep on Rock na sexta (8), Apresentações artísticas com Derico do Jô Soares e Corporação Musical 24 de Junho, Abba Cover e Canal 5 no sábado (9) e o encerramento terá Renato Viana,
Encantadoria, Banda Groove, Russo Jazz Band, Samba D’ Aninha e no domingo (10), além de apresentações de várias bandas teve também intervenções culturais e Bloco. À noite o encerramento ficou por conta dos Demônios da Garoa o “Conjunto Vocal Mais Antigo do Brasil em Atividade” intitulado pelo Guinness Book – Livro dos Recordes Brasileiro desde de 1994 de onde não saiu mais. n Fonte: www.arturnogueira.sp.gov.br
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“Santo de Casa faz Milagre” destaca religiosidade em Joaquim Egídio O
Centro de Cultura Caipira e Arte Popular em Joaquim Egídio traz a religiosidade como tema da mostra “Santo de Casa Faz Milagre”. A exposição, organizada pela Secretaria Municipal de Cultura, está dividida em dois módulos que contam a história da origem dos santos Roque, Joaquim e Ana e dos oratórios. A abertura foi na sexta-feira, 15 de agosto, às 18h, como parte das Comemorações da 88ª Festa dos Padroeiros de São Joaquim e São Roque. A entrada era gratuita e a mostra seguiu até 30 de agosto. A festa é tradicional no distrito e este ano aconteceu nos dias 15,16 e 17 de agosto. O evento contou com cerca de 100 voluntários e intensa programação. A religiosidade é tema de forte envolvimento da população que mantém os moradores unidos e empenhados na realização dessa
festa que agrega visitantes de toda região. O destaque do primeiro módulo da exposição é a réplica de uma procissão, num único andor com vários santos de devoção ao catolicismo brasileiro. No segundo módulo, o foco são os oratórios, pequenos nichos ou armários, surgidos na Idade Média, para guarda dos santos em residências e fazendas, como celebração de ritos religiosos domésticos. Na sala dos oratórios, ainda há fotografias com imagens coloridas de procissões anteriores registradas pelo fotógrafo e morador de Joaquim Egídio, Kamá. n Mostra Santo de Casa faz Milagre Exposição: de 16 de agosto a 30 novembro, às quintas e sextas-feiras, das 17h às 21h e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h Local: Centro de Cultura Caipira e Arte Popular de Campinas. Rua José Inácio, 14, Joaquim Egídio
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Livro sobre Campinas e peça teatral entraram na agenda do Mês Carlos Gomes
O
livro “Campinas – 240 anos de história”, produzido pela Secretaria Municipal de Comunicação, foi lançado na quarta-feira, 10 de setembro de 2014, às 19h, no Espaço Cultural CPFL, como parte das comemorações do ‘Mês Carlos Gomes’, organizado pela Secretaria de Cultura. A programação foi uma homenagem ao ilustre compositor campineiro, que faleceu em setembro de 1896, em Belém, Pará. O livro traz fatos históricos da cidade e é repleto de fotografias e ilustrações de diversas épocas. O ‘Mês Carlos Gomes’, que começou no dia 1º de setembro, seguiu até 4 de outubro com uma extensa programação elaborada com foco na música. Concertos, recitais, cantatas, concursos literários e de canto lírico, gravações, corais, entre outros, destacam o legado do artista. Todas as atrações foram gratuitas, com exceção dos concertos da Orquestra Sinfônica de Campinas apresentados no Teatro Municipal “José de Castro Mendes”.
homônima de Carlos Gomes, a peça foi executada pelo Grupo Evolução, dirigido por Jonas Lemos. As apresentações aconteceram em espaços públicos, como o Terminal Central, no dia 29, às 16h; Praça Rui Barbosa, no dia 30, às 16h; Rodoviária Fonte: Campinas de Campinas, dia 1º de outubro, às 10h. No dia 3 de outubro a apresentação foi no Terminal Ouro Verde, às 10h, e no dia 4 de outubro, na Lagoa do Taquaral, também às 10h. A montagem teve estilo épico musical, no qual os personagens heróicos são o centro da trama. A linguagem é popular, indo do drama à comédia, e a obra é recheada com fatos expressivos e decisivos da vida do maestro. Segundo os estudiosos da obra de Carlos Gomes, “Burrico de Pau” revela a força e a genialidade da maior arte do compositor, a música. Conta a saga de um herói brasileiro, filho de pai negro e mãe índia, e que ganha o reconhecimento entre os maiores maestros do mundo.
Carlos Gomes Carlos Gomes nasceu em Campinas, em 1836, e morreu em Belém, “Burrico de Pau” em 1896. Foi compositor de óperas e Além do lançamento do livro, dedicou a maior parte de sua produção outro destaque que entrou na agenda musical a este gênero. De acordo com do ‘Mês Carlos Gomes’ foi a apresen- a historiadora Lenita Nogueira, escretação do espetáculo de teatro e música veu diversas canções, hoje bastante “Burrico de Pau”. Baseada na obra reconhecidas e executadas. n 50
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Cosm贸polis
Bate papo com Eduardo Gol parte do programa de fome
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Diretor de Cinema realiza bate papo na Biblioteca de Cosmópolis
lsdetein é uma atividade que faz ento ao Audiovisual, o Pontos MIS
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a última terça-feira (22), aconteceu na biblioteca municipal um bate papo com o diretor de cinema Eduardo Goldenstein. O objetivo foi discutir sobre cinema e também sobre o filme “Corda Bamba - História de uma Menina Equilibrista”, lançado em outubro de 2013. A história é a primeira obra da premiada escritora brasileira Lygia Bojunga a virar filme. Na trama, Maria (Bia Goldenstein, filha de Eduardo) é uma menina de 10 anos que, por ser filha de pais equilibristas, foi criada no circo. Após um tempo vivendo com os padrinhos, Foguinho (Augusto Madeira) e Barbuda (Cláudio Mendes), ela se muda para a cidade grande para morar com sua avó (Stela Freitas). Apesar de enfrentar dificuldades em se adaptar à nova vida, ela aos poucos passa a se lembrar de um grande trauma do passado envolvendo seus pais. Trata-se de uma história muito envolvente e em formato quebra cabeças, no qual tudo vai se encaixando com o decorrer do longa. Os presentes puderam assistir ao filme no local e em seguida fazer as mais diversas perguntas ao diretor, que se mostrou muito carismático durante todo o evento. O cineasta diz que já tinha lido o livro na infância, mas que a ideia de
produzi-lo foi muito inusitada. “Há uns 5 anos essa história simplesmente voltou na minha cabeça e foi quando eu vi que poderia dar um belo filme”, explica Goldenstein. A partir desse interesse, o diretor deu início ao processo de criação do longa, que durou 3 anos até seu lançamento. Eduardo relatou as dificuldades em gravar com a própria filha, uma vez que a mesma nunca tinha trabalhado com cinema e o projeto lhe exigiu muita dedicação. “Foi muito difícil para ela, pois a personagem estava presente em praticamente toda as cenas. Foram mais de 12 horas de gravação todos os dias e ela sempre estava lá”. Outra dificuldade apontada pelo diretor foi com relação à divulgação e exibição do longa, uma vez que a disputa com os filmes norte americanos nas salas de cinema é bastante acirrada. “É uma competição muito cruel e muito desigual com o cinema americano que entra tomando todas as salas, e o que sobra para a gente são horários vagos e poucas salas disponíveis”, desabafa o cineasta. Eduardo também explicou sobre o processo de captação de recursos para a produção de filmes independentes e finalizou com um detalhamento sobre o fluxo de criação de um longa, desde a concepção do projeto até a finalização. Fonte: www.cosmopolis.sp.gov.br revista RMC/2o semestre 2014
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Engenheiro Coelho
Prefeitura de Engenheiro Coelho comemora o sucesso das festividades do 23º aniversário do município
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Prefeitura de Engenheiro Coelho, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo realizou durante todo o mês de maio as festividades em comemoração 23º aniversário de emancipação político administrativa do município. Com o intuito de promover o mês do aniversário com grandes eventos para maior desfrute dos munícipes, cada final de semana houve um evento. Neste ano, os festejos se iniciaram na quinta feira, 01 de maio, dia do trabalho, com o Campeonato de Futebol 1º de MAIO, que ocorreu no Campo do Jardim Brasil e contou com a participação de 08 times. No domingo, 04 de maio, aconteceu o tradicional Campeonato de Pescaria, no Lago Municipal, onde foram distribuídos vários prêmios aos sortudos pescadores. O Baile da Escolha da Rainha realizou-se no sábado, 10 de maio e contou com a participação de 15 mulheres, sendo eleita a Rainha Tatiane 54
Oliveira, 1ª Princesa Radacia Santana, 2ª Princesa Rawany Guedes, Madrinha dos Peões Jenifer Sales e a Garota Simpatia Mi Guedes. Já no domingo, 11 de maio, houve o Desfile de Cavaleiros e Carros de Boi que contou com a participação de mais de trinta tropas do sul de Minas Gerais. A novidade este ano ficou por conta da “Queima do Alho”, que ocorreu após o Desfile de Cavaleiros, no Barracão Municipal “Marino de Oliveira” (Barracão da Feira). No domingo, 18 de maio, aconteceu o Desfile Cívico e como de costume percorreu a Avenida 7 de Setembro, no centro da cidade. Este ano o tema das escolas foi “Copa do Mundo” e contou também com o desfile das forças armadas municipais, estaduais e federais, entidades assistenciais, Grupo da 3ª Idade Alegria de Viver, carros antigos, comércio local e a Fanfarra de Limeira, entre outros. Já a segunda edição da Expo Engenheiro Coelho realizou-se entre
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os dias 22 a 25 de maio. Durante os quatro dias, segundo os organizadores, 35.000 (trinta e cinco mil) pessoas passaram pelo recinto. Além da população que compareceu em grande número, diversas autoridades vieram prestigiar o evento, como o Deputado Federal Guilherme Campos, o Deputado Federal Carlos Sampaio, o Deputado Estadual Barros Munhoz, o Deputado Estadual Chico Sardelli, o Prefeito de Holambra Dr. Fernando Fiori de Godoy e o cantor e também Vice Prefeito de São Bernardo do Campo Frank Aguiar. Encerrando as festividades, nesta quinta feira, 28 de maio, houve o Dia do Desafio, que visou colocar a população de Engenheiro Coelho para praticar exercícios físicos. Segundo o Prefeito Pedro Franco, “este ano tivemos recorde de público em todos os eventos, o que nos deixa muito felizes. A população compareceu em grande peso para prestigiar os eventos em comemoração ao aniversário do município.
Estamos nos sentido com o dever cumprido, de poder oferecer momentos de alegria, de felicidade e o mais importante, a união do nosso povo. Gostaria de agradecer os nossos vereadores, secretários municipais, diretores, professores e todos os envolvidos que trabalharam arduamente para este belo resultado e principalmente a população de Engenheiro Coelho e da região, que também compareceram em nossos eventos, por terem participado trazendo brilhantismo
aos eventos e ajudando as famílias carentes com arrecadação de alimentos”, finalizou o Prefeito. n Fonte: www.pmec.sp.gov.br
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Holambra
P r e f e i t u r a d i s p o n i b i l i z a A p l i c at i vo
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Prefeitura de Holambra disponibilizou essa semana o Aplicativo Turístico da cidade para celulares e tablets operados pelo sistema iOS, da Apple. A ferramenta, antes disponível apenas para aparelhos com sistema Android e Windows Phone, recebeu ainda nova atualização com acréscimo de informações essenciais para moradores e turistas – como pontos turísticos, atrativos e contatos de empresas que trabalham com receptivo. “O aplicativo é uma ferramenta muito útil para quem visita ou pretende visitar Holambra. Reunimos todas as informações referentes a hotelaria, gastronomia, história e lazer em um só lugar”, explicou a diretora municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Ivonne de Wit.
Segundo ela, o objetivo é facilitar cada vez mais a experiência daqueles que estão de passagem pela única Estância Turística da Região Metropolitana de Campinas. “Com a atualização e a oferta do aplicativo para aparelhos da Apple, vamos ampliar o alcance da ferramenta e garantir a todos acesso a essas informações, de qualquer aparelho”. Para moradores da cidade, o download gratuito da ferramenta também oferece comodidade e serviços de utilidade pública. “Quem quer pedir uma pizza, por exemplo, pode pesquisar opções de restaurantes, acessar sites e buscar números de telefone. É muito prático”, garantiu Ivonne. “Vamos continuar aperfeiçoando o aplicativo e buscando oferecer cada vez mais informações relevantes sobre a cidade”. n
Para fazer o download, basta acessar a App Store ou a Google Play e procurar por “Holambra”.
Fonte: www.holambra.sp.gov.br
T u r í s t i c o pa r a i OS
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Hortolândia
Mostra de Teatro de Hortolândia contou com público de 10 mil pessoas
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3ª Mostra de Teatro de Hortolândia 2014 chegou ao fim e mais de 10 mil pessoas assistiram as peças teatrais. No encerramento do evento, no sábado (23/08), a Prefeitura, o Centro Cultural Casa de Joana e a Cia de Teatro São Genésio, entregou troféus aos 24 espetáculos apresentados em escolas e espaços públicos da cidade. O prefeito Antonio Meira participou do encerramento do evento. Além das premiações, o evento contou, durante todo o sábado, com quatro apresentações. A peça de rua “Posso dançar com você”, foi encenado na feira livre do Parque Santo André. Outro de rua, “Do Oiapoque ao Chuí”, foi apresentado em Campinas, no Centro de Convivência Cultural. À noite, durante o encerramento, “Os medos de Matilde” e “A casa de farinha de Gon-
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zagão” foram encenados na EMEF Profª. Marleciene Priscila Presta Bonfim, no Remanso Campineiro. A Mostra foi realizada com 24 espetáculos, resultado do Prêmio Teatro em Hortolândia 2014, concurso público realizado pela Prefeitura que escolheu obras nas categorias de rua, adulto e infantil. Em contrapartida, as Cias. e Grupos teatrais vencedoras apresentaram as peças em escolas municipais e espaços públicos durante todo o mês. n Fonte: www.hortolandia.sp.gov.br
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Vinte e quatro espetáculos apresentados em escolas e espaços públicos da cidade
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Indaiatuba
ARTE PARA EXERCÍCIO DA CIDADANIA, TALENTOS NOVOS E CONSAGRADOS COMPÕEM CENÁRIO CULTURAL DE INDAIATUBA omo disse certa vez o saudoso Ariano Suassuna, “arte é missão, vocação e festa”. Em Indaiatuba, é tudo isso e também ferramenta para que o ser humano exerça plenamente sua cidadania. As ações englobam desde a formação de base daquela criança e jovem que está descobrindo seu potencial e sua criatividade até a inspiração de compartilhar momentos únicos com artistas renomados, nacionais e internacionais. Prioridade da Secretaria Municipal de Cultura, as oficinas de arte gratuitas permanentes abriram novas vagas. São várias opções de cursos em diversos polos culturais da Prefeitura e que atendem em média 3.500 pessoas a cada ano. Entre as opções para todos os estilos e afinidades estão coral, desenho, pintura, teatro, violão, ballet e a novidade na região, piano digital. A capacitação dos artistas locais teve lugar em abril com a Semana de Estudos Artísticos, com palestras e workshops ministrados por profissionais conceituados. Durante
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o evento, os participantes tiveram a oportunidade de se aperfeiçoar, seja com a realização de estudos de temas específicos ou com a abordagem de assuntos transversais que percorrem as mais variadas manifestações artísticas. Participação em projetos do Estado Indaiatuba integrou pela sétima vez consecutiva a Virada Cultural Paulista, desenvolvida pelo Governo do Estado. Nos dias 24 e 25 de maio, cerca de 50 mil pessoas, segundo estimativas da Secretaria de Estado da Cultura, prestigiaram as apresentações musicais, teatrais, de dança e circo, com destaque para o show do grupo Titãs e da banda inglesa Asian Dub Foundation. O município entrou ainda no roteiro da Jazz Sinfônica e do Quarteto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, em maio último.
participantes de toda a região e até de outros estados. No Festival de MPB da Secretaria Municipal de Cultura, que teve sua edição 2014 realizada em entre abril e maio, o cantor Taquinho de Minas, de Belo Horizonte, levou o primeiro lugar. Já o 22º Maio Musical agitou a cidade, especialmente nos shows do Funk Como Le Gusta e do cantor Oswaldo Montenegro. E teve mais música: todo último domingo de cada mês, o projeto Tardes do Rock traz shows gratuitos com bandas da cidade e da região. Literatura em foco
A Feira de Troca de Livros da Secretaria Municipal de Cultura acontece todo segundo sábado do mês na Praça Dom Pedro II e todo último sábado do mês no Casarão Cultural Pau Preto, com ótimas oportunidades de renovar a estante sem gastar nada. Em junho ocorreu o primeiro encontro Projetos regulares anuais do projeto Escritas Daqui, parceria da Cultura e da Fundação Pró-Memória, Os festivais musicais em Indaiatu- que propõe um bate-papo informal ba já viraram tradição e hoje atraem entre autores e público. Completando
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a vasta gama de eventos nesta área, aconteceram novas edições do Sarau Todas Palavras. Show do grupo Titãs
Taquinho de Minas, de Belo Horizonte
Show do cantor Oswaldo Montenegro
Do Carnaval ao sushi, muita diversão para os turistas Não faltaram atrações no roteiro dos turistas que passaram por Indaiatuba no primeiro semestre deste ano. A começar pela programação gratuita de Carnaval organizada pela Prefeitura Municipal, com shows do grupo Swingueira Negra e Banda Bahia Brasil, desfile de rua das escolas de samba da cidade no Parque Ecológico e o já famoso baile Carnaval das Marchinhas, onde toda a família pode brincar na praça ao som das músicas carnavalescas de todos os tempos. Quem gosta de artesanato teve a opção de conferir a Feira das Artes, realizada todos os sábados na Praça Rui Barbosa, com apoio do Departamento de Turismo de Indaiatuba. Tradição na cidade, apresenta 50 estandes de produtos como artigos de cama, mesa e banho, enfeites para a casa e alimentos, em um dos locais mais arborizados e agradáveis da cidade, com parquinho para crianças e lago com peixes. A diversidade da produção agrícola da região foi destaque na 4ª edição da Festa das Frutas e Hortaliças, em abril. Um público de mais de 5 mil pessoas foi conferir 65 stands entre frutas, hortaliças e artesanatos, atrações de música e dança, além de conhecer a fazendinha com exposição de pequenos animais. Para os adeptos do esporte e vida saudável, o Departamento deTurismo
A Feira de Troca de Livros
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promoveu no período mais edições do passeio ciclístico Indaiatuba by Bike, o evento gratuito que alterna trajetos urbanos e rurais, com diferentes níveis de dificuldade, sempre contemplando pontos de interesse turístico, cultural e ambiental. Aqueles que tiverem interesse podem se inscrever no link: www.indaiatuba.sp.gov.br/desenvolvimento/turismo/inscricao-by-bike/ para receber informações sobre as próximas edições do passeio, que ocorre mensalmente. A Acenbi (Associação Cultural Esportiva Nipo Brasileira de Indaiatuba), com apoio da Prefeitura Municipal, garantiu a alegria de indaiatubanos e visitantes com festas tradicionais que celebram a cultura japonesa, com a 24ª Festa do Chopp em março e com a Nipofest em abril. A agenda cultural continua fervilhante no segundo semestre, com muitas atrações. Para obter mais informações visite o site da Prefeitura Municipal de Indaiatuba www. indaiatuba.sp.gov.br e acesse o link agenda da cidade. n Fonte: www.indaiatuba.sp.gov.br
Sarau Todas Palavras.
famoso baile Carnaval das Marchinhas
Entre as opções para todos os estilos e afinidades estão coral, desenho, pintura, teatro, violão e ballet Passeio ciclístico Indaiatuba by Bike
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ITATIBA
Itatiba é uma cidade com vida cultural intensa e belas atrações turísticas
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m efervescente caldeirão cultural. Assim é a vida em Itatiba, a Princesa da Colina. Localizada a 80 km de São Paulo, a cidade encanta os turistas e seus moradores por ter um clima agradável e por contar com um povo acolhedor e hospitaleiro. Com aproximadamente 100 mil habitantes, a cidade está em pleno desenvolvimento, mas preserva o aconchego e o carinho do interior. Os turistas que a visitam são contagiados pela rica beleza natural, cultural e humana. A atual administração, que tem como Chefe do Executivo o Prefeito João Fattori, desde 2009, preza pela diversidade e democratização da cultura, proporcionando a população eventos dos mais variados, agregando cultura e entretenimento à vida das pessoas, priorizando esta área, assim como o faz com as demais - Saúde,
divertir com o espetáculo ‘Bem do Seu Tamanho’. Para os adolescentes, a atração foi o musical ‘Se meus Pés Falassem’, que teve duas sessões. Espetáculos premiados como ‘Facas nas Galinhas’, ‘Chorinho’ e ‘Oroboro’ encantaram o público. Teve até ópera, com o retorno do projeto ‘Ópera Cantada e Contada’, nesta edição Teatro Ralino Zambotto com o espetáculo ‘Madame ButterA cidade conta com um dos melhores fly’. Tudo isso sem contar as atrações teatros municipais da região, o Ralino promovidas por outras entidades e por Zambotto, e só no primeiro semestre particulares. O Teatro Ralino Zamde 2014 a Prefeitura ofereceu à po- botto fica na Rua Romeu Augusto pulação dez espetáculos gratuitos. A Rela , 1100 – Bairro do Engenho. diversidade é grande. Artistas de renome, como Guilherme Arantes, com Conservatório seu show, e Babi, com a peça 100 Dicas O Conservatório Municipal ‘Alba Para Arranjar Namorado, atraíram Panzarin Degani’ conta com uma grande público. A música clássica foi destaque com a presença das musicis- programação mensal, com opções tas internacionais Nadia Myerscough para todos os gostos. A Noite do Jazz e Clélia Iruzun. A criançada pode se e a Noite do Blues se revezam na priEducação, Infraestrutura. O Prefeito Fattori acredita que o acesso à cultura é um forte aliado na busca por qualidade de vida, mantendo a cidade em destaque como celeiro de produção e reprodução cultural na RMC, no Estado e no Brasil.
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meira sexta-feira do mês. Na terceira sexta-feira do mês acontece a Noite da Seresta. E na quarta sexta-feira do mês tem Noite dos Anos 60. Além das atrações mensais, quatro vezes por ano o Conservatório sedia o Recital das Estações. Em março, aconteceu o Recital de Verão, com apresentação da Orquestra de Violas de Itatiba e a palestra de Edvan Antunes, autor do livro O Vampiro Americano x O Caipira Brasileiro. Em maio, no Recital de Outono, a música clássica foi destaque com a apresentação do Grupo Carmina. O Conservatório fica na Rua Rafael Ordine, Jardim Tereza/Centro. Museu O Museu Municipal ‘Padre Lima’ sediou sete exposições no primeiro semestre de 2014. Os temas foram variados: A história de Itatiba, Carnaval, Coleções, Artes Plásticas e outros. O espaço ainda realizou atividades relacionadas com as mostras. A Oficina de cerâmica Tupiguarani, ministrada pela ‘Cultural Patrimonial A Lasca – Arqueologia’ foi um grande sucesso. Assim como o Encontro de Colecionadores ‘Prazer em Colecionar’. O Museu Histórico ‘Padre Francisco de Paula Lima’ fica na Praça da Bandeira, 122 – Centro. Informações pelo telefone 4524-1264. Horário de funcionamento: de terça à sexta-feira das 9h às 18h, sábados, domingos e feriados das 9h às 17h.
Municipal ‘Dona Lica’. A mudança enriqueceu ainda mais ambos os espaços. O Mercadão, um conhecido ponto turístico, passou a ser freqüentado por leitores ávidos, alguns aproveitando a praça de alimentação para colocar a leitura em dia; e a Biblioteca ganhou um espaço alinhado com as novas tendências, com acessibilidade, tornando-se um verdadeiro ponto de encontro. A Biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. O espaço está localizado na Rua Armando Salles de Oliveira, nº 17. Mais informações pelos telefones 4594-5488 e 4594-5279. Praça da Bandeira
Ciente de que a Cultura é uma coisa viva, a Prefeitura de Itatiba busca sempre oferecer opções de cultura e lazer em espaços públicos. E a Praça da bandeira, com seu charmoso coreto, foi palco de diversas atividades nesse primeiro semestre de 2014. Ainda na preparação para o Carnaval Tamanho Família 2014 o coreto recebeu Os Seresteiros para a tradicional ‘Noite das Marchinhas’, uma deliciosa viagem no tempo que atrai toda a família itatibense e também convidados da região. A praça também é o local da tradicional abertura do Carnaval itatibense, que reúne o já folclórico bloco Demônios Acadêmicos da Benjamin, a Corporação Musical Santa Cecília e a entrega da chave da cidade ao rei Biblioteca Momo. A Praça da Bandeira também cosEm maio, a Biblioteca Municipal tuma ser palco de apresentações tea‘Chico Leme’ abriu as portas em seu trais, como o premiado espetáculo ‘O novo endereço, anexa ao Mercado Tribunal de Salomão e o Julgamento 64
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das Meias Verdades Inteiras’. E durante os dois dias da Revirada Regional 2014, o espaço se transformou numa vibrante casa de espetáculos, com a presença de artistas de Itatiba e região. Parque Luís Latorre O Parque Luís Latorre é a sede das grandes festas de Itatiba. E no primeiro semestre acontecem duas delas: O Carnaval Tamanho Família e a Festa do Caqui & Cia. Nas semanas que antecedem o carnaval o clima no Parque já é de folia, com a eleição das Cortes da 3ª Idade, Mirim e Oficial e a apresentação das baterias das Escolas de Samba da cidade. Durante o carnaval, o público pode se divertir gratuitamente e com muita segurança tanto nos desfiles das escolas e blocos, como no Carnaval Popular com Banda e nas matinês. O Carnaval Tamanho Família de Itatiba conta com opções para toda a família. A Festa do Caqui é a maior festa da cidade. O evento integra o calendário turístico do Estado de São Paulo e é uma das grandes atrações do Circuito das Frutas Paulista, formado pelas cidades de Itatiba, Atibaia, Indaiatuba, Itupeva, Jarinú, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo. A Festa valoriza o agronegócio, a produção rural e traz muita cultura e entretenimento para as famílias itatibenses e turistas. O grande diferencial da Festa é a valorização dos produtores rurais de Itatiba, que este ano ganharam um novo galpão, com um espaço amplo e exclusivo para expor e comercializar não apenas o caqui, mas diversos produtos cultivados em Itatiba. A Festa do Caqui conta com
CULTURA E TURISMO
Festa do Caqui
Museu Municipal ‘Padre Lima’
Cineclube ‘José Cesarini’
Conservatório ‘Alba Panzarin Degani’,
Noite do Blues...
Biblioteca Municipal ‘Chico Leme’
Oficina de Violino
Noite da Seresta ...
Noite dos Anos 60
Teatro Municipai Ralino Zambotto
Praça da bandeira, com seu charmoso coreto
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brinquedos infláveis para as crianças, praça de alimentação, exposição e venda de frutas e derivados, artesanato, área de show room, aulas de culinária, passeios turísticos e trenzinho. Com grandes shows gratuitos, a Festa do Caqui & Cia. 2014 contou com a presença do cantor Thiaguinho, da banda Titãs, da dupla Munhoz & Mariano e dos ídolos da criançada Patati Patatá. Esta foi a edição mais eclética da festa, que serve também de vitrine para os talentos locais, como Adalto & Adalberto, Edson & Luís, Papel.com e Grupo RHAAS, atrações principais, e muitos artistas locais de diversos estilos que se apresentaram durante o dia. E a Prefeitura ainda abriu o Parque para o Motim Fest II, um festival de rock com bandas da cidade. Cineclube ‘José Cesarini’ Localizado na Rua Benedito Franco de Godoy, 81 - Jardim Coronel Peroba, o Cineclube ‘José Cesarini’ oferece duas sessões gratuitas por semana. No domingo, às 15h, tem a Vesperal, com filmes direcionados para crianças. Às quintas-feiras, às 20h, é dia de clássicos do cinema na Sessão Cult. Além das sessões normais, o Cineclube realiza exibições especiais. Neste começo de ano, por exemplo, durante a Semana da Humanização, aconteceram sessões especiais voltadas para profissionais da saúde. Antenado com as novidades, o espaço também exibiu o cult trash ‘A Loira do Banheiro’, com a presença do diretor. A parceria da Prefeitura com o Cineclube ainda conta com o Projeto 66
‘O Cinema Vai Até você’, que mensalmente visita escolas, associações, Turismo empresas e outros espaços públicos levando entretenimento e cultura Com um trabalho intenso, a aos mais diversos locais. Prefeitura vem divulgando as belezas culturais e naturais de Itatiba, Oficinas e como conseqüência, o turismo está em franco desenvolvimento A Prefeitura mantém ainda um na cidade. Com diversos prédios trabalho de capacitação cultural, tombados, belas igrejas do século incentivando e promovendo a pro- 19 e agradáveis praças o turismo dução local nas mais diversas áreas. histórico é uma das atrações da Seja no Conservatório, nos Pólos cidade. As propriedades rurais que Esportivos ou nos Centros Comu- atendem turistas também são uma nitários, por meio da Secretaria de atração. Conhecida pela produção Cultura e Turismo, são oferecidos de caquis, Itatiba conta com a culdiversos cursos gratuitos. Este ano, tura de diversas outras frutas. Isso já estão acontecendo as oficinas de somado ao jeitinho de interior faz Balé, Violino, Piano, Dança Cigana, com que a cidade seja um dos destiGuitarra, Bateria, Teatro, Canto e nos preferidos para turismo rural. A Viola. cidade conta ainda com um PlaneEsse trabalho se completa com tário, áreas para práticas esportivas e o apoio a eventos diversos. Só no saudáveis e muita qualidade de vida. primeiro semestre de 2014, a Pre- Venha conhecer Itatiba, acompanhe feitura esteve envolvida no Show de no site www.itatiba.sp.gov.br as atraCapoeira do professor Laércio da ções culturais, as opções de passeio e Capoeira Flexibilidade e Força. A muito mais. n Celebração do aniversário de reconhecimento da Associação Cultural Fonte: www.itatiba.sp.gov.br Quilombo Brotas, primeiro Quilombo Urbano do Brasil, com diversas apresentações culturais também contou com o apoio da Prefeitura. Outros eventos importantes que tiveram apoio foram o Desfile de Modas Infantil Outono-Inverno do Fundo Social de Solidariedade, as atividades da VI Semana Cultural Ítalo-Brasileira de Itatiba, Evento do Cantinho Árabe no Parque Luís Latorre e o show musical ‘Mulheres de Itatiba Cantam’ – 3ª edição, com apresentação de cantoras e duplas de cantoras.
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Jaguariúna
Projeto Intervalão nas escolas tem início em Jaguariúna projeto Intervalão que reúne música erudita e história do violão clássico teve início na segunda-feira, dia 18 de agosto de 2014, na Escola Municipal Francisco Xavier Santiago. O projeto tem como objetivo oferecer a oportunidade de um contato maior com o universo da música erudita, da história dos compositores e
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do surgimento do violão erudito, bem como a apresentação do instrumento e a execução de peças do repertório violonístico. Também estão recebendo o projeto as escolas municipais Francisco Xavier Santiago, Sada Salomão Hossri, Angelo Bizzo, CEJA Yvone Poltronieri, Coronel Amâncio Bueno, Maria Tereza Piva, Adone Bonetti, e as unidades escolares
estaduais Julia Calhau Rodrigues e Anna Calvo de Godoy. O projeto é contemplado pelo ProAc e tem o patrocínio da empresa Jaguar Plásticos. n Fonte: www.jaguariuna.sp.gov.br
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Monte Mor
ORQUESTRA DE VIOLAS DE VALINHOS FEZ APRESENTAÇÃO DIA 22 DE AGOSTO EM MONTE MOR COM ENTRADA GRATUITA
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Prefeitura Municipal de Monte Mor, por meio do Departamento de Cultura, e a Rádio Prima FM, trouxeram para o município, com entrada gratuita, o show da Orquestra de Violas – Cultura Caipira de Valinhos, no dia 22 de agosto (sexta-feira), às 20h, no Auditório “José Luiz Gomes Carneiro”. De acordo com o diretor municipal de Cultura, Nelson de Luccas, a apresentação foi uma iniciativa que teve como objetivo a valorização da cultura e da música de qualidade. “Além disso, é mais uma opção de lazer gratuita que oferecemos à população de Monte Mor, em parceria com a Rádio Prima FM”, afirmou Luccas. 68
No local da apresentação, os interessados puderam adquirir o primeiro CD da Orquestra de Violas. Mais informações no Departamento de Cultura (19.3879. 2442) e na Rádio Prima FM (19.3879.1180). O auditório fica localizado no Conjunto Desportivo e Cultural “Joaquim Baptista Alves”, o “Joaquinzão”: Rua Capitão Augusto Steffen, 57, bairro Jardim Planalto, Monte Mor. A Orquestra A Orquestra de Violas - Cultura Caipira de Valinhos teve sua origem no ano de 2005, por iniciativa de duas pessoas atuantes na área da cultura valinhense: o ex-secretário de cultura do município de Valinhos, Mário Farci, e o professor de música
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(viola caipira) do Centro Cultural, Prof. Robson Furiozo. Atualmente a orquestra é composta de 32 integrantes, sendo 28 violas caipiras, um contrabaixo, um berrante, uma flauta, além do regente que também se apresenta com a viola caipira. Os integrantes da orquestra são pessoas que atuam nas mais diversas atividades profissionais, inclusive alguns jovens estudantes e vários aposentados, que participam dos ensaios e apresentações públicas com o objetivo de divulgar a música sertaneja de raiz. www.orquestraviolavalinhos. com.br n Fonte: www.montemor.sp.gov.br
Morungaba Morungaba é incluída na RMC e já projeta mais investimentos do estado
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cidade de Morungaba (SP) passou a integrar, em 13 de março de 2014, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) - área formada até então por 19 municípios e que concentra três milhões de habitantes. A expectativa da população é de que, com a mudança, o município consiga melhorias e investimentos do governo do estado para os serviços que apresentam problemas. A Prefeitura adiantou que já planeja buscar verbas do estado para saúde a partir da nova condição. O aposentado José Pelissol Filho, morador da cidade, reclama que faltam médicos na rede pública. “Poucos médicos, muita gente doente. Eu mesmo tive de operar em Campinas”, lamenta. Ao ingressar na RMC, Morungaba também passa a fazer parte da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), que possui projetos financiados entre as cidades e o estado. O economista da Unicamp Geral-
do Biasoto Júnior aponta benefícios para o município, que, até 2013, tinha 12,6 mil habitantes e renda média das famílias estimada em R$ 600, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A condição de estar em uma região metropolitana dá mais capacidade de trazer políticas públicas. É muito importante que o município aumente a capacidade interna de gestão para receber os projetos da agência”, explicou. O comprador Anderlei Soares trabalha em Morungaba, mas reside em Hortolândia (SP). Ele conta que teria de tomar quatro ônibus para realizar o percurso diário e, com isso, desistiu do transporte coletivo. “Eles passam de hora em hora e não se enquadram ao horário da empresa.” Melhorias
Prefeito José Roberto Zem em reunião sobre a entrada de Morungaba na RMC.
gaba informou que buscará verbas para melhorias na Unidade Básica de Saúde, por meio da Agemcamp, e que aguarda outros investimentos do estado. Além disso, a assessoria adiantou que a cidade deve receber linhas do transporte metropolitano, mas não há previsão de quando o serviço estará disponível. Agora, as 20 cidades que integram a RMC são: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d´Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.n
Procurada pela EPTV, afiliada da TV Globo, a Prefeitura de Morun- Fonte: www.morungaba.sp.gov.br
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Nova Odessa
Nova Odessa recebeu cinema que utiliza luz solar
a terça-feira (26.08.2014), a EMEF Professora Alzira Ferreira Delegá de Nova Odessa recebeu o projeto CINESOLAR, que é o primeiro cinema móvel do Brasil que utiliza energia solar para exibir filmes. O projeto, patrocinado pelo Grupo CPFL Energia, conta com o apoio do Instituto CPFL e integra a programação do Circuito de Arte e Cultura CPFL. A Prefeitura de Nova Odessa apoia a iniciativa, cuja sessão é gratuita e aberta à população. Na ocasião, foi exibido o filme O Palhaço, às 19h. “O CINESOLAR é a primeira iniciativa de cinema itinerante que funciona por meio de energia renovável, alinhado com a sustentabilidade do Grupo CPFL. Até dezembro/2014 serão 47 apresentações gratuitas de curtas e longas-metragens brasileiros para várias cidades paulistas da área de concessão das distribuidoras da empresa”, explicou o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da CPFL Energia, Augusto Rodrigues. Além de ser capaz de gerar a energia para projetar os filmes, o CINESOLAR leva toda a estrutura necessária para realizar as sessões de cinema, desde telão até cadeiras para o público. O projeto exibirá um filme diferente
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a cada mês. Para agosto, a produção escolhida foi “O Palhaço”, dirigida e estrelada pelo ator Selton Mello. “Buscamos sensibilizar as pessoas para as questões relacionadas à arte e, principalmente, à sustentabilidade. Procuramos levar estes conceitos para diversos lugares e apresentar o CINESOLAR como uma proposta prática de ação sustentável e de democratização do acesso à cultura”, disse a diretora da Brazucah Produções, responsável pela iniciativa, Cynthia Alario, A EMEF Profª Alzira Ferreira Delegá está localizada a Rua Frederico Bassora, 101 – Green Village.
encontrar seu caminho por conta própria. (Classificação de 10 anos) INSTITUTO CPFL
Gravado em Campinas, na sede do Instituto CPFL Cultura, o Café Filosófico CPFL é uma série de encontros com especialistas de diversas áreas para o debate sobre os anseios e angústias dos indivíduos na sociedade contemporânea: seus afetos, comportamentos, ansiedades nas relações, expressões, estilos, aventuras e modos de existir. O programa está no ar desde 2003. O Instituto CPFL é um espaço de reflexão sobre o mundo, o tempo, a ciência, o homem, a mulher, FILME a política e todos os aspectos da vida contemporânea. Criado em 2003, O Palhaço (90 min) com o nome de Espaço Cultural Direção: Selton Mello CPFL, tem como objetivo sintetiBenjamim (Selton Mello) trabalha no zar informações dispersas por meio Circo Esperança junto com seu pai de palestras, debates, performances Valdemar (Paulo José). Juntos, eles artísticas e exposições. Informações: formam a dupla de palhaços Pangaré www.cpflcultura.com.br n & Puro Sangue e fazem a alegria da Fonte: www.novaodessa.sp.gov.br plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e assim, volta e meia, pensa em abandonar o emprego e a trupe circense. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo com o companheiro, mas entendem que ele precisa
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Paulínia Evento de skate reúne 600 pessoas no domingo em Paulínia
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m evento para skatistas de Paulínia realizado na Rua Álvaro Ribeiro, no Centro, durante o domingo dia 24 de agosto de 2014, atraiu aproximadamente 600 pessoas. A maior parte do público presente era de jovens moradores da cidade aficionados por skate. A ação foi organizada pela SER (Secretaria de Esportes e Recreação) de Paulínia em parceria com o empresário e proprietário da loja Action Now, Leonardo Manzini. Atletas conhecidos no cenário do skate como Fabio Cristiano, Marcelo Formiga, Akira Shiroma, Manolo Maninho, Glauber Marques, Rafael Finha, Leo Fernandes
e Gabriel Bactéria participaram da ação. O vice-prefeito de Paulínia, representando o prefeito, destacou que a prática do esporte também é um caminho para inclusão social e evitar o contato com as drogas. “Tudo o que está ocorrendo aqui é importante para os jovens. Todos estão cuidando da saúde. Andar de skate ajuda a manter nossos jovens bem longe dos entorpecentes e do mundo do crime”, disse o vice. O vice também relatou que o prefeito pretende construir pistas de skate no município. O secretário de Esportes destacou a presença de famílias paulinenses no evento. Atletas da cidade tiveram a oportunidade de participar de
competições e aprender manobras com mestres do skate. Leonardo relatou que a meta é realizar outros eventos de skate em Paulínia. O objetivo é a integração dos adeptos do esporte em Paulínia. Participante A moradora de Betel Bruna Cardoso Alves Telles, 17, contou que ficou impressionada com as manobras que viu no evento. “É mais uma opção de lazer. Sempre assisti pela televisão e tinha vontade de ver ao vivo essas manobras radicais”, afirmou. n Fonte: www.paulinia.sp.gov.br revista RMC/2o semestre 2014
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RMC Cidades
Pedreira Festival de Pipas atrai 150 participantes e arrecada 60 quilos de alimentos
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Grupo Escoteiro Águas Correntes, contando com o apoio da Prefeitura Municipal de Pedreira, promoveu no domingo, 17 de agosto, o 17º Festival de Pipas de Pedreira, nas dependências do Complexo Turístico do Morro do Cristo. Os organizadores receberam 150 inscrições e foram arrecadados 60 quilos de alimentos não perecíveis, os quais serão repassados a entidades da cidade. “O Festival faz parte do Projeto 1.000 Pipas, desenvolvido em instituições e escolas da cidade durante o decorrer do ano”, destacou o presidente do Grupo Águas Correntes, Márcio Tavares. O prefeito Carlos Pollo esteve participando ativamente do evento e na ocasião enfatizou que o Festi72
val de Pipas reúne famílias inteiras para momentos de lazer e muita alegria. “Quero cumprimentar os Escoteiros Águas Correntes pelo Festival, que em parceria com a Administração Municipal trouxe para o Complexo do Morro do Cristo centenas de pessoas em uma manhã de domingo de muita confraternização”, ressaltou o Professor Carlos. Moacir Bueno, membro da Comissão Organizadora, informou que os inscritos foram julgados em diversas categorias e os melhores premiados com troféus. “Agradeço em nome dos Escoteiros a todos os envolvidos na organização do Festival de Pipas, em especial ao prefeito Carlos Pollo e toda sua Equipe pela parceria e apoio total”, enfatizou Bueno. n site www.pedreira.sp.gov.br
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Os vencedores do 17º Festival de Pipas foram: l PIPA MAIOR: 1º Lugar - José Conte Junior (6,00x3,20m); 2º Lugar - Willian Simioni (3,70x3,60m); PIPA MENOR:1º Lugar - Bolivar Nogueira, 2º Lugar - Larissa Simioni, 3º Lugar - Nathalia Mafei. l BELEZA: 1º Lugar - Alex Martins Nogueira, 2º Lugar - Larissa Simioni, 3º Lugar - Luis Otávio Simioni. l CRIATIVIDADE: 1º Lugar - João Vitor Rodrigues de Oliveira, 2º Lugar - Katia dos Santos, 3º Lugar - Roger de Souza. l ENGENHARIA: 1º lugar - Edson de Jesus Bilato, 2º Lugar - Osmar Simioni, 3º Lugar - Graziele de Souza. l MAIOR EQUIPE: Equipe Simioni. l EQUIPE MAIS ANIMADA/ORGANIZADA: Pipas Mania. l DESTAQUE: Roger Pipas. l PIPEIRO MAIS JOVEM: Julia Baratlei Castelani – 12/06/2014. l PIPEIRO MAIS VELHO: Alcebino Vieira de Alcântara – 20/10/1934.
St. Bárbara d’Oeste 5º Encontro de Capoeira reúne 400 pessoas nos dois dias
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Associação de Capoeira Mestre Luisão, em parceria com a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste e Fundação Romi, realizou no sábado (16.agosto.2014) e domingo (17. agosto.2014) a edição 2014 do “Encontro de Capoeira”. O evento reuniu 400 participantes, entre capoeristas, alunos e suas famílias, na Estação Cultural, Feira Livre Central e Teatro Municipal Manoel Lyra. O Encontro contou também com o batizado de 30 alunos, troca de cordas, oficina, palestras e apresentações aprovadas pelo Conselho Municipal de Política Cultural de Santa Bárbara d’Oeste, por meio do edital de Concurso de Projetos Culturais 2014. Segundo mestre de capoeira e organizador do encontro, Luís Vanderlei
Augusto, o Mestre Luisão, o objetivo foi a troca de experiências entre os participantes da categoria e demais interessados. “Quero agradecer a todos os envolvidos da Prefeitura e Fundação Romi que não mediram esforços para a realização do evento. Estiveram presentes capoeiristas da Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo e da região. Agradeço a presença de todos. O público apreciou o evento”, comentou. No sábado o evento trouxe variadas oficinas. O público acompanhou a “Sequência do Bimba”, “Atabaque”, ‘Puxada de Rede’, “Capoeira Angola e Regional”, “Maculelê” e palestra. No domingo os alunos da Associação receberam novas cordas. À noite houve confraternização no Clube dos Cavaleiros “Aureliano de Mello”. n Fonte: www.santabarbara.sp.gov.br revista RMC/2o semestre 2014
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RMC Cidades
SANTO ANTÔNIO DE POSSE Equipe Karateposse brilha em casa e fica em 1º lugar no UKCA 2014
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anto Antônio de Posse sediou, no domingo, 17, a 10ª Copa Karateposse – UKCA2014, com a participação de 25 associações de karatê e 334 atletas de todo oBrasil. A competição teve elevado nível técnico, com a participação de atletas dasseleções brasileira e paulista. Mais uma vez, a equipe de karatê da cidade, a Karateposse, se destacou e fez bonito em casa, alcançando a 1ª colocação na classificação geral com um total de 39 medalhas, sendo 17 de ouro, 15 de prata e 5 de bronze. “Gostaria de agradecer a todos que nos apoiaram, pais, alunos, PrefeituraMunicipal e equipe do Departamento de Esporte e Lazer da cidade. Graças a estaunião de esforços, conseguimos reali74
zar um evento muito bem organizado eq uejá se tornou uma tradição no calendário de esportes do município”, destacou odiretor de Esporte e Lazer, Paulo Marcelino de Oliveira Filho. A equipe Karateposse já se prepara para o próximo desafio, que será disputadona cidade de São Carlos em data ainda a ser definida. n Fonte: www.pmsaposse.sp.gov.br
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Sumaré
Prefeita de Sumaré prestigia eventos culturais em alusão ao ‘Mês do Folclore’
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ábado, dia 23 de agosto, a prefeita de Sumaré, Cristina Carrara, prestigiou alguns dos eventos culturais em homenagem ao “Mês do Folclore” que foram realizados em diversas escolas da Rede Municipal de Educação. Acompanhada do secretário municipal de Educação, Paulo Pereira da Silva, ela visitou as exposições desenvolvidas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antonio Palioto (no Parque Emília) e Escola Estadual Ivani Aparecida Queiroz Perez (no Parque Vereador Euclides Miranda - CECAP). “Momentos como estes são importantes para manter a essência e a importância da nossa cultura viva em nossas crianças, que são agentes fundamentais para o nosso futuro. Vocês, professores e toda equipe pedagógica envolvida, estão de parabéns pelo empenho e dedicação aplicados diariamente para o desenvolvimento social e pedagógico destes alunos. Aos pais, toda a
minha admiração, pois sabemos da importância da presença da família nesses momentos da vida escolar do aluno”, comentou a prefeita Cristina Carrara. De acordo com o secretário municipal Paulo Pereira da Silva, “as atividades foram preparadas e ensaiadas pelos alunos ao longo do mês de agosto sob a orientação e coordenação dos professores e de toda equipe escolar e apresentada aos pais e comunidade, onde o resgate à cultura brasileira foi exposta de forma lúdica, prazerosa e muito organizada”, destacando que “foi um sábado letivo no calendário escolar e as atividades foram alusivas ao Folclore Brasileiro”. Ao longo do segundo semestre, diversas escolas municipais e estaduais de Sumaré organizam exposições e apresentações culturais com temáticas folclóricas. Na EMEF Palioto, por exemplo, os alunos confeccionaram e apresentaram cartazes, desenhos, lendas e poesias, além de peças artesanais, brincadeiras e danças.
Segundo a diretora da escola, Roserli Gastaldi Martins, “todas as crianças acabaram participando, pois cada ano representou as cultura folclórica de um reunião diferente e os pais e avós puderam relembrar suas brincadeiras de infância. O resultado foi satisfatório porque, além das crianças confeccionarem seus brinquedos com suas famílias (como as pipas, por exemplo), elas ainda puderam colocar em prática e se divertirem”. Ainda no sábado, o secretário Paulo Pereira da Silva também acompanhou o evento cultural promovido pela Escola Estadual Candido José Martinez, no Jardim João Paulo 2º. “A participação dos pais nestas atividades demonstra a estreita relação entre comunidade/escola e a confiança depositada nas equipes de trabalho da Rede Municipal de Ensino”, comentou, parabenizando todas as equipes envolvidas e aos pais por acompanharem as apresentações. n Fonte: www.sumare.sp.gov.br revista RMC/2o semestre 2014
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Valinhos Prova Pedestre reúne mais
de 550 participantes em Valinhos
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33ª edição da Prova Pedestre ‘Atleta Alberto Evangelista’ reuniu mais de 550 participantes na manhã ensolarada do domingo (24. agosto.2014), em Valinhos, no entorno do Centro de Lazer do 76
Trabalhador (CLT) ‘Ayrton Senna da Silva’. “A metade dos atletas era do próprio município”, afirmou o secretário da Pasta, Paulo Sabioni, o ‘Periquito’. O prefeito Clayton Machado e o secretário de Esportes e Lazer deram
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a largada das provas, desejando boa sorte aos atletas. “É uma competição tradicional e mobilizamos vários setores da Prefeitura para que tudo transcorra na mais perfeita ordem”, destacou o prefeito, ao lado do vice-prefeito Luiz Mayr Neto. Centenas
de moradores da cidade foram acompanhar o desempenho dos atletas. A Prova Pedestre foi dividida em três categorias: 10 quilômetros (Principal), cinco quilômetros (Participativa) e Caminhada de cinco quilômetros. Resultados - Na categoria principal masculino, com percurso de 10 quilômetros, o vencedor foi Paulo Vitor Lunkes, que cumpriu o percurso em 00:30:53. O segundo colocado, Jeferson Felipe Ramalho, teve uma diferença pequena, com 00:32:50. Já o terceiro classificado, Uilson Rodrigues Carvalho, terminou a prova com 00:33:13. Já nos 10 quilômetros feminino, a campeã foi Marina Malachias, com 00:39:16. A vice-campeã Valdenora Pereira da Silva Montico fez o tempo de 00:40:08. E a terceira colocada Gabriela Bordignon terminou a prova com 00:45:43. Na prova participativa de cinco quilômetros masculino, foram premiados os cinco primeiros atletas : Fernando Pereira Dutra, com 00:15:32; Magno Eduardo de Moraes, 00:16:16; Gideon Nunes Gomes, 00:16:21; André Luiz Soares, 00:17:00; Adão Aparecido Alves Ferreira, 00:17:11. A prova feminina de cinco quilômetros as cinco primeiras premiadas foram: Maria Cecília Favorato, 00:20:13; Claudia Sousa Hahn Cury, 00:23:05; Kátia Maria Malachias, 00:23:26; Silvane de Cássia Souza Dacosta, 00:23:33; Suelen Trombeta Costa Arruda, 00:23:59. Para incentivar os atletas de Valinhos, a Secretaria de Esportes e Lazer também premiou os cinco pri-
meiros colocados na prova principal com 10 quilômetros nas modalidades masculino e feminino (morador de Valinhos). No masculino, os cinco primeiros colocados foram: Jeferson Felipe Ramalho, 00:32:50; Leandro Gobato, 00:34:14; Leandro Gustavo Goulart Zani, 00:35:21; Eduardo Anibal Duarte, 00:35:36; Fernando Gobato, 00:35:57. Já no feminino as cinco primeiras classificadas foram: Ana Paula Pomim das Neves, 00:45:43; Daniela Scassa, 00:47:51; Andreia do Carmo Pacheco, 00:50:31; Larissa Barreta Pena, 00:55:26; Larissa Medeiros, 00:55:29. Também foram premiadas as três primeiras equipes com o maior número de atletas. A equipe campeã foi Lurdes Salgados, de Valinhos, que tem como coordenador Marcos Pereira, um entusiasta do pedestrianismo, sempre presente nas provas da região. Já vice-campeão foi AA Coruja. E a terceira posição ficou para Clube Atlético Valinhense. Foram distribuídos troféus, meda-
lhas, bicicletas, entre outros brindes aos vencedores. Infraestrutura – A realização 33ª edição da Prova Pedestre ‘Atleta Alberto Evangelista’ contou com o apoio da Corpus Eventos, que ficou responsável pela cronometragem dos atletas, que tinham um chip anexado no cadarço do tênis para marcação do tempo. O evento teve ainda o apoio da Guarda Civil Municipal e das secretarias de Transportes e Trânsito, que ficou responsável pela interdição das ruas e controle do trânsito, e da Secretaria da Saúde, que cedeu duas ambulâncias. Pela Secretaria de Esportes e Lazer, foram 50 servidores envolvidos. Segundo o secretário de Esportes e Lazer, nenhum incidente foi registrado durante a realização das provas. Para a hidratação dos atletas foram montados três postos de distribuição de água, dois durante o percurso e um na chegada, além de suco de frutas ao término da prova. n Fonte: www.valinhos.sp.gov.br revista RMC/2o semestre 2014
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Vinhedo Salão de Artes Visuais de Vinhedo apresentou trabalhos de 47 artistas do país O
Salão de Artes Visuais de Vinhedo – SAV 2014 – apresentou trabalhos de 47 artistas de todo o país. Foram 86 obras nas categorias pintura, desenho, fotografia, gravura, escultura e instalação, apreciadas até 19 de setembro, no Centro Cultural Engenheiro Guerino Mario Pescarini, na região Central. A entrada foi gratuita. “Este ano a qualidade dos trabalhos é imensa e por isso o SAV merece ser visitado pelo público de Vinhedo e região”, comentou o prefeito Jaime Cruz. As obras foram conferidas de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, no Salão de Exposições do Centro Cultural, localizado na Rua Monteiro de Barros, 101, Centro, esquina com a Rua Jundiaí. O SAV é promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo. Informações pelo telefone 19.3876.5393. Fonte: www.vinhedo.sp.gov.br 78
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Juliana D’Agostini pianista, a perfeita tradução entre o clássico e o moderno.
ão é somente a beleza clássica, linda e loura, o carisma e a sensibilidade de Juliana D’Agostini que saltam aos olhos à primeira vista. A essência e alma da pianista também ficam latentes quando o assunto é música: seus olhos brilham a voz ganha um tom de nostalgia e é evidente a sensação de Dejavú que Juliana vive – sim, apesar dos vinte e poucos anos da idade cronológica, Juliana se sente muito mais velha. Sabe que, apesar de jovem, a ligação espiritual que tem com a música a faz reviver sentimentos de outra época.
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Começar sua história pela infância seria o comum. E, definitivamente, comum é um termo que não pode ser usado para identificar Juliana. Sua principal referência: Beethoven. A dramaticidade, intensidade e a verdade da solidão por ele vivida foram fatos necessários para formar a personalidade não apenas musical de Juliana, reconhecida atualmente como uma das melhores pianistas da atualidade. Hoje, se vê mais madura e preparada para encarar a “guerra de egos” – que na sua visão romântica, dentro da musica clássica é até poética – pois sabe que o que é julgado são a excelência e qualidade musical. A música entrou em sua vida quando ela era ainda muito nova, uma garotinha de cinco anos. Ao ouvir “Pour Elise” – a famosa “musiquinha” do caminhão de gás - através da janela da casa de sua avó sentiu que aqueles acordes tocavam sua alma e, naquele momento, dedilhou as primeiras notas da música de Beethoven. Passava o dia no piano, era só o piano. Daí para as aulas foi um passo e o grande desafio era terminar logo as músicas apresentadas pelos professores. Passava o dia estudando porque, além de aprender, se divertia com esse novo amigo! A avó sempre foi apaixonada por música clássica, e essa paixão, além de toda a teoria, foi transmitida totalmente à Juliana. Na adolescência – a tradicional fase da rebeldia – apareceram os primeiros conflitos. Bolsista, filha de professora e “nerd” passou a esconder dos colegas de classe que era pianista para não sofrer “bullying” (feito que não 82
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teve êxito, já que começou a ganhar vários prêmios nas apresentações e concursos que fazia). A base familiar sempre será o alicerce na vida de qualquer pessoa, e com Juliana não foi diferente. Apesar do temperamento anarquista e questionador, ela foi criada em meio a muito amor e respeito (o que não a fez deixar de ter dificuldades). Na fase de vestibular não teve dúvidas com relação ao caminho a seguir: música! E, apesar de todo respaldo familiar, por ser um meio de muita competição, foi obrigada a competir em concursos para fazer nome e ser conhecida. Até conquistar seu espaço e prêmios no mundo inteiro, Juliana perdeu vários destes concursos. Foi à paixão pela música clássica que a fez persistir, já que via aquele como o único caminho certo a seguir. Jovem, decretou seu destino criando um cronograma de “trabalho” no qual perto dos quarenta e poucos anos subiria ao palco da famosa Sala São Paulo, até então, seu sonho de consumo. E qual não foi sua surpresa ao ser convidada para a tão sonhada Sala aos 18 anos. Graduada em Piano pela Universidade de São Paulo (USP), sob a tutela de Eduardo Monteiro, Juliana fez especializações na França - Académies Internationales d’Été du Grand Nancy e Strasbourg National Conservatoire - e nos EUA, sob a orientação de Wha Kyung Byun, em Boston (New England Conservatory), de Caio Pagano, no Arizona, (Arizona State University) e de Max Barros em Nova York. Acumula importantes prêmios em sua carreira, como a posição de semifinalista no Seattle Internatiorevista RMC/2o semestre 2014
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nal Piano Competition 2010, XIX Concurso de Piano Artlivre – 1o lugar (2006), XIV Concurso de Piano Arnaldo Estrella– 1o lugar (2006) e IV Concurso Jovens Solistas OSBA– 1o lugar (2005). Em 2012 lançou o CD “Juliana D’Agostini + Emmanuele Baldini” com o spalla da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), com grande sucesso de público e crítica. Em 2011, com o CD - “Juliana D’Agostini + Catalin Rotaru” foi finalista do 7o Prêmio Bravo de Cultura, categoria melhor CD Erudito. Em 2010, lançou seu primeiro CD, “Chopin | Liszt”, álbum que foi recebido pela crítica como junção de “técnica e sensibilidade”. Em maio de 2013 D’Agostini oficializou sua inclusão como endorse da marca YAMAHA. Assim, Juliana completou o seleto grupo da multinacional japonesa tornando-se a primeira pianista erudita brasileira a ser uma “Artista Yamaha”. Para ela, “figurar ao lado de nomes como a pianista clássica portuguesa Maria João Pires e os pop stars Elton John, e Paul McCartney é uma grande honra”. Em maio de 2014, Juliana D’Agostini foi a estrela brasileira convidada pelo maestro Reinhold Wieser para se apresentar na terra de Mozart como solista no SalzArt Festival Music & More de Salzburg , comemorando 10 anos da “Áustria Festival Symphony Orchestra” interpretando o “concerto para piano Opus 105 No 2 em formas brasileiras” de Hekel Tavares. n Eleni Oliveira Assessora de Comunicação (11) 97543.8047 eleni@arlive.com.br 84
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É assim que a pianista Juliana D’Agostini, a Ju para os íntimos, ou nem tanto assim, apenas pela informalidade pode ser transcrita: um paradoxo. O que mais você gosta de fazer quando está em casa? “Ouvir” o silêncio. Qual lugar você gostaria de conhecer? O Alasca Se tivesse o poder de mudar o mundo, o que mudaria? Deixaria como está. Qual a sua música preferida? Rachmaninoff - “variações sobre o tema de Paganini “ Quando foi a última vez que viajou, e pra onde? Em julho/2014 para Miami. Qual foi o último filme que você assistiu e te fez refletir? Shine - conta a história de um pianista estudando o concerto No. 3 de Rachmaninoff. Qual é o seu maior sonho e o seu maior medo?
Tenho em mim todos os sonhos possíveis. Meu maior medo é não ter tempo de realizá-los em apenas uma vida. Se pudesse entrevistar qualquer pessoa, quem seria? Beethoven. O que você mais valoriza no ser humano? Inteligência, caráter, idealismo, paixão e comprometimento. Se você pudesse voltar no tempo e mudar alguma coisa, o que mudaria? Nada. Viveria tudo novamente. Como você acha que seria o mundo sem música? Não existiria. Já fez alguma coisa que teve vontade de sair gritando na rua? Todos os dias tenho essa vontade! Já perdeu alguma oportunidade por medo de tentar? Nunca. O que mais te faz rir? As horas com minha família. Cidade (urbana), Praia ou Campo, o que prefere? Cidade.
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riada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança, dirigida por Inês Bogéa, apresenta um repertório variado, que vai do clássico ao contemporâneo e além dos espetáculos em cidades do interior do Estado de São Paulo, a Companhia se apresenta em capitais brasileiras e em países, como, Alemanha, Áustria, Chile, Itália e Israel, entre outros. E em 2014, a SPCD dá continuidade ao segundo ano de sua temporada de assinaturas para os espetáculos no Teatro Sérgio Cardoso. Neste ano a SPCD apresenta obras que vão do clássico ao contemporâneo em séries marcadas pela diversidade e
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pelo ineditismo e contará com estreias e remontagens de grandes nomes do universo da dança, além de peças do repertório da Companhia. A ideia que organiza esta temporada é a tradição viva no corpo de hoje, um presente intenso impregnado de passado sugerindo um futuro. Fazer parte de uma tradição é ser capaz de renovar, cultivar e reinventar o passado no presente. É vivo tudo que nutre, que interessa, que tem sucessivas etapas de contestação e renovação do passado. Nesse ano, colocamos lado a lado obras de diferentes gêneros da dança clássica e obras contemporâneas, provocando um pouco o olhar para perceber o que é continuidade e o que é ruptura nessa grande trajetória
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da dança cênica ocidental. Estreamos La Sylphide (1836), um conto de fadas para todas as idades, marco do balé romântico no qual a dupla aparição feminina – sensual e etérea – simboliza a dualidade do corpo e do espírito; O Grand Pas de Deux de O Cisne Negro (1876), o clássico dos clássicos, um dos mais conhecidos balés do mundo, onde há variadas gamas de emoções e sentimentos humanos. O desafio para os intérpretes é técnico mas também de interpretação; Le Spectre de La Rose (1911), um clássico moderno, no qual vemos uma nova relação entre o homem e a mulher. Ela sonha com o perfume da rosa que recebeu na sua primeira festa, e ele dança encarnando
o espírito da rosa. As três peças contam com coreografia do argentino Mario Gallizzi a partir das obras originais de August Bournoville, de Marius Petipa e de Michel Fokine, respectivamente; Workwithinwork (1998), de William Forsythe, um dos maiores nomes da dança contemporânea, é um trabalho no qual as diversas entradas e saídas de cena criam um fluxo de movimento e novas configurações e revelando distintas possibilidades do traço do gesto no espaço. Aqui vemos a gramática da dança clássica como base de questões contemporâneas, refletidas na obra pelo uso do espaço, do corpo, na composição das cenas, no tempo e nas dinâmicas dos movimentos. A música, duo de violino, vol. 1 (1979-83) de Luciano Berio, traz tons, vozes e impulsos para os movimentos; Édouard Lock, coreógrafo e diretor do grupo canadense Lalala Human Steps fez uma criação para a São Paulo, com música original de Gavin Bryars - uma releitura das 4 estações de Vivaldi, para um quinteto de cordas. Lock esculpe cada movimento no corpo do bailarino de acordo com sua personalidade. Para ele a técnica clássica enfatiza uma compreensão do corpo como uma construção estrutural. Uma geometria biológica expressa através de um conjunto de linhas idealizadas e, até certo ponto, tradicionais. A técnica do balé continua sendo uma ferramenta poderosa para abordar temas contemporâneos e para expor os conflitos inerentes à nossa percepção evolutiva do corpo. Os jovens coreógrafos Rafael Gomes e Cassilene Abranches estreiam suas criações no Ateliê de Coreógrafos Brasileiros 2014. Gomes é bailarino da São Paulo Companhia de Dança e nos últimos dois anos tem proposto inves-
tigações coreográficas para o elenco da São Paulo. Cassilene foi bailarina do Grupo Corpo, de Belo Horizonte, por mais de dez anos e coreografa desde 2009. Em cada obra podemos ver em grande medida as relações sociais e as ideias de uma época. A temporada se completa com as obras que fazem parte do repertório da São Paulo: criações dos brasileiros Rodrigo Pederneiras, Ana Vitória e Jomar Mesquita, do alemão Marco Goecke e do italiano Giovanni di Palma, além de remontagens de grandes nomes da dança como Jirí Kylián, Nacho Duato, William Forsythe e Eric Gauthier. Vistas lado a lado, as coreografias revelam caminhos formais, afetivos e simbólicos, que tornam a ambiguidade dos gestos ainda mais evidentes e revelam traços da dança cênica em diferentes tempos. A Companhia atua em três linha principais: além da criação e a circulação de espetáculos, a SPCD desenvolve os eixos de programas educativos e de formação de plateia e o de registro e memória da dança Os Programas Educativos e de Formação de Plateia, outra vertente de ação da SPCD, se dividem em: Palestra Para os Educadores, na qual temos a oportunidade de diálogo sobre os bastidores dessa arte; Oficinas de Dança, um encontro para vivenciar o cotidiano dos bailarinos; Espetáculo Aberto para Estudantes a proposta é de ver, ouvir e perceber o mundo da dança e, por meio do Dança em Rede, uma enciclopédia de dança online no site da Companhia, mapeamos a dança de cada cidade por onde a SCPD passa. A dança tem muitas histórias, e para revelar um pouco delas a Companhia criou a série de documentários Figuras da Dança que você pode assistir
na TV Cultura e no Canal Arte 1. A São Paulo também produz a série de documentários Canteiro de Obras e livros de ensaios dentro da área de Registro e Memória da Dança. A SPCD busca uma conexão com a plateia pela paixão e percepção do mundo da dança em movimento. A Companhia é um lugar de encontro dos mais diversos artistas – como coreógrafos, iluminadores, fotógrafos, professores convidados, remontadores, escritores, artistas plásticos, cartunistas, músicos, figurinistas e outros – para que se possa pensar um projeto brasileiro de dança. n Temporada SPCD no Teatro Sérgio Cardoso | São Paulo | Novembro * Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo – SP Telefone: (11) 3288-0136 * Horários e preços a confirmar. Para saber mais entre em www.spcd.com.br
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Bancos de couro:
sinônimo de praticidade, higiene e sofisticação Cada vez mais presente nos carros dos brasileiros – o mercado cresceu 30% nos últimos anos –, o couro possui muitas vantagens se comparado com o revestimento de tecido. Conheça algumas delas! 96
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á alguns anos, revestir o carro com banco de couro era sinônimo de riqueza e sofisticação. Somente os automóveis de luxo vinham com esse opcional. Ao longo dos anos, essa realidade foi mudando e hoje os carros populares já contam com esse item de fábrica – se assim o cliente quiser. Prova de que o brasileiro está cada vez mais seduzido pelo material são os números da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (ABEA): a atividade cresceu 30% no país nos últimos três anos. São várias vantagens da escolha pelo banco de couro: conforto e higiene proporcionados aos ocupantes do veículo, além do bom acabamento interno, valorizando ainda mais o automóvel. “O couro não acumula poeira como outros tecidos e não mancha com facilidade, já que o material é impermeável. Para quem tem crianças e animais é ideal, pois é mais fácil de limpar e não acumula sujeira e micro-organismos que são nocivos à saúde. Fora que o suor dos passageiros e a poluição do ambiente não passam para a espuma, evitando
a proliferação de odores desagradáveis”, garante Ana Cristina Ribeiro, gerente de acessórios da Tapeçaria Alemão, uma das mais tradicionais de São Paulo. Nos dias quentes, o banco de couro também é uma boa alternativa, já que ele aumenta o aproveitamento do ar condicionado, pois resfria mais rapidamente e se mantém fresco por mais tempo. “O couro aquece somente em exposição direta ao sol”, complementa Ana Cristina. Além disso, sua durabilidade é maior devido à sua textura e consistência forte, podendo durar mais de 10 anos se conservado adequadamente. Para quem é fumante ainda possui mais vantagens: é anti-chamas – o que num caso de acidente causaria um grande estrago num banco de tecido – e o cheiro do cigarro não fica impregnado no carro, como acontece com os que têm bancos de tecido, deixando-o mais higiênico. Todo banco de couro é igual? Na hora de optar por um banco de couro, é necessário que você saiba de algumas coisas. A primeira delas é que o couro automotivo é preparado para condições ex-
tremas de fricção, temperatura, umidade e exposição à luz. Além disso, é importante que ele tenha passado por testes laboratoriais, para saber se é capaz de resistir a altas temperaturas e condições adversas dentro dos veículos. Para manter o couro impecável Para que o banco tenha uma aparência sempre nova é recomendado uma limpeza pelo menos uma vez por mês, seja com sabão de coco ou água (não usar produtos químicos) e, com um pano umedecido, retirar os excessos. “Durante a lavagem não é aconselhável esfregar muito, isso porque pode ocorrer despelagem ou despigmentação do material. Atenção redobrada também aos lava-rápido que costumam passar silicone para hidratação. Esse produto causa ressecamento”, lembra Ana. Na Tapeçaria Alemão você encontra diversas opções de cores e o revestimento é a partir de R$ 980,00. n Serviço: www.alemao.com.br Fonte: Rojas Comunicação (11) 3675-4940 / 3873-6261 www.rojascomunicacao.com.br revista RMC/2o semestre 2014
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odelo de emissora pública, a TV Cultura é o principal veículo de comunicação da Fundação Padre Anchieta. Uma televisão moderna, comprometida em oferecer programação qualificada, atrativa, educativa e inovadora para os mais diversos públicos e faixas etárias. Essas características fizeram inclusive que a TV Cultura recebesse em 2013 um atestado internacional de excelência, ao ser apontada em pesquisa encomendada pela rede britânica BBC como a segunda melhor emissora do mundo em qualidade de programação e a primeira em nosso país. Em 45 anos de história, completados em junho de 2014, conquistou mais de 400 prêmios nacionais e internacionais dos mais relevantes, principalmente pela qualidade de seu conteúdo. Em sua trajetória, a TV Cultura contabiliza, entre outras renomadas premiações, seis troféus Prix Jeneusse e quatro Emmy Awards disputados por emissoras de diversos países. O Castelo Rá-Tim-Bum, pelo alto nível de sua produção, ganhou um dos prêmios mais importantes do mundo. Recebeu a medalha de prata do 37º Festival de New York (1994) na categoria Programa Infantil. No Brasil, foi considerado o Melhor Programa Infantil em Televisão pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e uma das séries mais famosas da televisão brasileira. Exibida entre 1994 e 1997, a atração obteve altos índices de audiência e foi criativa em todos os sentidos. Mexeu com o imaginário das crianças, inovou na linguagem, na apresentação de personagens e na forma de se comunicar com o público infantil. Uniu entretenimento, fantasia, educação e criatividade. Foi um enorme sucesso e se tornou referência, até hoje, no universo da criação de programas infantis. A TV Cultura tem muito orgulho por ter produzido um programa como o Castelo e por privilegiar a produção nacional, um de nossos maiores objetivos. Para comemorar os 20 anos do infantil, o MIS (Museu da Imagem e dos Som), instituição da Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo, preparou a mostra Castelo-Rá-Tim-Bum – A Exposição,
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que já recebeu cerca de 40 mil visitantes em apenas um mês, comprovando o sucesso da atração. A reestreia do Castelo na TV Cultura, no dia 30 de junho, alavancou a audiência em 67% no período da noite, em sua segunda exibição do dia. Vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h30 e 19h30. O jornalismo é também destaque na programação e um dos mais importantes componentes da credibilidade que cerca a emissora. O Jornal da Cultura apresenta um telejornalismo diferenciado na forma de abordar e repercutir os fatos, com a presença de comentaristas que se revezam na bancada, a cada dia. Diferentes pontos de vista, que ajudam a esclarece as notícias. O público fiel do JC pode ser medido pela sua média de audiência, que fica na casa dos dois pontos no Ibope (de 15 de junho a 15 de agosto de 2014). Os programas Jornal da Cultura – 1ª edição, Mais Cultura e JC Debate seguem o mesmo estilo, com convidados, e matérias de cultura, entretenimento e de interesse do cidadão. Os tradicionais Roda Viva e Repórter Eco são referência em programas de alto nível na televisão brasileira e o Matéria de Capa desponta como mais uma opção de jornalismo de qualidade. Em
outro segmento, a produção cuidadosa de documentários contribui para o bom jornalismo, ao lado de cumprir a missão educativa da TV Cultura. A excelência do núcleo artístico e o cuidado com a qualidade da produção garantem programas diversificados. Dos eruditos como Clássicos e Prelúdio, até a cultura hip-hop presente no Manos e Minas, as atrações musicais e culturais da emissora são reconhecidas nacionalmente. Viola, Minha Viola, Sr. Brasil, Ensaio, Metrópolis e Cultura Livre encantam os mais diversos públicos e se dedicam a explorar o que há de melhor em diferentes estilos musicais. Até o final de 2014, a TV Cultura deverá ampliar ainda mais sua programação infantil com duas novidades. De Cao Hamburger – um dos criadores do Castelo –, chegará à tela Que Monstro Te Mordeu. A outra é o Quintal da Cultura, que passará por uma reformulação. Atualmente, cerca de 100 milhões de espectadores estão ligados na TV Cultura, que está presente em 352 municípios de São Paulo e em 18 estados do Brasil. n Fonte: www.tvcultura.com.br
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Sesc Verão Toda Hora é Hora. Esporte é Agora!
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rojeto que acontece em todas as unidades do Sesc no Estado de São Paulo, com a proposta de inserir esporte e atividade física na rotina das pessoas. Como um dos principais motivos para as pessoas justificarem a ausência de atividades físicas no seu dia a dia é a falta de tempo, todas as atividades foram baseadas no tema “Toda hora é hora. Esporte é agora!”. A programação ofereceu, de graça, instalações lúdicas e interativas, bate-papos e encontros com atletas, vivências e demonstrações de modalidades esportivas, jogos e brincadeiras, exposições, espetáculos, aulas abertas e atividades recreativas.
www.sescsp.org.br revista RMC/2 RMC/2oo semestre semestre 2014 2014 revista
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Bastidores do Picadeiro
Para celebrar o Dia do Circo, comemorado em 27 de março devido ao aniversário de nascimento do palhaço Piolin, foi promovida uma série de atividades, como filmes, espetáculos e vivências, a fim de revelar um pouco ma edição. Promovidas na segunda sobre os bastidores do circo. O especial quinzena de fevereiro, mais de trinta Brecht no Cinema buscou ainda homenagear o universo A partir da exibição de três fil- ações cênicas, entre espetáculos e dos artistas circenses que, desde as mes cujos roteiros foram escritos atividades formativas, priorizaram o lonas itinerantes, levam arte e alegria pelo dramaturgo alemão (“A Ópera diálogo com o público e o intercâmbio mundo afora. dos Três Vinténs” [Die Dreigros- artístico. chenoper – 1928], “Kuhle Wampe” Carta ao Pai Cegos [Kuhle Wampe oder: Wem Gehört Denise Stoklos, que celebra 45 Cobertos de argila e de olhos Die Welt? – 1931] e “Os Carrascos anos de carreira, utilizou o método do Também Morrem” [Hangmen Also vendados, executivos vestidos a rigor Teatro Essencial para adaptar a obra Die! – 1943]), foi possível desvendar caminharam lentamente pela cidade homônima de Franz Kafka, sobre uma o universo brechtiano adaptado às portando maletas, celulares e docucarta de acerto de contas escrita pelo telonas e possibilitar um contato mais mentos. Realizado pelos coletivos autor a seu pai. No bate-papo sobre artísticos Desvio e Pi, Cegos promopróximo com a obra dele. o seu processo criativo que sucedeu veu ainda uma oficina de intervenção a apresentação, Denise ressaltou a urbana para formar os protagonistas Feverestival importância desta obra kafkiana, que O Festival Internacional de Tea- da performance, cuja realização, ao trata do “filho espancado moralmentro de Campinas foi retomado com misturar-se aos pedestres, desestabite” que se revela ao pai. mais fôlego e inovação em sua déci- lizou o fluxo urbano. 102
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diversidade de express천es culturais
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Entre Saltos
Intervenção urbana que utilizou a metáfora do sapato de salto alto para enfatizar a força e a fragilidade do feminino no mundo contemporâneo, a partir de um desfile público de mulheres no Jardim Itatinga, bairro da cidade habitado por profissionais do sexo. O Coletivo Pi promoveu ainda oficinas com apoio da Associação das Mulheres Guerreiras e da Pastoral da Mulher Marginalizada de Campinas.
se ocupa deixa espaços e brechas para o fazer artístico? Há espaços demarcados para arte? Quais as paredes e fronteiras existentes no fazer artístico? A ideia do projeto Cidade Ocupada é levar a arte, de 4 a 16 de novembro, para locais inusitados, longe do conforto das salas de espetáculos - permeadas pelo público padrão, acostumado a consumir espetáculos e produtos culturais.
Cidade Ocupada
Saúde e Sexualidade com Laura Müller
além de conceder aos participantes dicas sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. A atividade propiciou, ainda, a troca de experiências entre os participantes por meio de relatos e conversas informais.
Expressão:
Manifestações Culturais Bate-papo com a educadora sexual, Quanto tempo a cidade e seus pela Diversidade moradores dedicam à arte? Qual lu- psicóloga e jornalista, que desvendou Projeto que contemplou inúmeras alguns mitos sobre o sexo, apresentou gar a arte ocupa em nosso apressado cotidiano? A maneira como a cidade curiosidades e novidades sobre a área, apresentações artísticas, como expo104
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sição, oficinas, workshops e batepapos, com o objetivo de privilegiar a diversidade de expressões culturais, utilizando como escopo a Convenção Sobre a Proteção e Promoção da Diversidade de Expressões Culturais, promovida pela Unesco.
shows musicais, literatura e cultura digital, o futebol foi explorado de diferentes formas para além das linhas do campo.
Virada Inclusiva
Em parceria com a Secretaria do Futebol Estado dos Direitos da Pessoa com paixão com/tradição Deficiência, o Sesc promove mais O projeto que percorreu os meses uma edição da Virada Inclusiva. de junho e julho durante a realização O evento acontece no começo de da 20º Copa do Mundo, surgiu da dezembro, quando é comemorado o ideia de falar de futebol como um dos Dia Internacional da Pessoa com Deprincipais fenômenos socioculturais ficiência (dia 3). Intervenções artísdo século XXI. A partir da promo- ticas e culturais, oficinas, workshops, ção de recreações, debates, torneios, exposição, espetáculos musicais e sessões de cinema, peças de teatro, teatrais, atividades esportivas e de
turismo têm como objetivo estimular a prática da cidadania e a inclusão social de todas as pessoas, com e sem deficiências, em ações culturais, esportivas e de lazer.
Big Bands Caipiras
Exposição audiovisual que apresentou ao público a história de doze orquestras de baile do interior de São Paulo, das quais três, embora com formações diferentes das originais, ainda se apresentam profissionalmente, e inclusive realizaram shows na unidade. A mostra, além de dar acesso a informações relacionadas aos bailes, também evidenciou o trabalho e a história destas orquestras e de seus músicos. n revista RMC/2o semestre 2014
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Curadores apostam em espetáculos que criam relações com o público e o espaço
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Ligia Ueta
ste ano o Teatro nos Parques se torna o maior circuito de Teatro de Rua do país. O projeto, que já tem sua edição no estado de São Paulo, agora passa a ter também uma edição nacional em seis capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, onde o projeto nasceu. Somadas, as edições nacional e estadual promoverão 132 apresentações de 56 grupos (confira a agenda na seção de serviços no final). O Teatro nos Parques começou em 2009 como um projeto de formação de público e como iniciativa de promoção e descentralização do teatro. Assim como no ditado das montanhas que vão até Maomé, o objetivo do idealizador e organizador Edson Caeiro era quebrar a barreira territorial entre o teatro e o público. Neste contexto, a utilização do parque como palco de espetáculos serviria, também, como uma forma a mais de ocupação do espaço público – atraindo, inclusive, moradores de seu entorno que por alguma razão não ia ao parque perto de onde vive. Deu certo!
expande para 06 capitais revista RMC/2o semestre 2014
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Curadoria – Para convidar os 38 grupos que compõem a programação nacional, os curadores investiram na diversidade das linguagens, nas qualidades da dramaturgia, da encenação e do trabalho do ator. Os parques serão tomados por dramaturgias criadas pelos próprios grupos e, também, adaptações teatrais a partir de textos de Shakespeare, Molière, Patativa do Assaré, Pedro Bandeira, Mário de Andrade, Darcy Rouanet, só foi possível em 2013 com Ribeiro, entre outros. Será contempatrocínio do Ministério da Cultura plado, também, um leque muito e do Grupo CCR. variado de linguagens como teatro de O objetivo agora é levar o Teatro animação e pantomima, linguagem nos Parques para o país todo sem, circense e musicais, mamulengo e no entanto, impor o modelo que deu Commedia Dell’Arte. n certo em São Paulo. “Em cada estado, a programação será composta prioritariamente por grupos locais, numa política de investimento e valorização Teatro nos Parques 2014 do teatro de rua das diversas regiões do Em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Rio de país”, afirma Roberto Rosa, curador Janeiro, Salvador e São Paulo do circuito ao lado de Caeiro. de 15 de março a 28 de setembro Além disso, o projeto tem a intenção de fazer com que o ato de ir ao parque tenha seu significado amplia- Curadores: do para seus frequentadores. Com a Edson Caeiro (gestor@teatronosparques.com.br inserção do teatro, o parque se torna ou 11 99780-1987) também uma opção cultural – para Roberto Rosa (adm@teatronosparques.com.br além das práticas esportivas e de lazer. ou 11 98541-0886) “Essa é a essência do projeto: bem uti- Coordenação de divulgação: lizar o espaço urbano”, afirma Rosa. Lina Agifu (divulga@teatronosparques.com.br Para que isso aconteça a aposta dos ou 11 99322-6755) organizadores do circuito é ocupar Site: www.teatronosparques.com.br Luis Carmo
Segundo estimativas da organização, a primeira edição conseguiu reunir cerca de 30 mil pessoas. De lá pra cá o Teatro nos Parques se firmou e hoje está inserido na programação cultural de São Paulo de modo perene. A aceitação do público paulista atesta a qualidade do circuito. O florista Djalma de Jesus ressalta a praticidade do projeto “A gente não tem tempo de ir ao teatro, então quando acha uma oportunidade nós vamos e assim é muito bom”. Edson Caeiro relembra : Na edição de 2011, após um espetáculo um senhor veio e me disse “muito bom ter (espetáculos) aqui no parque porque a gente não pode ir ao teatro e pagar os ingressos. Tendo aqui no parque a gente assiste e aprende coisas”. Edição nacional – A ideia de se fazer uma edição nacional surgiu em 2011 mas a captação de recursos, via Lei 108
estes espaços com uma programação cultural de qualidade. “Não é evento, é uma programação teatral. Temos a intenção de facilitar a aproximação da classe artística e a população para garantir a continuidade do projeto”, completa Caeiro.
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RMC RMC: Como começou a sua carreira de pintor? Ney Tecídio: Comecei a pintar aos 12 anos. Aos três anos, tive tuberculose na cabeça do fêmur, comprometendo os movimentos da minha perna. Como ficava muito tempo parado, acabei descobrindo que desenhava com facilidade. Acho que puxei o DNA artístico da minha mãe, que era uma grande pianista. Meu pai, por outro lado, era mais ligado às ciências exatas, à matemática, mas ambos sempre me incentivaram a pintar. Meu irmão mais velho, Oscar Tecídio, também era pintor, e me ensinou muito, principalmente me orientando a fazer uso da espátula.
Ney Tecídio , o morador do Méier que conquistou o mundo com suas pinturas. Aos 83 anos, o “Poeta das Cores”, apelido dado por um amigo sambista e título do livro sobre os 50 anos de sua carreira, coleciona cerca de 60 prêmios recebidos em Salões de Arte pelo mundo e obras exibidas em locais como o Aeroporto do Galeão e até mesmo no Boeing do Presidente da República. Fã de pintores impressionistas como Monet e Toulouse-Lautrec, perdeu as contas de quantos quadros já fez ao longo da vida, pois o cavalete não comportava mais os riscos na madeira que representavam as novas obras pintadas. Com muita vitalidade e bom-humor, o apaixonado por pescaria e cães contou sobre sua vida na arte da pintura. 110
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RMC: Você se lembra do primeiro quadro que pintou? NT: Em 1948, quando tinha 19 anos, pintei o meu primeiro quadro a óleo. Chamei-o de “Cachoeirinha”, que retratava um lugar que ficava atrás do Hospital Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos. Porém, hoje a área é inacessível, controlada pelos traficantes da comunidade. Não me esqueço daquela sensação do cheirinho de tinta, o coração batia até mais forte. Pintei-o em quatro horas. RMC: Qual o seu estilo de pintura? NT: Meu estilo é mais impressionista, mas também pinto quadros modernos. Gosto especialmente de pintar retratos impressionistas; é muito gostosa a emoção de captar a fisionomia da pessoa, seu brilho do olhar. Gosto de um estilo moderno equilibrado; o artista tem que saber desenhar e o abstrato deve ter uma boa composição. Também adoro pintar a natureza. Como vivo de arte, tenho que usar todos os estilos como armas.
RMC: Com quem aprendeu as técnicas de pintura? NT: Meus mentores foram Rodolfo Chambelland e Mário Machado, que davam aula no Ateliê da Pintura, no Centro do Rio, e Gerson Azeredo Coutinho, que tinha um ateliê no Méier. Porém, a natureza em si é o maior mestre de todos. RMC: Recorda de algum episódio marcante da sua vida de pintor? NT: Uma vez, estava pintando um barco na praça XV quando um belo carro se aproximou e estacionou. De dentro dele saíram duas pessoas, um senhor e um garotinho. Olhou o quadro e perguntou se eu o venderia para ele, pois o nome de sua esposa, Amélia, estava escrito no desenho. Falei que venderia, e como ele me pareceu ser um homem humilde, fiz por um preço bem camarada. Porém, fui descobrir depois que o sujeito era dono de todos os barcos da praça XV.
tenho meu fusquinha, pinto meus quadros, vou largar a publicidade”. Isso foi na década de 70. RMC: Como o senhor analisa o mercado de arte hoje no Brasil? NT: O mercado não valoriza a arte como deve, está piorando cada vez mais. Desde a década de 90, muitas galerias vêm fechando. Somente no estado do Rio, mais de 97 acabaram. Se antes eu vendia cerca de 30 quadros por mês, hoje vendo em torno de cinco. Meu irmão já chegou a vender 96 quadros em seis meses. Pergunto-me por que a procura diminuiu. Além disso, os donos das galerias, que antes cobravam 10% de comissão, hoje já cobram mais da metade do valor da obra.
RMC: Onde vende seus quadros atualmente? NT: A minha galeria é na minha casa, no Méier. Recebo o cliente e fiRMC: No que consiste sua partici- camos batendo papo. Porém, acredito pação na Academia Brasileira de Belas que o Facebook é a maior e mais nova Artes, que o senhor passou a fazer parte galeria do século XXI, grande e uniRMC: O senhor nunca pensou em em 1968? versal. Tenho um perfil onde exponho se mudar do Méier? NT: Antigamente, costumava ba- meus quadros, sempre renovando o NT: Moro no bairro desde os seis ter papo e conversar sobre arte com conteúdo para não entediar os clientes anos e acho a casa muito boa. Muitos amigos artistas. Além disso, ganhei em potencial. artistas moram no bairro. Quando era uma carteirinha que dava acesso jovem, tinha um vizinho, Heitor de gratuito a museus de todo o mundo. RMC: O senhor ainda dá aulas de Pinho, que era um pintor excelente, Porém, hoje me sinto um estranho pintura? e eu ficava admirando seus quadros. no ninho, a maioria dos artistas da NT: Comecei a dar aulas em 1972 Sua casa era um verdadeiro museu. minha geração morreu. no ateliê da minha casa com turmas RMC: O que pretende transmitir de mais ou menos 15 alunos. Saíamos RMC: O senhor trabalhou como para lugares como o Jardim Botânico, com as suas obras? publicitário. Por que largou a profissão? o Largo do Boticário, e passávamos as NT: Pintar, para mim, é um reNT: Trabalhei na Standart Propa- horas seguintes pintando as paisagens. fúgio, uma distração. Quem tem a ganda, fiz muitos desenhos publici- Infelizmente parei de dar aulas porque minha obra encontra alegria, paz e tários. Porém meu lugar não era lá, as pessoas estão com medo de ir até o felicidade, e até dinheiro, caso resolva olhava para o céu do lado de fora e Méier, que tem altas taxas de violência. vende-la. n pensava: “tenho que pescar, por que estou preso aqui? A vida passa rápido, Fotografia: @angela zaremba fotografia revista RMC/2o semestre 2014
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PAIXÃO PELA PAZ H
á 100 anos uma série de eventos desencadeou um conflito global sem precedentes, que, em última análise, custou a vida de mais de 16 milhões de pessoas, sendo que metade delas eram combatentes. Não tinha como ser diferente, pois com mais de 65 milhões de soldados sendo mobilizados em mais de 30 países, a Primeira Guerra Mundial durou quatro anos (28 de julho de 1914 a 11 de novembro de 1918), dando início ao século mais sangrento da história da humanidade. Os historiadores apontam que houve pelo menos três fatores gerais que provocaram a primeira grande guerra: o materialismo (os países industrializados queriam mais países consumidores para os seus produtos), o imperialismo (o atrito recorrente entre as grandes potências e as potências emergentes pela posse das colônias) e o xenofobismo (aversão a pessoas e coisas estrangeiras). É sempre assim, quando egoísmo, cobiça, ostentação, vaidade e orgulho são nutridos dentro de um mesmo coração, o resultado não pode ser outro, senão uma gigantesca e sangrenta explosão.
Pena que as pessoas, por não gostarem e não se importarem com a história, não veem os erros se repetirem. Graças a Deus, após as duas grandes guerras do século passado, o mundo não experimentou de novo as consequências de um conflito mundial (pelo menos não por enquanto!). No entanto, desde então, pequenas guerras estão sendo travadas todos os dias. Não estamos falando do que temos visto no Leste Europeu, no Oriente Médio, na África e em outras partes do mundo, mas das guerras veladas que são travadas nos seios das famílias, no convívio das pessoas, nas escolas, em estádios ou arenas de futebol, e (pasmem!) até nas igrejas. As pessoas falam de paz, mas elas não lutam por ela. Enquanto todos viverem se auto-afirmando, buscando elevar ainda mais sua auto-estima, querendo ter mais do que não precisam, ansiando garantir o que nunca conseguirão manter sozinhos e cultivando relacionamentos apenas com quem afaga o seu ego, a guerra nunca terá fim. Precisamos, urgentemente, de pacificadores. Jesus Cristo disse que felizes de verdade não são os que falam de paz,
mas fogem da guerra, pois tais são, no mínimo, covardes. Bem-aventurados são os que se engajam na batalha pela paz. Os pacificadores é que são abençoados, pois, no final, eles serão chamados filhos de Deus (Mt 5.9). Um atributo crucial, indispensável e inegociável do caráter de um cristão é a paixão pela paz, pois faz parte da busca pela santificação o esforço para se viver em paz com todos (Hb 12.14). Pacificador é aquele que, tendo recebido a paz de Deus em seu próprio coração, leva paz aos outros, promove a paz no coração dos outros, reconcilia os outros com Deus e com as outras pessoas, espalhando e aplicando as boas-novas de paz do Evangelho de Cristo que ele mesmo um dia recebeu no seu coração. Enquanto o mundo inteiro durante a COPA/2014 celebrou a sua paixão pelo futebol e se esqueceu da tragédia que foi a Primeira Guerra Mundial há cem anos, expresse a sua paixão pela paz, seja um pacificador, aja como um filho de Deus. Você será feliz. n Com carinho, Leandro B. Peixoto. Fonte: www.ibcentral.org.br revista RMC/2o semestre 2014
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AS NOVAS VEDETES DO
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INTERCÂMBIO CULTURAL De acordo a IE Intercâmbio, destinos inusitados e baratos como Malta, Cape Town e Nova Delhi caem no gosto dos brasileiros e são as opções mais procuradas Viajar para um lugar bom, bonito e barato é o sonho de todo mundo. Todavia, engana-se quem pensa que não é possível fazer aquela trip para lugares culturais e inusitados. Há opções de países exóticos e cheios de história com um preço acessível, basta querer viajar. Dentre os destinos mais comuns e mais procurados pelas intercambistas estão: Malta, África do Sul e Índia. Nesses lugares é possível se divertir, relaxar, se enriquecer culturalmente e ainda aperfeiçoar o inglês. De acordo com o diretor da IE Intercâmbio, Marcelo Albuquerque, os intercambistas têm deixado de lado os destinos mais tradicionais e buscado países mais exóticos e com preços acessíveis. “Constatamos um aumento nos últimos anos de cerca de 200% na procura por intercâmbios para Malta devido aos bons preços e por não precisar de visto por um período de 90 dias, 70% para Cape Town e 25% para Índia por conta dos trabalhos voluntários que oferecem”. Malta, o arquipélago localizado no Mediterrâneo a 90 Km da Sicília e 290 km da costa africana, tem uma história milenar, afinal o país habitou uma das mais importantes civilizações pré-
Cape Town
-históricas e foi disputado por fenícios, árabes, romanos e espanhóis. “Como Malta está próxima à Europa, é possível conhecer outros destinos durante a viagem. Além disso, o preço é bem mais barato do que para países como Nova Zelândia, Austrália e Europa”, destaca Isis Viviane de Melo Brick, que ficou 4 semanas estudando inglês em Malta. Além do preço, outro fator relevante na escolha do destino, é o aspecto cultural do país, como explica a Júlia Maria Dias Aquino de Oliveira, que passou 2 meses estudando inglês na cidade de Cape Town na África do Sul. “Culturalmente a África do Sul é riquíssima, conta com vários museus de qualidade e encanta com o soul, jazz, reggae, pop africano e hip-hop. Além da riqueza cultural, a África do Sul tem um povo muito receptivo e amigável, o que fez com que eu me sentisse em casa”, explica Júlia. Para o diretor da IE Intercâmbio também figuram na lista de fatores decisivos para escolha do país de destino questões como visto e prazo para embarque. “Muitos intercambistas optam por países que não precisam de visto prévio e que não oferecem muita burocracia. Muitas pessoas tem pouco tempo entre o período de escolha pelo intercâmbio e a data de embarque e estes fatores acabam sendo facilitadores”, completa. Seja lá qual for o seu destino, o importante é planejar a viagem e pesquisar sobre o local escolhido. Para isso, vale ir a uma agência de confiança. “É importante que o destino tenha a “cara” do intercambista e atenda as necessidades dele”, finaliza Marcelo Albuquerque.n
Confira algumas sugestões de pacotes de intercâmbio: Destino: Malta Estadia: 4 semanas de curso de inglês com 20 lições por semana Investimento: EUR 1089 Destino: Cape Town Estadia: 4 semanas de curso de inglês com 20 lições por semana Investimento: USD 1699 Destino: Nova Delhi Estadia: 4 semanas de curso de inglês com 20 lições por semana Acomodação: 4 semanas de acomodação em casa de família em quarto individual e meia pensão Inclui: Taxas de material e da escola Investimento: USD 1589 Mais informações: www.ieintercambio.com.br
SOBRE A IE INTERCÂMBIO: A IE é uma das maiores redes de intercâmbio cultural do Brasil, com mais de 40 agências de norte a sul do país. Pioneira em programas de trabalho no exterior, é uma das empresas mais premiadas e tradicionais do segmento. Para estudar no exterior, fazer High School, viajar nas férias ou ter uma experiência internacional na sua área de trabalho, a IE oferece intercâmbios para todas as idades. Site: www.ieintercambio.com.br Informações adicionais: Rojas Comunicação (11) 3675-4940 www.rojascomunicacao.com.br
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Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp NA PAISAGEM DOS SESSENTA
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m 1954, a população do Brasil atingia 57 milhões de pessoas, pouco mais de um quarto do que temos hoje. A cidade de São Paulo contava três milhões e meio de habitantes, no ano em que o presidente Getúlio Vargas dava serenamente o primeiro passo “no caminho da eternidade” e saía da vida “para entrar na História”. Menos de um mês depois daquele fatídico evento, o governador Lucas Nogueira Garcez promulgava, no dia 13 de setembro, a Lei de criação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Vivia-se um momento de grande comoção política. A instabilidade só começaria a ser aplacada com a eleição de Juscelino Kubitschek para a presidência da República, no ano seguinte, dando início, então, a um dos mais extraordinários períodos de desenvolvimento do país. Vale ressaltar o quanto, em 1954, nem tinham surgido ainda muitas daquelas que hoje estão entre as marcas mais expressivas da nossa identidade. Grande Sertão: Veredas é de 1956. Pelé e Garrincha jamais tinham feito uma partida pela seleção, que só venceria sua primeira Copa em 1958, encantando o mundo com um estilo “brasileiro” de jogar. Brasília foi inaugurada em 1960, com as espantosas curvas de Niemeyer. Vinicius de Moraes e Tom Jobim se conheceram em 1956, para compor as canções de Orfeu da Conceição, inaugurando, para todo efeito, o que viria a ser conhecido como “bossa nova”, em especial depois do LP Chega de Saudade, de João Gilberto (1959). Desenhava-se em tudo isso 118
nada menos que um ideal de civilização brasileira, ao mesmo tempo modernizadora, cosmopolita e ancorada em raízes fundas da nossa cultura. Dona Flor e Seus Dois Maridos apareceu um tempo depois, em 1966, já durante o regime militar; é nesse momento também que surgem nomes como Chico Buarque e Caetano Veloso, entre tantos outros inventores de uma extraordinária arte da canção. O Tropicalismo entraria em cena logo, colado à bossa nova – embora falar de uma e outra escola hoje sugira a distância entre a Renascença e o Barroco. No campo da música clássica, para além de nomes já atuantes como Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Guerra-Peixe, Radamés Gnattali e Claudio Santoro, surgia em 1962 o Festival Música Nova, dirigido por Gilberto Mendes. Muito mais poderia ser mencionado como evidência do caráter extraordinário daquele instante para a cultura do Brasil: desde romances e contos de Clarice Lispector até os afro-sambas de Baden Powell, sem esquecer do cinema novo de Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, do neoconcretismo de Lygia Clark e dos primeiros trabalhos de Helio Oiticica, do Teatro Oficina de Zé Celso Martinez Corrêa, e dos poemas de João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e dos concretistas paulistas. Naquele breve interregno democrático, entre o Estado Novo getulista e o golpe militar de 1964, uma década marcada por incentivos inéditos à industrialização (com consequências mistas, vendo as coisas em retroespecto), assim como por avanços na educação pública (interrompidos
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não muito depois), o Brasil punha em ação potências até então represadas. E a Osesp nascia justamente às vésperas dessa brevíssima era, cujas repercussões e desdobramentos definem até hoje tanto do que nos caracteriza. Nessa Temporada 2014 comemoramos, então, os 60 anos da Osesp. Que ela própria tenha se tornado, agora, uma marca da identidade paulista e paulistana, que a Osesp concretize ideais brasileiros há tanto tempo imaginados, é resultado de uma longa história, relatada aguda e sucintamente no texto de Luiz Marques (p.16). Na paisagem dos 60, há muito o que ver e muito o que celebrar, para trás; e muito o que fazer, pela frente.
Uma série de concertos e outras atividades comemoram diretamente essa ocasião. Antes mesmo de começar a Temporada de Assinaturas, faremos concertos a preço popular na Sala São Paulo e uma turnê pelo interior do Estado. Tudo isso na sequência de nossas duas primeiras gravações para a Decca, expressivo passo não só para a Osesp, mas para a música brasileira como um todo. A primeira delas celebra também os 70 anos do pianista brasileiro Nelson Freire, parceiro desde sempre da Osesp e aqui parceiro também do jovem regente Marcelo Lehninger, representando com brio a nova geração; a outra terá repertório só de obras brasileiras, sob o comando da nossa regente ti-
tular Marin Alsop, para distribuição internacional, às vésperas da Copa do Mundo. Falando em Copa: teremos três programas muito especiais em junho-julho: um verdadeiro festival Villa-Lobos, regido por Isaac Karabtchevsky, com participação do violoncelista Antonio Meneses; uma versão de concerto da opereta Candide, de Leonard Bernstein; e a Nona Sinfonia de Beethoven, essas duas regidas por Marin Alsop com participação do barítono Paulo Szot. Mais adiante, em agosto, faremos uma turnê por meia dúzia de capitais brasileiras, com repertório que inclui o Concerto Para Saxofone Contralto e Orquestra, de John Adams – reconhecido por consenso como um dos
maiores, senão o maior compositor da atualidade –, peça essa encomendada pela Osesp em parceria com as Sinfônicas de Sidney, Baltimore e da Northwestern University. Ao longo do ano, ouviremos também uma breve seleção de obras de autores brasileiros compostas no ano de 1954. Como de hábito, teremos uma prestigiosa lista de mais de 70 regentes e solistas, a começar por Marin Alsop e pelo regente associado Celso Antunes, e a continuar pelo artista em residência Jean-Efflam Bavouzet – com quem vamos gravar as obras completas para piano e orquestra de Stravinsky, regidas por Yan Pascal Tortelier (para o selo Chandos). Amigos que retornam incluem, entre muitos outros, revista RMC/2o semestre 2014
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o regente Stanislaw Skrowaczewski, o flautista Emmanuel Pahud e a contralto Nathalie Stutzmann. Entre os que vêm tocar com a Osesp pela primeira vez, estão nomes como o do violinista Christian Tetzlaff, dos maestros Eivind Gulberg Jensen e Andrew Manze e da mezzo Christianne Stotijn, sem falar no do violinista brasileiro Luiz Fílip. Teremos um ciclo dos quatro concertos para piano e orquestra de Rachmaninov, com os solistas Garrick Ohlsson, Nikolai Lugansky, Olga Kern e Lukáš Vondráček. “Villa-Lobos em Foco” apresentará um panorama de obras do nosso maior compositor, seja para orquestra, seja para grupos de câmara ou coro. Continuaremos fazendo a integral das sinfonias de Sibelius (dessa feita com a nº 3 e a nº 5); já o ciclo “Stravinsky: Além da Sagração” trará duas peças para Coro e Orquestra e um concerto para cordas, sem falar nas obras para piano e orquestra já citadas. Leonard Bernstein será o “compositor transversal” – com obras interpretadas pela orquestra, pelo coro, pelo Quarteto Osesp e outros grupos de câmara, ao longo da Temporada –; e o prestigiado escocês James MacMillan será o “compositor visitante”, acompanhando a preparação de um programa regido por Marin Alsop em outubro, além de reger, ele mesmo, um concerto do Coro da Osesp. Vale abrir um parágrafo para salientar que o Coro da Osesp, dirigido por Naomi Munakata, completa 20 anos em 2014. Além de quatro concertos na sua própria série, da participação em vários concertos da orquestra e de um 120
extenso programa de itinerância pela capital e pelo interior do estado, na manhã do domingo, 13 de abril, o Coro canta um programa de Páscoa, só de autores brasileiros e latino-americanos, com transmissão ao vivo pela Rádio Cultura FM para mais de 180 emissoras ao redor do mundo. E a musicista homenageada dessa Temporada será a contralto Mariana Valença, integrante do Coro desde 1994. As encomendas a autores brasileiros somam nada menos do que seis obras, abrindo espaço para criadores de variadas tendências e de diferentes gerações. Nossa editora, Criadores do Brasil, segue firme e forte, lançando mais de uma dúzia de partituras. Também segue adiante o projeto de restauro e gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Karabtchevsky, assim como os lançamentos de compositores e intérpretes brasileiros para o novo Selo Digital Osesp, com download gratuito. Seguimos tocando e gravando a integral das Sinfonias de Prokofiev, regidas por Marin Alsop, com distribuição nacional e internacional da Naxos. Um projeto especial para crianças reunirá a Osesp (regida por Wagner Polistchuk) e Adriana Calcanhotto, para apresentar Pedro e o Lobo, de Prokofiev, e Canções de Partimpim (orquestradas por André Mehmari). Os projetos educativos de formação de plateia estão entre as atividades mais importantes da Fundação Osesp. Repetindo números de 2013, nesta Temporada esperamos receber novamente cerca de 120 mil crianças e adolescentes, e aproximadamente mil
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professores, a grande maioria da rede pública de ensino. Os concertos a preço popular e os concertos ao ar livre sempre atraem milhares de pessoas, para nossa alegria. As transmissões pela Rádio e TV Cultura e os concertos digitais ampliam a plateia muito além dos limites da Sala São Paulo. A Academia da Osesp oferece formação musical de alto nível para 20 jovens instrumentistas, a quem se somam, desde o início de 2013, os 20 jovens cantores do Coro Acadêmico. Tudo isso é só um resumo breve do que temos preparado para uma Temporada tão significativa. Nada seria possível sem a colaboração direta de cerca de 400 pessoas, entre artistas, funcionários, administradores e conselheiros da Fundação Osesp, mais outras centenas de apoiadores e colaboradores que participam da rede nacional e internacional de projetos, sem falar nos milhares de assinantes e muitos mais que isso quando se pensa nas apresentações populares, nas transmissões pela TV, rádio e internet, no Brasil e no exterior. Cabe sempre lembrar que o que somos hoje é fruto de seis décadas de trabalho, subvencionado continuamente pelo Governo do Estado, desde a criação da Osesp no nascedouro da cultura moderna do Brasil. Que milhares de pessoas tenham convergido para este projeto, afinal, por amor à música, que tantos tenham dedicado energia e amizade à Osesp pela crença no seu valor humanitário e cultural, é algo que nos comove e nos inspira, ao chegar cheios de gás aos 60. n Arthur Nestrovski - diretor artístico OSESP www.osesp.art.br
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TEMPORADA OSESP 2014 OSESP 60 ANOS
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Temporada 2014 comemora os 60 anos da Osesp. Casa de várias gerações de instrumentistas e regentes, a Orquestra sempre teve sua motivação maior na busca pela excelência musical e na democratização da música erudita. Graças ao esforço conjunto de músicos, funcionários, administradores, conselheiros, apoiadores, colaboradores e assinantes, hoje a Osesp tem uma trajetória consolidada no Brasil e pode se orgulhar de sua carreira internacional, seja em turnês, seja em gravações para renomados selos. Também os programas educativos e de formação de plateias da Fundação Osesp são motivo de orgulho. O Descubra a Orquestra continuará a receber em 2014 cerca de 120.000 crianças e
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adolescentes e mais de 1000 professores das redes pública e privada. O público espectador continuará tendo acesso a palestras e encontros sobre o universo da música de concerto, com artistas convidados e especialistas no assunto. Os projetos para formação de jovens músicos seguem firmes, como a Academia da Osesp, os Coros Infantil, Juvenil e Acadêmico da Osesp e as masterclasses com artistas da Temporada (sem falar no Festival de Inverno de Campos do Jordão, que, desde 2012, voltou a ser organizado pela Fundação Osesp).
Reforçam essas ações os concertos a preço popular, os concertos matinais gratuitos, os concertos digitais, as gravações do Selo Digital Osesp (para download gratuito), as edições da Revista Osesp e os projetos de edição e publicação de partituras do Centro de Documentação Musical e da editora Criadores do Brasil, além dos programas de difusão pela Rádio
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e TV Cultura. A Fundação Osesp conta com a subvenção do Governo do Estado de São Paulo, que desde a criação da Osesp tem apoiado o ideal artístico e o valor cultural que a Orquestra agrega à história brasileira. PROGRAMAÇÃO 2014 A Temporada 2014 terá 37 semanas de concertos, sendo 34 programas da Osesp, 14 de grupos de câmara (incluindo o Quarteto Osesp), 8 recitais, 5 do Coro da Osesp e 1 do Coro Acadêmico da Osesp. A Osesp realiza ainda turnês por cinco cidades paulistas, em fevereiro, e por seis capitais brasileiras, em agosto. Estão programados 5 concertos a preço popular e 9 concertos matinais gratuitos (fora as apresentações gratuitas de orquestras parceiras), além de concertos e oficinas fora da Sala São
Paulo, pelo projeto Osesp Itinerante, e Ensaios Abertos da Osesp, sempre às quintas-feiras pela manhã. Participam da Temporada mais de 70 regentes e solistas convidados. O Artista em Residência será o pianista francês Jean-Efflam Bavouzet; o Compositor Visitante, o escocês James MacMillan; e o Compositor Transversal, Leonard Bernstein, com obras tocadas ao longo de toda a Temporada. A integrante do Coro da Osesp Mariana Valença será a musicista homenageada, completando 20 anos de casa, juntamente com o Coro da Osesp, que também comemora 20 anos em 2014. Estreiam obras encomendadas a cinco compositores brasileiros: Alexandre Lunsqui, Celso Loureiro Chaves, Egberto Gismonti, Ronaldo Miranda, Sergio Assad; um arranjo a Dori Caymmi para obra de Dorival Caymmi; além de uma co-encomenda internacional (em parceria com as Sinfônicas de Sidney, Baltimore e da Northwestern University) ao norte-americano John Adams, considerado um dos maiores compositores da atualidade. Entre os projetos de gravação, a novidade é a estreia da Osesp no catálogo do selo Decca, com um CD que inclui obras interpretadas pelo pianista Nelson Freire (comemorando 70 anos), sob a regência de Marcelo Lehninger, e outro com peças brasileiras regidas por Marin Alsop, para distribuição internacional antes da Copa do Mundo. Destaque também para o CD com as obras completas para piano e orquestra de Stravinsky, com solo de Jean-Efflam Bavouzet e regência de Yan Pascal Tortelier,
pela Chandos. Continuam os projetos pela Naxos, com as gravações das sinfonias de Prokofiev e de Villa-Lobos, além dos lançamentos pelo Selo Digital Osesp. Entre os ciclos da Temporada, vale a pena destacar uma breve seleção de obras de autores brasileiros compostas em 1954 (ano da fundação da Osesp), tocadas ao longo do ano; a integral de obras para piano e orquestra de Rachmaninov; o ciclo “Villa-Lobos em Foco”, com peças do autor para diferentes formações; e o ciclo “Stravinsky além da Sagração”, que apresenta a obra completa do compositor para piano e orquestra. CONCERTOS A PREÇO POPULAr FEVEREIRO 2014 Antes de iniciar a Temporada de Assinaturas, em março, a Osesp faz uma série de concertos a preço popular, no mês de fevereiro. Marcelo Lehninger rege um programa com a participação de Nelson Freire como solista; Isaac Karabtchevsky apresenta dois concertos com obras de Villa-Lobos; e Marin Alsop rege dois concertos com obras de compositores brasileiros. CORO DA OSESP | 20 ANOS Sob a regência de Naomi Munakata, o Coro da Osesp completa 20 anos em 2014. O grupo fará quatro concertos na sua própria série, regidos por maestros diferentes: Celso Antunes, Ragnar Bohlin, James MacMillan (compositor visitante) e Naomi Munakata. Com a Osesp, sob a regência de
Marin Alsop, o Coro abre a Temporada interpretando a Missa Brevis, de Leonard Bernstein (Compositor Transversal) e, ao longo do ano, participa de uma versão de concerto da opereta Candide, de Leonard Bernstein, além de cantar a Nona Sinfonia de Beethoven, tendo o barítono Paulo Szot como um dos solistas convidados. No dia 13 de abril, faz um Concerto Matinal Gratuito apresentando um programa especial de Páscoa com autores brasileiros e latino-americanos, a ser transmitido ao vivo pela Rádio Cultura FM para mais de 180 emissoras ao redor do mundo. Durante o ano, o Coro canta também em um grande número de concertos gratuitos pela capital e interior paulista. REGENTES A diretora musical e regente titular da Osesp Marin Alsop comanda 13 programas de assinatura com a Orquestra, além de dois programas pré-Temporada e dois no Festival de Inverno de Campos do Jordão. O regente associado Celso Antunes estará a frente de cinco programas (três com a Orquestra, um com a Orquestra de Câmara da Osesp e um com o Coro da Osesp) . Isaac Karabtchevsky rege dois programas de assinatura e um pré-Temporada, além de seguir com o projeto de edição e gravação das sinfonias de Villa-Lobos, junto ao Centro de Documentação Musical da Osesp. A Osesp recebe, pela primeira vez, os maestros Eivind Gulberg Jensen, Andrew Manze, Arvo Volmer e Javier Martín. Voltam para reger revista RMC/2o semestre 2014
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ne Stotjin, Mari Eriksmoen, Paulo Mestre, Paulo Szot. ARTISTA EM RESIDÊNCIA
a Orquestra Yan Pascal Tortelier, Frank Shipway, Giancarlo Guerrero, Stanislaw Skrowaczewski, Eiji Oue, Lawrence Renes e Marcelo Lehninger. Ragnar Bohlin, Cláudio Cruz, Emmanuele Baldini e Wagner Polistchuk regem programas com a Orquestra de Câmara da Osesp. SOLISTAS EM DESTAQUE Entre os artistas que tocam pela primeira com a Osesp estão os violinistas Christian Tetzlaff e Luís Fílip, e a mezzo soprano Christianne Stotjin. Retornam o flautista Emmanuel Pahud, a contralto Nathalie Stutzmann, o violinista Augustin Hadelich e o violoncelista Antonio Meneses. Destaque ainda para o saxofonista Timothy McAllister, que acompanha a Osesp na Turnê Brasil 2014. Piano: Jean-Efflam Bavouzet, Garrick Orrison, Ursula Oppens, Nikolai Lugansky, Jeremy Denk, Olga Kern, Kirill Gernstein, Dmitry Maiboroda, Kevin Hays, Brad 124
O pianista francês Jean-Efflam Bavouzet será o Artista em Residência da Temporada 2014. Ele toca em quatro programas: dois com a Orquestra em abril, sob a regência de Yan Pascal Tortelier, interpretando obras de Stravinsky, e dois em setembro, quando se apresenta em um recital solo e, em um outro, juntamente com o Quarteto Osesp. Bavouzet participa também de um encontro com o público no “Música na Cabeça” e grava com a Osesp as obras completas para piano e orquestra de Stravinsky, regidas por Tortelier (selo Chandos). Saiba mais sobre o pianista: http://www.bavouzet. com/.
Mehldau, Fabio Martino, Makoto Ozone, Francesco Piemontesi, Lars Vogt, Stephen Hough, John Snijders, Lukás Vondrácek; Violino: Luiz Fílip, Augustin Hadelich, Nadja Salerno-Sonnenberg, Isabelle Faust, Christian Tetzlaff; COMPOSITOR VISITANTE Violoncelo: Antonio Meneses; Violão: Manuel Barrueco; O prestigiado escocês James MacFlauta: Emmanuel Pahud; Saxofone: Timothy McAllister; Corne-inglês: Nathan Albuquerque Jr.; Harpa: Liuba Klevtsova; Canto: Nathalie Stutzmann, Christian-
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Millan será o Compositor Visitante da Temporada, participando de um encontro com o público na série “Música na Cabeça”, acompanhando a preparação de
um programa regido por Marin Alsop em outubro (com as obras Brittania e Woman of the Apocalypse), além de reger um concerto do Coro da Osesp incluindo peças de sua autoria, Tomás Luís de Victoria e Francis Poulenc. Saiba mais sobre o compositor: http://james-macmillan.com/.
desde 1994. Ela representa mais sete integrantes que, juntamente com o Coro, completam 20 anos de casa em 2014. ENCOMENDAS DA OSESP
coro e grupo de câmara, sobre poema de Haroldo de Campos; Egberto Gismonti, Adágio, para orquestra de cordas; Ronaldo Miranda, Variações temporais, para orquestra; Celso Loureiro Chaves, [Homenagem a Leonard Bernstein], para piano e quarteto de cordas; Sergio Assad, [Peça para corne-inglês e cordas]; Uma encomenda internacional: John Adams, Concerto para Saxofone Contralto e Orquestra (em parceria com as Sinfônicas de Sidney, Baltimore e da Northwestern University). E um arranjo especialmente encomendado: Dorival Caymmi, arranjo de Dori Caymmi: Suíte: História de Pescadores [comemorando o centenário do compositor]. CICLOS | OSESP 60
Serão cinco encomendas a compositores brasileiros, de diferentes gerações e variadas tendências, que Este ano é a vez de Leonard estreiam nessa Temporada: Breve seleção de obras de auBernstein ter uma série de obras para Alexandre Lunsqui, Tenerife, para tores brasileiros: peças de Claudio variadas formações executadas ao longo de toda a Temporada da Osesp. Uma peça inédita, especialmente encomendada a Celso Loureiro Chaves – Homenagem a Leonard Bernstein, para piano e quarteto de cordas –, será interpretada por Jean-Efflam Bavouzet (Artista em Residência), com o Quarteto Osesp. E a titular Marin Alsop (que foi aluna de Bernstein) fala sobre seu mentor em um encontro na série “Música na Cabeça”.
COMPOSITOR TRANSVERSAL
MÚSICO HOMENAGEADO A musicista homenageada dessa Temporada será a contralto Mariana Valença, integrante do Coro da Osesp revista RMC/2o semestre 2014
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Santoro, Armando Albuquerque e Villa-Lobos compostas em 1954, ano da fundação da Osesp; Villa-Lobos em Foco: um extenso panorama de obras do compositor brasileiro para orquestra, grupos de câmara e coro, durante toda a Temporada. Isaac Karabtchevsky rege duas sinfonias do autor, além de obras com o violoncelista Antonio Meneses e peças corais. Celso Antunes rege obras para coro e orquestra e peças de câmara. Rachmaninov: integral dos concertos para piano e orquestra, com os solistas Garrick Ohlsson, Nikolai Lugansky, Olga Kern e Lukás Vondrácek. Inclui outras obras do autor: Danças Sinfônicas, regidas por Eiji Oue; Treze Prelúdios, op. 32, interpretados por Nikolai Lugansky; e a Sonata nº 1, por Dmitry Mayboroda; Stravinsky: Além da Sagração: obra completa para piano e orquestra do autor, com Jean-Efflam Bavouzet como solista, além de duas peças para 126
Coro e Orquestra e um concerto para cordas; Sinfonias de Sibelius: continuação do ciclo das sinfonias do compositor, iniciado em 2012, agora com as nºs 3 e 5. RECITAIS Apresentam-se em recitais os pianistas Nikolai Lugansky, Jeremy Denk, Dmitry Mayboroda, Jean-Efflam Bavouzet e Stephen Hough. Além destes, o pianista Fábio Martino faz dois recitais dentro da série Solistas da Osesp; a pianista Ursula Oppens faz um concerto especial, em parceria com Instituto Vladimir Herzog; e os pianistas Brad Mehldau e Kevin Hays apresentam um programa para dois pianos. ORQUESTRA DE CÂMARA DA OSESP A Orquestra de Câmara da Osesp apresenta quatro concertos ao longo do ano: um sob a regência do spalla
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Emmanuele Baldini, com solo da harpista Liuba Klevtsova; um comandado por Ragnar Bohlin, com obras de Nico Muhly, Byrd e Gibbons, incluindo arranjos de Muhly para esses dois autores renascentistas; um programa para orquestra de cordas, regido pelo spalla (licenciado) Claudio Cruz, incluindo a composição de Sergio Assad para corne inglês e cordas, com solo de Natan de Albuquerque Jr.; e um programa para sopros, sob a batuta de Celso Antunes, com o pianista Lars Vogt e o violinista Christian Tetzlaff. QUARTETO OSESP Formado por Emmanuele Baldini, Davi Graton, Peter Pas e Johannes Gramsch, o Quarteto Osesp apresenta quatro concertos, de repertório variado. Um deles terá a participação especial do Artista em Residência dessa Temporada, Jean-Efflam Bavouzet.
SOLISTAS DA OSESP Música de câmara em variadas formações, apresentada pelos instrumentistas e cantores da Osesp, no ambiente intimista da Sala do Coro, em repertórios que dialogam com a programação da orquestra. Inclui dois concertos com artistas da nova geração: Fábio Martino: premiado pianista brasileiro (radicado na Alemanha) que se apresenta em um recital solo, além de participar como solista em formações de câmara. Coro Acadêmico da Osesp | Marcos Thadeu (regente): os 20 jovens cantores apresentam um concerto que inclui obras do compositor visitante James MacMillan, além da estreia de uma peça para vozes e sons eletroacústicos escrita por Laércio Resende (membro do Coro da Osesp). CONCERTOS A PREÇO POPULAR | ESPECIAL PARA CRIANÇAS Um projeto especial para crianças reunirá a Osesp, regida por Wagner Polistchuk, e a cantora e compositora Adriana Calcanhotto, para narrar a obra O Pedro e o Lobo de Prokofiev e interpretar as Canções de Partimpim, orquestradas por André Mehmari. TURNÊ BRASIL 2014 Em agosto, a Osesp faz uma turnê por seis capitais brasileiras. O programa inclui o Concerto para Saxofone Contralto e Orquestra de John Adams (encomenda da Osesp em parceria com as Sinfônicas de Sidney, Baltimore e da Northwestern University), com a participação do saxofonista convidado Timothy McAllister.
PROJETOS DE GRAVAÇÃO Duas primeiras gravações para o selo Decca A primeira gravação celebra os 70 anos do pianista brasileiro Nelson Freire, com a Osesp sob a regência do de Marcelo Lehninger. A outra terá repertório só de obras brasileiras, sob o comando de Marin Alsop, para distribuição internacional, às vésperas da Copa do Mundo. Sinfonias de Prokofiev | Naxos Integral das sete sinfonias, acompanhadas de outras peças, regidas por Marin Alsop, para o selo Naxos, com seis CDs previstos até 2016. O primeiro foi lançado em 2012, com a Sinfonia nº 5. Em 2013, foram gravadas as Sinfonias nºs1 e 2. O próximo trará a Sinfonia nº 4. Sinfonias de Villa-Lobos | Naxos Integral das 11 sinfonias, sob a regência de Isaac Karabtchevsky, também responsável pela revisão musicológica das partitura, juntamente com o Centro de Documentação Musical da Osesp. O projeto prevê seis lançamentos pelo selo Naxos até 2016. O primeiro CD, lançado em 2012, trouxe as Sinfonias nºs 6 e 7. Em 2013, foram lançados os discos com as Sinfonias nºs 3 e 4. Selo Digital Osesp Projeto da Fundação Osesp que disponibilizará ao público, gratuitamente para download, um catálogo com gravações de obras do acervo da Fundação Osesp. Para ouvir ou baixar os arquivos, basta acessar o site da Osesp (http://www. osesp.art.br), clicar na seção “Revista Virtual” e, em seguida, em “Discografia”. Todos os arquivos ficam permanentemente disponíveis.
MÚSICA NA CABEÇA Quinto ano da série de palestras gratuitas e encontros com artistas. A participação é aberta a todos os interessados, com inscrições pelo site www.osesp.art. br. Além de temas diretamente ligados à programação de concertos da Osesp, em 2014 será inaugurado o módulo “O Mundo em Questão: Palestras e Debates Sobre Temas da Atualidade”, com encontros seguidos de um breve concerto com músicos da Academia da Osesp. PARCERIAS VISUAIS Pinacoteca do Estado Dando continuidade à parceria entre a Fundação Osesp e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a capa do Livro da Temporada 2014 reproduz um quadro de 1954 de Waldemar Cordeiro, do Acervo da Pinacoteca. Outras tantas obras de artistas brasileiros contemporâneos estarão ilustrando o miolo do mesmo Livro e nas capas das edições da Revista Osesp de 2014. Fundação Iberê Camargo Esta nova parceria que a Osesp inicia com a Fundação Iberê Camargo, de Porto Alegre, permitirá que, ao longo da Temporada, cada número da Revista Osesp traga a reprodução de uma obra de Iberê, cujo centenário se celebra em 2014. Os concertos da Osesp contam com a realização do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Estado da Cultura. n INFORMAÇÕES À IMPRENSA Marcele Rocha marcelerocha21@gmail.com Cecília do Val ceciliadoval@gmail.com Alexandre Félix imprensa@osesp.art.br Elder Magalhães imprensa@osesp.art.br
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MAXI BRINCOS Atire a primeira pedra quem nunca pirou num brincão!!! Acessórios impactantes são a melhor saída para quem quer renovar o visual sem ter de trocar as roupas do armário. 128
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tendência maxi deste verão está nos acessórios, e vem com força total nos brincos. Os maxi brincos vêm nos mais diferentes estilos: hippie, clássico, rebuscado,esmaltados, com pedrarias e outros materiais. Eles são ótimos para as produções mais discretas, onde precisamos apenas de um acessório para complementar o look. Surgem muitas dúvidas na hora de usar um acessório maxi como o brinco, por exemplo, e por isso damos
SOSSEGA MADALLENA www.sossegamadallena.com.br
Selecionamos imagens de algumas famosas que arrasam com seus maxi brincos:
algumas dicas sobre os tipos de brincos está acostumada com estes acessórios, indicados para os diversos formatos vale usar apenas um ao invés do par, de rostos. está super em alta agora usar apenas um brinco em uma determinada ROSTO REDONDO: pede brin- orelha! cos mais alongados, geométricos e Encontramos lindos modelos de pontiagudos, procure evitar os muito maxi brincos no site da Sossega Maredondos; dallena Clothing. ROSTO QUADRADO: os brincos São modelos super estilosos e de tamanho médio, redondos e an- acessíveis á todas nós. gulares ficam ótimos; ROSTO OVAL: pode usar praticamente tudo, contanto que sejam proporcionais ao tamanho do rosto; ROSTO TRIANGULAR: pede brincos que adicionem volume à parte suR$ 39,00 para estes brincos. perior do rosto, com formas angulares que apontem para cima; Dicas para realçar seu maxi brincos: - os brincos mais compridos pedem ombros e colos à mostra; - se vai usar maxi brincos, ao invés de colar, opte por pulseiras para não Reforçando um pouco mais quancarregar seu visual; to ao modelo ideal para cada formato - blusas mais fechadas com maxi brin- e tamanho de rosto, as mulheres com cos ficarão harmônicas apenas para rosto pequeno devem investir em mulheres mais altas e com pescoço modelos não tão grandes, para não longo; correrem o risco de parecer ter o rosto - de dia e à noite, os maxi brincos são ainda menor, e as mulheres com rosto muito bem-vindos; médio para grande podem ousar um - no trabalho, invista nos modelos pouco mais. mais discretos, sem brilhos nem Invista nesse tendência e arrase pedras; por aí...n - aposte nas tarraxas maiores, também conhecidas como “Sutiã de orelha” pra suportar o acessório e poder usar os maxi brincos com mais segurança. Pra quem não conhece, essa é a tarraxa “Sutiã de orelha” Se você ama os maxi brincos mas não
Giovanna Antonelli
Sabrina Sato
Mariana Rios E é claro que não poderíamos deixar a blogueira bam-bam-ban do Brasil, de fora dessa super tendência né? Lalá Noleto revista RMC/2o semestre 2014
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O Grupo Escoteiro Craós continua com força total
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uitas atividades educativas foram realizadas neste 1º Semestre/2014. A mais importante delas foi o nosso MUTECO – XXIII Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica, maior atividade ecológica dos escoteiros de todo o Brasil. Neste ano, o tema foi Terra, construindo o mundo que queremos. Um dia onde os jovens de todos os Ramos aprendem a cuidar do nosso maior patrimônio. Mas também não deixamos de lado nosso lado solidário, realizando mais
uma grande campanha de leite em pó para crianças do Centro Corsini. E como o que os jovens mais gostam é de acampar... lá fomos nós: Tivemos o acampamento do Ramo lobinho no mês de maio. Um misto de ansiedade, medo e alegria para os novos pequenos que chegaram ao Grupo e, o acampamento do Ramo Escoteiro no mês de julho. Um saldo mais do que positivo para o semestre, vendo a evolução maravilhosa na formação de cada um de nossos jovens.n Fonte: www.craos.com.br
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Renault Zoe reforça frota de veículos elétricos da Itaipu Binacional A
frota de veículos elétricos de Itaipu Binacional ganhou o reforço de 20 Renault Zoe, modelo compacto produzido na Europa. Os carros, com motor 100% elétrico, chegaram a Itaipu no final de fevereiro e serão usados em estudos de impacto da nova tecnologia na conexão com rede elétrica. 132
O Renault Zoe foi lançado mundialmente em 2012. O modelo é um hatch compacto para quatro pessoas e tem autonomia superior a 210 quilômetros, conforme ciclo NEDC (New European Driving Cycle). Seu motor elétrico tem potência de 88 cv e 22,4 kgfm de torque. O modelo vai de 0-100 km/h em 13 segundos. O
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Zoe ainda é equipado com sistema multimídia, com tela touch e comandos no volante. Com esta aquisição, a Renault do Brasil comercializou 62 unidades de veículos elétricos no país. Desde 2013, a marca integra o time de parceiros do Programa Veículo Elétrico (VE), liderado pela Itaipu Binacional. “Hoje contamos com os melhores parceiros para o desenvolvimento do projeto de veículos elétricos no país, e certamente a Itaipu contribui para difusão desta nova tendência de mobilidade urbana”, disse Silvia Barcik, coordenadora do projeto de veículos elétricos da Renault no Brasil. “Como parceira de Itaipu no Programa VE, a Renault concordou em compartilhar informações estratégicas, com suporte técnico, que nos permitirão realizar os estudos necessários”, disse o coordenador brasileiro do Programa Veículo Elétrico (VE), engenheiro Celso Novais. Novais ressaltou que a entrada
da Renault como parceira de Itaipu facilitou o trabalho, criando condições favoráveis para a aquisição dos modelos. O objetivo dos estudos é subsidiar as empresas do setor elétrico em investimentos em infraestrutura de abastecimento – ou seja, sistemas para recarregar a bateria dos veículos. Os veículos elétricos utilizados por Itaipu têm tecnologia que causa baixo impacto na rede elétrica – são cargas de 8 horas, com tensão de 220 Volts e corrente de 16 amperes, com potência na ordem de 3,7 kW, típicas de uma tomada residencial. O Zoe incorpora inovações que permitem diferentes modos de recargas, como a recarga normal, a semirrápida e a rápida, abrangendo maior variedade de potências – 3,7 kW, 7,3 kW, 22 kW, 43 kW e até 50 kW. Em 2013, além do contrato firmado entre as duas empresas, que prevê a montagem de 32 modelos Renault Twizy em regime SKD (Semi Knock Down, na sigla em inglês), a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) adquiriu um modelo Zoe e um Twizy. Também a Fedex Express adquiriu 6 unidades do Kangoo Z.E, hoje utilizado na entrega de encomendas em São Paulo e Rio de Janeiro. A Aliança Renault-Nissan lidera o segmento de veículos zero emissão e está investindo 4 bilhões de euros no desenvolvimento dessa tecnologia. Desde o início da comercialização em 2011, foram mais de 100 mil veículos elétricos vendidos pela Aliança no mundo. Somente a Renault vendeu mais de 19 000 veículos elétricos em 2013 no mundo, em um mercado que cresceu 83 % em relação a 2012. A Renault, que traz o desenvol-
vimento de tecnologia em eficiência energética em seu DNA, oferece a gama Z.E. (Zero Emissão), composta por 3 modelos: Renault Zoe, Renault Twizy e Renault Kangoo Z.E. Os veículos zero emissão estão cada vez mais presentes no dia a dia das grandes cidades e serão tendência. “Acreditamos que o futuro da mobilidade passa, necessariamente, por veículos zero emissão”, afirmou Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.
A Itaipu
A Itaipu Binacional é a maior usina de geração de energia limpa e renovável do planeta e foi responsável, em 2013, pelo abastecimento de 16,9% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 70% do Paraguai. Em 2013, superou o próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.630.035 megawatts-hora (98,63 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.
A Renault do Brasil
A Renault é uma multinacional com mais de um século de história, presente em 118 países dos cinco continentes e com mais de 122 mil
colaboradores em todo o mundo. Produz desde automóveis pequenos e médios até vans (furgões). No Brasil, a Renault conta atualmente com mais de 6.500 colaboradores diretos e gera cerca de 25.000 empregos indiretos, só no Paraná. É a quinta maior montadora do País, possui uma rede comercial com 275 pontos de venda e, em 2013, comercializou mais de 236.000 veículos registrando 6,6% de participação de mercado. A Renault está localizada em São José dos Pinhais (PR), onde fica o Complexo Ayrton Senna, que reúne as três fábricas da marca no Brasil - a de automóveis (onde são produzidos Duster, Sandero e Logan), a de comerciais leves (furgão Master e o modelo da Nissan, Livina) e a de motores. No Brasil, além de comercializar os modelos produzidos aqui, também são comercializados os veículos Clio, Fluence e Kangoo, produzidos na Argentina. A Renault dispõe do Renault Design América Latina (RDAL), localizado em São Paulo. Este é o primeiro estúdio de design da marca no continente americano, o que colocou o Brasil no seleto grupo de países escolhidos pela Renault para abrigarem seus centros de criação nesta área. O Brasil também abriga uma das unidades do Renault Tecnologia Américas (RTA), que conta com cerca 600 engenheiros, entre os 1.000 distribuídos em outros centros na América Latina. Instalado em 2007, este centro tem o objetivo de desenvolver produtos voltados às necessidades e ao perfil do consumidor latino-americano. n Fonte: www.renautl.com.br revista RMC/2o semestre 2014
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Rádio Rock 89FM o livro 89FM: A História da Rádio Rock do Brasil, do jornalista e ganhador do Prêmio Jabuti de 2010 Ricardo Alexandre. A obra, fruto da parceria entre a Tudo Certo Conteúdo Editorial e a Tambor Digital, narra os 28 anos do veículo e perpassa por alguns fatos históricos da cidade de São Paulo e da indústria musical, incluindo o período de coma da rádio entre 2006 e 2012 e a volta do gênero do rock ao dial paulistano. Dentre os destaques do livro está a série de testemunhais ‘A 89 faz parte da minha história’, que reúne os dez melhores depoimentos enviados à rádio durante o primeiro semestre de 2013 e, agora, eternizados no livro. Já em ’28 anos que mudaram o rock’, os leitores poderão encontrar uma relação com o TOP 10 das melhores músicas de cada ano escolhidas pelos ouvintes.
Autor de títulos como: Dias de Luta: o rock e o Brasil dos anos 80 (2002); Nem vem que não tem: A vida e o veneno de Wilson Simonal (2009) e Cheguei bem a tempo de ver o palco desabar (2013), Ricardo explica que todo o processo de pesquisa e produção da obra contou com entrevistas de funcionários, coordenadores e programadores da rádio. “São mais de dez anos de trabalho e compilação de informações, fotos e material de arquivo da rádio”, comenta. O livro também regasta o acervo fotográfico da rádio com registros de ídolos dos rock como: AC/DC; Ramones; Charlie Brown; Raimundos; Capital Inicial e Ultraje a Rigor. Todo o projeto gráfico da obra ficou a cargo da dupla de designers Alex Cassalho e Camila Fudissaku. Sobre o autor:
rock e o Brasil dos anos 80 (2002); Nem vem que não tem: A vida e o veneno de Wilson Simonal (2009) e Cheguei bem a tempo de ver o palco desabar (2013). Sobre a Rádio 89FM
Popularmente conhecida como “A Rádio Rock”, a 89 FM é uma emissora de rádio brasileira da cidade de São Paulo para ouvintes da região metropolitana do estado. Iniciou suas atividades em 1985, com uma programação voltada ao pop-rock. Em meados de 2006, mudou sua programação para o pop, mas voltou a ser uma rádio especializada em rock no final de 2012. Atualmente, entre seus programas de sucesso de audiência estão “Temos Vagas”, “Esquenta”, “Madrugada Insana”, “Quem não faz toma!”, “Hora dos perdidos” e Ricardo Alexandre é jornalista “Pegadas de Andreas Kisser”. n e autor dos títulos: Dias de Luta: o Site: www.radiorock.com.br FICHA TÉCNICA Título: 89FM – A História da Rádio Rock do Brasil Autor: Ricardo Alexandre Nº de páginas: 112 ISBN: 978-85-67868-00-4 Preço: R$ 39,90 Informações adicionais: Rádio 89FM – A Rádio Rock Rojas Comunicação (11) 3675-4940 www.rojascomunicacao.com.br
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Rastreabilidade é a aposta da Sakata para garantir qualidade e segurança
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m dos responsáveis pelo atual crescimento e sucesso do Sistema Integrado de Produção e Comercialização de Frutas, Legumes e Verduras da Sakata, empresa de sementes de hortaliças e flores, é a Rastreabilidade de Produtos, implantada pela corporação em 2009 com o tomate sweet grape. Com o propósito de garantir qualidade e segurança alimentar aos consumidores finais, a rastreabilidade representa a possibilidade de o consumidor acompanhar da onde o produto partiu (produção) e para onde foi (destino), até o consumo do mesmo, além de identificar os possíveis perigos à saúde coletiva a que foram expostos durante a sua produção e distribuição. Com isso, se o produto vier a ter qualquer problema, é possível identificar o que aconteceu e tratar a causa. O Coordenador de Novos Negócios da Sakata, Marcio Jampani, explica que com a rastreabilidade é possível, por exemplo, em um recall identificar o que causou a devolução de um lote e para onde foram enviados esses produtos. “No entanto, o grande 140
progresso que se tem com a rastreabilidade é poder conhecer melhor o negócio, coletar informações para facilitar a gestão e conquistar a manutenção de mercados, tanto nacionais quanto internacionais”, ressalta. Na rastreabilidade de produtos dentro do sistema integrado da Sakata, o integrado (produtor rural) é responsável pelo rastreamento na produção de campo e o integrador (comercializador) é corresponsável pelo rastreamento neste elo da cadeia, responsável pelo rastreamento na produção de packing house (embalamento) e também para onde o produto foi enviado. “Hoje, a Sakata garante a rastreabilidade do tomate sweet grape nos integradores e já iniciou o processo de rastreabilidade com os integrados”, afirma Marcio Jampani. Para tal processo funcionar no dia a dia, a Sakata possui uma empresa parceira que dispõe de um sistema informatizado, em que o integrador acessa e insere os dados das origens e destinos de seus produtos, qualidade dos lotes recebidos e informações processadas e enviadas aos seus clientes.
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Esta mesma empresa desenvolveu um software para tablet, que é utilizado pelo integrado, em que insere os dados do campo de produção, inclusive com o manejo diário utilizado no lote do produto cultivado. A partir daí, todo o lote que o integrador recebe, envia aos seus clientes um QR code (código de barras bidimensional) para identificar as origens. Sobre a Sakata A Sakata Seed Sudamérica Ltda., empresa de sementes de hortaliças e flores, é o braço de atuação da multinacional japonesa para a América do Sul com sede em Bragança Paulista, interior do Estado de São Paulo. Ao longo de sua história, a Sakata vem se destacando pelo significativo investimento na criação e desenvolvimento de novos conceitos de cultivares de hortaliças e flores e na produção de sementes de alta qualidade genética e fisiológica. É reconhecida internacionalmente como empresa inovadora, tendo historicamente respondido pela criação e introdução de produtos inéditos em
todo o mundo, inclusive no Brasil. Hoje, mais de 250 cultivares de hortaliças e 500 cultivares de flores levam a pesquisa, conhecimento e qualidade até o campo e à mesa do consumidor, através das parcerias firmadas com mais de 100 canais de distribuição espalhados pela América do Sul e do forte trabalho de desenvolvimento de novos mercados. Confira quatro receitas com tomate sweet grape elaboradas exclusivamente pela nutricionista Fátima Miquelim: Brigadeiro com tomate sweet grape Rendimento: 18 unidades Quantidade de calorias: 43/unidade Ingredientes: l1 lata de leite condensado l1 colher de sopa de azeite extra virgem l3 colheres de sopa de chocolate amargo em pó l20 tomates sweet grape lChocolate granulado ou raspas de chocolate meio amargo para decorar Modo de preparo: Lave e higienize os tomates sweet grape e reserve. Em uma panela, coloque o leite condensado e acrescente o chocolate e o azeite. Deixe cozinhar em fogo médio até a mistura desprender do fundo da panela. Retire e deixe esfriar. Passe um pouco de azeite nas mãos para não deixar a mistura grudar e enrole os brigadeiros. Abra bolinhas nos brigadeiros e coloque os tomates. Feche-os e passe granulado ou raspas de chocolate meio amargo.
Merengue sweet grape Rendimento: 10 porções Quantidade de calorias: 147/porção (80g) Ingredientes: l250g de mini suspiro l180g de tomate sweet grape l1 lata de chantilly em spray l1 caixinha de creme de leite light l5 colheres de sopa de leite condensado Modo de preparo: Em um recipiente, misture o creme de leite e o leite condensado. Coloque parte da mistura em potinhos de sobremesa, cubra com uma camada de mini suspiro, uma camada de tomates sweet grape cortados ao meio e cubra com a mistura de creme de leite e leite condensado e mais chantilly por cima. Se o potinho for fundo, repita as camadas na mesma ordem até completar o potinho. Decore com chantilly e tomates. Sanduíche de sweet grape no palito Rendimento: 1 unidade Quantidade de calorias: 78 cal/unidade Ingredientes: l1 bolinhas de mussarela de búfala (dividida ao meio) l1 cubos de 3 cm de chester l2 tomates sweet grape l2 azeitona sem caroço l2 quadradinhos de 4 cm de pão de forma integral l2 quadradinhos de 4 cm de pão de centeio l1 palitos de churrasco
Modo de preparo: Colocar no palito de churrasco um quadrinho de pão integral e um de centeio, um tomate, metade da bolinha de mussarela de búfala, uma azeitona, um cubo de chester, outro azeitona, outra bolinha de mussarela, e o tomate, e finalizando os quadradinho de pão integral e de centeio. Atenção cuidado com o palito para crianças menores de 4 anos. Mini pizza de queijos e tomate sweet grape Rendimento: 1 unidade Quantidade de calorias: 176/unidade Ingredientes: l1 fatia de pão de forma integral light l1 colher de sopa de molho de tomate l 5 tomates sweet grape l1 azeitona sem caroço l20g de queijo fresco ralado l10g de queijo parmesão fresco ralado l Orégano a gosto Modo de preparo: Passe o molho de tomate no pão, jogue um pouco de orégano, cubra com os dois queijos o parmesão e o queijos fresco, depois os tomates sweet grape cortados ao meio. Decore com a azeitona sem caroço e finalize com um pouco mais de orégano. Leve ao forno até começar a derreter o queijo. n Site: www.sakata.com.br Fonte: Rojas Comunicação (11) 3675-4940 / 3873-6261 www.rojascomunicacao.com.br revista RMC/2o semestre 2014
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Tempos de rediscutir a Matriz Energética Nacional?
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s recentes acontecimentos e as “acaloradas” discussões em torno da oferta de energia elétrica no Brasil, podem nos trazer lições importantes caso tenhamos a perspicácia e capacidade de percebê-las e aproveitá-las. Desde a formulação e implementação de “um novo modelo para o setor elétrico brasileiro”, no biênio
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2003/2004, já se passaram 10 anos. De lá pra cá, o Brasil evoluiu consideravelmente no sentido de propiciar um setor elétrico adequado, com um marco regulatório estável e sinais positivos aos investimentos. Os três pilares preconizados pelo modelo proposto: segurança no abastecimento, modicidade tarifária e universalização do serviço vêm sendo perseguidos pelo governo e têm alcançado sucesso. A partir da realização dos leilões de energia para novos empreendimentos, foram realizados 14 leilões de energia nova, dois leilões de fontes alternativas, quatro leilões de energia de reserva, além dos leilões das hidrelétricas de Jirau, Santo Antonio e Belo Monte. Foram contratados 63,6 GW de capacidade instalada, sendo 43% de hidrelétrica, 40% de térmicas, 12% de eólica e 5% de biomassa. O preço destes recursos vem apresentando preço marginal da ordem de R$135,00/MWh, em média. Nestes 10 anos, o País acrescentou 42 GW de capacidade instalada de geração e 14.870Kms de linhas de transmissão. Além disso, o Programa Luz para Todos incluiu nos últimos anos cerca de três3 milhões de lares brasileiros, o que corresponde a 14,7milhões de pessoas. A recente de queda no nível de reservatórios e a necessidade de despacho de usinas térmicas acendeu uma luz amarela para os rumos em que a matriz energética nacional. vem seguindo. Tais fatos , demonstram a importância de repensar o modelo elétrico brasileiro sob uma perspectiva mais ampliada. O modelo de leilões, implementa-
do a partir de 2004, está se mostrando muitíssimo eficiente na medida em que permitem um alto grau de competição entre os players e, portanto, preços de suprimento módicos para a energia elétrica. Tal modelo vem sendo “copiado” por muitos outros países e vem influenciando o modo de pensar inclusive na contratação das energias renováveis não convencionais que, historicamente, foram contratadas por meio de subsídios. O setor eólico no Brasil é emblemático, na medida em que esta fonte tem apresentado resultados importantes desde 2009, quando inserida no modelo competitivo de contratação, e atingiu patamares de preços equivalentes a metade do que havia sido pago inicialmente no PROINFA, em 2004. Tal feito sinalizou o potencial de crescimento desta fonte no mercado e, desde então, os sucessivos leilões consolidaram sua competitividade, quando essa a energia eólica atingiu patamares de preços da ordem de R$100,00/MWh, tornando-se a segunda fonte mais competitiva do Brasil. Neste período, no qual a fonte participou de sete leilões, , foram contratados 7,1 GW de novos projetos, os quais elevarão o volume de instalações de energia eólica para 8,8 GW até 2017. A experiência do Brasil com a crise de suprimento no biênio 2001-2002 trouxe lições importantes quanto à necessidade de diversificação da oferta de energia. Desde então houve uma busca para a transformação da matriz elétrica, ora fortemente fundamentado em bases hidrelétricas, para um sistema hidrotérmico, além da introdução do PROINFA, que teve o
objetivo de inserir na matriz as fontes renováveis não convencionais de energia como eólica, biomassa e PCHs. Hoje o Brasil apresenta uma matriz elétrica com 123 GW instalados, composta por 69% de hidrelétricas, 27% de termelétricas, 2% de eólicas e 1,6% de nucleares. O País dispõe de diversas opções de geração de energia limpa para sua expansão, incluindo a hidroeletricidade, a energia eólica, a cogeração, a biomassa e a energia solar. O Brasil é o país mais renovável do mundo, pois a geração de energia efetiva provem de cerca de 90% de energia renovável com 452TWh de geração de energia elétrica em 2011 e 444TWh em 2012. Essa grande participação das fontes renováveis na matriz elétrica (e energética), nos permite buscar, no longo prazo, uma matriz diversificada e segura em termos de suprimento. Neste sentido é primordial calibrar a matriz de forma limpa, renovável e segura. Contudo é fundamental levar em conta, em um processo de decisão otimizada e racional, a importante participação dos empreendimentos termoelétricos como componente da segurança energética, uma vez que os recursos renováveis por si só não são capazes de suprir as necessidades do sistema em situações adversas da natureza. Ademais, por questões de política ambiental, o Brasil está, cada vez mais, abrindo mão de expandir o sistema hidrelétrico com reservatórios, o que torna o País dependente, de forma crescente, das termelétricas, não podendo se eximir de uma importante discussão da matriz energética nacional, uma vez que um dos insumos para esta fonte, o gás natural,
tem outros usos importantes para a economia. Do lado da demanda, o desenvolvimento tecnológico permite novos modelos de negócio, onde o consumo racional de energia elétrica pode ser um importante componente do equilíbrio de longo prazo da matriz, na medida em que sistemas como Smart Grid e Net Metering podem permitir, por parte do consumidor, o gerenciamento do consumo e, portanto, o uso racional desse escasso recurso. A experiência recente do Brasil ao gerenciar a situação de baixo nível dos reservatórios, demonstra a grande importância de uma boa combinação de todas as fontes de geração de energia disponíveis e deixa claro a importância de se levar em conta a complementariedade entre essas fontes. Por isso, o País não pode abrir mão de nenhuma fonte, mas deve sim calibrar e equilibrar sua matriz com o objetivo de alcançar o ótimo de longo prazo, traduzido em eficiência econômica e sustentabilidade socioambiental. Neste contexto, observa-se atualmente uma forte sinalização por parte do governo em rediscutir a matriz energética brasileira e o atual modelo de contratação de energia, que vinha sendo pautado, nos últimos três anos, essencialmente em preços. Tal discussão, salutar para o País, se mostra sensata e oportuna. Elbia Melo, Economista, Doutora pela Universidade Federal de Santa Catarina. Presidente Executiva da ABEEólica. n Fonte: www.abeeolica.org.br Fotos: Luciana Serra – www.renovaenergia.com.br revista RMC/2o semestre 2014
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PHOTOIMAGE BRASIL 2014 APRESENTOU EM PRIMEIRA MÃO NOVIDADES E TENDÊNCIAS DO SEGMENTO DE FOTO E IMAGEM E REUNIU MAIS DE 35 MIL VISITANTES Reunindo 220 expositores e mais de 500 marcas,
o evento apresentou tendências, novidades e produtos de qualidade. A próxima edição já está garantida e acontecerá de 25 a 27 de agosto de 2015
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ão Paulo, agosto de 2014 – A PHOTOIMAGE BRASIL, maior feira de imagem da América Latina, reuniu mais de 35 mil participantes ligados ao segmento e provou nesta sua 22ª edição que soube se adaptar às rápidas mudanças do mercado. Como a fotografia passou por várias transformações ao longo das últimas décadas, a Feira se adequou às novas demandas do mercado, expondo inovações, tendências e produtos de qualidade de 220 expositores e mais de 500 marcas nacionais e internacionais. Organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, o evento foi também um espaço para fechar ótimos negócios, networking com grandes profissionais e marcas do
setor, além de contar com uma programação com palestras e workshops com a intenção de qualificar e reciclar os profissionais da área. Em três dias foram apresentados equipamentos digitais para fotos e vídeo, serviços, impressoras e acessórios da mais alta tecnologia, muitos deles, em primeira mão. Assim como em outras edições, a PHOTOIMAGE BRASIL reuniu grandes expositores, como Cannon, Fujifilm, Polaroid, Kodak, GoPro, Mitsubishi, entre outras, apresentando seus produtos de ponta. Para Paulo Octávio Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, a Feira atingiu seus objetivos em apresentar tendências, oferecer bons serviços e gerar revista RMC/2o semestre 2014
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negócios. “Ao longo desses três dias de evento, reunimos um público qualificado que busca sempre por inovações. Para atender a essa demanda, tivemos grandes empresas que supriram essa necessidade, já que os expositores sempre procuram trazer produtos de ponta. Podemos adiantar que geramos um bom volume de negócios. A próxima edição acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de agosto de 2015 com muitos expositores já confirmados”, adiantou o vice-presidente. Expositores A Kodak, que participou de todas as edições da Feira, apresentou como novidade sua linha de impressão. “Foi uma oportunidade de mostrar nossos novos produtos para um público qualificado e que conhece o segmento. Estamos participando desde a primeira edição e os resultados sempre foram 146
bem positivos. A PHOTOIMAGE BRASIL atrai profissionais de todo o Brasil e isso ajuda a divulgar ainda mais a nossa marca. Enquanto houver a Feira, nós estaremos juntos”, elogiou Ana Sorolla, gerente de produtos da Kodak. Leonardo Botelho, gerente de marketing da Fujifilm, também destacou a qualificação do público presente. “Os profissionais que frequentam o evento sabem o que vão procurar. Esforçamo-nos para apresentar o que tem de mais novo no mercado e nossos lançamentos para apresentar na Feira. O mais importante é que o evento cresceu junto com o segmento, se adaptou ao que foi mudando. Aqui podemos encontrar desde câmeras de alta resolução, até insumos, impressões, entre outros itens que fazem parte do dia a dia do fotógrafo. Nós lançamos uma impressora para
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smartphone e tablet e a aceitação foi excelente. Esperamos continuar essa parceria por mais anos”, disse. Comemorando 10 anos no mercado, a Digipix aproveitou a PHOTOIMAGE BRASIL para lançar sua linha de fotolivros e de decoração, além do lançamento no Brasil da impressão em alumínio. Para Marco Perlman, diretor da Digipix, a 22ª edição foi boa para lançar os produtos. “Tivemos uma boa visitação ao longo desses três dias e as palestras que realizamos sobre vários temas ligados à fotografia atraíram um bom número de profissionais interessados em se atualizar. Trabalhamos com produtos e conteúdo”, avaliou. Há sete edições presentes na Feira, a Jax Brindes encontrou no evento uma forma de divulgar seus produtos e garantir negócios até 2015. “Sempre temos um bom número de visitações e esse ano não foi diferente. Ficamos muito satisfeitos. A cada edição, a Feira só cresce e nós crescemos juntos”, disse Haroldo Shikano, proprietário da empresa. Participando pela segunda vez do evento, a Encadernadora Premiere reforça a importância da PhotoImage para o setor. “Nossa primeira participação foi ano passado e tivemos um resultado tão bom que retornamos. Começamos num estande de 9m² e agora estamos num de 20m². Ano que vem almejamos um de 32m². Expor aqui é resultado garantido. Não paramos em nenhum momento pela quantidade de visitantes. Estamos muito satisfeitos”, contou Fernando Paes, proprietário. Desde 2009, a Indimagem marca presença na PHO-
TOIMAGE BRASIL e fecha bons negócios. “É interessante para nós apresentar nossos produtos na Feira. Os fotógrafos estão mais exigentes e interessados em bons produtos e encontramos isso aqui”, disse Roberto Machado, gerente de marketing. Conteúdo Interessada também em qualificar os profissionais ligados à área, a Feira realizou, em sua programação paralela, o Estúdio Brasil – 6° Congresso Brasileiro de Fotografia de Estúdio, em parceria com a Editora Photos, considerado o principal congresso de fotografia de estúdio do país, que contou com a presença de nomes importantes da fotografia mundial. “Foram vários nomes importantes da fotografia nacional e internacional, trocando experiências e desvendando o mercado fotográfico para os profissionais interessados em adquirir novos conhecimentos. Essa parceria com a Editora Photos rendeu bons frutos. Foi lotação máxima nos três dias de evento. Ano que vem, teremos novamente a parte de conteúdo, uma tendência da Feira”, disse Paulo Octavio Pereira de Oliveira.
A PHOTOIMAGE BRASIL apresentou também algumas exposições, entre elas, a Challenging Your Dreams, que retrata as viagens pelo Brasil e pelo mundo dos aventureiros Grace Downey e Robert Ager. Também foi firmada uma parceria com o Museu da Imagem e Som (MIS), de São Paulo, que apresentou uma seleção inédita dos melhores trabalhos mostrados ao longo dos últimos três
anos do projeto Nova Fotografia, um espaço permanente para a exposição de novos artistas. Houve ainda a mostra Leões da Fotografia, com uma ampla programação com exposições, vídeos, workshops e palestras com profissionais reconhecidos no mercado de vídeo e de fotografia. Outra novidade deste ano foi a parceria com a Adnews, empresa especializada em notícias de publicidade, e apresentou no Espaço Adnews palestras diárias com profissionais renomados do segmento. Entre os temas debatidos foram Selfies, Likes e o Futuro da Publicidade; Histórias, Fatos e Fotos; As Imagens que Contam Histórias nas Redes Sociais; entre outros. Principais lançamentos A marca Polaroid, uma das líderes mundiais em eletrônicos de consumo,
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lançou a câmera digital instantânea Polaroid Socialmatic, uma mistura de analógico e digital, já que imprime fotos instantaneamente, como as máquinas mais antigas da marca, e também permite a postagem automática de imagens nas principais redes sociais como Facebook e Instagram, via wi-fi. A marca apresentou também a sua câmera de ação, a Polaroid Cube que, além de apresentar um design inovador, também possui características que irão garantir boas fotos e filmagens. A Go Pro lançou na Feira o GoPro Fetch, um colete de tiras para cães, no qual a câmera é acoplada, e que permite que o animal filme tudo a partir do seu ângulo de visão. O colete, resistente e lavável, pode ser ajustado conforme o tamanho do animal, desde os pequenos, a partir de 7kg, até os maiores, com 54kg. A veste tem suporte para até duas câmeras, com encaixes no peito e nas costas. Já a Worldview levou para a PHOTOIMAGE BRASIL o drone considerado mais completo do mer-
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cado: o Free-X Worldview, equipado com um Gimbal com dois eixos que tornam suas imagens mais precisas, estáveis e profissionais. Com quatro motores de baixo ruído e controle remoto de 2.4GHz de frequência com informações de nível de bateria, a altura e a direção do radar. É também considerado o melhor custo-benefício do mercado. Na área de impressão, a Cyancolor lançou as impressoras VersaCamm, da Roland – uma das líderes mundiais na fabricação de equipamentos profissionais para comunicação visual – que oferecem imagens em alta qualidade, com ótima definição. Segundo a fabricante, essa é a tecnologia mais avançada para cabeça de impressão, que dispara gotas de até sete tamanhos diferentes para aperfeiçoar a qualidade da imagem. A Digipix trouxe como novidade, e que está sendo apresentado pela primeira vez no Brasil, a impressão em alumínio, que resulta em painéis de diversos tamanhos com cores vivas e brilhantes que, após instalados, parecem flutuar sobre a parede.
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A Feira foi dividida em vários setores, como câmeras digitais; equipamentos e acessórios; cinema e vídeo; estúdios fotográficos; imagem e conectividade; fotoproduto; fotografia digital; software; impressão, pré-impressão, minilabs e insumos; literatura; álbuns, fotoálbuns e porta-retratos; webdesigner; e pilhas e baterias. Graças ao seu conceito no mercado, a PHOTOIMAGE BRASIL atraiu expositores de vários países, como Estados Unidos, China, Taiwan, Itália, entre outros. n Site: www.photoimagebrasil.com.br. Informações: PHOTOIMAGE BRASIL Rojas Comunicação – Assessoria de imprensa do evento – PABX: (11) 3675- 4940 Raquel Rojas - raquelrojas@uol.com.br Samantha Oliveira – rojasassessoria@uol.com.br
Gerência de Comunicação - Reed Exhibitions Alcantara Machado Antonio Alves - (11) 3060-5019 - antonio. alves@reedalcantara.com.br Monise Hernandez - (11) 3060-4947 - monise. hernandez@reedalcantara.com.br Andressa Bezerra – (11) 3060-4747 – andressa. bezerra@reedalcantara.com.br Sobre a Reed Exhibitions Alcantara Machado – Criada em 2007, a Reed Exhibitions Alcantara Machado é resultado da joint-venture entre a maior promotora de feiras do mundo, a Reed Exhibitions, presente no Brasil desde 1997, e a maior da América Latina, a Alcantara Machado Feiras de Negócios, fundada em 1956 e líder no mercado latino americano. Com eventos em 34 setores ativos da economia, no biênio 2010-2011 a empresa realizou somente no Brasil 57 grandes Feiras de Negócios e Consumo, ocupando assim o 1º lugar em quantidade de eventos, volume de visitantes e compradores, e metragem total de expositores,
dentre as empresas associadas à UBRAFE (União Brasileira dos Promotores de Feira). Sobre a Reed Exhibitions A Reed Exhibitions é a principal organizadora de eventos do mundo, reunindo mais de 6 milhões de profissionais ao redor do planeta, gerando bilhões de dólares em negócios. Hoje, 500 eventos da Reed estão presentes em 39 países, distribuídos pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia e organizados por 33 escritórios próprios que empregam mais de 3 mil funcionários. A Reed Exhibitions pertence à Reed Elsevier Group, uma companhia listada entre as TOP 100 da Bolsa de Valores de Londres, e que apresentou em 2012 um total de £6,002Bi (ou €6,902Bi). O Grupo Reed Elsevier é líder na geração de soluções de informação profissional nos setores de Ciência e Medicina, Direito, Análise de Riscos, Educação e Negócios em Geral. n Para mais informações: www.reedalcantara.com.br
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Cafés produzidos pela Cooxupé, umas das maiores cooperativas de café do mundo, ganham cada vez mais mercado em nossa região
Linha de produtos que vão de cafés populares até gourmets é encontrada em toda Grande Campinas e também na Loja Online, disponíveis para todo o País
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a cidade de Guaxupé/MG, situada a 200 km de Campinas, fica localizada a Cooxupé, uma das maiores e mais reconhecidas organizações do segmento cafeeiro do
mundo. A cooperativa de cafeicultores atualmente possui atualmente, cerca de 11.500 cooperados - 84% deles pequenos produtores que vivem da agricultura familiar. A Cooxupé recebe o café produzido em mais de 200 municípios de sua área de ação, localizada nas regiões do Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Vale do Rio Pardo (no estado de São Paulo). A organização já foi eleita por duas vezes como a melhor empresa do ano no segmento Agronegócios pela Revista EXAME (1983 E 2011), além de liderar por três vezes o ranking da Revista Globo Rural como a melhor em comércio exterior, e conquistou a primeira colocação do setor agrícola na Revista Valor 1000 (Valor Econômico). Pelo quinto ano consecutivo, a cooperativa também foi líder nas exportações do café verde brasileiro, conquistando o maior volume de exportações do Brasil. A Cooxupé possui operações na BM&FBovespa e é membro do conselho da bolsa, além de operar em Nova York e outros mercados internacionais de commodities. Além disso, a cooperativa vem, ao longo dos anos, ampliando mercados como o de cafés especiais e certificados. Assim, a Cooxupé possui também um departamento especializado na
torrefação e comércio de cafés em grão para espresso, em pó, cappuccino e outros produtos relacionados. Essa linha, chamada de Cafés Cooxupé, surpreende todos os paladares pela sua qualidade, seleção de grãos e personalidade, alcançados pelo know-how da Cooxupé, que possui mais de 80 anos de tradição na cafeicultura. O departamento de torrefação foi criado em 1984 para atender à demanda de cooperados e de visitantes da Cooxupé. Ao serem servidos de um saboroso cafezinho, eles sugeriam que a cooperativa oferecesse o produto ao mercado, por causa de sua alta qualidade, sabor e aroma do puro café. Dessa forma, o fornecimento de matéria-prima para a Torrefação é feito pela Cooperativa, a qual tem Certificação ISO 9001, com validade internacional, para o processamento do grão verde. Isso credencia ainda mais a atividade da Torrefação, que mantém a mesma qualidade e pureza do café ao longo de todo esse tempo. Os Cafés Cooxupé são cultivados nas melhores regiões cafeeiras do país, com solo e clima ideais para o plantio do café. E quem cuida do cultivo dos Cafés Cooxupé, são várias famílias no sistema de cooperativismo, com processos sustentáveis e respeito à natureza. Do plantio à colheita, os cafeicultores cooperados (em sua maioria pequenos produtores) recebem da Cooxupé toda a assistência necessária para realizarem sua produção com eficiência e qualidade. As etapas de armazenamento, pre-
paro e torrefação contam com um rigoroso padrão de qualidade. A seleção dos grãos, o controle de classificação e a torrefação no ponto exato garantem o sabor uniforme desses cafés. Conheça a seguir a linha de produtos Cafés Cooxupé: Café Prima Qualità: Elaborado a partir de rigorosa seleção dos melhores e mais perfeitos grãos de café produzidos no Sul de Minas e no Cerrado Mineiro e atendendo os mais exigentes padrões do mercado europeu, o café Prima QualitàEspresso é um produto classificado como “Gourmet”, digno de ser apreciado pelos mais requintados paladares. Café Prima Qualità Mister: O café Prima QualitàMister, para oferecer ao consumidor brasileiro um produto bastante diferenciado, é elaborado a partir dos melhores grãos de café produzidos exclusivamente no Sul de Minas, antes destinados apenas à exportação. É um produto de torração média, atendendo ao paladar tanto do mercado nacional como o do exterior. Café Evolutto: Produto pioneiro da Cooxupé, Evolutto é o café do dia-a-dia da família. Apresentado nas versões Tradicional e Extra Forte, se caracteriza por seu aroma envolvente e sabor encorpado. Evolutto é a tradução perfeita do “jeitinho mineiro” de preparar o melhor café. Café Evolutto Espresso: A qualidade consagrada da linha Evolutto, também na versão expresso.
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Com torra adequada para uso em máquina, o Evolutto Expresso é uma bebida que corresponde a todas as exigências de um consumidor seleto, apreciador de um café de alta qualidade com aroma intenso e sabor suave. Evolutto Capuccino: Lançamento mais recente da Cooxupé, o Cappuccino Evolutto é uma bebida prática, de preparo instantâneo e já vem adoçado. Seu sabor único, sua cremosidade e praticidade fazem dele o companheiro ideal para os momentos saborosos. Café Rio Doce: O Café Rio Doce é o café que comprova a qualidade dos blends preparados pela Cooxupé para todos os produtos de sua torrefação. Tradicional ou Extra Forte, o Café Rio Doce é feito para agradar. Popular no preço, requintado no sabor, satisfaz o paladar dos brasileiros de norte a sul do país. Café Terraza: Blend desenvolvido a partir de grãos predominantemente da região do sul de Minas Gerais, o café Terrazza caracteriza-se por ter sabor encorpado e marcante, consequência da utilização de grãos padronizados. Com ponto de torra ideal e aroma único, produz uma bebida de alta qualidade, apreciada em diversos locais do Brasil. Café do Conde e Café Dom Inácio: O sabor suave e a qualidade do blend fazem do Café do Conde e do
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Café Dom Inácio grandes sucessos Loja Online Cafés Cooxupé de mercado. Sendo dois dos produLançada em maio de 2013, a tos mais populares da linha, já fazem Loja Online da Cooxupé oferece parte do dia a dia de quem mantém todos os produtos da linha de Caa tradição de tomar um bom café. fés Cooxupé, levando para todo o
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Brasil os sabores e a qualidade dos Acesse www.cafescooxupe.com.br cafĂŠs produzidos pelos cooperados. Fonte: www.visualizecomunicacao.com.br Aliada Ă facilidade de compras pela internet, a loja oferece descontos e diversas formas de pagamento. n
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Dê Uma Mãozinha
Contribuição irá ampliar as pesquisas do câncer infantil
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campanha Dê Uma Mãozinha pro Boldrini começa no dia 17 de novembro. As doações para o hospital poderão ser feitas de 17 de novembro a 16 de dezembro por meio do sistema 0500. As contribuições são por telefone e o valor é debitado na conta telefônica. O valor doado será integralmente repassado à instituição pela operadora de telefonia. O Centro Infantil Boldrini é o maior hospital da América Latina no atendimento a portadores de doenças oncohematológicas, localizado em Campinas, São Paulo. A expectativa é de arrecadar 1,5 milhão de reais. Os recursos dessa campanha serão aplicados pelo hospital na compra de um novo acelerador linear, orçado em 2 milhões de dólares. Desde que foi inaugurado em 2006, o Serviço de Radioterapia do Boldrini oferece tratamento de combate ao câncer para a população infantojuvenil brasileira, para pacientes de outros países e também a adultos de Campinas e região. Em função da grande demanda, a Unidade funciona ininterruptamente, das 7h às 23h30. Diariamente são atendidos cerca de 180 pacientes na Unidade de Radioterapia. Para dinamizar as condições de atendimento a esses pacientes e tratar algumas doenças, principalmente as cerebrais com dose única ou com até 154
cinco aplicações, o hospital pretende adquirir um terceiro acelerador, com tecnologia de radiocirurgia, afirma a doutora Rosângela Villar, responsável pela Unidade de Radioterapia do Boldrini. “Essa modalidade não é atendida pelo Sistema Único da Saúde (SUS) em nossa região e existem poucos centros especializados disponíveis no país que oferecem o tratamento pelo SUS, com essa tecnologia. É um tratamento sofisticado que exige treinamento e experiência da equipe, além de equipamentos sofisticados de controle da máquina. O tratamento por ser feito em dose única, é aplicado com extrema precisão (menor que 1mm) permitindo doses altas e precisas de radiação. Nos dias atuais não somente doenças cerebrais podem se beneficiar da técnica, mas também doenças inoperáveis extracraneo”, explica a doutora Rosângela. Atualmente o Boldrini tem uma despesa mensal que é de cerca de R$ 4 milhões e 44% desse valor é arrecadado por meio de doações da comunidade campineira. Segundo a doutora Silvia Brandalise, presidente do Boldrini, são altos os custos relacionados ao diagnóstico e tratamento do câncer e das doenças sanguíneas graves. “Os pagamentos contemplados pelo SUS são insuficientes. Por essa razão, somente com as doações da comunidade conseguimos pagar as
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despesas de custeio e investirmos em benefícios para melhorar a atenção global aos pacientes.” Para participar, basta ligar para os telefones 0500 3787 010, para doar 10 reais; 0500 3787 020, para doar 20 reais, e 0500 3787 030, para doar 30 reais. É preciso ouvir a gravação até o final para confirmar a doação. Para colaborar com outros valores, o interessado deve entrar em contato
pro Boldrini
com a instituição através do site www. boldrini.org.br . Um programa especial ao vivo com vários artistas, cantores será realizado no dia 6 de dezembro, das 12h às 15 horas, com transmissão da TV Record, para 59 cidades, incluindo Campinas e região, além da Baixada Santista. Durante o programa, serão feitos links direto do hospital Boldrini, que terá a participação de pa-
cientes, voluntários e apresentadores da emissora. Sobre o Boldrini O Centro Infantil Boldrini há 36 anos atua no cuidado de crianças e adolescentes com câncer e doenças hematológicas. Atualmente, o Boldrini trata cerca de 10 mil pacientes de diversas cidades brasileiras e alguns de países da América Latina, a maioria (80%) pelo SUS. É considerado um
dos centros mais avançados do país, que reúne alta tecnologia em diagnóstico e tratamento especializado, com índice de cura de 70% a 80% em alguns tipos de câncer. n Mais informações para a imprensa: Irani de Souza – MTb 15.635 Singular Comunicação Tels. (11) 5090-0590 / 5093-0226 singularcomunicacao@singul a rco mu n i ca ca o. co m revista RMC/2o semestre 2014
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A ultrapassada, mas ainda presente, desigualdade de gêneros no Brasil Tatiana Bertolucci* cada vez maior o papel da mulher na vida familiar e no mercado de trabalho. Mas ainda vivemos em um mundo em que a desigualdade de gênero é evidente. Por isso, a CARE Brasil trabalha a inclusão social da mulher, independentemente da fase da vida em que ela esteja, para que realize um trabalho contínuo, desde a infância até a maturidade. Afinal, para a organização, apoiar o empoderamento das mulheres é fundamental para desafiar e mudar o contexto em que elas vivem. No Brasil, ainda que tenhamos evoluído consideravelmente nos últimos anos, essa desigualdade ainda é marcante. O Índice Global de Desigualdade de Gênero 2013, do Fórum Econômico Mundial, coloca o Brasil na 62ª posição entre 136 países. E o Índice de Desigualdade de Gênero, desenvolvido pelas Nações Unidas, coloca o País em 85º, entre 186 países. Por um lado, o nível educacional das brasileiras evoluiu consideravelmente nos últimos 20 anos: atualmente, as mulheres trabalhadoras brasileiras têm, em média, 8,8 anos de estudos, enquanto os homens têm 7,7 anos. O índice de analfabetismo entre mulheres maiores de 15 anos também diminuiu, de 20,3%, em 1991 para
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menos de 9% em 2008 (IBGE), e o número de mulheres no mercado de trabalho cresceu, de 52,8%, em 1998, para 57,6%, em 2009. Ainda assim, o salário das mulheres é 26% menor do que o dos homens, e essa diferença aumenta conforme aumentam os anos de estudos – entre aqueles com 12 anos de estudos ou mais, as mulheres ganhavam apenas 58% do valor dos salários dos homens. As mulheres ainda carregam o peso da dupla jornada de trabalho: em 2008, as mulheres dedicavam cerca de 25,1 horas semanais ao trabalho de cuidar das famílias e da casa, enquanto os homens dedicavam 10 horas na semana1. Em termos políticos, o país avançou com a eleição de uma presidente mulher e a criação, em 2003, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que desenhou o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, que tem por objetivo incorporar a perspectiva de gênero nas políticas públicas. Ainda assim, as mulheres representam apenas 9% dos parlamentares da Câmara dos Deputados e 10% no Senado, embora sejam 52% dos eleitores brasileiros2 e existam leis3 que exijam que, ao menos, 30% das listas de candidatos dos partidos políticos sejam compostas por mulheres. A violência de gênero, uma das
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principais expressões e consequências das desigualdades de gênero, é igualmente assustadora por aqui. O Brasil é o sétimo país que mais mata mulheres no mundo; uma mulher brasileira é assassinada a cada uma hora e meia, aproximadamente, segundo o IBGE Mapa da Violência 2012 – Homicídio de Mulheres4. O número de estupros aumentou em 168% nos últimos cinco anos no País, sendo uma mulher estuprada a cada 12 segundos. Muito mais que números: Os dados revelam, portanto, um quadro de constante desrespeito aos direitos humanos e nos lembram que a luta pelos direitos das mulheres é nada mais do que a luta por direitos iguais, de todos e todas. Entretanto, uma coisa que nos perguntamos diariamente em nosso trabalho de promoção da inclusão social é “por onde caminhar?” ou “como resolver tamanha desigualdade?”. Por muito tempo falou-se e discutiu-se o empoderamento da mulher como chave para a solução dessa desigualdade. De fato, mulheres mais empoderadas assumem mais papéis sociais, encorajam suas filhas a trilharem novos caminhos, a lutarem a permanecerem na escola e, com sorte, encorajam seus filhos a reconhecerem os direitos e o
Apoiar o empoderamento das mulheres é fundamental para desafiar e mudar o contexto em que elas vivem
trabalho da mulher como sujeito de sua própria realidade. Mas a sociedade não é composta apenas por mulheres, empoderadas ou não. Por partir dessa premissa, a CARE alinha seu trabalho de gênero com o Comitê CEDAW (sigla em inglês para Comitê para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher), que define a discriminação contra pessoas do sexo feminino em uma base universal, formando um projeto importante de direitos das mulheres em todo o mundo. A maior parte dos 1,3 bilhões de pessoas que vivem em situação de pobreza extrema são mulheres. Além disso, diversos estudos apontam que a mulher tem uma enorme capacidade de multiplicar recursos de forma a beneficiar mais pessoas, tornando-se, assim, uma peça-chave em qualquer estratégia de combate à pobreza e de transformação do mundo. Percebe-se, portanto, que é preciso trabalhar com todos e todas, em um processo de transformação cultural, desconstruindo os estereótipos de gênero percebidos diariamente em casa, na escola e nos meios de comunicação. É necessário trabalhar com meninos e meninas, homens e mulheres, para compreender que as diferenças bioló-
gicas não devem gerar desigualdades de oportunidades e direitos. É preciso trabalhar para construir novas feminilidades e novas masculinidades, em que meninos podem chorar e meninas podem jogar futebol, e que a agressividade não seja parâmetro de “macheza”, nem a fragilidade sinônimo de “mulher”. O setor privado também precisa estar atento às suas práticas, dar oportunidades iguais para mulheres (mães ou não) e homens (pais ou não), acabar com as diferenças salariais e unificar oportunidades de promoção e emprego para ambos os sexos. Também precisamos criar cadeias de valor mais inclusivas para mulheres e melhorar suas condições de trabalho, bem como parar de entender a gravidez e a maternidade como um impedimento para o crescimento feminino em cargos de liderança. Uma reforma no sistema público também é essencial, para que as vítimas da violência recebam assistência legal, atendimento especializado de saúde, e tenham o direito de decidir sobre o próprio corpo. Uma cultura em que não se culpa essas vítimas, por sua forma de ser, vestir, agir, mas que previna a agressão, e seja capaz e punir o agressor.
Isto não trata, apenas, dos direitos das mulheres, mas de todas e todos nós. Mudanças de paradigmas são necessárias para dar fim às desigualdades de gêneros, para garantir um futuro de oportunidades análogas e justas para homens e mulheres. n * Tatiana Bertolucci é coordenadora de engajamento com o setor privado e parte da equipe de gestão executiva da CARE Brasil. Fonte: www.care.org.br Notas 1 - Agenor e Canuto, Gender Equality and Economic Growth in Brazil – Banco Mundial. 2 - Portal Brasil – “Mulheres na política. Representação feminina no poder não acompanha emancipação observada em outras áreas da sociedade.” Março, 2013 consultando em Março, 2014. 3 - LeiEleitoral 9100 4 - http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2012/MapaViolencia2012_atual_mulheres.pdf
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Congelamento de óvulos: uma alternativa para adiar a maternidade A
s prioridades das mulheres mudaram muito ao longo dos anos. Antigamente, no tempo de nossas avós, o casamento e os filhos eram os melhores caminhos para uma vida feliz. Hoje tudo mudou. Não que a família não seja importante, mas a vida profissional também ganhou lugar nessa coleção de prioridades. Fora as viagens, o estudo, a diversão... E com isso dúvidas surgem: qual o melhor momento de engravidar? Deixo para mais tarde? E quais os riscos da gravidez mais tardia? Por conta disso, muitas mulheres têm optado pelo congelamento do óvulo, procedimento cada vez mais comum no Brasil e no mundo. A técnica de congelamento melhorou muito nas últimas três décadas. Se na década de 80 somente 10% dos casos davam certo, hoje esse número aumentou para 30% a 40%, segundo a Dra. Ana Lúcia Beltrame,
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especialista em Reprodução Humana. “A técnica mudou, a qualidade do congelamento também, e o procedimento tornou-se mais simples. Na vitrificação, os óvulos são congelados com uma velocidade extremamente rápida, o que reduz danos durante o processo. Hoje o armazenamento de 6 a 10 óvulos é suficiente para uma gestação”, garante. É preciso ficar atenta a quem a técnica é indicada: para mulheres que têm histórico de menopausa precoce entre os familiares; para as que passarão por quimioterapia ou radioterapia; que tem mais de 35 anos, sem parceiro, que desejam conservar sua fertilidade; e para casais que obtiveram óvulos em excesso durante um processo de fertilização in vitro. Não existe uma idade máxima para que você opte pelo congelamento, mas é necessário estar ciente de que passar pelo procedimento depois dos 40 anos vai resultar em um óvulo
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mais velho, que pode não se tornar um embrião. “Uma boa faixa etária para ‘guardar’ o óvulo seria abaixo dos 35 anos. Quando a mulher congela o óvulo com mais de 40, há somente 10% de chance de a fertilização dar certo”, explica. E quanto tempo o óvulo pode ficar congelado? “Durante anos. Quando o procedimento é bem feito, ele preserva as suas características, que pode ser utilizado anos mais tarde. Assim que passou pelo procedimento, o óvulo não envelhece mais e suas características são mantidas. Posso dizer que 80% a 90% sobrevive após o descongelamento”, responde a Dra. Ana Lúcia Beltrame. n
Fonte: Rojas Comunicação (11) 3675-4940 / 3873-6261 www.rojascomunicacao.com.br
Sobre a Dra. Ana Lúcia Beltrame: A Dra. Ana Lúcia Beltrame é médica formada pela UNIFESP – Escola Paulista de Medicina, mestre em ciências e especialista em ginecologia e obstetrícia pela Faculdade de Medicina da USP. A profissional participa continuamente de congressos e simpósios nacionais e internacionais, é membro efetivo da Sociedade Americana e Europeia de Medicina Reprodutiva e junto com quatro parceiros, fez parte da equipe responsável pela criação do Centro de Reprodução Humana do Hospital Sírio Libanês. Atualmente trabalha em seu próprio consultório, é atuante nas áreas de reprodução humana, laparoscopia e endoscopia ginecológica e discorre sobre diversos assuntos na área, como transplante de útero, congelamento de óvulos, check up feminino etc. Confira mais informações nos canais de comunicação da Dra. Ana: Site: www.anabeltrame.com.br / Blog: www.mommy2be.com.br / Facebook: pageanabeltrame
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Implante coclear multicanal: a superação da barreira da deficiência auditiva Conhecido como “ouvido biônico”, alternativa tem sido a esperança de pessoas que não ouvem. Mais de 300 mil usuários no mundo tiveram suas vidas transformadas graças a ele
A
Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 10% da população do planeta sofrem de deficiência auditiva. Só no Brasil são 15 milhões de pessoas convivendo com o problema. Desses, 350 mil têm deficiência auditiva severa. Superar a barreira da deficiência ainda é o sonho alimentado por muitas dessas pessoas. Uma alternativa tem dado esperança a muitas delas: trata-se do implante coclear multicanal, conhecido também como “ouvido biônico”. Nos últimos anos, a sua procura tem sido bastante significativa. Com a obrigatoriedade de cobertura pelos 160
planos de saúde, incluindo o Sistema Único de Saúde (SUS), foram realizados 479 implantes em 2009 somente na rede pública. No mundo são mais de 300 mil usuários do aparelho. A expectativa é que esse número cresça e que mais pessoas possam ter sua vida transformada. Os primeiros estudos para a criação do implante coclear multicanal começaram no final da década de 1960, mas o primeiro implante só aconteceu em 1978, transformando a vida de Rod Saunders, que pulou de alegria ao ouvir o som (veja a
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evolução do procedimento na linha do tempo ao final da matéria). O implante coclear, ao longo dos anos, tornou-se uma revolução. “É uma prótese eletrônica que é introduzida cirurgicamente, e que substitui totalmente o ouvido das pessoas que têm surdez total ou quase total. Ele é capaz de realizar as funções das células ciliadas lesadas ou ausentes da cóclea, por meio do estímulo elétrico das fibras remanescentes no nervo auditivo, a fim de ser decodificado pelo córtex cerebral. Pesquisa recente mostra que 61% dos pacientes ouviram melhor”, explica Dr. Arthur Castilho, otor-
rinolaringologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Seu funcionamento difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) – um dos mais comuns – por fornecer impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário a capacidade de perceber o som, enquanto que o AASI só amplifica o som. O implante é recomendado para paciente que tem perda auditiva bilateral e que a recuperação de parcial da audição não seja possível com aparelhos convencionais. “Ele não é indicado
para pacientes com perda unilateral da audição. A operação é feita em quem não consegue entender mais do que 40% das sentenças”, alerta o médico. Os critérios para seleção de pacientes ao implante coclear multicanal passam por aspectos médicos, psicólogos e sociais. O processo varia em função da própria equipe. “O ideal é que o tempo de privação auditiva do paciente seja o mais curto possível. Caso contrário, a expectativa em relação aos resultados deve ser menor. A idade mínima estabelecida pela FDA para o implante é 1 ano. A criança operada, com acompanhamento correto, provavelmente terá uma vida normal”, explica o otorrinolaringologista. Cirurgia A cirurgia para implantar o “ouvido biônico” é relativamente curta, e o paciente poderá ter alta no mesmo dia e recuperação total em até cinco semanas, dependendo do caso. A ativação dos eletrodos é feita somente após quatro semanas. A pós-cirurgia deve contar com acompanhamento do otorrino e também de fonoaudiólogo, revista RMC/2o semestre 2014
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assim como são recomendados audiometria e mapeamento dos eletrodos. “Os atuais implantes são considerados de 3ª geração, garantindo segurança para que um deficiente auditivo possa ser operado. Em casos de pacientes que não possuam convênios médicos, o custo pode ser altíssimo, já que a cirurgia e o aparelho custam em torno de R$ 200 mil e deve ser importado da Austrália, Áustria ou Estados Unidos”, diz o especialista da Unicamp. Veja abaixo a linha do tempo do implante coclear: LINHA DO TEMPO – IMPLANTE COCLEAR MULTICANAL 1967 – Inspirado pela relação próxima com o seu pai surdo, Graeme Clark inicia pesquisas sobre um aparelho eletrônico de audição implantável. 1970 – Graeme Clark é nomeado Professor e Presidente do Departamento de Otorrinolaringologia da Universidade de Melbourne. 1977 – O Professor Graeme Clark é premiado com uma bolsa pela pesquisa O Desenvolvimento de Uma Prótese Auditiva. Com o objetivo de descobrir uma maneira de posicionar o eletrodo firmemente no ouvido interno, Graeme encontra uma solução através da experimentação de grama e uma pequena concha na Praia de Minnamurra, em New South Wales, na Austrália. 1978 – Rod Saunders foi o primeiro receptor de implante coclear do 162
mundo a mostrar os benefícios da estimulação por multicanal. Depois que seu processador de som foi ligado, Rod pulou animadamente, indicando que podia ouvir God Save the Queen – música que estava sendo tocada para ele. Os dados clínicos levantados com o implante de Rod ajudaram a impulsionar a indústria de implante coclear. 1979 - Um grupo médico de desenvolvimento de dispositivos, Nucleus, se interessa pelo trabalho e pesquisas do Professor Clark. Eventualmente, Nucleus Cochlear – a empresa foi fundada oficialmente mais tarde durante o início dos anos 80 – e o governo australiano tornam-se parceiros para o desenvolvimento e comercialização do implante. Hoje, a marca é conhecida como Nucleus® implante coclear. 1982 – O primeiro implante Nucleus comercializado (Nucleus CI22) foi implantado na Universidade de Melbourne. O implantado foi Graham Carrick com então 37 anos. A volta da audição foi um marco na vida de Graham devolvendo para ele confiança e esperança. ‘“Dar audição para as pessoas é dar-lhes vida”, declarou Carrick após voltar a ouvir. 1982 – Em 1982, três anos após receber seu implante coclear, Rod Saunders recebe um novo processador de voz – denominado processador de fala usável. 1985 – Nucleus é o primeiro im-
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plante coclear com sistema multicanal a obter a autorização da FDA (The Food and Drug Administration) para o uso em adultos com surdez profunda com idade entre 18 anos ou mais. 1985 – 1986 – As duas primeiras pesquisas com implantes cocleares pediátricos aconteceu no Royal Victorian Eye e Ear Hospital. Os dois primeiros pacientes de Clark a receber o implante foram: Scott Smith, de 10 anos, e Bryn Davies, de 5. Os tratamentos clínicos com implantes cocleares para crianças começaram nos EUA. 1989 – Mini Processador de fala – Permitiu aos pacientes ainda mais mobilidade do que o modelo anterior. 1987 – Holly McDonell, de 4 anos, é a primeira criança a receber um Nucleus Implante Coclear. Ela ainda possui seu primeiro implante e já teve cinco ajustes em seus processadores de som. “Com o implante coclear pude frequentar a mesma escola que outras crianças com sucesso e atingir meus objetivos pessoais e profissionais”, declarou Holly, aos 26 anos. 1990 - A FDA americana aprova o sistema de implante coclear Nucleus para crianças com idade entre 2 e 17 anos – o primeiro implante coclear a ser aprovado por um órgão regulador. 1992 - Pia Jeffrey, uma das primeiras crianças a receber o implante pediá-
trico – “o rosto dela se iluminou!”. A marca Cochlear celebra o paciente de número 5.000 a receber o implante Nucleus. 1994 – Spectra 22 – Utilização do SPEAK - com uma tecnologia avançada de codificação da fala 1997 – Sprintrm - Processador de fala – Totalmente digital e com sistema de codificação de voz que equilibra automaticamente sons altos e baixos no ambiente para ouvir mais facilmente e de forma mais confortável. 2001 ESPrit 22 – Processador de fala – Oferece recursos como o ESPrit, mas feita através dos receptores de implante CI22M. 2002 ESPrit 3G – Processador de fala - O primeiro a contar com bobinatelefônica embutida para tornar o uso do telefone mais acessível. 2005 Nucleus Freedom® - Oferece tecnologia de processamento de entrada de som que imita a audição natural – também foi o primeiro processador de som à prova de água da indústria. 2008 – Cochlear Hybrid: combina as duas tecnologias de implantes cocleares e aparelhos auditivos para superar a perda de alta frequência. O aparelho capta sons de alta frequência e os envia para a cóclea. Simultaneamente, sons de baixa frequência são amplificados e enviados através do canal auditivo por meio do componente (aparelho auditivo). 2009 – Paciente mais velho a receber um implante: Em 1991, com 83
anos, Jack Walley recebe seu implante Nucleus® 22 no Hospital da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. A filha de Jack declarou na época que o implante coclear mudou totalmente a vida de seu pai. “Meu pai sempre foi interessado em música e eletroetrônicos – consertar televisores e rádios era seu hobby. Uma vez que ele descobriu sobre o implante coclear, nada poderia impedi-lo de ter um”. 2009 Nucleus 5 – Processor de som (CP810) – É 36% menor do o Nucleus Freedom® e oferece uma
qualidade de som 30% maior em ambientes ruidosos. Foi ganhador do prestigiado Red Dot Award: design de produto 2010. 2012 – Aniversário de 30 anos da cirurgia do primeiro implante com Graham Carrick na Universidade de Melbourne. 2014 – Nucleus CI422 - A próxima geração do eletrodo é introduzido diretamente para pacientes com implante coclear convencional, bem como aqueles com audição residual. n
FONTE PARA FALAR SOBRE O TEMA: DR. ARTHUR CASTILHO Possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1996), Residência Médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1998-2000) e Doutorado em Otorrinolaringologia pela Universidade de São Paulo (2006). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Otorrinolaringologia - Otologia. Realizou estágio de complementação especializada em Cirurgia Otológica e da Base do Crânio (FMUSP/2003-2005). Médico assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Título de especialista em otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial. Concentração na área de cirurgia da reabilitação da audição: Implante Coclear. Informações adicionais: POLITEC SAÚDE Rojas Comunicação (11) 3675-4940 www.rojascomunicacao.com.br revista RMC/2o semestre 2014
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Cinquenta anos de evolução do silicone Em diferentes opções de formato, preenchimento e revestimento, as próteses de silicone se adequam aos diferentes tipo de mama e se moldam ao corpo da mulher
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uer comportamento que mude mais ao longo dos anos do que a relação da mulher com a própria imagem? Da minissaia ao estilo boyfriend, do cabelo aprumado com laquê à escova progressiva, o estilo feminino é mutante. Da mesma forma que os anos 60 celebraram a magreza nas passarelas e os tempos atuais defendem a aceitação do próprio corpo, muita coisa aconteceu nas últimas décadas em uma área bastante valorizada no quesito beleza e autoestima da mulher – os implantes de silicone. A disponibilidade de uma enorme gama de opções, considerando o formato (anatômicas, redondas, cônicas), o revestimento (texturizadas, lisas ou de poliuretano) e características como projeção, largura e altura resulta de 50 anos de evolução que nos trouxeram a próteses mais seguras, duráveis e adaptáveis ao corpo da mulher e aos diferentes tipos de mama. “A primeira geração, nos anos 60, era composta de próteses de formato anatômico, lisas, preenchidas por gel viscoso e com alto índice de contratura capsular – problema que diminuiu na geração seguinte, na década de 1970, ao mesmo tempo em que aumentou o índice de ruptura e difusão do 164
silicone através do envelope externo”, comenta Dr. Marcelo Olivan, cirurgião plástico. A maior segurança das próteses de silicone foi o principal ganho da geração dos anos 80, quando uma nova camada se uniu ao conjunto envelope + preenchimento: a barreira de difusão, que evita que o gel de silicone do interior da prótese extravase para seu o exterior. As próteses de quarta e quinta gerações, ambas da década de 1990, são as que permanecem até hoje e têm como diferenciais o formato ainda mais anatômico e a forma estável de preenchimento, com menos ondulações (quinta), ambas mais seguras e menos suscetíveis a vazamento do conteúdo. Em 2008, surgiu o modelo cônico, que não se deforma com o passar do tempo. “Com relação ao volume, era de 140 ml a 180 ml nos anos 80, passou de 200 ml na década seguinte, ficou na média de 300 ml a 350 ml nos anos 2000 e, atualmente, apesar de maiores, têm o aspecto bem mais natural”, acrescenta Dr. Marcelo. Um ganho importante na linha do tempo das próteses de silicone são as revestidas de poliuretano, presentes no mercado desde o início dos anos 70. Usadas inicialmente para aumen-
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tar a aderência entre o implanta e os tecidos, hoje se aplicam a qualquer formato e, desde a década de 90, são produzidas no Brasil com exclusividade pela Silimed. Outro exemplo do pioneirismo da empresa é a nova linha de próteses com três modelos anatômicas e as opções redonda e cônica. As novas próteses da Silimed foram desenvolvidas especialmente para a mulher brasileira, cujo biótipo difere da americana e da europeia. TESTADA E APROVADA As próteses de silicone da Silimed passam por severos testes e o controle de qualidade ocorre em todas as etapas do processo produtivo, o que garante a excelência e segurança dos implantes. Se por acaso um implante apresentar alguma irregularidade é descartado imediatamente. Todas as próteses são esterilizadas e para evitar qualquer tipo de contaminação microbiológica os produtos são submetidos a equipa-
mentos qualificados. Até o ar da fábrica é monitorado e filtrado. Seguindo padrões nacionais e internacionais os ambientes são rigorosamente controlados e monitorados. Há controle da temperatura e umidade do ar. RESISTÊNCIA: para assegurar a resistência dos implantes são realizados testes que avaliam a ruptura, alongamento, retorno elástico e resistência ao rasgo. Todas essas aferições são feitas com equipamentos específicos requeridos por padrões nacionais e internacionais. O teste de impacto é um exemplo. O implante é submetido a uma força de impacto de dispositivo que sofre queda livre, com altura proporcional a sua massa. Além de testes mecânicos são realizados também testes químicos e toxicológicos. Cerca de 40 funcionários trabalham no departamento de qualidade da empresa. SELOS: Os implantes mamários Silimed são aprovados no Brasil (Registro ANVISA e selo INMETRO), Europa (marca CE) Estados Unidos (aprovação pela FDA). Existem somente três fabricantes de implantes mamários gel nos Estados Unidos, sendo um deles a SILIMED), Coréia e vários outros países do mundo.n Fonte: Rojas Comunicação (11) 3675-4940 / 3873-6261 www.rojascomunicacao.com.br revista RMC/2o semestre 2014
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FESTIVAL GASTRONÔMICO DE CAMPINAS & REGIÃO 2014 – ‘Ler, Comer & Viver’
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o longo de 4 semanas de festival (20 de Julho a 17 de Agosto de 2014), os 30 restaurantes de Campinas e região participantes serviram, juntos, mais de dez mil menus completos com preço único de R$ 49,90 (entrada, prato principal e sobremesa). O faturamento, só do item do menu completo, foi superior a R$500.000,00. O tema “Ler, Comer e Viver” inspirou o resgate de histórias das personalidades da região, e inseriu a questão cultural ao projeto. O Festival foi amplamente divulgado, e recebeu generosa cobertura da mídia. Todos os participantes são associados ao CRC&VB. Mais de 20.000 pessoas participaram da abertura do Festival no evento Chefs na Praça 2, realizado no dia 20 de julho de 2014. O evento rendeu mais de R$ 250.000,00 em vendas, beneficiando a instituição Fundação Eufraten com um cheque no valor de R$ 25.000,00, entregue na abertura do 1º Fórum Gastronômico de Campinas e Região. O evento teve o apoio da Prefeitura de Campinas, e patrocínio da Brasil Kirin. 166
O evento encerrou com um bom cafezinho: o passeio temático Café no Trem reuniu autoridades, jornalistas, convidados e público em um passeio gourmet, para degustação de café com iguarias árabes. Forum gastronômico – Quem diria que a alimentação fomentaria discussões tão relevantes acerca de suas possibilidades? A maturidade do momento da gastronomia na RMC permitiu realizar um encontro diferenciado para os profissionais do setor que atuam na região. Primeiro encontro nesse modelo realizado pelo CRC&VB, o encontro de profissionais do setor de gastronomia e de turismo teve presenças relevantes e espelha o relevante cenário da gastronomia local, seus desafios, oportunidades e inovações. Isso tudo porque as 20 cidades da região, que juntas somam quase 3 milhões de habitantes, tem se firmado como um dos grande pólos gastronômicos do estado e, por que não dizer, do Brasil. A abertura contou, além dos executivos do CRC&VB, com a ilustre presença de autoridades e do chef Da-
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niel Valay, que participou da primeira mesa . Com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo, Samuel Rossilho e da diretora de Turismo, Alexandra Caprioli, que entregou o cheque para a Fundação Eufraten, pelo apoio e administração de venda de tickets da segunda edição do projeto Chefs na praça. O Secretário anunciou mais uma edição do evento para o dia 8 de dezembro de 2014, e comentou sobre o projeto de recuperação do centro da cidade. Na abertura, foi tratado o potencial da cidade para negócios, o histórico da saída das crises para o cenário cheio de oportunidades que demonstra o terreno fértil de possibilidades que a RMC possui, e as ações em paralelo que otimizam esse cenário sob a ótica do turismo, e a crescente necessidade de equacionar questões envolvendo capacitação e formação de novos profissionais para a área. No momento seguinte recebeu convidados para tratar do assunto do momento: sustentabilidade. Do conteúdo tratado em salas de aula, das experiências nos restaurantes envolvendo otimização de recursos,
administração pessoal, fornecedores, troca de idéias de melhores práticas e as inovações para que sustentabilidade exista no contexto da gastronomia de uma maneira coerente, muitas informações foram levantadas. O resultado dessa conversa acontecerá em um novo momento, onde questões envolvendo uso inteligente da água e a prática de atitudes sustentáveis em negócios será o tema principal. O último dia de atividades prosseguiu com painéis voltados ao turismo, o sucesso da baixa gastronomia, cozinha de vanguarda e outras oportunidades no setor. Finalizando, a capacitação e as necessidades de mercado foram colocadas de forma inteligente e prática pelos participantes. Os painelistas comentaram sobre a organização e disponibilidade de cursos em atendimento às demandas do mercado, o perfil do aluno, até despertar do
interesse pela gastronomia ainda na infância do indivíduo, entre outros aspectos envolvendo a formação do profissional. n Fonte: www.visitecampinas.com.br
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Resumo de atividades da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude nos primeiros seis meses de 2014 primeiro semestre de 2014 da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo (SELJ) contou com uma agenda movimentada, intensa e cada vez mais presente na vida dos cidadãos paulistas. Das pequenas cidades até a nossa capital, o trabalho foi focado em garantir participação, saúde, integração e oportunidades. A SELJ conta com um calendário anual de atividades. Ao longo deste artigo, vamos explicar algumas delas, seus resultados e mostraremos todo o trabalho realizado por nossa Pasta, que é liderada pelo secretário José Auricchio Jr., tendo Clóvis Volpi como seu adjunto.
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Vale lembrar que diversas competições e eventos em geral são realizados em parceria com as prefeituras que os sediam e contam, todos, com entrada gratuita para torcedores e espectadores em geral, além da gratuidade também para dirigentes, integrantes de comissões técnicas, atletas e todos os envolvidos. Embora as coordenadorias de Esportes, Lazer e Juventude tenham estruturas individuais, o trabalho das três é integrado, tanto que em alguns projetos e eventos, duas ou todas participam desde a organização à premiação de determinado trabalho. Tendo isso, vamos enumerar por setores as realizações da SELJ no período citado.
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Esportes Na coordenadoria de Esportes, a primeira competição do ano se deu com a realização dos Jogos Regionais do Idoso (JORI), organizados em parceria com o Fundo Social de Solidariedade, Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria da Educação e Secretaria da Saúde. Mais de 18 mil pessoas (entre atletas, técnicos e organizadores) participaram desta que foi a 18ª edição dos Jogos. Os competidores têm a partir de 60 anos de idade e disputaram 14 modalidades esportivas e de lazer. Entre os dias 12 de março e 8 de junho, as cidades de Penápolis, Lençóis Paulista, Batatais, Mogi Guaçu, Garça,
Caraguatatuba, Presidente Venceslau, Catanduva, São Roque e Presidente Prudente foram as responsáveis por acolher as disputas. A segunda grande competição do ano se deu com a realização dos Jogos Regionais, que chegaram à sua 58ª edição, uma das principais organizadas pela SELJ. Entre atletas, comissões técnicas e organizadores, mais de 60 mil pessoas participaram do evento, em oito regiões esportivas. Entre os dias 18 de junho a 12 de julho, sequencialmente, as cidades de Osasco, Lins, Araraquara, Osvaldo Cruz, Caraguatatuba, Itatiba, Jales e Sorocaba receberam competições das 22 modalidades esportivas com esportistas de duas divisões (Primeira e Segunda), com 10 cidades na divisão principal e 40 na de acesso. Vale lembrar que as 14 regiões esportivas localizadas em todo estado, administradas pelas delegacias e inspetorias regionais, organizam as primeiras e segundas fases das maiores competições, como os Regionais e o JORI, além de eventos próprios. Ouro ponto de destaque foi a Lei Paulista de Incentivo ao Esporte. Sancionada em 2010, seu objetivo é fomentar e incentivar projetos esportivos. Neste ano, a SELJ recebeu mais de 500 projetos. Dentro dos parâmetros e critérios definidos pela Lei Estadual 55636/10, 330 foram
aprovados até a publicação desta revista. Eles receberam o certificado de incentivo ao esporte, documento que habilita a instituição a captar recursos para a utilização do projeto. Neste ano, a preferência para aprovação se deu em cidades e regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e maior vulnerabilidade social. Foram mais de R$ 90 milhões em créditos de ICMS para empresas interessadas em patrocinar os projetos. Por último, começou a ser implantado o Cartão VidaAtiva em todo o estado. Trata-se de um cartão carregado com R$ 57 mensalmente a ser utilizado por idosos em academias credenciadas pela SELJ. Para participar do programa, é preciso ter no mínimo 60 anos de idade, renda igual ou inferior a três salários mínimos e indicação médica para realização de atividades físicas. Lazer A coordenadoria de Lazer também conta com um calendário anual estabelecido pela SELJ. Esta divisão tem participação ativa no JORI e também conta com competições e eventos exclusivos das 14 regiões esportivas.
Cada município tem direito a oito atividades exclusivas por ano. Na programação fixa da Divisão de Lazer, estão presentes as atividades do Festival Lazer na praça, que engloba as seguintes modalidades: Pipas, xadrez/ damas, bocha, malhas, truco e jogos de lazer. A Prefeitura local escolhe uma data e então uma praça é equipada e preparada pela SELJ para realização dos eventos. A participação é gratuita e, em alguns casos, chega a 5 mil participantes em um único dia. Juventude A caçula entre as coordenadorias da SELJ, Juventude, se focou em um trabalho de preparação neste primeiro semestre. É dever desta Divisão organizar e, principalmente, divulgar todas as políticas estaduais voltadas aos jovens, de pistas de skate às Fatec. Para tanto, a coordenadoria intensificou sua participação em todas as redes sociais, , remodelou seu site, agora adequado aos padrões jovens da internet e encerrou uma importante pesquisa sobre o perfil dos jovens paulistas até 2020. Todas as informações deste levantamento serão publicadas no próximo semestre. n Fonte: www.selj.sp.gov.br
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TECNOLOGIA E CONFORTO AOS PÉS MASCULINOS
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m seus diversos modelos, botas e coturnos são arrojados e chamam a atenção por seus designs e acabamentos diferenciados - exclusividades Fascar, marca sinônimo de qualidade e inovação em calçados masculinos modernos há mais 50 anos. As demais linhas também trazem tendência e apelos diferenciados. A linha social, sempre sofisticada, além de modelos clássicos com apelo moderno, traz calçados com detalhes a laser e apliques de tachas. Todos os modelos da linha são forrados em couro para um toque diferenciado de conforto. A linha lazer, com drives, siders, chinelos, sandálias e sapatênis (sneakers), trazem modelos com forte apelo à versatilidade, estilo e conforto. A linha casual, com design e acabamentos diferenciados, traz modelos impecáveis de mocassins, esportivos, botas e coturnos. Além do design moderno e do fino acabamento, a alta qualidade se mantém como destaque principal. Todos os produtos são con170
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feccionados com os melhores tipos de couro e solados do mercado, para garantir além de um melhor visual, maior durabilidade e satisfação dos clientes. Já para quem enfrenta a correria do dia-a-dia, a Fascar criou a linha IZI de sapatênis (sneakers), com um sistema inovador de calce, que dispensa o uso dos cadarços. O homem moderno que precisa ganhar tempo e estar na moda, agora tem um sapatênis que lhe dará praticidade, conforto e muito estilo. O nome é uma variação estilizada da palavra easy (fácil em inglês) reforça o conceito de praticidade dos modelos. A linha possui 7 modelos, 5 tradicionais e 2 de cano médio proporcionando muito conforto, praticidade no calce com um zíper na lateral com um sistema diferenciado e inovador de ajuste. Além disso, possuem acabamen-
tos diferenciados, forração em couro e palmilha especial indeformável também forrada em couro. HISTÓRIA – Há 50 anos a Fascar oferece exclusividade e inovação em calçados masculinos modernos e de alta qualidade. Distribuídos em 26 lojas pelo país, os produtos podem ser encontrados em São Paulo, Campinas, São José dos Campos, Brasília, Goiânia, Recife, Salvador e Belém. Além da alta qualidade, conforto e tecnologia presentes em seus produtos, as coleções são exclusivas e inspiradas nas maiores tendências internacionais. Com uma linha completa de calçados e acessórios apropriada às diferentes ocasiões cotidianas e estilos, como casual, social e momentos de lazer, a Fascar atinge desde o público jovem ao adulto.n Mais informações no site www.fascar.com.br revista RMC/2o semestre 2014
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m e i o a m b i e n te é o automóvel: não a frota, e sim, seu uso. Diante desse quadro, como as empresas podem contribuir com a mobilidade urbana? Quais iniciativas – tanto do setor privado quanto do público – se destacam na busca por cidades mais ágeis e inteligentes?
Cidades paradas, empresas lentas Por Fábio Congiu
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rabalho é algo que se faz. Não o lugar aonde se vai”, afirmou o consultor americano Peter Valk, especialista em gestão de demanda de transportes, durante o Seminário Internacional de Mobilidade Corporativa e Cidades Sustentáveis, que reuniu especialistas para discutir os problemas de deslocamento nas grandes metrópoles, seus impactos sobre o desempenho corporativo e o papel das empresas na busca por soluções. O seminário aconteceu na capital paulista, uma das mais modernas concentrações financeiras do mundo, que desperdiça mais de R$ 40 bilhões por ano com os congestio172
namentos, segundo o relatório State of the World’s Cities 2012–2013, da ONU. Problema que investimentos suntuosos em infraestrutura, como novas pontes e avenidas, não têm se mostrado suficientes para solucionar. Um quarto da população nas capitais paulista e carioca já leva mais de uma hora para se deslocar de casa para o trabalho. “A mobilidade implica um ativo que não tem preço: o tempo”, destacou Mônica Salles, consultora de Responsabilidade Socioambiental da Caterpillar. Segundo estudo do Ipea, os custos das horas em que as pessoas deixam de produzir por estar no trânsito passaram de R$ 10,3 bi para R$ 30,2 bi, entre 2002 e 2012. Um dos grandes vilões da mobilidade urbana, segundo especialistas,
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Alternativas possíveis – Se não quiserem continuar desperdiçando cifras consideráveis, as empresas precisam comprar a briga pela mobilidade, começando por apresentar soluções para os funcionários e reconhecer as mudanças de atitude. As vantagens são evidentes em vários aspectos, comoredução de custos e despesas operacionais, retenção de funcionários, maior produtividade e menor absentismo. Projeto-piloto realizado na região da Avenida Luiz Carlos Berrini, local de grande concentração empresarial de São Paulo, busca traçar um mapa da mobilidade na região junto às instituições locais. A pesquisa inicial sugeriu o melhor uso dos meios de transporte já disponíveis e horários alternativos para entrada e saída de empregados. Os primeiros resultados destacam ainda que, se não fossem de carro para o trabalho, 83% das pessoas escolheriam as caronas. Há aquelas que optariam pelas bicicletas, mas só se houvesse vestiário na empresa (77%) ou acesso fácil à ciclovia da Marginal Pinheiros (37%). Já o transporte público seria utilizado por 70% das pessoas se tivesse mais qualidade; com jornadas flexíveis de trabalho, 28% afirmam que fariam uso dessa opção. Alternativas de mobilidade corporativa não faltam. Home-office, carona, possibilidades para ciclistas e
transporte público de qualidade são apenas algumas delas. A seguir, alguns exemplos de quem já tem conseguido colocar em prática alguns planos de mudança. Empresas em movimento – Na Torre Santander, em São Paulo, circulam 7 mil pessoas por dia. Há quatro anos, o banco lançou uma política de bem-estar para proporcionar mais tempo e qualidade de vida aos funcionários. As metas aspiravam retirar 2 mil veículos das ruas da capital paulista diariamente e contribuir com a redução de 20% nas emissões de CO2, até 2015. As principais medidas: diminuir as necessidades de deslocamento, facilitar o uso das bicicletas e do uso do transporte coletivo, e evitar que todos os funcionários saíssem no horário de pico. A Editora Abril ouviu seu público interno, formou comitês e realizou uma pesquisa para identificar o perfil de locomoção dos funcionários. Segundo os resultados, os colaboradores do Novo Edifício Abril gastam, em média, duas horas por dia de casa até o trabalho. Quem tem carro e não o utiliza para fazer o trajeto (22%) justifica-se pelo trânsito, estacionamento e custos envolvidos. Entre os que circulam sozinhos, 54% utilizariam carona se pudessem optar por outro meio de transporte. Fora do Brasil, um caso interessante é o da Russell Investments, que se mudou de Tacoma para Seattle, nos Estados Unidos, aumentando o deslocamento das pessoas. Com a consultoria de Peter Valk, implementou uma série de medidas: vale transporte, home-office, estacionamento privilegiado para quem dava carona,
entre outros. Antes da política, 70% dos funcionários dirigiam sozinhos. Após o programa, o percentual caiu para 25%. Também em Seattle, a Microsoft precisou facilitar os deslocamentos de seus funcionários. A empresa organizou linhas de ônibus exclusivas para os colaboradores, integradas ao sistema de transporte público da cidade. “É preciso oferecer opções de transporte, apresentar motivos para mudar e reforçar o comportamento por meio de benefícios ou reconhecimentos a quem adere às iniciativas”, resumiu Valk. O World Trade Center São Paulo tem se empenhado na causa da mobilidade disponibilizando salas ociosas para cursos e pós-graduações em parceria com Impacta, Mackenzie, FAAP e HSM. O WTC começou suas ações divulgando ao público interno o portal Caronetas, que possibilita encontrar colegas de trabalho que residem em regiões próximas para combinar alternativas de transporte – no caso, a carona. O poder público e o poder do público–“A iniciativa privada está muito devagar. As empresas precisam escalonar horários para desafogar as ruas nos horários de pico. Até as calçadas estão lotadas!”, criticou o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes. Em São Paulo, uma das principais medidas da prefeitura é a ampliação das faixas exclusivas para ônibus. Segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, a iniciativa já reduziu em 50% o tempo das viagens coletivas. “Queremos acreditar numa cidade mais sustentável. A mobilidade urbana está em pauta, é prioridade
e já estamos sentindo as mudanças”, avaliou Daniela Facchini, diretora de Operações e Projetos da EMBARQ Brasil, rede que auxilia governos e empresas no desenvolvimento e implantação de soluções sustentáveis para os problemas de transporte e mobilidade. As bicicletas, tendência cada vez mais relevante nas metrópoles, são descritas como “mais do que uma opção de deslocamento sustentável e eficiente: um instrumento de humanização da cidade” por João Paulo Amaral, fundador do Bike Anjo, coletivo com cerca de 800 voluntários que atua em 160 cidades, promovendo workshops e oficinas para engajar pessoas e empresas na incorporação das bikes ao dia a dia. Os representantes da sociedade civil acreditam em um diálogo cada vez mais intenso com as iniciativas privada e pública. A responsabilidade de construir um ambiente urbano mais sustentável é de todos. E as vantagens são, também, para todos. n
h t t p : / / w w w. i d e i a s u s t e n t a v e l. c o m . br/2014/01/especial-cidades-paradas-empresas-lentas/ Fonte: “Matéria originalmente publicada na revista Ideia Sustentável (edição 34, dezembro de 2013), produzida pela consultoria Ideia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade www.ideiasustentavel.com.br .”
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ARTE E RECICLAGEM NO TRT-16 DO MARANHÃO
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o Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região, no estado do Maranhão, vem sendo desenvolvido um trabalho de abordagem da questão ambiental com a utilização de Arte Ambiental com obras construídas com materiais destinados à reciclagem, encontrados nas ruas e adquiridos em lojas populares pelo Analista Judiciário, artista plástico e ativista ambiental Luiz Pires. Servidor de carreira há 21 anos e secretário da Comissão Ambiental, Luiz Pires montou o Calendário Ambiental e, de março a outubro, constrói obras de arte e às vezes de tecnologia para propor reflexão sobre questões ambientais, de forma criativa, bem humorada e dinâmica. O trabalho é exposto nos prédios do TRT na capital e divulgado na internet e conta ainda com divulgação pela imprensa local, atingindo, assim, boa parte da sociedade. O trabalho faz parte da política ambiental adotada pelo TRT16, a partir da criação da Comissão Ambiental, em 2007, em atendimento à Recomendação 11/2007 do Conselho Nacional de Justiça, que recomendou aos tribunais para que adotem políticas públicas visando à formação e recuperação de um ambiente ecologicamente equilibrado, além da conscientização dos próprios servidores e jurisdicionados sobre a efetiva necessidade de proteção ao meio ambiente, bem como instituam 174
comissões ambientais para o planejamento, elaboração e acompanhamento de medidas, com fixação de metas anuais, visando à correta preservação e recuperação do meio ambiente. Atualmente, a Comissão Ambiental é presidida pelo juiz Carlos Gustavo Brito de Castro e tem como membros os servidores Luiz Pires e Marcelina Deruiz. O calendário ambiental mantém em evidência a questão da sustentabilidade no serviço público, e as obras têm sensibilizado gestores, magistrados, servidores, terceirizados e estagiários, possibilitando a consolidação da responsabilidade socioambiental no TRT, que incluem a coleta seletiva de papel nas salas, no restaurante (papelão, metal, plástico e óleo de fritura), de material infectante e para incineração, de material de demolição (entulho, metal e plástico), de pilhas, baterias, carregadores e celulares, de lâmpadas fluorescentes para posterior descontaminação e de cartuchos vazios de toner de impressoras. Houve, também, substituição de torneiras comuns por torneiras ecoeficientes, foram instalados sensores de presença para iluminação automática de ambientes e adaptação e construção de prédios com conceitos de sustentabilidade e acessibilidade. E, desde o ano passado, foi implantado do Guia de Compras e Contratações Sustentáveis da Justiça do Trabalho. Foi firmada parceria com a Associação de Catadores de Material Reciclável – Ascamar
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– para destinação dos recicláveis e com a Companhia Energética do Maranhão – Cemar – com instalação de um Posto Fixo do Projeto Ecocemar, que troca recicláveis por desconto na conta de energia, no Fórum Trabalhista da Capital, beneficiando servidores e a população da área do entorno. Vários servidores fazem coleta seletiva em suas residências e trazem o material para que seja encaminhado para os catadores. Livros de literatura recebidos são destinados para a biblioteca dos funcionários terceirizados e estagiários inaugurada este ano pelo presidente do TRT, desembargador Luiz Cosmo da Silva Júnior. As datas ambientais e as obras – Dia da Água, 22 de março – Obra Trepeça: uma base de torneiras descartada por loja de material de construção, onde foram instalados dois chuveiros, um com redutor de vazão e outro sem; duas torneiras, sendo uma normal e a outra ecoeficiente; duas torneiras de cozinha, uma normal e outra com bico arejador e com fechamento de apenas ¼. Uma bomba d’água alimentando um sistema de mangueiras. É medida a quantidade de água liberada pelos dispositivos (chuveiros e torneiras) no mesmo espaço de tempo. Demonstra-se a economia de água propiciada pelos dispositivos ecoeficentes. Obra Chuveiro com LED e fibra ótica: instalado dentro dos elevadores do TRT, fez alusão ao tema proposto pela ONU, em 2014, Água e Energia.
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As lâmpadas de LED ficam acesas e a luz passa pelos fios de fibra ótica, que saem do chuveiro como água jorrando. Hora do Planeta - último sábado de março – é um movimento mundial organizado pela WWF e consiste no desligamento das luzes por uma hora, das 20:30h às 21:30h, não com o objetivo de economizar energia, mas para sinalizar a preocupação com o aquecimento global. O TRT já participou três vezes, apagando as luzes do prédio-sede e com duas vigílias de servidores. Para uma das vigílias, foi construída, com uma bicicleta de ginástica descartada, um alternador automotivo e uma bateria de automóvel, a Bicicleta Geradeira, que, ao ser pedalada, gera uma corrente de 12V que faz acender uma lâmpada dentro de um globo terrestre. A bateria serve apenas para dar o start no alternador. As pessoas são convidadas para pedalar durante o tempo que suportem e este tempo raramente excede 3 minutos, pois é cansativo. Daí, inicia-se uma conversa, explicando que o planeta também se cansa para nos fornecer os recursos naturais de que precisamos para viver e que não estamos mais dando tempo para que ele descanse. E uma questão é proposta: o que você pode fazer para ajudar o planeta? Dia Mãe da Terra - 22 de abril Foi usada a Bicicleta Geradeira em atividades neste dia. E, posteriormente, foram feitas duas instalações com uma árvore de metal e uma bola e embalagens e materiais que temos em casa para demonstrar o que deveríamos enviar para a reciclagem: embalagens de shampoo, de leite, latas, 176
garrafas plásticas, jornais, revistas, etc. Dia da Biodiversidade - 22 de maio - uma instalação feita com grama sintética, planta de plástico, pássaro eletrônico e hologramas com animais e vegetais dentro do elevador, intitulada “Biodiversidade Artificial: É este o futuro que você quer? propunha uma reflexão sobre o natural versus o artificial. O título foi colocado em adesivo com as letras invertidas na porta do elevador por dentro. Quando a porta se fechava, pela imagem refletida no espelho podia-se ler a mensagem. Dia do Meio Ambiente - 5 de junho - foi feita uma instalação em um dos elevadores do Foro Astolfo Serra, sede das Varas Trabalhistas da Capital. A cabine foi toda forrada de preto e foi colado um cartaz na porta onde se lia ESTAMOS DE LUTO/DIA 05 DE JUNHO É DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E NÃO TEMOS O QUE COMEMORAR. O luto se deve ao fato de que, por mais que se faça em prol do Meio Ambiente, as ações não estão sendo suficientes para a preservação ambiental. Dia de Proteção às Florestas - 17 de julho: utilizando caixotes de madeira, usados para transportar frutas e verduras em feiras e mercados, recolhidos nas ruas, construiu-se uma cruz e colocou-se uma coroa funerária com o dizer “Aqui Jaz uma Árvore”. A petição online do Greenpeace pelo desmatamento zero foi divulgada no site. Também foi feita uma instalação com escoras metálicas e de madeira com o objetivo é difundir o uso de escoras metálicas, em substituição as de madeira, na construção civil, com um apelo para a preservação dos mangues e das florestas.
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Dia de Combate à Poluição 14 de agosto - em 16/08/14, um sábado, foi realizado um protesto na Avenida Litorânea com uma instalação em quatro módulos, confeccionada com materiais de metal reaproveitados, porta-papel higiênico e papel que ficou voando com a força do vento como bandeiras brancas, simbolizando ondas do mar limpas de toda sujeira de esgoto. Dia Mundial sem o meu Carro - 22 de setembro - implantado na França, o movimento vem progressivamente obtendo a adesão de pessoas e instituições em todo o mundo em uma reflexão sobre o uso do automóvel particular e a ação por cidades mais humanas. Para estimular a reflexão, foi exposta uma réplica do carro dos Flinstones construída com tubos de papelão. Este ano, o carro será remontado e será divulgada uma petição online do Greenpeace para que as montadoras façam carros no Brasil com a eficiência dos automóveis fabricados na Europa. Dia da Natureza e Dia Mundial dos Animais - 4 de outubro – um mico dourado de pelúcia foi instalado dentro dos elevadores. Ao ser pressionado, ele emite um som característico destes animais. Um cartaz incentivando as pessoas a denunciar o tráfico de animais, telefonando gratuitamente para 0800 61 8080 (Linha Verde), completava a obra. n Fonte: Luiz Pires – TRT-16/Maranhão
Fim dos Lixões? rezados leitores, no dia 03 de agosto de 2014, expirou o prazo para implantação da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, estabelecido no Art. 54 da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS – (Lei 12.305/10) que estava fixado em até quatro (4) anos, após a data de publicação da Lei. A PNRS foi publicada em 03/08/2010.
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No entanto, para se estabelecer a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, é preciso existir o Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS) e o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), cujo prazo para elaboração expirou em 03 de agosto de 2012. O Art. 78 do Decreto 7.404/10, que regulamenta a PNRS, diz que: “A elaboração dos planos de resíduos
sólidos previstos no art. 45 é condição, nos termos do art. 55 da Lei nº 12.305, de 2010, para que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios tenham acesso a recursos da União ou por ela controlados, bem como para que sejam beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento destinados, no âmbito de suas respectivas competências: I - a empreendimentos e serviços relacionados à gestão de resíduos revista RMC/2o semestre 2014
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sólidos; ou II - à limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.” Por outro lado, um ponto importante é que o Art. 19 da PNRS, em seu § 1º diz que: “O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos pode estar inserido no plano de saneamento básico previsto no art. 19 da Lei nº 11.445, de 2007, respeitado o conteúdo mínimo previsto nos incisos do caput e observado o disposto no § 2º, todos deste artigo.”, vemos que o Município que ainda não elaborou o Plano de Resíduos poderá fazê-lo até dezembro de 2015. Lembrando que o prazo estabelecido pelo Decreto 7.217/10 foi prorrogado, isto é, o Art.26 no § 2º diz que: “Após 31 de dezembro de 2015, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico.” (Parágrafo com redação dada pelo Decreto nº 8.211, de 21/3/2014). O prazo anterior era dezembro de 2014. Cabe destacar que, o Decreto nº 6.514/08 por meio do Art. 62, prevê multa de R$ 5.000,00 a R$ 50.000.000,00, conforme incisos: “VI - deixar, aquele que tem obrigação, de dar destinação ambientalmente adequada a produtos, subprodutos, embalagens, resíduos ou substâncias quando assim determinar a lei ou ato normativo; X - lançar resíduos sólidos ou rejeitos in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração; (Inciso acrescido pelo 178
Figura 1: O “Funil” normativo
Decreto nº 7.404, de 23/12/2010); XII - descumprir obrigação prevista no sistema de logística reversa implantado nos termos da Lei nº 12.305, de 2010, consoante as responsabilidades específicas estabelecidas para o referido sistema; (Inciso acrescido pelo Decreto nº 7.404, de 23/12/2010)”. A Figura 1 sintetiza o processo normativo brasileiro onde as leis e decretos vão se sobrepondo, propiciando interpretações e, antes mesmo que as sanções comecem a ser aplicadas, ocorre o adiamento1 dos prazos anteriormente estabelecidos. Esse adiamento, prezado Leitor (a), é inadmissível, uma vez que a PNRS foi regulamentada em dezembro de 2010 pelo Decreto nº 7.404. Porém, considerando a realidade Brasileira, vemos que a eficácia de uma Lei está, diretamente, relacionada com os interesses políticos, ou seja, o Fim dos Lixões implica em destinar recursos para a correta implantação do Plano de Resíduos Sólidos, seja este 1- A MP-649/14 está tramitando em regime de urgência no Congresso Nacional.
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Municipal ou Estadual. Resumindo, é necessário haver um Planejamento adequado, mas, todos nós sabemos que planejamento não é habitual na administração pública no Brasil, não é mesmo? Segundo um levantamento Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – ABRELPE – 41,74% isso representa mais de 78 toneladas coletadas por Dia, ou seja, uma quantidade muito expressiva de resíduos é destinada de forma inadequada, isto é, vai para os Lixões. (Gráfico 1) Diante desse cenário de conflito entre a legislação e a realidade, podemos ver que o ordenamento jurídico é importante e necessário, mas, é preciso ir além, a administração pública requer estrutura técnica suficiente para melhorar a qualidade do Planejamento. Portanto, caro leitor (a), adiar, sem pensar na estrutura, bem como na capacitação dos órgãos públicos, não vai acabar com os lixões, só vai adiar o problema.
Outro aspecto que merece nossa atenção é a coleta seletiva. Conforme o disposto no Art.9º da PNRS, em seu § 1º diz: “A implantação do sistema de coleta seletiva é instrumento essencial para se atingir a meta de disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, conforme disposto no art. 54 da Lei nº 12.305, de 2010.” Embora o relatório da ABRELPE aponte que 62% dos Municípios Brasileiros tenham inciativas voltadas à Coleta Seletiva, existem muitos municípios inseridos em Regiões Metropolitanas, ou seja, com grande adensamento urbano, que ainda não implantaram inciativas nesse sentido. É fato que estamos avançando, mas muito devagar. Além da legislação com fiscalização e órgãos públicos estruturados, ainda falta muita conscientização da população. Acabar com os Lixões requer vontade política e engajamento da população, ou seja, VOCÊ também
precisa participar, seja cumprindo a legislação, revisando seus hábitos de consumo, formas de descarte dos seus resíduos e cobrando ações do Poder Público. Caro Leitor (a), gostaria de deixar
um último recado, parafraseando o tema desta matéria, as eleições deste ano estão se aproximando, não jogue seu voto no Lixo! n Engº Ricardo Ribeiro. www.ecomvoce.com.br
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41º Salão Internacional de Humor de Piracicaba 23.agosto.2014 a 12.outubro.2014 Solenidade de premiação ocorreu no Teatro Erotídes de Campos; na sequência, aconteceu a abertura da mostra principal, no Armazém 14
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om uma programação extensa, de 23 de agosto a 12 de outubro ocorreu a 41ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, no Engenho Central. A solenidade de premiação foi no Teatro Erotídes de Campos, e na sequência a abertura oficial da mostra principal e das paralelas, no Armazém 14. Este ano, 576 artistas de 55 países enviaram 2.562 trabalhos para o evento. Destes, 368 foram selecionados para a mostra principal, nas categorias caricatura, cartum, charge, tiras/HQ e desenhos temáticos do Prêmio Indignação. A realização é da Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural) e CEDHU (Centro Nacional de Humor Gráfico). O público que visitou a exposição viu 122 caricaturas – incluindo sete esculturas -, 78 cartuns, 56 charges, 68 tiras/HQ e 44 desenhos do prêmio
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Indignação, todos trabalhos inéditos, escolhidos por um júri formado por jornalistas e cartunistas. A pintora Frida Khalo, o escritor Gabriel García Marquez, o presidente russo Vladimir Putin, o jogador argentino Messi e o compositor brasileiro Cartola foram algumas figuras que serviram de inspiração aos caricaturistas. Temas como política, liberdade, opressão, fome, relações afetivas, espionagem e a influência da tecnologia na vida das pessoas também foram abordados nas charges, cartuns e Tiras/HQs dos artistas dos 55 países. “O Salão Internacional de Humor de Piracicaba, que chega a 41 edições ininterruptas, tem sido responsável por incentivar, ao longo de sua trajetória vitoriosa, o pensamento crítico por parte daqueles que o prestigiam. E os artistas que enviam seus trabalhos têm uma importante vitrine para evidenciar o pensamento dos quatro cantos do mundo. A edição desse ano
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também foi um sucesso, algo que tem sido a marca do nosso Salão”, afirmau Rosângela Camolese, secretária da Semac. No sábado, 16 de agosto, o júri de premiação se reuniu para a difícil tarefa de definir os premiados. “Gostaria de parabenizar a Comissão Organizadora pela escolha do júri. A qualidade do Salão aumenta a cada ano e, com ela, a competência do júri. Está cada vez mais difícil estabelecer um processo e ser justo. Quando você compõe o júri você tem de acertar”, elogiou Fausto Longo, arquiteto e um dos criadores do Salão, que coordenou o processo de premiação. O júri foi composto ainda pelo humorista Paulo Bonfá, o presidente da Adjori-SP (Associação de Jornais do Interior de São Paulo), o jornalista Carlos Balladas, o escritor e jornalista Jorge Cunha Lima, além dos cartunistas Luiz Carlos Fernandes, da colombiana Elena Ospina e do belga Luc Descheemaeker.
Valentin Druzhinin
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PRÊMIOS
Fred Ozanan
A edição 2014 do evento distribuiu um total de R$ 51.500,00 aos vencedores de cada uma das categorias cartum, charge, caricatura e tiras/ HQ, Prêmio Temático Indignação e dos prêmios Águas do Mirante, Unimed, Câmara Municipal, Prêmio Júri Popular Alceu Marozi Righetto (com votação pela internet). O melhor trabalho entre os premiados conquistou o Grande Prêmio Zélio de Ouro, homenagem a um dos criadores do Salão, Zélio Alves Pinto, no valor de R$ 10 mil. HISTÓRIA
Alvarez Toscano
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Criado em 1974, o Salão Internacional de Humor de Piracicaba serviu como forma de protesto contra a ditadura para um grupo de jornalistas, artistas e intelectuais da cidade. Para engrossar o coro contra o regime, ganhou apoio de grandes nomes do humor gráfico nacional, como Millôr Fernandes, Zélio e Ziraldo, e projetou outros, entre eles Glauco, Angeli, Paulo Caruso, Chico Caruso e Laerte, responsáveis pela criação de desenhos de humor em alguns dos principais veículos de comunicação do país. O 41º Salão Internacional de Humor de Piracicaba tem o patrocínio de Águas do Mirante, Unimed, Uniodonto, CCR Autoban, Natura, Arcor, Raízen e Arcelor Mittal. n
Rafael correia
SERVIÇO
41º Salão Internacional de Humor de Piracicaba. Cerimônia de premiação no dia 23 de agosto de 2014, no Teatro Erotídes de Campos, Engenho Central, avenida Maurice Allain, 454. Capacidade: 400 lugares. Ingressos gratuitos foram distribuídos desde a sexta, 22, em horário comercial, e sábado, 23, até uma hora antes do evento. A abertura oficial da mostra principal e paralelas aconteceu em seguida, no Armazém 14 do Engenho. Entrada gratuita, não é necessário convite. A visitação ocorreu de quarta a sexta, das 10h às 18h. Sábado, domingo e feriado, das 10h às 20h. Informações: (19) 3403-2615, (19) 3403-2620, (19) 3403-2621 e (19) 3403-2623. Também no site www.salaodehumor. piracicaba.sp.gov.br n
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Angel Boligan
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Rucketira
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frases
“A alma farta pisa o favo de mel, mas a alma faminta todo o amargo é doce”. Provérbios 27:7 “Seu trabalho como gerente é ser um relógio; como líder, uma bússola e como empreendedor, um canivete suíço.” Aaron Levy “Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes.” - Abraham Lincoln “A felicidade é uma recompensa para quem não a procura.” Anton Tchekhov “Você não precisa queimar livros para destruir uma cultura, basta fazer as pessoas pararem de lê-los.” - Ray Bradbury “As mulheres estão descobrindo que mulher é bom - coisa que os homens já sabem há séculos.” Chico Anysio “Quem inventou o trabalho não tinha o que fazer.” Barão de Itararé “Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.” Charles Chaplin “Se um homem não descobriu nada pelo qual morreria, não está pronto para viver.” Martin Luther King “Ao termino do jogo, o rei e o peão voltam para a mesma caixa.” Provérbio italiano n 186
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