Resumo revista "renováveis magazine" 16

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FICHA TÉCNICA renováveis magazine 16 4.º trimestre de 2013 Diretor Cláudio Monteiro cdm@fe.up.pt

renováveis magazine

Corpo Editorial Coordenador Editorial: Sara Biscaia T. +351 220 934 633 geral@renovaveismagazine.pt Diretor Comercial: Júlio Almeida T. +351 225 899 626 j.almeida@renovaveismagazine.pt Chefe de Redação: Helena Paulino T. +351 220 933 964 h.paulino@renovaveismagazine.pt Assessoria Ricardo Silva r.silva@renovaveismagazine.pt Design Daniel Dias

revista técnico-profissional de energias renováveis

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Webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Conselho Redatorial E0#F'/3-#(G#-/'/3#.(H>I<4J Álvaro Rodrigues (FEUP/>?<4>J E/'(<.$'/K;#%- (HL?<4J E/$M/% (N =*#(HL?<4J António Sá da Costa (APRENJ E/$M/% (L ! (4 /1'0&#.(H<O,(P<?QRSR<>IJ N 2 (E!#0(,#1'.(L 7#.(HG<T,U>/#.*J N 2 (V#-/'-3 (HO4<4J N 'K;%6(V -:#.(4 ;&#%'(HTEJ N .W(X'-0 .(Y;'3-'3 (H>I<LJ ?;/ (Z -#%-'(HT[EOJ Z'-%'([#-#.'(, /*#(L#2 (HG<T,UL?<4J P;%(X'.$- (H>I[J Colaboração Cláudio Monteiro, Manuel Collares Pereira, João Carvalho, Maria Manuel Costa, Jorge Mafalda, Maria de Lurdes Carvalho, Joana Freitas, Amadeu Silva Borges, Miguel Ferreira, Custódio Miguens, António Saraiva, Ana Raposo, Andrew Back, David Tarrant, Rita Pimentel Moreira, Arnau Sumpsi-Colom, Cláudia Sousa, Teresa Almeida, Bruno Santos, Diogo Silva, Joaquim Coutada, Tiago Pinheiro, António Sérgio Silva, Ricardo Sá e Silva, Sara Biscaia e Helena Paulino Tiragem 5000 Exemplares Periodicidade Trimestral Redação, Edição e Administração X><(\(X 6;/%*'12 (#(>67-#/.'(<.7#*%'0%+'3'](L3'^® 4-;7 (,;!0%/3_.$-%' Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629 . geral@cie-comunicacao.pt www.cie-comunicacao.pt Propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 243 163 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629 Publicação Periódica Registo n.º 125808 INPI Registo n.º 452220 ISSN: 1647-6255

editorial a necessidade de uma estratégia de inovação !"#$%&'(#(#)*'+ espaço opinião Portugal: uma postura ativa na área da Energia? Se sim, porquê?

52 novas oportunidades para o hardware de código aberto 54 '(%/$#-/'*% /'0%+'12 (/ (.#$ -(3'.(#/#-:%'.( renováveis reportagem 56 ABB aposta na formação em jornadas técnicas 60 inovações no PLC 2013

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carta aberta setor fotovoltaico – APESF

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tarifas de microprodução 2014 – APISOLAR

10 (

espaço qualidade '(,- )..% /'0%+'12 (3'(4#.$2 5

12 (

espaço riscos renováveis (-%.* (3'(%/$#-/'*% /'0%+'12

informação técnico-comercial 68 ABB fornecerá carregadores rápidos 3#(&#a*;0 .(#0W$-%* .(A(XL<R<P

14 (

vozes do mercado '(%67 -$8/*%'(3'( $%6%+'12 (3 (*%*0 (3'(9:;'

70 ,BQ<?>b(XQ?[EX[c(6 /%$ -%+'12 ( de strings fotovoltaicas

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espaço apisolar mercado e consumidores de energia à espera da legislação do Autoconsumo

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espaço biomassa biomassa: propriedades de combustão #(&%'!%0%3'3#(3#(;$%0%+'12

64 investir na biomassa térmica: uma aposta da Expobioenergía 66 publi-reportagem ( . 0;1`#.(. 0'-#.($W-6%*'.(R;0*'/

72 gama de inversores DANFOSS FLX: experiência e inovação juntas 74 solução Free cooling na F.FONSECA 76 d<>OZeLL<Pc(&'0#('(7#/'('(6 /%$ -%+'12 ( de string fotovoltaico? 80 <4E(ZEI[<Pc(@#--'6#/$'('/$%fK;#3'( (anti-dropJ(\(%/ &'12 (#(.#:;-'/1'($ $'0( em trabalhos em altura

24 notícias

82 CBE – Centro da Biomassa para a Energia: *#-$%)*'12 (7'-'(!% * 6!;.$a&#%.(.M0%3 .

40 dossier internacionalização do setor das energias renováveis 41 (3#.') (3'(%/$#-/'*% /'0%+'12 (7'-'(;6'( pequena empresa na área das energias renováveis

82 >4TIc(gD('/ .(3 .(*'.K;%0h .(3#.0%+'/$#.( iglidur

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(</#-:=>?(#(#.@ -1 (3#(%/$#-/'*% /'0%+'12 ( das empresas portuguesas da área das Energias Renováveis

46 '7 % .(A(%/$#-/'*% /'0%+'12 (3'.(#67-#.'.( portuguesas 48 B -%+ /$#(CDCD

case-study 50 instalações com bombas de calor geotérmicas

86 produtos e tecnologias 104 renováveis em casa solar térmico para diversas aplicações 106 barómetro das renováveis !"##$%$&%'()*+* 110 calendário de eventos 112 links

Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

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editorial

a necessidade de uma estratégia de inovação !"#$%&'(#(#)*'+ Cláudio Monteiro Diretor

As Universidades e Institutos de I&D têm um papel essencial de orientação, levando até ao tecido empresarial a vanguarda da tecnologia e a criatividade.

Neste número da revista decidimos abordar o tema da competitividade e inovação das empresas portuguesas e o seu impacto na internacionalização. O setor das energias renováveis parecia ser um dos raros setores com potencial para Portugal explorar a competitividade internacional. Hoje, a situação moribunda em que se encontra o setor, deixa muitas !"# $%&%'()*&$&*+,-,#$& '&.$/%&*0&.1)&$&#2'"$34'&$'&%*)"#3'& $&,'0.*5#5#"# $ *6 Quando a dimensão e o historial tecnológico não nos favorece, parece ser a inovação e a *-%'$%&%3'3#('('-6'(6%0':- .'(7'-'(:'/h'-('(!'$'0h'(3'(* 67#$%$%&%3'3#(#(3'(%/$#-/'*% /'0%+'12 ^(? (#/$'/$ ]('(#F7#-%i/*%'(6 .$-'(K;#(/2 (W(@9*%0(7 $#/*%'0%+'-('(%/ &'12 (/2 (.#(-#.;6#( a ter ideias criativas. A inovação é um processo que requer investimento elevado, um inves$%6#/$ (3#(0 /: (7-'+ ](3#(#0#&'3 (-%.* (#(* 6(;6'(#0#&'3'($'F'(3#(%/.;*#.. ^(E(%/ &'12 ( -#K;#-(;6(70'/#'6#/$ (3#(0 /: (7-'+ ](7#-.%.$i/*%'(#(#.$-;$;-'(3#(.;7 -$#(A(6%$%:'12 (3 ( risco. Mas o mais importante é que a inovação pouco vale por si só, é essencial ter uma visão e estratégia clara de como esta inovação servirá a competitividade. Claramente, a inovação é uma “semente” que surge de iniciativas criativas das empresas, mas é um processo “cultivadoj(7 -(;6(.%.$#6'(/'*% /'0(3#(%/&#.$%:'12 (!#6( -%#/$'3 (#(#)*'+^( As Universidades e Institutos de I&D têm um papel essencial de orientação, levando até ao tecido empresarial a vanguarda da tecnologia e a criatividade. Os programas de I&D nacio/'%.(#(#;- 7#;.(.2 (#..#/*%'%.(7'-'(* !-%-( .(-%.* .()/'/*#%- .(3'.(@'.#.(#F70 -'$M-%'.(#(3#( demonstração, mas são também essenciais para orientar a investigação de forma objetiva para as potencialidades do tecido empresarial e para o aproveitamento dos recursos do país. k(%67 -$'/$#(;6'( -:'/%+'12 (/'*% /'0(#)*'+(K;#($-'/.@ -6#( .(-#.;0$'3 .(3'(%/&#.$%:'12 ( em produtos e em vantagem competitiva. Em muitos casos é também necessário suportar pequenos nichos de mercado nacionais, para consolidar a maturidade dos produtos. Consolidados os produtos num mercado incubador, de âmbito nacional, poderemos passar à competitividade internacional. Para tal, são necessários canais de suporte à projeção dos produtos '(/a&#0(%/$#-/'*% /'0(#(.2 (/#*#..9-%'.(#.$-'$W:%'.(3#(7- 6 12 ('3#K;'3'.(' (h -%+ /$#($#6poral do ciclo de desenvolvimento dos produtos. ? (*'. (3'.(-#/ &9&#%.(@'0$ ;('(#)*9*%'(#( !"#$%&%3'3#(7'-'('(%/$#-'12 (#/$-#(#.$'.(&9-%'.( componentes do processo de inovação. As nossas empresas até são criativas mas a governação coordenada e objetiva desta criatividade é pouco competente. As empresas portuguesas estão atualmente muito atentas às oportunidades de investigação, existem programas de apoio interessantes, ainda com uma forte linha orientadora para as tecnologias do ambiente e da energia. Mas, no caso das energias renováveis, falta uma estratégica e uma política ener:W$%*'( * #-#/$#( K;#( -%#/$#( #( 7 $#/*%'0%+#( ( %/&#.$%6#/$ ( #( #F7#-%i/*%'( * /.#:;%3 .( /'( _0$%6'(3W*'3'^( I#-%'(3#(#.7#-'-(;6'(7 0a$%*'(#/#-:W$%*'(K;#(*'7%$'0%+#( (%/&#.$%6#/$ (@#%$ ( 7'-'('(* 67#$%$%&%3'3#(#(%/$#-/'*% /'0%+'12 (6'.](7#0 (* /$-9-% ]('..%.$%6 .('(;6'(3#.$-;%12 ( dos mercados internos e do tecido empresarial do setor renovável. O despacho de 26 de 3#+#6!- (3'(O4<4]( )F'/3 ('.($'-%@'.(3#(6%*- :#-'12 (@ $ & 0$'%*'(#6(llmUZdh(W(3%.. ( um exemplo claro, uma política energética de destruição. De que serve a inovação se ao mesmo tempo destruímos os mercados incubadores onde essa inovação é aplicada? De que servem milhões em investigação em smartgrids](K;'/3 ('(: &#-/'12 (W(%/*'7'+(3#(*-%'-(;6( enquadramento legal de netmetering ou de autoconsumo, adequado aos produtos do futuro? Com uma política energética incoerente, como a que temos, é inconsequente falar em ino&'12 (7'-'('(* 67#$%$%&%3'3#(#(%/$#-/'*% /'0%+'12 ](3#&#6 .('/$#.(7#/.'-(#6(@'+#-(#6%:-'-('( nossa capacidade criativa, com esperança que com ela seja criada inovação produtiva em paí.#.(* 6(7 0a$%*'.(3#(%/ &'12 (6'%.(#)*'+#.(#( !"#$%&'.^( Cláudio Monteiro, Diretor

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espaço opinião

Portugal: uma postura ativa na área da Energia? Se sim, porquê? O IPES - Instituto Português de Energia Solar, que integra entre os seus associados um número importante de empresas, entidades da área do ensino superior e da !"#$% &'()*+,'&-!. '$,/#,#!#0& '+,#!% /'/#$,/*,$ $%#1',2!'!.# 0*+,30#%#!/#, ! . '0, uma discussão sobre o tema da Energia, direcionado para a Energia Solar nas suas múltiplas aplicações.

Manuel Collares Pereira collarespereira@uevora.pt

!"#$%#&'(!)!*!+%!$,*-%,!./*!0.-!+"1%,%#$%!2(3,%!*2!4.%2$5%2!+*!6#%,7"*8!9%,/"$"#+(! ./*!*3(,+*7%/!4.%!#(2!:(#+.-*!*!./*!9(0;$":*!%#%,7)$":*!4.%!$%#<*!%/!:(#$*!*2! imensas oportunidades 4.%!(!$%/*!%#:%,,*8!*9%2*,!+*2!%#(,/%2!+"=:.0+*+%2!4.%!*$,*>%22*/(2!%!*$)!+%!./*!9%,:%&'(!7%#%,*0"-*+*!+%!4.%!*!6#%,7"*!%!(2!2%.2!:.2$(2!,%9,%sentam mesmo um dos aspetos da nossa crise. ?@!%0*3(,@/(2!%!*9,%2%#$@/(28!%!:(#$"#.*,%/(2!*!1*-AB0(8!./!:(#C.#$(!+%!$%D$(2! que irão colocando o tema no contexto que consideramos ser o correto e que caminharão no sentido de apresentar sugestões e soluções que julgamos poder e dever pro9(,!9*,*!*!:(#:,%$"-*&'(!+*2!(9(,$.#"+*+%2!4.%!(!$%/*!%#:%,,*E 41',3#0&5!%',6#&7% 1'8 que queremos ter na área da Energia? Queremos favorecer uma postura ativa, ou adotar a atitude passiva de sermos simplesmente compradores %!.$"0"-*+(,%2!+(2!,%:.,2(28!$%:#(0(7"*8!%4."9*/%#$(2!4.%!#(2!9%,/"$%/!2*$"21*-%,!*2! nossas necessidades? #$%2!+%!,%29(#+%,!)!:(#>%#"%#$%!:(#$%D$.*0"-*,!*!,%29(2$*!:(/!./*!3,%>%!:*,*$%,"-*&'(!+*!2"$.*&'(E

O contexto Portugal é um país como muitos outros, fortemente dependente de combustíveis fósseis, um recurso energético de que não dispõe, isto é, que tem de importar. Portugal, tal como muitos outros países, preocupa-se com a questão das alterações climáticas associadas à queima dos combustíveis fósseis. Portugal integra a União Europeia com quem partilha muitas das limitações e preocupações que sente na área da Energia e também, nos dias de hoje, metas e práticas de política energética e ambiental. Portugal é uma economia pequena, à escala europeia, com uma atividade industrial %! *7,;:(0*! 4.%! :%,$*/%#$%! 2%! :*,*$%,"-*/! 9(,! ./*! %D9,%22'(! +"/"#.$*! %/! $%,/(2! relativos e absolutos, face às economias da maior parte dos seus parceiros europeus. Contudo Portugal possui uma identidade cultural e histórica a que corresponde uma 9,%2%#&*!%29*0<*+*!9(,!$(+(!(!F.#+(!%!./*!0(:*0"-*&'(!7%(7,@=:*!4.%!0<%!:(#1%,%/! caraterísticas potenciadoras de vantagens importantes. Portugal possui uma população que é percecionada, em todo o Mundo, como sendo trabalhadora e empreendedora e que, hoje, apresenta já níveis de educação que começam a aproximar-se de standards de países europeus do norte. Por último, importa referir que Portugal possui recursos energéticos renováveis abundantes, que incluem a hídrica, a eólica, a biomassa, a energia solar, a energia das ondas e outros.

Respondendo à pergunta Devemos começar por reconhecer que a pergunta é legítima. É mesmo o tipo de per7.#$*!4.%!2%!+%>%,"*!1*-%,!2%/9,%8!1*:%!G!#%:%22"+*+%!+%!2%!$(/*,%/!+%:"25%2!2(3,%!*! *3(,+*7%/!4.%!4.%,%/(2!1*-%,!%/!7,*#+%2!$%/*2!:(/(!%2$%E!62$%!)!./!%D%,:;:"(!4.%! #'(!%2$*/(2!/."$(!<*3"$.*+(2!*!1*-%,!:(/(!:(0%$">(!4.%!2(/(28!:(/(!9*;28!/*2!4.%8! #(!1.#+(8!1*-%/(2!:(/!1,%4.A#:"*!#*2!#(22*2!>"+*2H!#'(!9(+%/(2!$%,!$.+(8!#'(!9(+%mos querer tudo. Na realidade, o nosso contexto (e independentemente dos tempos de crise que *$,*>%22*/(2I!+%>%,"*!:(#+.-",B#(2!*(!%2$*3%0%:"/%#$(!+%!9,"(,"+*+%2!9*,*!*2!#(22*2! 4

Que queremos ter na área da Energia? Queremos favorecer uma postura ativa, ou adotar a atitude passiva de sermos simplesmente compradores e utilizadores dos recursos, tecnologia, equipamentos que nos permitem satisfazer as nossas necessidades?


carta aberta

EXMO. Sr. Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia EXMO. Sr. Secretário de Estado de Energia EXMO. Sr. Diretor Geral de Energia e Geologia CC: Associados e Agentes do Setor ASSUNTO: Setor fotovoltaico

Exmos. Senhores, J*-%#+(!./*!,%2%#<*!<"2$K,":*!+(!2%$(,!1($(>(0$*":(!%/!L(,$.7*0!9(+%,@! considerar-se que este se iniciou de uma forma efetiva/sustentada em 2007, com a publicação do Decreto-Lei 363/2007, que regulamentava as centrais designadas de Microprodução. Em 2010 é publicada regulamentação para atribuição de 150 MWn, em centrais de 2 MWn, chamadas de proximidade e, em 2011 é publicada regulamentação que enquadra as centrais de minigeração. M#1%0"-/%#$%8!+%2+%!(!2%.!Ninício”, este setor tem sofrido diversas condicionantes, na sua maioria políticas, que nada têm contribuído para o seu desenvolvimento sustentado, nomeadamente: O!!P!9,"/%",(!2"2$%/*!+%!*$,"3."&'(!+%!0":%#&*2!+%!/":,(7%,*&'(8!%/!4.%! a atribuição das licenças era feita numa hora/dia/mês, criou um “entupimentoQ!+(!2"2$%/*8!:(0(:*#+(!%/!:*.2*!*!2.*!$,*#29*,A#:"*R! O!!S*2!:%#$,*"2!+%!9,(D"/"+*+%8! (!>*0(,!*!,%/.#%,*,!9%0*!%#%,7"*!9,(+.-"+*!1("!,%0*$">*/%#$%!%0%>*+(8!./*!>%-!4.%!(!62$*+(!$%>%!*!"#$%#ção de capturar um montante elevado na atribuição das licenças. De certa forma, funcionou como um empréstimo ao Estado que está a ser pago via tarifa. Contudo, quando passa para a opinião pública, é o setor 1($(>(0$*":(!4.%!%2$@!*!.2.1,.",!"#$%7,*0/%#$%!+*!,%1%,"+*!3(#"=:*&'(8! 9*22*#+(!*!"/*7%/!+%!2%,!,%29(#2@>%0!9(,!./!2(3,%:.2$(!%0%>*+(R O!!T(/!*!9.30":*&'(!+(!U%:,%$(BV%"!WXYWZ[\!4.%!+%=#%!*!,%/.#%,*&'(! +(! ]%7"/%! ^%,*08! #(! :*2(! +*! F":,(9,(+.&'(! #'(! 2%! %#:(#$,*! claro o esquema de revisão da remuneração das licenças já atribuídas ao abrigo do referido regime, levando às mais diversas interpretações sobre o diploma. A 31/12/2012 com a publicação da Portaria 431/2012, os valores de referência da microprodução, tal como previsto regulamentarmente, foram *$.*0"-*+(2!“de forma a assegurar a sua adequação aos objetivos da política energética, à sua relação com outras políticas setoriais e à evolução dos mercados”, nomeadamente “no que respeita à tecnologia fotovoltaica, a evolução dos mercados entretanto ocorrida continuou a pautar-se pela redução do preço dos equipamentos com impactos favoráveis nos custos do investimento e nos níveis !"#$%&'$(" !)*("*!&+%,%-.("/')*.0&(+ %1)!2"()).32"#$%&! !$"("+%4("(*'(,.5(67%" do valor da redução anual da tarifa de referência aplicável à microprodução a partir da energia solar através da tecnologia fotovoltaica por forma a assegu$($"8'!"("$!9!$. ("!4%,'67%"#%))(":!+!0&.($"*(3:;3"%"&%+)'3. %$" !"!,!*$.&.dade”, (!4.%!0%>(.!*!./*!,%+.&'(!+*2!$*,"1*2!+%!,%1%,A#:"*!%/![\Z_YF`<! #(2!9,"/%",(2!a!*#(2!%!WZ_YF`<!#(2!b!*#(2!2%7."#$%2E Surpreendentemente, e sem qualquer tipo de explicação, com o Despa:<(!+(!6D:%0%#$;22"/(!c%#<(,!U",%$(,!^%,*0!+%!6#%,7"*!%!^%(0(7"*!+%!Wd! +%!+%-%/3,(!+%!WZ[\8!4.%!+%=#%!*2!$*,"1*2!9*,*!WZ[e8!1(,*/!*90":*+*2!(2! /%2/(2!1*$(,%2!+%!,%+.&'(!.$"0"-*+(2!#(!*#(!*#$%,"(,8!2%/!4.*04.%,!%#4.*dramento com a realidade atual. 8

A realidade de 2013/2014 é bastante distinta da que se viu em WZ[WYWZ[\8! #(/%*+*/%#$%! #(! 4.%! +"-! ,%29%"$(! G! %>(0.&'(! +(2! 9,%&(2! +(2!%4."9*/%#$(2!9*,*!*2!:%#$,*"2!1($(>(0$*":*28!./*!>%-!4.%!#%2$%!f0$"/(! ano se registou um aumento de preços e não uma redução (por exemplo, temática de antidumpingIE!L(,!(.$,(!0*+(8!#'(!%#:(#$,*/(2!4.*04.%,! tipo de concertação com a Política Energética Nacional, nomeadamente com o PNAER. M#1%0"-/%#$%8! (!+%29*:<(!%/!:*.2*!9*,%:%B#(2!$%,!2"+(!9.30":*+(!2%/! ./*!,%g%D'(!:."+*+*8!:(0(:*#+(!%/!:*.2*8!./*!>%-!/*"28!$(+(!(!2%$(,!1($(voltaico devido ao conjunto de incongruências derivadas de decisões políticas sobre a produção de energia através de centrais fotovoltaicas no nosso país, das quais destacamos as seguintes: O!! !,%/.#%,*&'(!+*!F":,(7%,*&'(!#(2!9,"/%",(2!*#(2!h(2!/*"2!,%0%>*#$%2!9*,*!*!*/(,$"-*&'(!+(!"#>%2$"/%#$(I!)!+%!dd_YF`<8!%#4.*#$(!#*! F"#"7%,*&'(8!(#+%!%D"2$%!./!1*$(,!+%!%2:*0*8!)!+%![Zd_YF`<R O!!T(/(!2%!%D90":*!4.%!*!,%/.#%,*&'(!#(!]%7"/%!^%,*0!2%C*!*9*,%#$%/%#$%!/*"2!3%#)=:*!+(!4.%!*!+(!]%7"/%!i(#"=:*+(8! 2%#+(!9(22;>%0! instalar mais potência e não sendo obrigatória a instalação de um sistema solar térmico ou caldeira a biomassa? O!!T(/!*!,%/.#%,*&'(!+(2!dd_YF`<!9*,*!./*!:%#$,*0!+%!/":,(9,(+.&'(8! o payback!*9%#*2!+*!$*D*!+%!]%7"2$(!+%!F":,(9,(+.$(,!)!2.9%,"(,!*![!*#(R O!! !+"2:,"/"#*&'(!+(!2(0*,!1($(>(0$*":(!:(/9*,*$">*/%#$%!G2!,%2$*#$%2! tecnologias, principalmente quando se avalia o mix energético nacional, em que o fotovoltaico tem uma quota inferior a 2% do total das renováveis, em que a Micro e a Minigeração têm apenas uma pequena parcela deste valor. 9$%',:'6%',/#,.*#0-!. ',#,/#, !:*01'()*,#$%;,',3<0,#1,.'5$','$,#130#sas que atuam no setor, dado não existirem condições de operar de uma forma séria, e simultaneamente está a abrir brechas para que empresas com menos escrúpulos atuem no mercado, aproveitando-se de todas as assimetrias existentes.Assim, é nossa convicção, que se nada for feito a muito curto 30'=*+,%*/*,*,$#%*0>3*67% .',#!#0&?% .',3*/#0;,$*:0#0,/'!*$, 00#3'0;"# $@ O mais desconcertante da situação é que, apesar de ao longo dos últimos *#(2!$%,%/!(:(,,"+(!>@,"*2!,%.#"5%2!%#$,%!*! L6cJ8! *!U",%:&'(!^%,*0!+%! 6#%,7"*!%!^%(0(7"*!%!*!c%:,%$*,"*!+%!62$*+(!+*!6#%,7"*8!%D9(#+(!*2!9,%(cupações do setor, e em particular ao longo do último ano, na consensual necessidade de reestruturar os diplomas que regulamentam a Micro e Minigeração de forma a enquadrar o Regime de Autoconsumo, nada aconteceu. U(!%D9(2$(8!/*"2!./*!>%-!,%"$%,*/(2!*!#(22*!"#$%",*!+"29(#"3"0"+*+%!9*,*! :(0*3(,*,!#(!4.%!1(,!#%:%22@,"(!:(/!j(22*2!6D:%0A#:"*28!$%#+(!9(,!(3C%$">(! ,%2$*.,*,!*07./*!+"7#"+*+%!%!:(#=*#&*!*(!2%$(,!1($(>(0$*":(!%/!L(,$.7*08! apelando à revisão dos referidos diplomas com a maior urgência possível. Pela Direção da APESF


carta aberta

ESTATUTO EDITORIAL

Tarifas de Microprodução 2014

TÍTULO N,%#(>@>%"2!/*7*-"#%Q!p!,%>"2$*!$):#":(B9,(=22"(#*0E OBJETO Tecnologias atuais e futuras de produção de energia através de Sistemas de Energias Renováveis. OBJETIVO U"1.#+",!$%:#(0(7"*8!9,(+.$(28!3(*2!9,@$":*2!%!2%,>"&(2!9*,*!9,(=22"(#*"2!:(/! responsabilidades na conceção, execução e manutenção de instalações de Energias Renováveis. ENQUADRAMENTO FORMAL !N,%#(>@>%"2!/*7*-"#%Q!,%29%"$*!(2!9,"#:;9"(2!+%(#$(0K7":(2!+*!"/9,%#2*!%!*!)$":*! 9,(=22"(#*08!+%!/(+(!*!#'(!9(+%,!9,(22%7.",!*9%#*2!=#2!:(/%,:"*"28!#%/!*3.2*,!+*! boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação.

Comunicado da Direção da APISOLAR, L(,!+%29*:<(!+(!U",%$(,!^%,*0!+%!6#%,7"*!%!^%(0(7"*8! 1(,*/! publicadas as tarifas a atribuir aos projetos de microgeração no ano de 2014. A Direção da APISOLAR vem por este meio manifestar a sua surpresa e indignação pelo seu conteúdo. A tarifa para a microprodução com energia solar fotovoltaica ,%+.-B2%!%/!ddk8!,%0*$">*/%#$%!*(2!>*0(,%2!*$,"3.;+(2!%/!WZ[\8! 9*22*#+(!*!2%,!9*7*!*!Z8Zd_Yl`<!#(2!9,KD"/(2!a!*#(28!2%/!4.*04.%,!*$.*0"-*&'(E Como é possível atribuir à energia solar uma tarifa 25% infe,"(,!G!+%=#"+*!9*,*!*!:(7%,*&'(!#'(!,%#(>@>%08! 4.%!:(#$"#.*!*! merecer uma proteção incompreensível. “Economia verde” é isto? !c%:,%$*,"*!+%!62$*+(!+%!6#%,7"*!%!*!U^6^!$A/!3,"#+*+(!(! setor e o país com um conjunto de diplomas avulsos, que ape#*2!$A/!:(#2%7."+(!/"#*,!*!:(#=*#&*!+(!/%,:*+(!%!9,(>(:*+(! a destruição contínua de postos de trabalho. Não compreende/(2!4.%/!3%#%=:"*!+%2$*!*$.*&'(E!P!L*;2!#'(!)!:%,$*/%#$%m Esperamos, desde meados de 2012, a publicação de um Decreto-Lei que regulamente a instalação de micro-unidades de autoconsumo. O setor apenas reclama que permitam a injeção na rede dos excedentes de produção, remunerados a preço de /%,:*+(E!S*+*!C.2$"=:*!$*/*#<(!*$,*2(E!S*+*!1*-%/!%!#*+*!+%"D*/!1*-%,m Revogaram o enquadramento legal em vigor para as instalações de autoconsumo, sem simultaneamente proceder à publica&'(!+*!#(>*!0%7"20*&'(R! S(!n/3"$(!+(!o]6S!hL]PU6]I!%2$'(! parados centenas de projetos, que simplesmente não conseguem $%,/"#*,!*!2.*!%D%:.&'(!%/!:(#2%4.A#:"*!+%2$%!>*-"(!0%7*0E!62$%! procedimento é indigno de uma Administração Pública responsável e ao serviço do País. P! :(/9(,$*/%#$(! +*! c66! %! +*! U^6^! $A/! 2"+(8! (3C%$">*mente, um obstáculo ao desenvolvimento do setor solar fotovoltaico. Foi já pedida a intervenção urgente do Ministro da tutela junto +*!c66!%!+*!U^6^E!

João Carvalho j":%BL,%2"+%#$%!h1($(>(0$*":(I

CARATERIZAÇÃO L.30":*&'(!9%,"K+":*!%29%:"*0"-*+*E E STRUTURA REDATORIAL U",%$(,!p!U(:%#$%!+%!,%:(#<%:"+(!/),"$(!:"%#$;=:(E T((,+%#*+(,!6+"$(,*0!p!L,(=22"(#*0!#(!,*/(!+%!%#7%#<*,"*!*=/!*(!(3C%$(!+*!,%>"2$*E Conselho Redatorial – Órgão de consulta e seleção de conteúdos. T(0*3(,*+(,%2!p!M#>%2$"7*+(,%2!%!$):#":(2!9,(=22"(#*"2!4.%!%D%,&*/!*!2.*!*$">"+*+%! #(!n/3"$(!+(!(3C%$(!%+"$(,"*08!"#2$"$."&5%2!+%!1(,/*&'(!%!(,7*#"2/(2!9,(=22"(#*"2E SELEÇÃO DE CONTEÚDOS A seleção de conteúdos é da exclusiva responsabilidade do Diretor, apoiada pelo Conselho Editorial. O noticiário técnico-informativo é proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderá publicar peças noticiosas com caráter publicitário nas seguintes condições: q!"+%#$"=:*+*2!:(/!(!$;$.0(!+%!L.30"B]%9(,$*7%/R › formato de notícia com a aposição no texto do termo Publicidade. ORGANIZAÇÃO EDITORIAL c%/!9,%C.;-(!+%!#(>*2!@,%*2!$%/@$":*2!4.%!>%#<*/!*!2%,!:(#2"+%,*+*28!*!%2$,.$.,*! +%!3*2%!+*!(,7*#"-*&'(!%+"$(,"*0!+*!,%>"2$*!:(/9,%%#+%H › Sumário › Editorial › Espaço Opinião › Carta Aberta › Espaço Qualidade › Espaço Riscos Renováveis q!629*&(!TP^6S › Espaço Biomassa q!j(-%2!+(!F%,:*+( › Notícias › Dossier Temático q!j"2"$*!r):#":* › Artigo Técnico › Nota Técnica › Investigação e Tecnologia › Mundo Académico › Case-Study › Entrevista › Reportagem › Publi-Reportagem › Informação Técnico-Comercial › Produtos e Tecnologias › Tabela Comparativa (edição onlineI › Renováveis em Casa q!i"30"(7,*=*! › Calendário de Eventos › Links › Barómetro das Renováveis › Publicidade E SPAÇO PUBLICITÁRIO !L.30":"+*+%!(,7*#"-*B2%!9(,!%29*&(2!+%!9@7"#*2!%!1,*&5%28!%#:*,$%2!%!L.30"B -Reportagens. A Tabela de Publicidade é válida para o espaço económico europeu. !9%,:%#$*7%/!+%!629*&(!L.30":"$@,"(!#'(!9(+%,@!%D:%+%,![Y\!+*!9*7"#*&'(R! A direção da revista poderá recusar Publicidade nas seguintes condições: q! !/%#2*7%/!#'(!2%!:(*+.#%!:(/!(!2%.!(3C%$(!%+"$(,"*0R › O anunciante indicie práticas danosas das regras de concorrência, não cumprimento dos normativos ambientais e sociais.

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espaço qualidade

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!"#$%&"'()$*'!%$+#&,'"'&$-,%$,'.&)$&#/#01)$!)2&#$%$+&)3!!')4%5'6%71)$8%$(#!tão nas empresas portuguesas. O tecido empresarial português, com particular incidência na zona norte, é tipicamente de caráter industrial e, assumo dizer 9-#$:$.)4!"'"-;8)$+)&$+#9-#4%!$#$,:8'%!$#,+&#!%!$8#$.%&'6$<%,'5'%&=$ ,+&#!%!$ 9-#$+%!!%&%,$8#$+%'!$+%&%$35>)!$8#!8#$>?$*?&'%!$(#&%7@#!$#$9-#$#4<&#4"#,$>?$ 2/3 anos a esta parte uma grave recessão económica. Não fosse só a recessão económica, mas também um conjunto de fatores que veio agudizar esta dita &#.#!!1)A$.),)$!1)$)$.%!)$8#$")8%!$%!$,-8%47%!$%)$4;*#5$.),#&.'%5A$8#$(#!tão de clientes, de prospeção de mercado, as novas tecnologias, entre outras. Maria Manuel Costa costa.manuel.maria@gmail.com

!"#$%&'('#)%'#&"("#*'+#,"-$#.#-,/'!-0$0#1'!#2'$10!'$#('#10/0#"#3comandarem” os destinos das empresas com competências adequadas para tal e, à altura de perceberem o que mudou, e para onde “julgam” caminhar, sempre com o intuito de conseguirem desdobrar as diferentes atividades e procedimentos para o inte!-0!#("#$%"#0!2"4-+"5607 8%("!#.#09!-2"1:!-0;#,"$#('*',0$#1'!#',#&04$-('!"560#)%'#0#('*',0$#<"+'!# &0,#'=&>&-";#,"$#1",9.,#('#<0!,"#>2-?#'#"$$'!1-*"7#@60#.#<>&-?A Respostas a emails#)%'#460#&B'2",;#1'?'<04',"$#)%'#<"+',0$#',#)%'#4-42%.,# demonstra disponibilidade para nos atender ou simplesmente ouvir, são alguns exemplos práticos de rotinas diárias que globalmente todos já experimentamos. Não falo em pormenor sequer sobre tomadas de decisão (algumas com um &"!>1'!#/!>1-&0#'#0/'!"&-04"?C;#)%'#460#$'#10,",#',#1',/0#0/0!1%40#';#)%'# -4'*-1"*'?,'41';#"1!"$",#0%1!0$#/!0&'$$0$#)%'#('?"$#'$160#-41'!('/'4('41'$A# Bom, exemplos não faltariam certamente. Com base na minha experiência, gostaria de relatar ao leitores a extrema importância de assumirmos as nossas posições nas empresas, com tudo o que isso implica, o bom quando corre bem e o menos bom, quando corre menos bem. Ora a responsabilidade, o compromisso e a disponibilidade são três ele,'410$#<%4(",'41"-$#)%'#"4(",#('#,60$#("("$#&0,#'$1"#2'$160#(0#(-"D"D(-"A# E041%(0#.#<%4(",'41"?#)%'#'$1"$#"1-1%('$#'#/!>1-&"$#/!0=$$-04"-$#$'F",#'G',/?0$#"#$'2%-!A7#@60#$'#('*'#'G-2-!#('#"?2%.,#%,"#('1'!,-4"("#"1-1%('#)%"4(0# 4:$#H'4)%"410#2'$10!'$C;#$0,0$#0$#/!-,'-!0$#"#460#'*-('4&-"!#'$$"#&0,/'1I4&-"J Reconheço que nem sempre é fácil termos consciência de que as nossas ati1%('$# '# &0,/0!1",'410$# $'!*',# ('# 9"?-+"# "# ,%-10$# (0$# 40$$0$# &0?"90!"(0!'$;#&041%(0#$'#0$#*-!,0$#&0,0#'$/'?B0$#)%'#!'K'1',#160D$0,'41'#")%-?0#)%'# somos, ou, naquilo em que nos tornamos, podemos com uma maior facilidade &0!!-2-!L"F%$1"!#"?2%4$#&0,/0!1",'410$#)%'#1"41"$#*'+'$#"F%-+",0$#40$#)%'#40$# !0('-",J# M!!-$&0#"#(-+'!D*0$#)%'#('*'!N",0$#&0,'5"!#"#'$1"!#,"-$#"1'410$#"0#)%'#40$# rodeia, a trabalharmos a nossa disponibilidade interior para os outros, pois estou &'!1"#('#)%'#$0+-4B0$#460#&B'2",0$#"#?%2"!#"?2%,A#'#)%'#&0,#&0,/!0,-$$0;# responsabilidade, respeito e disponibilidade facilmente percebemos o que temos )%'#,'?B0!"!L"/'!<'-50"!#',#4:$#,'$,0$;#"$$-,#&0,0#4"1%!"?,'41'#40$#<"+'mos rodear de pessoas interessantes com as quais temos claramente a oportu4-("('#('#&!'$&'!,0$#'#('#"/!'4('!,0$A#

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Cada vez mais é imperioso ter gestores de topo a “comandarem” os destinos das empresas com competências adequadas para tal e, à altura de perceberem o que mudou, e para onde “julgam” caminhar.


espaço riscos renováveis

o risco da internacionalização A internacionalização nos tempos atuais, e em muitos casos, será certamente a decisão que muitos dos gestores das nossas empresas terão que tomar, face à alternativa de acumular preB-;6)!$#$#4"&%&$#,$'4!)5*C4.'%=

Jorge Mafalda jorgemafalda@joaomata.pt

Acredito que esta seja uma realidade que todos os que estão ligados ao setor das energias reno*>*'-$;#460#)%'-!",#*'!#!'K'1-!#4"$#$%"$#',/!'$"$;#1"410#,"-$#)%'#F%?20#'$1"!,0$#&04$&-'41'$# ('#)%'#0#40$$0#&04B'&-,'410#$09!'#'$1"#>!'"#1',#/!0*"(0#"?.,D<!041'-!"$#)%'#$0,0$#&"/"+'$# de dar valor acrescentado em qualquer parte do Mundo. Contudo todos nós sabemos que as mudanças de estratégia acarretam novos riscos a todos 0$#4N*'-$;#&%?1%!"-$;#<N$-&0$;#'&04:,-&0$#'#=4"4&'-!0$;#'41!'#0%1!0$;#0#)%'#&'!1",'41'#460#40$#1',# -,/'(-(0#('#"*"45"!#';# <%4&-04"4(0#,%-1"$#("$#*'+'$#&0,0#-4&'41-*0#"0#40$$0#'$/N!-10#"*'41%reiro e empreendedor. Como poderão compreender, neste artigo de opinião, vou focar-me no risco físico conjugado com o económico, isto porque, quando decidimos colocar o nosso património humano e mate!-"?#',#+04"$#)%'#40$#$60#,"-$#0%#,'40$#('$&04B'&-("$;#4%,"#/'!$/'1-*"#('#4'2:&-0;#1',0$#('# '8#4"'3.%&A$9-%4"'3.%&$#$)2"#&$%$!)5-71) para estes riscos, de uma forma mais cautelosa. É neste contexto que pretendo apresentar alguns pontos que visam alertar para alguns procedimentos, que terão como objetivo ajudar a cumprir o que se pretende, conforme referido nos números anteriores: – Obter antecipadamente condições para as apólices de seguro, que visem a extensão territorial para os países de destino, onde destaco os seguintes ramos: O##Acidentes de Trabalho – onde deverá estar sempre garantida a cobertura de Despesas ('#P!"1",'410#'#Q'/"1!-",'410;#',#/"!1-&%?"!#/"!"#<0!"#("#R%!0/"S O##Responsabilidade Civil – onde, de uma forma antecipada, dever-se-á analisar eventuais 4'&'$$-("('$#('#"%,'410#('#&"/-1"?#HT-,-1'#('#U4(',4-+"560C#/0!#-,/0$-560#(0$#,'!&"(0$#04('#$'#*"-#0/'!"!;#40,'"(",'41'#0$#RVM;#E"4"(>#'#W"/60S

Todos nós sabemos que as mudanças de estratégia acarretam novos riscos a todos os níveis, culturais, físicos, económicos !"#$#% &'()*! entre outros, o que certamente não nos tem impedido de avançar.

– Escolher um corretor de seguros#/"!"#"/0-"!#'$1"#0/'!"560#('#-41'!4"&-04"?-+"560;#)%'#1'4B"# representação local, de forma a permitir uma intervenção rápida e em sintonia com as bases ('#&09'!1%!"#4'20&-"("$;#40,'"(",'41'#',#&"$0#('#$-4-$1!0S – Ter sempre presente que, a partir do momento em que a atividade se passe a desenvolver através de parcerias com empresas locais ou através da criação de subsidiárias de direito local, toda a temática de seguros terá de ser reajustada através da emissão de apólices locais e $'2%4(0#"#?'2-$?"560#(0#!'$/'1-*0#/"N$S – Neste último caso, e se a dimensão da empresa o permitir, analisar sempre a possibilidade de fazer a extensão do plano de seguros, em vigor na casa mãe, para os vários países onde 1'4B"#"1-*-("(';#"1!"*.$#("#!'"?-+"560#('#%,#"#0/'!"560#('#3fronting”, através do acordo esta9'?'&-(0#&0,#"H$C#$'2%!"(0!"H$C#)%'#$%/0!1"H,C#"$#"/:?-&'$#',#X0!1%2"?7 Y##X0!#Z?1-,0;#460#$'#$%!/!''4(",;#$'#40$#/"N$'$#('#('$1-40#460#*'!-=&"!',#)%"?)%'!#!'<'!I4cia ao seguro de Acidentes de Trabalho, pois este tipo de risco só tem enquadramento segurável, nos moldes que nós conhecemos, em Portugal e na Bélgica, sendo que nos restantes países pode assumir outras formas de transferência, isto é, através de: O#['2%!0#('#M&-('41'$#X'$$0"-$S O#['2%!0#('#Q'$/04$"9-?-("('#E-*-?#X"1!04"?S O#Segurança Social. Assim resta-me desejar, a todos aqueles que têm a coragem de ir navegar para outros mares deixando o conforto do nosso retângulo, que tenham a maior prosperidade e que a obtenham da forma mais segura.

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vozes do mercado

a importância da otimização do ciclo da água A preservação do binómio água-energia reveste-se de extrema importância para o futuro das gerações vindouras. Aliás, enfrentamos atualmente um 8'5#,%$.),$8-%!$!%;8%!A$9-#$!-&(#$8)$.&#!.',#4")$8%$+)+-5%71)$#A$+%&%5#5%,#4"#A$8%$8','4-'71)$8%$9-%4"'8%8#$8#$?(-%$#0'!"#4"#D$)-$!#$+&)8-6$,%'!$ energia com menos água, ou se distribui água potável a mais pessoas utilizando menos energia.

Eng.ª Maria de Lurdes Carvalho EMEA Vice-President Data Center Solutions

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P0!4"D$'#"$$-,#<%?&!"?#/"!"#"#$%$1'41"9-?-("('#2?09"?;#"#01-,-+"560#101"?#(0#&-&?0# da água, desde o nível físico, até ao nível operacional e empresarial. E entre todos os elementos críticos de operação das estações de água e estações de 1!"1",'410#('#>2%";#"#01-,-+"560#("#"?-,'41"560#'#"!!'<'&-,'410#.#%,"#("$# mais importantes para a indústria e para sociedades globais saudáveis. A disponibilidade de alimentação é a chave para a continuidade da indústria da água. Não se podem executar operações de águas e águas residuais sem antes existir um elevado nível de controlo e automação, sendo por isso crítica a garantia de disponibilidade de alimentação end-to-end ao longo de todas as fases do tratamento de água e distribuição. Para que isso aconteça é necessária a existência de uma infraestrutura robusta de centro de dados e soluções de alimentação crítica para a indústria ("#>2%"7#M$#"%10!-("('$#!'?"&-04"("$#&0,#"#>2%"#'$160#"#,"G-,-+"!#"#(-$/04-bilidade da alimentação para todos os tipos de aplicações de processos críticos, tais como CLPs, SCADA, Bombas críticas, Unidades de telemetria remota '#-41'2!"560#'$/'&N=&"#("#VX[#4"#"!)%-1'1%!"#('#"?-,'41"560#("$#R$1"5\'$#('# 1!"1",'410#/0!#V]#/"!"#"$$'2%!"!#0#&%,/!-,'410#("$#40!,"$7 ^%"4(0#&0,9-4"("$#&0,#/!01'560#VX[#'#$-$1',"$#('#,04-10!-+"560#-41'ligentes da energia, as soluções de proteção da alimentação elétrica e arrefecimento associadas ao centro de dados podem ajudar as estações de água "#/0%/"!#"1.#_`a#',#&%$10$#'4'!2.1-&0$;#,"41'4(0#0#K%G0#('#>2%"#/01>*'?# segura para a população. Além disso, estas soluções protegem as aplicações de alimentação crítica, nomeadamente através de desinfeção por ultravioleta, pulsação da válvula no sistema da membrana e operação de controladores em painéis remotos. Conseguem, assim, manter os sistemas mais importantes em funcionamento, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. As entidades associadas ao mundo da água assegurarão, desta forma, a continuidade e o elevado desempenho de todo o ciclo de vida da água, cumprindo os elevados padrões internacionais de qualidade.

Não se podem executar operações de águas e águas residuais sem antes existir um elevado nível de controlo e automação, sendo por isso crítica a garantia de disponibilidade de alimentação end-to-end ao longo de todas as fases do tratamento de água e distribuição.


espaço apisolar

mercado e consumidores de energia à espera da legislação do Autoconsumo E$5'2#&%5'6%71)$8)$!#")&$#4#&(:"'.)$3.%&?$+5#4%,#4"#$(%&%4"'8%$9-%48)$)$.)4sumidor puder escolher entre um comercializador de energia ou o seu sistema de produção. ^%"4(0#$'#/'!,-1-!#)%'#0#&04$%,-(0!#/!0(%+"#'#&04$%,"#/"!1'#0%#"#101"?-("('# ("#$%"#'?'1!-&-("(';# '$1",0$#/'!"41'#%,#40*0#/"!"(-2,"#('#%1-?-+"560#("#!'('# elétrica. Nesse momento, o prosumer1#/"$$"!>#"#1'!#%,"#,"-0!#-4K%I4&-"#$09!'#0$# /!'50$#'#,0('?0$#1"!-<>!-0$#(0$#&0,'!&-"?-+"(0!'$#('#'?'1!-&-("('#&0,#'*-('41'$# ganhos de competitividade. Joana Freitas ['&!'1>!-"Dh'!"?#("#MXU[ TMQ# – Associação Portuguesa da Indústria Solar Unidade de Políticas Públicas

8"$#/0!)%'#!"+60#460#'G-$1'#"-4("#9"$'#?'2"?#',#X0!1%2"?b#M#!'$/0$1"#460#.# linear. A nova legislação está a ser estudada pela Secretaria de Estado da Energia H[RRC#'#1'!>#('#$0?%&-04"!#)%'$1\'$#&0,0c# "#904-=&"560#0%#460#(0#'G&'('41'# ('#'?'1!-&-("('#/!0(%+-(0#'#-4F'1"(0#4"#!'(';#0#/"2",'410#0%#460#('#1"G"$#/'?0# prosumer para acesso à rede, as quais carecem de negociação entre todos os agentes do setor energético. O Autoconsumo deverá também permitir a continuação do desenvolvimento do setor solar fotovoltaico em Portugal promovendo "#1!"4$-560#/"!"#%,"#'!"#/:$#1"!-<"#904-=&"("7

Agentes do Setor Solar Fotovoltaico na sombra Enquanto a resolução destas questões não é ultrapassada, o mercado solar fotovoltaico depara-se com a diminuição da procura por estes sistemas, levando ao &04$')%'41'#('&!.$&-,0#40#4Z,'!0#('#/0$10$#('#1!"9"?B0#Y#de`#Y#'41!'#('+',9!0#('#d`ff#'#('+',9!0#('#d`f_;#('#"&0!(0#&0,#"$#'$1"1N$1-&"$#("#MXU[ TMQ7# O início do ano 2014 parece, também, pouco promissor para os agentes do $'10!#$0?"!#<010*0?1"-&0#',#X0!1%2"?;# F>#)%'#0$#('$/"&B0$#("#ghRh#('#di#('# ('+',9!0#/"!"#0$#!'2-,'$#904-=&"(0#("#,-4-/!0(%560#'#/!-4&-/"?,'41'#("# microprodução, regulados pelo Decreto-Lei n.º 25/2013, de 19 de fevereiro, proporcionaram aos pequenos produtores com tarifas muito pouco atrativas. Apesar do impacto negativo, o mercado solar fotovoltaico deverá sustentar-se através do regime geral da microprodução enquanto a base legal para o Autoconsumo não é publicada. ‘Depois da tempestade vem a bonança’: A APISOLAR acredita que a legislação O mercado solar para o Autoconsumo#,%("!>#0#/"40!","#'#",/?-=&"!>#0#4'2:&-0#("$#',/!'$"$7# fotovoltaico deverá 2014 é o ano da resiliência. sustentar-se através do regime geral da microprodução enquanto a base legal para o Autoconsumo não é publicada. Adira ao grupo do LinkedIn ‘Produção e Autoconsumo de Energia Elétrica’ promovido pela APISOLAR '#=)%'#"#/"!#('#10("#"#-4<0!,"560#$09!'#'$1'#(-/?0,"#160#'$/'!"(0# pelo setor solar fotovoltaico.

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Prosumer = Produtor + Consumidor.


espaço biomassa

biomassa: propriedades de combustão e viabilidade de utilização E+5'.%48)$)!$+&'4.;+')!$8%$.),2-!"1)A$2%!#%8)!$4%$"#)&'%$8%$"#&,)8'4F,'.%$#$8%$.'4:"'.%$9-;,'.%A$+)8#$.%&%"#&'6%&G!#$%$2'),%!!%$#!"-8%48)$%!$!-%!$+&)+&'#8%8#!$#49-%4")$ .),2-!";*#5A$4),#%8%,#4"#D$#!"#9-'),#"&'%A$+)8#&$.%5)&;3.)A$"#,+#&%"-&%$%8'%2?"'.%$ de chama e tempo de queima. A caraterização da biomassa, em pellets ou em estilha, .),)$.),2-!";*#5$")&4%G!#$H"'5$8#$<)&,%$%$'4<#&'&$!)2&#$%$*'%2'5'8%8#$+&?"'.%A$#.)4Imica e ambiental do seu uso em aplicações energéticas.

Amadeu Silva Borges Escola de Ciências e Tecnologia, UTAD amadeub@utad.pt

A energia seja elétrica, térmica ou mecânica, é um bem valioso e caro nos tempos atuais. Quanto mais desenvolvida a sociedade maior a sua procura. O desenvolvimento, associado a uma melhor qualidade de vida implica, sem margem para dúvidas, uma maior pro&%!"# ('# '4'!2-"# /"!"# ")%'&-,'410# H1"410# ",9-'41'# &0,0# ('# >2%"$C7# R$1"# /!0&%!"# *"-# -,/?-&"!#%,#,"-0!#&%$10#("#'4'!2-"7#M#%1-?-+"560#('#!'&%!$0$#('#9-0,"$$";#"?.,#("$#*"41"2'4$#F>#&04B'&-("$#/0('#&'!1",'41'#!'(%+-!#"#<"1%!"#'4'!2.1-&"#!'?"&-04"("#&0,#0#")%'cimento ambiente e AQS. As caldeiras são uma parte importante neste processo, pois transformam a energia latente dos combustíveis em energia térmica disponível. As caldeiras a biomassa têm uma longa tradição no meio industrial, remontam aos tempos das locomotivas importadas. Há 30 anos a biomassa era abundante e até, de certo ,0(0;# &04$-('!"("#('$/'!(N&-07# @"$#$'!!"5\'$;# /0!#'G',/?0;# '!"#?-G0;# <"+-"D$'#0#4'&'$$>!-0#/"!"#$'#?-*!"!#('?"7#R$1"#"9%4(j4&-"#"?-"("#"0#9"-G0#&%$10#!'?'20%#"#'=&-I4&-"#/"!"#%,# plano inferior. Com o advento da primeira crise do petróleo houve a primeira preocupação com o assunto. Como o fabrico de caldeiras era quase artesanal, feita em pequenas ',/!'$"$;# 460#B"*-"#1'&40?02-"#)%'#2"!"41-$$'#%,"#'=&-I4&-"#$"1-$<"1:!-"#('$1"$#&"?('-!"$7# O desenvolvimento foi com base na tentativa e erro, com resultados insatisfatórios para os dias atuais. A grande preocupação era com a segurança, seguida pelo bom funcionamento. Algumas empresas, como a Rohden Termo Engenharia Ltda;#2"!"41',;#',#&041!"10;#'=ciência de combustão/térmica de no mínimo 85%, emissões de CO abaixo de 1000 ppm e emissões de partículas abaixo de 500mg/Nm3.

Combustão da biomassa: Propriedades M#&0,9%$160#'=&-'41'#("#9-0,"$$"#H',#pellets#0%#',#'$1-?B"C;#40#'41"410;#!')%'!#"?2%4$# cuidados. O maior inimigo da boa combustão é a humidade. Porém há outros fatores a considerar, tais como: temperatura da câmara de combustão, teor de oxigénio, tempo de "%10D'G1-4560#("#&B","#'#B0,02'4'-+"560#("#,"$$"#"!D&0,9%$1N*'?#/"!"#)%'#"#!'"560# química da combustão se complete, além de uma geometria adequada para que ocorram tais fatores.

As caldeiras a biomassa têm uma longa tradição no meio industrial, remontam aos tempos das locomotivas importadas. Há 30 anos a biomassa era abundante e até, de certo modo, considerada desperdício.

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dossier internacionalização do setor das energias renováveis

o !"#$%()*(#%&'"%*+#!%*,#$*-.!( para uma pequena empresa na área das energias renováveis Miguel Ferreira, Megajoule

o EnergyIN e esforço de internacionalização das empresas portuguesas da área das Energias Renováveis Custódio Miguens, Presidente da Direção do EnergyIN

apoios à internacionalização das empresas portuguesas António Saraiva Presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal

!"#$!%&'(2020 Ana Raposo GPPD – Gabinete de Promoção do Programa Quadro de I&DT

internacionalização do setor das energias renováveis 40


dossier internacionalização do setor das energias renováveis

o !"#$%()*(#%&'"%*+#!%*,#$*-.!( para uma pequena empresa na área das energias renováveis A capacidade dos portugueses de se abrirem ao mundo, viajar, conhecer e estabelecer relações !"#$%&'%('"#$)"*$+$,"-',.'%.!" /0!1!%.!,"2"3)'")'/,4+'5/'"63!7".')-2)"%$")3% $" dos negócios, pode contribuir para o sucesso da internacionalização de empresas no setor das energias renováveis.

Miguel Ferreira, Megajoule

1. Introdução Num mercado com as caraterísticas do português, de dimensão muito ,#/#&*)*0(*(#%&'"%*+#!%*,#$*-.!(1(2/(+*/#%3!(42'(+')!(5'(&!"%*(42*5'( obrigatório para uma empresa que pretenda manter o crescimento. Adicionalmente, em alguns setores em que o conhecimento adquirido é considerável, como é o caso das energias renováveis, é também uma ambição natural de quem sente que tem condições técnicas e huma%*5(6*"*(+!/6'&#"()'(#72*,(6*"*(#72*,(+!/(!(42'(/',3!"(5'(8*$(*,1/-fronteiras. 9(#%&'"%*+#!%*,#$*-.!(6'"/#&'(!6'"*"('/(/'"+*)!5()'()#/'%5.!(/2#&!( 526'"#!"( '0( 6!"( :'$'50( ;( '5+*,*( 7,!<*,0( *2/'%&*%)!( 5#7%#=+*&#:*/'%&'( !( potencial de crescimento e rentabilidade. Contudo, não se deve pensar 42'(5'(&"*&*()'(2/(6"!+'55!(8>+#,0(5'%)!()#:'"5*5(*5()#=+2,)*)'5('(<*""'#ras que se tem de enfrentar.

2. A necessidade e a oportunidade de internacionalizar ?!"&27*,( 1( 2/( /'"+*)!( )'( )#/'%5.!( "',*&#:*/'%&'( "')2$#)*0( +!/( !( setor das energias renováveis a não fugir à regra, o que pode levar a que 5'(*&#%@*(*(5*&2"*-.!(+!/(*,72/*("*6#)'$0(5'%)!(42'(!(52+'55!()'(2/*( determinada atividade tem como consequência que essa saturação possa ser atingida ainda mais depressa. O setor das energias renováveis tem tido, historicamente, um papel bastante relevante em Portugal, país em que a componente hídrica assume uma percentagem importante da produção de energia elétrica. Desde meados da década de 90, do século passado, também na energia eólica se iniciou um trabalho de estudo e desenvolvimento de projetos, seguindo de perto os países pioneiros como a Dinamarca, a Alemanha e a Espanha, que permitiu um posterior período de crescimento rápido que levou Portugal a ser, hoje, o segundo país da Europa com maior componente eólica na eletricidade consumida. Se bem que grande parte do capital investido nos parques eólicos portugueses seja de origem internacional, os equipamentos instalados foram, gradualmente, passando a ser de fabrico nacional e, inclusivamente, objeto de exportação. Já na área dos serviços, em particular numa vasta gama de estudos e projetos associados ao desenvolvimento dos parques eólicos, o conhecimento e as competências nacionais assumiram, desde /2#&!(+')!0(*(/*#!"(6*"&'()!5(&"*<*,3!5("'*,#$*)!5A

Desta forma, foi possível reunir um conjunto de competências e uma experiência que se pode considerar competitiva com as melhores práticas internacionais e que pode, por isso, ser colocada à disposição do )'5'%:!,:#/'%&!( )!( 5'&!"( )*5( "'%!:>:'#5( '/( %!:*5( 7'!7"*=*5A( B"*&*-se, na prática, de uma oportunidade de exportar o conhecimento e a experiência adquirida, aproveitando os mercados ainda em crescimento.

3. A escolha dos mercados alvo 9(6"!C#/#)*)'(10(/2#&*5(:'$'50(!(6"#/'#"!(+"#&1"#!(5'72#)!(6*"*(*('5+!,3*()'(/'"+*)!5(*,:!(%2/(6"!+'55!()'(#%&'"%*+#!%*,#$*-.!0(5'@*('55*(6"!C#/#)*)'()'(%*&2"'$*(7'!7">=+*(!2()'(%*&2"'$*(+2,&2"*,A D!%&2)!0('55'(+"#&1"#!(6!)'(5'"("')2&!"0(*!()'56"'$*"(!(6!&'%+#*,()'( mercado existente em mercados mais distantes e culturalmente distin&!5A(E!5(&'/6!5(*&2*#50()'(8*+&!0(:'"#=+*F5'(42'(:*5&*5("'7#G'50("'2%#%)!( uma importante fatia da população mundial, adquiriram já uma maior +*6*+#)*)'(=%*%+'#"*0(:#%)!(*(+"'5+'"(*(2/("#&/!(/2#&!(526'"#!"(*!(42'( 5'(:'"#=+*(%*(H2"!6*0('56'"*%)!F5'(42'(&*,(+!%&#%2'(*(*+!%&'+'"(%*5(6"Iximas décadas. No setor energético, o aumento da população, da atividade económica e dos níveis de conforto resultam num crescimento acentuado do consumo energético. Os mercados em que o setor das energias renováveis está em fase inicial de desenvolvimento, e cujo potencial de crescimento é muito grande, apresentam-se como muito atrativos para as empresas portuguesas. Adicionalmente, os principais investidores, e por isso potenciais clientes, nes5'5(%!:!5(/'"+*)!50(5.!0(/2#&*5(:'$'50('/6"'5*5(42'(!6'"*/(;('5+*,*( global, que iniciaram as suas atividades no mercado europeu, algumas com presença no mercado português, facilitando os contactos e a cria-.!()'(!6!"&2%#)*)'5(<*5'*)*5(%!(+!%3'+#/'%&!('(+!%=*%-*(6"1:#!5A Enquanto nos mercados maduros é, normalmente, de esperar uma concorrência forte e bem instalada, já em novos mercados, porém, é possível existir uma maior igualdade de circunstâncias entre os diversos +!%+!""'%&'50(2/*(:'$(42'0(7'"*,/'%&'0('5&*".!(&!)!5(*(+!/'-*"(*(!6'rar num mercado desconhecido. Finalmente, as caraterísticas próprias de cada mercado devem também ser analisadas e ponderadas, não só ao nível da estabilidade política, legal e 5!+#*,()'(+*)*(6*J5(+!/!(*!(%J:',()*5()#8'"'%-*5(%*5()#=+2,)*)'5()'('%&"*)*( a novos concorrentes e da própria recetividade a “recém-chegados”. 41


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o EnergyIN e esforço de internacionalização das empresas portuguesas da área das Energias Renováveis O relançamento da economia portuguesa exige uma forte aposta na internacionalização das nossas empresas. Na área das Energias Renováveis, Portugal possui uma imagem forte e positiva que potencia os efeitos do marketing que se queira levar a cabo. O EnergyIN está presente em duas iniciativas importantes e distintas. Custódio Miguens Presidente da Direção do EnergyIN

No momento atual do país são óbvias para todos os portugueses a necessidade e a premência de um crescimento económico “tirado a ferros”, sem o qual seremos obrigados a optar entre mais cor tes no estado 5!+#*,(!2(%!:*5(52<#)*5(%!(@>('5/*7*)!"(%J:',(&"#<2&>"#!A(?"!)2$#"(/*#50( 'C6!"&*"(/*#5('(*+"'5+'%&*"(/*#5(:*,!"('/(&2)!(!(42'(5'(6"!)2$(5.!( hoje as maiores prioridades dos agentes económicos portugueses e a maior esperança do resto da população. É consensual que o sucesso na prossecução desse desígnio passa, por um lado, pelo progresso tecnológico e pela inovação no tecido industrialK(6!"(!2&"!(,*)!0(6!"(<!*5('5&"*&17#*5()'('C6!"&*-.!L#%&'"%*+#!%*,#$*-.!A(B"*&*F5'('/(*/<!5(!5(+*5!5()'(!<@'&#:!5(42'(6!)'/('()':'/(5'"( potenciados através da criação de parcerias, que permitem diluir riscos e custos, somar experiência e capturar sinergias. Assim, não foi por acaso que o EnergyIN - Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia foi criado para assumir, enquanto Associação Empresarial, a dupla missão de: *M(('5&#/2,*"(*(NOPB('(*(#%!:*-.!(%!(&'+#)!('/6"'5*"#*,0(5'/6"'(42'( possível em parceria e não deixando de envolver o Sistema Cientí=+!('(B'+%!,I7#+!(E*+#!%*,K <M((6"!/!:'"('(8*+#,#&*"(*(+!!6'"*-.!('/6"'5*"#*,(6*"*(*()#%*/#$*-.!( das exportações. Se é verdade que a aposta das empresas na cooperação para a inter%*+#!%*,#$*-.!(5'/6"'(5'(@25&#=+!20('/(+'"&*(/')#)*0(6',*5(5#%'"7#*5(+!%5'72#)*5( %*( !"7*%#$*-.!( +!%@2%&*( )'( /#55G'5( '/6"'5*"#*#50( &*/<1/( 1( verdade que, no universo das empresas que operam no setor da Ener7#*(Q!2(42'(8!"%'+'/('42#6*/'%&!5(!2(5'":#-!5(*('5&'(5'&!"M('55'(#%&'resse alcançou nos últimos anos uma nova dimensão. Esse acréscimo de interesse decorreu da perceção de que a boa imagem internacional de que Portugal desfruta na área das energias renováveis – e em 44

subsetores colaterais, como as smart grids, a mobilidade sustentável e a '=+#R%+#*('%'"71&#+*(S(6!)'"#*(5'"(+*6#&*,#$*)*('/(6"!:'#&!()*5('/6"'sas, caso estas se apresentassem como peças de um puzzle de sucesso e não desgarradamente, como freelancers. A aprovação pelo QREN, no início de 2012, de um projeto de apoio ;( #%&'"%*+#!%*,#$*-.!( )'( ?TH0( 52</'&#)!( 6',!( H%'"7UNE( '/( 6*"+'"#*( com a ADENE, veio permitir a aplicação prática dessa estratégia. Intitulado “Portugal: Innovating Energy Solutions” este projeto desenrolou-se ao longo do ano de 2012 e *$,,/-/5/.$3"'"'*1!,!%.'(8$" !"9:"!)*1!sas, integradas em missões empresariais, em diferentes novos mercados: México, Moçambique, Brasil, Israel e Japão. 9,72/*5( )'5&*5( :#5#&*5( +!#%+#)#"*/( +!/( *( "'*,#$*-.!( )'( 8'#"*5( #%&'"nacionais, nos quais as nossas empresas participaram com um pavilhão coletivo denominado, tal como o projeto enquadrador, “Portugal: Innovating Energy Solutions”. O destaque dado às PME nesse pavilhão foi propositadamente idêntico ao das grandes empresas já reconhecidas internacionalmente, como a EDP, a EFACEC ou a MARTIFER. Este modelo de marketing internacional pode ser – e será certamente – continuado pelos mesmos ou outros promotores, quando voltarem a 5'"()#56!%#<#,#$*)!5(#%+'%&#:!5(=%*%+'#"!5(*)'42*)!5A(9=%*,0(!(6"'5&J7#!( de Portugal neste setor (conseguido, é certo, muito em resultado dos #%:'5&#/'%&!5("'*,#$*)!5(%!(6*J5('/('%'"7#*5("'%!:>:'#5M(1(2/()*)!(@>( *)42#"#)!A(V'"#*(6!2+!(,I7#+!(%.!(!("'%&*<#,#$*"('/(6"!,()*5('/6"'5*5( portuguesas quando é sabido que seria dispendiosíssimo obter o mesmo nível de projeção internacional através de uma campanha comercial de marketing. E!('%&*%&!0(!(6!&'%+#*,()'(#%&'"%*+#!%*,#$*-.!()*5('/6"'5*5(6!"&2guesas não se esgota no modelo típico de exportação de bens e serviços que é visado nas missões empresariais ou na participação em feiras. Existe um outro mercado de extrema relevância económica que não 6!)'(=+*"(8!"*()!(*,+*%+'()!("*)*"()*5('/6"'5*5(6!"&272'5*5(Q%'5&'(


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apoios à internacionalização das empresas portuguesas Os apoios à internacionalização das PME portuguesas constituem um instrumento fundamental ,"$"%."3$1-34%!+"$)+-(5'!+"6$7"#$#."#$89 !"#$'-,"3!,",)#$:$"1-!-$*("(+)! -$"$1 -;)%-#<$,!13-'"+!"$ económica, prestação de informação/formação às empresas, o papel das associações empresariais assume uma importância acrescida. António Saraiva Presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal

A internacionalização das empresas constitui hoje um objetivo incontornável da política económica para o crescimento e emprego. Pela via )*(#%&'"%*+#!%*,#$*-.!0( *5('/6"'5*5(+!%5'72'/0( por um lado, atingir mercados em franco crescimento e, por outro lado, tornar-se mais competitivas face à maior concorrência que enfrentam. W(*2/'%&!(5#7%#=+*&#:!()*5('C6!"&*-G'5('/( 2012 e 2013 com ganhos de quotas nos merca)!5('C&'"%!50( *55#/(+!/!(*()#:'"5#=+*-.!(7'!7">=+*( )*5( :'%)*5( *!( 'C&'"#!"( 6*"*( /'"+*)!5( emergentes evidencia o resultado da aposta das empresas portuguesas no reforço da sua inter%*+#!%*,#$*-.!0( *6'5*"( )*5( )#=+2,)*)'5( 5'%&#)*50( )'5#7%*)*/'%&'(*!(%J:',()!(=%*%+#*/'%&!A( E'5&'( )'5*=!0( *5( '/6"'5*5( '( *5( 52*5( *55!ciações têm recorrido aos apoios públicos decorrentes de um reforço da política de interna+#!%*,#$*-.!A(W5(#%5&"2/'%&!5(/*#5(:#5J:'#5()'5&*( política centram-se, por um lado, nos apoios &%'%#!/1$,";"/%.!1%'#/$%'5/<'(8$ integrados no Programa Compete do QREN 2017-2013 e, por outro lado, na atuação da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal,

Figura 1 Construção de um gerador na fábrica da ENEOP. Fonte: www.eneop.pt

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a entidade pública que promove as exportações e o investimento direto estrangeiro. (W5(*6!#!5(=%*%+'#"!5()!(?"!7"*/*(D!/6'&'( S(42'('%&"'(XYYZ('(XY[X(+*%*,#$!2(+'"+*()'([0\(/#,( milhões de euros de incentivos e apoios – considerados mais relevantes neste domínio são o !"#$%&'($')*+$*#!,-"'.'/0&1!2+&34-'$')*#$5*&+!-*&1!6&34-'(&"'789:' -' !"#$%&'($';<-!-'&';3=$"' Coletivas e a Linha de Crédito Export Investe. ;"'&3=$"'2*&*+!&(&"'<-5'$"#$"'&<-!-"'+->5$%' um conjunto de domínios que visam a preparação das empresas na conceção e execução das "0&"' $"#5&#?@!&"' ($' !*#$5*&+!-*&1!6&34-' A' !*B-5mação, prospeção de mercados, formação, promoção comercial, tarefa para a qual contam com o apoio e participação das suas associações empresariais. Uma outra parte da política de internacionali6&34-:'#&%>?%'!%<-5#&*#$:'($+-55$'(&'diplomacia económica:'&'C0&1'"$'+-*+5$#!6&:'<-5'0%'1&(-:' nas ações de atração do investimento estrangeiro, e, por outro lado, na atuação das Embaixadas de Portugal e das delegações da AICEP nos mercados externos, visando promover nestes uma imagem positiva de Portugal. Importa também relevar a importância do apoio às empresas portuguesas nos mercados externos, não só em ações de promoção (como <-5'$D$%<1-:'&'<&5#!+!<&34-'$%'B$!5&"E'$'*&'<5-cura de parceiros, mas também na prestação de informação sobre clientes, fornecedores, concorrentes e prestadores de serviços e sobre o funcionamento e as regras dos mercados e na interação com as administrações públicas locais. Cientes do seu papel da promoção da competitividade das empresas, as associações empresa!"!#$%&'$!(%)(#!*+",-$"$#."$"%."/0-$(-$"1-!-$2$ internacionalização das empresas, em particular das PME.

Elas constituem o parceiro ideal das empresas neste domínio. Através da cooperação empresarial que promovem no seio dos seus associados, as associações empresariais agrupando setores, regiões, clusters/pólos, tecnologias, proporcionam o aproveitamento de economias de escala e de aglomeração na execução de projetos de inter*&+!-*&1!6&34-'A'($'!*B-5%&34-'$'<5-"<$34-:'($' penetração em novos mercados, de formação, de promoção comercial, entre outros. Com efeito, as associações: F têm por base um conhecimento aprofundado do respetivo setor/região/clusterG<H1-I' F constituem o veículo privilegiado de conJ0K*+!&'(&"'<-1L#!+&"'($'5$!*(0"#5!&1!6&34-'$' ($'!*#$5*&+!-*&1!6&34-I' F asseguram uma ligação facilitada com os -5@&*!"%-"'$"#&#&!"'C0$'+&*&1!6&%'-"'&<-!-"' <M>1!+-"I' F através da participação nas suas redes internacionais e europeias, como é, por exemplo, o caso da European Enterprise Network (em cuja rede nacional participam as associadas da CIP – AIMinho, CECentro, AIDAveiro $' ;N)O0*+P&1E:' <-""0$%' !*B-5%&34-' +-*+5$#&'$'$"<$+L2+&'"->5$'%$5+&(-"'$D#$5*-"' e constituem um ponto de contacto dos !*,$"#!(-5$"'!*#$5*&+!-*&!"'<-#$*+!&!"I' F possuem uma experiência acumulada em &3=$"' $"<$+L2+&"' ($' !*#$5*&+!-*&1!6&34-:' +-%-'<-5'$D$%<1-:'-5@&*!6&34-'($'%!""=$"' empresariais e participação em feiras. São já vários os exemplos de iniciativas com sucesso: a campanha publicitária “Portuguese Shoes – Designed by the Future” da associação do setor do calçado, APICCAPS, que recentemente foi vencedora do Prémio Europeu de Promoção


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!"#$!%&'(2020 )*)+,-./01023(02(4/.1.5/162.,)(02(/.723,/819:)( 2(/.)719:)(*1+1(32,)+(2.2+8;,/5)

!"#$%&#'()!*+*+!,!#!'#-#!.$#/$010!2)!%'-)3(%/045#!)!%'#-045#!20!6'%5#!78$#.)%0!9#1! 81!#$401)'(#!2)!:;<=!1%>!1%>?@)3!2)!)8$#3!)'($)!*+A=!0!*+*+B!"0-)$C!D;EA!1%>?@)3!2)!)8$#3! para apoiar projetos na área do setor energético em consórcio europeu. Participe! Ana Raposo GPPQ – Gabinete de Promoção do Programa Quadro de I&DT ana.raposo@fct.pt

)(%!<!(="!>"?@?ABC?D"!E( !"#$!%&'(FGFGE("'H'%A temente adotado pela União Europeia, com um orçamento de 79,4 mil milhões de euros entre 2014 a 2020, é o maior programa de apoio à #%<'I&#>?JK!('(#%!<?JK!(D?(2C"!=?(?&"?<LI(D!(H!Mnanciamento de projetos de investigação, inovação '(D'@!%I&"?JK!N()(?=!#!(M%?%H'#"!(L(H!%H'D#D!( na base de concursos em competição e mediante um processo independente de avaliação das propostas apresentadas. ()( !"#$!%&'(FGFG(L(!(=#O?"(PC%D?@'%&?O(D?( União da Inovação, uma das iniciativas emblemáticas da União Europeia no âmbito da estratégia Europa 2020, que visa promover o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Pela primeira <'$E(!( !"#$!%&'(FGFG(<?#("'C%#"(%C@(Q%#H!(="!>"?@?( !( M%?%H#?@'%&!( D?( #%<'I&#>?JK!( '( #%!vação da União Europeia, incluindo todas as atividades abrangidas pelos programas anteriores: Programa-Quadro de Investigação e Desenvol<#@'%&!(,'H%!OR>#H!(S4*TE(D!(*"!>"?@?(5!@A ='&#&#<#D?D'('(/%!<?JK!(S5/*T('(D!(/%I&#&C&!(2C"!='C(D'(/%!<?JK!('(,'H%!O!>#?(S/2,TN Comparando com o anterior Programa-Quadro, !( !"#$!%&'(FGFG(#"U(?V"?%>'"(&!D?(?(H?D'#?(D'( inovação incluindo uma transferência de conhecimento mais efetiva, transformando investigação '( H!%W'H#@'%&!( H#'%&XMH!( '@( ="!DC&!I( #%!<?dores, serviços e soluções com valor acrescen&?D!('(BC'(=!II?@(I'"(#%&"!DC$#D?I(%!(@'"H?D!E( "'I=!%D'%D!(?!I(D'I?M!I(>O!V?#I(D!I(H#D?DK!I( europeus. Este programa foi também desenhado para atender às necessidades de acesso rápido e I#@=O#MH?D!(?!(M%?%H#?@'%&!(=!"(=?"&'(D?I(C%#versidades, centros de investigação e empresas S#%HOC#%D!(*62TN Atualmente, 80% do sistema energético europeu está ainda dependente de combustíveis fósseis. As metas 20-20-20, impostas no pacote 48

EU Climate and Energy Package, colocam novas medidas até 2020: Redução em 20% dos gases efeitos de estufa em relação aos níveis de 1990, ?C@'%&!('@(FGY(D!(H!%IC@!(D'('%'">#?(M%?O( proveniente de fontes renováveis e redução em FGY( D!( H!%IC@!( '%'">L&#H!N( 1( H!%H"'&#$?JK!( D'I&'(!VZ'&#<!('[#>#"U(#%<'I&#@'%&!I(I#>%#MH?&#<!I( em investigação e inovação, os quais serão conH"'&#$?D!I( ?&"?<LI( D!( %!<!( #%I&"C@'%&!( M%?%H'#"!E(!( !"#$!%&'(FGFGN )( !"#$!%&'(FGFG(#"U(="!=!"H#!%?"(C@('%!"A me avanço para o setor energético através do aumento da sua capacidade de investigação e inovação ao longo dos três principais pilares, “Exce!"#$%&'$(")*+#%”, “Liderança industrial” e “,(-%+.-& Societais”, este último com uma área dedicada ao 0'I?M!(3!H#'&?O(\(]Energia segura, não poluente e !"# $% ”, com um orçamento de 5931 milhões de euros para concursos competitivos de 2014 a 2020. O objetivo do DS 3 é evoluir para um sistema energéticos seguro, sustentável e compe&#&#<!E( P?H'( ?!I( "'HC"I!I( H?D?( <'$( @?#I( 'IH?II!I( e às necessidades energéticas crescentes às alterações climáticas, assentes nos seguintes objeti<!I('I='HXMH!I^("'DCJK!(D!(H!%IC@!('%'">L&#H!E( aprovisionamento de eletricidade hipocarbónica e a baixo custo, combustíveis alternativos e novas fontes de energia, criação de uma rede europeia

de eletricidade única e inteligente e geração de novos conhecimentos e tecnologias, incluindo questões de maior carácter transversal como a aceitação pública e a implementação das políticas de energia. Os 3 primeiros concursos bianuais para apresentação de propostas ao DS3 – Energia Segura, "/.& 0. 1(")(& (& (+#$(")( foram publicados pela 5!@#IIK!(2C"!='#?(%!(D#?(__(D'(D'$'@V"!(D'( 2013: 2"(345&26+#$("#57&8.9&'%3:."&2"(345&(&;<%3)& Cities and Communities. As propostas têm que ser apresentadas em consórcio europeu e têm de corresponder às áreas e aos tópicos publicados nos textos do concurso. Relativamente ao 7.º PQ existem várias mudanças: projetos mais interdisciplinares, abrangendo várias temáticas com equipas transversais e com um maior enfoque na inovação e nos resultados dos projetos próximos do mercado. Relativamente às taxas de reembolso, os custos diretos dos projetos de investigação serão reembolsados a 100% enquanto os projetos de demonstração e perto do mercado serão reembolsados a 70%. )(8?V#%'&'(D'(*"!@!JK!(D!(*"!>"?@?A`C?dro de I&DT (GPPQT(D?(4C%D?JK!(=?"?(?(5#a%cia a Tecnologia promove e apoia a participação D?(H!@C%#D?D'(H#'%&XMH?('('@="'I?"#?O(%!(%!<!( "#$%&#'()!*+*+, cuja missão é melhorar a performance dos participantes nacionais nos concursos europeus, promovendo a investigação e a inovação de excelência. Para mais informações, contacte os Pontos de Contacto Nacionais para a área de Energia. F0%3!%'G#$1045#!)1H www.gppq.fct.pt/h2020 http://ec.europa.eu/research/participants/portal/ desktop/en/home.html


case-study

instalações com bombas de calor geotérmicas A Terra contém uma notável quantidade de calor. Segundo os conhecimentos atuais, cerca 2)!;;I!20!380!10330!)'9#'($0J3)!0!()1.)$0(8$03!K8)!8>($0.03301!#3!A+++L!M<!9#1!-0>#$)3! 9#1.$))'2%2#3!)'($)!#3!N+++!)!#3!ND++L!M!'#!'O9>)#!9)'($0>B!73()!90>#$!()1!2803!#$%/)'3H! uma externa e outra interna. '% (6+

A origem externa deve-se sobretudo ao sol e à chuva, praticamente as únicas fontes de calor sig%#MH?&#<?I('[#I&'%&'I(?&L(?!I(_b(@'&"!I(D'(="!fundidade. 1( !"#>'@( #%&'"%?( LE( =!"( IC?( <'$E( D'<#D?( ?!( H?O!"(="!DC$#D!(='O?(D'I#%&'>"?JK!(%CHO'?"(D'( substâncias radioativas presentes nas rochas do ICVI!O!c(="?&#H?@'%&'E(L(!(Q%#H!(H?O!"(BC'(@?%tém a Terra quente a profundidades que ultrapassam os 20 m. E é apenas este o calor que, em "#>!"E(=!D'(I'"(D'M%#D!(H!@!(>'!&L"@#H!(SD!( >"'>!^(H?O!"(="!DC$#D!(='O?(,'""?TN

Contudo, também a nível internacional, o termo “geotérmicod( LE( >'"?O@'%&'E( ZU( C&#O#$?D!( =?"?(#D'%&#MH?"(&!D!(!(H?O!"(SD'(!"#>'@(#%&'"%?( '('[&'"%?T(?"@?$'%?D!(%?(,'""?c( ?II#@(H!@!(!( termo “geotermiad(L(%!"@?O@'%&'(C&#O#$?D!(=?"?( indicar a disciplina e as várias técnicas que per@#&'@(C&#O#$?"('I&'(H?O!"N O interesse atual por este tipo de calor deve-se ao facto de poder ser uma importante fonte D'('%'">#?(?O&'"%?&#<?(BC'(=!D'(I'"(C&#O#$?D?E(=!"( '['@=O!E( =?"?( ="!DC$#"( '%'">#?( 'OL&"#H?E( =?"?( "'?O#$?"( ="!H'II!I( &'H%!OR>#H!IE( =?"?( ?BC'H'"( ambientes e para obter AQS (água quente sani&U"#?TN( 5!%&CD!E( L(I'@="'(C@?(P!"@?(D'('%'">#?(BC'E(=?"?(=!D'"(I'"(C&#O#$?D?E(D'<'(I'"(&"?$#D?( até à superfície. 2@(?O>C@?I($!%?I(D?(,'""?E(?(="R="#?(.?&C"'$?(P!"%'H'(!I(@'#!I(=?"?(&"?$'"('I&?('%'">#?( à superfície: é o caso dos géiseres e das termas. .!C&"!I(H?I!IE(='O!(H!%&"U"#!E(D'<'@(I'"(C&#O#$?D!I(I#I&'@?I(H?=?$'I(D'(H?=&?"(D#"'&?@'%&'(D!( ICVI!O!(!I(eC#D!I(BC'%&'IE(!C(D'(='"@C&?"(H?O!"( com o terreno. A energia geotérmica, em relação a outras energias, tem a vantagem de não depender das condições atmosféricas (por exemplo, sol, vento !C(@?"LITE( %'@(I'BC'"(D?I("'I'"<?I(D'(ICVI&f%H#?I(H!@VCI&X<'#I(S=!"('['@=O!E(V#!@?II?TN(,"?&?AI'E(=!"(#II!E(D'(C@(&#=!(D'('%'">#?('I&U<'O('(MU<'ON Com base nas temperaturas de possível utiO#$?JK!E( ?( '%'">#?( >'!&L"@#H?( 'I&UE( >'"?O@'%&'E( assim dividida: !"#$%&'(!&$)*+%,'-(!.$!(/*(! temperatura Permite o uso de água sobreaquecida e vapo"'I(?(@?#I(D'(_gGh(5N(3'"<'(=?"?(="!DC$#"('%'"gia elétrica. 1(="#@'#"?(#%I&?O?JK!(D'I&'(&#=!(P!#("'?O#$?D?( %?(O!H?O#D?D'(D'(i?"D'"'OO!(S/&UO#?T('@(_jGkN

50

!"#$%&'(!&$)*+%,'-(! de temperatura média Permite o uso de água sobreaquecida e vapores com temperaturas compreendidas entre 100 e 180° C. 3'"<'E(H!@(!(?BC'H#@'%&!(D'(C@(eC#D!(I'HC%DU"#!(@?#I(<!OU&#OE(=?"?(="!DC$#"('%'">#?('OL&"#H?N !"#$%&'(!&$)*+%,'-(!.$!0('1(! temperatura *'"@#&'(!(CI!(D'(eC#D!I(H!@(&'@='"?&C"?I(H!@="''%D#D?I('%&"'(\G('(_GGh(5N(3'"<'(=?"?(C&#O#$?ções industriais e para alimentar estabelecimentos termais. !"#$%&'(!&$)*+%,'-(! de temperatura muito baixa *'"@#&'( !( CI!( D'( eC#D!I( H!@( &'@='"?&C"?I( inferiores a 30° C. As suas principais aplicações D#$'@("'I='#&!^ AB!!!P#!0K8)9%1)'(#!2#3!)2%GQ9%#3!)!R!.$#28ção de AQS Neste caso, a energia térmica com temperatura muito baixa é captada do terreno, através de permutadores de calor adequaD!IN(;E(D'=!#IE(H'D#D?(lI(@UBC#%?I(SlI(m05T( H?=?$'I( D'( ?C@'%&?"( ?( &'@='"?&C"?( ?&L( valores que tornam possível quer aquecer !I('D#PXH#!IE(BC'"(="!DC$#"(1`3N *B!!P#!0$$)G)9%1)'(#!2#3!)2%GQ9%#3 Neste caso, a energia térmica com temperatura muito baixa captada do terreno =!D'( I'"( C&#O#$?D?( BC'"( =?"?( ?O#@'%&?"( ?I( BDC que funcionam durante a fase de arrefecimento, quer para servir diretamente ?I( #%I&?O?Jn'I( D'( HO#@?&#$?JK!c( 'I&?( QO&#@?( opção pode limitar consideravelmente os custos de funcionamento.


case-study

novas oportunidades para o hardware de código aberto P'2$)S!T09U<!1)1V$#!G8'202#$!2#!Open Source Hardware User Group e David Tarrant, Head of Community Development da RS Components, analisam o crescente desenvolvimento do hardware de código aberto. Andrew Back e David Tarrant RS Components

O hardware de código aberto (OSHW1 - Open Source Hardware) !"# $%&'%"() *) design de hardware que está disponível publicamente para que ()!)& ')&&*+ %&(,!*$- +)!"./*$- !"&($"0,"$- /)1&truir ou vender, tanto o projeto como o hardware baseado nesse design. Este deve estar disponível 1) 2)$+*() '$%2%$"!) '*$* 2*#%$ +)!"./*34%& % não deve haver discriminação entre os campos de atuação.

Movimentos Open Source O movimento do OSHW é muito mais recente do que o software de código aberto (F/OSS – Free and Open Source Software), mas têm origens semelhantes e surge através de aplicações de nicho e ferramentas destinadas a engenheiros, programadores, e todos aqueles com uma opinião diferente sobre a tecnologia já existente. O software de código aberto é, atualmente, um conceito muito bem compreendido: é fornecido com uma licença liberal e tem muitos benefícios, como a redução de custos em taxas de licenças % 1*& *(,*5"#*34%& *&&)/"*!*& *)& 2)$1%/%!)$%&6 * '*$("57* !% $%&')1&*0"5"!*!%& !% +*1,(%138)6 * $%9"&8) :%1%$*5"#*!* !% /;!":)& !% 2)1(% &"+"lares e a combinação de recursos para resolver problemas. A abordagem para o desenvolvimento e concessão de licenças não só originou softwares sig1"./*("9*+%1(% +*"& */%&&<9%"& '*$* *'5"/*34%& comerciais, como também se considera um método de trabalho muito mais inteligente. Enquanto o F/OSS está já bem implementado, OSHW está ainda a dar os primeiros passos. Embora ambos os movimentos se pareçam entre si, apresentam também diferenças evidentes. O modelo para colaboração de OSHW não é

= >)!% /)1&,5(*$ * !%.1"38) /)+'5%(* !% open-source hardware %+ 2$%%!)+!%.1%!?)$:@ABCD?

52

certamente tão avançado. A compatibilidade das ferramentas de desenho é um dos problemas – ao contrário da edição de um código fonte num editor de texto, no mundo do software. O movi+%1()- ')$ /)1&%:,"1(%- *'$%&%1(* &":1"./*("9*mente menos entidades que criem e contribuem para o desenvolvimento de projetos de hardware !) E,% *E,%5*& E,% ) ,("5"#*+?

Concessão de licenças Tal como acontece no software, uma questão importante no hardware de código aberto é a concessão de licenças. Muitos projetos eletrónicos de código aberto apresentam tanto elementos de hardware como de software e podem fornecer artefactos de projeto como esquemas, desenhos +%/F1"/)&- 5"&(*& !% +*(%$"*"& GHAIJ- !%&%17) de PCB, código de fonte HDL e instruções de montagem, juntamente com o código fonte para o !"#$!% !) +"/$)/)1($)5*!)$? K%$*5+%1(%- L aconselhável ter licenças separadas para os componentes de hardware e de software. Um princípio fundamental tanto para o F/OSS como para o OSHW é que a licença não deve $%&($"1:"$ 1"1:,L+ !% ,("5"#*$ ) ($*0*57) G"1/5,"1!) hardware 2*0$"/*!)J 1,+ /*+') %&'%/<./) !% atuação. Assim, a licença não deve impedir a uti5"#*38) !% ,+ '$)M%() !% hardware em contexto comercial, por exemplo.

Oportunidades Arduino foi, provavelmente, o maior sucesso até à data de hardware 5"9$%? N '$"1/"'*5 $*#8) !%&(% sucesso deveu-se à criação de um ecossistema 9"0$*1(%6 ()!)& )& ./7%"$)& !) '$)M%() !% hardware 2)$*+ !"&')1"0"5"#*!)& '*$* E,% *& '%&&)*& pudessem estudar o projeto e adaptá-lo aos seus próprios objetivos num contexto comercial ou não comercial, e tudo isto combinado com uma plataforma de software */%&&<9%5 % O%P<9%5? N$!,"1) 0%1%./"),Q&% !) hardware derivado e

complementar de terceiros e é atualmente uma marca de crescimento com uma forte reputação de qualidade. Seguindo este exemplo, as empresas de hardware 9%%+ /*!* 9%# +*"& ) hardware de código aberto como uma oportunidade para dar a conhecer as suas tecnologias ao mercado e aos %&(*0%5%/"+%1()& !% %1&"1)? A& ./7%"$)& !% desenho dos kits de desenvolvimento estão cada 9%# +*"& !"&')1<9%"& /)+ 5"/%13* open source e, tal como aconteceu com o software, estão disponí9%"& +*"& /)+')1%1(%& $%,("5"#R9%"&? OSHW também oferece importantes oportunidades para responder à constante compressão dos ciclos de desenvolvimento dos produtos. S+* 0"05")(%/* !% /)+')1%1(%& $%,("5"#R9%"& pode constituir a base de um kit de ferramentas '*$* ,("5"#*38) %+ '$)()("'*:%+ *1(%& !) !%&%1volvimento de um produto para produção. A,($* *0)$!*:%+ /*!* 9%# +*"& *1*5"&*!* /)1&"&(% %+ !"&')1"0"5"#*$ ,+* %&($*(L:"* (%/1)5;:"/* !% /;!":) *0%$() T (*59%# ,+ 1)9) standard de interface para uma aplicação ou mercado especí./) T E,% ')!%$"* $%&,5(*$ 1,+* *!)38) :%1%$*5"#*!*? U+ 9%# !% '%1&*$ 1"&&) /)+) '%$!%$ ,+


case-study

a internacionalização no setor das energias renováveis N >ABVWXA YN UZN[U[ \AB IU][NYAB T U^UI>_A YN US]A>N [U\`]N_

A premente necessidade de expansão das empresas, potenciada pela incerteza do mercado das energias renováveis e agravada pela crise económica, exige uma estratégia de internacionalização bem !"#$ %&!&'(&!)!*% +&,+#-!,$(!#.+& +&(!/,% +0%)*+1

Figura 2 Entrega em obra dos Postos de Transformação EFACEC.

Figura 1 Bezmer, Bulgária – 4 MW: em construção e após conclusão.

A '$)/%&&) !% "1(%$1*/")1*5"#*38) ()$1),Q&%para além de indispensável, uma fulcral oportunidade de crescimento de negócio das empresas. Em particular no setor das energias renováveis, e devido à sua forte correlação com diretivas políticas, o negócio é bastante vulnerável, impulsionando assim a aposta na diversi./*38) !% +%$/*!)&? >*$* *5L+ !* "1&(*0"5"!*!% associada a este negócio é de frisar também a situação económica, que não só afeta os promotores como também os restantes intervenientes neste negócio, desde os instaladores aos fabricantes, atividade que a EFACEC exerce há longos anos. Por tudo isso, e pelo valor que 54

$%'$%&%1(* E,%$ * 1<9%5 .1*1/%"$) E,%$ * 1<9%5 ambiental em termos de compromissos assumidos com a Europa e metas a atingir, este investimento não pode de todo ser analisado de forma simplista, por todas os constrangimentos que acarreta, e requer, portanto, uma análise prévia principalmente política, legal e económica. A aposta da EFACEC no mercado da Europa Central foi uma evidência desde 2008. Para além da construção de parques fotovoltaicos na República Checa e Eslováquia, a EFACEC construiu e %P'5)$* ,+ '*$E,% !% a ID %+ H%#+%$- 1* Bulgária. Este parque, em operação desde Abril !% bc==- '$)!,#", MR /%$/* !% =d KD7? Seguiu-se a construção de outro parque, também na Bulgária mas agora em Dabovo, de 10 MW. A conjuntura económica e as alterações do enquadramento das renováveis por '*$(% !) K)9%$1) .#%$*+ /)+ E,% * H,5:R$"* deixasse de ser um destino tão atrativo em termos de investimento no que refere a parques

Rita Pimentel Moreira, EFACEC

fotovoltaicos, devido aos cortes aplicados nas (*$"2*& 0)1"./*!*&- E,%$ '*$* '$)M%()& %+ !%&%1volvimento quer até para projetos já em exploração. No seguimento destas alterações regula(;$"*& E,%- "1!"&/,("9%5+%1(%- /$"*+ "1/%$(%#*& %+ $%5*38) * 2,(,$)& !%&*.)&- *& %1("!*!%& .1*1/"*!)$*& /)+%3*$*+ * *')&(*$ 1),($*& :%):$*.*&? O mercado da Europa Central focou-se então na Roménia, que oferecia um favorável retorno !% "19%&("+%1() *($*9L& !% /%$("./*!)& 9%$!%&? A EFACEC *&&,+",- %+ bc=b- ) !%&*.) !% /)1&truir dois grandes projetos em simultâneo para a EDP Renováveis, um de 12 e outro de 10 MW, 1) &,5 !* ])+L1"*? Z)" !% 2*/() !%&*.*1(%- 18) &; '%5) $%!,#"!) '$*#) '*$* /)1/5,&8) /)+) pelas adversas condições atmosféricas em que decorreu a obra, dado que a altura crítica de construção foram os gelados meses de inverno, situação para a qual a EFACEC já tinha adquirido %P'%$"e1/"* %+ H%#+%$? O sucesso com que decorreram as obras deveu-se também ao apoio da EFACEC Central Europe, na Roménia, que estava no próprio país a apoiar os dois projetos, com mão-de-obra local e no domínio da língua materna. V!%1("./*Q&% *E," +*"& ,+ ')1()Q/7*9% 1* "1(%$1*/")1*5"#*38)f ) /)17%/"+%1() !) +%$/*!)? E para tal nada melhor do que uma estrutura

Figura 3 Cujmir, Roménia – 12 MW.


reportagem

ABB aposta na formação em jornadas técnicas A ABB apostou durante o mês de novembro e dezembro de 2345&!(&6+/(%78!9&.:,#$,%9& como forma de se aproximar mais dos clientes e dos ;/+"99$+#%$9& !&*</$+9&9!.+/!9=& e em simultâneo mostrar as suas mais recentes novidades. A primeira Jornada Técnica realizada abordou a >?@&A3334=&'(%&#+/(%& ('# $%)&;%/%&%&!",$B#,$%& energética e a segunda destacou as Regras Técnicas de Baixa Tensão destacando as novas soluções da ABB no que diz respeito às Classes de Isolamento.

por Helena Paulino

56

A Jornada Técnica da ABB começou por enume$*$ *& $*#4%& ')$ * VBA gccc= &%$ ,+* 1)$+* +,1!"*5 ,+* 9%# E,% L ,+* &)5,38) !% +L()!) transversal e de harmonia internacional em que *&'%()& /)+) * :%&(8) %./"%1(% !* %1%$:"*- +"1"+"#*38) 1) "+'*/() *+0"%1(*5 % *& "+')$(*1(%& reduções dos custos de energia são os pilares. Neste sentido, a ABB pretendeu com esta Jornada Técnica e igualmente no seu dia-a-dia promover, junto dos clientes e colaboradores, a U./"e1/"* U1%$:L("/* /)+) 9*5)$ */$%&/%1(*!) através de um conjunto de ferramentas que contribuem para o cumprimento dos vários pas&)& !% ,+* /%$("./*38) \> U\ VBA gccc=? Segundo Dolores Nobre da ATEC, as estratégias de gestão de energia mais bem-sucedidas normalmente envolvem a criação de uma equipa de gestão de energia, envolvendo os participantes de cada uma das funções mencionadas. Esta equipa apoiará um gestor de energia com responsabilidade pela coordenação da gestão das atividades como a gestão e acom'*17*+%1() !)& '$)M%()& !% +%57)$"*- "!%1(".cação de novas práticas e tecnologias tal como o acompanhamento do desempenho do sistema. Assim, Dolores Nobre salientou que, sem o envolvimento dos 3 pilares – Pessoas, Processos, Tecnologias – não há uma verdadeira política energética de especialidades diversas e atos envolvidos. Falamos, entre outros, nos atos de engenharia os quais a Ordem dos Engenheiros Técnicos, na pessoa de um dos seus 9"/%Q'$%&"!%1(%&- >%!$) H$R&- *M,!), * !%.1"$?

Em concreto, estes assentam nas capacidades necessárias para a conceção de soluções, ges(8) !% '$)/%&&)&- 1) '5*1%*$- 1) %P%/,(*$ % .&/*5"#*$? h 1%&(*& R$%*& E,% &% &*5"%1(* ) '*'%5 !) %1:%17%"$) (L/1"/)- %1E,*1() ')(%1/"*5 % '%$.5 de interface /)+ ),($)& '$).&&")1*"& % %&'%/"*lidades envolvidas. Dolores Nobre explicou ainda que esta \)$+*- %&&%1/"*5 *(,*5+%1(% ,+* 9%# E,% * '$)/,$* %1%$:L("/* L /*!* 9%# +*")$- '$%(%1!% estabelecer quais os sistemas e processos necessários para melhorar o desempenho energético *5L+ !* %./"e1/"* % ,("5"#*38)? N& 9*1(*:%1& !* ISO 50001 passam pela redução dos custos relativos aos consumos energéticos e aumento da competitividade das empresas e um reforço junto dos stakeholders, redução das emissões de :*&%& /)+ %2%"() !% %&(,2* /)+ "+'*/() &":1"./*("9) 1) !%&%+'%17) *+0"%1(*5 !*& )$:*1"#*34%&-


reportagem

Oito anos volvidos desde a sua 1.ª edição, a 24 de outubro realizou-se mais uma edição do PLC – Produtividade, Liderança e Competitividade, no Hotel D. Inês em Coimbra. por Helena Paulino

inovações no PLC 2013 [%$/* !% ,+* /%1(%1* !% '$).&&")1*"& %&("9%$*+ presentes nas apresentações da Rittal Portugal, Phoenix Contact e M&M Engenharia Industrial, num modelo inovador: de manhã decorreram as apresentações e da parte da tarde houveram demonstrações práticas dos produtos apresentados. Estar próximo dos clientes e parceiros e do mercado foram objetivos totalmente garantidos. No PLC – Produtividade, Liderança e Competitividade de 2013 foram apresentadas as mais inovadoras soluções para produ#"$ +*"& % +%57)$ /)+ +%1)$ %&2)$3)- $%,("5"#*1!) +%")& % %5"+"1*1!) !%&'%$!</")&? N )$:*1"#*38) *'$%&%1(), %+ bc=i ,+ 2)$mato diferente com 3 apresentações individuais de cada empresa da parte da manhã e uma demonstração prática da parte da tarde num local onde os produtos e soluções estavam expostos. Este evento pretende, desde há 8 anos, inovar e desenvolver a indústria e as empresas em geral, através da apresentação de inovações em produtos e soluções para melhorar a produtividade das empresas, levando-as à liderança e colocando-as no caminho da competitividade. Estas soluções e novidades estão mais direcionadas para os setores da automação e comunicação indus($"*5- /5"+*("#*38) "1!,&($"*5- datacenters, projeto elétrico, e ainda conexões e marcações para quadros elétricos. O evento iniciou-se com uma mensagem de 0)*&Q9"1!*& * ()!)& )& '$).&&")1*"& ')$ '*$(% dos Diretores e representantes máximos das %+'$%&*& E,% )$:*1"#*$*+ ) %9%1()- *:$*decendo aos presentes e explicando como ia decorrer todo o evento. 60

Estandardizar tarefas com software pela M&M Engenharia Industrial A M&M Engenharia Industrial deu o mote através de José Meireles, o seu Diretor, e com a primeira apresentação do dia sobre a plataforma U>_N\ b?i %+ E,% * %&(*1!*$!"#*38) !% (*$%2*&tão necessária para as empresas, é a grande meta. Abordou os vários parceiros existentes no processo de engenharia, fulcrais para o sucesso do software. A Plataforma EPLAN 2.3, sob o Slogan U>_N\ U2./"%1( U1:"1%%$"1:? (%+ * :$*1!% 9*1tagem de englobar todas as aplicações EPLAN :*$*1("1!) *&&"+ ,+ ($*0*57) +*"& %./"%1(% % )$:*1"#*!)? [)+ * ,("5"#*38) !* '5*(*2)$+* 7R ,+* *,()+*("#*38) % (L/1"/*& !% '$)/%&&) *9*1çadas, sempre apoiadas na formação progres&"9* '*$* ,+* %1:%17*$"* +*"& %./"%1(%? >%$+"(% também uma gestão de produção com o planeamento do marketing (prototipagem), o desenvolvimento do processo de encomendas e um relacionamento original do processo de produ38) ')!%1!) %&(% j5("+) &%$ $%,("5"#*!)- /)1soante as necessidades de cada cliente. José Meireles enumerou que houve um crescimento de 15% na M&M Engenharia, sucesso esse

E,% (%9% /)+) 0*&% *& %&(*1!*$!"#*34%& % 1)$+*5"#*34%& * 1<9%5 !% %+'$%&*& MR /5"%1(%& U>_N\ E,% ,("5"#*9*+ * '5*(*2)$+* 1) &%, !"*Q*Q!"*? \* plataforma, o produto passa a integrar-se mais em toda a área em que atua desde a engenharia elétrica ao MCAD/PDM. Há assim uma engenharia +*"& %./"%1(% % ,+* &)5,38) E,% 2,1/")1* !% ,+* forma facilitada para os clientes. Na plataforma EPLAN existe uma estrutura informática única E,% !)+"1* *'5"/*34%& % E,% (%+ ,+* ,("5"#*38) /)$$%(* 0*&%*!* %+ /)1/%"()& 0R&"/)& % /)1.:,$*34%&- !%.1"34%& % +)!%5)& !% '$)!,()? N %1:%17*$"* %./"%1(% (%+ +)!%5)& !% /)1&($,38) 0*&% % !"9%$&"./*!*& 2)$+*& !% ($*0*57) /)+ )'%$*ções com um simples “pressionar o botão”. Esta plataforma integra-se na perfeição nos processos de cada empresa. A plataforma EPLAN pretende, */"+* !% (,!)- ,1"./*$ * /)+,1"/*38) %1($% ()!)& )& !%'*$(*+%1()& ,+* 9%# E,% ()!* * "12)$+*ção pode ser exportada através do software, cumprindo sempre todas as normas e standards atuais. Seguindo esta base, a M&M Engenharia reco+%1!* * ,("5"#*38) !* >5*(*2)$+* U>_N\ % *"1!* a nova Directiva de Máquinas que dá a IEC 81346 como a norma de futuro para a área documental de todos os projetos. A Plataforma contempla ainda as novas diretivas lançadas em junho de bc=i 1) E,% !"# $%&'%"() k &%:,$*13* !% %E,"'*+%1()& % '%&&)*& !%&":1*!* ')$ lYIN dda=i?

Soluções Phoenix Contact para o crescimento da mobilidade elétrica A Phoenix Contact elegeu a mobilidade elétrica como tema central do PLC 2013. Francisco I%1!%& /)+%3), ')$ E,%&(")1*$ )& '$).&&")nais presentes se havia alguém com um veículo


reportagem

C(&2345&%&CD;+E$+!#!/FG%& registou mais um novo sucesso ao ter mais expositores, mais metros quadrados, mais visitantes ;/+"99$+#%$9&!&'(%&(%$+/& reserva de exposição já para este ano. por Helena Paulino

investir na biomassa térmica: uma aposta da Expobioenergía N m?n %!"38) !* UP')0")%1%$:<*- %9%1() %&'%/"*5"#*!) %+ (%/1)5):"* !% 0")+*&&* % 0")%nergia que decorreu de 22 a 24 de outubro !% bc=i %+ l*55*!)5"!- $%:"&(), * %1($*!* !% =d cbb '$).&&")1*"& )$",1!)& !% ii '*<&%&- ,+ número crescente quando comparado com os visitantes de 2012 que se registou em 15 514. Portugal destacou-se como sendo o país de origem mais representado. A Expobioenergía (%+ /*("9*!) )& +*"& !"9%$&)& '$).&&")1*"& *) posicionar-se como um dos maiores eventos de referência do setor e um ponto de encon($) 2,5/$*5 !)& '$).&&")1*"&? N&&"+ )& '$).&&")nais apostam nesta feira espanhola através de &)5,34%& /*$*(%$"#*!*& '%5) &%, %5%9*!) /*$Rter prático, grandes oportunidades de negócio para o mercado e abertura ao mercado internacional. U1($% )& '$).&&")1*"& '$%&%1(%& 1* UP')bioenergía encontramos arquitetos, projetistas, instaladores, gestores de projetos de inversão, engenheiros e empresários, distribuidores e instaladores de equipamentos indus($"*"&- '$).&&")1*"& !* "1!j&($"* *:$)Q*5"+%1(*$- '$).&&")1*"& !* '%/,R$"* % !* +*!%"$* e da construção. A satisfação era generali#*!* (*1() '%5*& &)5,34%& "1)9*!)$*& E,% &% encontravam pelo evento como pelos eventos paralelos que permitiam uma discussão e partilha de conhecimentos entre vários especialistas no setor. Notou-se um aumento do volume de negócios das PMEs que aproveitam 64

* 0")+*&&* '*$* .1& (L$+"/)& 2*/% k& :$*1!%& multinacionais de distribuição de gasóleo e gás, que mantêm ancorada a sua estratégia na saída de divisas para terceiros países, na contaminação e nos subsídios. O facto de que a Expobioenergía seja a única feira setorial que cresce de forma constante desde que começou a crise corrobora também o triunfo da biomassa térmica.

Participação maciça explica sucesso da bioenergia 444 empresas e marcas provenientes da Alemanha, Áustria, Bélgica, Bósnia, Brasil, Bulgária, Canadá, Chile, Dinamarca, Espanha, Esta!)& S1"!)&- Z"15F1!"*- Z$*13*- K$L/"*- C)5*1!*Itália, Polónia, Portugal e República Checa estiveram presentes no evento. Uma subida que se situou em mais de 15% do que na edição *1(%$")$? l*55*!)5"! /)1(), /)+ * '$%&%13* !)& mais importantes fabricantes europeus tanto de caldeiras e lareiras, como de equipamentos para a fabricação de pellets e aparas. Também estiveram presentes os próprios fabricantes !% '%55%(&- )& !% /*1*5"#*34%& % %E,"'*+%1tos relacionados com o District Heating ou aquecimento distribuído, e os inúmeros complementos para todo o tipo de instalações. Ou seja, tudo o que é necessário para substituir a energia de origem fóssil por biomassa nas nossas aldeias, vilas e cidades estava na

Expobioenergía 2013. Esta imensa gama de projetos, produtos e serviços foi a publici!*!% *!%E,*!* '*$* )& 9"&"(*1(%& '$).&&")1*"& que aproveitaram ao máximo estes três dias !% "1(%1&) ($*0*57) % E,%- '*$* * NlUHVAI % Fundación Cesefor, pressupõe apenas uma das suas metas, pois já se trabalha para a próxima edição em 2014. Na outra face da moeda, em 2013 houve pouca representação de empresas relacionadas com a geração elétrica. Os setores vinculados a esta tecnologia como o agroganadeiro, o O)$%&(*5- ) %1%$:L("/)- )& $%/"/5*!)$%&- )& "1&(*5*!)$%&- %1($% ),($)&- %&'%$*+ E,% ) K)9%$1) encontre uma solução para que parte dos mais de 45 000 milhões de euros que enviamos todos os anos para os países produtores !% :R& % '%($;5%)- ')&&*+ ./*$ 1) 1)&&) '*<& criando emprego estável e deixando o valor acrescentado no nosso território, graças ao fomento do uso da biomassa elétrica. A maio$"* !)& '$).&&")1*"& '*&&), '%5* UP')0")%1%$gía e fechou contratos, ajustando orçamentos e informando-se de novas alternativas e novidades no mercado para poder oferecer soluções energéticas às administrações públicas, empresas e particulares. A conclusão é que a implantação da Bioenergia é já imparável e está disposta a chegar a todas as casas do nosso país, a cada um dos hospitais, lares de idosos, escolas, escritórios, autarquias, fábricas, hotéis, resumindo, a


publi-reportagem

A Vulcano, enquanto (%/,%&;+/.'F'!9%&)G !/& em solar térmico, está sempre atenta às necessidades e às tendências do sector em que actua.

soluções solares térmicas

!"#$%&

N N_VN\WN U\`]U A [A\ZA]`A U N >AS>N\WN U\U]Kh`V[N Nesse sentido, e de forma a sublinhar o com'$)+"&&) /)+ * %./"e1/"* %1%$:L("/* % *& %1%$:"*& $%1)9R9%"&- * l,5/*1) !"&')1"0"5"#* &)5,ções solares térmicas de excelência aplicáveis a todos os casos. As diferentes soluções permi(%+ &*("&2*#%$ *(L ogp !*& 1%/%&&"!*!%& %1%$géticas no aquecimento de águas, contribuindo ao mesmo tempo para uma diminuição das emissões de CO2. N& B)5,34%& B)5*$%& `L$+"/*& !* l,5/*1) *5"*+ o conforto térmico à máxima poupança energética e estão disponíveis em dois tipos: termossifão e circulação forçada. O Termossifão é a solução mais económica, de fácil instalação, ideal para situações com limitações de espaço no interior da habitação. É normalmente destinada a moradias unifamiliares e permite um rápido retorno do inves("+%1()- ,+* 9%# E,% '$)')$/")1* ,+* %5%9*!* poupança na fatura energética para aquecimento de águas. Paralelamente, ao incluir a unidade do coletor e acumulador num só sistema, esta opção torna-se mais simples e com pouca necessidade de manutenção. Ao nível de rendimento, trata-se de uma solução destinada a baixos consumos. O Sistema por Circulação Forçada é uma solução mais exigente relativamente à sua integração técnica, mas que garante um elevado nível de conforto e uma excelente integração arquitetónica. São ideais para aplicações individuais e coletivas, tais como: habitação (unifami5"*$- %!"2</")& /)5%("9)&J- &%$9"3)& G5*$%&- $%&(*,$*1(%&- 7)(L"&- %1($% ),($)&J % "1!j&($"*? \%&(% tipo de sistema, coletores e acumulador estão 66

.&"/*+%1(% &%'*$*!)&- 5):) %P"&(% ,+* +*")$ integração arquitetónica dos coletores no telhado e menores perdas térmicas do sistema, ,+* 9%# E,% ) */,+,5*!)$ &% %1/)1($* 1) "1(%rior, na posição vertical. Apesar de se tratar de um sistema naturalmente mais dispendioso permite alcançar um maior rendimento. Com vista a assegurar o máximo conforto da habitação durante todo o ano, as soluções sola$%& !* l,5/*1) &8) /)+'*(<9%"& /)+ %E,"'*+%1()& !% *')") E,% !8) ()(*5 '$")$"!*!% k ,("5"#*ção de energia proveniente do sol, funcionando apenas e só nos momentos de pico de consumo ou ausência prolongada de radiação. Entre estes equipamentos destacam-se os novos esquentadores da gama termostática Sensor ou as caldeiras convencionais e de condensação. Recorde-se que com a entrada em vigor das 1)9*& !"$%($"#%& !) >5*1) \*/")1*5 !% N38) '*$* * U./"e1/"* U1%$:L("/* G>\NUU bc=dJ % !) Plano Nacional de Ação para as Energias Reno9R9%"& G>\NU] bcbcJ- ) /)+'$)+"&&) !) '*<& % !) &%()$ !* /)1&($,38) /)+ * %./"e1/"* %1%$gética e as energias renováveis foi reforçado. A área Residencial e Serviços é uma das prioridades dos novos programas, tanto ao nível de novas habitações, como da renovação de edifí/")& %P"&(%1(%&- ,+* 9%# E,% $%'$%&%1(* /%$/* !% bmp !) /)1&,+) !% %1%$:"* .1*5 %+ >)$(,gal, da qual 16,6% no setor Residencial e 11,4% no setor dos Serviços. Entre as várias medidas anunciadas, destaca-se o reforço na aposta na %1%$:"* &)5*$ (L$+"/* '*$* )("+"#*38) !)& /)1&,+)& %1%$:L("/)& % "1/%1("9) k ,("5"#*38) !% energias renováveis.

O Termossifão é a solução mais económica, de fácil instalação, ideal para situações com limitações de espaço no interior da habitação.

Tendo em contas estas necessidades de mercado, e de forma a garantir a disponibilidade % %./"e1/"* !)& %E,"'*+%1()&- * l,5/*1) !"&')1"0"5"#* (*+0L+ &%$9"3)& !% *')") !% '$L % pós-venda que permitem um aconselhamento '%$+*1%1(% *)& '$).&&")1*"& !) &%()$? A website www.vulcano.pt, a documentação técnica % ) K*0"1%(% !% U&(,!)& % Y"+%1&")1*+%1() GKUYJ )2%$%/%+ *)& '*$/%"$)& ()!* * "12)$+*38) 1%/%&&R$"* '*$* :*$*1("$ * +*P"+"#*38) !* %./"e1/"* %1%$:L("/* !)& &"&(%+*& &)5*$%& (L$micos. Os clientes têm ainda à sua disposição uma vasta rede de Postos de Assistência Técnica [%$("./*!* /)+ /)0%$(,$* 1*/")1*5 E,% :*$*1tem todo o serviço de pós-venda com recurso a peças de origem e com um tempo de resposta entre 24 e 48 horas. O objetivo é a manutenção de um serviço que alie o conforto térmico à máxima poupança energética, com benefício para o consumidor e para o meio ambiente.

!"#$%& `%5?f qig= b=m gcc icc r Z*Pf qig= b=m gcc ic= "12)?9,5/*1)s'(?0)&/7?/)+ r ttt?9,5/*1)?'(


informação técnico-comercial

ABB fornecerá carregadores rápidos de veículos elétricos à !"#"$ A rede, de âmbito nacional, de carregadores rápidos de CC da CLEVER irá ser ampliada, !"#$ !%!&'!("!)*"!+,"-.."/01$2!%/ )+,",$)1!3+," !,"2&$ '$2!$,"4!,+5$ /$&!,"/"'/ )&+,"'+%/&'$!$,6 ABB, S.A.

A ABB, grupo líder em tecnologias de energia e automação, anunciou que foi selecionada !"#$ %&'(')*$ +$ ,#-.$ -, +/0#10!$ + !/#2+/$ 2!$ mobilidade elétrica, na Dinamarca, para fornecer 34$5#//!6#2+/!.$2!$%%$1+/,#"-7#2+.$ #/#$5+//!10!$ 5+,8-1#2#$ 9%%:$ %+,8+;*$ #/#$ .!/!,$ incorporados na rede nacional dinamarquesa. Esta encomenda surge após a anterior instalação de outros 50 carregadores rápidos de CC da ABB, no início de 2013, com a qual a rede nacional de carregadores rápidos de CC se estende #$<44$"+5#-.=$>$/!2!$%&'(')$2-. ?!$2!$5#//!6#dores de CA e de CC, servindo todos os veículos elétricos do mercado dinamarquês. >$%&'(')$.!"!5-+1+@$+.$!A@- #,!10+.$B!//#$ 53 da ABB, equipados com um conetor CCS em todas as estações, com o objetivo de servir os novos veículos elétricos equipados com o

68

sistema de carregamento rápido CCS, tais como +$(C$!DEFG$!$+$HIC$-J=$K$ /-,!-/+$5#//!6#2+/$ /L -2+$2!$%%$2#$%&'(')$1@,#$6#.+"-1!-/#$:M!""$ na Dinamarca foi inaugurado no início deste mês pelo Ministro dos Transportes dinamarquês, Pia Olsen Dyhr, aquando da instalação do primeiro carregador rápido CCS a operar na Dinamarca. Pekka Tiitinen, Diretor da Divisão Discrete Automation and Motion$ 2#$ >HH$ #N/,+@O$ “estamos muito satisfeitos pelo facto da CLEVER ter escolhido a ABB como fornecedor para ampliar a sua rede, depois dos excelentes resultados das outras 50 estações anteriormente instaladas, em 2013. Dispor de uma rede nacional de carregadores rápidos nas estações de serviço é essencial para motivar os condutores a mudarem para veículos elétricos.” A ABB fornece carregadores e soluções de software líderes na indústria para o serviço remoto, a conetividade e a gestão de subscritores e sistemas de pagamento. Cada carregador rápido da ABB ligado à web tem uma ampla gama de caraterísticas de conetividade, incluindo assistência remota, 6!.0P+$!$.!/Q-R+$!$#0@#"-7#R?!.$-10!"-6!10!.$2!$software. A ABB suporta todas as normas e protocolos de carregamento rápido como CCS, crítico para manter a compatibilidade futura entre os veículos e carregadores que não deixam de evoluir. '.0#$5+, #0-8-"-2#2!$ +..-8-"-0#/L$S$%&'(')$ /++/5-+1#/$@,$.!/Q-R+$NLQ!"$!$#0@#"-7#/$#$.@#$/!2!$ à medida que a tecnologia evolui. &#/.$H+/2-16*$%'K$2#$%&'(')*$#5/!.5!10+@O$ “a estratégia da CLEVER é seguir a evolução dos automóveis. Esta é a razão pela qual nós, o primeiro operador de mobilidade elétrica na Dinamarca, criamos estações de carregamento para todos os veículos elétricos disponíveis no nosso mercado. Isto implica podermos estar sempre seguros de que haverá estações de carregamento rápido na nossa rede compatíveis com qualquer veículo

elétrico. Os veículos elétricos e os sistemas de carregamento estão ligados, e é essencial dispormos !"#$%"&'()%!*+)#+#)%",-$.%+/0!1"!"230!145 A implantação de carregadores rápidos levada #$5#8+$ !"#$%&'(')*$ 1#$T-1#,#/5#*$ !.0L$U+/0!,!10!$5+1.+"-2#2#=$ T!Q-2+$S$%&'(')$.!/$ /+priedade de cinco grandes companhias elétricas dinamarquesas, pode dispor de uma estratégia #$"+16+$ /#7+$ #/#$2!.!1Q+"Q!/$+$,!/5#2+$2+.$ veículos elétricos. Os carregadores de CCS serão colocados em serviço previamente à sua instalação, levada a 5#8+$ !"#$%&'(')$2@/#10!$V4<W=$K.$.!/Q-R+.$2!$ ,#1@0!1RP+$!$#.$/! #/#R?!.$N5#/#,$#$5#/6+$2#$ equipa local de assistência da ABB na Dinamarca. K$X/@ +$>HH*$ "Y2!/$!,$0!51+"+6-#.$2!$!1!/gia e automação, possibilita às empresas de eletricidade, água e gás, e à indústria, melhorar o .!@$2!.!, !1M+*$/!2@7-12+$+$-, #50+$#,8-!10#"=$K$X/@ +$>HH$+ !/#$!,$5!/5#$2!$<44$ #Y.!.$ e emprega aproximadamente 145 000 pessoas. >$%&'(')$Z$+$ /-,!-/+$+ !/#2+/$2-1#,#/A@[.$ 2!$ ,+8-"-2#2!$ !"Z0/-5#$ 9'IK;*$ A@!$ /+porciona soluções práticas, rápidas e seguras de carregamento, tanto em habitações como locais de trabalho. Criou uma rede nacional de estações públicas de carregamento na Dinamarca. >$%&'(')$5+,$+$.!@$software e sistema de apoio próprios possibilita o fornecimento e a integração de equipamentos de diferentes fornecedores, o que facilita a tarefa de desenvolver uma rede de infraestrutura de carregamento +/-!10#2+$ #/#$+$5"-!10!*$!$2!$5@.0+$/!2@7-2+$ num mercado inovador. ABB, S.A. B!"=O$\J3<$V<W$V3]$444$^$_#`O$\J3<$V<W$V3]$VWa 5+,@1-5#5#+D5+/ +/#0-Q#b 0=#88=5+,$^$ccc=#88= 0


informação técnico-comercial

,+1-0+/-7#RP+$2!$strings fotovoltaicas EI$)'%E):K$fIF)':%fgTh('&$gK$)'gTfI'gBK$ T'$EI$F>)iE'$:K&>)$_KBK(K&B>f%K

72/&!89/,"/"%! 1)/ 8:+",:+"3+%; $+,"%1$)+"$%2+&)! )/," !"&/ 3$<$5$3!3/"3/"2!&01/,",+5!&/," =+)+>+5)!$'+,"'+ ,)$)1;3+,"2+&"'/ )/ !,"3/"%?315+,"/"2+&"2+1'+,"$ >/&,+&/,"'/ )&!$,(" numa arquitetura de strings fotovoltaicas. Entre ambos, cabos elétricos são intercalados por conetores, por proteções elétricas e por interruptores DC. Phoenix Contact, S.A.

A rendibilidade de um parque solar fotovoltaico depende fortemente da boa funcionalidade de todos estes componentes e da sua disponibili2#2!=$ E,$ .-.0!,#$ 2!$ ,+1-0+/-7#RP+$ 2!$ strings fotovoltaicas é a melhor solução de informação/investimento que permitirá detetar precocemente e/ou instantaneamente componentes sem boa funcionalidade, avisando sistemas de informação orientados para a reposição em serviço com tempos de intervenção de poucas horas. A solução de inversores centrais em parques solares de médias e grandes dimensões representa o melhor compromisso entre produção de energia e investimento. Porém, tem limites de ação que podem afetar o retorno de investimento. Por exemplo, um inversor central recebe a corrente elétrica gerada por centenas, ou mais frequentemente, milhares de módulos solares, os quais estão agrupados por algumas unidades e assim constituindo uma string fotovoltaica. Um inversor de 1 MWp pode estar associado a centenas de strings. Numa perspetiva de operações e manutenção, um inversor central recebe a corrente de várias strings fotovoltaicas e transforma-a em AC. Porém, o inversor não tem meios para determinar a corrente por string e, desta forma, avaliar a contribuição de cada string na produção de energia. As strings são agrupadas em cai`#.$2!$#6/!6#RP+*$ +/$Q!7!.$2!$2+-.$1YQ!-.*$ #/#$ obter economias de extensão de cabos elétricos, de espaço e de facilidade de instalação. Na perspetiva técnica de funcionamento do inversor, receber corrente de, por exemplo, 200 ou de 201 strings$ Z$ -//!"!Q#10!d$ 1#$ !/. !0-Q#$ 2+$ retorno de investimento não. Os módulos que 70

Figura 1 Caixa fotovoltaica com as funções de proteção elétrica, de agregação e de monitorização de strings fotovoltaicas.

compõem a string afetada não vão contribuir para o retorno do investimento. A recolha de informação da corrente elétrica de cada string é o propósito principal de @,$ .-.0!,#$ 2!$ ,+1-0+/-7#RP+$ 2!$ strings. Comparando com valores de corrente de strings$Q-7-nhas é possível diagnosticar falhas de assimetria, em que se nota a diferença dos valores de corrente. Combinando a informação dos valores das correntes com um sistema de informação +12!$ 5+1.0#$ #$ "+5#"-7#RP+$ 2#.$ strings, torna-se possível agir imediatamente assim que se deteta a assimetria. Os fatores que afetam a performance individual das strings$ 0[,$ 1#0@/!7#.$ 2-.0-10#.=$ F+/$ @,$ lado, a performance depende do bom estado e funcionamento dos materiais, como módu"+.$U+0+Q+"0#-5+.*$ 5#8+.*$ 5+1!0+/!.$!$5+1!0+/-7#ções nas caixas de agregação. Depende também

da disponibilidade das proteções contra curtoD5-/5@-0+.$ 9@,$ U@.YQ!"$ U@12-2+$ .-61-N5#$ #$ /+0!RP+$5+10/#$2#1+.$,#.$0#,8Z,$.-61-N5#$#@.[15-#$ 2!$ /+2@RP+;=$'$2! !12!$2!$U#0+/!.$5"-,#0Z/-5+.*$ como deslocamento de solos e do crescimento de vegetação. Em comum, estes fatores afetam a produção e passagem de corrente nas strings. O registo diário das correntes individuais das strings e a implementação de algoritmos de procura de anomalias por comparação com valores passados é uma contribuição relevante para manter o rendimento do parque solar a valores elevados.

Solarcheck como solução de monitorização de strings fotovoltaicas Solarcheck é uma solução simples e económica de recolher e transmitir o valor da corrente de strings fotovoltaicas a sistemas de informação. A solução é constituída por dois módulos de medição de corrente (um de 8 strings e outro de 4 strings;*$@,$,e2@"+$2!$,!2-RP+$2!$0!1.P+$ de agregados de strings e um módulo de comunicação. Os módulos de medição têm dimen.?!.$/!2@7-2#.$!$ +2!,$.!/$-1.0#"#2+.$!,$5#-`#.$ 2!$#6/!6#RP+d$+$,e2@"+$2!$5+,@1-5#RP+$0!,$#$ função de recolher os valores dos módulos de 0/#1.,-..P+$ !$ 2-. +1-8-"-7LD"+.$ .+8$ #$ U+/,#$ 2!$ um escravo Modbus RTU. Desta forma, qualquer equipamento com a funcionalidade de mestre Modbus RTU pode recolher não apenas o valor da corrente elétrica das strings, mas também o valor da tensão elétrica do agregado de strings e valores de diagnóstico de comunicação.


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gama de inversores Danfoss FLX: experiência e inovação juntas Prepare-se para uma nova geração de inversores string")&$=@,$'+,"3/"AB-C"DE6"F"4!%!"GHI" resulta de um conhecimento acumulado com a vasta experiência da Danfoss no setor da energia ,+5!&6"J,)!"*"1%!",+518:+"01/"4!&! )/"K/L$<$5$3!3/"3/"3$%/ ,$+ !%/ )+("1%!"=@'$5"$ ,)!5!8:+" e um elevado desempenho. Danfoss Solar Inverters

A Danfoss é o primeiro fabricante de inversores que lança no mercado um inversor de string trifásico de segunda geração. Esta é a garantia de que as 2000 milhões de horas de experiência em 5#, +$A@!$#$T#1U+..$5+10#8-"-7#$.P+$5+,8-1#2#.$ com as últimas tendências em tecnologias, resul0#12+$1@,$-1Q!/.+/$j!`YQ!"$!$/+8@.0+=

aproveitamento da sua instalação. Em consequência do aumento das instalações de autoconsumo, os engenheiros da Danfoss responderam de forma inteligente graças às funções de Compen.#RP+$>2# 0LQ!"$#+$%+1.@,+$9>%%;*$ T-.0/-8@-RP+$T-1m,-5#$2#$F+0[15-#$9TFT;$!$#+$F($:c!! $ avançado.

Maior produção Os inversores Danfoss são reconhecidos pela .@#$ j!`-8-"-2#2!$ !$ Q!/.#0-"-2#2!=$ F+2!,$ .!/$ 5+netados a 40 tipos de redes diferentes, desde instalações residenciais complexas até enormes instalações solares. Estas caraterísticas não .!$#"0!/#/#,$@,#$Q!7$A@!$+$_&k$Z$0P+$j!`YQ!"$ 5+,+$ +$ .!@$ #10!5!..+/=$ %+10#$ 5+,$ <444$(55*$ 3 MPPT totalmente independentes, uma ampla 6#,#$2!$0!1.?!.$IFF$2!$V34Dl44$($!$@,#$5@/Q#$2!$!N5-[15-#$ "#1#$A@!$#..!6@/#,$+$,L`-,+$

ACC >$%+, !1.#RP+$>2# 0LQ!"$#+$%+1.@,+$9>%%;$ garante que, mesmo que a produção do inversor esteja limitada por um comando externo, por exemplo a 70%, pode aproveitar toda a energia /+2@7-2#$ !"+$-1Q!/.+/=$ :!$ +..@-$#@0+5+1.@,+*$ o inversor reconhece e calcula-o. Portanto, o inversor permite aproveitar os 30% de energia res0#10!$ #/#$#"-,!10#/$5#/6#.$!`0!/1#.=$g+$N1#"$-.0+$ #n@2#$+$+ !/#2+/$2!$/!2!$#$.@#Q-7#/$+.$ -5+.$2+$ sistema, que é exatamente o objetivo que têm os comandos de limitação da potência que este enQ-#*$!$!10/!0#10+*$+$5"-!10!$N1#"$5+1.!6@!$@,#$@0-"-7#RP+$,L`-,#$2+$.!@$.-.0!,#= DPD >$T-.0/-8@-RP+$T-1m,-5#$2#$F+0[15-#$9TFT;$6#rante que o inversor injeta maior potência à rede. Normalmente a limitação de potência distribui-se igualmente por todos os inversores do sistema, inclusivamente se um dos inversores possui um string sombreado e que não alcança o limite da potência, os outros podem compensar a po0[15-#$1P+$ /+2@7-2#$ +/$!.0!=$K.$-1Q!/.+/!.$.#8!,$!`#0#,!10!$A@#10+$ /+2@7$5#2#$@,$2!"!.$ e sabem qual o limite máximo no ponto de conexão. Com estes dados os inversores são capa7!.$2!$# /+Q!-0#/$0+2+$+$ +0!15-#"*$ #@,!10#12+$ o rendimento global da instalação.

72

Como minimizar as perdas devido à existência de sombras? A gama FLX inclui uma avançada função de busca do MPP nas curvas fotovoltaicas. A funcionalida2!$F($:c!! $# !1#.$Z$#0-Q#2#$2@/#10!$2!0!/,-1#2+.$ !/Y+2+.$!. !5YN5+.$2+$2-#*$ A@#12+$/!#"mente existem sombras. Os períodos podem ser 5+1N6@/#2+.$#0/#QZ.$2+$Web Server, sendo possíQ!"$!. !5-N5#/$QL/-+.$ !/Y+2+.$ #/#$5#2#$@,$2+.$ strings=$'.0L$,#-.$2+$A@!$ /+Q#2+$A@!$+$F($:c!!0$ +2!$#@,!10#/$.-61-N5#0-Q#,!10!$#$ /+2@RP+$2!$ strings devido à sombra parcial.

Facilidade de instalação A experiência em campo da Danfoss resultou num inversor verdadeiramente simples de instalar que se destaca no panorama da engenharia. A facilidade de instalação do inversor é alargada desde a entrega até ao funcionamento e inclui @,#$.Z/-!$2!$5#/#0!/Y.0-5#.$A@!$+0-,-7#,$0+2+$+$ processo como a entrega, a embalagem green, o levantamento ergonómico, a correta montagem e a facilidade de conexão.

Entrega Tudo começa com as dimensões do inversor. O FLX é transportado em paletes duplas com ]$-1Q!/.+/!.*$ @1.$.+8/!$+.$+@0/+.*$ +$A@!$.-61-N5#$<V$-1Q!/.+/!.$9V4W$oC;$ +/$ #"!0!=$'.0!$-1Q!/sor é tão compacto que pode transportar 24 inversores numa carrinha, o que equivale a 408 kW.

Elevação ergonómica Com apenas 39 kg, o inversor é simples de operar. Apesar disso, a Danfoss entende que deve


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solução Free cooling na F.Fonseca FOPF3QR3'0I'IQIDST3'5OC'CT5DO@3PGUC3GO'3>FV3'?'03'CTGWPXTWVT'I>I5GDT5

O Free cooling consiste numa técnica de refrigeração que explora a existência de diferentes temperaturas entre ambientes (entalpia) para a produção de arrefecimento. F.Fonseca, S.A.

'.0#$0Z51-5#$Z$@0-"-7#2#$!,$#"6@1.$.-.0!,#.$2!$#A@!5-,!10+p#//!U!5-,!10+*$ ventilação e ar-condicionado, em aplicações industriais, salas técnicas, datacenters$!$!,$#"6@,#.$+@0/#.$# "-5#R?!.$!. !5YN5#.= A designação original desta técnica é Free cooling, termo anglo-saxónico A@!$+5#.-+1#",!10!$0#,8Z,$Z$0/#2@7-2+$5+,+$qarrefecimento gratuito”. '` "-5#12+$2!$@,#$U+/,#$,@-0+$/!2@7-2#*$!.0#$0Z51-5#$2!$Free cooling, consiste em medir a temperatura da instalação a refrigerar e a temperatura exterior. Se a temperatura exterior for superior à temperatura pre0!12-2#*$+$.-.0!,#$2!$>(>%$Z$"-6#2+$ #/#$!U!0@#/$#$/!U/-6!/#RP+$9Figura 1;=$ Sempre que a temperatura exterior for inferior à temperatura da instalaRP+$!$S$0!, !/#0@/#$ /!0!12-2#*$+$.-.0!,#$2!$>(>%$Z$2!."-6#2+$!$Z$-10/+2@7-2+$#/$U/-+$2+$!`0!/-+/$2#$-1.0#"#RP+*$5+,$@,$Q!10-"#2+/*$5+1.@,-12+$ menos energia para o interior da instalação, levando à poupança de custos desejada (Figura 2;= Para este sistema a F.Fonseca propõe um controlador Alpha 2 da Mitsubishi Electric, uma '!&)!" 3/" /L2! ,:+" 2!&!" MN-.. e duas sondas !"#!$%!&'#(&'")*+,,, assim como toda a programação do controlador. Este recebe as temperaturas, interior e exterior, bem como o set point da !"#!$% &$%'#$! !()*)%'(%'+%,%'%'"-(* -$*.%$/'0!#-*+')!'1-"#%$%$'%+'$!+petivas temperaturas é o controlador Alpha 2 quem dá indicação de arran2&!'%-'+*+ !"%'3435'-&'%-'6!( *,%)-$7')!'%1-$)-'1-"'%+'$!8$%+')!9(*)%+' no controlo Free cooling. 3'1-(98&$%:;-'%'&+%$'#-)!'+!$'%'+!8&*( !< ='3>?@ABCD@0'-&'3>?@?BCD@0E ='3>?@?FG@30FE ='Sondas PT100. O micro-autómato Alpha 2 da Mitsubishi Electric, com a sua grande capacidade de memória e programação em plano de funções, apresenta-se como a solução ideal para pequenos sistemas de controlo, preenchendo a lacuna existente entre autómatos e os tradicionais componentes discretos 1-"-'$!,H+7'1-( %)-$!+'!' !"#-$*.%)-$!+/'I+ !'-J!$!1!'J&(1*-(%,*)%)!7'9%K*,*)%)!'!'L!M*K*,*)%)!'%'1&+ -+'"&* -'$!)&.*)-+/ O controlador Alpha 2 é a solução just enough para aplicações de Free cooling de salas técnicas e pequenos datacenters. Com entradas e saídas de base e um módulo de expansão com 2 entradas analógicas PT100, é o sis!"%'*)!%,'#%$%'!+ !' *#-')!'%#,*1%:N!+'1-"'1&+ -+'$!)&.*)-+/ A Mitsubishi Electric oferece agora aos seus clientes uma garantia adicional de dois anos, extensível a toda a série de HMIs, PLCs compactos e modulares. 74

Esta técnica de Free cooling, consiste em medir a temperatura da instalação a refrigerar e a temperatura exterior. Para este sistema a F.Fonseca propõe um controlador Alpha 2 da Mitsubishi Electric, uma carta de expansão para PT100 e duas sondas de temperatura PT100, assim como toda a programação do controlador.

Figura 1 Sistema em funcionamento normal.

Figura 2 Sistema em funcionamento Free cooling.

F.Fonseca, S.A. G!,/<'YZ[A'?ZB'Z\Z']\\'^'_%M<'YZ[A'?ZB'Z\Z']A\ JJ-(+!1%`JJ-(+!1%/1-"'^'www.ffonseca.com'^' a__-(+!1%/W3/W-,&1-!+/)!/4%(8&%$)%


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vale a pena a monitorização de string fotovoltaico? WU'4O5t'FO0I'0I5T0TD7'C3W'3'iIT0Cu>>ID'0v@>VI'A\'D3wxIW

Os preços do mercado estão a cair mas a monitorização de strings é um investimento $(-#."/'-0."1."#.#'2" '"-13#'2'45."6.#.7.2#'-8'9":";!- $<22!&" =>2?!"+,"&'@A!3"B('2-#'#-7'3" para o ajudar a tomar uma decisão informada sobre a monitorização de strings. Não sabemos .3"3!(3"8(3#.3"%.&"-33."15."%. !$.3"'C'14'&"3!"7'2!"'"%!1'".("15."1."3!("8'3."!3%!8DC8.E" ."!3%!8-'2-3#'"!$"-13#'2'4A!3"6.#.7.2#'-8'3"F"7.8GH"1I3"3.$.3"'%!1'3".3"2D !&!3" !"$!&8' ." !$").&#(J'2"!"'"1D7!2"$(1 -'2"1."B(!" -@"&!3%!-#."K"$.1-#.&-@'45." !"strings. Arnau Sumpsi-Colom* Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

AS RAZÕES FACTO 1: a caixa de monitorização da Weidmüller permite a deteção precoce de um mau desempenho DC Existem muitos factores no lado DC da instalação fotovoltaica que podem $!)&.*$' %' !(!$8*%' 8!$%)%/'3,8&(+' +;-' )!J!* -+' )%' 2&%,*)%)!' )-' #$-)& -' (caixa de junção para curto-circuito em módulo, caixa de junção de cir1&* -'%K!$ -'!"'"b)&,-7'1H,&,%+'2&!K$%)%+7'!( $!'-& $-+c7'%,8&(+'+;-')!J!*tos na qualidade da instalação (ligação intermitente de string devido à má 1-(!M;-7'!'-& $-+c'!'%,8&(+'!+ %-'$!,%1*-(%)-+'1-"'-'%"K*!( !'d+&e*)%)!' (-+'"b)&,-+7'+-"K$!%"!( -'#%$1*%,7'!( $!'-& $-+c/'f&%()-'-'"%&')!+!"penho afeta apenas um string'dg['hi'#%$%'1$*+ %,*(-c'-&7' #*-$'%*()%7' &"' j(*1-' "b)&,-' J- -6-, %*1-' dg?[]'i' #%$%' 1$*+ %,*(-c' H' *"#-++k6!,' )! !%$'% $%6H+')%'%(l,*+!')-+')%)-+')!'"-(* -$*.%:;-')!'&"'*(6!$+-$'1!( $%,' d6%"-+'+&#m$'&"')!'[\\'hi'CFFGc/'I'*+ -'#-$2&!< i: por comparação instantânea entre o MPPT afetado e um MPPT “saudável”, a diferença de potência DC será de ~0.05% no caso de um defeito num nível de módulo e de ~1% no caso de um defeito num nível de string. Estes valores são mais baixos do que o total de erro de medição de corrente num total DC nas entradas do inversor porque eles serão “perdidos no ruídonE ii: através da comparação dos índices de desempenho enttre o MPPT afetado e o MPPT “saudável”, as conclusões não podem ser obtidas. O'1l,1&,-')-'k()*1!')!')!+!"#!(o-'!(6-,6!'%'& *,*.%:;-')!')%)-+')!' "!)*)-$!+' )!' *$$%)*%:;-' 2&!' (-$"%,"!( !' p"' !$$-+' +*8(*91% *6%"!( !'"%*+'!,!6%)-+')-'2&!'Aq/' C%*+'&"%'6!.7' -'"%&')!+!"#!(o-' será “perdido no ruído”. Como conclusão do referido acima, as consequências do mau desempenho do nível do módulo e do string resulta num desempenho perdido "%+'+;-'*(6*+k6!*+'% H'"%*+'"b)&,-+'J%,o%$!"'d!+#!1*91%"!( !'stringsc'(-' "!+"-'CFFG/'Q-$"%,"!( !7'+!"'%'"-(* -$*.%:;-')-'string nenhuma decisão pode ser tomada até o mau desempenho DC atingir os 5% a 10% de uma entrada MPPT de um inversor central. 76

FACTO 2: a caixa de monitorização da Weidmüller permite um melhor planeamento da manutenção e das deslocações à instalação fotovoltaica Como explicado anteriormente, a informação sobre o mau desempenho 05'!+ l')*+#-(k6!,'8$%:%+'r'#$H6*%'"-(* -$*.%:;-'!"'1%*M%+'1-"K*(%)%+/' Isto é uma vantagem porque: i: o planeamento da manutenção pode ser feito numa situação “calma” %( !+'2&!'-+'(k6!*+')!'"%&')!+!"#!(o-'+!' -$(!"'(&"%'!"!$8p(1*%E ii: a dimensão do nível do string permite que as equipas de manuten:;-' !(o%"'1-(o!1*"!( -7' 1-"'%( !1!)p(1*%7' 2&!'.-(%+'!+#!1k91%+' na instalação fotovoltaica que terão de solucionar. Por outras palavras, %'"%(& !(:;-'05')!"-$%'"&* -'"!(-+' !"#-E iii: desde que os pequenos níveis de mau desempenho possam ser tratados antes que se tornem maiores, a solução de problemas no lado DC pode ser efetuado com outras atividades de manutenção como a ,*"#!.%')!'"b)&,-+'J- -6-, %*1-+'!'%'+&K+ * &*:;-')!'#$- !:;-'1-( $%' sobretensão. Q-'8!$%,7'&"'"!,o-$'#,%(!%"!( -'(%'"%(& !(:;-'+*8(*91%'"!(-$!+'1&+tos de funcionamento (e níveis mais baixos de stresssc/

FACTO 3: a caixa de monitorização da Weidmüller deteta e avisa sobre dispositivos de proteção contra !"#$%$& '!()*$(+,$-./(.!(0/(1.( *.(231.(4%35 Os dispositivos de proteção contra sobretensões contêm dispositivos de ,*"* %:;-')!' !(+;-'d-&'+!e%7'6%$k+ -$!+c'2&!'#-)!"'1o!8%$'%-'9(%,')%'+&%'6*)%' útil quer devido a um única sobretensão acima do que é normal ou devido a repetitivas sobretensões. Em ambos os casos, os dispositivos de proteção de sobretensões não irão proteger mais o lado DC. Um sistema de moni-$*.%:;-'G$%(+1,*(*1'!+ l'%'%6%,*%$'!"'#!$"%(p(1*%'%'+%j)!')-+'05'WF0+'!7' #-$ %( -7'-'$*+1-')!'+-K$! !(+N!+')%(*91%$'-+'1-"#-(!( !+')-',%)-'05'(%' *(+ %,%:;-'d"b)&,-+7' 1%*M%+'1-"K*(%)-$%+c'H'+*8(*91% *6%"!( !'"%*+'K%*M-/


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ferramenta anti-queda (anti-drop:'Y'inovação e segurança total em trabalhos em altura !"#$%&'"$(!)*+,!-!%.(!*",%*+!,/$0*#!*!12,3*!*&$3,%0*4!3,!()5,0(+!6"(#!,##(!728*%(!%*!#,0,%9.(:;! mas fundamentalmente garantir a segurança completa (excluindo qualquer possibilidade 3,!,##(!(2!%,<4$<=%&$*:;!3,!>(#8*!82$0(!8*$+!,?&*@!,!+,<2#*!3(!12,!12*412,#!+$+0,8*! existente no mercado (através de cordões e nós). EGA MASTER

Eleita uma das 100 marcas mais importantes de Espanha – juntamente com o Banco San!"#$%&'()$%#%*+!&',$+$-."/0!&'1!%!&'2234&'5$6sol, Real Madrid FC e Barcelona – país que representou nos “European Business Awards” (único fabricante de ferramenta nomeado para tal distinção, a mais importante no pano%!7!' $76%$8!%/!+' $9%*6$9:' $' *"#$' %$0$)$9' a distinção “Ruban d’Honneur;&' !' <=4' >4?TER apresenta atualmente a gama de fabrica@A*'#$'-$%%!7$" !'6%*B88/*"!+'7!/8'0*76+$ !' do mercado mundial (único fabricante mundial com 10 setores de fabricação distintos – mecânica, tubo, esd, isolada 1000 V, não magnética em titânio, anti-chispa, anti-drop, sistemas de controlo de ferramenta, equipamentos atex e ferramenta pneumática e hidráulica para ambientes subaquáticos:&'0*7'7!/8'#$'CD'EEE'%$-$%F"0/!8' e aproximadamente 200 patentes registadas, sendo que para além da produção em marca própria, fabrica igualmente para alguns dos seus principais concorrentes europeus, americanos e japoneses. G$8#$' 0$#*' $H/8 /9' "!' <=4' >4?,<5' 97!' predisposição particular para a ferramenta de segurança, tanto por esta vocação inovadora (não só em produtos, como em marketing e serI/@*:&' 0*7*'6$+*'I!+*%'!0%$80$" !#*'J9$' %!%/!' a este mercado, em franco desenvolvimento nos últimos anos, centrando-se em indústrias com elevado grau de exigência, como é o exemplo das energias renováveis. Este setor da segurança tornou-se precisamente uma das imagens #$'7!%0!'#$8 !'79+ /"!0/*"!+'*%/9"#!'#$'3/ .%/!' KL!M8'2!80*&' <86!"N!:&' $'"$8 $'0*" $H *'!8897$' particular destaque a mais recente inovação-ferramenta anti-queda/anti-drop. 80

Sendo um conceito revolucionário e inovador dentro deste setor de atividade (fabricação de -$%%!7$" !' 6%*B88/*"!+' 6!%!' /"#O8 %/!:&' !' 8*+9@A*' 6%*6*8 !' 6$+!' <=4' >4?,<5' $7' I/"#*' !' alterar por completo, desde o seu lançamento em meados do ano transato, os procedimentos e padrões de segurança habituais entre os utiliP!#*%$8'#$'-$%%!7$" !'6!%!' %!)!+N*8'$7'!+ 9%!&' em particular os instaladores eólicos e solares. Com uma oferta de ferramenta integral e completa (gama ampla, que vai desde as chaves de aperto, chaves para mecânica, chaves para tubos, martelos, alicates, instrumentos de medida, lanternas, entre outros, e passando também pelos coletes para transporte e eslingas com mosquetões – nos diversos tipos de matéria prima e !0!)!7$" *' <=4' >4?,<5&' 0*7*' /8*+!7$" *' CEEE'3&'$8#&'"A*'7!Q"R /0*'$7' / S"/*'*9'!" /T0N/86!:&'#$8$"I*+I/#!'$'-!)%/0!#!'6!%!'0*" %*+!%' e prevenir a queda de objetos em altura (como em turbinas eólicas, torres de perfuração, linhas elétricas, gruas, manutenção de edifícios, andai7$8&' *%%$8' $+$0*79"/0!@U$8&' $" %$' *9 %*8:&' esta gama permite ao operador uma performance' 0*"-*% VI$+&' $B0/$" $' $' 7!/8' 6%*#9 /I!' (evita perdas de tempo derivadas à queda de -$%%!7$" !:&'Q!%!" /#*'8/79+ !"$!7$" $'!'0*7pleta segurança das equipas de trabalho presentes no local, face à queda de objetos (ferra7$" !:W'X'6%/"0M6/*')!8$'R'"A*'!6$"!8'$I/ !%'!' queda acidental de objetos (por erro humano "!' %$ $"@A*:&' 7!8' -9"#!7$" !+7$" $' Q!%!"tir a segurança completa (excluindo qualquer 6*88/)/+/#!#$'#$'$%%*'*9'"$Q+/QF"0/!:&'#$'-*%7!' 79/ *'7!/8'$B0!P'$'8$Q9%!'#*'J9$'J9!+J9$%'8/8tema existente no mercado (através de cor#U$8'$'".8:W


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!"#$% &'() para biocombustíveis sólidos 34^X5'4_5<?_<`,4GX'L454'X'><5_4GX'G4'2(X>4??4

Este é presentemente o maior objetivo do Centro da Biomassa "*#*!*!D%,#<$*!6EFD:G!&(%0#$)2$#!"*#*!(!3,+,%/(4/$8,%0(! 3(!8,#&*3(!3(+!)$(&(8)2+0'/,$+!+B4$3(+!*++,%0,!,8!"#(320(+! com qualidade. O aumento da procura dos biocombustíveis sólidos, nomeadamente pellets, ao nível nacional e europeu é uma realidade. De acordo com o estudo sobre o mercado europeu de caldeiras de baixa 6* F"0/!'KDTDE'Z[:&'$+!)*%!#*'"*'S7)/ *'#*' 6%*\$ *'$9%*6$9'2/*>!H<--'K]]]W)/*7!H$--W$9:&' o uso de biomassa para aquecimento central nas casas europeias irá aumentar 65% entre 2010 e 2025 e a venda de caldeiras a pellets na EU deverá crescer 62% até 2017. Para que estes números venham a ser uma realidade é necessário criar credibilidade e confiança nas tecnologias, equipamentos e nos )/*0*7)98 MI$/8'0*7$%0/!+/P!#*8&'8$\!7'$+$8'!' lenha, a estilha, subprodutos da agroindústria ou pellets. Contribuir para o desenvolvimento do mercado dos biocombustíveis sólidos é um dos objetivos fundamentais do Centro da Biomassa para a Energia. 4'89!'0*"0%$ /P!@A*'6!88!'6$+!'6!% /0/6!@A*' em projetos de que é exemplo o BIOmasud, 6$+*' /"I$8 /7$" *' %$!+/P!#*' "*' 8$9' ^!)*%! .%/*' <86$0/!+/P!#*' $7' 2/*0*7)98 MI$/8' ?.+/#*8' (LEBS.CBE:'$'6$+!8'! /I/#!#$8'#$'8$"8/)/+/P!@A*&' informação e formação desenvolvidas junto das empresas e consumidores no âmbito dos Sistemas de Certificação ENplus e BIOmasud para biocombustíveis sólidos. Até há poucos anos, apenas países como a Áustria, a Suécia e Alemanha tinham normas especificamente dedicadas aos combustíveis com origem na biomassa. Com a emergência de um mercado com grande variedade de biocombustíveis e diversidade de caraterísticas, outros países sentiram a necessidade de implementar referências normativas cuja abrangência fosse o mercado europeu. 82

X' _*7/ R' <9%*6$9' #$' `*%7!+/P!@A*' -*/' mandatado pela Comissão Europeia para preparar A(#8*+! "*#*! (+! )$(&(8)2+0'/,$+! +B4$dos – Normas Europeias (EN). Do conjunto de Normas Europeias desenvolvido destacam-se as relativas à classificação e especificação K<`'CabDC:'$'c'Q!%!" /!'#$'J9!+/#!#$'K<`'Cdefa:' dos biocombustíveis sólidos. A EN 14961 especifica as classes de propriedades consideradas para o uso geral dos biocombustíveis (principalmente para uso "A*'/"#98 %/!+:'$'!'0+!88/-/0!@A*'#!8'7! R%/!8T6%/7!8'J9$'6*#$7'8$%'9 /+/P!#!8W'<"0*" %!T8$' dividida em várias partes relativas aos produ0(+!,+",&'>$&(+!8*$+!&(8,#&$*4$@*3(+!C!direcionados para os equipamentos de queima de pequena escala (aplicações domésticas e 8$%I/@*8:W'?9%Q/9'0*7'*'*)\$ /I*'#$'0+!88/-/0!%&' diferenciar e especificar as matérias-primas de acordo com a sua origem, nomeadamente para biocombustíveis para uso não industrial como:

Cláudia Sousa e Teresa Almeida CBE - Centro da Biomassa para a Energia

pellets'#$'7!#$/%!g')%/J9$ $8'#$'7!#$/%!g'$8 /+N!'#$'7!#$/%!g'+$"N!'$'pellets de origem não lenhosa. A EN 15234 tem como finalidade garantir a qualidade dos biocombustíveis sólidos através da cadeia de abastecimento, desde a sua origem até à sua entrega, garantindo a confiança no cumprimento dos requisitos de qualidade especificados. O objetivo da EN 15234 é serI/%' 0*7*' -$%%!7$" !' 6!%!' !' 0*7$%0/!+/P!@A*' eficiente dos biocombustíveis. Deste modo o 9 /+/P!#*%' -/"!+' 6*#$' $"0*" %!%' *' )/*0*7)98tível que corresponde às suas necessidades $' *' 6%*#9 *%h-*%"$0$#*%' 6*#$' 6%*#9P/%' 97' biocombustível com propriedades definidas e consistentes descrevendo esse biocombustível para os clientes. No entanto, a garantia de qualidade em toda a cadeia, desde a matéria-prima até ao consumidor final, só pode ser verificada quando existe um Sistema de Certificação.


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30 anos dos casquilhos #$8+/P!" $8 iglidur G<?G<'X'?(>L^<?'_4?ij(^kX'4X'<^<><`,X'G<'>lij(`4'G<'4^,4',<_`X^X=(4W

O material polimérico “iglidur” da igus festejou o seu trigésimo aniversário na feira “K”. Foi há três 3-&*3*+!12,!*!$<2+!*"#,+,%0(2!(!+,2!"#$8,$#(!&*+12$47(!3,+4$@*%0,!$<4$32#!,8!"(4'8,#(;!28!&*+12$47(! $+,%0(!3,!42)#$?&*9.(!,!3,!8*%20,%9.(!3,+0$%*3(!*!*"4$&*9H,+!&(8!>2%&$(%*8,%0(!*!+,&(I! igus ®, Lda.

Após décadas de investigação dos materiais plásticos e das suas proprie#!#$8' %/)*+.Q/0!8&' * /7/P!#*8' $7' %$+!@A*' !*' ! %/ *' $' !*' #$8Q!8 $&' N*\$' em dia a igus possui a maior gama de rótulas, casquilhos e guias lineares $7'6*+M7$%*'$'*-$%$0$'*'0V+09+*'BVI$+'#!'#9%!@A*'I/#!'online de cada um destes produtos. Há 49 anos que os tribopolímeros são a base da tecnologia da igus. Ao contrário de outros materiais é possível alterar e adaptar as propriedades dos plásticos em função das necessidades. Em comparação com o metal, *8'6*+M7$%*8'*-$%$0$7'79/ *'7!/8'6*88/)/+/#!#$8'#$'8! /8-!P$%$7'*8'%$J9/8/ *8'$86$0MB0*8'#$'97!'7VJ9/"!W

Três décadas de iglidur: 40 materiais, 12 000 produtos em stock L*%'$8 !'%!PA*'!'$76%$8!'$86$0/!+/8 !'$7'6+V8 /0*8'!6%$8$" *9'NV'fE'!"*8&' 6$+!'6%/7$/%!'I$P&'97'0!8J9/+N*'#$8+/P!" $'$7'6*+M7$%*'8*)'*'"*7$'#$' /Q+/#9%W' X' /Q+/#9%' =&' 97' 6*+M7$%*' $86$0/!+7$" $' %$8/8 $" $' !' /76!0 *8'

Figura 1 Foi já há 30 anos que a igus, especialista em tribopolímeros, apresentou o seu %&'(#'&)*+,$-.'/0)*1#$/'2,"!#*#(*%)/3(#&)*'$#"!)*1#*/.4&' +,56)*#*1#*(,".!#"56)7*$)4*)*")(#* de iglidur. O iglidur G tornou-se o pioneiro de uma gama que agora conta com 40 materiais iglidur com diferentes propriedades.

84

%$-*%@!#*' 0*7' B)%!8&' *%"*9T8$' *' 6/*"$/%*' #$' 97!' Q!7!' #$' 0!8J9/lhos que agora conta com 40 materiais iglidur diferentes. Atualmente a $76%$8!'6*889/'!'7!/*%'Q!7!'#$'0!8J9/+N*8'!9 *'+9)%/B0!#*8'$7'6*+M7$%*' do mundo com mais de 12 000 casquilhos diferentes. A gama vai desde os casquilhos iglidur universais e económicos, passando pelos casquilhos com conformidade FDA até aos casquilhos para alta temperatura e aplicações subaquáticas. Hoje em dia milhares de casquilhos metálicos que requerem +9)%/B0!@A*'8A*'89)8 / 9M#*8'6$+*8'0!8J9/+N*8'/Q+/#9%W'X8'0!8J9/+N*8'8A*'9 /+/P!#*8'$7' *#*8'*8'%!7*8'/"#98 %/!/8&'#$8#$'*8'!9 *7.I$/8&'7VJ9/"!8-ferramenta, eletrodomésticos, bombas, equipamentos de !"#$$, bicicletas, equipamentos médicos e aeroespaciais.

Funcionamento a seco e sem manutenção: &*+,$-.)*/&,#)/-,0"$% &1)*/!2/3)-42!")/ Todos os polímeros de alta performance iglidur seguem o mesmo princí6/*'#$'0*"8 %9@A*W'4')!8$'#*8'0!8J9/+N*8'R'97!'7! %/P'#$'7! $%/!+' $%7*6+V8 /0*W'4'!#/@A*'#$'B)%!8'#$'%$-*%@*'!97$" !'!'%$8/8 F"0/!'7$0S"/0!' $'!'/" $Q%!@A*'#$'+9)%/B0!" $8'8.+/#*8'"!'/"\$@A*'Q!%!" $'97')!/H*'! %/ *' $7' *#!' !' 89!' I/#!' O /+W' G$I/#*' !*8' +9)%/B0!" $8' 8.+/#*8' /" $Q%!#*8' *8' 0!8J9/+N*8'#$8+/P!" $8'/Q+/#9%'6%$80/"#$7'#$'J9!+J9$%'+9)%/B0!@A*'!#/0/*nal. Milhões de partículas microscópicas são alojadas em pequenos espa@*8'#!'7! %/P'6*+/7R%/0!'$&'!'6!% /%'#!M&'#/86$%8!8'$7'J9!" /#!#$8'79/ *' 6$J9$"!8W'X8'0*76*"$" $8'#*8'0!8J9/+N*8'!9 *'+9)%/B0!#*8'"A*'8A*'!6+/cados em camadas, mas sim misturados de forma homogénea. O resultado é um comportamento com boa resistência ao desgaste em qualquer tipo de movimento.

Investigação e desenvolvimento para máquinas seguras e com longa duração A igus desenvolve continuamente novos materiais e produtos com o *)\$ /I*'#$'!97$" !%'!'8$Q9%!"@!'$'!'I/#!'O /+'#!8'7VJ9/"!8&'%$#9P/"#*' simultaneamente os respetivos custos. Diariamente é estudada no laboratório da empresa a interação das superfícies com o movimento relativo. Desta maneira os engenheiros da igus desenvolvem anualmente cerca de 100 novos compostos poliméricos com caraterísticas diferentes, tais como a resistência à temperatura elevada ou a químicos, a baixa absorção de humidade ou a aptidão para salas limpas. Todo este desenvolvimento é motivado pelos defeitos devido ao atrito e ao excesso de


renováveis em casa

solar térmico para diversas aplicações Com o aumento das necessidades energéticas, as energias endógenas !"! #$%&'$%"! ' ()*+%$"!,"--"(".!"!+ (!/.!,", 0!1/'2". '+"0! na nossa sociedade. X'/"I$8 /7$" *'0/$" MB0*&'6*+M /0*&' $0"*+.Q/0*'$'B"!"0$/%*'6$%7/ /9'#$7*"8trar que alguns campos de aplicação da energia convertida a partir dos recursos energéticos renováveis são economicamente vantajosos para os 9 /+/P!#*%$8'mCn&'menW X8'8/8 $7!8'8*+!%$8' R%7/0*8'K?,:&'$7'6!% /09+!%'!8'lQ9!8'i9$" $8'?!"/V%/!8'K4i?:'0*7'0*+$ *%$8'8*+!%$8&'8A*'97!'-*%7!'#$'!6%*I$/ !7$" *'6!%!' a qual Portugal dispõe de um potencial energético de grande abundância, 6*#$"#*' 0*"8/#$%!%T8$' $0*"*7/0!7$" $' I/VI$+&' 97!' I$P' J9$' *' /"I$8 /mento no sistema solar é recuperado pela poupança de energia comparativamente com as formas tradicionais. Existem vários tipos de coletores no mercado atual, desde Planos, Tubos de Vácuo e “Concentradores Parabólicos Compostos (CPC)”, com caraterísticas técnicas e físicas distintas, aos quais podemos associar diversas aplicações. !"#$%&!$!%'(#%)*+%+#%&$#,#*-#%!&./0!$%1%!&$12#/,!3#*,1%-1%+/+,#3!%4% muito importante, e nem sempre se lhe dá a devida atenção. Portanto, cada 0!+1% &!$,/0(.!$% ,#3% -#% +#$% #+,(-!-1% 013% $/51$6% 3#*1+&$#7!*-1% !% $#5$!% geral que relaciona as diversas tecnologias existentes, para as respetivas aplicações: AQS, Piscina Interior, Pavimento Radiante e Processo Industrial. 8!$!%,!.6% ,1$*!9+#%/3&#$!,/21%!%-#)*/:;1%-#%rendimento do coletor, , como sendo o quociente entre a energia transferida e a disponível.

A conversão de energia radiante do sol em energia térmica possui perdas por radiação, condução e convecção. Estas perdas terão efeito na diminuição do rendimento, à medida que aumenta a diferença de temperatura entre a placa do coletor e o ambiente. Partindo do pressuposto que o valor do rendimento, , é determinado em ensaios laboratoriais, com condições estáveis de radiação solar, temperaturas -#%#*,$!-!%-1%<(/-16%,#3&#$!,($!%!3"/#*,#6%2#.10/-!-#%-1%2#*,16%&1-#31+% apresentar a equação de Bliss6%'(#%-#)*#%1%$#*-/3#*,1%-1%01.#,1$=% colector

= F´(!""×#>%?%F´ UL1

( t –G t >%– F´ UL × G ( t –G t > m

a

Sendo que: "%?%C#*-/3#*,1%-1%01.#,1$D% F´(!""×#>?%C#*-/3#*,1%E,/016% 0D F´ UL1%?%F1#)0/#*,#%5.1"!.%-#%&#$-!+6%!1D% 104

2

m

a

2

@AB

Joaquim Coutada – kimcoutada@gmail.com Tiago Pinheiro – tiagosousapinheiro@gmail.com

F´ UL2%?%F1#)0/#*,#%5.1"!.%-#%&#$-!+6%!2D t m%?%G#3&#$!,($!%34-/!%-1%<(/-1%*1%01.#,1$D t a%?%G#3&#$!,($!%!3"/#*,#D G – Radiação global incidente sobre o coletor por unidade de área. Segundo a equação anterior, é possível concluir que o rendimento dependerá de: H%Tipo de Coletor – 0, a1 e a2D H%I10!./7!:;1%?%G e t aD% H%Aplicação pretendida – tm. J#+,#% 0#*K$/16% -#% 31-1% !% -#)*/$% !% ,#3&#$!,($!% 34-/!% -1% <(/-1% *1% coletor, tm, para as diferentes aplicações possíveis, foi necessário recorrer à seguinte equação: > @LB tm = tin + (tout– tin 2 Sendo que: t in%?%G#3&#$!,($!%-1%<(/-1%M%#*,$!-!%-1%01.#,1$D t out%?%G#3&#$!,($!%-1%<(/-1%M%+!N-!%-1%01.#,1$O

Figura 2 Temperatura média do !"#$%&$%'$()*$+,

Figura 1 Coletor “Solar Térmico” plano, tubos de vácuo e CPC, respetivamente.

Bruno Santos – brunoms.vc@gmail.com Diogo Silva – diogomaximino1@gmail.com

Aplicações

Temperatura Média do Fluido, tm

Piscina Interior

28º C

AQS

45º C

Pavimento Radiante

34º C

Processo Industrial

60º C

Tabela 1 Valores de tm para as diversas aplicações.

De notar, para uma melhor credibilidade, que os valores apresentados na G!"#.!%!*,#$/1$%#%(,/./7!-1+%*!%#'(!:;1%*OP%L%-#2#$/!3%+#$%1",/-1+%#Q&#$/mentalmente, através de ensaios para cada processo. Assim sendo, e dada a impossibilidade de executar estes ensaios, recorreu-se à “EN 12975-1/2: Thermal solar systems and components” e ao “Decreto-Lei n.º 79/2006: Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios”, de modo a tornar o objeto de estudo o mais credível possível. Assim, de modo a analisar a performance dos coletores, , face às diversas !&./0!:R#+%!*,#$/1$3#*,#%3#*0/1*!-!+6%S1/%*#0#++K$/1%-#)*/$%0131%$#S#$T*0/!= H%Área – os coletores que serão objeto de estudo, independentemente do seu tipo, possuem uma área total compreendida entre os 2 a 2,5 m2D H%I10!./7!:;1%?%!%0/-!-#%-1%81$,1%S1/%!%$#5/;1%-#)*/-!O%8!$U3#,$1%S(.0$!.6% pois implicará: – GV4-/1%W#$;1 - 550 W/m2D%% % ?%GMédio Inverno - 220 W/m2D – t a V4-/1%W#$;1%9%LLP%FD% % ?%t a Médio Inverno - 10º C.


barómetro das renováveis

barómetro das renováveis novembro 2013 O Barómetro das Energias Renováveis pretende manter informados os nossos leitores sobre a evolução das potências instaladas e das correspondentes produções de energia. A informação apresentada sobre potências instaladas tem como fonte as estatísticas rápidas da DGEG de setembro de 2013 e a informação sobre produção têm como fonte a informação de produção diária desagregada disponibilizada no website !" #$% "&' ()"*+ !, )-.,/01-2 3"/0'/ disponibilizamos o Boletim das Energias Renováveis fornecido pela APREN. Cláudio Monteiro e António Sérgio Silva

Até setembro de 2013 passaram a estar instalados 11 027 MW de renovável, 5181 MW de grande hídrica, 4492 MW de eólica, 376 MW de fotovoltaica, 359 de mini-hídrica, 113 MW de biomassa sem cogeração, 352 MW de biomassa com cogeração e mais 64 MW de biogás e 88 MW de aproveitamento de resíduos sólidos urbanos. No total, um incremento relativamente ao último trimestre de 45 MW distribuídos por eólica e fotovoltaico. De setembro a novembro de 2013, relativamente aos meses homólogos de 2012, o consumo subiu 1,1%, a produção de eólica subiu cerca de 9,4%, o fotovoltaico subiu 42,5% e a hídrica subiu 56%. No total, a produção renovável subiu 22% relativamente aos mesmos 3 meses do ano anterior. No último ano móvel, comparativamente com o ano anterior, o consumo passou a subir A6XYZO% [% &$1-(:;1% ,4$3/0!% $#-(7/(% XLZ6% !% renovável, incluindo a grande hídrica, aumentou 62% representando 55% do consumo. Relativamente ao ano anterior, a produção hídrica foi 137% superior, a eólica 17% superior e a fotovoltaica 27% superior. A PRE térmica (cogera:;1>%$#&$#+#*,!%A\Z%-1%01*+(316%0#$0!%-#%L]^% da grande térmica, com 28%. A hídrica representou 28% do consumo, a eólica 24% e a fotovoltaica 0,84%.

Potência Instalada FER (MW) %&'&()*+,-./0$

Licenciada Instalada

,-%./0'12/-!3% 4567'89:

Eólica

Biomassa (c/ cogeração)

PCH 4;<67'89:

=0"2/>$"' sólidos urbanos

Fotovoltaica

Biomassa (s/ cogeração)

Biogás

Eólica offshore

Ondas/ marés

Figura 1 Potência instalada da Fontes de Energias Renováveis (FER) em setembro de 2013. Fonte: baseado nas estatísticas rápidas da DGEG.

Consumo Mensal !"#$ Produção não renovável PRE Ondas PRE Fotovoltaica PRE Hidráulico Albufeira SEP PRE Térmico Fio Água SEP PRE Eólico

EnergizAIR indicadores para a média de outubro a dezembro de 2013

SOLAR !"!#!$"%&'!

!"#$%&'(() SOLAR TÉRMICO

!"#$%&'*+) EÓLICA

Portugal Continental 3 544 333 habitações Para mais informações sobre cada um dos indicadores http://energizair.apren.pt

106

Figura 2 -&)+."/%0+$#!1"#/%2)&3/(2)&*)%0)(/3%4$&*)3%#)%-&)+."/3%5)&$676)"3%84-59:%/*;%<&/(%#)%&$6)2=+$%#)%>?@A,% Fonte: baseado na informação de produção diária disponível no website da REN.

dez 11-nov 12

dez 12-nov 13

?%-!%@A$')

)'/$'3$.">B$

Consumo (GWh)

48 111

48 808

1,45%

100,00%

Térmica (GWh)

23 741

13 744

-42,11%

28,16%

Renovável (GWh)

16 385

26 607

62,38%

54,51%

C$D%E'12/-!3%'4,9F:

6189

14 681

137,22%

30,08%

Total PRE (GWh)

18 754

21 751

15,98%

44,56%

PRE Eólica (GWh)

9873

11 514

16,62%

23,59%

G=H'12/-!3%'4,9F:

573

1368

138,77%

2,80%

PRE Térmica (GWh)

7984

8457

5,92%

17,33%

PRE Fotovoltaica (GWh)

324

412

27,29%

0,84%

Tabela 1 !"#$%&'()!*+,%-&'"'.#)-+/%-&'&!+&0,"!1"2'&13'4!&0'-"'!)5",6#)'-"'789:;' Fonte: baseado na informação de produção diária disponível no website da REN.


! "!#$%&'&

Energías Renovables. Lo que Hay que Saber

€ 23,85 inclui'67)'/0"3$.D$ 454 67:9;<

Autor&'Q$"R'=$E/S.'T!E$-!%' ISBN&'OU((VP(+PO*(P' Editora&'GJ=JKLKMN Número de Páginas&'PP7 Edição&'P76+ (Obra em Espanhol) Venda online em www.engebook.com

:#$"3"/2'+#$/"3)787"'#$#=)$"3"/2'+#$+&0"/3+0'7+#$ !"$"#0=)$K$3)##+$1'#.)#'<=)$.+/+$3)#$+A!1+/$+$/"1!,'/$+$1"."31>3('+$ das energias de origem fóssil como o carvão, o petróleo e o gás natural e, já fora deste grupo, o urânio. Mas, na atual realidade, as energias renováveis representam apenas uma pequena parcela de troca de energia que o mundo atual tem, se excluirmos as energias hidráulica e eólica, com um peso maior. Salienta-se, ainda assim, que o seu aproveita-"30)$"$!0'&',+<=)$#=)$-!'0)$'-.)/0+30"#$"-$7+/'+1+#$+.&'(+<L"#9 530"31"E#"$.)/$"3"/2'+#$/"3)787"'#$+ !"&+#$ !"$#"$()3#)-"-$"$#"$7)&0+-$+$/".)/4$()-)$;$)$(+#)$1)$(+&)/$"$1+$&!,$ do sol, da força do vento, da água no caudal dos rios, da força do mar, do gradiente térmico da Terra, da biomassa, entre outros. Nesta obra abordam-se todos os temas que integram esta área mostrando, de forma clara, a sua procedência, a sua tecnologia e as suas vantagens e desvantagens. A sua leitura proporcionará uma base fundamentada sobre este tipo de energias. Índice: Necesidad de energías en el mundo actual. Fuentes de energía. Introducción a las energías renovables. El Sol, fuente de energía y de 7'1+9$M%1'2)$N;(3'()$1"$&+$51'B(+('%3$OMN5P9$53"/2H+$I)&+/$N;/-'(+9$53"/2H+$Q)0)7)&0+'(+9$53"/2H+$"%&'(+9$53"/2H+$C'1/8!&'(+9$R')-+#+9$R')()-bustibles. Otras energías alternativas. Contaminación.

Operación y Puesta en Servicio de Instalaciones de Energia Eólica

€ 20,99 inclui'67)'/0"3$.D$ 454 678987

Autor&' >2"'=$B0-$' $I%.$' ISBN&'9788428381444 Editora&'GJ=JKLKMN Número de Páginas&'6O(' Edição&'P76+ (Obra em Espanhol) Venda online em www.engebook.com

As instalações de energia eólica, consideradas como plantas de produção de energia elétrica, são conhecidas como par!"#$"%&'()#$"$*+,"-$.+/0"$1"$!-+$2/+31"$'3*/+"#0/!0!/+4$+#$53"/2'+#$6"3)787"'#9$:$'1"'+$1"$+./)7"'0+/$)$/"(!/#)$"3"/2;0'()$1)$7"30)$'-.&'(+$)$"#0!1)$1"$!-+$&)(+&',+<=)4$+$7+&)/',+<=)$1+$.)0>3('+$"$1+$"3"/2'+$+$)?0"/4$+$./)2/+-+<=)$ "$"@"(!<=)$1"$!-$./)A"0)$"4$B3+&-"30"4$+$()3#0/!<=)$1)$.+/ !"$"%&'()$()-$+$()//"#.)31"30"$'37"/#=)$"()3%-'(+9 O círculo económico encerra com as operações de entrada em serviço, exploração, manutenção e gestão dos parques para vender o produto obtido com qualidade e segurança do abastecimento. Nas etapas que compõem o ciclo descrito intervêm múltiplos ‘ofícios’ com uma certa complexidade técnica, sendo necessária a intervenção de técnicos "$"#."('+&'#0+#$()-$"@."/'>3('+$"-$)/2+3',+<=)$'31!#0/'+&4$ )?/+$('7'&4$ '3*/+"#0/!0!/+#$1"$2"/+<=)4$ 0/+3#.)/0"4$ 1'#0/'?!'ção e consumo de energia elétrica. :$B3+&'1+1"$1)$+!0)/$+)$"#(/"7"/$"#0"$-+3!+&$()3#'#0"$"-$)*"/"("/$!-+$7'#=)$1"0+&C+1+$1"$0)1)#$)#$()3("'0)#$ !"$ se trabalham no início do funcionamento de um parque eólico, que sirvam de lembrete ao responsável para coorde3+/$0)1)#$)#$./)B##')3+'#$ !"$'30"/7>-$.+/+$"##"$B-9$D$)?A"0'7)$1+$"&+?)/+<=)$1"#0+$)?/+$()3(/"0',+E#"$#"$#"$7"/'B(+$ !"$"#0+$;$F0'&$+$./)B##')3+'#4$1)("30"#$"$+&!3)#$ !"$1"#"A+-$*)/-+/E#"$"-$8/"+#$"$()-.)/0+-$()-$)$+!0)/$)$"30!#'+#-)$"$)$'30"/"##"$.)/$"&+#9$G)$B3+&$1"$(+1+$(+.H0!&)$'3(&!'E#"$!-+$#;/'"$1"$"@"/(H(')#$ !"$*!3(')3+-$()-)$*)/-+$ 1"$+!0)E+7+&'+<=)$"$7"/'B(+<=)$1)#$()30"F1)#$+?)/1+1)#4$+?/'31)E#"$+)$-"#-)$0"-.)$)$C)/',)30"$.+/+$+$?!#(+$1"$ outros textos que melhorem e ampliem estes conhecimentos. Índice:$I'#0"-+#$"%&'()#$1"$./)1!(('%3$1"$"3"/2H+$"&;(0/'(+9$ J"#0'%3$"3$.+/ !"$"%&'()9$ D."/+('%3$"3$.+/ !"$"%&'()9$ I"2!/'1+1$"3$.+/ !"$ eólico. Bibliografía.

108


! "!#$%&'&

Fundamentos de Instalaciones Eléctricas

€ 23,32

Autor !"#!$%&&'&(!)(*+,-'+.!/#!)(*+,-'+!0(1'&%.! M. I. Milanés Montero, E. Romero Cadaval ISBN !23445675789:7! Editora !);0</=;! Número de Páginas !8:9! Edição !8968 (Obra em Espanhol) Venda online em www.engebook.com

Este livro pretende fornecer os fundamentos para a projeção das instalações mais comuns de Baixa e Alta Tensão, conhecendo e interpretando a normativa legal vigente do setor elétrico. A apresentação dos conceitos de forma jus0'B(+1+$"$/'2)/)#+4$#"-$1"#(!'1+/$+#$+.&'(+<L"#$./80'(+#4$1"7"$1)0+/$)$&"'0)/$1"$(+.+('1+1"$1"$/+(')('3+/$"$#)&!(')3+/$ (/'+0'7+-"30"$#'0!+<L"#$./80'(+#$3)7+#4$!-$1)#$0/+<)#$-+'#$'-.)/0+30"#$ !"$1"7"-$.)##!'/$)#$./)B##')3+'#$1+$"32"nharia. Os conteúdos estão estruturados em 6 capítulos que abordam desde uma visão geral dos sistemas elétricos até ao desenho e ao cálculo das diferentes partes das instalações elétricas. 5#0"$&'7/)$+./"#"30+E#"$()-)$!-+$-+'#E7+&'+$.+/+$)#$./)B##')3+'#$1"$"32"3C+/'+$ !"$3"("##'0"-$0+30)$1"$#"$'3'('+/"-$ 3+#$+0'7'1+1"#$1"$./)A"0)$"$"@"(!<=)$1"#0"$0'.)$1"$'3#0+&+<L"#4$()-)$!-+$+0!+&',+<=)$1)#$#"!#$()3C"('-"30)#9$5#0+$ )?/+$1"#0'3+E#"$+'31+$+$#"/$!0'&',+1+$()-)$!-$&'7/)$1"$0"@0)$"-$1'#('.&'3+#$1"$'3#0+&+<L"#$"&;0/'(+#$.+/+$"32"3C"'/)#$ não especialistas em eletricidade, bem como na primeira disciplina introdutória para os da especialidade. Índice: Prólogo. Sistemas de energía eléctrica. Líneas eléctricas. Cálculo de secciones. Aparamenta y protección. Diseño de instalaciones de baja tensión. Centros de transformación. Puesta a tierra en centros de transformación. Bibliografía. Índice alfabético.

Instalaciones Geotérmicas

€ 18,02

Autor !=(1,>!?'&%-'>!$'*@A(! ISBN !2344567839839! Editora !<B?C0D)E= Número de Páginas !6F5 Edição !896F (Obra em Espanhol) Venda online em www.engebook.com

A energia geotérmica, ao contrário das restantes energias renováveis que têm como origem a radiação solar, é a ener!"#$"%&'()$"#*+,#"#-,''"#-'"./0!-,#1,/1,#"/#$"0"1"/#!.-,'."/#"-2#3#$'&/-"#-,'',/-',4# 5/-"#,.,' !"#6'&720#1&#$"%&'# interno da terra, manifestando-se através de vulcões, águas termais, fumarolas e geiseres, podendo ser aproveitada em 8+.9:&#1"#-,06,'"-+'"#1&#;+!1&# ,&-,'0"%#*+,#1,-,'0!."#&/#/,+/#6&//(7,!/#+/&/#,#"/#/+"/#"6%!$"9<,/4#=//!0>#&#&?@,-!7&#1"# ,&-,'0!"#2#&#"6'&7,!-"0,.-&#1,//"#,.,' !"#$"%&'()$"#6'&7,.!,.-,#1&#!.-,'!&'#1"#-,''"4#A/#',$+'/&/# ,&-2'0!$&/#1,#"%-"#-,06,'"-+'">#/+6,'!&',/#"#BCCD#E>#+-!%!F"0G/,#6"'"#"#6'&1+9:&#1,#,%,-'!$!1"1,4#H+".1&#"#-,06,'"-+'"# 1&#%&$"%#.:&#2#/+)$!,.-,#6"'"#6'&1+F!'#,.,' !"#,%2-'!$">#"/#/+"/#6'!.$!6"!/#8+.9<,/#/:&#-2'0!$"/#.&/#/,-&',/#!.1+/-'!"!/># /,'7!9&/#,#',/!1,.$!"!/4#I&#$"/&#1,#-,06,'"-+'"/#!.8,'!&',/#"#BCCD#E#6&1,#8"F,'G/,#+0#"6'&7,!-"0,.-&#1!',-&#&+#"-'"72/#1,#?&0?"#1,#$"%&'# ,&-2'0!$&#J$"%,8"9:&#,#',8'! ,'"9:&K4#LM#*+".1&#/,#-'"-"#1,#',$+'/&/#1,#-,06,'"-+'"/#0+!-&# ?"!N"/>#!.8,'!&',/#"#OPD#E>#"/#6&//!?!%!1"1,/#1,#+/&#',1+F,0G/,#3#$%!0"-!F"9:&#,#3#&?-,.9:&#1,#M +"#*+,.-,4 =-2#QM#6&+$&#-,06&>#"#+-!%!F"9:&#1,/-"#,.,' !"#.&#0+.1&#,/-"7"#%!0!-"1"#"#M',"/#."/#*+"!/#"/#$&.1!9<,/# ,&%R !$"/#,'"0# muito favoráveis. Contudo, os atuais avanços tecnológicos nos equipamentos e as melhorias na prospeção na perfuração permitem, atualmente, à geotermia dispor de tecnologia para a produção de eletricidade a partir de recursos geotér0!$&/#1,#-,06,'"-+'"/#/! .!)$"-!7"0,.-,#!.8,'!&',/#3/#.,$,//M'!"/#QM#".&/#"-'M/>#&#*+,#"$',/$,.-"#+0# '".1,#6&-,.$!"%# de futuro para a geotermia. A energia geotérmica é uma ótima forma de aproveitamento energético autossustentável com presente e futuro, do ponto de vista de aprovisionamento energético de elevadas garantias e do ponto de vista -2'0!$&>#/,.1&#+0"#"%-,'."-!7"#1,#"%-"#,)$!S.$!"#,.,' 2-!$"#8"$,#"&/#/!/-,0"/#$&.7,.$!&."!/#1,#$"%,8"9:&#,#',8'! ,'"9:&4# Este livro apresenta, assim, de forma clara e abrangente a situação atual da energia geotérmica. Índice: Recuperación de un viejo recurso, Condiciones geotérmicas, Recursos geotérmicos, Procedimientos para generar electricidad, Proce1!0!,.-&/#1,#+-!%!F"$!R.#1!',$-">#T./-"%"$!&.,/#!.1+/-'!"%,/>#T./-"%"$!&.,/#1,#0+U#?"@"#,.-"%6("#,.#5/6"V">#W.!1"1,/#1,#,.,' (">#X,?#',%"$!&."das con la energía geotérmica, Bibliografía.

W W W. E N G E B O O K . C O M A SUA LIVRARIA TÉCNICA!


calendário de eventos

FORMAÇÃO, SEMINÁRIOS E CONFERÊNCIAS Designação

Temática

Local

Data

Contacto

!"#$%!&%"'()*%)+!$%$) Fluorados em Equipamentos de Refrigeração

Refrigeração ,#E%!0"-!F"9:&

Marinha Y'".1,># Portugal

14 fevereiro 2014

Ixus Formação e Consultoria forma@ixus.pt www.ixus.pt

Curso de Projetista de Sistemas Solares Térmicos ,-../0

Fomação em Energias Renováveis

Porto, Portugal

17 fevereiro a 4 março 2014

ADENE – Agência para a Energia formar@adene.pt www.adene.pt

1213)4567

Conferência sobre Energia Eólica

Barcelona, Espanha

10 a 13 março 2014

EWEA events@ewea.org www.ewea.org

!"#$%!&%"'()*%)+!$%$) Fluorados em Equipamentos de Refrigeração

Refrigeração ,#E%!0"-!F"9:&

Porto, Portugal

17 março 2014

Ixus Formação e Consultoria forma@ixus.pt www.ixus.pt

Sensibilização Segurança Higiene e Saúde no Trabalho

Formação em Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

Palmela, Portugal

20 março 2014

ATEC – Academia de Formação infopalmela@atec.pt www.atec.pt

Eletrónica de Potência e Acionamentos

Formação em Eletrónica de Potência

Palmela, Portugal

31 março a 3 abril 2014

ATEC – Academia de Formação infopalmela@atec.pt www.atec.pt

Designação

Temática

Local

Data

Contacto

CleanTech

Feira Anual de Tecnologias Limpas

Tel Aviv, Israel

18 a 19 fevereiro 2014

Z"/Q&7#Y'&+6# info@mashov.net cleantech.mashovgroup.net/en/

FC Expo 2014

Exposição Internacional de Tecnologia de Pilhas de Combustível e Hidrogénio

Tóquio, Japão

26 a 28 fevereiro 2014

FC EXPO Show Management fc@reedexpo.co.jp www.fcexpo.jp

Energy Live Expo

[,!'"#1,#5)$!S.$!"# Energética, Energias Renováveis e Mobilidade Elétrica

Lisboa, Portugal

5a7 março 2014

Fundação AIP )%\"!646-# ]]]4)%46-#

Bioenergy Italy

Exposição de Biomassa e Energia Renovável

Cremona, Itália

5a7 março 2014

CremonaFiere S.p.A. info@bioenergyitaly.com www.bioenergyitaly.com

+18193

Feira Internacional de Energias Renováveis e Ambiente

Madrid, Espanha

6e8 maio 2014

IFEMA genera@ifema.es www.ifema.es/web/ferias/genera/ default.html

Tektónica

Feira de Construção e Obras Públicas

Lisboa, Portugal

6 a 10 maio 2014

FIL - Feira Internacional de Lisboa )%\"!646-## ]]]4-,^-&.!$"4)%46-#

FEIRAS

110


links

5I5_Y`TI#a#bR%&# de Competitividade e Tecnologia da Energia 5I5_Y`TI#a#bR%&#1,#E&06,-!-!7!1"1,#,#c,$.&%& !"#1"#5.,' !"#2#+0"#"//&$!"9:&# 1,#1!',!-&#6'!7"1&>#/,0#)./#%+$'"-!7&/>#8+.1"1"#6,%&#$&.@+.-&#1"/#0"!&',/#,06',/"/# nacionais do setor energético. Tem como missão promover a cooperação entre "#$&0+.!1"1,#,06',/"'!"%#,#$!,.-()$"#,0#6'&%#1"#!.&7"9:&#,#$&06,-!-!7!1"1,4# O website#1!/6&.!?!%!F"#+0#7"/-&#$&.@+.-&#1,#!.8&'0"9:&>#0"/#$&0# '".1,#6"'-,# dos serviços reservada aos seus associados.

www.energyin.com.pt

CIP – Competitiveness and Innovation Framework Program CIP – Competitiveness and Innovation Framework Program, website do Programa CIP da Comunidade Europeia, é o programa mais importante para as áreas da competitividade e inovação. Apesar de ter estado ativo entre 2007 e 2013, o website tem uma grande quantidade de informação sendo um bom ponto de partida para explorar os programas futuros para 2014-2020.

http://ec.europa.eu/cip

dTEGT..&,.,' U dTEGT..&,.,' U#a#e#&#website de uma rede europeia de universidade e empresas, tendo como objetivo a investigação, inovação educação e formação em áreas !.&7"1&'"/#1&#/,-&'#,.,' 2-!$&4#f!/6&.!?!%!F"#+0#!.-,',//".-,#$&.@+.-&#1,#$+'/&/# de mestrado e doutoramento em energias renováveis.

http://kic.upc.edu/kic-innoenergy

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