FICHA TÉCNICA renováveis magazine 31 3.º trimestre de 2017 Diretor Cláudio Monteiro cdm@fe.up.pt TE987
renováveis magazine
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revista técnico-profissional de energias renováveis
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o vislumbre da paridade para a ECOFER 4
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Conselho Redatorial Alexandre Fernandes (ISEG) Álvaro Rodrigues (FEUP/INEGI) Ana Estanqueiro (LNEG) António Joyce (LNEG) António Sá da Costa (APREN) António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS) João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) João Bernardo (DGEG) Joaquim Borges Gouveia (UA) José Carlos Quadrado (ISEL) Nuno Moreira (UTAD) Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) Rui Castro (IST)
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Tiragem 5000 Exemplares Periodicidade Trimestral Redação, Edição e Administração CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629 . geral@cie-comunicacao.pt www.cie-comunicacao.pt Propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 243 163 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629
espaço APESF a APESF e o setor fotovoltaico
Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com
Colaboração Cláudio Monteiro, Francisco Pinto, Sónia Figo, Teresa Almeida, Teresa Ponce de Leão, José Medeiros Pinto, Rita Pereira, Brittney Becker, Bruno Antunes, Ismael Miranda, Nuno Silva, Marta Ribeiro, Hélder Leite, Stephan Pollmann, Alexandre Cruz, Pedro Serôdio, Marta Caeiro e André Mendes
editorial
espaço CBE as centrais, a biomassa florestal e os municípios
52 Weidmüller participana “Husum Wind 2017”
espaço LNEG
54 permutadores de calor de ar/água Hygienic Design da Rittal
renováveis na lusofonia análise dos dados estatísticos internacionais sobre o acesso à energia e às energias renováveis nos países lusófonos – 1.ª PARTE
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vozes de mercado economia da eletricidade renovável e seu desenvolvimento
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48 potenciar a participação em mercado de fontes fotovoltaicas através de sistemas de armazenamento de energia em baterias informação técnico-comercial
o futuro das redes elétricas. O que vem aí? 10
46 Projeto “SolyRent”: painel solar fabricado na Ásia ou na Europa?
notícias
26 dossier sobre integração de energias renováveis e armazenamento de energia
56 Circutor: a empresa como motor da transição energética 58 Vulcano: os desafios das cidades do futuro 60 SEW: segurança, flexibilidade e eficácia com safetyDRIVE 62 TM2A: assistência técnica, eletromecânica e eletrónica 63 Bosch: caldeiras de condensação murais a gás Junkers até A+ na classe de eficiência energética 64 Phoenix Contact: distribuidores de potencial com ligação Push-in 66 Simbiotika: sistemas de armazenamento de energia elétrica
27 uma visão geral sobre o armazenamento da energia elétrica
68 Bim Ready: a Caleffi já disponibiliza mais de 300 famílias de produtos em BIM
32 desafios e oportunidades para o armazenamento de energia na Europa
70 radiadores de alta eficiência energética da Runtal e da Zehnder
34 a evolução das condições técnicas de ligação dos produtores à rede de distribuição
72 SKF constrói o caminho para um futuro digital 74 produtos e tecnologias
case study 38 autoconsumo fotovoltaico com baterias
86 bibliografia
42 prolongamento da vida útil dos rolamentos nos eixos principais de turbinas eólicas
88 links
Publicação Periódica Registo n.º 125808 Depósito Legal: 305733/10 ISSN: 1647-6255 INPI Registo n.º 452220 Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. Estatuto Editorial disponível em www.renovaveismagazine.pt
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editorial
o vislumbre da paridade para a ECOFER
Cláudio Monteiro Diretor
Os leitores perguntar-se-ão, o que é isso da ECOFER? Não é nada de novo, apenas uma sigla inventada por mim para designar “Eletricidade Com Origem em Fontes de Energia Renovável”. Os mais fundamentalistas, com alguma razão, não gostam da falta de especificidade da designação curta e apressada “Renováveis”. Na verdade, seguindo este preciosismo, também esta revista se deveria chamar “FER Magazine” em vez de “Renováveis Magazine”, mas fiquemos por aqui que melhor nos entendemos sem fundamentalismos e há assuntos mais interessantes para colocar neste editorial. Um dos assuntos é a boa notícia sobe a chegada à DGEG de grande quantidade de pedidos de licenciamento de centrais fotovoltaicas e parques eólicos, dispostos a ser remunerados a preço de mercado. Mais de 1000 MW de capacidade em menos de um mês, o que é realmente surpreendente, só podendo ser uma prova de se ter já atingido a paridade de preços das ECOFER, comparativamente com a produção de eletricidade a partir de energia fóssil e nuclear. Também do Reino Unido chegam notícias de leilões para novos parques eólicos em que, pela primeira vez, conseguiram fechar com preços de venda de eletricidade inferiores aos preços resultantes dos leilões para novos projetos de centrais nucleares. Outra boa notícia, desta vez para o fotovoltaico, é o facto de a UE reduzir os limites mínimos de preços impostos aos produtos chineses, passando a ser 0,37€/W para painéis de silício policristalino e de 0,42€/W para os monocristalinos, o que possivelmente influenciará positivamente o mercado do fotovoltaico. A confirmar-se este vislumbre da paridade, e não sendo apenas um resultado de especulação, será um ponto de viragem histórica. A partir deste ponto a ECOFER será imparável, deixando de depender da sensibilidade ambiental dos governos e da influência das empresas do setor.
Sistemas com grande fração de ECOFER, forçarão a preços de mercado muito baixos, mais baixos que o LCOE, resultando na inviabilidade económica dos projetos de produção e do mercado de eletricidade, qualquer que seja a tecnologia.
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No entanto, só o passar do tempo confirmará se esta viragem é efetiva. Também chegam notícias menos boas de Espanha em que o Tribunal de Justiça da União Europeia dá sinais de não se opor a medidas de cortes e impostos às ECOFER, o que deixa livre a imaginação para proliferarem políticas menos favoráveis. Outra ameaça, esta mais técnica, é o próprio mercado de eletricidade, no qual a ECOFER sofre de um efeito de “canibalismo de preços”. Em mercado de eletricidade, devido aos baixos custos marginais, a ECOFER tem um impacto de redução dos preços, o que resulta numa redução da sua própria remuneração. Sistemas com grande fração de ECOFER, forçarão a preços de mercado muito baixos, mais baixos que o LCOE, resultando na inviabilidade económica dos projetos de produção e do mercado de eletricidade, qualquer que seja a tecnologia. Este problema de funcionamento do mercado é uma das razões porque se fala atualmente em remodelar os modelos de mercado, ou mesmo criar alternativas. Neste contexto seria bem-vindo um novo paradigma de valorização da ECOFER que, em vez de valorizar a produção, valorizasse o consumo da ECOFER. Seria mais justo e eficaz premiar os consumidores que consomem ECOFER, e assim promover, num modelo button-up, que promovesse justamente toda a fileira da ECOFER, um modelo em que o consumidor seria o agente principal de promoção da ECOFER.
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espaço apesf
a APESF e o setor fotovoltaico O mercado fotovoltaico em Portugal existe e está a crescer. Tem registado um crescimento irregular, é certo, com períodos de crescimento rápido, seguidos de outros mais estagnados. Contudo, e em bom rigor, a evolução do setor no passado esteve condicionada a questões regulatórias, e não à sua capacidade natural para dinamizar-se, como verificamos atualmente.
Francisco Pinto Presidente da APESF – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico
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Movimentar-se no âmbito da energia solar é movimentar-se com a instabilidade que carateriza qualquer área em desenvolvimento. A geração de projetos de produção distribuída foi um incremento considerável no crescimento do mercado do fotovoltaico, de forma sustentada e consolidada. Atualmente, a potência instalada atinge números semelhantes aos verificados antes sob a forma de tarifas subsidiadas. Na conferência de maio dinamizada pela APESF, o mercado nacional conheceu os números concernentes a projetos de geração distribuída em Portugal, com ligação e instalação efetiva à rede. Esta revelação veio confirmar a existência real de um mercado nacional para o fotovoltaico, assim como tornou evidente o seu crescimento. A APESF nasceu, precisamente, para dar resposta, apoio e colaborar na criação de condições para que o setor fotovoltaico em Portugal atinja todo o potencial que se lhe reconhece. Mesmo sendo uma instituição pequena, a APESF tem vindo a conquistar espaço e respeito, tanto a nível nacional como europeu. Ainda que de uma forma nem sempre evidente para o exterior (há algumas atividades que não podemos divulgar de imediato, por obrigações de confidencialidade e discrição), a APESF participa ativamente em iniciativas que visam o desenvolvimento do setor fotovoltaico. A nível nacional, a APESF integra a plataforma CTE64, responsável pela elaboração e aprovação dos regulamentos técnicos relacionados com o setor. A tónica principal da nossa participação tem sido a elaboração do “Regulamento Técnico e de Qualidade”, com incidência particular na solução de interligação dos projetos com a RESP. Ao nível europeu, a APESF integra o grupo de trabalho Strategy Committee, dinamizado pelas maiores associações europeias que agem a nível do fotovoltaico: a SPE e a BSW. O grupo propõe estratégias para o setor, que são negociadas junto da Comissão Europeia. Estes encontros resultaram na criação de um projeto europeu, que irá estudar a dimensão do autoconsumo em diversos países, incluindo Portugal. O objeto e desenvolvimento do projeto serão disponibilizados e atualizados na página oficial da APESF. Tal como o mercado do fotovoltaico, a APESF tem crescido de forma regular e sustentada. Até O trabalho do passado, o do agora, a Associação tem organizado conferências presente e o que ambicioa cada dois anos, em momentos oportunos de namos para o futuro só tem viragem do mercado em Portugal. Para a APESF, sido possível com o apoio dos estes encontros têm de ser veículos de transnossos associados. Visite-nos missão de mensagens fundamentais ao mercado, em www.apesf.pt e contricom conteúdos relevantes e pertinentes. Dado bua para o crescimento deste o sucesso reconhecido das nossas conferências, setor em Portugal. a APESF está empenhada em organizar encontros anuais, reunindo no painel de oradores e participantes, todos intervenientes que se movimentam, influenciam e dinamizam o setor. Além da conferência anual que se realiza em Lisboa, queremos estender a nossa presença a áreas geográficas nucleares em Portugal, aproximando-nos da nossa massa associativa, presente em todo o país. O crescimento e consolidação que a produção distribuída trouxe ao setor, permitem agora desenvolver um conjunto de atividades com o objetivo de dar resposta ao interesse crescente, que novamente pequenos instaladores de menor escala estão a demonstrar quanto a esta “nova” tecnologia. Neste sentido, a APESF está a preparar ações de formação teóricas e práticas, especificamente pensadas para este perfil de instalador, que se propõe trabalhar no mercado fotovoltaico. Planeamos também organizar formações sobre o “Regulamento Técnico e de Qualidade” em conjunto com a DGEG, após a sua publicação, bem como workshops subordinados aos temas do armazenamento e das proteções de interligação com a rede (tensão homopolar).
A APESF nasceu, precisamente, para dar resposta, apoio e colaborar na criação de condições para que o setor fotovoltaico em Portugal atinja todo o potencial que se lhe reconhece.
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espaço cbe
as centrais, a biomassa florestal e os municípios A atual reforma das florestas, mais diretamente através do Decreto-Lei n.º 64/2017 de 12 de junho, reconhece o contributo que as centrais e a biomassa florestal residual podem ter para “a dinamização do mercado dos sobrantes florestais e indiretamente o fomento das boas práticas de gestão e exploração florestal sustentável”, contribuindo ainda para o desenvolvimento da economia local.
Sónia Figo e Teresa Almeida Centro da Biomassa para a Energia
Os municípios despertam cada vez mais para o papel que a biomassa poderá vir a ter num futuro próximo para a revitalização das florestas e consequente redução do risco de incêndio.
Com a aprovação deste Decreto-Lei que aprova o regime para novas centrais de biomassa florestal e com a devastação provocada este ano pelos incêndios rurais, os municípios despertam cada vez mais para o papel que a biomassa poderá vir a ter num futuro próximo para a revitalização das florestas e consequente redução do risco de incêndio, mas também da própria economia local. Um plano de gestão florestal municipal que contemple a valoExemplo da influência de uma rização sustentável da biomassa florestal residual e a existência central a biomassa num município num raio economicamente viável de um consumidor deste tipo A primeira central termoelétrica a biomassa de biocombustível sólido é, sem dúvida, um fator de atratividade florestal residual, situada em Mortágua, conpelas florestas que terá, inevitavelmente como consequência direta, some anualmente 137 mil toneladas, receevitar a transformação dos pequenos focos em incontroláveis e bendo diariamente cerca de 30 veículos devastadores incêndios. pesados com biomassa florestal, proveniente Estas centrais têm papel importantíssimo na economia local, e de operações silvícolas de gestão florestal e mais concretamente para as populações rurais, pois são uma forma que servirá de combustível para produção de remunerar as limpezas e outras intervenções silvícolas, cujos de energia elétrica. Cerca de 60% da bioproprietários florestais são em muitos casos incapazes de supormassa recebida vem na forma de estilha e tar, potenciando assim a criação de emprego no setor primário e 40% por destroçar, sendo paga uma média a consequente fixação da população. de 20 euros por tonelada, preço este que Há muito que o CBE vem divulgando as vantagens da criação de varia de acordo com a qualidade da biomassa parques intermédios de recolha e processamento da biomassa flo(Agência Lusa, 2017). restal, a dinamizar pelas autarquias ou comunidades intermunicipais, Estudos realizados sobre o efeito potencom o objetivo de tornar a atividade viável e economicamente cial na redução de incêndio das centrais a atrativa. Este tipo de infraestruturas poderá estimular as intervenbiomassa, nomeadamente no âmbito do ções silvícolas, dado que os proprietários, empresas de exploração projeto europeu PROFORBIOMED, levam florestal ou outros agentes com intervenção na floresta teriam a concluir que ocorreu na proximidade da à disposição um local onde garantidamente poderiam depositar central uma diminuição significativa da área estes sobrantes para valorização energética. ardida desde a sua instalação (Rego, 2014). Estas infraestruturas e a criação, em simultâneo, de um plano para incentivar a instalação de caldeiras a biocombustíveis sólidos em escolas e edifícios públicos nos municípios possibilita aliar três importantes vetores – a poupança de energia, a redução de emissões de GEE e a diminuição da carga inflamável nas florestas, a par do desenvolvimento da indústria metalúrgica em Portugal.
CBE – Centro da Biomassa para a Energia geral@centrodabiomassa.pt � www.centrodabiomassa.pt Tel.: +351 239 532 436 6
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espaço lneg
o futuro das redes elétricas. o que vem aí? A integração total de energias de fontes renováveis só será conseguida se associada a tecnologias de integração e de armazenamento que permitam explorar o potencial que resulta da variabilidade do consumo e das fontes renováveis.
Teresa Ponce de Leão LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia
O sistema elétrico tem vindo a incluir de forma fortemente crescente equipamentos e soluções dependentes da eletrónica de potência que introduzem controlabilidade automática e que permitirão otimizar o uso das redes, garantir flexibilidade e otimizar a operação dos sistemas e ainda, não menos importante, permitir a integração de todas as fontes de energia de origem renovável ao mesmo tempo que garante a sua gestão eficiente.
Figura 1 Sistema clássico de gestão de energia.
Há indicadores que têm que ser considerados nesta integração como: a qualidade da potência; a integração plena de renováveis; a capacidade de transferência de necessidades de consumo; a gestão da procura; a gestão da tensão; a gestão da reserva; a gestão do acompanhamento da carga; e a gestão do congestionamento do sistema. Estamos, portanto, a falar de sistemas de complexidade crescente e dificilmente geridos por um sistema clássico de gestão de energia. À medida que baixamos o nível de tensão, essa complexidade aumenta. O futuro da energia será cada vez mais o resultado da produção a partir de milhões
Figura 2 Os sistemas de gestão serão tendencialmente mais complexos.
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Figura 3 Blockchain, liga entre si as transações efetuadas na rede.
de pequenas fontes descentralizadas num diálogo permanente entre estes produtores-consumidores (prosumers) e os consumidores [1]. O momento é de revolução na energia e já não há qualquer dúvida do papel destas fontes em geral descentralizadas e do armazenamento para aproveitar todo e qualquer excesso que possa vir a ser utilizado para necessidades não coincidentes com a produção. O armazenamento, seja térmico ou elétrico dedicado ou a partir dos veículos elétricos surge como mais uma fonte de energia no sistema. Neste momento de transição ou, como referi, de revolução, emerge um novo conceito pronto a ser aplicado na indústria “Blockchain”. Mas de que falamos? “Blockchain” é uma plataforma de software para transacionar ativos digitais.Trata-se de uma plataforma que regista todas as transações que de forma inovadora as torna tendencialmente mais rápidas, seguras, transparentes e menos caras. Um novo desafio ou um novo repensar. Comecemos do princípio. “Blockchain” é uma ferramenta que trabalha sobre uma base de dados pública facilitando e possibilitando o rastreamento da moeda encriptada “cryptocurrency”, bitcoin, por exemplo. Faz os registos de forma cronológica e liga entre si as transações efetuadas na rede, isto é, tende a tornar a
Figura 4 Como funciona.
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moeda digital mais segura enquanto mantém as autenticações descentralizadas. “Blockchain” contribui para a garantia de confiabilidade, base para uma durável existência dos “Bitcoins”, já agora posta em causa. Esta tecnologia está a ultrapassar as fronteiras das meras transações em moeda para todas as “comodities” que se relacionem em rede. É o caso das redes elétricas e em particular das redes de distribuição. Nas redes bidirecionais que emergem com uma enorme panóplia de participantes, consumidores, agregadores, produtores, armazenamento, permite construir um sistema seguro, que instantaneamente verifique transações autónomas num mercado de energia dinâmico. No futuro, o sistema de distribuição será constituído por milhões de nós interagindo entre si – micro redes, aparelhos inteligentes, sensores, sistemas de gestão de energia, entre outros. A segurança do sistema é crucial assim como a garantia de verificação e registo de todas as transações autónomas. Blockchain não vai apenas alterar o funcionamento do mercado atual e torná-lo mais eficiente. Tem o potencial de disrupção e de abertura dos mercados da energia sem precedentes não limitando as transações a um único ativo. Pelo mundo vemos várias experiências como a colaboração entre fornecedores de soluções tecnológicas e a rede. Entre outros, é o caso do fornecedor de soluções de armazenamento Sonnen e o TSO que gere a rede de transporte alemã,TenneT, que irão integrar a energia solar e baterias através da tecnologia Blockchain desenvolvida pela IBM numa das primeiras experiências do mundo [2]. Quais os impactos do “Blockchain”? Aumento da velocidade de negociação, minimização dos registos, minimizando os custos totais, aumentar a disponibilidade e fiabilidade dos dados, melhorar a capacidade de rastreamento perfeito para dar título a transações físicas. Aumento da velocidade nas transações, a acessibilidade de informação fiável e dar estatuto ativo e negociável. Remoção ou redução de custos adicionais nas transações ou remoção de intermediários, facilitação de inclusão de Normas regulatórias, aumento de eficiência pela introdução de normalização aumentando a interoperabilidade e a capacidade de integração. Redução de risco de fraude, erro e transações inválidas e redução de risco de crédito e de requerimentos de transações de capital. Como os contratos são descentralizados são acessíveis a todos e não necessitam de intermediários. O valor do “Blockchain” Há boas razões para que a adesão a esta plataforma atraia muitos interesses. Trata-se de plataforma, (arrisco!), dita para já altamente segura, de baixos custos, resiliente ao erro, e à possibilidade de redução de custos de capital. Há também boas razões, para com o que foi dito atrás, pensarmos o que é necessário para que toda esta mudança de comportamentos imposta pela tecnologia seja admitida, seja absorvida na forma de atuar dos agentes dos diversos mercados, das praças financeiras às simples transações comerciais, ou mesmo à gestão das nossas redes energéticas. Referências bibliográficas [1] Deloitte, Blockchain application in energy trading, 2016. [2] https://www.energy-storage.news/news/blockchain-and-batteries-will-assist-german-grid-operator.
renováveis na lusofonia
análise dos dados estatísticos internacionais sobre o acesso à energia e às energias renováveis nos países lusófonos – 1.ª PARTE
www.aler-renovaveis.org
Um dos principais objetivos da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) tem sido a divulgação de informação relevante e atualizada sobre o estado das energias renováveis e do acesso à energia nos países lusófonos. Assim, a ALER elaborou recentemente uma análise sobre o Estado das Energias Renováveis e o Acesso à Energia nos Países Lusófonos, com base nos últimos relatórios e dados internacionais disponíveis. É uma análise que permite tirar conclusões relevantes, dando a conhecer as estatísticas internacionais e analisando o estado do setor a nível lusófono. Ao longo do presente ano de 2017, têm sido publicados vários relatórios globais, disponíveis para consulta na base de dados do LERenováveis. Os relatórios anuais Renewables Global Status Report publicados pela REN21 eram até agora a principal fonte de Informação, mas infelizmente não cobrem todos os países lusófonos. Por outro lado, a base de dados online RESources da IRENA tem dados para todos os países, mas apenas para os indicadores relacionados com eletricidade. Foram os relatórios publicados este ano pelo SE4All Knowledge Hub, nomeadamente o Global Tracking Framework (GTF) e o Readiness for Investment in Sustainable Energy (RISE), assim como o Atlas of Energy Africa Resources, que vieram finalmente possibilitar essa análise comparativa mais completa. Da experiência obtida com o relatório de Moçambique, verificou-se que existem dados mas apenas por empresa, nomeadamente a utility e para o sub-setor da eletricidade,
Tabela 1 Acesso à energia e energias renováveis nos países lusófonos.
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que posteriormente não são agregados a nível nacional. Por essa razão, a única solução tem sido recorrer a dados internacionais, apesar das discrepâncias entre fontes e erros de concordância que podemos identificar mas não corrigir. Neste seguimento, uma recomendação transversal que a ALER deixa a todos os países africanos de língua oficial portuguesa e Timor-Leste é a necessidade de compilação de dados nacionais completos e atualizados, definição de metodologia para a sua agregação e publicação de estatísticas nacionais de energia (não apenas de eletricidade e, no caso deste sub-setor, incluindo dados de projetos fora ou ligados à rede). Só desta forma será possível compreender verdadeiramente o ponto de situação, definir metas e estratégias e poder monitorizar a sua evolução. A ALER disponibiliza-se desde já para dar todo o seu apoio para levar a cabo esta tarefa. “Aproveitamos para agradecer o trabalho da REN21 e do SE4All Knowledge Hub, e esperamos poder colaborar com estas e outras entidades para consolidar os dados dos países lusófonos e garantir a disponibilidade de estatísticas para todos eles. Continuaremos a trabalhar para que um dia possamos publicar um relatório regional de energias renováveis na CPLP, tal como a REN21 já fez para a SADC, CEDEAO e outras regiões Africanas”. No que diz respeito ao acesso à energia (Gráficos 1 e 2), as taxas de eletrificação mostram que apenas Portugal garante um acesso universal à eletricidade à sua população.
renováveis na lusofonia
Gráfico 1 Taxa Nacional de Eletrificação 1990-2014 (%). Fonte: GTF.
Gráfico 3 Acesso a Combustível e Tecnologia Limpa para a cozinhar (%). Fonte: GTF.
Gráfico 2 % populacional com acesso à eletricidade. Fonte: AAER 1990-2012, REN21 2014.
Gráfico 4 % populacional com dependência primária de combustíveis não sólidos/biomassa não-tradicional. Fonte: AAER 1990-2012, REN21 2014.
O Brasil está muito perto desta meta com 99,65%, mas a percentagem em falta ainda corresponde a 0,8 milhões. Entre os países africanos, Cabo Verde é aquele com maior taxa de eletrificação (90% ou 96% conforme as fontes) e a Guiné-Bissau aquele com menor (17,2% ou 21%). À Guiné-Bissau junta-se Moçambique e Angola na lista de países Africanos com uma taxa de electrificação abaixo da média do continente, que é de 45%. Em termos de população, Angola e Moçambique são os países com maior número de cidadãos sem acesso à electricidade; 16 milhões em cada. No total, e sem contar com Timor-Leste, existem 34,4 milhões de cidadãos lusófonos sem acesso à eletricidade; Cabo Verde é o país com uma evolução positiva mais acentuada da taxa de eletrificação desde 1990, seguido de Timor-Leste. A Guiné-Bissau também regista uma evolução considerável desde 2007, e São Tomé e Príncipe desde 2012. Angola é o único país cuja taxa de eletrificação tem diminuído consistentemente ao longo do tempo, passando de 48% em 1990 a 32% em 2014. Os valores apresentados variam consideravelmente conforme as fontes. Moçambique apresenta a maior disparidade, com uma diferença de 19 pontos percentuais para os dados de 2014. Esta diferença também está relacionada com a metodologia, caso se considere a electrificação fora da rede ou apenas aquela garantida pela ligação à rede nacional. Esta situação espelha a ausência de estatísticas nacionais oficiais e a falta de consenso sobre o conceito de eletrificação. Portugal é o único país lusófono em que toda a população tem acesso a combustíveis e tecnologias limpas e modernas para a confeção de alimentos,
seguido do Brasil (entre 93% e 95%) (Gráfico 3). Entre os países africanos, Cabo Verde volta a ser o país com a melhor situação (entre 70% e 71%) e a Guiné-Bissau o país com o panorama menos animador (entre 3% e 4%), seguido de perto por Moçambique (4%). Estes valores também estão relacionados com a percentagem da população no meio rural onde abunda a utilização de biomassa tradicional. À Guiné-Bissau junta-se Moçambique, São Tomé e Príncipe e a Guiné Equatorial (numa das fontes) na lista de países lusófonos Africanos com uma percentagem de acesso a combustíveis e tecnologias limpas para cozinhar abaixo da média do continente, que é de 31%. Timor-Leste também está muito abaixo da média dos países asiáticos em desenvolvimento que é de 50%. Esta situação reforça a necessidade de se trabalhar em programas de promoção de fogões melhorados e produção de combustível de forma sustentável para limitar os impactos ambientais de desflorestação e erosão do solo. Moçambique é destacadamente o país com mais população dependente da biomassa tradicional e combustíveis sólidos (26 milhões), seguido de Angola (13 milhões) e Brasil (9,6 milhões). No total, existem 51,3 milhões de cidadãos lusófonos dependentes da biomassa tradicional. Angola é o país com uma evolução positiva mais acentuada, seguido de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e a Guiné Equatorial. Na Guiné-Bissau e em Moçambique a situação tem-se mantido praticamente inalterada ao longo do tempo e em Timor-Leste tem piorado. Para este indicador os valores já são mais semelhantes entre fontes, com excepção da Guiné Equatorial em que há uma diferença de 35 pontos percentuais, o que altera totalmente o panorama neste país. 11
vozes de mercado
economia da eletricidade renovável e seu desenvolvimento
José Medeiros Pinto Secretário-geral APREN (Associação Portuguesa de Energias Renováveis)
Situação atual A notícia de 2016 de que Portugal conseguiu abastecer o seu consumo elétrico apenas por fontes de origem renovável durante mais de quatro dias consecutivos foi, ao longo de várias semanas, a segunda notícia mais falada nos Estados Unidos – a primeira foi relacionada com o Cristiano Ronaldo. Este acontecimento e a projeção que teve nos órgãos de comunicação social de todo o mundo, prova como a eletricidade renovável está a projetar e a consolidar a imagem do nosso país. Mas será que esta faceta positiva das renováveis compensa o valor dos incentivos que foram proporcionados às tecnologias emergentes, como a eólica e a solar? É o que se irá analisar em seguida. O verdadeiro valor do incentivo das renováveis é determinado pela ERSE através da publicação do designado “sobrecusto” resultante da diferença entre o preço do mercado grossista de eletricidade e as tarifas reguladas pelas condições definidas pelo Governo, para os vários concursos e leilões de potência para o desenvolvimento das tecnologias renováveis. Este sobrecusto abrange, em termos gerais, a tecnologia eólica, a solar, a pequena hídrica, a biomassa, a cogeração renovável, a cogeração fóssil e a micro e mini-geração. Pela análise dos relatórios da ERSE “Tarifas e Preços”, verifica-se que o “sobrecusto” excluindo naturalmente os apoios à cogeração fóssil e à micro e à mini-geração, alcançou o montante de 5,5 mil milhões de euros, no período 2008-2015. Esta política de incentivos terá tido um balanço positivo? A crescente percentagem de renováveis no atual mercado spot de eletricidade – de carácter marginalista, visto que toda a produção alocada recebe pelo preço da última unidade de geração casada – induz uma redução no preço de fecho de mercado pelo facto da renovável ter um custo marginal de “combustível” de zero. Para ilustrar este efeito pode observar-se a figura seguinte, na qual se assinala a evolução do preço do mercado spot MIBEL nos anos de 2015 e de 2016 e a sua comparação com a produção de eletricidade renovável no
Figura 1 Correlação entre o preço de mercado e a produção de eletricidade renovável (2015 e 2016) (Fonte: REN, OMIE, Análise APREN).
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sistema. É nítido que, nos períodos em que a contribuição de renovável é mais reduzida (junho a setembro de 2015 e junho a dezembro de 2016), o preço é mais elevado, rondando os 50€/MWh, enquanto nos períodos onde a percentagem de eletricidade renovável é maior (janeiro a maio de 2016), o preço desce para a gama dos 25-30€/MWh. Em termos acumulados, entre 2008 e 2015, este efeito deu origem a um ganho económico para Portugal de cerca de 8,7 mil milhões de euros, valor que é bem superior ao designado “sobrecusto”! Foi alcançado, assim, um benefício líquido de 3,2 mil milhões de euros nos oito anos do período 2008-2015, ou seja, uma média de 400 milhões de euros/ano. Como crítica a este cálculo poderão alguns analistas argumentar que o método usado neste cálculo não é totalmente rigoroso por não se conseguir reproduzir o verdadeiro comportamento dos agentes de mercado e que, além do mais, o mercado português é influenciado pelo mercado espanhol e vice-versa, o que é verdade. Contudo, tendo presente que a determinação daquele valor de benefício económico foi efetuada para o MIBEL no seu todo, tendo a repartição de benefícios sido efetuada em função da produção renovável de cada um dos países ibéricos, o erro cometido é de segunda ordem. A imprecisão cometida tem uma pequena expressão e não afeta nem a natureza nem a ordem de grandeza do benefício económico calculado. Podem ainda surgir argumentos críticos que refiram que as renováveis variáveis (eólica e solar) exigem uma maior margem de reserva de geração face a um sistema predominantemente térmico, originando uma gestão do sistema mais dispendiosa, o que também é verdade. No entanto, o encargo adicional com esta gestão do sistema tem uma pequena expressão face à dimensão do benefício económico atrás referido de 400 milhões de euros/ano. De facto, para colmatar esta necessidade de gestão da variabilidade, imagine-se a hipotética necessidade de investimento numa central de gás natural de ciclo aberto de 500 MW, com um investimento estimado na ordem dos 250 milhões de euros, o qual é bem menor do que o benefício líquido obtido pela produção de eletricidade renovável em apenas um ano. Mas a eletricidade renovável tem proporcionado outras mais valias, que não se poderão deixar de mencionar. No campo ambiental e de sustentabilidade refere-se a redução de emissões poluentes e de efeito de estufa, que se cifram da ordem de 10 milhões de toneladas de CO2 evitadas por ano, a que corresponde uma valorização de custos evitados em licenças de CO2 da ordem de 840 milhões de euros no período 2008-2015, assim como permitiu a redução de importações de combustíveis fósseis, que alcançou um abatimento estimado em 5,2 mil milhões de euros no mesmo período, como se documenta na figura da página seguinte. Igualmente importante é o impacto que as renováveis têm na dinamização do tecido científico e empresarial de Portugal, o que antes nunca aconteceu com as energias fósseis quando estas tiveram a sua época áurea. Existem muitas
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vozes de mercado
Então como desenvolver, de forma eficaz. O potencial da Solar PV do nosso país? O Governo português insiste que a solução é a de concorrer em mercado, certo que a concorrência feroz fará baixar os preços ao consumidor. Mas será que isso está a ter resultados práticos? Sabendo que quanto mais renovável variável existir mais reduzido é o preço de mercado, o efeito de cada aumento de solar PV vai fazer baixar o preço, prejudicando‑se a si própria e deprimindo o preço para as restantes que já estejam em funcionamento. Pelo contrário, em Espanha, houve recentemente dois concursos competitivos ex‑ante de atribuição de potência e que acabam de alocar, com tarifa mínima garantida, mais de 6000 MW entre as fontes eólica e solar. Para avaliar qual o objetivo do Governo, verifica‑se que no PNAER 2013 (Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis) a meta de Solar é de 720 MW, enquanto o recente RMSA 2017‑2030 (Relatório de Monitorização e de Segurança e de Abastecimento do Sistema Elétrico Nacional) aponta um valor de 1816 MW. Em 2015 a DGEG informou que tem mais de 1500 MW de pedidos para nova solar PV, mas apenas 2 MW tinham entrado em operação em setembro de 2017. O que se pretende afinal? Estamos numa encruzilhada que urge ultrapassar. Não haverá uma solução mágica, mas a auscultação prévia aos vários stakeholders constituirá um procedimento incontornável de molde a dotar o País de políticas previsíveis, económica e ambientalmente sustentáveis, e que projetem o País para uma solução energética custo‑eficaz no médio e longo prazo.
instituições científicas que criaram e/ou dinamizaram os seus centros de investigação e de desenvolvimento em renováveis, assim como têm surgido muitas empresas que criam valor para a economia e para o emprego. Não pode também ser esquecido o impulso que as renováveis têm dado ao desenvolvimento regional, não só através de benfeitorias efetuadas em dezenas de concelhos do interior do país, como também pelas contribuições financeiras refletidas pelos pagamentos de rendas pelos terrenos, pelas licenças, impostos e derramas devidas, assim como, no caso das centrais eólicas, pelo imposto especial de 2,5% da sua faturação bruta para os municípios. Na área de impulso à indústria é marcante assinalar o cluster eólico que foi criado no país, envolvendo o fabrico de pás, torres e outro equipamento para aerogeradores que assegura mais de 2500 postos de trabalho direto e um volume de exportação de mais de 400 milhões de euros, dados referentes ao ano de 2016. Em síntese, pode concluir‑se que, se até à presente data o benefício líquido das renováveis no setor elétrico já é favorável, com maioria de razão o será para o futuro, visto que as tecnologias de produção de eletricidade a partir das fontes eólica e solar, para além de terem tido ganhos de eficiência energética muito importantes, têm também registado redução de custos unitários de produção assinaláveis, possibilitando que os seus atuais custos nivelados de produção de energia sejam claramente inferiores aos das tecnologias com origem em fontes fósseis.
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Figura 2 Custos evitados pelas renováveis em importações de combustíveis fósseis (Fonte: Análise Deloitte/APREN).
Desafios futuros Chegados até aqui, a questão que se coloca é a de identificar quais os desafios que o setor da eletricidade renovável ainda enfrenta e a justeza das políticas que estão a ser seguidas. Estaremos no caminho certo? Para esta análise interessa identificar quais os fatores que mais podem condicionar o êxito das políticas, de que se salientam dois. Um deles está relacionado com a significativa e rápida descida de preços da produção solar PV que coloca novos desafios e oportunidades que interessa capturar, em particular num País que tem ainda pouca capacidade instalada, mas com um potencial atrativo. O outro está relacionado com as regras de funcionamento do mercado elétrico europeu, no qual se insere o MIBEL. Este mercado foi desenhado para as ofertas horárias de grandes centrais térmicas, de produção previsível e com custos variáveis de combustível importantes. No entanto, e principalmente no MIBEL, a percentagem de geração de base renovável é hoje em dia já muito relevante, sendo caracterizada pela variabilidade do recurso e com custos marginais de produção próximos de zero, características completamente opostas à da grande produção térmica. O novo desenho de mercado é assim fundamental para o êxito das políticas, sendo certo que Portugal se distingue da maioria dos países do Centro e Norte da Europa pelo facto de ter uma elevada percentagem de produção elétrica a partir de fontes renováveis variáveis e ter, conjuntamente com Espanha, uma fraca capacidade de interligação com o resto da Europa. 13
notícias
Phoenix Contact reforça posição em sistemas de marcação e instalação
Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
O grupo Phoenix Contact adquiriu a empresa Epsilon EGesellschaft für technische Informatik mbH a 31 de agosto de 2017. Esta empresa, localizada em Villingen-Schwenningen, Alemanha, é especialista em sistemas incorporados e tecnologias de impressão. Desde a sua fundação em 1996, a empresa evoluiu de um prestador de serviços para um fornecedor de sistemas. A nova subsidiária, que começou a trabalhar sob o nome comercial Phoenix Contact Identification GmbH a partir de 31 de agosto de 2017, acrescentará os seus produtos à gama atual de sistemas de marcações e de instalação da Phoenix Contact. Uma abordagem sistemática tem sido seguida pela Phoenix Contact para oferecer software, hardware e serviços como solução global para profissionais. Em particular, a oferta de soluções da Phoenix Contact foi expandida para incluir a experiência recém adquirida na tecnologia de impressão LED UV. “Nós vemos esta empresa como nosso think tank para os novos desenvolvimentos e estratégias voltadas para o futuro na área de tecnologia e ferramentas de impressão”, diz Sandra Klocke, Vice-Presidente da Unidade de Negócios de Marcação e Instalação. “A nova subsidiária continuará a oferecer ao mercado os seus produtos e serviços nos canais de distribuição habituais”, refere.
Siemens Gamesa reforça a sua presença na China Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 � Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
A Siemens Gamesa Renewable Energy obteve um acordo para o fornecimento de 300 MW na China, um dos maiores existentes neste mercado. Essa encomenda substancial reforça a presença da empresa no maior mercado de energia eólica do mundo, onde se estabeleceu como um dos principais O&M estrangeiros. A Siemens Gamesa comprometeu-se a 14
fornecer e encomendar 150 turbinas G1142.0 MW para o complexo Xilinhot e garantir os seus serviços no âmbito de um acordo de O&M de longo prazo. O plano é para a instalação das primeiras turbinas para começar no segundo trimestre de 2018 e para o complexo, que está a ser construído na Mongólia interior, para entrar em funcionamento até o final do próximo ano. “Com esta encomenda significativa, a empresa alcançou um novo marco na sua estratégia na China, onde já instalou mais de 4,6 GW”, salientou Álvaro Bilbao, CEO da Siemens Gamesa na Ásia-Pacífico. Além da China, a pegada da Siemens Gamesa na Ásia estende-se até ao Vietname, Indonésia, Filipinas, Taiwan, Coreia do Sul, Japão, Paquistão, Sri Lanka e Tailândia, tendo instalado mais de 6,3 GW nesses mercados. A adição dos 5 GW instalados até à data na Índia coloca a base instalada da empresa no continente asiático em mais de 11,3 GW.
Bombagem solar: redução de pegada de carbono em sistemas de bombagem Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 � Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt � www.zeben.pt
A Zeben apresenta a solução de bombagem solar Danfoss Vacon. Esta é a solução ideal para áreas remotas, onde a eletricidade não está disponível, funcionando como um sistema independente dos sistemas de geração de energia convencionais. A solução de bombagem solar Danfoss Vacon permite ainda o fornecimento de energia de forma ininterrupta durante o período diurno, fornecimento de energia limpa (clean energy) eco-friendly. O Vacon 100X é um variador de velocidade em IP66 que aguenta temperaturas ambientes máximas até 60ºC (com perda de potência). Esta é uma solução de bombagem solar
completa, autónoma e livre de manutenção pois não tem filtro de ar para limpar/substituir. O sistema anti-humidade e anti-corrosão faz com que não seja necessário aquecedor, tendo uma proteção eficaz para ambientes exigentes. Todas estas vantagens numa solução extremamente compacta em que o interruptor de rede, proteção contra sobretensões, fusíveis e outros componentes eletrónicos podem ser colocados em conjunto num pequeno armário fechado. O variador de velocidade para bombagem solar funciona através de controladores simples e mais avançados. Os controladores simples (reguladores de subtensão) reduzem a velocidade da bomba (reduzindo a potência absorvida) conforme a tensão DC desce, atingindo o nível mínimo configurado. Os controladores mais avançados funcionam para que o variador de velocidade tenta obter a máxima potência dos painéis solares mantendo a voltagem DC no seu ponto ótimo. Esta inovadora solução de bombagem solar permite gerar o fornecimento de mais 30/40% de energia, este fator aumenta a quantidade de água bombeada e aumenta o tempo de trabalho da bomba durante o período diurno. Esta é a solução ideal para a redução da pegada de carbono nos sistemas de bombagem de água.
Chatron esteve presente no inovador espaço Arouca 4.0 Summit Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 www.chatron.pt
Com organização da AECA – Associação Empresarial de Cambra e Arouca, a Chatron participou no Arouca 4.0 Summit. Um espaço com design apelativo, construído recorrendo a matéria-prima da região de forma sustentada e responsável, através do aproveitamento dos recursos naturais aplicados à sofisticada Indústria 4.0. Tudo num espaço físico, concebido especificamente e moldado à indústria do território, sob o conceito das novas tecnologias onde a base da exposição pretende estar em perfeita sintonia com a “indústria local e industria 4.0”. Uma aplicação para smartphone deu maior visibilidade ao evento, com informação das
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empresas participantes, informações gerais do certame (de entre outros; transmissão de programas, notícias, fotos, vídeos, publicidade nos ecrãs gigantes). Em simultâneo, durante o certame decorreram sessões/tertúlias e apresentações das empresas e/ou produtos no espaço Auditório 4.0. A Chatron esteve presente no stand com as mais recentes novidades Tubo Solar Soled e tubo solar Heavy Floor. No espaço do Auditório 4.0 apresentou também os produtos de climatização para a indústr ia, nomeadamente o Biocooler Smart – Arrefecimento a baixo custo e os painéis radiantes a gás “Blackheat”. Um evento diferente com forte impacto na região e que contou com a visita de mais de 20 000 pessoas ao local.
Revista F.Fonseca Automação Industrial, edição setembro 2017 F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
Mais uma edição, a última do ano, repleta das mais recentes novidades da F.Fonseca e das marcas que representa em Portugal. Já sabia que a F.Fonseca consta no TOP 10 das empresas mais felizes em Portugal? Ou que recuperou a marca Steinel após 12 anos de interregno? Fique a par destas e outras novidades logo nas primeiras páginas desta edição. Os eventos previstos para o mês de outubro são mais um desafio a que a F.Fonseca se propõe e um dos grandes destaques que quer dar a conhecer. O evento Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0, que aconteceu no dia 12 de outubro, apresentou soluções integradas na Indústria 4.0, com o objetivo de comprovar aos clientes a enorme potencialidade da marca, referência mundial em diferentes segmentos. Seguido muito de perto, o Sick Vision Day aconteceu também em Aveiro a 26 de outubro, nas instalações da F.Fonseca. O dia foi integralmente dedicado à promoção das mais recentes tecnologias de visão orientadas às diversas aplicações industriais. Desde as apresentações promovidas pelos especialistas da F.Fonseca e da Sick até ao showroom com diversas aplicações interativas, os participantes tiveram a
oportunidade de conhecer e ver in loco as diferentes tecnologias e soluções da Sick. No segmento quadro elétrico o destaque vai para o Mico Pro®, da Murrelektronik, sendo o mais recente e inovador sistema de monitorização de corrente. Para a indústria, no segmento dedicado à cablagem a marca apresenta uma nova geração de calhas articuladas Murrplastik. Esta marca desde sempre se estabeleceu como referência na definição de padrões de qualidade, nomeadamente na facilidade de montagem e manutenção, assim como na robustez e durabilidade. No controlo, a Mitsubishi Electric está a lançar novos produtos compatíveis com a nova rede, baseada em Ethernet, o CC-Link IE Field Network Basic. Esta rede permite alavancar novas soluções ao nível de produção de uma fábrica. Em identifi cação automática o destaque vai para os scanners laser de medição e contornoTIM1XX. Quer a sua aplicação pressuponha verificar a presença de um objeto numa determinada área ou determinar a sua posição exata, os sensores LiDAR da série TiM da Sick são uma solução eficiente para ambas as tarefas e uma das inúmeras novidades da marca apresentadas nesta edição.
Primeira estação de energia hidro-solar mundial Energia em Conserva Tel.: +351 253 055 016 geral@energiaemconserva.com www.energiaemconserva.com
Foi inaugurada em Montalegre a primeira estação de energia hidro-solar a nível mundial. À barragem do Alto Rabagão, na fronteira norte de Portugal, foram adicionados 840 painéis solares flutuantes no início do presente ano, potenciando a capacidade total das instalações em 220 kW. É expetável que o projeto gere cerca de 332 MW por hora no seu primeiro ano, o suficiente para alimentar 100 casas por ano. Este é um projeto de desenvolvimento modesto mas que represente um elevado potencial. A Energias de Portugal, empresa responsável por este projeto de grande dimensão, é responsável por diversas operações no Brasil, onde 70% da produção de energia advém de instalações
hídricas. Se o projeto hidro-solar do Alto Rabagão se revelar de sucesso, poderá servir de modelo para a demanda energética do Brasil, que se espera que triplique para mais do triplo até 2050. A barragem do Alto Rabagão é o primeiro projeto onde os painéis flutuantes funcionam e conjunto com os rotores hidroelétricos da barragem, segundo Manan Parikh, analista de energias renováveis da GTM Research, empresa sediada em Boston, EUA.
Renováveis na eletrificação de Moçambique ALER – Associação Lusófona de Energias Renováveis Tel.: +351 211 379 288 geral@aler-renovaveis.org � www.aler-renovaveis.org
A ALER – Associação Lusófona de Energias Renováveis, com o apoio do RECP – Programa África-UE para a Cooperação nas Energias Renováveis, vai organizar uma Conferência internacional de alto nível em Maputo, Moçambique, nos dias 25 e 26 de outubro. A conferência tem como objetivo reunir empresas, promotores e decisores políticos europeus e africanos de energia renovável. A conferência será dedicada ao contributo das energias renováveis para a eletrifi cação de Moçambique, já que o país está atualmente a preparar a sua Estratégia Nacional de Electrificação para acelerar o acesso universal até 2030. Durante a conferência de dois dias, os participantes irão perceber como o Governo de Moçambique espera alcançar 100% de acesso à eletricidade até 2030, qual será o papel das principais instituições e conhecer os desenvolvimentos de projetos de energias renováveis tanto fora da rede como ligados à rede. A ALER espera cerca de 250 par ticipantes na conferência, provenientes de instituições públicas moçambicanas, do setor privado, financiadores, instituições multilaterais e bilaterais envolvidas em programas de apoio às energias renováveis, ONGs e instituições académicas. Por conseguinte, haverá oportunidade para conhecer as principais par tes interessadas, aceder a informação atualizada e relevante e encontrar potenciais parceiros de negócio. 15
notícias
Schneider Electric desenvolve projeto de eficiência energética para a Docapesca
Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt
A Schneider Electric™, especialista global em gestão de energia e automação, foi o parceiro selecionado pela Docapesca para desenvolver uma solução integrada de software para promover a eficiência energética junto das principais lotas das seis Direções de Portos de Pesca e Lotas onde desenvolve a sua atividade. A Docapesca, por ter entre as suas premissas estratégicas a promoção da sustentabilidade ambiental, através da implementação de boas práticas e da introdução de novas tecnologias que permitam a redução dos consumos de energia, firmou uma parceria com a Schneider Electric, tendo como principal objetivo o acesso remoto aos consumos de energia das diversas instalações. Para tal, a recolha e tratamento de dados de consumo dos analisadores de energia instalados nos locais são fatores fundamentais. A solução implementada permite traçar os perfis energéticos de carga e consumo em contínuo, de modo a alocar os respetivos custos a cada setor e tomar ações corretivas com vista a uma melhor exploração e manutenção dos equipamentos e instalações. Pretende-se, igualmente, seguir a evolução de medidas de eficiência energética a implementar, e com isto otimizar consumos, de acordo com os diversos regimes de utilização. As soluções apresentadas pela Schneider Electric atendem às necessidades da Docapesca, por via da implementação de ferramentas de software, otimizando, assim, todo o sistema de gestão de energia. Como resultado, foi implementada uma solução ampla e segura, que promoveu a redução de custos e aumentou a eficiência energética em todo o processo. Outra das caraterísticas chave do projeto foi a implementação de um sistema de visualização online que utiliza painéis de energia dinâmica para exibir informações operacionais e de consumo. Através de gráficos, tabelas e widgets, os sistemas de automação e controlo oferecem uma contribuição mais eficaz para a eficiência energética global dos edifícios a longo prazo.
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Ordem dos Engenheiros visita a SEW-EURODRIVE Portugal SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt
O Conselho Regional do Colégio de Engenharia Mecânica da Ordem dos Engenheiros realizou uma visita técnica à unidade industrial da SEW-EURODRIVE, situada na Mealhada. A SEW-EURODRIVE Portugal produz (montagem) e garante assistência técnica completa a toda a gama de produtos e soluções SEW. Para além da produção desenvolve uma intensa atividade na engenharia mecatrónica e sistemas de automação, explorando conjuntamente com os projetistas e construtores de bens de equipamento a combinação das novas tecnologias de acionamentos industriais mecânicos e eletrónicos devidamente articuladas ao nível da comunicação (software e hardware). A visita técnica às instalações da unidade mecatrónica, durante a manhã do dia 21 de junho, contou com a presença de uma dezena de participantes.
Fronius Solar Energy inaugura filial na Hungria
Solar Energy da Fronius International GmbH. “Desta forma damos um novo passo importante para a internacionalização.“ Uma vantagem essencial da nova filial: o consultor técnico fala o idioma local e pode aconselhar e auxiliar os instaladores húngaros e os parceiros de vendas e de serviços com mais eficiência por causa da proximidade. Atualmente a Fronius possui aproximadamente 80 parceiros de serviço na Hungria. Para treiná-los com a melhor forma de manuseamento da tecnologia solar da Fronius, são realizadas formações regularmente. No final de 2016, a capacidade total de todos os sistemas fotovoltaicos instalados na Hungria era de aproximadamente 210 Megawatt. Para os próximos três anos, os especialistas da Fronius estipulam um potencial de 500 Megawatt. “Esta tendência nos mostra que até na Hungria a geração de energia solar a partir de fontes renováveis está ganhando força“, explicou Hackl.
CENERTEC estabelece parceria com a CIE CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda. Tel.: +351 225 899 626/8 � Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt � www.cie-comunicacao.pt
Fronius España S.L.U. Tel.: +34 916 496 040 � Fax: +34 916 496 044 pv-sales-spain@fronius.com � www.fronius.es
CENERTEC – Centro de Energia e Tecnologia Tel.: +351 22 973 46 24 � Fax: +351 22 973 07 46 cenertec@cenertec.pt � www.cenertec.pt
Fronius Solar Energy, referência em qualidade no mercado mundial de energia solar, inaugurou no dia um de junho de 2017 a sua filial na Hungria. Com a nova unidade perto de Budapeste, a especialista austríaca em tecnologia solar ampliou ainda mais a sua rede internacional. Os clientes na Hungria obterão no futuro assistência técnica mais rapidamente e com maior confiabilidade. “Desde 2010 vendemos a nossa tecnologia solar na Hungria. Hoje possuímos uma ampla rede de vendas e de serviço e somos líderes no mercado na área fotovoltaica“, contou Verena Huber, Gerente de vendas locais na Fronius. A Fronius é uma referência mundial na utilização de tecnologias inovadoras de energia solar, e este ano comemora 25 anos de existência. “A Fronius Hungary é a 20.ª filial da nossa business unit“, relatou Martin Hackl, chefe da Business Unit
O CENERTEC – Centro de Energia e Tecnologia estabeleceu uma parceria com a CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda. Desde 1981 que o CENERTEC se dedica à formação avançada, nomeadamente à organização de cursos intensivos, encontros nacionais e congressos europeus, em domínios da Energia, do Ambiente, da Engenharia Industrial e da Gestão. O Centro existe para colaborar na melhoria da competitividade dos seus clientes, pelo desenvolvimento e oferta de Ações de Formação que contribuam para a melhoria das competências e da qualidade do trabalho dos colaboradores das empresas e de outras organizações. A CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda., é uma empresa do Grupo Publindústria, que se integra numa plataforma empresarial com cerca de 30 anos de experiência na edição de revistas especializadas, direcionadas para
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mercados tecnológicos – engenheiros, gestores e técnicos que exercem a sua atividade no âmbito da indústria transformadora. A empresa é responsável pela edição das revistas “o electricista”, “robótica”, “Manutenção”, “renováveis magazine” e “elevare”. A Formação que o CENERTEC ministra é de atualização e/ou aperfeiçoamento, na medida em que os formandos são, na sua maioria, quadros médios e superiores com o intuito de completar e atualizar conhecimentos, tendo em vista a sua aplicação na sua atividade profissional. O Centro conta com a colaboração de formadores com grande experiência profissional; “ensinam o que praticam e praticam o que ensinam!”. O CENERTEC tem neste momento três formações em destaque: • Pós Graduação em Manutenção de Instalações Elétricas (3.ª Edição), que pretende qualificar profissionais que, embora já exercendo esta atividade, necessitam de desenvolver conhecimentos no âmbito da aplicação da legislação, apontando para práticas seguras e um aperfeiçoamento profissional no âmbito das boas práticas e certificação de competências. Com a coordenação pedagógica de Raquel Reis e a coordenação técnica de Fernando Pita, esta formação consiste num conjunto de módulos criteriosamente selecionados, para dar resposta a necessidades gerais de eficiência de instalações e dispositivos acionados pela ação da corrente elétrica; • Pós-Graduação em Manutenção Industrial, que procura dar resposta à necessidade da qualificação do pessoal da Manutenção, ministrando conteúdos capazes de conferir suporte teórico e prático à atividade da Manutenção. Os formadores são oriundos do meio profissional, trazendo à pós-graduação o seu saber prático, ensinando o que praticam e praticando o que ensinam. São formadores que são confrontados todos os dias com os desafios que a Manutenção acarreta, e que trazem essa experiência para os formandos; •P ós-graduação em Gestão de Operações e Serviços Industriais, que procura transmitir aos seus participantes conhecimentos e boas práticas de gestão empresarial em domínios tão actuais como lean management, gestão de operações, logística industrial, gestão de energia, custeio industrial e gestão de projetos; A inscrição nestas formações, quando realizada através da CIE, beneficia de um desconto de 5% sob o valor de inscrição.
Portugal e Turquia querem ensinar a população a poupar INESC TEC Tel.: +351 222 094 000 � Fax: +351 222 094 050 info@inesctec.pt � www.inesctec.pt
Sabe o que significa eficiência energética? É este o mote do inquérito que o INESC TEC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência) está a conduzir, junto da população portuguesa. O objetivo é desenvolver ideias inovadoras que, por um
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lado, ajudam a beneficiar o meio ambiente e, por outro, ajudam o consumidor a ter uma poupança financeira significativa. O inquérito pode ser respondido em http://gresbas.eu/gresbas-site/pt/survey/. O INESC TEC, em Portugal, o ITU (Istanbul Technical University) e o MAKEL, na Turquia, são as três entidades que fazem parte do projeto europeu GReSBAS que tem como objetivo aumentar a eficiência energética dos edifícios, envolvendo os consumidores e promovendo a sua participação ativa através de uma plataforma que utiliza técnicas de ludificação (uso de elementos e técnicas caraterísticas de jogos, em situações do mundo real) para gerir a energia de forma mais eficiente. “Ainda há muitas pessoas que não têm noção que já ultrapassamos a bio capacidade do planeta Terra. A pegada ecológica de Portugal está em 9.º lugar entre os países mediterrânicos e há uma série de comportamentos tão simples de alterar e que, todos juntos, contribuem de forma significativa para atingir uma maior sustentabilidade ambiental”, explica Joel Soares, investigador do Centro de Sistemas de Energia do INESC TEC. Desligar os equipamentos eletrónicos quando já não os vamos usar mais, em vez de os deixar em standby, ir de escadas em vez de elevador em distâncias curtas, abrir as janelas em vez de ligar o ar condicionado, não deixar as luzes acesas quando se é a última pessoa a abandonar um local, são alguns exemplos de comportamentos que ajudam a promover um consumo sustentável e, por isso, energeticamente mais eficiente. “Queremos desenvolver uma plataforma que esteja ajustada à realidade de cada utilizador, mas para isso precisamos de perceber quais as suas necessidades, daí estarmos a levar a cabo este inquérito”, refere o investigador do INESC TEC. O projeto europeu GReSBAS vai instalar demonstradores equipados com sistemas de automação para monitorizar o consumo e implementar ações em Portugal e na Turquia. A grande novidade é o facto de as mudanças de comportamentos para atingir uma maior eficiência energética serem promovidas através de uma plataforma de jogo que analisa comportamentos e prevê os consumos de energia. O inquérito vai estar disponível até ao final de outubro de 2017, altura em que os dados vão começar a ser tratados. Em novembro de 2017 os resultados serão públicos e, a partir daí, vão ser promovidas ações de sensibilização, nomeadamente através das redes sociais. O GReSBAS, que teve início em abril de 2016 e vai concluir em março de 2019, é financiado pela TUBITAK e pela FCT, no âmbito do programa quadro ERA-Net Smart Grids Plus Initiative. Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas em http://gresbas.eu/ gresbas-site/en/. 18
Eólicas europeias em destaque APREN Tel.: +351 213 151 621 � Fax: +351 213 151 622 apren@apren.pt � www.apren.pt
O contributo da geração de eletricidade de origem eólica da União Europeia (UE) atingiu um dos seus máximos históricos no dia 11 de setembro: 1610 GWh. De acordo com os dados da WindEurope (Associação Europeia da Energia Eólica), a eletricidade produzida permitiu abastecer 19,8% das necessidades do consumo elétrico da UE, o que equivale a cerca de 12 vezes o consumo médio diário de Portugal. Uma produção especialmente assinalável, que permitiu a paragem de produção de 60 centrais a carvão equivalentes à maior de Portugal – a central termoelétrica de Sines. Destaca-se ainda neste dia um recorde histórico das centrais eólicas offshore, 251 GWh, que só por si permitiram suprir um consumo equivalente a 25 milhões de habitações. Estes dados reforçam o potencial da energia eólica para abastecer as necessidades elétricas dos vários estados membros e consecutivamente favorecer a transição para uma economia hipocarbónica. Em Portugal, as centrais eólicas produzem anualmente perto de 1/4 das necessidades elétricas nacionais, o que torna o nosso país num dos líderes mundiais do setor elétrico renovável. Mais informação disponível em: windeurope. org/about-wind/daily-wind/. A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) é uma associação sem fins lucrativos, constituída em outubro de 1988, com a missão de coordenação, representação e defesa dos interesses comuns dos seus Associados. A APREN desenvolve trabalho em conjunto com organismos oficiais e outras entidades congéneres, a nível nacional e internacional, constituindo um instrumento de participação na elaboração das políticas energéticas para Portugal, promovendo o aproveitamento e valorização dos recursos renováveis nacionais para produção de eletricidade.
PLC 2017: 12.ª edição realiza-se na Figueira da Foz PLC – Novas Tecnologias www.plcportugal.eu
À semelhança das edições anteriores, as empresas RITTAL, PHOENIX CONTACT e M&M Engenharia, representante EPLAN em Portugal, voltam a juntar-se na organização do evento anual PLC – Produtividade, Liderança e Competitividade, elegendo a indústria como denominador comum e a qualidade de serviço como fator indispensável.
No dia 19 de outubro decorreu a 12.ª edição do PLC no Hotel Eurostars Oásis Plaza, na Figueira da Foz. Este ano, o PLC contou com palestras e exposição de produtos e aplicações relacionadas com o tema “Automação Industrial – Soluções do Futuro”. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer as evoluções que ocorrem na indústria e nas tecnologias, bem como conhecer as soluções que poderão ajudar as empresas a superar os desafios na implementação da Indústria 4.0.
ABB fornece solução de armazenamento de energia para parque eólico offshore no Reino Unido ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com � www.abb.pt
A ABB recebeu uma encomenda da DONG Energy, grupo dinamarquês especializado em energia sustentável, para fornecer dois sistemas de armazenamento de energia em bateria (BESS) de dois megawatts (Mw) para reforçar a integração e o transporte da energia gerada no parque eólico offshore de Burbo Bank, perto de Liverpool, no Reino Unido. O parque eólico de 90 Mw Burbo Bank está em funcionamento desde 2007 e tem a capacidade de gerar eletricidade para cerca de 80 mil famílias no Reino Unido. Esta é a primeira vez que um parque eólico offshore incorpora um sistema de armazenamento desse tipo para estabilizar a frequência da rede britânica. A rede nacional do Reino Unido opera a uma frequência de 50 Hertz (Hz), que deve ser mantida estável para garantir a qualidade da energia fornecida. A frequência da rede depende do
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estamos interessados em fazer parte da solução para tornar o sistema de energia mais inteligente e ajudar a National Grid a gerir a estabilidade da rede. Esta solução inovadora que desenvolvemos em conjunto com a ABB é um bom exemplo da implementação da nossa visão”.
Sistemas lineares de alta precisão REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt
As guias lineares da PMI destacam-se pela sua qualidade de construção e movimento linear de elevada precisão e repetibilidade, assente em elementos rolantes de reduzido coeficiente de atrito que lhes permite prevenir fenómenos como o “stick-slip”, ainda que em movimentos micrométricos. Em guiamentos por elementos rolantes, o atrito pode ser até 40 vezes inferior ao verificado num guiamento por deslizamento. De facto, aliando esta performance a uma lubrificação eficiente,
o desgaste é mínimo, resultando numa elevada precisão mantida por um longo período de vida em serviço. A geometria otimizada pela PMI no que respeita à circulação de esferas permite que os patins possam suportar cargas nas quatro direções. Paralelamente, a rigidez do guiamento pode ser controlado através de patins com pré-carga ou utilizando patins adicionais. Por outro lado, o baixo atrito que caracteriza as guias lineares da PMI permite o recurso a potências reduzidas de acionamento e consequente baixo consumo energético em comparação com outros sistemas de guiamento. Desta forma, os efeitos resultantes do aumento de temperatura de funcionamento
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equilíbrio entre a procura e a oferta. A integração de grandes quantidades de energia eólica variável aumenta a complexidade do fornecimento e pode levar a variações de frequência, o que, por sua vez, afeta a rede e os consumidores. A solução BESS da ABB ajudará a estabilizar a frequência da rede o que irá permitir que o parque eólico forneça energia de forma mais fiável. Giandomenico Rivetti, Managing Director da unidade de negócio da ABB High Voltage Products parte da divisão Power Grids, disse: “Estamos muito satisfeitos em implementar esta solução inovadora que permitirá a integração de energia eólica limpa, sem comprometer a estabilidade da rede e a qualidade da energia para os consumidores. O armazenamento de energia está a desempenhar um papel fundamental na evolução da rede e é uma área de foco estratégico para reforçar a nossa posição como um parceiro de escolha para uma rede mais forte, inteligente e mais verde”. Ole Kjems Sørensen, Senior Vice President, Partnerships, M&A e Asset Management na DONG Energy disse: “A necessidade de flexibilidade da rede continua a crescer. Como líderes no fornecimento de energia com baixa emissão de carbono,
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são mínimos, tornando-as ideais para aplicações de elevada velocidade. Para qualquer consulta sobre soluções lineares de precisão, contacte a REIMAN, representante exclusivo da PMI em Portugal.
Rittal facilita pedidos com um sistema de configuração
Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 • Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt • www.rittal.pt
Fazer a encomenda de itens com apenas alguns cliques é algo que existe há algum tempo em compras online pessoais – mas não quando se trata de encomendar armários. “Em vez da procura extensiva em catálogos ou aguardar por propostas, os próprios clientes podem agora usar o novo sistema de configuração da Rittal (Rittal Configuration System-Rics) no website da Rittal para construir de forma independente armários compactos e envolventes, com o equipamento apropriado. Além disso, pode selecionar as combinações correspondentes de um stock de mais de 250 acessórios” diz Bernd Lehnert, Vice Presidente do Desenvolvimento e Investigação para Eletrónica e Software da Rittal. “Os clientes ganham tempo precioso através deste processo e recebem os dados da sua configuração diretamente com o seu pedido de cotação”. Ao selecionar acessórios, o sistema exibe apenas os componentes que são compatíveis com o produto que já foi selecionado. Os clientes não têm que se preocupar em ter que lidar com acessórios inadequados. A ferramenta de planeamento não torna somente mais simples a seleção de produtos Rittal; com a ajuda de um modelo 3D, o utilizador pode colocar o acessório selecionado no seu lugar especialmente designado. Esta posição é então reservada não podendo ser entretanto usada de forma errada por outros itens. Com a ferramenta de perfuração, os clientes podem imediata e corretamente atribuir acessórios opcionais, tais como unidades de ventilação e filtros ou conexões em qualquer parte do armário que ainda está por preencher. Isto simplifica a procura demorada de lacunas e economiza tempo e dinheiro. Os recortes e furos necessários para os acessórios são também levados em conta durante a configuração. Isto ocorre porque o Rittal 20
Configuration System (www.rittal.com/configuration-system) também inclui o processamento mecânico, que pode ser exibido em modelo 3D. Isto significa que não é mais necessário mudar para programas CAD ao fazer o planeamento do armário. Após a seleção, posicionamento e processamento, o cliente facilmente solicita uma cotação para o armário através de um formulário online. A Rittal posteriormente fornece os seus clientes com um armário pronto ou os componentes necessários. Se somente os componentes forem entregues, o configurador também fornece os dados CAD, informação NC e instruções de montagem. Além disso, os clientes poderão iniciar o Rittal System Configuration diretamente do EPLAN Pro Panel. Aqui, formam a base do desenho eletromecânico do armário em 3D e fornecem a documentação de produção necessária para a instalação. Isto ajuda os clientes a instalar os itens individuais e evitar erros desnecessários.
Siemens garante presença no maior evento de tecnologia do mundo Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 � Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
Para não deixar dúvidas sobre o papel predominante da digitalização em todos os setores, este ano a Siemens será platinum partner do Web Summit, que decorre em Lisboa de 6 a 9 de novembro. Durante os quatro dias do evento, a multinacional utilizará este palco tecnológico para fortalecer as parcerias e aplicações do seu sistema open cloud, o Mindsphere. Propõe-se também procurar e identificar talento para alimentar o seu Centro de Tecnologias de Informação sedeado no país. Com este objetivo em mente, já decorreu uma iniciativa conjunta de oferta de 1000 bilhetes para os melhores developers e programadores de open source do mundo. A empresa contará com um Developers Lounge, um espaço de cerca de 200 m2 dedicado em exclusivo a este público. Um ano depois de ter lançado o Next 47, unidade de negócios independente que investe no desenvolvimento de startups, a Siemens quer também aqui encontrar novos atores, em particular, nos
campos da distribuição elétrica, inteligência artificial, connected (e-)mobility, aplicações blockchain, equipamentos autónomos e eAircraft. À evolução e modernização tecnológica, junta-se a preocupação pela proteção do meio ambiente, um dos eixos estratégicos da Siemens. Cedrik Neike, o mais recente membro do board da Siemens AG, estará no palco principal desta edição do WebSummit, para falar do maior desafio do nosso tempo: as alterações climáticas, e de como a digitalização tem um papel fundamental na redução das emissões de CO 2 .
SKF constrói o caminho para um futuro digital
SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com � www.skf.pt
Uma maior digitalização de tecnologias estabelecidas, tal como monitorização de condição e sensores inteligentes, poderá ter um efeito revolucionário na produção, segundo Bernie van Leeuwen, Diretor de Digitalização de Gestão de Produto da SKF. A capacidade de recolher e manipular grandes volumes de informações digitais impulsionará a produção no futuro. Ao adotar a digitalização, a SKF apresenta melhorias na sua principal oferta – tecnologia de rolamentos e serviços relacionados – para que, desta forma, os clientes possam aumentar ainda mais o desempenho dos seus equipamentos rotativos. Além disso, ao focar-se na digitalização industrial, a SKF visa incitar a otimização adicional do custo e eficiência de toda a cadeia de valor. A SKF tem vindo a monitorizar equipamentos remotamente há cerca de 15 anos e, atualmente, tem cerca de um milhão de rolamentos conetados à Cloud. Dados sobre o seu desempenho são recolhidos e interpretados diariamente, frequentemente com assistência de especialistas da marca. A competência em manipular estes dados resulta numa análise melhorada, permitindo à SKF detetar antecipadamente possíveis falhas em equipamentos rotativos que afetam a fiabilidade dos equipamentos.
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A SKF já desenvolveu plataformas para ajudar os clientes a recolher e a interpretar dados. A plataforma Enlight, por exemplo, permite que os operadores visualizem dados provenientes de fontes variadas utilizando dispositivos como o smartphone ou o tablet. A deteção automática de falhas em rolamentos é um enorme avanço no que refere a eficiência. No entanto, o processo de encomendar peças de substituição, incluindo enviar a ordem de compra, a estimativa do tempo de espera e a entrega da peça, ainda envolve muita intervenção humana. Uma maior digitalização simplifica o processo de produção. Esta já levou à diminuição dos tempos de reconfiguração do equipamento. Desta forma, pode ser programada a inclusão de uma peça de substituição específica na linha de produção, com o mínimo de interrupção e um tempo de resposta rápido.
Phoenix Contact assume gestão da suíça NSE AG Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
A partir de 31 de maio de 2017, a Phoenix Contact assume a gestão da empresa suíça NSE AG da Wohlen. Com esta aquisição, a Phoenix Contact reforça o seu know-how no setor de energia. A NSE, empresa fabricante de relés de segurança e unidades de controlo para aplicações de Média e Alta Tensão, é uma referência na área de tecnologia de proteção no setor da energia. A tecnologia patenteada e os algoritmos de alto desempenho baseiam-se em pesquisas avançadas. A gama inovadora de produtos da NSE é complementada por serviços personalizados, tais como a gestão de projetos e serviços pós-venda. Desde a sua fundação em 1999, a empresa tornou-se especialista em tecnologia de proteção secundária e emprega atualmente 15 funcionários.
Vulcano vence Prémios Inovação na Construção com o Sensor Connect Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
A Vulcano, marca portuguesa de referência em Soluções de Água Quente e Solar Térmico, que celebra 40 anos este ano, venceu os Prémios Inovação na Construção 2017, na categoria “Material elétrico, eletrónico e domótica” com o Sensor Connect, o primeiro esquentador termostático compacto com tecnologia de conetividade do mercado. Produzido em Portugal, o Sensor Connect alia um design exclusivo e inovador com uma tecnologia de conetividade que permite ao utilizador controlar o equipamento remotamente a partir de um smartphone ou de um tablet.
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“Há 40 anos no mercado, a Vulcano acredita que é importante fazer com que a tecnologia e a conetividade tenham aplicabilidade e efeito direto na vida das pessoas, tendo em vista um futuro sustentável. E, neste âmbito, temos procurado ir ao encontro das tendências do mercado estando sempre na vanguarda em termos de competência, desenvolvimento tecnológico e eficiência energética. Estas são caraterísticas que fazem da Vulcano uma marca vencedora”, sublinha Nadi Batalha, Coordenadora de Marketing da marca. Os Prémios Inovação na Construção 2017 são uma iniciativa da Área Associativa (Jornal Construir, Revista Anteprojetos e Projectista. pt) e premeiam anualmente as boas práticas no desenvolvimento de materiais e equipamentos inovadores no setor da construção.
Sunaitec com soluções avançadas na área da energia solar Sunaitec Tel.: +351 244 818 470 info@sunaitec.pt � www.sunaitec.pt
A inovadora tecnologia Sunaitec – desenvolvida e patenteada pelo engenheiro aeronáutico Amílcar Lopes – diferencia-se por ser a única que consegue resolver os problemas estéticos (dos arquitetos) e os problemas técnicos (dos engenheiros projetistas e instaladores) num só equipamento. A ideia do novo equipamento/ tecnologia resultou da observação dos inúmeros problemas dos equipamentos tradicionais de captação de energia solar, vulgos coletores solares, nomeadamente falta de integração arquitetónica, fraca rentabilidade nos meses de Inverno e graves problemas no Verão relacionados com o excesso de calor. É, por isso, possível listar um conjunto de inúmeras vantagens comparativamente com os tradicionais coletores solares térmicos: orientação solar inteligente; permite uma instalação horizontal, em pérgola ou integrado na fachada de um edifício; controlo eletrónico de temperaturas; monitorização online; única que reduz a sua fatura nos meses de Inverno sem problemas de sobreaquecimento no Verão, possuindo ainda uma aplicação que permite controlar a instalação solar remotamente e assim reduzir os custos de manutenção. Devido ao seu cariz pioneiro, a empresa tem, neste momento, um conjunto de patentes a nível nacional e internacional, nomeadamente na comunidade Europeia, EUA, Canadá, Austrália, China e aguarda a concessão no Brasil. A hotelaria tem sido um dos principais setores de aposta, com a instalação da tecnologia em alguns hotéis nacionais.
Chatron no Chile Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 www.chatron.pt
A Sunaitec é uma empresa de capitais 100% portugueses que desenvolve, produz e comercializa soluções avançadas na área da energia solar. Partindo de um conceito que pretende harmonizar energias renováveis, tecnologia e espaço envolvente, a empresa desenvolve produtos que permitem captar energia solar e transformá-la em energia térmica, com total integração arquitetónica, nos mais diversos enquadramentos e com elevados níveis de eficiência energética. A empresa é responsável pela criação de uma tecnologia de produção de energia solar térmica para aquecimento de águas sanitárias, piscinas e aquecimento ambiente, através de piso radiante, única no mundo. 22
A Chatron irá estar representada através do seu CEO, Carlos Brandão (ao centro na imagem), no “ELAN Network events” que decorrerá na cidade de Santiago do Chile nos dias 23 e 24 de outubro e que é dedicado às energias renováveis e eficiência energética. Este evento reúne empresas europeias e chilenas e visa estabelecer negócios e parcerias entre elas.
A Chatron foi uma das empresas convidadas devido aos seus produtos inovadores na área solar, nomeadamente com os produtos Tubo Solar, Tubo Solar + Ledin, Tubo Solar Soled e também com o Biocooler Smart e painéis radiantes para a climatização industrial.
Fundação Schneider Electric e Ashoka promovem combate à pobreza energética Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt
A Fundação Schneider Electric e a Ashoka, em parceria global com a Enel e a Endesa em Portugal e Espanha, lançam o programa “Inovação Social no combate à Pobreza Energética” 2017-2018. A iniciativa procura identificar e incentivar projetos de inovação social que permitam dar resposta aos desafios mais urgentes no contexto da pobreza energética, acesso à energia e sustentabilidade na Europa. Todos os projetos que ofereçam soluções inovadoras e sustentáveis no âmbito da pobreza energética podem candidatar-se até ao dia 1 de outubro 2017. Os 15 a 20 projetos vencedores serão anunciados durante a 23ª COP 23 (Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas), em novembro de 2017, na cidade de Bona, na Alemanha. Os vencedores irão receber apoio personalizado e especializado, durante 12 semanas, o equivalente a 300 horas de sessões de mentoring e que têm como objetivo a conceção de uma estratégia eficaz de crescimento. As categorias para apresentação de projetos são: Eficiência energética e sustentabilidade; Desenvolvimento de competências e emprego; Apoio ao financiamento inovador; Colaboração entre setores; Mapping e sensibilização. O prazo de apresentação de candidaturas termina a 1 de outubro de 2017. Para mais informações sobre o programa e o processo de candidaturas, bem como sobre o acesso ao formulário de candidatura, consulte www.tacklefuelpoverty.com.
Fronius é pioneira no desenvolvimento de energias renováveis no Irão Fronius España S.L.U. Tel.: +34 916 496 040 � Fax: +34 916 496 044 pv-sales-spain@fronius.com � www.fronius.es
O governo iraniano apoia a construção de sistemas fotovoltaicos com uma generosa e duradoura remuneração de energia. Empresas e
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indivíduos oferecem um estímulo atrativo para investir em energias renováveis. À frente desse processo está a Fronius Solar Energy: a especialista em tecnologia solar identificou o potencial de mercado iraniano e, com seu Fronius Service Partner local, auxiliou operadores privados e comerciais com inversores de alta qualidade e de fácil instalação.
Uma diversificada gama de produtos e o conceito singular de serviço fazem a Fronius ser procurada no mundo todo como fornecedora de energias renováveis. No Irão estão estabelecidos vários Fronius Service Partner, os quais são qualificados e certificados seguindo critérios rigorosos. Eles oferecem os produtos a instaladores e clientes finais e cuidam da instalação, do comissionamento, da manutenção e do reparo. Além disso, os dois distribuidores locais mais importantes são os chamados Fronius Service Partner Plus. Isso significa que eles, entre outras coisas, têm peças de reposição sempre à disposição e, com isso, podem atender de forma especialmente rápida e eficiente. “Nós já cultivamos boas relações comerciais no Irão há um bom tempo”, salienta Benjamin Fischer, o Area Sales Manager. “Em conjunto com os colegas locais, nós realizamos com sucesso muitos projetos”, refere ainda.
SEW-EURODRIVE Portugal: Formação certificada – 2.º semestre SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt TIPO DE SESSÃO
DATA
LOCAL
SISTEMAS DESCENTRALIZADOS
18/10/2017
SEW-Mealhada
MOVIDRIVE B
25/10/2017
SEW-Lisboa
MOVITRAC B
08/11/2017
SEW-Mealhada
MOVITRAC LT
22/11/2017
SEW-Lisboa
A SEW-EURODRIVE PORTUGAL, Lda., empresa formadora acreditada pela DGERT (Direção Geral de Empresas e das Relações de Trabalho), dá a conhecer aos seus clientes a gama de Formação Técnica SEW certificada e as respetivas datas. Estas sessões compreendem formação em: Conversores de Frequência MOVITRAC® 07B, MOVITRAC® LT; Sistemas Descentralizados MOVIMOT® ; MOVIFIT®; Controladores Vetoriais MOVIDRIVE® B; Motion Controller MOVI-PLC; Programação em IPOS; e Acionamentos Eletromecânicos. Os Formadores da SEW-EURODRIVE PORTUGAL, Lda., estão todos habilitados com CAP (Certificado de Aptidão Profissional). Como entidade certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), a formação técnica ministrada pela SEW-EURODRIVE Portugal possibilita aos Clientes o acesso aos apoios públicos para desenvolver as competências dos seus colaboradores, nomeadamente no âmbito da medida Cheque-Formação.
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Esta medida constitui uma modalidade de financiamento direto da formação a atribuir às entidades empregadoras ou aos ativos empregados (para mais informações: Portaria n.º 229/2015, de 3 de agosto). A pré-inscrição de participantes deverá ser enviada até 10 dias antes da data da formação, carecendo a mesma de aprovação, a qual ocorrerá no limite até cinco dias antes da data da sessão. O número de participantes por sessão está limitado a 12 (exceto MOVI-PLC com máximo de oito participantes). Outras sessões de formação serão realizadas a pedido.
Proteção contra sobretensão em sistemas fotovoltaicos Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt
A Weidmüller apresenta uma proteção avançada contra sobretensões para a produção de energia fotovoltaica. Os KPIs da planta podem então ser melhorados, com esta poderosa proteção contra picos de tensão. A geração moderna de energia fotovoltaica é simplifi cada para a efi ciência. Uma proteção contra sobretensões de confiança, com uma performance preparada para o futuro, é uma necessidade para maximizar o tempo de atividade e a lucratividade do sistema. A série VARITECTOR PU PV foi projetada para uso em caixas combinadoras para instalações fotovoltaicas até 1500 V e está em conformidade com os padrões UL e EN mais recentes para aplicações globais.
F.Fonseca promove evento de visão artificial Sick Vision Day a 26 de outubro F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A visão artificial é uma das grandes apostas da Sick, um dos principais fabricantes mundiais de sensores e soluções para as mais variadas aplicações industriais. 24
A F.Fonseca orgulha-se de ser parceir a da Sick nesta estratégia e de apresentar um dos principais eventos dedicados à visão artificial a realizar em Portugal em 2017. O Sick Vision Day decorreu no dia 26 de outubro na sede da F.Fonseca em Aveiro. O dia foi integralmente dedicado à promoção das mais recentes tecnologias de visão orientadas às diversas aplicações industriais. Desde as apresentações promovidas pelos especialistas da F.Fonseca e da Sick até ao showroom com diversas aplicações interativas, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer e ver in loco as diferentes tecnologias e soluções da Sick. Todas as empresas participantes terão direito a um projeto de visão artificial totalmente gratuito, ficando ainda cada participante automaticamente habilitado ao sorteio de uma máquina fotográfica Canon EOS – M10.
REIMAN patrocina ISEL Formula Student REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt
O Formula Student é hoje em dia a mais prestigiada competição automóvel ao nível universitário, sendo disputada em inúmeros circuitos de Formula 1. Esta competição tem como objetivo a construção de um protótipo de um veículo monolugar que participará em eventos de sprint e autocross, culminando na sua apresentação a uma hipotética empresa de manufatura. A equipa ISEL Formula Student foi criada em 2013 no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e inaugurou a sua atividade com a participação no circuito de Silverstone em 2014, na classe de projeto (classe 2), onde terminou em 3.º lugar. Após o auspicioso resultado, a equipa dedicou-se à criação do seu primeiro
protótipo – IFS01 – com o qual participaram, já em 2015, na competição em Barcelona, tendo sido reconhecida como a equipa com o melhor carro de 1.º ano. Em 2016 a equipa focou-se na implementação de melhorias no IFS01, melhorias essas que vieram a dar frutos na competição Formula Student Czech Republic 2017, onde a performance do IFS01 EVO se afirmou como sendo consideravelmente superior.
ABB atualiza rede HVDC do sistema nórdico em projeto de 30 milhões ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com � www.abb.pt
A ABB recebeu uma encomenda no valor de cerca de 30 milhões de dólares (cerca de 25,7 milhões de euros) da Svenska Kraftnät, na Suécia, e da Energinet, na Dinamarca, para atualizar o sistema de controlo e proteção da rede de transporte Konti-Skan, de Corrente Contínua de Alta Tensão (HVDC), com a última tecnologia ABB Ability MACH. O pedido foi registado no segundo trimestre de 2017. A rede Konti-Skan foi construída há 52 anos como a primeira interconexão entre a Suécia e a Dinamarca, permitindo a troca de energia. Isso proporcionou benefícios de uma rede compar tilhada, com recursos adicionais do sistema HVDC, que permitiu a troca de energia renovável hidroelétrica e de energia eólica durante décadas. A instalação do mais recente sistema da ABB, de controlo e proteção MACH, ampliará a vida útil da rede HVDC e melhorará a disponibilidade de energia, bem como a fiabilidade e eficiência da rede através da digitalização avançada. O avançado sistema ABB Ability MACH atua como o cérebro da rede HVDC, monitorizando, controlando e protegendo a sofisticada tecnologia das estações para garantir fiabilidade e eficiência. Ele incorpora funções avançadas de registo de falhas e controlo remoto. “Estamos muito satisfeitos por implementar a nossa mais recente tecnologia de controlo ABB Ability MACH para atualizar esta rede histórica de transporte HVDC, facilitando a troca de energia e o intercâmbio de fontes renováveis, levando aos consumidores energia limpa e fiável”, refere Claudio Facchin, Presidente da divisão Power Grids da ABB. “Este projeto reitera o nosso foco estratégico em serviços e tecnologias digitais e reforça a nossa posição de liderança no mercado e tecnologia HVDC, como um parceiro de escolha para permitir uma rede mais forte, fiável e mais verde”. A Konti-Skan foi construída em duas fases, começando em 1965, com a Konti-Skan 1, seguida pela Konti-Skan 2 em 1988. A tecnologia da ABB permitirá que as duas trabalhem
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juntas como um único sistema. A atualização completa envolve a substituição do sistema de controlo. A ABB é uma referência da indústria nas principais atualizações de HVDC, tendo executado projetos em todo o mundo, com interrupção de energia minimizada.
Drone que atua em cenários de emergência
INESC TEC Tel.: +351 222 094 000 � Fax: +351 222 094 050 info@inesctec.pt � www.inesctec.pt
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Está a ser desenvolvida uma solução de comunicações sem fios baseada na utilização de drones como pontos de acesso “voadores” que vai ter capacidade de estabelecer, restabelecer e reforçar comunicações sem fios em cenários de emergência. A utilização dos drones juntamente com a inteligência que lhes está associada vai permitir disponibilizar rapidamente comunicações sem fios de banda larga em cenários em que não exista cobertura de rede ou em que haja necessidade de reforçar a capacidade da rede.
A solução que está a ser desenvolvida pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) e pela Tekever vai permitir ultrapassar algumas das limitações que se verificam atualmente nas redes de comunicações de emergência. “O que existe hoje em dia é a instalação de estações de base móveis temporárias que são suportadas em camião. Isto faz com que haja uma flexibilidade de posicionamento reduzida, na medida em que se está limitado aos locais onde é possível estacionar o veículo. Para além disso, as estações assentam maioritariamente em ligações via satélite com custos elevados e limitações de largura de banda”, explica Rui Campos, responsável pela área de redes sem fios do
Centro de Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC. A solução que está em desenvolvimento no projeto WISE vai permitir estabelecer, restabelecer e reforçar rapidamente comunicações em cenários de emergência, tais como incêndios ou cheias, quer para as equipas de emergência no terreno quer para as populações; poderá também alargar temporariamente a cobertura a zonas remotas e permitir o acesso à Internet de banda larga em eventos temporários de grande dimensão, tais como festivais de verão ou manifestações. “A solução que estamos a desenvolver vai permitir ultrapassar problemas como os que se têm vindo a verificar ultimamente, principalmente pela sua aplicabilidade em cenários de estabelecimento e reforço das comunicações em casos de emergência”, reforça o investigador. Esta solução está a ser desenvolvida no âmbito do projeto WISE, que é financiado por Fundos FEDER através do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização COMPETE 2020 e por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia. O projeto, que teve início em junho de 2016, termina em maio de 2019.
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dossier sobre integração de energias renováveis e armazenamento de energia
uma visão geral sobre o armazenamento da energia elétrica Rita Pereira, Professora Adjunta, ISEL/ADEEEA
desafios e oportunidades para o armazenamento de energia na Europa Brittney Becker, European Association for Storage of Energy – EASE
a evolução das condições técnicas de ligação dos produtores à rede de distribuição Bruno Antunes
integração de energias renováveis e armazenamento de energia 26
dossier sobre integração de energias renováveis e armazenamento de energia
uma visão geral sobre o armazenamento da energia elétrica O armazenamento de energia elétrica é, por definição, um processo de conversão de energia numa forma de armazenamento, que permite guardar essa energia em diferentes meios ou ambientes. Desta forma, a energia armazenada pode ser reconvertida em energia elétrica de acordo com as necessidades de consumo. Rita Pereira Professora Adjunta ISEL/ADEEEA
Várias formas e aplicações de sistemas de armazenamento de energia elétrica (SAE) estão presentes no nosso quotidiano, quer seja através dos gadgets que utilizamos diariamente ou através de aplicações industriais. Considerando apenas como gadgets comuns o smartphone, tablet, computador portátil ou os power banks, é possível ter uma perceção do impacto que o armazenamento de energia tem nas nossas vidas. Não menos importante é o armazenamento de energia ao nível da rede elétrica. Ao contrário de outros produtos, que podem ser produzidos, armazenados e posteriormente distribuídos, a produção de energia elétrica tem que igualar instantaneamente o consumo. Portanto, deste ponto de vista, o armazenamento de energia elétrica permite resolver alguns dos problemas ou minimizar algumas das dificuldades associadas à gestão de sistemas de energia elétrica. Contudo, e apesar de as pilhas terem surgido o início do século XVIII e de os primeiros sistemas de energia elétrica terem sido implementados em finais desse mesmo século, apenas na primeira década do século XXI foi verificado um aumento acentuado e crescente no estudo e pesquisas realizadas neste domínio (e que se mantém até aos dias de hoje). Ou seja, o armazenamento de energia, sobretudo ao nível das redes elétricas, passou a ser considerado uma necessidade. Vários fatores contribuíram para a alavancar o estudo e a procura de soluções baseadas em SAE. Um destes fatores foi o crescente aumento do consumo energético. Aliás, o aumento do consumo não é apenas relevante para o desenvolvimento de SAE, mas também foi o principal motivo que impulsionou a transição das redes elétricas tradicionais para as redes elétricas inteligentes. Com o aumento do consumo, aumentou a produção de energia a partir de fontes renováveis, nomeadamente através do aproveitamento de energia eólica e solar fotovoltaica, que têm um caráter intermitente. (No Gráfico 1 é apresentada uma estimativa da necessidade de armazenamento nos próximos anos em função da variabilidade do vento na Europa Ocidental). Os efeitos desta intermitência no sistema elétrico, que põe em causa o equilíbrio entre a produção e o consumo, podem ser atenuados não só através da incorporação de técnicas de previsão, bem como através da incorporação de SAE no sistema elétrico. A energia armazenada pode ser utilizada em períodos em
que existe interrupção ou diminuição na produção, permitindo manter um balanço adequado entre a geração e o consumo, bem como a qualidade da energia elétrica.
Gráfico 1 Capacidade de armazenamento necessária em relação à variabilidade de vento na Europa ocidental [1].
O alisamento do diagrama de carga é outro fator a considerar, uma vez que, através da transição do consumo em horas de ponta ou cheia para horas de vazio, é possível reduzir o congestionamento no trânsito de potência nas linhas de transporte e de distribuição de energia elétrica. Adicionalmente contribui para minimizar a instalação de novos centros de produção (ou ampliação dos existentes) para satisfação dos picos de consumo, reduzindo substancialmente o investimento em novas infraestruturas do sistema elétrico. O armazenamento de energia contribui para uma gestão adequada do diagrama de carga, na medida em que a energia produzida ao longo do dia pode ser armazenada, sendo posteriormente utilizada durante as horas de pico ou cheia. 27
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Gráfico 2 Diagrama de carga de um SAE. a) Nivelamento das pontas de consumo; b) Balanceamento de carga [2]. Figura 1 Representação esquemática de um sistema de bombagem hidroelétrica [3].
Outro fator que merece atenção, resulta do crescente aumento da utilização de veículos elétricos. Não só o armazenamento pode ser considerado numa perspetiva de utilização vehicle-to-grid, mas também através de soluções preconizadas por alguns fabricantes de veículos elétricos que incorporam um SAE adicional, com recurso a baterias. Os impactos do armazenamento de energia estão presentes ao longo de toda a cadeia de valor do sistema de energia elétrica, desde a contribuição para a mitigar os efeitos da volatilidade dos preços dos combustíveis fósseis, à minimização do congestionamento no transporte e distribuição da energia elétrica, à melhoria da estabilidade da operação e gestão da rede de energia, e da qualidade da energia. Os SAE podem ser classificados de acordo com as tecnologias utilizadas ou de acordo com a sua função. Classificação das tecnologias de armazenamento de energia elétrica Mecânica:
Eletroquímica:
Elétrica:
Bombagem hidroelétrica
Baterias estacionárias
Supercondensadores
Ar comprimido
Baterias de fluxo
Bobinas supercondutoras
Flywheels Termoquímica:
Química:
Térmica:
Combustíveis solares
Fuel Cell
Calor latente ou sensível
Apresenta-se uma descrição sucinta do princípio de funcionamento dos SAE mecânicos, eletroquímicos e elétricos. A bombagem hidroelétrica (PHS) é uma das formas mais comuns de armazenamento de energia. Pode ser utilizada a própria albufeira da barragem ou utilizar reservatórios artificiais independentes do leito do rio onde está implantada a central hidroelétrica. Normalmente são utilizados dois reservatórios de água separados verticalmente. Durante as horas de vazio a água é bombeada para o reservatório superior e durante as horas de maior consumo a água passa para o reservatório inferior através de uma turbina que se encontra acoplada a um gerador, produzindo energia elétrica. A quantidade de energia 28
Figura 2 Sistema de armazenamento PHS [4].
armazenada depende da diferença de altura entre os dois reservatórios e do volume de água armazenado. O maior centro de produção de energia elétrica com bombagem é o Bath County PHS Plant, EUA, com uma potência instalada de 3003 MW. O armazenamento de energia em ar comprimido (CAES) utiliza reservatórios geológicos, nomeadamente cavernas geológicas ou minas subterrâneas, para armazenar ar comprimido. Durante os períodos de vazio a energia elétrica excedente é utilizada para alimentar motores/geradores que acionam um sistema de compressores que, por sua vez, injetam ar nos reservatórios, armazenando energia em alta pressão. Em horas de ponta ou cheia, o ar armazenado é libertado e aquecido, através de combustíveis fósseis ou aproveitando o calor libertado durante o processo de compressão, sendo posteriormente utilizado para acionar turbinas que se encontram acopladas aos motores/geradores, produzindo energia elétrica.
Figura 3 Representação esquemática de um SAE em ar comprimido [3].
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A central de Huntorf na Alemanha encontra-se em operação há 20 anos e tem uma potência instalada de 321 MW. As flywheels são dispositivos mecânicos que permitem armazenar energia cinética numa massa girante com perdas mecânicas reduzidas, (normalmente consistem num disco de aço colocado numa câmara de vácuo), sendo esta energia cinética posteriormente convertida em energia elétrica. A quantidade de energia armazenada depende da velocidade de rotação do disco e da sua inércia. A conversão de energia elétrica em mecânica e vice-versa é realizada utilizando uma máquina elétrica a funcionar como motor ou gerador, respetivamente.
baterias funcionem corretamente. Em relação a outros tipos de baterias, apresentam uma elevada densidade de energia e capacidade superior. No entanto os custos operacionais são também mais elevados. As baterias de iões de lítio são consideradas uma boa escolha quando o tempo de resposta, as pequenas dimensões e o peso do equipamento são considerados fatores importantes. Uma instalação de 32 MW localizada em Laurel Mountain, EUA, é utilizada como suporte a um parque eólico com 92 MW de potência instalada.
Figura 7 Implementação de um SAE com baterias de iões de lítio [6].
Figura 4. Representação esquemática de um SAE com flywheel [3].
Figura 5 Implementação de um SAE com flywheels [5].
Uma das instalações com maior potência instalada encontra-se no Japan Atomic Energy Center, com 325 MVA de potência instalada, utilizada para alimentar uma fornalha de fusão nuclear. Os SAE baseados em tecnologias eletroquímicas consistem em sistemas de baterias, com aplicação no âmbito da qualidade ou gestão da energia. As baterias de ácido-chumbo, NaS e iões de lítio, são as mais utilizadas neste tipo de sistemas.
As baterias de fluxo são constituídas por dois eletrólitos armazenados em tanques exteriores. Os eletrólitos são bombeados para a célula que consiste em dois compartimentos separados por uma membrana. O seu princípio de funcionamento baseia-se na ação de oxidação-redução dos elétrodos da bateria. Durante o carregamento, um eletrólito é oxidado no ânodo enquanto outro é reduzido no cátodo, sendo neste processo a energia elétrica convertida em energia eletroquímica. Durante a descarga ocorre o processo inverso. As baterias de fluxo podem ser Redox ou híbridas, dependendo se todos os componentes são dissolvidos ou não no eletrólito.
Figura 6 Representação esquemática de um SAE com baterias estacionárias [3].
Figura 8 Representação esquemática de um SAE com baterias de fluxo Redox [3].
As baterias de ácido-chumbo são normalmente utilizadas em aplicações estacionárias, tais como backups para sistemas de telecomunicações ou sistemas de gestão de energia. Em Puerto Rico encontra-se uma instalação dedicada ao controlo de frequência e manutenção da reserva girante, com uma potência instalada de 20 MW. As baterias de NaS utilizam sódio e enxofre fundido, razão pela qual necessitam de um sistema de controlo de temperatura adicional, por forma a ser garantida uma gama de temperatura adequada para que as
A principal vantagem das baterias de fluxo em relação às baterias convencionais deve-se ao facto de a potência não ser dependente da capacidade de armazenamento. Uma instalação de 2 MW de potência instalada localizada num parque eólico irlandês é utilizada para mitigar os efeitos da flutuação da tensão e auxiliar a integração na rede elétrica. Os supercondensadores são constituídos por dois elétrodos e um eletrólito separados por uma membrana. Possuem as mesmas caraterísticas 29
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Figura 9 Implementação de um SAE com baterias de fluxo Redox [7].
Figura 12 Representação esquemática de um SAE com bobina supercondutora [3].
Figura 10 Representação esquemática de um SAE com supercondensadores [3].
Figura 13 Implementação de um SAE com bobina supercondutora [9].
Figura 11 Implementação de um SAE com supercondensadores [8].
que os condensadores tradicionais e que as baterias. A energia é armazenada nas superfícies formadas entre os dois elétrodos e o eletrólito. A sua potência e densidade de energia é superior à dos condensadores tradicionais e inferior à das baterias recarregáveis. São SAE adequados a aplicações de curta duração e são normalmente utilizados no âmbito da qualidade de energia. O SAE com recurso a bobinas supercondutoras (SMES) é constituído por um sistema conversor de potência, um sistema de controlo e um 30
sistema de refrigeração, para a além da própria bobina construída com material supercondutor. Quando uma bobina é percorrida por corrente existem perdas por efeito de Joule devido à resistência elétrica do condutor. Contudo se a bobina é feita de material supercondutor e está sujeita a um valor de temperatura abaixo do seu estado supercondutor, a resistência elétrica é praticamente nula, possibilitando o armazenamento de energia sem perdas. O sistema de conversão de potência é composto por um retificador/ inversor que permite a conversão AC/DC durante o processo de carregamento e o inverso durante o processo de descarga. A quantidade de energia armazenada depende do valor da auto-indutância da bobina e da corrente que a percorre. Este SAE é caraterizado por uma densidade de energia elevada e tempos de resposta rápidos, pelo que é adequado ao armazenamento de energia de curta duração e a aplicações que permitam mitigar os efeitos da intermitência das energias renováveis. Em Nooso, no Japão, existe um SAE deste tipo, com 10 MW de potência instalada, utilizado para melhorar a estabilidade e a qualidade da energia da rede elétrica. A relação entre a potência de saída e a capacidade de armazenamento é relevante na escolha da tecnologia a utilizar no SAE e depende da aplicação a que se destina. A Figura 14 apresenta uma comparação entre a potência de saída e a capacidade de armazenamento, para diferentes tecnologias. O custo capital da potência e da energia armazenada contribui para a análise da viabilidade e do impacto financeiro dos sistemas de armazenamento de energia existentes ou a implementar. Uma comparação entre
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A relação entre a potência de saída e a capacidade de armazenamento é relevante na escolha da tecnologia a utilizar no SAE e depende da aplicação a que se destina.
o custo capital da potência e energia armazenadas para diferentes tecnologias de armazenamento de energia elétrica é apresentada no Gráfico 3. Existem diversas instalações dedicadas ao armazenamento de energia a nível mundial. Umas mais simples de implementar que outras, utilizando tecnologias antigas ou atuais, com diversas capacidades de armazenamento, diferentes densidades de energia e custos distintos. A escolha do SAE e a sua instalação é um desafio para diversas áreas da engenharia. Mas é destes SAE e da superação destes desafios que depende o presente e o futuro dos sistemas de energia elétrica. Figura 14 Âmbito de aplicação de tecnologias de SAE [10].
PUB.
Gráfico 3 Custo capital do armazenamento de energia por unidade de potência e energia [11].
Referências bibliográficas [1] S hin-ichi, Prospective on the Decarbonised Power Grid, IEC/MSB/EES Workshop, Germany, 2011. [2] Chen, H. et al, Progress in electrical energy storage system: A critical review, Progress in Natural Science, Vol. 19, Issue 3, pp. 291–312, 2009. [3] X in, L., et al, Overview of current development in electrical energy storage technologies and the application potential in power system operation, Applied Energy, Vol. 137, pp. 511-536, 2015. [4] w ww.climatetechwiki.org [5] w ww.cnet.com [6] w ww.twtnp.com [7] e nergystoragereport.info [8] w ww.garmanage.com [9] p hysics.oregonstate.edu [10] S an Martin, J. I., et al, Energy storage technologies for electric applications, Int. Conf. on Renewable Energies and Power Quality, No. 2, 2011. [11] Aneke, M., Wang, M., Energy storage technologies and real life applications – A state of the art review, Applied Energy,Vol. 179, pp 350–377, 2016.
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desafios e oportunidades para o armazenamento de energia na Europa À medida que a Europa persegue os seus objetivos ambiciosos para estabelecer um sistema de energia seguro, flexível e de baixo carbono, o armazenamento de energia está a captar a atenção dos decisores políticos e do público em geral. Brittney Becker European Association for Storage of Energy – EASE
O armazenamento de energia económico é cada vez mais visto como um fornecedor fundamental de flexibilidade, que permitirá que o sistema de energia enfrente os inúmeros desafios da transição de energia: integrar uma parcela crescente de Energias Renováveis variável e reduzir as restrições; descarbonizar os setores de transporte, aquecimento e arrefecimento; aumentar a eficiência dos ativos existentes; avançar para um sistema de energia descentralizado; e aproveitar ao máximo a digitalização e o aumento da participação dos consumidores.
Figura 1 Matriz de tecnologia de armazenamento de energia. Fonte: EASE.
Embora o armazenamento de energia da bateria em particular tenha recebido uma grande atenção nos últimos anos, uma ampla gama de tecnologias de armazenamento de energia está a ser desenvolvida e implantada em toda a Europa (ver Figura 1). Cada tecnologia é adequada para um determinado conjunto de aplicações ou casos de uso. Diferentes 32
tecnologias também podem ser combinadas para formar um sistema que é maior do que a soma das suas partes. Num sistema de energia baseado em grande parte na geracao de energia renovável variável, será necessária uma ampla mistura de tecnologias de armazenamento – incluindo dispositivos de curto prazo, de rápida reacção, mas também armazenamento mensal ou sazonal – para fornecer flexibilidade económica a todos os níveis do sistema. Embora o armazenamento, tenha, sem dúvida, um futuro promissor, a sua implantação na Europa está a ser retida por um quadro regulamentar desatualizado que não tem em conta os aspetos únicos das tecnologias de armazenamento de energia. Isso ocorre porque o rápido desenvolvimento e implantação de armazenamento nos últimos anos ultrapassou as decisões políticas nos últimos anos, enquanto a grande diversidade de tecnologias e aplicações criou uma maior complexidade. Pode ser desafiante elaborar políticas que apoiem o desenvolvimento e implantação de tecnologias de armazenamento de energia sem escolher vencedores e vencidos. Durante muitos anos o armazenamento de energia não foi considerado uma prioridade, em parte porque as tecnologias ainda não eram economicamente viáveis, mas também porque os benefícios do armazenamento eram menos valorizados num sistema centralizado de combustível fóssil. Esta situação está a mudar rapidamente devido às melhorias no custo-benefício das tecnologias de armazenamento de energia e ao compromisso da política pública com a descarbonização. Para implementar os objetivos da União de Energia e promover a transição de energia, a Comissão Europeia emitiu o pacote “Energia Limpa para Todos os Europeus” em novembro de 2016[1]. Isso inclui várias peças chave da legislação com três objetivos principais: colocar a eficiência energética em primeiro lugar, alcançar liderança global em energias renováveis e fornecer um acordo justo para os consumidores. Os aspetos do pacote que abordam especificamente o armazenamento de energia, bem como outras barreiras que afetam os negócios do armazenamento de energia, também foram abordados pela Comissão num Documento de Trabalho da Equipa publicado em fevereiro de 2017[2]. Estas etapas são um sinal de boas vindas dos decisores políticos, pois mostram uma vontade de se adaptar às muitas mudanças que ocorrem à medida que a Europa transita para um sistema de energia mais eficiente e descarbonizado.
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Embora a Comissão Europeia[3] e o Parlamento Europeu[4] reconheçam a importância do armazenamento de energia, o quadro regulamentar a nível da UE e dos Estados-Membros ainda deve evoluir. Por exemplo, a falta de uma definição de armazenamento de energia a nível da UE leva à incerteza sobre a forma como os dispositivos de armazenamento de energia devem ser tratados de acordo com a regulamentação vigente. Felizmente, esta questão é abordada na Reformulação da Diretiva de Eletricidade[5]. Além disso, falta um design de mercado justo de energia, de modo que os sistemas de armazenamento de energia devem competir em bases desiguais com outras opções de flexibilidade. Atualmente, o mercado não valoriza nem remunera adequadamente a flexibilidade. A falta de preços de congestionamento e de escassez em particular é problemática para o setor do armazenamento, assim como a falta de contratos de mercado para serviços de sistema e auxiliares em alguns Estados-Membros da UE. Requisitos nos códigos de rede, que em alguns casos podem ser pesados para os dispositivos de armazenamento de energia, uma vez que não levam em conta os atributos exclusivos dos dispositivos de armazenamento de energia, também constituem barreiras à implantação de armazenamento de energia. Por fim, há incertezas sobre o direito de operadores de sistemas de transmissão e operadores de sistemas de distribuição possuirem e operarem dispositivos de armazenamento de energia[6]. Para além do quadro regulamentar, a investigação e a inovação na energia desempenham um papel importante na transição energética da UE. A UE “está empenhada em tornar-se o líder mundial em energia renovável, o centro global para o desenvolvimento da próxima geração de energias renováveis tecnicamente avançadas e competitivas”[7] – um objetivo que só pode ser alcançado se as ferramentas de flexibilidade necessárias para integrar RES estiverem disponíveis . A comunicação sobre ‘Acelerar a Inovação de Energia Limpa’, que foi lançada como parte do pacote “Energia Limpa para todos os Europeus”, identifica “o desenvolvimento de soluções de armazenamento de energia acessíveis e integradas” como uma das quatro áreas prioritárias de Investigação e Inovação[8]. Nesta comunicação, a Comissão também anuncia que pretende aplicar mais de 2 mil milhões de euros do programa de trabalho Horizonte 2020 para 2018-2020, para apoiar projetos de Investigação e Inovação nestas quatro áreas prioritárias[9]. Este apoio financeiro desempenhará um papel importante na aceleração do desenvolvimento de tecnologias de armazenamento de energia. No entanto, a diversidade de tecnologias e casos de uso para o armazenamento torna difícil a definição de prioridades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e o desenvolvimento de tecnologia de suporte de forma neutra, especialmente se quisermos incentivar o desenvolvimento de tecnologias em que a indústria europeia seja competitiva a nível mundial. É por estas razões que a EASE se juntou à EERA (Aliança Europeia de Pesquisa Energética) para atualizar o seu Roteiro de Desenvolvimento de Tecnologia de Armazenamento de Energia (publicado pela primeira vez em 2013). O roteiro atualizado (publicação em breve) fornece uma visão geral de todos os desenvolvimentos tecnológicos no setor de armazenamento de energia, tanto hoje como nos próximos 20 anos, e fornece recomendações sobre como a UE e os Estados Membros podem apoiar ainda mais a implantação económica de tecnologias de armazenamento energético. O armazenamento de energia é, sem dúvida, um componente importante de um futuro de energia cada vez mais eficiente, seguro, confiável, com um baixo nível de carbono e um bom rácio custo-benefício. No entanto, o seu desenvolvimento e implantação em toda a Europa é dificultado por um quadro regulamentar desatualizado. Com o apoio dos seus membros da indústria, a EASE continuará a colaborar com as instituições da UE para garantir que todo o potencial de armazenamento de energia seja usado para ajudar a fornecer serviços de flexibilidade eficientes e de baixo custo para impulsionar a transição de energia. A Associação Europeia de Armazenamento de Energia (EASE) é a voz da comunidade de armazenamento de energia, promovendo ativamente o uso do armazenamento na Europa e em todo o mundo. Apoia a implantação
Pacote de Energia Limpa para Todos os Europeus Recomendações da EASE 1. Estabelecer o armazenamento de energia como uma classe de ativos separada, juntamente com geração, transmissão/distribuição e consumo. 2. Remover barreiras regulatórias para projetos de demonstração. 3. Estabelecer uma definição de armazenamento de energia no quadro regulamentar da UE. 4. Estabelecer clareza sobre as regras segundo as quais o armazenamento de energia pode ter acesso aos mercados - em particular, a incapacidade percebida dos operadores de sistemas de transmissão (TSOs) e operadores de sistemas de distribuição (DSOs) para possuir e operar o armazenamento de energia. 5. Eliminar o carregamento injustificado/duplo, em particular a aplicação das taxas de consumo final ao armazenamento de energia, uma vez que não constitui o uso final da energia. 6. Assegurar que a aquisição de todos os serviços de energia e auxiliares é baseada no mercado.
de armazenamento de energia para oferecer serviços valiosos e melhorar a flexibilidade do sistema energético europeu. A EASE procura construir uma plataforma europeia para partilhar e divulgar informações relacionadas com o armazenamento de energia e apoiar a transição para um sistema de energia sustentável, flexível e estável na Europa. Referências bibliográficas [1] European Commission: Commission proposes new rules for consumer centred clean energy transition, 2016. [2] European Commission: Commission Staff Working Document Energy storage – the role of electricity, 2017. [3] European Commission: Energy Storage – Proposed policy principles and definition, 2016. [4] Ver European Parliament: Energy Storage: Which Market Designs and Regulatory Incentives are Needed?, 2015. e European Parliament Report “Towards a New Energy Market Design”, 2015/2322(INI) [5] European Commission: Directive on common rules for the internal market in electricity, 2016. [6] Ver EASE’s recommendations on storage ownership em: http://ease-storage. eu/ease-recommendations-for-the-ownership-of-energy-storage/, 2016. [7] European Commission: A Framework Strategy For A Resilient Energy Union With A Forward-Looking Climate Change Policy, 2015. [8] European Commission: Communication on Accelerating Clean Energy Innovation, 2016. [9] As areas prioritárias são: (1) Decarbonising the EU building stock by 2050: from nearly-zero energy buildings to energy-plus districts; (2) Strengthening EU leadership on renewables (RES); (3) Developing affordable and integrated energy storage solutions; and (4) Electro-mobility and a more integrated urban transport system. 33
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a evolução das condições técnicas de ligação dos produtores à rede de distribuição De uma forma abrangente, a ligação das instalações de produção à rede de distribuição deve ser efetuada em condições técnicas e economicamente adequadas nos termos estabelecidos no Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS), no Regulamento de Relações Comerciais (RRC), no Regulamento da Rede de Distribuição (RRD), no Regulamento de Operação de Redes, bem como no Regulamento de Acesso às Redes e às Interligações. Bruno Antunes
A nível técnico, os documentos de referência são o RRD bem como o Guia Técnico das Instalações de Produção Independentes de Energia Elétrica e numa primeira abordagem processual do procedimento de ligação à rede de distribuição, cabe ao produtor a execução da memória descritiva com informação sobre as condições técnicas de ligação à RESP, de acordo com o definido e especificado nestes mesmos documentos. Após a submissão, por parte do produtor, do pedido de informação sobre a existência de capacidade de injeção na RESP, o operador da rede de distribuição (ORD) deve emitir um parecer técnico, indicando as condições técnicas de ligação à rede.
A informação de cariz técnico que o ORD fornece ao promotor deve indicar a potência máxima injetável e eventuais restrições técnicas da rede, o local do ponto de injeção e respetiva zona de rede, a tensão nominal, o regime de neutro e a potência de curto-circuito. Paralelamente a esta informação é fornecida a informação dos encargos com obras e trabalhos, incluindo eventuais reforços de rede, a cargo do promotor. Para fornecer a informação técnica mencionada anteriormente, o ORD realiza estudos estacionários de trânsito de potências sobre o modelo de rede em que se irá ligar o produtor em regime de exploração normal, verificando se a injeção de potência por parte do produtor não viola as correntes
Resumo das condições técnicas de ligação e operação Valor nominal: 50 Hz; Frequência
Gama de Operação: 47,5 Hz-51,5 Hz; Disparo por mínimo (47,5 Hz) e máximo (51,5 Hz) de frequência.
Tensão Potência Reativa
Variação de tensão admissível: +/-10 %; Queda de tensão admissível para ligar grupos assíncronos: 5% Un. PRO: tgϕ = 0,4 (Horas de Ponta); tgϕ = 0 (Horas de Vazio); PRE: tgϕ = 0 (Horas de Ponta e Vazio); exceção tgϕ = 0,3 (Horas de Ponta e P≤ 6 MW instalados na rede MT). Produção éolica P> 6 MVA deve permanecer ligado à rede durante defeitos na rede, perante a ocorrência de cavas de tensão, e deve injetar a potência reativa para suporte de tensão na rede.
Suporte Dinâmico de Rede
Potência Ativa
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Controlo de potência ativa por limitação de potência só em caso de congestionamento das redes resultantes de incidentes de rede, por impossibilidade de escoar toda a injeção da energia adicional e do sobreequipamento, ou quando estiver em causa a segurança no equilíbrio produção-consumo.
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Figura 1 Esquema de variação de tensão ao longo da rede com e sem a presença de produção distribuída.
Na operação e condução de rede em tempo real, os impactos da produção distribuída nas redes de distribuição estão enquadrados dentro dos limites técnicos regulamentares, decorrentes do planeamento devido da rede elétrica. Contudo, mesmo em configuração normal de exploração da rede elétrica, já se registam algumas dificuldades, nomeadamente ao nível do controlo da tensão na rede, refletindo-se em problemas na regulação de tensão nas subestações, nas manobras de reconfiguração de rede entre
PUB.
máximas admissíveis, bem como os valores de tensão mínima e máxima definidos no RQS, para cenários de vazio e produção máxima. A este nível ainda calcula as perdas na rede, de acordo com o critério económico. Além destas análises são realizados cálculos da potência de curto-circuito mínima para verificar que se adequam a um correto dimensionamento das futuras proteções de interligação de forma a não comprometer a integridade de todos os componentes da rede elétrica. Posteriormente, na fase de ligação o ORD calcula e inspeciona os parâmetros das proteções de interligação. Apesar do cumprimento integral por parte dos produtores da aplicação das condições técnicas de ligação e operação, bem como da evolução gradual do nível de controlo das redes de distribuição, a instalação de níveis elevados de produção distribuída de acordo com o princípio “fit-and-forget” está a induzir alterações de funcionamento cujas exigências estão a ser difíceis de gerir, nomeadamente na operação e controlo das redes. Esta gestão é cada vez mais complexa devido ao modelo de operação passivo, caraterístico das redes de distribuição, que em confrontação com os impactos técnicos da produção distribuída, com destaque para a alteração da magnitude e direção dos fluxos de energia, através da injeção de potência em diversos e diferentes pontos de rede e variações dos perfis de tensão, estão a exigir níveis de monitorização e de controlo mais elevados do que as redes de distribuição concebidas de forma tradicional. A operação e condução de rede elétrica é realizada em dois horizontes temporais distintos: em tempo real, com base na configuração normal de exploração da rede, e em tempo programado, com base na implementação de configurações de recurso, decorrentes de indisponibilidades programadas.
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dossier sobre integração de energias renováveis e armazenamento de energia A EVOLUÇÃO DAS CONDIÇÕES TÉCNICAS DE LIGAÇÃO DOS PRODUTORES À REDE DE DISTRIBUIÇÃO
diferentes pontos injetores, na estabilização de tensões em clientes bem como na exploração e paralelo com os produtores (Figura1). Outra das vertentes da operação e condução é o planeamento de indisponibilidades que ocorrem na rede de distribuição, indisponibilidades estas que se devem principalmente a ações de manutenção sobre os ativos instalados nesta mesma, bem como a trabalhos de construção. As indisponibilidades implicam na maioria dos trabalhos a retirada de tensão e ativos fora de serviço, impondo reconfigurar e explorar a rede de forma a garantir a continuidade de serviço. Na programação das indisponibilidades não se tem em consideração a disponibilidade da produção distribuída (diagrama de previsão de produção), para efeitos de viabilidade e recurso às indisponibilidades, apesar da crescente importância da produção distribuída na operação e condução da rede. A única consideração da produção distribuída para viabilizar as indisponibilidades ocorre através de uma análise por excesso, onde apenas se procura garantir que a produção máxima (igual à potência instalada), que eventualmente possa ocorrer, não impacte em violação dos limites técnicos dos ativos. Aquando de indisponibilidade programada de determinados ativos na rede já se verificam, por análise de contingências, constrangimentos ao nível técnico que levam à necessidade de limitar, ou mesmo cortar, a injeção de potência por parte dos produtores distribuídos. Estas ações tornam-se necessárias para evitar sobrecargas nos ativos de rede, bem como sobretensões, por forma a dar continuidade à estabilidade e segurança da exploração da rede de distribuição.
Como procedimento, sempre que seja identificada a necessidade de limitação ou corte de produção dos produtores inseridos na RND (basta detetar esta situação num dos cenários), na sequência de uma indisponibilidade programada, encetam-se contactos com os produtores identificados por forma a obter acordo para a limitação/corte de produção. De referir que o procedimento de limitação de produção aos produtores distribuídos instituído pelo ORD no decurso da programação das indisponibilidades, é um procedimento informal e não regulamentar (apenas o corte de produção está regulamentado mesmo havendo acordo entre as entidades), contudo impera o bom senso e, procurando respeitar e alcançar sempre as melhores relações, o ORD procura encontrar, sempre que possível, uma solução ótima que minimize o impacto das intervenções na rede de distribuição às entidades envolvidas (ORD e produtores). Em último caso, não havendo acordo para se proceder à limitação/corte de produção, o ORD faz uso do direito que lhe é conferido pelo RRC, que define que nestas situações pode ser realizado o corte de alimentação a um domingo durante 8 horas, não se podendo recorrer a esta situação mais do que 5 vezes por ano. À medida que as instalações de produção têm mais preponderância na forma como se aborda a gestão de rede, quer em tempo real quer na fase de programação, como descrito anteriormente, significa que mais cedo ou mais tarde, estas terão de partilhar alguns dos deveres, hoje desempenhados pelas centrais elétricas convencionais, que são as capacidades técnicas controláveis no sistema elétrico de energia. 36
Figura 2 Estratégia de controlo de potência ativa – sistema de proteção.
Ao nível das capacidades técnicas a partilhar destacam-se a regulação da potência ativa (respostas às variações de frequência, controlo de frequência e limitações de potência ativa) e potência reativa, realização de controlo de frequência e tensão, bem como suporte dinâmico de rede (funções fault ride through) perante defeitos elétricos na rede. Ao nível da transposição da cedência das condições técnicas dos produtores, para auxiliar a gestão de rede de distribuição em regulamentos e normas técnicas destacam-se países como Dinamarca, a Alemanha e Itália como sendo os países na linha da frente neste contexto. A Dinamarca é o país que possui mais condições técnicas ao nível regulamentar, tais como as condições técnicas de ligação e operação da frequência, potência ativa, potência reativa bem como definições de controlo remoto a estas condições técnicas. Para a condição técnica controlo de tensão por ação de energia reativa destaca-se a Alemanha e na aplicação da condição técnica suporte dinâmico de rede a Itália. Recentemente foi realizado um estudo no âmbito do término de ciclo de estudos de mestrado, onde um dos objetivos foi percecionar o impacto na gestão da rede de distribuição de alta tensão, através da aplicação das capacidades técnicas dos produtores. As capacidades técnicas selecionadas cingiram-se apenas às condições técnicas de ligação e operação relativas à tensão e potência ativa, adotadas nos países referidos anteriormente. A este nível foi percecionado que a ativação do controlo de tensão pelos produtores poderá ser mais interessante e valorizada nos cenários de incidentes na rede, em que a resolução do mesmo não seja imediata (incidente em linhas ou até mesmo avaria dos reguladores de tensão do ponto de entrega), mesmo recorrendo a reconfigurações de rede por telecomando. Ainda foi percecionado que um valor de cos – único e fixado regulamentarmente para as várias situações de exploração rede condiciona os níveis de controlo de tensão em função dos níveis de produção injetada. No estudo confirmou-se também a necessidade da ativação das capacidades técnicas de potência ativa dos produtores, nomeadamente a limitação de potência injetada, para evitar violações da capacidade nominal das linhas, nos cenários de carga mínima e produção máxima aquando da reconfiguração de rede devido à indisponibilidade programada de um ativo. Em Portugal não é possível limitar a potência das instalações de produção nestas circunstâncias e apenas está legislado o recurso ao corte de produção. Ao considerar os cenários limites e estáticos através de fixação dos limites máximos e mínimos simultaneamente, torna-se esta abordagem e estudo de contingência limitados, apesar de ser a única possível até ao momento, pois não permite abordar a análise em diferentes escalas temporais onde os limites máximos e mínimos de consumo e produção não ocorrem simultaneamente. Posto isto, devido às limitações identificadas nas opções legais para cortar/ limitar a potência de produção bem como no procedimento do estudo de trânsito de potências que permite obter a potência a limitar, foi realizada uma análise ao histórico de dados de produção e consumo da rede em estudo de forma a averiguar as diferenças nos níveis de potência a cortar/limitar através de cinco abordagens:
dossier sobre integração de energias renováveis e armazenamento de energia
1. Corte de potência produzida ao domingo (sem acordo); 2. Corte de potência produzida à semana (com acordo - flexibilidade); 3. Limitação de potência com base nos piores cenários carga mínima e produção máxima em simultâneo; 4. Limitação de potência com base na maior diferença entre a carga e a produção, de forma a que não se verifique sobrecarga na rede, durante o período de trabalhos; 5. Limitação de potência com base na maior diferença entre a carga e a produção de forma a que não se verifique sobrecarga na rede, durante o período de trabalhos, mas com variação do valor de limitação de potência à imagem da variação continua da carga e produção. Pelas diferentes abordagens de limitação criadas neste estudo foi possível perceber que existem vantagens em adotar um esquema de ativação limitação de potência em vez de corte, pois verifica-se que a perda de potência e consequente remuneração para os produtores é menor. O corte de produção nestas circunstâncias revela-se uma medida muito desproporcional perante a necessidade de potência a limitar bem como a cada intervenção a capacidade de intervenção na rede pelo ORD vai sendo diminuída por utilização do número máximo de cortes permitidos ao ORD. O facto de se poder acordar trabalhos programados na rede tendo como opção a limitação de potência em vez do corte de potência, será muito mais fácil obter acordo entre as partes para realizar a limitação de potência pelo facto de os valores de limitação de potência a produzir serem muito menores. Os resultados obtidos comprovam a necessidade de evolução da legislação, no sentido de permitir um valor máximo de energia a limitar, em vez do corte, que numa fase inicial corresponda ao corte da potência instalada do produtor durante cinco dias para um período médio de oito horas diárias. Da análise do histórico de dados foi percecionado que o procedimento adotado pelo ORD para detetar os níveis de potência a limitar tem de evoluir para que os valores apurados sejam mais próximos dos reais. Em média os valores de limitação de potência apurados pelo atual procedimento são 12% superiores a um procedimento que possa ter em conta as previsões de produção e de carga. Para dar garantia de receção total da potência produzida, nas condições de exploração de rede condicionada, o ORD teria de investir no reforço de rede, aumentando os custos de investimento na rede, bem como os operacionais (por exemplo: custos de manutenção), que por sua vez teriam de ser refletidos na remuneração e incentivos que o regulador estabelece para o ORD. Dadas as condicionantes apresentadas e com base no regime remuneratório através da regulação de incentivos, o ORD teria ainda mais dificuldades em reduzir os custos de investimentos e operacionais e beneficiar deste mesmo incentivo à gestão eficiente da rede de distribuição.
Figura 3 Evolução da perda de remuneração por abordagem de Corte/Limitação (referência de 5 interrupções anuais durante 3 anos para uma potência média instalada de 30 MVA na rede em estudo).
Figura 4 Relação Custo Marginal com o número de Cortes/Limitação (referência de 5 interrupções anuais durante 30 anos para uma potência média instalada de 30 MVA na rede em estudo).
Nestas condições, e tendo em conta o crescimento exponencial da produção distribuída na rede de distribuição nos últimos anos, o investimento teria de ser enorme para garantir continuamente a capacidade de receção da energia produzida na rede, o que se iria refletir num aumento da tarifa do cliente final para o regulador remunerar os custos operacionais e ativos do ORD. Recorrendo sempre ao corte de alimentação para trabalhos de manutenção na rede de distribuição, com alguma facilidade se esgotará o número máximo de cortes permitidos, dada a extensão da rede e volume de manutenção nos seus vários ativos, bem como ao número de produtores instalados na rede de distribuição. Nesta vertente o ORD ao ver-se confrontado com a necessidade de remunerar os produtores por causa do corte de energia produzida iria certamente verificar até que ponto compensaria aplicar o corte de alimentação ou investir na rede para não ter este custo (igualdade de custos marginais). Custo este que não é remunerado ao invés do investimento no reforço da rede que pode ser amortizado. Tendo em conta estes pressupostos foi possível perceber, ao nível do estudo, que a substituição do conceito de corte por limitação irá adiar investimentos na rede de distribuição, o que significa que possibilita à ERSE a manutenção de um esquema remuneratório na base dos incentivos para que o ORD continue a gerir a rede de forma eficiente, sem demasiados custos de operação e investimento. Noutra vertente, a adoção de um conceito de limitação de potência ao invés do corte dotará o ORD de mais flexibilidade de gestão das interrupções obrigando-o, contudo, a realizar gestão precisa da cota de energia a limitar para não incorrer em sobrecustos. A operação da rede de distribuição será cada vez mais complexa à medida que as instalações de produção distribuída forem aumentando neste tipo de redes, por todos os fatores já anteriormente enunciados. Contudo, estes podem ser mitigados se forem utilizadas as capacidades técnicas de controlo da produção, com o desenvolvimento e criação paralela de mecanismo de relacionamento entre o produtor e o ORD por forma a coordena-los entre estas entidades e as restantes, do sistema elétrico de energia (GS, ORT e mercados) e retribuir a cedência de serviços. Perante as grandes dimensões das redes, a quantidade de produtores distribuídos e a complexidade dos serviços a disponibilizar, a operar em simultâneo de forma dinâmica, o recurso às condições técnicas dos produtores, para fazer face às limitações de rede impostas pela sua instalação na rede, terão de ser acompanhadas por uma evolução regulamentar, por forma a alcançar uma gestão ativa da rede, em que não pode ser descorada a coordenação de serviços, a capacidade técnica e a gestão centralizada destes aspetos, para que se mantenha a cada momento uma operação eficiente, em segurança, segura e fiável das redes de distribuição. 37
case study
autoconsumo fotovoltaico com baterias DIFERENÇAS ENTRE INVERSORES HÍBRIDOS ON-GRID E INVERSORES CARREGADORES OFF-GRID As instalações solares fotovoltaicas oferecem a possibilidade de fornecer uma quantidade significativa de energia solar para atender às necessidades do consumo elétrico. Essas instalações, chamadas de autoconsumo, exigem uma série de componentes que, dependendo das suas caraterísticas, implicam diferenças em relação ao uso da energia solar. QKSOL – Energy Solutions
Os principais componentes de qualquer instalação de autoconsumo com baterias são: painéis solares, inversores e baterias. O inversor é aquele que possibilita o aproveitamento da eletricidade gerada nos painéis solares para usá-la nos diferentes consumos. A sua função básica é transformar a Corrente Contínua (CC) em Corrente Alternada (CA), enquanto armazena e descarrega a energia nas baterias. Atualmente, existe uma grande variedade de modelos e gamas de inversores, e uma seleção correta pode ser a chave para ter um melhor aproveitamento da instalação e a sua amortização económica. Vemos que muitas equipas no mercado, à primeira vista, “fazem o mesmo”, mas a maneira como o fazem, torna-as totalmente diferentes, ao ponto de podermos afirmar que são equipas diferentes para um propósito semelhante. Neste artigo, identificaremos a diferença entre os inversores híbridos On-Grid (AC Coupling) e os inversores carregadores Off-Grid (DC Coupling) para aplicações de autoconsumo fotovoltaico com baterias. Figura 1 Esquema interno de inversor híbrido On-Grid.
Inversores híbridos (On-Grid) Caraterizam-se por gerir as diferentes fontes de energia, permitindo alimentar os consumos elétricos da energia proveniente dos painéis solares, da energia armazenada nas baterias e/ou da rede elétrica de suporte. Gerem a origem da energia para otimizar o máximo aproveitamento da energia solar e economizar a energia consumida da rede, bem como a carga e descarga da bateria, sem a necessidade de adicionar um controlador de carga adicional. 38
A caraterística principal e a diferença dos modelos Off-Grid é que eles funcionam conectados à rede elétrica existente (Modo On-Grid), fornecendo energia solar ao mesmo tempo que a rede elétrica, quando a carga é superior à energia gerada na instalação solar. Além disso, no caso de falha da rede elétrica, estes investidores podem trabalhar em ilha, fornecendo a energia da instalação solar diretamente ao consumo. Inversores Carregadores (Off-Grid) Tal como os inversores híbridos, gerem o conjunto de fontes de energia, mas a forma como o fazem e as suas limitações são consideráveis, assim como o aproveitamento da energia solar. Neste caso, o inversor não permite a possibilidade de conexão à rede elétrica existente, ao mesmo tempo em que gera energia solar. Desta forma,
case study
É verdade que o equipamento Off-Grid é significativamente mais económico, mas a médio prazo a rentabilidade económica é pior e é mais apropriado usar inversores híbridos On-Grid. Diferenças Principais Uma maneira clara de ver as vantagens do equipamento On-Grid e as limitações energéticas dos Off-Grid, em ambos os modelos de inversores, é analisar detalhadamente como eles funcionam em diferentes situações em relação ao consumo elétrico para verificar o funcionamento de ambos os equipamentos. A. A energia solar é superior ao consumo Figura 2 Esquema interno de inversor carregador Off-Grid.
A energia dos painéis é usada para alimentar as cargas (prioridade) e as baterias. É possível injetar o excedente na rede. Se desejar, pode ser configurado para não injetar, de acordo com as regulamentações locais.
A energia dos painéis é usada para alimentar as cargas (prioridade) e as baterias. O excedente não pode ser injetado na rede e não é usado.
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não podem fornecer energia simultaneamente a partir da instalação solar e da rede elétrica. Conforme indicado no esquema acima, há um bypass interno no inversor que seleciona a fonte de energia para alimentar as cargas. Esta caraterística implica que, quando o consumo elétrico é maior do que a produção solar, não é possível aproveitar a instalação solar e toda a energia é alimentada a partir da rede elétrica existente. Por este motivo, o aproveitamento da energia solar disponível e a economia da energia consumida reduzem-se consideravelmente, sendo esta a grande diferença dos inversores On-Grid.
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case study AUTOCONSUMO FOTOVOLTAICO COM BATERIAS
B. O consumo é superior à energia gerada
O inversor híbrido alimenta as cargas da instalação solar e da rede. Se as cargas forem superiores à energia solar, então a energia restante, e somente a restante, é fornecida pela rede para cobrir o consumo.
O inversor Off-Grid só permite alimentar as cargas da rede, desperdiçando a energia gerada nos painéis solares. Esta energia só pode ser aproveitada se as baterias estiverem descarregadas.
C. Não existe consumo e a bateria está carregada
O inversor híbrido usa a energia gerada nos painéis para a injetar na rede elétrica ou noutros consumos.
Conclusões Uma vez estudado o comportamento das duas tipologias de inversores em diferentes casos de funcionamento, podemos concluir: • O inversor híbrido On-Grid permite um aproveitamento total da energia solar, rentabilizando assim o seu investimento e resultando numa maior economia na fatura energética; • Com o inversor On-Grid, ao poder alimentar diretamente as cargas dos painéis solares, reduzimos os ciclos de carga e descarga da bateria, aumentando a sua vida útil; • O inversor carregador Off-Grid é uma solução mais económica, mas a médio prazo é menos lucrativa, uma vez que não permite otimizar o desempenho da instalação nem o aproveitamento de energia solar. Além disso, se considerarmos uma curva do tipo de consumo e geração solar para poder aproveitar a mesma energia solar, no caso dos inversores Off-Grid teríamos que sobrecarregar as baterias, o que implica: • Perdas de energia; • Aumento do custo das baterias; • Não justifica a poupança inicial de usar um inversor Off-Grid.
O inversor Off-Grid não aproveita a energia solar, uma vez que não pode exporta-la para a rede elétrica.
D. Não há geração nos painéis e o consumo é maior do que a energia fornecida pelas baterias.
O inversor híbrido usa a energia armazenada nas baterias para alimentar parcialmente os consumos. A rede elétrica fornece a energia restante para alimentar as cargas.
O inversor Off-Grid só irá alimentar as cargas com a rede elétrica. Não é possível aproveitar a energia armazenada nas baterias.
E. Não há geração nos painéis e o consumo é inferior à energia fornecida pelas baterias
Inversores Híbridos Inversores Carregadores On-Grid Off-Grid Rendimento Global de Energia Solar
80%
55%
Aproveitamento de Energia
100%
40-60%
Por tudo isto, a solução ideal para obter o máximo rendimento de uma instalação solar de autoconsumo é o uso de inversores híbridos On-Grid. O inversor híbrido usa a energia armazenada nas baterias para alimentar totalmente os consumos.
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O inversor Off-Grid pode alimentar o consumo com a energia armazenada nas baterias, desde que a energia consumida não seja maior. Nesse caso, tudo será alimentado pela rede elétrica.
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prolongamento da vida útil dos rolamentos nos eixos principais de turbinas eólicas Com o crescimento da indústria eólica nos EUA e a introdução de turbinas com uma potência superior a 1 MW, a existência de cargas mais elevadas e de maiores tensões causa impacto na vida útil dos rolamentos do eixo principal e da transmissão. Falhas em equipamentos estão a ocorrer mais cedo do que o esperado e, para muitos operadores de parques eólicos, o custo de reparações inesperadas em torres está a aumentar. Timken Company
Como consequência, a indústria exige uma vida útil mais longa para os rolamentos do eixo principal e da transmissão, e os fabricantes apresentam as suas soluções ao mercado. “O operador faz um orçamento para uma ou talvez duas revisões completas da turbina ao longo da vida útil da mesma”, afirma Tony Fierro, engenheiro de aplicações da The Timken Company. “O problema é que muitas turbinas exigem uma renovação profunda nos primeiros sete a 10 anos. Isto traduz-se em gastos de funcionamento e manutenção mais elevados ao longo da vida útil da turbina”. Reparações dispendiosas Qual é o impacto financeiro nos operadores de parques eólicos se for necessária uma renovação completa a cada sete anos? “Supondo que a vida útil média de uma turbina é de 30 anos e que a transmissão e o eixo principal são renovados a cada sete anos, são necessárias quatro renovações ao longo da vida útil da turbina”, declara Fierro. “Com uma melhor solução de rolamentos, os operadores podem reduzir esse número para metade”. Por exemplo, se um reparo do eixo principal e da transmissão custar 300 mil dólares norte-americanos (USD) (custos com grua incluídos), isto representa um gasto total de 1,2 milhões dólares nor te-americanos (USD) ao longo da vida útil da turbina. Se for possível reduzir estas substituições para metade, os operadores podem poupar até 600 mil dólares norte-americanos USD por turbina. Para um parque eólico típico com 100 turbinas, a economia com 42
As turbinas eólicas estão equipadas com vários rolamentos, cada um com um nível de desgaste diferente. Atualmente, a existência de maiores tensões em turbinas de grandes dimensões coloca os rolamentos em maior nível de exigência de operação, particularmente nos eixos principais.
o funcionamento e manutenção pode chegar aos 60 milhões de dólares norte-americanos ao longo de 30 anos. Desafios relacionados com o projeto atual Os projetos de turbinas eólicas modulares utilizam habitualmente rolamentos autocompensadores de rolos (SRB) de duas pistas para
suportar e transportar as cargas do eixo principal. Na realidade, os SRB dominam o mercado de turbinas modulares com duas configurações diferentes: montagem em três e em quatro pontos. Estas configurações são apresentadas na Figura 1. Projeto de três pontos No projeto de três pontos (à esquerda), o eixo principal é suportado pelo torque da transmissão e por um único SRB à frente da transmissão.
Figura 1 Configurações do eixo principal com montagem em três e em quatro pontos.
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Esta disposição permite o seguinte: •C onjunto da nacela menor e redução do peso da turbina; • D eflexão e desalinhamento elevados do sistema. Embora existam vantagens nesse projeto, incluindo um menor peso da nacela e custos iniciais mais baixos com a turbina, existem também claras desvantagens com o SRB do eixo principal de duas carreiras e com a transmissão da carga para a transmissão. Um dos problemas é que o rolamento tem de suportar uma carga de reação radial e a carga axial apenas na carreira de rolos contra o vento (DW). Outro dos problemas é que, devido ao aumento da folga interna decorrente do desgaste do rolamento, a deflexão axial e as cargas de momento são transferidas para os rolamentos da transmissão planetária. Esta carga adicional pode afetar as transmissões planetárias e, por consequência, os rolamentos. Projeto de quatro pontos No projeto de quatro pontos (à direita), o eixo principal é suportado pelo torque da transmissão e por dois rolamentos principais à frente da transmissão. Normalmente, estes rolamentos principais são do tipo SRB, embora outras disposições comuns incluam rolamentos de rolos cónicos e cilíndricos. Esta disposição permite o seguinte: •C onjunto da nacela maior e aumento do peso da turbina; • Maior rigidez do sistema; •D eflexão e desalinhamento menores do sistema de transmissão. Em geral, o desempenho dos rolamentos principais é superior em turbinas com projetos de quatro pontos relativamente ao projeto de três pontos, embora alguns modelos ainda apresentem problemas, particularmente nos casos em que um SRB é utilizado na posição traseira. Falhas comuns Microcorrosão A utilização preferencial de um único SRB na posição do eixo principal nas turbinas de classe MW está a mudar – os operadores procuram agora uma melhor solução. Um fator determinante são as falhas prematuras observadas neste tipo de rolamento, devido especialmente à microcorrosão (fadiga da superfície). Embora não exista um limite máximo oficial, a taxa convencional de carga axial e radial considerada admissível para um SRB de duas carreiras é de cerca de 25%. Atualmente, em muitas turbinas de grandes dimensões, as cargas axiais reais (até 60% em alguns casos) são significativamente superiores a este limite, gerando preocupações quanto a problemas relacionados com efeitos de desencaixe, distribuição de carga anormal entre as carreiras, assimetria dos rolos, tensão no retentor, geração de calor excessivo e atrito dos rolos. Com estas elevadas cargas axiais, apenas a carreira de rolos contra o vento (DW) suporta a carga radial e axial. Muitas vezes, a carreira a favor do vento (UW) está completamente sem carga, criando uma condição de funcionamento inferior à ideal. Como resultado, os rolamentos do eixo principal nas turbinas com montagem em três pontos apresentam as mesmas falhas comuns, incluindo, microcorrosão, carga nas extremidades, rolamento , falha na gaiola de peça única e desgaste no anel-guia central, bem como danos provocados por detritos. Tal situação conduz a falhas significativas em campo, no início da vida útil das turbinas. Lubrificação inadequada Além disso, normalmente as condições de funcionamento dos rolamentos do eixo principal não são as ideais para a geração de uma película lubrificante. Com uma velocidade de funcionamento
case study PROLONGAMENTO DA VIDA ÚTIL DOS ROLAMENTOS NOS VEIOS PRINCIPAIS DE TURBINAS EÓLICAS
máxima de cerca de 20 rpm, é frequente a velocidade da superfície do rolamento e a geração da película lubrificante serem insuficientes para manter as asperezas da pista separadas. Além disso, as mudanças nos momentos de inclinação das pás e de guinada alteram constantemente a localização e a direção da zona de carga, de forma quase instantânea. Desta forma, a formação e a qualidade da película lubrificante são interrompidas. No caso de um SRB numa turbina com montagem em três pontos, esta situação é acelerada. Os SRB funcionam com folga radial, o que aumenta o risco de microcorrosão ou atrito. As fases iniciais de desgaste são apresentadas na Figura 2, em que o nítido trajeto de desgaste na carreira DW dos rolos pode provocar coorosão na geometria de contato projetada, conduzindo a tensões mais elevadas no anel do que o previsto e, posteriormente, à falha do rolamento.
reduzem as tensões de contato que provocam o desgaste. A Figura 3 apresenta um resumo das caraterísticas e dos benefícios adicionais.
Tecnologia
Acabamento do rolo
Descrição
Benefícios
Baixa rugosidade, Redução da tensão acabamento de contato provocada isotrópico pelas asperezas
Revestimento de WC/aC:H com 1 μm de espessura
Maior resistência ao desgaste, à fadiga e a detritos
Geometria interna
Conformidade de rolo/IR
Redução da tensão do rolo, redução da assimetria do rolo, criação de tração favorável
Caixa dividida
Caixa de latão maquinado de duas peças
Redução das forças de funcionamento possíveis
Revestimento do rolo
Figura 4 Testes demonstraram que o projeto do TRB com pré-carga da Timken reduz o impulso axial na transmissão em 67%, comparativamente a uma solução de SRB de duas carreiras.
Figura 3 Caraterísticas e benefícios do SRB WR Timken.
Figura 2 Fases iniciais de corrosão do SRB no eixo principal da turbina.
Melhorias nos rolamentos para turbinas existentes Rolamentos resistentes ao desgaste Para uma troca direta nas frotas de turbinas existentes, a Timken desenvolveu um SRB resistente ao desgaste (WR) que utiliza tecnologia de superfície especialmente concebida em conjunto com acabamentos de superfície melhorados. Os rolamentos WR protegem os anéis contra microcorrosão ao reduzirem significativamente as tensões de corte e as interações das asperezas. A superfície especialmente concebida possui um revestimento duradouro e exclusivo de carboneto de tungsténio/hidrocarboneto amorfo (WC/aC:H). Estes revestimentos são duas a três vezes mais resistentes do que o aço, um a dois micrómetros mais espessos e possuem baixos coeficientes de atrito ao deslizarem contra aço. Com uma superfície do rolo avançada e especialmente projetada, o revestimento é projetado para polir e reparar as pistas danificadas por detritos durante o funcionamento. Este acabamento da superfície melhorado aumenta também a espessura da película lubrificante, o que resulta numa separação mais eficiente das superficies de contato das asperezas. Em conjunto, estas melhorias 44
Uma solução cónica Ao lidar com os problemas associados aos SRB, os engenheiros da Timken encontraram uma nova resposta para as turbinas com montagem em três pontos – o rolamento de rolos cónicos (TRB) com pré-carga. Ao possuir um anel interior duplo de peça única e dois anéis exteriores únicos, o rolamento pode ser utilizado em posições fixas em eixos rotativos e pode substituir diretamente os SRB do eixo principal do equipamento original (utilizando o alojamento do mancal de rolamentos do equipamento original existente). O seu projeto permite que ambas as carreiras de rolos partilhem de forma igual da carga radial e axial, minimizando a carga na transmissão devido à capacidade do rolamento de suportar um desalinhamento moderado (Figura 4). Em testes no terreno, o TRB da Timken demonstrou uma redução do desgaste, uma menor deflexão/carga na transmissão (sem carga adicional nos braços de binário) e uma maior rigidez do sistema. O estado com pré-carga deste rolamento de elevada capacidade ajuda a reduzir o atrito/patinagem dos rolos e garante uma distribuição da carga em ambas as carreiras, tolerando melhor o desalinhamento do sistema do que um rolamento cónico de anel exterior duplo. O projeto é comparado com uma solução de SRB de duas carreiras na Figura 5.
Figura 5 Disposição do rolamento do veio principal com TRB com pré-carga vs. com SRB padrão.
Conclusão À medida que os rolamentos desempenham a sua função essencial no interior das turbinas de classe MW atual, tensões dinâmicas e imprevistas dão origem a programas de manutenção e reparos prematuros e dispendiosos. Para que a indústria eólica continue a progredir, a confiabilidade dos rolamentos do eixo principal tem de ser melhorada. A exigência do mercado está a impulsionar o desenvolvimento de novas soluções para a readaptação de SRB únicos numa disposição de montagem em três pontos, incluindo SRB resistentes ao desgaste e um projeto de TRB com pré-carga. Timken Company Tel.: +49 (0) 711 949 640 � Fax: +49 (0) 711 949 6410 zentrale@timken.com � www.timken.com
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Projeto “SolyRent”: painel solar fabricado na Ásia ou na Europa? Qual o mais rentável? SunFields Europe
1. Motivo da experiência – Caso real: O dilema existe e é tão antigo como a habitual dicotomia entre comprar barato ou comprar qualidade, geralmente a um preço mais elevado. Com os painéis solares não seria de outra forma e todos os dias encontramos essa situação: instaladores e clientes que procuram o melhor preço e, por outro lado, instaladores e clientes que procuram a melhor qualidade para as suas instalações. Há vários anos que temos testemunhado a dicotomia ‘preço ou qualidade?’ mencionada. No sul da Europa, por algum motivo o preço é rei, quanto mais barato, melhor, e a qualidade está em segundo lugar. Há também pessoas que nos pedem qualidade e preço... isto existe? Nós questionamo-nos... Este é, então, o motivo da experiência com painéis solares que foi posto em prática neste ano de 2017 em Portugal. Uma instalação com dois inversores, no mesmo local, mesma orientação, etc., mas com duas marcas de painéis solares muito diferentes. Uma delas é uma “marca alemã”, mas que na verdade é feita na China (é muito comum nos dias de hoje tentar enganar o cliente com um nome alemão, mas ser um fabricante asiático) e a outra marca, uma marca alemã e 100% produzida na Alemanha. O resultado? Vamos ver de seguida, mas adiantamos que o resultado é impressionante, mas também esperado. 2. Dados gerais da instalação fotovoltaica: • Instalação (A): 15 kW de painéis solares “marca alemã”, mas de origem chinesa. • Instalação (B): 15 kW de painéis solares alemães fabricados na Alemanha.
Gráfico 1
46
• Localização: Zona de Lisboa, Portugal (Não são fornecidos dados mais precisos para preservar a privacidade do proprietário de ambas as instalações). • Instalação: Telhado plano com a mesma orientação e inclinação. Instalações duplas. Ou seja, temos duas plantas exatamente iguais, no mesmo local, com a mesma orientação, mesma inclinação, etc. Até o instalador a fazer ambos os sistemas foi a mesma empresa. 3. Diretos ao fundo da questão: Dados de produção e comparação Bem, como dizemos coloquialmente, em espanhol, “vamos al lío”, (que é como dizer, “vamos ao assunto”) e, como para aprender a nadar dizem que o melhor é atirar-se à água, aqui está uma primeira captura de produção do passado mês de setembro de 2017 (Gráfico 1). Consegue adivinhar que cor corresponde a cada instalação? Na verdade, as barras VERMELHAS correspondem à marca alemã feita na Alemanha (a que chamamos de Instalação B), e as barras AZUIS à “marca alemã” feita na China (a que chamamos de Instalação A). Veremos tudo com mais detalhe com uma Tabela de produções do mês de junho de 2017 de cada sistema, assim como a diferença de produção em kWh e em % entre as duas instalações (Tabela1). A Tabela de comparação não deixa dúvidas, a diferença de produção, no passado mês de junho de 2017, é cerca de 22% melhor com o painel solar fabricado na Alemanha do que com o painel solar fabricado na China.
case study
Produção Energia 15kW painel “Chinês” [kWh]
Produção Energia 15kW painel Alemão [kWh]
Diferença em kWh
Diferença em %
Produção Energia 15kW painel “Chinês” [kWh]
Rendimento Instalação 1 em kWh/kWp
Produção Energia 15kW painel Alemão [kWh]
Rendimento Instalação 2 em kWh/kWp
7/7/17
59,733
75,45
15,717
26,31
7/7/17
59,733
3,98
75,45
5,03
8/7/17
43,491
55,865
12,374
28,45
8/7/17
43,491
2,90
55,865
3,72
9/7/17
82,8735
104,114
21,2405
25,63
9/7/17
82,8735
5,52
104,114
6,94
10/7/17
97,6755
121,597
23,9215
24,49
10/7/17
97,6755
6,51
121,597
8,11
11/7/17
98,6805
122,716
24,0355
24,36
11/7/17
98,6805
6,58
122,716
8,18
12/7/17
96,126
119,357
23,231
24,17
12/7/17
96,126
6,41
119,357
7,96
13/7/17
87,2145
107,853
20,6385
23,66
13/7/17
87,2145
5,81
107,853
7,19
14/7/17
96,6645
120,194
23,5295
24,34
14/7/17
96,6645
6,44
120,194
8,01
15/7/17
96,0165
119,493
23,4765
24,45
15/7/17
96,0165
6,40
119,493
7,97
16/7/17
93,5355
115,926
22,3905
23,94
16/7/17
93,5355
6,24
115,926
7,73
17/7/17
92,2575
114,033
21,7755
23,60
17/7/17
92,2575
6,15
114,033
7,60
18/7/17
75,216
92,654
17,438
23,18
18/7/17
75,216
5,01
92,654
6,18
19/7/17
73,7445
91,277
17,5325
23,77
19/7/17
73,7445
4,92
91,277
6,09
20/7/17
85,335
104,292
18,957
22,21
20/7/17
85,335
5,69
104,292
6,95
21/7/17
98,913
121,354
22,441
22,69
21/7/17
98,913
6,59
121,354
8,09
22/7/17
96,783
118,98
22,197
22,93
22/7/17
96,783
6,45
118,98
7,93
23/7/17
98,229
120,377
22,148
22,55
23/7/17
98,229
6,55
120,377
8,03
24/7/17
96,6525
118,292
21,6395
22,39
24/7/17
96,6525
6,44
118,292
7,89
25/7/17
93,837
115,222
21,385
22,79
25/7/17
93,837
6,26
115,222
7,68
26/7/17
92,1045
112,795
20,6905
22,46
26/7/17
92,1045
6,14
112,795
7,52
27/7/17
98,5065
120,66
22,1535
22,49
27/7/17
98,5065
6,57
120,66
8,04
28/7/17
95,8365
117,455
21,6185
22,56
28/7/17
95,8365
6,39
117,455
7,83
29/7/17
91,173
111,144
19,971
21,90
29/7/17
91,173
6,08
111,144
7,41
30/7/17
94,368
115,248
20,88
22,13
30/7/17
94,368
6,29
115,248
7,68
31/7/17
67,4685
82,139
14,6705
21,74
31/7/17
67,4685
4,50
82,139
5,48
Tabela 1
Tabela 2
4. Então... é mais ou menos rentável? No final, isto é o essencial e o que deve preocupar-nos: “Parece claro que, em termos gerais, quanto melhor é a qualidade do painel, melhor será a produção. Mas é mais rentável?” Vejamos agora a mesma Tabela, mas com a relação kWh/kWp, ou seja, a quantidade de energia produzida em cada uma das instalações para cada kWp instalado (Tabela 2). A relação kWh/kWp é o dado fundamental que deve ser sempre tido em conta ao calcular a rentabilidade de uma instalação, e NÃO o preço do Wp do painel. Um painel fotovoltaico é um sistema de produção de energia, ou seja, uma instalação destas é mais rentável quanto mais energia pudermos gerar com a mesma quantidade de energia instalada. Explicamos isto com um exemplo mais “visual”: O Sr. Schmidt comprou um dispositivo eletrónico, fabricado na Alemanha, que o ajuda a economizar três horas por dia de consumo elétrico. O Sr. Chen comprou o mesmo dispositivo, feito na China, mais barato, mas que o ajuda a economizar 2,5 horas por dia de consumo elétrico. No final, o Sr. Chen poupou alguns euros, mas após um ano, o Sr. Schmidt economizou mais de 182,5 horas de consumo do que o Sr. Chen. Voltando ao caso em questão, uma instalação fotovoltaica deve funcionar durante 30 a 40 anos. Ou seja, irá produzir energia durante todos os dias da sua vida útil, que admitindo que são 30 anos, falamos de 10 950 dias de produção e, para cada um desses 10 950 dias, podemos optar por pagar menos por um painel mais barato e ter uma produção “normal”, ou escolher um material de maior qualidade e produzir 10-15% mais, em média, a cada um desses 10 950 dias do que se tivéssemos escolhido a outra opção barata.
Como é frequentemente o caso com quase tudo o que compramos na vida quotidiana, os melhores e mais satisfatórios resultados geralmente são alcançados com materiais de alta qualidade. 5. Conclusões No final, considerando que uma instalação fotovoltaica mede a sua rentabilidade de acordo com a energia produzida (kWh) por quilowatt instalado (kWp), verifica-se que é sempre muito mais rentável um painel de qualidade máxima, ainda que a inversão inicial seja mais cara. Os dados de ambos os fabricantes não foram divulgados para proteger a privacidade do proprietário da instalação fotovoltaica em estudo, mas podemos informar que são duas das marcas de painéis solares mais conhecidas e utilizadas no setor fotovoltaico atualmente. É claro que, com isto, não se pode deduzir que todos os painéis solares fabricados na China e/ou na Alemanha darão esse resultado, mas não há dúvida de que é um relatório valioso como base para a meditação antes de decidir quais os materiais que vamos utilizar numa instalação e qual é a maneira correta de analisar a sua rentabilidade. Após os dados lançados com esta experiência real em funcionamento, acha que ainda vale a pena poupar alguns euros num painel solar barato e não investir em algo de mais qualidade? SunFields Europe Tel.: +34 981 59 58 56 info@sfe-solar.com � www.sfe-solar.com
47
case study
potenciar a participação em mercado de fontes fotovoltaicas através de sistemas de armazenamento de energia em baterias A Efacec considera que o armazenamento de energia em baterias permite alavancar o valor da energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis. Ismael Miranda, Nuno Silva, Marta Ribeiro, Efacec Hélder Leite, FEUP
Introdução O aumento da produção de energia a partir de recursos renováveis levanta alguns desafios na operação e gestão das redes elétricas devido ao caráter variável deste tipo de geração. Para além disso, o perfil de produção renovável tipicamente não corresponde ao perfil de procura do sistema, havendo por isso a necessidade de dotar a rede elétrica com novas tecnologias. Neste sentido, surgem os Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias que proporcionam uma operação mais flexível, fiável e eficiente das redes de distribuição, mitigando as flutuações da produção renovável. Neste trabalho é estudado um sistema híbrido que corresponde à combinação de um sistema fotovoltaico (PV) e de um sistema de baterias. Este sistema opera segundo uma arquitetura funcional desenhada para potenciar a participação PV nos mercados de energia, tanto no mercado spot como no mercado de reserva secundário, através de uma utilização ótima do sistema de baterias. Arquitetura funcional De forma a potenciar os benefícios técnicos e económicos, bem como os desafios de integração de um sistema PV+ Sistemas de Baterias ligado a uma rede de distribuição de média tensão, foi proposta uma arquitetura funcional para o sistema em questão (ver Figura 1). Pretende-se que o sistema híbrido seja capaz de lidar com as restrições operacionais locais e intrínsecas, como por exemplo, as flutuações de produção PV, e impulsionar a participação em vários mercados de eletricidade, tais como o mercado spot e o mercado de reserva secundária. No entanto, 48
a gestão da reserva é da responsabilidade do operador da rede e por isso, a arquitetura apresentada considera os possíveis ajustes de potência ativa requisitados pelo operador. A produção do sistema híbrido corresponde à soma da produção PV e da produção do sistema de armazenamento (valor negativo para cargas e positivo para as descargas), sendo o seu valor de potência injetado na rede de distribuição. A arquitetura funcional é constituída por dois componentes principais de operação e controlo, de natureza local: o ES-Controller e o ES-Manager. Sistema de Gestão e Controlo O ES-Manager, devido ao seu conhecimento mais alargado da localização e do ambiente elétrico do sistema híbrido, lida com menos restrições temporais, mas com desenvolvimentos
de otimização mais complexos. Determina o plano de operação do sistema híbrido para o dia seguinte tendo em conta vários fatores: a produção PV prevista, o recurso de armazenamento disponível e a informação dos mercados de spot e reserva secundária. Todo o planeamento tem como principal objetivo a maximização do lucro do sistema combinado PV + Sistema de Baterias. O ES-Controller responde a variações elétricas rápidas locais, a referências de potência ativa e reativa e integra a função de fixar a produção PV, o que permite uma produção constante seguindo as referências calculadas pelo ES-Manager. Desta forma, é possível mitigar a intermitência caraterística da produção PV, bem como a participação do sistema híbrido nos mercados elétricos, uma vez que a controlabilidade do PV é maior. O ES-Controller inclui as limitações de produção e o estado de carga. As potências de
Figura 1 Arquitetura funcional do sistema combinando PV com o sistema de baterias.
PUB.
carga e descarga são limitadas pelo dispositivo de armazenamento e/ou pelo sistema de conversão de energia, enquanto o estado de carga depende da tecnologia de armazenamento escolhida e da capacidade energética do dispositivo. Nos casos em que os limites superior (por exemplo 100%) e inferior (por exemplo 10%) do estado de carga são atingidos, a intermitência do recurso PV não é realizada. Em consequência, é implementado um segundo modo de operação que é ativado aquando da aproximação dos limites do estado de carga. Tem como objetivo assegurar a continuidade na supressão das flutuações de PV, enquanto se conduz o estado de carga para condições de funcionamento apropriadas. Participação no mercado spot A participação PV no mercado spot necessita da previsão PV para o dia seguinte. A produção PV licitada no mercado spot é definida da seguinte forma: N
N
i=1
i=1
planeado = ∑ g i ⋅ PFVfc, i ∑ Phíbrido ,i
onde γi é um parâmetro de ajuste dependente do tempo que reflete as perdas de armazenamento esperadas para os ciclos de carga e descarga, de forma a manter a saída do sistema combinado conforme planeado. Adicionalmente, permite ajustar o estado de carga do sistema de armazenamento da forma mais económica, isto é, de acordo com os preços de mercado spot. Quando o valor de γi é maior que um significa que as ofertas de mercado são superiores aos valores previstos de PV, o que implica uma compensação pelo sistema de baterias e, em consequência, o estado de carga é reduzido. Assim, é assegurado que o sistema híbrido não injeta nem absorve potência nos períodos sem sol. É assumido que o sistema híbrido atua como price taker. Caso a produção do sistema híbrido sofra desvios de produção acima ou abaixo do valor planeado existirão penalizações de acordo com o preço de mercado de regulação que necessita de compensar a falta ou excesso de produção combinada. Participação no mercado de reserva secundária A reserva secundária é da responsabilidade do operador de sistema e é utilizada para repor os valores da frequência ao seu valor nominal e/ou para manter a interligação dos trânsitos de potência aos níveis desejados. É necessário um aumento da flexibilidade e um maior controlo dos sistemas PV de forma a possibilitar a participação nos mercados secundários de reserva. A licitação da reserva secundária ocorre depois da licitação do mercado spot, na vigésima hora do dia antes da entrega de energia. Embora os mercados Europeus apresentem requisitos mínimos de capacidade de energia, este trabalho pressupõe que as condições de elegibilidade são cumpridas. O objetivo ao realizar o serviço de reserva secundária visa a maximização do lucro esperado. É utilizada uma abordagem probabilística, uma vez que não há previdência de quando será requisitada reserva secundária. Como existe um conhecimento prévio dos preços de reserva secundária, o sistema híbrido é novamente considerado um price-taker. A estimativa económica deste serviço está dividida em dois termos. O primeiro termo representa a gama de valores que o sistema híbrido é capaz de fornecer independentemente dos valores que o operador de sistema possa requisitar, correspondendo a um valor de receita determinístico. O segundo termo representa a energia efetivamente fornecida, que corresponde aos valores de reserva secundária ascendentes e descendentes requisitadas pelo operador de sistema. Neste segundo termos são utilizadas parâmetros probabilísticos que
case study POTENCIAR A PARTICIPAÇÃO EM MERCADO DE FONTES FOTOVOLTAICAS ATRAVÉS DE SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA EM BATERIAS
modelizam a relação entre a gama de valores licitados e a quantidade de energia que o sistema híbrido espera fornecer a pedido do operador. Casos em estudo O método desenvolvido é validado num caso de estudo de 3MW PV ligados a uma rede de distribuição de Média Tensão. São usadas séries temporais de um parque PV português com uma amostragem de um ano de minuto a minuto. O recurso PV estudado apresenta um fator de capacidade de 18.2%. Este estudo inclui os dados do mercado spot Ibérico e do mercado de serviços de sistema portugueses. Como os dados disponíveis do operador de sistema português apenas contemplam o volume, a direção e hora dos requisitos de reserva secundária, assume-se que os pedidos do sistema híbrido estão sempre de acordo com a gama de valores esperados e a energia necessária requisitada é proporcional à energia de reserva secundária total utilizada em todo o sistema. Um sistema de baterias de 3MW – 4.5MWh de ião-lítio é empregue para potenciar a participação do recurso PV nos mercados elétricos. O dimensionamento do sistema corresponde aos requisitos mínimos de potência e energia do sistema de baterias de forma a garantir uma fiabilidade de 95% do perfil do sistema híbrido planeado aquando da participação somente no mercado spot. Assim, o sistema híbrido é capaz de seguir a produção planeada durante 95% das horas solares. É comparado o desempenho do sistema híbrido quando participa no mercado spot e reserva secundária com o seu desempenho quando participa apenas no mercado spot. É ainda avaliada a participação PV sem sistema de baterias no mercado spot para estabelecer resultados de referência. O resumo dos resultados é apresentado na Tabela 1. A Tabela 1 revela os resultados de três casos em estudo. O primeiro caso corresponde ao PV sem o sistema de baterias. Com este estudo verificaram-se penalidades de mercado de cerca de 25% das potenciais receitas. Este valor depende da precisão das previsões PV. Maiores erros de previsão aumentam as penalidades de mercado.
Figura 2 Simulação de três dias da operação do sistema híbrido, incluindo a participação no mercado de reserva secundário.
No caso em que o sistema híbrido participa apenas no mercado spot dá-se um aumento do lucro, enquanto é possível mitigar as penalidades dos desvios de produção. Embora as perdas de energia de carga e descarga pudessem reduzir o lucro do mercado spot, o método é capaz de alcançar um aumento nas receitas. Isto devido ao fator γi que seleciona os melhores períodos para ajustar o estado de carga. As penalidades do mercado spot são reduzidas embora o sistema híbrido apenas seja capaz de manter o firming PV durante 95% das horas solares, sendo o valor nas restantes horas próximo do planeado. Relativamente ao sistema híbrido, com a participação em ambos os mercados, consegue-se um aumento substancial dos benefícios. As receitas aumentam em 202% quando comparadas com o caso em que apenas há participação no mercado spot e cerca de 273% comparado com o caso sem Sistema de baterias. De facto, o mercado de reserva secundário é o principal componente das receitas totais, tendo o valor das receitas do mercado spot diminuído para este caso. Esta redução ocorre devido à necessidade de direcionar o estado de carga do sistema de baterias. No entanto, participar nos dois mercados adiciona à incerteza da produção PV a incerteza da previsão da reserva que leva a penalidades mais elevadas para o sistema híbrido. As penalidades são consequência da capacidade de energia limitada, o que pode ser mitigado através
Receita anual
Recurso PV sem sistema de baterias
Sistema híbrido só no mercado spot
Sistema híbrido no mercado spot e reserva
Mercado spot
213.5 k€
219.2 k€
182.7 k€
Penalidades mercado spot
52.8 k€
2.1 k€
4.1 k€
Mercado de reserva
–
–
253.7 k€
Penalidade mercado de reserva
–
–
15.8 k€
Receita líquida
160.7 k€
217.1 k€
438.5 k€
Tabela 1 Resumo da avaliação do desempenho do sistema híbrido.
50
da participação do sistema híbrido no mercados intra-diário. A Figura 2 demonstra a operação do sistema híbrido, minuto a minuto durante três dias. É possível verificar que o sistema híbrido é capaz de seguir a saída planeada ao nível do ES-Manager, enquanto responde adequadamente aos requisitos energéticos do operador de sistema. Além disso, as flutuações rápidas da produção PV são suprimidas pela presença do sistema de baterias. Conclusão A Efacec é a maior empresa industrial portuguesa do setor elétrico e eletromecânico desenvolvendo produtos, soluções e sistemas de elevada tecnologia que fazem parte do dia a dia de milhões de pessoas, em todo o mundo. Nesse sentido, a sua competência na integração de sistemas de armazenamento cumpre o desígnio da Efacec visto que estes sistemas são capazes de desempenhar um papel fundamental na atenuação da variabilidade e intermitência dos recursos renováveis. Particularmente, estes sistemas serão fundamentais no sistema Europeu caso a integração de tecnologia PV corresponda ao aumento previsto para o futuro. A arquitetura desenvolvida permite a participação dos sistemas híbridos nos mercados de spot e de reserva secundária que, para além de aumentar o valor da produção PV, permite o aumento das perspetivas económicas da participação PV nos mercados elétricos. Assim, o valor das fontes PV acopladas a sistemas de baterias aumenta significativamente. Pode então concluir-se que este tipo de solução, assim como o seu impacto, pode ser considerado como alternativa a outros tipos de geração, alavancando os seus benefícios técnicos, económicos e ambientais. Efacec Power Solutions, SGPS S.A. Tel.: +351 229 562 300 � Fax: +351 229 562 740 sgps@efacec.com � www.efacec.com
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informação técnico-comercial
Weidmüller participa na “Husum Wind 2017” HALL 5, STAND 5B26
A Weidmüller apresentou, durante a “Husum Wind 2017”, soluções customizadas para instalações de energia eólica, incluindo sistemas de digitalização e análise industrial para monitorização de condições e ainda subaplicações em instalações de energia eólica. Estes produtos foram complementados por soluções completas de automação para pequenas turbinas eólicas. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
Como parceiros de sucesso e de longa data da indústria de energia eólica, os especialistas da “Weidmüller Wind Team” possuem um conhecimento amplo e uma compreensão completa das aplicações do cliente. Os especialistas da empresa estiveram disponíveis durante todos os dias da exposição para dialogar intensivamente com os clientes. Digitalização e análise industrial As soluções de digitalização, tais como a análise industrial, estão a encontrar, cada vez mais, o seu lugar junto da produção de energia de origem eólica. A solução analítica flexível e escalável da Weidmüller é usada para prever erros em instalações de energia eólica. Isto nada tem a ver com “clarividência” ou previsões a partir de uma “bola de cristal”, tem antes por base a matemática concreta e procedimentos estatísticos que descrevem e analisam o comportamento de uma turbina eólica. A maioria das turbinas eólicas já fornece dados suficientes para tornar a instalação de sensores adicionais desnecessária. Neste caso, o que é que o procedimento envolve de facto? Os engenheiros da Weidmüller começam por recolher todos os dados disponíveis a partir dos quais o sistema de comportamento pode ser analisado. Estes dados são, então, reduzidos e somente a informação que é realmente necessária para a obtenção da perceção do sistema é levada em consideração. O procedimento não é apenas sobre a análise de dados históricos, mas é também sobre como fazer previsões. O operador da turbina eólica e/ou o produtor desempenham um papel-chave na análise – o seu know-how é muito importante. O software de análise pode bem ser capaz de prever uma falha com um certo grau de probabilidade, mas, para isso, precisa sempre de ser previamente classificado. Só o utilizador pode determinar se uma anomalia deve, de facto, ser classificada como um erro crítico. Os especialistas da “Wind Team” estão familiarizados com as aplicações dos seus clientes e são capazes de fornecer funções analíticas específicas para suas instalações de energia eólica. A caraterística fundamental das previsões da Weidmüller é que não se relacionam com componentes individuais, mas sumarizam toda a informação disponível para dar uma perspetiva abrangente do sistema. Os clientes beneficiam de um pacote de consultoria, engenharia, software e hardware feito à medida das suas 52
Figura 1 Tecnologias de digitalização e automação em rede da Weidmüller para instalações de energia eólica.
necessidades particulares. O software de análise pode ser usado nos componentes de automação da Weidmüller, bem como na cloud. Em última análise, a tipologia do sistema é decidida em estreita colaboração com o cliente. A Weidmüller não aspira a fornecer um pacote standard, mas antes uma solução sempre e totalmente flexível e escalável. Weidmüller BLADEcontrol ® fornece aviso atempado de danos e formação de gelo O BLADEcontrol® da Weidmüller oferece um sistema inovador para a monitorização das pás do rotor do aerogerador. Os sensíveis sensores do BLADEcontrol® detetam danos ou formação de gelo numa fase inicial. Isto significa que podem ser tomadas medidas adequadas em tempo útil, ajudando a prevenir tempo de inatividade do sistema. No caso de
informação técnico-comercial
Os especialistas da “Wind Team” estão familiarizados com as aplicações dos seus clientes e são capazes de fornecer funções analíticas específicas para suas instalações de energia eólica. A caraterística fundamental das previsões da Weidmüller é que não se relacionam com componentes individuais, mas sumarizam toda a informação disponível para dar uma perspetiva abrangente do sistema. danos graves, o BLADEcontrol® envia um sinal à unidade de controlo da instalação, o que trava a instalação imediatamente e pode ajudar a prevenir avarias nas pás. O sistema consiste em sensores nas pás do rotor, um controlador dos sinais do rotor, transmissão opcional de dados via WLAN, uma unidade de comunicação e de avaliação, um servidor de base de dados e uma interface gráfica de utilizador baseada na web. O BLADEcontrol ® pode ser usado tanto em sistemas recentemente comissionados, como em sistemas já existentes, uma vez que é facil de instalar ou de readaptar. Solução de automação para pequenas turbinas eólicas No coração de todas as pequenas turbinas eólicas está a sua unidade de controlo. A Weidmüller projeta e fabrica caixas personalizadas e quadros de comando para a automação de instalações de energia eólica de pequena escala, tais como as Top Box e as Bottom Box. Os clientes têm a garantia de saberem que os componentes do sistema são fabricados em linha com os padrões industriais. Os benefícios são os seguintes: • Planeamento e implementação de acordo com requisitos individuais; • Montagem sub-contratada levada a cabo por especialistas; • Entrega de quadros de comando e caixas totalmente testados para imediato comissionamento.
e sistemas de gestão de projeto. A interação próxima das engenharias de hardware e software assegura que todas as fases do ciclo de vida do projeto são implementadas eficiente e profissionalmente. A Weidmüller também apoia os seus clientes com uma gama completa de serviços. Isto inclui o apoio profissional durante o comissionamento, a consultoria e a formação, serviço pós-venda, vários cursos de formação e, finalmente, suporte pessoal da “Wind Team”. Subaplicações em instalações de energia eólica – iluminação da torre de ascensão O objetivo da Weidmüller não é, simplesmente, entregar componentes individuais, mas desenvolver soluções que simplificam os processos de trabalho e aumentam a eficiência de um sistema. Com o sistema de iluminação e instalação “FieldPower ® Wind Energy” no portefólio, esse objetivo é totalmente alcançado. O elemento central é a utilização de luzes LED com um consumo de energia muito baixo e um tempo de vida útil bastante longo. Foram desenvolvidas duas variantes para as diversas aplicações usadas nas turbinas eólicas: “FieldPower ® MONO LED” e “FieldPower ® DUO LED”. A iluminação não-direcional do “FieldPower ® MONO LED” faz com que seja ideal para iluminar grandes áreas e espaços de trabalho, por exemplo, na nacela e no rotor. O “FieldPower ® DUO LED” foi projetado para os especiais requisitos das secções de subida e descida.
A “Wind Team” da Weidmüller supervisiona todas as fases do projeto - automação de uma pequena turbina eólica -, desde a conceção inicial, através da engenharia, até ao teste final de integração. A gestão de projeto combina o know-how com a gestão de documentos de última geração
Figura 3 “FieldPower® Wind Energy” da Weidmüller para iluminação completa, ao longo da escada, com sistemas de iluminação LED robustos e que poupam energia.
O seu design particular produz luz em duas direções e, por isso, é ideal para iluminar corredores e escadas. Juntamente com um sistema completo para o fornecimento de energia ininterrupto, a monitorização remota e a escolha de outlets, fornece uma solução de energia e de iluminação ready-to-fit opcional para toda a instalação. A nova solução é fácil de instalar através através da tecnologia “plug-and-play”. Weidmüller – conexão elétrica, transmissão e conversão de energia, sinais e dados no ambiente industrial. Let’s connect!
Figura 2 Soluções personalizadas da Weidmüller para a automação de pequenas turbinas eólicas.
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt www.weidmuller.pt
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informação técnico-comercial
permutadores de calor de ar/água Hygienic Design da Rittal CONTROLO DE CLIMATIZAÇÃO NA INDÚSTRIA ALIMENTAR
O controlo de climatização de armários com refrigeração a água é altamente eficiente, especialmente se já existe um abastecimento central de água fria disponível na área de produção. Os novos permutadores de calor Hygienic Design da Rittal são ideais para a indústria alimentar, onde os requisitos de higiene são extremamente rigorosos. Rittal Portugal
A higiene é uma necessidade absoluta na indústria alimentar : máquinas, instalações e componentes devem resistir facilmente a lavagens diárias com máquinas de limpeza de pressão ou a jato. As superfícies devem também ser fáceis de limpar e/ou projetadas para prevenir que os contaminantes adiram às mesmas. Use água de refrigeração para dissipar o calor A refrigeração dos armários oferece uma série de benefícios: porque a água tem uma capacidade térmica maior do que o ar, o líquido de refrigeração pode dissipar maiores quantidades de calor. Para além disso, os ambientes industriais possuem geralmente um fornecimento central de água de refrigeração que pode ser usado para refrigeração dos armários. O que resta fazer é a montagem de permutadores de calor de ar/água adequados no armário. Com o Hygienic Design é particularmente importante que haja qualquer troca de ar entre os armários e o ambiente. A Rittal renovou os seus permutadores de calor de ar/água e pode agora disponibilizar aos seus clientes da indústria alimentar duas variantes
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de Hygienic Design. Os permutadores de calor de ar/água para montagem de parede podem fornecer saídas de refrigeração de 0.65 kW ou 1.2 kW. O Hygienic Design reduz o risco de contaminação na indústria alimentar, contribuindo assim para garantir a segurança do produto. Alteração de Design Para o Hygienic Design, a Rittal modificou o desenho em vários aspetos. Por exemplo, a fixação do armário na parede ao usar parafusos roscados e porcas foi projetado para que a fixação do parafuso não seja visível da parte de fora. O armário é de aço inoxidável com grão escovado de tamanho 400, que produz uma superfície rugosa Ra inferior a 0.8 μm. O acabamento final liso e uniforme é fácil de limpar e desinfetar, não havendo possibilidade de ser contaminado. A vedação de silicone entre o armário e a caixa previne a transferência de corantes, aromas e odores indesejados. A vedação elimina qualquer fenda entre o permutador de calor de ar/água e o armário, o que iria dificultar a limpeza. Estas vedações estão disponíveis como peças suplentes e são facilmente substituídas em caso de danos mecânicos. São tingidas a azul de acordo com a diretriz da FDA 21 CFR 177.2600, tornando os armários claramente distintos de contaminantes, tais como resíduos alimentares. As vedações planas para conexões de água são igualmente tingidas a azul e projetadas geometricamente para estarem niveladas contra a forma do acessório. O acabamento com um batente metálico previne a compressão da vedação, para que as extremidades não fiquem salientes e permitam a acumulação de contaminantes ou micro-organismos.
Higiene testada O topo do armário inclina-se para a frente em 30 graus. O típico desenho de Hygienic Design evita que sejam colocados objetos no topo do armário, garantindo ao mesmo tempo que líquidos, tais como detergentes e desinfetantes, escorram rapidamente. Com proteção de categoria IP56/59, os permutadores de calor de ar/ água atendem aos requisitos exigentes de lavagem à pressão e limpeza a vapor. Os permutadores de calor de ar/água têm aprovação C-UR e CSA, tornando-os assim adequados para uso internacional. O Hygienic Design foi testado pelo departamento alimentar da agência de teste e certificação DGUV, de acordo com a GS-NV 6 (princípios de teste para higiene). Os dispositivos estão de acordo com a Norma DIN EN ISO 14159:2008 e são adequados para uso no setor alimentar em conformidade com DIN EN 1672-2:2009. Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt www.rittal.pt
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informação técnico-comercial
a empresa como motor da transição energética A CIRCUTOR comemora o seu 44.º aniversário e renova as suas energias e compromisso com a eficiência energética, a integração da geração de eletricidade distribuída através de fontes renováveis e da mobilidade elétrica. CIRCUTOR, S.A.
Na verdade, muitos anos se passaram desde que surgiu num escritório em Terrassa a ideia de fabricar um transformador toroidal para a medição da corrente de falha em máquinas para proteção de trabalhadores. Desde então, uma vocação decidida pela inovação, tecnologia e internacionalização criou um projeto de negócios que emprega mais de 800 empresas em seis centros de produção espalhados por todo o mundo.
O desenvolvimento das soluções avançou e existem na CIRCUTOR linhas de produtos muito diferentes, mas complementares, como a medição, a qualidade da rede, a compensação da reação, a supressão de harmónicos, a recarga de veículos elétricos e a geração de eletricidade através do uso de energia solar. Eficiência energética baseada em conhecimento e tendências de consumo Só se pode controlar e só se pode reduzir aquilo que se conhece perfeitamente. Para isso, a CIRCUTOR forneceu centenas de empresas com um conjunto de ferramentas líderes no mercado. O Power Studio Scada é o software que permite captar facilmente os dados de consumo medidos por analisadores de rede, medidores de energia 56
e uma grande diversidade de sensores que permitem mapear os hábitos energéticos de edifícios tão diferentes quanto um aeroporto, uma fábrica de refrigerantes ou um prédio de escritórios em qualquer lugar do mundo. Se uma grande empresa monitoriza os consumos dos seus diferentes centros de produção usando o Power Studio e centraliza todos esses dados no mesmo servidor, os seus gestores podem elaborar rácios de consumo de energia por unidade produzida, estabelecer comparações, avaliar as ações de melhoria implementadas e definir a pegada de carbono dos seus processos. Compensar o consumo reativo ou suprimir os harmónicos de uma empresa permite não só evitar penalidades de faturação, mas também eliminar os riscos de sobrecarga do cabo neutro, evitando disparos de proteção devido a sobrecarga por sinais elétricos indesejados. A casuística dos harmónicos torna-se mais relevante à medida que os variadores da velocidade do motor e as luminárias LED são generalizadas em todo o tipo de processos de construção. Especialmente naqueles que consideram a instalação de pontos de recarga rápida e ultra rápida de veículos elétricos com grandes retificadores para recarga de CC. Os filtros ativos detectam a presença de harmónicos e geram automaticamente o mesmo sinal de problema para a contrafase, de forma a neutralizar o seu efeito e permitir o correto funcionamento do sistema. Aposta em edifícios de consumo de energia quase nulo No próximo ano de 2018 entrará em vigor a obrigação da Diretiva Europeia sobre Eficiência Energética em Edifícios, que exige que qualquer novo edifício de uso público a construir deve
ser da categoria de construção de consumo de energia quase nulo (nZEB), ou seja, edifícios otimizados desde a sua conceção inicial para ter um consumo mínimo de energia e que compensam parte ou todo o seu consumo, através da geração com fontes renováveis no próprio prédio ou em torno dele. Em 2020, essa obrigação será estendida a todos os novos edifícios, independentemente do uso para o qual eles sejam predestinados. Esta obrigação significará um impulso decisivo para a transição de energia, já que o sistema foi projetado até agora para alimentar, com grandes centrais de energia, fora das cidades, todas as necessidades dos edifícios para passar a um modelo muito mais auto-suficiente em que a combinação da redução de consumo e a autoprodução minimizem a necessidade de manter o modelo centralizado atual. A CIRCUTOR trabalha há mais de cinco anos no desenvolvimento e implementação de soluções para que os edifícios possam incorporar sistemas de geração de eletricidade nos seus telhados, fachadas e estacionamentos que compensem o consumo e permitam abordar o conceito nZEB. Na verdade, graças à produção de eletricidade através da instalação de painéis fotovoltaicos, um edifício otimizado, cujo consumo seja principalmente durante o dia, pode atingir
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A CIRCUTOR trabalha há mais de cinco anos no desenvolvimento e implementação de soluções para que os edifícios possam incorporar sistemas de geração de eletricidade. níveis muito elevados de auto-suficiência. É possível até chegar a edifícios de energia positiva, isto é, edifícios que geram mais energia do que aquela que consomem e que injetam na rede os seus excedentes, para que outros edifícios na área, com menor capacidade, possam absorvê-la. As soluções para o autoconsumo da produção solar de edifícios da CIRCUTOR incluem não apenas os equipamentos destinados à própria geração de eletricidade, como módulos solares ou inversores, mas também todos os dispositivos que permitem a integração dessa geração na rede interna de edifícios com total controlo e segurança, tanto para a rede como para as pessoas. Por exemplo, um relé retransmissível da família REC-MAX permite que qualquer desativação intempestiva da proteção alerte o gerenciador do sistema, mas restaure a produção quase de forma imediata, sem reduzir a eficiência do sistema e sem demora até que um operador possa detetar e reativar a instalação. No início de 2013, a CIRCUTOR lançou um conceito revolucionário no mercado - o controlo dinâmico da produção de CDP. Ou seja, permitir que um sistema de autogeração solar instalado num edifício gere a energia consumida pelo edifício, limitando o excedente gerado ou mesmo eliminando-o, dependendo da recetividade da rede. A chamada injeção zero foi, e é, uma ferramenta muito poderosa para permitir uma alta penetração de energia solar fotovoltaica instalada em edifícios nos países ou áreas com redes de distribuição que apresentam importantes limitações técnicas e políticas para aceitar os excedentes energéticos dos eidfícios. Embora o equilíbrio entre os edifícios seja e deva ser um objetivo de equilíbrio entre oferta e procura dos edifícios que compartilham a mesma rede, o facto de administrar a energia produzida num prédio, maximizando o aproveitamento do mesmo no próprio prédio, permite obter melhor desempenho económico e minimiza o congestionamento da rede. Ao fundir os conceitos de controlo dinâmico da potência e a gestão da procura, as soluções CIRCUTOR permitem que os edifícios produzam e economizem a energia que podem captar durante o dia para o consumo durante o resto do dia. A acumulação de água quente ou fria, ar comprimido, inércia térmica ou recarga das baterias do seu sistema de segurança energética também significa incorporar diferentes opções de gestão, dependendo da tipologia do edifício.
A gestão integral de energia de um edifício com autogestão permite, entre outras, as seguintes funções: racionalização da potência contratada, redução de picos de consumo, otimização tarifária, estabilização e previsão de custos de energia associados aos processos de produção, redução do impacto ambiental e recuperação de um recurso natural capturado passivamente pelo próprio prédio. A Mobilidade Elétrica. Impulso disruptivo da transição energética Se existe um setor chamado a mudar o conceito atual de geração e uso de energia a nível planetário, é certamente o setor da mobilidade e especialmente a eletrificação maciça da mobilidade de pessoas e bens. A substituição de combustíveis fósseis, derivados do petróleo, por eletricidade gerada por fontes limpas e renováveis, está a entrar com tanta força a nível mundial que já representa a maior revolução industrial vivida pela humanidade, não só por causa do impacto que está a ter, mas por causa da velocidade a que está a ser produzida. Com países que anunciaram já a proibição de venda de veículos com motores de combustão em menos de uma década. Deve notar-se que, no mundo ocidental, o transporte representa quase metade do consumo de energia e que até agora foi praticamente copiado pelo setor fóssil. Atribuir esta enorme quantidade de energia a fontes livres de CO2 e outros gases nocivos para a saúde é a única opção possível para parar os efeitos das mudanças climáticas a nível global, bem como a alta incidência de efeitos na saúde no centro das grandes cidades nas quais vive mais da metade da população.
A CIRCUTOR assumiu o desafio da eletrificação maciça da mobilidade e lidera o mercado de soluções para a recarga de veículos elétricos. A sua ampla gama de soluções não está apenas presente nas ruas e garagens das nossas cidades, mas foi um dos vetores do crescimento internacional da empresa na última década. A família de soluções Pving Park é a combinação perfeita da recarga de veículos elétricos e
a geração de energia renovável no mesmo local onde os veículos estão estacionados durante horas. Um bom exemplo disso é o estacionamento de um centro de logística automatizada na área metropolitana de Barcelona. Os seus 50 lugares de pérgola fotovoltaica com uma potência de 100 kWp permitirão a recarga diária equivalente a 3 000 km/dia de circulação dos veículos dos seus trabalhadores e/ou distribuidores. As pérgolas fotovoltaicas permitem valorizar espaços até agora destinados apenas ao estacionamento de veículos em vários edifícios. Escritórios, indústrias, aeroportos, estações de comboio, restaurantes... Recarregar um veículo elétrico durante o dia no ambiente de trabalho e descarregar uma parte da sua bateria para alimentar uma casa à noite é algo que, embora possa parecer uma ação futurista para muitos, já é uma realidade em certos países, uma vez que a descida de custos e o aumento da capacidade da bateria dos modelos que são lançados no mercado o permitem de uma forma simples. Vamos dar um exemplo. Um veículo que tem uma capacidade de bateria de 60 kWh e que circula geralmente 60 km/dia. Ele usa apenas 15% da capacidade acumulada para a sua unidade diária. Este veículo poderia ceder 9 kWh à casa, assumindo uma descarga de mais 15%. Este veículo poderia ser recarregado numa pérvola fotovoltaica com uma energia solar de 4 kWp de potência (25 m2) de superfície inclinada ou dois lugares de estacionamento. A CIRCUTOR combina nas suas soluções os três eixos da transição energética. Uma aplicação para monitorizar o consumo de energia num prédio usando o Power Studio Scada, que possui um sistema de geração de eletricidade nos seus telhados e fachadas, assim como as pérgolas Pving Park na sua área de estacionamento e pontos de recarga modulados de acordo com o balanço energético do edifício é, sem dúvida, um conceito a que muito em breve estaremos mais do que acostumados. CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com
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os desafios das cidades do futuro O aumento da população urbana, que se prevê que aumente 70% até 2050, vai exigir novos desafios às cidades do futuro e vai impulsionar a utilização massiva de equipamentos e sistemas eficientes em termos energéticos. Vulcano
Cidades capazes de produzir a sua própria energia com edifícios inteligentes, projetados de forma a aproveitar o sol e o vento, edificações com coberturas ajardinadas nos telhados são algumas das caraterísticas das novas cidades. Mas, para que as cidades possam ser mais sustentáveis, eficientes e ecológicas vão ter de utilizar exclusivamente energias renováveis, e neste âmbito, a construção de prédios auto sustentáveis e a utilização de equipamentos que contribuam para a redução do consumo energético vão ter um papel preponderante e merecem uma grande atenção. Nesta matéria, os fabricantes de equipamentos têm vários desafios pela frente. Com esta preocupação, a Vulcano tem procurado, ao longo dos 40 anos de atividade, investir em Investigação & Desenvolvimento e desenvolver equipamentos que permitem poupar nos consumos e que sejam amigos do ambiente. As fontes de energia renováveis,
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A Vulcano tem procurado, ao longo dos 40 anos de atividade, investir em Investigação & Desenvolvimento e desenvolver equipamentos que permitem poupar nos consumos e que sejam amigos do ambiente.
como soluções solares térmicas, têm sido umas das apostas da Vulcano. Estes equipamentos, para além de seguros e ecológicos, permitem poupar uma elevada quantidade de energia, essencialmente nos meses mais quentes, nos quais a energia fornecida pelo sistema solar é habitualmente superior às necessidades energéticas. Esta permanente aposta da Vulcano nas energias renováveis, e que potencia o permanente aproveitamento dos recursos naturais, permite a redução até 75% na fatura mensal de aquecimento de águas sanitárias, podendo mesmo ascender aos 100% nos meses de verão. Se conjugarmos estas soluções solares térmicas com outros equipamentos de apoio da Vulcano, como os esquentadores termostáticos, desenvolvidos para funcionar com água pré-aquecida, conseguimos obter uma das formas mais eficientes de produção de água quente e, ao mesmo tempo, contribuir de forma significativa para reduzir o valor da fatura mensal. Estes esquentadores garantem a máxima estabilidade da temperatura da água e adaptam o consumo de gás à temperatura selecionada pelo utilizador, permitindo um elevado grau de poupança que pode atingir os 35% no consumo de gás e os 60 litros/dia no consumo. Dentro da gama de produtos efi cientes energeticamente, a Vulcano destaca ainda as caldeiras de condensação, nomeadamente a nova Caldeia Eurostar Green que permite atingir até 94% de eficiência sazonal, tornando-se assim a caldeira mas eficiente do mercado. E, quando conjugada com o Control Connect,
um termóstato inteligente programável com conexão wi-fi, é possível obter +4% de eficiência energética, atingindo-se uma classificação energética de A+ em aquecimento. O desenvolvimento permanente de soluções que possam ser incorporadas com outros equipamentos comercializados pela marca, onde a melhoria da eficiência energética é uma prioridade, é o grande objetivo da Vulcano para os próximos anos. A Vulcano tem ainda como meta o desenvolvimento permanente de produtos ajustados às necessidades dos utilizadores e que garantam, ao mesmo tempo, uma gestão equilibrada dos recursos energéticos e da economia, sem esquecer o conforto e a segurança das famílias.
Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
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segurança, flexibilidade e eficácia com safetyDRIVE A segurança funcional contribui não só para a segurança das pessoas, mas também em grande medida para o aumento da produtividade de sistemas e máquinas. Por isso a SEW aposta em soluções flexíveis com o safetyDRIVE. SEW-EURODRIVE Portugal
Todos os conversores tecnológicos e de frequência oferecem a função de desligar de forma segura a energia elétrica que alimenta o motor (STO). O portefólio é completado pelos componentes MOVISAFE® integrados como cartas opcionais DFS..B ou DCS..B no conversor ou de forma modular como módulos de segurança UCS..B. As opções suportam todas as funções de movimento essenciais como por exemplo o limite de velocidade de segurança (SLS), sentido seguro (SDI) e paragem segura (SOS), bem como funções dependentes da posição como o incremento limitado seguro (SLI) e a posição limitada segura (SLP). As funções de segurança podem ser realizadas de forma autónoma ou ser controladas através de sistemas de bus de campo seguros como o PROFIsafe. Assim, é possível implementar conceitos de segurança na engenharia dos acionamentos no quadro elétrico de forma simples. MOVISAFE®: segurança modular no conversor •C artas opcionais MOVISAFE® DCS..B para o conversor tecnológico MOVIDRIVE® B; • Módulos de segurança MOVISAFE® UCS..B para todos os conversores no quadro elétrico MOVIAXIS®, MOVITRAC®, MOVIDRIVE®; • Módulos de lógica multieixo UCS..B com processamento lógico integrado para a ligação livre de entradas/saídas. safetyDRIVE – Eletrónica descentralizada Os controladores de acionamentos descentralizados MOVIFIT® e MOVIPRO® com funções de segurança integradas estão prontos para serem utilizados em instalações descentralizadas. Englobam todas as funções de movimento seguras e essenciais. 60
Em colaboração com a TÜV abrangem com sucesso todas as fases do ciclo de vida do desenvolvimento da segurança.
Tecnologia para instalação descentralizada Controlo de acionamento descentralizado MOVIFIT®-MC e MOVIFIT®-FC com tecnologia de segurança integrada S11 ou S12. Instalações descentralizadas com controladores de acionamento, de posição ou de aplicação descentralizados MOVIPRO® ADC com tecnologia de segurança integrada S11. Serviços Safety Oferecemos componentes de segurança certificados e valores de segurança caraterísticos relevantes, em conformidade com as Normas EN ISO 13849-1, em forma de folhas de dados e de um sistema de biblioteca. Com isso, a SEW disponibiliza uma validação das funções de segurança sem lacunas, completada pelos pacotes de serviços modulares e flexíveis Safety. Em colaboração com a TÜV abrangem com sucesso todas as fases do ciclo de vida do desenvolvimento da segurança. Além dos componentes de segurança funcional, o planeamento, a validação de funções
de segurança e a colocação em funcionamento estão incluídos nos serviços de segurança em conformidade com a Diretiva relativa a máquinas. Estes serviços são complementados pelo aconselhamento dos colaboradores qualificados da SEW, que dispõem de uma vasta e longa experiência em questões relacionadas com os procedimentos de conformidade com as Normas C e com a avaliação de riscos. As vantagens •B eneficiar da flexibilidade, porque é possível montar os componentes safetyDRIVE de forma totalmente adaptável a cada tipo de sistema; • Minimizar os riscos de operação, porque a segurança funcional safetyDRIVE elimina eficazmente todas as fontes de risco; • Acionamento económico, porque os componentes de segurança do safetyDRIVE permitem economizar nos custos relativos a sistemas de segurança externos; • F uncionamento em conformidade com as Normas, porque todos os módulos safety‑DRIVE cumprem os requisitos legais em vigor.
SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt
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assistência técnica, eletromecânica e eletrónica Com uma equipa com 25 anos de experiência de mercado, a TM2A é uma empresa especializada em soluções e componentes industriais nas áreas de acionamentos eletromecânicos, automação industrial, condução de fluidos e assistência técnica. TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA
A sua filosofia assenta em valores como: Focalização nas necessidades do cliente e soluções a adotar; especialização em soluções tecnicamente mais evoluídas; processo de melhoria contínua de cada área de negócio; gama diversificada de produtos; ampla gama de produtos em stock com entregas imediatas; serviço pós-venda; serviço de assistência técnica. A TM2A presta um serviço conjunto de assistência técnica eletromecânica e eletrónica com uma equipa especializada, qualificada e habilitada em dar apoio e aconselhamento técnico. A missão da TM2A passa por desenvolver soluções eficazes e adequadas às necessidades específicas de cada cliente, otimizando os seus investimentos, prestando apoio técnico e garantindo um serviço de assistência pós-venda.
Assistência técnica de automação industrial/eletrónica: •P rogramação de PLCs e HMIs; • P rogramação de sistemas de supervisão (SCADA); Assistência técnica eletromecânica: • Serviços de montagem/desmontagem; • Reparações efetuadas na oficina; • Reparações/intervenções em clientes; • Manutenção de equipamentos e linhas industriais.
•M ontagem de quadros elétricos; • E laboração de esquemas elétricos; • Parametrização e programação de variadores de velocidade; •M anutenção preventiva e corretiva; • Soluções chave na mão para todo o tipo de indústria. 62
Maquinaria técnica especializada: • Torno; • Fresadora; • Serralharia especializada; • Soldadura especializada.
TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA Tel: +351 219 737 330 � Fax: +351 219 737 339 info@tm2a.pt � www.tm2a.pt
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caldeiras de condensação murais a gás Junkers até A+ na classe de eficiência energética Se está na altura de trocar a sua velha caldeira, pense em Junkers! Bosch Termotecnologia, S.A.
A ampla gama de caldeiras murais de condensação Cerapur da Junkers, com modelos até 30 kW em aquecimento e 42 kW em A.Q.S., são a opção ideal para cumprir com as Diretivas ErP e ELD. Todos os modelos com classificação energética A em aquecimento e em A.Q.S., um bloco térmico em alumínio-silício e facilidade de instalação, o que permite combinar a máxima eficiência e rendimento no mínimo espaço. A gama Cerapur inclui modelos com rendimento até 94% em aquecimento. Utilizadas em combinação com os controladores Junkers, estas caldeiras podem atingir a classificação energética A+ no aquecimento, sendo ainda compatíveis com sistemas solares térmicos. O que distingue as caldeiras de Condensação Junkers? O bloco térmico das caldeiras de condensação Junkers é único! Os blocos térmicos em alumínio-silício (Al-Si) das caldeiras de condensação Junkers são, desde sempre, totalmente desenvolvidos e fabricados pela marca. O seu material de alta qualidade permite obter ótimas caraterísticas técnicas e um excelente desempenho em comparação com outros blocos térmicos fabricados em aço inoxidável. Permitem alcançar até A+ de eficiência energética quando combinados com controladores Junkers. A densidade do alumínio corresponde a um terço da densidade do aço inoxidável. Isto significa que o alumínio tem uma inércia térmica baixa, o que lhe permite reagir mais rapidamente às alterações de carga. A sua condutividade térmica é, dependendo do tipo de alumínio silício utilizado, até 14 vezes melhor que a do aço inoxidável, gerando elevados valores de eficiência.
O alumínio-silício permite produzir caldeiras com um permutador mais compacto, tornando-as mais fáceis de transportar e de instalar. A ampla variedade de modelos Cerapur da Junkers permite encontrar a solução mais adequada ao lar em que são instaladas. Porque nem todas as habitações têm o mesmo tamanho e porque cada família tem as suas necessidades de conforto.
A combinação de caldeiras de condensação a gás ou gasóleo com um termóstato modulante, ou com controladores com curva de aquecimento em função de sonda exterior, permite adaptar a temperatura de impulsão da caldeira às várias necessidades da instalação em cada momento, tirando o máximo partido de uma caldeira de condensação e permitindo uma poupança considerável no combustível utilizado. O Junkers Easy Control CT 100 com wifi, permite: um controlo remoto através de um smartphone, verificar o consumo da instalação em qualquer lugar, programação semanal e diária, modo férias, sensor de proximidade, compensação em função da temperatura exterior. Com a instalação deste controlador em conjunto com uma caldeira de condensação consegue-se obter 4% de eficiência extra de todo o sistema de aquecimento. Saiba mais em: www.junkers.pt Junkers, Conforto para a vida.
Caldeiras de Condensação e controladores modulantes A combinação perfeita! Para aproveitar ao máximo as possibilidades de poupança de combustível até 30% na tecnologia de condensação, em relação a instalações convencionais, é necessário um correto controlo da instalação.
Bosch Termotecnologia, S.A. Tel.: +351 218 500 098 � Fax: +351 218 500 161 www.junkers.pt
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distribuidores de potencial com ligação Push-in Distribuição com poupança de espaço e tempo. Dipl.-Ing.(FH) Stephan Pollmann Product marketing for terminal blocks Phoenix Contact GmbH & Co. KG, Blomberg
A automatização de processos e consequente massificação da automação na indústria leva a um aumento significativo de sensores e atuadores no desenho da maioria das aplicações. Com esta tendência aumenta a necessidade e complexidade de distribuição de energia pelos diversos componentes ao mesmo tempo que diminui o espaço para a realizar. Os tempos de montagem e eletrificação podem agora ser significativamente diminuídos graças ao novo conceito de distribuição de energia – PTFIX. Disponível com diferentes números de pontos de ligação e formas de montagem, podendo ser colocados imediatamente e expandidos conforme as necessidades da aplicação. A constante disponibilidade de energia elétrica e a sua distribuição são os requisitos básicos para a rede elétrica. O que começou, no século XIX, como uma rede elétrica capaz de fornecer energia para iluminação pública e pequenos aparelhos
ou motores elétricos, é hoje um complexo tópico cujo foco está na descentralização da produção e nos desafios de uma “rede inteligente”. A tecnologia de ligação era básica naquele tempo, com a maior parte das soluções a apresentar ligações soldadas ou por parafuso. A Industrialização causou uma rápida evolução das redes elétricas, trazendo novas possibilidades para a distribuição de energia. As tecnologias de ligação desenvolveram-se em sistemas modulares que permitem o grau de complexidade de eletrificação atual. A energia elétrica já não é “só” distribuída, mas comutada, monitorizada, convertida e protegida. A marcha triunfante do borne Graças a esta evolução das tecnologias de ligação, os quadros elétricos de comando ou de junção atuais podem ser eletrificados e instalados
Figura 1 Os novos blocos de distribuição PTFIX, disponíveis em onze cores, podem ser instalados de várias formas garantindo uma elevada poupança de espaço.
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de uma forma modular, ocupando um menor espaço. Flexibilidade, modularidade e miniaturização dos componentes são os requisitos principais na eletrificação de aplicações na indústria. Tecnologias otimizadas para este efeito como por exemplo a ligação direta por mola, Push-In, poupam tempo e proporcionam uma elevada proteção elétrica. As restrições de espaço são sempre analisadas no desenho de uma solução, pois qualquer centímetro no quadro elétrico ou de junção é um fator de custo. Na produção de elevadores, máquinas ou edifícios, o espaço para componentes convencionais, por vezes, não está disponível. Adicionalmente, nas instalações de edifícios, os componentes elétricos têm que ser certificados. Por exemplo, a resistência de isolamento é determinada por ensaios e medidas conforme a EN 60998-1 (equipamentos de ligação para Baixa Tensão com aplicação em domicílio ou similares). Outro exemplo é o teste de robustez mecânica de acordo com a EN 60068-2-32. As dimensões e funções específicas de todas as aplicações podem agora ser correspondidas pelos modernos bornes modulares. A Phoenix Contact disponibiliza a nível mundial a maior gama de bornes, incluindo os denominados mini e micro bornes, com a vantagem de um sistema de acessórios transversal às diferentes tecnologias. Blocos de distribuição de potencial A Phoenix Contact introduziu no início deste ano a nova gama de blocos de distribuição de potencial, PTFIX, que permite simplificar significativamente as réguas de alimentação e a colocação de shunts. Esta gama não se integra na família dos bornes, mas partilha alguns conceitos do sistema Clipline Complete, proprietário da Phoenix Contact. Estes blocos estão disponíveis com seis, doze e dezoito pontos de contacto todos interligados internamente, eliminando a necessidade de shunts (Figura 2). As secções quadradas abrangem o 1.5 mm² e 2.5 mm².
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Figura 2 As ligações internas garantem a correta distribuição. Configurações morosas não são necessárias poupando tempo. Figura 4 A Phoenix Contact disponibiliza três tipos de instalação: transversal ou longitudinal à calha, flange e fita adesiva. Independentemente da escolha, os blocos podem ser encaixados mecanicamente entre si.
sua distribuição exatamente como quer. A opção de ligar os blocos entre si de forma mecânica permite construir soluções à medida e os pés de encaixe para a calha permitem criar réguas de distribuição compostas por diversos blocos e/ou potenciais. O mesmo se aplica na montagem em platine com o apoio de flanges laterais.
Figura 3 Graças à interligação interna dos blocos PTFIX, a tensão é distribuída de uma forma simples e intuitiva, tornando o uso de shunts desnecessário.
Uma das principais vantagens do PTFIX é a utilização da tecnologia de ligação Push-In. Assim, os blocos podem ser eletrificados diretamente sem necessidade de ferramenta a partir da secção quadrada 0.34 mm² para condutores com terminal ponteira ou rígidos. Estes blocos compactos são fornecidos prontos a instalar após abertura da embalagem. A distribuição de potencial pode ser assim realizada em alguns segundos (Figura 3). Existem diferentes soluções para instalar os blocos de distribuição conforme as necessidades das diversas aplicações. Estas incluem um apoio para montagem em calha metálica de largura de 35 mm ou 15 mm. Estes apoios são montados de forma transversal à calha. Os blocos encaixam nestes apoios de forma simples e podem ser livremente combinados. Isto permite configurar a
Flexibilidade total – solução adesiva Além da instalação em calha metálica, os blocos PTFIX podem ser fixados por fita adesiva. Esta fita tem como propriedades uma adesão imediata independentemente da superfície. Esta variante permite uma total flexibilidade, assim como uma poupança de tempo na instalação. Num cenário de necessidade de expansão da distribuição num quadro elétrico, não é necessário encontrar espaço em calha metálica, bastando colocar o PTFIX com fita adesiva autocolante à platine ou parede do armário (Figura 4). As marcações dos blocos são colocadas no eixo central através de tiras adesivas. Para este fim existe a versão em rolo ou em folha dependente do sistema de marcações utilizado ou recorrendo ao nosso serviço de rotulagem customizado. Como um adicional às caraterísticas já mencionadas, os blocos podem ser eletricamente ligados entre si através de um acessório de shunt de encaixe simples, parte do sistema Clipline Complete, permitindo aumentar o número de pontos de ligação por potencial. Os blocos também podem ser eletricamente ligados a bornes modulares, por exemplo, de secção quadrada superior através, também, de um shunt de encaixe rápido. A tensão nominal é de 500 V de acordo com a IEC 60947-7-1, utilizando condutores de 2.5 mm². Para instalação de edifícios está
aprovada a tensão nominal de 450 V de acordo com a DIN EN 60998-2-2. A corrente nominal com condutores de 2.5 mm² e os blocos PTFIX têm aprovação UL e CSA para a utilização na América do Norte. Neste caso a tensão é de 300 V para 2.5 mm² e 150 V para 1.5 mm².
Montagem adesiva Os novos blocos de distribuição de potencial PTFIX estão também disponíveis com fita adesiva pré-montada. A fita está preparada para aplicações extremas com amplitudes de temperatura de funcionamento de -30°C a 100°C e é permanente. Foi testada e comprovada para aderir a todas as superfícies, incluindo o cimento sem qualquer preparação adicional.
Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
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sistemas de armazenamento de energia elétrica A evolução tecnológica e a redução de preço das baterias possibilitam que a introdução de armazenamento nos sistemas descentralizados possa ser vista como a solução mais eficiente, quer do ponto de vista técnico, quer económico. Cada sistema deverá ser analisado individualmente, para que os resultados obtidos possam corresponder às expetativas criadas. Alexandre Cruz e Pedro Serôdio Simbiotika
O armazenamento de energia elétrica não é propriamente uma novidade. Existe um conjunto de fatores que, em simultâneo, potenciam a “massificação do conceito”. • A mobilidade elétrica; • A evolução tecnológica nos sistemas de armazenamento; • A redução de custos dos sistemas de armazenamento; • A democratização de sistemas de produção de energia elétrica descentralizada (Autoconsumo); • A redução do custo dos sistemas fotovoltaicos para produção de energia eléctrica; • O custo do kWh “produzido” em regime de autoconsumo é mais económico do que o custo do kWh importado da rede de distribuição. Quais as vantagens do armazenamento: Se temos rede elétrica capaz de, em permanência, colmatar as nossas necessidades energéticas, qual a razão que nos leva a contemplar o seu armazenamento? Gostaríamos de salientar dois grandes grupos: 1. Sistemas residenciais Uma residência, de forma genérica, apresenta os seus consumos mais expressivos entre as 6:00 e as 8:00 e entre as 19:00 e as 23:00, os horários em que estamos em casa e necessitamos de energia elétrica. Fora destes horários o consumo expressa apenas o valor “stand-by” dos eletrodomésticos e equipamentos eletrónicos conetados, consumos relativamente baixos. Aplicando um sistema fotovoltaico em regime de autoconsumo sem armazenamento, teremos a limitação dos consumos durante o dia. A incorporação de baterias permite armazenar a energia produzida por um sistema fotovoltaico durante o dia, para que esta seja utilizada 66
Figura 1
Figura 2
nos horários de maior consumo (Figura 1). Esta “transferência energética” fará sentido se o custo do kWh armazenado for inferior ao custo do kWh da rede. Veremos como se calcula o custo do kWh mais adiante.
dução descentralizado (fotovoltaico a título de exemplo). É possível otimizar a utilização de armazenamento de baterias exclusivamente com as diferenças tarifárias de um contrato de aquisição de energia à rede elétrica (Figura 2). Neste exemplo poderemos constatar que os consumos são em horários onde o custo da energia elétrica é mais elevado: cheias e pontas. Existem duas formas de otimizar o sistema: 1. A instalação um sistema fotovoltaico permite reduzir a aquisição de energia nas horas de exposição solar, coincidentes com o pico de maior consumo e dos tarifários horários mais dispendiosos, cheias e pontas. 2. I nstalação um sistema de armazenamento de energia. Se a diferença entre o custo da energia nas horas de super vazio relativamente às horas de cheia e ponta for elevado, um sistema de armazenamento de energia elétrica poderá carregar as baterias no período tarifário de super vazio e descarregar nas horas de ponta. A amortização do sistema resulta da diferença do custo do kWh armazenado em função do custo do kWh de compra à rede, no período de descarga.
2. Sistemas Terciário/Serviços Os setores Terciário e de Serviços são, por norma, ambientes onde o consumo durante o horário de exposição solar é elevado. Como tal, os sistemas de autoconsumo direto, sem armazenamento, deverão ser a primeira solução a estudar e otimizar. Os sistemas de armazenamento poderão fazer sentido em determinadas tarifas BTE/MT, onde o diferencial entre os períodos de faturação mais caros são muito penalizadores quando comparados com os períodos de faturação mais económicos. Nesta situação, deverá ser realizado um estudo de transferência de energia “time shifting”. O que é o “time Shifting” O armazenamento de energia não tem sempre de ser acompanhado por um sistema de pro-
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Se temos rede elétrica capaz de, em permanência, colmatar as nossas necessidades energéticas, qual a razão que nos leva a contemplar o seu armazenamento? As baterias Um sistema de armazenamento de energia elétrica carece de baterias. Existem algumas caraterísticas básicas a ter em conta no dimensionamento do sistema: Qual o tipo de baterias a utilizar? Existem no mercado diferentes tipos de baterias consoante a aplicação. Para aplicações de armazenamento de energia eléctrica, na temática em causa, as tecnologias mais utilizadas são as baterias de ácido-chumbo e as baterias de iões de lítio. Muito embora as baterias de ácido-chumbo representem uma tecnologia mais consolidada, apresentam algumas caraterísticas técnicas que podem comprometer um projecto FV. As baterias de iões de lítio apresentam uma relação número de ciclos/profundidade de descarga bastante superior, melhor eficiência no processo de carga e um retorno financeiro superior. Dimensionamento do sistema de armazenamento O processo de dimensionamento de um banco de baterias é potencialmente a parte mais complexa e que pode determinar a satisfação final da solução perante o cliente. O processo de dimensionamento deverá levar em linha de conta as necessidades energéticas do cliente, a autonomia do sistema, a disponibilidade de carga, o tempo de vida estimado e, naturalmente, o custo. Capacidade Quantifica a energia que a bateria é capaz de armazenar. Habitualmente, vem expressa em Ah (ou mAh), mas muitos fabricantes começam a apresentar já no mercado esta informação em KWh.
Energy storage capacity Nominal voltage
6,8 kWh 55,5 V
Nominal capacity
121,5 Ah
C[ Ah] =
W [ wh] 6800 ↔ C[ Ah] = U [V ] 55,5
Número de ciclos Define o tempo de vida da bateria. A vida útil de uma bateria é quantificada pelo número de vezes que é executado um ciclo de carga e descarga. Profundidade de descarga Define em valor percentual a descarga a que a bateria vai estar sujeita. Condiciona o tempo de vida da bateria. Quanto maior a profundidade de descarga, menor o número de ciclos de vida.
A Simbiotika promove formações na área do armazenamento. Atividades, conteúdos e outros elementos em www.simbiotika.pt
LCOS = Intensidade de carga e intensidade I Pelec _ in de descarga LCOS = + n A intensidade de carga e descarga das baterias (1− Deg × t ) h(DOD) # ciclos × DOD × Cap × ∑ são fatores muitas vezes negligenciados, mas de (1+ r )t t =1 importância vital. Consoante a tecnologia e idade da bateria, a corrente de descarga podeI condi Pelec _ in € = + cionar a suaLCOS capacidade. Considerar este parân kWh h(DOD) metro constante levará a erros de ×projeto que(1− Deg × t ) × DOD Cap × ∑ # ciclos t (1+ r ) t =1 comprometem fortemente o seu desempenho. n = Vida útil da instalação I = Investimento Inicial (custo A rentabilidade de um sistema da bateria) de armazenamento #ciclos = Número de ciclos Um sistema de armazenamento de energia eléDOD = Profundidade de descarga trica em regime de autoconsumo só é economiDeg = Taxa de degradação anual camente viável se: da capacidade r = Taxa de desconto LCOS<LCOE (Rede elétrica) Pelec_in = Tarifa do preço da eletricidade (carga) LCOS = Levelized Cost of Storage h(DOD) = Rendimento carga LCOE = Levelized Cost of Energy e descarga Isto é, que o custo do kWh armazenado nas baterias é inferior ao custo do mesmo kWh consumido através de um sistema de produção Nota: O LCOS varia sempre que o custo da descentralizado (fotovoltaico, por exemplo) ou energia de carga varia. Se as baterias forem carda rede elétrica. regadas através de um sistema de FV, o custo Como se calcula o custo do kWh produzido do LCOS é necessariamente distinto do custo do de um sistema FV (LCOE) e de um sistema de kWh armazenado através de carregamento de armazenamento de energia elétrico (LCOS)? energia da rede elétrica. n
LCOE =
I +∑
Mt × in
(1+ r ) Et × de
t =1
n
∑ (1+ r )t
t
€ kWh
t =1
t = vida útil da instalação I = Investimento Inicial Mt = Custo da O&M in = Inflação média anual Et = Energia gerada durante a vida útil da instalação de = Depreciação da produção dos módulos r = Taxa de desconto
Notas finais Como se poderá constatar, o dimensionamento de um sistema de armazenamento de energia elétrica é complexo. A compra de soluções “tipificadas” dificilmente irá corresponder às necessidades reais do consumidor. Os instaladores deverão ter formação específica sobre a temática apresentada, de forma a definir o melhor sistema de armazenamento em função da instalação em causa.
Simbiotika Tel.: +351 960 266 246 geral@simbiotika.pt � www.simbiotika.pt
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Bim Ready: a Caleffi já disponibiliza mais de 300 famílias de produtos em BIM Projetar nunca mais será como dantes. O BIM tornará mais eficiente todo o processo, permitirá um controlo de custos mais rigoroso, ajudará a resolver problemas de projeto antes de se iniciar a fase de construção e será fundamental durante a manutenção. Por estas razões, a Caleffi está a construir a biblioteca BIM dos seus produtos. CALEFFI Portugal
Os produtos criados em BIM pela Caleffi não são apenas modelos 3D dotados de alguns dados, são antes modelos completamente funcionais, que possuem um elevado grau de detalhe e qualidade excecional, o que significa que podem ser utilizados em funções Revit ou noutros softwares de dimensionamento. Todas as famílias de produtos Caleffi são criadas de raíz no formato .rfa para obter a qualidade máxima, mantendo os ficheiros leves (um projeto pode conter centenas de ficheiros, pelo que cada um deles não poderá pesar mais do que algumas dezenas de KBs). Os dados incorporados nos modelos BIM (dados técnicos e funcionais) foram selecionados de modo a permitir a utilização das funções de cálculo e simulação em Revit MEP. BIM é 10% tecnologia e 90% sociologia (“BIM is 10% technology, 90% sociology” cit. Scott Simpson, FAIA, KlingStubbins). É estratégica uma mudança de comportamento mental e operacional que implique uma crescente colaboração ativa e alargada dos vários profissionais envolvidos num projeto de construção. Colaboração que não se limita aos departamentos internos da empresa, mas que envolve também entidades (como organismos regionais, instituições governamentais de vários níveis, organismos de normalização) e partes terceiras necessárias para assegurar que tudo corre como planeado. Este envolvimento estende-se ao cidadão comum no caso de obras públicas. O novo termo “obra inteligente” significa uma gestão consciente das atividades de manutenção de conservação e de projetos de novos edifícios, que leva em linha de conta as necessidades do cidadão comum. Este tipo de consciencialização pode ser alcançado com a aplicação eficaz das lógicas BIM: conhecer de antemão, com precisão extrema, como gerir espaços, materiais, entregas, maquinarias, pessoas, fases de projeto melhora a gestão total do próprio projeto e reduz os impactos negativos nas cidades. BIM significa reorganizar-se rapidamente (isto é válido para o setor público e ainda mais para o privado). Em Itália, por exemplo, os grandes gabinetes de projeto estão a reorganizar-se, mesmo em termos de organigrama propriamente dito e de procedimentos de trabalho, admitindo novos profissionais especializados (BIM Manager, BIM Modeller, BIM Specialist) que vão trabalhar em conjunto com os peritos com uma visão mais tradicional. São definidos os parâmetros para escolher quais os projetos que devem ser abordados com metodologia BIM e aqueles que podem ser ainda geridos com os métodos tradicionais. Porque uma coisa é certa: 68
Conhecer de antemão, com precisão extrema, como gerir espaços, materiais, entregas, maquinarias, pessoas, fases de projeto melhora a gestão total do próprio projeto e reduz os impactos negativos nas cidades. o BIM chegou para ficar, mas não se abandonam subitamente as tecnologias CAD tradicionais. Dentro deste cenário, a Caleffi focou a atenção nos vários componentes e instalações presentes em qualquer projeto arquitetónico: um projeto BIM funciona se, e apenas se, também os fabricantes de componentes decidirem participar com modelos funcionais aptos a serem integrados num sistema mais amplo de dimensionamento e de computação de textos para caderno de encargos e custos. A Caleffi está a trabalhar ativamente desde há alguns anos a esta parte, mas a evolução constante e o aperfeiçoamento contínuo são imprescindíveis para atingir os objetivos.
CALEFFI Portugal Tel.: +351 229 619 410 � Fax: +351 229 619 420 caleffi.sede@caleffi.com � www.caleffi.com
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radiadores de alta eficiência energética da Runtal e da Zehnder A Runtal nasce em 1953 do diálogo entre um engenheiro e um arquiteto. A tradição de inovação técnica e design funcional mantém-se viva e avança administrando o legado dos fundadores Egon Runte e Jürg Altherr. A Runtal leva a cabo as suas peças graças à cooperação com os designers internacionais de maior prestígio. King & Miranda, Leo Salzedo, Christian Ghion, Paul Priestman são alguns dos designers que trabalharam com a Runtal na criação de radiadores que são praticamente obras de arte. Zehnder Group Ibérica Indoor Climate S.A.
O desejo de se relacionar de maneira sustentável com recursos como a energia e a água, assim como o desenvolvimento de novos materiais e superfícies, é outra das caraterísticas da Runtal. O resultado são estruturas simples e, ao mesmo tempo, refinadas e eficientes, de grande qualidade no que se refere à construção artesanal e aos materiais. Runtal Splash Desenhado por Christian Ghion, Runtal Splash poderia parecer uma obra de arte, já que este objeto que decora a parede não revela à primeira vista a sua verdadeira função. Até que se toca e se sente o calor que emana. Só aí a obra de arte se torna um radiador. Este radiador é o resultado da inspiração artística combinada com longos anos de investigação sobre o material: Corian® é o nome do material que permitiu à Runtal desenvolver uma
Runtal Splash.
nova linguagem das formas na criação dos seus radiadores. O motivo dos círculos concêntricos lembra uma gota de água que gera suaves ondas ao seu impacto. Calma, calor e movimento. Preço: 1968,75 euros (IVA não incluído) Tamanho único: 750 mm x 1230 mm Runtal Archibald Este original radiador de design carateriza-se por ser um ajudante elegante e com múltiplas qualidades. Runtal Archibald desempenha o seu verdadeiro papel-chave na casa de banho. Este radiador toalheiro encarrega-se de 70
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Runtal Folio.
Runtal Archibald.
contribuir com o seu calor para que a casa de banho conte sempre com uma temperatura agradável. As formas deste radiador de aço curvo são muito caraterísticas, sendo a sua estrutura sem soldadura igualmente única. O seu criador, Leo Salzedo, concebeu com Runtal Archibald um objeto contemporâneo que alia um design inconfundível a uma grande funcionalidade. Preço: 1225,92 euros (IVA não incluído) Tamanho único: 525 mm x 1230 mm Runtal Folio Desenhado pelo atelier King & Miranda, Runtal Folio parece flutuar na parede. O design fino, o perfil que rodeia toda a superfície e a silhueta afunilada cativam através de uma estrutura esbelta e leve. O design deste radiador com uma profundidade de apenas 16 mm combina de maneira inovadora os materiais de alumínio e a grafite natural expandida. Todos os modelos oferecem uma grande versatilidade e podem escolher-se em superfícies de carvalho, wenge ou ébano de Macassar e alumínio anodizado. Graças aos complementos do radiador, este pode ser utilizado como toalheiro. Preço: a partir de 1109,96 euros (IVA não incluído) Tamanhos: de 441 mm x 1796 mm a 744 mm x 1.956 mm
Zehnder Roda Air.
Zehnder Roda Air Zehnder Roda Air foi concebido como aquecimento central elétrico. Este radiador toalheiro carateriza-se pela sua execução “twist”. Isto é, pode rodar sobre o seu eixo e orientar-se até 180º em relação à parede. É fabricado com tubos extraplanos dispostos assimetricamente e distribuídos para um único lado desde o coletor para colocar facilmente as toalhas. Zehnder Roda Air tem um programador diário e semanal e uma função de impulso para conseguir uma rápida resposta. Além do mais, este radiador está disponível numa grande variedade de modelos e superfícies. Preço: a partir de 895,56 euros (IVA não incluído) Tamanhos: de 901 mm x 550 mm a 1839 mm x 550 mm
O Zehnder Group desenvolve, produz e comercializa radiadores com design, sistemas de ventilação, soluções de climatização radiante e de purificação de ar. É líder nos seus segmentos de mercado. O Zehnder Group conta com 13 fábricas em todo o mundo e sociedades comerciais em toda a Europa, EUA, Canadá e China. No mercado espanhol, opera com as suas marcas Runtal e Zehnder. Runtal, marca de gama alta do Zehnder Group, é sinónimo de design, inovação tecnológica e assistência de qualidade. Comercializa radiadores com design para interiores exigentes e espaços profissionais e comerciais avançados. Zehnder, marca de excelência técnica em soluções de clima interior saudáveis, confortáveis e energeticamente eficientes. Zehnder Group Ibérica Indoor Climate S.A. Tel.: +34 902 106 140 � Fax: +34 902 090 163 info@zehnder.es � www.zehnder.es
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SKF constrói o caminho para um futuro digital Uma maior digitalização de tecnologias estabelecidas, tal como monitorização de condição e sensores inteligentes, poderá ter um efeito revolucionário na produção, segundo Bernie van Leeuwen, Diretor de Digitalização de Gestão de Produto da SKF. SKF Portugal – Rolamentos, Lda.
A digitalização é mais evidente no mercado do consumidor, onde os downloads de música, compras on-line e televisão on-demand são tidos como maravilhas da era digital. Da mesma forma, a digitalização está, também, a ter um grande impacto na produção e a SKF está na vanguarda ao utilizá-la para melhorar o seu negócio e serviços para os seus clientes. A capacidade de recolher e manipular grandes volumes de informações digitais impulsionará a produção no futuro. Ao adotar a digitalização, a SKF apresenta vantagens e melhorias na sua principal oferta – tecnologia de rolamentos e serviços relacionados – para que, desta forma, os clientes possam aumentar ainda mais o desempenho dos seus equipamentos rotativos. Além disso, ao focar-se na digitalização industrial, a SKF visa incitar a otimização adicional do custo e eficiência de toda a cadeia de valor, incluindo a integração com Produção de Classe Mundial (WCW) e Cadeia de Fornecimento. A digitalização irá afetar todas as partes da cadeia de valor, do projeto e produção à compra e manutenção. A SKF tem vindo a monitorizar equipamentos remotamente há cerca de 15 anos e, atualmente, temos cerca de um milhão de rolamentos conetados à cloud. Dados sobre o seu desempenho são recolhidos e interpretados diariamente, frequentemente com assistência dos nossos especialistas. A competência em manipular estes dados resulta numa análise melhorada, permitindo à SKF detetar antecipadamente possíveis falhas em equipamentos rotativos que afetam a fiabilidade dos mesmos e obter um melhor conhecimento acerca de requisitos críticos de projeto do produto e sistema. A SKF já desenvolveu plataformas para ajudar os clientes a recolher e a interpretar dados. A nossa plataforma Enlight, por exemplo, permite que os operadores visualizem dados provenientes 72
de fontes variadas utilizando dispositivos como o smartphone ou o tablet. Esta é uma boa forma de colocarmos “Big Data” no bolso de um operador. A conetividade dos dados flui por todas as direções e pode ser utilizada de várias maneiras. Na sua forma mais simples, liga um sensor a um centro de diagnósticos remoto. No entanto, os dados sobre a integridade de um rolamento, por exemplo, podem ser fornecidos diretamente durante a fase de projeto e utilizados para redesenhar um produto melhor. Uma maior digitalização permitiu, também, uma produção mais personalizada. Sendo possível reduzir os tempos de reconfiguração da máquina próximo de zero, existem menos restrições para a produção de produtos personalizados. Recentemente, o proprietário de uma fábrica de alumínio solicitou rolamentos que permitissem aumentar a sua produção – através de uma velocidade de rotação mais elevada –, reduzindo os custos de manutenção e eliminando os tempos de paragem não programada. A SKF conseguiu produzir rolamentos de rolos cilíndricos, de quatro carreiras – completos com propriedades de superfície otimizadas e revestimentos personalizados – para aumentar a vida útil e a robustez, e minimizar o custo do produto final.
Uma grande mudança no futuro – apoiada pela digitalização – será a forma como a SKF atende os seus clientes. Embora o modelo “transacional” comum de fornecimento de equipamentos continue a ser relevante, este começará a ser substituído por mais contratos com base em desempenho. Nestes, a SKF será responsável por assegurar que as operações do cliente permaneçam eficientes. O fornecimento de componentes como rolamentos irá assim apoiar os serviços – da manutenção preditiva ao conhecimento de lubrificação – que providenciam essa eficiência suplementar. Recentemente, a SKF assinou um contrato “Rotation For Life” de cinco anos com a Zinkgruvan Mining da Suécia. Neste âmbito, a SKF realizará a monitorização remota de quatro unidades, na fábrica de Zinkgruvan. A empresa pagará à SKF um fee com base nas suas metas de produtividade terem sido atingidas ou não. Esse acordo depende das tecnologias de digitalização funcionarem em sintonia. Num dos elementos do contrato, os dados de monitorização de uma esteira transportadora são recolhidos automaticamente (sem intervenção humana) e, se necessário, um especialista SKF analisa os desvios, enquanto um sistema de lubrificação centralizada mantém a linha em funcionamento num nível ótimo de eficiência. A capacidade de correlacionar uma ampla variedade de dados pode melhorar ainda mais o desempenho. Por exemplo, os dados de monitorização da condição, recolhidos pela SKF, podem agora ser combinados com os dados de processo – como os parâmetros de controlo e velocidade do equipamento –, através de uma colaboração com Honeywell. Combinar esses fluxos de dados ajudou um dos clientes (um importante produtor de cobre) a tomar decisões mais informadas sobre a manutenção e o desempenho dos seus ativos de produção.
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substituição. Atendendo a que um sensor inteligente já se pode autodiagnosticar, não é difícil imaginar que ele próprio poderá enviar uma mensagem automática de volta ao início da cadeia de fornecimento. Mas a ideia vai além disso: uma maior digitalização simplifica o processo de produção. Esta já levou à diminuição dos tempos de reconfiguração do equipamento. Desta forma, pode ser programada a inclusão de uma peça de substituição específica na linha de produção, com o mínimo de interrupção e um tempo de resposta rápido. Combinar estes dois fatores – a previsão precisa de falha num componente, com a “produção por encomenda” – garante que uma “necessidade prevista” de peças seja substituída por uma “necessidade real”. Isto amplia o conceito de produção “just in time” até ao componente individual e, um dia, poderá levar a níveis de stock próximos de zero. É difícil imaginar um mundo sem stock, mas essa perspetiva está no horizonte. Contudo, este tipo de sistema ainda está para ser desenvolvido. Entretanto, a SKF encontra-se a realizar testes-piloto em áreas específicas da cadeia de fornecimento. No futuro, o plano é
unir esses projetos-piloto permitindo uma digitalização total, end-to-end. Com o enorme potencial das tecnologias digitais existentes, como os smartphones, é fácil acreditar que chegámos ao auge do desempenho. No entanto, estamos apenas no início da digitalização na produção. Cada aspeto da cadeia de valor da produção pode ser aperfeiçoado pela digitalização. Alguns já surgiram, enquanto outros ainda estão no horizonte. Será que podemos realmente passar do autodiagnóstico de um rolamento à auto-encomenda? Sim, podemos. A parte complicada está em prever quando irá acontecer. A SKF é um dos principais fornecedores globais de rolamentos, vedações, mecatrónica, sistemas de lubrificação e serviços que incluem suporte técnico, serviços de manutenção e fiabilidade, consultoria em engenharia e formação. A SKF está representada em mais de 130 países e possui cerca de 17 mil distribuidores em todo o mundo. SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com � www.skf.pt
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O cliente afirma que, no passado, a falha de um componente resultou em paragens de produção, mas isto hoje pode ser evitado graças aos avisos antecipados fornecidos pela combinação dos dados de processo e de monitorização da condição. Ter acesso a essa multiplicidade de dados pode melhorar a manutenção e ajudar os clientes a tomar decisões mais informadas. Por exemplo, analisar os dados de monitorização de condição e processo poderá revelar que desacelerar uma máquina em 3% pode aumentar o período de manutenção em quatro semanas. O cliente consegue, assim, equilibrar uma leve redução no rendimento com um período de produção mais longo e, por sua vez, tomar a melhor decisão possível. A deteção automática de falhas em rolamentos é um enorme avanço no que se refere a eficiência. No entanto, o processo de encomendar peças de substituição, incluindo enviar a ordem de compra, a estimativa do tempo de espera e a entrega da peça, ainda envolve muita intervenção humana. A SKF já se está a preparar para um futuro no qual a peça com defeito solicita a sua própria
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produtos e tecnologias
Contadores do tipo Woltmann, para água fria e quente ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel. +351 220 136 963 � Tlm. +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt � www.alphaengenharia.pt
O contador de água do tipo Woltmann da BMETERS é reconhecido no mercado devido à sua qualidade e desempenho. É utilizado principalmente no campo industrial ou em sistemas de distribuição de água em edifícios. A gama da BMETERS inclui medidores de água Woltmann para água fria até 30°C e para água quente até 90°C. Estes contadores de água possuem caraterísticas que facilitam a sua instalação, leitura e manutenção: A disponibilidade de diferentes conexões flangeadas de 2“ a 8” (50 mm – 200 mm) e a possibilidade, em pedidos especiais, de fabricar tamanhos DN maiores; a possibilidade da unidade de medição ser rapidamente substituída, para reparação, sem necessidade de remover do sistema de tubagem o corpo do contador de água; o mecanismo de leitura ser montado no interior de uma cápsula hermeticamente selada com transmissão magnética e leitura direta em 6 rolos numéricos; estes medidores de água Woltmann têm aprovação MID R100H – R100V e saídas de impulso que são pré-montados como padrão. Os contadores de água Woltmann da BMETERS são construídos com materiais de primeira qualidade resistente à corrosão.
Atendimento local com instaladores fotovoltaicos mais eficientes Fronius España S.L.U. Tel.: +34 916 496 040 � Fax: +34 916 496 044 pv-sales-spain@fronius.com � www.fronius.es
A Fronius Solar Energy, referência de qualidade no mercado mundial de energia solar, ampliou a sua rede internacional e inaugurou no dia 1 de junho de 2017 a sua filial na Hungria. Os clientes na Hungria obterão, no futuro, assistência técnica mais rapidamente e com maior confiabilidade. A Fronius inaugurou esta unidade própria em Tatabánya, a aproximadamente 70 quilómetros de Budapeste. A empresa, referência mundial na utilização de tecnologias inovadoras de energia solar comemorará este ano 25 anos de existência. “A Fronius Hungary é a 20.ª filial da nossa Business Unit”, relatou Martin Hackl, Chefe da Business Unit Solar Energy da Fronius International GmbH. Uma vantagem essencial da nova filial é que o consultor técnico fala o idioma local e pode aconselhar e auxiliar os instaladores húngaros e os parceiros de vendas e de serviços com mais eficiência, por causa da proximidade. “Falar na língua nativa permite que se comunique melhor, mais rapidamente e com maior eficiência, e também é mais fácil responder perguntas complexas com precisão. Como benchmark na indústria, os serviços de qualidade, aconselhamento e treino são parâmetros muito importantes para nós”, nas palavras de Verena Huber que descreveu a situação. Atualmente, a Fronius possui aproximadamente 80 parceiros de 74
serviço na Hungria. Para treiná-los para a melhor forma de manuseamento da tecnologia solar da Fronius, são realizados treinos regularmente. O consultor técnico da Fronius também é responsável por estes treinos. A Fronius International GmbH continua a ser responsável pelas operações comerciais. No final de 2016, a capacidade total de todos os sistemas fotovoltaicos instalados na Hungria era de aproximadamente 210 Megawatts. Para os próximos três anos, os especialistas da Fronius estipulam um potencial de 500 Megawatts. “Esta tendência mostra-nos que, até na Hungria, a geração de energia solar a partir de fontes renováveis está a ganhar força”, explicou Hackl. “Isto está de acordo com a nossa visão de 24 horas de sol, um futuro onde a necessidade energética do mundo é 100% proveniente de fontes renováveis”. Com o investimento na unidade da Hungria, a especialista austríaca de tecnologia solar fica um pouco mais perto de atingir este objetivo.
ELESA+GANTER: Manípulos com limitador de binário REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt
A ELESA+GANTER disponibiliza dois manípulos com limitação de binário para aplicações em que pretendemos que o aperto não supere valores predeterminados: Manípulo recar tilhado GN 3663, com o corpo em alumínio anodizado preto e o sistema de aperto em aço endurecido; e o manípulo de abas CTD, com o corpo em tecnopolímero de poliamida reforçada com fibra de vidro, de cor preta ou laranja, de acabamento mate e mecanismo de aperto em aço galvanizado. Ambos se encontram disponíveis na versão fêmea e perno roscado, sendo a transmissão de binário entre o manípulo e o elemento de aperto levada a cabo por um sistemas de molas que limita a força de aperto. Uma vez atingido o binário máximo, ouve-se um clique que sinaliza o aperto máximo. No entanto, ao rodar o manípulo no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, o mecanismo desbloqueia de forma a permitir a retirada do mesmo. O GN 3663 apresenta como limite de binário 2 ou 3 Nm, enquanto no CTD o intervalo disponível varia de 0,7 a 5,5 Nm, dependendo do diâmetro da furação/perno roscado. Para qualquer consulta sobre este produto ou a sua aplicação, contacte a REIMAN, representante oficial da ELESA+GANTER em Portugal.
Configurador de fichas Combicon 3D Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
Agora configurar tornou-se mais fácil e rápido. Está disponível desde julho no website da Phoenix Contact o novo configurador de bornes e conetores para placas de circuito impresso com visualização em 3D. A navegação é intuitiva e em poucos passos consegue criar-se a solução para bornes e conetores. No configurador estão atualmente disponíveis mais de 6000 combinações de 150 gamas de produtos. Pode criar
produtos e tecnologias
diretamente no configurador uma solução personalizada com base na cor, codificação e marcações e visualizar o resultado final em 360º ou simplesmente fazer o download da configuração em 3D. Quer seja uma ligação de parafuso ou por mola push-in, como borne de placa de circuitos impressos ou conetor de fácil manutenção, para 2 a 24 pólos: a vasta gama de produtos COMBICON oferece para quase todas as aplicações a tecnologia de ligação certa para a transmissão de sinais, dados ou potência.
ABB vai construir a primeira subestação híbrida em Marrocos ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com � www.abb.pt
A ABB vai fornecer uma subestação híbrida de 16 milhões de dólares (mais de 13,6 milhões de euros) para um parque eólico em Marrocos, ajudando o país a reduzir a sua pegada de carbono. As previsões para Marrocos indicam que a procura de energia do país aumentará continuamente, nos próximos anos. O país tem abundantes recursos energéticos renováveis, incluindo energia solar, eólica e energia hidroelétrica, e estabeleceu uma meta para as energias renováveis de 52% em 2030, reduzindo a sua dependência atual de combustíveis fósseis importados. O governo está focado no desenvolvimento da sua infraestrutura elétrica para integrar as energias renováveis, com metas para gerar mais energia a partir do vento e de outras fontes renováveis de energia. A ABB está a trabalhar com a Energie Eolienne du Maroc, uma referência no setor da energia de Marrocos, para construir uma nova subestação híbrida, no sul do país, que irá ligar à rede nacional marroquina. Será a primeira subestação híbrida em Marrocos e está a ser projetada para suportar as condições meteorológicas desafiantes do deserto e as condições da atmosfera marítima. Durante a 22.ª Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, organizada em Marraquexe no final de 2016, o novo parque eólico da Nareva recebeu o reconhecimento COP22. A subestação híbrida vai ter uma capacidade de 225/33 quilovolts (kV) e deverá ser flexível e expansível, com a capacidade de ser atualizada até 400 kV ou o parque eólico atualizado para 300 MW. O novo Nareva está envolvido em vários desenvolvimentos de parques eólicos em todo o país. A empresa procurava um potencial fornecedor com um forte apoio ao cliente. As equipas da ABB de Espanha, Marrocos, Itália, Turquia, Suíça e Suécia trabalharam em conjunto para proporcionar seminários técnicos e diversas análises de custos do ciclo de vida. A subestação híbrida incluirá a mais recente tecnologia ABB PASS, com acessórios de cablagem ZS2 MV, transformadores de potência de 150 MW, transformadores de medida, descarregadores de sobretensão, sistema de proteção, comando e controlo de subestações. A nova subestação aumenta a presença da ABB em África e o objetivo da sua divisão Power Grids de formar uma rede mais forte, mais inteligente e mais ecológica para os seus clientes.
F.Fonseca apresenta sistemas de marcação a laser MP-LM1 da Murrplastik F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A nova máquina de marcação a laser mp-LM1 da Murrplastik é o primeiro sistema de marcação universal com gravação a laser para etiquetas de metal e de plástico. O sistema de marcação a laser mp-LM1 da Murrplastik estabelece um novo padrão de qualidade na marcação dos mais variados tipos de etiquetas. A densidade ótica da marcação e a velocidade do laser são configuráveis, permitindo um acabamento à medida das necessidades. A mp-LM1 não necessita de consumíveis para a sua operação, sendo a solução ideal para volumes de marcação médios-altos em que a qualidade de marcação é um padrão de exigência. Com a nova mp-LM1 é possível fazer marcações de bornes, fios, cabos, sinalização, disjuntores, contatores, relés, placas de caraterísticas e muito mais. O processo de marcação das etiquetas é automático e utiliza um carregador com capacidade para 40 placas que, após a marcação laser, saem através do dispensador sem necessidade de intervenção externa. A nova máquina de marcação a laser vem equipada com uma porta USB e uma porta Ethernet para uma operação simplificada através do software ACS da Murrplastik. Os sistemas de marcação a laser MP-LM1 da Murrplastik são indicados para serem aplicados em qualquer indústria independentemente do setor de atividade.
Plataforma EPLAN 2.7 já disponível M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt
A Indústria 4.0 e a IoT (Internet of Things) oferecem possibilidades fascinantes na construção de máquinas e instalações. No entanto, o requisito principal é a digitalização consistente de todos os processos e dados de engenharia, desde o fabrico até ao funcionamento e manutenção. Só assim é que as palavras-chave Smart Engineering, Smart Production e Smart Data ganham vida. É precisamente esta abordagem de digitalização consistente que a EPLAN procura há muito tempo e, em particular a versão 2.7, com as suas inovações. A plataforma EPLAN 2.7 consegue oferecer recursos inovadores para todas as áreas funcionais e etapas do processo. Não menos importante é a ergonomia, que facilita o trabalho diário com o EPLAN. Agora, poderá configurar, por exemplo, as vistas nos navegadores com propriedades individuais, de forma ainda mais nítida e, assim, orientar-se mais fácil e rapidamente, mesmo em projetos grandes. O diálogo Conflito, que é apresentado por defeito, quando diferenças entre os dados da função e os dados do artigo selecionado são detetadas 75
produtos e tecnologias
durante uma seleção de peças, foi revisto por completo para esta versão. Com a ajuda da conceção clara do diálogo de conflito, pode agora detetar imediatamente as diferenças que existem entre os dados na função e na peça, e que resultado deve ser esperado. É eliminada a morosa navegação entre as diferentes placas de registo. Além das placas de registo Árvore, Lista e Combinação, tem agora à disposição a nova placa de registo Informação no diálogo da gestão de peças, no navegador dos dados mestres das peças e na seleção de peças. Nesta placa de registo, são mostradas informações como nome e versão da base de dados das peças atualmente em utilização, o número das peças incluídas, o número de fabricantes/fornecedores, modelos de furação, listas de acessórios, entre outras informações. As páginas e áreas de colocação sem nomes de macros podem agora ser facilmente encontradas por estarem incluídas na exibição em árvore mesmo sem terem nome. É também agora possível desenhar caixas de macro como polígonos. Isso permite que as áreas esquemáticas sejam definidas como macros mais rapidamente e dimensionadas de forma mais correta. Isto elimina a necessidade posterior de atribuição de objetos. A partir desta versão, o sistema de ajuda do EPLAN já não é instalado num meio de armazenamento local, mas sim disponibilizado num servidor EPLAN da Web e pode ser sempre aberto online através de uma ligação à Internet. Assim, é possível manter o sistema de ajuda sempre atual. Através de filtros de procura e de sugestões automáticas de termos de pesquisa, poderá restringir ainda mais os resultados da pesquisa e encontrar precisamente a informação que pretende. A seleção da língua permite mudar de cada página da ajuda, para o equivalente em todas as línguas disponíveis. Com a nova barra de navegação, poderá saber rapidamente em que ponto do sistema de ajuda se encontra no momento. A troca de dados interdisciplinar é o foco da nova interface entre a plataforma EPLAN e o Portal TIA da Siemens: concebido de forma segura para o futuro, no formato AutomationML, cada vez mais procurado na Indústria 4.0.
RaZON +: Estação integrada de monitorização solar Vórtice – Equipamentos Científicos, Lda. Tel.: +351 218 683 559 � Fax: +351 218 682 946 geral@vortice-lda.pt � www.vortice-lda.pt
A estação RaZON + é uma nova solução económica, integrada e inovadora, que permite obter todos os componentes da radiação solar: Normal Directa (DNI), Difusa Horizontal (DHI) e Global Horizontal (GHI) por cálculo, bem como a Insolação. É uma estação de monitorização solar totalmente equipada, que usa um pireliómetro e um piranómetro sombreado para medir e calcular esses componentes. As funcionalidades da RaZON + podem ser expandidas com a ligação de uma estação meteorológica compacta ou com outros sensores Modbus®. Podem ser adicionados até quatro radiómetros inteligentes da série Smart da Kipp & Zonen, como por exemplo piranómetros para medição no plano dos painéis (POA), em diferentes locais de uma instalação solar. Complementarmente, pode também ser ligado um sensor de temperatura de superfície na traseira dos painéis solares, comunicando em Modbus®. Combinando a estação RaZON + com um multi-sensor meteorológico, é possível complementar os dados com temperatura e humidade relativa do ar, pressão atmosférica, velocidade e direção do vento e precipitação. Os dados da radiação solar e dos parâmetros adicionais são registados na estação RaZON +, e ficam disponíveis para download através de interfaces digitais. 76
Pronodis lança iMSENS®
Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 � Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt � www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis
A Pronodis lançará este Outono no mercado a sua marca própria iMSENS ®. Esta é uma marca registada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial que inclui detetores de movimento e presença com
moldes próprios, registados no mesmo Instituto. A gama de artigos inclui detetores de movimento e presença, de aplicação saliente e de embutir, por infravermelhos e alta frequência e fotocélula crepuscular. E também uma gama de iluminação com inovadores projectores LED com Bluetooth e apliques com casquilho E27 e LEDs. Com esta variada gama tem-se assim uma solução para cada requisito, a um preço competitivo e sempre aliado à qualidade a que a Pronodis já habituou o mercado.
QKSOL inicia a comercialização de reguladores de carga Genasun QKSOL – Energy Solutions Tel.: +34 93 480 84 66 info@qksol.com � www.qksol.com
A QKSOL Energy Solutions ampliou o seu portefólio depois de chegar a um acordo de representação com o fabricante americano Blue Sky Energy Inc., para a comercialização dos reguladores de carga Genasun. Com uma faixa de potência desde os 50 W aos 350 W, o painel solar destaca-se pela alta eficiência do seu ponto de procura de potência MPPT máxima que lhe permite gerar mais energia do que os reguladores convencionais. Para a QKSOL, estes são o complemento perfeito para as baterias de íon lítio de 12 VDC, Powertech, uma vez que a Genasun fornece uma gama específica de produtos para o carregamento dessas baterias. A longa experiência e qualidade dos produtos da Blue Sky Inc. foi decisiva para a seleção deste fornecedor. Os reguladores podem ser comprados via e-shop em www.qksol.com/tienda ou nos instaladores habituais em Portugal. Mais informações em: www.qksol.com/genasun.
Novo ventilador de teto da Rittal Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt
Os ventiladores de teto são a escolha número um em sistemas de controlo de climatização quando o objetivo é eliminar o excesso de calor retirando-o para fora dos armários. Esta abordagem é utilizada quando os
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Os ventiladores EC dispõem de máxima eficiência energética a partir de uma saída de ar de 1000 m3/h. O interface de controlo, com saída de sinal de tacómetro, integrado como standard, pode ser usado para controlo do ventilador e monitorizar o seu funcionamento e velocidade.
Sistema BLADEcontrol®, da Weidmüller
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt
Com o BLADEcontrol®, a Weidmüller apresenta um sistema inovador para monitorizar as lâminas do rotor de instalações de energia eólica. Os sensíveis sensores BLADEcontrol® detetam falhas ou gelo nas fases iniciais, o que significa que as medidas apropriadas podem ser introduzidas em tempo útil, ajudando a evitar qualquer tempo de inatividade do sistema. Em caso de falha grave, o BLADEcontrol® envia um sinal para a base de controlo da instalação, que o fará parar imediatamente, ajudando também a evitar que as lâminas quebrem. O sistema é composto pelos sensores nas
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armários estão acoplados, não têm espaço suficiente para ventilação e filtro de parede ou precisam de maior circulação de ar. A Rittal está a aumentar a sua atual família de ventiladores TopTherm para controlo de climatização de armários, ao adicionar uma nova linha. Os novos modelos, que possuem uma nova imagem, oferecem uma gama extensa de caudal de ar, a partir de uma versão de 500m3/h, passando por 800m3/h até 1000 m3/h. Um corte para montagem de apenas 258x258mm de área suporta o máximo de saída de ar. Além disso, a uniformização do corte de montagem em todas as categorias de saída oferece um alto nível de standardização permitindo reduzir os custos de montagem em obra. Graças a uma inovadora fixação de braçadeira, os utilizadores beneficiam do máximo de flexibilidade quando se trata de instalar e desmontar os ventiladores de teto. Como resultado, a fixação é possível tanto dentro como fora do armário, de acordo com o espaço disponível. Um terminal de conexão assegura uma ligação elétrica fácil, enquanto a fácil acessibilidade permite que os filtros sejam substituídos rapidamente. Como resultado de uma tecnologia em labirinto, associada a um filtro de espuma de alta qualidade, os ventiladores de teto e filtros possuem uma proteção IP 55 como standard (anterior IP 43). Por isto, os novos ventiladores de teto são ideais em ambientes industriais robustos.
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lâminas do rotor, uma unidade de medida do cubo (HMU), transmissão de dados opcional via WiFi com o ponto de acesso (APNAC), uma unidade de avaliação e comunicação (ECU), o servidor de backup de dados (DBS), bem como o sistema de visualização na web (WebVIS). O BLADEcontrol® é utilizado em sistemas ainda em fase de configuração, assim como em sistemas já criados. Pode ser instalado ou adaptado sem dificuldades.
Vulcano impulsiona campanha dos 40 anos e lança nova gama de termoacumuladores elétricos
Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
A Vulcano, marca portuguesa de referência em soluções de água quente, lança uma nova gama de termoacumuladores elétricos, mais alargada e com novas capacidades, que garante soluções eficazes para as várias necessidades dos utilizadores. Os termoacumuladores elétricos Vulcano conferem ao utilizador um elevado grau de conforto, uma vez que proporcionam água quente sempre que necessário, de forma rápida, com pressão e com temperaturas constantes. Para além destas vantagens, os novos equipamentos garantem ótimos níveis de poupança energética. Disponíveis nas gamas PrimeAqua, NaturaAqua, NaturaAqua Compacto, NaturaAqua Horizontal, NaturaAqua Plus e NaturaAqua Grandes Capacidades, os novos equipamentos, que chegam agora ao mercado, têm uma capacidade que vai dos 10l aos 300l e destacam-se pelo seu design moderno e pela sua versatilidade, uma vez que permitem responder às diversas exigências de utilização. Ao longo das últimas quatro décadas, a Vulcano tem sido escolhida para garantir o conforto em casa dos portugueses. E é por esta confiança demonstrada que a marca pretende agradecer, oferecendo na campanha de aniversário, “40 anos no coração dos portugueses”, 40 meses de garantia em esquentadores, termoacumuladores, caldeiras e bombas de calor A.Q.S., ao longo deste ano de celebração. Nadi Batalha, coordenadora de Marketing da Vulcano, disse: “Há 40 anos que a Vulcano está todos os dias na casa dos portugueses e na sequência desta celebração e do lançamento dos novos produtos, como a nova gama de termoacumuladores elétricos, vamos impulsionar a campanha dos 40 meses de garantia, como forma de agradecimento pela confiança demonstrada ao longo de todos estes anos”. Os termoacumuladores elétricos da Vulcano cumprem inteiramente a nova diretiva energética (ErP-EuP), e permitem melhores níveis de eficiência, ao promoverem a inovação e ao contribuírem para um futuro sustentável e cada vez mais verde.
Schneider Electric apresenta ferramenta Smart Connector para plataforma EcoStruxureTM Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com � www.schneider-electric.pt
A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, apresenta a ferramenta Smart Connector, uma estrutura aberta de aplicação configurável e extensível que permite aos programadores a criação de 78
novas capacidades, aplicações e soluções inovadoras que ampliam e melhoram o sistema de gestão de edifícios EcoStruxureTM Building (anteriormente conhecido como solução SmartStruxureTM). A solução EcoStruxure Building possibilita uma plataforma escalável e segura para a IoT, com uma ampla gama de potencial de integração, ao aproveitar os múltiplos protocolos e padrões abertos que possui. No entanto, com a ferramenta Smart Connector o potencial para as integrações de outros sistemas e aplicações através do software StruxureWareTM Building Operation, conjugado com outros sistemas internos e externos, torna-se praticamente ilimitado. A ferramenta Smart Connector é um quadro de desenvolvimento que simplifica e acelera as integrações com sistemas de terceiros ou outras fontes de dados na plataforma EcoStruxure Building. Fornece aos programadores toda a infraestrutura e bibliotecas de software necessárias para o desenvolvimento, teste e implementação eficientes de aplicações de middleware que impulsionam o software StruxureWare Building Operation – capacitando-os a criar funcionalidades novas e diferenciadoras para os seus clientes. Estas soluções podem ser utilizadas uma vez para aplicações especificas ou reutilizadas várias vezes para aplicações mais comuns. . Para além dos programadores, a nova estrutura aberta de aplicações Smart Connector beneficia também: os consumidores finais – através da satisfação de necessidades de maior conhecimento e controlo das suas empresas, ao mesmo tempo que aumenta a operacionalidade e a eficiência energética através da integração a outros sistemas dentro ou fora do edifício, aplicações personalizadas e sistemas abertos; os integradores de sistemas – obtêm um meio eficiente de integração com outros sistemas, de forma a expandir as capacidades do sistema de gestão de edifícios dos consumidores; e expande o potencial para aumentar as soluções do cliente, ajudando-o a conseguir mais projetos; programadores de Smart Connector – simplificam e aceleram o desenvolvimento das tecnologias de integração (middleware); partilha e converte as soluções, com acesso a uma ampla comunidade de outros programadores. A ferramenta Smart Connector atribui um novo nível de flexibilidade e abertura ao permitir uma integração rápida, reproduzível e adaptável com outros sistemas ou aplicações.
F.Fonseca apresenta sistema de entrada de cabos KDL/C & KDL/D da Murrplastik F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A Murrplastik é especialista em sistemas de proteção de cabos, passa cabos, identificação e esteiras/calhas articuladas. O sistema KDL permite a entrada e passagem de cablagem já montada. Os diferentes sistemas de passa cabos da Murrplastik permitem a introdução de cabos de forma rápida, eficiente, segura e com economia de espaço em quadros elétricos. A integração direta das várias partes do sistema com as normas em vigor e a compatibilidade com os quadros elétricos de comando dos fabricantes de referência traduz-se na redução do tempo de instalação e consequentemente na redução de custos. O sistema de passa cabos KDL vem resolver problemas relacionados com a passagem de cabos pré-montados em quadros elétricos. Cabos com conetores maiores também não serão um problema, dadas as diferentes opções em tamanho e número de cabos de passagem.
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O sistema KDL/C e KDL/D da Murrplastik é um sistema particionado, fácil e rápido de instalar num quadro elétrico de comando ou em caixas de ligação, com uma caixa de aperto de até 12 cabos e mantendo uma elevada densidade de acondicionamento. Uma grande vantagem deste sistema é o elevado índice de proteção, IP65, que pode ser conseguido com o sistema KDL/D. Juntamente com o sistema de entrada de cabos, os bucins passa cabos KDT/X podem ser usados para mais facilmente encaminhar toda a cablagem no quadro elétrico de comando.
Armazenamento dinâmico de energia – gestão link DC Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 � Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt � www.zeben.pt
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A Zeben apresenta o DSM 4.0 da Michael Koch GMbH. O DSM 4.0 é um módulo de gestão de link DC para variadores de velocidade que permite a poupança de energia elétrica, ou aumentar a produtividade da sua máquina ou do sistema. O DSM 4.0, em muitos casos, pode conduzir a uma aceleração do processo e com isso um aumento da quantidade de peças produzidas por unidade de tempo. O DSM 4.0 interceta quedas de tensão que normalmente causam paragens e/ou perda de dados. Pode reduzir os picos de carga pedidos à rede elétrica e manter
o fornecimento de energia ao sistema em caso de interrupções. O DSM 4.0 permite diferentes meios de armazenamento, que podem ser escolhidos com base nos requisitos de aplicações. E tudo isso sem necessidade de manutenção. Não importa qual a tarefa do Link DC, o DSM 4.0 irá cumpri-la rapidamente. Tão rápido que os seres humanos e máquinas nem se aperceberiam se o DSM 4.0 não comunicasse com o controlador da unidade ou o controlo de nível superior. O módulo de gestão de link DC DSM 4.0 carrega com a energia de regeneração do sistema e fornece-a sempre que necessário ou quando for dada a ordem. Apenas do melhor modo para a aplicação ou para a rede elétrica, onde os efeitos indesejáveis das cargas de alta potência podem ser nivelados e evitados. A sua utilização de forma constante permite a redução de custos. Assim o DSM 4.0 suporta as unidades de sistema eletrónico, especialmente em ciclos curtos, de uma forma que a vida útil das unidades de controlo é drasticamente ampliada e as paragens não planeadas são minimizadas. Este apoio pode até ter o efeito de acelerar o movimento das partes mecânicas do sistema, caso se estas forem feitas para ciclos mais rápidos. Máquinas mais rápidas, quantidades mais elevadas, maior produtividade e mais lucro! Especialmente quando usado com baterias, o DSM 4.0 mostra a sua força como uma fonte de alimentação ininterrupta para
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redes DC. Quedas de tensão, bem como as interrupções na corrente, planeadas ou não, perdem a sua ameaça. De entre muitas outras aplicações o módulo de gestão de link DC para variadores de velocidade, o DSM4.0 pode ser utilizado na gestão da energia gerada e na redução de cargas de energia. O DSM 4.0 pode também ser utilizado para fornecimento de energia em caso de cavas de tensão ou falha de energia de rede.
Plenticore: a nova gama de inversores da KOSTAL KOSTAL Solar Electric Ibérica, S.L. Tel.: +34 961 824 934 � Fax: +34 961 824 831 www.kostal-solar-electric.com
O fabricante de inversores e soluções para autoconsumo da KOSTAL vai renovar a sua gama de produtos, que estará disponível no início de 2018. Como o nome PLENTICOR E sugere, o novo inversor KOSTAL oferece inúmeras possibilidades. Para além das suas duas entradas MPPT para fotovoltaicos, o inversor PLENTICORE possui também uma “entrada combi” na qual é possível conectar um terceiro String ou uma bateria para armazenamento. O inversor é compatível com diferentes sistemas de bateria de alta tensão de lítio, como os de BYD ou KREISEL. Além disso, o novo inversor KOSTAL poderá carregar a bateria do lado DC e do lado AC. O inversor PLENTICORE está aprovado para Portugal desde o seu lançamento.
MOVITRAC® LTE-B+ com índice de proteção IP20 e IP66
SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt
Os Conversores de Frequência da série MOVITRAC LTE-B são idealmente adaptados para aplicações simples. Foram desenhados e desenvolvidos para o controlo de velocidade em motores síncronos e assíncronos e são usados para levar a cabo tarefas em aplicações de transporte como pequenos e modulares transportadores de correia, ventiladores e bombas, de uma forma muito económica. Caraterísticas do MOVITRAC ® LTE-B+: índice de proteção IP20/Nema 1 (quadro elétrico e IP66/NEMA 4x (instalação no campo)); potência nominal de 0,37 a 11,0 kW, em 3 tamanhos; monofásicos de 115V e 230V; trifásicos de 230 V e 400 V; pré-configurados para motores assíncronos SEW tipo DRN.. (IE3); controlo de motores síncronos tipo DR..J (IE4) (Tecnologia LSPM); controlo vetorial simples para motores assíncronos; consola de operação integrada de simples utilização; controlo PI integrado; função de poupança de energia integrada; ruído extra baixo até 32 kHz (p. ex. para locais de operação manual); ligação integrada para SBus, 80
CANopen e Modbus; ligação a bus de campo via gateways (DFx); ligação a software para backup de dados; aprovado de acordo com os standards C-Tick, cUL, UL508, C22.2 n.º14. O conversor de frequência MOVITRAC LTE-B convence pela sua gama de funções bem adaptada para aplicações simples. O desenho compacto e a utilização intuitiva tornam a sua integração rápida e simples em numerosas aplicações quer na variante IP20, para instalação no quadro elétrico, quer na variante IP66, para instalação no campo.
Nova caldeira ultra compacta Vitocrossal 100 Viessmann, S.L. Tel.: +351 219 830 886 info@viessmann.pt � www.viessmann.pt
A Viessmann lançou para o mercado ibérico uma nova caldeira de condensação a gás de 76 a 318 kW (até 636 kW como instalação em sequência) com o objetivo de oferecer um produto com uma excelente relação qualidade/preço. Esta caldeira destaca-se pelas suas dimensões ultracompactas: 750 mm x 1500 mm (largura com toda a estrutura x altura já com tampas), ocupando menos espaço que uma palete de transporte. A caldeira Vitocrossal 100 pode ser fornecida completamente montada com queimador, controlador e cablagem pronta a ligar, reduzindo assim a quantidade de volumes em obra e, por conseguinte, os tempos de instalação. Devido à elevada capacidade de água na caldeira, não é necessário um caudal mínimo, nem a instalação de um compensador hidráulico. Evita-se assim a instalação de bombas de carga, o que reduz substancialmente o consumo elétrico da instalação. A caldeira inclui um permutador de calor em aço inoxidável, de design totalmente inovador, com queimador cilíndrico de radiação Matrix para gás natural com sistema Lambda Control. A regulação da combustão adapta-se automaticamente às mudanças do tipo de gás atingindo em qualquer altura uma combustão ótima com emissões mínimas de CO e NOx. Gama de modulação do queimador de 1:5. Com um rendimento normalizado de 109 % (PCI), a caldeira Vitocrossal 100 cumpre com as exigências da Diretiva Europeia 813/2013 (ErP), sendo a solução ideal para salas de caldeiras com dimensões muito reduzidas. A caldeira Vitocrossal 100 tem as seguintes vantagens: Sequência de duas caldeiras numa única estrutura; modulação de potência até 1:10; dimensões compactas para a otimização de espaço; fácil instalação em obra; máximo aproveitamento da condensação; disponibilidade de acessórios para a integração hidráulica; possibilidade de exaustão de gases de escape através de uma chaminé comum.
Variadores de frequência Invertek Elevator REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt
A Invertek apresenta a segunda geração de variadores de frequência dedicados ao controlo de sistemas de elevação e concebidos para assegurar uma utilização suave e tranquila nos mais variados contextos, com ou sem redutores. As suas dimensões reduzidas simplificam a instalação e dispõem de interfaces
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Este modelo inclui cinco S-RAMPs independentes, permitindo ajustar a performance do movimento e assegurar um transporte suave. Integra também um modo de operação para distâncias curtas (para andares contíguos), que realça a atenção dedicada ao conforto durante o trajeto, além de um algoritmo de controlo do freio do motor para assegurar um funcionamento seguro e sem sobressaltos. Além destes aspetos, a frequência de comutação do sinal é feita a 32kHz, assegurando uma operação silenciosa do motor. Para a adequada integração de produtos Invertek na sua aplicação de escolha, contacte a Reiman, representante em Portugal da Invertek drives.
Siemens Gamesa instala com êxito as turbinas eólicas mais altas da Ásia na Tailândia Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 � Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
A Siemens Gamesa estabeleceu um novo recorde na Ásia ao instalar este ano as turbinas eólicas mais altas do continente. As turbinas estão equipadas com torres de 153 metros de altura e, com as pás de 56 metros, alcançam uma altura total de 210 metros. O projeto – propriedade da empresa de engenharia tailandesa Gunkul e construído pela PowerChina ZhongNan – tem uma capacidade total de 67,5 MW, ou seja, 33 unidades dos modelos G114-2.0 e G114-2.1 MW.
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opcionais que asseguram a sua compatibilidade com uma grande variedade de motores. Os variadores de frequência da Invertek são reconhecidos pela sua eficiência no controlo de motores elétricos, assegurando um movimento com o máximo conforto em qualquer situação. Dispõem de cinco S-RAMPs independentes e de um algoritmo para controlo do freio do elevador que lhe confere uma performance otimizada, além de uma grande variedade de afinações. Por outro lado, o variador de frequência Elevator incorpora a funcionalidade STO (Safe Torque Off), em consonância com a normativa EN13849/ EN62061 e uma variedade de valências como o modo de recuperação. Estes variadores são compatíveis com motores de indução ou de ímanes permanentes, quer estejamos perante um sistema com redução ou não, para além de possibilitar um controlo vetorial, em anel fechado ou aberto, dos referidos motores. Estamos perante um variador de frequência dedicado, com parâmetros lógicos e diversas funcionalidades, fornecido já com uma configuração de fábrica para contextos mais simples e que, portanto, agiliza a sua entrada em serviço. A programação é feita com o motor em posição parada e dispensa a remoção do cabo do elevador. A parametrização é feita sem fios, caso se opte pela utilização do Optistick com o Optitools Studio.
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A Siemens Gamesa já instalou estas 33 turbinas no parque eólico Sarahnlom, na província de Nakhon Ratchasima, no centro da Tailândia, enquanto o comissionamento está programado para este ano. A empresa será também responsável pela operação e manutenção da planta nos próximos 10 anos. “Este marco demonstra o valor de R&D [Pesquisa e Desenvolvimento] da empresa”, disse Álvaro Bilbao, CEO da Siemens Gamesa na Ásia-Pacífico. “Estamos a demonstrar mais uma vez a nossa capacidade de responder às necessidades do e a versatilidade das nossas turbinas”, acrescentou. Além da Tailândia, a pegada asiática da Siemens Gamesa inclui o Vietname, Filipinas, Taiwan, Coreia do Sul, Japão, Paquistão, Sri Lanka, China e Índia, tendo sido instalados mais de 11 000 MW nesses mercados. Com uma capacidade instalada mundial de 75 GW, a Siemens Gamesa Renewable Energy tem presença em mais de 90 países e uma equipa de 27 mil funcionários em todo o mundo. A presença da cadeia de valor “end-to-end” engloba o design, fabrico e instalação das turbinas eólicas “onshore” e “offshore”, bem como soluções e serviços de O&M (Operação e Manutenção). A sede global e o domicílio legal da empresa está localizada em Zamudio, Espanha. A empresa está listada na bolsa de valores espanhola.
Novo website dos dispositivos 3D Connexion distribuídos pela M&M Engenharia M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt
O website da M&M Engenharia para os dispositivos 3D Connexion, www. shop.eplan.pt, já se encontra online e apresenta uma interface moderna e intuitiva que facilita a navegação e a consequente pesquisa dos produtos. As encomendas podem ser realizadas online e o cliente deve preencher um pequeno formulário com os dados para envio dos produtos e, também assim, poder receber informação precisa sobre o estado das suas compras. Com o novo website, a M&M Engenharia pretende alcançar uma maior aproximação com os atuais e potenciais clientes dando a conhecer, de uma forma mais abrangente, além das aplicações EPLAN, os dispositivos 3D Connexion que comercializa.
Fronius fornece inversores para programa de financiamento fotovoltaico chileno Fronius España S.L.U. Tel.: +34 916 496 040 � Fax: +34 916 496 044 pv-sales-spain@fronius.com � www.fronius.es
Desde 2015 que o governo chileno apoia a construção de sistemas fotovoltaicos em edifícios públicos com um programa de financiamento contínuo de quatro anos. Em muitos casos, a tecnologia para isso provém da 82
Áustria: a especialista em tecnologia solar Fronius Solar Energy supriu cerca de metade dos projetos realizados até agora com seu inversor SnapINverter. A vasta e diversificada gama de produtos e o conceito de serviço exclusivo fazem da Fronius a parceira mais procurada para energias renováveis em toda a América Latina. O programa de financiamento “Techos Solares Públicos”, que foi criado pelo Ministério de Energia chileno, estabeleceu como objetivo fomentar a expansão da energia solar e mostrar à população os benefícios das energias renováveis de forma acessível. Inúmeros edifícios públicos, como escolas, agências ou hospitais serão, para tanto, equipados com o sistema fotovoltaico, que lhes permitirá um abastecimento energético seguro, limpo e económico. A primeira etapa do programa de quatro anos, na qual foram implementados sobretudo sistemas fotovoltaicos de até 100 Kilowatts de potência, foi concluída recentemente. Até 2019, estão programados projetos ainda maiores de até 400 Kilowatts.
Monitorização visual da proteção contra sobretensões Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
Como expansão dos descarregadores de sobretensão estreitos da gama completa TERMITRAB da Phoenix Contact, a partir da largura de 3.5 mm, variantes com largura de 6 mm com sinalização mecânica estão agora disponíveis. Um conjunto de sinalização remota, disponível como opção, tem a capacidade de monitorizar o estado de operação de um máximo de 40 descarregadores TERMITRAB. Uma barreira fotoeléctrica é utilizada para monitorização. Se um descarregador TERMITRAB ficar inoperacional, como resultado de uma sobrecarga, um dispositivo mecânico integrado nesse descarregador impede a passagem de luz, atravessando e interrompendo a barreira fotoeléctrica. O estado de falha é sinalizado pelo módulo recetor da luz, através da mudança do estado de um contacto livre de potencial.
Calculadora ROI para máquina Perforex da Rittal Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt
Quanto tempo até que o meu investimento se pague a si mesmo? Os centros de maquinação Perforex da gama Rittal Automation Systems estão adaptados para as necessidades do fabricante de soluções de automação. Eles são ideais para a produção automática de furos, cortes e roscas em placas de montagem, armários e painéis laterais. Os sistemas Perforex são adequados para todos os materiais tipicamente encontrados em automação, incluindo aço, alumínio, cobre e plásticos. Além disso, uma ferramenta
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automática de alterações permite múltiplas tarefas numa única operação, sem a necessidade de intervenção humana. A importação do layout do projeto elétrico e dos dados de engenharia elétrica através do software EPLAN ProPanel melhora ainda mais a produtividade. A Fill, uma média empresa de engenharia austríaca, adquiriu o sistema Perforex em 2016. Isto permitiu uma redução de dois terços no tempo necessário para a maquinação de peças planas para os armários. A integração perfeita de dados tem um papel fundamental: a engenharia elétrica e as informações de layout do projeto elétrico, geradas no software EPLAN Pro Panel são transferidas para o sistema Perforex para uso imediato na produção. A Fill produz anualmente cerca de 2000 envolventes e armários. Além disso, a Rittal criou uma calculadora online que demonstra como um sistema Perforex pode fornecer um retorno de investimento rápido e tangível mesmo para baixos volumes de produção (www.rittal.com/roi-calculator). Os clientes simplesmente inserem a quantidade típica de fabricação, o ciclo de tempo de fabricação atual e custo do trabalho por hora, e a ferramenta web calcula o período de recuperação correspondente para uma variedade de modelos Perforex. Além da Perforex e do calculador ROI, a gama Rittal Automation Systems apresentou, na feira Hannover 2017, novas ferramentas para processamento de cobre. Um produto para dobragem e perfuração em barramentos de cobre é a adição mais recente a uma ampla gama de ferramentas elétricas e manuais para produção de soluções de automação.
Vulcano lança nova gama de Ar Condicionado Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
A Vulcano atualizou a sua gama de Ar Condicionado, ainda mais diversificada e adaptada às necessidades e especificidades de utilização dos consumidores. A nova aposta Vulcano procura oferecer aparelhos que respondem aos vários requisitos para gerar uma atmosfera confortável. A gama alargada de unidades de Ar Condicionado Vulcano tem soluções de arrefecimento e/ou aquecimento, adapta-se à quantidade de divisões que se pretende climatizar e às especificidades das mesmas (loja, escritório, quarto, sala, ou outros), aos diferentes locais de instalação das unidades interiores (teto falso, parede…) e ao clima do local da instalação. A gama de Ar Condicionado Vulcano cumpre inteiramente a Diretiva Energética (ErP-EuP), permitindo assim os melhores níveis de eficiência ao promover a inovação e um futuro sustentável e cada vez mais verde. Esta aposta da Vulcano procura oferecer aparelhos com caraterísticas e funcionalidades que permitem usufruir de uma temperatura e humidade confortáveis, de acordo com o desejado. A gama de Ar Condicionado da Vulcano comporta um conjunto de benefícios para o utilizador que fazem a diferença no bem-estar do dia a dia, saúde e poupança energética. A nova gama possui uma classificação energética A++, sendo por isso extremamente eficiente, contribuindo para a redução do consumo energético e o impacto ambiental. Ainda na lógica de poupança, as máquinas estão equipadas
produtos e tecnologias
com a tecnologia Inverter DC e o Gás Refrigerante utilizado é Ecológico (R410a), não prejudicando a cama de ozono e não sendo também inflamável ou tóxico. Para a saúde, os aparelhos têm Filtro Silver Ion (Iões de prata) que contribui para a esterilização do ar, atraindo as bactérias e microrganismos, combatendo assim 99% das bactérias e um Filtro anti-pó para reter as partículas e assegurar um ar mais limpo e agradável. Em termos funcionais a gama garante um conforto extra graças à versatilidade entre frio/calor através de um só equipamento que é capaz de gerir toda a instalação, de acordo com os seus cinco modos de funcionamento pré-programados e as funções inteligentes presentes no módulo que garantem uma autonivelação dos ambientes racionalizando o uso energético. O funcionamento silencioso e a estética atraente dos equipamentos contribuem para um ambiente agradável e confortável. Por último, a gama oferece ainda como benefício uma fácil e prática instalação e a possibilidade de controlo remoto. A gama alargada de unidades de Ar Condicionado Vulcano dispõe de uma variedade de equipamentos que inclui: Mono-split com unidades 1x1 de 2,6 kW a 10,6 kW, e Multi-split com Unidades Exteriores de 2x1 até 5x1 e capacidades que vão desde os 5,3 kW até aos 12,4 kW.
Novo folheto “Válvulas & Acessórios” ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel. +351 220 136 963 � Tlm. +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt � www.alphaengenharia.pt
A ALPHA ENGENHARIA publica um novo folheto na área de “Válvulas & Acessórios” para promover, junto dos técnicos de manutenção e projeto, algumas soluções. Neste folheto, divulgamos uma seleção de válvulas de diferentes tipos, como por exemplo: válvulas macho esférico; válvulas agulha; válvulas de retenção; válvulas borboleta; válvulas pneumáticas; válvulas redutoras de pressão; purgadores; electroválvulas; e válvulas de sede inclinada. Desde o primeiro dia, a ALPHA ENGENHARIA aposta na procura das melhores soluções, passando por uma rigorosa seleção dos equipamentos e fornecedores; um bom prazo de entrega para uma grande variedade de soluções; e uma assistência técnica que procura definir a escolha mais adequada para a sua aplicação industrial. O novo folheto “Válvulas & Acessórios” está disponível para download no site da empresa.
Conetor de plug-in PV-Stick da Weidmüller, com conexão Push in Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt
O novo PV-Stick com conexão Push in para sistemas 1500 DC faz parte do amplo espectro Weidmüller de componentes inovadores e confiáveis para instalações fotovoltaicas. O conetor de encaixe está em conformidade com o padrão IEC 62582 e aprovado pela TÜV. No entanto, o popular WM4 C, com contacto de cravar, também pode ser usado com facilidade em sistemas fotovoltaicos de 1500 volts DC. 84
O PV-Stick da Weidmüller é um conetor plug-in para instalações fotovoltaicas com o sistema de conexão Push in; satisfaz assim os requisitos do cliente para uma montagem simples, rápida e segura, sem o uso de ferramentas grandes e complexas. O inovador sistema de conexão Push in economiza pelo menos 50% do tempo necessário para cablagem de sistemas solares - sem prejudicar a qualidade. Os conetores de plug-in são conectados de forma segura e confiável em apenas alguns passos: basta inserir o condutor removido no conetor plug-in, girar a tampa do parafuso e estará pronto. Um “clique” audível indica uma conexão perfeita e segura. A marcação clara na tampa do parafuso fornece um guia preciso para determinar o comprimento de remoção. As secções transversais de arame de 4 mm² ou 6 mm² podem ser anexadas ao PV-Stick em poucos segundos, sem a necessidade de fios, contactos ou ferramentas de crimpagem. O PV-Stick com o sistema de conexão Push in e a face do conetor “Tipo 4” eliminam a necessidade de contactos de cravar e ferramentas de cravar, evitando erros de contacto. O design ergonómico e funcional do conector plug-in PV permite montagem rápida e fácil, sem problemas, mesmo em condições difíceis. Os utilizadores podem conectar cabos PV com um diâmetro de cabo de 5,5 a 7,5 mm para o PV-Stick em menos tempo. A conexão inovadora do condutor com a tecnologia Push in é responsável pela conexão ultra-rápida. Uma vez que o condutor PV foi descarnado, de preferência usando a ferramenta multifuncional multi-stripax® PV da Weidmüller, o PV-Stick é montado em três etapas simples de acordo com o lema: “Plug in, Turn, Power on!” O contacto direto é feito inicialmente com o condutor no sistema de conexão Push in do conector plug-in. O Multi-Tool PV combina ainda uma ampla gama de funções numa única ferramenta para simplificar a preparação e montagem dos conetores do plug-in PV da Weidmüller.
Contadores de energia inteligentes aptos para aplicações de faturação
Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 � Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt � www.zeben.pt
A nova gama PRO da Inepro é uma gama de contadores de energia inteligentes e de alta fiabilidade com certificação MID (apto para aplicações de faturação) e TI´s internos (transformadores de corrente). Os contadores de energia PRO combinam de forma excecional a alta classe de precisão a uma ampla gama de temperatura de operação (-25ºC a 45ºC). Estão ainda disponíveis várias versões com comunicação Modbus, Mbus e saída a impulsos. Os diferentes modos de comunicação têm mais de 40 variáveis como energia ativa e reativa, energia produzida e consumida assim como fator de potência e está preparado para tarifa bi-horária. A gama PRO está ainda equipada com um contador de dia reajustável e a energia total utilizada pode ser calculada através de 5 modos diferentes. A Inepro é representada em Portugal pela Zeben – Sistemas Electrónicos.
produtos e tecnologias
Modicon M580 escolhido pelos Serviços de Saneamento e Controlo de Inundações de Vallejo Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com � www.schneider-electric.pt
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A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, foi selecionada para completar uma atualização crítica de sistemas para os Serviços de Saneamento e Controlo de Inundações de Vallejo, na Califórnia. Nos termos do acordo, a Schneider Electric implementou a sua plataforma de controlador de automação programável (ePAC) Modicon 580 para ajudar os SSCIV a melhorar a qualidade dos serviços de controlo de inundações e águas residuais que abastece os habitantes da região. Uma oferta única para o mercado industrial, o ePAC Modicon M580 possui uma velocidade e memória de processamento de referência no mercado, assim como maior cibersegurança incorporada (incluindo as certificações Aquiles Nível 2 e ISA). Com comunicação baseada em Ethernet, permite um acesso rápido e sem interrupções a dados operacionais de todos os níveis da empresa. Também oferece CPUs
redundantes, em conjunto com plataformas comuns de programação e I/O. Estas e outras características proporcionam aos executivos, gestores e colaboradores das fábricas, uma maior visibilidade e perceção das suas operações industriais para que possam tomar decisões mais rápidas e com melhor desempenho. Está provado que contribui para a melhoria da manutenção, gestão e fiabilidade de ativos, bem como para a eficiência e segurança da força de trabalho, ao mesmo tempo que reduz custos de engenharia, operacionais e de inventário e reduz o tempo de inatividade não programado. Um acesso mais rápido e melhorado a dados operacionais, em tempo real, possibilita a monitorização remota, a manutenção preventiva e outras funções, que permitem aos operadores da fábrica identificar e solucionar incidentes antes de ocorrerem e a reduzir as deslocações ao local. Este aspeto não só melhora a segurança da fábrica, como também reduz o tempo de inatividade não programado e o tempo despendido no local a resolver situações de emergência. A redundância garante que as aplicações críticas continuam a funcionar em caso de falhas, reduzindo ainda mais o tempo de inatividade e deslocações às instalações, enquanto a cibersegurança integrada evita e atenua violações maliciosas, protegendo ainda mais os ativos e investimentos da fábrica, ao mesmo tempo que melhora a segurança dos funcionários. Plataformas comuns de programação e I/O permitem uma abordagem consistente e abrangente do sistema para engenharia, operações e manutenção de projetos, assim como gestão de ativos. Isto ajuda a reduzir o inventário, tempo de inatividade e o tempo de lançamento no mercado, ao mesmo tempo que aumenta o rendimento.
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bibliografia
Turbomáquinas – Uma Abordagem Moderna
€20,00
Autor: José C. Páscoa ISBN: 9789897232411 Editora: Publindústria Número de Páginas: 294 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.pt
Nesta obra apresentam-se as matérias relevantes para um curso avançado de turbomáquinas, incluindo aspetos importantes para o projeto e a análise do seu funcionamento. A informação é exposta de forma sistematizada e analiticamente rigorosa, sendo profusamente ilustrada, facilitando assim a assimilação dos aspetos mais complexos. Utiliza-se uma abordagem pedagógica atual que permite tornar o conhecimento mais acessível a estudantes do ensino universitário e politécnico, assim como aos profissionais da engenharia na sua atividade diária, nas empresas, para autoformação, atualização e consulta. O livro compreende sete capítulos. Inclui uma visão histórica, apresenta capítulos inteiros dedicados aos ventiladores, bombas, compressores, turbinas a gás centrífugas e axiais, e ainda às turbinas hidráulicas e análise dimensional. O último capítulo trata do projeto computacional avançado de turbomáquinas. Em cada capítulo são apresentados exemplos de exercícios resolvidos. Índice: As turbomáquinas. Dinâmica de fluidos em turbomáquinas. Turbomáquinas centrifugadas. Análise dimensional. Turbomáquinas axiais. Turbinas hidráulicas. Análise e projeto computacional de turbomáquinas.
Máquinas elétricas e alguns engenhos (2.ª edição)
€22,00
Autor: André Sá, António Barbosa ISBN: 9789897232442 Editora: Publindústria Número de Páginas: 364 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.pt
Atualmente, as máquinas elétricas desempenham um papel muito importante não só na indústria como no dia-a-dia da generalidade da população. São muito utilizadas como geradores, para produzir energia elétrica, convertendo energia mecânica em energia elétrica, e para produzir energia mecânica, como motores, convertendo a energia elétrica em energia mecânica, e ainda como transformadores, transformando o nível de tensão, importante não só na utilização de energia elétrica como na sua distribuição e transporte. Praticamente, em todo o mundo, as máquinas elétricas são ensinadas, e muito justificadamente, em muitas escolas e universidades pelo menos um semestre e, em muitos casos, mais do que um semestre. Este livro destina-se a permitir ser utilizado no apoio destes cursos estando previsto que possa ser utilizado parcialmente ou na sua totalidade. O livro realiza uma abordagem teórica e prática, numa perspetiva multidisciplinar, com o fim de facilitar a compreensão das máquinas elétricas, disciplina aliciante. Índice: Conceitos básicos de circuitos elétricos de potência. Alguns conceitos fundamentais de mecânica. Conceitos fundamentais da conversão de energia em eletrotecnia. Máquinas de corrente contínua. Transformador monofásico. Transformador trifásico. Transformadores especiais. Máquinas de indução. Máquinas síncronas.
Eficiência energética – Técnicas de Aproveitamento, Gestão de Recursos e Fundamentos
€22,22
Autor: Benjamim Ferreira de Barros, Reinaldo Borelli, Ricardo Luis Gedra ISBN: 9788536514260 Editora: Érica Saraiva Número de Páginas: 152 Edição: 2015 [Obra em Português (do Brasil)] Venda online em www.engebook.pt
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Com abordagem didática, esta publicação apresenta os principais aspetos de eficiência energética. Aborda a matriz brasileira, explicando a oferta e o consumo, bem como a contratação, a tarifação e a qualidade da energia. Trata das principais políticas públicas para o setor. Discorre sobre geração e cogeração de energia elétrica e de calor para diversas aplicações. Explana a geração de energias renováveis, visando à redução do impacto ambiental. Esclarece as certificações ambientais das edificações e da Norma ISO 50001, que legitima os resultados da eficiência energética. Por fim, regista o planeamento das ações com foco na implantação de programas de eficiência energética. O conteúdo pode ser aplicado para os cursos técnicos em Eletroeletrónica, Eletromecânica, Eletrotécnica, Sistemas de Energia Renovável, entre outros. Índice: Energia e eficiência energética. Energia elétrica. Vapor. Eficiência no aquecimento de água. Ar comprimido. Cogeração. Geração de energias renováveis. Certificação ambiental de edificações. Definições gerais sobre a ISSO 50001. Diagnóstico energético. Análise de viabilidade económica.
bibliografia
Gestión del Montaje de Parques Eólicos
€29,68
Autor: Luís Romero Lozano ISBN: 9788428395625 Editora: Paraninfo Número de Páginas: 352 Edição: 2017 (Obra em Espanhol) Venda online em www.engebook.pt
Esta obra encontra-se estruturada em oito unidades e analisa a tecnologia eólica até à atualidade e introduz ao leitor, progressivamente, vários conceitos, técnicas e práticas. Inicialmente explora os fenómenos meteorológicos, tais como a origem do vento, e os sistemas que utilizam para aproveitar este tipo de energia. De seguida analisa e define o que é um parque eólico, a sua gestão e a forma como transforma energia eólica em energia elétrica, apresentando métodos de planeamento estratégico, controle logístico. Apresenta também, entre outras matérias, uma unidade dedicada a pequenas instalações de energia, devido à importância e ao grande interesse que sua aplicação possui em instalações isoladas e instalações conectadas à rede para favorecer o autoconsumo e a cogeração. É importante ressaltar que os dados e conceitos apresentados refletem os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos nos produtos da indústria eólica, tanto para implantação terrestre como para implementação marítima. Índice: Caracterización del funcionamiento de centrales de energía eólica. Planificación del montaje de parques eólicos. Caracterización de los procesos de montaje en parques eólicos marinos. Elaboración de planes de aprovisionamiento en parques eólicos. Configuración de instalaciones de pequeña potencia. Montaje de aerogeneradores. Evaluación de los riesgos de los parques eólicos marinos. Equipos de seguridad y protección personal.
AVAC, Um Manual de Apoio: Fundamentos (Volume 1)
€22,00
Autor: António José da Anunciada Santos ISBN: 9789897232503 Editora: Publindústria Número de Páginas: 214 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.pt
O aquecimento, ventilação e ar condicionado são as três funções que se encontram associadas à palavra AVAC. Esta é reconhecida como a tecnologia usada pelo homem para criar as condições propícias ao conforto ambiental nos edifícios e meios de transporte. A maquinaria usada em AVAC é integrada em redes próprias de fluidos, de forma a transportar o calor entre meios com condições distintas, garantindo a temperatura, humidade e qualidade do ar interior. Os princípios da termodinâmica, da transmissão do calor e da mecânica dos fluidos são temas fundamentais usados no dimensionamento das máquinas de AVAC e equipamentos de transporte de fluidos, com interesse aos técnicos do setor. Os aspetos relacionados com o funcionamento a instalação e a manutenção destas máquinas são também assuntos fundamentais enquadrados nesta obra. Estruturado em quatro capítulos, este livro engloba os temas mais relevantes deste setor de aplicação da mecânica e que fazem parte dos conteúdos programáticos dos cursos profissionais e universitários, e também das exigências regulamentares para a certificação dos TIM. Este livro destina-se a todos os técnicos do setor, aos estudantes do ensino profissional e superior no apoio das disciplinas relacionadas com esta área. Índice: Fundamentos do ar condicionado. Cargas térmicas. Máquinas e equipamentos de AVAC. Equipamentos de transporte.
Energía fotovoltaica: De la luz solar a la electricidad usando células solares
€9,17
Autor: Martin Green ISBN: 9788420009797 Editora: Publindústria Número de Páginas: 100 Edição: 2002 (Obra em Espanhol) Venda online em www.engebook.pt
O aquecimento global e outras pressões ambientais estão a transformar a energia solar numa alternativa atrativa ao longo do mundo. Neste livro, Martin Green apresenta uma visão geral sobre o atual estado da tecnologia solar, os desafios que os investigadores irão enfrentar e as perspetivas para um desenvolvimento maior. É traçada a história do desenvolvimento do fotovoltaico, estrutura as principais necessidades de investigação e mostra como a energia solar está a ser explorada em vários casos de inovação. Apresenta também como a energia solar poderá ser utilizada em ambientes domésticos, escritórios e fábricas, e como atingir o seu pleno potencial no futuro. Aborda também a importância da tecnologia solar no aumento da qualidade de vida nos países de Terceiro Mundo. Índice: Introducción – Física cuántica, semiconductores y células solares – Historia de la fotovoltaica – Evolución tecnológica: grueso y delgado – ¿Cómo se usan las células solares? – La energía fotovoltaica en la casa particular – La fotovoltaica arquitectónica – Energía para los países en vías de desarrollo – Energía para el futuro – Glosario – Contactos útiles.
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PV Europe O PV Europe disponibiliza notícias, produtos, vídeos e catálogos relacionados com o setor fotovoltaico na Europa.
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Renewable Energy World RenewableEnergyWorld.com é um dos principais editores mundiais de notícias e informações de energia renovável sobre energia solar, energia eólica, energia hidroelétrica, energia geotérmica, bioenergia e outras. Poderá encontrar notícias sobre energia renovável, artigos detalhados, pesquisas, vídeos de alta qualidade, empresas, produtos, conferências e muito mais.
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Renewable Energy Hub O Renewable Energy Hub apresenta artigos recentes, eventos e notícias relacionadas com a indústria de energia renovável. O Renewable Energy Hub é uma organização do Reino Unido que vende e promove equipamentos e serviços de energia renovável.
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EnergizAIR
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indicadores para as médias do segundo (A) e terceiro (B) trimestres de 2017
SOLAR FOTOVOLTAICO
SOLAR TÉRMICO
Lisboa: 154% (A) Lisboa: 185% (B)
Lisboa: 99% (A) Lisboa: 100% (B)
EÓLICA
Portugal Continental 2 762 333 habitações (A) 2 690 333 habitações (B)
Para mais informações sobre cada um dos indicadores http://energizair.apren.pt