FICHA TÉCNICA renováveis magazine 28 4.º trimestre de 2016 Diretor Cláudio Monteiro cdm@fe.up.pt TE987
renováveis magazine
Corpo Editorial Diretor Comercial: Júlio Almeida T. +351 225 899 626 j.almeida@renovaveismagazine.pt Chefe de Redação: Helena Paulino T. +351 220 933 964 h.paulino@renovaveismagazine.pt Assessoria Ricardo Silva r.silva@renovaveismagazine.pt
revista técnico-profissional de energias renováveis
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editorial fotovoltaico – uma onda de potencial que se agiganta
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espaço APESF “O conceito de produção descentralizada revê-se na energia solar como um dos principais atores”
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espaço CBE a biomassa na “reforma das florestas”
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espaço LNEG o combustível que vem dos telhados
Design Daniel Dias Webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Conselho Redatorial Alexandre Fernandes (ISEG) Álvaro Rodrigues (FEUP/INEGI) Ana Estanqueiro (LNEG) António Joyce (LNEG) António Sá da Costa (APREN) António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS) João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) João Bernardo (DGEG) Joaquim Borges Gouveia (UA) José Carlos Quadrado (ISEL) Nuno Moreira (UTAD) Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) Rui Castro (IST) Colaboração Cláudio Monteiro, Carlos Sampaio, António Joyce, Teresa Ponce de Leão, Rodrigo A Silva, Ângelo Casaleiro, Vera Reis, Sara Freitas, Miguel C Brito, Duarte Caro de Sousa, Thereza Neumann Santos de Freitas, Afonso Cavaco, Hugo Silva, Paulo Canhoto, Samuel Neves, Jorge Neto, Manuel Collares Pereira, Carlos Alberto Costa, Ricardo André Guedes, Júlio Almeida, Helena Paulino Tiragem 5000 Exemplares Periodicidade Trimestral Redação, Edição e Administração CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629 . geral@cie-comunicacao.pt www.cie-comunicacao.pt Propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 243 163 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629 Publicação Periódica Registo n.º 125808 Depósito Legal: 305733/10 ISSN: 1647-6255
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renováveis na lusofonia informação ALER, associados e parceiros
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notícias
26 dossier sobre solar térmico e fotovoltaico 27 autoconsumo em indústria 28 dimensionamento de sistemas fotovoltaicos em autoconsumo residencial: a lei dos pequeninos
reportagem 46 parceria Fronius-Victron em sistemas fotovoltaicos híbridos 48 produção inteligente em debate no PLC 2016 50 F.Fonseca destaca tendências tecnológicas no Advantech Solutions 52 renováveis no Brasil o setor brasileiro de Energias Renováveis em 2016 informação técnico-comercial 54 Mercedes-Benz escolhe Viessmann para a climatização do seu novo Centro de Formação 56 SEW-EURODRIVE Portugal: solução modular safetyDRIVE proporciona confiança e segurança funcional em máquinas e sistemas 58 M&M Engenharia Industrial: EPLAN Education Campus: licença de rede gratuita até 300 alunos
30 um dia, todas as empresas irão produzir a sua própria energia!
60 Chatron: tubo solar + LEDin: máxima eficiência na iluminação
32 Brasil: um país inovador em autoconsumo e geração distribuída
62 QKSOL Energy Solutions: POWERTECH: baterías de ion-lítio para o fotovoltaico
34 artigo técnico identificação clara das classes de segurança contra incêndios em cabos 36 mundo académico radiação solar global em Portugal e a sua variabilidade mensal e anual case study 42 autoconsumo com gestão de cargas – caso prático 44 esquentadores com design
64 SunFields Europe: guia prático para a compra de painéis solares 66 BLADEcontrol® da Weidmüller para alerta de danos e gelo 68 produtos e tecnologías 76 bibliografia 78 calendário de eventos 79 links
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editorial
fotovoltaico – uma onda de potencial que se agiganta Cláudio Monteiro Diretor
Com todos estes sinais positivos, parece que estamos na iminência de uma explosão e instalação de fotovoltaico, uma onda de potencial que se agiganta mas que tarda em chegar. A razão desta timidez de mercado é essencialmente devido a uma cautela dos investidores, esperando ainda uma maior viabilidade dos projetos.
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São cada vez mais fortes os sinais de que o solar fotovoltaico será uma das mais importantes fontes de energia no futuro próximo. Recentemente uma análise da “Bloomberg” indicava, tal como vários outros estudos, que o solar fotovoltaico será a fonte de energia mais barata do planeta na próxima década. Efetivamente o preço da energia produzida com fotovoltaico desceu mais de 60% desde 2010, atingindo atualmente preços competitivos relativamente às fontes mais baratas nas regiões onde o recurso solar é mais abundante. É de esperar que, durante a próxima década, o custo de produção de fotovoltaico desça para metade, o que quebraria por completo a barreira da competitividade com as fontes energéticas convencionais. Também no âmbito nacional, sendo Portugal o país de vanguarda no setor das renováveis, com um especial recurso solar, é de esperar que estejamos bem atentos a esta nova oportunidade. O Secretário de Estado da Energia deu recentemente sinais positivos sobre investimentos na rede elétrica nacional do sul do país para integrar uma maior produção fotovoltaica de grande escala. Estes sinais positivos dão resposta às grandes empresas do setor e os investidores em renováveis que já evidenciam, há alguns anos, através de pedidos de licenças, que o grande interesse da próxima década será o solar fotovoltaico, mesmo sendo remunerado sem qualquer subsidiação. Também na vertente do autoconsumo a legislação já libertou completamente os consumidores para que possam fazer os investimentos nas instalações fotovoltaicas integradas nas suas próprias instalações de consumo, produzindo a sua própria eletricidade, o que na maior parte dos casos já resulta em energia mais barata do que a comprada à rede. Na verdade é na vertente do consumidor que deveria estar a prioridade e não na vertente da grande produção centralizada, evitando-se investimentos desnecessários na rede elétrica que, inevitavelmente, onerará os consumidores, como é habitual. Mas sigamos adiante e que o sol brilhe. Com todos estes sinais positivos, parece que estamos na iminência de uma explosão de instalação de fotovoltaico, uma onda de potencial que se agiganta mas que tarda em chegar. A razão desta timidez de mercado é essencialmente devido a uma cautela dos investidores, esperando ainda uma maior viabilidade dos projetos. Ao contrário do que acontecia com o modelo subsidiado FIT (Feed-in Tariff ), em que a oportunidade era volátil devido à permanente perspetiva de descida da subsidiação. Com os atuais modelos de autoconsumo ou remuneração em mercado grossista os investidores só tem a ganhar em esperar mais um pouco, esperando que os custos do fotovoltaico desçam e que os preços da energia da rede e do mercado subam. Além disso existe a perspetiva de levantamento das restrições anti-dumping da Europa aos produtos chineses que, sendo levantadas, fariam cair os preços do fotovoltaico de forma decisiva. Ou seja, apesar da envolvente de mercado ser atualmente mais interessante, o modelo atual incentiva a retardar as decisões ao contrário do modelo anterior de subsidiação que apressava as decisões. É apenas uma questão de tempo! É necessário ter paciência e esperar até porque essa paciência será benéfica para todos. Não há grandes dúvidas que esta onda de potencial fotovoltaico se agiganta, ela chegará no tempo mais oportuno.
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“O conceito de produção descentralizada revê-se na energia solar como um dos principais atores”
Eng.º Carlos Sampaio
Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico
A atenção crescente que tem vindo a ser dada às políticas energéticas, a par das políticas ambientais, levou a Europa a enfrentar grandes questões no âmbito da Energia. Na agenda imediata da União Europeia estão questões prementes como o aumento da dependência das importações, os preços elevados e instáveis da energia, o progresso lento em matéria de eficiência energética, e ainda a necessidade de uma maior transparência, integração e interligação dos mercados energéticos. Consequentemente, tem-se assistido nos últimos anos a um reforço considerável das políticas europeias no que se refere ao setor da energia, que visam fundamentalmente um desenvolvimento sustentado do mercado energético. Conceitos como eficiência energética, redes elétricas inteligentes, produção de energia renovável ou a descarbonização da economia, encontraram acolhimento progressivo no vocabulário quotidiano. O conceito de descarbonização da economia assenta essencialmente em três grandes marcos: a) apostar em energias renováveis; b) reduzir consumos; c) e, por fim, substituir formas de produção de energia que tradicionalmente são fosseis (gás, gasóleo, entre outras) por outras, cujo índice de produção de CO2 seja significativamente inferior.
Um sistema de produção de energia solar tem a vantagem de poder ser construído de forma modular, e ser fácil de instalar junto do ponto de consumo.
Neste enquadramento, as fontes de energia renováveis, em geral, assumem um papel de grande relevo, parecendo como a alternativa natural às energias fósseis, sobretudo num momento em que o tema da produção descentralizada se torna fulcral quando se aborda este tipo de temática. Devido às suas caraterísticas, dentro das várias fontes renováveis de produção de energia, é na solar que o conceito de produção descentralizada se revê como um dos principais atores. Um sistema de produção de energia solar tem a vantagem de poder ser construído de forma modular, e ser fácil de instalar junto do ponto de consumo. Apresenta uma vida útil alargada, assim como um custo de operação e manutenção relativamente reduzido (atualmente, por norma são sistemas estáticos). Por outro lado, em muitos setores da economia com necessidades de refrigeração (ar-condicionado ou sistemas de frio industrial), o pico de produção solar é coincidente com o pico de consumo das instalações, mitigando assim o efeito de pico no diagrama de cargas. A tecnologia solar, associada ao armazenamento de energia, assumirá definitivamente um papel preponderante no setor da energia elétrica. 4
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a biomassa na “reforma das florestas” Encontra-se em discussão pública, até 31 de janeiro de 2017, um conjunto de medidas legislativas dedicadas à Reforma das Florestas. Este conjunto de medidas procura responder aos grandes desafios da floresta portuguesa e está ancorado em três áreas de intervenção: titularidade da propriedade, gestão e ordenamento florestal e defesa da floresta nas vertentes de prevenção e de combate aos incêndios. Em particular, no que concerne à biomassa florestal, está em discussão um regime especial e extraordinário para a instalação e exploração, por municípios, de novas centrais de valorização de resíduos de biomassa florestal. No quadro do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI), aprovado pela RCM n.º 65/2006, de 26 de maio, o Governo lançou em 2006 um concurso público visando a construção e exploração de centrais dedicadas a biomassa florestal residual, abrangendo uma potência total de injeção na rede de 100 MW, a localizar em áreas de rede escolhidas numa ótica de sustentabilidade do abastecimento do recurso florestal e risco de incêndio. Esta potência não chegou a ser totalmente instalada, pretendendo-se agora retomar a sua atribuição, reconhecendo o contributo que estas centrais podem ter na dinamização do mercado dos resíduos florestais e indiretamente no fomento das boas práticas silvícolas, da gestão e exploração florestal sustentável, e ainda da economia local. A proposta em discussão define um regime especial e extraordinário para a instalação e exploração por municípios ou, por decisão destes, por comunidades intermunicipais ou por associações de municípios de fins específicos, de novas centrais de valorização de resíduos de biomassa florestal residual definindo, ao mesmo tempo, medidas de apoio e incentivo destinadas a assegurar a sua concretização, com o objetivo fundamental da defesa da floresta, do ordenamento e preservação florestais, e do combate aos incêndios.
O Governo lançou em 2006 um concurso público visando a construção e exploração de centrais dedicadas a biomassa florestal residual.
A versão completa desta proposta que integra o conjunto de medidas legislativas da consulta pública sobre a reforma das florestas pode ser consultada em www.portugal.gov. pt/media/22566360/20161107-conspub-biomassa-florestal.pdf. Será de extrema importância a contribuição de todos os agentes ligados a este sector para esta discussão pública, para que os objectivos deste quadro legal possam ser atingidos. Para mais informações contactar: CBE – Centro da Biomassa para a Energia geral@centrodabiomassa.pt Tel.: +351 239 532 436
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o combustível que vem dos telhados
LNEG António Joyce e Teresa Ponce de Leão
Num cenário de mudança climática foi estabelecido um acordo (COP 21 – Acordo de Paris 2015) cujo principal objetivo é o de limitar o aumento do aquecimento global em, no máximo, 2° C (a referência é a temperatura média do período pré-industrial). Esta necessidade é indutora de novos paradigmas que implicam novas soluções e, simultaneamente, oportunidades para a economia dos países. Os transportes representam cerca de 1/3 das nossas emissões, pelo que a necessidade de garantir a mobilidade com base em fontes de energia não poluente torna incontornável a necessidade de explorar novas fontes de abastecimento da energia, em particular, a sua eletrificação. Os ministros do Ministerial e os países aderentes ao reforçaram no COP 21 o compromisso neste sentido. Induzido pelas políticas públicas resultantes de uma forte consciencialização e responsabilização, o mercado elétrico está a descolar estando o seu crescimento em fase exponencial. Mais de metade das vendas dos Veículos Elétricos (VE) em todo o mundo ocorreu em 2015. A mudança está a ser disruptiva e transversal. Acontece na rede pública, terra, água e ar, nas frotas, no turismo, nos táxis, nas duas rodas, no veículo privado, ou em novos modos de mobilidade (bike, car sharing/pooling, micro logística urbana, entre outros). Segundo a Associação Portuguesa do Veículo Elétrico, a venda de VE aumentou mais de 25 vezes, desde 2010, em Portugal. Mas como garantir que essa eletricidade, essa fonte de energia para a mobilidade tem origem numa fonte renovável? Uma vez que uma componente importante da mobilidade está associada ao nosso transporte diário entre e dentro das cidades porque não pensar em soluções simples associadas ao binómio edifícios/veículos? Recentemente a empresa norte-americana Tesla anunciou um investimento na solução telhados solares, associado a baterias domésticas e ao veículo elétrico. Trata-se de uma proposta integrada verdadeiramente em linha com a estratégia correta para a independência dos combustíveis fósseis e luta contra as alterações climáticas. Só com uma integração devidamente avaliada e adaptada às soluções específicas e locais será possível otimizar o mix energético.
A novidade está na forma do anúncio ao associar de forma direta os veículos elétricos aos telhados fotovoltaicos. Há muito que sabemos, tema amplamente discutido quer na OCDE/AIE quer fora da CE, que a questão chave para a otimização da penetração de renováveis é a integração de sistemas. Isto é, em concreto, a utilização de fontes renováveis cujo somatório ao longo do tempo segue a curva do consumo e vice-versa, ou seja a gestão do sistema ser capaz de fazer coincidir a oferta e a procura, e este equilíbrio implica a adequada gestão do lado da produção mas também do lado do consumo, o que se consegue através da garantia de oferta e mecanismos de mercado adequados. É do domínio comum que a produção tem que seguir o consumo e que para que este equilíbrio seja atingido há que garantir que a incerteza na produção é mitigada pela capacidade de backup de forma a garantir segurança no abastecimento. Ao introduzir capacidade de armazenamento de energia elétrica nas nossas casas que permita diferir a entrega da energia produzida estamos a garantir esse equilíbrio e neste aspeto é de realçar o papel que o advento da mobilidade elétrica pode trazer. Numa lógica de produtor consumidor, quer seja residencial quer seja nos serviços, em particular nas cidades, a penetração da mobilidade elétrica desempenha aqui um papel fundamental. Os nossos veículos poderão vir a ser uma dupla vantagem para o sistema, ter funções de armazenamento, acumulando energia nos momentos de excesso, muitas vezes coincidentes com as horas de trabalho, e fornecendo aos pontos de consumo nos períodos de maior procura muitas vezes coincidentes com os períodos de descanso nas habitações. Assim a instalação de sistemas fotovoltaicos nos edifícios, em particular nas coberturas dos edifícios residenciais, públicos, ou de utilização pública, instalações militares ou comerciais, nomeadamente grandes superfícies, começa a ser uma realidade e poderão funcionar como fontes de energia para abastecimentos dos nossos veículos elétricos. Do ponto de vista da sua integração arquitetónica as soluções são muito distintas e vão desde a simples instalação dos sistemas nas coberturas, sem qualquer perspetiva Fonte: www.tesla.com/solar
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espaço lneg
Os nossos veículos poderão vir a ser uma dupla vantagem para o sistema, ter funções de armazenamento, acumulando energia nos momentos de excesso, muitas vezes coincidentes com as horas de trabalho, e fornecendo aos pontos de consumo nos períodos de maior procura muitas vezes coincidentes com os períodos de descanso nas habitações. de integração, até às soluções mais pensadas do ponto de vista arquitetónico, envolvendo módulos fotovoltaicos comuns ou módulos especificamente concebidos para instalações em coberturas, nomeadamente adaptados ou fazendo parte das tradicionais telhas cerâmicas. As opções em termos de tecnologias de conversão são também muito diversas e passam pela tecnologia do Silício Cristalino, dominante no mercado, mas também por tecnologias emergentes em que a preocupação é a de utilizar materiais mais abundantes e com menos consumo energético no seu fabrico como são as células orgânicas e as células excitadas por pigmentos ou ainda células híbridas em associações do tipo tandem e que permitem aproveitar melhor o espectro da radiação solar. No que se refere à tecnologia estão também disponíveis no mercado novos módulos híbridos Fotovoltaico/Térmico (PV/T) e que permitem integrar numa cobertura a conversão solar quer para eletricidade quer para calor.
Por outro lado, do ponto de vista do sistema fotovoltaico em si, as soluções podem passar pelo sistema ligado à rede elétrica através de um Inversor (conversor de Corrente Contínua para Corrente Alternada), diretamente ou por um sistema com armazenamento que permite a ligação à rede elétrica desfasada temporalmente em relação à produção de forma a adequar a produção ao consumo. Atualmente, com a redução acentuada dos custos dos sistemas Fotovoltaicos associada à figura produtor-consumidor () a questão da integração de sistemas fotovoltaicos em edifícios, e muito em particular em edifícios residenciais, vem trazer novas hipóteses de modelos de negócio para a eletricidade produzida onde se insere o veículo elétrico quer por via do abastecimento quer por via do fornecimento.
Fonte: www.tesla.com/solar
No domínio do PV (BIPV) existe atualmente uma indústria de produtos inovadores com soluções, praticamente à medida, em que se podem escolher os formatos e dimensões dos materiais de cobertura, a cor final, os processos de instalação, os contactos elétricos e outros aspetos que permitem uma grande versatilidade e opções de instalação distintas. Relativamente às soluções de módulos Fotovoltaicos este tipo de soluções apresenta ainda custos acrescidosA produção distribuída de eletricidade em coberturas de edifícios não é uma novidade e tem já provas dadas, quer a nível do desenvolvimento de alguns produtos, quer também ao nível do Mercado (como por exemplo, Tesla). Haverá ainda necessidade de encontrar soluções inovadoras que passem pelo desenvolvimento: 1) de materiais de cobertura com a tecnologia fotovoltaica, com eficiências mais elevadas, custos de produção mais baixos e maior tempo de vida, aspetos ligados à otimização da dimensão dos diferentes componentes (telhas ou placas de cobertura) de forma a minimizar o número de ligações elétricas a efetuar entre os componentes e à própria ligação elétrica com soluções que poderão passar por contactos por encaixe ou até mesmo a possibilidade de ter componentes sem ligação por cabo elétrico (wireless power). 2) de soluções híbridas solares que nos edifícios combinem quer a produção de eletricidade solar através dos sistemas fotovoltaicos quer a produção de calor solar para aquecimento e arrefecimento nos designados sistemas PV/T. 3) de soluções de mercado estudando as diferentes formas de intervenção dos Prosumers no Mercado e a criação de entidades agregadoras com intervenção nos mercados grossista ou de retalho, os tarifários de venda de um conjunto elevado de Prosumers, ou eventualmente por soluções de troca direta de energia elétrica entre Prosumers num esquema do tipo Peer to Peer. 4) De soluções em que a produção e consumo de energia elétrica estão intimamente ligados através de uma resposta automática e inteligente dos diferentes consumidores de energia elétrica ligados por sistemas de Automatic Demand Response e produtores de energia elétrica ligados à rede através da Internet of Things. 5) De novos enquadramentos Legislativos tendo em conta não só o aumento do número de Prosumers, com as suas unidades de produção integradas nas coberturas dos Edifícios, mas também todo o aspeto inovador que os novos modelos de atuação nos mercado energéticos estão a colocar. Com todo este ambiente de consciencialização por parte de todos os parceiros do setor, incluindo a indústria, teremos seguramente uma boa parte da energia para a mobilidade vinda dos telhados das nossas cidades onde em 2050 teremos 85% da população mundial concentrada. Os telhados serão fornecedores de combustível para as nossas necessidades de mobilidade. 9
renováveis na lusofonia
informação ALER, associados e parceiros
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ALER colabora com o Programa África-UE para a Cooperação nas Energias Renováveis A ALER e o RECP – Programa África-UE para a Cooperação nas Energias Renováveis assinaram um acordo de cooperação, a 19 de setembro, para apoiar a promoção dos mercados das energias renováveis nos Países de Língua Portuguesa. No âmbito do acordo, ambas as partes irão cooperar para contribuir para o desenvolvimento amplo e sustentado do mercado das Energias Renováveis (ER) em África. O objetivo específico é a mobilização das empresas Europeias e Africanas de ER para o desenvolvimento conjunto de negócios na área das ER nos mercados Africanos de Língua Portuguesa. A Diretora Executiva da ALER, Isabel Cancela de Abreu destaca que: “Estamos muito felizes por começar a cooperar com o RECP. Este acordo concede-nos a oportunidade e os recursos para organizar ainda mais atividades de forma a alcançarmos os nossos objetivos de aprofundar o desenvolvimento destes mercados de energia renovável e colocar todos os atores em contacto. Também irá contribuir para posicionar os países lusófonos no mapa de energias renováveis, chamando a atenção da comunidade internacional e evidenciando as oportunidades existentes”. Michael Franz, Coordenador do Programa do RECP acrescenta que “o RECP está orgulhoso de receber a ALER na sua lista de associações parceiras e rede de negócios. Sob o acordo, ambos os parceiros irão promover os mercados de ER nos países Africanos de Língua Portuguesa. Além disso, a parceria visa facilitar investimentos adicionais através da criação de uma plataforma para os promotores de projetos, financiadores e prestadores de serviços dos dois continentes se conhecerem e interagirem.” O acordo prevê diversas atividades a fim de reunir stakeholders africanos e europeus a operar no mercado das ER, proporcionando uma plataforma para criação de negócios e projetos nos países africanos de Língua Portuguesa. As atividades previstas incluem a tradução para Português de documentos relevantes, a recolha e divulgação ativa de informação sobre as ER nos mercados africanos de Língua Portuguesa e dos serviços e instrumentos de apoio internacionais, e a organização de eventos informativos e de matchmaking. O projeto tem a duração inicial de 16 meses, e estará em vigor até dezembro de 2017. O RECP é um instrumento multilateral da Parceria Energética África-EU (AEEP). O objetivo do programa é apoiar o desenvolvimento do mercado das tecnologias de energias renováveis de meso-escala em África, a fim de aproveitar o potencial inexplorado e satisfazer as necessidades energéticas atuais e futuras. O RECP apoia as empresas africanas e europeias a unir forças e investir, ao mesmo que se envolve com as instituições financeiras e governos, com o objetivo de aumentar o investimento privado em energia renovável em África. Apoiando-se nos largos anos de experiência internacional e envolvimento dos parceiros africanos, o RECP tem um vasto conhecimento dos mercados
Africanos e dos instrumentos de financiamento. O RECP é financiado pela União Europeia. Para mais informações: www.africa-eu-renewables.org ALER apresenta oficialmente o seu Relatório sobre o ponto de situação das energias renováveis em Moçambique O Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), através do Fundo de Energia (FUNAE), em coordenação com a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) realizaram um workshop sobre “Mecanismo de Financiamento às Energias Renováveis” entre os dias 21 e 23 de novembro, em Maputo, Moçambique. O workshop teve uma sessão dedicada à apresentação oficial do Relatório da ALER sobre o ponto de situação das energias renováveis em Moçambique. O relatório foi apresentado pela Vice-Presidente da ALER, Miquelina Menezes, que varreu os vários capítulos do relatório, prestando informações sobre o enquadramento institucional e legal, o perfil energético nacional, os recursos e projetos de energias renováveis, o enquadramento económico e financeiro, a educação e formação e terminou salientando as principais barreiras e recomendações. Os objetivos gerais do workshop foram: • Examinar as condições do mercado financeiro com ênfase nas necessidades e dinâmicas futuras, bem como as barreiras e potenciais soluções de investimentos em energias renováveis em Moçambique; • Identificar possíveis ações que apoiem aos decisores e instituições financeiras internacionais para que possam mobilizar investimentos para a área da energia renovável conetados à rede e fora da rede no país; • Determinar formas de envolver instituições financeiras locais no setor; • Identificar e analisar os principais riscos recorrendo à consulta das várias partes interessadas, e articular potenciais mecanismos de mitigação que possam ajudar a atrair capital do setor privado para o país de uma maneira eficiente em termos de custo. O workshop contou com a participação de entidades governamentais, instituições financeiras e de investimento públicas e privadas, universidades, setor privado e pessoas singulares que permitiram o fomento de discussão técnica sobre os temas.
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ECOVISÃO presente em dois eventos paralelos na COP22 Após um processo de seleção de eventos pelas Nações Unidas e pela União Europeia, de entre muitas candidaturas apresentadas, a Ecovisão, conjuntamente com a Agência Nacional de Água e Saneamento de Cabo Verde, Direção Geral do Ambiente de São Tomé e Príncipe e a Euronatura, teve a oportunidade de organizar, nos dias 16 e 17 de novembro de 2016, dois eventos paralelos à COP22, nos quais se apresentaram os resultados e conquistas associadas aos dois projetos que se encontra a implementar nestes dois países insulares. Com financiamento por par te do Fundo Por tuguês de Carbono e acompanhamento pela Agência Portuguesa do Ambiente e Camões – Instituto de Cooperação e da Língua, os projetos Roadmap dos Resíduos em Cabo Verde e Bioenergia em São Tomé e Príncipe encontram-se a serem executados desde dezembro 2014, ao abrigo do programa FastStart. A Ecovisão participa como entidade executante em parceria com a Direção Geral de Ambiente em São Tomé e Príncipe, e como coordenadora do consórcio executante Ecovisão/AdPI/Tese em Cabo Verde em apoio à Agência Nacional de Águas e Saneamento. Estes projetos foram, assim, o foco dos dois eventos realizados, incidindo sobre as diferentes perspetivas dos mesmos. O primeiro evento, no dia 16, subordinado ao tema da “Gestão de Resíduos em Regiões Insulares”, foi moderado por Rita Sousa da Euronatura, tendo iniciado com um primeiro painel que contou com a participação de Sua Excelência, o Ministro do Ambiente de Portugal, João Pedro Matos Fernandes, Sua Excelência, o Ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova e a Dr.ª Ineida Rodrigues, em representação de Sua Excelência, o Ministro da Agricultura e Ambiente de Cabo Verde, Gilberto Correia Carvalho Silva. Este painel focou-se na impor tância da cooperação na promoção do desenvolvimento sustentável e combate às alterações climáticas nas regiões insulares, destacando o papel destes projetos nas estratégias nacionais de São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. De seguida foram apresentados os Projectos Roadmap dos Resíduos em Cabo Verde e Bioenergia em São Tomé e Príncipe, como exemplo de gestão de resíduos em regiões insulares. Hercules Vieira, Presidente da Agência Nacional de Águas e Saneamento de Cabo Verde e Susana Palminha, em representação do consórcio executante Ecovisão/AdPI/TESE apresentaram o Projeto RoadMap dos Resíduos em Cabo Verde e o Diretor Geral de Ambiente de São Tomé e Príncipe, Arlindo de Carvalho, em conjunto com Débora Carneiro, da Entidade Executante Ecovisão, focaram-se na apresentação do projeto de São Tomé. Para fechar o evento, Maria João Martins, coordenadora das entidades executantes de ambos os projetos, destacou a importância do papel da transferência de tecnologia na cooperação ao nível das alterações climáticas. No dia 17 foi promovido um segundo evento, no espaço da União Europeia, focado à vertente de comunicação nas comunidades, no âmbito da gestão de resíduos e alterações climáticas, tendo apresentado a componente de comunicação associada aos dois projetos. Este evento contou igualmente com a moderação de Rita Sousa tendo contado, na abertura, com uma apresentação de Eduardo Santos, em representação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), direcionada ao papel da cooperação e a sustentabilidade dos projetos após o seu termo. O evento contou depois com um painel dedicado à apresentação do papel da comunicação no âmbito do Projeto RoadMap dos Resíduos em
Cabo Verde, com a presença de Joana Mendonça, da Agência Nacional de Águas e Saneamento de Cabo Verde, de Ricardo Nogueira, coordenador Técnico do Consórcio Executante, e Neusa Brito, Coordenadora Técnica Local da Ecovisão Cabo Verde. Seguiu-se um painel de apresentação dos resultados e conquistas a nível de comunicação no projeto Bioenergia, com a participação de Arlindo de Carvalho, Diretor Geral de Ambiente de São Tomé e Príncipe, e Ana Justo da Ecovisão, enquanto Gestora do Projeto. Para concluir o evento seguiu-se a apresentação de Maria João Martins, representante das entidades executantes, visando a construção de uma estratégia de comunicação em alterações climáticas e gestão de resíduos e a sua aplicação no âmbito destes projetos. Os eventos tiveram a participação de mais de 70 pessoas de entidades nacionais e internacionais, incluindo representantes de mais de 25 países, cobrindo 5 continentes, destacando-se ainda a presença de uma delegação da Assembleia da República de Portugal, com representantes dos diferentes partidos com assento parlamentar. Foram criadas páginas especificamente para os dois projetos, no âmbito da COP, www.roadmapcv.com e www.bioandenergy.com, onde são disponibilizadas todas as informações sobre a execução e resultados destes projetos, bem como toda a comunicação associada aos mesmos. Livaningo faz chegar lâmpadas solares às zonas rurais de Moçambique Um programa de disseminação de lâmpadas solares está em curso na província de Maputo, visando dotar as comunidades rurais, sem acesso à energia elétrica, de um meio de iluminação noturno, barato e não poluente. Uma iniciativa desenvolvida pela Associação Livaningo, uma organização não-governamental ligada ao desenvolvimento sustentável, que foi apresentada durante o mês de outubro à população de alguns bairros da vila de Magude, no posto administrativo de Motaze, e do distrito da Manhiça. Segundo a Livaningo, a escolha do distrito de Magude como local piloto deveu-se ao facto deste ter uma fraca qualidade de energia elétrica; o difícil acesso ou ligação das comunidades mais para o interior, assim como cortes frequentes da corrente elétrica. Para além de demonstrarem a importância daquelas lâmpadas à população, a instituição, sediada na cidade de Maputo, instalou quatro pontos de venda em Magude, esperando-se que outras unidades sejam montadas na Manhiça e noutros pontos do país. Foram ainda capacitados estudantes do 3.º ano da Escola Profissional de Magude, nos temas das alterações climáticas e energias limpas. Aproveitando a ocasião foi criado o primeiro clube ambiental no mesmo estabelecimento de ensino, de modo que estes sejam os disseminadores de conteúdos ambientais e sobre eficiência energética naquele distrito. A expetativa é que pelo menos 13 mil habitantes, dos pouco mais de 55 mil de Magude, usem estas lâmpadas até 2020, o que reduziria substancialmente o recurso ao petróleo e/ou lenha para a iluminação noturna. O posto administrativo de Mapulanguene, mais a norte de Maputo, é o próximo destino da iniciativa, que está alinhada com as estratégias do Governo de levar soluções simples para os problemas que inquietam as comunidades rurais. 11
notícias
ELESA+GANTER: linha AE-V0 auto-extinguível
REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt
A ELESA+GANTER disponibiliza, para aplicações especiais, a linha AE-V0, de puxadores, pegas e fechos de alta performance em superpolímero auto-extinguível com certificado “V0” pela Underwriters Laboratories. Tratam-se de produtos para utilização em salas de entretenimento, instalações públicas, equipamento de iluminação, entre outras onde é recomendada a utilização de plásticos auto-extinguíveis não só no sentido de prevenir a inalação de fumo em caso de incêndio, mas também para reduzir os danos em situações de cur to-circuito, e outros. As pegas são utilizáveis em portas, painéis de máquinas e equipamentos de proteção e destacam-se pela dimensão compacta e design ergonómico, que permite uma utilização segura e confortável. As pegas PR-PF encontram-se disponíveis não só em cinzento-escuro, mas também em laranja e cinzento. As pegas EPR-PF encontram-se também disponíveis em tecnopolímero branco (semelhante ao RAL 9002 da gama CLEAN), adequando-se a ambientes médicos, equipamentos hospitalares e máquinas da indústria alimentar. A REIMAN é o representante exclusivo da ELESA+GANTER em Portugal.
oferece, desde o início de 2016, no seu website corporativo. Com esta app podem efetuar-se pesquisas e consultar todos os catálogos de cabos da empresa agrupados por classes: Baixa Tensão, Média Tensão, Alta e Muito Alta Tensão, Energias Renováveis, Comunicações, Sistemas Submarinos, entre outros. Podem igualmente ser efetuadas pesquisas por idioma. Com o lançamento da app para Android e iOS, a General Cable demonstra, mais uma vez, o seu compromisso com os profissionais do setor em geral, dando-lhes acesso a uma ferramenta prática para que possam trabalhar, aproveitando as vantagens das novas tecnologias de comunicação. O telemóvel e o tablet são, hoje em dia, dois instrumentos de trabalho de grande utilidade para aqueles que desenvolvem parte da sua atividade fora dos escritórios, no terreno e em obra. Assim, podem, desde já, aceder através dos mesmos à totalidade da informação sobre os produtos da General Cable.
A General Cable apresentou uma aplicação para Android e iOS que permite consultar todos os seus catálogos e brochuras de cabos a partir do telemóvel ou de um tablet. A empresa pretende, deste modo, aproveitar as novas tecnologias para facultar esta informação aos profissionais, que cada vez mais utilizam os dispositivos móveis na sua atividade quotidiana. O conteúdo da nova app é muito semelhante ao da biblioteca de catálogos que a General Cable já 12
Plug&Play: O que poderia ser mais simples? Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt
Grupo Phoenix Contact tem Conselho Consultivo Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
General Cable cria uma app com todos os seus catálogos General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 � Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt � www.generalcable.pt
Schuh da Universidade RWTH Aachen. Para além de uma pós-graduação em engenharia mecânica, o Prof. Schuh tem também uma licenciatura em economia e foi o orientador da cadeira de Sistemas de Produção da Universidade desde 2002. O terceiro membro do Conselho Consultivo é Ralph Heuwing que estudou engenharia mecânica em Aachen, na Alemanha e em Cambridge nos EUA. Fez um MBA da INSEAD Business School em Fontainebleau, França e é o atual CFO da Dürr AG. Os acionistas da família Eisert são representados por Christine Eisert, viúva de Gerd Eisert, e por Frank Eisert, filho de Klaus Eisert. Os acionistas Klaus Eisert, Oliver Hoffmeister, e Helge Hohage são também membros do Conselho. Na foto: Klaus Eisert, Günther Schuh, Christine Eisert, Frank Eisert, Eberhard Veit, Ralph Heuwing, Oliver Hoffmeister (da esquerda para a direita; Helge Hohage está ausente).
A empresa familiar Phoenix Contact GmbH & Co. KG, com sede em Blomberg, na Alemanha, tem agora um Conselho Consultivo que estará à disposição da Administração para aconselhamento estratégico. Este Conselho Consultivo é composto por três membros externos e dois representantes dos onze acionistas da empresa. O Presidente do Conselho Consultivo é Eberhard Veit que estudou mecatrónica e tecnologia de controlo remoto em Estugarda e é o antigo CEO da empresa de automação Festo AG. Outro membro do Conselho é Günther
A demora no posicionamento e instalação de equipamentos nos perfis de 19”, em bastidores TI, é agora coisa do passado. Está sem tempo ou paciência para a frequente tarefa complicada de instalação de componentes na estrutura de 482,6 mm (19’’)? Com o novo fixador de 19’’ para uma unidade de altura (1U), a Rittal agora oferece uma solução inteligente que permite que os componentes sejam fácil e rapidamente posicionados e instalados nos bastidores TI. Seguindo o princípio Plug&Play, o fixador de 19’’ pode simplesmente deslizar no trilho a partir do interior até bloquear. “A integração direta de três porcas de mola dentro dos perfis de montagem com apenas um clique poupa tempo e nervos”, explica Jörg Thalheim, Product Manager de Infraestruturas TI na Rittal. O fixador, feito de chapa de aço zincado, pode ser repetidamente desinstalado e usado novamente. O fixador de 19’’ pode ser usado, de imediato, em todos os armários da gama Rittal. Está disponível como um suporte pré-montado de 1U com três porcas de mola, incluindo centro de ligação sob a norma EIA 310.
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Bresimar reconhecida com 3 prémios Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 � Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.com
A Bresimar Automação foi reconhecida com três prémios pela Revista Exame, Everis e AESE Business School. Foi com muita satisfação que a Bresimar Automação recebeu três prémios no passado mês de novembro de 2016, atribuídos pela Revista Exame em parceria com a Everis e a AESE Business School. Os três prémios foram distinções para a Sétima Melhor Empresa para Trabalhar; a Melhor Pequena Empresa para Trabalhar; e a Melhor Empresa para Trabalhar para a Geração Baby Boomers.Toda a equipa está de parabéns, pois é sobretudo graças a ela que os nossos valores Bresimar perduraram por quase 35 anos, sempre com o foco na satisfação dos seus clientes.
Think Green uma rede social para partilha de notícias sobre ambiente A ‘União da Energia e Clima’, uma das 10 prioridades da Comissão Europeia, foi o tema que esteve na base dos projetos concorrentes ao 1.º Desafio Empresarial, da ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico do Porto, que envolveu 25 estudantes e docentes. O vencedor foi o projeto Think Green, uma aplicação que é uma espécie de rede social para a partilha de notícias relativas a este tema, que desenvolve um jogo/competição (individual e coletiva) para cálculo da evolução da pegada ecológica com base nas ações do dia-a-dia. Os Desafios Empresariais consistem na apresentação de situações concretas do quotidiano das empresas, tendo em vista a respetiva discussão por equipas de Docentes/Investigadores e Estudantes para o desenvolvimento de ideias/protótipos de soluções inovadoras. O vencedor foi o projeto Think Green que consiste numa aplicação que pretende funcionar como uma rede social para a partilha de notícias relativas a este tema e desenvolver uma espécie de jogo/ competição (individual e coletiva) para o cálculo da evolução da pegada ecológica com base nas ações do dia-a-dia. Caso a evolução seja positiva serão atribuídas “medalhas” de recompensa. A solução passa por uma estratégia de gamification, uma tendência de marketing que usa mecanismos ou elementos de jogos para resolver problemas práticos. A equipa Think Green recebeu um prémio de 500 euros atribuídos pelo Europe Direct do Tâmega e Sousa, um organismo oficial de informação europeia que, através dos seus centros de informação locais, pretende atuar como intermediário entre os cidadãos e a União Europeia e que participou neste 1.º desafio. O desafio incidiu sobre o tema ‘União da Energia e Clima’, uma das 10 prioridades da Comissão Europeia, que pretende trabalhar os domínios das alterações climáticas e efeitos de estufa, e teve em conta o Acordo de Paris (COP21), cujo objetivo principal é travar o aquecimento global em, pelo menos, 2 graus celsius até 2030, e consistiu na conceção de uma aplicação multimédia que contribuísse para a sensibilização
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dos cidadãos na adoção de práticas mais ecológicas e sustentáveis, no uso de energias limpas e na redução das emissões de dióxido de carbono. Organizado pelo Gabinete de Apoio ao Empreendedor (GAE), o primeiro desafio empresarial, ficou marcado por uma grande recetividade por parte dos Estudantes e Docentes/Investigadores da Escola, particularmente da Licenciatura e Mestrado em Engenharia Informática, e do Curso Técnico Superior Profissional de Desenvolvimento para a Web e Dispositivos Móveis, que atingiram o número máximo de equipas estipulado para o Desafio. Os protótipos apresentados pelas equipas tiveram como principais objetivos desenvolver soluções que, de forma criativa e pouco invasiva, ajudassem a calcular a pegada ecológica dos utilizadores bem como na escolha de um veículo ou eletrodoméstico que melhor se adeque às necessidades e consumos diários do consumidor, ou até mesmo reportar crimes ambientais e informar as entidades competentes.
Proposta inovadora no setor de produção de energia eólica vence Prémio APREN APREN Tel.: +351 213 151 621 � Fax: +351 213 151 622 apren@apren.pt � www.apren.pt
As energias renováveis foram responsáveis por produzir, em 2016, cerca de 59% do total de eletricidade em Portugal e estima-se que cerca de 1/3 tenha origem eólica, segundo dados divulgados pela APREN. A importância de apostar em soluções alternativas para a produção de energia esteve em destaque nos prémios da Associação que distinguiu Bernardo Marques Amaral Silva, investigador do INESCTEC e doutorado em Sistemas Sustentáveis de Energia pelo Programa MIT Portugal na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, com o 1.º prémio pela sua tese - “Multi-terminal HVDC Grids: Control Strategies for Ancillary Services Provision in Interconnected Transmission Systems with Offshore Wind Farms”. O trabalho consistiu no desenvolvimento de estratégias de controlo e operação de redes HVDC com parques eólicos offshore, que permitissem o fornecimento de serviços de suporte aos sistemas elétricos em terra, num ambiente 14
autónomo e sem comunicações. Numa primeira fase foi desenvolvido um esquema de controlo que permite aos PE offshore, assim como às redes em terra interligadas pela rede HVDC, a participação na regulação primária de frequência que, numa perspetiva clássica é uma função fornecida por centrais convencionais. O controlo proposto foi ainda testado para a avaliação da capacidade de fornecimento de emulação de inércia pelos aerogeradores offshore. Os resultados provaram que a estratégia de controlo proposta conduziu ao fornecimento da regulação proposta com sucesso, ajudando a operação das redes em terra em momentos de perturbação. Numa segunda fase foram desenvolvidas e simuladas estratégias de controlo que permitissem que a rede HVDC offshore continuasse conetada durante e após a existência de curtocircuitos em alguma das redes interligadas em terra, cumprindo os requisitos de sobrevivência a cavas de tensão (FRT - Fault Ride Through na literatura anglo-saxónica). Adicionalmente, o controlo desenvolvido consegue lidar com defeitos nas estações conversoras HVDC em terra, levando à redução da capacidade de extração de potência. Para o cumprimento destes objetivos houve a necessidade do desenvolvimento de modelos de simulação dinâmica, onde posteriormente as estratégias propostas foram validadas. O ex-aluno do Programa MIT Portugal afirma que a mais-valia do projeto é permitir a assimilação de mais produção de energia eólica e contribuir para o aumento da utilização de energia proveniente de fontes renováveis. A ideia já foi testada em laboratório tendo sido verificada a sua viabilidade e a expetativa é de que no futuro possa vir a ser testada num parque eólico existente. A 2.ª edição do Prémio APREN pretendeu divulgar, junto do setor da eletricidade renovável, as melhores e mais relevantes dissertações académicas realizadas em instituições de Ensino Superior portuguesas (relacionadas com eletricidade renovável) com o objetivo de contribuir para a disseminação e transferência de conhecimento e de tecnologia entre os centros de investigação e as empresas.
IFEMA e FISA organizam 9.ª edição da MATELEC e GENERA da América Latina em 2017 IFEMA Tel.: +351 213 868 517/8 � Fax: +351 213 868 519 info@nfa.pt � www.ifema.es
Estes eventos irão realizar-se de 4 a 6 de outubro de 2017 no Espaço Riesco de Santiago do Chile, na 2.ª edição da MATELEC da América Latina – Exposição Internacional de Soluções para a Indústria Elétrica e Eletrónica e a 3.ª edição
da GENERA da América Latina – Exposição Internacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética. Nestes eventos serão apresentadas as últimas novidades e tendências do setor da eletricidade, eficiência energética e tecnologia inteligente para a construção e edifícios. Estes eventos realizar-se-ão em simultâneo com a EDIFICA e EXPOHORMIGÓN, o que irá fortalecer as oportunidades comerciais de mais de 500 empresas expositoras e o interesse de cerca de 25 000 visitantes profissionais. Estes dois eventos são organizados por duas instituições de referência internacionais, as espanholas IFEMA e FISA e ainda as principais empresas do Chile no desenvolvimento de feiras profissionais. A 1.ª edição da MATELEC da América Latina e a 2.ª edição da GENERA da América Latina revelaram-se em 2015 verdadeiros sucessos com a visita de mais de 4000 profissionais provenientes da América, Europa e Ásia. Participaram nestas edições cerca de 170 empresas e representadas que mostraram as últimas inovações tecnológicas na geração elétrica, transmissão, automatização e eficiência energética, entre outros setores.
Parceria entre a ABB e a Aibel em ligações eólicas offshore ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com � www.abb.pt
A ABB e a Aibel anunciaram uma parceria estratégica para fornecer soluções tecnologicamente avançadas de integração de eólicas offshore. A ABB irá focar-se na sua tecnologia comprovada de Corrente Contínua de Alta Tensão (HVDC), enquanto que a Aibel irá assumir a responsabilidade pelas soluções completas de Engenharia, Compras e Construção (EPC) para o desenho, construção, instalação e colocação em funcionamento de plataformas offshore. A parceria combinará as principais competências das duas empresas para oferecer as melhores soluções do segmento. Os parceiros irão colaborar no desenho, engenharia e otimização de ligações eólicas offshore. “Temos o prazer de estabelecer uma parceria com a Aibel para abranger as vastas oportunidades da revolução energética em curso e dos investimentos
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de cooperação com a ABB. Tanto a ABB como a Aibel têm um registo comprovado como líderes na oferta de soluções avançadas nas suas respetivas áreas de especialização. Já trabalhámos em conjunto com sucesso e estou convencido que a combinação dos nossos pontos fortes terá uma força de liderança com a qual podem contar”, disse Jan Skogseth, Presidente e CEO da Aibel. O sistema HVDC continua a ser a tecnologia de eleição para transmitir grandes quantidades de energia através de longas distâncias, de modo eficiente e fiável, e é ideal para a integração de fontes de energia renovável remotas como as eólicas offshore. A ABB foi pioneira na tecnologia há mais de 60 anos e desenvolveu-a adicionalmente na década de 1990, introduzindo uma solução de conversão de fontes de tensão (VSC) denominada HVDC Light. A ABB é uma referência de mercado em HVDC, com uma capacidade instalada superior a 120 000 megawatts – cerca de metade da base instalada global. Isto inclui 18 dos 24 projetos de HVDC VSC em funcionamento a nível mundial. “Os projetos de transmissão de energia eólica offshore são intrinsecamente complexos por natureza, utilizando tecnologias extremamente avançadas, e
a ABB ganhou uma experiência significativa nesta área. Esta parceria com a Aibel irá ajudar-nos a alavancar as competências especializadas das duas empresas e a melhorar a nossa proposta de valor global para os clientes”, disse Claudio Facchin, Presidente de Power Grids. “Reforça a nossa estratégia Next Levell, focando os pontos fortes da nossa tecnologia central como o HVDC, e criando novos modelos de negócio à medida que procuramos oportunidades de crescimento rentáveis.”
Weidmüller e HUBER+SUHNER reforçam cooperação Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt
A HUBER+SUHNER e a Weidmüller reforçaram a sua aliança estratégica no mercado da tecnologia ferroviária durante a Feira de Berlim, Innotrans 2016. Um acordo foi assinado pelos representantes dos Conselhos de Administração de ambas as empresas a 21 de setembro de 2016. O objetivo
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em infraestruturas eólicas offshore relacionados. Em conjunto pretendemos fazer crescer as nossas empresas, complementando entre nós os nossos pontos fortes com serviços exclusivos para os clientes em projetos eólicos offshore”, disse o CEO da ABB, Ulrich Spiesshofer. “As parcerias estratégicas constituem um pilar nuclear da nossa estratégia Next Level e ajudam-nos a impulsionar o crescimento e a reduzir simultaneamente o risco.” A integração da energia gerada pelas eólicas offshore em redes elétricas nacionais necessita de uma engenharia complexa. Uma parte importante é a conversão da energia de Corrente Alternada (CA) em Corrente Contínua (CC) para a transmissão de baixa perda, muitas vezes através de longas distâncias, para ligar eólicas offshore remotas à rede em terra. A energia CC é convertida posteriormente em terra de novo em CA e depois distribuída para consumo. O sistema HVDC incorpora tecnologia sofisticada para assegurar a integração ótima das renováveis e o controlo dos fluxos de energia. Os componentes offshore do sistema HVDC estão alojados numa plataforma desenhada. “Temos o prazer de celebrar este acordo
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desta cooperação é explorar potenciais sinergias criadas pelos complementares portefólios de soluções das duas empresas. A Weidmüller garante o know-how técnico para os conetores enquanto a HUBER+SUHNER oferece uma gama completa de cabos. Os planos atuais de projetos preveem soluções de cablagem para veículos ferroviários, cablagens (cabos e conetores) e um completo sistema de cabos. Isto permite que as duas empresas consigam fornecer aos clientes do setor ferroviário soluções completas e 100% testadas na totalidade para uma ligação e transmissão de energia, sinais e dados. “As aplicações modernas estão a entrar no mercado para que os operadores ferroviários consigam responder às exigências de uma operação segura e eficiente, sem esquecer o conforto dos passageiros”, referiu Alun Thomas, Gestor de Mercado da Área Ferroviária da HUBER+SUHNER.“Encontramos o parceiro mais indicado na Weidmüller, com quem desenvolvemos as soluções mais inovadoras em termos globais de forma a tornar os sistemas cada vez mais complexos.” E Dirk van Vinckenroye, Chefe de Divisão de Automação Industrial e Soluções na Indústria, referiu que “a tendência para a digitalização irá conduzir a um maior dinamismo e inovação na tecnologia do setor ferroviário. Com o nosso parceiro estratégico HUBER+SUHNER pretendemos conduzir o processo juntos.”
Novo Plano de Formação EPLAN M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt
A M&M Engenharia Industrial lançou o calendário de formação para os próximos meses, contemplando ações até maio de 2017. Globalmente o novo plano de formação EPLAN focase nas formações EPLAN Electric P8, EPLAN Fluid e EPLAN Pro Panel, respondendo aos 16
objetivos estratégicos da empresa e, simultaneamente, às competências mais necessárias a desenvolver pelos clientes. Com o aumento das exigências do mercado há também um aumento da procura das soluções EPLAN e consequente procura das formações específicas dos softwares adquiridos. A M&M Engenharia Industrial oferece, assim, aos clientes novas oportunidades de reforço dos conhecimentos EPLAN com cursos de uma for te ver tente prática cer tificados pela EPLAN Software & Service e formadores detentores da certificação “EPLAN Certified Partner in Training”. Para mais informações e inscrições consulte o website, www.eplan.pt, menu Serviços – As Nossas Formações ou envie um email para info@eplan.pt.
Apresentação do Relatório Endesa de Comportamento Energético 2016 CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com
No passado dia 21 de outubro, no Dia Mundial da Poupança de Energia, decorreu a apresentação do Relatório Endesa de Comportamento Energético das Empresas Espanholas 2016. O relatório desenvolvido pela Endesa permite às empresas conhecer em profundidade as necessidades do setor a que pertencem. O Relatório de Comportamento Energético das Empresas Espanholas 2016 oferece uma análise energética dividia por setores e territórios, concebido para otimizar o potencial de poupança ao utilizar os dados reais do setor de atividade. Segundo o Diretor de Marketing da CIRCUTOR, Vicente Barra no Open Forum de Endesa, onde foi apresentado o relatório sobre o comportamento energético das empresas espanholas: “a tecnologia dentro da indústria é e deve ser inteligente. É necessário que a tecnologia garanta inteligência à indústria e desta forma torna-se mais acessível ao utilizador. As Jornadas da Endesa são muito interessantes e imprescindíveis uma vez que oferecem notoriedade no que diz respeito à necessidade da eficiência. A verdade é que além de nós existem mais de 220 mil pessoas no mundo e, por isso, temos de ser sustentáveis e cuidar dos recursos da população mundial que está a crescer muito e de uma forma rápida.”
ELESA+GANTER: GN 784 E GN 784.1 – rótula e flange de fixação REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt
A ELESA+GANTER apresentou recentemente a nova rótula em alumínio GN 784, com pino anti-rotação e com versões em perno ou furo roscado. O corpo da rótula é em alumínio anodizado preto e a base do corpo e rótula são em alumínio natural. Para os tamanhos 39 e 49 é possível acoplar um manípulo de ajuste para regular o posicionamento pretendido. Graças ao eficiente mecanismo de aperto, um pequeno ajuste permite uma imediata imobilização da esfera. A fixação da rótula pode ser realizada na sua base, com recurso a parafuso (M5 a M8) ou podemos utilizar a flange em aço inoxidável GN 784.1, dotada de pino de fixação (para prevenir a rotação do corpo da rótula) e furações para fixação superior. Esta gama de rótulas é muito versátil, podendo ser utilizada na instalação de leitores/scanners, câmaras, elementos de iluminação, monitores, entre outros. Caso o pretendido seja uma posição fixa e tendencialmente permanente, deve assegurar-se que a superfície da esfera não entra em contacto com qualquer lubrificante. A ELESA+GANTER é representada em Portugal pela REIMAN.
Novas células solares orgânicas melhoram a eficiência energética dos edifícios
Especialistas europeus desenvolveram novas células fotovoltaicas orgânicas que, integradas sobre janelas e fachadas de edifícios e instalações, melhoram a sua eficiência energética graças ao seu elevado nível de transparência e
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captação de energia. Esta foi uma das novidades na Jornada “OPV Workshop: a new technology to market”, onde os investigadores deram a conhecer os últimos desenvolvimentos tecnológicos neste âmbito. As células fotovoltaicas orgânicas (OPV) são materiais que se caraterizam pela sua ligeireza, adaptabilidade a diferentes tipos de superfícies e, sobretudo, pela sua transparência. Esta última caraterística é muito atrativo para a sua instalação em janelas, fachadas e outros elementos arquitetónicos que facilitem a entrada de luz em edifícios uma vez que, as células opacas atuais captam a energia solar e permitem a passagem da luz para o interior com uma transparência uniforme. No Fórum foram apresentados os resultados das investigações Solprocel, Mujulima e Artesun, financiadas pelo 7.º Programa Marco da união Europeia que tem como foco a produção de novas OPV que melhorem o seu rendimento na absorção de energia, durabilidade e redução dos custos de produção. Para isso foi apresentada uma nova célula transparente com cristais fotónicos que adapta a cor da superfície. Esta tecnologia fotovoltaica pode ser ótima para a construção de edifícios sustentáveis com base no autoconsumo energético tal como na melhoria da eficiência e na redução da fatura das instalações já existentes através de uma utilização intensiva de energia.
Etiqueta Energética destaca solar térmico nas soluções de aquecimento ADENE – Agência para a Energia Tel.: +351 214 722 800 � Fax: +351 214 722 898 geral@adene.pt � www.adene.pt
A etiqueta energética de aquecimento entrou em vigor há um ano para apoiar o consumidor na identificação dos aquecedores e sistemas de aquecimento mais eficientes no mercado. Esta etiqueta, com a etiqueta energética de presença obrigatória em vários eletrodomésticos, é muito relevante pela importância das soluções de aquecimento no desempenho energético das habitações. É uma peça de comunicação fundamental no apoio à decisão de aquisição de soluções mais eficientes, com menor consumo energético, menor impacto ambiental e menores custos na fatura energética. “A etiqueta energética é uma ótima ferramenta e de fácil compreensão que permite ao consumidor tomar decisões mais conscientes relativamente ao seu novo sistema de aquecimento” afirma Robin Welling, Presidente da ESTIF – Federação Europeia da Indústria Solar Térmica. Em vigor desde 26 de setembro de 2015, serve para classificar o desempenho energético de todas as novas soluções de aquecimento ambiente e/ou de preparação de água quente em toda a União Europeia, sendo a sua emissão da responsabilidade do fabricante, distribuidor ou instalador, dependendo do tipo de sistema (pré-fabricado ou customizado). Na fase de consulta ao mercado e receção de propostas, o consumidor deve saber a classe energética e conhecer a etiqueta energética bem como receber a documentação com as caraterísticas sobre as opções de aquecimento escolhidas. Para facilitar a emissão da etiqueta dos sistemas pelos profissionais, foi desenvolvida uma ferramenta online, de acesso gratuito, em www.label-pack-a-plus. eu/portugal/calcule-a-etiqueta/. “Para a indústria solar este é um ponto de viragem. A etiqueta de sistemas traz ao consumidor uma solução de aquecimento integrada com equipamentos solares térmicos reconhecida pela sua eficiência energética e vantagens económicas. É uma oportunidade única na credibilização do mercado solar e na promoção do aquecimento solar”, referiu João Carvalho, Presidente da APISOLAR.Também para as entidades de vigilância do mercado, a etiqueta de sistemas representa um novo desafio com um cuidado acrescido na verificação do cumprimento da regulamentação deste tipo de soluções.
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Vulcano premeia melhor aluno da Escola Profissional de Rio Maior Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
A Vulcano esteve presente, a 19 de outubro, na Escola Profissional de Rio Maior para realizar a entrega de diplomas onde presenteou o melhor aluno com 500€. O propósito foi sempre que os alunos pudessem aplicar na prática os conhecimentos adquiridos na teoria, e assim, a Vulcano, marca promotora de um futuro sustentável e de um ambiente cada vez mais verde, disponibiliza à instituição escolar equipamentos e materiais que se revelam tão essenciais à sua formação e educação. A realização de oficinas dos cursos técnicos de Técnico de Frio e Climatização e de Energias Renováveis permitindo realizar testes e experiências com esses equipamentos, resultando na mais recente iniciativa: a premiação por parte da marca ao melhor aluno, Rodrigo Marecos, pelo seu sucesso escolar, tentando com isto encorajar os restantes estudantes a empenharemse no conhecimento das soluções mais amigas do ambiente. Para o Professor Luciano Vitorino, Diretor Pedagógico da Escola Profissional de Rio Maior, “este foi um dos momentos importante e marcantes do Projeto Educativo da EPRM, dignificado pela presença das empresas parceiras, assim como a disponibilidade das mesmas para cooperarem connosco, ao nível da atribuição dos Prémios de Mérito. Os alunos referiram sentir uma motivação adicional, quer pela presença das empresas parceiras da EPRM, quer pela possibilidade de acederem aos Prémios de Mérito. Pessoalmente, reafirmo que é um privilégio poder contar com a marca Vulcano como parceiro”.
Portugal participa num dos maiores projetos energéticos Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 � Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
A Siemens Portugal foi escolhida para assegurar o fornecimento de 350 quadros de Média Tensão e 370 quadros de comando e controlo de turbinas para as Centrais de Ciclo Combinado 18
que a empresa está a construir no Egito, projeto que representou a maior encomenda da Siemens a nível mundial. Além do envolvimento e implementação de projetos no mercado português, a Siemens Portugal tem-se mantido fiel à sua vocação exportadora. Neste contexto, a Fábrica de Quadros Elétricos, em Corroios, concelho do Seixal, onde estas unidades vão ser construídas, tem sido crucial para o equilíbrio da balança comercial da empresa. Depois de, em 2014, ter sido escolhida pela Siemens AG para receber uma nova linha de produção para os quadros elétricos de baixa tensão SIVACON S8, esta fábrica de quadros elétricos de Média e Baixa Tensão, que exporta 95% da sua produção para países como a Alemanha, Angola, Brasil, África do Sul, Austrália, México, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos, foi também selecionada para participar neste projeto de grande envergadura. A Siemens AG assinou contratos no valor de 8 mil milhões de euros para centrais elétricas a gás natural eficientes e parques eólicos que reforçarão a capacidade de produção de energia do Egito em mais de 50%, comparado com a produção atual. Os projetos irão fornecer um adicional de 16,4 gigawatts (GW) à rede elétrica nacional do Egito, necessários para apoiar o rápido desenvolvimento económico do país e satisfazer a procura crescente de energia. Juntamente com os parceiros egípcios locais Elsewedy Electric e Orascom Construction, a Siemens fornecerá, em regime chave-na-mão, três centrais elétricas de ciclo combinado alimentadas a gás natural, cada uma com uma capacidade de 4,8 GW, ou seja, um total de 14,4 GW. Cada uma das três centrais elétricas – Beni Suef, Burullus e New Capital - funcionará com oito turbinas a gás da classe H da Siemens, selecionadas pela sua elevada capacidade de produção e eficiência recorde.
O planeamento do projeto prevê o comissionamento da primeira central de 4,8 GW antes do verão de 2017. Após a respetiva conclusão, estas três centrais elétricas serão as maiores do mundo. A Siemens fornecerá também até 12 parques eólicos no Golfo do Suez e na região ocidental do Nilo, os quais totalizarão cerca de 600 aerogeradores para uma capacidade instalada de 2 GW. E a empresa construirá uma fábrica de pás de rotores na região de Ain
Soukhna do Egito, que dará formação e postos de trabalho para cerca de mil pessoas. A unidade de produção entrará em funcionamento no segundo semestre de 2017.
De Haiger para o mundo: os sistemas Rittal chegam ao cliente mais rápido Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt
Aquele que é o novo Centro Global de Distribuição (Global Distribution Center - GDC) pode ser resumido numa só palavra: rapidez. No novo centro logístico em Haiger, que tem uma área de mais de 4000 m2 e uma altura de 32 metros, os produtos da Rittal são transportados de forma totalmente automatizada para os seus locais de armazenamento e, posteriormente, levantados novamente a 14 km por hora, tão rápido como um empilhador. Um computador de alto desempenho controla os pedidos recebidos, os detalhes de armazenamento de produtos que entram e saem, e determina qual a palete que deve ser carregada e em qual dos camiões. Até 80 camiões por dia carregados com armários grandes e pequenos, unidades de refrigeração e acessórios, deixam a GDC todos os dias para serem enviados a clientes em todo o mundo. “A nossa logística seria agora impensável sem o GDC em Haiger”, diz Dr. Friedhelm Loh, dono e CEO do Friedhelm Loh Group, ao qual pertence a Rittal. A rapidez é a essência no novo centro logístico, o qual foi agora aberto oficialmente: “Com um investimento de mais de 40 milhões de euros, a Rittal criou avançadas infraestruturas logísticas. Aumentamos a quantidade de produtos enviados a partir da GDC em cerca de 50% e reduzimos em metade o tempo de processamento, enquanto também se aumenta a qualidade de entrega em mais de 50%. A Rittal tem sustentado a sua pretensão de ser um fornecedor de produtos de excelência ao obter um sistema logístico consolidado e de primeira classe”, acrescentou Andreas Nögel,Vice-Presidente de Global Logistic na Rittal. O Centro de Distribuição Global tem um armazém completamente automatizado com 21 500 posições de palete para grandes armários, bem como um armazém automático de pequenas peças com 25 000 posições de contentor.
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Juntamente com o armazém de Rittershausen, onde mais de 20.000 armários grandes são armazenados, o número total de posições de armazenamento de paletes, na área de Dillenburg, cresceu para 41.000. Com o seu novo Centro de Distribuição Global, o fabricante de sistemas e armários tem agora mais de 225.000 m2 de espaço de armazenamento e mais de 170.000 posições de palete em todo o mundo. O Dr. Loh acrescentou. “Agora estamos prontos para o futuro – para os nossos clientes e os nossos colaboradores”
Phoenix Contact anuncia cooperação com Mauell para criar soluções para o mercado de energia do futuro Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
A Phoenix Contact GmbH & Co. KG, fabricante de sistemas e componentes para ligações elétricas e automação industrial, estabeleceu uma cooperação no setor de energia com a Mauell
GmbH, especialista em tecnologia de controlo de energia, processos e rede. O segmento de Rede Industrial e Tecnologias de Controle da Mauell será convertido numa empresa independente, na qual a Phoenix Contact investirá. O objetivo desta cooperação é desenvolver conjuntamente soluções inteligentes para o mercado de energia do futuro. O foco está nas soluções de automação com arquiteturas de código aberto, nas soluções de rede e comunicação e nos sistemas de conexão inteligentes. Em combinação, as carteiras de ambas as empresas oferecem um grande potencial de sinergia nestas áreas. “A digitalização no setor de energia requer uma rede contínua de fluxos de energia com os mercados de energia. O software aberto e as plataformas de integração estão a tornar-se cada vez
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Graças ao aumento da disponibilidade dos produtos standard e a entrega rápida, a Rittal continua a apontar para um aumento sustentável da satisfação do cliente. “A disponibilidade imediata é um fator muito importante para os nossos clientes”, assinalou Nögel. Esta foi precisamente a ideia do fundador Rudolf Loh há 55 anos atrás – a produção em massa dos armários para sistemas de controlo elétrico para máquinas, e a sua entrega imediata. Na altura, os fundadores não estavam a pensar em clientes internacionais, pelo facto da empresa se ter primeiramente expandido na Alemanha. A Rittal continuou a ganhar clientes, entusiasmados por não precisarem de produzir os seus armários, com custos elevados e de forma complicada, em oficinas de metalomecânica. Desde 1971, quando a primeira subsidiária abriu na Suécia, que a Rittal foi capaz de chegar a clientes internacionais. Hoje, mais de 90% de produtos Rittal são fornecidos para indústrias e clientes internacionais. Fabricantes de automóveis, construtores de máquinas, distribuidores de TI e telecomunicações e indústria alimentar, todos têm soluções Rittal. Numa era de competição global, um serviço de entrega em 24 horas ou 48 horas é mais relevante do que nunca.
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mais importantes para a operação interoperável da rede”, ressalta Bernhard Mecking, CEO da Mauell GmbH em Velbert, na Alemanha. “Estamos felizes com a realização da parceria com a Mauell Netzleittechnik GmbH e vamos aproveitar a sua experiência no setor de energia”, afirma Ulrich Leidecker, Presidente do Conselho de administração da área de negócios IMA (Industry Management and Automation) da Phoenix Contact em Blomberg, na Alemanha. “Isso irá permitir-nos alinhar a nossa tecnologia de automação com a plataforma de controlo aberto PLCnext de acordo com os requisitos das redes inteligentes.”
Fronius instala inversores numa antiga instalação nuclear Fronius España S.L.U. Tel.: +34 916 496 040 � Fax: +34 916 496 044 pv-sales-spain@fronius.com � www.fronius.es
A Fronius concluiu um projeto muito especial na cidade austríaca de Zwentendorf: a instalação de um sistema fotovoltaico no local de uma antiga instalação nuclear (AKW). Onde antigamente era produzida energia atómica, hoje é produzida energia limpa e segura de recursos naturais numa área de 3700 metros quadrados. O projeto corresponde ao conceito 24 horas de sol da Fronius, uma visão em que toda a necessidade de energia é 100% coberta por fontes de energia renovável. O espaço livre e a infraestrutura da instalação nuclear forneciam os pré-requisitos ideias para a instalação de um sistema fotovoltaico. 1000 painéis fotovoltaicos montados na fachada, no teto e também as áreas livres disponíveis à volta da antiga instalação nuclear geram energia limpa numa área de 3700 metros quadrados. A Fronius Solar Energy forneceu a tecnologia solar adequada. A Corrente Contínua gerada nos painéis é convertida pelos 43 inversores Fronius IG Plus em Corrente Alternada e esta Corrente Alternada é alimentada na rede de energia. Como referência no mercado de energia solar, a Fronius pesquisa há mais de 20 anos tecnologias inovadoras para sistemas fotovoltaicos e possui um conceito revolucionário com a visão de 24 horas de sol. “A transição para fontes de energias renováveis é inevitável na sociedade industrial moderna. O nosso objetivo é criar um mundo no qual 100% da necessidade de energia seja 20
respondida por fontes de energias renováveis e que esta energia esteja disponível para todas as pessoas, em todos os lugares e a qualquer momento em quantidades suficientes”, descreveu Martin Hackl. Esta visão possibilita uma alimentação segura, limpa, sustentável e independente.
‘Climate-Kic’ apoia as boas ideias para economia de baixo carbono Climate KIC www.climate-kic.org
Portugal está no bom caminho para desenvolver uma economia neutra em carbono e ficou mais preparado para cumprir os objetivos do Acordo de Paris com o lançamento oficial da Climate-KIC-Portugal, a iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), criado pela Comissão Europeia para estimular as comunidades empresarial e científica. Exemplos práticos disso são já oito casos de startups que foram selecionadas pela Climate-KIC Portugal por promoverem soluções inovadoras que potenciem o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono: Fibersail, PRSMA, ISSHO Technology, Strix/Birdtrack, Sensefinity, Watt-is, Casas em movimento e Watgrid. Com o apoio da Climate-KIC, “reunimos uma comunidade de inovadores de toda a Europa e envolvemos empresas, comunidade científica e atores de decisão política. O objetivo é gerar novas ideias de negócio que permitam construir uma economia que não emite gases com efeito de estufa, para alinharmos com o Acordo de Paris”, declara Júlia Seixas, docente na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Em Portugal “já temos um movimento imparável de startups.” A docente explicou que a Climate-KIC tem como base essencial um triângulo do conhecimento formado por entidades ligadas à educação, investigação e mercado, pois “as boas ideias têm de vir sempre apoiadas em bons fundamentos científicos para terem um impacto robusto quando chegarem ao mercado”. O ambiente está ainda mais propício ao desenvolvimento destes objetivos na medida em que, nos dias de hoje, “os empresários já estão muito atentos à necessidade que têm em termos de inovação e de se apoiarem em ideias vindas das universidades e institutos de investigação, porque sabem que só com inovação é que conseguem continuar a produzir no sentido de uma economia mais limpa”. Os apoios que a Climate-KIC Portugal disponibiliza contemplam o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas de formação, de aceleração de startups e de incubação, potenciando a aplicação de ideias, não só a nível nacional, mas de toda a comunidade de inovadores portugueses integrados numa rede europeia. “Temos todos os recursos e
a energia para isso”, assegura Júlia Seixas, destacando que “o desenvolvimento dessa rede é que traz valor acrescentado porque, atualmente, uma boa ideia para ser válida não o pode ser só no mercado nacional, mas no mercado internacional”. “As boas ideias, filtradas e selecionadas, têm acesso a outros programas mais ambiciosos a nível europeu, onde há financiamento”. Para Júlia Seixas, “este é o princípio de um caminho que vai durar muito em Portugal” e permitir cumprir as metas do Acordo de Paris para se conseguir alcançar uma economia neutra em carbono no ano 2050.
F.Fonseca apoia a Cruz Vermelha: campanha solidária – 1 questionário = 5€ F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 � Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com � www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A F.Fonseca, ao abrigo da realização do questionário anual de satisfação de clientes, teve a iniciativa de por cada questionário rececionado dentro da data limite estipulada, reverter 5€ para a Cruz Vermelha. Os clientes da F.Fonseca foram bastante recetivos a esta iniciativa, tendo superado em larga escala o número de respostas rececionadas em anos anteriores, aos quais fazemos desde já o nosso sincero e profundo agradecimento! A reação por parte da Cruz Vermelha de Aveiro a esta iniciativa foi bastante emotiva, de acordo com as palavras do Presidente da instituição, Mário Martins da Silva, atualmente nem dispunham de verba para a compra de baterias para duas das suas ambulâncias de serviço, sendo que o apoio da F.Fonseca será crucial para colmatar estas e outras situações de rutura. Perante estas palavras é difícil ficar indiferente. Compreendemos que algumas empresas do nosso tecido empresarial enfrentem algumas dificuldades, mas outras tantas, felizmente, poderão e conseguirão contribuir. Independentemente do montante envolvido, pelo discurso desta instituição, cada euro rececionado pode fazer grande diferença. A entrega do cheque solidário foi simbolizada nas instalações da Cruz Vermelha de Aveiro, dia 3 de janeiro de 2017, com a presença do Presidente da Instituição, Mário Martins da Silva e de Carlos Gonçalves, Presidente do Conselho de
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Administração da F.Fonseca, que desde já se mostrou disponível para abraçar no futuro iniciativas semelhantes e deixou a mensagem de incentivo a outras entidades a promoverem o mesmo tipo de gestos solidários.
Comissão Europeia apresenta pacote legislativo na área da energia APREN Tel.: +351 213 151 621 � Fax: +351 213 151 622 apren@apren.pt � www.apren.pt
A Comissão Europeia apresentou no passado dia 30 de novembro o pacote legislativo “Energia Limpa” (Clean Energy Legislative Package), onde lança o quadro regulatório para as energias renováveis, mercado interno de energia, segurança do abastecimento e eficiência energética na União Europeia, para o período pós-2020. Este pacote legislativo consiste em 8 propostas, com os seguintes documentos de suporte: – A Regulação da Administração da União da Energia e o modelo dos planos nacionais de 2030; – A Diretiva “Energias Renováveis” e Anexo; – A Diretiva “Eletricidade” e Anexo; – O Regulamento da Eletricidade, Anexo 1 e Anexo 2; – O Regulamento da Agência de Cooperação dos Reguladores da Energia (ACER); – O Regulamento da Segurança de Abastecimento e Avaliação de Risco e Anexo; – A Diretiva da Eficiência Energética e Anexo 1; – A Diretiva do Desempenho Energético dos Edifícios e Anexo. Todas as propostas legislativas serão agora submetidas para aprovação do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia e podem ser consultadas em: https://ec.europa.eu/energy/en/news/ commission-proposes-new-rules-consumer-centred-clean-energytransition Análise da APREN. A APREN está firmemente empenhada na transição do setor energético Nacional e Europeu para um sistema mais eficiente e sustentável, não se inibindo de analisar as propostas agora apresentadas, tendo como meta o cumprimento do compromisso que assumimos com a ratificação do Acordo de Paris. Numa primeira análise, deve ser salientado que este pacote mantém intocáveis os subsídios aos combustíveis fósseis e indústria nuclear, e que não foi capaz de definir regras para internalizar os custos externos provenientes destas atividades (tais como os encargos e responsabilidades de acidentes nucleares ou os encargos de desmantelamento das centrais nucleares no fim do seu período de vida útil segura). No que se refere à Diretiva das Renováveis, a APREN vê com bons olhos o reconhecimento do papel central dos cidadãos e das cooperativas enquanto facilitadores da mudança do paradigma do papel que as renováveis podem desempenhar. Contudo, não podemos deixar de referir como pouco ambiciosa a meta para 2030 de 27% de renováveis no consumo total de energia, o que, a confirmar-se, levaria a um crescimento endémico das renováveis no período 20202030 e que seria menos de metade do que se definiu para o período 2010-2020. Efetivamente, estes objetivos conjugados com a meta da eficiência energética de 30% em 2030, (um aumento de 10% em relação à meta para 2020, o que se saúda com agrado), situa o crescimento das renováveis em números que colocam em causa a liderança da Europa neste campo.
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É pois imperativo que as Associações e as Instituições procurem influenciar o Parlamento Europeu no sentido de aumentar a meta das renováveis para valores na ordem dos 30 a 35% para que, pelo menos, nos possamos manter em linha com o que se está a passar na atual década. Este objetivo é deveras importante, dado que a rentabilidade das tecnologias eólica e solar as coloca em níveis muito mais competitivos do que no passado, e porque estão a surgir novas tecnologias de informação e gestão da rede, de armazenamento distribuído e de mobilidade elétrica, que são o motor para uma economia descarbonizada, estimulando a investigação, a inovação e o investimento – pontos-chave do desenvolvimento económico. No que respeita à eletricidade renovável constata-se que, infelizmente, as propostas agora apresentadas impõem restrições à entrada das centrais renováveis em mercado maiores do que na legislação atual, além de reduzir a prioridade de acesso e de despacho para novos projetos renováveis. As dificuldades tornamse ainda maiores quando a regulamentação do novo modelo mercado de eletricidade ainda se encontra em preparação e que, em nossa opinião, carece de uma profunda restruturação para que possa beneficiar os consumidores. A Europa precisa de um enquadramento que potencie os investimentos e a inovação neste setor, sendo necessária uma orientação para uma governance forte e empenhada em procurar o cumprimento do Acordo de Paris e a promoção de uma economia mais competitiva, sem nunca perder de vista o uso eficiente da energia e a necessidade de eliminar a pobreza energética de certas regiões. Neste pacote é dada a liberdade aos Estados Membros para definirem os objetivos e a forma de os atingir, pelo que se espera que o Governo de Portugal tire partido desta possibilidade e, em diálogo com os stakeholders, encontre um regime de transição para as novas orientações, de forma a manter o País na linha da frente deste setor. A este propósito é de destacar a opinião de Dörte Fouquet, diretora da EREF – European Renewable Energy Federation e oradora na última conferência anual da APREN: “Os cidadãos europeus consistentemente expressaram o seu desejo de ver uma mudança que beneficie as energias renováveis. As propostas apresentadas contemplam a possibilidade de continuar a subsidiar o carvão nas próximas décadas, mas limitando o acesso das renováveis ao mercado impondo restrições à prioridade de acesso. Parece que a Comissão Europeia não compreendeu completamente os desejos dos seus constituintes. Estamos no início de uma campanha para uma mudança progressiva para as energias renováveis e eficiência energética numa Europa que está empenhada em que esta transição aconteça.” 22
Informação sobre o regulamento europeu CPR no website General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 � Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt � www.generalcable.pt
A General Cable faculta aos seus clientes e ao mercado toda a informação sobre os requisitos do novo Regulamento Europeu dos Produtos de Construção (CPR) através do seu website corporativo. Em www.generalcable. com/eu/pt/products-solutions/cpr especificase detalhadamente o conteúdo do regulamento que entrou em vigor em junho de 2016 e encontra respostas às perguntas mais frequentes sobre a sua aplicação. O CPR encontra-se atualmente num período de transição mas a partir de 1 de julho de 2017, as empresas estarão obrigadas a cumprir com as suas diretrizes. O objetivo deste regulamento é facilitar a livre circulação de produtos de construção seguros e harmonizados, incluindo os cabos elétricos, dentro da União Europeia. Uma das suas principais vantagens reside na facilidade com que os clientes podem comparar os produtos que pretendem comprar, independentemente do país em que são fabricados, o que será útil na sua escolha. A sua transposição para a legislação nacional dos Estados-Membros é obrigatória. A General Cable teve um papel importante ao participar ativamente no processo de desenvolvimento do CPR através de várias associações europeias de fabricantes que intervieram neste processo (Facel, Sicabel, e outros). E os seus clientes foram informados, desde o início, sobre as alterações que implica este regulamento e foram orientados para que a adaptação fosse mais fácil. O Departamento de I+D da empresa também foi pioneiro no setor com a progressiva homologação dos seus produtos segundo o CPR. A segurança é um dos valores estratégicos da General Cable que, nos últimos anos, liderou a nível setorial as iniciativas para melhorar a segurança contra incêndios e resistência dos cabos ao fogo. O regulamento CPR supõe o culminar deste esforço. Uma das principais exigências do CPR passa pela segurança em caso de incêndio num edifício. As suas normas detalham o comportamento que um cabo deve apresentar face ao fogo. O procedimento de verificação inclui
fatores funcionais como a propagação das chamas, a libertação de calor, a emissão de fumo, a queda de partículas incandescentes e a corrosividade dos gases libertados. Estes requisitos aumentam o nível de segurança de pessoas e bens e o campo de aplicação abrange edifícios e obras de engenharia civil como túneis, pontes e autoestradas. Segundo o regulamento CPR, existem sete classes de comportamento ao fogo, desde a classe A (norma muito exigente) à classe F (norma pouco exigente) e critérios adicionais para as classes B a D, como a opacidade do fumo, a acidez e a queda de gotas ou partículas incandescentes. A marcação CE dos cabos fabricados segundo as diretrizes que estabelece o CPR deve indicar o nível de desempenho perante o fogo através da etiqueta que acompanhará o produto e do documento de Declaração de Desempenho (DoP). Este documento também estará disponível no website da General Cable.
Marca forte: Weidmüller vence o German Brand Award Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt
Os vencedores do German Brand Award foram honrados numa gala no “DRIVE. Volkswagen Group Forum” a 16 de junho de 2016, em Berlim. Mais de 200 convidados de empresas, políticos e meios de comunicação social aceitaram o convite do Design Council para o primeiro prémio do mais importante galardão de gestão de marcas de sucesso na Alemanha. Marion Sommerwerck, Responsável de Comunicações Empresariais e de Gestão de Marca do Grupo Weidmüller aceitou o prémio na categoria “Industry Excellence in Branding”. “Uma marca forte é o mais importante capital para uma empresa. Assegura um sucesso a longo prazo e cria uma base para a inovação e crescimento, e isso aplica-se de forma definitiva à Weidmüller”, explica Marion Sommerwerck. “A melhoria contínua da nossa estratégia de gestão de marca permitiu-nos comunicar os nossos valores de proximidade com o cliente, inovação e fornecimento de soluções a clientes e consumidores.”
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O júri independente de peritos gabou a conceção e implementação da estratégia de marca dos especialistas de eletrotécnica do Leste da Westphalia que foi especialmente evidente na apresentação segundo reportou o júri: “A comunicação consistente do conteúdo da marca na nossa apresentação destaca-a realmente. O German Brand Award é um prémio de elevado calibre e por isso representa uma verdadeira honra para nós”, explicou Marion Sommerwerck. “O nosso stand de exposição tem uma apresentação credível e convincente da marca Weidmüller e do cenário perfeito para as nossas soluções e aplicações. O stand oferece uma estrutura de trabalho para uma apresentação de alta qualidade e animadora dos produtos, tecnologias e soluções e de uma plataforma para o diálogo, comunicação e hospitalidade.” Daqui resulta um stand de exposição que torna a marca Weidmüller tangível, graças à sua estrutura clara. Isso baseia-se numa utilização eficiente de um sistema consistente, de stand modular segundo a marca e com uma boa comunicação na conceção empresarial sobre elementos de stand relevantes, materiais e comunicações. O German Brand Award é concebido pelo Design Council, e premeia a gestão de marcas bem-sucedidas na Alemanha e destaca marcas pioneiras e criadores de produtos de destaque. A competição e entrega de prémios constituem um ótimo fórum de comunicação e uma oportunidade de experiência da marca visivelmente credível. A competição foi iniciada pelo Design Council, uma fundação com 230 membros de empresas, do setor da conceção, associações e instituições.
CIRCUTOR participou com sucesso na MATELEC 2016 CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com
A CIRCUTOR par ticipou na MATELEC – Salão Internacional de Soluções para a Indústria Elétrica e Eletrónica, organizada pela IFEMA, nos dias 25 a 28 de outubro no Feria de Madrid. Há mais de 40 anos presente no setor da eficiência energética, a CIRCUTOR participou no evento com uma grande afluência de público para mostrar as mais recentes soluções para a melhoria da eficiência energética elétrica. Entre as novidades apresentadas destacou-se com muito sucesso o novo analisador portátil MyeBOX que permite dispor das medições onde e quando for necessário. Este instrumento é indispensável para realizar auditorias energéticas ou certificações ISSO 50001. Para a realização de estudos mais complexos, o equipamento permite selecionar o período de registo de cada variável de forma independente através da oferta de uma grande versatilidade na medida. Graças à conetividade e versatilidade do analisador MYeBOX, a realização de auditorias energéticas tornar-se-á uma tarefa fácil. E ainda foram apresentadas a nova plataforma para visualizar, analisar e armazenar os dados energéticos de uma instalação dispondo dos dados de uma forma estruturada a partir de qualquer local. Outras novidades apresentadas neste evento foram: Wibee, um inovador analisador de consumos energéticos e ideal para melhorar
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a eficiência energética da instalação; as soluções para a gestão de fornecimento no campismo e em portos; o Cirpump, um sistema de bombagem com energia solar e variadores de frequência; energias renováveis e soluções para o autoconsumo fotovoltaico; os sistemas de carregamento inteligente para veículos elétricos; o novo filtro ativo multifunção.
Parceria entre a ABB e a Aibel em ligações eólicas offshore
ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com � www.abb.pt
A ABB e a Aibel anunciaram uma parceria estratégica para fornecer soluções tecnologicamente avançadas de integração de eólicas offshore. A ABB irá focar-se na sua tecnologia comprovada de Corrente Contínua de Alta Tensão (HVDC), enquanto a Aibel irá assumir a responsabilidade pelas soluções completas de Engenharia, Compras e Construção (EPC) para o desenho, construção, instalação e colocação em funcionamento de plataformas offshore. A parceria combinará as principais competências das duas empresas para oferecer as melhores soluções do segmento. Os parceiros irão colaborar no desenho, engenharia e otimização de ligações eólicas offshore. A integração da energia gerada pelas eólicas offshore em redes elétricas nacionais necessita de uma engenharia complexa. Uma parte importante é a conversão da energia de Corrente Alternada (CA) em Corrente Contínua (CC) para transmissão de baixa perda, muitas vezes através de longas distâncias, para ligar eólicas offshore remotas à rede em terra. A energia CC é convertida posteriormente em terra, de novo em CA e depois distribuída para consumo. O sistema HVDC incorpora tecnologia sofisticada para assegurar uma ótima integração das renováveis e controlo dos fluxos de energia. Os componentes offshore do sistema HVDC estão alojados numa plataforma especialmente desenhada. O sistema HVDC continua a ser a tecnologia preferida para transmitir grandes quantidades de energia através de longas distâncias, de modo eficiente e fiável, e é ideal para a integração de fontes de energia renovável 24
remotas como as eólicas offshore. A ABB foi pioneira na tecnologia há mais de 60 anos e desenvolveu-a adicionalmente na década de 1990, introduzindo uma solução de conversão de fontes de tensão (VSC) denominada HVDC Light. A ABB é uma referência de mercado em HVDC, com uma capacidade instalada superior a 120 000 megawatts – cerca de metade da base instalada global. Isto inclui 18 dos 24 projetos de HVDC VSC em funcionamento a nível mundial.
Ampla gama de tecnologia solar para o aniversário de 25 anos Fronius España S.L.U. Tel.: +34 916 496 040 � Fax: +34 916 496 044 pv-sales-spain@fronius.com � www.fronius.es
Outra inovação no Solar.web é a atualização remota do software do inversor. Com um clique, o utilizador pode atualizar o software do inversor remotamente, sem necessitar de visitar o sistema – simples, rápido e eficiente. As inovações serão disponibilizadas ao longo do ano. Os clientes aguardam as soluções da Fronius para 2017 na área da otimização do módulo solar, que cumprem com as exigências futuras da NEC (National Electrical Code) de forma mais simples, eficiente e económica do que os tradicionais módulos Level Power Electronics. A Fronius já está equipada para as normas futuras de segurança dos EUA. Estas tecnologias inovadoras ajudam também a aumentar o rendimento de energia e facilitam o planeamento do sistema. Com isso, a Fronius oferece aos seus clientes um sistema moderno e aberto que pode ser adaptado para as necessidades individuais. A Fronius também planeou uma expansão do seu portefólio para 2017.
Ótimas perspetivas para CLIMATIZACIÓN e REFRIGERACIÓN – C&R A divisão Solar Energy da Fronius comemorará 25 anos em 2017. O fornecedor de tecnologias inovadoras aproveitará este aniversário para ampliar o seu portefólio de energia solar, que inclui, entre outras coisas, opções adicionais de inteligência no portal online Fronius Solar. web, como soluções na área da eletrónica de módulo. A divisão Solar Energy da Fronius significa fiabilidade, qualidade e experiência desde a sua fundação em 1992. O objetivo da Fronius é expandir ainda mais a sua posição como pioneiro solar mundial e para isso fornecerá aos seus clientes um amplo portefólio de produtos com diversas ampliações. Um dos destaques é a interface de servidor Rest API para o Fronius Solar.web, o serviço online de monitorização remota dos sistemas. A interface aberta à base de Ethernet possibilita que o utilizador conete valores do inversor do servidor para sistemas de terceiros. A otimização de energia no Solar.web é outra novidade. Através do portal online, o cliente obtém uma vista semanal que calcula o seu consumo, numa base horária. Com a ajuda destes dados é exibida ao utilizador, através de uma simulação de um consumidor, a quantidade de energia que pode armazenar e gerar, ao invés de consumir da rede elétrica. Isso aumenta a autossuficiência até 80%. Com a nova função de serviço climático, a otimização energética também pode ser melhorada: os dados climáticos atuais são armazenados e considerados durante o consumo.
A próxima edição da CLIMATIZACIÓN e REFRIGERACIÓN decorrerá de 28 de fevereiro a 3 de março na IFEMA, representando mais uma vez a grande referência dos setores de ar-condicionado, aquecimento, ventilação, frio industrial e comercial. A C&R decorrerá em simultâneo com a GENERA 2017 – Feira Internacional de Energia e Meio Ambiente, configurando um duplo encontro com a eficiência energética e sustentabilidade. É de assinalar o regresso a esta feira de grandes marcas do mercado que asseguram um panorama de sucesso das propostas e desenvolvimentos tecnológicos de um setor inovador e comprometido com a sustentabilidade. Na anterior edição, o evento contou com a participação de 590 empresas e registou a presença de cerca de 45 mil visitantes de 65 países. Como é habitual, em 2017 a CLIMATIZACIÓN e REFRIGERACIÓN – C&R – apresentará um amplo programa de conferências e sessões plenárias no Foro C&R que este ano pela primeira vez decorrerá durante os 4 dias
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de feira. A Galeria da Inovação, uma iniciativa de reconhecimento ao setor I+D+i, destacará uma seleção das propostas inovadoras apresentadas na feira, com base em critérios de inovação, eficiência energética, respeito pelo meio ambiente, qualidade, conceção e utilização das energias renováveis.
RS Components distribui gama de conetores da DEUTSCH Industrial Vehicle, marca da TE Connectivity RS Components Tel.: +351 800 102 037 � Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com
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A RS Components distribui os conetores da DEUTSCH Industrial Vehicle (DIV), marca da TE Connectivity. A fabricar conetores há 70 anos, a DEUTSCH Industrial Vehicle tem uma ótima notoriedade por oferecer conetividade fiável e de alto desempenho em ambientes hostis com sujidade, pó, humidade, nevoeiro, vibrações e produtos químicos. A gama DIV
inclui conetores adequados para o transporte industrial e comercial (camiões, autocarros, veículos de emergência, veículos agrícolas e veículos recreativos como embarcações e motos de neve). A série DEUTSCH DRB oferece uma gama de conetores resistentes e adequados para utilizar em estradas, também no setor marítimo, industrial e agrícola. Estão desenhados para aceitar múltiplos calibres de cabo e têm um grande número de pinos: de 48 a 128. Os conetores retangulares da série DEUTSCH RDC estão selados, têm de 24 a 76 contactos e aceitam tamanhos de 12, 16 e 20. As gamas DT, DTM e DTP incluem conetores selados de cabo a cabo e de cabo a placa. Os conetores
DT são adequados para ambientes em que até uma pequena degradação da conetividade pode ser crítica. As carcaças termoplásticas, as juntas e os cabos de silicone suportam temperaturas e condições de humidade extremas. Os conetores termoplásticos cilíndricos ambientalmente selados DEUTSCH HD10 têm de 3 a 9 contactos e aceitam tamanhos de 4, 12 ou 16. Com frequência são utilizados para aplicações de diagnóstico e são fornecidos com ou sem anel de inserção. Os conetores circulares com múltiplos pinos das séries HD30 e HDP20, desenhados para camiões, autocarros e veículos todo terreno, são de alta resistência, estão selados e contam com carcaças metálicas ou termoplásticas, bem como com tamanhos de contacto de 4 até 20. Eric Smith, Head of Product Management IP&E da RS Components, comentava: “Na base da nossa sólida trajetória, a TE Connectivity irá aceda a ampliar a nossa oferta da DEUTSCH para incluir os conetores DIV. Isto é consequência de uma parceria assinada em janeiro de 2016, graças a qual se acrescentaram milhares de produtos DEUTSCH ao catálogo da RS.”
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dossier sobre solar térmico e fotovoltaico
solar térmico e fotovoltaico
autoconsumo em indústria Liliana Fernandes
dimensionamento de sistemas fotovoltaicos em autoconsumo residencial: a lei dos pequeninos Rodrigo A. Silva, Ângelo Casaleiro,Vera Reis, Sara Freitas, Miguel C. Brito Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
um dia, todas as empresas irão produzir a sua própria energia! Duarte Caro de Sousa, Ikaros-Hemera
Brasil: um país inovador em autoconsumo e geração distribuída Thereza Neumann Santos de Freitas 26
dossier sobre solar térmico e fotovoltaico
autoconsumo em indústria O investimento em energia solar fotovoltaica apresenta, atualmente, elevados níveis de rentabilidade, tornando a instalação de um sistema fotovoltaico numa excelente opção para reduzir custos operacionais e, assim, aumentar a competitividade de uma empresa. Liliana Fernandes
Ao longo dos últimos anos, a tecnologia solar fotovoltaica conheceu uma extraordinária evolução na sua capacidade instalada, ou seja, no número de unidades industriais dedicadas à produção de módulos fotovoltaicos. Como consequência deste crescimento ocorreu uma rápida diminuição do custo por watt instalado, o que transformou esta tecnologia numa opção muito competitiva. O novo enquadramento legal estabeleceu o regime jurídico aplicável à produção de eletricidade destinada ao autoconsumo, na instalação associada à respetiva unidade produtora, com ou sem ligação à rede elétrica de serviço público, designada por Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC) e também à produção de eletricidade para venda à rede elétrica de serviço público (RESP), por intermédio de instalações de pequena potência, a partir de recursos renováveis, adiante designadas por Unidades de Pequena Produção (UPP). Assim, ocorreu uma mudança de paradigma que permite aos consumidores de energia serem também produtores, através da instalação de unidades de produção descentralizadas e junto aos locais de consumo, diminuindo assim a dependência da rede elétrica de serviço público e reduzindo os seus custos operacionais. Para uma melhor perceção deste novo modelo de negócio, apresentamos um caso de estudo específico de uma central solar fotovoltaica instalada numa unidade industrial. Esta unidade industrial está localizada no norte do país e consome anualmente cerca de 4700 MWh. O dimensionamento deste tipo de unidades de produção de energia, com base em tecnologia fotovoltaica e de acordo com o enquadramento legal em vigor, deve ser personalizado, tendo em conta aspetos importantes como os consumos e custos energéticos, a localização da unidade industrial e a área disponível para a sua implementação, não esquecendo fatores como os possíveis sombreamentos e a análise detalhada dos locais de implantação da central fotovoltaica. Assim, após o estudo dos indicadores referidos, definiu-se como indicada a instalação de uma central fotovoltaica de 575 kWp, implantada de acordo com a seguinte imagem:
Esta central fotovoltaica é constituída por 2212 módulos com potência unitária de 260 W e 10 inversores com potência unitária de 50 kWn. A estimativa de produção para a central dimensionada é de cerca de 760 MWh/ano, o que evitará a emissão de, aproximadamente, 355 toneladas de CO2 para a atmosfera. A produção estimada corresponderá assim a uma poupança na energia adquirida à RESP de cerca de 16%, como se pode observar no Gráfico seguinte.
Do ponto de vista dos indicadores económicos associados a este investimento, tendo em conta todos os custos associados, obtemos um payback simples de 6 anos e uma Taxa Interna de Rentabilidade de 16%. Relativamente ao cálculo do LCOE (Levelized Cost Of Energy), que corresponde ao custo da energia produzida pela central fotovoltaica ao longo do seu ciclo de vida, chegámos à conclusão de que o custo por MWh produzido é de 66€, valor que é comparado com o custo médio de compra de energia pela unidade industrial, em período diurno, de cerca de 106€ por MWh. 27
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dimensionamento de sistemas fotovoltaicos em autoconsumo residencial: a lei dos pequeninos A lei do autoconsumo promove a instalação de sistemas fotovoltaicos de pequenas dimensões ao não valorizar o excedente de energia. O correto dimensionamento destes sistemas exige a utilização de perfis de consumo adequados, o que nem sempre é possível. Recomendam-se metodologias para mitigar estas limitações, discutindo-se ainda oportunidades e alternativas, técnicas e regulamentares. Rodrigo A. Silva, Ângelo Casaleiro, Vera Reis, Sara Freitas, Miguel C. Brito Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
No dia 20 de outubro de 2014 entrou em vigor o Decreto-Lei 153/2014, mais conhecido como Lei do Autoconsumo. Este Decreto veio estabelecer o regime jurídico aplicável à produção de energia elétrica em autoconsumo, destinada predominantemente ao consumo no local associado à unidade de produção, com venda do excesso de produção a preço de mercado. Este último detalhe trouxe consigo uma mudança de paradigma. Antes, a energia solar fotovoltaica traduzia-se na instalação de sistemas em regime de micro ou mini-geração. Estes regimes de incentivos eram baseados em tarifas de venda bonificadas e pela garantia de compra de toda a energia produzida, o que acabou por promover a instalação de sistemas com base em apenas dois critérios: os escalões de potência definidos em cada regime e pelo poder de compra do investidor. Sendo o preço de mercado da eletricidade bastante inferior ao preço de compra em Baixa Tensão (não inclui os custos da rede, impostos e outras tarifas), no regime de autoconsumo interessa ao produtor que a sua unidade de produção seja ajustada às suas necessidades de consumo. O sistema deve ser dimensionado de forma a maximizar o autoconsumo: o máximo da produção deve ser igual ao mínimo do consumo. Considerando os perfis de consumo residencial típico, este Decreto promove a instalação de sistemas de muito pequenas dimensões. O esforço de limitação dos custos do desenvolvimento do projeto torna incomportável uma análise detalhada dos consumos efetivos no local pelo que o dimensionamento de um sistema neste regime segue, tipicamente, uma abordagem simplista no que diz respeito ao consumo considerado. A abordagem mais frequente é assumir que o consumo do local em estudo é idêntico ao perfil de consumo horário médio nacional (disponibilizado gratuitamente pela REN), ajustado com base nos consumos mensais registados nas faturas de eletricidade. No entanto, os dados fornecidos pela REN representam a média de muitos consumidores (e não só residenciais) o que implica uma sobrestimativa do consumo durante o dia (por exemplo, devido ao consumo da indústria e serviços) e uma redução da variabilidade por efeito de simultaneidade (como aumentos de consumo numa habitação podem ser mascarados por uma redução de outro(s) lado(s), um efeito que é tanto maior quanto maior o número de casas consideradas). Adicionalmente, 28
a resolução horária do perfil não é condizente com a realidade, em que se ligam e desligam equipamentos com uma frequência bastante superior. Importa, portanto, avaliar o impacto de se utilizar o ‘perfil típico da REN’ no dimensionamento de um sistema fotovoltaico em autoconsumo. A título de exemplo, foi considerado um dia de Verão arbitrário e dois conjuntos de dados: o consumo horário da REN e o consumo real, com uma resolução de 15 minutos, de uma habitação. A Figura 1 ilustra os resultados. Considerando o ‘perfil típico da REN’, o dimensionamento ótimo do sistema de autoconsumo seria 606 Wp, que neste dia em particular produziria 4,7 kWh sem nunca exceder o consumo (Figura 1a). Considerando o diagrama de carga real, este sistema iria, contudo, exceder frequentemente o consumo local (Figura 1b), fazendo com que quase 1/4 da produção tivesse de ser exportada. O dimensionamento correto para esse sistema de autoconsumo deveria ser 273 Wp, menos de metade do que anteriormente, que produziria pouco mais de 2,1 kWh.
Figura 1 Consumo e geração fotovoltaica de um sistema de autoconsumo, a) considerando o diagrama de carga horário médio (dados ‘REN’) e b) dados reais para uma habitação (dados ‘real’). A vermelho é indicada a produção fotovoltaica para um sistema de 606 Wp, otimizado para os dados REN, que produz excedente (azul) quando se considera o consumo real. A laranja representa-se a produção fotovoltaica de um sistema de 273 Wp, otimizado para o consumo real e, portanto, sem excedente.
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Pode, portanto, concluir-se que a utilização de dados de consumo reais e com resolução sub-horária afeta consideravelmente o dimensionamento de um sistema de autoconsumo. Como a dimensão (e custo!) do sistema inviabiliza um investimento na monitorização detalhada dos consumos locais, estes resultados sugerem que o dimensionamento de sistemas de autoconsumo residencial requer a aplicação de uma das seguintes metodologias: 1) Método 1 (versão simplificada): utilização do ‘perfil típico da REN’ ajustado com base nos consumos mensais registados nas faturas de eletricidade e redução da potência instalada em 50%; 2) Método 2 – utilização de perfis típicos de consumo residencial (prédefinidos para parâmetros relevantes como, por exemplo, número de ocupantes, classe de consumo, equipamentos de climatização existentes na habitação, entre outros) com resolução de, pelo menos, 15 minutos.
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A promoção de sistemas fotovoltaicos de pequenas dimensões pela Lei do Autoconsumo abre oportunidades interessantes para a entrada no mercado dos módulos fotovoltaicos AC, também chamados Plug&Play, com micro-inversores incluídos. De facto, embora com preços superiores aos módulos habituais, este tipo de equipamento permite reduzir drasticamente os outros custos do sistema (nomeadamente a instalação que pode ser feita pelo próprio) podendo apresentar, portanto, um custo global (€/Wp) bastante competitivo. Mas para o verdadeiro desenvolvimento do mercado fotovoltaico nacional, a promoção de empregos verdes e da criação de competências técnicas nacionais, uma lei que limita o mercado a sistemas de dimensões com um ou dois painéis é claramente insuficiente. Para inverter essa situação
é preciso valorizar o excesso de energia. A abordagem mais evidente é o armazenamento da energia para utilização mais tarde. Isso poderia ser feito de uma forma eficiente em baterias eletroquímicas, mas com os custos atuais esta abordagem não é economicamente exequível. Outras soluções técnicas mais viáveis passam pela utilização de outras formas de armazenamento como, por exemplo, converter o excedente em calor para sistemas de águas quentes sanitárias (AQS), apropriado para sistemas com potência instalada superior a 2 kWp e que pode aumentar a rentabilidade do investimento em 20%. Embora não enquadrável na lei atual, outra forma de valorizar o excedente seria a sua partilha com os pontos de consumo vizinhos, através da adoção de modelos cooperativos. Os consumos e produção de várias habitações seriam agregados, resultando em perfis de consumo e produção mais suaves e sem custos adicionais para a rede.
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um dia, todas as empresas irão produzir a sua própria energia! Tempos de mudança no mercado da energia. Até há poucos anos, havia um cenário com muito poucos operadores que produziam, distribuíam e vendiam energia, e o cliente, particular e empresarial, pagava em função do seu consumo. Duarte Caro de Sousa Especialista em Energia Solar Diretor-Geral da Ikaros-Hemera
Com a emergência das energias renováveis e a nova legislação no setor do solar, o paradigma mudou: passámos a ter cada vez mais geração descentralizada e consumidores que são também produtores. Os consumidores agora também podem produzir a sua energia, por esse motivo, e focando-nos em exclusivo no segmento empresarial, estão a descobrir novas formas de rentabilizar os seus ativos, muitas vezes desaproveitados. Numa primeira fase, em 2008, com a microgeração, a regulação veio permitir que proprietários de sistemas fotovoltaicos vendessem energia a toda a rede. Primeiro no setor residencial e depois para as empresas, em 2011, surge uma tarifa de valor garantido para venda de energia à rede, durante um período de vários anos, para toda a energia produzida, garantindo um fluxo de receita estável e altamente previsível para o investimento realizado. Em 2015 passámos a ter também um modelo mais favorável para as empresas, designadamente aquelas com um consumo regular de energia durante o dia e durante o ano. Com a entrada em vigor do novo diploma, Decreto-Lei153/2014, definiu-se um novo estatuto para o autoconsumo: a nova legislação permite às empresas a instalação de sistemas fotovoltaicos para satisfazer as suas necessidades de energia, o que representa importantes ganhos de competitividade, na medida em que reduzem os seus custos energéticos e a dependência da variação futura do preço da eletricidade na parte autoproduzida. Quanto maior a empresa, maior o peso da sua fatura energética, pelo que a opção pelo autoconsumo acaba por ser uma variável importante na
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competitividade das organizações. Por outro lado, como o custo da tecnologia tem vindo a reduzir e o preço da energia convencional não promete descer, a produção de energias renováveis, produzidas de forma descentralizada, é cada vez mais uma opção válida para reduzir os custos e a independência energética das organizações, sendo que os sistemas fotovoltaicos podem contribuir para reduzir até 50% nos custos com energia elétrica. Apesar disso, mais de dois anos após a saída da nova legislação, persistem alguns entraves para a concretização de projetos de autoconsumo: sobretudo questões burocráticas de regulamentação técnica, como a inexistência do Regulamento Técnico e de Qualidade e o Regulamento de Inspeção e Certificação previstos no Decreto-Lei do autoconsumo. Existem apenas alguns esquemas preliminares e regras parciais que foram publicadas, sendo insuficientes para a regulamentação clara da atividade. A consequência é que são impostas regras próprias pelo operador de rede, desarticuladas do legislador e que levam a alguma confusão na forma de atuar dos vários players deste setor. Em muitas situações, estas regras levam a que determinados sistemas passem a ser inviáveis do ponto de vista financeiro. Apesar de tudo acreditamos que este tema do autoconsumo tem muito espaço para crescer, nos mais diversos setores de atividade. Em linha com essa perspetiva positiva e com a nossa confiança em novos projetos e parcerias com grandes empresas, estamos a apostar não apenas na venda direta de sistemas fotovoltaicos como também no investimento indireto, através do arrendamento de espaço ou de contratos de partilhas de benefícios em locais e empresas de referência, para a instalação de sistemas para a produção de energia através de um recurso renovável como o sol. Todos conhecemos empresas de vários setores que são, ao mesmo tempo, grandes consumidoras de energia nas suas atividades produtivas e proprietárias de espaços desaproveitados, com perfil adequado para a instalação de sistemas fotovoltaicos. São as primeiras interessadas em soluções de autoconsumo para a redução dos seus custos. Mais ainda, no caso das empresas exportadoras, por ficarem menos expostas à variação de preços da eletricidade, algo que pode comprometer a competitividade dos preços da sua oferta, nos mercados de destino. Sabemos que muitas destas empresas têm necessidades de capitalização para investimento e, infelizmente, nos últimos anos, a banca nacional não tem estado na melhor forma para acompanhar estas necessidades. Por esse motivo, as empresas potencialmente interessadas em investir em soluções de autoconsumo, podem adiar essa decisão de investimento, para não comprometer o investimento nas suas atividades produtivas.
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É neste ponto que podemos fazer a diferença, promovendo projetos solares fotovoltaicos, em especial nos setores Agrícola, Industrial e de Retalho, recorrendo ao modelo de negócio de investimento de terceiros sendo que, atualmente, mais de metade da nossa atividade é proveniente deste modelo! Neste modelo de negócio, o empresário pode optar por uma solução de ter uma entidade terceira a investir em seu lugar e beneficiar, desde o primeiro dia, de poupanças efetivas na parte da energia gerada pelo sistema fotovoltaico instalado no seu edifício/terreno. Neste caso, os proprietários dos terrenos ou das coberturas passam a receber do investidor uma renda ou uma redução no preço da sua energia autoconsumida, pelo sistema fotovoltaico instalado no seu espaço. E melhor ainda: passados alguns anos, esse sistema passa na íntegra para o proprietário, a custo zero, bem como a totalidade dos proveitos e custos operacionais. Atualmente são cada vez mais numerosos os empresários que apostam em energias renováveis, sobretudo em painéis solares fotovoltaicos, não só por questões de sustentabilidade, mas também pelos ganhos financeiros resultantes. Também as grandes empresas do setor do retalho que possuem nas suas áreas comerciais vastas coberturas e telhados, além de terem grandes
necessidades a nível energético, estão a apostar na instalação de sistemas fotovoltaicos para autoconsumo. É o caso do Grupo IKEA – cujas soluções técnicas, fornecimento, instalação e operação foram e são da responsabilidade da Ikaros Hemera – que decidiu investir na produção própria de energia e iniciou, em finais de 2015, a instalação de painéis nas coberturas das suas três lojas em Portugal, contribuindo de forma positiva para os atuais níveis de crescimento deste setor no nosso país. Este projeto da IKEA Portugal abrange cerca de 10 000 m2, em cada uma das três lojas da marca sueca em edifício próprio – Alfragide, Matosinhos e Loures –, com a previsão de recuperar o investimento em menos de oito anos. Ao produzir anualmente 4400 MWh (nas três lojas), a instalação solar fotovoltaica vai evitar emissões anuais de 1250 toneladas de CO2, um valor equivalente à plantação de uma floresta com a dimensão de 267 estádios de futebol. A produção de energia equivale a cerca de 26% da energia consumida por estas lojas da IKEA em Portugal. Com o estado da arte da tecnologia que temos disponível para a geração descentralizada, nomeadamente com a ainda fraca competitividade dos sistemas de armazenamento de eletricidade, há uma larga fatia de empresas que, dado o seu perfil irregular de consumo, não poderá tirar muito partido destas soluções de autoconsumo, tal como é imposto na legislação em vigor. Assim é crítico que seja feito um correto dimensionamento do sistema fotovoltaico, tendo em conta não só o consumo histórico, como sobretudo a perspetiva de consumo futuro da empresa em questão. Ao contrário dos sistemas que, de uma forma cega, vendem a totalidade de energia à rede, estes sistemas de autoconsumo deverão ser considerados como ferramentas de eficiência energética e integrados em soluções mais abrangentes de redução de custos associados, por exemplo, à implementação de medidas de consumption shifting para minimizar a parte da injeção da energia na rede. Esperamos que outras empresas olhem para estas soluções e para o pioneirismo do grupo IKEA, que optou por produzir a sua própria energia, e que lhe sigam o exemplo, utilizando esta tecnologia, o nosso sol e a legislação em vigor em prol do aumento da competitividade das suas atividades. Não temos dúvidas de que se trata de um investimento para o futuro. Em Portugal temos de começar a olhar para o sol como um recurso natural com o qual nos podemos tornar mais competitivos, enquanto país.
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Brasil: um país inovador em autoconsumo e geração distribuída O mundo caminha em busca da sustentabilidade e autonomia energética. Thereza Neumann Santos de Freitas Engenheira Eletricista | Engenheira de Segurança do Trabalho com Especializações em Gestão Pública e Gestão de Cidades Diretora de Relações Institucionais da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) | Vice-Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge – CE)
E o fenômeno global do crescimento exponencial de energias renováveis encontra respaldo na busca de oportunidades de investidores privados em novos modelos de negócios sustentáveis e contribuição de iniciativas governamentais, com foco na ampliação, modificação e transição da matriz energética dos países comprometidos com o meio ambiente e acesso à energia pela população. Neste campo, o Brasil vem sendo apontado como um dos países que contribuirá muito, com este panorama nos próximos anos. Segundo estudos do Instituto de Economia e Análise Financeira de Energia (IEEFA, na sigla em inglês), o potencial brasileiro de geração eólica é de 880 gigawatts (GW), ficando atrás somente dos EUA, China e Alemanha. Já com base nos compromissos assumidos pelo Brasil através do Acordo de Paris, resultado da 21.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP21), que trata da redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE) e que entrou em vigor em novembro de 2016, a matriz energética do país até 2030, terá 45% de energias renováveis. Neste contexto, segundo a Empresa de Pesquisa Energética – EPE e planejamento do governo, a meta prevista para energia solar fotovoltaica é de 30 gigawatts (GW), passando de 0,01% para 10% da matriz geral. Segundo dados do Resultado de 2016 da Aneel, a Geração Distribuída no Brasil, em termos de potência acumulada (KW), aumentou 360% em um período de 12 meses. Sendo a fonte solar fotovoltaica responsável por 98,4% das micro e minigerações. O Brasil é detentor de imenso potencial para geração alternativa de energias limpas, além da hídrica, podendo-se considerar, duas opções que estão em fase de expansão: a solar fotovoltaica e eólica, sendo favorecidas por características predominantes, onde citamos os extraordinários níveis de irradiação solar e ventos estáveis, sem rajadas em terras planas, que asseguram altos índices de produtividade e consequentemente, atratividade para investidores internos e externos de todo o mundo. Outros aspectos importantes também estão baseados na política regulatória e legislação brasileiras, que implementaram diversas modalidades para geração distribuída desde a publicação da Resolução Normativa nº 687/2015, revisando a Resolução n.º 482/2012 da Aneel - Agência Nacional de Energia. Com a revisão das regras foram redefinidos novos parâmetros e mecanismos criativos de compensação de energia. As micro e minigerações distribuídas, que são centrais geradoras conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras, tiveram suas potências instaladas alteradas para até 75 quilowatts (kW) e acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3 MW para a fonte hídrica), respectivamente. Já, em forma de outros incrementos, o mercado investidor foi beneficiado com o surgimento da geração distribuída em condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras), autoconsumo remoto, em que um 32
mesmo titular tem oportunidade de utilizar o excedente de energia gerada em outras propriedades, com endereços diferentes, mas na mesma área de concessão e a geração compartilhada que criou a condição para que vários consumidores (pessoas físicas ou jurídicas) se reúnam em forma de consórcio ou cooperativas e produzam suas próprias energias, de forma conjunta, mas com distribuição fracionada, proporcionalmente a cada parte ou de acordo com as condições firmadas. Um dos grandes diferenciais do Brasil para outros países que têm geração distribuída está na possibilidade de consumo em até 60 meses, do excedente de energia gerada e injetada na rede de distribuição da concessionária, podendo abater o consumo da unidade produtora, em meses subseqüentes, ou de outras contas de energia, do mesmo consumidor. A rede funciona como uma bateria, armazenando o excedente até o momento em que a unidade consumidora necessite de energia complementar da distribuidora. O Brasil no intuito de ampliar oportunidades de investimentos e crescimento interno em geração distribuída com foco na energia solar fotovoltaica, vem através do Governo Federal promovendo a isenção de impostos como fator redutor da carga tributária, flexibilizando a utilização de recursos para os trabalhadores, atualmente, do FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço com a finalidade de aquisição e instalação de equipamentos destinados à produção de energia elétrica em suas residências ou mesmo através de programas governamentais de habitação, nos moldes de Minha Casa Minha Vida. Com sinalizações para novas políticas públicas através do Ministério de Minas e Energia – MME e Governos Estaduais, priorizando a energia solar fotovoltaica,
Figura 1 Mapa de grau de oportunidade em FV nos países do Sunbelt – previsões para o mercado mundial. Fonte: relatório EPIA 2014/2018
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Figura 2 Mapa de Insolação do Brasil. Fonte: compilação da PSR no estudo ABINEE de 2012
Diversos estados brasileiros buscam alternativas visando criar atrativos para investidores no setor de energias renováveis e o Estado do Ceará, desponta em iniciativas próprias, voltadas para o desenvolvimento com sustentabilidade, gestão pública eficiente e economia competitiva, disponibilizando um Programa de Concessões e Parcerias Público-Privadas para a geração de energia solar através da utilização de dez grandes equipamentos públicos, além da criação do Fundo de Eficiência Energética – FIEE que pretende incentivar o mercado de produção de equipamentos de energia renováveis e eficiência energética pelo poder público.
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outros avanços vêm sendo conquistados em relação a fontes e tipos de financiamentos; em nível ambiental, com simplificação de licenciamentos e em incentivos à eficiência energética por parte do setor público, tendo como objetivos a redução de custos de energia e incentivo para consumidores brasileiros. Mas paralelo às conquistas, o Brasil tem que vencer entraves ao desenvolvimento da energia solar devido a falta de tecnologia nacional para produção de placas fotovoltaicas e outros componentes, apoiando universidades que vêm investindo em pesquisas, principalmente, em materiais para produção de células solares inovadoras e competitivas, como é o caso da utilização de perovskita e extrato de nióbio que podem se tornar um nicho para investimento privado. Em termos de energia centralizada, grandes investimentos vêm sendo realizados pela iniciativa privada em parques solares fotovoltaicos e eólicos em vários Estados brasileiros, além de implantação de indústrias de fabricação de painéis solares e outros equipamentos, dos dois segmentos. Este mercado conta com financiamentos do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com vários projetos eólicos aprovados e solares em estudo. O financiamento de micro e minigeração de energia solar, além do BNDES, tem recebido reforço por parte de bancos privados e públicos como Banco do Brasil - BB, Caixa Econômica – CAIXA, Banco do Nordeste do Brasil – BNB, sendo pioneiro, com um programa específico para este tipo de geração, denominado de FNE SOL, que financia até 100% de equipamentos instalados para empresas industriais, agroindustriais, comerciais, prestadores de serviços, produtores e empresas rurais, cooperativas e associações legalmente constituídas.
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artigo técnico
regulamento europeu de produtos de construção
identificação clara das classes de segurança contra incêndios em cabos Pela primeira vez, de acordo com regulamento Europeu de Produtos de Construção, os cabos de energia, controlo e comunicação, destinados a instalações permanentes em edifícios, devem ser testados e classificados com as novas Normas EN. A partir de 1 de julho de 2017, apenas cabos classificados de acordo com a tabela de reação ao fogo poderão ser comercializados no mercado europeu. Os cabos com integridade do circuito não são atualmente afetados pelo regulamento.
Policabos
Os objetivos de segurança em caso de incêndio estão claramente definidos em muitos países europeus: a propagação do fogo e de fumo deve ser evitada e o resgate de seres humanos e animais terá que ser possível. Por uma questão de princípio, portanto, o uso de produtos de construção “facilmente inflamáveis” é proibido em todas as classes de edifícios. A libertação de fumo representa o maior risco em caso de incêndio. A maioria das fatalidades num incêndio ocorre por envenenamento derivado ao fumo. Quanto menor for a quantidade de fumo gerada num incêndio, maiores serão as probabilidades de resgate. Por isso os cabos mais recentes apresentam baixa ou muito baixa emissão de fumo. Os danos relacionados com o incêndio e tempos de paragem após incêndio são significativamente reduzidos ao diminuir a corrosividade (acidez) dos gases de combustão a um mínimo com a utilização, por exemplo, de cabos sem halogéneo. Outro aspeto importante é produzir o menor número possível de gotículas flamejantes, o que pode reduzir a propagação do fogo em sistemas de cabos horizontais. Regulamento Europeu de Produtos de Construção O novo Regulamento Europeu dos Produtos de Construção está em vigor desde julho de 2013. O seu nome completo é “Regulamento (UE) n.º 305/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de março de 2011, que estabelece condições harmonizadas para a comercialização de produtos de construção e que revoga a Diretiva 89/106/EEC do Conselho”. Pela primeira vez a nível europeu, o presente regulamento estabelece que os cabos e linhas – e isto inclui cabos de dados – devem ser classificados e comercializados como produtos de construção em termos de segurança contra incêndios. Os requisitos de utilização devem ser regulados a nível nacional nos Estados-Membros. O comportamento ao fogo dos cabos Cabos padrão instalados em edifícios têm que, pelo menos, passar um teste de inflamabilidade. Na língua da nova classificação Europeia de Produtos de Construção, apresentam “comportamento de incêndio aceitável”, 34
o que seria compatível com a Classe Eca. Cabos atuais, no entanto, são capazes de muito mais, demonstrando uma propagação de fogo significativamente menor no teste de fogo em bundle (conjunto de cabos). Classificação do comportamento ao fogo EN 13501-6 “Fire classification of construction products and building elements, Part 6: Classification using data from reaction to fire tests on electric cables” significa que, pela primeira vez, os cabos podem ser classificados comparativamente com outros produtos de construção. A tabela de classificação do novo Regulamento de Produtos de Construção inclui sete classes principais de A a F. Estas são atribuídas com base nos critérios de libertação de calor e propagação da chama (ver Quadro 1). Uma outra classificação do comportamento do fogo é feita para as exigências adicionais da produção de fumo, gotículas ou partículas em chamas (d) e acidez dos gases de combustão (a) (ver Quadro 2).
artigo técnico
Quadro 1 Novas Euroclasses, procedimentos de ensaio e critérios de classificação.
Declarações de desempenho para cada produto Desde julho de 2016 que os requisitos para a classificação do comportamento ao fogo em caso de incêndio e os laboratórios europeus de ensaios estão acreditados para testar cabos e atribuir as novas classes europeias. Na fase de transição para 1 de julho de 2017 podem ser colocados no mercado os cabos com uma declaração de desempenho que certifique a classe principal e as classes adicionais atribuídas e os cabos que satisfaçam os requisitos de comportamento de incêndio atuais. A partir da data de entrada em vigor, 1 de julho de 2017, apenas os cabos testados e classificados de acordo com as novas normas podem ser comercializados. Novas normas nacionais aplicáveis A seleção e utilização de cabos classificados devem ser incorporadas nos regulamentos nacionais de segurança contra incêndios e adaptada aos níveis de segurança nacionais. Neste momento é considerado todo o edifício para além das vias de saída. Os riscos também são avaliados de acordo com o tipo e uso do edifício. Estes são essencialmente os seguintes: • Baixa ocupação e evacuação difícil, por exemplo, arranha-céus; • Elevada ocupação e evacuação simples, por exemplo teatros, cinemas, lojas e departamentos; • Alta ocupação e evacuação difícil, por exemplo, hospitais, hotéis, prédios com acesso público. Uma vez que até agora os requisitos relativos à utilização dos cabos diferem nos Estados-Membros, não é de estranhar que até agora as sugestões para a escolha das classificações principais e adicionais também tenham variado amplamente. A norma internacional IEC 60364-4-42 especifica os cabos não propagadores de chama para vias de evacuação em edifícios com riscos especiais de incêndio, bem como para locais onde bens insubstituíveis estão em perigo (por exemplo, museus, estações, datacenters). Esta norma também recomenda cabos sem halogéneo com a mínima produção de fumo (com propriedades melhoradas de segurança contra incêndio) para locais onde estão presentes bens culturais insubstituíveis.
Quadro 2 Os três requisitos adicionais: produção de fumo, cotículas ou partículas em chamas e acidez dos gases de combustão.
segurança contra incêndios de cabos de instalação permanente em estruturas, na medida em que não foram estabelecidas classificações obrigatórias, as autoridades deveriam esclarecer quando é possível esperar uma decisão e por quanto tempo os cabos atualmente disponíveis no mercado podem continuar a ser utilizados para o planeamento e instalação futuros. Posição favorável para cabos de dados No caso dos cabos de dados é necessária pouca mudança para se atingir os novos requisitos de classificação, tornando a adoção dos novos regulamentos uma transição fácil para os clientes. A Datwyler fabricante com mais de 100 anos de existência desenvolve, fabrica e comercializa cabos de segurança (de energia, controle e dados) e é representada em Portugal pela Policabos.
Ações futuras É aconselhável que os proprietários de edifícios, projetistas e instaladores contactem as autoridades responsáveis pela segurança contra incêndios no seu país para saber qual é a situação em relação à classificação nacional de 35
mundo académico
radiação solar global em Portugal e a sua variabilidade mensal e anual Afonso Cavaco Mestre, Engenheiro, IPES – Instituto Português de Energia Solar Hugo Silva Investigador da Cátedra Energias Renováveis da Universidade Évora (UE) Paulo Canhoto
Sumário executivo Conhecer a disponibilidade solar é essencial para analisar a viabilidade dos projetos de produção de energia solar. Para responder a essa necessidade, o Instituto Português de Energia Solar, o Instituto de Ciências da Terra da Universidade
Investigador do Instituto de Ciências da Terra (ICT) da UE
de Évora e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Samuel Neves
uniram-se num estudo de grande relevância para o setor
Investigador da Cátedra Energias Renováveis da UE
que é apresentado em primeira mão na “renováveis magazine”.
Jorge Neto Técnico do IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera Manuel Collares Pereira Presidente da Direção do IPES e Titular da Cátedra Energias Renováveis da UE
Introdução O objetivo de fundo deste estudo é a determinação da disponibilidade anual e da variabilidade de radiação solar em Portugal. Este tipo de informação é relevante para efeitos de due diligence e financiamentos de projetos de energia solar de grande dimensão; para que o utilizador comum que pretenda instalar um sistema solar (fotovoltaico, AQS, aquecimento ambiente) possa estimar a produção energética e, consequentemente, a viabilidade económica de qualquer sistema solar; para efeitos de verificação do correto funcionamento de um sistema solar, entre outros. Este estudo beneficia da recolha de dados de radiação solar global num plano horizontal da rede de medida do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), composta por 15 estações principais e 74 estações secundárias. Uma abordagem possível para a validação destes dados foi feita comparando os valores horários de irradiação solar global da estação de Évora do IPMA com os valores medidos na estação do ICT na Universidade de Évora [1], muito próxima da do IPMA. Detalhes serão dados em baixo. Contudo, para o estudo da variabilidade anual de radiação solar, considerou-se que a eventual menor qualidade dos dados do IPMA1 não é tão relevante, visto que as consequências de
1 Eventuais problemas devido à falta de calibração dos instrumentos de medida, falhas na aquisição de dados, procedimentos de recolha de dados, avarias ou mau funcionamento de equipamentos.
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problemas de calibração e de procedimentos de recolha de dados não deverão afetar substancialmente a variabilidade, em torno de um valor médio, quer este seja mais ou menos fiável. Através da análise dos dados de radiação solar da rede de medição do IPMA (ver Figura 1), procedeu-se ao mapeamento da disponibilidade e variabilidade anual de radiação solar global em Portugal. Qualidade dos dados analisados: uma avaliação prévia Este estudo cinge-se à análise das séries temporais cedidas, não sendo possível aferir a qualidade intrínseca de todas as amostras. Contudo, recorreu-se ao facto de existir uma estação do IPMA em Évora (aeródromo), localizada a cerca de 4,5 km da estação do ICT, para se realizar uma comparação entre essas duas séries de dados. Desta forma tornou-se possível aferir a qualidade da série de dados do IPMA para Évora. A correlação entre as referidas séries temporais, para o mesmo período de 2003 a 2015, é apresentada na Figura 2 em termos de irradiação solar global diária. Constata-se uma for te correlação entre ambas as séries temporais, com um fator de correlação de 98%, como se esperaria para séries de dados com qualidade de amostragem comparável. Existem dias em que a disponibilidade de radiação solar entre os dois locais diverge, conforme assinalado na Figura 2, para valores mais baixos de irradiação, devido a dinâmicas da atmosfera, neste caso essencialmente em
Figura 1 Localização das estações da rede de medição do IPMA com os pontos a preto a indicar as Estações Principais e a vermelho as Estações Secundárias.
resultado da passagem de nuvens. Ainda que as estações sejam geograficamente próximas, uma poderá ser mais afetada por nuvens do que a outra, num determinado dia, o que evidencia, por vezes, diferenças significativas sobretudo em
mundo académico
Ainda que as estações sejam geograficamente próximas, uma poderá ser mais afetada por nuvens do que a outra, num determinado dia, o que evidencia, por vezes, diferenças significativas sobretudo em dias de céu parcialmente nublado.
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Figura 2 Correlação entre séries temporais de irradiação solar global diária do IPMA e do ICT para Évora.
dias de céu parcialmente nublado, ou seja, para níveis mais baixos de radiação solar global, como referido. Tendo em consideração a forte relação estatística entre ambas as séries temporais para Évora, propõe-se a conclusão de que a qualidade global das séries temporais do IPMA utilizadas seja considerada como aceitável para o presente estudo, em particular para a determinação da variabilidade anual da disponibilidade de radiação solar. Comparou-se ainda a disponibilidade média anual de radiação solar (kWh/m2.ano) para Faro, Évora, Lisboa, Coimbra, Porto e Bragança, com séries temporais dos anos 70 do INMG – Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica,
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mundo académico radiação solar global em Portugal e a sua variabilidade mensal e anual
atual IPMA. Nessa comparação, a disponibilidade média anual das séries atuais é superior, na ordem de 3,5% a 6,0%, em relação às séries da década de 1970. Estas diferenças poderão ser explicadas com o maior nível de maturação tecnológica da instrumentação atualmente utilizada, por ser mais avançada e pela qualidade/ precisão da respetiva calibração2, conferindo-lhe maior precisão e, consequentemente, medições mais fiáveis. No que respeita à comparação entre estações do IPMA, as diferenças relativas atuais são concordantes com as diferenças dos anos 70, corroborando a hipótese de qualidade feita acima. Análise e Preparação das séries temporais utilizadas As séries de dados cedidas pelo IPMA compreendem um período de 15 anos de dados de radiação solar global, entre 2001 e 2015. Começou por se realizar uma pré-análise de todas as séries de dados para quantificação das falhas de registos, em cada um dos anos da série, preenchimento de lacunas e determinação de valores médios totais anuais e respetiva variabilidade, de acordo com os seguintes critérios e procedimento: 1) Anos cuja falta de registos seja superior a 5% não são considerados; 2) Dias com mais de dois registos (duas horas) em falta, sucessivos ou não, entre o nascer e o pôr-do-sol, são rejeitados e a disponibilidade diária de radiação solar desses dias é estimada com base no valor diário médio para o período homólogo dos anos disponíveis; 3) Em dias com dois registos (duas horas) ou menos em falta, sucessivos ou não, entre o nascer e o pôr-do-sol, os registos em falta são interpolados linearmente entre os registos antes e depois da falha. Nos casos em que a falha ocorra ao início ou no final do dia, interpolou-se entre zero e o valor seguinte ou anterior, respetivamente; 4) Determinou-se a disponibilidade anual média de radiação solar global a partir da média das disponibilidades anuais; 5) Determinou-se a variabilidade (desvio padrão) da amostra pela comparação das
2 Esta é uma possível explicação; outra resultaria de uma análise mais aprofundada e, essa sim, com dados absolutamente confiáveis na sua instrumentação e calibração, que apontassem para uma situação de “brightening” (isto é, mais radiação solar) para a qual existem indicações em relação aos últimos anos [2], sendo também possível a hipótese de modificação das condições atmosféricas típicas, resultante das alterações climáticas, estando Portugal a caminhar para uma situação de maior seca/desertificação [3].
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disponibilidades anuais de radiação solar global com o respetivo valor médio; 6) A disponibilidade mensal média de radiação solar global e a sua variabilidade foi obtida do mesmo modo que a disponibilidade anual média. A percentagem de registos válidos das séries das estações do IPMA ficou compreendida entre 30% e 100% para o período considerado. Resultados Após a análise e tratamento dos dados, fezse o processamento geográfico da informação para realização de mapas representativos da disponibilidade da irradiação solar global e da sua variabilidade anual. Para esses mapas, usaram-se os dados de 66 estações (Figura 3), cujo período mínimo de dados da série fosse de 5 anos. A redução do número de locais a serem incluídos no estudo, face aos cedidos pelo IPMA, deve-se ao número de lacunas de dados. Com esta abordagem mapeou-se a disponibilidade anual de radiação solar global (kWh/m2), Figura 4, e a sua variabilidade relativa (%), Figura 5. Este mapeamento resulta na interpolação das medidas terrestres, das diversas estações meteorológicas, com recurso ao método de Kriging do tipo Normal3. Com esta abordagem, mapeou-se a disponibilidade anual de radiação solar global (kWh/m2), como mostrado na Figura 4. Este mapeamento resulta na interpolação de valores locais de diversas estações meteorológicas, sendo o resultado obtido uma aproximação e não indicativo do valor real medido em cada local. A disponibilidade anual de radiação solar global é superior na região Sul de Portugal. Isto deve-se ao elevado número de horas de sol nessa região, devido às condições atmosféricas mais favoráveis que estes locais dispõem para aproveitamento solar. De facto, a Figura 5 confirma esta análise, onde se constata que a variabilidade anual relativa4 de disponibilidade de radiação solar é mais reduzida do que nas outras regiões do território. A Figura 5 ilustra o mapa de variabilidade anual, em termos percentuais, mostrando maior
3 Este método parte do princípio que pontos próximos no espaço tendem a ter valores mais semelhantes do que pontos mais afastados, ou seja, assume que os dados se encontram correlacionados no espaço. Assim, o resultado obtido resulta numa interpolação geográfica dos locais vizinhos conhecidos. 4 A variabilidade relativa é calculada dividindo o desvio padrão da série temporal pela respetiva média, multiplicando depois por 100%.
Figura 3 Estações do IPMA usadas para mapeamento da variabilidade e disponibilidade anual de radiação solar global. Pontos a preto: Estações Principais; Pontos a vermelho: Estações Secundárias.
variabilidade anual sobretudo no litoral (a norte de Lisboa até ao norte do Porto) em algumas zonas do centro e norte de Portugal. Essas são também as regiões cuja disponibilidade anual média também é menor (Figura 4), devido essencialmente à ocorrência de períodos mais longos de maior nebulosidade, mas devido igualmente à ocorrência de nevoeiros, ao conteúdo de água precipitável na atmosfera e a outros fenómenos atmosféricos, característicos destas zonas e que influenciam a disponibilidade e variabilidade anual de radiação solar, além da localização geográfica (latitude). É ainda importante salientar que as estações meteorológicas não se encontram todas instaladas à mesma altitude, Anexo II (ver Anexo I no website www.renovaveismagazine.pt/). O Anexo I apresenta informação gráfica relativa à variabilidade e disponibilidade média do recurso solar; os Anexos III, IV e V com a disponibilidade média (kWh/m2) e a variabilidade relativa (%) de radiação solar nas estações principais do IPMA; e o Anexo VI que apresenta os anos selecionados para análise da série de dados de cada estação principal do IPMA. A variabilidade anual da radiação solar, apresenta valores que tipicamente se encontram entre 1,6% e 3,5% do valor anual médio, para as regiões do país com irradiação solar global anual mais elevada, e entre 3,6% e 5,3% do valor anual médio para as restantes regiões.
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mundo académico radiação solar global em Portugal e a sua variabilidade mensal e anual
O conhecimento da disponibilidade solar é essencial para a análise de viabilidade de projetos de produção de energia solar.
Figura 4 Disponibilidade anual de radiação solar global (kWh/m2).
Figura 5 Variabilidade anual relativa da disponibilidade de radiação solar global (%).
A exceção, com maior variabilidade, é a registada pela estação das Penhas Douradas (6%), e em outras regiões de montanha do centro e norte de Portugal, com uma localização em altitude muito diferente de todas as outras e, portanto, provavelmente menos representativa do território envolvente em comparação com as restantes estações. De facto, a elevada altitude desta estação dá-lhe caraterísticas meteorológicas muito específicas (mais nebulosidade e sua maior variabilidade, nevoeiros persistentes, ocorrência de neve no inverno), em comparação com as estações vizinhas.
informação relevante para a fase de dimensionamento, a procura de financiamento, a determinação de produção e a viabilidade económica do investimento, entre outros. Ao nível de resultados, apesar da qualidade das medidas não poder ser garantida, a variabilidade anual da radiação solar pode ser estudada e analisada, visto ser mais independente do valor absoluto da medida. Todavia, a comparação da série de Évora do IPMA com a do ICT da Universidade de Évora demonstrou a qualidade da primeira. A comparação dos resultados da análise das séries de Faro, Évora, Lisboa, Coimbra, Porto e Bragança com resultados de séries temporais dos anos 70 do século passado, para os mesmos locais, evidenciou diferenças sistemáticas e relativas entre locais da mesma ordem de grandeza. Em termos de disponibilidade anual, existem diferenças que se poderão dever, essencialmente, à diferença de qualidade e/ou calibração entre a instrumentação utilizada nos anos 70 e a atualmente utilizada. Este documento providencia dois importantes resultados: a atualização da disponibilidade anual de radiação solar global e a atualização do mapeamento do recurso solar em Portugal, adicionando informação referente à sua variabilidade anual com base em medidas terrestres. Desta forma, este documento contribui para uma visão atualizada sobre a disponibilidade anual de radiação solar global e a sua variabilidade. De futuro, espera-se aplicar este estudo
Conclusão O conhecimento da disponibilidade solar é essencial para a análise de viabilidade de projetos de produção de energia solar. Assim, torna-se fundamental a existência deste tipo de análise estatística das séries de dados disponíveis, de modo a aferir a real disponibilidade e variabilidade do recurso solar em Portugal. Este estudo procura disponibilizar esse tipo de informação, facultando-o às entidades e pessoas singulares que dele pretendam usufruir. De um modo geral, a informação disponível existente apresenta a disponibilidade do recurso solar e não a sua variabilidade anual. Contudo, a variabilidade anual é fundamental para determinação de casos-cenários, aquando do dimensionamento de sistemas solares, providenciando 40
a séries temporais mais extensas e fazer a sua atualização periódica. Espera-se também poder vir a realizar este tipo de estudo para a radiação solar direta normal (DNI). A principal conclusão é a de que, para todo o país, a variabilidade da radiação solar global, em termos anuais, é relativamente pequena, apresentando valores entre 1,6% e 3% para os locais do país com maior disponibilidade de radiação solar (Alentejo e Algarve) e apenas entre 3,5% e 5% para os restantes. Neste sentido, as regiões com maior disponibilidade de radiação solar apresentam também uma menor variabilidade deste recurso, o que as torna particularmente interessantes para futuras instalações solares. Não deixa de ser curioso notar que não sendo o vale do Douro uma região com os níveis de radiação mais elevados, apresenta uma variabilidade relativamente pequena sobre uma boa parte da sua extensão. Referências Bibliográficas
[1] Canhoto, P., “Preliminary Analysis of Irradiance Data for the Generation of a Typical Solar Radiation Year for Évora, Portugal”, Technical Report, Institute of Earth Sciences, University of Évora, 2016. (http:// hdl.handle.net/10174/18249); [2] Björn Müller, Martin Wild, Anton Driesse, Klaus Behrens, Rethinking solar resource assessments in the context of global dimming and brightening, Solar Energy, Volume 99, January 2014, Pages 272282, ISSN 0038-092X, http://dx.doi.org/10.1016/j. solener.2013.11.013; [3] Trigo, R. M., DaCAMARA, C.C.,Circulation weather types and their influence on the precipitation regime in Portugal, International Journal of Climatology, 20, 13, 1559-1581, 2000.
Nota: Os autores recorreram às suas melhores competências e esforço para avaliar a qualidade dos dados disponibilizados e assegurar a melhor precisão dos resultados e conclusões. Assim, não devem ser responsabilizados pela qualidade ou veracidade dos dados fornecidos ou por qualquer consequência ou ação baseada nas conclusões apresentadas neste documento ou por qualquer desrespeito por imposições legais ou outras limitações relacionadas com qualquer projeto que nelas se baseie.
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case-study
autoconsumo com gestão de cargas – caso prático O artigo seguinte estuda a motivação das instalações de autoconsumo com gestão inteligente da energia, através do sistema SMA Sunny Home Manager. AS Solar Ibérica de S.E.A., S.L.
Em Espanha, com a chegada do Decreto-Lei 900/2015 de outubro de 2015, houve um impulso nas instalações de autoconsumo, tanto no setor residencial como no industrial. Para fomentar este tipo de instalações é necessário estudar cada caso de forma individual e detalhada, com o objetivo de, a qualquer momento, poder ajustar a produção às necessidades da instalação. A AS Solar Ibérica apresenta, neste artigo, uma instalação de autoconsumo do setor residencial, com 100% de quota de autoconsumo, sem armazenamento energético com baterias. Instalação SMA Smart House. Caso prático de autoconsumo fotovoltaico com controlo de cargas Cada vez mais profissionais e particulares procuram na energia fotovoltaica uma forma eficaz de se protegerem contra os aumentos contínuos do custo da eletricidade. Consoante o tipo de consumidor existe a possibilidade de adaptar os consumos da instalação, ajustando-os às
Propõe-se uma instalação com controlo de cargas, com o objetivo de aproveitar os excessos que se produzem, derivando estes excedentes de sistemas consumidores que possam armazenar esta energia em forma de calor. horas de geração de energia fotovoltaica, conseguindo assim uma taxa de autoconsumo em torno dos 100%. Porém, por vezes, estes consumos não podem ser alterados por diversos motivos. Nesse caso podemos recorrer a uma instalação com armazenamento energético com baterias. No entanto, o investimento inicial destes sistemas pode descartar essa opção. Deste modo propõe-se uma instalação com controlo de cargas, com o objetivo de aproveitar os excessos que se produzem, derivando estes excedentes de sistemas consumidores que possam armazenar esta energia em forma de calor.
Dados da Instalação Fotovoltaica Potência instalada: 2 kWp Orientação: Sul Inclinação: 45º Montagem vertical sobre fachada Componentes da Instalação Fotovoltaica 8 uds. REC Twin Peak 250 Wp Black Frame 1 ud. SMA Sunny Boy 2.5VL-40 1 ud. Sistema de monitorização e gestão do SMA Sunny Home Manager 1 ud. Contador de energia SMA Energy Meter 3 uds. Tomadas sem fios SMA Radio-Controlled Sockets 1 ud. Estrutura de suporte triangular Schletter Componentes da Instalalação de Climatização 1 ud. Caldeira de biomasa (existente) 1 ud. Depósito de acumulação 2000l (existente)
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Figura 1 Esquema SMA da instalação fotovoltaica em Barcelona.
Este artigo inclui o caso prático de uma vivenda unifamiliar, no município de Artés, na província de Barcelona, cuja instalação foi efetuada pela empresa “Dos 2 Calor & Energia”. Antecedentes do projeto No que diz respeito ao estudo do projeto, partindo dos dados iniciais, isto é da existência de uma caldeira de biomassa e de um depósito de acumulação de 2000 litros, a opção inicial da proposta era a realização de uma instalação solar térmica, uma vez que o cliente queria suprimir as necessidades térmicas dos meses de Verão. Posteriormente, depois de avaliar e continuar a estudar a viabilidade do projeto, chegou-se à conclusão de propor ao cliente uma instalação fotovoltaica, não só para atender às necessidades térmicas do imóvel, mas também para poder abastecer os consumos elétricos do mesmo.
case-study
É possível ter acesso ao funcionamento da instalação, a qualquer momento, em tempo real, com a plataforma Sunny Portal.
Figura 2 Instalação fotovoltaica sobre a fachada da vivenda.
Figura 3 Monitorização da instalação no Sunny Portal.
Desenvolvimento do projeto Nas tabela e na Figura 1 podem-se observar os dados e componentes específicos dessa mesma instalação. Nesta ocasião, o instalador optou por uma estrutura do fabricante Schletter, tipo “toldo”, situada na fachada da vivenda, proporcionando um sistema de suportes seguro e uma estética invejável para o terraço da vivenda em questão. A instalação fotovoltaica foi dimensionada tendo em conta o consumo de climatização presente na vivenda, de modo a que seja possível aproveitar os excessos fotovoltaicos gerados, durante as horas em que a atividade familiar da vivenda é mínima, derivando os ditos excedentes de energia para o depósito de inércia que realizará a função de um sistema de acumulação térmica. Este sistema permite garantir uma percentagem de aproveitamento fotovoltaico em torno dos 100%. Graças ao sistema de monitorização é possível ter acesso ao funcionamento da instalação, a qualquer momento, em tempo real, com a plataforma Sunny Portal. Relativamente ao controlo dos excedentes fotovoltaicos é levado a cabo pelo sistema de gestão SMA – Sunny Home Manager –, mediante três unidades de tomadas sem fios bluetooth do mesmo fabricante, que comunicam com o sistema Sunny Home Manager para fazer a gestão de cargas através de três resistências. Na Figura 4 podemos observar a ativação e desativação das três resistências, em função da energia fotovoltaica disponível ao longo de um dia inteiro. Conclusão Podemos concluir argumentando que os sistemas de gestão de energia são a melhor opção nas instalações fotovoltaicas em que o consumo não se adapta perfeitamente à produção, por isso, optou-se pelo sistema da SMA Smart Home, devido à sua grande versatilidade e fiabilidade. Deste modo, é possível obter um maior aproveitamento da energia solar e, como consequência, uma poupança na fatura elétrica de qualquer consumidor.
Figura 4 Monitorização do controlo de cargas no Sunny Portal.
AS Solar Ibérica de S.E.A., S.L. Tel.: +351 929 010 590 info-pt@as-iberica.com � www.as-iberica.com
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case-study
esquentadores com design A Vulcano organizou, em 2016, uma press trip às instalações fabris de termotecnologia da Vulcano, em Aveiro. A inovação e a importância que a mesma tem para a marca Vulcano foram o mote deste encontro. Helena Paulino
O objetivo era, assim, dar a conhecer as inovações tecnológicas na área da Inovação e Desenvolvimento de uma marca pioneira em Portugal e conhecer todo o processo produtivo da mais recente tecnologia termostática, os esquentadores Vulcano, mais concretamente a linha Sensor Connect. A Vulcano é uma marca portuguesa que se dedica ao fabrico e comercialização de uma completa e variada gama de produtos que oferecem soluções de água quente para o consumo sanitário e aquecimento central. Além de desenvolver e produzir todos os seus produtos em Portugal, a marca é uma referência no mercado de esquentadores e referência na inovação, competência e eficiência energética, fruto de uma bem‑sucedida estratégia de investimento em Investigação & Desenvolvimento. Melhor fábrica do grupo em 2015 Mário Gaspar, Gestor de Produção da Bosch, começou por contar a história da empresa desde o seu início até aos dias atuais, contextualizando aqui o aparecimento da fábrica de Cacia e da linha de montagem do Sensor Connect. Esta fábrica, onde trabalham cerca de 700 pessoas só na preparação dos esquentadores Sensor Connect, foi eleita como a melhor fábrica de todo o
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grupo no ano de 2015. Na fábrica ainda existe o Departamento Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho tal como o Departamento de Manutenção e o Departamento de Qualidade e o Laboratório que garante assistência e suporte aos engenheiros. Na fábrica são feitas muitas peças internamente, o que lhes dá uma autonomia maior no fabrico do Sensor Connect. A Vulcano iniciou a sua atividade em 1977 em Aveiro no fabrico e comercialização de esquentadores a gás em Portugal. Depois da criação do Centro de Investigação e Desenvolvimento no início da década de 90 tornou‑se na marca mais evoluída a nível tecnológico e foi bastante visível a evolução que iria provocar no mercado quando lançou o seu primeiro esquentador inteligente, o CLICK, em 1994. E, a partir desse momento, expandiu a sua oferta para outros produtos que se tornaram muito importantes no negócio como as caldeiras murais a gás, os termoacumuladores elétricos, os ares‑condicionados e as bombas de calor. Montagem dos esquentadores pensada ao pormenor O Sensor Connect é montado na fábrica da Bosch de Cacia em 4 linhas de montagem por técnicos especialistas e atentos a qualquer lapso que possa ocorrer na montagem. A válvula de gás é um componente crítico tal como as caixas de combustão que requerem uma maior atenção. Depois de montado, o esquentador Sensor Connect é submetido a vários testes depois de montado. Na fábrica em si, as linhas de montagem estão mais desenvolvidas e pensadas em termos de ergonomia. Mário Gaspar ainda indicou que é feita uma auditoria ao produto em si, depois de concebido com uma fiabilidade de 110% e em que reduziram em 30% as falhas dos produtos. Posteriormente os produtos são enviados para um local exterior à fábrica onde ficam depositados até serem requeridas pelos distribuidores/clientes.
Esta fábrica, onde trabalham cerca de 700 pessoas só na preparação dos esquentadores Sensor Connect, foi eleita como a melhor fábrica de todo o grupo no ano de 2015.
A Vulcano possui uma vasta gama de esquentadores termostáticos com diferentes capacidades e tecnologias que oferecem sempre a solução mais adequada ao mercado. Os esquentadores termostáticos permitem selecionar a temperatura de saída da água, grau a grau, mantendo sempre a máxima estabilidade. E assim, a gama Sensor da Vulcano associa o conforto
case-study
dos seus consumidores a níveis significativos de poupança e segurança. A questão ambiental e a eficiência energética são uma preocupação constante da Vulcano e, nesse seguimento, os esquentadores da gama Sensor permitem poupar até 60 litros de água por dia, 35% no consumo de gás, sendo também aparelhos compatíveis com instalações solares. Para escolher um esquentador, as condições de exaustão são um critério determinante e esta gama disponibiliza aparelhos com diferentes caraterísticas, em versões de exaustão natural, ventilada e estanque, que permitem adequar o equipamento às necessidades específicas de cada utilizador. Sensor Connect: um esquentador que se liga a si A nova geração de esquentadores Sensor além de se destacarem pelo seu design inovador, incorpora a tecnologia termostática. Esta gama é composta por esquentadores de exaustão natural como o Sensor HDG e o Sensor Atmosférico com capacidade dos 11 aos 18 litros, um esquentador de exaustão ventilada, o sensor ventilado com capacidade de 11 a 17 litros, esquentadores de exaustão ventilada e estanque como o Sensor Connect e o Sensor Compacto com capacidades dos 12 aos 18 litros, e ainda esquentadores de exaustão estanque como o Sensor Estanque e o Sensor Green com capacidade de 24 e 27 litros, respetivamente. O Sensor Connect, segundo nos apresentou Sérgio Salústio, Responsável pelo Laboratório de Investigação e Desenvolvimento da Bosch Termotecnologia, foi vencedor da edição de 2015 do Prémio Produto Inovação COTEC‑NORS
que distinguiu os produtos mais inovadores desenvolvidos em Portugal. Foi considerado como sendo o primeiro esquentador termoestático compacto com tecnologia de conetividade via Smart Bluetooth. Através de uma aplicação gratuita e compatível com smartphones e tablets, o consumidor pode, por exemplo, controlar remotamente o aparelho, estabelecer padrões de conforto, definir a temperatura desejada ou consultar gráficos dos últimos consumos de água e gás, fixar parâmetros de conforto, dados sobre possíveis avarias do equipamento e controlar a temperatura desejada. O esquentador do mercado de exaustão ventilada e estanque, o Sensor Connect, é de fácil instalação e tem um design exclusivo e inovador que alia a robustez à elegância de uma frente em vidro negro e ecrã touch, e com uma tecnologia de conetividade disponível em 6 idiomas que permite um controlo remoto para ligar ou desligar, colocar a água a uma determinada temperatura e à hora que lhe for mais conveniente. Os esquentadores Sensor Connect cumprem, na totalidade, a nova Diretiva Energética (ErP‑EuP) que lhes permitem melhores níveis de eficiência ao promover a inovação e um futuro sustentável. A tecnologia termostática que carateriza este esquentador permite selecionar a temperatura desejada, grau a grau (35º C a 60º C) e mantê‑la estável ao longo da sua utilização. Isto evita o consumo de água fria sem necessidade, permitindo economizar até 60 litros de água por dia, e poupar até 35% de gás. E segundo explicou Sérgio Salústio garante uma poupança adicional porque apenas consome a potência necessária através de um ventilador modulante, ainda único no mercado. E todas estas funcionalidades garantem uma eficiência máxima de 92%. A tecnologia Optiflow é
um sistema de gestão da combustão através do controlo preciso do caudal de ar, através de uma precisão que garante baixos custos de funcionamento e um aumento da durabilidade do aparelho. Assim sendo, o Optiflow eleva o grau de eficiência do esquentador e garante um maior rendimento de cerca de 94%, além de facilitar a sua instalação.
O press trip terminou com a promessa de que o investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) irá aumentar com cerca de 8 a 10 milhões de euros disponíveis num Centro de I&D que se espera que aumente com a entrada, anualmente, de novos investigadores e profissionais de forma a permitir que surjam cada vez mais inovação e que a eficiência energética seja uma regra em crescendo na marca Vulcano.
Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt
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reportagem
visita a instalação de referência em Barcelona
parceria Fronius-Victron em sistemas fotovoltaicos híbridos Numa visita organizada a uma exploração suinícola nos arredores de Barcelona, os jornalistas tiveram oportunidade de ver em funcionamento uma solução fotovoltaica desenhada para assegurar o fornecimento estável de energia em regiões isoladas. por Carlos Alberto Costa (texto e fotos)
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O fabricante austríaco de inversores solares Fronius e a empresa holandesa Victron Energy desenvolveram uma solução combinada que permite assegurar o fornecimento estável de energia em áreas isoladas ou com algum grau de dificuldade de ligação à rede pública de eletricidade. E esta solução não tem sido aplicada apenas em pontos remotos do globo, mas em muitos locais da Europa, como é o caso da produtora de cereais Cetosa Torremorell, situada numa zona rural a cerca de 150 km de Barcelona. A 22 de outubro, uma comitiva composta por cerca de três dezenas de profissionais, entre quadros e colaboradores das duas empresas e jornalistas de várias publicações internacionais, incluindo a “renováveis magazine”, visitou a unidade de suinicultura da empresa, verificando no terreno o funcionamento da solução energética aplicada. A Cetosa – Cereals Torremorell S.A., com sede em Algerri, na província de Lleida, produtora de cereais e fertilizantes e criadora de suínos, apostou na energia solar de forma a otimizar a relação custo-benefício no fornecimento contínuo de energia. Substituindo um modelo energético totalmente dependente de um gerador de 60 kVA, por um sistema fotovoltaico híbrido, a Cetosa instalou três inversores classe Symo de 60 kWp da Fronius, combinados com seis inversores-carregadores Victron Quattro e quatro controlos de carga Victron Blue Solar,
A captação solar na linha de painéis juntamente com os equipamentos sincronizados dos dois fabricantes, assegura uma solução estável de fornecimento e uma acumulação eficiente de energia gerada por fonte renovável. mantendo o gerador convencional como unidade de backup. A captação solar na linha de painéis juntamente com os equipamentos sincronizados dos dois fabricantes, assegura uma solução estável de fornecimento e uma acumulação eficiente de energia gerada por fonte renovável, com as vantagens que tal representa em termos de redução de custos de eletricidade. A exploração suinícola consumia mensalmente 1700 litros de combustível com uma fatura anual de 16 mil euros e os custos anuais totais do sistema orçavam em mais de 30 mil euros. O novo sistema, embora tenha representado um investimento de 120 mil euros, permitiu reduzir os custos anuais para quase um terço do valor anterior. “Um sistema como este implica menores custos de manutenção, a diminuição drástica do consumo de combustíveis fósseis e ainda aumenta a vida útil do gerador. No último mês [setembro], o gerador da exploração de suínos trabalhou apenas
reportagem
duas horas e 20 minutos, o que demonstra bem o alcance das poupanças conseguidas em combustível”, salienta Richard IJzelendoorn, responsável pela área do Mediterrâneo na Victron Energy. Geração híbrida A solução Fronius-Victron inscreve-se nos chamados sistemas fotovoltaicos híbridos, isto é, sistemas de geração múltipla nos quais há diferentes tecnologias de abastecimento conetadas em paralelo com o painel solar, em instalações normalmente isoladas da rede pública de abastecimento elétrico. Os inversores e os inversores-carregadores operam, em sincronia, a transformação, a alimentação e o controle de potência da energia solar primária captada na linha de painéis. A energia não consumida é armazenada em baterias e nos períodos de pouca ou nenhuma irradiação solar está disponível para consumo. O derradeiro elo é o gerador de backup que só é acionado quando a energia presente na rede é insuficiente. O sistema pode ser controlado e monitorizado em tempo real por via dos equipamentos locais instalados - no caso da Victron, o display de controlo, no caso da Fronius, o Datamanager, ou ainda através de aplicações em portais online de ambas as empresas. “A capacidade instalada destes sistemas em Espanha tem aumentado muito por virtude da cooperação Fronius/Victron. Entre 2014 e 2016, por exemplo, subiu dos 500 kW para os 2000 kW”, diz-nos Francisco Heredia, consultor técnico da Fronius Espanha. “O difícil acesso à rede pública, o aumento do custo da eletricidade e do preço do combustível
que alimenta os geradores, a rentabilidade económica, o fator de contribuição ecológica e a fiabilidade comprovada por casos bem-sucedidos concorrem para o crescente recurso a sistemas fotovoltaicos híbridos”, acrescenta o consultor espanhol.
Acordo de cavalheiros A colaboração entre a Fronius e a Victron Energy não é recente mas só começou a concretizar-se em meados de 2015. Na realidade não se trata de uma joint-venture convencional mas do que os responsáveis de ambas as empresas preferem chamar um “acordo de cavalheiros”. Matthijs Vader, herdeiro do fundador e atual CEO da Victron Energy, elogia o dinamismo e a ousadia do parceiro tecnológico austríaco: “A cooperação com a Fronius começou há seis anos com o desenvolvimento dos primeiros projetos e, finalmente, o ano passado avançámos. Estudámos outras companhias e ponderámos outras hipóteses de parceria, mas a Fronius cativou-nos pela sua ambição e a qualidade dos seus recursos humanos.” Martin Hackl, Diretor da Divisão de Energia Solar na Fronius International, partilha a mesma apreciação: “Temos muitos valores comuns com a Victron Energy, como por exemplo o facto dos nossos negócios serem originários de uma estrutura familiar. Por essa razão, esta parceria é um acordo de cavalheiros entre duas famílias. A comunicação entre nós é direta e sem obstáculos. Estamos muito orgulhosos com esta parceria que nos permitiu materializar a nossa visão na procura de soluções. A nossa cooperação tem sido bem-sucedida porque acrescentamos, mutuamente, valor do ponto de vista técnico e na busca de soluções de abastecimento energético para o cliente.” A Fronius, fundada em 1935 por Günter Fronius, em Pettenbach, na Áustria, começou por produzir carregadores de bateria e transformadores de solda. Nos anos 90, a empresa criou a Divisão de Energia e Meio Ambiente, com foco na tecnologia fotovoltaica e nos sistemas de carregamento de baterias. A empresa holandesa Victron Energy, fundada em 1975 por Reinout Vader, fornece soluções energéticas para sistemas off-grid operados a energia solar. Com presença em setores como o automóvel, indústria naval, mobilidade elétrica e autoconsumo, faturou 88 milhões de euros em 2015. 47
reportagem
produção inteligente em debate no PLC 2016 “Smart Engineering and Production” foram os temas de 2016 do PLC, um evento organizado pela Rittal, Phoenix Contact e M&M Engenharia Industrial, e que comemorou em outubro passado 10 anos de existência. Decorreu no dia 20, em Coimbra, e contou com a participação de mais de uma centena de profissionais revelando-se, mais uma vez, num enorme sucesso. por Helena Paulino
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Investir para renovar e apostar na inovação Depois das boas-vindas começou o evento propriamente dito com a apresentação da Rittal, por Jorge Faria da Mota, Diretor Geral da Rittal Portugal, que abordou todo o processo desde a engenharia até à produção, segundo as tendências da Indústria 4.0, e ressalvando que “a Internet está a revolucionar o mundo dos negócios e agora também da indústria.” Começou por informar que vai ocorrer um investimento de 500 milhões de euros por parte da Rittal durante os próximos 3 anos de forma a renovar cerca de 80% dos seus produtos, adequando-os às necessidades dos novos mercados. E começarão ainda a ser construídas duas novas fábricas “Full Automated” na Alemanha, uma de caixas AE e outra de armários INOX. Jorge Faria da Mota falou sobre a nova unidade de negócios “Rittal Automation Systems” que permite à Rittal otimizar todo o processo de fabrico de quadros elétricos, desde o fornecimento de ferramentas manuais até às máquinas totalmente automáticas. O mais importante é encontrar a solução mais adequada às necessidades do consumidor e do mercado, seguindo os standards “Industry 4.0”, pois é isso que vai permitir-lhes uma completa digitalização e mapeamento das soluções por si integradas e daí retirar todas as vantagens em termos de flexibilidade e controlo de custos de produção. Rittal Automation Systems é pois a grande aposta da Rittal para o desenvolvimento e modernização do fabrico de quadros elétricos e de automação, e por isso mesmo a relevância
com que foi anunciada aos participantes neste PLC, sobretudo, e no que diz respeito ao território nacional, o destaque foi para o desenvolvimento de um centro de competências – Rittal Competence Center. Importância da cloud na atual produção Depois de uma pequena pausa seguiu-se a apresentação da Phoenix Contact. Michel Batista, Diretor Geral da Phoenix Contact Portugal, salientou quatro temas cruciais para a “Smart Engineering and Production”: a produção de amanhã ligada em rede e inteligente, customização em massa, a tecnologia cloud, e cibersegurança. Desde o século XVIII que surgiram os primeiros meios de produção industrial como soluções mecânicas; mais tarde, no início do século XX surgiu a linha de montagem série e nos anos 70 surgiu a automatização através de autómatos programáveis. Atualmente assistimos a mais uma viragem na conceção da produção através dos sistemas inteligentes interligados. Mas que desafios tem esta nova realidade de produção? Há a necessidade da customização em massa (utilizar os benefícios da produção em massa para produzir produtos personalizados), modularização (ligar e produzir soluções com máquinas modulares capazes de produzir em série ou apenas uma unidade), colaboração (ter a definição do produto e o planeamento da produção através de modelos e plataformas de dados comuns). Por isso compreende-se a importância da cloud neste novo modelo de produção
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uma vez que garante a normalização dos dados, a visualização dos mesmos, a conetividade, a análise dos dados, os métodos de previsão e o Business Intelligence, entre outros. A automação também tem outros desafios como o sistema aberto (Open Source), seguro (Data Security) e sem limites (Cloud Services). A Phoenix Contact tem soluções para estes desafios: cibersegurança (proteção de máquinas ou sistemas contra acessos não autorizados, manutenção remota segura por VPN, router e firewall, inspeção da integridade de ficheiros em computadores de produção), PROFICLOUD e PLC. NEXT.
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Tecnologia EPLAN: ferramenta de engenharia Ainda antes do almoço David Santos, orador da M&M Engenharia Industrial, falou sobre EPLAN Pro Panel e EPLAN Smart Wiring. Na configuração de fluidos, Fluidplan vs EPLAN Fluid, comparou as ferramentas CAD antigas e atuais, utilizadas para documentação destacando as inovações. Explicou ainda como se pode adequar as máquinas-ferramenta ao software EPLAN e quais
as vantagens. O EPLAN Fluid Professional integra-se no fluxo de trabalho mecânico através de vários passos e David Santos explicou-os de forma pormenorizada. No novo modelo de produção, a automatização é o ponto-chave, e isso também foi destacado pelo especialista quando realçou as novidades EPLAN como a integração com aplicações PDM/ PLM (disponibilidade de dados sobre o processo durante o ciclo de vida do produto), integração com eCI@ss e AutomationML (memória do produto através dos dados integrados ao longo do desenvolvimento e produção), suporte visual ao fluxo de trabalho (EPLAN Smart Wiring), e précertificação visual (normas e modelos digitais auxiliam na certificação dos equipamentos reais).
De forma a reduzir o tempo de produção, bem como os custos e aumentar a qualidade deve apostar-se na montagem 3D de quadros de comando e aparelhagem, sendo o EPLAN Pro Panel Professional adequado a qualquer aplicação. O software permite definir o armário elétrico ou de fluidos tal e qual como serão construídos e com a disposição precisa de componentes, condutas de fios, calhas DIN, entre outros. Através do EPLAN Smart Wiring é possível uma produção inteligente com respostas imediatas sobre o seu estado, tendo tal sido demonstrado através de um exemplo prático. Seguiu-se o almoço onde houve lugar a muito convívio e troca de opiniões. Da parte da tarde decorreram as exposições de soluções técnicas onde estavam integradas as várias novidades e inovações de cada marca. E este ano, o PLC também foi palco de workshops temáticos: a Rittal apresentou o “Faster and Better in Your Hands: The Right Tool for Every Applications”, a Phoenix Contact destacou o “Planeamento, Marcações e Mobilidade: do esquema elétrico às marcações industriais, em qualquer lugar e a qualquer hora”, e a M&M Engenharia Industrial deu relevância ao “EPLAN Fluid: Pneumática e Hidráulica Simplificadas”.
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F.Fonseca destaca tendências tecnológicas no Advantech Solutions A F.Fonseca realizou, em setembro, o evento Advantech Solutions em Aveiro e Lisboa, onde deu a conhecer aos seus clientes as últimas tendências ao nível da Indústria 4.0 e da Internet das Coisas. A F.Fonseca ganhou o prémio de “Parceiro com maior crescimento” pela Advantech. por Helena Paulino
O evento contou com a participação de um total de cerca de uma centena de convidados, entre clientes, fornecedores e convidados especiais. O Advantech Solutions visou, além da promoção das últimas tendências e tecnologias de vanguarda ao nível da Indústria 4.0 e da Internet das Coisas (IoT), estreitar os laços dos clientes da F. Fonseca com a Advantech, dando-lhes oportunidade de conhecer um pouco melhor a sua realidade. Na sessão de abertura foram abordados os temas “Advantech, principal impulsionador mundial” por Paola Gambino, Gestora de Vendas da Advantech para Espanha e Portugal; “Necessidades e exigências dos mercados” e “Como podemos ajudar na automatização?” por Marco Zampolli, Gestor de Produto na Advantech. Destacaram a atual necessidade de parar todos os processos quando há um problema na produção, o que traz consequências como uma diminuição da
Marco Zampolli referiu que a “energia é um dos maiores custos e um dos mais importantes” e realçou a importância do computador como controlador de campo na Indústria 4.0 e a importância do gateway para a comunicação. produção e um aumento de custos e é nesta situação que a comunicação sem fios, Wi-Fi, 3G e 4G se tornam imprescindíveis. Marco Zampolli referiu que a “energia é um dos maiores custos e um dos mais importantes” e realçou a importância do computador como controlador de campo na Indústria 4.0 e a importância do gateway para a comunicação. O evento terminou com uma fantástica experiência de segways, sendo também esta tecnologia já apontada como um meio de transporte preferencial no futuro. Os convidados puderam vivenciar o que é andar numa segway, testar o seu equilíbrio e comandar este equipamento de duas rodas com o movimento do corpo. O saldo não poderia ter sido mais positivo. Casos de sucesso: Magnum Cap e Controlauto A par dos representantes da F.Fonseca e da Advantech, o painel de oradores contou, também, com dois clientes da F.Fonseca: a Magnum Cap por José Mota, Responsável pelo
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de Automação Industrial e Sistemas Inteligentes. Os seus produtos são fiáveis e dão liberdade e segurança a quem desenvolve as aplicações e os sistemas, garantindo uma longevidade de produto muito mais elevada em comparação com as soluções comerciais. É isto que os clientes industriais procuram: maior resistência a temperaturas elevadas e vibrações, maior suporte técnico, maior longevidade dos componentes e mais tempo entre avarias (MTBF). E é isto que a Advantech oferece com os seus produtos, sendo o crescimento das vendas apenas uma forma natural de comprovar isso mesmo.
Desenvolvimento e a Controlauto por Afonso Lopes, Diretor de Infraestruturas e Desenvolvimento. José Mota explicou que a Magnum Cap desenvolve equipamentos eletrónicos e soluções de gestão, controlo e distribuição de energia como sistemas de carregamento de EV, dispositivos de armazenamento de energia, energias renováveis e integração na smart grid. E destacou a vantagem de poder customizar o produto ao ter o computador Advantech no carregador elétrico. Ditou que a cloud será o futuro e que já há muito investimento a ser feito para que as indústrias se tornem mais competitivas através de soluções abertas que ainda serão atuais daqui a 10 anos.
Na Controlauto, rede de centros de inspeção automóvel, devido ao fluxo de carros e à pouca margem para erros e paragens há uma necessidade extrema, segundo explicou Afonso Lopes, de automatizar todos os processos de forma a controlar os mesmos e evitando, ao máximo, qualquer tentativa de erro. E estão a consegui-lo com as soluções Advantech. Enumerou as vantagens da utilização do software SusiAcess como a redução dos custos de manutenção, a maior disponibilidade do equipamento e uma maior poupança de energia elétrica garantida pelo agendamento do arranque e do encerramento automático dos computadores. O evento contou ainda com a participação especial de dois representantes internacionais da Intel, Ivan Alvarez e Andrea Cucurull, que procederam a uma abordagem muito especial à temática do evento: “Como escolher a performance do CPU?” Segundo explicaram, a segurança de dados é crucial hoje e muito mais no futuro. Os computadores podem dizer-nos quando algo não está a correr como seria de esperar, os gateways e firewalls também são um bom indicador uma vez que nos garantem a segurança. A Intel está a apostar na Internet das Coisas através de soluções open-source porque ao trabalhar com sistemas abertos permite trabalhar com todos os sistemas. Para que tudo isto aconteça é necessário que haja uma normalização, nomeadamente ao nível das ligações.
“renováveis magazine” (rm): Como surgiu a ideia de realizar um Advantech Solutions? E qual o feedback no final do evento? Helder Lemos (HL): A ideia para o evento Advantech Solutions surgiu da vontade de querermos mostrar às empresas Portuguesas no geral e aos nossos clientes em particular os caminhos e as tendências que a Europa e o mundo estão a tomar relativamente à tecnologia, especialmente na indústria. Ora, na atualidade, as duas grandes bandeiras desta área são a Indústria 4.0 e a Internet das Coisas (IoT), daí a escolha de realizarmos este evento em conjunto com a Advantech e a Intel. O feedback foi excelente, tanto dos clientes, como do fornecedor e dos convidados especiais. A partilha de conhecimento foi excecional, assim como o convívio e todos os momentos passados junto aos expositores interativos. rm: O mercado português está a adotar facilmente as soluções Advantech uma vez que houve um crescimento este ano na venda de produtos Advantech no mercado nacional. Quais as principais razões? Nuno Santos (NS): A Advantech é realmente um dos grandes players mundiais na área
rm: Este crescimento deve-se em muito à implementação da Indústria 4.0 e IoT no mercado nacional? NS: Na indústria, especialmente nos setores exportadores e mais evoluídos, a aplicação destes conceitos já existe há algum tempo. As máquinas estão cada vez mais inteligentes e consequentemente ligadas entre si, mais fáceis de instalar e manter. Por isso sim, a vontade de cada vez mais fabricantes e clientes finais quererem as suas máquinas e linhas de produção “ligadas”, tanto a redes internas como a Clouds externas, está a permitir um crescimento significativo. Mas muito ainda está por fazer e é preciso mudar a mentalidade dos nossos empresários no sentido de perceberem as vantagens do IoT e da indústria 4.0 e quais os benefícios que podem trazer param o seu negócio. rm: Acredita que os produtos Advantech registarão um crescimento ainda maior no futuro? HL: Sim, é típico nas áreas de tecnologia o crescimento ser exponencial. A primeira edição do Advantech Solutions foi isso mesmo, a primeira. A Tecnologia não para, as inovações também não. Se queremos manter-nos a par das últimas novidades e das tendências da tecnologia aplicadas à indústria, temos de continuar a promove-las e a Advantech é o parceiro ideal para isso.
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renováveis no Brasil
o setor brasileiro de Energias Renováveis em 2016 O setor renovável brasileiro terminou o ano de 2016 com pouca vontade para festejar. Ricardo André Guedes Diretor-Geral MEGAJOULE do Brasil Diretor Técnico Grupo MEGAJOULE Diretor para o setor da Energia da Câmara Brasil-Portugal (Ceará)
A apenas 3 dias da data agendada para o único leilão de Energia de Reserva, a 19 de dezembro, onde um recorde de mais de 30 GW de projetos solares e eólicos teriam a sua última oportunidade para contratação, neste ano, o governo da União anunciou o cancelamento do certame, gerando perplexidade e indignação no setor. Como resultado, em 2016, não houve qualquer capacidade eólica ou solar contratada para o mercado regulado, algo que não ocorria já desde 2009. Neste momento podemos ser levados a esquecer que, ao longo dos últimos 7 anos, o setor brasileiro de energia eólica passou de quase inexistente para um dos mais pujantes mercados a nível mundial. Em 2015, enquanto o país atravessava já esta grave crise política e económica, o mercado de energia eólica crescia 45% (em capacidade instalada), um dos maiores crescimentos mundiais do setor, e atingia a 10.ª posição mundial de capacidade instalada com 8,715 GW (Portugal possui hoje cerca de 5,0 GW instalados). Já no setor da energia solar fotovoltaica, ainda a dar os seus primeiros passos, as promessas são grandes, sendo que existem cerca de 3,2 GWp contratados no mercado regulado (Portugal possui cerca de 530 MWp, incluindo micro-geração, enquanto que a Austrália, com a 10.ª maior capacidade instalada, contava com 5 GWp). Também em 2015, o total de investimento proveniente do setor foi superior a 24,8 mil milhões de reais (5,8 mil milhões de euros para taxas de dezembro de 2015) e os empregos gerados de, pelo menos, 40 mil. O plano decenal mais recente proposto pela EPE aponta que, até 2024, a capacidade eólica instalada deve ser alargada até 24 GW, representando entre 1 a 2 GW por ano. Já para o fotovoltaico propõe um aumento até 7 GWp, ao qual se podem adicionar os 4,5 GWp de geração distribuída estimados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), e que deverão representar entre 1 a 1,5 GW instalados anualmente. Pese embora este percurso e perspetivas de sucesso, o ano de 2016 foi um ano muito diferente para o setor renovável brasileiro. Finalmente, o mau momento político-económico agravado pelas ineficiências de um mercado ainda jovem, atingiu o setor e gerou dificuldades até então inexistentes. O primeiro, e talvez principal impacto, derivou do arrefecimento económico e resultante redução do ritmo de crescimento do consumo de energia elétrica. Neste contexto, as distribuidoras têm exercido uma forte pressão junto do governo federal tendo em vista o abrandamento do ritmo de contratação de nova energia ou mesmo de renegociação de contratos existentes. Com efeito terá sido o excesso de energia no sistema o principal motivo para o cancelamento do leilão de 19 de dezembro. 52
Qualquer discussão sobre este tema é sempre, certamente, extremamente técnica e complexa. Ainda assim, sendo óbvio que o crescimento atual do consumo é hoje diferente do que se estimou no passado, é preciso sempre recordar que o Brasil ainda possui uma capacidade de centrais térmicas convencionais (fuel e carvão) equivalente à capacidade eólica e, portanto, superior ao que poderia necessitar e, por outro lado, que o mercado dá como adquirido que uma parte significativa da energia já contratada se refere a projetos que nunca serão efetivamente concretizados (alguns deles solares e eólicos) por incapacidade financeira dos seus promotores. Em segundo lugar estão os inúmeros atrasos e paragens nas grandes obras de novas linhas de transmissão, que hoje representam um dos maiores desafios do setor elétrico. Grande parte destas linhas pretendem servir regiões com extremo potencial eólico e solar e para o qual estão planeados a maioria dos projetos. Neste ponto pode-se destacar o caso da falida Abengoa, concessionária do maior número de quilómetros de linhas de transmissão contratadas, em especial no interior do estado da Bahia, servido por excelentes recursos eólicos e solares e com dezenas de projetos em espera. As concessões à empresa espanhola encontram-se hoje enredadas por uma disputa judicial que ainda se deverá arrastar por muitos meses. Ainda que o leilão de dezembro se tivesse realizado, nunca contaria com as dezenas de projetos planeados para estados campeões em geração eólica e solar, como Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul, devido à incapacidade de escoamento de energia motivada por estes atrasos nas linhas de transmissão. Num outro campo, a falta de liquidez do mercado nacional tem deixado diversos promotores a braços com muitas dificuldades em financiar os seus projetos, mesmo junto do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), campeão do financiamento deste tipo de projetos. Já durante o ano de 2015 foram notórias estas dificuldades, tendo havido um abrandamento significativo no ritmo das novas instalações. Alguns promotores encontram-se já em sérias dificuldades em função dos custos gerados pelos atrasos e multas por atraso no início da operação. Embora muitos agentes do mercado tenham procurado levantar junto das autoridades o tema da indexação dos contratos de energia ao Dólar, o acesso à dívida externa é, na prática, inviável, dada a situação do rating de crédito do país e mesmo de muitas das suas empresas. No final de 2016, o BNDES reforçou a sua dedicação às infraestruturas de energias renováveis na apresentação das suas linhas de financiamento bonificado para projetos eólicos e solares, reforçando a intenção de manter os níveis de alavancagem perto dos 70% para projetos eólicos e 80%
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para projetos solares. Esse novo programa será composto não só por financiamento simples, mas também por complementos em títulos de investimento em infraestrutura (debentures) que serão lançados no mercado de capitais, num modelo novo, mas que parece estar a despertar o interesse dos mercados de capitais brasileiros nos últimos meses. Especificamente no caso solar fotovoltaico, nesta fase, totalmente dependente de tecnologia importada, o mercado reconhece hoje um sério risco de falta de cumprimento de projetos contratados no primeiro leilão, de outubro de 2014. Dos projetos contratados em 2014, apenas a ENEL Green Power permanece dentro dos planos de implantação. Em consequência, os principais fabricantes de módulos fotovoltaicos têm sido mais demorados em concretizar muitas das já anunciadas decisões de investimento, embora players de relevo, como a Canadian Solar ou a chinesa BYD, tenham já tomado passos definitivos no sentido de avançar para a assemblagem e fabrico locais. O ano de 2016, à imagem do que já se assistiu em 2015, foi caraterizado por um grande fenómeno de concentração por aquisições de empresas e projetos. Esse movimento foi particularmente intenso da parte de promotores e fundos estrangeiros, que aproveitaram ainda as taxas de câmbio favoráveis e a vantagem no acesso a capital externo, praticamente vedado a promotores brasileiros. Empresas e fundos internacionais de referência no setor, como a francesa EDF-EN, a belga Tractebel/Engie, a norueguesa Statkraft, a espanhola Cubico, a canadiana Brookfield e mesmo, mais recentemente, a chinesa Goldwin, entraram ou reforçaram significativamente a sua presença no mercado brasileiro, durante 2016, e esta será uma tendência que se manterá ainda em 2017. Uma outra tendência que se acentuou foi a contratação de projetos renováveis exclusivamente no mercado livre de energia, tipicamente para grandes consumidores finais e parte dos mesmos grupos empresariais dos promotores. Deverão existir hoje cerca de 3 GW de projetos renováveis contratados exclusivamente no mercado livre, capacidade que não é desprezável. Foi também durante o ano de 2016 que o Brasil assumiu determinantemente um compromisso com o meio ambiente e com a transição da sua matriz energética, com a negociação do acordo de Paris por Dilma Roussef e a ratificação já por Michel Temer. Tanto a indústria eólica, para sustentar a capacidade industrial já instalada, como a indústria solar, para criar nova capacidade, pedem ao governo federal níveis de contratação anual entre 700 MW e 1 GW. Cabe agora à equipa de Temer, que parece ter a confiança da sociedade e, acima de tudo, do tecido económico, responder a estes anseios, ter a visão de futuro para olhar por cima do horizonte da crise atual e continuar a promover a transição da matriz energética brasileira.
Sobre o autor Ricardo André Guedes é consultor e executivo do setor das Energia Renováveis desde 2000. Atualmente é Diretor da filial brasileira da consultora MEGAJOULE, bem como Diretor Técnico do Grupo consultor e Diretor para a área da Energia da Câmara Brasil-Portugal do estado do Ceará.
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Mercedes-Benz escolhe Viessmann para a climatização do seu novo Centro de Formação Como é do conhecimento geral, a Mercedes-Benz é uma empresa de prestígio mundial no setor automóvel, por isso e para formar jovens, para os seus centros de manutenção automóvel a multinacional germânica idealizou e instalou um novo centro de formação localizado em Sintra. Termomat, S.A.
Assim, reforça a formação de técnicos especializados e consolida um conhecimento abrangente da tecnologia respeitante aos veículos Mercedes-Benz, de forma a poderem oferecer um serviço de qualidade. Este novo Centro de Formação Mercedes-Benz possui uma tecnologia de ponta, não tendo sido descurado, obviamente, o sistema de AVAC que ficou a cargo da empresa instaladora Engavac e os Serviços de Fiscalização de obra do Gabinete Graucelsius. Seguindo uma filosofia de alta eficiência energética, baixas emissões poluentes, uma elevada
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fiabilidade dos equipamentos, a sua funcionalidade e um baixo custo de utilização e de manutenção, a escolha do parque de caldeiras recaiu, de forma natural, na renomada marca Viessmann. Assim, para a produção de AQS (Águas Quentes Sanitárias) e para os sistemas de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado) optou-se pela instalação de 3 caldeiras de condensação a gás natural, da marca Viessmann, modelo Vitocrossal 200 (CM2), com uma potência útil unitária de 500 kW. A solução pelas tecnologias em causa adveio da necessidade de garantir as premissas de projeto já anteriormente referidas. Assim, o recurso à tecnologia de condensação irá permitir elevadas poupanças energéticas que se irão traduzir, evidentemente, em poupanças económicas. Do ponto de vista de funcionamento e manutenção foram também garantidas caraterísticas de elevada fiabilidade, desempenho e versatilidade. Dado que a caldeira Vitocrossal possui um queimador cilíndrico Matrix, de funcionamento modulante, fica assegurada uma correta e constante afinação na combustão (graças à sonda Lambda Pro), podendo o mesmo funcionar tanto com gás natural como com gás propano, sem recurso a kit de transformação. Este queimador além de ser extremamente silencioso, possui um regime de modulação que inicia nos 20% e possui baixas emissões poluentes. A Vitocrossal possui ainda a caraterística de possuir superfícies de transmissão de calor em aço inoxidável Inox-Crossal, que garantem uma elevada resistência à corrosão, uma eficaz transmissão de calor, uma elevada taxa de
Fica assegurada uma correta e constante afinação na combustão (graças à sonda Lambda Pro), podendo o mesmo funcionar tanto com gás natural como com gás propano, sem recurso a kit de transformação.
condensação e ainda um efeito de auto-limpeza. De forma a facilitar a implantação em locais de reduzido espaço, todas as conexões hidráulicas podem ser efetuadas pela parte superior da caldeira. No que concerne ao controlo, cada caldeira é controlada pelo respetivo quadro de controlo Vitotronic 100, sendo o funcionamento da cascata gerido pelo quadro de controlo Vitotronic 300. De modo a poder comunicar com o sistema de GTC (Gestão Técnica Centralizada), os quadros Viessmann foram equipados com módulos de comunicação LON. De forma a manter o pleno respeito pelas condições ambientais, além das baixas emissões poluentes, foi também prevista a instalação de um sistema de tratamentos dos condensados produzidos no processo de aquecimento.
Termomat, S.A. Parceiro Oficial Viessmann para Portugal Tel.: +351 219 830 886 info@viessmann.pt � www.viessmann.pt
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solução modular safetyDRIVE proporciona confiança e segurança funcional em máquinas e sistemas Para garantir a produção industrial com uma prevenção efetiva de acidentes e, simultaneamente, uma operação sem falhas, grandes desafios têm de ser ultrapassados. SEW-EURODRIVE Portugal
A engenharia de acionamentos é de primordial importância para assegurar a segurança funcional de máquinas e sistemas, o que requer soluções - tais como a tecnologia adaptável safetyDRIVE da SEW-EURODRIVE – que fiavelmente detetem os desvios que ocorrem nos perfis de velocidade ou posição especificados e, na eventualidade de uma falha, cortem a alimentação de energia ao motor de forma rápida e fiável. Seja nos conversores de frequência instalados em quadros elétricos ou nas instalações descentralizadas, a SEW-EURODRIVE disponibiliza um leque de funções de segurança incluídas no portefólio safetyDRIVE. Estas funções vão desde a ação de interrupção, desligar ou parar robots de soldadura na indústria automóvel até ao movimento, aceleração e paragem segura em teatros, passando pela comunicação fiável para paletizadores nas indústrias de embalagem e bebidas, por exemplo. Os pacotes modulares de serviços e soluções da SEW-EURODRIVE representam
uma diferença crucial na segurança, adaptando-se a uma larga variedade de indústrias e incluindo o apoio de especialistas em todos os aspetos de segurança funcional. Para além da Diretiva Internacional de Máquinas e das Normas EN ISO 13849 a EN 62061 e IEC 61508, existem numerosas e, por vezes, complexas Normas e Diretivas com impacto em todas as áreas de máquinas e sistemas, desde o desenvolvimento à produção e às vendas. Os atuais desenvolvimentos na área da comunicação digital em rede também representam novos riscos e perigos potenciais que devem ser incluídos na equação. Para garantir que os utilizadores não se perdem no labirinto de regras e regulamentos, marcações CE e normas técnicas, a SEW-EURODRIVE agrupou as 16 fases do ciclo de vida da segurança e compilou os respetivos pacotes de serviço de segurança. Os produtos e serviços do programa safetyDRIVE são certificados pela TÜV alemã e podem ser combinados de forma
Os produtos e serviços do programa safetyDRIVE são certificados pela TÜV alemã e podem ser combinados de forma flexível. flexível, proporcionando a solução mais adequada para toda e qualquer necessidade dos clientes. Os especialistas da SEW-EURODRIVE não se limitam a pesquisar de forma exaustiva todas as Diretivas e Normas. Trabalhando em estreita colaboração com os projetistas e engenheiros dos clientes, fazem também a avaliação de riscos e usam os resultados para desenvolver um conceito de segurança adequado. Os riscos de responsabilidade dos clientes são reduzidos ao mínimo, através da validação extensiva das funções de segurança. Após o planeamento, a SEW-EURODRIVE fornece apoio no local para a instalação e documentação do sistema de acionamentos relacionado com a segurança de uma determinada máquina ou fábrica. A formação à medida em tecnologia de segurança e a consultoria em matéria de conformidade CE completam o portefólio de serviços da SEW. A tecnologia safetyDRIVE foi configurada para proporcionar aos clientes a máxima garantia legal e qualidade, bem como um elevado nível de eficiência ao longo de todo o ciclo de vida das máquinas e sistemas, contribuindo para reduzir riscos, custos, tempo e imprevistos.
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EPLAN Education Campus: licença de rede gratuita até 300 alunos EPLAN Education, o conceito de formação para escolas e universidades, inclui soluções de software nas áreas da engenharia elétrica, de transmissão de energia por fluidos, de instrumentação, controlo e automação (ICA) e de armários de controlo. M&M Engenharia Industrial, Lda.
Anteriormente limitado a 25 utilizadores, o EPLAN Education possui agora uma licença de rede gratuita expandida até 300 utilizadores, na sequência da aquisição do Contrato de Suporte e Atualização (CSA): o EPLAN Education Campus. A licença é disponibilizada num servidor central e pode ser usada em várias instituições do mesmo campus. Isto proporciona aos estabelecimentos de ensino de todo o mundo a oportunidade de oferecer uma formação completa sobre o software. Pouco tempo depois do lançamento da Plataforma EPLAN 2.6, está também agora disponível um novo software EPLAN na área do ensino. O EPLAN Education Campus fornece uma licença de rede para 300 utilizadores e três professores. A formação para professores e a assistência abrangente disponibilizada pela equipa de especialistas EPLAN facilita a integração do pacote EPLAN Education Campus nos programas de ensino. Desenvolvido para escolas e universidades, este conceito de formação inclui soluções de software para as áreas da engenharia elétrica, de transmissão de energia por fluidos, de instrumentação, controlo e automação (ICA) e de armários de controlo com base na Plataforma EPLAN 2.6. Também inclui uma utilização completa do EPLAN Data Portal, que atualmente conta com mais de meio milhão de dados de peças de conceituados fabricantes de componentes e ainda com 1,2 milhões de variantes através de configuração. Este conceito teve uma receção impressionante: mais de 1000 instituições a nível mundial estão a utilizar o EPLAN Education. No que diz respeito apenas a instituições de ensino superior, alunos de 310 universidades de todo o mundo estão a aumentar os seus conhecimentos com as avançadas soluções de engenharia EPLAN. A formação prática proporcionada pelo EPLAN Education está a tornar-se cada vez mais 58
Anteriormente limitado a 25 utilizadores, o EPLAN Education possui agora uma licença de rede expandida até 300 utilizadores: o EPLAN Education Campus.
importante na Ásia e na área circundante. Na Malásia, por exemplo, a prevalência da EPLAN continua a crescer, assim como a necessidade de mão-de-obra competente e qualificada. O EPLAN Education é essencial no que se refere a proporcionar aos futuros engenheiros do país a preparação ideal para o mercado de trabalho.
trabalhos finais. O design integrado de máquina e instalação de produção proporciona aos alunos a melhor preparação possível para iniciarem as suas carreiras de engenharia. Continua disponível a licença EPLAN Education for Classroom, destinada a escolas profissionais, até 25 utilizadores.
O conceito de formação O EPLAN Education impressiona com um incrível vasto leque de funções numa ampla variedade de disciplinas e dados completamente integrados. Os professores podem apoiarse em planos de aulas estruturados, trabalhos práticos relevantes, fichas para os alunos e em questões exemplificativas de exames, com respostas incluídas. Além disso, os alunos e formandos do programa EPLAN recebem uma licença de transferência sem qualquer tipo de encargos que poderão utilizar durante todo o período da sua formação. A duração da licença foi aumentada para três anos e também pode ser usada em casa para fazer trabalhos, tutoriais e
Conclusão O Eplan Education Campus permite às universidades colmatar a lacuna entre a aprendizagem teórica e a engenharia prática, proporcionando aos jovens profissionais uma formação sólida aliada a uma importante componente prática. Obtenha mais informações em www.eplan.pt (Soluções – Vista Geral de Produtos – EPLAN Education). M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt
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tubo solar + LEDin: máxima eficiência na iluminação A Chatron desenvolveu e comercializa o sistema de controlo de iluminação mais eficiente do mercado. Chatron, Lda.
Utilizar os Tubos Solares para a iluminação durante todo o dia, usando somente potência LED quando esta luz natural não for suficiente (LEDs colocados no interior dos tubos solares e designados por LEDin). Esta potência LED é sempre regulada: aumenta gradualmente ou diminui gradualmente, permitindo ter sempre o mesmo nível de iluminação (lux) no interior das instalações.
O sistema é composto por: • Tubo Solar; • LEDin integrado (no interior dos Tubos); • Fonte de alimentação em corrente dos LEDs dimável; • Consola “Light Controller” para monitorização e seleção no nível de iluminação lux pretendida para o local com emissor por radiofrequência. Principal Objetivo: iluminar ao máximo com a luz do sol (luz natural) e apenas usar os LEds como complemento. Início de todo o processo Para começar temos que fazer uma avaliação das condições do edifício: 1 - Tipo de edifício; 2 - Atividade que lá se desenvolve (residência, comércio, serviços ou indústria); 60
3 - Tipo de cobertura (telha, tela, painel sandwich, outra); 4 - Inclinação (pendente da cobertura); 5 - Nível de iluminação (lux) pretendida para o local; Depois podemos começar por fazer um estudo no programa Dialux. Para tal usamos os ficheiros .IES dos tubos solares Chatron concebidos para os diversos modelos/diâmetros dos tubos e para as condições de céu limpo e 85 000 lúmenes de luz exterior. Com a introdução das medidas da sala a iluminar (CxLxA) e do nível de iluminação requerida, iremos obter a quantidade de tubos solares e a sua distribuição naquele espaço. Da mesma forma iremos selecionar os elementos LEDin necessários para o mesmo nível de lux pretendidos. Posteriormente necessitamos de introduzir a consola “Light Controller” que irá fazer a gestão da iluminação LED ao longo de todo o dia. Consola “Light Controller” Esta é composta por uma placa eletrónica, desenvolvida pela Chatron, e que possui um botão de rodar com uma escala (0-500 lux).
Possui ainda um display LCD que mostra, em cada instante, os valores em lux do valor pedido e do valor lido. O valor lido é o resultante do sensor de luz colocado na parte superior da consola e protegido por uma mini-cúpula em policarbonato. Para um correto funcionamento, esta consola deverá ficar instalada num ponto médio da instalação, porque a partir dali controlará todos os LEDs da sala. Tubos Solares Depois de realizado o estudo é hora de passar à ação. A disposição dos tubos solares indicada pelo estudo Dialux deverá ser respeitada, mas podendo sofrer ligeiras alterações. Depois de assinalados os locais, passamos à ação de realizar os cortes na cobertura por forma a passarem os tubos solares para o interior. A Chatron tem disponíveis acessórios e manuais de procedimento para cada tipo de cobertura, sem qualquer problema em termos de vedação e selagem, para que não ocorram infiltrações futuras. Aqui reside uma das vantagens da Chatron relativamente a qualquer outro sistema da concorrência: temos a solução para qualquer tipo de cobertura.
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Depois de fazermos os cortes na cobertura, aplicado as bases e feita a selagem, podemos introduzir os kits dos tubos solares no lugar. Kits de tubos solares Os kits são compostos por: Cúpula + Tubo de Luz + Difusor. A cúpula Chatron foi desenvolvida por investigadores do meio universitário e é fabricada com o formato de topo de diamante, permitindo ter mais arestas e mais brilho a entrar dentro dos tubos de luz. Dentro da cúpula existe ainda o acessório “Max-Lighting” que permite uma maior captação de luz solar quando o sol anda baixo e quando há necessidade da sua maximização. O tubo de luz é construído em material extremamente refletor em que 99,9% da luz solar é transmitida ao interior. No interior existe o difusor que permite uniformizar a luz recebida e, simultaneamente, filtrar as radiações infravermelha e UV que, porventura, ainda possam chegar até aí (a cúpula filtra grande parte desta radiação e os tubos são
A cúpula Chatron foi desenvolvida por investigadores do meio universitário e é fabricada com o formato de topo de diamante, permitindo ter mais arestas e mais brilho a entrar dentro dos tubos de luz.
seletivos, transmitindo a faixa visível do espetro e fazendo grande obstrução à faixa UV). Existem diversos tipos de difusores. Os mais comuns são os ST (standard) para o teto à vista e os ST-B para colocar em teto falso (têm um espelho de remate). Podem também ser prismáticos ou opalinos. Os kits de tubos solares da Chatron têm um ótimo desempenho e uma muito reduzida transmissão térmica, podendo ser instalados nos mais diversos locais de máxima exigência em termos de isolamento térmico. LEDin Realizado o estudo e a implementação dos tubos solares partimos para a aplicação dos LEDin nos tubos solares. O sistema LEDin da Chatron foi desenvolvido de raiz pela empresa por forma a ser o mais robusto possível e ter a máxima eficiência para a utilização que lhe estamos a dar. Utilizamos LEDs da prestigiada marca OSRAM, e desenvolvemos a configuração otimizada de um circuito MPCB (Metal Print Circuit Board) com um dissipador incorporado e com ligação a barramento e aos tubos solares. Os MPCBs são alimentados com drives de corrente. Os barramentos LEDin podem ser colocados, retirando a cúpula e aplicando no seu interior os barramentos LEDin adequados, ou fazendo o mesmo pelo lado do difusor. As instruções para a colocação dos barramentos LEDin vão com o manual de instruções, podendo mesmo estes serem aplicados no kit do tubo solar antes deste ser aplicado no local. Posteriormente será apenas necessário fazer as ligações dos dois fios (+ e -) colocados no exterior dos tubos soares à respetiva fonte dimável. Esta fonte de corrente é dimensionada para cada instalação e tem para além da entrada a 230 Vac a saída em corrente e a entrada de sinal (0-10 Vdc) que permite a sua regulação. O sinal de 0-10 Vdc é proveniente do recetor de radiofrequência que comunica com o emissor instalado dentro da consola “light controller”. Este recetor pode controlar mais do que um tubo LEDin, bastando para tal interligar estes dois fios a todos os tubos instalados e a controlar.
Realizada a instalação, fixada a consola “light controller” no ponto estratégico (médio) para controlar o nível da iluminação, é hora de ensaiar todo o sistema e verificar o aumento ou a diminuição da iluminação LED em função dos pedidos que se vão fazendo na botoneira do comando. Chatron rumo ao futuro A Chatron tem já em curso a evolução deste sistema para poder ser usado em qualquer plataforma fixa ou móvel. Assim, a partir de meados de 2017 é já possível interagir a partir do smartphone, do tablet ou do PC, fazendo pedidos, ligando ou desligando a iluminação, verificando os relatórios de consumo ou a energia economizada pelo uso dos tubos solares no edifício. Esta é uma das muitas atividades que a Chatron desenvolve diariamente.
Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 www.chatron.pt
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POWERTECH: baterias de íon-lítio para o fotovoltaico A QKSOL Energy Solutions é o distribuidor oficial das baterias de Íon-Lítio PowerTech Systems em Espanha e Portugal. QKSOL Energy Solutions
A QKSOL Energy Solutions continua a oferecer muita qualidade no setor fotovoltaico ao completar a gama de produtos que distribui nos mercados portugueses e espanhóis com a incorporação das baterias de Íon-Lítio de PowerTech Systems. A PowerTech System concebe e produz baterias com a última tecnologia de ÍonLítio (LiFePO4), totalmente apropriadas para instalações fotovoltaicas. Apresentam uma vida útil de vários milhões de ciclos, alcançando até 100% de descarga até danificar a bateria. Incorporam uma supervisão centralizada B.M.S. (Battery Management System) e não necessitam de uma manutenção por serem uma tecnologia que se destaca pela sua robustez, segurança e fiabilidade. Estas baterias destacam-se por serem compactas e modulares de fosfato de ferro-lítio (LiFePO4) que não requerem manutenção; possuem uma máxima descarga até 100% sem afetar o seu funcionamento; têm incorporado o BMS (Battery Management System) que melhora a sua vida útil e assegura a bateria; é há uma máxima segurança na composição química de fosfato de ferro-lítio (sem perda térmica, nem riscos de incêndio ou explosão). Além disso não possuem materiais pesados e não possuem nenhum elemento tóxico. A sua vida útil é de mais de 10 anos. E ainda possuem um ótimo comportamento à temperatura, de -20º até +60º C). A sua potência é constante durante a descarga (resistência interna muito baixa), e a auto descarga é muito baixa e não tem um efeito de memória. Nestas baterias há dois tipos de produtos: PowerBrick+ que são baterias compactas a 12 VDC de 12 a 100 Ah, e as PowerRack que são baterias modulares a 48 VDC desde 2,56 kWh. As PowerBrick+ são uma solução eficiente de armazenamento energético para pequenas instalações isoladas e de autoconsumo fotovoltaico que podem ser configuradas para trabalhar a 62
tensão necessária da instalação. E permitem integrar-se em qualquer instalação existente, substituindo as baterias obsoletas e dando com uma ótima fiabilidade e durabilidade. A gama PowerRack permite ter um sistema de armazenamento energético escalável e é uma solução aconselhável para todo o tipo de instalações, sobretudo para aplicações de autoconsumo a nível doméstico e industrial. As duas gamas de baterias são totalmente compatíveis com inversores híbridos/carregadores, reguladores de carregamento PWM/MPPT, entre outros, e estão aptos para qualquer instalação isolada ou de consumo. No caso da gama PowerRack, o conjunto de baterias comunica na perfeição com o inversor IMEON Energy comercializado pela QKSOL. E assim, o inversor possui todos os dados tanto
As duas gamas de baterias são totalmente compatíveis com inversores híbridos/carregadores, reguladores de carregamento PWM/MPPT, entre outros, e estão aptos para qualquer instalação isolada ou de consumo.
da produção solar, do consumo elétrico, tal como do estado das baterias, de forma que desta forma sejam otimizados o aproveitamento energético da instalação fotovoltaica e se assegure um correto funcionamento que garanta fiabilidade e durabilidade a todos os elementos que compõem esta solução.
QKSOL Energy Solutions Tel.: +34 934 808 466 info@qksol.com � www.qksol.com
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guia prático para a compra de painéis solares Quando começamos a pesquisar painéis solares para posteriormente os comprar apercebemo-nos que, atualmente, o mercado disponibiliza uma infinidade de marcas de painéis solares que dificultam a nossa procura de saber qual o melhor painel solar para o nosso projeto fotovoltaico. SunFields Europe
Este artigo pretende garantir informação suficiente para facilitar o processo de seleção na compra de painéis solares mesmo para uma pessoa que não esteja familiarizada com este tipo de dispositivos de geração elétrica renovável. 1. De que tipo de painel solar necessito para o meu projeto fotovoltaico? O mercado de venda de painéis solares pode distinguir 3 tipos de painéis solares segundo as suas aplicações: projetos solares isolados, projetos solares de autoconsumo e projetos solares para bombagem solar. Para os projetos fotovoltaicos isolados é habitual utilizarmos módulos solares com tensões de saída preparadas para 12 V e 24 V, para trabalhar com baterias. Ou seja, a tensão de saída necessita de ser sempre superior a esses 12 V e 24 V. No caso do painel SolarWorld SW 150 Poly temos uma tensão de saída de 17 V pelo que estaríamos perante um painel solar para instalações isoladas de 12 V. Nos projetos de autoconsumo, o tipo de painel que devemos selecionar é o mais standard possível. No atual mercado solar, o modelo mais standard é o de 260 W (60 células) Policristalino, que pelo seu preço e tamanho, o tornam adequado para este tipo de sistemas. Um exemplo deste tipo é o painel solar SolarWorld SW260 Poly. E por último podemos distinguir os painéis para sistemas de bombagem solar. Para estes casos, apesar de também serem perfeitamente válidos os painéis de 60 células devem ser instalados os painéis solares de 72 células e 300-310 W pela sua elevada tensão de saída que favorece o funcionamento dos variadores de frequência utilizados para este tipo de projetos. Perante isto, e uma vez que estejamos conscientes do tipo de projeto fotovoltaico de que 64
necessitamos, passamos à questão seguinte: “Que marca de painel solar devo comprar?”. E a resposta é tão simples como complexa: a melhor marca possível. Efetivamente, como deve imaginar, a pergunta seguinte é quase imediata: “Quais são as melhores marcas de painéis solares?” 2. Análise das qualidades dos painéis solares Recomendamos sempre aos nossos clientes que façam o seguinte exercício prático antes de tomar a decisão de escolher qual o melhor painel que devem comprar: • Primeiro devem consultar alguma lista de testes de um laboratório oficial, onde possam analisar as marcas que tem melhores e piores resultados; • Posteriormente devem consultar alguma informação que contenha os rendimentos reais dos projetos fotovoltaicos em funcionamento; • E por último devem perguntar a especialistas e profissionais do setor que tenham algum projeto fotovoltaico e indagar sobre as suas experiências, as boas e não esquecendo as más. Daremos resposta ao primeiro e segundo ponto já de seguida no artigo. E o último ponto, o habitual “boca a boca” será um trabalho pessoal de comparação de opiniões. 3. Consultar testes de um laboratório oficial antes de comprar os painéis solares Neste setor é possível consultar os diferentes tipos de testes sobre a qualidade dos painéis solares. Provavelmente o mais conhecido é o Photon Test da “Photon Magazine”, e pesquisar
O mercado de venda de painéis solares pode distinguir 3 tipos de painéis solares segundo as suas aplicações: projetos solares isolados, projetos solares de autoconsumo e projetos solares para bombagem solar. a lista PV+Test 2.0 realizado pela entidade certificadora alemã TÜV. Que diferença existe entre a Photon Test e o PV+Test? Fundamentalmente o PV+Test é feito com módulos solares comprados diretamente no mercado pela TÜV, ao passo que a Photon Test é feito a partir de amostras enviadas pelos fabricantes. E por isso é importante referir que a fiabilidade do PV+Test é, pelo exposto anteriormente, muito maior do que o Photon Test. A lista mais atual das marcas de painéis solares testados pelo PV+Test 2.0 encontra-se na tabela da página seguinte. Esta lista é, inevitavelmente, uma ferramenta básica na hora de fazer a melhor escolha de qual o melhor painel solar que devemos comprar. Mas falta um elemento fundamental: a lista dos rendimentos das marcas de painéis solares em funcionamento. 4. Conhecer o rendimento real antes de comprar um painel solar Como já referimos, se juntar os resultados e informações dão PV+Test com a lista de rendimento dos painéis solares em funcionamento teremos as melhores ferramentas para escolher um bom painel solar. Neste caso utilizamos a lista fornecida pela SunReport de abril de 2016. E aqui podemos visualizar a lista dos rendimentos das melhores marcas de painéis solares em
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Data
Valorização
Resultado
Fabricante
abril 2013
92,29
Excelente
SolarWorld
fevereiro 2011
91,3
Excelente (-)
Schott
fevereiro 2011
90,7
Excelente (-)
SHARP
março 2012
89,8
Bom (+)
IBC
fevereiro 2011
89,0
Bom (+)
Mitsubishi Electric
abril 2012
88,5
Bom (+)
Jetion
fevereiro 2011
88,1
Bom (+)
Conergy
fevereiro 2011
84,3
Bom
Sovello
fevereiro 2011
80-85
Bom
Hanwha
fevereiro 2011
80-85
Bom
Perfect Solar
funcionamento em mais de 12 000 instalações solares em Itália e com uma leitura desde o ano de 200. Além desta informação impor tante sobre o estudo real de rendimentos garantido pelo SunReport, conseguimos retirar outra conclusão importante: se analisarmos a tabela de PV+Test e a lista do SunReport percebem-nos que há muitas informações semelhantes. Entre as marcas mais destacads podemos encontrar a SolarWorld como a melhor em ambos os casos, mas também aparecem outras marcas de painéis solares como SHARP, Conergy e Schott, entre muitos outros. Qualquer uma das marcas, sobretudo os painéis solares SolarWorld, garantem um bom rendimento e uma excelente qualidade ao nosso projeto fotovoltaico.
Departamento técnico SunFields Europe SunFields Europe Tel.: +34 981 59 58 56 info@sfe-solar.com . www.sfe-solar.com
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BLADEcontrol® da Weidmüller para alerta de danos e gelo Maior rendimento – menos riscos através de uma contínua monitorização do rotor eólico. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
Com a BLADEcontrol®, a Weidmüller apresenta um sistema inovador de monitorização das pás do rotor nas instalações eólicas. Os sensores sensíveis do BLADEcontrol® detetam danos ou formação de gelo no início, o que significa que as medidas adequadas podem ser introduzidas em tempo útil, evitando qualquer tempo de inatividade do sistema. Se ocorrerem danos graves, o BLADEcontrol® envia um sinal para a unidade de controlo da instalação que interrompe de imediato o funcionamento da mesma e pode ajudar a prevenir que as pás se partam. O sistema consiste em sensores instalados nas pás do rotor, uma unidade de medição do eixo do rotor (HMU), dados opcionais de transmissão através de wi-fi com a nacelle no ponto de acesso (APNAC), tal como uma unidade de avaliação e comunicação (ECU), o servidor de backup de dados (DBS), assim como um sistema de visualização ligado à web (WebVIS). O BLADEcontrol® é utilizado tanto em sistemas ainda a serem construídos como em sistemas já existentes e em funcionamento. Pode ser instalado ou adaptado sem problema. As pás do rotor de uma instalação de energia eólica estão expostas a esforços muito elevados. Rajadas de vento, tempestades, gelo ou raios podem causar danos menores que não são visíveis no solo. Este tipo de danos é, muitas vezes, apenas detetado durante a manutenção de rotina mas neste momento, o trabalho de reparação necessário já aumentou. No pior cenário, a instalação de energia eólica pode necessitar de ser encerrada durante algumas semanas, o que significa que não será gerada energia durante esse tempo. O sistema de monitorização BLADEcontrol® permite detetar danos com uma elevada precisão. O BLADEcontrol® regista, continuamente, o estado de cada pá do rotor de forma individual e percebe até mesmo pequenas alterações, 24 horas por dia, 365 dias por ano. Assim os problemas são facilmente identificados mais cedo do que com inspeções visuais, e assim impede-se a progressão dos danos de forma descontrolada. O risco de reparações dispendiosas é reduzido, e assim a eficiência energética de toda a instalação aumenta. 66
Figura 1 O BLADEcontrol® da Weidmüller monitoriza as pás do rotor nas instalações de energia eólica e alerta para danos e formação de gelo em tempo útil.
Além de danos nas próprias pás do rotor, também consegue detetar desequilíbrios aerodinâmicos, peças soltas na lâmina da pá e desalinhamentos nos eixos ou no desvio de inclinação. Assim o sistema contribui adicionalmente para a fiabilidade operacional da instalação e garante um elevado rendimento energético. O sistema de monitorização BLADEcontrol® está certificado pela Germanischer Lloyd (atual: DNV GL) desde 2008, e é um produto de referência nas pás do rotor na deteção de danos e experiência operacional. Saber quando a formação de gelo é preocupante O frio e escuridão tornam o inverno na estação alta para o fornecimento de energia. Mas com a queda da temperatura, muitas instalações de energia eólica são desligadas de forma automática devido ao sensor do gelo na nacelle que sinaliza um risco de congelamento. Porém, condições de congelamento muito diferentes prevalecem sobre as pás do rotor do que na nacelle onde podem existir sensores de gelo muito diferentes. O BLADEcontrol® mede o nível de gelo diretamente nas pás do rotor, que se movem através do ar gelado até 250 km/hora nas extremidades das pás. O sistema permite a deteção precisa através da medição direta no local de formação de gelo, evitando o risco de passar por gelo de forma despercebida
ou de instalações que não estejam em funcionamento quando eles não têm de ficar gelados. O BLADEcontrol® deteta quando as pás do rotor atingem um nível crítico de formação de gelo e, crucialmente, também pode detetar quando esse mesmo risco já está ultrapassado. Isto significa que a instalação de energia eólica pode ser reiniciada de forma automática, a qualquer hora do dia ou da noite. A função de reinício automático é oficialmente reconhecida e certificada pela DNV GL. O BLADEcontrol® baseia-se num princípio físico simples: a acumulação de gelo altera o comportamento de vibração natural das pás do rotor devido ao peso adicional que exerce que reduz a frequência da vibração. Graças ao sistema de sensores muito sensíveis e ao método de avaliação especial, o sistema pode obter uma resolução de medição para a espessura do gelo na gama dos milímetros. As medições podem ser feitas durante o funcionamento e quando a instalação estiver parada, ou seja a instalação pode ser verificada antes de começar a funcionar para garantir que esteja mesmo sem gelo. Menores custos de reparação e substituição com deteção precoce dos danos Apesar da inspeção visual das pás revelar o aparente dano a partir do exterior, a altura em que ocorreu o dano pode ter passado pelo que o defeito pode piorar significativamente desde aí. Com o BLADEcontrol®, os danos podem ser detetados desde que os mesmos ocorram. O sistema deteta mesmo as mais pequenas mudanças, medindo com precisão a frequência da oscilação natural do rotor eólico. Este tipo de deteção também revela danos dentro das pás, invisíveis a partir do exterior e a funcionar de forma fiável com todas as condições meteorológicas. Os sensores de aceleração em cada pá permitem medições precisas, muito sensíveis, medições multidimensionais e compactas num módulo. O BLADEcontrol® recolhe os dados das pás do rotor no eixo e transfere-os para a nacelle.
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Figura 2 O BLADEcontrol® são sensores nas pás do rotor, uma unidade de medição do eixo (HMU), transmissão opcional de dados via wi-fi (Access Point Nacelle – APNAC), uma unidade de avaliação e comunicação (ECU), um servidor de backup de dados (DBS) tal como um sistema de visualização da web (WebVIS).
BLADEcontrol®: o sistema O sistema BLADEcontrol® consiste nos seguintes componentes: • Sensores: integrados nas pás do rotor (RB) e no eixo para a medição das vibrações das pás do rotor e da instalação; • Unidade de Medição do Eixo (HMU): processador do eixo para recolher dados de medição e comunicação com o ECU; • Ponto de Acesso da Nacelle (APNAC): unidade para a transferência de dados entre o HMU e ECU através de wi-fi (APNAC é opcional);
• Unidade de Avaliação e Comunicação (ECU): processador de avaliação e comunicação para medir a avaliação/processamento de dados e comunicação com o DBS; • Database Server (DBS): processador do banco de dados para a comunicação com o ECU, armazenamento e gestão de dados contínuos e controlo das comunicações do utilizador; • Web Visualisations System (WebVIS): interface gráfico de utilizador com base na web para visualizar a atual condição e as condições prévias das pás do rotor de uma instalação de energia eólica. O acesso do utilizador é concedido através da transferência de dados de acesso, consistindo no nome do utilizador e senha. A estrutura do sistema pode ser adaptada segundo os requisitos do fabricante da instalação de energia eólica. O BLADEcontrol® é utilizado em novos sistemas a serem instalados, tal como em sistemas já existentes. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt
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Uma unidade de avaliação na base da torre analisa e documenta os dados de forma contínua. Os danos são detetados e classificados segundo a sua gravidade e posteriormente encaminhados. O BLADEcontrol® comunica qualquer estado crítico da instalação diretamente à unidade de controlo da instalação, para que a instalação seja desligada em tempo útil.Todos os danos detetados são simultaneamente transmitidos ao Centro de Monitorização da Weidmüller, onde os especialistas
avaliam os danos e preparam recomendações de ações específicas para os utilizadores. E estes podem descobrir o estado da instalação online, a qualquer momento. Uma luz intuitiva mostra o estado de cada pá do rotor: verde para a função normal, amarelo para danos menores e vermelho para danos graves. Falhas adicionais, como desalinhamentos da lâmina ou desequilíbrios mecânicos, são determinados pelo Centro de Monitorização da Weidmüller e publicadas online, permitindo o planeamento ideal do trabalho de reparação e evitando elevados custos no seguimento da instalação.
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produtos e tecnologias
Datalogger/display modular universal – registo sem papel Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 � Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt � www.zeben.pt
O novo OMR 700, desenvolvido pela Orbit Merret, é um display/datalogger modular universal que regista os dados sem papel. O OMR 700 eleva a monitorização e controlo a um novo patamar. O OMR 700 pode ser manuseado tanto através do painel tátil como através dos botões localizados na parte frontal do equipamento. Os botões de comando podem ser utilizados para aceder ao menu, e para o arranque da gravação de dados direta na memória, e também para funções de reset. O OMR700 tem um display TFT capacitivo a cores de 5,6”, com boa resolução, que auxilia na facilidade de manuseamento e operação, não sendo necessárias combinações de botões confusas para comandos do equipamento. Outra das caraterísticas diferenciadoras do OMR 700 é a projeção remota, independentemente da distância entre o utilizador e o equipamento - com conexão à Internet os dados podem ser acedidos através de qualquer local. A fácil transferência dos dados gravados é também outra das caraterísticas oferecidas pelo OMR 700 que o diferenciam. A gravação de dados pode ser feita através de cartão micro SD ou então através de memória flash de 512 MB. Tem ainda outros interfaces de comunicação como Ethernet, RS-485, Modbus, USB e microUSB. Na parte frontal do OMR 700 estão disponíveis os botões de comando, entrada microUSB para configuração via PC, ranhura para cartão SD e entrada USB para armazenamento dos dados. Está também disponível uma caneta para o ecrã tátil para facilitar a visualização dos dados (desenhos no display).
Fácil instalação de cabos Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt
Se os cabos podem ser facilmente instalados num armário que seja compatível EMC e se, ao mesmo tempo, se pode fornecer um alívio de tensão, isto vai poupar imenso tempo durante o trabalho de instalação elétrica. Tudo isto é particularmente verdade no caso de poder ser alcançado com um componente, tal como o trilho de fixação de cabo para o suporte de blindagem EMC com alívio de tensão. A montagem de cabos com diferentes diâmetros em armários e instalá-los de forma segura é complexo e, muitas vezes, consome muito tempo. Aqui há dois imperativos: de um lado o efetivo alívio de tensão que protege uma ligação de cabo a um ponto de conexão de cargas mecânicas e, por outro lado, frequentemente compatibilidade eletromagnética (EMC). A compatibilidade EMC, desta forma, significa que os cabos blindados devem formar um contacto ao armário e à placa de montagem perto do seu ponto de entrada. Por causa deste contacto, as correntes de interferência que 68
resultam de rápidos processos em dispositivos (tal como conversores de frequência) são, de seguida, desviadas para a sua fonte no sistema com uso de uma potencial compensação. Todos estes requisitos podem agora ser fácil e rapidamente implementados com os suportes de fixação de cabos Rittal, com blindagem EMC e com alívio de tensão, a partir da incorporação na secção em C do armário, a qual permite o posicionamento flexível da fixação de cabos e, por isso, uma alta densidade de instalação através da ligação flexível dos suportes, com blindagem EMC, à ligação simples do cabo às cabeças em T com abraçadeiras. Os suportes de montagem asseguram um posicionamento flexível e uma ligação condutora na secção do armário ou na placa de montagem.
MYeBOX: conetado à eficiência CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com
O MYeBOX é um inovador analisador portátil de redes e da qualidade do fornecimento, indicado para a realização de auditorias energéticas. Este equipamento possui comunicações wi-fi e/ ou 3G, permitindo a sua configuração e monitorização remota mediante um smartphone ou tablet, sem necessitar de estar presente na instalação. O MYeBOX possui uma memória interna e incorpora um recente sistema remoto de armazenamento de dados que permite a qualquer utilizador o acesso a estes a partir de um servidor gratuito na MYeBOX cloud. Para a realização de estudos mais complexos, o equipamento permite selecionar o período de registo de cada variável de forma independente oferecendo uma grande versatilidade. Graças à sua conetividade e versatilidade do analisador MYeBOX, a realização de auditorias energéticas tornar-se-á numa tarefa fácil. As caraterísticas mais importantes deste equipamento são: comunicação wi-fi/3G segundo o modelo, app de gestão e controlo gratuita (Android e IOS), medição dos principais parâmetros elétricos e qualidade do fornecimento, 4 ou 5 entradas de medição de tensão e corrente segundo o modelo, eventos de qualidade em tensão segundo a EN 50160, registo de transitórios ou formas de onda, Classe A segundo a IEC 61000-4-30, 2 entradas e 2 saídas do transístor segundo o modelo, envio de alarmes por email, e análise de registos através de um software gratuito, PowerVision Plus.
Mais de 15 000 km de cabo All Ground da General Cable instalados desde 2004 General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 � Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt � www.generalcable.pt
O cabo All Ground, uma inovação lançada em 2004 pela General Cable, teve um sucesso incontestável. Em 12 anos foram produzidos e instalados mais de 15 000 km de cabo. O cabo All Ground da General Cable é uma inovação tecnológica concebida para reduzir os obstáculos associados ao assentamento de cabos de rede de Baixa e Média Tensão, mantendo a capacidade de transmissão num nível aceitável para o operador. O que diferencia estes cabos é que não necessitam de areia para serem enterrados,
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o que possibilita a simplificação do local da obra ao reutilizar a terra original para voltar a tapar. O benefício não é apenas a nível financeiro, existe também uma redução do impacto ambiental durante a fase de instalação visto que o tráfego de camiões necessário para trazer areia para o local e retirar o excesso de material escavado é praticamente inexistente. Graças à proteção patenteada composta por uma bainha feita de materiais desenvolvidos para esta aplicação e à sua geometria estriada, os cabos All Ground podem ser enterrados diretamente no solo, mesmo em solos mais severos do ponto de vista mecânico. O revestimento termomecânico formado pela bainha faz com que o cabo tenha uma ótima resistência a choques mecânicos, perfuração e abrasão. A proteção mecânica de cada fase proporciona flexibilidade, possibilitando o fornecimento de cabos unipolares All Ground muito longos numa bobina, o que limita o número de emendas a realizar no local. É esta a razão do sucesso do cabo, que tem registado um constante aumento na procura desde o lançamento em 2004. Há mais de uma década que várias obras beneficiam da tecnologia do cabo All Ground da General Cable, poupando material e mãode-obra. Instalações como o parque eólico Montagne Ardéchoise, em França, para onde a General Cable forneceu mais de 91 km de cabos All Ground para a instalação de 29 turbinas eólicas em 2015, podem ser concluídas mais depressa. É de salientar que esta tecnologia permite que os projetos sejam implementados em rotas otimizadas, visto que algumas secções de difícil acesso só são exequíveis sem areia. A experiência da General Cable permitiu melhorar o produto para responder às exigências do mercado e aos novos requisitos, oferecendo sempre um cabo com um desempenho superior. Este cabo pode ser usado para diferentes aplicações, tornando-o universalmente adequado. É eficaz em solos duros e severos, em zonas urbanas de difícil acesso, em parques eólicos e até em parques fotovoltaicos.Também é fundamental para a General Cable oferecer produtos mais amigos do ambiente, razão pela qual os cabos All Ground têm uma pegada de carbono reduzida.
EPLAN Harness proD 2.6: Zero preocupações até à fase de produção M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt
A eficiência está em primeiro lugar mas o prazer da conceção não é menos importante: a nova versão 2.6 do EPLAN Harness proD é um software 3D/2D intuitivo que satisfaz todos os requisitos atuais em termos de engenharia de cablagens. Novas funcionalidades incluem melhorias nas especificações de produção que, além de esquemas de “alfinetes”,
produtos e tecnologias
incluem esquemas de cablagens. O dimensionamento de cabos é agora efetuado de modo automático. Se necessário é possível rotear cabos com comprimentos predefinidos, de forma fácil e intuitiva. Com interfaces abertas, a cooperação entre as engenharias mecânica e elétrica torna-se um verdadeiro trabalho de equipa. Já se encontra disponível a nova versão 2.6 do software EPLAN Harness proD, para a engenharia de cablagens. Com base no modelo 3D de esquemas mecânicos e elétricos é possível desenvolver projetos de cablagens de forma intuitiva. O passo seguinte é a transferência destes dados para a produção, tendo sido realizadas atualizações importantes nesta área também: a integração de esquemas de cablagem 2D, automaticamente derivadas do ambiente de desenvolvimento 2D/3D, que especificam tanto os pontos de dimensionamento, como os pontos de ligação. Isto possibilita o dimensionamento automático, permitindo poupar tempo e garantir resultados corretos. Os comprimentos para descarnamento e os isolamentos de cabos podem agora ser definidos na fase de desenvolvimento e representados de forma profissional nos planos de fabrico, garantindo aos utilizadores uma visão geral rápida e abrangente dos seus projetos. Normalmente, os softwares para projetos de cablagens oferecem as ferramentas mais adequadas do setor para calcular facilmente os comprimentos de cabos. No EPLAN Harness proD 2.6, esta funcionalidade permite também o contrário: os utilizadores podem predefinir um comprimento fixo para cabos de antenas, por exemplo. Durante o processo de desenvolvimento, o comprimento atual e o comprimento desejado são representados de forma exata e os utilizadores conseguem perceber, de imediato, o melhor modo para rotear os cabos. Ao mesmo tempo isto permite reduzir as variações, resultando em poupanças ao nível de custos nos armazéns e na produção. Funções adicionais para a criação de unidades de cabos permitem o agrupamento de elementos e a atribuição de números de componentes a unidades de cabos, proporcionando assim uma visão geral mais abrangente dos projetos. A ligação à Plataforma EPLAN e a compatibilidade do sistema com MCAD e ECAD garante um fluxo de trabalho contínuo entre a engenharia elétrica e mecânica. Outra nova funcionalidade é o facto de, com a versão 2.6, ser possível transferir os projetos EPLAN diretamente para o software de projeto de cablagens. A gestão de peças central da Plataforma EPLAN suporta um armazenamento integrado de dados pois os utilizadores apenas podem manter dados de referência num sistema, o que permite a utilização de processos de trabalho integrados na engenharia de cablagens, desde a fase de desenvolvimento até à fase de produção. A facilidade de utilização e os dados integrados em todas as fases estabelecem, assim, as bases para resultados rápidos e eficientes. Diversas melhorias funcionais no sistema contribuem para tornar os projetos de design de cablagens mais eficientes e acelerar os fluxos de trabalho dos clientes. O EPLAN Harness proD apoia todas as indústrias que necessitem de rotear cabos, como veículos especiais, fabricantes de equipamentos, pré-fabrico de cabos, fabricantes de máquinas e departamentos de empresas em que seja necessária uma cooperação interdisciplinar.
Grupo LAPP apresenta novo sistema de carregamento elétrico automóvel Policabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A. Tel.: +351 219 178 640 � Fax: +351 219 178 649 policabos@policabos.pt � www.policabos.pt
Durante 2016 foram lançados novos sistemas LAPP de carregamento automóvel e encontram-se a ser usados nos projetos como o BMW i (BMW i3 e BMW i8) e os modelos BMW iPerformance (2 Series Active Tourer, 3 Series, X5 e 7 Series). Estes sistemas diferem das variantes 70
anteriores por possuírem cabos de secção superior, desenhados para o sistema trifásico, e com uma capacidade de carga de 22 kW (em vez de 7,4 kW do sistema anterior), garantindo maior transferência de energia electrica para as baterias num tempo mais cur to. Os conetores também são mais leves, elegantes e fáceis de manusear graças a um design ergonómico bem definido que acomoda o dedo indicador do utilizador. Os conetores não são extrudidos mas montados por intermédio de três conchas e seguro com seis parafusos – permanecendo selados. As três conchas permitem uma gama mais ampla de variações de design e cores contrastantes, com cinza escuro e azul a ser usado para a BMW. Mesmo no caso de versões produzidas para outros fabricantes, os designers são capazes de dar liberdade às suas ideias e aplicar o design corporativo de cada empresa a todas as variantes de conetor. Um detalhe importante para a marca de um sistema de carregamento é o logótipo que é colocado na zona superior do conetor. No entanto, mais interessante do ponto de vista técnico, é o que se encontra por baixo do logótipo: um chip RFID que armazena os dados do cliente e efetua o registo nos postos de carregamento. Como o chip RFID é exclusivamente atribuído ao veículo em questão, os operadores de energia identificam sempre qual o veículo que está em carregamento e a quantidade de energia usada. O condutor também pode identificar imediatamente quais dos dois conetores se liga ao veículo e ao posto de carregamento. Peyman Negahban Kardjan, Engenheiro de Sistemas da Lapp Systems GmbH referiu que: “Para os nossos clientes é importante que o processo de carregamento seja seguro e adequado para o uso quotidiano, o que ajuda a aumentar a aceitação da mobilidade elétrica”. A Lapp é representada em Portugal pela Policabos.
REIMAN: veios de precisão retificados REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt
A REIMAN inclui, na sua gama de movimento linear, veios de precisão retificados em aço, aço inoxidável e aço cromado com classe de precisão h6 para as mais variadas aplicações. Os veios são sujeitos a endurecimento por indução, assegurando uma dureza superficial de HV 697/ HRC 60, tanto na direção radial como axial. Os veios em aço inoxidável apresentam uma dureza superficial de HV 595 / HRC 55. O comprimento máximo destes veios é de 6 metros consoante a tipologia: W – Veio de aço Ck 55 / Cf 53; WB – Veio de aço Ck 55/Cf 53 com furação para fixação; WV – Veio de aço Ck 55/Cf 53 cromado, resistente à corrosão; WRA – Veio de aço Inox X90 Cr Mo V 18 / W 1.4112, com elevada resistência à corrosão e dureza média-alta; WRB – Veio de aço Inox X46 Cr13/W 1.4034, com resistência à corrosão; WH – Veio oco de aço Ck55/100 Cr6, utilizado em aplicações com cargas ligeiras ou onde é necessária a passagem de ar, líquidos ou cabos; WP/WPZ – Veio de aço ligado 50CrV4/50CrMo 4/Ck55/100 Cr6, com elevada
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profundidade de dureza. Além dos veios de precisão, a REIMAN disponibiliza uma gama completa de acessórios para estas soluções de guiamento, nomeadamente suportes, chumaceiras, rolamentos lineares e sistemas de bloqueio.
Tecnologia de ligação para fotovoltaico em fachadas de edifícios Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt
Como vem sendo hábito, a SEW-EURODRIVE Por tugal marcou presença na EMAF – Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços. Com uma ligação de longos anos a esta feira, a SEW-EURODRIVE Portugal termina a edição de 2016 com um sentimento claramente positivo. Num palco estratégico para a indústria portuguesa, a SEW-EURODRIVE Portugal recebeu a visita de diversos parceiros de negócio aos quais pode mostrar os seus mais recentes produtos e soluções analisando, simultaneamente, futuras perspetivas de negócio e cooperação. A elevada afluência a esta edição da EMAF, rondando os 43 mil profissionais, associada à forte atratividade do stand SEW com a mostra do Elevador para a Indústria Automóvel, tornou este espaço num local de passagem obrigatório para todos os que marcaram presença na EXPONOR. Este facto contribuiu também para que a SEW pudesse reforçar a relação com os seus clientes e restantes parceiros industriais, passando
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A Phoenix Contact disponibiliza ao mercado fotovoltaico uma gama completa de conetores e acessórios, incluindo para Aplicações de Integração Fotovoltaica em Edifícios (BIPV). A gama é composta por conetores DC miniatura e por uma pequena caixa com a função de proteção por díodo. Ambos os componentes podem ser facilmente integrados e visualmente escondidos na moldura dos painéis de fachada. O sistema permite até 15 A e 1000 V.
Participação da SEW-EURODRIVE Portugal na EMAF 2016: uma excelente aposta
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com eles os bons momentos que só uma relação empresarial sólida e duradoura pode proporcionar. A SEW-EURODRIVE Portugal agradece assim a todos aqueles que contribuíram para o grande sucesso que foi esta edição da EMAF 2016. Dos equipamentos e soluções que mais interesse despertaram destacamos os redutores cónicos da nova série K..9 - a eficiência acima dos 90% reduz significativamente o consumo elétrico e possibilita a utilização de motores mais pequenos, para a mesma aplicação; DriveBenefits - o módulo DriveTag, outra novidade no portefólio DriveBenefits, apoia os clientes da SEW -EURODRIVE na gestão do fluxo de materiais e nas tarefas de instalação. As DriveTags são etiquetas funcionais com códigos de barras colocadas nos acionamentos ou nas suas embalagens e que contêm informação personalizada à medida de cada cliente; o MOVIFIT® Compact – novo conversor e arrancador suave para sistemas descentralizados – solução ótima para aplicações simples; e o ECDriveS® Mototambor – acionamento simples para transportadores de rolos; Durante a realização da EMAF 2016, a SEW-EURODRIVE Portugal participou, ainda, nas Jornadas da Manutenção 2016, onde Luís Reis Neves se debruçou sobre o tema “Indústria 4.0 – O papel dos acionamentos”. A vasta experiência da SEW, resultante dos seus 85 anos de história e dos milhares de instalações bem-sucedidas e, paralelamente, o constante desenvolvimento da sua gama de produtos e serviços, continuam a fornecer ao mercado novas potencialidades e soluções.
Conetores de cabos Weidmüller FreeCon Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt
A indústria automóvel é confrontada com uma enorme pressão de custos e a busca pela redução do tempo de instalação. Para satisfazer estes requisitos em termos de cablagem robótica, a Weidmüller oferece uma solução inovadora e sofisticada no que diz respeito à cablagem de cabos FreeCon. Os conetores de cabo FreeCon foram desenvolvidos em estreita colaboração com os fabricantes de robots e da indústria automóvel. Com este conceito inovador, a Weidmüller oferece uma solução muito eficiente e conveniente para a ligação de alimentação, sinal e cablagem PROFINET. Os conetores de cabo FreeCon são uma alternativa interessante para as caixas de junção duplas utilizadas anteriormente. Na produção de montagem de cabos, estes são previamente montados através da luva sem conetores de encaixe e instalados depois. Se qualquer defeito de fabricação aparecer durante o teste posterior, todo o conjunto de cabo deve ser revisto e o problema resolvido. Este processo é demorado e caro. Mas isto já não acontece com os conetores de cabos FreeCon, uma vez que os acoplamentos compactos são projetados para que estes se encaixem através do conjunto de cabos para que os cabos testados e acabados possam ser retirados. A separação em tipos de concessão compacta simplifica, significativamente, o processo de montagem de cabos na indústria automóvel. Os cabos individuais também podem ser substituídos nos conjuntos de cabos, significando simples operações de reparação, manutenção e assistência e que origina uma redução de custos. Os conetores de cabos também podem ser usados com os conetores de encaixe tal como os conetores de cabos flutuantes no campo. O conceito inovador da cablagem da Weidmüller torna-a a cablagem de 72
robots particularmente rápida e conveniente. Os conetores de cabos caraterizam-se pela sua carcaça de metal resistente com o grau de proteção IP67 e um reduzido tempo de montagem. Medindo 10 mm de espessura, o frame de retenção para o acoplamento apresenta uma conceção robusta que permite uma montagem resistente à vibração. São os tempos de instalação mais curtos dos conetores de cabos FreeCon que fazem a diferença. Os conetores de cabo V14 podem ser facilmente aparafusados com uma chave de boca. O utilizador pode escolher entre os seguintes conetores de cabos: a versão de inserção RJ45, a variante de conexão de alimentação Push-Pull e a variante híbrida.
CirBEON: ótima solução para o carregamento doméstico de veículos elétricos CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com
Os veículos elétricos são muito mais eficientes: os seus motores aproveitam a energia consumida em mais de 90% e reduzem em cerca de 75% na emissão de CO2. Por estas e outras vantagens é cada vez mais habitual que estes tipos de veículos façam parte da nossa vida quotidiana. O momento do carregamento do veículo elétrico implica adicionar à instalação do nosso agregado um novo consumo que, em determinadas ocasiões, pode provocar interrupções do serviço e obrigar à ampliação da nossa instalação elétrica por não superar a potência contratada. O novo sistema inteligente eHome CirBEON é um avanço no carregamento de veículos elétricos, permitindo deixar a carregar o nosso veículo elétrico e a seguir utilizar eletrodomésticos e outros carregamentos na minha habitação como é habitual, sem haver outra preocupação. O eHome CirBEON ajusta o consumo do veículo elétrico de forma dinâmica, tomando como referência o consumo total suportado pela instalação e direciona para o veículo elétrico a potência disponível a cada instante, aproveitando os períodos de menor consumo para carregar o veículo elétrico com maior potência dedicada. Assim conseguimos evitar interrupções no serviço elétrico e não temos a necessidade de aumentar a potência contratada da nossa habitação.
“Controle o futuro”: campanha para o novo Control Connect da Vulcano Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
A Vulcano lançou uma nova campanha de comunicação para a sua mais recente inovação, o Control Connect, um termóstato inteligente programável com conexão wi-fi. Com o mote “Controle o futuro”, a marca apresenta o seu mais avançado termóstato, associando a forma cómoda e inteligente de aceder a este controlador, através de um smartphone ou tablet, ao conceito de controlo e futuro da tecnologia, uma das apostas da marca. Visualmente procura demonstrar os três pilares associados ao novo produto – o design
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Novas caldeiras de condensação a gás Vitodens 200-W da Viessmann Viessmann, S.L. Tel.: +351 219 830 886 geral@termomat.pt � info@viessmann.pt www.termomat.pt � www.viessmann.pt
Pouca necessidade de espaço, flexível e com instalação imediata, o novo sistema em sequência permite utilizar até 6 caldeiras murais de condensação a gás Vitodens 200-W (a partir de 45 kW). Uma sequência com 3 caldeiras tem apenas uma largura de 2,3 metros e pode ser instalada numa área com uma altura de 1,9 metros, ou seja, menos 40 cm do que os sistemas em sequência habituais. Independentemente de ser uma instalação mural ou livre, em fila, em bloco ou em esquina, o sistema de estrutura modular adapta-se a todas as salas de caldeiras. No novo sistema de tubo duplo, a impulsão e o retorno fluem através de um coletor dividido, que reduz os pontos a estancar e, por conseguinte, reduz para metade o tempo de instalação. As vantagens para os instaladores são a instalação rápida e simples, a possibilidade de instalação em áreas pequenas com alturas de apenas 1,9
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inteligente, o conforto e a eficiência energética, uma preocupação crescente, tanto da Vulcano, como do consumidor final. O controlador Control Connect faz par te da nova geração de soluções Vulcano que vêm aumentar o conforto e a eficiência energética em casa dos seus clientes, demonstrando a importância da sua aposta no conceito de Inteligência Verde. A sua programação avançada e tecnologia de conetividade permitem uma fácil interação e controlo total do sistema de aquecimento central e de águas, a partir do smartphone ou tablet, via wi-fi. Com um design exclusivo e inovador, é fácil de utilizar através do ecrã tátil ou da app gratuita, o Vulcano Control Connect encontra-se disponível na App Store e Google Play. A inteligência do Control Connect é também evidenciada pelas vastas opções de funcionalidades inovadoras que melhoram os níveis de poupança: compensação por temperatura exterior, deteção de presença, temporizador de banho e autoaprendizagem, em que o controlador se adapta aos padrões de utilização e rotina do consumidor. Adequado para cada estilo de habitação, permite obter +4% de eficiência energética em todas as caldeiras de condensação, de acordo com a Diretiva ErP. E em combinação com a caldeira mural de condensação Eurostar Green, a mais eficiente do mercado, atinge uma classificação energética até A+.
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metros, a instalação mural, em fila, em bloco ou em esquina. E as vantagens para o utilizador são o pouco espaço necessário, a elevada segurança de funcionamento e o grande conforto de A.Q.S. graças ao depósito acumulador junto à caldeira guia. Estas caldeiras de condensação têm uma potência de 12 a 600 kW, com 2 a 6 caldeiras e uma classe de eficiência energética A+ (em combinação com painéis solar ou termóstato modulante).
Trabalho seguro em armários
Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt
Aquando da ligação de dispositivos elétricos a disjuntores, a segurança do homem e da máquina deve ser tomada em conta. Assim os circuitos com uma corrente nominal de ≤ 20 A, os quais fornecem tomadas dentro ou sobre armários de máquinas devem ser fundidos por meio de um dispositivo de proteção de corrente residual (diferencial de corrente nominal de 30 mA). Isto é assegurado pela nova tampa de interface da Rittal para os disjuntores de circuitos RC. As tampas de interface fornecem um rápido acesso a tomadas e portas de rede que dispositivos externos - como computadores portáteis, programação e dispositivos de diagnóstico - precisam. O armário afetado permanece fechado e é protegido de influências ambientais e acessos não autorizados. Com a nova tampa de interface, um disjuntor de circuito RC pode ser facilmente encaixado no recorte previsto para este fim. Isto garante uma proteção standard da tomada. O disjuntor pode ser desligado sem abrir o armário, e assim, a segurança e o manuseamento são melhorados significativamente. O recorte é designado para standards comerciais RCBOs (Residual Current Operated Devices). Adicionalmente as ligações de tomada RJ45 e VDE estão disponíveis. Além disto, a Rittal também oferece tampas modulares de interface que podem ser fornecidas com diferentes interfaces mediante as necessidades.
Zeben apresenta gama de sensores de meteorologia para todo o tipo de aplicações Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 � Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt � www.zeben.pt
A gama de equipamentos meteorológicos da Zeben é constituída por anemómetros, detetores de chuva, estações meteorológicas, piranómetros, sensores de direção do vento e sensores de humidade, pressão e temperatura. Com a gama de equipamentos meteorológicos da Zeben é possível a fácil monitorização das condições meteorológicas através dos detetores de chuva e das estações meteorológicas de fácil 74
configuração e instalação em praticamente todas as aplicações, tudo em equipamentos compactos e com diferentes protocolos de comunicação para instalação em sistemas de monitorização novos ou já existentes. Os sensores de direção do vento estão disponíveis para operação nas mais variadas condições com um alcance de medição de 360º e velocidades de funcionamento até 200 km/h, com diferentes tipos de interface podem ser utilizados nas mais variadas aplicações. Para a monitorização do vento a Zeben apresenta também os anemómetros e monitores de velocidade do vento com diferentes tipos de interface, oferecendo operações fiáveis mesmo em condições adversas. Com a solução de anemómetros wireless com comunicação por rádio interferência é possível a visualização em tempo real de todos os dados, sem que haja a necessidade de configuração de comunicação. Esta solução, especialmente desenvolvida para aplicações industriais e domésticas (como por exemplo gruas, painéis solares, aerogeradores, estações meteorológicas, entre muitos outros) permite a coexistência de vários anemómetros com comunicação por rádio (Anemo 4403 VHR), sem perigo de interferências entre eles. Para a medição de radiação a Zeben apresenta os piranómetros que detetam quase 100% do espetro da luz solar em intervalo de 380…2800 Nm reconhecendo a radiação ultravioleta (UV), a radiação visível (VIS) e a luz de radiação infravermelha (IR). Isto permite a obtenção de informações acerca de coesões médicas e biológicas em comparação com outros raios espectrais. Toda a gama de sensores de meteorologia da Zeben têm gamas de medição e temperatura bastante alargadas, com diferentes certificações para as indústrias mais exigentes e diferentes interfaces de comunicação (analógicas, digitais, wireless, radio, entre outras), o que oferece ao utilizador uma flexibilidade de operação e integração sem precedentes em sistemas já existentes.
Lapp Kabel faz doação para projeto de energia solar no Caribe Policabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A. Tel.: +351 219 178 640 � Fax: +351 219 178 649 policabos@policabos.pt � www.policabos.pt
Em 2010, a ilha do Haiti foi abalada por um terremoto que custou mais de 300 000 vidas. Mais de três anos depois, a situação no Haiti ainda é urgente. Centenas de milhares de pessoas vivem em campos de refugiados e os cuidados médicos são pobres. Para assegurar o abastecimento a longo prazo de eletricidade no Hospital Infantil de St. Damien, em Port-au-Prince, que é crítico para a sobrevivência, a organização de ajuda Deutschland E.V. está atualmente a apoiar a instalação de painéis solares no telhado da clínica. Os cabos solares ÖLFLEX® e os conetores solares EPIC® foram doados pelo Grupo Lapp para assegurar uma ligação fiável dos módulos solares. O ÖLFLEX® SOLAR XLR com isolamento a Polietileno Reticulado a feixe de eletrões é utilizado para ligar os módulos de forma segura. A reticulação por feixe de eletrões, uma tecnologia também utilizada na indústria aeroespacial, envolve a interligação de moléculas de copolímero para dar ao material um nível particularmente elevado de resistência térmica e mecânica. Isso garante uma função de longo prazo em todas as estações. Além disso, os cabos aprovados pela TÜV são resistentes aos raios UV e possuem uma ótima resistência à temperatura e
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à temperatura (-40 a +120° C). Os conetores EPIC® SOLAR 4 M também são usados. Graças à baixa resistência de transmissão (menos de 5 mOhm), o conetor é particularmente eficiente na transferência de energia. Um sistema de conexão de 4 mm com ganchos snap-in duplos garante estabilidade. O cabo de enterramento direto de PVC e os conetores de cabo de alta durabilidade também são fornecidos pela Lapp, representada em Portugal pela Policabos.
ELECTRO ADDA: gama S de motores especiais REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt
A ELECTRO ADDA anunciou a integração de motores tr ifásicos assíncronos com rotor de gaiola de esquilo no seu catálogo de produtos. Estes motores são particularmente indicados para sistemas de extração de fumo de forma a assegurar uma ventilação adequada em espaços com grande densidade populacional ou com muito tráfego como túneis, unidades fabris, armazéns ou parques de estacionamento. Estão disponíveis nas versões IP 55 - IC 411, com ventilador incorporado, e IP 55 - IC 418, com ventilação forçada e dispõem de 3 classes especiais para funcionamento em altas temperaturas: F200 (200° C durante 2 horas), F300 (300° C durante 1 ou 2 horas), F400 (400° C durante 2 horas). Com potências desde os 0,09 até aos 500 kW, estes motores cumprem as normas IEC 60034-1 e IEC 60034-30 e encontram-se disponíveis do tamanho 63 ao 355, com 2, 4, 6 ou 8 pólos e múltiplas velocidades. A ELECTRO ADDA é representada em Portugal pela REIMAN.
Distribuidores Y para sistemas fotovoltaicos Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
A Phoenix Contact aumentou a sua gama de conetores para o fotovoltaico. Os novos e compactos distribuidores Y permitem agrupar strings de uma forma rápida e conveniente. Juntamente com a proteção de fusível ou díodos para strings, as entradas nas caixas de junção para strings podem ser duplicadas, reduzindo o custo da instalação. Os distribuidores Y permitem corrente até 40 A e uma tensão até 1500 V (UL: 1000 V). Apresentam-se com uma Classe IP66/IP68 e a temperatura de operação é de -40° C a +85° C.
bibliografia
Máquinas Elétricas e Alguns Engenhos – Volume I – Conceitos, Máquinas DC e Máquinas Estáticas
€16,95
Autor: André Fernando Ribeiro de Sá, António Eduardo Pereira Coutinho Barbosa ISBN: 9789897231988 Editora: Publindústria Número de Páginas: 236 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.pt e www.engebook.com.br
Atualmente as máquinas elétricas desempenham um papel muito importante não só na indústria como no dia-a-dia da generalidade da população. São muito utilizadas como geradores, para produzir energia elétrica, convertendo energia mecânica em energia elétrica, e para produzir energia mecânica, como motores, convertendo a energia elétrica em energia mecânica, e ainda como transformadores, transformando o nível de tensão, importante não só na utilização de energia elétrica como na sua distribuição e transporte. Praticamente em todo o mundo as máquinas elétricas são ensinadas, e muito justificadamente em muitas escolas e universidades pelo menos um semestre, e em muitos casos mais do que um semestre. Este livro destina-se a permitir ser utilizado no apoio destes cursos estando previsto que possa ser utilizado parcialmente ou na sua totalidade. O livro realiza uma abordagem teórica e prática, numa perspetiva multidisciplinar para facilitar a compreensão das máquinas elétricas, disciplina aliciante. Índice: Conceitos básicos de circuitos elétricos de potência. Alguns conceitos fundamentais de mecânica. Conceitos fundamentais da conversão de energia em eletrotecnia. Máquinas de corrente contínua.Transformador monofásico.Transformador trifásico.Transformadores especiais.
Máquinas Elétricas e Alguns Engenhos – Volume II – Máquinas AC Rotativas
€12,95
Autor: André Fernando Ribeiro de Sá, António Eduardo Pereira Coutinho Barbosa ISBN: 9789897232022 Editora: Publindústria Número de Páginas: 134 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
Atualmente, as máquinas elétricas desempenham um papel muito importante não só na indústria como no dia-a-dia da generalidade da população. São muito utilizadas como geradores, para produzir energia elétrica, convertendo energia mecânica em energia elétrica, e para produzir energia mecânica, como motores, convertendo a energia elétrica em energia mecânica, e ainda, como transformadores, transformando o nível de tensão, importante não só na utilização de energia elétrica como na sua distribuição e transporte. Praticamente em todo o mundo as máquinas elétricas são ensinadas, e muito justificadamente, em muitas escolas e universidades pelo menos um semestre, e em muitos casos mais do que um semestre. Este livro destina-se a permitir ser utilizado no apoio destes cursos estando previsto que possa ser utilizado parcialmente ou na sua totalidade. O livro realiza uma abordagem teórica e prática, numa perspetiva multidisciplinar, com o fim de facilitar a compreensão das máquinas elétricas, disciplina aliciante. Índice: Máquinas de indução. Máquinas síncronas. Algumas Referências.
Energia Solar Fotovoltaica – Conceitos e Aplicações
€35,01
Autor: Marcello Gradella Villalva ISBN: 9788536514895 Editora: Érica Número de Páginas: 224 Edição: 2015 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
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Com linguagem didática e acessível, este livro foi planeado para proporcionar uma aprendizagem objetiva e didática dos principais temas que norteiam a energia solar fotovoltaica. Inicia com uma introdução sobre energia e eletricidade, exemplos de energias renováveis, geração distribuída de energia elétrica, a energia solar fotovoltaica no Brasil, suas normas, benefícios e conceitos básicos, as caraterísticas, funcionamento e conexões das células e módulos fotovoltaicos. Abrange os componentes e as aplicações dos sistemas autónomos e exemplos de dimensionamento, uso de baterias, tipos existentes e controlador de carga, principais caraterísticas dos inversores e os sistemas fotovoltaicos conetados à rede. Índice: Energia e Eletricidade. Conceitos Básicos. Células e Módulos Fotovoltaicos. Sistemas Fotovoltaicos Autônomos. Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica. Exercícios. Bibliografia. Índice Remissivo.
bibliografia
Automação Óleo-Hidráulica: Princípios de Funcionamento
€19,95
Autor: António Ferreira da Silva, Adriano Almeida Santos ISBN: 9789897231568 Editora: Publindústria Número de Páginas: 200 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
A óleo-hidráulica, ao nível dos acionamentos, tem hoje uma utilização bastante generalizada, podendo observar-se quer em sistemas simples de elevação, máquinas móveis ou agrícolas, quer em sistemas complexos de acionamento como as prensas hidráulicas e as máquinas de injeção de plásticos. Atualmente a óleo-hidráulica encontra-se nos mais diversos setores da indústria, desde a metalomecânica pesada e da siderurgia até à indústria naval, agrícola, automóvel, civil, entre outros. Mais recentemente também em parques eólicos (onde é utilizada no controlo do ângulo das pás das turbinas). Este livro surge para suprir uma lacuna no mercado português que sistematize a abordagem aos princípios fundamentais da óleo-hidráulica. Pretende-se apoiar os estudantes de engenharia e técnicos que ao longo da sua atividade, nomeadamente nas áreas da óleo-hidráulica, necessitem de conceitos de funcionamento dos sistemas de acionamento óleo hidráulico. Neste livro são abordados os principais elementos dos sistemas de automação óleo-hidráulica detalhando os seus princípios de funcionamento. São ainda apresentados os princípios físicos e expressões matemáticas necessárias à compreensão dos processos de transmissão de energia através do óleo, dimensionamento de atuadores, circuitos hidráulicos elementares e uma série de problemas resolvidos. Estamos cientes que esta será uma ferramenta académica muito útil e uma referência de bastante interesse para o quotidiano dos profissionais da área. Índice: Introdução à óleo-hidráulica. Princípios físicos e expressões matemáticas. Fluidos hidráulicos, reservatórios e acessórios. Bombas e motores hidráulicos. Atuadores hidráulicos.Válvulas hidráulicas. Acumuladores hidráulicos. Acessórios hidráulicos. Circuitos hidráulicos elementares. Problemas resolvidos. Anexos. Bibliografia. Índice remissivo.
Refrigeração II – Manual de apoio ao ensino e à profissão – Complementos
€35,00
Autor: António José da Anunciada Santos ISBN: 9789897231766 Editora: Publindústria Número de Páginas: 526 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
A refrigeração, normalmente conhecida como a arte de produzir frio artificialmente, é um “vetor” da ciência termodinâmica que trata do transporte do calor entre meios a temperaturas distintas. Apesar dos processos básicos associados às máquinas de produção de frio não terem sofrido grandes alterações ao longo dos tempos, as questões climáticas e energéticas têm vindo ultimamente a influenciar a indústria da refrigeração. A alteração dos fluidos frigoríficos, destruidores da camada de ozono e com elevado efeito de estufa, bem como a redução energética associada à maquinaria usada nas instalações de frio, são aspetos que têm marcado este setor, o que obriga a uma constante atualização técnica. Com aplicações em toda a indústria, a refrigeração tem o seu forte uso no setor alimentar, na congelação e conservação dos alimentos e no ar-condicionado, para satisfazer as necessidades de conforto térmico do ser humano. Direcionado para o frio alimentar, a obra em doze capítulos segue temas que abrangem os conteúdos programáticos do ensino profissional, universitário e regulamentos comunitários para cursos de gases fluorados destinados a profissionais que manuseiam as instalações frigoríficas. Índice: Evaporadores e condensadores. Compressores. Tubagens em sistemas de refrigeração. Manutenção e avarias em instalações de frio comercial. Eletricidade aplicada. Esquemas e simbologia. Anexos. Ferramentas informáticas para o frio. Tabelas. Bibliografia.
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FORMAÇÃO, SEMINÁRIOS E CONFERÊNCIAS Designação
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Curso ISO 50001:2011 – Auditoria Interna de Energia
Auditoria Energética
Porto, Portugal
06 a 08 março 2017
ATEC – Academia de Formação infoporto@atec.pt www.atec.pt
Curso ISO 50001:2011 – Auditoria Interna de Energia
Auditoria Energética
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06 a 08 março 2017
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Moderni Vytapeni 2017
Feira internacional de climatização
Praga, República Checa
2a5 fevereiro 2017
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BERDEAGO 2017
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Durango, Espanha
3a5 fevereiro 2017
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AquaTherm Moscow 2017
Feira internacional de climatização
Moscovo, Rússia
7 a 10 fevereiro 2017
www.aquatherm-moscow.ru/en
Energy Now Expo 2017
Feira de energia renovável
Telford, Reino Unido
8a9 fevereiro 2017
www.energynowexpo.co.uk
EUEC | Energy, Utility & Environment Conference 2017
Feira de energia renovável
São Diego, EUA
8 a 10 fevereiro 2017
www.euec.com
Solar Middle East 2017
Feira de energia renovável
Dubai, Emirados Árabes Unidos
14 a 16 fevereiro 2017
www.solarmiddleeast.ae
FEIRAS
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links
IEA Photovoltaic Power Systems Programme É uma página da IEA (International Energy Agency) dedicada a atividades relacionadas com sistemas fotovoltaicos. O programa de Sistemas de Energia Fotovoltaica da IEA (PVPS) é um dos Acordos Colaborativos de I&D estabelecidos na IEA e, desde a sua criação em 1993, os países participantes do PVPS têm vindo a conduzir uma série de projetos conjuntos na aplicação da conversão fotovoltaica da energia solar na eletricidade. Nesta página podem consultar-se resultados destes projetos e iniciativas em curso relacionadas com o setor fotovoltaico.
www.iea-pvps.org/
EU bookshop O EU bookshop é um website da União Europeia que disponibiliza estudos de todo o tipo de assuntos relacionados com o âmbito europeu, incluindo uma secção sobre energia com mais de uma centena de estudos recentes. A maioria destes estudos são grátis, de referência a nível europeu.
https://bookshop.europa.eu/
Windytv O Windytv é um website de previsão meteorológica de âmbito geográfico mundial. Tem um grafismo dinâmico muito interessante e inovador, prevendo um vasto conjunto de grandezas meteorológicas, para um horizonte de 10 dias.
www.windytv.com/
EnergizAIR indicadores para a média de outubro a dezembro de 2016
80
SOLAR FOTOVOLTAICO
SOLAR TÉRMICO
Lisboa: 79%
Lisboa: 60%
EÓLICA
Portugal Continental 3 157 333 habitações
Para mais informações sobre cada um dos indicadores http://energizair.apren.pt