Resvita Comunidade Católica Restauracao - Novembro 2021

Page 1

“Fechamento autorizado” “Pode ser aberto pela ECT”

R estauração Revista

Comunidade Católica

Ano 12 • Edição 139 • Novembro 2021

M O R T E, ES P ER AN Ç A P A R A A Q UELE QUE C R Ê NOV EMB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DAD E R ES TAU R AÇ ÃO

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

1


EXPEDIENTE Revista Comunidade Católica Restauração Periodicidade Mensal - Ano 12, Nº 139 Novembro de 2021 Tiragem: 950 exemplares

DIRETOR GERAL Padre Fernando Gonçalves

EQUIPE DE REDAÇÃO Daniela Noêmia Sales Jansen Eliane Fagundes Jaqueline Petris Kelly Mariot Rohr Padre Fernando Gonçalves Rafael Rodrigues

FOTOGRAFIA Comunidade Restauração

REVISÃO EDITORIAL Padre Fernando Gonçalves

ARTE E DIAGRAMAÇÃO Daniela Noêmia Sales Jansen

IMPRESSÃO Gráfica Volpato

N OVE MB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DADE R ESTAU RAÇÃO

Colabore com a próxima edição. Envie suas sugestões, reclamações, testemunhos e elogios para: revista@comunidaderestauracao.org

2

ASSOCIAÇÃO COMUNIDADE RESTAURAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ÀS FAMÍLIAS CNPJ: 10995628/0001-28

NOSSAS CONTAS BANCÁRIAS Banco: 085 Agência: 0102 Contas: 49290-6 (Sócios) 77182-1 (Obra)

Rua Guilherme Kurtz, 90 - Vila Nova Joinville/SC - CEP 89.237-645 (47) 3433-0833

Banco: 001 Agência: 38-8 Conta: 115404-4 Banco: 104 Agência: 0419 OP 003 Conta: 4059-5

de segunda a sexta, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30 contato@comunidaderestauracao.org

Favorecido: Associação Comunidade Restauração de Assistência Social às Famílias

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR


E D I TO R I A L Querido(a) leitor(a), É com muita alegria que chegamos com mais uma edição da Revista da Comunidade Restauração. Sabemos que os tempos que enfrentamos são sombrios e repletos de dúvidas, sobretudo porque, nesses últimos meses, fomos bombardeados a todo instante com notícias de morte e destruição. Mas, para aquele que crê, a esperança está em Jesus, e a morte é apenas um meio que nos aproxima de Seu Amor Misericordioso. Este mês, no qual a Igreja escolhe por tema a Santidade, trazemos um rico material de evangelização, para auxiliar a sua Família nos caminhos do Senhor. Alcançar a santidade não é privilégio de poucos. Muito ao contrário, todos nós, em nossas realidades próprias, somos chamados à essa graça, e para fazer jus a ela a única coisa que precisamos é aceitar, de livre e espontânea vontade, os planos que Deus tem sonhado para nós. Para isso, nos acheguemos à íntima comunhão com Jesus, colocando nossos ouvidos muito próximos do coração, para ali escutarmos a Sua voz. Boa leitura e que a Sagrada Família seja o guia dessa jornada.

CONTEÚDO 5 MENSAGEM AOS SÓCIOS 6 PALAVRA DA IGREJA 8 VOCAÇÃO E CHAMADO 10 PALAVRA DO FUNDADOR 12 RESTAURADINHOS 14 A IGREJA ENSINA 15 AMOR HUMANO 17 PROJETO FAMÍLIAS RESTAURADAS PARA DEUS

Daniela Noêmia Sales Jansen Dom Francisco Carlos Bach Eliane Fagundes Jaqueline Petris Kelly Mariot Rohr Padre Fernando Gonçalves Papa Francisco Rafael Rodrigues

SIGA A COMUNIDADE

COLABORADORES

18 ANIVERSARIANTES DO MÊS

INSTAGRAM @comrestau FACEBOOK facebook.com/comrestau WEBSITE www.comunidaderestauracao.org

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

3


N OVE MB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DADE R ESTAU RAÇÃO

SER MISSIONÁRIO

4

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR


MENSAGEM AOS SÓCIOS

TINNITUS PULSÁTIL

ção. A minha santidade e perfeição consiste em uma estrita união da minha vontade com a vontade de Deus”, é o que afirma Santa Faustina, em seu Diário (1107).

E você, escuta o seu coração? Para as pessoas que vivem com tinnitus, ou som pulsátil, Que tal fazer um exercício: escutar seu próprio pulso nos ou- coloque o seu ouvido bem próxividos é algo que ocorre de forma mo do coração, e ouça bem. permanente, ou com frequência. Na estrada da santidade que No entanto, esses casos são relasomos convidados a trilhar, nada tivamente pouco comuns. é tão importante quanto a união Muitas pessoas conhecem íntima com Deus. E Ele nos fala a sensação de escutar o seu pró- ao coração... Se não voltamos o prio pulso porque observam de nosso ouvir para as batidas do coforma momentânea, exatamente ração, como seremos capazes de depois de praticar esporte, ou al- ouvir ao Senhor e conhecer qual guma outra atividade exaustiva. a vontade d’Ele para nós e, então, No entanto, há pessoas cujo som sairmos ao encontro do outro? e pulsação nunca acabam... elas A santidade é um caminho escutam o som do seu próprio code cruz e de obediência. “Nem ração. graças, nem aparições, nem êxEm 2017, um estudo fei- tases ou qualquer outro dom que to pela Universidade de Anglia lhe seja concedido tornam a alma Ruskin, no Reino Unido, revelou perfeita, mas sim a união íntima que pessoas que ouvem, literal- com Deus. Esses dons são apenas mente, as batidas do coração, têm o adorno da alma, mas não consmais empatia, ou seja, têm mais tituem a essência nem a perfei-

Portanto, somente conhecendo a vontade de Deus para a nossa vida, e aderindo a ela, alcançaremos a santidade. Mas cuidado! Santa Faustina conclui com sabedoria essa meditação, e nós devemos aprender com ela: “Deus nunca força a nossa livre vontade. De nós depende se queremos aceitar a graça de Deus, ou não; se queremos colaborar com ela, ou desperdiçá-la.” Neste mês, quando nos unimos com a Igreja para meditarmos a temática da santidade, nada nos custa colocarmos o ouvido bem próximo do coração, e além de ouvir muito bem o seu pulsar, escutarmos do Senhor qual a Sua vontade para a nossa vida de santidade.

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

Por Daniela N. Sales Jansen

NOV EMB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DAD E R ES TAU R AÇ ÃO

capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, se identificando com o próximo, além de lidarem melhor com situações emocionais.

Há pessoas que sentem um som pulsátil, ou um zumbido nos ouvidos, que bate com o mesmo ritmo da velocidade de seu coração. Esse fenômeno é conhecido como tinnitus pulsátil.

5


N OVE MB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DADE R ESTAU RAÇÃO

NOVEMBRO, MÊS DE CAMINHO PARA A SANTIDADE

6

O mês de Novembro é dedicado aos misté- do Papa Francisco nos meses de Novembro. rios deste encontro ou desencontro com Deus. Pode (...) dizia o Santo Padre à multidão, na Praça ser um encontro feliz, inesgotável e exultante, ou de São Pedro: “A santidade é uma meta que não se pode ser um desencontro tenebroso, para sempre. alcança apenas com as próprias forças, mas é fruto É imprudente supor que nosso Senhor se en- da graça de Deus e da nossa resposta livre”. Em ganou ao afirmar que “larga é a porta e espaçoso outro mês de Novembro disse: “Antes de tudo, deo caminho que leva à perdição e são muitos os que vemos ter bem presente que a santidade não é algo seguem por ele. Que estreita é a porta e apertado o que nos propomos sozinhos, que possamos obter caminho que leva à Vida e como são poucos os que com as nossas qualidades e capacidades”. o encontram!” (Mt 7,13-14). De fato, um erro comum é imaginar uma asEm vez de injetar uma droga ideológica nas cese difícil, uma espécie de conquista sobre-humaveias para ter alucinações eufóricas, é melhor reco- na, um alpinismo cheio de técnica e de vertigens. nhecer que a vida se decide em escolhas muito sé- Pelo contrário! Esse é o caminho largo, dos orgurias. Em vez de desvarios a prometer, sem qualquer lhosos, que escalam paredes verticais sem qualquer fundamento, que no final todos se encontrarão com apoio, até descobrirem que afinal estão a rastejar no Deus, é preferível enfrentar os fatos. chão sem sair do mesmo lugar. Felizmente, a realidade é muito melhor que a A santidade é a forma sublime da amizade ficção. Não só porque no final de uma quimera vem com Deus e com os outros, feita de alegria, de deia ressaca da verdade como porque – já hoje – o caxar-se ajudar e de ser generosos. É, ao mesmo temminho estreito é muito melhor. Parece estreito, mas po, muito simples e maravilhosa. é amplo e variado; o outro parece largo mas ofere“Alguns pensam que a santidade é fechar ce uma monotonia deprimente. O caminho estreito chama-se Santidade, tema habitual das pregações os olhos e fazer cara de santinho!” – disse o Papa S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

Fonte: https://www.oclarim.com.mo/todas/novembro-mes-de-caminho-para-a-santidade/

PA L AV R A DA I G R E J A


rindo, em Novembro de 2014 – “Não, a santidade não é isto! A santidade é algo maior, mais profundo, que Deus nos dá. Aliás, somos chamados a tornar-nos santos precisamente vivendo com amor e oferecendo o testemunho cristão nas ocupações diárias. (…) És casado? Sê santo amando e cuidando do teu marido, da tua mulher, como Cristo fez com a Igreja. És batizado solteiro? Sê santo cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho e oferecendo o teu tempo (…). ‘Mas padre, trabalho numa fábrica (…), ali não se pode ser santo…’. Sim, pode! Podes ser santo aí onde trabalhas. É Deus quem te concede a graça de ser santo, comunicando-Se a ti!. (…) És pai, avô? Sê santo… (…) És catequista, educador, voluntário? Sê santo tornando-te sinal visível do amor de Deus e da Sua presença. Cada condição de vida leva à santidade, sempre! Em casa, na rua, no trabalho, na igreja, naquele momento e na tua condição de vida (…). O Senhor só pede isto: que permaneçamos em comunhão com Ele e ao serviço dos irmãos (…). Quando o Senhor nos convida a ser santos, não nos chama para algo pesado, triste… Ao contrário! É o convite a partilhar a Sua alegria, a viver e a oferecer com júbilo cada momento da nossa vida, fazendo dele

um dom de amor pelas pessoas que estão ao nosso lado”. (...) na homilia da missa de encerramento do último sínodo dos bispos, o Papa falou dos paradoxos da oração e da santidade. Partiu do Evangelho daquele dia, que narrava a parábola do fariseu e do publicano que tinham ido ao Templo. O fariseu era o protótipo da pessoa religiosa, mas a sua oração foi rejeitada. O publicano era a figura do empresário rico e com má fama: Jesus diz na parábola que afinal ele respeitava Deus e fazia verdadeira oração; por isso é escutado. Curiosamente, reparou o Papa, a Primeira Leitura falava da oração de um pobre, também sincera, e Deus atende-o igualmente. A conclusão é que não importa a situação de cada um. Todos são chamados à amizade com Deus e com os outros. Dizia o Papa em Novembro de 2014: “Eis o convite à santidade! Aceitemo-lo com alegria e sustentemo-nos uns aos outros porque o caminho para a santidade não o percorremos sozinhos, cada qual por sua conta, mas juntos, no único corpo que é a Igreja, amada e santificada pelo Senhor Jesus Cristo”.

NOV EMB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DAD E R ES TAU R AÇ ÃO

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

7


VOCAÇÃO E CHAMADO

SANTIDADE, VOCAÇÃO PARA TODOS “A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pd 1, 15-16

N OVE MB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DADE R ESTAU RAÇÃO

O Senhor Deus, ao resgatar o povo do Egito, os convidou a viverem a santidade, como podemos ler na Palavra: “Eu sou o Senhor que vos tirou do Egito para ser o vosso Deus. Sereis santos porque Eu sou Santo” (Lv 1, 44-45).

8

Se levarmos em conta que no livro de Gênesis temos que o homem foi feito à imagem e semelhança do Pai: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (1,26), somos também criados à imagem da Trindade, e se ela é Santa, nada mais natural que vivermos a santidade. No Novo Testamento, mais especificamente na carta de Pedro, somos relembrados quanto a isso e, mais uma vez, chamados a viver a santidade. Lá está escrito: “A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pd 1,15-16). Contudo, com o passar dos tempos, ser santo, ou melhor, viver uma vocação buscando a santidade e fazendo a vontade de Deus dentro de sua vivencia vocacional, está cada vez mais difícil, pois muitas pessoas estão optando

em viver os prazeres carnais, tais como: “luxúrias, concupiscências, embriagues, orgias, bebedeiras e criminosas idolatrias” (ibidem 4,3), como também relata o apóstolo. Para alguns, é considerado até inconcebível ter uma vida de santidade e desfrutar dos prazeres do Espírito Santo, principalmente mantendo a obediência e a fidelidade a Deus. Na estrutura social atual, em que o bem-estar pessoal e os prazeres da vida são propagados com todas as cores e brilhos, a felicidade efêmera é garimpada como ouro e qualquer vislumbre de uma vida de sacrifício, renuncia, sofrimento, privação da liberdade mundana, castidade e abstinência é vista como loucura. Aquilo que o mundo classifica como “loucura”, é certificado por Jesus no Sermão da Montanha (cf. Mt 5,6-7), quando Ele ressalta que são felizes os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! Que são bem-aventurados os que choram, porque serão consolados; os mansos, porque possuirão a terra; os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados; os misericordiosos,

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR


porque alcançarão misericórdia; os puros de coração, porque verão a Deus; os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus; os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus. E mais, que bem-aventurados são aqueles que são caluniados e perseguidos por causa de Jesus... esses sim devem se alegrar e exultar, porque a recompensa guardada a eles nos céus é grande. As bem-aventuranças se constituem em um manual para vivermos a santidade dentro de qualquer chamado. Que, a exemplo de tantos santos e santas da história da Igreja, possamos nos deixar Restaurar pelo amor misericordioso de Deus para, desta forma, com eles alcançarmos a santidade e o céu que vislumbrou Santa Faustina: “Um dia, vi duas estradas: uma larga, atapetada de areia e flores, cheia de alegria e de música e de vários prazeres. As pessoas caminhavam por essa estrada dançando e se divertindo – chegavam ao fim, sem se

aperceberem disso. E, no final dessa estrada, havia um enorme precipício, ou seja, o abismo do inferno. Essas almas caíam às cegas na voragem desse abismo; à medida que iam chegando, assim tombavam. E seu número era tão grande que não era possível contá-las. E avistei uma outra estrada, ou antes, uma vereda, porque era estreita e cheia de espinhos e de pedras, por onde as pessoas seguiam com lágrimas nos olhos e sofrendo dores diversas. Uns tropeçavam e caíam por cima dessas pedras, mas logo se levantavam e iam adiante. E no final da estrada havia um magnífico jardim, repleto de todos os tipos de felicidade, e aí entravam todas essas almas. Já no primeiro momento, esqueciam-se de seus sofrimentos.” (Diário de Santa Faustina, 153). Por Eliane Fagundes

NOV EMB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DAD E R ES TAU R AÇ ÃO

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

9


PA L AV R A D O F U N DA D O R

N OVE MB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DADE R ESTAU RAÇÃO

MO R T E , E S P ER AN ÇA P A R A A Q U E LE Q U E CR Ê

10

“Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isso se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é. E todo aquele que nele tem essa esperança torna-se puro, como ele é puro.” (1Jo 3,2-3). A morte é uma realidade que ninguém pode ignorar. Ela nos rodeia desde o nosso nascimento e permanece durante o desenvolvimento. Vivemos morrendo um pouco a cada dia, e a prova disso é a nossa própria pele que, sem percebermos, envelhe-

ce aproximando-nos, aos poucos, do fim. No entanto, inconscientemente, nós vivemos como se não fossemos morrer, e seguimos construindo histórias e projetos na certeza de que a vida é “longa” e duradoura, porque estamos envolvidos com os bens

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR


conquistados que, a priori, fazem bem ao nosso ao encontro da morte de maneira tranquila e sereego, trazendo uma certa segurança. na. Nós, cidadãos do tempo presente, precisamos Entretanto, quando olhamos para Jesus, esse encarar com naturalidade esta realidade sem perder “modo de viver” perde todo o sentido, pois cre- a confiança no Ressuscitado, visto que é n’Ele que mos, a partir da fé, que a morte não é o fim, mas encontramos a plenitude da vida como os Patriaro começo de uma nova vida, que foi revelada por cas, Profetas, Apóstolos e tantos e tantos Mártires. Cristo quando Ele afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11,25). Isso mudo tudo, e leva-nos a mirar nossos ideais na vida eterna, com a esperança de estarmos na presença do Senhor por toda a eternidade, sem a preocupação de constituir família, adquirir bens e viver uma vida de limitações, na qual a saúde é violentamente prejudicada por conta de nossos pecados e do envelhecimento do corpo. Portanto, estar preparado para fazer a experiência da morte deve ser o princípio básico de todo ser humano. Não podemos mais fingir, mas viver neste mundo fazendo o bem e cumprindo com os Mandamentos e preceitos do Senhor. Por mais que amemos esta terra, ela não nos pertence e nela somos meros estrangeiros, como nos ensina o apóstolo Pedro, em sua primeira carta: “Caríssimos, rogo-vos que, como estrangeiros e peregrinos, vos abstenhais dos desejos da carne, que combatem contra a alma” (1Pd 2,1). Nós estamos de passagem, e precisamos viver sem ignorar esta realidade. É exatamente esta clareza que nos deixará serenos e tranquilos quando a nossa hora chegar, com o coração preparado para enfrentar a morte sem medo, iniciando uma nova história com Cristo.

Grandes personagens bíblicos caminharam S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

Por Padre Fernando Gonçalves

NOV EMB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DAD E R ES TAU R AÇ ÃO

A morte é nossa companheira neste mundo, mas Jesus é a esperança para aquele que crê. Não fomos criados para a morte eterna, uma vez que Cristo a destruiu, e esse deve ser o nosso consolo. Foi justamente em razão de nossos pecados que Jesus morreu e ressuscitou, e se não fosse por isso, estaríamos fadados à morte para sempre. É por isso que, para nós, católicos, a morte significa ir ao encontro do Pai, sabendo que a vida é transformada nos livrando do corpo corruptível, a fim de recebermos um corpo glorioso: “Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de sujeitar a si toda criatura” (Fl 3,2-3).

Particularmente, eu nunca tive medo da morte e, tampouco, a ignoro. Sempre encarei essa passagem com muita naturalidade, dado que esta realidade é inevitável e todos teremos que fazer essa experiência. Devido a minha clareza diante da Ressurreição, sempre me comportei com brandura na partida de pessoas muito queridas e que fizeram parte da minha vida desde a infância. Acho que o sacerdócio me trouxe, ainda mais, esta certeza de que a morte nada mais é do que um processo natural da vida humana. Porém, no ano passado, eu perdi para o céu um de meus afilhados, o Tiago Moreno Francisco (foto). Naquele dia senti como nunca o que era a dor da perda, pois me era inconcebível imaginar que, em algum momento da minha vida, eu teria de enterrar o meu próprio afilhado. Mas, como a vida sempre tem a nos ensinar, acolhi a tudo isso como um grande aprendizado, e percebi o quanto somos incapazes diante da morte. É por este motivo que devemos permanecer acreditando que, em Jesus Cristo, a morte é a esperança para aqueles que creem.

11


R E S TA U R A D I N H O S

Olá Restauradinhos! Estamos de volta... Como vocês estão? Como está a sua família? Abraço forte a todos vocês!

Estamos caminhando para o encerramento deste ano. Já estamos no mês de novembro. Passou rápido, hein? Como estão as suas expectativas? O que você escreveu no seu livro da vida? Está cuidando com amor e muito zelo da sua espiritualidade? O que fez com cada dia que o Senhor o/a presenteou?

Dia de Finados Você sabe o porquê do Dia de Finados? Esta é uma antiquíssima tradição da Igreja Católica para rezar por todos os fiéis falecidos, e é celebrada no dia 2 de novembro. A todos os que morreram “no sinal da fé”, a igreja reserva um lugar importante na lirurgia. Há uma lembrança diária na Missa, com o momento (= lembrança) dos mortos, e no Ofício Divino. Mas no dia de Fina dos, a Igreja autoriza que cada sacerdote possa celebrar três Missas, em sufrágio das almas dos falecidos.

N OVE MB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DADE R ESTAU RAÇÃO

No segundo livro de Macabeus, na Bíblia, encontramos esta recomendação: “É coisa santa e salutar lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados.” ( 2Mac 12,46)

12

O nosso Catecismo explica que: “ Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu. A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados.” ( CaIC, 1030 e 1031). Fonte: https://soucatequista.com.br/tag/finados S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR


A celebração do dia de Finados é uma oportunidade para fazermos uma reflex ão sobre a vida: ela terminará para todos nós aqui neste mundo, é apenas uma quest ão de tempo. Além disso, para a eternidade não poderemos levar nada de material. Levar emos apenas o bem que tivermos feito para nós e para os outros. Logo, deve ser uma toma da de consciência de que ser feliz e viver bem não quer dizer acumular tesouros, prazeres ou glórias, mas fazer o bem e preparar uma vida eterna em Deus.

Compromisso: Em família, preste homenagem aos seus entes queridos. Oferte as suas orações, acenda uma vela, leve uma flor linda e perfumada... e não esqueça: reze sempre pelas almas do purgatório.

Dia de Todos os Santos Este mês a Igreja também comemora a solenidade de todos os Santos, no dia 1º.

Qual é o seu santo de devoção? Escreva para a gente publicar na página dos Restauradinhos. Envie também o desenho do santo que você mais gosta. Quer aprofundar seus conhecimentos sobre este dia? No canal da catequista Vagda Santos tem muita coisa legal para você aproveitar. Ela até fez uma experiência bem interessante, sobre plantar um feijãozinho no algodão...

Confere nos vídeos dela e depois registre a sua experiência, para publicarmos aqui na página dos Restauradinhos.

Para Rezar em Família

Ó, Espírito Santo, amor do Pai e do Filho, me inspire sempre no que devo pensar. O que devo dizer. Como devo dizer. O que devo calar. O que devo escrever. Como devo agir. O que devo fazer. Para ter a Sua glória, o bem do mundo e minha própria santificação. Amém!

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

NOV EMB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DAD E R ES TAU R AÇ ÃO

Vamos fazer como o Cardeal Verdier, que foi Arcebispo de Paris, lá na França, e rezarmos em Família para que o Espírito Santo habite sempre o nosso coração?

13


A IGREJA ENSINA

PRECISA-SE DE JOVENS QUE CUMPRAM A ÚLTIMA ORDEM DE JESUS! “Como o Pai me enviou, também eu os envio: Ide pelo mundo inteiro e pregai o Evangelho a toda criatura!” (Jo 20,21 e Mc 16,15).

N OVE MB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DADE R ESTAU RAÇÃO

Meu caro jovem. Você consegue imaginar o que aconteceu naquele último encontro de Jesus com Seus apóstolos, no monte da Ascensão? Foi um dos encontros do Ressuscitado com Seu grupo ainda cheio de temores e dúvidas. Provavelmente, Jesus ficou no meio deles, recordando os momentos fortes de Sua convivência de três anos. Talvez repetiu o que já tinha recomendado na última ceia: “Sejam um, como o Pai e eu somos um... Fiquem unidos, para que o mundo creia...” (cf. Jo 17,21-24).

14

Os olhos dos apóstolos certamente brilhavam de alegria ao rever o Mestre. Mas, de improviso, Jesus lhes diz que Seu tempo se esgotou e que deve voltar à glória com o Pai e o Espírito Santo. A missão, porém, recebida do Pai, de salvar a todos, deve continuar ao longo dos séculos, para cada geração, através da missão apostólica. E Jesus determina o que quer de cada um deles: “Ide, pois, e fazei discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-os a observar tudo o que vos mandei.” (Mt 28, 19-20).

E o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao céu. Bem que os apóstolos teriam gostado de ficar perto de Jesus numa vida mais sossegada e segura! No entanto, o Mestre sempre os colocava no meio do povo, num contínuo andar de cidade em cidade. Quem entra na lógica do Deus Amor, na medida em que faz experiência, obriga-se a sair de si mesmo, do seu comodismo pessoal e se tornar um evangelizador, um missionário dos novos tempos.

A Igreja de Joinville precisa de jovens missionários, jovens que evangelizem outros jovens, mostrando pela vida e testemunho o seu amor pessoal a Jesus Cristo. Meu querido jovem, a Igreja, como nunca, sente forte o dever e a urgência de responder ao apelo missionário de Cristo. Anunciar Jesus Cristo aos que ainda não o conhecem ou aos que se esqueceram dele. Por onde a gente começa? Pela própria comunidade. Pense com seus amigos jovens e trace um programa de evangelização para eles, sempre em unidade com o seu pároco. O “ide pelo Aquele grupinho de homens simples nunca tinha saído de sua terra e não conhecia outras línguas. mundo... e anunciai o Evangelho” continua uma orA ordem de Jesus deve ter soado aos seus ouvidos e, dem sempre atual. sobretudo, em suas vidas, como algo completamenJovem, aceite o convite de Jesus Cristo. Torte fora de alcance. Jesus percebeu neles estes sen- ne-se um evangelizador! timentos e deu logo uma injeção de ânimo e segurança, dizendo-lhes: “Não tenham medo! Eu estarei sempre com vocês até o fim do mundo” (Mt 28,20). Por Dom Francisco Carlos Bach S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR


AMOR HUMANO

DEIXANDO PARA DEPOIS

Procrastinar é a ação de adiar algo relevante sem ter um bom motivo, para fazer algo menos importante, ainda que se compreenda as consequências negativas que isso gera a longo prazo. A procrastinação é sempre uma decisão intencional, ou seja, decidimos por procrastinar, mesmo que isso seja automático, passando muito rápido pela nossa mente, de tal modo que quase não percebemos. Todavia, se alguém nos perguntar o que estamos fa-

zendo, sabemos que é algo menos considerável do que deveríamos fazer. Logo, é uma decisão que não está inconsciente, sendo que em muitas das vezes em que ela ocorre não temos condições de controlá-la e, como resultado, acabamos sendo levados por isso e procrastinar se torna um hábito.

É necessário sabermos que todos nós procrastinamos. De um modo geral, as pessoas costumam procrastinar quando a atividade a ser realizada não é atrativa ou prazerosa. Mas, então, quando a procrastinação é um problema? Quando o tamanho e o impacto das consequências negativas se tornam um obstáculo na vida pessoal, profissional, ou quando isso é causa de sofrimentos e de desgaste.

volve em quatro etapas. No primeiro momento, são ativadas as crenças procrastinadoras, que são: ninguém manda em mim, ou seja, eu tenho o controle das minhas ações, sou o dono da minha vida; a vida é curta, e precisamos ter prazer o tempo todo; se não for incrível é horrível, e isso está relacionado ao medo de falhar, não ser bem aceito, ser criticado pelos outros; a intolerância à incerteza, ou seja, adiar as decisões importantes; falta de energia: “eu só posso fazer algo se eu estiver disposto, se eu estiver me sentindo bem”; falta de capacidade: “eu não consigo”, “eu não dou conta de fazer isso”, “eu não tenho habilidades para essas coisas”.

No segundo momento, passamos a perceber um desconA procrastinação se desen- forto muito alto, proveniente da S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

NOV EMB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DAD E R ES TAU R AÇ ÃO

Você já adiou uma tarefa importante só por ela ser chata ou desagradável de fazer, mas que era necessária, e no lugar fez uma coisa muito menos significativa, mesmo sabendo que a procrastinação iria te prejudicar depois? Bom, se a sua resposta é sim, saiba que você é como a maioria das pessoas.

15


procrastinação, podendo ser um sentimento de culpa ou uma angústia. Assim, surge em nós uma certa intransigência ao desconforto, gerando uma necessidade aparente de aliviá-lo. Essas duas primeiras etapas acontecem quase que simultaneamente, e ocorrem de forma inconsciente. No terceiro momento, tudo começa a vir para o consciente, trazendo consigo as desculpas procrastinadoras, que é a forma como eu justifico as crenças e alivio o desconforto, como, por exemplo, com frases do tipo: “o dia está bonito, então não vou desperdiça-lo para fazer essa atividade”; “vou fazer quando estiver com mais ânimo”; “tenho muito tempo para fazer isso, vou deixar para depois”; “não tenho o que preciso para começar e primeiro tenho que me preparar melhor”.

Portanto, não se esqueça: todos nós procrastinamos e procrastinar é completamente normal. Você não é preguiçoso ou menos capaz por causa disso. Mas, se essa atitude tem causado contratempos para você, aí vai uma dica: anote quais atividades você tende a procrastinar mais; depois, quais as desculpas que você se dá, e, por fim, veja quais têm sido suas atividades procrastinadoras. Com isso, já vai perceber o que pode ser melhorado no seu dia a dia.

N OVE MB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DADE R ESTAU RAÇÃO

No quarto momento começamos a nos envolver nas atividades procrastinadoras, que são aquelas de diversão e que geram prazer, como: praticar um esporte, assistir à um filme ou série, mexer no celular, sair com os amigos, ou qualquer outra tarefa menos importante que a original, justificando que também precisamos fazê-las. Há, ainda, aquelas atividades que nos dão prazer ou alívio rápido,

como a ingestão de bebidas alcoólicas, comidas, uso de cigarro, drogas... O resultado é que nos deparamos tanto com o que consideramos uma consequência positiva, que é a suavização proporcionada por essas ações, mas também com a consequência negativa, que é o prejuízo profissional, pessoal ou o sofrimento. A complicação a que chegamos é que a consequência positiva vem antes da negativa, e por isso ela é mais forte. Dessa forma, o ciclo das crenças é estimulado, e se não percebemos isso, permanecemos procrastinando.

16

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

Por Rafael Rodrigues


P R OJ E T O F A M Í L I A S R E S TA U R A DA S PA R A D E U S

DOUTRINA DA PROVIDÊNCIA

As perguntas a serem respondidas nessa doutrina são: Quem está regendo os acontecimentos na • Terra? Qual é o nível de controle que Deus tem sobre o universo?

fora de Sua própria vontade;

O que podemos dizer, a princípio, é que Deus é o Criador Todo-Poderoso do Universo. A Bíblia relata o ato da Criação em Gênesis como sendo um ato do Deus Trino (cf. Gn 1-2), bem como o próprio Deus se revela a Jó como Aquele que fez todas as coisas em seus mínimos detalhes (Jó 38). Por estas passagens, já poderíamos dizer que Deus preserva e governa tudo o que existe, visível ou invisível.

Ninguém pode impedir que Seus planos se cumpram;

Ninguém pode resistir à vontade de Deus;

As palavras “sorte” e “azar” não devem fazer parte do vocabulário do cristão;

Os fatos da história não são determinados por um destino impessoal, mas por Deus.

Ele não tem obrigação de prestar contas de Seus atos, sejam eles agradáveis ou não ao ser humano;

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

NOV EMB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DAD E R ES TAU R AÇ ÃO

Além disso, quando compreendemos a douÉ comum, muitas vezes, pela nossa humanitrina da providência divina, vemos que ela nos dade, nos perguntarmos: por que o Senhor não evita o mal? Se Ele conduz todas as coisas, este questioesclarece em alguns pontos. Vamos ver? namento é até “normal”. Mas, quanto a isso, afirma • Como Deus controla todas as coisas, não correo Catecismo da Igreja Católica: “A esta questão, mos o risco de pensar que Ele criou o universo tão premente como inevitável, tão dolorosa como e, depois, o abandonou à própria sorte; misteriosa, não é possível dar uma resposta rápida • Deus não está sujeito a nenhuma regra ou lei e satisfatória. É o conjunto da fé cristã que consti-

17


tui a resposta a esta questão: a bondade da criação, o drama do pecado, o amor paciente de Deus que vem ao encontro do homem pelas suas alianças, pela Encarnação redentora de Seu Filho, pelo dom do Espírito, pela agregação à Igreja, pela força dos sacramentos, pelo chamamento à vida bem-aventurada, à qual as criaturas livres são de antemão convidadas a consentir, mas à qual podem, também de antemão, negar-se, por um mistério terrível. Não há nenhum pormenor da mensagem cristã que não seja, em parte, resposta ao problema do mal.” (CaIC, 309).

nunca é o autor de algo mau. Ele criou o mundo bom, embora ainda não aperfeiçoado. É por esse motivo, queridos e amados sócios e sócias da Comunidade Restauração, que mesmo diante dos sofrimentos e das dificuldades não podemos desistir ou desanimar. Muito ao contrário, precisamos seguir confiantes que a Providência Divina nos alcança em todos os momentos da nossa vida, seja ela material ou espiritual.

Que Deus abençoe você e sua Família e que toda a necessidade que esteja enfrentando seja suSanto Tomás de Aquino dizia que “Deus só prida pela Providência de Deus, que não falha. Sapermite o mal para fazer surgir dele algo melhor”. grada Família, rogai por nós! Ora, o mal no mundo é um mistério sombrio e doloroso, por isso tão incompreensível; mas temos a certeza de que o Senhor é cem por cento bom, Ele Por Jaqueline Silva Petris

acesse

comunidaderestauracao.org e acompanhe a programação da TVCR

ANIVERSARIANTES DO MÊS

N OVE MB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DADE R ESTAU RAÇÃO

SÓCIOS

18

1 Bruno Gregório Marcus Vinicius da Costa 2 Fabricio Hernaski Robson Guilherme Ferreira 3 Marcia Simone Vieira Uhlmann 4 Vinicius Padilha 5 Cristiano Jose R. dos Santos 6 Maicom Veiga Suene Maria Tavares Oliveira 9 Margarida da Silva Meurer Maria de Fatima Morais 11 Norvaldo da Costa 12 Gustavo Rafael Padilha Mislaine Helena Passig Hille Valério Nandi Alano 14 Fernando Branchi Rodrigo Lipinski Thaise Cristina Hasselmann 15 Maria Leonor L da Silva 16 Nicolau Arnoldo Martins

CASAMENTO

17 Ailton José Teixeira de Lima Alexandre dos Santos 18 Davi Fernandes Jonatas Duarte Maia 18 Sarah Maria M. Rodrigues 19 Maria do Carmo Bergui 20 Sueli Maria Bernardi 21 Ademir dos Santos Izolete Anacleto Nascimento 22 Alzira Ostrowski 25 Maria Aparecida Fuch 26 Patrícia Brodbeck Borba 27 Albertina dos Santos Vargas José Alves dos Santos 28 Ana Luiza Scola Patrícia A. B. Egger 29 Jolesia Patrício Duarte Verônica Quiceno Gallego 30 Vilmar Evaristo Klein

Feliz Aniversário!

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

8 Ibrezio Geraldo Scola 11 Caroline Beckert Raddatz 12 Julie Clis Moreira Leite 13 Juceli Turmina Perão Oliveira 15 Rita de Cassia Silveira Cardoso 17 Lorivica Welter 18 Elaine Lau da Silva Pereira 24 Izilda Favero Voigt 27 Carmen Aleia Strobel 29 Rodrigo Silva 30 Diogo Menestrina Ricardo MEMBROS 2 Marta Machado Florentino 06 Jeferson Petris 07 Jeferson Ferreira do Nascimento Rosilene da Silva Sasse 08 Meirislene Souza 10 Kelly Mariot Rohr 16 Kelly Cristine Carneiro 22 Maria Lorena Siduoski Ângelo Roberto Vieira 28 Lígia C. dos Santos 29 Janaina Salvador Pereira


NOV EMB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DAD E R ES TAU R AÇ ÃO

19

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR


20

S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

N OVE MB RO 2 02 1 - R EV IS TA CO MU N I DADE R ESTAU RAÇÃO


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.