Revista Comunidade católica Restauração - Abril 2018

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“Fechamento autorizado” “Pode ser aberto pela ECT”

Restauração Revista

Comunidade

Ano 9 • Edição 96 • Abril 2018


EXPEDIENTE

Revista Comunidade Católica Restauração Periodicidade Mensal - Ano 9, Nº 96 (Abril de 2018) Tiragem: 2.000 exemplares DIRETOR GERAL Padre Fernando Gonçalves EQUIPE DE REDAÇÃO Ainor Lotério Daniela Noêmia Sales Jansen Eliane Fagundes Padre Fernando Gonçalves Rafael Rodrigues FOTOGRAFIA Comunidade Restauração REVISÃO EDITORIAL Padre Fernando Gonçalves ARTE E DIAGRAMAÇÃO Daniela Noêmia Sales Jansen COLABORADORES Leonardo Corrêa Gregório Mairon Borguezon Velho IMPRESSÃO Impressul Indústria Gráfica Colabore com a próxima edição. Envie suas sugestões, reclamações, testemunhos e elogios para: revista@comunidaderestauracao.org

ASSOCIAÇÃO COMUNIDADE RESTAURAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ÀS FAMÍLIAS CNPJ: 10995628/0001-28 Rua Guilherme Kurtz, 90 - Vila Nova Joinville/SC - CEP 89.237-645 (47) 3433-0833 de segunda a sexta das 8h30 às 18h contato@comunidaderestauracao.org

NOSSAS CONTAS BANCÁRIAS Agência: 38-8 Conta: 115404-4 Agência: 0419 OP 003 Conta: 4059-5 Favorecido: Associação Comunidade Restauração de Assistência Social às Famílias


EDITORIAL

A ALEGRIA DO RESSUSCITADO Nada melhor do que iniciarmos mais um mês com a alegria alcançada na Ressurreição do Senhor. É claro que a Cruz encerra em si uma elevada gama de sofrimento, mas, assim como Jesus foi obediente abraçando-a em vista da Salvação, nós devemos carregar nos ombros nossos sofrimentos e fraquezas, sobretudo a miséria do nosso coração, para encontrarmos a alegria do Ressuscitado. A partir da Ressurreição, nossa esperança se renova e o olhar que dirigimos à nossa Família se modifica, adquirindo aquele olhar de Amor que Jesus demonstrou em Sua caminhada nesta terra. Neste mês de abril, em que celebramos a Páscoa do Senhor, que o Carisma "Ser Restaurado para Restaurar" seja a força do Espírito Santo para que nossas Famílias encontrem a esperança e a alegria da Ressurreição. Por isso, aprecie os artigos desta edição para aproximar-se desta realidade. Feliz Páscoa!

CONTEÚDO

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Mensagem aos Sócios Pelos olhos do Ressuscitado

Vocação e Chamado Uma vocação vitoriosa passa pela Cruz Projeto Famílias Restauradas para Deus A Família e os Pilares da Vida Quem não quer trabalhar, não coma Palavra do Fundador A esperança da Família é o Ressuscitado

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Palavra da Igreja Escutar, discernir, viver Amor Humano TDAH Turma dos Restauradinhos A Parábola dos Talentos Liturgia Diária Aniversariantes O que vem por aí... Próximos Eventos

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MENSAGEM AOS SÓCIOS

Pelos olhos do Ressuscitado Há uma passagem no evangelho de Marcos (10,17-22) que descreve o diálogo de Jesus com um certo alguém que, caindo de joelhos diante d’Ele, perguntou-Lhe: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” (cf. v.17 Jesus conhecia o coração daquele homem, e disse-lhe que era necessário o cumprimento dos mandamentos para que chegasse à eternidade, mesmo sabendo que desde a juventude ele já era observador da Lei. Porém, a grande “sacada” deste trecho do evangelho está no versículo 21: “Jesus, fitando-o, com amor, lhe disse: ‘Só te falta uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos

pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me’”. O olhar de Jesus... olhar de amor e de misericórdia que é dirigido a nós cotidianamente, deveria tocar profundamente o nosso coração. No exemplo que tiramos do evangelho, o homem sequer percebeu o olhar amoroso de Jesus; muito ao contrário, preferiu apegar-se aos bens que possuía e, tristemente, partiu (cf. v. 22). E nós? E eu? E você? Talvez não tenhamos muitos bens materiais, mas preferimos nos apegar as nossas próprias misérias a seguirmos ao Senhor. Pior ainda: não permitimos que Jesus nos ame através do Seu olhar e modele o nosso coração para que

passemos a ver a vida, e aqueles que nos cercam, pelos olhos do Ressuscitado; insistimos em manter o nosso coração pesaroso ao invés de mergulharmos no oceano de misericórdia que é o olhar de Jesus. A atitude de Cristo na Cruz chegou ao extremo da doação de si mesmo, e Ele assumiu sobre si nossas culpas livrando-nos da condenação. Seu proceder inspira-nos a agirmos também por amor, admitindo que a restauração do nosso olhar é primordial para que passemos a fitar o próximo pelos olhos do Ressuscitado, acolhendo o convite do Senhor, que diz: “vem e segue-me”! Feliz Páscoa!

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VOCAÇÃO

E CHAMADO

Uma Vocação vitoriosa passa pela Cruz Ao enviar Seus discípulos em missão, Jesus disse-lhes: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Contudo, apesar de oferecer um novo horizonte, não prometeu uma vida fácil ou sem provações; muito ao contrário, afirmou: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” (Mt 16,24). Jesus os instruiu que teriam de renunciar a muitas coisas, inclusive a si mesmos; lutar com suas limitações, pecados, fraquezas, doenças e passar pela perseguição, e apesar de tudo isso, que deveriam segui-Lo com determinação e amor. Pelos ensinamentos do Mestre podemos concluir que o fato de estarmos servindo ao Senhor, na vivência de uma vocação específica, não nos isenta do sofrimento, uma vez que o próprio Cristo passou pelo sofrimento para cumprir a sua missão: remir o ser humano da condenação eterna. Na prática de uma vocação, passamos por muitas etapas até que alcançamos a maturidade vocacional. Primeiramente, deslumbramos a alegria do chamado, aonde percebemos que fomos escolhidos por Jesus. Depois, vem o encantamento da transfiguração, no qual visualizamos a glória de Jesus e que-

remos ficar no monte apenas adorando, usufruindo da graça e do amor do Senhor que nos traz a paz. Por fim, percebemos que estamos mais maduros em nossa vocação quando descobrimos que é necessário descer do monte para a realidade do dia a dia, para termos a oportunidade de colocar em prática a missão a que fomos chamados. Neste caminhar, que é constante, temos um encontro com a Cruz, a qual devemos abraçar conforme o exemplo de Jesus. Para vivermos uma vocação, seja ela em qual estado de vida for, não podemos ter medo do sofrimento, da contrariedade, das perseguições, das injúrias, dos escárnios e da dor, pois o Senhor nos chama para sermos santos e não há santidade sem mortificação carnal, espiritual e moral. Não há vitória sem renúncia, pois quem não sabe perder não serve para servir. Jesus renunciou a si mesmo doando-Se todo na Cruz. Com esta atitude alcançou a vitória sobre a morte e nos concedeu, através do Seu amor-doação, a vida eterna. Na experiência de uma vocação, temos que almejar o prêmio máximo: a salvação eterna que Cristo nos oferta através da sua Ressureição.

Eliane Fagundes é consagrada de vida na Comunidade Restauração e responsável pelo Setor Vocacional da Obra. Natural de Joinville/SC, iniciou seu caminho vocacional em 2010.

ELIANE FAGUNDES 6

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PROJETO FAMÍLIAS RESTAURADAS PARA DEUS

Com Deus tudo é

possível Há um trecho de uma música que muitos de nós temos cantado constantemente, nas missas e encontros que experimentamos pelo mundo a fora, e a letra dela diz o seguinte: Com Jesus tudo pode ser mudado, pela força da oração. Tenha fé, acredite, no poder de Deus meu irmão! Creia sim como Maria que no poder de Deus confiou. Ele vive, Ele reina, Ele é Deus nosso Senhor (Salette Ferreira, CN). A grande pergunta que fica no ar é: será que realmente acreditamos naquilo que estamos proclamando através desta música; ou insistimos em exclamar, apenas da “boca para fora” que somos de Jesus, mas na verdade nos apegamos às nossas próprias e supostas verdades quando queremos realizar algo? O fato é que, podemos realizar verdadeiros prodígios quando estamos com o Senhor (cf. Sl 107(108),14), mas o nosso coração, ao invés disso, tem se distanciado de Jesus, que por amor entregou-Se na cruz em vista da nossa Salvação e de nossas Famílias. Não confiamos como Maria, que mesmo perturbada e sem compreender, se lançou completamente à vontade do Pai: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). O Ressuscitado, uma vez mais nos convida: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei” (Mt 11,28). Basta termos a coragem de nos lançarmos, como Maria, para que alcancemos todos as coisas de acordo com a vontade do Senhor. Esta também é a proposta de Deus para a Comunidade Restauração: que confiemos plenamente n’Ele para que mais e mais Famílias sejam Restauradas. Por isso, contamos com a ajuda e a generosidade de todos aqueles que, mesmo de longe, sentem no coração o desejo de con-

tribuir para que a Obra de Deus vá adiante na missão de devolver Famílias Restauradas para o Senhor. Seja o nosso parceiro tornando-se um(a) Sócio(a) da Comunidade Restauração e operário(a) do Senhor na messe. Juntos, poderemos levar adiante o Carisma “Ser Restaurado para Restaurar”. RECEITAS - DEZEMBRO 2017 SALDO FINAL - NOVEMBRO 2017

R$ 1.163,01

SÓCIOS E BENFEITORES

R$ 14.930,01

OFERTÓRIO/COLETAS

R$ 3.825,88

DOAÇÕES DE MEMBROS

R$ 0,00

DOAÇÕES NÃO IDENTIFICADAS

R$ 5.950,00

LIVRARIA

R$ 1.666,14

EVENTOS

R$ 10.378,25

EMPRÉSTIMO SANTANDER

R$ 0,00

TOTAL DE RECEITAS

R$ 36.750,28

DESPESAS - DEZEMBRO 2017 DESPESAS NÃO PAGAS DE NOVEMBRO NEGOCIADAS E PAGAS NO MÊS DE DEZEMBRO

R$ 4.237,55

MANUTENÇÃO DA COMUNIDADE (energia elétrica, água, IPTU e taxa de lixo)

R$ 1.089,41

DESPESAS ADMINISTRATIVAS/DIVERSAS (materiais para escritório, formações, entre outras)

R$ 1.227,85

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS (serviços gráficos, postagens, site, e-mails, softwares, transmissão web tv e web rádio, telefonia, internet)

R$ 5.743,17

INVESTIMENTOS

R$ 159,00

DESPESAS DEPARTAMENTO DE EVENTOS

R$ 1.377,40

LOCAÇÃO DE IMÓVEIS (Missionários Comunidade de Vida)

R$ 1.961,98

RECURSOS HUMANOS (salários, impostos e benefícios)

R$ 15.892,35

DEPESAS BANCÁRIAS (tarifas)

R$ 903,64

DEVOLUÇÃO 3ª PARCELA EMPRÉSTIMO

R$ 2.000,00

TOTAL DE DESPESAS PAGAS

R$ 34.592,35

SALDO FINAL - DEZEMBRO

R$ 3.320,94

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A FAMÍLIA E OS PILARES DA VIDA

QUEM NÃO QUER TRABALHAR, NÃO COMA

O trabalho é invenção dos homens ou imposição de Deus? Ter fé e não trabalhar em favor do Reino de Deus, (tendo condições para tal, não faz sentido. Ir à Igreja para orar e participar da Eucaristia sem se envolver em caridade (ações pastorais) não o faz um cristão pleno. O próprio Escritor Sagrado condena a preguiça e apresenta o serviço em favor dos mais necessitados como fruto da vontade do Pai. Mesmo Jesus trabalhou como carpinteiro e nos orientou a pedir “o pão nosso de cada dia” e a “não cairmos nas tentações” da vida fácil, sem esforço ou na exploração dos outros. Desde o início, o Criador ordenou que o ser humano trabalhasse, mas soubesse descansar: “Durante seis dias trabalharás e neles farás todas as tuas obras” (Dt 5, 13). Então como agir? Fazer do próprio trabalho quotidiano um serviço em favor do Plano do Criador, que nos fez para servir e não para nos servirmos. Em toda e qualquer situação, o trabalho honesto é uma atitude positiva de serviço em favor da vida e é parte constitutiva do plano divino para a humanidade. O apóstolo Paulo, o grande embaixador de Cristo, era orgulhoso de dizer que se sustentava trabalhando com as suas mãos, até mesmo para servir como exemplo, sendo muito realista quando disse aos Tessalonicenses: “Quem não quer trabalhar, não coma” (cf. 2Ts 3, 10). Não se referia 8

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ele àquela pessoa que não tinha condições físicas nem mentais para trabalhar, mas aos que viviam desordenadamente na preguiça e enganando aos outros. Até porque conheço muitos profissionais no mercado – e fora dele – que têm preguiça não só de trabalhar, mas do trabalho. Trabalhar é uma necessidade, toda a natureza realiza este empenho. Portanto, o trabalho digno não é uma invenção dos homens, mas uma dádiva de Deus. Parece uma maneira dura de falarmos, mas no livro de Gênesis está escrito: “Comerás o pão com o suor do teu rosto até voltares ao solo do qual fostes tirado” (Gn 3, 19a). Isso não é uma sina ou sofrimento, mas uma possibilidade de expressarmos nossos dons, talentos e habilidades no próprio sustento da Família. Não é assim que os preguiçosos e corruptos pensam; eles desejam viver a lei da vantagem em tudo. Podemos iniciar no seio do lar as mudanças que queremos motivando e disciplinando nossos filhos para o trabalho edificador da comunidade. No evangelho de Lucas está escrito: “Permanecei naquela mesma casa; comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador tem direito a seu salário” (10,7). Minha fé me leva à seguinte práxis: o pão honesto ainda continua sendo ganho com o suor do próprio rosto e não de um encosto, e por essa razão continuo a serviço da vida.


A sociedade também está a nos dizer que as nossas competências, talentos e habilidades vão bem às mãos daqueles que tem preguiça de trabalhar. Não se trata de “fazer qualquer coisa” porque se está em desespero, mas de ver em todas as tarefas o valor inegável da dignidade humana. E isso não engloba apenas o trabalho remunerado, mas também o voluntário, como o coração que bate em favor da circulação sem ser mandado. A obtenção do sucesso profissional no mundo do trabalho,

penso, dar-se-á mais facilmente para: - QUEM AGIR COM FÉ no trabalho e souber manter a esperança na capacidade de se ajustar às necessidades dignas que o seu serviço exige; - OS QUE PROCURAM se capacitar constantemente, além de atuar com bom ânimo e entusiasmo no seu ambiente de trabalho; - AQUELES QUE NÃO FAZEM APENAS O QUE GOSTAM, mas amam o trabalho que precisa ser realizado para o bem de todos;

- OS QUE ELIMINAM A PREGUIÇA e mantêm disposição para aprender sempre mais. Finalmente, mesmo tendo abordado poucos ângulos ou flancos do tema, desejo dizer a cada irmão e irmã, leitores e leitoras da “Restauração”: o mercado atual está se modernizando constantemente e valorizando muito a vontade prática de trabalhar. Nada de acomodação, agora é hora de motivação na jornada profissional vida afora, sem perder a fé no trabalho para a realização do Plano da Salvação!

Ainor é natural de Vidal Ramos/SC. Formado em agronomia, é palestrante, psicopedagogo, M.Sc, acadêmico de teologia e aluno da Escola Diaconal São Francisco de Assis. Autor do livro: Pais Frouxos, Filhos Sofredores, Pais Firmes, Filhos Felizes, é também Ministro da Palavra na Paróquia Divino Espírito Santo, em Camboriú/SC.

AINOR LOTÉRIO

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PALAVRA DO FUNDADOR

A ESPERANÇA DA FAMÍLIA É O

Ressuscitado De um modo geral, quando olhamos o mundo com um olhar pessimista, a conclusão a que chegamos é assustadora: é como se tudo estivesse um caos e sem sentido, com o ser humano chegando no mais fundo do poço de sua existência e toda a esperança deixando de existir. Infelizmente, este é o pensamento da maioria e poucos são aqueles que ainda acreditam na possibilidade de uma grande reviravolta, e que mesmo diante de tanta desesperança, nutrem em seus corações o desejoso de buscar o sentido da vida, ainda que isso pareça impossível de ser alcançado. É o que também acontece com a busca da originalidade da Família, pois existe uma razão que justifica o fato de que não adianta resolver as “questões econômicas” se não trabalharmos a pessoa humana e a Instituição de onde ela surge. Este ponto é crucial e necessita de ser resgata10

do em razão dos valores morais e comportamentais que traz em si, uma vez que é a Família é a principal detentora das ações que lhe cabe preservar e que se completa na continuação da existência humana, e caso isso não ocorra, estaremos fadados a extinção. Impedir o desaparecimento da raça humana requer, por primeiro, que voltemos nosso olhar para o Ressuscitado. É n’Ele que encontramos a esperança e as explicações firmes que precisam ser dadas para responder com autoridade aos enganos da modernidade, cujos argumentos têm sido frequentemente semeados na mente de nossas crianças, adolescentes e jovens, que por uma questão de maturidade, podem ainda não estar devidamente preparados para acolher a verdade de Cristo e que, por isso, acabam assumindo as mentiras do mundo como “realidade”.

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Nesse contexto, nossas crianças e jovens passam por um difícil momento, e muitos deles acabam por perder a esperança na Família, deixando de honrar pai e mãe e não ouvindo mais a Igreja, e isso porque estão cheios de lixo em seus corações, cegos para as coisas de Deus e abertos apenas às coisas do mundo. Consequentemente, muitos deles acabam entrando em depressão ou caindo no vício, e tudo isso por um só motivo: não foram preparados para depositar suas esperanças em Jesus Ressuscitado, que é Aquele que faz novas todas as coisas e, ao mesmo tempo, torna a vida do ser humano mais digna de ser vivida, tendo como alicerce o Amor. Muitos homens e mulheres do Antigo Testamento, por sofrerem a demora da vinda do libertador, também foram ludibriados ao ponto de perderem a esperança na Família e até mesmo em Deus. O filme “Moisés” retrata muito


bem esta realidade, quando um dos Hebreus é alvejado por um soldado egípcio e Moisés, ainda sem saber que era o escolhido de Deus, impede que o mesmo morra na lama e ouve dele, em suas últimas palavras: “Rezei tanto a Deus, pois não queria morrer sem antes ver o libertador”. Mal sabia aquele Hebreu que o homem que o carregava no colo para que morresse com dignidade era o próprio libertador. Na fala do Hebreu podemos perceber a desesperança, mas por outro lado, Deus não abandona aqueles que Lhe são fiéis e que mesmo diante de tantos sofrimentos mantêm suas convicções, passando o seu testemunho de geração em geração. Assim deve acontecer conosco, que acreditamos na promessa da segunda vinda do Senhor, mas que por conta da demora, já perdemos a esperança de que é possível salvar a nossa própria Família. O sentimento daquele Hebreu é o mesmo de muitos de nós, no entanto, os escolhidos para serem libertadores e profetas estão pregando com autoridade no meio de nós e dizendo que a esperança não morre, porque Jesus Ressuscitou e está entre nós realizando milagres e Restaurando Famílias, e precisamos ouvir e acreditar que a palavra do Ressuscitado ecoa com vibração nos corações dos desesperançados com o simples

objetivo de devolver a esperança em vista de uma vida plena. Diante da presença do Ressuscitado a esperança de que há salvação para as Famílias é possível, uma vez que a vitória contra a morte faz com que a criação continue intacta e o homem permaneça sendo a imagem e semelhança de Deus. Com a Ressurreição de Jesus, a Família retoma a caminhada em direção ao Reino de Deus, e por isso é preciso lutar pela permanência e solidez desta Instituição, que é a razão da existência humana e o lugar onde o Amor cria e faz com que a vida resplandeça. Podemos até dizer que o fundamento da vida humana é o Amor, já que Jesus, ao Ressuscitar, confirmou que o Amor é o princípio de tudo e que ninguém pode amar a Deus se não aprender e exercitar o Amor. E onde se aprende a exercitar o Amor? Na Família, que ao viver a Ressurreição em vista da passagem do velho para o novo, apoia-se no Amor do Ressuscitado e passa a revelar o Rosto do Pai, assim como o Cristo. É a Família a principal responsável por mostrar ao mundo que a esperança ainda está viva, que a morte não é o fim e que as mazelas do mundo não têm poder sobre aqueles que aceitam com Amor a vontade do Senhor. Por tudo isso, quando celebramos e renovamos, através da Páscoa,

a vitória contra a morte, estamos afirmando que podemos, sim, continuar sonhando e colocando em prática a graça de uma Família Restaurada e ressuscitada com Cristo, por Amor do Pai (cf. Jo 3,16). Celebrar a Páscoa é acreditar na esperança de que nossas Famílias, pelo testemunho de proclamar que Jesus está vivo, poderão vencer as ideologias humanas, firmar e solidificar o verdadeiro alicerce da humanidade: a INSTITUIÇÃO FAMÍLIA que tanto defendemos. Assim, o ser humano se tornará mais humano porque terá a consciência de que é amado, e na medida em que este Amor for sendo amadurecido, a presença do Ressuscitado será constante no quotidiano Familiar, devolvendo a esperança de que a vida em Cristo é verdadeiramente inspirada na Páscoa e que todos os dias o novo será visto como um grande presente de Quem está Vivo e não deixa de oferecer àqueles que creem a graça da Vida Eterna. Que a esperança não seja perdida em nossos corações, e que não deixemos nunca de acreditar que a Família é o lugar do Ressuscitado, e onde Ele Ressuscita a Vida é transformada e a Família cada vez mais Restaurada, assemelhando-se a Família de Nazaré. Feliz Páscoa!

Padre Fernando é carioca e foi ordenado Sacerdote em 1992. Fundou a Comunidade Restauração em 2009 e, atualmente, tem se dedicado incansavelmente à Restauração das Famílias.

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PALAVRA DA IGREJA

Escutar, discernir, viver

No próximo mês de outubro, vai realizar-se a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que será dedicada aos jovens, particularmente à relação entre jovens, fé e vocação. (...) Trata-se de uma boa notícia(...): não estamos submersos no acaso, nem à mercê de uma série de eventos caóticos; pelo contrário, a nossa vida e a nossa presença no mundo são fruto de uma vocação divina. Também nestes nossos agitados tempos, o mistério da Encarnação lembra-nos que Deus não cessa jamais de vir ao nosso encontro: é Deus conosco, acompanha-nos ao longo das estradas por vezes poeirentas da nossa vida e, sabendo da nossa pungente nostalgia de amor e felicidade, chama-nos à alegria. Na diversidade e especificidade de cada vocação, pessoal e eclesial, trata-se de escutar, discernir e viver esta Palavra que nos chama do Alto e, ao mesmo tempo que nos permite pôr a render os nossos talentos, 12

faz de nós também instrumentos de salvação no mundo e orienta-nos para a plenitude da felicidade. Estes três aspectos – escuta, discernimento e vida – servem de moldura também ao início da missão de Jesus: passados os quarenta dias de oração e luta no deserto, visita a sua sinagoga de Nazaré e, aqui, põe-Se à escuta da Palavra, discerne o conteúdo da missão que o Pai Lhe confia e anuncia que veio realizá-la «hoje» (cf. Lc 4, 16-21). ESCUTAR A chamada do Senhor – fique claro desde já – não possui a evidência própria de uma das muitas coisas que podemos ouvir, ver ou tocar na nossa experiência diária. Deus vem de forma silenciosa e discreta, sem Se impor à nossa liberdade. Assim pode acontecer que a sua voz fique sufocada pelas muitas inquietações e solicitações que ocupam a nossa mente e o nosso coração.

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Por isso, é preciso preparar-se para uma escuta profunda da sua Palavra e da vida, prestar atenção aos próprios detalhes do nosso dia-a-dia, aprender a ler os acontecimentos com os olhos da fé e manter-se aberto às surpresas do Espírito. Não poderemos descobrir a chamada especial e pessoal que Deus pensou para nós, se ficarmos fechados em nós mesmos, nos nossos hábitos e na apatia de quem desperdiça a sua vida no círculo restrito do próprio eu, perdendo a oportunidade de sonhar em grande e tornar-se protagonista daquela história única e original que Deus quer escrever conosco. Também Jesus foi chamado e enviado; por isso, precisou de Se recolher no silêncio, escutou e leu a Palavra na Sinagoga e, com a luz e a força do Espírito Santo, desvendou em plenitude o seu significado relativamente à Sua própria pessoa e à história do povo de Israel.


Hoje este comportamento vai-se tornando cada vez mais difícil, imersos como estamos em uma sociedade rumorosa, na abundância frenética de estímulos e informações que enchem a nossa jornada. À barafunda exterior, (...) não nos permite parar, provar o gosto da contemplação, refletir com serenidade sobre os acontecimentos da nossa vida e realizar um profícuo discernimento, confiados no desígnio amoroso de Deus a nosso respeito. Mas, como sabemos, o Reino de Deus vem sem fazer rumor nem chamar a atenção (cf. Lc 17, 21), e só é possível individuar os seus germes quando sabemos, como o profeta Elias, entrar nas profundezas do nosso espírito, deixando que este se abra ao sopro imperceptível da brisa divina (cf. 1 Re 19, 11-13). DISCERNIR Na sinagoga de Nazaré, ao ler a passagem do profeta Isaías, Jesus discerne o conteúdo da missão para a qual foi enviado e apresenta-o aos que esperavam o Messias: «O Espírito do Senhor está sobre Mim; porque Me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-Me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar o ano favorável da parte do Senhor» (Lc 4, 18-19).

De igual modo, cada um de nós só pode descobrir a sua própria vocação através do discernimento espiritual, um «processo pelo qual a pessoa, em diálogo com o Senhor e na escuta da voz do Espírito, chega a fazer as opções fundamentais, a começar pela do seu estado da vida» (Sínodo dos Bispos – XV Assembleia Geral Ordinária, Os jovens, a fé e o discernimento vocacional, II.2). (...) Também hoje temos grande necessidade do discernimento e da profecia, de superar as tentações da ideologia e do fatalismo e de descobrir, no relacionamento com o Senhor, os lugares, instrumentos e situações através dos quais Ele nos chama. Todo o cristão deveria poder desenvolver a capacidade de «ler por dentro» a vida e individuar onde e para que o está a chamar o Senhor a fim de ser continuador da sua missão. VIVER Por último, Jesus anuncia a novidade da hora presente, que entusiasmará a muitos e endurecerá a outros: cumpriu-se o tempo, sendo Ele o Messias anunciado por Isaías, ungido para libertar os cativos, devolver a vista aos cegos e proclamar o amor misericordioso de Deus a toda a criatura. Precisamente «cumpriu-se hoje – afirma Jesus – esta passagem da Escritura que acabais de

ouvir» (Lc 4, 20). A alegria do Evangelho, que nos abre ao encontro com Deus e os irmãos, não pode esperar pelas nossas lentidões e preguiças; não nos toca, se ficarmos debruçados à janela, com a desculpa de continuar à espera de um tempo favorável; nem se cumpre para nós, se hoje mesmo não abraçarmos o risco de uma escolha. A vocação é hoje! A missão cristã é para o momento presente! E cada um de nós é chamado – à vida laical no matrimônio, à vida sacerdotal no ministério ordenado, ou à vida de especial consagração – para se tornar testemunha do Senhor, aqui e agora. (...) O Senhor continua hoje a chamar para O seguir. Não temos de esperar que sejamos perfeitos para dar como resposta o nosso generoso «eis-me aqui», nem assustar-nos com as nossas limitações e pecados, mas acolher a voz do Senhor com coração aberto. Escutá-la, discernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no «hoje» que Deus nos concede. Maria Santíssima, a jovem menina de periferia que escutou, acolheu e viveu a Palavra de Deus feita carne, nos guarde e sempre acompanhe no nosso caminho. Mensagem - Dia Mundial de Oração pelas Vocações 2018

Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, é o 266º Papa da Igreja Católica e atual Chefe de Estado do Vaticano, sucedendo o Papa Bento XVI. Foi eleito Papa em 13 de março de 2013.

PAPA FRANCISCO Abril/2018 • comunidaderestauracao.org

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AMOR

HUMANO

TDAH Hoje em dia, é comum dizermos frases relacionadas às crianças do tipo: “não param quietas”; “é relaxado(a) nos estudos”; ou ainda: “não presta atenção em nada do que faz”. Acabamos, por vezes, rotulando essas crianças que são inquietas, tagarelas, desatentas, desastradas e impulsiva. Até alguns adultos, com comportamentos similares, ao vermos seus resultados negativos dizemos: “esse(a) não quer nada com nada”. Mas, será que todas essas ações que observamos não possuem uma origem ou causa? É o que veremos a seguir. Em muitos casos, atitudes como as citadas acima são os principais sintomas que indicam e evidenciam que essas pessoas são portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Quando paramos para pensar, identificamos pessoas próximas a nós, que apresentam pelo menos algum desses sintomas, e então começamos a nos perguntar: mas quem realmente tem TDAH? Todas as pessoas com esses comportamentos? O transtorno não

ocorre somente em crianças? O que o TDAH pode ocasionar na vida dos portadores? Quais são as consequências dele? O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é caracterizado pela capacidade de manter a atenção abaixo do esperado – e por isso é chamado de déficit de atenção – e uma expressão motora acima do esperado, chamada hiperatividade. Quando comparados os indivíduos portadores de TDAH às demais pessoas da mesma faixa etária e com os mesmos recursos intelectuais, nota-se essa diferença. Esse transtorno afeta cerca de 5% das crianças e adolescentes e 3% dos adultos. Quando o TDAH não é tratado, pode desencadear outros transtornos psiquiátricos, como a depressão, a ansiedade e de conduta. Por isso, é necessário estar alerta aos sintomas, uma vez que suas consequências são muito mais graves do que parecem. No quadro a seguir, é possível ver tais consequências e a faixa etária onde são mais reincidentes.

Rafael é natural de São Pedro de Alcântara/SC. Consagrado de Aliança na Comunidade Restauração desde 2014, é membro do Conselho Formativo, atuando na formação pessoal, humana e psicológica dos Filhos.

RAFAEL RODRIGUES 14

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Criança

Adolescente

Adulto

Morte prematura Obesidade, Sobrepeso e Hipertensão. Delinquência e criminalidade, tabagismo e adicções. Dificuldades de Aprendizagem específicas e disfunção executiva Comportamento Disruptivo, Humor, Ansiedade, Eliminação, Tics e espectro autista. Disfunção da coordenação de movi- Discordâncias no casamento, separação, divórcio, problemas legais, prisões mentos, fala e linguagem. e encarceramentos. Habilidades sociais reduzidas, relações com familiares prejudicadas, relações pobres ou rejeição com pares Ideação suicida, tentativas de suicídio e suicídio. Baixa qualidade de vida e Baixa autoestima Desregulação Emocional e falta de motivação Baixo desempenho, repetição de anos, necessidades educacionais Redução na performance, desemprego e baixo status socioeconômico. especiais, expulsões de escolas e abandono escolar. Gravidez não planejada. Acidentes e injúrias, violação e acidentes de carro, suspenção de licenças. Legenda Problemas de saúde e comorbidades psiquiátricas

Disfunção psicológica

Embora muitos acreditem que esse transtorno seja modismo, ou até mesmo frescura, ele não é e está longe de ser. Os primeiros relatos sobre ele foram descritos há mais de três séculos, por Melchior Adam Weikard, em 1775. E o primeiro relato científico, que apresentava um tratamento psicofármaco efetivo,

Dificuldade acadêmica e funcional

Incapacidade social

foi feito por Charles Bradley em 1937. Desde então, o diagnóstico e tratamento para esse transtorno vem sendo estudado e se tornando cada vez mais efetivo, ou seja, vemos aí que o TDAH é passível de tratamento, o que pode melhorar a qualidade de vida de seus portadores. Diante de todas as con-

Comportamento de risco

sequências apresentadas, que podem até ser catastróficas, e a possibilidade de um tratamento, é muito importante que o TDAH seja diagnosticado por um especialista, no caso um médico psiquiátrico, que irá realizar uma intervenção psicofarmacológica e indicará a psicoterapia mais adequada.

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TURMA DOS RESTAURADINHOS

A

Oi Amiguinhos!

i

Parabola dos alentos

T

Mt 25,14-30

Neste mês, que tal aprendermos um pouco sobre os TALENTOS, através de uma linda história contada por Jesus?

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Fonte: elricondelasmelli.blogspot.com/tiapaulalimeira.blogspot.com

Que tal colocarmos nossos talentos à disposição de nossos irmãos e irmãs para que eles sejam multiplicados para Deus?

Restauradinhos do Mês

nsen

S. Ja Foto: Daniela

Foto: Petri Fotos e Film

agens

No Restauradinhos do mês o Miguel e a Larissa!

Você também pode aparecer por aqui!

O Miguel é fã nº 1 da Revista da Comunidade Restauração, Peça ao papai, ou a mamãe, para enviar a sua foto para o e-mail: e ele adora a sessão dos Restauradinhos! revista@comunidaderestauracao.org A Larissa está dando seus primeiros passinhos. Essa mocinha linda completa um aninho este mês! Deus abençoe vocês Restauradinhos! Abril/2018 • comunidaderestauracao.org

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LITURGIA DIÁRIA ANIVERSARIANTES DO MÊS

SEG

TER

QUA

QUI

SEX

SÁB

2 1ª Leitura At 2,14.22-33 Salmo 15 Evangelho Mt 28,8-15

3 1ª Leitura At 2,36-41 Salmo 32 Evangelho Jo 20,11-18

4 1ª Leiura At 3,1-10 Salmo 104 Evangelho Lc 24,13-35

5 1ª Leitura At 3,11-26 Salmo 8 Evangelho Lc 24,35-48

6 1ª Leitura At 4,1-12 Salmo 117 Evangelho Jo 21,1-14

7

9 1ª Leitura

10 1ª Leitura

11 1ª Leitura

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13

14 1ª Leitura

16 1ª Leitura

17 1ª Leitura

18 1ª Leitura

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26

At 6,8-15 Salmo 118 Evangelho Jo 6,22-29

1ª Leitura At 11,1-18 Salmo 41 Evangelho Jo 10,1-10

1ª Leitura At 5,27-33 Salmo 33 Evangelho Jo 3,31-36

At 5,17-26 Salmo 33 Evangelho Jo 3,16-21

At 4,32-37 Salmo 92 Evangelho Jo 3,7b-15

At 7,5l - 8,1a Salmo 30 Evangelho Jo 6,30-35

1ª Leitura At 8,26-40 Salmo 65 Evangelho Jo 6,44-51

At 8, 1b-8 Salmo 65 Evangelho Jo 6,35-40

1ª Leitura At 11,19-26 Salmo 86 Evangelho Jo 10,22-30

1ª Leitura 1Pd 5,5b-14 Salmo 88(89) Evangelho Mc 16,15-20

30

1ª Leitura At 13,13-25 Salmo 88 Evangelho Jo 13,16-20

DOM

1 1ª Leitura

2

Is 7,10-14; 8,10 Salmo 39(40) 2ª Leitura Hb 10,4-10 Evangelho Lc 1,26-38

Abril

1ª Leitura At 5,34-42 Salmo 26 Evangelho Jo 6,1-15

1ª Leitura At 4,13-21 Salmo 117 Evangelho Mc 16,9-15 At 6,1-7 Salmo 32 Evangelho Jo 6,16-21

20 1ª Leitura 1Tm 6,2c-12 At 9,1-20 Salmo Salmo48(48) 116 Evangelho 8,1-3 JoLc6,52-59

21 1ª 1ª Leitura Leitura

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28

1ª Leitura At 13,26-33 Salmo 2 Evangelho Jo 14,1-6

1Tm 6,13-16 At 9,31-42 Salmo 99(100) Salmo 115 Evangelho Evangelho Lc6,60-69 8,4-15 Jo

1ª Leitura At 13,44-52 Salmo 97 Evangelho Jo 14,7-14

At 10,34a.37-43 Salmo 117 2ª Leitura Cl 3,1-4 Evangelho Jo 20,1-9 8 1ª Leitura At 4,32-35 Salmo 117 2ª Leitura 1Jo 5,1-6 Evangelho Jo 20,19-31

15 1ª Leitura At 3,13-15.17-19 Salmo 4 2ª Leitura 1Jo 2,1-5a Evangelho Lc 24,35-48 22 1ª Leitura At 4,8-12 Is 55,6-9 Salmo 117 Salmo 144(145) 2ª Leitura Fl 1,20c-24.27a 1Jo 3,1-2 Evangelho Mt 20,1-16a Jo 10,11-18 29 1ª Leitura At 9,26-31 Salmo 21 2ª Leitura 1Jo 3,18-24 Evangelho Jo 15,1-8

NA COMUNIDADE RESTAURAÇÃO

1ª Leitura At 14,5-18 Salmo 113 Evangelho Jo 14,21-26

01 - Missa da Ressurreição 07 - Mil Ave-Marias 13 a 15 - Encontro de Cura Interior

ANIVERSARIANTES DO MÊS SÓCIOS 1 Circe Delduque Jaeger Zilda Maria T. Kuling 2 Cesar Salasario Iria Raimondi Maria Rosa Paludo de Castro 3 Marinês Pastro Perardt Sebastião Leandro Nossol 4 Vilmar Brusque 5 Roselio Venturi Rubens Morbis 6 Anoar Branchi 7 Davi Wille Ivaldo Mario de Souza 7 Marli Preis 10 Ana Paula Matiola Hilario Tomazelli Sonia Ameri Conte Chaves 12 Fernando P. de Oliveira 13 Dom Orlando Brandes 18

Gabriela Gadotti Silveira Gilberto Lopes Hermenevildo João Vanoni 14 Maria Dalvino Correa 16 Grace Adele Gadotti 18 Maria Apª Matos e Romão C. Natali Cristine Marques 19 Benta Duarte Souza 21 Dulcineia da Silva Pereira Maria Goret Alves Melo 23 Terezinha Assis Coelho 24 Pedro Guilherme B. da Silva Sonia Dellai 25 Fernando E. de Oliveira 26 Silvana Sedrez de Souza Sulaine Alves do Prado Meurer 27 Fernão Vila da Rocha 28 Karen Ap. Correa Catarina Maria Sofia Hasselmann

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29 Elaine C. L. de Souza 30 Adilson Vieira Gabriele Rachadel Lohn Luiz Felipe Climaco 30 Marci Fernandes da Rosa CASAMENTO 12 Wanderley da S. Conrado e Esposa 17 Marina D. dos Santos e Esposo 18 Valdeli Jetulio Cardoso e Esposa 21 Carla Regina G. Prada e Esposo 24 Sonia Mª T. de Souza e Esposo 25 Marcia V. Uhlmann e Esposo MEMBROS 12 Valdecir Velho 22 Luiz R. de Vargas 25 Márcio Luiz Jansen

!

Par abéns


Semana na Comunidade SEGUNDA

TERÇA

15H - Terço da Misericórdia 18H - Santo Terço

15H - Terço da Misericórdia 18H - Santo Terço

QUARTA

QUINTA

15H - Terço da Misericórdia 18H - Santo Terço

A partir das 8h - Quinta-feira de Adoração 15H - Terço da Misericórdia 18H - Santo Terço 19H30 - Missa de Cura e Libertação

SEXTA

15H - Terço da Misericórdia 18H - Santo Terço 19H30 - Santa Missa

DOMINGO 10H - Santa Missa

Atendimentos PSICOLÓGICO

Segunda e Quinta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h

ORAÇÃO

E

ACOMPANHAMENTO ESPIRITUAL

Terça-feira - das 14h às 22h Quinta-feira - das 13h30 às 18h

CONFISSÕES Quarta-feira das 14h às 17h Ligue para a Comunidade Restauração e agende o seu horário.



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